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(Doutor em Leis)
por
VOLUME II
1768 - 1777
Tradução
JOSEPH FILARDO
1768
1769
1770
1771
1772
1773
1774
1775
1776
1777
NOTAS
Idade 59
Parece que, a partir de suas notas sobre o estado de sua mente ([1]), ele
sofreu grande perturbação e distração em 1768. Nada de seus escritos foi
dada ao público este ano, com exceção do Prólogo* à comédia The good-
natured man (O homem bem- humorado) de seu amigo Goldsmith. As
primeiras linhas desse Prólogo são fortemente características da sombria
melancolia de sua mente; que, no caso dele, como no caso de todos os que
estão angustiados com a mesma doença da imaginação, transfere os
próprios sentimentos aos outros. Quem poderia supor que isso marcaria a
introdução de uma comédia, quando o Sr. Bensley começou solenemente:
“Pressionada pela carga da vida, a mente cansada
Examina a labuta geral da espécie humana”.
Mas esse terreno escuro poderia fazer o humor de Goldsmith brilhar
ainda mais.
Na primavera desse ano, depois de ter publicado meu Account of Corsica
(Relato da Córsega), com o Diário de um passeio àquela Ilha, voltei a
Londres, muito desejoso de ver o Dr. Johnson – e de ouvi-lo sobre o
assunto. Descobri que ele estava em Oxford, com seu amigo Sr. Chambers,
que era agora Professor Vineriano (Titular de Direito Comum) e vivia em
New Inn Hall. Não tendo recebido nenhuma carta dele desde aquela em que
ele criticou o Latim da minha tese e, tendo sido dito por alguém que ele
estava ofendido por eu ter colocado em meu livro um trecho de sua carta a
mim em Paris, eu estava impaciente para estar com ele; e, portanto, segui-o
até Oxford, onde fui recebido pelo Sr. Chambers, com uma civilidade da
qual sempre me lembrarei com gratidão. Descobri que o Dr. Johnson tinha
enviado uma carta a mim na Escócia, e que eu não tinha nada do que me
queixar, a não ser de que ele estava mais indiferente à minha ansiedade do
que eu gostaria que ele estivesse. Em vez de incluir, com as circunstâncias
de tempo e lugar, tais fragmentos de sua conversa conforme os preservei
durante essa visita a Oxford, vou enumerá-los juntos a seguir.
Perguntei-lhe se, como moralista, ele não achava que a prática do
Direito, em algum grau, prejudica o bom sentimento de honestidade.
JOHNSON: “Ora, não, Senhor, se você age corretamente. Não deve
decepcionar seus clientes com falsas representações de sua opinião: você
não deve mentir a um juiz”. BOSWELL: “Mas o que você pensa de apoiar
uma causa que sabe ser ruim?” JOHNSON: “Senhor, você não sabe o que é
bom ou ruim até que o Juiz determine. Eu disse que deve declarar os fatos
de maneira justa, de modo que seu pensamento, ou o que chama de
conhecimento de uma causa ser ruim, deve ter como base o raciocínio, a
partir de sua suposição de que seus argumentos são fracos e inconclusivos.
Mas, Senhor, isso não basta. Um argumento que não lhe convence pode
convencer o juiz a quem o expõe, e se ele de fato o convence, ora, então,
Senhor, você está errado, e ele está certo. É obrigação dele julgar, e você
não tema de confiar em sua própria opinião de que uma causa é ruim – e
sim dizer tudo o que puder em favor de seu cliente e, em seguida, ouvir a
opinião do juiz”. BOSWELL: “Mas, Senhor, fingir entusiasmo quando não
o tem, e parecer ser claramente de uma opinião quando tem, na realidade,
outra; essa dissimulação não prejudica nossa honestidade? Será que não
existe algum perigo de que um advogado possa colocar a mesma máscara
na vida comum, na sua relação com os amigos?”. JOHNSON: “Ora, não,
Senhor. Todo mundo sabe que você é pago para fingir entusiasmo por seu
cliente, e não é, portanto, propriamente uma dissimulação: no momento em
que você sai do tribunal, retoma seu comportamento usual. Senhor, um
homem não vai levar o artifício da barra do tribunal para o relacionamento
normal na sociedade, mais do que um homem que é pago para caminhar em
cima de suas mãos continuará a caminhar sobre suas mãos quando puder
andar sobre seus pés”.
Ao falar de algumas das peças modernas, ele disse que False Delicacy
(Falsa delicadeza) era totalmente desprovida de caráter. Elogiou Good-
natured man (O homem bem-humorado) de Goldsmith, da qual disse ter
sido a melhor comédia que havia aparecido desde The provoked husband (O
marido provocado), e que não tinha havido, ultimamente, personagens
exibidos no palco como o de Croaker. Eu observei que ele era o Suspirius
de seu Rambler. Johnson falou que Goldsmith tinha admitido que o tivesse
emprestado dali. “Senhor”, continuou ele, “há toda a diferença do mundo
entre personagens da natureza e personagens de costumes, e existe a
diferença entre as personagens de Fielding e as de Richardson.
Personagens de costumes são muito divertidos, mas eles devem ser
entendidos por um observador mais superficial do que personagens da
natureza, em relação aos quais um homem deve mergulhar nos recessos do
coração humano.”
Sempre me pareceu que ele tinha alta estima pelas composições de
Richardson – e irracional preconceito contra Fielding. Comparando esses
dois escritores, ele usou esta expressão: “que havia uma diferença tão
grande entre eles quanto entre um homem que sabia como um relógio era
feito, e um homem que sabia dizer a hora olhando para um quadrante”. Este
foi um curto e figurativo estado de sua distinção entre desenhar personagens
da natureza e personagens somente de costumes. Mas não posso deixar de
ser de opinião que os elegantes relógios de Fielding são tão bem
construídos quanto os grandes relógios de Richardson, e que seus
quadrantes são mais brilhantes. As personagens de Fielding, embora não se
expandam tão amplamente em dissertação, são imagens igualmente fiéis da
natureza humana e – eu arriscaria dizer – têm características mais
marcantes, e toques mais belos do lápis; e, embora Johnson costumasse
citar com aprovação um dito de Richardson, de “que as virtudes dos heróis
de Fielding eram os vícios de um homem verdadeiramente bom”, atrevo-me
a acrescentar que a tendência moral dos escritos de Fielding, apesar de não
incentivar uma tensa e raramente possível virtude é sempre favorável à
honra e à honestidade, e preza as afeições benevolentes e generosas. Ele a
personagem, que é tão bom quanto Fielding fá-lo-ia, é um membro amável
da sociedade, e pode ser levado, por mais regulados instrutores, a um estado
mais elevado de perfeição ética.
Johnson prosseguiu: “Mesmo Sir Francis Wronghead é um personagem
de costumes, embora desenhado com grande humor”. Em seguida, ele
repetiu, muito feliz, todas as narrativas crédulas de Sir Francis a Manly, de
ter ele estado com “o grande homem” – e garantir um lugar. Eu lhe
perguntei se The suspicious husband (O marido suspeitoso) não forneceu
uma personagem bem desenhada, a de Ranger. JOHNSON. “Não, Senhor;
Ranger é apenas um dissoluto, um mero libertino e um jovem animado, mas
não é uma personagem.”
O grande Caso Douglas, a famosa disputa pela herança de Archibald
Douglas, 1º Duque de Douglas (1694-1761), era nessa época um assunto de
discussão muito geral. Eu descobri que Johnson não o havia estudado com
muita atenção, mas só tinha ouvido partes dele ocasionalmente. No entanto,
ele falava desse caso e dizia: “Sou de opinião de que a prova positiva de
fraude não deve ser exigida do querelante, mas que os juízes devem decidir
de acordo com o que as probabilidades pareçam preponderar, concedendo
ao réu a presunção de que a filiação seja forte a seu favor. Também
considero que boa parte do peso devia ser permitida às declarações do
moribundo, porque elas foram espontâneas. Há uma grande diferença entre
o que é dito sem que se seja forçado, e o que é dito a partir de uma espécie
de compulsão. Se eu elogiar o livro de um homem sem que minha opinião
seja pedida, trata-se de elogio sincero, na qual se pode confiar. Porém, se
um autor me pergunta se eu gosto de seu livro, e eu lhe dou algo que se
parece com elogio, isso não deve ser tomado como minha real opinião”.
“Por longo tempo não tenho sido incomodado por autores que desejam
minha opinião sobre suas obras. Outrora eu costumava ser, infelizmente,
atormentado por um homem que escrevia versos – mas que, literalmente,
não tinha nenhuma outra noção do que fosse um verso, a não ser que
consistia em dez sílabas. Coloca tua faca e teu garfo cruzados sobre teu
prato, era para ele um verso:
Coloca tua faca e teu garfo cruzados sobre teu prato.
Como escrevia grande número de versos, às vezes, por acaso, ele fazia
alguns bons, embora não o soubesse.”
Johnson renovou sua promessa de vir à Escócia, e ir comigo às Hébridas;
todavia, disse que agora iria se contentar com a visão de uma ou duas das
mais curiosas delas. Ele disse: “Macaulay, que escreve o relato do
arquipélago de St. Kilda na Escócia, começou com um preconceito contra
os preconceitos e queria ser um pensador moderno inteligente; e, ainda
assim, afirma como sendo verdade que, quando um navio chega ali, todos
os habitantes ficam resfriados”.
O Dr. John Campbell, célebre escritor, dedicou muito esforço a verificar
este fato e tentou explicá-lo com base em princípios físicos, a partir do
efeito de eflúvios de corpos humanos. Johnson, em outra ocasião, elogiou
Macaulay por sua “magnanimidade”, ao insistir nessa história maravilhosa,
porque ela era bem atestada. Uma senhora de Norfolk, por uma carta ao
meu amigo Dr. Burney, favoreceu-me com a seguinte solução: “Agora,
vamos à explicação desse aparente mistério, que é tão óbvio que, por isso,
escapou ao entendimento do Dr. Johnson e seu amigo, assim como do autor.
Estive lendo o livro com meu engenhoso amigo, o falecido reverendo Sr.
Christian, de Docking; após ruminar um pouco, ele disse: 'A causa é
natural. A situação geográfica de St. Kilda torna um vento Nordeste
indispensavelmente necessário para que um estrangeiro possa desembarcar.
O vento, não o estrangeiro, provoca uma epidemia de resfriado’. Se eu não
me engano, o Sr. Macaulay está morto, se fosse vivo, essa solução poderia
agradá-lo, como eu espero que agrade ao Sr. Boswell, em troca das muitas
horas agradáveis que suas obras nos proporcionam”.
Johnson discorria detalhadamente sobre as vantagens de Oxford para a
aprendizagem. “Existe aqui, Senhor”, disse ele, “uma emulação tão
progressista. Os alunos estão ansiosos para parecer bem a seus orientadores;
os orientadores estão ansiosos para que seus alunos apareçam bem na
faculdade; as faculdades estão ansiosas para que seus alunos apareçam bem
na Universidade, e existem excelentes regras de disciplina em cada
faculdade. Pode ser verdade que as regras são por vezes mal observadas,
mas não é nada contra o sistema. Os membros de uma Universidade podem,
por uma temporada, estar desatentos a seus deveres. Estou argumentando a
favor da excelência da instituição.”
De Guthrie ele disse: “Senhor, ele é um homem de recursos. Não tem um
grande fundo regular de conhecimento; contudo, por ter lido muito, e
escrito muito, ele, sem dúvida, aprendeu muito”.
Ele disse que tinha estado ultimamente por muito tempo em Lichfield,
mas que tinha ficado muito entediado antes de sair de lá. BOSWELL: “Fico
surpreso com isso, senhor, é vossa terra natal”. JOHNSON: “Ora, também a
Escócia é sua terra natal.”
Seu preconceito contra a Escócia parecia notavelmente forte nessa
época. Quando eu falei de nosso avanço na literatura, “Senhor”, disse ele,
“vocês aprenderam um pouco conosco, e se consideram muito grandes
homens. Hume nunca teria escrito História, se Voltaire não tivesse escrito
antes dele. Ele é um eco de Voltaire”. BOSWELL: “Mas, Senhor, temos
Lorde Kames”. JOHNSON: “Vocês têm Lorde Kames. Ficai com ele; ha,
ha, ha! Não invejamos vocês por isso. Você vê o Dr. Robertson
eventualmente?”. BOSWELL: “Sim, senhor”. JOHNSON: “E o cachorro
fala sobre mim?”. BOSWELL: “De fato, senhor, ele faz isso e vos ama”.
Achando que agora eu o tinha acuado e, solícito pela fama literária do meu
país, pressionei-o por sua opinião quanto ao mérito da História da Escócia,
do Dr. Robertson. Todavia, para minha surpresa, ele fugiu do assunto:
“Senhor, eu amo Robertson – e não vou falar sobre seu livro”.
É apenas uma questão de justiça – tanto com Johnson quanto com o Dr.
Robertson – acrescentar, que, embora se permitisse essa tirada humorosa,
ele também tinha bom gosto demais para não ser totalmente sensível aos
méritos desse trabalho admirável.
Um ensaio escrito pelo Sr. Deane, religioso da Igreja da Inglaterra,
sustentando a existência de vida futura dos animais, através de uma
explicação de certas partes das Escrituras, foi mencionado, junto com a
doutrina em que insistia um cavalheiro ([2]) que parecia ser apreciador de
especulação curiosa. Johnson, que não gostava de ouvir falar coisa alguma a
respeito de um estado futuro que não fosse autorizado pelos cânones
regulares da ortodoxia, desencorajava essa conversa; e, ao ficar ofendido
por sua continuação, ele viu uma oportunidade de dar ao cavalheiro um
golpe de repreensão. Assim, quando o pobre especulador, com um rosto
sério, metafísico e pensativo, dirigiu-se a ele com “Mas, realmente, Senhor,
quando vemos um cão muito sensato, não sabemos o que pensar dele”,
Johnson, rolando de alegria com o pensamento que brilhou através de seus
olhos, virou-se rapidamente e respondeu: “É verdade, senhor, e quando
vemos um sujeito muito tolo, não sabemos o que pensar dele”. Ele, então,
levantou-se, caminhou até o fogo, e ficou ali por algum tempo rindo e
exultando.
Contei a Johnson que eu tinha várias vezes, quando estava na Itália, visto
a experiência de colocar um escorpião dentro de um círculo de brasas; ele
dava voltas e voltas correndo em dor extrema; não achando um caminho
para fugir, retirava-se para o centro e, como um verdadeiro filósofo estoico,
lançava seu ferrão contra sua cabeça e, assim, libertava-se imediatamente
de suas desgraças: “Isso deve acabar com elas”. Eu disse que se tratava de
um fato curioso, uma vez que mostrava um suicídio deliberado em um
réptil. Johnson não queria admitir o fato. Segundo ele, o filósofo e
matemático francês Pierre Louis Maupertuis ([3]) era de opinião que o
escorpião não se mata, mas morre de calor; que procura chegar ao centro do
círculo, por ser o lugar mais frio; que lançar a cauda sobre a própria cabeça
é apenas uma convulsão; e que ele não se pica. Johnson disse que ficaria
satisfeito se o grande anatomista italiano Giovanni Battista Morgagni,
depois de dissecar um escorpião no qual o experimento tivesse sido tentado,
certificasse que o ferrão havia penetrado em sua cabeça.
Ele parecia feliz em falar de filosofia natural. “Que maçaricos”, disse
ele, “sobrevoam os países do Norte está provado, porque foram observados
no mar. Andorinhas certamente dormem o inverno todo. Muitas delas se
juntam em bandos, voando em círculos; e, em seguida, todas se lançam
juntas na água, e descansam no leito de um rio.” Ele nos contou que um de
seus primeiros ensaios foi um poema latino sobre o pirilampo. Lamento não
ter perguntado onde esse texto poderia ser encontrado.
Falando sobre os russos e os chineses, Johnson aconselhou-me a ler as
viagens do médico e viajante escocês John Bell. Eu perguntei a ele se eu
deveria ler o relato do historiador jesuíta francês Jean-Baptiste Du Halde
sobre a China. “Ora, sim”, disse ele, “como se lê tal gênero de livro; ou
seja, consultá-lo.”
Johnson falou da hediondez do crime de adultério, pelo qual a paz das
famílias era destruída. Ele disse: “Confusão de progênie constitui a essência
do crime – e, portanto, uma mulher que quebra seus votos matrimoniais é
muito mais criminosa do que um homem que faz isso. Um homem, com
certeza, é criminoso aos olhos de Deus, mas ele não inflige à sua esposa
uma lesão muito material, se não a insulta; se, por exemplo, por mera
lascívia de apetite, ele procura reservadamente a camareira dela. Senhor,
uma esposa não deve se ressentir muito disso. Eu não receberia em casa
uma filha que tivesse fugido de seu marido por conta disso. Uma esposa
deve envidar esforços para recuperar seu marido, através de mais atenção
em agradá-lo. Senhor, uma vez sequer em cem casos, um homem deixará
sua esposa para ir a um bordel, se sua esposa não for negligente em agradá-
lo”.
Aqui, Johnson descobriu aquela discriminação aguda, aquele julgamento
sólido e aquele conhecimento da natureza humana pelos quais ele era em
todas as ocasiões notável. Tomando o cuidado de manter em vista o dever
moral e religioso, conforme é entendido em nossa nação, ele mostrou
claramente, com base na razão e no bom senso, o maior grau de
culpabilidade que tem um sexo desviando-se, do que o outro e, ao mesmo
tempo, inculcou uma lição muito útil quanto à maneira de mantê-lo i. e., de
a esposa manter o marido.
Perguntei-lhe se não era duro demais que um desvio da castidade
devesse tão absolutamente arruinar uma jovem. JOHNSON: “Ora, não,
Senhor, este é o grande princípio que lhe é ensinado. Quando ela renuncia a
esse princípio, ela desiste de toda noção de honra e virtude feminina, que
estão todos incluídos na castidade”.
Um cavalheiro ([4]) contou a ele sobre uma senhora a quem ele admirava
e com quem desejava se casar, mas estava com medo de sua superioridade
de talentos. “Senhor”, disse ele, “você não precisa ter medo; case-se com
ela. Antes de um ano ter passado, você considerará esse motivo muito mais
fraco, e que a inteligência não é tão brilhante.” Ainda assim, o cavalheiro
pode ser justificado em sua apreensão por uma das frases admiráveis do Dr.
Johnson em sua Vida de Waller: “Sem dúvida, ele enalteceu muitas com
quem teria tido medo de se casar e, talvez, tenha-se casado com quem ele
teria tido vergonha de elogiar. Muitas qualidades contribuem para a
felicidade doméstica, em relação à qual a poesia não tem cores para
outorgar, e muita aparência e arroubos podem deliciar a imaginação, a qual
aquele que os lisonjeia nunca pode aprovar”.
Ele elogiou o Signor Baretti. “Seu relato sobre a Itália é um livro muito
divertido e, Senhor, não conheço nenhum homem que demonstre maior
superioridade em uma conversa do que Baretti. Há fortes poderes em sua
mente. Ele não tem, de fato, muitos ganchos, mas, com os ganchos que tem,
ele agarra com muita força.”
Nessa época eu observei sobre o mostrador de seu relógio uma curta
inscrição grega tirada do Novo Testamento, Nyx gar erxetai, sendo as
primeiras palavras da advertência solene de nosso SALVADOR para a
melhoria daquela época em que nos é permitido preparar para a eternidade:
“a noite vem, quando homem nenhum pode trabalhar”. Algum tempo
depois deixou de lado esse mostrador e, quando lhe perguntei o motivo, ele
disse: “Fica muito bem sobre um relógio que um homem mantém em seu
armário; mas, tê-lo no relógio que ele carrega consigo e que é, muitas
vezes, visto por outros, pode ser objeto de censura por aparentar
ostentação”. O Sr. Steevens é hoje o dono do mostrador inscrito conforme
acima.
Johnson permaneceu em Oxford tempo considerável; eu fui obrigado a ir
para Londres, onde recebi sua carta, que tinha sido devolvida da Escócia.
Logo depois, ele jantou na taverna Crown and Anchor, no Strand, com
amigos que eu reuni para encontrá-lo. Eles eram o Dr. Percy, hoje Bispo de
Dromore; o Dr. Douglas, hoje Bispo de Salisbury; o Sr. Langton; o Dr.
Robertson, o historiador; o Dr. Hugh Blair; e o Sr. Thomas Davies, que
desejava muito ser apresentado a esses eminentes literatos escoceses; mas,
nessa ocasião, ele teve muito pouca oportunidade de ouvi-los conversar,
pois, devido a um excesso de prudência – que Johnson depois considerou
uma falha da parte deles –, os presentes mal abriram seus lábios, e só para
dizer alguma coisa que eles estivessem certos de que não iria expô-los à
espada de Golias, tal era a ansiedade deles quanto à sua própria fama,
quando na presença de Johnson. Ele estava nessa noite em notável vigor da
mente, e ansioso para conversar, o que ele fez com grande prontidão e
fluência; mas lamento descobrir que preservei apenas uma pequena parte do
que se passou.
Ele fez um grande elogio a Thomson como poeta; no entanto, quando
alguém disse que ele também era um homem muito bom, nosso moralista
contestou isso calorosamente, acusando-o de sensualidade grosseira e
licenciosidade de costumes. Eu receava muito que, ao escrever a Biografia
de Thomson, o Dr. Johnson fosse tratar seu caráter privado com uma
severidade extrema, mas fiquei agradavelmente desapontado; posso
reclamar um pouco de mérito por isso, por me ter esforçado para lhe
mandar relatos autênticos da carinhosa e generosa conduta daquele poeta
em relação às suas irmãs, uma das quais, a esposa do Sr. Thomson,
professor em Lanark, eu conhecia, e foi presenteado por ela com três de
suas cartas, uma das quais o Dr. Johnson incluiu em sua Biografia.
Ele era veemente contra o velho Dr. Mounsey da Faculdade Chelsea,
como “um indivíduo que xingava e falava obscenidades”. “Eu estive muitas
vezes em sua companhia”, disse o Dr. Percy, “e nunca o ouvi praguejar ou
falar obscenidades.” O Sr. Davies, que estava sentado ao lado do Dr. Percy,
tendo depois disso tido uma conversa a sós com ele, fez uma descoberta
que, em seu zelo em cortejar o Dr. Johnson, ansiosamente proclamou em
voz alta do outro lado da mesa: “Ó, Senhor, eu descobri uma razão muito
boa pela qual o Dr. Percy nunca ouviu Mounsey praguejar ou falar
obscenidades; porque, segundo ele me diz, nunca o encontrou, a não ser à
mesa do Duque de Northumberland”. “Então, Senhor”, disse Johnson em
voz alta ao Dr. Percy, “você protegeria este homem da acusação de xingar e
falar obscenidades, porque ela não fez isso à mesa do Duque de
Northumberland. Senhor, você deveria também nos contar que o viu erguer
sua mão no Old Bailey, e ele nem xingou nem falou obscenidades; ou que
o viu na carruagem em Tyburn, e nem então ele xingou ou falou
obscenidades. E é assim, Senhor, que você pretende contradizer o que eu
relatei?” A censura do Dr. Johnson foi proferida de tal maneira que o Dr.
Percy pareceu ficar descontente, e logo depois foi embora, o que Johnson
naquele momento não percebeu.
Tendo Swift sido mencionado, Johnson, como sempre, tratou-o com
pouco respeito como autor. Alguns de nós nos esforçamos para apoiar o
decano de St. Patrick com diferentes argumentos. Um deles, em particular,
elogiava seu Conduta dos aliados. JOHNSON: “Senhor, seu Conduta dos
aliados é um trabalho de muito pouca capacidade.” “Certamente, Senhor”,
disse o Dr. Douglas, “você devia admitir que ele tem fatos fortes.” ([5])
JOHNSON: “Ora, sim Senhor, mas qual é o mérito da composição? No
diário oficial do Tribunal Old Bailey há fatos fortes. Arrombamento é um
fato forte, assalto à mão armada é um fato forte, e homicídio é um poderoso
fato forte, mas fatos fortes é um grande elogio devido a um historiador?
Não, senhor. Foi contado a Swift o que ele tinha que dizer claro o
suficiente, mas isso é tudo. Ele tinha que contar até dez, e ele contava
direito”. Depois, lembrando que o Sr. Davies, agindo como informante,
tinha tido a ocasião de falar um pouco duramente demais ao seu amigo Dr.
Percy – pelo que, provavelmente, quando a primeira ebulição acabara,
sentiu algum remorso –, Johnson aproveitou a oportunidade para lhe dar
uma pancada; por isso, acrescentou, com uma risada preparatória: “Ora,
Senhor, Tom Davies poderia ter escrito A Conduta dos aliados”. O pobre
Tom, sendo, de repente, arrastado a grotesca atenção na presença dos
Doutores Escoceses, aos quais ele ambicionava aparecer de forma positiva,
ficou gravemente mortificado. E sua punição não ficou nisso, pois, em
ocasiões posteriores, sempre que ele, “como um estadista” ([6]), assumia
uma importância empertigada, eu costumava saudá-lo como “o autor de A
conduta dos aliados”.
Quando fui à casa do Dr. Johnson na manhã seguinte, encontrei-o muito
satisfeito com suas proezas coloquiais da noite anterior. “Bem”, disse ele,
“tivemos uma boa conversa.” BOSWELL: “Sim, Senhor, atirastes para o ar
e escornastes várias pessoas.”
O falecido Alexander conde de Eglintoune, que amava a sagacidade
mais que o vinho e homens de gênio mais que bajuladores, tinha uma
grande admiração por Johnson, mas, por força da notável elegância de suas
próprias maneiras, era, talvez, muito delicadamente sensível à rudeza que,
por vezes, aparecia no comportamento de Johnson. Uma noite, por volta
dessa época, quando Sua Senhoria me deu a honra de cear em meus
aposentos com o Dr. Robertson e vários outros homens de distinção
literária, ele lamentou que Johnson não tivesse sido educado com mais
requinte, e vivesse mais em companhia de pessoas educadas. “Não, não,
meu Senhor”, disse o Signor Baretti, “fizesse com Johnson o que quisesse,
ele sempre teria sido um urso”. “É verdade”, respondeu o conde, com um
sorriso; “porém, ele teria sido um urso dançarino”.
Para tornar óbvias todas as reflexões que deram a volta ao mundo e
originaram preconceitos contra Johnson, aplicando-se lhe o epíteto de urso,
deixe-me impressionar meus leitores com uma referência justa e feliz do
meu amigo Goldsmith, que o conhecia bem: “Johnson, com certeza, tem
aspereza em suas maneiras, mas nenhum homem vivo tem coração mais
terno. Ele nada tem de urso, além de sua pele”.
1769
Idade. 60
Em 1769, até onde consigo descobrir, o público não foi favorecido com
nenhuma composição de Johnson, quer para si mesmo ou para qualquer um
de seus amigos. Suas Meditações provam muito fortemente que ele sofria
muito, tanto em corpo quando na mente, e ainda assim estava
perpetuamente lutando contra o mal, e se esforçando nobremente para
aumentar seu aperfeiçoamento intelectual e devocional. Todo coração
generoso e agradecido deve sensibilizar-se com as aflições de tão eminente
benfeitor da humanidade; e, agora que sua infelicidade é certamente
conhecida, deve respeitar esta dignidade de caráter que o impedia de se
lamentar.
Tendo Sua Majestade instituído no ano anterior a Royal Academy of Arts
(Real Academia das Artes) em Londres, Johnson teve agora a honra de ser
nomeado Professor de Literatura Antiga ([7]). No decorrer do ano, ele
escreveu algumas cartas à Sra. Thrale, passou uma parte do verão em
Oxford e em Lichfield; e, quando esteve em Oxford, escreveu a seguinte
carta:
Idade. 61
Senhor,
Como nenhum homem deve manter totalmente para si posse alguma que
possa ser útil ao público, espero que não pense que eu seja irracionalmente
intrometido, se eu recorrer a você para obter informações tais que sei que
você é mais capaz de mas dar do que qualquer outro homem.
Em apoio a uma opinião que você já colocou acima da necessidade de
qualquer apoio suplementar, o Sr. Steevens, um muito engenhoso
cavalheiro, recentemente do King's College, compilou uma lista de todas as
traduções que Shakespeare pode ter visto e usado. Ele deseja que o seu
catálogo seja perfeito e, portanto, implora que você o favoreça através de
tais inserções, conforme a precisão de suas pesquisas lhe capacitou a fazer.
Tomo a liberdade de acrescentar minha própria solicitação a esse pedido.
Não temos nenhum uso imediato para este catálogo, e, portanto, não
desejamos que ele interrompa ou atrapalhe suas atividades mais
importantes. Todavia, seria uma gentileza se você confirmasse tê-lo
recebido. Sou, Senhor etc.
Johnson's-court, Fleet Street,
21 de março de 1770
SAM. JOHNSON.”
Idade 62
Em 1771 ele publicou outro panfleto político, intitulado Thoughts on the
late transactions respecting Falkland's Islands (Reflexões sobre as recentes
transações relativas às Ilhas de Falkland), em que, com base em materiais
fornecidos a ele pelo ministério, e com base em tópicos gerais expandidos
em seu mais rico estilo, ele se esforçou com sucesso para convencer a nação
de que era sábio e louvável aceitar que a questão do direito de permanecer
ficasse não decidida, ao invés de envolver nosso país em outra guerra. Tem
sido sugerido por alguns – com que grau de verdade não me arvorarei a
decidir – que ele classificava a importância daquelas ilhas para a Grã-
Bretanha como muito baixa. Mas, em qualquer dos casos que se considere,
cada mente humana certamente aplaude o fervor com que ele preveniu a
calamidade da guerra ([48]) – uma calamidade tão terrível, que é espantoso
como nações civilizadas, ou melhor, cristãs, possam deliberadamente
continuar a renová-la. A descrição de suas misérias neste panfleto é uma
das melhores peças de eloquência no idioma inglês. Nesta ocasião também
encontramos Johnson atacando o partido então na oposição com severidade
sem limites, e fazendo o mais amplo uso do que ele sempre reconheceu
como um instrumento argumentativo muito eficaz – o desprezo. A criação
por Johnson do personagem JUNIUS, o misterioso e muito capaz campeão
dos oposicionistas, é executada com toda a força de seu gênio, e acabada
com o maior cuidado. Ele parece ter exultado em se lançar em combate
singular contra o alardeado e formidável herói, que ousou lançar desafio a
“principados e potestades – e aos governantes deste mundo”. ([49])
Este panfleto, é observável, foi atenuado em um particular, após a
primeira edição – pois a conclusão do personagem do Sr. George Grenville
ficou assim: “Que ele, no entanto, não seja depreciado em seu túmulo. Ele
tinha poderes que não são universalmente possuídos: tivesse ele conseguido
fazer cumprir o pagamento do Resgate de Manila ([50]), ele poderia ter
contado”. Porém, em vez de manter seu astuto e afiado argumento, o texto
foi reduzido a uma mera expressão desinteressante e sem sentido, ou – se é
que posso usar a palavra – um truísmo: “Ele tinha poderes não
universalmente possuídos: e, se errou algumas vezes, ele esteve, da mesma
forma, algumas vezes certo”.
“Senhor,
Havereis de facilmente lembrar que, quando tive a honra de lhe servir há
algum tempo, tomei a liberdade de observar a Vossa Senhoria que o Dr.
Johnson faria uma figura excelente na Câmara dos Comuns, e sinceramente
eu desejava que ele tivesse lá um lugar. Minhas razões são, em resumo,
estas:
Conheço seu perfeito e irrepreensível afeto por Sua Majestade e seu
governo, os quais estou certo de que ele deseja apoiar por todos os meios
em seu poder. Possui grande parcela de eloquência viril, nervosa e pronta; é
rápido em discernir a força e a fraqueza de um argumento; sabe expressar-
se com clareza e precisão, e não teme o cenho de nenhum homem vivo.
Seu caráter conhecido, como homem de extraordinário senso e
impecável virtude, garantiria a ele a atenção da Câmara, e não poderia
deixar de lá dar-lhe peso adequado.
É capaz da maior dedicação e consegue suportar qualquer grau de
trabalho sempre que veja que é necessário, e em qualquer atividade a que
seu coração e afeições estejam fortemente dedicados. Os ministros de Sua
Majestade podem, portanto, confiar de forma segura que ele fará, em toda
ocasião adequada, o máximo que seria de esperar dele. Eles o encontrarão
pronto a reivindicar medidas que tendam a promover a estabilidade do
governo, e resoluto e constante em levá-las até a execução. Também nada se
deve depreender da suposta impetuosidade de seu temperamento. Para os
amigos do rei nele encontrareis um cordeiro; para seus inimigos, um leão.
Por estas razões, humildemente entendo que ele seria um membro muito
capaz e útil. Arrisco-me a dizer que o emprego não seria desagradável para
ele; e sabendo, como sei, de sua forte afeição ao Rei, de sua capacidade de
servi-lo nessa competência, e do ardor extremo com que estou convencido
de que ele se envolveria nesse serviço, devo repetir, que eu desejo de todo o
coração vê-lo na Câmara.
Se considerais isto digno de atenção, aprazer-vos-á aproveitar uma
oportunidade conveniente de mencioná-lo a Lorde North. Se Sua Senhoria
graciosamente aprovar este pedido, terei a satisfação de ter sido, em algum
grau, o humilde instrumento para prestar ao meu país, em minha opinião,
um serviço muito essencial. Conheço vossa boa-natureza, vosso zelo pelo
bem-estar público, e peço perdão por dar-vos esse trabalho. Sou, com o
maior respeito, Senhor, seu mais obediente e humilde servo,
New Street, 30 de Março de 1771.
WILLIAM STRAHAN.”
Esta recomendação, como sabemos, não foi eficaz; mas como, nem por
que razão, só se pode conjeturar. Não se deve acreditar que o Sr. Strahan
teria feito o pedido, a menos que Johnson tivesse aprovado isso. Nunca o
ouvi mencionar o assunto; contudo, em um período posterior de sua vida,
quando Sir Joshua Reynolds contou-lhe que o Sr. Edmund Burke tinha dito
que, se tivesse chegado mais cedo ao Parlamento, ele certamente teria sido
o maior orador que já estivera ali, Johnson exclamou: “Eu gostaria de tentar
minha sorte agora”.
Tem sido muito debatido entre seus amigos e outros, se ele teria sido um
poderoso orador no Parlamento, se ele tivesse sido lá introduzido quando já
estava bastante avançado na vida. Estou inclinado a pensar que seu vasto
conhecimento, sua rapidez e força de espírito, sua vivacidade e riqueza de
expressão, sua sagacidade e humor – e, acima de tudo, sua pungência de
sarcasmo teriam grande efeito em uma assembleia popular; que a
magnitude de sua figura e a peculiaridade marcante de seus modos teriam
contribuído para o efeito. Mas lembro-me que foi observado pelo Sr. Flood
que Johnson, tendo sido muito acostumado à judiciosa brevidade e curtos
arroubos de conversação, talvez tivesse falhado nesse continuado e
expandido tipo de argumentação, que é indispensável requisito ao enunciar
assuntos complicados ao falar em público; e, como prova disso, Flood
mencionou os supostos discursos no Parlamento escritos por Johnson para a
revista – nenhum dos quais, em sua opinião, de modo algum era parecido
com debates reais. A opinião de alguém que era ele mesmo tão eminente
orador, deve-se admitir, teve grande peso. Tal fato foi confirmado por Sir
William Scott, que mencionou o fato de Johnson ter-lhe dito que tinha
várias vezes tentado falar na Sociedade de Artes e Ciências, mas “tinha
descoberto que não conseguiria”. Do Sr. William Gerrard Hamilton ouvi
dizer que Johnson, quando lhe foi observado que era prudente para um
homem não acostumado a falar em público começar seu discurso da
maneira mais simples possível, reconheceu que se levantou naquela
Sociedade para fazer um discurso que tinha preparado. “Mas”, disse ele,
“todos os meus floreados de oratória me abandonaram.” Entretanto, não
consigo deixar de desejar, que ele tivesse “tentado sua sorte” no
Parlamento; e pergunto-me por que o ministério não fez a experiência.
Enfim, renovei uma correspondência que tinha sido interrompida por
muito tempo:
Caro Senhor,
Voltei recentemente de Staffordshire e Derbyshire. A última carta
menciona duas outras que você me escreveu desde que recebeu meu
panfleto. Dessas duas, recebi apenas uma, em que você mencionava um
projeto de visitar a Escócia – e, por consequência, coloquei minha viagem a
Langton fora de minhas cogitações. Minhas andanças de verão estão agora
terminadas, e estou empenhado em uma tarefa muito grande, a revisão do
meu Dicionário; da qual não sei, neste momento, como me livrar.
Se você observou – ou lhe foi contado a respeito de – quaisquer erros ou
omissões, me fará grande favor ao informar-me.
Lady Rothes, eu acho, lhe decepcionou e a ela mesma. As damas terão
sempre esses truques. A Rainha e a Sra. Thrale, ambas senhoras de
experiência, ainda assim não acertaram, ambas, suas contas neste verão.
Espero que poucos meses recompensarão teu mal-estar.
Por favor, diga a Lady Rothes em quão alto apreço tenho e valorizo a
honra de seu convite, e que é meu propósito aceitá-lo, logo que eu tenha me
desvencilhado. Nesse ínterim, espero ouvir falar muitas vezes de sua
Senhoria – e, a cada dia, receber melhores notícias a respeito dela –, até eu
escutar que você tem a felicidade ([56]), que a ambos é mui sinceramente
desejada por, Senhor, seu mais afeiçoado e mais humilde servo,
29 de Agosto de 1771.
SAM. JOHNSON.”
Idade 64
Em 1773, sua única publicação foi uma edição de seu Dicionário em
fólio, com acréscimos e correções; nem ele, tanto quanto se sabe, forneceu
quaisquer produções de sua pena fértil a qualquer um de seus inúmeros
amigos ou dependentes, exceto o Prefácio ([98]) ao Dicionário de Geografia
Antiga de seu antigo copista Macbean. O seu Shakspeare, de fato, que havia
sido recebido com grande aprovação pelo público, e que passou por várias
edições foi republicado neste ano por George Steevens, Esq., um cavalheiro
não só profundamente hábil em erudição antiga e de extensa leitura em
literatura inglesa, especialmente os primeiros escritores, mas ao mesmo
tempo de discernimento agudo e gosto elegante. É quase desnecessário
dizer que por suas grandes e valiosas adições ao trabalho do Dr. Johnson,
ele obteve, com justiça uma considerável reputação:
“Divisum imperium cum Jove Caesar habet”.
Ao MESMO
“O Sr. Johnson envia seus cumprimentos ao Sr. Boswell, tendo apenas
chegado ao Boyd's. - Sábado à noite.”
Sua estada na Escócia foi de 18 de agosto, dia em que ele chegou, até dia
22 de novembro, quando partiu em seu retorno a Londres; e eu acredito que
noventa e quatro dias nunca foram passados por qualquer homem em um
esforço mais vigoroso.
Ele veio via Berwick-upon-Tweed até Edimburgo, onde permaneceu
alguns dias, e depois foi via St. Andrew, Aberdeen, Inverness e Fort
Augustus até as Hébridas, para visitar, o que era o principal objetivo que ele
tinha em vista. Visitou as ilhas de Sky, Rasay, Col, Mull, Inchkenneth e
Icolmkill. Viajou através de Argyleshire por Inverary, e dali por
Lochlomond e Dunbarton até Glasgow; em seguida, via Loudon para
Auchinleck em Ayrshire, a sede da minha família, e em seguida via
Hamilton, de volta para Edimburgo, onde ele novamente passou algum
tempo. Assim, ele viu os quatro Universidades da Escócia, suas três
principais cidades, e parte das Highlands e a vida insular conforme foi
suficiente para sua contemplação filosófica. Eu tive o prazer de acompanhá-
lo durante toda esta jornada. Ele foi respeitosamente recebido pelos
grandes, os eruditos, e os elegantes onde quer que fosse; nem ficou menos
encantado com a hospitalidade que experimentou em vida mais humilde.
Suas diversas aventuras, e a força e vivacidade de sua mente, conforme
exercitada durante esta peregrinação sobre inúmeros tópicos, foram
fielmente e com o melhor de minhas capacidades exibidas no meu Journal
of a Tour to the Hebrides (Diário de uma excursão às Hébridas), a que,
como o público tem tido o prazer de honrá-lo por uma extensa circulação,
peço licença para referir-me como uma parte separada e marcante de sua
vida, ([139]) que pode ser vista ali em detalhe, e que apresenta uma visão
marcante de seus poderes em conversação, assim como suas obras fazem de
sua excelência na escrita. Também não posso negar a mim mesmo a
gratificação muito lisonjeira de inserir aqui a opinião que o meu amigo Sr.
Courtenay teve o prazer de dar sobre esse trabalho:
“Com o lápis de Reynolds, vívido, corajoso e verdadeiro,
Tão fervoroso Boswell lhe dá em nossa visão:
Em cada traço vemos sua mente expandir;
O mestre se levanta pela mão do aluno;
Nós amamos o escritor, louvamos sua veia feliz,
Agraciada com a ingenuidade do sábio Montaigne.
Daí não só são peças brilhantes exibidas,
Mas até mesmo as manchas de caráter retratadas:
Vemos o Rambler com sorriso exigente
Marcamos a árvore solitária, e observamos a ilha coberta de urzes;
Mas quando o conto heroico de Flora encanta,
Vestido em um kilt, ele maneja as armas de um chefe:
O gaiteiro melodioso soa um tema marcial,
e Samuel canta, ‘O Rei terá seu próprio ser.”“
Durante a sua estada em Edimburgo, depois de seu retorno das Hébridas,
ele fez grandes esforços para obter informações sobre a Escócia; e parecerá
a partir de suas cartas posteriores, que não solicitou menos informações
sobre o assunto depois de seu retorno a Londres.
No curso de seu autoexame com retrospectiva a este ano, ele parece ter
estado muito abatido; porque ele diz: 01 de janeiro de 1774, ‘Este ano se
passou com tão pouca melhora, que eu duvido que eu não tenha mais
prejudicado que aumentado meu aprendizado’; ([144]) e ainda assim vimos
como ele leu e sabemos como ele conversou durante esse período.
Ele agora estava seriamente empenhado em escrever um relato de nossas
viagens às Hébridas, em consequência do que eu tive o prazer de ter uma
correspondência mais frequente com ele.
Ao MESMO
“Caro senhor, - Dentro de um ou dois dias depois de eu ter escrito a
última carta reclamando, recebi minha caixa, que foi muito bem-vinda. Mas
eu ainda tenho de suplicar-lhe que apresse o Dr. Webster e continue a
recolher o que você puder, que possa ser útil.
O Sr. Oglethorpe esteve comigo esta manhã. Você conhece sua missão.
Ele não deixou de ser bem-vindo.
Diga à Sra. Boswell que minhas boas intenções para com ela ainda
continuam. Eu deveria estar contente em fazer qualquer coisa que a
beneficiasse ou a agradasse.
Chambers ainda não se foi, mas tão apressado, ou tão negligente, ou tão
orgulhoso que eu raramente o vejo. Eu, de fato, por algumas semanas,
estive muito doente de uma tosse e resfriado e estive na casa da Sra. Thrale
para que eu pudesse ser cuidado. Estou muito melhor: novæ redeunt in
prælia vires; mas ainda estou débil e facilmente doente. Quão feliz foi que
nenhum de nós ficou doente nas Hébridas.
A questão da Propriedade Literária está hoje diante dos Lordes. Murphy
elaborou o caso dos Apelantes, isto é, a petição contra o direito perpétuo.
Eu não a vi, nem ouvi a decisão. Eu não teria o direito perpétuo.
Vou lhe escrever à medida que qualquer coisa aconteça e você me
enviará algo sobre meus amigos escoceses. Tenho muita estima por eles.
Faça-me saber também como estão entrando os honorários, e quando
deveremos vê-lo. Eu fico, Senhor, teu com carinho,
Londres, 7 de fevereiro de 1774.
SAM JOHNSON.”
Ao MESMO
“Senhor, - Estamos pensando em aumentar o nosso clube e desejo
indicá-lo, se você não se importar em submeter-se a uma votação, e puder
participar nas noites de sexta, pelo menos duas vezes em cinco semanas:
menos que isso é pouco demais e, ao invés, mais será esperado. Por favor,
avise-me antes de sexta-feira. Eu fico, Senhor, o seu mais, etc.
21 de fevereiro de 1774.
SAM JOHNSON.”
Ao MESMO
“Senhor, - Ontem à noite você se tornou um membro do clube; se visitar-
me na sexta-feira, eu o apresentarei. Um cavalheiro, ([146]) proposto depois
de você, foi rejeitado.
Agradeço-lhe por Neander, mas gostaria que ele não fosse tão bom. Eu
cuidarei dele. Eu fico, Senhor, seu mais humilde servo,
5 de março de 1774.
SAM JOHNSON.”
“A JAMES BOSWELL, ESQ.
Caro senhor, - as informações do Dr. Webster eram muito menos exatas e
muito menos determinadas do que eu esperava: elas são, de fato, muito
menos positivas do que, se ele pode confiar em seu próprio livro, ([147]) que
ele colocou diante de mim, ele é capaz de dar. Mas eu acredito que sempre
será descoberto que aquele que exige muita informação adiantará seu
trabalho apenas lentamente.
Estou, no entanto, obrigado a você, caro senhor, por seus esforços em me
ajudar, e espero que entre nós algo será feito em algum momento, se não
sobre isso, em alguma ocasião.
Chambers é casado, ou quase casado com a senhorita Wilton, uma garota
de dezesseis anos, de uma rara beleza, a quem ele, com sua língua de
advogado, convenceu a tentar a sorte com ele no Oriente.
Nós adicionamos Charles Fox, Sir Charles Bunbury, o Dr. Fordyce, e o
Sr. Steevens ao clube. Retransmita meus agradecimentos ao Dr. Webster.
Diga ao Dr. Robertson que eu não tenho muito a responder à sua censura de
minha negligência; e diga ao Dr. Blair, que, desde que ele me escreveu até
hoje, o que eu lhe disse, agora podemos nos considerar quites, perdoar um
ao outro, e começar de novo. Eu não me importo quando isso aconteça, pois
ele é um homem muito agradável. Transmita meus cumprimentos a todos os
meus amigos, e lembre a Lord Elibank de sua promessa de me dar todas as
suas obras.
Espero que a Sra. Boswell e a pequena Senhorita estejam bem. - Quando
eu as verei novamente? Ela é uma senhora doce, só que ela estava tão feliz
em me ver ir embora, que eu quase penso voltar, para que ela volte a ter o
mesmo prazer.
Informe-se se é possível enviar um pequeno presente de um barril de
cerveja a Dunvegan, Rasay e Col. Eu não gostaria de ser considerado uma
pessoa que esquece cortesias. Eu fico, Senhor, seu mais humilde servo,
5 de março de 1774.
SAM. JOHNSON.”
Em 05 de março, escrevi a ele, solicitando o seu conselho se devo vir a
Londres nesta primavera. Eu disse a ele que, por um lado, alguns embaraços
pecuniários, que, juntamente com a situação da minha esposa na época,
fizeram-me hesitar; e, por outro lado, o prazer e a melhoria que a minha
visita anual à metrópole sempre me proporcionaram e, particularmente,
mencionei uma satisfação peculiar que eu experimentei na celebração do
festival da Páscoa na catedral de St. Paul; que à minha fantasia pareceu
como ir a Jerusalém na festa do Pesach; e que a forte devoção que senti
naquela ocasião difundiu sua influência em minha mente pelo resto do ano.
Ao MESMO
“Caro senhor, -
A senhora que entrega esta tem uma ação judicial, em que ela deseja
fazer uso de sua habilidade e eloquência, e ela parece pensar ter algo mais
de ambos devido a uma recomendação minha; que, apesar de eu saber o
quão pouco você deseja qualquer incitamento externo ao seu dever, eu não
pude recusá-la, porque eu sei que pelo menos não vai machucá-la, dizer a
você que eu lhe desejo bem. Eu fico, Senhor, seu mais humilde servo,
10 de maio de 1774.
SAM. JOHNSON.”
Caro senhor, - Você tem razão em censurar-me que eu tenha deixado sua
última carta por tanto tempo sem resposta, mas eu nada tinha de especial
para dizer. Chambers, você acha, foi longe, e o pobre Goldsmith foi muito
mais longe ainda. Ele morreu de uma febre, exasperado, como eu acredito,
pelo medo do perigo. Ele tinha levantado dinheiro e o desperdiçou, por
todos os artifícios de aquisição, e loucura de gastos. Mas não deixemos que
suas fraquezas sejam lembradas; ele era um grande homem.
Eu acabo de começar a imprimir meu Journey to the Hebrides (Viagem
às Hébridas), e estou deixando a impressão para fazer outra viagem ao País
de Gales, para onde o Sr. Thrale está indo, para tomar posse de, no mínimo,
quinhentos por ano que couberam à sua dama. Todos na casa de Streatham,
que estão vivos, estão bem.
Ele nunca se recuperou da última doença terrível, mas agrada-me que eu
melhore gradualmente; embora muito ainda permaneça a consertar. Kyrie
elehson.
Se você tem a versão latina de Mosca ocupada, curiosa, sedenta, tenha a
gentileza de transcrevê-lo e enviá-lo; mas não precisa ter pressa, pois eu
estarei não sei onde por, pelo menos, cinco semanas. Eu escrevi o seguinte
tetastrick sobre o pobre Goldsmith –
Este passeio ao País de Gales, que foi feito na companhia do Sr. e a Sra.
Thrale, embora, sem dúvida, tenha contribuído para a sua saúde e diversão,
não deu oportunidade para um exercício tão discursivo de sua mente quanto
nossa turnê às Hébridas. Eu não acho que ele manteve qualquer diário ou
notas do que viu lá. Tudo o que eu o ouvi dizer dele foi que ‘em vez de
montanhas desertas e áridas, havia verdes e férteis; e que um único dos
castelos do País de Gales conteria todos os castelos que ele tinha visto na
Escócia. ’
O Parlamento tendo sido dissolvido, e seu amigo o Sr. Thrale, que era
um defensor firme do governo, tendo novamente de encontrar a tempestade
de uma eleição contestada, ele escreveu um curto panfleto político,
intitulado O Patriota, dirigido aos eleitores da Grã-Bretanha; um título que,
para os homens facciosos, que consideram um patriota apenas como um
opositor às medidas do governo, parecerá estranhamente mal aplicado. Foi,
no entanto, escrito com vivacidade enérgica; e, exceto aquelas passagens
em que ele se esforça para justificar a indignação gritante da Câmara dos
Comuns, no caso da eleição de Middlesex, e justificar a tentativa de reduzir
os nossos súditos na América à submissão incondicional, ele continha uma
exposição admirável das propriedades de um verdadeiro patriota, no sentido
original e genuíno; - um amigo constante, racional, imparcial e sincero dos
interesses e prosperidade do seu Rei e do país. Deve-se reconhecer,
entretanto, que tanto neste quanto em seus dois panfletos anteriores, houve,
em meio a muitos argumentos poderosos, não só uma parte considerável de
sofisma, mas um ridículo desdenhoso de seus adversários, que era muito
provocador.
Esta carta, que mostra sua preocupação terna por um jovem cavalheiro
amável a quem fiquei muito grato nas Hébridas, tendo eu inserido de acordo
com a sua data, mas antes de recebê-la, lhe informei sobre o melancólico
evento que o jovem Senhor de Col, infelizmente, se afogou.
Idade. 66
O primeiro esforço de sua pena em 1775 foi, “Proposals for publishing
the Works of Mrs... Charlotte Lennox (As propostas para a publicação das
obras da Sra. Charlotte Lennox)”, em três volumes in-quarto. Em seu diário,
2 de janeiro, encontro esta entrada: “Escrevi as Propostas de Charlotte.”
Mas, de fato, a evidência interna teria sido suficiente. Sua reivindicação de
favor do público foi, assim, reforçada:-
“A maioria das peças, à medida que elas apareceram isoladamente,
foram lidas com aprovação, talvez acima de seu mérito, mas sem grande
vantagem para o escritor. Ela espera, portanto, que não será considerada
como demasiado indulgente com a vaidade, ou estudiosa demais de
interesse, se, a partir daquele trabalho, que até agora tem sido
principalmente lucrativo para os outros, ela se esforçar para obter
finalmente algum lucro para si e para seus filhos. Ela não pode
decentemente fazer valer sua reivindicação através do elogio a seus
próprios desempenhos; nem ela pode supor, que, pelo discurso mais
ardiloso e trabalhado, qualquer notoriedade adicional possa ser acrescentada
a uma publicação, de que Sua Majestade concordou em ser a PATRONA.”
Neste ano, ele também escreveu o Prefácio de Easy Lessons in Italian
and English (Lições fáceis de Italiano e inglês) de Baretti. ([159])
Diploma.
Depois do meu regresso à Escócia, escrevi três cartas a ele, das quais
extraí as seguintes passagens: -
“Eu vi Lord Hailes desde que voltei. Ele acha maravilhoso que você
esteja contente em se dar tanto trabalho em revisar seus Anais. Eu lhe contei
que você disse que estava sendo bem recompensado pelo entretenimento
que tem ao lê-los.”
“Houve um numeroso voo de Hebrideans em Edimburgo neste verão, a
quem eu fiquei feliz em abrigar na minha casa. O Sr. Donald Macqueen
([244]) e Lord Monboddo jantaram comigo uma noite. Eles se juntaram a
mim em contestar sua proposta de que o Gaélico das Terras Altas e Ilhas da
Escócia não foi escrito até bem tarde.”
“Minha mente tem estado um pouco sombria neste verão. Eu preciso de
seu aquecimento e raios vivificantes; e espero tê-los com frequência. Vou
passar algum tempo com meu pai em Auchinleck.”
O que ele menciona em termos tão ligeiros como, “Eu estou saindo
amanhã em outra viagem”, eu logo depois descobri que era nada menos que
uma viagem à França com o Sr. e a Sra. Thrale. Esta foi a única vez em sua
vida que ele foi ao Continente.
“A SR. ROBERT LEVET
18 de setembro de 1775. Calais.
Caro senhor,
Nós estamos aqui em França, depois de uma passagem muito agradável
de não mais que seis horas. Eu não sei quando escreverei de novo, e,
portanto, eu escrevo agora, mas você não pode supor que eu tenha muito a
dizer. Você mesmo já viu a França. Deste lugar, estamos indo a Rouen, e de
Rouen a Paris, onde o Sr. Thrale projeta ficar cerca de cinco ou seis
semanas. Temos uma recomendação regular para o residente inglês, por isso
não seremos tomados por vagamundos. Pensamos ir por um caminho e
voltar por outro, e ver o máximo que pudermos. Tentarei falar um pouco de
francês; eu tentei até agora, mas pouco, mas falei algumas vezes. Se eu
ouvisse melhor, eu suponho que eu aprenderia mais rápido. Eu fico, Senhor,
seu humilde servo,
SAM. JOHNSON.”
“Ao MESMO
“Paris, 22 de outubro de 1775.
Caro senhor,
Nós ainda estamos aqui, geralmente muito ocupados em olhar ao nosso
redor. Estivemos hoje em Versalhes. Você já o viu, e eu não vou descrevê-
lo. Chegamos ontem de Fontainebleau, onde está a Corte agora. Fomos ver
o Rei e a Rainha no jantar, e a Rainha ficou tão impressionada com a
senhorita, ([248]) que ela enviou um dos Cavalheiros para saber quem ela era.
Acho que é verdade tudo o que você já me falou de Paris. O Sr. Thrale é
muito liberal, e mantém para nós duas carruagens, e uma mesa muito fina;
mas eu acho que a nossa cozinha é muito ruim. A Sra. Thrale foi a um
convento de freiras inglesas, e eu falei com ela através da grade, e eu estou
muito gentilmente tratado pelos frades Beneditinos ingleses. Mas no todo
eu não posso fazer muitos conhecidos aqui; e embora as igrejas, palácios e
algumas casas particulares sejam muito magníficas, não há muito prazer
depois de ter visto muitas, em ver mais; pelo menos o prazer, o que quer
que seja, deve em algum momento ter um fim, e estamos começando a
pensar quando voltaremos para casa. O Sr. Thrale calcula que, quando
saímos de Streatham no dia quinze de setembro, nós o veremos novamente
por volta de quinze de novembro.
Acho que eu não tinha estado desse lado de cá do mar cinco dias, quando
descobri uma sensível melhora em minha saúde. Eu dei uma corrida na
chuva neste dia, e venci Baretti. Baretti é um bom sujeito e fala francês,
creio eu, tão bem quanto inglês.
Estenda meus cumprimentos à Sra. Williams; e dê o meu amor a Francis;
e diga aos meus amigos que eu não estou perdido. Eu fico, Senhor, o seu
mais carinhoso e humilde etc.
SAM. JOHNSON.”
“À MESMA
Cara Senhora, - Algumas semanas atrás eu lhe escrevi, para lhe dizer que
eu havia acabado de chegar em casa de um passeio, e esperava que eu
deveria ter tido notícias suas. Estou com medo de que o inverno tenha
afetado seus dedos e lhe impedido de escrever. No entanto, faça alguém
escrever, se você não puder, e me diga como você está, e um pouco do que
aconteceu em Lichfield entre nossos amigos. Espero que estejam todos
bem.
Quando eu estava na França, eu pensei que eu mesmo estava
rejuvenescendo, mas tenho medo que o tempo frio retirará parte de meu
novo vigor. Vamos, no entanto, cuidar de nós mesmos, e não perder parte da
nossa saúde por negligência.
Eu nunca soube se você recebeu o Comentário sobre o Novo Testamento
e as Viagens, e os óculos.
Meu querido amor, escreva-me; e não vamos esquecer um ao outro. Esta
é a estação de bons desejos, e desejo-lhe tudo de bom. Eu não tenho visto
ultimamente o Sr. Porter, ([251]) nem recebido notícias dele. Ele está com
você?
Por favor, estenda meus cumprimentos à Sra. Adey, e à Sra. Cobb, e a
todos os meus amigos; e quando eu puder ser de alguma utilidade, deixe-me
saber.
Eu me despeço, Senhora, com muita afeição,
Dezembro de 1775.
SAM. JOHNSON.”
Idade. 67
Em 1776, Johnson nada escreveu, até onde pude descobrir, para o
público, mas que sua mente ainda estava ardente e cheia de desejos
generosos de alcançar graus ainda maiores de excelência literária, é provado
por suas notas particulares deste ano, que eu inserirei no devido lugar.
Espero que conseguirei ganhar algum terreno agora com a Sra. Boswell;
estenda meus cumprimentos a ela, e às pessoinhas.
Não queime papéis; eles podem estar suficientemente seguros em sua
própria caixa, - você vai querer vê-los a partir de agora.”
Ao MESMO
“Caro senhor, - Às as cartas que eu escrevi sobre o seu grande problema
eu nada tenho a acrescentar. Se a sua consciência está satisfeita, você tem
agora apenas a sua prudência a consultar. Anseio por uma carta, para que eu
saiba como essa questão incômoda e vexatória foi finalmente decidida.([277])
Espero que ela finalmente acabe bem. A carta de Lord Hailes foi muito
amigável, e muito oportuna, mas acho que sua aversão às transmissões de
herança tem nela algo de superstição. A providência não é combatida por
todos os meios que a Providência coloca em nosso poder. A continuidade e
a propagação das famílias compõem uma grande parte da lei judaica, e não
é de forma alguma proibida na instituição cristã, embora a necessidade dela
não mais continue. Títulos de posse hereditários são estabelecidos em todos
os países civilizados, e são acompanhados, na maioria de autoridade
hereditária. Sir William Temple considera nossa constituição defeituosa,
que não há uma propriedade inalienável em terra vinculada a um título de
nobreza; e Lord Bacon menciona como uma prova de que os turcos são
bárbaros, a sua falta de estirpes, como ele as chama, ou posição hereditária.
Não deixe que a sua mente, quando ela se liberta da suposta necessidade de
uma transmissão de herança rigorosa, ser envolvida com objeções
contrárias, e ache que todas as transmissões de herança ilegais, até que você
tenha argumentos convincentes, o que eu acredito que você nunca
encontrará. Tenho medo de escrúpulos.
Eu enviei agora todos os papéis de Lord Hailes; parte eu encontrei
escondidos em uma gaveta onde eu os tinha colocado, por segurança, e os
tinha esquecido. Parte deles estão escritos duas vezes: devolvi ambas as
cópias. Parte eu já tinha lido antes.
Faça-me a gentileza de transmitir a Lord Hailes meus agradecimentos
mais respeitosos por seu primeiro volume; sua precisão enche-me de
admiração; sua narrativa é muito superior à de Henault, como já mencionei
anteriormente.
Tenho medo de que o problema, que minha irregularidade e atraso lhe
custou é maior, muito maior do que qualquer bem que eu possa lhe fazer
nunca vai recompensar; mas se eu tiver mais cópias, tentarei fazer melhor.
Por favor, conte-me se a Sra. Boswell está de bem comigo, e transmita
meus respeitos a Veronica, Euphemia e a Alexander. Eu fico, Senhor, seu
mais humilde servo,
15 de fevereiro de 1776.
SAM. JOHNSON.”
Ao MESMO
“Caro senhor, - Muito cedo, em abril, nós deixamos a Inglaterra e, no
início da próxima semana eu deixarei Londres por um curto período de
tempo; disso eu acho que é necessário informá-lo, para que você não se
decepcione com qualquer um de seus empreendimentos. Eu não estava
totalmente resolvido a ir para o campo antes deste dia.
Por favor, estenda meus cumprimentos a Lord Hailes; e mencione muito
especialmente à Sra. Boswell minha esperança de que ela tenha se
reconciliado com, Senhor, o teu servo fiel,
12 de março de 1776.”
“SAM. JOHNSON.”
Há mais de 30 anos, os herdeiros do lorde chanceler Clarendon
presentearam a Universidade de Oxford com a continuação da sua História,
e outro manuscrito de sua Senhoria que não tinha sido publicado, sob a
condição de que os lucros resultantes da sua publicação fossem aplicados ao
estabelecimento de um Escola de Equitação na Universidade. O presente
foi aceito em convocação completa. Uma pessoa ([279]) que está sendo agora
recomendada ao Dr. Johnson, como apta para supervisionar esta escola de
equitação proposta, esforçou-se com aquele zelo pelo qual ele foi notável
em cada ocasião similar. Mas, ao inquirir sobre o assunto, ele descobriu que
não era provável que o esquema fosse rapidamente levado à execução; os
lucros decorrentes da impressão de Clarendon sendo, devido a alguma má
gestão, muito escassos. Isto tendo sido explicado a ele por um dignitário
respeitável da igreja, ([280]), que tinha bons meios de sabê-lo, ele escreveu
uma carta sobre o assunto, que exibe imediatamente sua precisão e agudeza
extraordinária, e seu apego caloroso à sua ALMA MATER.
“Olivarii Goldsmith,
Poetæ, Physici, Historici,
Qui nullum ferè scribendi genus
Non tetigit,
Nullum quod tetigit non ornavit:
Sive risus essent movendi,
Sive lacrymæ,
Affectuum potens at lenis dominator:
Ingenio sublimis, vividus, versatilis,
Oratione grandis, nitidus, venustus:
Hoc monumento memoriam coluit
Sodalium amor,
Amicorum fides,
Lectorum veneratio.
Natus in Hiberniâ Forniæ Longfordiensis,
In loco cui nomen Pallas,
Nov. XXIX. MDCCXXXI;
Eblanæ literis institutus;
Obiit Londini,
April IV, MDCCLXXIV.”
Sir William Forbes escreve a mim assim: -
“Estou anexando o Round Robin. Este jeu d'esprit teve a sua origem um
dia no jantar na casa de nosso amigo Sir Joshua Reynolds. Todas as pessoas
presentes, exceto eu, eram amigos e conhecidos do Dr. Goldsmith. O
Epitáfio, escrito para ele pelo Dr. Johnson, tornou-se o assunto da conversa,
e várias emendas foram sugeridas, o que foi acordado deveriam ser
submetidas à apreciação do Doutor. Mas a questão era: quem teria a
coragem de propô-las a ele? Por fim, foi sugerido que não poderia haver
nenhuma maneira tão boa quanto a de uma petição em Round Robin, como
os marinheiros o chamam, que eles usam quando entram em uma
conspiração, de forma a não permitir seja conhecido quem coloca seu nome
primeiro ou por último no papel. Essa proposta foi imediatamente aceita; e
o Dr. Barnard, Deão de Derry, hoje Bispo de Killaloe, elaborou um texto ao
Dr. Johnson sobre a ocasião, repleto de espirituosidade e humor, mas que se
temia o Doutor pudesse pensar que se tratava o assunto com leviandade
demais. O Sr. Burke, então, propôs o texto, tal como está no papel, por
escrito, para o qual eu tive a honra de oficiar como secretário.
Sir Joshua concordou em levá-lo ao Dr. Johnson, que o recebeu com
muito bom humor, ([382]) e desejou que Sir Joshua dissesse aos cavalheiro,
que iria alterar o Epitáfio da forma que lhes agradasse, quanto ao sentido
dele; mas ele jamais consentiria em desgraçar as paredes da abadia de
Westminster com uma inscrição em inglês.
Eu considero este Round Robin como uma espécie de curiosidade
literária que vale a pena preservar, pois ele marca, num certo grau, o caráter
do Dr. Johnson.”
É apresentada aos meus leitores uma transcrição fiel de um papel, o que
eu não duvido que eles desejem ver. ([383]) A observação de Sir William
Forbes é muito justa. A anedota agora relacionada prova, da maneira mais
forte, a reverência e temor com que Johnson era visto por alguns dos mais
eminentes homens de seu tempo, em diferentes departamentos, e até mesmo
por alguns, dentre eles, que viveram a maior parte do tempo com ele; ao
mesmo tempo, ela também confirma o que eu de repetidamente inculcava
de que ele não era, de forma alguma, aquele caráter feroz e irascível que era
ignorantemente imaginado. Esta composição precipitada deve também a ser
observada como um dos milhares de exemplos que evidenciam a prontidão
extraordinária do Sr. Burke; que embora ele fosse igual para as grandes
coisas, pode enfeitar o menos; pode, com igual facilidade, abraçar as vastas
e complicadas especulações de política, ou os tópicos engenhosos de
investigação literária. ([384])
O reverendo Dr. Hugh Blair, que por muito tempo foi admirado como
pregador em Edimburgo, pensou agora em difundir seus excelentes sermões
mais amplamente, e aumentar sua reputação, através da publicação de uma
coleção deles. Ele transmitiu o manuscrito ao Sr. Strahan, o impressor, que
depois de mantê-lo por algum tempo, escreveu uma carta a ele,
desencorajando a publicação. Esse foi, a princípio, o estado desfavorável de
um dos livros teológicos de maior sucesso que já apareceram. O Sr. Strahan,
no entanto, tinha enviado um dos sermões ao Dr. Johnson para ter sua
opinião; e depois que sua carta desfavorável ao Dr. Blair tinha sido enviada,
ele recebeu de Johnson na véspera de Natal, uma nota na qual estava o
seguinte parágrafo; “Eu li o primeiro sermão do Dr. Blair com mais que
aprovação; dizer que é bom, é dizer muito pouco.”
Acredito que o Sr. Strahan teve logo após essa época uma conversa com
o Dr. Johnson em relação a eles; e então ele muito sinceramente escreveu
novamente ao Dr. Blair, juntando a nota de Johnson, e concordando em
comprar o volume, pelo que ele e o Sr. Cadell pagaram cem libras. A venda
foi tão rápida e ampla, e a aprovação do público tão grande, que para sua
honra seja registrado que os proprietários fizeram presente ao Dr. Blair
primeiro um montante e depois outro de cinquenta libras, assim, dobrando
voluntariamente o preço estipulado; e quando ele preparou outro volume,
deram-lhe imediatamente trezentas libras, sendo ao todo quinhentas libras,
por meio de um acordo do qual sou testemunha assinada; e agora para um
terceiro volume em oitavo, ele recebeu nada menos que seiscentas libras.
1777
Idade. 68
Em 1777, parece, com base em suas Orações e Meditações, que Johnson
sofria muito de um estado de espírito ‘inquieto e perplexo,’ e a partir desse
pessimismo constitucional, que, juntamente com a sua humildade extrema e
ansiedade em relação a seu estado religioso, o faziam contemplar a si
mesmo através de um meio muito escuro e desfavorável. Pode-se dizer dele,
que ele “via DEUS em nuvens.” Certos podemos estar de sua injustiça a si
mesmo no seguinte parágrafo lamentável, que é doloroso pensar que veio
do coração contrito deste grande homem, a cujos trabalhos o mundo deve
tanto: “Quando eu examino a minha vida passada, descubro nada além de
um desperdício estéril de tempo, com alguns distúrbios do corpo e
distúrbios da mente, muito perto da loucura, que eu espero que Ele que me
fez sofrer para atenuar muitas faltas, e desculpar muitas deficiências.” ([392])
Mas encontramos suas devoções neste ano eminentemente fervorosas; e
somos consolados por observar intervalos de silêncio, compostura e alegria.
No dia de Páscoa, encontramos a seguinte oração empática:
“Todo-Poderoso e Pai misericordioso, que vês todas as nossas misérias, e
sabes todas nossas necessidades, olhai por mim, e tende piedade de mim.
Defendei-me da violenta incursão incursões de maus pensamentos, e
permiti-me formar e manter as resoluções que possam conduzir ao
cumprimento dos deveres que a tua providência me apontarão; e que Deus
me ajude, pelo teu Espírito Santo, que o meu coração possa certamente ser
corrigido, onde verdadeiras alegrias possam ser encontradas, e que eu possa
servir-te com carinho puro e uma mente alegre. Tende misericórdia de mim,
ó Deus, tende misericórdia de mim; anos e de enfermidades me oprimem,
terrorizam e a ansiedade me assalta. Tende misericórdia de mim, o meu
Criador e meu Juiz. Em todos os perigos protegei-me. Em todas as
perplexidades aliviai e libertai-me; e assim me ajude por teu Espírito Santo,
para que eu possa agora comemorar assim a morte de teu Filho, nosso
Salvador JESUS CRISTO, como aquele quando esta vida curta e dolorosa
deva ter um fim, eu possa, por ele, ser recebido para a felicidade eterna.
Amém.” ([393])
Enquanto ele estava na igreja, as impressões agradáveis em sua mente
são, assim, comemoradas:
“Eu estava há algum tempo angustiado, mas finalmente obtive, espero
que do Deus da paz, mais calma do que eu gozei por muito tempo. Eu não
tinha tomado nenhuma decisão, mas à medida que meu coração ficou mais
leve, minhas esperanças reviveram, e minha coragem aumentou; e eu
escrevi com meu lápis no meu Livro de Oração Comum,
‘Vita ordinanda.
Bíblia legenda.
Theologiæ opera danda.
Serviendum et lætandum.’”
O Sr. Steevens, cuja generosidade é bem conhecida, juntou-se ao Dr.
Johnson em gentil assistência a um conhecida do Dr. Goldsmith, e desejou
que em seu retorno à Irlanda ela obtivesse elementos autênticos da vida de
seu célebre conhecido. Quanto a ela, há a seguinte carta: -
Quando você enviou sua última carta, tudo parecia estar consertado; espero
que nada ultimamente tenha piorado. Suponho que o jovem Alexander
continue a prosperar, e Veronica seja agora uma companhia muito bonita.
Não creio que a senhora já esteja reconciliada comigo, ainda assim, diga a
ela que eu a amo demais, e a valorizo muito.
O Dr. Blair está imprimindo alguns sermões. Se eles forem todos como o
primeiro, que eu li, eles são sermones aurei, ac auro magis aurei. Ele é
excelentemente escrito tanto pela doutrina quanto pela linguagem. O livro
do Sr. Watson ([396]) parece ser muito estimado...
O pobre Beauclerk ainda continua muito doente. Langton vive como ele
sempre o fez. Seus filhos são muito bonitos, e, penso eu, sua mulher perde
seu escocês. Paoli eu nunca vejo.
Eu tenho estado tão angustiado com dificuldade de respirar, que perdi,
conforme foi calculado, trinta e seis onças de sangue em poucos dias. Estou
melhor, mas não bem.
Gostaria que você estivesse vigilante e conseguisse para mim o
Telêmaco de Graham que foi impresso em Glasgow, um libro muito
pequeno; e a Johnstoni Poemata, outro pequeno livro, impresso em
Middleburgh.
A Sra. Williams envia-lhe os seus cumprimentos e promete que quando
você vier para cá, ela o acomodará tão bem quanto ela jamais pode no
antigo quarto. Ela quer saber se você enviou o livro dela a Sir Alexander
Gordon.
Meu caro Boswell, não deixe de escrever-me; pois sua gentileza é um
dos prazeres da minha vida, que eu sentiria muito em perder. Eu fico,
Senhor, seu humilde servo,
18 de fevereiro de 1777.
SAM. JOHNSON.”
“Ao REI
Senhor, - eu presumo depor diante de Vossa Majestade os últimos
trabalhos de um Bispo erudito, que morreu nos trabalhos e deveres de seu
chamado. Ele está agora fora do alcance de todas as honras e recompensas
terrenas; e só a esperança de incitar outras pessoas a imitá-lo, o torna agora
apto a ser lembrado, que ele gozou em sua vida do favor de sua Majestade.
A vida tumultuada de Príncipes raramente lhes permite examinar a vasta
extensão do interesse nacional, sem perder de vista o mérito privado; exibir
qualidades que possam ser imitadas pelos maiores e mais humilde da
humanidade; e ser ao mesmo tempo amável e grande.
Tais personagens, se de vez em quando eles aparecem na história, são
contemplados com admiração. Talvez seja a ambição de todos os seus
súditos apressar-se com seu tributo de reverência: e como a posteridade
pode aprender com Vossa Majestade como Reis devem viver, talvez eles
possam aprender, da mesma forma, com seu povo, como eles devem ser
honrados. Eu fico, que possa agradar a Vossa Majestade, com o mais
profundo respeito, de Vossa Majestade o mais obediente e dedicado
Súdito e Servo.”
No verão, ele escreveu um Prólogo que foi lido antes de Uma palavra ao
Sábio, uma comédia do Sr. Hugh Kelly, que foi levada ao palco em 1770;
mas ele sendo um escritor para o ministério, em um dos jornais, caiu como
sacrifício à fúria popular, e na frase do teatro, foi condenada. Pela
generosidade do Sr. Harris, o proprietário do Teatro Covent Garden, foi
exibido agora por uma noite, em benefício da viúva e dos filhos do autor.
Conciliar a favor do público era a intenção do Prólogo de Johnson, que,
como ele não é longo, vou inserir aqui, como uma prova de que seus
talentos poéticos não foram em nenhum grau prejudicados.
“Esta noite apresenta uma peça, que enraivece o público
ou, certo ou errado, uma vez vaiou do palco:
Por zelo ou maldade, agora não mais tememos,
pois a vingança inglesas não guerreia os mortos.
Um inimigo generoso olha com piedade
O homem cujo Destino colocou onde todos devem estar.
Com a sagacidade, revivendo do pó de seu autor,
sejais amáveis, ó juízes, ou pelo menos justos:
Que nenhum hostilidades renovada invada
a sombra inviolável da sepultura esquecida.
Deixai um grande pagamento apazigue toda reivindicação,
E aquele que não pode ferir, permiti agradar;
Agradar pelas cenas, inconsciente de ofensa,
por diversão inofensiva, ou senso útil.
Onde qualquer coisa de brilhante ou justa a peça exibe,
aprova-a apenas; - é tarde demais para elogiar.
Se parecer falta de habilidade ou falta de cuidado,
Evite vaiar; - o poeta não pode ouvir.
Pois todos, como ele, louvação e culpa devem ser considerados,
Finalmente, um brilho fugaz, ou som vazio;
Ainda assim, a calma reflexão abençoa a noite,
quando pena liberal dignificou o deleite;
Quando o prazer incendiou seu toque à chama da virtude
E alegria foi recompensa com um nome mais humilde.”
Uma circunstância que não poderia deixar de ser muito agradável a
Johnson ocorreu este ano. A Tragédia de Sir Thomas Overbury, escrita por
seu companheiro de primeiros tempos em Londres, Richard Savage, foi
encenada com alterações no teatro Drury-lane. ([403]) O Prólogo dela foi
escrito pelo Sr. Richard Brinsley Sheridan; onde, depois de descrever muito
pateticamente a miséria do
”Malfadado Savage, em cujo nascimento não teve
Nenhum pai, mas a Musa; nenhum amigo, a não ser os Céus:”
ele introduziu um complemento elegante a Johnson por seu Dicionário,
aquele maravilhoso trabalho que não pode ser frequentemente demais ou
elogiado demais; do qual o Sr. Harris, em suas Investigações Filológicas,
([404]) observa de forma justa e liberal: “Tal é o seu mérito, que a nossa
língua não possui um trabalho mais abundante, mais erudito e mais
valioso.” As linhas finais deste Prólogo foram estas: -
“Assim pede o conto ([405]) que dá aos tempos futuros
Os infortúnios do filho e os crimes do pai;
Ali sua fama (se merecida esta noite) sobreviverá,
Fixada PELA MÃO QUE DA VIDA À NOSSA LÍNGUA.”
O Sr. Sheridan aqui imediatamente fez honra ao seu gosto e à sua
liberalidade de sentimento, mostrando que não tinha preconceito em relação
à infeliz divergência que ocorrera entre seu digno pai e o Dr. Johnson. Eu já
mencionei que Johnson estava muito desejoso de reconciliação com o velho
Sr. Sheridan. Portanto, não parecerá absolutamente surpreendente que ele
fosse zeloso em reconhecer o mérito brilhante de seu filho. Embora ainda
tivesse sido exibido apenas no drama, Johnson o propôs como um membro
do CLUBE LITERÁRIO, observando-se, que “Ele que escrevera as duas
melhores comédias de sua época, é certamente um homem importante.” E
ele tinha, por conseguinte, a honra de ser eleito; pois uma honra, sem
dúvida, lhe deve ser concedida, quando se considera de quem aquela
sociedade consistia, e que uma única bola preta exclui um candidato.
“Ao MESMO
Caro senhor, - Este cavalheiro é um grande favorito em Streatham, e,
portanto, você acreditará facilmente que ele tem qualidades muito valiosas.
Nossa narrativa o inflamou com um desejo de visitar as Terras Altas, depois
de já ter visto uma grande parte da Europa. Você deve recebê-lo como um
amigo, e quando você o tiver direcionado para as curiosidades de
Edimburgo, dê-lhe instruções e recomendações para o restante de sua
jornada. Eu fico, caro Senhor, seu mais humilde servo,
24 de Junho de 1777.
SAM. JOHNSON.”
[1]
Ib., p. 81.
[2]
Boswell.
[3]
Eu acharia impossível não me admirar diante da variedade da leitura de Johnson, por mais
inconstante que possa ter sido.
Quem poderia imaginar que o Alto homem da Igreja da Inglaterra estaria tão pronto a citar
Maupertuis, que, eu sinto muito pensar, está na lista daqueles homens equivocados infelizes, que
chamam a si mesmos esprits forts. Entretanto, tenho grande respeito por aquele Filósofo a quem
Grande Frederico da Prússia amou e honrou, e se dirigiu pateticamente em um de seus poemas,
-”Maupertuis, cher Maupertuis, Que notre vie est peu de chose!” Havia em Maupertuis um vigor e
ainda assim uma ternura de sentimentos, unidos a fortes poderes intelectuais e ardor incomum da
alma. Teria ele sido um cristão! Eu não posso evitar sinceramente aventurar-me a esperar que ele seja
um agora.
[4]
Boswell e Isabelle de Zuylen (Zélide).
[5]
Meu amigo respeitável, ao ler esta passagem, observei que ele provavelmente deve ter dito não
simplesmente, “fatos fortes,” mas “fatos fortes bem arranjados.” Sua senhoria, no entanto, conhece
muito bem o valor de documentos escritos para insistir em colocar suas lembranças contra minhas
notas tomadas no momento. Ele não tenta contestar o registro. O fato, talvez, pode ter sido, ou que as
palavras adicionais me escaparam no meio do ruído de um grupo numeroso de pessoas, ou que o Dr.
Johnson, de sua impetuosidade e ansiedade em aproveitar a oportunidade de fazer uma réplica
animada, não permitiu que o Dr. Douglas terminasse sua frase.
[6]
Consulte o desenho duro dele em Rosciad de Churchill.
[7]
Em cujo lugar ele foi sucedido por Bennet Langton, Esq. Quando aquele cavalheiro
verdadeiramente religioso foi eleito para esta Cadeira honorária, ao mesmo tempo que Edward
Gibbon, Esq., notável pela introdução de uma espécie de infidelidade zombeteira em seus Escritos
Históricos, foi eleito Professor de História Antiga, na sala do Dr. Goldsmith, eu observei que ele
trazia à minha mente, “o ímpio Will Whiston e o bom Sr. Ditton. ”Agora também sou dessa
instituição admirável como Secretário para Correspondência Estrangeira, pelo favor dos Acadêmicos,
e a aprovação do Soberano.
[8]
Ele tem esta inscrição em uma folha em branco: -”Hunc Librum D. D. Samuel Johnson, eo quod
hic loci studiis interdum vacaret.” Desta biblioteca, que é uma antiga sala Gótica, ele gostava muito.
Diante de minha observação de que algumas das bibliotecas modernas da Universidade eram mais
cômodas e agradáveis para o estudo, por serem mais espaçosas e arejadas, ele respondeu: “Senhor, se
um homem tem uma mente a conduzir, ele precisa estudar em Christchurch e All-Souls.”
[9]
Durante esta visita, ele raramente ou nunca jantou fora. Ele parecia estar profundamente dedicado
a alguma obra literária.
A Senhorita Williams estava agora com ele em Oxford.
[10]
N. do T. : evento organizado por David Garrick e realizado de 6 a 8 de setembro de 1769.
[11]
No Prefácio ao meu Account of Corsica, publicado em 1768, eu assim me expressei:
“Aquele que publica um livro fingindo não ser um autor, e professando uma indiferença pela fama
literária, pode eventualmente impor a muitas pessoas uma tal ideia de sua consequência conforme ele
deseja possa ser recebida. De minha parte, eu deveria ter orgulho em ser conhecido como um autor, e
tenho uma ambição ardente de fama literária; pois, de todos os bens, imagino ser a fama literária o
mais valioso. Um homem que foi capaz de fornecer um livro, que foi aprovado pelo mundo,
estabeleceu-se como um caráter respeitável na sociedade distante, sem qualquer perigo de ter aquele
caráter diminuído pela observação de suas fraquezas.
Preservar uma dignidade uniforme entre aqueles que nos veem todos os dias, é quase impossível; e
para visar isso, deve colocar-nos sob os grilhões de restrição perpétua. O autor de um livro aprovado
pode permitir que sua disposição natural seja fácil, e ainda assim desfrutar do orgulho de gênio
superior, quando ele considera que por aqueles que o conhecem apenas como um autor, ele nunca
deixa de ser respeitado. Tal autor, quando em suas horas de tristeza e descontentamento, podem ter o
consolo de pensar que seus escritos estão, exatamente mesmo tempo, dando prazer a muitos; e tal
autor pode acalentar a esperança de ser lembrado após a morte, que tem sido um grande objetivo para
as mentes mais nobres de todas as idades.”
[12]
A primeira edição da História da Inglaterra de Hume estava cheia de escocismos, muitos dos
quais ele corrigiu nas edições seguintes. E. Malone
[13]
N. do T. : jornalista e político radical.
[14]
Sua Senhoria tendo falado frequentemente de forma abusiva sobre o Dr. Johnson, em minha
companhia, eu em uma ocasião durante o tempo de vida do meu ilustre amigo não pude abster-me de
retaliação, e repeti-lhe este ditado. Desde então, ele publicou não sei quantas páginas em um de seus
livros curiosos, tentando, com muita raiva, mas com efeito lamentável, convencer a humanidade de
que o meu ilustre amigo não era o grande e bom homem que eles pensavam e nunca o estimarão ser.
[15]
A Wife, um poema, 1614.
[16]
Lord Auchinleck.
[17]
Langton.
[18]
Possivelmente Reynolds.
[19]
Boswell.
[20]
Provavelmente Boswell.
[21]
Dos quais eu reconhecem ser, eu mesmo, um deles, considerando-a como uma peça de espécie
secundárias ou comparativa de crítica; e não daquela profunda espécie que só o Dr. Johnson admitiria
ser “crítica real.” Ele é, além do mais, clara e elegantemente expresso, e tem feito efetivamente o que
professou fazer, ou seja, vindicou Shakspeare das deturpações de Voltaire; e considerando quantos
jovens foram enganados por suas observações espirituosas, embora falsas, o Essay da Sra. Montagu
serviu ao Shakspeare junto a uma certa classe de leitores, e tem, portanto, direito ao louvor. Johnson,
estou certo, admitiu o mérito que eu declarei, dizendo (com referência a Voltaire,)”é conclusivo ad
hominem.”
[22]
Talvez Malone.
[23]
Jephson.
[24]
Lord Kames.
[25]
Talvez o Rev. B. Loveling.
[26]
Quando o Sr. Foote estava em Edimburgo, ele achou ser adequado entreter um grupo numeroso
de escoceses, com muita jocosidade grosseira, à custa do Dr. Johnson, imaginando que seria
aceitável. Eu achei que isso não era civil para mim; mas sentei-me pacientemente até que ele tivesse
esgotado sua alegria sobre aquele assunto; e, em seguida, observei que, certamente, Johnson devia ser
autorizado a ter alguma sagacidade excelente, e que eu o tinha ouvido dizer uma coisa muito boa do
próprio Sr. Foote. ”Ah, meu velho amigo Sam (gritou Foote,) nenhum homem diz coisas melhores;
deixe-nos tê-lo. “Ao que ele me contou a história acima, que produziu um riso muito alto no grupo.
Mas eu nunca vi Foote tão desconcertado. Ele parecia sério e irado, e entrou em uma refutação séria
sobre a justiça da observação. “O que, Senhor, (disse ele), fala, portanto, de um homem de educação
liberal; - um homem que durante anos esteve na Universidade de Oxford; - um homem que adicionou
dezesseis novas personagens ao drama inglês de seu país.”
[27]
Obras literárias feitas a partir de citações de outras obras.
[28]
Julius Caesar e seu filho Joseph Justus, eruditos
[29]
Lord Auchinleck.
[30]
Desde então tive razão para pensar que eu estava enganado; pois eu fui informado por uma
senhora, que por muito tempo esteve em intimidade com ela, e provavelmente é um observador mais
preciso de tais questões, que ela havia adquirido tal sensibilidade de toque, ao ponto de saber, por
sentindo o lado de fora da xícara, quão perto ela estava de estar cheia
[31]
Boswell.
[32]
N. do T. : Picto = povo antigo do Norte da Escócia
[33]
Um correspondente arguto da European Magazine de abril de 1792, expôs completamente um
erro que tem sido inexplicavelmente frequente ao se atribuir estas linhas a Blackmore, não obstante o
que Sir Richard Steele, em que o trabalho muito popular, The Spectator, as menciona como escritas
pelo autor de The British Princes, o Excelentíssimo Senhor Edward Howard.
O correspondente acima mencionado mostra ser este erro tão inveterado que não só eu defendi as
linhas como de Blackmore na presença do Dr. Johnson, sem qualquer contradição ou dúvida de sua
autenticidade, mas que o reverendo Sr. Whitaker afirmou impresso, que ele entende terem elas sido
suprimidas na última edição ou edições de Blackmore. ”Depois de tudo (diz este inteligente escritor)
não é indigno de observação particular, que estas linhas tantas vezes citadas não existem nem em
Blackmore nem em Howard.” Em The British Princes, 8vo. 1669, agora diante de mim, p. 96, eles
aparecem assim: -
“Uma veste como vestia o admirado Voltiger,
Que, destes inimigos da Ilha seu avô ganhou,
Cujas ardilosas cores superavam o corante de Tiro,
Obrigado a triunfar neste legado.”
É provável, eu acho, que algum gozador, para tornar Howard ainda mais ridículo do que ele
realmente era, formou o dístico como ele agora circula
[34]
Pr. e Med. p. 95.
[35]
Filho da erudita Sra. Grierson, que foi apadrinhado pelo falecido Lord Granville, e foi o editor de
vários dos Clássicos.
[36]
Repetiu Albano o que disseram as Musas no monte
[37]
Os irmãos Thomas e Henry.
[38]
N. do T. : sucessão de diferentes composições parlamentares na Grã-Bretanha entre 1640 e 1660,
período de grandes turbulências político-militares
[39]
Mme de Boufflers.
[40]
Thomas Sheridan.
[41]
Em um Discurso por Sir William Jones, dirigido à Sociedade Asiática em Calcutá, em 24 de
fevereiro de 1785, está a seguinte passagem: -”Um dos homens mais sagazes nesta época que
continua, eu espero, a melhorá-la e adorná-la, Samuel Johnson ele havia morrido dez semanas antes,
observou em minha audição, que se Newton tivesse florescido na Grécia antiga, ele teria sido
venerado como uma Divindade.” E. Malone
[42]
William Pitt, o Velho, duas vezes primeiro-ministro.
[43]
Personagem grotesco ou absurdo do teatro de marionetes italiano, conhecido em português como
Polichinelo
[44]
Todos os melhores dias da vida dos miseráveis mortais
fogem primeiro; eles padecem doenças, o desconsolo da velhice
e dor; e duramente a inclemência da morte os arrebata.
[45]
Almeja sempre aquilo que tem mais alto valor, e sê superior a todos os outros
[46]
Talvez o Dr. R. Robinson, Abp. de Armagh.
[47]
Estas linhas foram descobertas pelo segundo filho do autor na London Magazine de julho de
1732, onde elas faziam parte de um poema sobre Retiro, copiado, com algumas pequenas variações,
de um dos poemas menores de Walsh, intitulado O Retiro.
Elas exibem uma outra prova de que Johnson reteve em sua memória fragmentos de poesia
esquecida. Ao citar versos daquela descrição, ele parece por uma ligeira variação, ter, por vezes, lhes
dado uma guinada moral e tê-los inteligentemente adaptado aos seus próprios sentimentos, onde o
original tinha uma tendência muito diferente. Em 1782, quando ele estava em Brighthelmstone, ele
repetiu ao Sr. Metcalfe, alguns versos, como muito característicos de um célebre historiador Gibbon.
Eles são encontrados entre alguns poemas anônimos anexados ao segundo volume de uma coleção
frequentemente impressa por Lintot, sob o título de Miscellanies de Pope: -”Veja como o itinerante
Danúbio flui, Dividindo Reinos e religiões; Um amigo para todos os inimigos dos verdadeiros
cristãos, A Pedro, João e Martinho. Agora protestante, e agora papista, não constante por muito
tempo a qualquer um. Finalmente, um infiel se torna, E nem termina sua jornada. Assim, mais de um
jovem que eu conheço se tornou, meio protestante, meio papista, e vagando por muito tempo pelo
mundo, torna-se infiel ou ateu.” E. Malone
[48]
N. do T. : James Boswell atribui ao panfleto de Samuel Johnson o discutível poder de ter evitado
a guerra entre Grã-Bretanha e Espanha pela posse das Ilhas Falkland em 1770
[49]
N. do T. : Junius – originalmente, pseudônimo de escritor que enviou uma série de cartas
contestatórias ao jornal londrino Public Advertiser, de 21/01/1769 a 21/01/1772. Acredita-se que,
depois de assinar Lucius e Brutus, ele recorreu a outro dos nomes de Lucius Junius Brutus, um dos
fundadores da República Romana e um de seus primeiros cônsules, por volta de 509 a. C. De acordo
com outras fontes, a inspiração para esse nome teria vindo do poeta romano Juvenal, ou Decimus
Junius Juvenalis (séculos I-II d. C. ), autor das famosas Sátiras.
[50]
N. do T. : Pelo Resgate de Manila, em 1763, a Espanha concordou em pagar à Grã-Bretanha a
soma de £ 4 milhões (quatro milhões de libras) em troca da devolução da cidade de Manila, capital
das Filipinas, que tinha sido capturada por forças britânicas sob o comando de William Draper em 6
de outubro de 1762. Apenas uma pequena parte desse resgate, no entanto, foi paga.
[51]
Reflexões sobre as últimas Transações a respeito das Ilhas de Falkland.
[52]
Comparando a primeira às edições subsequentes, esta curiosa circunstância de autoria ministerial
pode ser descoberta.
[53]
The Literary Club, fundado por Johnson, Langton, Sir Joshua Reynolds e outros em fevereiro de
1764
[54]
Ou Sir Grey Cooper ou John Robinson.
[55]
N. T. : Trecho das Odes, de Quinto Horácio Flaco:
“Tristeza e medo atirarei
Aos turbulentos ventos
Para que longe os levem
Ao Mar de Creta”.
[56]
N. T. : A felicidade que Johnson deseja a ambos se refere ao fato de que seu amigo Bennet
Langton havia se casado, em 24 de agosto de 1770, com Lady Rothes, viúva de John, 8º Conde de
Rothes.
[57]
Pr. e Med. p. 101.
[58]
Assim, traduzido por um amigo: -”Em fama escassa segundo para a enfermeira de Jove, este
Bode, ao redor por duas vezes o mundo tinha atravessado, Merecendo o cuidado e amor de ambos os
seus mestres, Facilidade e pasto perpétuo agora encontra.”
[59]
O Sr. Langton se casou com a Condessa Dowager de Rothes.
[60]
Ou, mais comumente, Sir Walter Raleigh (1554-1618), político, explorador, navegador, escritor.
[61]
A James Boswell, Esq.
Edimburgo, 03 de maio de 1792.
Meu caro senhor, - Como eu supunha que seu grande trabalho em breve será reimpresso, peço licença
para incomodá-lo com uma observação sobre uma passagem do mesmo, em que eu sou um pouco
deturpado. Não te assuste; a deturpação não é imputável a você. Não tendo o livro à mão, eu não
posso especificar a página, mas eu suponho que você o encontrará facilmente. O Dr. Johnson diz,
falando da família da Sra. Thrale, ‘O Dr. Beattie calou-se diante de nós que ele era casado, ‘ou
palavras para essa finalidade Não tenho a certeza se eu entendi calou-se diante de nós, que é uma
frase muito incomum, mas pareceu-me dar a entender, (e outros, eu acho, entenderam, no mesmo
sentido,) que ele estudadamente ocultou de nós ser ele casado. Agora, Senhor, este era de modo
algum o caso. Eu não poderia ter qualquer motivo para esconder uma circunstância, de que eu nunca
fui nem poderia ter vergonha; e da qual o Dr. Johnson parecia pensar que, quando ele mais tarde
tornou-se familiarizado com a Sra. Beattie, que eu tinha, como era verdade, motivo de orgulho. Tão
longe eu estava de esconder dela, que minha esposa tinha naquela época tantos conhecidos em
Londres, quanto eu mesmo tinha; e foi, não muito tempo depois, gentilmente convidada e
elegantemente recebida em Streatham pelo Sr. e Sra. Thrale.
O meu pedido é, portanto, que você retifique esta questão em sua nova edição. Você tem a liberdade
de fazer o uso que bem entender dessa carta.
Meus melhores desejos sempre visam você e sua família. Acredite-me ser, com o máximo respeito e
estima, caro senhor, seu servo humilde obrigado e afetuoso,
J. BEATTIE.”
A partir do meu respeito pelo meu amigo Dr. Beattie, e consideração por sua extrema sensibilidade,
eu inseri a carta acima, embora eu não possa, a não ser me admirar de ele considerar como
recriminação uma frase comumente usada entre os melhores amigos.
[62]
Ver p. 390.
[63]
Que definiram a doutrina da Igreja Anglicana em 1563.
[64]
N. do T. : Provavelmente estabelecido em homenagem ao rei Charles I, considerado mártir da
Igreja Anglicana por ter defendido a “pureza da fé anglicana” contra os calvinistas, que o
sequestraram e depois o decapitaram em 30 de janeiro de 1649.
[65]
De 1772, que estabeleceu as regras para o casamento dos membros da Família Real Britânica.
[66]
Lord Cullen.
[67]
Lady Emily Hervey.
[68]
1703-1775, um dos mais importantes editores e livreiros irlandeses.
[69]
N. T. : nome alternativo genérico da língua gaélica.
[70]
O jurista, filósofo e político alemão Samuel von Puffendorf.
[71]
O erudito de Eton 1744-1795
[72]
N. do T. : Em 1733, Mallet mencionou estar com 28 anos. De um texto que escreveu sobre ele,
depreende-se que Johnson sabia que Mallet chegou a Londres em 1723 – portanto, com cerca de 18
anos. Nesta conversação, que aconteceu em 1772, Johnson parece ter-se enganado a respeito da idade
com que o dramaturgo chegou à capital britânica.
[73]
ator, dicionarista e educador irlandês, 1719-1788, defensor do “movimento pela elocução”, para
aperfeiçoamento e uniformização da pronúncia do idioma inglês
[74]
Henry Dundas.
[75]
N. do T. : Dives, que no texto da Vulgata (edição da Bíblia em Latim) quer dizer “homem rico”, é
o nome usado para identificar o cidadão abastado que é um dos personagens da história de Lázaro.
[76]
Esta ficção é conhecida por ter sido inventada por Daniel Defoe, e foi adicionada ao livro de
Drelincourt, para ajudar em sua venda. A primeira edição não o tinha. E. Malone
[77]
Esse projeto foi realizado desde então. Sir Henry Liddel, que fez uma turnê espirituosa pela
Lapônia, trouxe duas renas para sua propriedade em Northumberland, onde elas se reproduziram;
mas a raça, infelizmente, pereceu.
[78]
O Dr. Johnson parece ter querido dizer o Address to the Reader com uma CHAVE acrescentada a
ele; que foi prefixada a todas as edições modernas daquela peça. Ele não sabia, ao que parece, que
várias adições foram feitas do The Rehearsal depois da primeira edição. E. Malone
[79]
O jardim de Ranelagh, situado em Chelsea, na periferia de Londres, com uma grande rotunda
[80]
James Elphinston.
[81]
William MacMaster.
[82]
Não se deve presumir que o Dr. Johnson pretendesse dar qualquer expressão à licenciosidade,
embora na personagem de um advogado ele fez uma distinção justa e sutil entre transgressão
ocasional e habitual.
[83]
O Sr. Samuel Paterson, eminente por seu conhecimento de livros.
[84]
O Sr. Laurence Paterson, em um panfleto, produziu algumas provas para mostrar que seu trabalho
fora escrito antes de Sentimental Journey de Sterne ter aparecido.
[85]
Veja esta pergunta curiosa tratada por ele com a habilidade mais aguda, Journal of a Tour to the
Hebrides, 3ª edição. p. 33.
[86]
N. do T. : O Partido Rockingham foi uma facção dos Whigs (Liberais), chefiada por Charles
Watson-Wentworth, 2º Marquês de Rockingham, líder da oposição na Câmara dos Lordes entre 1765
e 1782.
[87]
Aqui estava um vazio, o que pode ser preenchido assim: -”foi-me dito por uma aparição;” - o
escritor estando provavelmente incerto se ele estava dormindo ou acordado, quando a sua mente foi
impressionada com o pressentimento solene com a qual aconteceu de o fato ser posteriormente tão
maravilhosamente correspondido.
[88]
É notável, que Lord Monboddo, que, por conta de sua semelhança com o Dr. Johnson em alguns
detalhes, Foote chamasse uma edição Elzevir dele, ter, por coincidência, feito a mesma observação.
Origem e evolução da linguagem, vol. iii. 2ª edição. p. 219.
[89]
Pr. e Med. p. 111.
[90]
Boswell.
[91]
Talvez Boswell.
[92]
Dr. Robert Vansittart.
[93]
A Sra. Piozzi, a quem eu contei esta anedota, a relatou como se o cavalheiro tivesse dado “a
história natural do camundongo.” Aned. p. 191.
[94]
Robertson e Beattie.
[95]
Irmão de Boswell David.
[96]
Wilson contra Smith e Armour.
[97]
Lord Kames, na seu Tratados de Lei Históricos.
[98]
Ele, no entanto, escreveu, ou parcialmente escreveu um epitáfio sobre a Sra. Bell, esposa de seu
amigo John Bell, Esq., irmão do Reverendo Dr. Bell, Prebendário de Westminster, que está impresso
em suas obras. Está em prosa inglesa, e tem tão pouco da sua maneira, que eu não acreditei que ele
tivesse qualquer mão dele, até que eu estivesse satisfeito do fato pela autoridade do Sr. Bell.
[99]
Dado por uma senhora em Edimburgo.
[100]
Houve bailes de máscaras na Escócia; mas não por muito tempo
[101]
Esse senhor Bond, que agora reside na América em um cargo público da dignidade considerável
cônsul, desejava que seu nome não fosse transcrito completamente.
[102]
Agora Doutor White, e Bispo da Igreja Episcopal, na Pensilvânia. Durante sua primeira visita à
Inglaterra, em 1771, como um candidato às ordens sagradas, ele esteve várias vezes em companhia
do Dr. Johnson, que manifestou o desejo de ver a edição de seu Rasselas, que o Dr. White contou-lhe
ter sido impressa na América. O Dr. White, em seu retorno, enviou-lhe imediatamente uma cópia.
[103]
Ela se inclina para Conquistar.
[104]
Percy.
[105]
Dr. John Calder.
[106]
Posteriormente Charles I
[107]
Talvez senhorita Carmichael.
[108]
“Ao dedicar este ligeiro trabalho a você, eu não pretendo com isso cumprimentá-lo como eu
mesmo. Ele pode dar-me alguma honra de informar ao público, que eu vivi muitos anos na sua
intimidade. Ele pode servir aos interesses da humanidade também para informá-los, que a maior
sagacidade pode ser encontrada em uma personagem, sem prejudicar a piedade menos afetada.”
[109]
Ver um relato desse erudito e respeitável cavalheiro e de sua obra curiosa sobre o Estado do
Meio, Journal of a Tour to the Hebrides, 3ª edição p. 371.
[110]
Os humores de Ballamagairy.
[111]
Burke.
[112]
Reynolds.
[113]
A Duquesa de Cumberland.
[114]
Cavendish.
[115]
Murphy.
[116]
Provavelmente W. W. Pepys.
[117]
William Fitzherbert.
[118]
Lamentei que o Dr. Johnson nunca tenha se dado ao trabalho de estudar uma questão que
interessava às nações. Ele nem mesmo leu um panfleto que eu escrevi sobre isso, intitulado A
Essência da Causa Douglas; que, tenho razões para me lisonjear, teve um efeito considerável a favor
do Sr. Douglas; de cuja filiação legítima eu estava então, e ainda estou firmemente convencido.
Deixe-me acrescentar, que nenhum fato pode ser mais respeitavelmente determinado, a não ser pelo
acórdão do tribunal mais augusto no mundo; um julgamento, no qual Lord Mansfield e Lord Camden
se uniram em 1769, e do qual apenas cinco de um numeroso corpo protocolaram um protesto.
[119]
Já se observou (anterior, 393), que um dos seus primeiros Ensaios foi um Poema Latino sobre
um vaga-lume; mas se ele existe era algum lugar, não se apurou. E. Malone
[120]
Ovídio. de Arte. Amand. i. iii. v. 13.
[121]
Em alusão a supostos princípios políticos do Dr. Johnson, e talvez aos seus próprios.
[122]
Aqui está outro exemplo de sua alta admiração por Milton como Poeta, não obstante sua aversão
justa aos azedos princípios políticos de Republicanos. Sua franqueza e discriminação são igualmente
visíveis. Não vamos ouvir mais nada de seu ‘Injustice to Milton’.
[123]
A memória do Dr. Johnson aqui não foi perfeitamente precisa: Eugenio não conclui assim. Há
mais oito linhas após a última daquelas citadas por ele; e a passagem que ele pretendeu recitar é a
seguinte: -
“Dizei agora vós esvoaçantes, pobres elfos assumindo,
Todos cheios de orgulho, de loucura, de - vós mesmos;
Dizei onde está o desgraçado de toda a sua equipe ímpia
Quem ousa confrontar seu caráter para ver?
Eis Eugenio, vede-o muitas vezes,
então afundai em vós mesmos e não sê mais.”
O Sr. Reed me informa que o Autor de Eugenio, um comerciante de vinho em Wrexham em
Denbighshire, logo após a sua publicação, viz. 17 de maio de 1737, cortou a própria garganta; e que
parece pelas Obras de Swift que o poema tinha sido mostrado a, e recebeu algumas de suas
correções. Johnson tinha lido Eugenio em sua primeira vinda à cidade, pois nós o vemos mencionado
em uma de suas cartas ao Sr. Cave, que foi inserida neste trabalho.
[124]
Eu anteriormente pensava que tinha talvez errado a palavra, e imaginado que fosse Corps, a
partir de sua semelhança de som da palavra real. Pois um cavalheiro desconhecido preciso e
perspicaz, a quem sou grato por algumas observações sobre o meu trabalho, observa nesta passagem
– ‘Q. se não sobre a palavra Fort? Um pregador francês vociferante disse de Bourdaloue,”Il prêche
fort bien, et moi bien forte.” - Menagiana. Veja também Anecdotes Litteraires, Artigo Bourdaloue. ‘
Mas meu engenhosa e prestativo correspondente, o Sr. Abercrombie de Philadelphia, apontou-me a
seguinte passagem em Menagiana; que torna a conjectura anterior desnecessária, e confirma a minha
afirmação original: ”Mad de Bourdonne, Chanoinesse de Remiremont, venoit d'entendre un discours
plein de feu et d'esprit, mats fort peu solide, et très-irrégulier. Une de ses amies, qui y prenoit intérêt
pour l'orateur, lui dit en sortant, ‘Eh bien, Madme, que vous semble-t-il de ce que vous venez
d'entendre? – Qu'il y a d'esprit?‹ – ‘Il y a tant, répondit Madme de Bourdonne, que je n'y ai pas vu de
corps. ’”- Menagiana, Tomo II. p. 64. Amsterd. 1713.
[125]
Lady Diana Beauclerk.
[126]
Topham Beauclerk.
[127]
Velho Sr. Langton.
[128]
Bethlem Royal Hospital
[129]
O temperamento calmo e perseverança constante renderam-lhe um assunto admirável para o
exercício das poderosas habilidades do Dr. Johnson. Ele nunca vacilou; mas, depois de golpes
reiterados, permaneceu aparentemente impassível como no princípio. As cintilações do gênio de
Johnson brilhavam toda vez que ele era atingido, sem que ele sofresse qualquer lesão. Por isso, ele
obteve o epíteto de A BIGORNA LITERÁRIA.
[130]
Langton.
[131]
Pr. e Med. p. 40.
[132]
G. R. Moser, um suíço.
[133]
O reverendo Thomas Bagshaw, M. A., que morreu em 20 de novembro de 1787, no
septuagésimo sétimo ano de sua idade, Capelão do Bromley College em Kent e Reitor de Southfleet.
Ele havia renunciado à cura da Paróquia de Bromley algum tempo antes de sua morte. Por esta e
outra carta do Dr. Johnson em 1784, com o mesmo homem verdadeiramente respeitável, estou em
débito com o Dr. John Loveday dos Commons, filho do falecido erudito e piedoso John Loveday,
Esq., de Caversham em Berkshire, que gentilmente as transcreveu para mim a partir dos originais em
seu poder. Este digno cavalheiro, tendo se aposentado dos negócios, vive agora em Warwickshire. O
mundo tem sido recentemente obrigado a ele como o Editor do falecido Rev. O excelente trabalho do
Dr. Townson, modestamente intitulado, um Discurso sobre a História Evangélica, a partir do Enterro
até a Ascensão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; ao que é prefixada um relato
verdadeiramente interessante e agradável do autor, pelo Reverendo Sr. Ralph Churton.
[134]
Langton.
[135]
Pr. e Med. p. 129.
[136]
Anedotas de Johnson, da Sra. Piozzi, p. 131.
[137]
Langton.
[138]
Langton, em Lincolnshire.
[139]
O autor não era um pequeno ganhador por esta Jornada extraordinária; pois o Dr. Johnson
escreve assim à Sra. Thrale, 3 de novembro de 1773: -’ Boswell louvará minha resolução e
perseverança, e eu, em troca comemorarei seu bom humor e alegria perpétua. Ele tem melhores
faculdades do que eu imaginava; mais justeza de discernimento, e mais fecundidade de imagens. É
muito conveniente viajar com ele; pois não há nenhuma casa em que ele não seja recebido com
carinho e respeito. ’Carta 90, à Sra. Thrale. E. Malone
[140]
Nisso, ele mostrou uma penetração muito aguda. Minha esposa prestou-lhe a mais assídua e
respeitosa atenção, enquanto ele foi nosso hóspede; de modo que eu me pergunto como ele descobriu
que ela desejava a sua partida. A verdade é que os seus horários irregulares e hábitos rudes, tais como
virar as velas de cabeça para baixo, quando elas não queimavam brilhantes o suficiente, e deixar a
cera cair em cima do tapete, não podia deixar de ser desagradável para uma senhora. Além disso, ela
não tinha aquela alta admiração por ele que era sentida pela maioria daqueles que o conheciam; e o
que era muito natural para a mente feminina, ela achava que ele tinha influência demais sobre seu
marido. Ela uma vez em um pouco de calor, fez, com mais argumento que justiça, esta observação
sobre esse assunto:’ Eu já vi muitos ursos liderados por um homem: mas eu nunca vi um homem
conduzido por um urso. ’
[141]
Sir Alexander Gordon, um dos professores em Aberdeen.
[142]
Esta era uma caixa contendo uma série de coisas curiosas que ele havia pegado na Escócia, em
particular algumas colheres de chifre.
[143]
O Rev. Dr. Alexander Webster, um dos ministros de Edimburgo, um homem de habilidades
distintas, que havia prometido a ele informações sobre as Terras Altas da Escócia.
[144]
Pr. e Med. p. 129.
[145]
O antigo Burgh of Prestwick em Ayrshire.
[146]
Gibbon.
[147]
Um relato manuscrito elaborado pelo Dr. Webster de todas as paróquias na Escócia,
determinando sua largura, comprimento, número de habitantes, e que distinguindo protestantes e
Católicos romanos. Este livro tinha sido transmitido ao governo, e o Dr. Johnson viu uma cópia do
mesmo na posse do Dr. Webster.
[148]
Iona.
[149]
O Dr. Goldsmith morreu em 04 de abril deste ano.
[150]
Estes livros o Dr. Johnson presenteou à Biblioteca Bodleian.
[151]
Na capa que os cobria, o Dr. Johnson escreveu, ‘Se o meu atraso deu qualquer motivo para supor
que eu não tenho um profundo senso de honra dado a mim pedindo meu julgamento, eu sinto muito.
[152]
Eu tinha escrito a ele para solicitar sua intercessão em nome de um presidiário, que eu achava
que fora muito injustamente condenado.
[153]
Gaélico
[154]
O Sr. Perkins foi por alguns o digno superintendente da grande cervejaria do Sr. Thrale, e depois
da morte dele tornou-se um dos proprietários dela; e agora reside na casa do Sr. Thrale em
Southwark, que foi palco de tantos encontros literários, e na qual ele continua a hospitalidade liberal
pela qual ela era eminente. O Dr. Johnson o estimava muito. Ele dependurou na casa de contagem
uma prova fina do admirável retrato do Dr. Johnson em mezzotinto, por Doughty; e quando a Sra.
Thrale lhe perguntou um pouco irreverente, ‘Por que você o colocou na casa de contagem? ‘Ele
respondeu: ‘Porque, Senhora, eu gostaria de ter um homem sábio ali. ’ ‘Senhor,’ (disse Johnson,) ‘Eu
lhe agradeço. É um elogio muito bonito, e eu acredito que você fala com sinceridade. ’
[155]
Nos jornais.
[156]
Referindo-se numa passagem de uma carta minha, onde falando de seu Journey to the Hebrides,
eu digo, ‘Mas o Patriot não foi uma interrupção, pelo tempo exigido para escrevê-lo, e o tempo gasto
luxuriosamente em ouvir aos seus aplausos?’
[157]
Tínhamos projetado uma viagem juntos até o Báltico, e falamos de visitar algumas das regiões
mais setentrionais
[158]
Cleonice.
[159]
Giuseppe Marc'Antonio Baretti was an Italian literary critic, poet, writer, translator, linguist and
... He was appointed Secretary to the Royal Academy of Arts, and became acquainted with Samuel
Johnson, Garrick and others of that society.
[160]
Dá duas vezes quem dá prontamente. Sêneca
[161]
Hamlet, Ato 3, Cena 2
[162]
No Tribunal de Sessão da Escócia uma ação é intentada pela primeira vez perante um dos Juízes,
que é chamado Lord Ordinário; e se uma das partes está insatisfeita, ele pode apelar ao plenário do
Tribunal, composto por quinze, o Senhor Presidente e catorze outros juízes, que têm, tanto em juízo
quanto fora dele o título de Lords, a partir do nome de suas propriedades; por exemplo, Lord
Auchinleck, Lord Monboddo, etc.
[163]
Recorde-se, que esta descrição fantasiosa de seu amigo foi dada por Johnson depois que ele
mesmo havia se tornar um bebedor de água.
[164]
Vê-los em Journal of a Tour to the Hebrides, 3a. edição. p. 337.
[165]
Agora, ele me enviou uma inscrição em latim para o meu quadro histórico de Mary Queen of
Scots, e depois me favoreceu com uma tradução em inglês. O Sr. Vereador Boydell, aquele eminente
Patrono das Artes, anexou-os à gravação de uma foto minha. ‘Maria Scotorum Regina Hominum
seditiosorum Contumeliis lassata, Minis territa, clamoribus victa, Libello, per quem Regno cedit,
Lacrimans trepidansque Nomen apponit’. Maria, Rainha dos Escoceses, perseguida, apavorada e
vencida pelo insultos, ameaças, E clamores de seus súditos rebeldes, assina, com lágrimas e
confusão, uma renúncia ao reino.
[166]
O erudito e digno Dr. Lawrence, a quem o Dr. Johnson respeitava e amava como seu médico e
amigo.
[167]
Meu amigo, nesta carta, invocava meu testemunho, com uma confiança cujo motivo escapou
minha lembrança.
[168]
Presume-se que o que não aparece não existe.
[169]
Eu a depositei no Museu Britânico.
[170]
Ver Journal of a Tour to the Hebrides, 3a. edição. p. 520.
[171]
Página 103.
[172]
Observei com muito pesar, quando da primeira edição desta obra passava pela impressão (agosto
de 1790), que este engenhoso cavalheiro morrera.
[173]
Rev. Donald McNicol.
[174]
James Macpherson.
[175]
A partir de uma lista em sua caligrafia.
[176]
De sua Viagem às Ilhas Ocidentais da Escócia.
[177]
N. do T. - Moeda escocesa antiga
[178]
Lord Camden.
[179]
‘Quem quer que pense que a escravidão deve servir sob um príncipe eminente está engando.
Liberdade não é mais doce do que sob um rei piedoso.’
[180]
(Uma Carta ao Dr. Samuel Johnson, ocasionada por suas mais recentes publicações políticas)
[181]
William Gerard Hamilton.
[182]
Viagem às Ilhas Ocidentais da Escócia de Johnson, ed. 1775, p. 256 .
[183]
Esta dúvida foi muito agitada em ambos os lados, acho que sem uma boa razão. Ver Addison's
Freeholder, 4 de maio, 1714; – An Apology for the Tale of a Tub; – Dr. Hawkesworth's Preface às
Obras de Swift, e Carta de Swift a Tooke o impressor, e Resposta de Tooke, naquela coleção; – A
Vida de Swift de Sheridan; – nota do Sr. Courtenay na p. 3 de sua Revisão Poética do Caráter
Literário e Moral do Dr. Johnson; e Ensaio do Sr. Cooksey sobre a Vida e o Caráter de John Lord
Somers, Barão de Evesham. O Dr. Johnson fala aqui apenas sobre as evidências internas. Aproveito
para discordar dele, tendo uma estima muito alta pelos poderes do Dr. Swift. Seus Sentimentos de um
Homem da Igreja da Inglaterra, o seu Sermão da Trindade, e outras peças sérias, provam sua
erudição, bem como a sua acuidade em lógica e metafísica; e suas várias composições de um elenco
diferente expõe não apenas sagacidade, humor e ridículo; mas um conhecimento ‘da natureza, da arte
e da vida: ‘ um combinação, portanto, desses poderes, quando (como diz a Apologia,) ‘o autor era
jovem, sua invenção no pico, e sua leitura fresca em sua cabeça,’ pode certamente produzir The Tale
of a Tub.
[184]
Um “non-juror” é uma pessoa que se recusa a jurar um juramento em particular: - Na História
britânica, os non-jurors recusavam-se a jurar lealdade a William and Mary; (ver Cisma Nonjuring)
[185]
Este não foi apenas uma observação superficial; pois em sua Vida de Fenton ele observa, ‘Com
muitos outros sábios e virtuosos, que na época de discórdia e debate (cerca do início deste século)
consultou a consciência se bem ou mal informado, mais do que interesse, ele duvidava da legalidade
do governo; e recusando-se a qualificar-se para emprego público, devido à exigência de prestar
juramento, deixou a Universidade sem um diploma. ’A essa conduta Johnson chama’ perversidade de
integridade. ’
A questão relativa à moralidade de se fazer juramentos de qualquer tipo, impostos pelo poder vigente
no momento, ao invés de ser excluída de toda consequência, ou mesmo de qualquer utilidade
considerável na sociedade, foi agitada com toda a acuidade da casuística. Ela está relacionada, a que
aquele que inventou o juramento de abjuração, depravadamente se gabou de que tinha moldado um
teste que ‘amaldiçoaria metade da nação, e mataria de fome a outra. ‘Após mentes não exaltadas à
retidão inflexível, ou mentes em que o zelo por um partido é predominante em excesso, fazer aquele
juramento contra a convicção pode ter sido atenuados sob o argumento da necessidade, ou se
aventurado em momento de calor, como no caso de o todo produzir mais bem do que mal.
Em uma eleição de condado na Escócia, há muitos anos atrás, quando houve uma discussão
acalorada entre os amigos da sucessão Hanoveriana, e aqueles contra ela, o juramento de abjuração
tendo sido exigido, os donos de propriedade livres de um lado se levantaram para ir embora. Diante
do que um cavalheiro muito otimista, um daqueles, correu para a porta para detê-los, gritando com
muita seriedade, ‘Fiquem, fiquem, meus amigos, e vamos pôr os bandidos para fora!’
[186]
William Davenport.
[187]
Ao homem, os deuses deram uma face ereta para vigiar os céus e olhar para cima para as
estrelas (Ovídio)
[188]
Meu nobre amigo Lord Pembroke me disse uma vez em Wilton, com uma brincadeira feliz e um
pouco de verdade, que ‘ Os Provérbios do Dr. Johnson não parecem tão extraordinários, se não fosse
por sua maneira de protestar. ‘As próprias palavras são geralmente de mérito sólido; mas, sem
dúvida, sua atitude era um complemento para o efeito deles; e, portanto, deve-se atentar para eles,
tanto quanto se possa. É necessário, no entanto, proteger aqueles que não estavam familiarizados com
ele, contra imitações sobrecarregadas ou caricaturas de suas atitudes, que são frequentemente
tentadas, e muitos das quais são cópias de segunda mão do falecido Sr. Henderson, o ator, que,
embora um bom mímico de algumas pessoas, não representava Johnson corretamente.
[189]
Ver ‘Prosódia Rationalis; ou, um Ensaio no sentido de estabelecer a Melodia e Medida de
Expressão, a ser expressa e perpetuada por Símbolos peculiares. ’ Londres, 1779.
[190]
Eu uso a frase em partitura, como o Dr. Johnson explicou que em seu Dicionário: -’ A canção
em PARTITURA, as palavras com as notas musicais de uma canção anexas. ’Mas eu entendo que na
propriedade científica isso significa que todas as partes de uma composição musical anotada nas
personagens através das quais ela é exibida aos olhos do perito.
[191]
Lady Susan Fox e William O'Brien.
[192]
Boswell.
[193]
Extraído do Registro de Convocação, Oxford.
[194]
O original está em meu poder. Ele me mostrou o Diploma, e permitiu-me lê-lo, mas não
concordaria em que eu fizesse uma cópia do mesmo, temendo talvez que eu o exporia no exterior em
seu tempo de vida. Sua objeção a isso aparece em sua carta número 99 à Sra. Thrale, a quem, nessa
carta, ele assim repreende pela grosseria de sua bajulação a ele: -’ A outra notícia de Oxford é que
eles me enviaram um diploma de Doutor em Direito, com tais elogios no Diploma que, talvez, deve
envergonhar-me: eles gostam muito de seus louvores. Fico pensando se eu jamais o mostrarei a você.
‘ É notável que ele nunca, até onde eu sei, assumiu seu título de Doutor, mas chamava a si mesmo o
Sr. Johnson, conforme aparece de muitos de seus cartões ou notas a mim mesmo; e vi muitos dele
para outras pessoas, no qual ele uniformemente assume essa denominação. Uma vez, observei em sua
mesa uma carta dirigida a ele com a adição de Esquire, e objetei a isso como sendo uma designação
inferior à de Doutor; mas ele me censurou, e pareceu satisfeito com ele, porque, como eu conjecturei,
ele gostava de ser, por vezes, retirado da classe dos homens de letras, e ser apenas gentil, - un
gentilhomme comme un autre.
[195]
O original está nas mãos do Dr. Fothergill, então Vice-chanceler, que fez esta transcrição. ‘T.
WARTON.
[196]
James Bruce.
[197]
A Sra. Macaulay.
[198]
Capitão Constantine Phipps, mais tarde Barão Mulgrave.
[199]
George II.
[200]
Plin. Epist. lib. ii. ep. 3.
[201]
Johnson certamente o fez, que tinha uma mente armazenada com conhecimento, e repleta de
imagens, mas a observação não é aplicável a escritores em geral.
[202]
Provavelmente houve algum engano quanto aos termos deste suposto contrato extraordinário, as
recitas do qual a partir de boatos proporcionaram a Johnson tanto jogo para sua agudeza esportiva.
[203]
‘Eu estava bem; Eu estaria melhor; e aqui estou eu.’ Addison não menciona onde se encontra
este epitáfio, que iludiu uma pesquisa muito diligente. E. Malone
[204]
Capaccio ou Cappaccio, G. C.
[205]
Percy.
[206]
Burke.
[207]
Barry.
[208]
Murphy.
[209]
Garrick.
[210]
Ver anterior, p. 277.
[211]
Deixe-me aqui ser autorizado a prestar meu tributo de mais sincera gratidão à memória daquela
excelente pessoa, minha intimidade com quem era a mais valiosa para mim, porque o meu primeiro
contato com ele foi inesperado e não solicitado. Logo após a publicação de meu Relato da Córsega,
ele me fez a honra de convidar-me, e aproximando-se de mim com um ar cortês e franco, disse, “Meu
nome, Senhor, é Oglethorpe, e eu gostaria de conhecê-lo.” Eu não estava nem um pouco lisonjeado
por ser assim chamado por um homem eminente, de quem eu tinha lido em Pope, desde meus
primeiros anos,
“Ou, impulsionado por uma forte benevolência de alma,
Voará, como Oglethorpe, de polo a polo.”
Eu tive sorte suficiente de ser considerado digno de sua boa opinião, a tal ponto que eu não só fui
convidado para ser um dos muitos convivas respeitáveis a quem ele recebia em sua mesa, mas tinha
uma cobertura em sua mesa hospitaleira todos os dias quando acontecia de eu não ter compromisso; e
em sua companhia nunca deixei de desfrutar conversas eruditas e animadas, temperada com genuínos
sentimentos de virtude e religião.
[212]
O general parecia pouco disposto a entrar nisso neste momento; mas em uma ocasião posterior,
ele comunicou-me uma série de detalhes, que eu anotei; mas eu não fui suficientemente diligente na
obtenção de mais dele, não apreendendo que seus amigos estavam deveriam logo perdê-lo; pois,
apesar de sua idade avançada, ele era muito saudável e vigoroso, e foi finalmente levado por uma
febre violenta, que é muitas vezes fatal em qualquer período da vida.
[213]
“A mediocridade não é permitida aos poetas nem pelos deuses nem pelos homens.”
[214]
Boswell.
[215]
Dessa observação tão justa há algumas exceções eminentes
[216]
O dinheiro decorrente da propriedade dos prêmios tomados antes da declaração de guerra, que
foram dados à Sua Majestade pela paz de Paris, e elevava-se a mais de 700. 000 libras, e das terras
nas ilhas cedidas, que foram estimadas em 200. 000 libras mais. Certamente houve uma nobre
munificência neste presente de um Monarca ao seu povo. E convém lembrar, que durante a
administração do conde de Bute, o Rei estava graciosamente satisfeito em abrir mão das receitas
hereditárias da Coroa, e aceitar, em vez delas, a soma limitada de 800. 000 libras por ano; sobre o que
Blackstone observa que “As receitas hereditárias, sendo colocadas sob a mesma gestão que os outros
ramos do patrimônio público, produzirão mais e serão mais bem coletadas do que até agora; e o
público é um ganhador de mais de 100. 000 libras por ano por esta generosidade desinteressada de
sua Majestade.” Livro I. Chap. viii. p. 330.
[217]
Dr. W. Duncan.
[218]
Wedderburn (e).
[219]
Home (o autor de Douglas)
[220]
Edward Dilly e Sir John Miller.
[221]
O reitor John Burrows.
[222]
O cura S. Popham.
[223]
Fox.
[224]
Dr. Brocklesby.
[225]
Pr. e Med. p. 138.
[226]
Provavelmente Boswell.
[227]
Esta é uma frase proverbial. “O Inferno,” diz Herbert, “está cheio de bons significados e
desejos.” Jacula Prudentum, p. 11, edição 1651. E. Malone
[228]
“Amoret é tão doce e bom, Quanto a mais deliciosa comida; Que apenas provada dá Vida e
alegria ao coração. Sacharissa é o vinho da beleza, Que à loucura inclina; Tal licor nenhum cérebro
Que é mortal pode aguentar.”
[229]
Reynolds, Burke, Beauclerk (ácido), Langton (barrento).
[230]
Ver anterior, p. 615.
[231]
Um médico muito eminente talvez Sir John Pringle, cuja sabedoria é tão aguda e penetrante no
julgamento do caráter humano quanto ele é em sua própria profissão, comentou uma vez em um
clube onde eu estava, que um jovem alegre, amante do prazer e sem dinheiro, dificilmente resiste a
uma solicitação de sua amante para partir para a estrada, imediatamente depois de estar presente à
representação da Ópera do Mendigo. Foi-me feita uma observação engenhosa pelo Sr. Gibbon, de
que “a Ópera do Mendigo pode, talvez, por vezes aumentado o número de salteadores; mas que teve
um efeito benéfico no refinamento daquela classe de homens, tornando-os menos ferozes, mais
educados, em suma, mais como cavalheiros. “Ao que o Sr. Courtenay disse, que ”Gay era o Orfeu de
salteadores.”
[232]
R. B. Sheridan e Elizabeth Linley.
[233]
Boswell.
[234]
Reynolds.
[235]
Ver anterior, p. 593.
[236]
Ver anterior, p. 573.
[237]
Em justiça ao Dr. Memis, embora eu estivesse contra ele como Advogado, devo mencionar, que
ele se opôs à variação muito sinceramente, antes que a tradução fosse impressa.
[238]
Meu amigo muito honrado, General Sir George Howard, que serviu no exército do duque de
Cumberland assegurou-me que as crueldades não eram imputáveis à sua Alteza Real.
[239]
Steevens.
[240]
Provavelmente Peyton.
[241]
Um erudito grego.
[242]
Esposa do Rev. Sr. Kenneth Macaulay, autor de The History of St. Kilda.
[243]
Um processo judicial movido por Sir Allan Maclean, Chefe do seu Clã, para recuperar certas
partes do patrimônio da família do Duque de Argyle.
[244]
Um ministro muito erudito na Ilha de Sky, a quem tanto o Dr. Johnson quanto eu mencionamos
com respeito.
[245]
Meu Journal of a Tour to the Hebrides, que aquela senhora leu no manuscrito original.
[246]
Outro pacote dos Anais da Escócia de Lord Hailes.
[247]
Onde Sir Joshua Reynolds viveu.
[248]
Senhorita Thrale.
[249]
Isto é uma alusão ao meu velho princípio feudal de preferir sucessão masculina à feminina.
[250]
Não pode haver dúvida de que muitos anos antes de 1775 ele se correspondia com esta senhora,
que era sua enteada, mas nenhuma de suas cartas anteriores a ela foi preservada.
[251]
Filho da Sra. Johnson com seu primeiro marido.
[252]
O restante deste parágrafo parece ser uma minuta do que foi dito pelo Capitão Irwin.
[253]
Melchior Canus, um célebre dominicano espanhol que morreu em Toledo em 1560. Ele escreveu
um tratado De Locis theologicis, em doze livros.
[254]
D'Argenson's.
[255]
Queeney.
[256]
Esta passagem, que alguns podem achar supersticiosa, me faz lembrar a do Diário do Arcebispo
Laud
[257]
Sua terna afeição para sua esposa falecida, de que há muitas evidências em suas Orações e
Meditações, aparece muito comovidamente nesta passagem.
[258]
Ver p. 647.
[259]
Esse epíteto deve ser aplicado a esse animal, com um cacho
[260]
Ele quer dizer, eu acho, que ele leu essas diferentes peças, enquanto permaneceu na biblioteca.
[261]
Sra. Strickland e Capt. Killpatrick. Croker e Tyson e Guppy.
[262]
Eu procurei em vão em De Bure, Meerman, Mattaire, e outros livros tipográficos, pelas duas
edições do Catholicon, que o Dr. Johnson menciona aqui, com nomes que eu não consigo me
lembrar. Eu l i’um por Latinius Lathomi, um por Boedinus Badius. ‘ eu depositei o MSS original. no
Museu Britânico, onde os curiosos podem vê-lo. Meus agradecimentos são devidos ao Sr. Planta pelo
trabalho que ele teve o prazer de ter em ajudar-me em minhas pesquisas.
[263]
A caligrafia é tão ruim aqui, que os nomes de vários dos animais não puderam ser decifrados
sem muito mais conhecimento de história natural do que eu possuo. - o Dr. Blagden, com sua
delicadeza habitual, muito gentilmente examinou os MSS. Àquele cavalheiro, e ao Dr. Gray do
Museu Britânico, que também mui prontamente me auxiliaram, peço licença para expressar o meus
melhores agradecimentos.
[264]
Assim é escrito por Johnson, a partir da pronúncia francesa de fossane. Deve-se observar que a
pessoa que mostrou essa Menagerie estava enganado ao supor que o fossane e a doninha brasileira
fossem o mesmo, o fossane sendo um animal diferente e um nativo de Madagascar. Eu os encontro,
no entanto, em uma placa na Sinopse dos Quadrupedes de Pennant.
[265]
Meu digno e engenhoso amigo, o Sr. Andrew Lumisden, por seu conhecimento exato da França,
me permitiu compor muitos nomes próprios, que o Dr. Johnson tinha escrito indistintamente, e às
vezes soletrado erroneamente.
[266]
Madame du Boccage.
[267]
Talvez Capt. Killpatrick.
[268]
Provavelmente, o embaixador francês.
[269]
Madame de Boufflers.
[270]
Senhorita Aikin.
[271]
Rev. R. Barbauld.
[272]
Joseph Ritter, um boêmio, que esteve ao meu serviço por muitos anos, e assistiu ao Dr. Johnson
e a mim em nossa Turnê às Hébridas. Depois de ter me deixado por algum tempo, ele agora voltou
para mim.
[273]
Atos do Parlamento da Escócia, 1685, cap. 22.
[274]
A princípio, a opinião de alguns distintos naturalistas, de que a nossa espécie é transmitida
somente através do sexo masculino, a fêmea sendo o tempo todo nada mais do que um ninho, ou
enfermeira, como a Mãe Terra é de plantas de todo tipo; uma noção que parece ser confirmada por
esse texto da escritura, “Ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Melchisedeck o conheceu”
(Heb. vii. 10); e, consequentemente, que o neto de um homem por uma filha, em vez de ser seu
descendente mais certo como se diz vulgarmente, na realidade, não tem qualquer conexão com seu
sangue.
- E em segundo lugar, independente desta teoria, (o que, se for verdade, excluiria completamente os
herdeiros em geral) que, se a preferência de um homem a uma mulher, sem levar em conta a
primogenitura, (como um filho, embora muito mais jovem, ou melhor, até mesmo um neto por um
filho, a uma filha,) ser uma vez admitido, conforme universalmente é, deve ser igualmente razoável e
adequado no grau mais remoto de descendência de um titular inicial de uma propriedade, quanto no
mais próximo; porque, - embora distante do representante na época, - aquele herdeiro remoto do sexo
masculino, após a falta daqueles mais próximas ao proprietário original do que ele é, torna-se de fato
o homem mais próximo a ele, e, portanto, é preferível como seu representante, em relação a uma
descendente do sexo feminino.
- Um pouco de extensão da mente nos permitirá facilmente perceber que o filho de um filho, em
continuação para qualquer prazo, é preferível à filha do filho, na sucessão de uma herança antiga; em
relação ao que deve ser tido quanto à representação do titular original, e não ao de um de seus
descendentes.
Estou ciente de demonstração admirável de Blackstone da razoabilidade da sucessão legal, com base
no princípio de haver maior probabilidade de que o herdeiro mais próximo da pessoa que morre por
último como titular de uma propriedade, seja do sangue do primeiro comprador.
Mas, supondo que um pedigree deva ser cuidadosamente autenticado através de todos os seus ramos,
em vez de mera probabilidade haverá uma certeza de que o herdeiro masculino mais próximo, em
qualquer período, tem o mesmo direito de sangue que o primeiro herdeiro masculino, ou seja, o filho
mais velho do comprador original.
[275]
Termo que eu apliquei a todos os herdeiros do sexo masculino.
[276]
Eu o tinha lembrado de sua observação mencionada, anterior, p. 548.
[277]
O legado emoldurado por meu pai com várias cláusulas judiciosas, foi assinado por ele e por
mim, estabelecendo a propriedade aos herdeiros do sexo masculino de seu avô, que achei já ter sido
feito pelo meu avô, de modo imperfeito, mas, de modo a ser derrotado apenas pela venda de terras.
Fui libertado pelo Dr. Johnson de escrúpulos de obrigação de consciência, e pude, portanto, satisfazer
ao meu pai. Mas a minha opinião e parcialidade pela sucessão masculina, em toda sua extensão,
manteve-se inabalável.
Ainda assim, não se pense que eu seja duro ou cruel com filhas, pois minha noção é que elas devem
ser tratadas com muito carinho e ternura, e sempre participar da prosperidade da família.
[278]
A carta a ele sobre o assunto interessante do assentamento familiar, o que eu tinha lido.
[279]
Sr. Carter.
[280]
Dr. John Douglas.
[281]
Douglas.
[282]
Suponho que a queixa era que os curadores da Oxford Press não permitiram aos livreiros de
Londres um lucro suficiente sobre a venda de suas publicações.
[283]
Estou feliz em dar esta declaração completa e clara ao público, para defender, pela autoridade do
maior autor de sua época, aquele corpo respeitável de homens, os Livreiros de Londres, contra
reflexões vulgares, como se os seus lucros fossem exorbitantes, quando, na verdade, o Dr. Johnson
lhes permitiu aqui mais do que eles costumam exigir.
[284]
Ele disse, quando na Escócia, que ele era Johnson daquele laia
[285]
Ver anterior, p. 295.
[286]
Norman Macleod, 20o. Chefe de Macleod.
[287]
O privilégio de perpetuar em uma família uma propriedade e brasão irrevogavelmente de
geração em geração, não é gozado por nenhum dos súditos de Sua Majestade, exceto na Escócia,
onde a ficção jurídica de multa e recuperação é desconhecida.
É um privilégio tão orgulhoso, que eu deveria pensar que seria certo ter o exercício dele dependente
de prerrogativa real.
Parece absurdo permitir o poder de perpetuar a sua representação, aos homens, que não tendo tido
nenhum mérito eminente, não têm realmente nenhum nome.
O Rei, como o pai imparcial de seu povo, nunca iria recusar-se a conceder o privilégio àqueles que o
merecessem.
[288]
Wedderburn.
[289]
Langton.
[290]
Sra. Fermor.
[291]
Boswell.
[292]
Colman.
[293]
Provavelmente Gibbon.
[294]
Rev. John Darby e Bp. Zachary Pearce.
[295]
Foi mencionado a mim por um preciso amigo inglês, que o Dr. Johnson nunca poderia ter usado
a frase quase nada, como não sendo inglesa; e, portanto, eu coloquei outra em seu lugar. Ao mesmo
tempo, eu não estou muito convencido de que não seja bom inglês. Pois os melhores escritores usam
a frase “Pouco ou nada” ; i. e. quase tão pouco a ponto de ser nada.
[296]
Ainda assim, certamente é um trabalho muito útil, e de pesquisa maravilhosa e esforço para um
só homem ter executado.
[297]
Gibbon.
[298]
Nativo ou habitante de Oxford, Inglaterra.
[299]
Boswell.
[300]
Sra. Caroline Rudd.
[301]
Sir John Hawkins preservou muito pouca Memorabilia de Johnson. Há, no entanto, a ser
encontrado, em seu tomo volumoso, uma muito excelente sobre este assunto: -“Em contradição com
aqueles que, tendo uma esposa e filhos, preferem prazeres domésticos àqueles proporcionados por
uma taberna, eu o ouvi afirmar que uma cadeira de taberna era o trono da felicidade humana.
-’ Assim, ‘disse ele,’ que eu entro pela porta de uma taberna, eu experimento um esquecimento de
preocupações e uma liberdade de ansiedade: quando estou sentado, eu encontro o maitre cortês, e os
garçons prontos a atender ao meu pedido; ansiosos para conhecer e prontos para suprir minhas
necessidades: vinho ali alegra meu espírito, e leva-me a conversar livremente e a um intercâmbio de
discurso com aqueles a quem eu mais amo: eu dogmatizo e sou contrariado, e neste conflito de
opiniões e sentimentos eu encontro deleite. ’”
[302]
Aconteceu de ficarmos esta noite na pousada em Henley, onde Shenstone escreveu estas linhas.
Eu as dou como elas são encontrados na edição corrigida de suas Obras, publicadas depois de sua
morte. Na coleção de Dodsley a estrofe aparece assim: -“Quem quer que tenha viajado na monotonia
da via, Quaisquer que tenham sido suas várias turnês, Pode suspirar ao pensar quantas vezes ele
encontrou Suas calorosas boas-vindas em uma pousada.”
[303]
, "Ele também muitas vezes faz uso do abstrato pelo concreto.” SHENSTONE.
[304]
Tal é este pequeno incidente risível, que tem sido muitas vezes relatado.
O Dr. Percy, Bispo de Dromore, que era um amigo íntimo do Dr. Grainger, e tem uma consideração
particular por sua memória, comunicou-me a seguinte explicação: -”A passagem em questão não
estava originalmente sujeita a tal perversão ; pois o autor tendo ocasião naquela parte de seu trabalho
de mencionar a devastação feita por ratos e camundongos, havia introduzido o assunto em uma
espécie de heroico simulado, e uma paródia de batalha dos sapos e ratos de Homero, invocando a
Musa do velho bardo grego de uma forma elegante e elaborada.
Naquele estado eu a vi; mas depois, desconhecido para mim e outros amigos, ele fora convencido, ao
contrário do seu próprio bom senso, a alterá-la, de modo a produzir o efeito azarado mencionado
acima.
“O texto acima foi escrito pelo bispo, quando ele não tinha o próprio poema à mão; e, embora o
relato dado fosse verdadeiro em um período, ainda assim o Dr. Grainger posteriormente alterou a
passagem em questão, e as observações no texto agora não se aplicam ao poema impresso.
O Bispo atribui este caráter ao Dr. Grainger: -”Ele não era apenas um homem de gênio e de erudição,
mas tinha muitas virtudes excelentes; sendo uma das pessoa mais generosas, amigáveis, e
benevolentes que eu já conheci.”
[305]
O Dr. Johnson disse-me:” Percy, Senhor, estava com raiva de mim por rir diante de The Sugar
Cane; porque ele tinha em mente fazer uma grande coisa dos ratos de Grainger.
[306]
James Grainger.
[307]
Sr. Bourryau.
[308]
Senhorita Burt.
[309]
A casa do Sr. Hector era em Square - agora conhecida como Old Square. Ela depois fez parte do
Hotel Stork, mas foi demolida quando a Corporation Street foi aberta. A placa de mármore tinha sido
colocado na casa como sugestão do falecido Sr. George Dawson, marcando o local onde “Edmund
Hector foi o anfitrião e Samuel Johnson o hóspede. “Esta placa, juntamente com o lambri, a porta e
da lareira de um dos quartos, foram montados em Aston Hall, no Centenário de Johnson, em uma
sala que deve ser conhecida como Sala Dr. Johnson.
[310]
Meu digno amigo Sr. Langton, a quem eu devo inúmeras obrigações no curso da minha história
johnsoniana, forneceu-me uma ilustração cômica dessa questão. Um carpinteiro honesto, depois de
dar alguma anedota em sua presença de maus-tratos que ele recebera da esposa de um clérigo, que
era uma megera conhecida, e a quem acusava de trapacear em alguma transação com ele,
acrescentou, “Cuidei para que ela soubesse o que eu pensava dela.” E lhe sendo perguntado, “O que
você disse?” Respondeu:” Eu disse que ela era um canalha.”
[311]
John iii. 30.
[312]
Eu percorri a casa onde o meu ilustre amigo nasceu, com uma reverência com a qual ela, sem
dúvida, será por muito tempo visitada. Uma visão gravada dele, com os edifícios adjacentes, está em
The Gent. Mag. de fevereiro de 1785.
[313]
Isabelle de Zuylen (Zélide).
[314]
“Eu aprendo a ser vivo.” Em francês, com sotaque alemão.
[315]
Ninguém está vivo.
[316]
Dr. John Boswell. J. B. Tio de.
[317]
Ver uma declaração exata e animada da barbaridade do Sr. Gastrel, pelo Sr. Malone, em uma
nota sobre Algum relato da Vida de William Shakespeare, prefixada a esta edição admirável das
obras daquele poeta, vol. i. p. 118.
[318]
Sir Fletcher Norton, depois Presidente da Câmara dos Comuns, e em 1782 nomeado Barão
Grantley. E. Malone
[319]
Dr. John Boswell.
[320]
Dr. Butter.
[321]
Lord Mansfield.
[322]
Anedotas de Johnson, p. 176.
[323]
A frase ‘pensamentos inquietantes’ é, penso eu, muito expressiva. Ela era familiar para mim
desde a minha infância; pois ela deve ser encontrada nos Salmos em Métrica, usados nas igrejas (eu
acredito que eu deveria dizer Kirks) da Escócia, Salmos xliii. v. 5;”Por que estás então abatida, minha
alma? O que te desencorajaria? E por que com pensamentos inquietantes tu me afliges?” Alguns
desconto deve, sem dúvida, ser dado para pré-possessão precoce. Mas em um período mais maduro
da vida, depois de olhar para várias versões métricas dos Salmos, estou bem satisfeito que a versão
utilizada na Escócia seja, no todo, a melhor; e que é inútil pensar em ter uma melhor. Ela tem, em
geral, uma simplicidade e unção de Poesia sagrada; e em muitas partes sua transfusão é admirável.
[324]
Filósofo ficcional na novela de Samuel Johnson, A História de Rasselas, Príncipe da Abissínia.
[325]
James Hutton, o Morávio.
[326]
O Dr. Adam Smith, que foi durante algum tempo professor da Universidade de Glasgow,
proferiu, em seu Riqueza das Nações, algumas reflexões sobre este assunto, que certamente não são
bem fundamentadas, e parecem ser preconceituosas.
[327]
O Dr. Goldsmith estava morto antes de Mr. Maclaurin descobrir o erro ridículo. Mas o Sr.
Nourse, o livreiro, que era o proprietário da obra, ao lhe ser solicitado por Sir John Pringle,
concordou muito generosamente em ter a folha em que era contido cancelada, e reimpressa sem ele,
por sua conta.
[328]
O que o Dr. Johnson disse aqui, é, sem dúvida, o bom senso; Ainda estou com medo de que a
lei, embora definida por Lord Coke como “a perfeição da razão,” não está totalmente com ele; pois é
sustentado nos livros, que um ataque à reputação mesmo de um homem morto, poderá ser punida
como difamação, porque tende a perturbar a paz. Não há, no entanto, eu creio, nenhum caso moderno
decidido nesse sentido. Em King's Bench, Trinity Term, 1790, a questão ocorreu por ocasião de uma
acusação, O Rei vs. Topham, que, como proprietário de um jornal intitulado The World, foi
considerado culpado de difamação contra Earl Cowper, falecido, porque certas acusações injuriosas
contra sua Senhoria foram publicadas naquele jornal. Uma suspensão de Julgamento tendo sido
movido em favor dela, o caso foi posteriormente solenemente argumentado. Meu amigo Sr. Const, a
quem tenho prazer em ter uma oportunidade de louvar, não só por suas habilidades, mas por suas
maneiras; um cavalheiro, cujo sangue alemão antigo foi amadurecido na Inglaterra, e de quem se
podem verdadeiramente dizer que une o Barão e o Advogado, foi um dos advogados do Sr. Topham.
Ele mostrou muita erudição e criatividade sobre a questão em geral; que, no entanto, não foi
decidida, pois o Tribunal concedeu uma suspensão principalmente com base na informalidade da
acusação. Nenhum homem tem uma reverência maior pela lei da Inglaterra do que eu tenho; mas,
com todo o respeito, não posso deixar de pensar, que um processo por denúncia, se ao réu nunca é
dada a oportunidade de se justificar, deve muitas vezes ser muito opressivo, a menos que os Júris, a
quem estou cada vez mais confirmado em sustentar serem juízes de direito bem como de facto,
resolutamente se impõem. Ultimamente, um ato do Parlamento aprovado como declaratório de seu
pleno direito a um, bem como a outro, em matéria de difamação; e o projeto de lei tendo sido trazido
por um cavalheiro popular, Fox muitos em seu partido têm em termos mais extravagantes declamado
sobre a maravilhosa aquisição para a liberdade de imprensa. De minha parte, eu já era claramente de
opinião que esse direito era inerente à própria constituição de um júri, e na verdade em sentido e
razão inseparável de sua importante função. Estabelecê-lo, portanto, por Lei, é, penso eu, estreitar sua
fundação, que é a base ampla e profunda da Lei Comum. Não seria, ao invés, enfraquecer o direito de
primogenitura, ou qualquer outro direito de idade universalmente reconhecido, se o legislador
aprovasse uma lei em favor dele? Na minha Carta ao Povo da Escócia, contra diminuir o número dos
Lords de Sessão, publicada em 1785, há a seguinte passagem, que, de forma concisa, e espero um
estado justo e racional da questão, eu pretendo citar: “Os Júris da Inglaterra são juízes de direito, bem
como de fato, em muitos julgamentos civis, e em todos os criminais. Que os meus princípios de
resistência não possam ser mal compreendidos mais que meus princípios de submissão, eu protesto
que eu deveria ser o último homem no mundo a incentivar Júris a contradizer precipitadamente,
desenfreadamente ou perversamente, a opinião dos Juízes. Pelo contrário, gostaria de tê-los ouvindo
respeitosamente os conselhos que recebem da Banca, pelo qual eles podem ser, muitas vezes bem
dirigido em formar a sua própria convicção; que, ‘ e não a de outro, ‘ representa a opinião a que eles
devem retornar em seus juramentos. Mas onde, após a devida atenção a tudo o que o Juiz disse, eles
são decididamente de uma opinião diferente da dele, eles têm não só um poder e um direito, mas eles
têm o dever de consciência de trazer um veredicto em conformidade.”
[329]
Um cavalheiro, que por seu acervo extraordinário de conhecimento, era considerado onisciente.
Johnson, eu acho que muito apropriadamente, alterou-o para aquele que tudo sabe, pois é um verbum
solenne, apropriados para o Ser Supremo.
[330]
Joseph Fowke.
[331]
Este Sr. Ellis foi, creio eu, o último daquela profissão chamada escrivão, que é uma das Guildas
de Londres, mas que cuja atividade não é mais realizada separadamente, mas é transacionada por
advogados e outros. Ele era um homem de literatura e talentos. Ele era o autor de uma versão
Hudibrástica (Hudibrastic é um tipo de verso inglês nomeado segundo o Hudibras de Samuel Butler
publicado em partes de 1663 a 1678. Para o poema, Butler inventou uma estrutura de verso que
imitava o verso heroico. Ao invés o pentâmetro, as linhas eram escritas e tetrâmetro jâmbico) do
Canto do Maphæus, além de Eneida; de alguns poemas das Coleções de Dodsley; e várias outras
peças pequenas; mas sendo um homem muito modesto, nunca colocava o seu nome em coisa alguma.
Ele me mostrou uma tradução que tinha feito das Epístolas de Ovídio, muito belamente feita. Existe
um bom retrato gravado dele por Pether, a partir de um retrato por Fry, que está pendurado no hall da
Guilda dos Escrivães. Eu o visitei em 04 de outubro de 1790, em seu nonagésimo terceiro ano, e
encontrei seu julgamento distinto e claro, e sua memória, embora fraca, de modo a lhe falhar de vez
em quando, no entanto, como ele me assegurou, e eu de fato percebi, era capaz de servi-lo muito
bem, depois de uma pequena rememoração. Foi agradável observar, que ele estava livre do
descontentamento e impaciência que demasiadas vezes molesta a velhice. Ele, no verão daquele ano
caminhava até Rotherhithe, onde jantava e voltava para casa à noite. Ele morreu em 31 de dezembro
de 1791.
[332]
Lord Macartney, que com suas outras qualidades distintas é notável também por uma brincadeira
elegante, me disse, que ele conheceu Johnson na casa de Lady Craven, e que ele parecia com ciúmes
de qualquer interferência: “Então, (disse sua Senhorio, sorrindo,) eu me contive.”
[333]
Há um relato dele em A Vida de Johnson de Sir John Hawkins.
[334]
Tenho em vão me esforçado para descobrir que peças Johnson escreveu para o Dr. James. Talvez
os médicos possam.
[335]
Patrick, Lord Elibank, que morreu em 1778.
[336]
Jane, Condessa de Eglinton.
[337]
“Nunquam enim nisi navi plenâ tollo vectorem.” Lib. ii. c. vi.
[338]
Boswell.
[339]
Na Monthly Review de maio de 1792, há tal correção da passagem acima, pois eu me sinto
muito culpado por não juntar. “Este relato é muito impreciso. A seguinte declaração de fatos sabemos
ser verdade, em todas as circunstâncias materiais: - Shiels foi o principal colecionador e digestor dos
materiais para a obra, mas como ele era muito cru em autoria, um escritor indiferente em prosa, e sua
linguagem cheia de escocismos, Cibber, que era um sujeito alegre inteligente, e, então solicitando
emprego entre os livreiros, foi contratado para corrigir o estilo e dicção de todo o trabalho, que se
pretendia então fazer apenas quatro volumes, com o poder de alterar, expurgar ou adicionar,
conforme ele gostasse. Ele também deveria fornecer notas, ocasionalmente, especialmente sobre
aqueles poetas dramáticos com quem ele havia era, principalmente familiarizado. Ele também foi
contratado para escrever várias das Vidas; que, (como nos foi dito), ele, devidamente realizou. Ele
era mais útil em eliminar os sentimentos Jacobitas e conservadores que Shiels tinha industriosamente
intercalado onde quer que ele pudesse incluí-los: - e, como o sucesso do trabalho pareceu, afinal,
muito duvidoso, ele se contentou com vinte e uma libras por seu trabalho, além de alguns conjuntos
de livros, para distribuir entre seus amigos. - Shiels tinha cerca de setenta libras, além da vantagem
de muitas das melhores Vidas no trabalho sendo comunicadas por amigos para o empreendimento; e
para o qual o Sr. Shiels teve a mesma consideração que para o resto, a ser pago por folha, para o todo.
Ele estava, no entanto, tão zangado com seu supervisor Whiggish, (Theo., como seu pai, sendo um
defensor violento dos princípios políticos que prevaleciam no reinado de George II,) por tão
impiedosamente mutilar seu exemplar, e patrulhar seus pontos de vista políticos, que ele escreveu a
Cibber um desafio: mas foi impedido de enviá-lo pelo editor, que o demoveu rindo muito de sua
fúria. Os proprietários, também, estavam descontentes no final, por conta da indústria inesperada do
Sr. Cibber; pois suas correções e alterações nas folhas de prova eram tão numerosos e consideráveis
que o impressor fez para eles uma adição dolorosa à sua conta; e, in fine, todas as partes estavam
insatisfeitas. No conjunto, o trabalho não produziu nenhum lucro para os empresários, que haviam
concordado, em caso de sucesso, para fazer a Cibber um presente de cerca de vinte guinéus além do
que recebera, e pelo que seu recibo está agora nas mãos dos livreiros. Somos ainda assegurados, de
que ele realmente obteve um montante suplementar; quando ele, logo depois, (no ano de 1758,),
infelizmente, embarcou para Dublin, em um trabalho para um dos teatros de lá, mas o navio
naufragou, e todas as pessoas a bordo morreram. Havia cerca de sessenta passageiros, entre os quais
estava o Conde de Drogheda, com muitas outras pessoas de importância e posses.
Quanto ao suposto projeto de realizar a passagem de compilação para a obra do velho Sr. Cibber, as
acusações parecem ter sido fundadas em uma interpretação pouco caridosa. Estamos certos de que o
pensamento não era compartilhado por alguns dos proprietários, que ainda estão vivos; e esperamos
que não ocorra ao primeiro designer do trabalho, que era também o impressor do mesmo, e que tinha
um caráter respeitável.
Fomos induzidos a entrar, assim, circunstancialmente no detalhe anterior de fatos relacionados com
as Vidas dos Poetas, compiladas pelos Srs. Cibber e Shiels, a partir de uma consideração sincera por
aquele princípio sagrado da Verdade, que o Dr. Johnson tão rigidamente respeitava, de acordo com o
melhor de seu conhecimento; e que acreditávamos, nenhuma consideração teria prevalecido sobre ele
para violar. No que diz respeito ao assunto, que nós agora descartamos, ele tinha, sem dúvida, sido
enganado por informações parciais e erradas: Shiels era o copista do doutor; ele tinha brigado com
Cibber; é natural supor que ele contasse sua história à sua maneira; e é certo que ele não era ‘um
moralista muito sólido ‘.”Esta explicação parece-me muito satisfatória. Deve, no entanto, ser
observado que a história contada por Johnson não depende exclusivamente de meu registro de sua
conversa; pois ele mesmo publicou em sua Vida de Hammond, onde ele diz: “o manuscrito de Shiels
está agora em minha posse.” Muito provavelmente, ele havia confiado na palavra de Shiels, e nunca
olhou para ele, a fim de compará-lo com As Vidas dos Poetas, conforme foi publicado sob o nome do
Sr. Cibber. O que aconteceu com aquele manuscrito eu não sei. Eu teria gostado muito de examiná-lo.
Suponho que foi jogado no fogo naquela impetuosa queima de papéis, que Johnson, eu acho,
precipitadamente executou, quando moribundus.
[340]
Sir Edward Barry, Baronet.
[341]
Lord Shelburne.
[342]
Paoli.
[343]
Ver anterior, nota, p. 738.
[344]
Um notável assaltante, que depois de ter sido várias vezes julgado e absolvido, foi finalmente
enforcado. Ele era notável pelo janotismo em suas roupas e, particularmente, por usar um maço de
dezesseis barbantes na altura dos joelhos de suas calças.
[345]
Ver um engenhoso Ensaio sobre este assunto pelo falecido Dr. Moor, Professor de grego em
Glasgow.
[346]
Sir Alexander MacDonald.
[347]
Murphy.
[348]
Nota do T. : fustigação de ursos era um “esporte” parecido com tourada, onde se colocavam cães
e um urso acorrentado na área e os faziam lutar, substituindo os cães à medida que eram mortos pelo
urso.
[349]
Temos aqui um testemunho involuntário da excelência deste escritor admirável, a quem vimos
que o Dr. Johnson diretamente admitia tão pouco mérito.
[350]
O Sr. Romney, o pintor, que agora merecidamente estabeleceu uma grande reputação.
[351]
Ver anterior, p. 740.
[352]
Burke.
[353]
Sra. Catherine Macaulay.
[354]
Velho Sr. Langton.
[355]
Lamento que não existam memórias do Reverendo Robert Blair, o autor deste poema. Ele era o
representante da antiga família Blair, de Blair, em Ayrshire, mas a propriedade tinha sido legada a
uma mulher, e depois passada para o filho de seu marido de outro casamento. Ele era ministro da
paróquia de Athelstanford, onde o Sr. John Home foi seu sucessor; de modo que ele pode ser
verdadeiramente chamado de terreno clássico. Seu filho, que tem o mesmo nome, e um eminente
homem de talentos e erudição, é agora, com aprovação universal, Advogado-Geral da Escócia.
[356]
Sra. Montagu.
[357]
Senhorita Peggy Owen.
[358]
Langton.
[359]
Boswell.
[360]
Tahiti.
[361]
Sr. Tyrwhitt, Sr. Warton, Sr. Malone.
[362]
Francis Hutcheson.
[363]
Talvez Sra. Thrale.
[364]
Observa-se, que o Sr. Malone, em sua mui valiosa edição de Shakespeare, vindicou plenamente
o Dr. Johnson das censuras infundadas a que a primeira dessas notas deu origem. A interpretação da
outra passagem, que o Dr. Johnson admite ser discutível, ele claramente demonstrou que são erradas.
[365]
George Steevens.
[366]
do conde de Pembroke em Wilton.
[367]
Boswell.
[368]
Robert Scotland.
[369]
Como prova dos poderes extraordinários de composição do Dr. Johnson, aparece a partir do
manuscrito original dessa excelente dissertação, da qual ele ditou os primeiros oito parágrafos no dia
10 de maio, e o restante no dia 13, que existem ao todo apenas sete correções, ou melhor, variações, e
aquelas não consideráveis. Tais eram imediatamente as emanações vigorosas e precisas de sua mente.
[370]
É curioso observar que Lord Thurlow aqui, talvez em elogio ao Norte da Grã-Bretanha, usou um
termo da Lei Escocesa, que para um leitor inglês podem exigir explicação. Qualificar um erro é
apontá-lo e estabelecê-lo.
[371]
Isto circulou como se realmente fosse dito por Johnson; quando a verdade é que eu somente
supus.
[372]
Ver p. 722.
[373]
Cidade situada na Escócia, no condado de Dumfries e Galloway. Tradicional destino para
casamentos.
[374]
London de Johnson, um poema, v. 145.
[375]
Edward Dilly.
[376]
Foote contou me que Johnson disse dele, “Por alegria estrepitosa de sorriso largo, eu não
conheço igual.”
[377]
Ver anterior, p. 285
[378]
Meu amigo muito agradável, bem como outros que se lembram de histórias antigas, sem dúvida
ficarão surpresos, quando observo que John Wilkes aqui mostra ser da ESCOLA
WARBURTONIANA. Não obstante, é verdade, conforme resulta do comentário muito elegante do
Dr. Hurd, Bispo de Worcester e notas sobre a “Epistola ad Pisones.”
É necessário para uma consideração justa da questão, que toda a passagem em que ocorrem as
palavras devesse ser levado em conta:
“ Si quid inexpertum scenæ committis, et audes
Personam formare novam, servetur ad imum
Qualis ab incepto processerit, et sibi constet.
Difficile est propriè communia dicere: tuque
Rectiùs Iliacum carmen deducis in actus,
Quàm si proferres ignota indictaque primus.
Publica materies privati juris erit, si
Non circa vilem patulumque moraberis orbem,
Nec verbum verbo curabis reddere fidus
Interpres; nec desilies imitator in artum
Unde pedem proferre pudor vetet aut operis lex.”
O “Comentário” assim o ilustra:” Mas a formação de personagens bastante novos é um trabalho de
grande dificuldade e perigo. Pois aqui não há geralmente arquétipo recebido e fixo ao trabalho
depois, mas cada um dos juízes de direito comum, de acordo com a extensão e compreensão de sua
própria ideia; portanto, ele aconselha o trabalho e reforma de antigos personagens e temas,
especialmente aqueles tornados conhecido e autorizados pela prática de Homero e os escritores
épicos.” A ‘Nota’ é ”Difficile EST PROPRIÈ COMMUNIA DICERE.”O Comentário de Lambin é”
Communia hoc loco appellat Horatius argumenta fabularum à nullo adhuc tractata: et ita, quae cuivis
exposita sunt et in medio quodammodo posita, quasi vácua et à nemine occupata. ”E que este é o
verdadeiro significado de communia é evidentemente fixado pelas palavras ignota indictaque, que
são explicativas do mesmo; de modo que o sentido dado no comentário é sem dúvida o certo. No
entanto, apesar da clareza do caso, um crítico tardio tem essa estranha passagem: ”Difficile quidem
esse propriè communia dicere, hoc est, materiam vulgarem, notam et è medio petitam, ita immutare
atque exornare, ut nova et scriptori propria videatur, ultro concedimus; et maximi procul dubio
ponderis ista est observatio. Sed omnibus utrinque collatis, et tum difficilis, tum venusti, tam judicii
quam ingenii ratione habitâ, major videtur esse gloria fabulam formare penitùs novam, quàm
veterem, utcunque mutatam, de novo exhibere.” (Poet. Præl. v. ii. p. 164 ) Onde, após ter colocado
uma construção errada sobre a palavra communia, ele a emprega para introduzir uma crítica
impertinente. Pois onde é que o poeta prefere a glória de remontar assuntos antigos à de inventar
novos? O contrário é implícito no que ele insiste sobre a dificuldade superior deste último, a partir do
que ele dissuade seus compatriotas, apenas em relação às suas capacidades e inexperiência nestas
matérias; e a fim de cultivar neles, que é a visão principal da Epístola, um espírito de exatidão,
enviando-os aos assuntos antigos, tratados pelos escritores gregos.
De minha parte (com todo o respeito pelo Dr. Hurd, que acha o caso claro), eu considero a passagem,
”Difficile est propriè communia dicere” um ponto crucial para os críticos sobre Horácio.
A explicação que My Lord of Worcester trata com tanto desprezo, é, no entanto, encorajada pela
autoridade que eu encontro citada pelo erudito Baxter em sua edição de Horácio: ”Difficile est
propriè communia dicere, h. e. res vulgares disertis verbis enarrare, vel humile thema cum dignitate
tractare. Difficile est communes res propriis explicare verbis. Vet. Schol. ”Fiquei muito desapontado
ao descobrir que o grande crítico, Dr. Bentley, não tem nenhuma nota sobre esta passagem muito
difícil, pois de sua mente vigorosa e iluminada eu deveria ter esperado receber mais satisfação do que
eu tive até agora. Sanadon assim o trata: ”Propriè communia dicere; c'est à dire, qu'il n'est pas aisé de
former à ces personnages d'imaginação, des caractères particuliers et cependant vraisemblables.
Comme l'on a eté le maitre de les former tels qu'on a voulu, les fautes que l'on fait en cela sont moins
pardonnables. C'est pourquoi Horace conseille de prendre toujours des sujets connus tels que sont par
exemple ceux que l'on peut tirer des poèmes d'Homere.”
E Dacier observa sobre isso, ”Apres avoir les deux marqué qualités qu'il faut donner aux personnages
qu'on invente, il conseille aux Poêtes Tragiques, de n'user pas trop facilement de cette liberté quils
ont d'en inventer, carro il est trés difficile de Réussir dans ces nouveauz caractères. Il est mal aisé, dit
Horace, de traiter proprement, c'est à dire convenablement, des sujets communs; c'est à dire, des
sujets inventés, et qui n'ont aucun fondement ni dans l'Histoire ni dans la Fable; et il les appelle
communs, parce qu'ils sont en disposition à tout le monde, et que tout le monde a le droit de les
inventer, et qu'ils sont, comme on dit, au premier occupant. « Ver suas observações em geral sobre
esta expressão e o seguinte.
Afinal de contas, não posso deixar de manter algumas dúvidas se as palavras, Difficile est propriè
communia dicere, não podem ter sido introduzidas por Horácio para formar um artigo separado em
uma “escolha entre dificuldades” que um poeta precisa encontrar, aquele que escolhe um novo
assunto; caso em que deve ser incerto qual das várias explicações é a verdadeira, e todo leitor tem o
direito de decidir como ele pode realizar sua própria fantasia. E, mesmo que as palavras sejam
entendidas como elas geralmente o são, estar conectado tanto ao que vem antes quanto ao que vem
depois, o sentido exato não pode ser absolutamente determinado; por exemplo, se propriè pretende
significar de uma forma apropriada, conforme o Dr. Johnson aqui a entende, ou, como é muitas vezes
usada por Cícero, com propriedade ou elegantemente. Em suma, é um raro exemplo de um defeito
em perspicácia em um escritor admirável, que, com quase todas as espécies de excelência, é
peculiarmente notável por aquela qualidade. O comprimento dessa nota talvez exija um pedido de
desculpas. Muitos dos meus leitores, não tenho dúvidas, admitirão que uma discussão crítica de uma
passagem em um clássico favorito é muito envolvente.
[379]
Poeta e dramaturgo inglês (1648-1724)
[380]
Não seria adequado que eu discorresse sobre esta observação forte e incisiva, em que uma
grande quantidade de significado é condensada.
[381]
Essas palavras devem ter estado na outra cópia. Elas não estão naquela que era a preferida.
[382]
Ele, no entanto, ao ver o nome do Dr. Warton para a sugestão, de que a Epitáfio deveria estar em
inglês, observou-se a Sir Joshua, ”Eu me pergunto se Joe Warton, um estudioso por profissão, seria
tão idiota. ”Ele disse também,” Eu deveria ter pensado que Mund Burke teria tido mais senso. “O Sr.
Langton, que era uma das pessoas em companhia de Sir Joshua, como um estudioso robusto,
resolutamente recusou-se a assinar o Round Robin. A Epitaph está gravado sobre o monumento do
Dr. Goldsmith sem qualquer alteração. Em outro momento, quando alguém possivelmente Reynolds
se esforçava para argumentar em favor de ele ser em inglês, Johnson disse: “A língua do país de onde
um homem culto era um nativo, não é a língua adequada para o seu epitáfio, que deveria estar em
língua antiga e permanente. Considere, Senhor; como você deveria se sentir, se você encontrasse em
Rotterdam um epitáfio sobre Erasmus em holandês!” De minha parte eu acho que seria melhor ter
Epitáfios escritos tanto em uma língua aprendida quanto na língua do país; de modo que eles
pudessem ter a vantagem de serem mais universalmente compreendidos, e ao mesmo tempo ter
fixada sua estabilidade clássica. Não posso, no entanto, a não ser de opinião que isso não é
suficientemente discriminativo. Aplicar a Goldsmith igualmente os epítetos de ”Poetae, Historici,
Physici” não é certamente certo; pois sua reivindicação ao último desses epítetos, eu ouvi o próprio
Johnson dizer, “Goldsmith, Senhor, nos dará um livro muito bom sobre o assunto; mas se ele
consegue distinguir uma vaca de um cavalo, que, creio eu, pode ser a extensão de seu conhecimento
da história natural. “Seu livro é de fato um trabalho excelente, embora em alguns casos, ele pareça ter
confiado demais em Buffon, que, com toda a sua ingenuidade teórica e extraordinária eloquência, eu
suspeito tinha pouca informação real na ciência sobre a qual ele escreveu tão admiravelmente. Por
exemplo, ele nos diz que a vaca perde seus chifres de dois em dois anos; um erro muito palpável, que
Goldsmith fielmente transferiu para o seu livro. É maravilhoso que Buffon, que viveu tanto no
campo, em sua nobre sede, devesse ter caído em tal asneira. Acho que ele confundiu a vaca com o
veado.
[383]
Uma reprodução do documento é aqui omitida.
[384]
Além desse Epitáfio Latino, Johnson honrou a memória de seu amigo Goldsmith com um curto
em grego. Veja anterior, 5 de julho de 1774.
[385]
Em um acerto de nossa conta de despesas em uma Excursão às Hébridas, havia um saldo devido
a mim, que o Dr. Johnson escolheu quitar através do envio de livros.
[386]
Baretti contou-me que Johnson se queixava de eu escrever cartas muito longas a ele quando eu
estava no continente; o que era certamente verdade; mas parece que o meu amigo não se lembrava
disso.
[387]
O filho do velho amigo de Johnson, o Sr. William Drummond. (Ver pp. 376-9. ) Ele era um
jovem de tal mérito distinto, que foi nomeado para uma das cátedras médicas no College of
Edinburgh, sem solicitação, enquanto estava em Nápoles. Tendo outras coisas em vista, ele não
aceitou a honra, e logo depois morreu.
[388]
Um nobre florentino citado por Johnson em suas Notas de sua Turnê na França. Eu tive o prazer
de conhecê-lo em Londres, na primavera deste ano.
[389]
Por que sua Senhoria usa o epíteto brincalhonamente, quando fala de uma grave peça de
raciocínio, não posso conceber. Mas homens diferentes têm diferentes noções de brincadeira.
Aconteceu de eu me sentar junto a um cavalheiro uma noite na Ópera, em Londres, que, no momento
em que Medea parecia estar em grande agonia com o pensamento de matar seus filhos, virou-se para
mim com um sorriso, e disse: “muito engraçado.
[390]
O Dr. Johnson depois me disse que era da opinião de que um clérigo tinha esse direito.
[391]
Por esta e outras cartas do Dr. Johnson ao Sr. Levett, estou grato ao meu velho conhecido Sr.
Nathaniel Thomas, cujo valor e criatividade são há muito conhecidos como respeitáveis, embora não
seja um grande círculo; e cuja coleção de medalhas faria crédito a pessoas de maior opulência.
[392]
Pr. e Med. p. 155.
[393]
Ib. p. 158.
[394]
Para um caráter deste homem muito amável, ver Journal of a Tour to the Hebrides, 3ª edição. p.
36.
[395]
Até o curso do correio da época, minha longa carta do dia 14 ainda não o tinha alcançado.
[396]
História de Philip II.
[397]
Johnson é a formação inglesa mais comum de sobrenome a partir de John; Johnston a escocesa.
Meu amigo ilustre observou que muitos britânicos do norte pronunciam seu nome de sua própria
maneira.
[398]
Por conta de eles discordarem dele quanto à religião e política.
[399]
“Cuidado com os Gregos, que oferecem presentes”. (Eneida, Virgílio)
[400]
Pr. e Med. p. 155.
[401]
A moderação de Johnson ao exigir um valor tão pequeno é extraordinária. Tivesse ele pediu mil,
ou mesmo mil e quinhentos guinéus, os livreiros, que sabiam o valor do seu nome, sem dúvida lhe
teriam prontamente pago. Eles provavelmente ganharam cinco mil guinéus por este trabalho ao longo
de vinte e cinco anos. E. Malone.
[402]
O Sr. Joseph Cooper Walker, do Tesouro, Dublin, que gentilmente me comunicou isso e uma
antiga carta do Dr. Johnson ao mesmo cavalheiro (para a qual ver p. 227), escreve-me da seguinte
forma: -”Talvez lhe fosse gratificante ter algum relato do Sr. O'Connor. Ele é um venerável velho
cavalheiro, amável e erudito, de uma fortuna independente, que vive em Belanagar, no condado de
Roscommon; ele é um escritor admirado, e Membro da Academia irlandesa. - A carta acima é a que
se alude no Prefácio à segunda edição. da sua Dissert. p. 3.”- O Sr. O'Connor depois morreu com a
idade de oitenta e dois anos. Veja uma personagem bem desenhada dele no Gent. Mag. de agosto de
1791.
[403]
Não foi em Drury-lane, mas no teatro Covent Garden teatro, que ela foi apresentada. E. Malone
[404]
Parte Um, Cap. 4.
[405]
Vida de Richard Savage, pelo Dr. Johnson.
[406]
Ver anterior, p. 738
[407]
Anteriormente Sub-preceptor de sua presente Majestade e, posteriormente, um comissário de
Impostos. E. Malone
[408]
O Dr. Johnson não era o editor desta Coleção dos Poetas Ingleses; ele apenas forneceu os
prefácios biográficos. E. Malone
[409]
O Dr. Johnson tinha, ele mesmo, falado em vermos Carlisle juntos. Alta era uma palavra favorita
dele para denotar uma pessoa de posição. Ele disse-me, “Senhor, acredito que podemos nos reunir na
casa de uma senhora católica romana em Cumberland; uma alta senhora, Senhor. “Depois descobri
que ele queria dizer a Sra. Strickland, irmã de Charles Townley, Esq., cuja mui nobre coleção de
estátuas e quadros não é mais para ser admirada, do que a sua prontidão extraordinária e educada em
a mostrar, o que eu e muitos dos meus amigos agradavelmente experimentamos. Aqueles que são
dotados de grande quantidade de gratificação a pessoas de bom gosto, devem exercer sua
benevolência em compartilhar o prazer. Agradecimentos reconhecidos são devidos a Welbore Ellis
Agar, Esq., pelo acesso liberal que ele tem o prazer de conceder à sua preciosa coleção de quadros.
[410]
O Rev. Benjamin Latrobe.
[411]
Uma vez que elas foram tão honradas pelo Dr. Johnson, eu os inserirei aqui:-
“Ao SR. SAMUEL JOHNSON.
Meu sempre querido e mui respeitado Senhor, - Você conhece meu entusiasmo solene de espírito.
Você me ama por isso, e eu me respeito por isso, porque na medida em que eu me assemelho ao Sr.
Johnson. Você ficará agradavelmente surpreso ao conhecer a razão de eu escrever esta carta. Estou
em Wittemberg, na Saxônia. Estou na antiga igreja onde a Reforma foi pregada em primeiro lugar, e
onde alguns dos reformadores estão enterrados. Não posso resistir a sério prazer de escrever ao Sr.
Johnson do Túmulo de Melancthon. Meu papel repousa sobre a lápide daquele grande e bom homem,
que foi, sem dúvida, o mais digno de todos os reformadores. Ele desejou reformar abusos que tinham
sido introduzidos na Igreja; mas não tinha nenhum ressentimento privado a satisfazer. Tão suave era
ele, que quando sua mãe idosa o consultou com a ansiedade sobre as disputas embaraçosas da época,
ele a aconselhou ‘ a manter a velha religião. ‘ Neste túmulo, então, meu amigo sempre querido e
respeitado! Eu me comprometo a ter por ti um apego eterno. Será o meu estudo fazer o que eu puder
para tornar sua vida feliz; e, se você morrer antes de mim, esforçar-me-ei para honrar a sua memória;
e, elevados pela lembrança de ti, persistirei em nobre piedade. Possa Deus, o Pai de todos os seres,
sempre te abençoar! e que você possa continuar a amar, seu amigo mais carinhoso e dedicado servo,
Domingo 30 de setembro de 1764.
JAMES BOSWELL.
“Ao DR. SAMUEL JOHNSON.
Wilton-house, 22 de abril de 1775.
Meu caro Senhor,
Cada cena da minha vida confirma a verdade do que você me disse, ‘não há uma certa felicidade
neste estado de ser. ‘ - Eu estou aqui, no meio de tudo o que você sabe que existe na casa de Lord
Pembroke; e ainda assim estou cansado e triste. Estou apenas saindo para a casa de um velho amigo
em Devonshire, e não voltarei a Londres por uma semana ainda. Você me disse na Sexta-feira santa,
com uma cordialidade que aqueceu meu coração, que, se eu vier morar em Londres, teremos um dia
fixo a cada semana, para nos encontrar e conversar livremente. Ser considerado digno de tal
privilégio não pode deixar de exaltar-me. Durante a minha presente ausência de você, enquanto, não
obstante a alegria que você me permite possuir, estou obscurecido por nuvens temporárias, e imploro
ter algumas linhas de você; algumas linhas simplesmente de bondade, como um viático até que eu o
veja novamente. Em sua Vaidade de Desejos Humanos, e no Contentamento de Parnell, eu encontro o
único meio seguro de desfrutar de felicidade; ou, pelo menos, a esperança de felicidade. Eu sempre
sou, com reverência e afeto, mais fielmente seu,
JAMES BOSWELL.”
[412]
William Seward, Esq., F. R. S., editor de Anedotas de algumas pessoas ilustres, etc., em quatro
volumes, 8vo., bem conhecido de muitos e um valioso conhecido por sua literatura, amor pelas belas-
artes e virtudes sociais. Estou em dívida com ele por várias comunicações relativas a Johnson.
[413]
A carta anterior.
[414]
Langton.
[415]
Esta observação muito justa eu espero será constantemente conservada na memória pelos pais,
que são, em geral, dispostos demais a saciar seus próprios sentimentos felizes por seus filhos à custa
de seus amigos. O costume comum de apresentá-los depois do jantar é altamente insensato. É
agradável o suficiente que eles devam aparecer em qualquer outro momento; mas eles não devem ser
obrigados a envenenar os momentos de festa, atraindo a atenção dos presentes, e de uma forma que
os obrigue por polidez a dizer o que eles não pensam.
[416]
Por um erro estranho, nas três primeiras edições, encontramos uma leitura nesta linha que o Dr.
Johnson de maneira nenhuma subscreveria, tempo (time) tendo sido substituído por vinho (wine).
perde-se o sentido na tradução wine-time. Esse erro provavelmente foi um erro na transcrição da
carta original de Johnson. O outro desvio no início da linha (natureza (nature) em vez de virtude
(virtue) deve ser atribuído à sua memória tê-lo enganado. O verso citado é a linha final de um soneto
de Sidney: -”Quem deseja que casta sua esposa deva ser, Primeiro seja verdadeiro, pois a verdade a
verdade merece, Então seja ele tal, como ela seu valor possa ver, E, sempre um, creditar com sua
preservação: Não brincando gentil nem grosseiramente sem causa, nem remoendo pensamentos, nem
mesmo negando direito, nem espionando faltas, nem cego aos erros, nunca duro, nem nunca rédeas
soltas demais; Longe de faltar, longe de despesa vã, Ela impõe, a outra seduz: Permitir boa
companhia, mas retirar dali todas as bocas sujas que glorificam em seu vício: Isto feito, tu nunca
mais tens, a não ser deixar o resto para a natureza, a sorte, o tempo e o peito da mulher.” E. Malone
[417]
Parece que Johnson, agora em seu sexagésimo oitavo ano, estava seriamente inclinado a realizar
o projeto subirmos o Baltick, que eu tinha começado quando estávamos na Ilha de Sky; pois ele
escreve, assim, à Sra. Thrale; Cartas, vol. i. p. 366: –”Ashbourne, 13 de Set. de 1777. Boswell, eu
creio, está vindo. Ele fala em estar aqui hoje. Ficarei contente em vê-lo. Mas ele recua da expedição
Báltica, que penso ser o melhor esquema em nosso alcance. Por quê substituiremos eu não sei. Ele
quer ver o País de Gales; mas, com exceção das florestas de Bachycraigh, o que há no País de Gales,
que possa saciar a fome de ignorância, ou matar a sede de curiosidade? Podemos, talvez, montar
algum esquema ou outro; mas, na frase de Hockley in the Hole, é um poço (pity) que ele não tenha
um fundo melhor. trocadilho se perde “Tal ardor de espírito e vigor de empresa é admirável em
qualquer idade: mas mais especialmente no período avançado a que Johnson tinha então, chegado.
Sinto agora que eu não tenha insistido na nossa execução daquele esquema. Além dos outros objetos
da curiosidade e observação, de ter visto o meu ilustre amigo ser recebido, como ele provavelmente
teria sido, por um Príncipe tão eminentemente distinguido pela sua variedade de talentos e aquisições
quanto o falecido Rei da Suécia; e pela Imperatriz da Rússia, cujas extraordinárias habilidades,
informações e magnanimidade, surpreendem o mundo, teria permitido um assunto nobre para
contemplação e registro. Esta reflexão pode, possivelmente, ser considerada demasiado visionária
pela parte de meus leitores mais calmos e de sangue-frio; ainda assim que eu tenho frequentemente
sentido, um arrependimento sério e infrutífero.
[418]
Assim aconteceu. A carta foi enviada para minha casa em Edimburgo.
[419]
Littleton Poyntz Meynell.
[420]
George Garrick.
[421]
Tendo inesperadamente, pelo favor do Sr. Stone de London Field, Hackney, visto o original na
caligrafia de Johnson, de ”The Petition of the City of London to His Majesty, in favour of Dr. Dodd,”
eu agora a apresento aos meus leitores, com passagens que foram omitidas inseridas entre colchetes,
e as adições ou variações destacadas em itálico. “Que William Dodd, Doutor em Direito, agora
mantido sob sentença de morte na prisão Newgate de Sua Majestade, por crime de falsificação, por
uma grande parte de sua vida deu um exemplo útil e louvável de diligência na sua vocação, e como
temos razão para acreditar, exerceu seu ministério com grande fidelidade e eficácia, que, em muitos
casos, produziu o efeito mais feliz. Que ele tenha sido o primeiro instituidor, ou e um promotor muito
sério e ativo de vários modos de caridade útil, e que, portanto, ele pode ser considerado como tendo
sido em muitas ocasiões um benfeitor para o público. Isso quando se considera sua vida passada,
está-se dispostos a supor que seu recente crime tenha sido não a consequência da depravação
habitual, mas a sugestão de alguma tentação súbita e violenta. Que seus Peticionários, portanto,
considerem o seu caso, como em algumas de suas circunstâncias sem precedentes e peculiar, e
encorajados pela clemência conhecida de Sua Majestade, eles humildemente recomenda, que o
referido William Dodd à sua consideração mais graciosa de Sua Majestade, na esperança que ele seja
não totalmente inadequado indigno de ser um exemplo de Misericórdia Real.”
[422]
Seu discurso no Old Bailey, quando considerado culpado.
[423]
O Dr. Gisborne, Médico da Residência de sua Majestade, gentilmente comunicou-me um relato
mais completo dessa história do que tinha chegado ao conhecimento do Dr. Johnson. O cavalheiro
afetado era o falecido John Gilbert Cooper, Esq., autor de uma vida de Sócrates, e de alguns poemas
na coleção de Dodsley. O Sr. Fitzherbert o encontrou uma manhã, aparentemente, de tal agitação
violenta, por conta do mal-estar de seu filho, a ponto de parecer além do poder de conforto. Por fim,
no entanto, ele exclamou: “Escreverei uma elegia.” O Sr. Fitzherbert estando satisfeito, por isso, com
a sinceridade de suas emoções, maliciosamente disse,” Não é melhor você tomar uma carruagem e ir
vê-lo?” Foi a astúcia da insinuação que fez a história ser distribuída.
[424]
Journal of a Tour to the Hebrides, 3ª edição. p. 240.
[425]
O Dr. Taylor estava muito pronto a fazer essa admissão, porque o partido com o qual ele estava
ligado não estava no poder. Havia então alguma verdade nisso, devido à pertinácia de clamor
faccioso. Se tivesse vivido até agora, teria sido impossível para ele negar que sua Majestade possui a
mais calorosa afeição de seu povo.
[426]
George Dempster.
[427]
Tom Warton.
[428]
Como alguns dos meus leitores podem ser gratificado por ler o progresso desta pequena
composição, eu o inserirei a partir das minhas notas. “Quando o Dr. Johnson e eu estávamos sentados
tête-à-tête na taverna Mitre em 9 de maio de 1778, ele disse’ Onde é felicidade, ‘seria melhor. Em
seguida, ele acrescentou uma estrofe ridícula, mas não a repetiria, para não derrubá-lo. (?) Foi um
pouco como segue; a última linha eu tenho certeza de me lembrar:’ Enquanto eu assim chorava,
vidente, o ancião respondeu, Vem, meu rapaz, e beba um pouco de cerveja. ‘Na primavera de 1779,
quando, com melhor humor, ele fez a segunda estrofe, como no texto. Havia apenas uma variação
depois feita por minha sugestão, que estava mudando ancião na terceira linha para sorridente, tanto
para evitar a mesmice com o epíteto na primeira linha, e para descrever o eremita em sua brincadeira.
Ele estava, então, muito bem satisfeito que eu devesse preservá-lo.
[429]
Quando mencionei a observação do Dr. Johnson a uma senhora de admirável bom senso e
rapidez de entendimento, ela observou, “É verdade, tudo isso exclui apenas um mal; mas quão bom
ele deixa entrar”-? A esta observação muito elogio foi justamente feito. Deixe-me então agora fazer-
me a honra de mencionar que a senhora que fez isso foi a falecida Margaret Montgomerie, minha
muito valioso esposa, e mãe muito carinhosa dos meus filhos, que, se eles herdarem as suas boas
qualidades, não terei nenhuma razão para queixar-me da sua sorte. Dos magna parentum virtus.
[430]
Agora estou feliz em entender que o Sr. John Home, que era ele próprio galantemente no campo
para a família reinante, naquela guerra interessante, mas é generoso o suficiente para fazer justiça ao
outro lado, está preparando um relato dele para a imprensa.
[431]
Ver História de Derby, de Hutton, um livro que é merecidamente estimado por sua informação,
precisão e boa narrativa. Na verdade, a idade em que vivemos é eminentemente distinta por
excelência topográfica.
[432]
Young.
[433]
Burke.
[434]
Este regime foi, no entanto, praticado pelo Bispo Ken, de quem Hawkins (não Sir John), em sua
vida daquele venerável Prelado, p. 4, nos diz; “E que nem o seu estudo pode ser o agressor em suas
horas de instrução, ou que ele julgava ser seu dever impedir suas melhorias; ou ambos, seus discursos
privados ao seu Deus; ele mesmo acostumado estritamente a apenas um sono, que muitas vezes o
obrigava a levantar-se à uma ou duas da manhã, e às vezes mais cedo; e tornou-se tão habitual, que
continuou com ele quase até sua última doença. E tão animado e divertido era seu temperamento, que
ele seria muito brincalhão e divertido para os amigos à noite, mesmo quando se percebia que com
dificuldade ele mantinha os olhos abertos; e, então, parecia ir descansar com nenhum outro propósito
a não ser de o refrescar e capacitar com mais vigor e alegria para cantar seu hino da manhã, como ele
então costumava fazer com seu alaúde, antes de vestir suas roupas.”
[435]
Archibald, 11º Conde de Eglinton.
[436]
Archibald, 11º Conde de Eglinton.
[437]
Quando o Dr. Blair publicou suas Palestras, ele foi injustamente atacado por ter omitido sua
censura sobre o estilo de Johnson, e, pelo contrário, elogiando-o muito. Mas antes que as Vidas dos
Poetas de Johnson tivessem aparecido, em que seu estilo era consideravelmente mais fácil do que
quando ele escreveu The Rambler. Teria, portanto, sido insincero em Blair, ainda que se admita que a
sua crítica fosse justa, tê-lo preservado.
[438]
Ver p. 1370.
[439]
“Estávamos agora trilhando essa ilha ilustre, que já foi o luminar das regiões da Caledônia, onde
clãs selvagens e bárbaros errantes retiraram os benefícios do conhecimento, e as bênçãos da religião.
Abstrair a mente de todas as emoções local seria impossível se fosse tentado, e seria tolo se fosse
possível. O que quer que nos retira o poder de nossos sentidos, o que quer que faça o passado, o
distante, ou o futuro, predominam sobre o presente, nós avança na dignidade de seres pensantes.
Longe de mim e dos meus amigos, ser tal filosofia frígida, que nos possa conduzir, indiferentes e
insensíveis, por qualquer terreno que tenha sido dignificado pela sabedoria, coragem, ou virtude.
Pouco se deve invejar do homem cujo patriotismo não ganharia força na planície de Maratona, ou
cuja piedade não se tornaria mais calorosa entre as ruínas de Iona. ”Tivesse nossa turnê nada
produzido, além dessa passagem sublime, o mundo deveria ter reconhecido que não foi feita em vão.
Sir Joseph Banks, o presente respeitável Presidente da Royal Society, me disse que ele ficou tão
impressionado ao lê-lo, que juntou as mãos e permaneceu por algum tempo em uma atitude de
admiração silenciosa.
[440]
Nessa censura que foi tão descuidadamente pronunciada, eu descuidadamente me juntei. Mas
por justiça ao Dr. Kippis, que com aquele viril bom humor sincero que marca seu caráter, me
corrigiu, eu agora com prazer me retrato; e desejo que possa ser particularmente observado, conforme
apontado por ele a mim, que “As novas Vidas de Teólogos dissidentes, nos quatro primeiros volumes
da segunda edição do Biographia Britannica são as de John Abernethy, Thomas Amory, George
Benson, Hugh Broughton, o erudito puritano, Simon Browne, Joseph Boyse de Dublin, Thomas
Cartwright o erudito puritano e Samuel Chandler. A única dúvida que eu já ouvi sugerida é, se
deveria ter havido um artigo do Dr. Amory. Mas eu estava convencido, e ainda estou convencido, de
que ele tinha o direito a um, a partir da realidade de sua erudição, bem como a natureza excelente e
sincera de seus escritos práticos. As novas vidas de clérigos da Igreja da Inglaterra, nos mesmos
quatro volumes, são as seguintes: John Balguy, Edward Bentham, George Berkley Bispo de Cloyne,
William Berriman, Thomas Birch, William Borlase, Thomas Bott, James Bradley, Thomas
Broughton, John Brown, John Burton, Joseph Butler Bispo de Durham, Thomas Carte, Edmund
Castell, Edmund Chishull, Charles Churchill, William Clarke, Robert Clayton bispo de Clogher, John
Conybeare Bispo de Bristol, George Costard e Samuel Croxhall. -’ Eu não estou ciente (diz o Dr.
Kippis,) de qualquer parcialidade na condução do trabalho. Eu não estaria disposto a inserir um
Ministro Dissidente que não mereça, justamente ser notado, ou omitir um Clérigo estabelecido que o
faça. Ao mesmo tempo, eu não serei dissuadido de introduzir Dissidentes na Biographia, quando eu
estou convencido de que eles têm direito a essa distinção, a partir de seus escritos, erudição e mérito.
‘“Deixe-me acrescentar que a expressão ”Um amigo da constituição em Igreja e Estado,” não foi
feita por mim, como qualquer reflexão sobre este reverendo cavalheiro, como se ele fosse um
inimigo da constituição política do seu país, tal como estabelecido na revolução, mas, a partir de
minha predileção constante e declarado por um Tory, foi citada do Dicionário de Johnson, onde essa
distinção é assim definida.
[441]
Observações sobre a loucura, por Thomas Arnold, M. D., Londres, 1782.
[442]
Lemos nos Evangelhos, que aquelas pessoas infelizes que eram possuídas por espíritos malignos
(que, afinal de contas, eu acho ser a causa mais provável da loucura, como foi sugerido pela primeira
vez a mim pelo meu respeitável amigo, Sir John Pringle), recorriam à dor, rasgar as vestes e saltar,
por vezes, no fogo e às vezes na água. O Sr. Seward forneceu-me uma anedota notável na
confirmação da observação do Dr. Johnson. Um comerciante, que tinha adquirido uma grande fortuna
em Londres, aposentou-se do negócio, e foi viver em Worcester. Sua mente, ficando sem a sua
ocupação habitual, e não tendo nada mais para substituí-la, ele se afligia, de modo que a existência
era um tormento para ele. Por fim, ele foi atacado de pedras nos rins; e um amigo que o encontrou em
uma de suas crises mais severas, tendo expressado a sua preocupação, “Não, não, senhor, (disse ele)
não tenha pena de mim: o que eu sinto agora é fácil em comparação com a tortura da mente de que
isso me alivia.”
[443]
Agora, à distância de quinze anos desde essa conversa ocorreu, a observação que eu tive a
oportunidade de fazer em Westminster Hall convenceu-me de que, por mais verdadeira que a opinião
de um amigo legal do Dr. Johnson possa ter sido há algum tempo atrás, a mesma certeza de sucesso
não pode agora ser prometida para a mesma exibição de mérito. As razões, no entanto, da rápida
ascensão de alguns, e a decepção de outros igualmente respeitáveis, são tais que possa parecer
desagradável mencionar, e exigiriam um maior detalhe do que seria adequado para este trabalho.
[444]
Eclesiastes, cap. xxxviii. versículo 25. O capítulo inteiro pode ser lido como uma ilustração
admirável da superioridade da mente cultivada sobre os brutos e analfabetos.
[445]
Provavelmente Lord Auchinleck.
[446]
Lord Auchinleck.
[447]
David Boswell.
[448]
James Fieldhouse.
[449]
Robert Paris Taylor.
[450]
Langton.
[451]
Langton.
[452]
2ª edição. p. 53.
[453]
Página 89.
[454]
Ver História de Staffordshire de Plott, p. 88, e as autoridades citadas por ele.
[455]
Walter John Fieldhouse.
[456]
Lord Auchinleck.
[457]
Nota do T.: No original three score and ten (3 x 20 +10). Na época em que essa expressão foi
criada, a duração da vida humana era considerada setenta anos.
[458]
Disseram-me que Horácio, conde de Orford, tem uma coleção de Bon-Mots por pessoas que
nunca disseram mais que uma.
[459]
Estou informado pelo Sr. Langton, que muitos anos atrás, ele estava presente quando esta
questão foi agitada entre o Dr. Johnson e o Sr. Burke; e, para usar a expressão de Johnson, eles
“conversaram o melhor de si;” Johnson em favor de Homer, Burke em favor de Virgílio. Pode muito
bem supor-se ter sido uma das discussões mais hábeis e mais brilhantes que jamais foi exibida.
Quanto devemos nos lamentar que ela não tenha sido preservada.
[460]
Beauclerk.
[461]
O Hon Henry Hervey.
[462]
Pope menciona,’ Esticado em uma cadeira muito confortável. ‘Mas eu me recordo de um dístico
bastante pertinente ao meu assunto em Virtude, uma Epístola Ética, um belo e instrutivo poema por
um escritor anônimo em 1758; que, tratando de prazer em excesso, diz: -’ Até o langor, sofrendo na
prateleira (?) da felicidade, confessa que o homem nunca foi feito para isso. ‹
[463]
Ver anterior, p. 774.
[464]
Elegia de Gray, 68.
[465]
Topham Beauclerk, ver anterior, p. 871
[466]
Uma filha nascida dele.
[467]
Provavelmente Dr. Alexander Wood.
[468]
Ver Julgamentos de Estado, vol. xi. p. 339, e o argumento do Sr. Hargrave.
[469]
Foi uma escolha feliz de lema: - ‘Quamvis ille niger, quamvis tu candidus esses. ‘Eu não posso
deixar de mencionar uma circunstância não menos estranha que verdadeira, de que um irmão
Advogado com prática considerável, mas de quem certamente não se pode dizer, Ingenuas didicit
fideliter artes, perguntou ao Sr. Maclaurin, com uma expressão de garantia irreverente, “Estas
palavras são mesmo suas?”