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CURSO DE FISIOTERAPIA
Ipatinga
2021
A restrição do paciente ao leito em ambiente hospitalar, favorece o declínio da
mobilidade, e consequentemente, sua independência funcional. Suas Atividades de
Vida Diárias (AVD’s) ficam comprometidas, como tomar banho, alimentar,
transferências. A condição de restrição ao leito, além de gerar declínio dos sistemas
cardiovascular, pulmonar, musculoesquelético e metabólico, faz com que ocorra
aparecimento de úlceras por pressão, gerando comprometimento do sistema
tegumentar.
A imobilidade além de gerar impactos físicos nos pacientes, atinge também
no âmbito socioeconômico, como impacto psicológico, aumento de gastos para a
família e também para os hospitais, redução da qualidade de vida e uso prolongado
dos serviços de saúde.
Uma forma de inibir os efeitos colaterais da restrição ao leito, são atividades
de baixo custo para o hospital e baixa complexidade para o paciente, sendo a carga
variada sob a demanda suportável e das condições clínicas do doente, reiterando a
necessidade da avaliação fisioterapêutica conforme esforço.
Portanto, a caminhada é uma atividade benéfica aos pacientes hospitalizados
e dessa forma surge a necessidade de implantar um projeto com supervisão dos
preceptores do estágio hospitalar, com intuito de avaliar a distância percorrida
durante o período de internação,que será melhor descrito e caracterizado em uma
ficha própria de acompanhamento, que no final serão analisados e apresentados
como trabalho.
Referências:
Feliciano V, Albuquerque CG, Andrade FM, Dantas CM, Lopez A, Ramos FF, et al. A
influência da mobilização precoce no tempo de internamento em unidade de terapia
intensiva. ASSOBRAFIR Ciênc. 2012;3(2):31-42