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1.

PROMER

1. Nome do Projecto
Programa de Promoção de Mercados Rurais

2. Objectivo
– Melhorar a renda dos pequenos produtores através da comercialização dos seus
excedentes com maior rentabilidade.\
.
2.1. Objectivos Especificvos
– Melhorar o acesso e a participação dos pequenos agricultores em mercados
agrícolas e cadeias de valor;
– Estimular o aumento da produção agrícola e o valor acrescentado dos produtos
comercializados;
– Melhorar a eficiência dos intermediários de Mercado e a efectividade das
parcerias; e,
– Criar um ambiente propicio a operações de mercado agrícolas.

Componentes do programa
.
a) Componente 1- Desenvolvimento de Intermediários de Mercado mais Dinâmicos
b) Componente 2- Desenvolvimento de Cadeias de Valor Lideradas por um
Empreendimento
c) Componente 3- Melhoria do Ambiente de Mercado
d) Componente 4- Apoio Institucional e Gestão do Programa
e) Componente 5- Promoção de Educação Nutricional
f) Componente 6- Apoio Institucional ao DIC

Cobertura Geografica
– 15 Distritos das Províncias de Niassa - Bloco A (Marrupa, Mandimba, Mecanhelas,
Cuamba, Metarica, Maua), Cabo Delgado - Bloco B (Ancuabe, Balama,
Montepuez, Namuno, Chiure) , Nampula – Bloco C (Ribaue, Malema) e
Zambézia (Gurué e Alto Molocue)

3. Duração (Início e fim)


2009 a 2018, com extensão de mais um ano (até Dezembro de 2018)

4. Orçamento Total do Projecto


– Orçamento Global estimado: USD 48.400.000,00

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5. Orçamento Total 2016
– Orçamento planificado:
 2.204.480,00EUROS
 5752120,00USD

6. Fonte de Financiamento
– IFAD (Crédito);
– UE (Donativo);
– Governo de Moçambique; e,
– Beneficiários

7. Tipo de Financiamento (Donativos/Crédito)


– Crédito
– Donativo
– Contribuição

8. Conta do Projecto
– BdM- 4439601003 USD e 4438513005MZM
– BCI -26844072101USD e 26844072102 MZM
– Standard Bank 1085453001015 EUROS e 1085453001007 – MZM

9. Banco
– Standard Bank-(FUNDOS DA UNIÃO EUROPEIA).
– Banco Comercial de Investimento – BCI –( FUNDOS DO IFAD)
– Banco de Moçambique –(FUNDOS DO IFAD)

10. Saldo Actual do planificado para 2016


– 1.303.774,26 Euros
– 4.744.945,74 USD.

11. Assinantes
– Vitória da Silva Pereira Zucula;
– Jose Manuel Elija Guambe;
– Carla Jeanette Jeremias Manuel Honwana; e,
– Bernardo Wetimane Mahangue.

12. Execução do orçamento de 2016


– 1.007.945,74USD
– 900.705,74EUROS

13. Acções de impacto desde o início da implementação

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1. . Capacitadas 500Associações de Produtores beneficiando um total de 13.804
pequenos agricultores (49% mulheres).
2. Um total de 12.573pequenos produtores (61% mulheres) participaram no
programa de alfabetização funcional (no. cumulativo)
3. Apoiado um projecto de desenvolvimento da Cadeia de Valor de Gergelim no
Distrito de Ribaué, através de um esquema de produção sobre contrato com uma
empresa privada (Corredor Agro Lda.), beneficiando um total de 1.139 produtores.
4. Capacitados um total de 86 pequenos e médios comerciantes me matéria de
Gestão de negócios
5. Reabilitados um total de 571 km de estradas distritais (não classificadas),
beneficiando um total de cerca de 300.000 pessoas.
6. Reabilitados 8 mercados distritais.
7. Apoiado o estabelecimento de 4 Instituições microfinanceiras em 3 dos 15 distritos
cobertos pelo programa.
8. Estabelecidos e treinados 254 Grupos de Poupança e Crédito Rotativo,
beneficiando 4.625produtores.
9. Apoiados sistemas distritais de informação sobre mercados em 11 dos 15 distritos
cobertos pelo programa, que transmitem informação semanal (em Português e
língua local) sobre preços e disponibilidade de produtos agrícolas
10. 75 Organizações de produtores e 10 escolas apoiadas pelo PROMER em
actividades de educação nutricional beneficiando cerca de 1.739 produtores e 715
crianças.
Como resultados das actividades do Programa nas suas várias componentes, os
produtores apoiados pelo programa através das suas organizações de produtores,
conseguiram aumentar o volume de produção e comercialização dos produtos
agrícolas, bem como o seu rendimento financeiro anual, conforme indicado na tabela
abaixo apresentada.

Balanço do primeiro Semestre 2016


– No âmbito dos programs de nutrição, foi feito o acompanhamento e facilitção dos
grupos de mães (4 em Namuno, 4 em Balama, 3 em Chiure, 3 em Montepuez e 2
em Ancuabe) durante as suas sessões de réplica das técnicas sobre o
processamento de alimentos e outras matérias ligadas a educação nutricional
para os outros membros de comunidade. Os temas eram preparados pelos grupos
de mães junto com os técnicos mas as sessões eram realizadas pelos grupos e os
técnicos apenas garantiam a correcta transmissão das mensagens;
– Realização de sessões de debate sobre práticas alimentares, cuidados de higiene
e saneamento assim como medidadas de prevenção de algumas doenças. As
sessões foram realizadas em 44 Associações (OP's), sendo: 11 de Namuno, 10
de Montepuez, 9 de Balama, 6 de Ancuabe e 8 de Chiure;
– Realização de sessões de demonstração de conservação de hortícolas através de
secagem em 32 associações, nos cinco distritos (8 em Namuno, 7 em Montepuez,
7 em Balama, 6 em Chiure e 4 em Ancuabe). Foi realizada a secagem de folhas
de couve e de feijão nhemba;

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– Distribuição de rama de batata-doce de polpa alaranjada para muiltiplicação a 40
associações;
– Realização de uma formação em Nutrição para todos os Provedores de Serviços
(PS's) do PROMER e outras instituições ou projectos durante os dias 11 a 13 de
Abril, em Pemba onde parcitiparam 50 pessoas oriundas de varias intituições de
entre elas o PSP, PROPESCA, PROAQUA, SETSAN, DNDR, Provedores de
serviços, tecnicos do PROMER;
Promoção de grupos teatrais em 10 escolas nos distritos de implemetação do PROMER,
num total de 15 distritos das províncias de Niassa, Zambézia, Cabo Delgado e Nampula,
para a transmissão de várias mensagens educativas, na área de produção, nutrição,
associativismo, etc.

14. Perspectivas para o segundo semestre


– .Conclusão de todas as acções planificadas.

15. Outra informação relevante

Evolução dos resultados da comercialização agrícola dos beneficiários do programa


Anos No de Toneladas Beneficiári Rendimento Rendimento
contratos de comercializad os directos financeiro medio por
comercializaç as ($) Beneficiário
ão por ano
($)
2012 44 1.375 3.650 373,000 102
2013 174 4.189 5.800 883.000 152
2014 365 5.782 11.821 2.000.000 169
2015 110 3.766,18 5.530 1.849.714 334

Nota: A tabela apresenta apenas os resultados da comercialização efectuada através de


contratos formais. Para além destes contratos, os produtores realizam vendas directas
cujas quantidades se estima que correspondam a pelo menos mais 50% das vendas por
contrato.

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2. ART-PAPDEL

1. Nome do Projecto
Programa de Apoio ao processo de Desenvolvimento Económico Local (ART
PAPDEL)

2. Objectivo
– Reforço das capacidades dos Serviços Provinciais de Promoção e
Desenvolvimento Rural e das Agências de Desenvolvimento Económico Local a
fim de que possam remover as barreiras para as MSMEs, particularmente para as
mulheres e para os grupos vulneráveis.

Principais resultados/componentes do programa


Resultado 1: Plataforma e agenda do DEL nacional constituídas e fortalecida e
integrado o enfoque programático de Governança Local e
Desenvolvimento Local.

Resultado 2: Trasferidas ao MPD as competências da planificação do DEL e


implementadas Cadeias de Valor através do Modelo de Mercados
Inclusivos testados e experimentados en forma piloto em 3 distritos
constituindo ligações de mercados.

Resultado 3: Estratégia de Gestão de Conhecimento implementada e Moçambique


incluída nas agendas da cooperação triangular e sul-sul.

3. Duração (Início e fim)


Fase I (2008 a 2011)
Fase II (2012-2016)

4. Orçamento Total do Projecto


Total custos estimados do Programa

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– Orçamento Global estimado: USD 7.143.814,00

5. Orçamento Total 2016


– Orçamento planificado: MZM 7.500.000,00

6. Fonte de Financiamento
– PNUD

7. Tipo de Financiamento (Donativos/Crédito)


– Donativos

8. Conta do Projecto
– 004411513003

9. Banco
– Banco de Moçambique

10. Saldo Actual


– Saldo, em relação ao disponibilizado em Fevereiro é de 449.02 meticais.

11. Assinantes
– José Manuel Elija Guamba
– Evaristo Moreira Monjane
– Bernardo Wetimane Mahangue

12. Execução do orçamento de 2016


– Desembolsado (Fevereiro de 2016) MZM 1.500.000,00
– Executado (até Maio de 2016) MZM 1.499.550,98

13. Acções de impacto desde o início da implementação;


– Na fase 1, impacto no processo de planificação local, com a introdução da
abordagem do Desenvolvimento económico local nos Planos Estratégicos
Distritais. O programa desenvolveu uma metodologia, que vem sendo utilizada
para a análise da economia, desenho de cadeias de valor e de instrumentos de
marketing territorial. Com efeito, Os planos estratégicos de 35 distritos incluem a
abordagem DEL; desenhadas mais de 70 cadeias de valor;

Balanço do primeiro Semestre 2016;


– Criada uma plataforma sectorial no âmbito do desenvolvimento de cadeias de
valor, com destque para o envolvimento de instituiões de certificação e qualidade
que desempenham um papel chave para a integração da produção local no
mercado formal;

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– Abordagem de cadeia de valor, tem permitido identificar iniciativas locais
desenvolvidas por pequenos produtores, que quando apoiadas, produzem um
impacto na renda e emprego;

14. Perspectivas para o segundo semestre e


– Seguimento das acções em curso no âmbito do desenvolviemnto das cadeias de
valor do Piri Piri (Inharrime) e do Mel (Chibuto);
– Edição da metodologia de inserção do DEL (cerca de 500 exemplares) colocando
a disposição em todos os Distritos;
– Continuar a identificar cadeias de valor com potencial para dinamizar economias
locais (emprego e renda);

15. Outra informação relevante

3. ProDEL

1. Nome do Projecto
Programa de Apoio ao Desenvolviemnto Económico Local (ProDEL)

2. Objectivo
– Apoiar o desenvolvimento económico local com base nas micro, pequenas e
médias empresas rurais nos distritos e municípios das três províncias com vista a
fortalecer a sua base produtiva e copmpetitividade.

Principais resultados/componentes do programa


Resultado 1: Melhoria dos serviços públicos para a promoção do DEL;
Resultado 2: Promoção do investmento público em infra-estruturas económicas locais
públicas; e,
Resultado 3: Promoção das cadeias de valor que fomentem a participação das MPME’s
locais.

3. Duração (Início e fim)


2012 a 2018

4. Orçamento Total do Projecto


Total custos estimados do Programa EUR 32.500.000,00
Contribuição da UE EUR 23.200.000,00

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Contribuição da Suécia EUR 4.700.000,00
Contribuição do Governo de Moçambique EUR 200.000,00 (Taxas e imposto,
pessoal, etc.)

5. Orçamento Total 2016


A disponibilização de Fundos é feita através de Orçamentos Programas (OP’s) com
duração que varia entre 12 e 18 meses, sendo que a sua implementação é
descentralizada, ou seja, cada uma das províncias tem o seu Orçamento programa.

OP1 DNDR (de 15 de Maio de 2015 a 14 de Novembro de 2016) MZM 27.203.373,67

OP2 Gaza (1 de Junh de 2015 a 31 de Agosto de 2016) MZM 18.576.140,20

OP2 Inhambane (01 de Junho de 2015 a 31 de Agosto de 2016) MZM 19.496.835,62

OP2 Sofala (01 de Junho a 31 de Agosto de 2016) MZM 19.838.395,79

6. Fonte de Financiamento
– Fundo Europeu de Desenvolvimento;
– Governo da Suécia; e,
– Governo de Moçambique.

7. Tipo de Financiamento (Donativos/Crédito)


– Donativos

8. Conta do Projecto
– 0305009905

9. Banco
– Milennium Bim

10. Saldo Actual


- o saldo actual é de 5.333.924,44 -referente a OP1 da DNDR. O presente saldo é na sua
íntegra destinado a aquisição de 4 viaturas para as 3 províncias e a DNDR, ainda
em processo.

11. Assinantes
– Bernado Wetimane Mahangue – Gestor Principal;
– Alberto xavier Sortane – Gestor Suplente;
– Evaristo Mondlane – Contabilista Principal; e
– Dionísia Chunguana – Contabilista Suplente.

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Nota: as OP´s das províncias tem a sua equipa de gestão que integra 2 gestores
(principal e suplente) e 2 contabilistas (principal e suplente) .

12. Execução do orçamento de 2016


– Em relação aos Fundos de Adiantamento/DNDR (9.724.589,50), foi executado o
correspondente a 16,17%;
– Em relação aos Fundos de Adiantamento/Gaza (7.856.044,73), foi executado o
correspondente a 14,64%;
– Em relação aos Fundos de Adiantamento/Ibane (8.286.155,14), foi executado o
correspondente a 13.39%;
– Em relação aos Fundos de Adiantamento/Sofala (8.374.164,54), foi executado o
correspondente a 12.1%;

13. Acções de impacto desde o início da implementação;


– Ainda não há acções de impacto a destacar, na medida em que a componente 2
que é de maior impacto (construção de infraestruturas de apoio a produção e
comercialização), ainda está na fase de adequação dos procedimentos da União
Europeia para seu financiamento; e a componente 3 iniciou em Junho com a
contratação dos parceiros para a implementação de cadeias de valor.

Província Parceiro Valores contratos Cadeia de valor


EUR subvencionada
Sofala CESVI 400.650,80 Gergelim
Sustainable Energy 400.000,00 Mel
ADS/AAC 350.000,00 Gergelim/Apicultura
CEFA 500.000,00 Gergelim, Mel
Gaza Agricana 500.000,00 Tomate
FAO 500.000,00 Mandioca
Inhambane Plan Finland 500.000,00 Mel
CARE Dinamarca 400,000,00 Cajú
4.200.000,80

14. Balanço Preliminar do primeiro Semestre 2016;


– De acordo com a avaliação feita no decurso da Reunião de coordenação do
programa realizada em Maio (10 e 11) de 2016, há avanços significativos,
considerando que a componente 3 já iniciou com os contratos assinados com os
parceiros;
– Níveis baixos de execução do programa, são influênciados pelo facto de ainda
não terem sido adquiridas as viaturas previstas no Orçamento programa da
DNDR; não terem sido realizadas as contratações ao nível das províncias para a
elaboração de cadernos de encargos, actividades estas que absorvem um maior
volume de recursos nos Orçamentos programas.

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– Sobre as subvenções da componente 2, os resultados até ao momento indicam
que 4 subvenções têm condições de serem financiadas, aguardando-se pelas
fichas bancárias já solicitadas aos beneficiários para se avançar no processo de
assinatura. São os casos dos Distritos de Bilene (Farmácia veterinária) e Macie
(Estrada); Municípios de Dondo e Marromeu (Estradas). Com o apoio da
consultoria da Niras, contratada pela Delegação da União Europeia, estão em
revisão 11 subvenções e decorre o trabalho de verificação, validação e
elaboração de cadernos de encargos de 19 projetos do Lote;

15. Perspectivas para o segundo semestre


– Aprovar os projectos de subvenções (cerca de 35 projectos dos 49 inicialmente
previstos) e iniciar o processo de lançamento de concursos para a contratação de
empreitadas. Referir que a aprovação obedecerá a um circuito que inicia na
Delegação ad União Europeia, seguindo-se o Gabinete do Ordenador Nacional
para a Cooperação com a UE (GON), finalizando com as entidades beneficiárias
(Distritos ou Municípios).
– Início da implementação da componente 3 (cadeias de valor), cujos contratos já
foram assinados (entre o Gabinete do Ordenador Nacional e o Parceiro de
implementação). De acordo com o previsto nos contratos, a primeira fase
(primeiros 3 meses) são de estabelecimento e desenho da linha base;

– Quanto ao resultado 1, a perspectiva é de continuar com as acções de


capacitação dirigidas aos actores públicos e privados com vista a melhorar a
prestação dos serviços no âmbito do DEL; seguimento da sistematização de
experiências no âmbito do DEL;

16. Outra informação relevante

4. PFMI

1. Nome do Projecto
Projecto de Finanças e Mercados Inclusivos

2. Objectivo
– Promover o desenvolvimento económico local, com ênfase na promoção e apoio à
criação e desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas ao nível local.

Principais resultados/componentes do programa

a) Componente de Finanças Inclusivas

Resultado 1 : Estratégias nacionais rurais de microfinanças desenvolvidas;

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Resultado 2: Associação Moçambicana dos Operadores de Micro-finanças (AMOMIF) e
Provedores de Serviços Financeiros (FSPs) sensibilizados e capacitados
para adoptar e implementar a abordagem de finanças inclusivas; e;

Resultado 3:Direcção Nacional do Desenvolvimento Rural (DNDR) e respectivos


funcionários provinciais divulgam estratégias de finanças inclusivas e
fiscalizam a sua implementação.

b) Componente de Mercados Inclusivos

Resultado 4: Modelo de mercados inclusivos desenvolvido e testado em 3 distritos;

Resultado 5: Um Centro de Serviços de Negócios estabelecido e em funcionamento em


cada um dos 9 distritos-alvo; e,

Resultado 6: Pelo menos uma ligação de mercado apoiada em cada um dos 9 distritos-
alvo, visando mulheres / grupos vulneráveis.

3. Duração (Início e fim)


2012 a 2015, com extensão de mais um ano (até Dezembro de 2016)

4. Orçamento Total do Projecto


– Orçamento Global estimado: USD 2.000.000,00

5. Orçamento Total 2016


– Orçamento planificado: 20.520.000,00MZN

6. Fonte de Financiamento
– PNUD

7. Tipo de Financiamento (Donativos/Crédito)


– Donativo

8. Conta do Projecto
– 1092540071018

9. Banco
– Standard Bank.

10. Saldo Actual


– Saldo em relação ao disponibilizado em Março e Abril de 2016 é de 0,00 meticais.

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11. Assinantes
– Olegario dos Anjos Banze;
– Jose Manuel Elija Guambe;
– Leia Alexandre Quina Bila; e,
– Bernardo Wetimane Mahangue.

12. Execução do orçamento de 2016


– Desembolsado (Março de 2016) 5.036.500,00MZN.
– Executado (até Maio de 2016) 5.036.500,00MZM

13. Acções de impacto desde o início da implementação

a) Componente de Finanças Inclusivas


– Um total de 25 técnicos (3 da DNDR e 22 dos DPDRs de todas as províncias)
capacitados em microfinanças (conceito, produtos e serviços de microfinanças,
gestão de risco e da carteira de microfinanças e quadro legal e regulamentar das
microfinanças em Moçambique);
– Realizada a difusão de mensagens educativas, através do Instituto de
Comunicação Social (com o qual a DNDR assinou um memorando de
entendimentoI), no âmbito da divulgação da Campanha Nacional de Promoção da
Poupança. Foram difundidos 6 programas de rádio, um spot televisivo e um
documentário no Canal Zero da TVM sobre a importância da poupança na
promoção de um crescimento sustentável de longo prazo, bem como das
instituições de intermediação financeira existentes no nosso País, como local
seguro para poupar;
– Capacitados os provedores de serviços financeiros em matéria de finanças
inclusivas. Dois dos três provedores capacitados financiam actividades de geração
de renda que tomam em consideração questões de sustentabilidade ambiental e
adaptação às mudanças climáticas;
– Realizada, na cidade de Dondo, província de Sofala, a 2ª Edição da Feira de
Inclusão Financeira, com o lema “Com a Educação Financeira, Promovemos a
Inclusão Social”, que teve como resultado:
a. Aberura de 479 contas bancárias abertas;
b. Adesão a 15 contas de serviços de seguro;
c. Adesão de 145 pessoas ao dinheiro móvel, através do serviço Mkesh;
d. Emissão de 560 NUITs;
e. Emissão de 40 Bilhetes de Identidade;
f. Emissão de 2 registos de nascimento;

– Realizada, na cidade Chimoio, a Feira de Inclusão Financeira de Manica, que


contou com a participação de 8 instituições financeiras baseadas na província,
610 membros dos Grupos de Poupança e Crédito (PCRs ou vulgarmente ASCAs)
dos distritos de Guro, Báruè, Manica, Sussundenga, Gondola e cidade de Chimoio,

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02 instituições com operações conexas ao sector financeiro (designadamente
BAÚ e ATM) e uma empresa de telefonia móvel (Mcel). A feira resultou na adesão
de 727 pessoas aos serviços e produtos expostos pelos bancos entre outras
instituições ligadas ao sector financeiro, distribuidos da seguinte forma:
g. 236 à aberturas de contas bancárias;
h. 43 à activação do serviço Millenium IZI e 49 demonstrações;
i. 33 à abertura do Mkesh;
j. 8 à aquisição do NUIT;
k. 1 activação do serviço de seguro de vida;
l. 6 pedidos de empréstimos;
m. 236 pedidos de informação sobre os produtos e serviços financeiros
(abertura de contas para poupança corrente ou a prazo, pedido de
empréstimos, entre outros);
n. 81 pedidos de informação sobre o licenciamento simplificado; e,
o. 49 demonstrações aos clientes sobre o uso do Millennium IZI e 34 sobre o
uso do MKesh.

b) Componente de Mercados Inclusivos

– Apoiado o estabelecimento do Conselho Nacional de Negócios Inclusivos, um


fórum do qual fazem parte instituições do Estado, sector privado e organizações
da sociedade civil;
– Estabelecidos e em funcionamento 10 Centros de Serviços de Negócios (CSNs)
nos distritos de Bilene, Mandlakazi e Chibuto (Província de Gaza), Metuge,
Montepuez e Palma (Província de Cabo Delgado) e Nacala, Ribaue, Mecuburi e
Murrupula (Província de Nampula);
– Capacitados 319 membros produtores e empreendedores dos distritos de Bilene,
Mandlakazi e Chibuto (Província de Gaza), Metuge, Montepuez e Palma
(Província de Cabo Delgado) e Nacala, Ribaue, Mecuburi e Murrupula (Província
de Nampula) em matéria de empreendedorismo e elaboração de planos de
negócios;
– Apoiado e em curso o desenvolvimento de cadeias de valor da mandioca (distritos
de Nacala, Ribaue, Mecuburi e Murrupula), hortícolas (distrito de Metuge) e frango
(distrito de Chibuto), bem como empreendedores da área comercial (distrito de
Chibuto). Os beneficiários directos dessas intervenções são 652 produtores de
mandioca em Nampula, 4 produtores de hortícolas em Metuge e 7
empreendedores em Chibuto; e,
– Realizado o Fórum de Ligações de Mercado de Montepuez, que constituiu uma
plataforma de discussão sobre os caminhos a seguir visando o estabelecimento
de ligações entre produtores e empresas locais, incluindo as ligadas ao sector da
indústria extractiva.

Balanço do primeiro Semestre 2016

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– Concluído o processo de procurement para contratação das instituições
financeiras para se instalarem nos distritos ainda sem cobertura bancária;
– Celebrado um Memorando de entendimento, com o Financial Sector Deeping
Moçambique (FSD-MOZ), um projecto de DFID, com objectivo de apoiar a DNDR
na realização do estudo sobre “a situação de Microfinanças em Moçambique”, que
será apreciado na VI Conferncia Nacional de Microfinanças. Assim, está em curso
o procurement para contratação do consultor que será responsável pela
realização do estudo;
– Foram concluídos os termos de referência da VI Conferência Nacional de
Microfinanças;
– No quadro de reestruturação dos “7 Milhões″ está em processo a consulta aos
governos províncias para colher subsídios sobre a proposta de aperfeiçoamento
do sistema de gestão dos 7 milhões.
– Realizado o Fórum dos CSNs, com o lema: “Por Serviços de Negócios Inclusivos,
Eficazes e Sustentáveis”, no qual tomaram parte quadros de várias instituições
públicas de nível central, provincial e distrital e representantes des agências das
Nações Unidas (PNUD, FAO, OIT e UNIDO), num total de 55 participantes. Como
resultado do Fórum, foi produzida uma matriz de recomendações, para
dinamização do funcionamento dos CSN, sustentada pelas constatações da actual
situação de funcionamento dos centros e das experiências trazidas por outras
instituições públicas e parceiras de desenvolvimento envolvidas em acções de
capacitação e assistência técnica no desenvolvimento de negócios e orientação
empresarial;
– Foi realizada uma missão na província de Inhambane, visando a preparação
conjunta da III Edição da Feira de Inclusão Financeira com o Governo e
instituições da província, tendo sido decidido que a feira terá lugar na Maxixe, no
dia 22 de Julho de 2016. O Governo da Província de Inhambane assegurou a sua
total disponibilidade para acolher o evento e congratulou-se pela escolha da
Província de Inhambane para albergar a feira. Assim, foram definidas acções
subsequentes, incluindo uma divisão de responsabilidades, no âmbito do processo
de organização da feira;
– Foi instalado o CSN de Chókwè. A referida instalação consistiu na capacitação de
22 técnicos do SDAE e Secretaria Distrital de Chókwè em diversas matérias sobre
provisão de serviços de desenvolvimento de negócios, como sejam
empreendedorismo, uso do Manual do Operador do CSN, elaboração de planos
de negócios, entre outras; e,
– Realizado um levantamento que culminou com a identificação de mais um distrito
que irá albergar um CSN (distrito de Manica).

14. Perspectivas para o segundo semestre


– Realizar a III Edição da Feira de Inclusão Financeira
– Realizar a VI Conferência Nacional de Microfinanças, em Setembro de 2016;
– Instalar o CSN do Distrito de Manica;
– Realizar acções de capacitação em gestão de negócios, dirigidas aos
empreendedores das províncias de Gaza, Nampula e Cabo Delgado;

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– Identificar e apoiar o desenvolvimento de cadeias de valor nos distritos de Palma,
Montepuez (Cabo Delgado) e/ou Nacala (Nampula), incluindo as cadeias de valor
envolvendo microempreendedores e empresas mineradoras.

15. Outra informação relevante

5. PRO-PARCERIAS

1. Nome do Projecto
Programa de Parcerias entre Comunidades e Investidores (PRO-PARCERIAS)

2. Objectivo
– Estabelecimento de parcerias efectivas e sustentáveis de negócios entre as
comunidades locais e investidores nas áreas rurais em Moçambique.

Principais resultados/componentes do programa


Resultado 1: Aumento do conhecimento, capacidades e experiência para estabelecer
parcerias entre comunidades e investidores nos grupos comunitários,
provedores de serviços, investidores e Governo;
Resultado 2:Pelo menos 5 parcerias entre Comunidades – Investidor lançadas com
sucesso;e,
Resultado 3:Diretrizes e recomendações para uma Política adequada e estrutura de
implementação para a criação de Parcerias Sustentáveis entre
Comunidades e Investidores.

3. Duração (Início e fim)


2010 – 2014

Desde 2015: Integração das Atividades do ProPARCERIAS nos Planos da DNDR.

4. Orçamento Total do Projeto


– Total custos estimados do Programa: EUR 1.161.4 Milhões
 Governo dos Países Baixos EUR 820.000,00
 IFAD EUR 206.400,00
 FAO EUR 95.000,00
 DNDR EUR 40.000,00

5. Orçamento Total 2016


– Orçamento planificado: Aproximadamente MZM 1.500.000,00

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6. Fonte de Financiamento
– OGE

7. Tipo de Financiamento (Donativos/Crédito)


– Até Abril de 2014: Donativos

8. Conta do Projecto
– Fundos do IFAD: 004704601000.
– Outros parceiros (Holanda, FAO): E-SESTAFE.

9. Banco
– Banco de Moçambique.

10. Saldo Actual


– 0,00.

11. Assinantes
– José Manuel Elija Guamba;
– Bernardo Wetimane Mahangue
– Deodete da Conceição Chachuaio

12. Execução do orçamento de 2016


– Actividades inscritas no OGE: 0% de execução

13. Acções de impacto desde o início da implementação;


– Em termos de sustentabilidade, esta iniciativa deve ser vista como o início de um
processo de transformação social nas abordagens de desenvolvimento rural.
Nesse sentido destacar os seguintes impactos e lições aprendidas.

Quanto ao desempenho do Projeto:


– Importância de ter DUATs assegurados pelo processo de delimitação
(comunidades) e/ou de titulação (no caso das Associações);
– Necessidade de integrar as parcerias nos processos de planeamento local;
– Relevância das parcerias como “iniciativas económicas” no contexto de
Planeamento Distrital;
– O projecto conseguiu encontrar investidores interessados em trabalhar em
parceria;
– O projecto criou alguma capacidade nas comunidades para trabalhar com
investidores; e,
– Iniciou-se um processo de disseminação de informação aos investidores, e a
elaboração de listas de oportunidades, “Portfôlios”.

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No contexto dos resultados concretos
– Embora o projecto pretende basear a sua intervenção em comunidades já
delimitadas, na prática verificou-se que as comunidades assistidas, não tinham
algum Plano Comunitário de Uso de Terra. A identificação de áreas constitui um
grande desafio tanto para a equipa do projecto como para os provedores que
trabalham junto às comunidades;
– A “delimitação” é suficiente para fazer as parcerias. Isto significa que, identificar as
áreas a serem usadas para a parceria, é algo feito depois da delimitação, e dentro
de uma nova fase operacional, ou seja, a “preparação social para fazer parcerias”.
– Fazer uma “delimitação-prévia”, antes da chegada de qualquer investidor, é uma
etapa importante no contexto do desenvolvimento de uma consciência comunitária
em prol dos seus planos e aspirações.
– Elaborar a “Agenda comunitária” aparece como uma atividade preparativa
importantíssima. Pensando em estratégias futuras de desenvolvimento rural -
onde a questão dos DUATs e a sua relação com o planeamento local é central -
será essencial reflectir sobre como incorporar este processo de uma forma mais
regular e até “institucional” nas actividades relacionadas com a promoção de
parcerias.

A busca pelos investidores


– Nesta área, o projecto atingiu um resultado satisfatório mas não “o resultado
previsto”. Referir que o projecto previa a busca de investidores através de
concursos públicos, anunciados em forma de pedido de manifestação de interesse.
– O projecto conseguiu trazer investidores. Como incentivar e motivar esses, e
assegurar que haja um contracto robusto e viável depois ainda é um desafio, mas
como passo inicial há lições a ter em conta e há uma capacidade criada agora
para avançar com maior confiança.

Guião de parcerias entre comunidades e investidores


– O Manual produzido pelo Projecto é bastante prático e oferece uma visão clara
das etapas necessárias para fazer uma parceria “comunidade-investidor”. São
incluídas processos típicos gerais, e específicos para alguns tipos de parceria;
alguns modelos de parceria (tais como o Fomento e a comercialização); e
orientações para cada grupo de intervenientes, incluindo os governos locais bem
como os investidores e comunidades.
– O Guião deve ser visto como uma primeira edição, agora sendo sujeito a um
processo de testagem, e posterior revisão e melhoramento. No entanto já oferece
pela primeira vez, uma base clara para os diversos actores abordar o assunto de
parcerias comunidade-investidor com mais confiança.

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A capacidade das comunidades de se engajar com os investidores
– O projecto conseguiu estabelecer algumas regras básicas, neste contexto,
começando com a importância da chamada “preparação social” e a organização
de um Comité de Gestão Desenvolvimento dentro da comunidade.
– Os provedores, responsáveis pela implementação das parcerias, na prática têm
bastante experiência nesta área de trabalho. O Manual produzido reflecte bem
esta experiência, e é evidente no material produzido – relatórios etc. – que as
comunidades envolvidas no projecto adquiriram uma nova capacidade falar e
dialogar com os interesses de fora (investidores), no que concerne o processo de
desenvolvimento local.

Em relação ao quadro político e base jurídica


– A base jurídica do processo é muita clara e não precisa de mais discussão.
Existem regras e instrumentos jurídicos e práticos suficientes na legislação.
Alguns aspectos novos são revelados pelo projecto, mas uma conclusão bastante
importante é que não é necessário desenvolver um novo quadro jurídico para
facilitar as parcerias comunidade-privado em Moçambique.
– Porém, o projecto mostra que talvez seja necessário elaborar algumas regras
específicas, ou pelo menos agrupar a legislação actual e explicar a sua aplicação
num tipo de Anexo ao Regulamento da Lei de Terras. Fala-se mais do “quadro
político” referido no documento do projecto. Neste sentido, o projecto ainda não
conseguiu uma definição clara de uma “política de parcerias”, proposta e
assumida pelo Governo. Entretanto, a discussão das parcerias como um elemento
importante na política agrária é bem encaminhada, também dentro do contexto do
Fórum de Consulta sobre as Terras (FCT).

Sobre Recursos humanos e técnicos


– O Projecto serviu para identificar a necessidade de pensar em como formar e criar
novos corpos de apoio ao processo de parcerias, no contexto maior do
“desenvolvimento inclusivo”. Nesse contexto encontram-se não somente as
parcerias que baseiam-se num uso compartilhado do recurso terra, mas aquelas
onde a comunidade usa a sua terra “cem porcento”, e a sua produção é integrada
na cadeia de valor do produto em questão (por exemplo: modelo de Fomento).

Quanto a figura de Facilitador comunitário


– O Facilitador Comunitário pode ser uma pessoa ou uma entidade, especializada e
com experiência em trabalhar com as comunidades no processo de delimitação,
formulação da Agenda e do Perfil, e na fase essencial de Preparação Social.
– Sendo esta figura uma peça essencial no estabelecimento de parcerias, a
proposta é que cada Província crie um registo de Facilitadores, que poderá ser

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consultada ou pelas comunidades ou pelos privados e investidores que também
precisam de apoio especializado no contexto das suas discussões com as
comunidades.

Em relação ao Oficial de “Desenvolvimento Inclusivo” – Governo Distrital


– O papel do Governo Distrital é algo que aparece como crucial nos casos piloto do
projecto. Houve bastante discussão sobre se ou não o jurista nos governos
distritais deve ser responsável directamente pela elaboração dos contractos e pela
avaliação das negociações etc. A conclusão é que não – o seu papel é de
assessorar juridicamente o governo, e dentro deste contexto talvez pode dar o seu
parecer se for necessário, mas no fundo o processo de regular as parcerias é
essencialmente administrativo. Este processo inclui: (i) Avaliar as propostas de
parceria submetidas, comparadas com uma serie de requisitos formais, etc.; (ii)
Acompanhar em nome do Estado (como proprietário da terra constitucionalmente)
as discussões e assinar os documentos relevantes (Actas etc.);

14. Outra informação relevante

➢ A implementação do ProPARCERIAS levantou questões bastante actuais,


ligadas a terra como capital económico para a atraccão de investimento
privado. Durante a sua implementação conseguiu ligar comunidades a
investidores e instituições públicas na discussão de negócios que tenham
como base a terra com benefícios e riscos compartilhados para todos os
intervenientes, para além das questões ligada aos incentivos fiscais para
estimular os privados a trabalhar em parceria com as comunidades.
➢ Num contexto actual marcado pela corrida pela exploração dos recursos
naturais pelo investimento estrangeiro, e pelo esforço do Governo em garantir
que as comunidades locais tenham benefícios dessa exploração, a abordagem
do ProPARCERIAS se mostra como um caminho a seguir, sendo por isso
fundamental a sua consolidação, aprimorando as temáticas levantadas durante
a sua implementação.

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