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PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO
DA ÁREA DE INFORMÁTICA DA
UNESP
Abril de 2019
São Paulo
2019
Sumário
5
INTRODUÇÃO
7
ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES
13
ANÁLISE DA PROPOSTA APRESENTADA PELA REITORIA
19
PROPOSTA DA ÁREA DE INFORMÁTICA
27
IMPLANTAÇÃO
29
REFERÊNCIAS
Considerando as recentes discussões
acerca de propostas de alteração na estru-
tura administrativa da UNESP apresenta-
da no documento “Proposta de Sustenta-
bilidade para a Unesp - Parte II: Reforma
Administrativa”, no tocante à área de TI,
observa-se que a mesma não possui em-
basamento técnico, é muito ampla e sem
detalhamento do seu funcionamento,
alterando a estrutura de TI atual e su-
bordinando as áreas de informática das
unidades às Diretorias Administrativas,
cujas competências não são da ordem
do conhecimento técnico. A proposta de
criação dos Centros de Serviços Compar-
tilhados, sem um diagnóstico e estrutura
definidos, descredibilizam a ideia. Entre-
tanto, o compartilhamento de serviços já
desenvolvido pela área de informática em
diversos projetos implantados e utilizados
RESUMO
INTRODUÇÃO
2. ESTRUTURA E
ATRIBUIÇÕES
E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S
E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S
De acordo com a Portaria 469/2012, que regula- Unidade sob responsabilidade da DTI.
menta a fixação das atribuições das Unidades ad-
• Aplicar e manter as normas de segurança
ministrativas que integram a estrutura da Unesp,
estabelecidas pelas políticas da Universidade.
as atribuições da Diretoria Técnica de Informática
são: • Manter em funcionamento a rede local,
disponibilizando e otimizando os recursos com-
• Colaborar no desenvolvimento, docu-
putacionais para os usuários da Unidade e garan-
mentação técnica e manutenção de sistemas de
tir sua integração com a unespNET.
informação institucionais.
• Gerenciar o acesso dos usuários da Uni-
• Desenvolver sistemas de informação de
dade à rede local e à unespNET.
interesse da unidade, bem como garantir a sua
manutenção. • Zelar pela integridade dos dados insti-
tucionais armazenados nos servidores sob a re-
• Acompanhar a implantação de sistemas
sponsabilidade da DTI.
de informação de interesse da unidade realizados
por pessoal externo. • Gerenciar as adequações necessárias à
rede local.
• Gerenciar os sistemas operacionais e apli-
cativos dos servidores conectados à rede local da • Identificar e propor treinamentos de
-010
E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S
E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S
A partir do perfil ocupacional de um Diretor Téc- A seguir, apresentam-se alguns links da pesqui-
nico de Serviço, podemos afirmar que os itens sa dos organogramas de outras instituições:
abaixo, das atribuições da DTI, devem ser exerci-
• http://www.unifesp.br/reitoria/bibliote-
das por uma diretoria técnica.
cas/institucional/organograma
• Zelar pela integridade dos dados institucionais
• https://www.ufba.br/sites/portal.ufba.br/
armazenados nos servidores sob a responsabili-
files/Organograma_UFBA.pdf
dade da DTI.
• https://ufrj.br/sites/default/files/docu-
• Gerenciar as adequações necessárias à rede
mentos/2016/08/organograma.pdf
local.
• http://www.ufabc.edu.br/images/acesso-
• Identificar e propor treinamentos de usuários
-a-informacao/lai_organograma-geral-ufabc.pdf
em software livre, licenciado e institucional de in-
teresse da unidade. • https://ufrj.br/sites/default/files/docu-
mentos/2016/08/organograma.pdf
• Orientar os usuários na aquisição de software
e equipamentos de informática de interesse da • https://www.ufmg.br/proplan/organo-
unidade. grama/
E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S
3. ANÁLISE DA PROPOSTA
APRESENTADA PELA
A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A
A proposta de criação da Coordenadoria de Tec- tucionais (NDSI), mas aqueles que desenvolvem
nologia da Informação e da Comunicação (CTIC) atividades de redes, sistemas locais e suporte e
é importante. Entretanto “a vinculação dos ana- manutenção devem permanecer subordinados e
listas desenvolvedores e dos responsáveis pelo vinculados à unidade.
gerenciamento dos serviços institucionais à ad-
A afirmação de que a CTIC diminuiria “as com-
ministração central” não é viável para todos em
petências das Unidades administrativas de in-
função das atividades que desempenham nas
formática e permanecendo como responsabili-
Unidades. Os servidores que desenvolvem sis-
dade local a administração de redes e de suporte
temas institucionais devem estar vinculados ao
ao usuário” não é correta, pois as atribuições e
Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas Insti-
-015
A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A
Soluções Benefícios
A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A
A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A
A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A
Podemos verificar que, na Unesp, a relação de funcionários de TI por usuários atendidos é de 1 para
227, na USP é de 1 para 189 e na Unicamp é de 1 para 89.
O Apêndice I apresenta outras informações so- demonstrando que, embora não se tenha regula-
bre a área de TI. mentos oficiais baseados em melhores práticas
de gestão de TI (COBIT e ITIL), as DTIs, STIs e Áreas
A partir dos dados apresentados e das informa-
de Informática já prestam seus serviços com o ob-
ções da proposta da Reitoria, de que os projetos
jetivo de atender as necessidades das Unidades
de TI têm um papel importante no funcionamen-
de forma eficiente. Assim, reforçamos que não é
to da Universidade diante da falta de recursos e
correto afirmar, como o faz o documento propos-
pessoal, investir na área de TI é fundamental para
to pela Reitoria, que as DTIs, STIs e Áreas de Infor-
se atingir os objetivos da Universidade.
mática terão suas competências diminuídas e que
3.3 TI próxima ao seu público de todos esses atendimentos descritos, relacionados
atendimento a suporte ao usuário e Administração da rede lo-
As Unidades possuem as demandas locais de cal, passarão a ser vinculados a Divisão Técnica
atendimento e, pela experiência adquirida das Administrativa (DTAd). As atividades e demandas
DTIs, STIs e Áreas de Informática sabem definir apresentadas nesse documento mostram que a
quais atividades têm maior prioridade ou urgên- DTAd, devido à sua especificidade e atribuições,
cia, pois conhecem os perfis de seus usuários. não possui conhecimento técnico na área de TI
Essa competência e experiência adquiridas pos- para gerir todas estas ferramentas e serviços da
sibilitam definir as melhores soluções para cada tecnologia da informação.
um dos atendimentos que estejam relacionados Todo o processo na área de TI envolve a gestão
ao nível operacional, agregando o valor necessá- de conhecimento humano adquirido com a ex-
rio ao serviço. periência na unidade e com a formação de seus
As atividades já relacionadas anteriormente servidores, capazes de garantir a qualidade dos
exemplificam essas demandas e, como o atendi- serviços prestados, como também assegurar ra-
mento, as mesmas são importantes e estratégicas, pidez e eficiência na resolução de problemas das
Unidades.
-019
4. PROPOSTA DA ÁREA DE
Coordenadoria de Tecnologia
da Informação (CTInf )
P R O P O S TA DA Á R E A D E
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Entende-se que transformar a AI em CTInf e criar proposição de sistemas e tecnologias na Univer-
os Grupos Técnicos (GT) é uma ação necessária sidade devam atender às diferentes necessidades
para que as diretrizes de Tecnologia da Informa- das Unidades, bem como ter viabilidade técnica e
ção na UNESP sejam implementadas. Essa coor- econômica com os recursos e tecnologias neces-
denadoria terá papel fundamental na definição sários e/ou já existentes. Os GTs ficarão respon-
técnica dos rumos da Tecnologia da Informação sáveis, entre outras atividades, pela execução e
alinhados com as diretrizes do CSTI, visto que a manutenção dos projetos institucionais.
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-mas operacionais em equipamentos de TI no cos de dados;
âmbito da Reitoria; 7. Instalar, manter, configu-
10. Desenvolver projeto de Inteligência Cor-
rar e monitorar a infraestrutura de Sistemas Ge-
porativa para cruzamento de dados de sistemas
renciadores de Bancos de Dados (SGBD);
institucionais e locais;
8. Coordenar e realizar manipulações de da-
11. Elaborar termos de referência para editais
dos entre os ambientes de desenvolvimento ho-
de licitação de bens e serviços de TI.”
mologação e produção de bancos de dados;
Assim, propomos as seguintes alterações:
9. Realizar a migração, importação e expor-
tação de dados entre versões diferentes de ban-
Item 3: Emitir Instrução Normativa Modificar para “Emitir Instrução Normativa para
para as DTIs e demais áreas de TIC da as áreas de TIC da UNESP sempre que necessário
UNESP sempre que necessário para para a implantação de normas, padrões, procedi-
a implantação de normas, padrões, mentos e metas estabelecidos e aprovados pelo
procedimentos e metas estabelecidos CSTI”.
pelo CSTI;
Item 6: Monitorar e realizar atualiza- Deve ser incluído no perfil de um grupo técnico es-
ção de sistemas operacionais em equi- pecífico a ser criado para essa finalidade.
pamentos de TI no âmbito da Reitoria;
Item 8: Coordenar e realizar manipu- Uma redação mais adequada é “Coordenar e realizar
lações de dados entre os ambientes o melhor uso dos dados entre os ambientes de desen-
de desenvolvimento homologação e volvimento e homologação de banco de dados”.
produção de bancos de dados;
Tabela 4: Proposta de alterações para CTInf
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1. “Supervisionar a coordenação do Núcleo ferentes a sistemas institucionais e sistemas locais
de Desenvolvimento de Sistemas Institucionais da Reitoria, além de outros servidores de interes-
(NDSI) no desenvolvimento e manutenção de sis- se da Universidade;
temas institucionais para apoio às atividades aca-
4. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
dêmicas e administrativas da Unesp e desenvol-
fraestrutura do sistema central de videoconferên-
ver as ações necessárias e pertinentes à área de
cia; bem como realizar o agendamento, a gestão
Informática para a implantação destes sistemas
de reuniões e o suporte aos usuários de reuniões
no âmbito da Universidade;
de videoconferência;
2. Manter e administrar o repositório de có-
5. Implantar, gerenciar e monitorar o serviço
digos-fonte de sistemas institucionais;
de e-mail;
3. Administrar e oferecer suporte aos am-
6. Oferecer suporte em serviços de rede aos
bientes de desenvolvimento, homologação e pro-
usuários da Reitoria;
dução de bancos de dados;
7. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
4. Oferecer suporte de modelagem de da-
fraestrutura do Datacenter Central da Universida-
dos e de integração de dados entre sistemas para
de;
as equipes de desenvolvimento de sistemas;
8. Administrar, monitorar e aprimorar a co-
5. Realizar análise, desenvolvimento e ma-
nectividade das Unidades à unespNET, a conecti-
nutenção de sistemas institucionais.”
vidade da UnespNET a internet e a conectividade
Propõe-se que o GTDSI tenha as mesmas atri- sem fio da Universidade e garantir a segurança
buições do NDSI, conforme RESOLUÇÃO UNESP desse sistema e tratar dos incidentes de seguran-
Nº 41, DE 16 DE MAIO DE 2017, que dispõe sobre ça relacionados a unespNET. Administrar, monito-
a estrutura organizacional, atribuições e compe- rar e aprimorar os servidores de infraestrutura de
tências para a criação, desenvolvimento, implan- redes;
tação e manutenção de Sistemas Institucionais
9. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
da Unesp, acrescentando a atribuição de geren-
fraestrutura do sistema de voz sobre IP (VoIP);
ciamento de banco de dados.
10. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
Também ao GTDSI deve ser adicionada a atribui-
fraestrutura e os serviços de nuvem computacio-
ção:
nal da Universidade e
• Solicitar, quando necessário, ao CTInf a
11. Prestar suporte às equipes de TI das DTIs e
criação de grupos de trabalho com a participação
demais áreas de TI da UNESP.
das DTIs, STIs e Áreas de Informática para discus-
são de soluções e tecnologias para a área.
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Assim, propomos as seguintes alterações:
Item 6: Oferecer suporte em serviços Retirar das atribuições deste grupo, mantendo o
de rede aos usuários da Reitoria; foco nas questões técnicas de infraestrutura e comu-
nicação.
Tabela 5: Proposta de alterações para GTICC
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A Figura 5 apresenta a estrutura proposta, abrangendo todas as áreas de atuação de maneira integrada.
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investimentos para operacionalizar os CSCs, no 4.3 Contrapartidas para as Unida-
momento em que a Universidade passa por uma cri- des Universitárias
se econômica.
Sugere-se a criação de mecanismos que venham
Diante das dificuldades econômicas atuais, da a incentivar as Unidades a contribuir com o de-
não reposição de profissionais da área de TI, entre senvolvimento e manutenção de projetos institu-
outros problemas, propõe-se a formalização dos cionais, através da disponibilização de profissio-
Grupos de Trabalho com profissionais das DTIs e nais de seu quadro de servidores. A ideia é que
STIs das Unidades em demandas institucionais, esses mecanismos estabeleçam uma dinâmica de
aplicando-se o sistema de contrapartida para as participação dos profissionais das Unidades em
Unidades. As vantagens desse sistema são: projetos institucionais, com o incentivo da con-
• Investimentos - não há necessidade de in- trapartida para as unidades que disponibilizarem
vestimentos iniciais; seus profissionais. Esse modelo já é aplicado em
outras áreas, como no caso de docentes e ser-
• Sustentabilidade - os profissionais podem
vidores que prestam serviço na reitoria e, como
ser realocados por projeto de acordo com as de-
contrapartida, a unidade recebe recursos para
mandas;
contratação de profissionais temporários.
• Equipe de Trabalho multi-campus - profis-
O fluxo para criação das Equipes de Trabalho
sionais de diversas Unidades unindo suas habili-
(Figura 6) inicia-se com os Grupos Técnicos en-
dades e capacidades para atendimento aos proje-
caminhando ao CTInf os nomes dos servidores
tos/demandas.
para compor uma equipe. O CTInf encaminha a
Enfatizamos que as DTIs e STIs, mesmo assim, solicitação à direção da Unidade para que seja
continuarão com a análise e atendimento das de- aprovada pelo diretor com anuência de sua con-
mandas locais. gregação.
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• Afastamento durante um período de forma áreas de TI. É imprescindível que o profissional de TI
integral, com data de início e término; se mantenha atualizado frente às frequentes evolu-
ções tecnológicas.
• Afastamentos parciais para atender as de-
mandas dos projetos.
5.1 FASES
I M P L A N TAÇ ÃO
5.5 PILOTO
Uma forma de melhor entender os problemas e
desafios a serem enfrentados durante e após a im-
plementação das reformas propostas é realizar pre-
liminarmente um piloto. Elegem-se local e pessoas
dispostas a cumprir o objetivo das reformas, prefe-
rencialmente em casos que apresentem uma com-
plexidade razoável e, então, elabora-se o planeja-
mento de atividades de implantação.
-029
APÊNDICE A
Função Quantidade %
Fundunesp 23 8,55
Total: 269
-031
APÊNDICE A
Alocação Quantidade %
Total: 269
-032
APÊNDICE A
0a5 16 6,50
6 a 10 63 25,61
11 a 15 28 11,38
16 a 20 1 0,41
21 a 25 30 12,20
Total: 246
-033
APÊNDICE A
2010 15 9
2011 2 4
2012 25 8
2013 17 12
2014 4 3
2015 2 12
2016 1 7
2017 0 13
2018 0 10
Total: 66 78
-034
APÊNDICE A
Sistemas 8 12,12
Suporte 40 60,61
Redes 18 27,27
Total: 66
-035
APÊNDICE A
Tipo Quantidade %
Aposentadoria 50 64,10
Dispensa 26 33,33
Falecimento 2 2,56
Total: 78
-036
APÊNDICE A
APÊNDICE A