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Banco de Questões

Tema 1

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

Grupo I

1. O consumo é um fenómeno económico. Esta afirmação é


(A) verdadeira, porque ocorre em sociedade e destina-se à satisfação das necessidades
individuais.
(B) verdadeira, porque ocorre em sociedade e satisfaz as necessidades coletivas dos
indivíduos e as necessidades das empresas.
(C) verdadeira, porque ocorre em sociedade e satisfaz as necessidades individuais e coletivas
dos indivíduos e as necessidades das empresas.
(D) verdadeira, porque ocorre em sociedade e satisfaz as necessidades individuais e coletivas.

2. O problema económico implica custos de oportunidade. Esta afirmação é


(A) verdadeira, porque os recursos naturais são ilimitados e as necessidades humanas são
limitadas.
(B) falsa, porque os recursos naturais são limitados e as necessidades humanas são ilimitadas.
(C) verdadeira, porque os recursos naturais e as necessidades humanas são ilimitados.
(D) verdadeira, porque os recursos naturais são limitados e as necessidades humanas são
ilimitadas.

3. A Economia é considerada a ciência das escolhas. Esta afirmação é


(A) falsa, porque a Economia estuda os preços dos bens materiais e serviços e a distribuição
dos rendimentos.
(B) verdadeira, porque a Economia estuda a produção e a aplicação dos recursos ilimitados
na satisfação das necessidades humanas.
(C) falsa, porque a Economia estuda a produção, o consumo, a distribuição e a formação dos
preços nos mercados financeiros.
(D) verdadeira, porque a Economia estuda a forma de utilizar os recursos escassos para
satisfazer as necessidades humanas.

4. A necessidade de se fazerem escolhas em Economia é uma consequência


(A) da escassez dos recursos e da infinidade de necessidades humanas.
(B) da escassez de recursos e do preço dos bens.
(C) da pobreza e dos custos de oportunidade.
(D) dos custos de oportunidade e do preço dos bens.

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5. A escassez de recursos implica a existência
(A) de bens.
(B) de consumo.
(C) de preços.
(D) de custos de oportunidade.

6. A Joana tem a possibilidade de gastar 70 €. É seu desejo comprar um casaco e uns


auscultadores para o PC. Como o dinheiro não chega para adquirir tudo, tem de escolher entre
o casaco e os auscultadores. A Joana acabou por adquirir os auscultadores, desistindo da
compra do casaco. O custo de oportunidade foi
(A) os auscultadores.
(B) o casaco.
(C) 50 €.
(D) o casaco e os auscultadores.

7. O tempo é um bem escasso. Um estudante que decida ser assíduo, estudar e realizar os
trabalhos escolares tem um custo de oportunidade. Esse custo de oportunidade é
(A) a aprovação nos exames.
(B) o tempo de lazer.
(C) o tempo que passou nas aulas.
(D) os gastos com o material escolar.

8. Os agentes económicos caracterizam-se pelo facto de terem capacidade para desempenhar,


de forma autónoma, determinadas funções económicas.
Na coluna A, apresentam-se três agentes económicos e, na coluna B, cinco possíveis funções
dos agentes económicos.

Coluna A Coluna B
a. Produzir bens e serviços
b. Consumir bens e serviços
I. Famílias
c. Regulamentar os mercados
II. Empresas
d. Satisfazer as necessidades coletivas
III. Estado
e redistribuir os rendimentos
e. Consumir matérias-primas

Selecione a opção que associa, corretamente, cada agente económico à sua função.
(A) I-b; II-a; III-d.
(B) I-e; II-a; III-d.
(C) I-b; II-d; III-c.
(D) I-d; II-c; III-b.

9. A Caixa Geral de Depósitos insere-se no agente económico


(A) Estado.
(B) Empresas Financeiras.
(C) Famílias.

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(D) Resto do Mundo.

10. Constituem exemplos de atividades económicas


(A) o consumo e as empresas. (C) a produção e a redistribuição dos rendimentos.
(B) a exportação e as famílias. (D) os custos de oportunidade e o rendimento.

Grupo II

1. Considere a seguinte situação.


O João tem duas hipóteses de sair com os amigos no fim de semana.
Hipótese A: assistir a um jogo de andebol, no sábado.
Hipótese B: assistir a um concerto rock, no domingo.
Lamentavelmente, o João não dispõe dos recursos monetários necessários para assistir aos
dois eventos.
Finalmente, o João decidiu ir ao concerto. Considerando-se o resto constante.

1.1 Qual o benefício obtido pelo João?

1.2 Explique, com base na situação descrita, o custo de oportunidade.

2. Considere o problema: no país A, o governo pretende investir na construção de um novo


hospital e na renovação do parque escolar, mas os recursos disponíveis não permitem realizar
os dois investimentos.
Explique as hipóteses que se colocam ao governo do país A, mencionando, na sua resposta,
o benefício e o custo de oportunidade das possíveis decisões.

3. O país X produz bens e serviços utilizando todos os recursos disponíveis.


Explique o que aconteceria se o país X decidisse produzir maior quantidade do bem A.

4. Leia a afirmação.
«A Economia é uma ciência que analisa a produção, o consumo e a redistribuição de
rendimentos.»

4.1 Indique os agentes económicos implícitos na afirmação.

4.2 Dê uma noção de agente económico.

4.3 Explique as funções do agente económico Estado.

Grupo III

1. Leia a afirmação.
«Sabemos que a Economia é a ciência que estuda o comportamento humano em virtude da
contradição: necessidades humanas ilimitadas e recursos escassos.»

1.1 O que entende por «recursos escassos» no contexto da frase acima?

1.2 Relacione o objeto de estudo da Economia com a afirmação enunciada.


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1.3 Decidir, em Economia, implica sempre um custo de oportunidade. Explique porquê.

2. Considere a seguinte situação.


Numa determinada empresa só podem ser produzidos dois bens: computadores e telemóveis,
conforme as quantidades indicadas no Quadro 1.
Quadro 1
Computadores Telemóveis
Opção
(milhares de unidades) (milhares de unidades)
A 0 5
B 10 4
C 24 3
D 32 2
E 40 1

2.1 Indique o custo de oportunidade quando se passa da opção B para a opção C e da opção D
para a opção E.

2.2 Explicite o conceito de custo de oportunidade implícito no Quadro 1, relacionando-o com


o conceito de escassez.

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Tema 2

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

Grupo I

1. As necessidades de educação e de alimentação são, respetivamente, necessidades


(A) coletivas e individuais.
(B) coletivas e secundárias.
(C) individuais e coletivas.
(D) secundárias e coletivas.

2. Uma das características dos bens coletivos é a sua não exclusividade. A afirmação é
(A) verdadeira, pois a utilização desses bens por uma pessoa não impede que outra pessoa
os possam consumir.
(B) falsa, pois o consumo de um bem por uma pessoa exclui as outras pessoas.
(C) verdadeira, pois a quantidade que uma pessoa consome de um bem diminui a quantidade
disponível para outra pessoa consumir.
(D) falsa, pois a quantidade que uma pessoa consome de um bem diminui a quantidade
disponível para outra pessoa consumir.

3. A produção é um ato económico porque


(A) as famílias precisam de bens e serviços.
(B) as famílias têm de despender de rendimento para adquirir os bens e serviços.
(C) as famílias têm necessidade de poupar.
(D) tem implicações na Economia.

4. A Administração Pública e as famílias consomem bens e serviços. O consumo praticado por


esses agentes económicos é classificado, respetivamente, de
(A) consumo privado e consumo público.
(B) consumo intermédio e consumo coletivo.
(C) consumo individual e consumo final.
(D) consumo final e consumo final.

5. O consumo das famílias é influenciado pela época histórica. A afirmação é


(A) verdadeira, pois todos os indivíduos se comportam de maneira semelhante face ao
consumo, em todos os locais e independentemente de quaisquer fatores.
(B) verdadeira, porque o consumo difere de pessoa para pessoa, no tempo e no espaço.
(C) verdadeira, porque cada pessoa decide o seu consumo, independentemente da época em
que vive.
(D) verdadeira, porque o que se consome depende das características de determinada época
ou cultura.
Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 127
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6. Duas famílias com desigual nível de rendimento utilizam igual parte desse rendimento no
consumo de todo o tipo de bens. A afirmação é
(A) verdadeira, pois a quantidade de todo o tipo de bens que as pessoas consomem não varia
em função do nível de rendimento, mantendo os outros fatores constantes.
(B) falsa, pois nas famílias com maiores níveis de rendimento, o coeficiente orçamental da
despesa em consumo de bens alimentares será menor.
(C) falsa, pois as famílias com maiores níveis de rendimento gastarão uma parte menor desse
rendimento em bens de luxo.
(D) verdadeira, pois uma diminuição do rendimento, mantendo os outros fatores constantes,
implica uma redução semelhante do consumo de todo o tipo de bens em todas as
famílias.

7. A proporção da despesa de consumo destinada a bens alimentares


(A) diminui à medida que o rendimento aumenta.
(B) diminui à medida que o rendimento diminui.
(C) mantém-se, mesmo que aumente o rendimento.
(D) mantém-se, mesmo que diminua o rendimento.

8. Considere o Quadro 1, relativa à despesa de consumo de duas famílias em bens alimentares


no país X.
Quadro 1. Despesas de consumo em bens alimentares no país X
Família A Família B
Despesas de consumo totais: 6000 € Despesas de consumo totais: 2800 €
Despesa com alimentação: 80% da despesa com
Despesa com alimentação: 1800 €
alimentação gasta pela família A

Com base nos valores apresentados, pode afirmar-se que, mantendo-se tudo o resto
constante,
(A) a família A apresenta um maior coeficiente orçamental da despesa em consumo de bens
alimentares.
(B) a família B apresenta um maior coeficiente orçamental da despesa em consumo de bens
alimentares.
(C) a família B tem maior despesa com alimentação.
(D) a família A tem menor despesa com alimentação.

9. Através do crédito ao consumo que concedem, as instituições financeiras contribuem para


(A) as famílias realizarem despesas de consumo sem gastar rendimento.
(B) as empresas aumentarem as despesas de consumo de bens finais.
(C) aumentar as despesas de consumo das famílias.
(D) aumentar as despesas de consumo final e intermédio das empresas.

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10. Considere o Quadro seguinte.
Quadro 2. Consumo das famílias e rendimento disponível no país Y
2018 2019 2020
Coeficiente orçamental das despesas em alimentação (%) 30,0 25,0 20,0
Total das despesas de consumo (milhões de euros) 30 000 33 000 35 640
Rendimento disponível das famílias (milhões de euros) 32 000 36 000 35 940

10.1 Os valores fornecidos permitem afirmar que


(A) as despesas em alimentação, no ano 2020, são as mais elevadas do período
considerado.
(B) as despesas em alimentação foram de 25 000 e 20 000 euros, em 2019 e 2020,
respetivamente.
(C) as despesas em alimentação foram de 8.250 e 7128 milhões de euros, em 2019
e 2020, respetivamente.
(D) as despesas em alimentação, em 2018, são menos elevadas do que as de 2019
e mais elevadas do que as de 2020.

10.2 Com base nos valores do Quadro 2, pode afirmar-se que, no país Y,
(A) em 2020, relativamente a 2019, e, em 2019, relativamente a 2018, as taxas de
variação das despesas em alimentação foram, aproximadamente, de -8,3% e -
13,6%, respetivamente.
(B) em 2020, relativamente a 2019, e, em 2019, relativamente a 2018, as taxas de
variação das despesas em alimentação foram, aproximadamente, de –8,2% e
–13,5%, respetivamente.
(C) em 2020, relativamente a 2019, e, em 2019, relativamente a 2018, as taxas de
variação das despesas em alimentação foram, aproximadamente, de 8,3% e
13,5%, respetivamente.
(D) em 2020, relativamente a 2019, e, em 2019, relativamente a 2018, as taxas de
variação das despesas em alimentação foram, aproximadamente, de 8,2% e
13,6%, respetivamente.

11. A sociedade de consumo caracteriza-se por


(A) um consumo racional em que o consumidor é protegido nos seus direitos.
(B) uma escassa oferta de bens padronizados.
(C) comportamentos de consumo massificados.
(D) uma grande produção de bens de longa duração.

12. O marketing e a publicidade sempre ocuparam um lugar destacado nas sociedades tradi-
cionais. Esta afirmação é
(A) verdadeira, pois é necessário conhecer as necessidades dos consumidores.
(B) verdadeira, pois sendo fatores extra-económicos não têm grande influência no com-
sumo.
(C) falsa, pois a atividade das empresas assenta na produção e não no consumo.

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(D) falsa, pois são estratégias típicas da sociedade de consumo.

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13. O consumismo distingue-se do consumerismo fundamentalmente porque no consumerismo
se incluem
(A) práticas de consumo excessivo.
(B) práticas de consumo respeitadoras do ambiente.
(C) comportamentos de consumo ostentatório.
(D) práticas de consumo sem critérios.

Grupo II

1. Comente a afirmação seguinte:


«Cada uma das nossas decisões de consumo tem custos de oportunidade.»

2. Classifique as afirmações que se seguem como verdadeiras ou falsas e corrija as falsas.


(A) As necessidades de segurança e de educação podem classificar-se, respetivamente, como
necessidades individuais e coletivas.
(B) Os consumos realizados pela Adminsitração Pública são consumos intermédios.
(C) O consumo é influenciado pelo nível de preços dos bens e serviços, bem como pelo
rendimento disponível.
(D) Quando aumenta o nível de rendimentos, mantendo tudo o resto constante, o coeficiente
orçamental da despesa em consumo de bens não alimentares também aumenta.

3. Conjuntos diferentes de famílias podem apresentar diferentes «estruturas de consumo».


Comente a frase acima.

4. O rendimento disponível do país A é cerca de metade do rendimento disponível do país B.

4.1 Indique o país que apresentará maior coeficiente orçamental na despesa com produtos
alimentares.

4.2 Justifique a resposta dada na questão anterior.

5. Consumismo e consumerismo abrangem comportamentos distintos face à sustentabilidade do


Planeta.

5.1 Apresente um exemplo de um comportamento consumista e consumerista.

5.2 Explique por que razão os exemplos apresentados revelam atitudes diferentes face a um
desenvolvimento sustentável.

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Grupo III

1. Considere a Fig. 1, relativa à estrutura do consumo das famílias portuguesas.

Fig. 1. Despesas médias de consumo final das famílias: total e por tipo de bens e serviços

1.1 Compare a estrutura de consumo das famílias em 2010 e em 2018.

1.2 Em termos gerais, que conclusões pode retirar dos valores apresentados?

2. O consumo das famílias é muito influenciado pelo nível de rendimento. Quanto maior o
rendimento maior será a despesa monetária relativa ao consumo.
A Fig. 2 é relativa à despesa de consumo das famílias, por classes de despesa e por quintis de
despesa. O quintil de despesa 1 (Q1) é o que realiza menor despesa de consumo e o quintil de
despesa 5 (Q5) é o que realiza maior despesa de consumo.

Fig. 2. Composição da despesa monetária em 2015 por quintis de despesa monetária

Fonte: Banco de Portugal, «A desigualdade das despesas de consumo das famílias em Portugal»,
Boletim Económico, junho de 2018

Analise a Fig. 2 e apresente conclusões.

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3. Comente a notícia que se segue. No seu comentário, classifique o tipo de consumo realizado
pelas famílias e apresente dois exemplos de bens duradouros.
«Com o confinamento forçado pela pandemia de Covid-19, a despesa das famílias residentes
em Portugal em bens alimentares subiu 3,4% nos primeiros três meses do ano, o ritmo mais
elevado em mais de duas décadas, atingindo 6,135 mil milhões de euros, o valor mais elevado
de toda a série de dados do INE, que começa em 1995. Em sentido inverso, a despesa em bens
duradouros sofreu a maior queda desde 2013.»
Expresso, 29 de maio de 2020 (adaptado)

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Tema 3

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

Grupo I

1. Um livro e uma consulta médica são, respetivamente,


(A) um serviço e um bem duradouro.
(B) um bem material e um bem complementar.
(C) um bem material e um bem não duradouro.
(D) um bem material e um serviço.

2. Um computador e um automóvel são, respetivamente,


(A) um serviço e um bem duradouro.
(B) um bem material e um bem substituível.
(C) um bem material e um bem não duradouro.
(D) um bem material e um bem material.

3. Dois bens dizem-se complementares quando


(A) é forçosa a sua utilização conjunta para atingir um fim.
(B) são semelhantes no aspeto e no preço.
(C) apresentam características diferentes e preços semelhantes.
(D) apresentam características semelhantes e preços diferentes.

4. A água que as famílias consomem é um bem


(A) substituível.
(B) não duradouro.
(C) duradouro.
(D) de produção.

5. A matéria-prima utilizada por uma empresa industrial é um bem


(A) substituível e duradouro.
(B) não duradouro e de consumo final.
(C) de consumo intermédio e duradouro.
(D) de consumo intermédio e não duradouro.

6. Dois bens que possam satisfazer a mesma necessidade são bens


(A) complementares.
(B) substituíveis ou substitutos.
(C) duradouros.
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(D) não duradouros.

7. As atividades produtivas estão repartidas


(A) pelos setores primário, secundário e terciário.
(B) pela produção, consumo e distribuição.
(C) pelos agentes económicos, produção e consumo.
(D) pela agricultura, indústria e serviços.

8. Os recursos naturais incluem


(A) recursos da Natureza renováveis.
(B) recursos humanos e recursos não renováveis.
(C) recursos humanos e recursos renováveis.
(D) recursos renováveis e recursos não renováveis.

9. A silvicultura, a produção de energia e a educação inserem-se, respetivamente, nos setores


(A) I, II e III.
(B) I, I e III.
(C) I, II e II.
(D) II, II e III.

10. Os fatores que intervêm na produção são:


(A) os recursos renováveis, o trabalho e os instrumentos de trabalho.
(B) o trabalho, os recursos naturais e os empresários.
(C) os recursos naturais, o capital e o trabalho.
(D) o capital, as máquinas e as matérias-primas.

11. Observe o Quadro 1, relativo ao país X, a 31 de Dezembro do ano t.


Quadro 1. Situação da população do país X, face ao trabalho,
a 31 de dezembro do ano t (milhares de pessoas)
População total 10 000
População ativa 5400
População empregada 5000

Considere as seguintes afirmações relativas ao País X.


I – A população ativa é 46% da população.
II – A taxa de desemprego é cerca de 7,4%.
III – A taxa de atividade é de 54%.

Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações.


(A) I e III são verdadeiras e II é falsa.
(B) I e II são falsas e III é verdadeira.
(C) II é verdadeira e I e III são falsas.
(D) II e III são verdadeiras e I é falsa.

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Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 137
12. O Quadro 2 indica alguns dos valores da população no país X.
Quadro 2. Em milhares de pessoas
Ano t
População empregada 4100
População residente 9200
População ativa 4800

No país X, no ano t,
(A) a taxa de atividade foi 52,1% e o número de inativos era 700.
(B) a taxa de desemprego foi 7,6% e o número de inativos foi 4400.
(C) o número de desempregados foi 700 e a taxa de atividade foi 52,1%.
(D) a taxa de desemprego foi 14,6% e a taxa de atividade foi de 44,5%.

13. O Quadro 3 apresenta dados relativos a alguns indicadores da população em Portugal, em


2019.
Quadro 3. População total e ativa em Portugal, em 2019 (milhares de pessoas)
População desempregada 339,5
População inativa 5108,5
Taxa de desemprego (%) 6,5
Fonte: PORDATA (consultado em setembro de 2020)

13.1 De acordo com o Quadro 3, o número aproximado de pessoas ativas, em milhares, foi
(A) 5350.
(B) 5223.
(C) 4995.
(D) 5000.

13.2 De acordo com o Quadro 3, o número aproximado da população total, em milhares, é


(A) 10 290.
(B) 10 331,5.
(C) 10 200.
(D) 10 350.

13.3 De acordo com o Quadro 3, a taxa bruta de atividade é


(A) 50,5%.
(B) 49,8%.
(C) 52,3%.
(D) 51,5%.

138 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


14. Observe o seguinte Quadro.
Quadro 4. Combinação de fatores produtivos numa determinada empresa industrial
Produção total
Capital Operários
(vigas metálicas)
10 300
100 toneladas de aço 11 320
4 caçambas metálicas
12 350
3 guindastes
20 máquinas diversas 13 360
14 365

De acordo com o Quadro 4, a combinação ótima dos fatores produtivos é


(A) 100 toneladas de aço, 4 caçambas metálicas, 3 guindastes, 20 máquinas diversas
e 11 trabalhadores.
(B) 100 toneladas de aço, 4 caçambas metálicas, 3 guindastes, 20 máquinas diversas
e 12 trabalhadores.
(C) 100 toneladas de aço, 4 caçambas metálicas, 3 guindastes, 20 máquinas diversas,
14 trabalhadores e 365 sacos de cereais.
(D) 100 toneladas de aço, 4 caçambas metálicas, 3 guindastes, 13 trabalhadores e 360 vigas
metálicas.

15. As empresas A, B, C e D produzem pranchas de surf. O Quadro 5 apresenta a taxa de variação


da produção e a taxa de variação do número de trabalhadores de cada uma das empresas
referidas, nos últimos três anos.
Quadro 5. Evolução da produção e do número de trabalhadores, em 4 empresas
Taxa de variação da quantidade Taxa de variação do número de
Empresa
produzida (%) trabalhadores (%)
A 0 –10
B 5 12
C 12 10
D 20 –5

Com base no Quadro 5, podemos afirmar que a produtividade média do trabalho, nos
últimos três anos,
(A) aumentou na empresa A e diminuiu na empresa B.
(B) diminuiu na empresa D e aumentou na empresa C.
(C) aumentou na empresa C e diminuiu na empresa D.
(D) diminuiu na empresa A e aumentou na empresa D.

16. Considerando que numa determinada empresa, no longo prazo, o valor da produção total de
um bem aumentou 16% e os custos totais de produção aumentaram 13%, pode concluir-se
que se verificaram
(A) economias de escala.
(B) deseconomias de escala.
(C) rendimentos marginais decrescentes.
(D) Custos variáveis constantes.
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17. As possibilidades de combinação dos fatores de produção a curto prazo na empresa A
constam do Quadro 5. O capital a utilizar é constante (3 máquinas e 1 edifício), sendo o fator
trabalho variável.
Quadro 5. Combinação dos fatores de produção, a curto prazo
Produção (toneladas) 10 20 42 65 77
o
N. de trabalhadores 1 2 3 4 5

Com base nos valores apresentados, pode afirmar-se que a empresa deverá utilizar
(A) 5 trabalhadores de forma a alcançar a maior produção.
(B) 4 trabalhadores, pois a produtividade média é a mais alta.
(C) 3 trabalhadores, pois a produtividade marginal do trabalho é a mais elevada.
(D) o número de trabalhadores que lhe permita alcançar a produtividade média e marginal
mais elevada.

Grupo II

1. O senhor Silva é proprietário da empresa X, que produz e distribui produtos de vestuário para
várias lojas. Possui um automóvel próprio, unicamente para seu uso e da sua família, e uma
carrinha, que utiliza para distribuição dos produtos confecionados.

1.1 Indique o setor de atividade económica em que se insere a empresa X.

1.2 Apresente três exemplos de ramos da atividade económica integrados no mesmo setor
económico da empresa X.

1.3 Identifique, no texto, um bem de produção e um bem de consumo.

1.4 Quer a viatura para uso próprio quer a carrinha de distribuição são classificadas como
bens duradouros. Explique porquê.

2. Considere os dados relativos a um país A num determinado ano:


• população residente = 15 milhões de indivíduos;
• população ativa = 9 milhões de indivíduos;
• taxa de desemprego = 8%;
• produto = 600 mil milhões de euros.

2.1 Determine o valor da taxa de atividade.

2.2 Determine o número de desempregados.

2.3 Determine a produtividade por trabalhador.

2.4 Interprete o valor da taxa de desemprego.

140 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


Grupo III

1. Observe o Quadro 6, que apresenta valores relativos à empresa Y.


Quadro 6. Produção (milhares de unidades)
e custos (milhares de euros) da empresa Y
Quantidade produzidas Custos fixos Custos variáveis
15 150
21 240
30 90 360
45 540
60 870

1.1 Determine os custos médios para as quantidades produzidas referidas no Quadro 6.

1.2 Justifique o valor da produção da empresa Y, na qual se verificam economias de escala.

1.3 Identifique dois fatores que influenciam as economias de escala.

2. Observe o Quadro abaixo.


Quadro 7. Evolução da taxa de desemprego, em Portugal (2012-2019)
Total Masculino Feminino
2012 15,5 15,6 15,5
2013 16,2 16,0 16,4
2014 13,9 13,5 14,3
2015 12,4 12,2 12,7
2016 11,1 11,0 11,2
2017 8,9 8,4 9,4
2018 7,0 6,6 7,4
2019 6,5 5,8 7,1
Fonte: INE, PORDATA (consultado em maio de 2020)

2.1 Interprete a evolução do desemprego registado entre 2012 e 2019, tendo em conta os
valores do Quadro 7.

2.2 Apresente uma noção de desemprego tecnológico.

3. A produtividade do trabalho avalia a eficiência com que a força de trabalho é utilizada no


processo produtivo.

3.1 Explicite o conceito de produtividade do trabalho, indicando a expressão que permite medi-la.

3.2 Apresente duas medidas que contribuam para a melhoria da produtividade do trabalho.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 141


4. Observe o Quadro 8 e a Fig. 1.
Quadro 8. PIB por trabalhador em Portugal, preços constantes 2010 = 100
2010 2012 2014 2016 2017
100 100,2 101,4 102,2 101,7
Fonte: Relatório do Conselho para a Produtividade, março de 2019

Fig. 1. Produtividade do trabalho, em Portugal e na UE. PIB por trabalhador, UE 27 = 100

Analise a evolução da produtividade do trabalho em Portugal e a posição do país no contexto


da UE.

142 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


Tema 4

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

Grupo I

1. Existem fatores, além do preço, que originam alterações na quantidade oferecida de um bem.
O aumento da oferta de um bem é resultado
(A) da diminuição do número de empresas que produzem o bem.
(B) da melhoria tecnológica a nível das empresas.
(C) do aumento dos custos de produção.
(D) de uma alteração dos gostos dos consumidores.

2. Considere a Fig. 1, relativa ao bem X.

Fig. 1

O deslocamento de D1 para D2 significa que


(A) a quantidade oferecida do bem X aumentou devido à subida do preço.
(B) a quantidade procurada do bem X aumentou devido à descida do preço.
(C) para o mesmo preço, a quantidade oferecida do bem X aumentou.
(D) para o mesmo preço, a quantidade procurada do bem X aumentou.

3. No mercado do bem A, quando o preço de mercado está acima do preço de equilíbrio, verifica-se
(A) um excesso de oferta do bem A.
(B) um excesso de procura do bem A.
(C) escassez do bem A face à procura.
(D) abundância do bem X face à oferta.

4. Se, no mercado do bem X, a certa altura, se verificar um aumento da oferta desse bem, essa
situação pode ter resultado de
(A) aumento do salário dos trabalhadores que produzem o bem X.
(B) quebra na procura do bem X.
(C) aumento da produtividade das empresas que produzem o bem X.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 143


(D) aumento do custo das matérias-primas utilizadas na produção do bem X.

5. A Fig. 2 é relativa à oferta do bem Y.

Fig. 2

O deslocamento da curva S1 para S2 deveu-se


(A) à diminuição do preço do bem Y.
(B) ao aumento do preço do bem Y.
(C) à diminuição dos custos de produção do bem Y.
(D) ao aumento dos custos de produção do bem Y.

6. No mercado de concorrência perfeita, mantendo-se constantes todas as outras condições do


mercado, um deslocamento ao longo da curva da procura de um bem X ocorre em função de
(A) avanços tecnológicos.
(B) preço dos bens complementares.
(C) preço do bem X.
(D) rendimento dos consumidores.

7. No mercado do bem X existem muitos vendedores e compradores e nenhum deles consegue


influenciar o preço de mercado do bem X. Então, pode afirmar-se que o mercado do bem X
é um mercado de
(A) monopólio.
(B) oligopólio.
(C) concorrência perfeita.
(D) concorrência monopolística.

8. Suponha que, num determinado país e ano, as condições climatéricas concretizaram-se num
excedente agrícola, tendo-se verificado a duplicação da produção de arroz. Nestas
circunstâncias, mantendo-se tudo o resto constante,
(A) diminui a oferta de arroz.
(B) diminui a procura de arroz.
(C) aumenta o preço de mercado do arroz.
(D) aumenta a oferta de arroz.

144 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


9. No mercado do bem Y, existem muitas empresas de pequena dimensão a oferecer produtos
diferenciados para muitas unidades a procurar.
O mercado do bem Y corresponde à estrutura de mercado de
(A) concorrência perfeita.
(B) oligopólio.
(C) monopólio.
(D) concorrência monopolística.

10. «Na economia real, o mercado funciona sempre de acordo com a concorrência perfeita».
A afirmação é
(A) verdadeira, porque se verifica sempre a mobilidade de empresas e de capital.
(B) verdadeira, porque uma das características do mercado de concorrência perfeita é a
existência de muitas pequenas empresas.
(C) falsa, porque existe sempre concorrência entre os produtores.
(D) falsa, porque nem sempre se verificam todas as características da concorrência perfeita.

11. Afirmar que, para determinado bem, a situação de mercado que a caracteriza é a de
oligopólio, é afirmar que
(A) o número de empresas a operar é elevado.
(B) o preço do bem resulta da confrontação entre a oferta e a procura desse bem.
(C) o número de empresas a operar no mercado é pequeno.
(D) as empresas que produzem esse bem não têm qualquer poder para fixar o preço do
bem.

Grupo II

1. A oferta de um bem traduz uma relação entre preços e quantidades.

1.1 Explicite a relação entre preços e quantidades expressa pela função oferta.

1.2 Refira dois fatores que podem influenciar a oferta de um bem no mercado.

1.3 Enuncie a lei da oferta.

2. No mercado de laranjas, a quantidade oferecida é superior à quantidade de equilíbrio.


Explique como o mercado de laranjas atingirá o equilíbrio.

3. Considere o mercado do bem A representado na Fig. 3.

Fig. 3

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 145


3.1 Explique os efeitos decorrentes do aumento do preço de um bem substituto do bem A.

3.2 Quais as alterações que ocorrem no mercado do bem A com a introdução de uma
tecnologia mais moderna na produção do bem?

Grupo III

1. Observe os Quadros 1 e 2, que evidenciam o comportamento dos compradores e dos


produtores de um bem X.
Quadro 1
Preços Quantidades
1 4
2 6
3 8
4 10
5 12

Quadro 2
Preços Quantidades
1 12
2 10
3 8
4 6
5 4

1.1 Indique o quadro que pode representar o comportamento dos compradores.

1.2 Represente, num gráfico cartesiano, as curvas da oferta e da procura do bem X.

1.3 Explicite o que significa o ponto (8,3).

1.4 Suponha que, em dado momento, subiu o preço de um bem complementar do bem X.
Explique o que aconteceria à curva da procura do bem X.

2. Considere um bem X em mercado de concorrência perfeita. Mantendo-se tudo o resto


constante, o que poderá resultar do aumento dos salários dos trabalhadores que produzem
esse bem:
146 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano
2.1 na curva da oferta do bem X;

2.2 no preço de equilíbrio do mercado do bem X.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 147


Tema 5

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

Grupo I

1. Uma forma de moeda atual é o papel-moeda, que circula por imposição do Estado. Este tipo
de moeda
(A) é convertível em ouro no valor equivalente que está depositado no banco emissor.
(B) é convertível em ouro, embora o ouro depositado no banco emissor seja em valor inferior
ao das notas emitidas.
(C) é inconvertível, mas a sua aceitação é obrigatória em todas as trocas.
(D) é inconvertível, não sendo de aceitação obrigatória.

2. A moeda representativa é convertível porque


(A) o Estado não se obriga à sua conversão em ouro.
(B) é de circulação fiduciária.
(C) a reserva de ouro existente no banco emissor é de valor inferior ao da moeda em
circulação.
(D) existe uma reserva de ouro no banco emissor equivalente ao da moeda emitida.

3. São instrumentos de circulação da moeda escritural


(A) notas de papel e cheques.
(B) notas de papel, cheques e transferências bancárias.
(C) notas de papel, transferências bancárias, cheques e cartões de crédito.
(D) cheques, transferências bancárias, cartões de crédito e cartões de débito.

4. Em períodos de inflação as pessoas ficam mais pobres. A afirmação é


(A) falsa, pois os rendimentos nominais podem aumentar acima da taxa de inflação.
(B) falsa, pois a inflação está relacionada com os preços e não com o rendimento.
(C) verdadeira, pois os bens ficam mais caros, o que diminui o poder de compra.
(D) verdadeira, pois, com o aumento do nível médio de preços, o rendimento real diminui.

5. Pode acontecer deflação quando


(A) se assiste à diminuição do preço de um bem.
(B) se assiste ao aumento generalizado dos preços dos bens.
(C) se assiste à diminuição generalizada dos preços dos bens.
(D) se assiste ao aumento do preço de um bem.

6. Uma situação de desinflação significa


(A) descida generalizada dos preços dos bens.
(B) aumento generalizado dos preços dos bens.
(C) desaceleração do ritmo de crescimento dos preços dos bens.

148 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


(D) desaceleração do ritmo de diminuição dos preços dos bens.

7. A queda da procura contribui para uma menor pressão inflacionista. A afirmação é


(A) verdadeira, pois os preços tenderão a estar equilibrados.
(B) verdadeira, pois com uma diminuição da procura haverá menor tendência para a subida
dos preços.
(C) falsa, pois não há relação entre a procura no mercado e a inflação.
(D) falsa, pois, havendo menor procura, os vendedores, para terem lucro, sobem os preços.

8. Em consequência da inflação
(A) os consumidores compram, com o mesmo dinheiro, cada vez mais produtos.
(B) os consumidores compram, com o mesmo dinheiro, cada vez menos produtos.
(C) ocorre a valorização do valor da moeda, diminuindo o poder de compra das famílias.
(D) ocorre a depreciação do valor da moeda, aumentando o poder de compra das famílias.

9. O aumento dos salários provoca sempre inflação. A afirmação é


(A) falsa, pois o fenómeno da inflação é resultado do aumento da procura e não dos salários.
(B) verdadeira, pois o aumento dos salários aumenta sempre o poder de compra e
consequentemente a procura.
(C) verdadeira, pois o aumento dos salários origina sempre um aumento dos custos de
produção que se refletirá na subida dos preços.
(D) falsa, pois pode acontecer que o aumento da produtividade seja superior ao aumento dos
salários, não agravando os custos de produção.

10. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) permite conhecer


(A) a variação do preço de um conjunto alargado de bens.
(B) a variação do preço das matérias-primas.
(C) a variação do valor dos salários médios.
(D) a variação média dos salários e dos preços dos bens.

11. No país X, o valor do Índice de Preços no Consumidor (IPC), em 2020, foi 95 e, em 2019, ano
base, foi 100. O valor do IPC, em 2020, significa que
(A) o nível médio dos preços, em 2020, relativamente a 2019, aumentou 5%.
(B) os preços, em 2020, diminuíram 95%.
(C) os preços, em 2020, relativamente a 2019, diminuíram 5%.
(D) o nível médio dos preços, em 2020, relativamente a 2019, diminuiu 5 pontos
percentuais.

12. O Quadro 1 é relativo ao Índice de Preços no Consumidor e ao salário médio nominal no país A,
no ano de 2020.
Quadro 1. Índice de Preços no Consumidor e salário médio
nominal nos setores de atividade (taxa de variação anual em %)
IPC 1,7
Salário médio do setor I –0,8

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 149


Salário médio do setor II 1,4
Salário médio do setor III 1,9

12.1 Com base nos dados apresentados, pode afirmar-se que, no país A, em 2020 relativa-
mente ao ano anterior,
(A) os trabalhadores dos vários setores de atividade ganharam poder de compra.
(B) apenas os trabalhadores dos setores II e III ganharam poder de compra.
(C) apenas os trabalhadores do setor I perderam poder de compra.
(D) apenas os trabalhadores do setor III ganharam poder de compra.

12.2 Com base nos dados apresentados no Quadro 1, o índice de poder de compra dos
trabalhadores no país A, em 2020, relativamente ao ano anterior foi, respetivamente,
(A) Setor I (97,5), Setor II (99,7), Setor III (100,1).
(B) Setor I (–0,9), Setor II (0,3), Setor III (0,2).
(C) Setor I (–0,9), Setor II (99,7), Setor III (0,2).
(D) Setor I (97,5), Setor II (0,3), Setor III (100,1).

Grupo II

1. A inflação tem várias causas. Entre elas, há a destacar a procura e os custos de produção.

1.1 Explique como a procura e os custos de produção contribuem para a inflação.

1.2 O aumento dos salários pode contribuir para a inflação pela procura e pelos custos?
Justifique a sua resposta.

2. Segundo o INE, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido
0,2% em julho de 2020. A taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos
energéticos terá sido –5,3% (INE, consultado em julho de 2020).

2.1 Poder-se-á afirmar que, em julho de 2020, se registou uma diminuição do nível médio de
preços em Portugal? Justifique a sua resposta.

2.2 Explicite o conceito de taxa de variação homóloga do IPC.

3. Observe o Quadro 2, relativo ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), em Portugal.


Quadro 2. IPC (base 2012)
2019 2018 2017 2020
IPC 103,8 103,4 102,4 103,8
Produtos alimentares 107,4 106,5 105,8 111,8
Produtos energéticos 98,6 100,4 95,95 93,7
Fonte: INE (consultado em janeiro de 2021

3.1 Explicite a evolução do nível médio de preços.

3.2 Determine o valor da taxa de inflação em 2019. Apresente a fórmula de cálculo.

150 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


3.3 Explicite o contributo dos produtos alimentares e dos produtos energéticos para o valor
do IPC nos anos considerados.

Grupo III

1. Observe a Fig. 1, relativa ao Índice de Preços no Consumidor em Portugal, em 2019 e 2020.

Fig. 1. IPC em Portugal

Fonte: www https://tradingeconomics.com,


consultado em agosto de 2020

1.1 Os valores apresentados permitem afirmar que, no período considerado, se registou um


aumento do nível médio dos preços? Justifique a sua resposta.

1.2 Identifique um mês em que se tenha registado um crescimento médio dos preços mais
acentuado e um mês em que se tenha registado uma desaceleração do crescimento
médio dos preços.

1.3 Calcule a taxa de inflação registada em maio de 2020 relativamente a janeiro 2020,
apresentando os cálculos efetuados.

2. Observe o Quadro 3, relativo ao Índice de Preços no Consumidor, em Portugal.


Quadro 3. IPC, fevereiro de 2021

Variação média dos últimos


12 meses (em %)
IPC total – 0,04
Produtos alimentares
3,91
não transformados
Produtos energéticos – 5,97

Fonte: INE (consultado em fevereiro de 2021

Explique o valor do IPC total, considerando os valores fornecidos.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 151


3. Considere o Quadro 4, relativo ao Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Portugal.
Quadro 4. IPC – taxa de variação média anual (%), 2020
Total – 0,01
Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2,09
Bebidas alcoólicas e tabaco 0,52
Vestuário e calçado – 3,40
Habitação, água, eletricidade, gás e combustíveis 0,07
Equipamentos domésticos e manutenção da habitação – 0,65
Saúde 1,14
Transportes – 2,08
Comunicações – 2,21
Lazer, recreação e cultura – 1,92
Educação – 0,86
Restaurantes e hotéis 1,65
Bens e serviços diversos 1,25
Fonte: INE, Boletim Mensal de Estatística, janeiro de 2021

3.1 Analise os dados fornecidos relativamente aos seguintes aspetos:


- IPC total;

- principais contributos positivos e negativos para o IPC.

4. O Quadro 5 é relativo ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em Portugal e


na área do Euro.
Quadro 5. IHPC em Portugal e área do Euro, julho de 2020
(taxa de variação homóloga – %)
Portugal 0,1
Bens – 0,2
Alimentares 2,1
Industriais – 1,7
Energéticos – 5,5
Serviços 0,0
Área do euro 0,4
Fonte: Banco de Portugal, Séries Estatísticas, setembro de 2020

Analise os dados apresentados e tire conclusões.

152 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


Tema 6

As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta.
Assinale-a com X.

Grupo I

1. O Quadro 1 apresenta o valor das remunerações dos fatores produtivos trabalho e capital no
Rendimento Nacional no país X, em dois anos consecutivos, em milhões de unidades monetárias.
Quadro 1. Rendimento Nacional do país X (milhões de unidades monetárias)
Rendimento Remuneração Remuneração
Nacional do fator trabalho do fator capital
Ano t 10 000 4500 5500
Ano t + 1 12 000 5500 6500

Mantendo-se todas as restantes condições constantes, pode afirmar-se, com base nos valores
do Quadro 1 que
(A) a distribuição pessoal dos rendimentos no ano t e t + 1 beneficiou o fator trabalho.
(B) a distribuição funcional dos rendimentos no ano t e t + 1 beneficiou o fator trabalho.
(C) a distribuição pessoal dos rendimentos no ano t e t + 1 beneficiou o fator capital.
(D) a distribuição funcional dos rendimentos no ano t e t + 1 beneficiou o fator capital.

2. Os rendimentos primários são constituídos pelos


(A) salários, rendas, lucros e subsídios de desemprego.
(B) salários, rendas, juros e lucros.
(C) salários, juros e lucros.
(D) salários, transferências sociais, juros e lucros.

3. O Quadro 2 apresenta os valores do rendimento nacional e do fator capital, num país Y, em


determinado ano, em milhões de unidades monetárias.
Quadro 2. Rendimento Nacional do país Y,
em milhões de unidades monetárias
Rendimento nacional 140 000
Fator trabalho 84 000

Com base nos valores do Quadro 1, pode afirmar-se que


(A) o peso do fator trabalho no rendimento nacional foi 56 000 milhões de euros.
(B) o peso do fator capital no rendimento nacional foi 55%.
(C) o peso do fator trabalho no rendimento nacional foi 40%.
(D) o peso do fator capital no rendimento nacional foi 84 000 milhões de unidades
monetárias.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 153


4. Num determinado país, verificou‐se uma subida do salário real médio dos trabalhadores do ano t
para o ano t + 1.
Pode concluir‐se que se verificou uma das situações seguintes:
(A) o salário nominal reduziu necessariamente.
(B) o poder de compra dos trabalhadores diminuiu.
(C) o salário nominal aumentou mais do que o IPC.
(D) o IPC aumentou mais do que o salário nominal.

5. O rendimento nacional per capita dá-nos a conhecer


(A) as condições de vida dos habitantes de um país.
(B) o rendimento disponível médio dos trabalhadores de um país.
(C) o valor do salário real dos trabalhadores de um país.
(D) o rendimento médio de cada habitante.

6. É usual utilizar-se o rendimento nacional per capita para estabelecer comparações entre o
nível de vida entre países. Todavia, este indicador não reflete a real distribuição dos
rendimentos dos países.
Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque este indicador não permite analisar a distribuição dos rendimentos
dentro dos países.
(B) falsa, porque este indicador não encobre o grau de desigualdade social existente dentro
de um mesmo país.
(C) falsa, porque este indicador, ao ser um valor médio, atribui, a cada um dos habitantes,
o mesmo rendimento.
(D) verdadeira, porque este indicador permite medir outras dimensões da realidade social
dos países.

7. O Quadro 3 apresenta a evolução do índice de Gini, num determinado país, no período entre
2018 e 2020.
Quadro 3. Índice de Gini, no período entre 2018 e 2020
Anos Índice de Gini
2018 35
2019 34
2020 32

Com base nos valores do Quadro 3, pode afirmar-se que a desigualdade na distribuição dos
rendimentos
(A) aumentou em 2019 face a 2018 e aumentou em 2020 face a 2019.
(B) diminuiu em 2019 face a 2018 e aumentou em 2020 face a 2019.
(C) diminuiu em 2019 face a 2018 e diminuiu em 2020 face a 2019.
(D) aumentou em 2019 face a 2018 e diminuiu em 2020 face a 2019.

154 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


8. Quando nos referimos ao limiar de pobreza num determinado país, estamos a referir
(A) o valor do salário mínimo desse país, abaixo do qual um indivíduo se encontra em risco de
pobreza.
(B) o valor do salário médio desse país, abaixo do qual um indivíduo se encontra em risco de
pobreza.
(C) 50% do rendimento médio desse país, abaixo do qual um indivíduo se encontra em risco
de pobreza.
(D) 60% do rendimento mediano, abaixo do qual, nesse país, um indivíduo se encontra em
risco de pobreza.

9. Observe o Quadro 4, que apresenta o rácio S90/S10 relativo a um determinado país, nos anos
t e t – 1.
Quadro 4. Rácio S90/S10
Anos S90 S10
t–1 20,0 8,5
t 30,0 7,5

Com base no Quadro 4, pode concluir-se que


(A) o valor do rácio S90/S10 era aproximadamente 2,35 no ano t – 1 e 4 no ano t.
(B) o valor do rácio S90/S10 era aproximadamente 235 no ano t – 1 e 400 no ano t.
(C) o valor do rácio S90/S10 era aproximadamente 23,5 no ano t – 1 e 40,0 no ano t.
(D) o valor do rácio S90/S10 era aproximadamente 0,235 no ano t – 1 e 0,4 no ano t.

10. Num determinado país, ao longo do ano, alguns indivíduos receberam subsídios de
sobrevivência oriundos da Segurança Social. Ao mesmo tempo, as empresas pagaram salários
aos trabalhadores. Estas operações constituem exemplos, respetivamente, de
(A) redistribuição dos rendimentos e de distribuição dos rendimentos.
(B) distribuição dos rendimentos nos dois exemplos.
(C) distribuição dos rendimentos e de redistribuição dos rendimentos.
(D) redistribuição dos rendimentos nos dois exemplos.

11. Uma importante função desempenhada pelos Estados é a de redistribuição de rendimentos.


Através dessa política, os Estados contribuem para
(A) aumentar os rendimentos dos indivíduos com maiores e menores rendimentos.
(B) corrigir as desigualdades da distribuição primária dos rendimentos.
(C) aumentar os rendimentos dos fatores produtivos trabalho e capital.
(D) manter os salários médios dos trabalhadores e o lucro médio dos empresários.

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 155


12. Para determinarmos o Rendimento Disponível dos Particulares (RDP), utilizamos a seguinte
fórmula
(A) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade + transferências
internas e externas + contribuições sociais – impostos diretos.
(B) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade + transferências
internas e externas - contribuições sociais – impostos diretos.
(C) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade + transferências
internas – transferências externas - contribuições sociais + impostos diretos.
(D) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade – transferências
internas + transferências externas – contribuições sociais – impostos indiretos.

Grupo II

1. Considere a Fig. 1 relativa à evolução da taxa real de juro global (%).

Fig. 1. Evolução da taxa real de juro global (%)

Fonte: Expresso Economia, 29 de agosto de 2020 (adaptado)

1.1 Identifique o fator de produção cuja remuneração é constituída pelos juros.

1.2 Caracterize os outros rendimentos primários para além dos juros.

1.3 Explicite a distribuição dos rendimentos que integra os juros.

1.4 Os valores apresentados permitem afirmar que, no período considerado, se registou, no


mundo em geral, uma forte descida da taxa de juro real? Justifique a sua resposta.

2. Leia o texto.
«Em algumas semanas a pandemia relançou o flagelo da exploração do trabalho infantil.
Centenas de milhões de famílias empobreceram rapidamente. Para evitar o recuo de décadas,
a ação dos Estados deveria ser, não só a modernização dos sistemas educativos que
necessitam de professores e equipamentos, como também, tal como requerem a Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a
instauração de uma rede de segurança social para as pessoas mais vulneráveis.»
Alternatives Économiques, n.o 404, setembro de 2020 (adaptado)

156 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


2.1 Explicite, com base no texto, o papel do Estado no processo de redistribuição dos
rendimentos.

3. Considere o Quadro 5, relativo a um determinado país.


Quadro 5. Alguns indicadores económicos
Salários médios nominais Taxa de variação anual
Anos
(euros) do IPC (%)
2019 1700 2,5
2020 1900 1,0

3.1 Faça a distinção entre salário nominal e salário real.

3.2 Justifique, com base no Quadro 5, a variação do poder de compra dos trabalhadores em
2020 face a 2019. Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.

Grupo III

1. Observe o Quadro 6, relativo ao Índice de Gini registado em alguns países.


Quadro 6. Evolução do Índice de Gini em alguns países em 1980, 1990 e 2010
País 1980 1990 2010
Alemanha 25,1 26,3 28,6
Espanha 31,8 30,2 33,3
Portugal 22,4 30,8 33,3
EUA 30,4 34,2 37,3

Fonte: Walter Scheidel (2017), A Violência e a História da Desigualdade, Da Idade da Pedra ao século XXI,
Lisboa: Edições 70 (adaptado)

1.1 Indique, a partir do Quadro 6, os países que apresentaram sempre um aumento das
desigualdades sociais, em 1980, 1990 e 2010.

1.2 Identifique, no Quadro 6, o país que, em 2010, apresentou maiores desigualdades sociais.

1.3 Explicite, com base nos valores do Quadro 6, a evolução das desigualdades sociais, em
Portugal, ao longo dos anos referidos.

2. Observe a Fig. 2 sobre a população desempregada e taxa de desemprego e leia o texto.

Fig. 2. População desempregada e taxa de desemprego, em Portugal

Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano 157


Fonte: INE, Destaque – Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego,
31 de agosto de 2020 (adaptado).

«Em julho de 2020, a taxa de desemprego dos jovens foi estimada em 26,3%. Já a taxa de
desemprego dos adultos foi estimada em 6,8% e aumentou 0,8% em relação ao mês anterior.»
INE, Destaque – Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego,
31 de agosto de 2020 (adaptado)

2.1 Descreva, com base na Fig. 2, a evolução da taxa de desemprego no período considerado.

2.2 Indique, com base na Fig. 2, o valor da população desempregada em julho de 2020.

2.3 Explique, tendo em conta a Fig. 2 e o texto, dois instrumentos que o Estado poderá
utilizar na redistribuição dos rendimentos.

3. O Quadro 7 apresenta a taxa de risco de pobreza após as transferências sociais, por grupo
etário, verificada em Portugal, em 2018.
Quadro 7. Taxa de risco de pobreza da população residente após as transferências sociais,
por grupo etário, em 2018 (%)
Total Menos de 18 anos Entre 18 e 64 anos 65 anos e mais
17,2 18,5 16,9 17,3
Fonte: PORDATA (consultado a 26 de julho de 2020)

3.1 Explicite, com base no Quadro 7, o valor da taxa de risco de pobreza da população
residente.

3.2 Indique, a partir do Quadro 7, quais os grupos etários que apresentam uma taxa de risco
de pobreza superior à da média nacional.

3.3 Refira duas causas explicativas das desigualdades sociais.

3.4 Justifique, atendendo ao Quadro 7, o papel do Estado no process006F de redistribuição


dos rendimentos.

158 Editável e fotocopiável © Texto | Economia A 10.o ano


Tema 7

Grupo I

1. O rendimento disponível constitui o fator determinante do consumo e da poupança. A afirmação é


(A) verdadeira, pois o valor do rendimento de que as pessoas dispõem influencia as decisões
relativamente às despesas de consumo e ao montante de poupança a realizar.
(B) falsa, pois o consumo e a poupança são influenciados por outros fatores, como os preços
dos bens e a taxa de juro.
(C) verdadeira, pois, quanto maior o nível de rendimento, maior será o consumo e menor a
poupança.
(D) falsa, pois o rendimento influencia o consumo, mas não a poupança, uma vez que esta
depende das expectativas relativamente ao futuro.

2. A família A, no país X, no ano 2019, apresentou uma taxa de poupança de 12% e uma despesa
de consumo de 60 mil euros. Com base nos valores apresentados, conclui-se que
(A) o valor do rendimento disponível da família A, no ano de 2019, foi 68 181,81 euros e a
percentagem do rendimento gasta em consumo foi inferior a 12%.
(B) a percentagem do rendimento gasta pela família A em consumo foi 88% e o montante de
poupança foi 8181,81 euros.
(C) o valor da poupança constituída pela família A, correspondendo a cerca de 20% do
rendimento, foi inferior ao valor da despesa de consumo.
(D) a percentagem do rendimento destinada pela família A à poupança foi inferior à taxa de
poupança, correspondendo a um montante de 8181,81 euros.

3. No final do 1.o trimestre de 2020, o rendimento disponível aumentou e o consumo das famílias
reduziu. Com base nestes valores, pode afirmar-se que, no mesmo período,
(A) ocorreu um crescimento da poupança.
(B) a poupança acompanhou a tendência registada pelo consumo das famílias.
(C) a poupança manteve o valor.
(D) a redução do consumo superou a diminuição da poupança.

4. Poupança e investimento são variáveis económicas associadas. A afirmação é


(A) falsa, pois não há relação entre poupança e investimento.
(B) verdadeira, pois só investindo é possível realizar lucros e constituir poupança.
(C) falsa, pois o empresário pode investir não tendo poupança.
(D) verdadeira, pois para, investir, são necessários recursos financeiros que a poupança disponibiliza.

5. A aquisição de uma maior quantidade de matérias-primas e de um conjunto de equipamentos


tecnologicamente mais modernos pelas empresas constitui um investimento
(A) em capital fixo, com o objetivo de manter a capacidade produtiva.
(B) material, constituindo formação de novo capital.
(C) financeiro, destinado a aumentar a capacidade produtiva.
(D) imaterial e material, constituindo formação de capital.

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6. A empresa X construiu um armazém e adquiriu uma máquina mais moderna. Para o efeito,
contraiu um empréstimo bancário no valor de 20 mil euros.
6.1 O investimento realizado pela empresa pode ser classificado como um investimento
(A) financeiro, com a função de substituição.
(B) material, com a função de formação de novo capital.
(C) imaterial, com a função de substituição.
(D) material, com a função de inovação.

6.2 O financiamento utilizado pela empresa X é classificado como


(A) autofinanciamento.
(B) financiamento interno.
(C) financiamento externo direto.
(D) financiamento externo indireto.

7. A inovação tecnológica é um tipo de investimento que contribui para o aumento


(A) da produtividade e da competitividade.
(B) dos lucros das empresas.
(C) das vendas e dos lucros das empresas.
(D) dos recursos materiais e humanos.

8. Uma empresa pode obter os meios financeiros de que necessita para a sua atividade
diretamente no mercado de títulos. A afirmação é
(A) verdadeira, pois emite ações ou obrigações que são adquiridas pelos aforradores.
(B) falsa, pois, não tendo os meios financeiros necessários, terá de recorrer ao crédito.
(C) verdadeira, pois a empresa, indo ao mercado adquirir ações ou obrigações, obtém o
financiamento de que necessita.
(D) falsa, pois, não tendo capital, não pode recorrer ao mercado de títulos emitindo ações ou
obrigações.

9. Complete o texto seguinte, selecionando a opção correta para cada espaço.

A empresa X pediu um empréstimo ao banco no valor de 25 mil euros à taxa de juro anual de
6,4%. Ao fim de 5 anos o valor da dívida da empresa ao banco, considerando que não houve
lugar a amortizações do capital foi de __a)__. O tipo de financiamento a que a empresa
recorreu designa-se por __b)__. A taxa de juro relativa ao empréstimo bancário corresponde a
uma __c)__.

a) b) c)
1. 26 600 euros 1. financiamento 1. taxa de juro ativa
2. 8000 euros interno 2. taxa de juro passiva
3. 33 000 euros 2. financiamento 3. taxa de juro real
externo indireto
3. financiamento
externo direto

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10. A maior ou menor facilidade de acesso ao crédito por parte dos agentes económicos
depende do valor da taxa de juro. A afirmação é
(A) verdadeira, pois taxas de juro elevadas constituem um bom rendimento para quem
empresta capital.
(B) falsa, pois o acesso ao crédito depende das condições fixadas pelas entidades
emprestadoras.
(C) falsa, pois o valor das taxas de juro influencia o custo do crédito e não o seu acesso.
(D) verdadeira, pois baixas taxas de juro incentivam os agentes económicos a contraírem
empréstimos.

Grupo II

1. Considerando o rendimento de que dispõe, cada pessoa ou família deve decidir, em cada
momento, o seu nível de consumo. Ao fazê-lo, está a decidir, também, o nível de poupança e
as possibilidades de consumo futuro.
Explique a relação entre rendimento disponível, consumo e poupança, com base na afirmação
acima.

2. «Em 2019, a taxa de poupança das famílias portuguesas diminuiu em 0,1% para 6,7% do
rendimento disponível, face a 2018. No mesmo período, o rendimento disponível aumentou
0,7% e a despesa de consumo final aumentou 0,8%.»
INE, Contas Trimestrais, março de 2020

2.1 Explique, com base na informação fornecida, o comportamento da taxa de poupança das
famílias portuguesas, em 2019.

2.2 Justifique a afirmação:


A diminuição da taxa de poupança das famílias pode constituir um problema, dada a
importância da poupança para o investimento.

3. As empresas, para investir, obtêm, de modo geral, os meios financeiros através da contração
de empréstimos ou da emissão de títulos, como ações e obrigações. O recurso ao crédito
implica o pagamento de juros, que, em função do valor da taxa de juro, influencia o custo do
investimento.

3.1 Distinga os tipos de financiamento acima referidos.

3.2 Explique como a taxa de juro influencia o custo do investimento das empresas.

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Grupo III

1. Observe as Figs. 1 e 2, relativas a Portugal.

Fig. 1. Rendimento disponível das famílias, no mês de janeiro


de 2017, 2018, 2019 e 2020 (milhões de euros)

Fig. 2. Taxa de poupança, no mês de janeiro


de 2017, 2018, 2019 e 2020 (%)

Fonte: www.tradingeconomics.com, consultado em agosto de 2020

1.1 Analise a evolução do rendimento disponível das famílias e da taxa de poupança.

1.2 Apresente conclusões da análise efetuada.

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2. O Quadro 1 é relativo à formação bruta de capital fixo em Portugal.
Quadro 1. Formação bruta de capital fixo (FBCF) – taxa de variação homóloga (%), em 2017 e 2018
2017 2018
FBCF 9,2 4,7
Construção 8,3 3,1
Outras máquinas e equipamentos 14,4 6,7
Equipamentos de transporte 10,7 3,6
Produtos de propriedade intelectual (inclui I&D) 3,4 4,9
Fonte: Síntese Económica de Conjuntura, fevereiro de 2019

2.1 Analise a evolução da Formação Bruta de Capital Fixo.

2.2 Explicite os efeitos da evolução registada na economia do país.

3. Considere os Quadros 2, 3, 4 e 5, relativos ao investimento direto estrangeiro.


Quadro 2. Investimento direto estrangeiro (fluxos),
janeiro-março de 2020 (milhões de euros)
Investimento direto de Portugal no exterior (IDPE) 1279
Investimento direto do exterior em Portugal (IDE) 1306

Quadro 3. Investimento direto por setor de atividade,


janeiro-março de 2020 (milhões de euros)
IDPE IDE
Indústrias transformadoras 316 219
Eletricidade, gás e água 758 –51
Construção –70 –78
Serviços 263 926
Outros setores de atividade 12 290

Quadro 4. Investimento direto de Portugal no exterior (IDPE), por destino,


janeiro-março de 2020 (milhões de euros)
UE 672
Extra-UE 607

Quadro 5. Investimento direto do exterior em Portugal (IDE), por origem,


janeiro-março de 2020 (milhões de euros)
UE 1159
Extra-UE 147
Nota: Os valores do IDE, do país para o exterior e do exterior para o país são publicados
com sinal positivo. Um sinal negativo para os fluxos indica desinvestimento, em ambos os
casos.

Fonte: Banco de Portugal, consultado em agosto de 2020


Analise o investimento direto estrangeiro, nos seguintes aspetos:
• fluxos de entrada e saída;
• setores de atividade que mais atraem investimento estrangeiro e para onde se dirigem os
investimentos no exterior;

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• principais destinos e origem.

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