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MÉTODOS COMPUTACIONAIS

MICROSOFT EXCEL
GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Sergio Henrique Silva Junior


“Este é um material pedagógico desenvolvido por docente
do IFRJ. Seu uso, cópia, edição e/ou divulgação, em parte
ou no todo, por quaisquer meios existentes ou que vierem
a ser desenvolvidos, somente poderão ser feitos mediante
autorização expressa de seu autor. Caso contrário,
poderão ser aplicadas as penalidades legais vigentes”.

Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos Autorais), na


Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet) e nas
demais leis correlatas

Prof. Sergio Henrique Silva Junior


Rev 02/out2020
PLANILHA ELETRÔNICA

Excel®

Professor Sergio Henrique - Rev01/out2020


PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história


Em 1978, um aluno da Escola de Administração da Universidade de
Harvard, chamado Daniel Bricklin percebeu que seu mestre de finanças gastava
muito tempo para modificar e realizar, no quadro negro, novos cálculos, que
estavam dispostos em colunas e linhas, criando desta forma uma tabela e, e
quando ele alterava uma variável, todos os dados referentes deveriam ser
atualizados também. Neste momento o professor tinha de calcular cada fórmula, o
que provocava bastante demora. Bricklin, juntamente com seu amigo e
programador Robert Frankston, elaborou um programa que simulava o quadro
negro do professor. Tratava-se da primeira Planilha Eletrônica. Os dois então
fundaram a empresa VisCorp, em que o produto desenvolvido era o VisiCalc.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história

Ilustração 1- Amostra da tela do VISICALC Ilustração 2 – Daniel Bricklin e Bob Frankston

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história


A partir do lançamento de VisiCalc, outra empresas lançaram suas
versões de planilha eletrônica, vou comentar as duas mais representativas:
Microsoft e Lotus Development Corporation.
Histórico incluindo a VisiCorp:
1979: Daniel Bricklin e Bob Frankston criaram o VisiCalc, denominado por eles de
“Calculadora Visual”. Esse software foi o primeiro programa de planilha eletrônica
que o mundo conheceu, e a partir do VisiCalc surgiram outros sistemas e o
conceito de planilhas eletrônicas.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história


1982: a Microsoft lança no mercado o programa de planilha eletrônica Multiplan,
que deu origem ao seu sucessor: o Excel.
1983: é lançado Lotus 1-2-3, um produto da Lotus Development Corporation que é
uma versão aperfeiçoada do VisiCalc. Dominou o mercado de planilhas em toda
década de 80 e início dos anos 90 e era ferramenta indispensável nos escritórios
de contabilidade das empresas.
1985: é lançada a primeira versão do Excel, comercializada pela IBM.
1987: surge a versão 2.0 do Excel com recursos de utilização com “mouse”.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história


1990: a Microsoft apresenta ao mercado o Excel versão 3.0, esse sistema ainda
não oferecia riscos significativos à hegemonia do Lotus 1-2-3, porém já era uma
versão aperfeiçoada.
1992: a Microsoft continuou a sua jornada de melhorar o seu sistema e lança o
Excel 4, que já oferecia um diferencial que era uma linguagem de macros
denominada XLM (Excel Language Macro), na versão 5 lançada em 1993 surge o
conceito de Pasta de Trabalho e suporte de macro para o VBA.
O Lotus era muito popular tanto nas empresas quanto nos lares e a
Microsoft tinha de apresentar um sistema que oferecesse uma transição devido à
familiaridade do Lotus.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história


As versões 95 e 97 apresentavam umas séries de inovações como Tabela
Dinâmica, Autofiltro, Subtotais e assim o Excel vai se tornando cada vez mais
popular e o Lotus vai perdendo mercado.
Hoje o Excel já tem o seu lugar garantido nas empresas e nos lares, e é
praticamente impossível pensar em uma planilha eletrônica e não vir a cabeça o
nome Excel.
É bem verdade que existe no mercado outros Softwares de Planilhas
Eletrônicas, mas sem o dúvida o Excel aparece no topo da preferência.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Introdução – um pouco de história

Ilustração 3 – Declaração de Daniel Bricklin

“Eu não sou rico porque inventei VisiCalc, mas sinto que fiz uma mudança no
mundo. Isso é uma satisfação que o dinheiro não pode comprar.”

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Definição de planilha eletrônica


A Planilha Eletrônica é uma folha de cálculo disposta em forma de
tabela, na qual poderão ser efetuados rapidamente vários tipos de cálculos
matemáticos, simples ou complexos. Além disso, a planilha eletrônica permite
criar tabelas que calculam automaticamente os totais de valores numéricos
inseridos, imprimir tabelas em layouts organizados e criar gráficos simples.

Ilustração 4 – Estrutura básica de um planilha eletrônica (linhas e colunas)

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Iniciando o Excel – Clique no símbolo do Windows.

Ilustração 5 – Iniciar o Excel

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Iniciando o Excel – Clique na opção TODOS OS APLICATIVOS

Ilustração 6 – Iniciar o Excel

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Iniciando o Excel – Clique na opção Excel

Ilustração 7 – Iniciar o Excel

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Iniciando o Excel – Clique na opção PASTA DE TRABALHO EM BRANCO

Ilustração 8 – Iniciar o Excel

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada.

Ilustração 9 – Iniciar o Excel

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


A guia “Página Inicial” é a mais utilizada no Excel, pois é nela que
encontramos um resumo das opções de formatação e algumas das principais
ferramentas que utilizamos no dia a dia, como por exemplo o “Classificar e Filtrar”.

Ilustração 10 – Guias de opções: Página Inicial.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia inserir: nesta guia encontramos os “objetos” que podemos inserir
em uma planilha, como por exemplo, Tabela Dinâmica, Imagem, Formas, SmartArt,
todos os tipos de Gráficos, entre outros.

Ilustração 11 – Guias de opções: inserir.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia Layout da Página: esta é a guia que utilizamos para formatar a
visualização e impressão de planilhas. Nela é possível alterar a margem do papel,
orientação (retrato ou paisagem), quantidade de páginas, definir área de
impressão, etc.

Ilustração 12 – Guias de opções: layout da página.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia Fórmulas: nesta guia está disponível a “biblioteca de fórmulas”, que
organiza todas as fórmulas disponíveis no Excel.

Ilustração 13 – Guias de opções: fórmulas.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia Dados: está disponível nesta guia algumas opções para tratar os
dados, como “Validação de Dados” e “Remover Duplicadas”, além das opções para
inserir dados de outras fontes, como do Access, Web. Filtros e análise dados que
contém ferramentas de análise estatísticas que incluem teste t, teste F, anova,
histograma e etc.

Ilustração 14 – Guias de opções: dados.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia revisão: utilizada quando finalizamos uma planilha e precisamos
proteger, definir senha, corrigir erros de ortografia, etc.

Ilustração 15 – Guias de opções: revisão.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia exibir: é uma das mais importantes guias. Traz funções que alteram
a forma de visualizar a planilha.

Ilustração 16 – Guias de opções: exibir.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Guia Desenvolvedor: por padrão, não vem habilitada no Excel. Quando
habilitada permite trabalhar e gerenciar macros, botões de ação e VBA (visual
basic para aplicações).

Ilustração 17 – Guias de opções: desenvolvedor.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Caso a guia DESENVOLVEDOR, não esteja aparecendo siga os passos
para fazer com ela fique visível :

Ilustração 18 – Guias de opções: desenvolvedor.

Passo 1 - Clique na guia ARQUIVO

Ilustração 19 – Passo 1 para habilitar a guia desenvolvedor.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Passo 2 - Clique em OPÇÕES

Ilustração 20 – Passo 2 para habilitar a guia desenvolvedor.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Passo 3 - Clique em PERSONALISAR FAIXA DE OPÇÕES

Ilustração 21 – Passo 3 para habilitar a guia desenvolvedor.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Passo 4 - Clique em DESENVOLVEDOR e depois em OK

Ilustração 22 – Passo 4 para habilitar a guia desenvolvedor.

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Iniciando o Excel – Nova planilha criada, guia de opções.


Passo 5 – Aguarde e a guia DESENVOLVEDOR torna-se-á visível.

Ilustração 23 – Passo 5 para habilitar a guia desenvolvedor.

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ABRIR UM ARQUIVO – Clique na guia ARQUIVO

Ilustração 24 – Abrir um arquivo.

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ABRIR UM ARQUIVO – Clique na guia ABRIR

Ilustração 25 – Abrir um arquivo.

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ABRIR UM ARQUIVO – Clique na guia ABRIR

Ilustração 26 – Abrir um arquivo.

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ABRIR UM ARQUIVO – Opção Recente – mostra os últimos arquivos abertos no Excel

Ilustração 27 – Abrir um arquivo com a opção recente.

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ABRIR UM ARQUIVO – Opção OneDrive – para arquivos armazenados no drive virtual

Ilustração 28 – Abrir um arquivo com a opção recente.

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ABRIR UM ARQUIVO – Opção OneDrive – para arquivos armazenados no drive virtual

Ilustração 29 – Abrir um arquivo no computador em uso.

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ABRIR UM ARQUIVO – Opção Adicionar um local – para arquivos externos

Ilustração 30 – Abrir um arquivo de um local externo.

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ABRIR UM ARQUIVO – Opção Procurar – para arquivos no computador em uso

Ilustração 31 – Abrir um arquivo – Opção Procurar.

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SALVAR ARQUIVO – Clique na guia ARQUIVO

Ilustração 32 – Abrir um arquivo – Opção Procurar.

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SALVAR ARQUIVO – Clique na guia SALVAR COMO e escolha uma opção

Ilustração 33 – Abrir um arquivo – Opção Procurar.

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SALVAR ARQUIVO – Clique na opção PROCURAR, selecione o local para salvar e digite
o nome do arquivo.

Ilustração 34 – Abrir um arquivo – Opção Procurar.

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SALVAR ARQUIVO – Escolha a extensão do arquivo e clique em salvar.

Ilustração 35 – Abrir um arquivo – Opção Procurar.

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PLANILHA DE CÁLCULO – É uma matriz organizada pela referência: Coluna, Linha.

Ilustração 36 – Abrir um arquivo – Opção Procurar.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Deslocamento na planilha.


• Para que uma célula possa receber algum tipo de dado ou formatação, é necessário que ela seja
selecionada previamente, ou seja, que se torne “célula ativa”, utilizando as teclas de setas ou o
mouse.

• As teclas de seta servem para tornar uma “célula ativa” na direção indicada;

• As teclas de seta em combinações com outras teclas servem para acelerar a movimentação;

– Última coluna da linha atual: Ctrl + ➔


– Primeira coluna da linha atual: Ctrl +

– Última linha com dados da coluna atual: Ctrl + 


– Primeira linda com dados da coluna atual: Ctrl + 

• Observações: Usar o mouse para selecionar uma célula específica.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Tipos de referência.

Referência Quando o conteúdo das células é A1


Relativa copiado há alteração tanto na linha
quanto na coluna.
Referência Refere-se às células como posições $A$1
Absoluta fixas neste caso não há alteração ao
copiar a célula.
Referência A referência tem parte relativa e parte $A1 ou
Mista absoluta A$1

Quadro 1 – tipos de referências.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Operador de referência.

: (dois-pontos) Define um interval de dados B5:B15

; (ponto-e-vírgula) Operador de união, que SOMA(B5:B15;D5:D15)


combina diversas referências
em uma referência

Quadro 2 – Operadores de referências.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Operadores aritméticos.


Operador aritmético Função

+ (sinal de adição) Adição


Ex: 5+2 ; A1+3 ; B4+C6
– (sinal de subtração) Subtração Negação
Ex: 5-2 ; A1-3 ; B2-C7
* (sinal de multiplicação) Multiplicação
Ex: A1*4 ; 4*10 ; B3*B2
/ (sinal de divisão) Divisão
Ex: B3/B9 ; 3/2; B8/D7
% Porcentagem
Ex: 10% de 100 = 100*10%
^ (sinal de exponenciação) Exponenciação
Ex: B2^2 ; 4^3 ; D4^G3
Quadro 3 – Operadores aritméticos.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Operadores de comparação.


= (sinal de igual) Igual a A1=B1

> (sinal de maior do que) Maior do que A1>B1

< (sinal de menor do que) Menor do que A1<B1

>= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a A1>=B1

<= (sinal de menor ou igual a) Menor ou igual a A1<=B1

< > (sinal de diferente) Diferente A1< >B1

Quadro 4 – Operadores de comparação.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Operadores de texto.

Operador de texto Significado Exemplo

& (E comercial) Conecta ou concatena dois “Plan” & “ta" produz “Planta"
valores para produzir um valor de 1 & 2 -> 12
texto contínuo “A” & 7 -> A7

‘ (apóstofro) Transforma a informação =2+3 tem como resultado na


inserida na célua em texto célula o valor 5
‘=2+3 tem como resultado na
célula : =2+3
Quadro 5 – Operadores de texto.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

PLANILHA DE CÁLCULO – Realização de um cálculo.


Para realizar qualquer tipo de cálculo na planilha, a informação matemática (fórmula,
números ou intervalo de dados) deve sempre ser precedida pelo sinal de igual. O
resultado do cálculo vai aparecer na mesma célula onde foi inserida a informação
matemática. Veja um exemplo no slide a seguir.

Coloque os números 2, 4
e 8 respectivamente nas
células B3, C3 e D3. Digite
as fórmulas na coluna D
nas células da coluna E e
verifique o resultado.

Ilustração 37 – Exemplo.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

PLANILHA DE CÁLCULO – Ferramenta Análise de Dados

Clique em Dados

Ilustração 38 – Aba dados.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

PLANILHA DE CÁLCULO – Ferramenta Análise de Dados

A opção Análise de Dados


deve ficar visível.

Caso a opção “Análise de Dados” não


esteja visível, realize as etapas a seguir.

Ilustração 39 – Ferramenta Análise de Dados.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

PLANILHA DE CÁLCULO – Habilitar a Ferramenta Análise de Dados


Etapa 1 – Clique na guia Arquivo

Ilustração 40 – Habilitar Ferramenta Análise de Dados – Etapa 1.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

PLANILHA DE CÁLCULO – Habilitar a Ferramenta Análise de Dados


Etapa 2 – Clique em Opções

Ilustração 41 – Habilitar Ferramenta Análise de Dados – Etapa 2.

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PLANILHA ELETRÔNICA Excel®

PLANILHA DE CÁLCULO – Habilitar a Ferramenta Análise de Dados


Etapa 3 – Clique em Suplementos, depois em Ferramentas de Análise e no botão Ir.

Ilustração 42 – Habilitar Ferramenta Análise de Dados – Etapa 3.

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PLANILHA DE CÁLCULO – Habilitar a Ferramenta Análise de Dados


Etapa 4 – Marque a opção Ferramentas de Análise e no botão OK. Aguarde alguns
segundos, clique na guia Dados e a opção Análise de Dados vai estar visível.

Ilustração 43 – Habilitar Ferramenta Análise de Dados – Etapa 4.

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ESTATÍSTICA E METROLOGIA COM EXCEL


Os próximos Slides vão abordar as principais fórmulas e ferramentas de
análises estatísticas disponíveis no Excel alinhadas com as disciplinas de Metrologia
Científica e Industrial, Métodos Quantitativos, Métodos Quantitativos Aplicados,
Controle Estatístico da Qualidade, Gestão da Qualidade, Validação e também um
modelo de planilha para o cálculo de incerteza de medição e elaboração de um
certificado de calibração.

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Acesso às fórmulas disponíveis no Excel® Clique na guia Fórmulas

Classe de
fórmulas

Lista de
fórmulas

Ilustração 44 – Acesso às fórmulas do Excel.

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– Nomear um intervalo de dados
Nomeia um intervalo de dados facilitando o cálculo rotineiro e a identificação dos
dados.
3 – Clique em
definir nome

2-Clique em
Fórmulas
4 - Digite o nome
e clique em OK

1- Selecione o
intervalo de
dados

Ao nomear um intervalo de dados, o nome dado passa a referenciar o intervalo e pode ser utilizado em vez
de selecionar os valores. Ex: em vez de “=média(d5:d9)” pode-se usar “=média(nome dado ao intervalo)”

Ilustração 44 – Acesso às fórmulas do Excel.

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Principais fórmulas estatísticas

- ABS (módulo): gera como resultado de cálculo, um número sem sinal seja o número positivo
ou negativo. Ex. =ABS(A2), =ABS(2), =ABS(-2)

- DESVPAD.A: gera como resultado de cálculo, o desvio padrão de uma amostra. EX:
=DESVPAD.A(A2:A11), =DESVPAD.A(3,4,5,6)

- DESVPAD.P: gera como resultado de cálculo, o desvio padrão de uma população.


Ex:=DESVPAD.P(A2:A11), =DESVPAD.P(3,4,5,6)

- VAR.A: gera como resultado de cálculo, a variância de uma amostra. Ex: =VAR.A(A2:A11),
=VAR.A(3,4,5,6)

- VAR.P: gera como resultado de cálculo, a variância de uma população. Ex: =VAR.P(A2:A11),
=VAR.P(3,4,5,6)

- DESVQ (σ(𝑥 − 𝑥)²):


ҧ gera como resultado de cálculo, a soma dos quadrados dos desvios em
relação a média. EX: =DESVQ(A2:A8), =DESVQ(3,4,5,6)

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Exercício 1 – aplicação da fórmulas ABS, DESVPAD.A, DESVPAD.P, VAR.A, VAR.P e


DESVQ.

1.1 Calcular o valor em módulo dos números a seguir: -5, 10, -32 e -45.

1.2 Uma organização realizou uma avaliação estatística de 6 linhas de produção de


esferas de aço de sua principal fábrica, com o objetivo de obter o desvio padrão e a
variância de cada linha, o desvio padrão das linhas da fábrica, sua variância e sua
soma quadrática. A característica usada para as medições nas linhas foi a massa em
gramas da esfera. Realizar os cálculos em planilha eletrônica.
Dados: Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 Linha 5 Linha 6

40,27 40,70 40,67 40,57 40,62 40,03

40,34 40,22 40,56 40,34 40,46 40,45

40,58 40,44 40,02 40,58 40,74 40,05

40,37 40,52 40,19 40,99 41,00 40,02

40,01 40,76 40,95 40,42 40,27 40,59

40,38 40,99 40,52 40,15 40,30 40,31

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Principais fórmulas estatísticas

- MÉDIA (média): gera como resultado de cálculo, a média de um conjunto numérico. Ex:
=MÉDIA(A2:A8), =MÉDIA(2,3,4,5)

- MED (mediana): gera como resultado de cálculo, a mediana de um conjunto numérico. Ex:
=MED(A2:A8), =MED(2,3,4,5)

- MODO (moda): gera como resultado de cálculo, a moda de um conjunto numérico. Ex:
=MODO(A2:A8), =MODO(2,3,4,5,6)

- TRUNCAR (correlação): gera como resultado de cálculo, a parte inteira de um número, sem
arredondamento. Ex: =TRUNCAR(A2), =TRUNCAR(2,345)

- INT (inteiro): gera como resultado de cálculo, o arredondamento para baixo de um número
até o número inteiro mais próximo. Ex: =INT(A2), =INT(2,345)

- DESV.MÉDIO ( ) ): gera como resultado de cálculo, a média dos desvios absolutos dos
pontos de dados em relação à média. Ex: =DESV.MÉDIO(A2:A8), =DESV.MÉDIO(3,4,5,6)

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Exercício 2 – Aplicação das fórmulas: MÉDIA, MED, MODO, TRUNCAR e INT

2.2 Com os dados a seguir, obtenha os parâmetros: média, mediana, moda, a


representação da média e mediana como número inteiro e o desvio médio.
Dados:
53 43 59 60 55
42 54 57 60 56
60 54 51 47 53
56 49 47 47 41
59 56 44 52 52
55 40 42 50 56
42 40 43 43 47
54 48 46 53 57
47 41 56 48 43
46 54 42 50 60
52 44 49 57 56
51 49 58 46 46
45 58 50 53 57

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Principais fórmulas estatísticas

- RQUAD (R²): gera como resultado de cálculo, o coeficiente de determinação (R²). Ex:
=RQUAD(valores de y; valores de x), =RQUAD(A3:A9; B3:B9)

- INTERCEPÇÃO: gera como resultado de cálculo, a intercepção da linha de regressão linear. Ex:
=INTERCEPÇÃO(valores de y; valores de x), = INTERCEPÇÃO(A3:A9; B3:B9)

- INCLINAÇÃO: gera como resultado de cálculo, a inclinação da linha de regressão linear. Ex:
=INCLINAÇÃO(valores de y; valores de x), = INCLINAÇÃO(A3:A9; B3:B9)

- CORREL (correlação): gera como resultado de cálculo, o coeficiente de correlação de Pearson


(r). Ex: =CORREL(valores de y; valores de x), = CORREL(A3:A9; B3:B9)

- EPADYX: gera como resultado de cálculo, o erro padrão do valor-y previsto para cada x da
regressão. Ex: =EPADYX(valores de y; valores de x), = EPADYX(A3:A9; B3:B9)

- COVARIAÇÃO.S: retorna a covariação de uma amostra. Ex: =COVARIAÇÃO.S(valores de y;


valores de x), = COVARIAÇÃO(A3:A9; B3:B9)

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Exercício 3 – Aplicação das fórmulas RQUAD, INTERCEPÇÃO, INCLINAÇÃO, CORREL,


EPADYX e COVARIÂNCIA.S .

3.1 Para realizar uma análise por espectrometria, foi montada uma curva de trabalho
com os dados a seguir. Determine a correlação, a equação da reta para esta curva e
seu coeficiente de determinação, o erro padrão do modelo e sua covariância.

Dados para montar a curva de trabalho


Valor do padrão, mg valor medido, mg

100 99,97

500 501,5

1500 1499

2000 2001

2500 2502

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Exercício 3 – Aplicação das fórmulas DESVQ, DESV.MÉDIO, RQUAD, CORREL,


INTERCEPÇÃO e INCLINAÇÃO.

3.2 Uma amostra foi medida 10 vezes utilizando a curva de trabalho montada.
Determine o desvio quadrático e a média dos desvios em relação a média destes
resultados.

Dados:
Resultados da amostra, mg

1 600,2 6 599,0

2 599,8 7 600,9

3 599,1 8 601,2

4 601,8 9 599,8

5 598,8 10 598,9

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Principais fórmulas estatísticas

- ALEATÓRIO: retorna um número aleatório real maior que ou igual a 0 e menor que 1
distribuído uniformemente. Um novo número aleatório real é retornado sempre que a
planilha é calculada. Ex: =ALEATÓRIO()

- ALEATÓRIOENTRE: gera como resultado de cálculo, o arredondamento para baixo de um


número até o número inteiro mais próximo. Aceita apenas números inteiros. Ex:
=ALEATÓRIOENTRE(1;100)

- ARRED: gera como resultado de cálculo, o arredondamento de um número com uma


quantidade de dígitos especificada. Ex: ARRED(número; núm_dígitos), =ARRED(28,3456; 2);
=ARRED(A2; 2)

- ARREDONDAR.PARA.CIMA: gera como resultado de cálculo, o arredondamento de um


número para cima com uma quantidade de dígitos especificada. Ex:
=ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm; núm_dígitos)

- ARREDONDAR.PARA.BAIXO: gera como resultado de cálculo, o arredondamento de um


número para baixo com uma quantidade de dígitos especificada. Ex:
=ARREDONDAR.PARA.BAIXO(núm; núm_dígitos)

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Exercício 4 – Aplicação das fórmulas ALEATÓRIO, ALEATÓRIOENTRE, ARRED,


ARREDONDAR.PARA.CIMA e ARREDONDAR.PARA.BAIXO.

4.1 Gerar sequencias de 10 valores aleatórios para as faixas a seguir:


Faixa 1 – entre 0 e 1;
Faixa 2 – entre 0,5 e 0,9 ;
Faixa 3 – entre 100,1 e 100,9
Faixa 4 – entre 500 e 600

4.2 Arredondar a média de cada conjunto de valores gerados em 4.1, como a seguir:

- Arredondar
- Arredondar para cima
- Arredondar para baixo

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Principais fórmulas estatísticas

- QUARTIL.EXC: gera como resultado de cálculo, o quartil desejado de um conjunto de dados.


Ex: =QUARTIL.EXC(matriz; nº do quartil), =QUARTIL.EXC(A5:A20; 3)

- SOMAQUAD: gera como resultado de cálculo, a soma dos quadrados dos números de um
conjuntos de dados. Ex: =SOMAQUAD(3; 4), =SOMAQUAD(A5:A20)

- INT.CONFIANÇA.T: gera como resultado de cálculo, o intervalo de confiança para uma média
da população, usando uma distribuição t de Student. Ex: =INT.CONFIANÇA.T(alfa; Desvio-
padrão; tamanho da amostra), =INT.CONFIANÇA.T(0,05;1;50)

- INT.CONFIANÇA.NORM: gera como resultado de cálculo, o intervalo de confiança para uma


média da população, usando uma distribuição normal. Ex: =INT.CONFIANÇA.NORM(alfa;
Desvio-padrão; tamanho da amostra), =INT.CONFIANÇA.NORM(0,05;1;50)

- CONT.NÚM: determina quantos números possui um conjunto numérico. Ex:


=CONT.NÚM(A2:A20)

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Exercício 5 – Aplicação das fórmulas QUARTIL.EXC, SOMAQUAD, INT.CONFIANÇA.T e


INT.CONFIANÇA.NORM e CONT.NÚM

5.1 Com os dados a seguir, determine o 1º, 2º e 3º quartis, a soma quadrática dos
valores e os intervalos de confiança usando a distribuição t-Student, a distribuição
normal e também o total de valores do conjunto de dados.

Dados:
21 10 23 15
12 16 14 23
23 17 18 11
18 14 13 15
12 24 16 18
12 23 23 21
25 24 23 22
16 11 19 11
24 13 12 24
23 21 16 13
17 25 25 25
18 16 12 20

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Principais fórmulas estatísticas

- INV.T.BC: gera como resultado de cálculo, o inverso bicaudal da distribuição t de Student. Ex:
=INV.T.BC(probabilidade; graus_liberdade), =INV.T.BC(0,05; 9),
=INV.T.BC(A2;CONT.NÚM(A2:A20)-1)

- INV.T: gera como resultado de cálculo, o inverso caudal esquerdo da distribuição t de Student.
Ex: =INV.T (probabilidade; graus_liberdade), =INV.T(0,05; 9), =INV.T(A2;CONT.NÚM(A2:A20)-1)

- DIST.T.BC: retorna o inverso da distribuição de probabilidade t-Student - bi-caudal. Ex:


=DIST.T.BC(x,graus_liberdade), =DIST.T.BC(0,05; 9), =DIST.T.BC (A2;CONT.NÚM(A2:A20)-1)

- DIST.T: retorna o inverso da distribuição de probabilidade t-Student - Cauda esquerda. Ex:


=DIST.T (x,graus_liberdade), =DIST.T (0,05; 9), =DIST.T (A2;CONT.NÚM(A2:A20)-1)

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Exercício 6 – Aplicação das fórmulas INV.T.BC, INV.T, DIST.T.CD e DIST.T.

6.1 Um teste t foi utilizado para avaliar a hipótese de igualdade de uma média em
relação a um valor de referência, determine o resultado do teste para a cauda direita
e para as duas caudas da curva t-Student.

Dados:
Valor de referência: 10,1 g Dados de medição, g
Nível de significância( alfa) 0,05 10,9
10,7
t-calculado 10,5
10,8
𝑿−𝝁 10,6
𝒕𝒄𝒂𝒍𝒄 =
𝑺ൗ
𝒏

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Principais fórmulas estatísticas

- INV.F.CD: retorna o inverso da distribuição F de Snedcor – cauda direita. Ex:


=INV.F.CD(probabilidade,graus_liberdade1,graus_liberdade2), =INV.F.CD(0,05;2;4)

- INV.F: retorna o inverso da distribuição F de Snedcor – cauda esquerda. Ex: =INV.F


(probabilidade,graus_liberdade1,graus_liberdade2), =INV.F (0,05;2;4)

- DIST.F.CD: retorna o inverso da distribuição de probabilidade F de Snedcor – cauda direita.


Ex: =DIST.F.CD(probabilidade,graus_liberdade1,graus_liberdade2), =DIST.F.CD(A2;A3;A4)

- DIST.F: retorna o inverso da distribuição de probabilidade F de Snedcor – cauda esquerda. Ex:


=DIST.F(probabilidade,graus_liberdade1,graus_liberdade2), =DIST.F (A2;A3;A4)

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Exercício 7

7.1 Dois equipamentos de medição utilizados para determinar resistência em


componentes eletrônicos foram avaliados para determinar se seus desempenhos são
equivalentes. Cada equipamento realizou 10 medições com um resistor de referência
cujos resultados são ilustrados a seguir. Determine se estes possuem desempenho
equivalente.
equipamento 1 equipamento 2
Dados:
10,589 10,594
10,561 10,557

𝑆1 2 10,560 10,544
𝐹𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = 2
10,583 10,583
𝑆2 10,569 10,587
10,569 10,540
10,554 10,575
10,553 10,590
10,590 10,552
10,566 10,554

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Principais fórmulas estatísticas

- INV.NORM.N: gera como resultado de cálculo, o inverso da distribuição cumulativa normal


para uma média e desvio padrão especificados. Ex: =INV.NORM.N(probabilidade; média;
desv_padrão), =INV.NORM.N(0,05;12,4)

- INV.NORMP.N (µ=0, σ=1): gera como resultado de cálculo, o inverso da distribuição


cumulativa normal para uma média igual zero e desvio padrão igual a um. Ex:
=INV.NORMP.N(probabilidade), =INV.NORMP.N(0.908789)

- DIST.NORM.N: gera como resultado de cálculo, o inverso da distribuição de probabilidade


cumulativa normal para uma média e desvio padrão especificados. Ex: =DIST.NORM.N(x;
média; desv_padrão; cumulativo (verdadeiro(normal) ou falso), =DIST.NORM.N(2; 8; 3;
Verdadeiro)

- DIST.NORMP.N (µ=0, σ=1): gera como resultado de cálculo, o inverso da distribuição de


probabilidade cumulativa normal para uma média igual zero e desvio padrão igual a um. Ex:
=DIST.NORMP.N(z; cumulativo (verdadeiro(normal) ou falso)), =DIST.NORMP.N(133;
verdadeiro)

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Exercício 8 – Aplicação das fórmulas INV.NORM.N, INV.NORMP.N, DIST.NORM e


DIST.NORMP

8.1 Calcule a probabilidade de pontos fora de especificação (PFE) para um processo


de produção de pacotes de 1 kg de sabão em pó com as seguintes características:

Média do processo= 999,7 g


Desvio padrão do processo= 4,514 g
Limite superior de especificação= 1015 g
Limite inferior de especificação= 985 g

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Principais fórmulas estatísticas

- RAIZ: gera como resultado de cálculo, a raiz quadrada de um número. Ex: RAIZ(4), RAIZ(A2)

- SOMA: gera como resultado de cálculo, a soma dos valores de um conjunto de dados. Ex:
SOMA(2;3;4;5), SOMA(A3:A20)

- SE: permite realizar comparações lógicas entre valores para realizar uma determinada ação.
Uso em: se um número for maior que 5, calcular a raiz quadrada, se não, repetir o número. Ex:
=SE(critério; ação se critério for verdadeiro; ação se critério for falso),
=SE(A2>5;RAIZ(A2);A2), =SE(A2>5;”Maior”;”Menor ou igual”)

- MÁXIMO: gera como resultado de cálculo, o valor máximo de um conjunto numérico. Ex:
MÁXIMO(2;3;4;7;9), MÁXIMO(A3:A20)

- MÍNIMO: gera como resultado de cálculo, o valor mínimo de um conjunto numérico. Ex:
MÍNIMO(2;3;4;7;9), MÍNIMO(A3:A20)

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Principais fórmulas estatísticas

- PROCV: permite localizar itens em uma tabela ou em um intervalo por linha. Ex: = PROCV
(valor de pesquisa; intervalo que contém o valor de pesquisa; o número da coluna no
intervalo que contém o valor de retorno; a correspondência aproximada (verdadeiro) ou a
correspondência exata (falso)).

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Principais fórmulas estatísticas

- SOMASE: Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem a
critérios especificados. Ex: = SOMASE(intervalo; critérios; [intervalo_soma])

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Principais fórmulas estatísticas

- CONT.SE: Conta o número de células que atendem a um critério. Ex: =CONT.SE(Onde você
quer procurar?; O que você quer procurar?)

Contagem de valores iguais a 2


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Exercício 9 – Aplicação das fórmulas RAIZ, SOMA, SE, PROCV, MÁXIMO e MÍNIMO.

9.1 Com o conjunto de dados disponibilizado, determinar os seguintes parâmetros:

- Amplitude dos valores


- A soma de todos os valores
- O maior e o menor valor
- A raiz quadrada da soma dos valores

9.2 Montar, utilizando as fórmulas SE e PROCV, um modelo para indexar a distribuição


estatística (divisor) para o cálculo de incerteza de medição do tipo B.

𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑎
Modelo: 𝑈𝐵 = 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟

Resolução da balança = 0,001 g


Divisor: 3

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Exercício 9 – Aplicação das fórmulas RAIZ, SOMA, SE, PROCV, MÁXIMO e MÍNIMO.

9.3 Por meio da fórmula SE, montar um modelo que permite selecionar o nível de
confiança para o fator k na determinação da incerteza expandida (U= uc x k) .

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Ferramenta - Análise de Dados

Permite agilizar e otimizar algumas análises estatísticas,


como teste F, Anova, teste T, gerar números aleatórios, entre
outros.

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Ferramenta - Análise de Dados – Como acessar

Clique em Dados

Ilustração 45 – Aba dados.

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Ferramenta - Análise de Dados – Como acessar

Clique em
Análise de Dados

Ilustração 46 – Ferramenta Análise de Dados.

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Ferramenta - Análise de Dados – Como acessar

Ferramenta
Análise de Dados

Ilustração 47 – Ferramenta Análise de Dados.

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Ferramenta - Análise de Dados


Lista de ferramentas disponíveis no Excel®
Anova
Correlação
Covariação
Estatística Descritiva
Ajuste Exponencial
Teste-F com Amostra Dupla para Variações
Análise de Fourier
Histograma
Média Móvel
Geração de Números Aleatórios
Ordem e Percentil
Regressão
Amostragem
Teste-t
Teste-z

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Ferramenta - Análise de Dados


O que vai ser abordado nesta disciplina:

Histograma e Diagrama de Pareto

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Ferramenta - Análise de Dados


Histograma
Exercício: neste exercício os dados serão apresentados, devido ao tamanho, apenas
na planilha.
Para acessar a ferramenta:
1- Clique na guia DADOS
2- Clique na opção ANÁLISE DE DADOS
3- Selecione a opção HISTOGRAMA
4- Clique em OK

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Ferramenta - Análise de Dados


Histograma
1- Informe o intervalo dos valores no campo intervalo de entrada.
2- Informe o intervalo do bloco (intervalo das colunas), se não informado, o Excel
calcula automaticamente.
3- Marque a opção rótulos se houver.
4- Defina a opção de saída para o resultado.
5- Marque o tipo de gráfico de saída:
Pareto
Porcentagem acumulada
Resultado do gráfico (Histograma)
6- Clique me OK.

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Ferramenta - Análise de Dados


Histograma - Resultado

Resultado se apenas a
opção Resultado do
gráfico for marcada

Resultado com a opção


resultados do gráfico e
porcentagem acumulada

Resultado com a opção


resultados do gráfico,
porcentagem acumulada
e pareto marcadas

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Ferramenta - Análise de Dados


Histograma - Resultado

Qualquer alteração nos dados


do campo ao lado será refletida
no gráfico gerado

Podemos também determinar as informações sobre Curtose e Assimetria dos dados com as fórmulas CURT
(curtose) e DISTORÇÃO (assimetria).

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Ferramenta - Análise de Dados


AMOSTRAGEM
A ferramenta amostragem permite realizar amostras aleatórias ou
periódicas de um conjunto de dados.
Para acessar a ferramenta:
1- Clique na guia DADOS
2- Clique na opção ANÁLISE DE DADOS
3- Selecione a opção AMOSTRAGEM
4- Clique em OK

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Ferramenta - Análise de Dados


AMOSTRAGEM
Usando a ferramenta:
1- Defina o intervalo do conjunto
de dados
2- Marque rótulos se houver
3- Defina o método:
Periódico – retira mostras periódicas
Ex: se for definido o número 2, serão
Retiradas amostras a cada duas posi-
ções no conjunto de dados.
Aleatório – retira amostras aleatórias
do conjunto de dados.
4- Marque a opção de saída.

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Ferramenta - Análise de Dados


AMOSTRAGEM
Exercício: com os dados gerados no exercício de geração de números aleatórios,
realizar uma amostragem aleatória da primeira coluna de dados e uma amostragem
periódica a cada 10 posições no conjunto de dados, também da primeira coluna de
dados.

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico serão utilizados os dados do exercício 3

Valor do padrão, mg valor medido, mg


100 99,97
500 501,5
1500 1499
2000 2001
2500 2502

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico, serão utilizados dos dados do exercício 3.

Selecione os dados e depois


clique em inserir

Ilustração 53 – Gráfico de dispersão com reta de regressão

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico, serão utilizados dos dados do exercício 3.

Clique em dispersão
e depois no primeiro
ícone

Ilustração 54 – Gráfico de dispersão com reta de regressão

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico serão utilizados dos dados do exercício 3

Clique na cruz verde

Ilustração 55 – Gráfico de dispersão com reta de regressão

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico serão utilizados dos dados do exercício 3

Marque a opção linha de


tendência

Clique na seta preta e depois


em opções

Ilustração 56 – Gráfico de dispersão com reta de regressão

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico serão utilizados dos dados do exercício 3

Marque uma linha de


tendência

Marque exibir equação do gráfico e exibir


valor do R²

Ilustração 57 – Gráfico de dispersão com reta de regressão

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GRÁFICO DE DISPERSÃO COM RETA DE REGRESSÃO


Para produzir o gráfico serão utilizados dos dados do exercício 3

Nomeia a linha de tendência

Inicia o gráfico na coordenada (0,0)

Ilustração 58 – Gráfico de dispersão


com reta de regressão
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ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO

Esta etapa contemplará a elaboração de uma planilha de cálculo para a


estimativa da incerteza de medição e produção de um certificado de calibração.

Toda esta etapa será trabalhada diretamente na planilha de cálculo,


utilizando dados de medição coletados de uma calibração real.

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REFERÊNCIAS
•ABNT NBR ISO/IEC 17025 2017- Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração.
•COSTA, ANTONIO FERNANDO BRANCO. EPPRECHT, EUGENIO KAHN. CARPINETTI, LUIZ CESAR RIBEIRO. Controle Estatístico de
Qualidade. São Paulo. Atlas, 2004. 334 p.
•DAIMLERCHRYSLER CORPORATION, FORD MOTOR COMPANY, GENERAL MOTORS CORPORATION. Measurement Systems
Analysis - Reference Manual. Third Edition, March 2002. USA. 88 p.
•FREUND, JOHN E.; DOERING, ECLAUS IVO. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. Bookman - Edição:
11. 2006
•INMETRO. Avaliação de dados de medição: Guia para a expressão de incerteza de medição – GUM 2008. Duque de Caxias, RJ:
INMETRO/CICMA/SEPIN, 2012. 141 p.
•INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM 2012). Duque
de Caxias, RJ : INMETRO, 2012. 94 p.
•INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 3534-1:1993 – Statistics and Symbols - part 1: probability and
general statistical terms. Genebra, Suiça.
• LAPPONI, JUAN CARLOS. Estatística Usando Excel. GEN LTC. 2005, 496 p.
• MENDES, ALEXANDRE; ROSÁRIO, PEDRO PAULO. Metrologia e Incerteza de Medição. São Paulo: Editora EPSE, 2005.

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REFERÊNCIAS
•MONTGOMERY, D.C. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. Quarta Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.
2003. 513 p.
•MONTGOMERY, D .C.; RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros Segunda Edição. Livros Técnicos e
Científicos Editora S. A. 2003. 461 p.
•NATIONAL BUREAU OF STANDARDS. Precision Measurement and Calibration Selected NBS Papers on Statistical Concepts and
Procedures. NBS Special Publication 300 — Volume 1. U.S. Government Printing Office, Washington, D. G. 1669.
•RAMOS, ALBERTO WUNDERLER RAMOS. CEP para Processos Contínuos e em Bateladas. Fundação Vanzolini, 2000. São Paulo.
130 p.
•SILVA JUNIOR, S.H.; COSTA MONTEIRO, E. Incerteza de Medição do Manômetro Usado em Esfigmomanômetros. IV Latin
American Congress on Biomedical Engineering. P. 890-894. 2007.
•SILVA JUNIOR, S.H.; COSTA MONTEIRO, E. Incerteza de Medição na avaliação da conformidade de esfigmomanômetros
mecânicos. Aceito para publicação nos anais do XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. Novembro, 2008. P. 1-4.
• STEPHAN DAVID F., . SZABAT KATHRYN A, LEVINE DAVID M. Estatística - Teoria e Aplicações usando MS Excel. LTC. 2016, 792p.
•TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. Sétima Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.1999. 410 p
•WESLEY BARNES, J. Statistical Analysis for Engineeers and Scientists. A computer Approach. McGraw-Hill Companies. February
1994. 396p

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