Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO MATEUS-ES
2017
1
SÃO MATEUS-ES
2017
2
CDD 22 – 621.31244
3
4
RESUMO
ABSTRACT
The increase in energy demand causes intense demand for alternative energy
sources, which causes a technological advance in obtaining these sources. An
alternative is the capture of radiation using photovoltaic panels in static structures,
which can be installed in rural and urban area. Through the generation of energy, using
solar radiation, there are opportunities in the structural area to be researched, such as
the creation of a support for photovoltaic panels that receive the radiation from the sun.
However, this type of structure does not promote maximum efficiency due to the
absence of movements that allow high absorption of solar radiation. The purpose of
this monograph is to compare two metallic structures that works as a support, allowing
the movement in 2 axes, in order to allow greater absorption of the solar radiation. In
order to do so, the effects of the wind loads were determined, the forces are also
determined and the improvements are proposed in relation to the initial concept. The
simulation results of 2 structures considering 2 variables were quite satisfactory.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 10
1.1 MOTIVAÇÃO............................................................................................ 10
1.2 ABORDAGEM .......................................................................................... 12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 14
2.1 FORÇAS .................................................................................................. 14
2.2 SELEÇÃO DE MATERIAL ....................................................................... 15
2.3 COMPONENTES COMERCIAIS ............................................................. 16
2.3.1 Seleção do slew drive ............................................................................ 16
2.3.2 Atuador linear elétrico ........................................................................... 17
2.4 PESQUISA DOCUMENTAL ..................................................................... 17
2.5 SOFTWARE UTILIZADO ......................................................................... 18
2.5.1 Método de elementos finitos .................................................................... 19
3 METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO .............................................. 20
3.1 METODOLOGIA ...................................................................................... 20
3.1.1 Força e velocidade do vento ................................................................. 20
3.1.2 Posições criticas .................................................................................... 26
3.1.3 Inventário ................................................................................................ 26
3.1.4 Atuador linear elétrico ........................................................................... 29
3.1.5 Slew drive ............................................................................................... 30
3.1.6 Simulação ............................................................................................... 30
3.1.6.1 Parâmetros utilizados pelo programa ....................................................... 33
3.1.6.2 Representação de deslocamento (URES) ............................................... 34
3.1.6.3 Tensão principal ....................................................................................... 34
3.2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 34
3.2.1 Painéis..................................................................................................... 34
3.2.2 Velocidade característica do vento e pressão dinâmica .................... 35
3.2.3 Força de arrasto ..................................................................................... 37
3.2.4 Atuador linear elétrico ........................................................................... 38
3.2.5 Slew drive ............................................................................................... 38
3.4 PRIMEIRA ESTRUTURA ......................................................................... 40
3.5 SEGUNDA ESTRUTURA......................................................................... 41
4 RESULTADOS ........................................................................................ 42
5 ASPECTOS CONCLUSIVOS .................................................................. 46
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 47
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
Sousa (2013) cita que “As nuvens influenciam a irradiância direta, fazendo com que
mesmo ao meio-dia-solar possamos captar menos energia que no começo da manhã
ou final da tarde”. Logo a eficiência dos painéis também depende do volume de nuvens
da região em que estão instalados.
O recurso solar não pode ser considerado como constante dada sua variação ao longo
do dia, do ano, e de acordo com a localidade. Grande parte destas variações se deve
à geografia terrestre e seus movimentos astronômicos de rotação e translação, os
quais possibilitam certa previsibilidade do recurso (TOLMASQUIM, 2016).
A energia solar possui custo inicial mais elevado que as fontes tradicionais (SOUSA,
2013). Castro (2012) esclarece que o custo de investimento em sistemas fotovoltaicos
é usualmente referido em custo por watt de pico, em que a potência de pico é a
potência máxima nas condições de referência. Dispositivos como bateria, regulador
de carga inversor e estruturas de suporte dos módulos são atualmente tomados como
gastos comuns.
que o sistema opere no ponto de máxima potência. A busca deste ponto de máxima
potência torna o sistema, seguidor solar essencial para aumentar a eficiência.
A energia solar pode ser utilizada como fonte de energia térmica, para geração de
potência mecânica ou elétrica ou ainda pode ser convertida diretamente em energia
elétrica, por meio termoelétrico ou fotovoltaico (AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA
ELÉTRICA, 2002), sendo este último uma das razões da criação de uma estrutura que
suportará um painel eficiente para captação da radiação solar.
Tolmasquim (2016) menciona que uma maneira de aumentar a irradiação solar sobre
uma superfície é fazê-la seguir o movimento do Sol, através de mecanismos e
estruturas de seguimento de um ou dois eixos.
Atualmente estruturas de suporte para placas solares em formas fixas e móveis são
encontradas em diversas regiões, sendo elas capazes de sofrer rotações em um ou
dois eixos. De acordo com Sanzio (2016) estruturas uni-axiais, permitem alterar a
direção do painel solar acoplado, para que sempre exista incidência perpendicular de
radiação. A Usina de Tauá no Ceará é a primeira usina solar da América Latina e
possui extensa aplicação destes painéis uni-axiais.
1.2 ABORDAGEM
O ponto de partida deste trabalho são as doze placas fotovoltaicas que estão
disponíveis para serem instaladas no campus IFES São Mateus. Para isso foram
13
realizados vários estudos associados a utilização dessas placas, como por exemplo:
estrutura metálica de suporte para as doze placas, os perfis dessa estrutura assim
como o material utilizado, a incidência de vento na região, relevo e dimensões de
obstáculos próximos a estrutura. Através desses estudos, foi possível definir dois tipos
de estruturas metálicas, realizar simulações e compará-las.
Com o levantamento de dados realizados, foi preciso decidir os meios que devem ser
utilizados para chegar aos resultados. Em virtude disso, pesquisou-se em normas,
catálogos e artigos os métodos usados para calcular os fatores que influenciam na
carga de vento, como relevo, construções (casas, prédios, galpões) próximos a
instalação que consequentemente alteram os cálculos. Além disso, os métodos de
escolha e funções do atuador linear elétrico e anel rotativo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 FORÇAS
Dias (1998) menciona que na análise de engenharia de uma estrutura, devem ser
definidos quais são os carregamentos atuantes, os tipos de perfis a serem utilizados
na construção, os comprimentos correspondentes e as características de suas seções
transversais.
Já as ações variáveis são aquelas que são provocadas pelos efeitos do vento, forças
de frenação ao atrito ocorrido nos aparelhos e as pressões hidrostáticas e
hidrodinâmicas. Essas ações variáveis são divididas em dois segmentos: normais e
especiais. As normais, de acordo com a NBR 8681 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2003), devem ser consideradas em situações quando suas
ocorrências são suficientemente grandes, tornando-se obrigatórias em projetos e
15
análises. Já as especiais, são tratadas como eventos naturais, como por exemplo,
abalos sísmicos ou outros tipos de cargas acidentais de natureza. Neste projeto não
será levando em conta essas ações por não haver precedentes dessa natureza na
região de instalação da estrutura.
Terceiro e último, as ações excepcionais são eventos extraordinários que podem vir a
acontecer, como por exemplo: colisão de algum objeto na estrutura, explosões ou até
enchentes. Neste projeto estas ações não foram consideradas devido as
probabilidades remotas de ocorrências desses eventos.
O Centro Brasileiro da Construção em Aço (2007) menciona que alguns dos principais
requisitos para aços destinados a aplicação estrutural são a elevada tensão de
escoamento, elevada tenacidade, boa soldabilidade, bom para ser trabalhado em
operações de corte, furação e dobramento sem que se originem fissuras ou outros
defeitos. O aço estrutural ASTM A36 é de baixo carbono, devido a isto possui boa
soldabilidade e não mostra grande variação de dureza após o processo de soldagem.
Contanto, existem também os aços AISI 4140 que são aços de baixa liga e
apresentam teores de carbono mais elevados do que os aços estruturais. O que
permite maior temperabilidade que os aços de baixo carbono, ou seja, torna sua
soldabilidade bem menor (WAINER; BRANDI; MELLO, 1992). Dalcin (2012) menciona
que aços AISI 4140 são empregados na fabricação de elementos de máquinas de alta
resistência e oferecem ótima resistência ao impacto. Apesar dos aços de baixa liga
AISI 4140 não apresentarem boa soldabilidade, eles são bastante requisitados, com
o objetivo de redução de peso ou para suportar maiores esforços mecânicos
(AGUIAR, 2001). Já os aços estruturais, ASTM A36, são bastante conhecidos como
materiais de construção, os quais combinam resistência mecânica, trabalhabilidade,
disponibilidade e baixo custo (DALCIN, 2012). Devido a maior disponibilidade e baixo
custo opta-se pela utilização.
Lucchini cita também que em estruturas usuais de aço preferem-se os aços com teor
de carbono baixo a moderado, pois podem ser soldados sem precauções especiais.
Figura 2 - Atuador
Fonte: SOLIDWORKS.
3 METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
3.1 METODOLOGIA
Granjas e casas de campo, com exceção das partes com matos; fazendas
com sebes e-ou muros; subúrbios e considerável distância do centro, com
III casa baixas e esparsas. Com cota média do topo dos obstáculos igual a 3
m.
V
22
A Classe escolhida é A.
Tabela 2 - Fator S2
Z (m) ≤5 10
A 1,06 1,10
I CLASSE B 1,04 1,09
C 1,01 1,06
Z (m) ≤5 10
II B 0,92 0,98
C 0,89 0,95
A 0,88 0,94
III CLASSE B 0,86 0,92
C 0,82 0,88
A 0,79 0,86
IV CLASSE B 0,76 0,83
C 0,73 0,80
A 0,74 0,74
V CLASSE B 0,72 0,72
C 0,67 0,67
Fonte: modificada de Associação Brasileira de Normas Técnicas (1988).
4 0,88
Vedações (Telhas, vidros, painéis de vedação, etc.)
𝑉𝑘 = 𝑉0 𝑆1 𝑆2 𝑆3 ⑴
𝑞 = 0,613𝑉𝑘2 ⑵
𝐹∝
= 𝐶∝ × 𝑞 × 𝐴 ⑶
90° 𝐶90°
50° 𝐶50°
Fonte: autores.
O desenho preliminar permite futuras análises. Essas análises foram realizadas com
o vento incidindo de forma perpendicular ao painel solar e também com a incidência
da velocidade do vento em 50° em relação ao painel. Posições pré-estabelecidas de
acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas. A NBR 8800
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2008), mostra que existem
alguns esforços atuantes de forma permanente e de forma variável. Os de forma
permanente é o peso próprio de todos os elementos constituintes da estrutura,
adicionando pesos de equipamentos e instalações feitas de forma permanente na
estrutura. Enquanto as de forma variável, são as sobrecargas, como cargas
resultantes de instalações elétricas, isolamento elétrico ou térmico e existe a ainda a
ação variável devida ao vento, que para fins de cálculo, será considerada sempre a
máxima. Os esforços causados na estrutura pelas rajadas de vento são demonstrados
através dos cálculos disponibilizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas,
NBR 6123.
3.1.3 Inventário
Fonte: autores.
Fonte: autores.
Com o inventário de todas as peças é possível calcular o peso das estruturas. Para a
primeira estrutura o peso total dos componente (PTCpe) é 514,91 kg. A segunda
estrutura possui o peso total dos componentes equivalente (PTCse) a 377,58 kg.
Fonte: autores.
Para calcular a força necessária do atuador linear elétrico, é preciso conhecer a força
de arrasto, o peso das placas e também o peso dos componentes estruturais.
A equação que será utilizada para estimar a força mínima que o atuador deve possuir
se dá pela fórmula:
O fabricante do Slew Drive cita no catálogo que a decisão da escolha do anel rotativo
acontece em função da área do painel.
𝐴𝑝𝑓 = 𝑙 𝑥 ℎ ⑸
Portanto a Figura 10, mostra que o anel rotativo deve ser o ST9/PT9.
3.1.6 Simulação
Na parte peças são escolhidas as peças que fazem parte da simulação. Além disso,
é escolhido o tipo de material através de um catalogo que contêm as características
de cada material, e no caso deste trabalho, foi escolhido o aço A36. Outro pronto
importante é que também são selecionados os corpos que foram tratados como vigas.
Esse tratamento de um corpo como viga, em outras palavras, quer dizer que só existe
a componente axial, que é tensão normal. Logo, ao colocar isso no círculo de Mohr
fica claro que essas tensões já são as tensões principais, e se aplicar Von Mises você
terá as mesmas tensões como tensões equivalentes. Em outras palavras, a viga já é
equivalente ao ensaio de tração, que é onde se avalia a resistência do material.
Na opção “Unir grupo”, o software localiza pontos de união das vigas conforme a
Figura 14 logo abaixo. O usuário também pode conferir e adicionar novos pontos onde
o software não reconheceu.
32
Fonte: autores.
Na opção “Conexões”, elas são partes onde o usuário tem que indicar onde existe
superfícies em contato. É um trabalho manual e caso algum ponto não seja
devidamente identificado, iria comprometer a simulação. Além disso, nos resultados,
a estrutura não iria ficar uniforme, apresentaria visualmente peças fora do lugar e que
fogem do arranjo estabelecido.
Na outra opção “Cargas externas” é onde se insere a forças que estão agindo sobre
a estrutura. Neste trabalho foram levadas em consideração a força de arrasto no valor
de 1143,18 kgf. Esse valor foi divido para as 7 vigas de apoio das placas fotovoltaicas
e a distribuição de carga foi tratada como homogênea, sendo assim um esforço
aproximado de 194 kgf para cada uma das 7 vigas. Além da força de arrasto, também
a simulação leva em conta a gravidade, indicada com seu sentido na figura 14 pela
seta vermelha.
33
Fonte: SOLIDWORKS.
Esse formato permite uma melhor análise de arestas curvadas e também produzem
aproximações matemáticas melhores. Além disso, para uma análise estrutural, cada
nó do elemento tem três graus de liberdade e eles tem a função de representar as
translações nas três direções ortogonais.
Para uma melhor compreensão dos resultados apresentados pelo software, foi listado
os principais parâmetros levados em consideração e o que são cada um.
34
3.2 DESENVOLVIMENTO
3.2.1 Painéis
Fonte: All-energy.
𝑞 = 0,613 × (23,232)2
𝑞 = 330,85 N/m2 ou aproximadamente 𝑞 = 33 kgf/ m2.
90° 1,163
50° 1,782
37
Fonte: autores.
Com os Coeficientes de Arrasto definidos podemos calcular a Força de Arrasto sobre
o painel utilizando a Equação 3.
𝐹90° = 𝐶90° × 𝑞 × 𝐴
𝐹90° = 1,16 × 33 × 19,44
𝐹90° = 744,16 Kgf
O cálculo da Força [𝐹50° ] para a inclinação 50°, quando a velocidade do vento incide
de forma obliqua a placa, dentro dos limites da interpolação permitido pela norma. O
cálculo é demonstrado de forma similar:
𝐹50° = 𝐶50° × 𝑞 × 𝐴
𝐹50° = 1,782 × 33 × 19,44
𝐹50° = 1143,18 Kgf
A força requerida no atuador elétrico é expressa pela equação 6. Por ela é possível
conhecer a força mínima que o atuador deve suportar:
Para essas condições, o fabricante Festo possui um atuador linear elétrico modelo
ESBF de tamanho nominal 100 com as seguintes especificações da Tabela 10 a
seguir:
O painel do projeto é de 19,52 m2, então o modelo a ser escolhido pertence a região
compreendida entre 18 e 30 m2. Logo, o modelo é ST9-61-25H-R, seguidor solar.
podendo variar entre -40 °C a +80 °C. A escolha inicialmente acontece em função da
área do painel solar, neste caso de 19,52 m 2, de modo que a especificação do anel
rotativo adequado para o suporte em estudo seja ST9-61-25H-R / PT9-61-25H-R.
Todas as características são descritas na Tabela 9, abaixo. Para entender a
designação, ST indica que é seguidor solar; 9 representa o tamanho do anel; 69 indica
a relação de redução de velocidade; 25 representa o diâmetro de entrada. Da mesma
forma, PT representa Concentrador Solar e Celóstato, o número 9 representa o
tamanho do anel. A representação da redução é feita pelo número 61, enquanto o
diâmetro de entrada é informado pelo número 25. A letra H representa a predisposição
do encoder e o R representa o motor do lado direito.
Rendimento 40 % 40 %
A primeira estrutura, Figura 15, foi desenvolvida de modo que ela fique livre para se
mover em 2 eixos. Seguindo este requisito, os arranjos das vigas foram escolhidos de
forma que a estrutura não apresente resistência tanto para rotacionar em torno de seu
eixo quanto para realizar a inclinação. A escolha das dimensões, comprimento e
largura, das vigas foram baseadas pelas placas fotovoltaicas. Já a espessura
escolhida foi a maior encontrada no catálogo da CEDISA (acesso em 11 jun. 2016).
Também foram adicionadas treliças, que estas têm o objetivo de reduzirem as tensões
de tração e compressão. A ideia inicial era a construção de uma estrutura robusta e
capaz de suportar grandes esforços.
Fonte: autores.
41
Fonte: autores.
42
4 RESULTADOS
Fonte: autores.
43
Fonte: autores.
O fator de segurança da primeira estrutura é de FSpe = 9,25. Esse valor pode ser um
indicativo que a estrutura está superdimensionada. Portanto, a segunda estrutura
sofreu ajustes, como na redução de espessura e consequentemente na perda de
peso, causando uma redução no fator de segurança FSse = 6.9. Esses valores são
relativamente altos, porém justificáveis, uma vez que se fossem menores iriam
implicar em um maior deslocamento estático da estrutura. Conforme mostrado das
Figuras 19 e 20.
44
Fonte: autores.
Fonte: autores.
45
5 ASPECTOS CONCLUSIVOS
REFERÊNCIAS