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Nome: ____________________________________________________ N.

º: _____ Turma: ____

GRUPO I
Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta as notas.
Tesouro afundado no mar de Java
\

NOTAS
1 pepinos-do-mar – animais marinhos, de forma alongada, comuns na gastronomia asiática.
2 dhow – pequena embarcação.
3 monção – vento periódico típico do Sul e do Sudeste da Ásia que pode provocar chuvas abundantes.
1. Para responderes a cada item (1.1. a 1.6.), seleciona a opção que permite obter uma afirmação
adequada ao sentido do texto.
Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1. De acordo com o texto, no século IX, a cerâmica chinesa era transportada por
(A) via terrestre, porque a viagem marítima era longa e perigosa.
(B) via marítima, porque o transporte por navio era mais adequado.
(C) camelos, tal como outros produtos exportados pelos chineses.
(D) barcos chineses, que também transportavam papel, tinta e seda.

1.2. A expressão «tempos imemoriais» (linha 9) refere-se a


(A) uma época da qual não há memória por ser muito antiga.
(B) um período de tempo que é frequentemente recordado.
(C) uma época recente marcada por acontecimentos memoráveis.
(D) um período de tempo que as pessoas preferem esquecer.

1.3. Os mergulhadores que descobriram as taças Changsa no estreito de Gelasa


(A) andavam à procura de embarcações naufragadas.
(B) faziam investigação arqueológica no fundo do mar.
(C) desconheciam a existência do navio e da sua carga.
(D) esperavam encontrar um tesouro naquele local.

1.4. Na linha 17, os dois pontos são usados para introduzir uma
(A) explicação.
(B) definição.
(C) reformulação.
(D) enumeração.

1.5. Ao usar a expressão «cápsula do tempo» (linha 19), o autor pretende salientar
(A) o valor histórico da carga encontrada no navio.
(B) a dimensão dos objetos encontrados no navio.
(C) o valor artístico da carga encontrada no navio.
(D) a raridade dos objetos encontrados no navio.

1.6. A descoberta do dhow árabe foi muito importante, porque


(A) revelou que a China dos Tang exportava taças de chá para todo o mundo.
(B) os arqueólogos desconheciam a existência das taças de chá Changsa.
(C) as peças encontradas no navio continham a data e o local de fabrico.
(D) forneceu informação sobre os modos de produção na China dos Tang.

2. Identifica o antecedente do pronome «lhes», na linha 28.

GRUPO II
TEXTO A

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.


1. Caracteriza o estado de espírito da Mãe, recorrendo às didascálias, e justifica-o.

2. Explicita o sentido do provérbio «Bem a galinha vive com a sua pevide.» (linhas 30-31),
evidenciando a relação que estabelece com a argumentação de Ana.

3. Com base no excerto transcrito, justifica as duas últimas falas de Ana, tendo em conta o
papel que a personagem desempenha na ação.

4. Refere a forma como Manuel, no texto A, reage à preocupação e ao medo manifestados


pelas figuras femininas.

GRUPO III

Lê o texto com atenção e, para cada item, seleciona a resposta correta:

Ampulheta

1 Um dos diversos instrumentos que o homem concebeu para medir o


tempo foi a ampulheta. Também conhecido por relógio de
areia, a sua invenção é atribuída a um monge de Chartres,
de nome Luitprand, que viveu no séc.VIII.
5 No entanto, as primeiras referências deste tipo de
objeto aparecem apenas no século XIV.
É constituída por duas ampolas de vidro unidas pelo
gargalo e de modo a deixar passar a areia de uma para
outra num determinado intervalo de tempo através de um
10 orifício.
Até meados do século XVIII, as duas ampolas eram
fabricadas separadamente colocando-se entre os gargalos
de ambas uma pequena peça metálica com um orifício
devidamente calibrado para a passagem da areia. A ligação
15 era feita com cabedal ou uma pinha – um entrelaçado feito
com cabo. Para proteger o conjunto era usada uma
armação em madeira ou latão.
Mais tarde as ampulhetas foram feitas de uma só
peça de vidro com um orifício para a passagem da areia
20 que podia ser branca ou vermelha, desde que fosse fina,
seca e homogénea. A proveniente de Veneza tinha grande reputação. Além de
areia também se podia usar cascas de ovo moídas, pó de mármore, pó de prata e
pó de estanho calcinado misturado com um pouco de chumbo. Este último
aconselhado para as ampulhetas de vinte e quatro horas.
25 A vida a bordo era regulada por este instrumento. Existiam ampulhetas para
tempos de uma, duas ou mais horas, mas as mais usadas eram as de meia-hora
também conhecidas por relógio. De boa precisão, a ampulheta era, no entanto,
afetada pelos balanços, temperatura – por isso devia ser colocada à sombra – e o
alargamento do orifício desgastado pela passagem da areia. Mas quem a
30 manejava era ainda o maior culpado. Um esquecimento, um atraso ao virar ou
ainda, e a mais frequente, motivada pela pressa em encurtar a duração de um
quarto fazia que quem estivesse de turno, a virasse antes de esgotar toda areia.
Este facto era conhecido entre os marinheiros por comer a areia. Ao virar a
ampulheta, o marinheiro tocava o sino; uma badalada às meias horas e pares de
35 badaladas correspondentes à hora de quarto. Um par à primeira, dois à segunda,
etc.
Falta dizer que cada quarto era, e ainda hoje é assim, de quatro horas.
Aos quartos da noite também se davam nomes. Das oito da noite à meia-noite era
chamado de “prima”, seguia-se a “modorra” da meia-noite às quatro e por fim, a
40 “alva” das quatro às oito da manhã, e o acerto era necessário e fazia-se com o
astrolábio ao meio-dia através do sol, quando o tempo o permitisse.
Para a obtenção da latitude bastavam as tabelas de declinação e a
medição da altura do sol. A longitude, até ao séc. XVIII, era obtida por estimativa
a partir da distância/rumo percorrida pelo barco. A velocidade necessária para o
45 cálculo era obtida com uma barquinha e uma ampulheta de 30 segundos. Este
método era pouco rigoroso para a obtenção daquela coordenada geográfica, e
até à invenção do cronómetro no séc. XVIII, para obtenção da longitude, foram
pensados vários métodos. Um deles, proposto pelo padre italiano Bruno
Cristóvão, professor de astronomia em Coimbra e em Lisboa no início do séc.
50 XVII, usava uma ampulheta de longa duração, marcada com linhas indicando as
diversas horas. Acertava-se à saída de um porto e calculava-se a diferença entre
as horas do meridiano do local e do meridiano de referência, transformando
depois o tempo em arco, tal como se faz hoje. A ideia era perfeitamente correta,
mas tecnicamente impossível, pois a ampulheta não tinha uma tal precisão.
http://www.hirondino.com/historia-de-portugal/ampulheta/ (cons. dia 10/05/2013- com adaptações)

1. O constituinte “a ampulheta” (l. 2) desempenha a função sintática de


a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) predicativo do sujeito.
d) modificador do grupo verbal.

2. No constituinte “Um dos diversos instrumentos que o homem concebeu para


medir o tempo foi a ampulheta. Também conhecido por relógio de areia” (ll. 1-
2) são usados vários vocábulos ou expressões para designar o mesmo objeto,
assegurando assim a coesão
a) lexical.
b) frásica.
c) interfrásica.
d) referencial.

3. A oração “que viveu no séc. VIII” (l. 4) é


a) subordinada adverbial temporal.
b) coordenada copulativa.
c) subordinada adjetiva relativa explicativa.
d) subordinada substantiva completiva.

4. O constituinte sublinhado em “É constituída por duas ampolas de vidro unidas


pelo gargalo” (ll. 7-8) desempenha a função sintática de
a) modificador de frase.
b) predicativo do sujeito.
c) complemento direto.
d) complemento agente da passiva.

5. O sujeito da primeira oração da frase “É constituída por duas ampolas de vidro


unidas pelo gargalo e de modo a deixar passar a areia de uma para outra num
determinado intervalo de tempo através de um orifício.” (ll. 7-10) é um sujeito
a) simples.
b) composto.
c) nulo subentendido.
d) nulo indeterminado.
6. A forma verbal “colocando-se” (l. 12) encontra-se no
a) gerúndio.
b) particípio passado.
c) infinitivo impessoal.
d) condicional.

7. A palavra “entre” (l. 12) pertence à classe


a) dos advérbios.
b) das preposições.
c) das conjunções.
d) dos pronomes.

8. A palavra “ou” (l. 15) é uma conjunção coordenativa


a) copulativa.
b) explicativa.
c) adversativa.
d) disjuntiva.

9. O constituinte “desde que fosse fina, seca e homogénea.” (ll. 20-21) é uma
oração subordinada adverbial
a) condicional.
b) comparativa.
c) concessiva.
d) causal.

10. Em relação à frase “Além de areia também se podia usar cascas de ovo
moídas, pó de mármore, pó de prata e pó de estanho calcinado misturado com
um pouco de chumbo.” (ll. 21-23) assinala a única opção incorreta:

a) Neste enunciado verificamos a apresentação do campo semântico da


palavra “pó”.
b) Nesta frase podemos detetar uma enumeração.
c) “Além de” e “um pouco de” são locuções adverbiais.
d) O verbo “usar” é transitivo direto.

11. O verbo “virasse” (l. 32) encontra-se no


a) pretérito perfeito do indicativo.
b) condicional.
c) gerúndio.
d) pretérito imperfeito do conjuntivo.

12. O constituinte sublinhado em “Para a obtenção da latitude bastavam as tabelas


de declinação e a medição da altura do sol.” (l. 42) desempenha a função
sintática de
a) sujeito.
b) predicado.
c) complemento direto.
d) complemento indireto.

13. Quanto ao processo de formação, a palavra “cronómetro” (l. 47)


a) é derivada por prefixação.
b) formou-se por parassíntese.
c) é um composto morfológico.
d) trata-se de um composto morfossintático.
14. A oração “tal como se faz hoje” (l. 53) é uma oração
a) subordinada adjetiva relativa restritiva.
b) coordenada adversativa.
c) subordinada adverbial temporal.
d) subordinada adverbial comparativa.

15. A última oração do texto (ll. 53-54) é uma oração coordenada


a) copulativa.
b) explicativa.
c) disjuntiva.
d) conclusiva.

16. Transcreve a expressão que, na frase seguinte, desempenha a função sintática


de complemento direto.

Os mergulhadores retiraram do interior de um jarro grande várias taças intactas.

17. Reescreve a frase, substituindo as expressões sublinhadas pelas formas


adequadas do pronome pessoal.
Faz apenas as alterações necessárias.

Os investigadores entregarão as taças ao museu, para que toda a população


aprecie estas peças.

COTAÇÕES

Item
Grupo Cotação (em pontos)
1 1 1 1 1 1 2
I 3. 3. 3. .3 .3 .3 .2 20
1 2 3 4
II 6. .
10 6. 8. 30
1 2 3
III .
37,5 .
4,5 8. 50
TOTAL 100
PROPOSTA DE CORREÇÃO:
1. c
2. d
3. c
4. d
5. c
6. a
7. b
8. d
9. a
10. c
11. d
12. a
13. c
14. d
15. b

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