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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO
DA ÁREA DE INFORMÁTICA DA
UNESP

Abril de 2019
São Paulo
2019
Sumário
5
INTRODUÇÃO

7
ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES

13
ANÁLISE DA PROPOSTA APRESENTADA PELA REITORIA

19
PROPOSTA DA ÁREA DE INFORMÁTICA

27
IMPLANTAÇÃO

29
REFERÊNCIAS
Considerando as recentes discussões
acerca de propostas de alteração na estru-
tura administrativa da UNESP apresenta-
da no documento “Proposta de Sustenta-
bilidade para a Unesp - Parte II: Reforma
Administrativa”, no tocante à área de TI,
observa-se que a mesma não possui em-
basamento técnico, é muito ampla e sem
detalhamento do seu funcionamento,
alterando a estrutura de TI atual e su-
bordinando as áreas de informática das
unidades às Diretorias Administrativas,
cujas competências não são da ordem
do conhecimento técnico. A proposta de
criação dos Centros de Serviços Compar-
tilhados, sem um diagnóstico e estrutura
definidos, descredibilizam a ideia. Entre-
tanto, o compartilhamento de serviços já
desenvolvido pela área de informática em
diversos projetos implantados e utilizados
RESUMO

atualmente é uma evidência clara de que


não é necessário alterar a estrutura orga-
nizacional. A contraproposta discutida e
aprovada pela área de informática apre-
sentada neste documento descreve um
breve histórico das áreas de informática,
suas estruturas e atribuições atuais. Pro-
põe-se a manutenção da estrutura atual
das Diretorias Técnicas de Informática, a
subordinação dos Serviços Técnicos de
Informática e Áreas de Informática às Di-
retorias e Coordenadorias, a criação da
Coordenadoria Geral de Informática, com
alterações em suas atribuições e criação
de um terceiro Grupo Técnico de Suporte
e Manutenção e a implantação do sistema
de Contrapartidas para as Unidades que
tiverem profissionais de informática tra-
balhando em projetos institucionais, com
suas respectivas fases para a implantação.
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Diferentemente de outras áreas da Uni-


versidade, a área de informática teve
acentuada evolução administrativa nos
1. INTRODUÇÃO

últimos 30 anos, desde seu formato inicial


denominado Polo Computacional até a
atual Diretoria Técnica de Informática.
A história da Área de Informática na
Unesp se iniciou pela criação da Coorde-
nadoria Geral de Informática – CGI, lotada
na Reitoria com Polos Computacionais nas
Unidades. Em menos de três anos essa es-
trutura se mostrou ineficiente, pois existia
um conflito entre os projetos da Reitoria
e as necessidades das Unidades. Para se
resolver esse conflito os Pólos Computa-
cionais foram desvinculados da Reitoria
e passaram a ser uma estrutura das Uni-
dades ligadas/subordinadas à Direção
da Unidade. Em função das reformas ad-
ministrativas que ocorreram ao longo do
tempo, essa estrutura passou a ser deno-
minada como Serviço Técnico de Informá-
tica (STI).
Com o aumento dos cursos de gradua-
ção, das atividades de ensino, pesquisa e
extensão e a utilização cada vez maior das
tecnologias de informação e comunicação
nas atividades da comunidade, era neces-
sário que a área de informática atendesse
essas novas demandas e participasse mais
ativamente na gestão dos processos e dos
-06

INTRODUÇÃO

investimentos. Nesse momento percebeu-se


que essa estrutura não se mostrava eficiente, con-
siderando que a área de informática não possuía
a autonomia necessária para atuar em diversas
atividades, incluindo as acadêmicas e, desta ma-
neira, foi criada a Diretoria Técnica de Informática
(DTI), subordinada diretamente aos Diretores das
Unidades, permitindo, assim, atender as deman-
das dos alunos, docentes e técnico administrati-
vos, inclusive a melhoria da infraestrutura com
investimentos complementares locais.
Após a criação do Comitê Superior de Tecnolo-
gia da Informação (CSTI) em 2009, a filosofia de
trabalho mudou, tornando colaborativa a execu-
ção de Projetos Institucionais entre Reitoria e Uni-
dades. Nesse processo, as áreas de TI das Unida-
des tiveram um papel importante e fundamental
para se alcançar os resultados e garantir o sucesso
do novo modelo de trabalho.
Nesse contexto, as áreas de TI das Unidades
com as suas competências administrativas me-
diam a todo momento os interesses locais e ins-
titucionais. Como exemplos, podemos citar a In-
fraestrutura de Redes, Datacenter, Telefonia VoIP,
Videoconferência, Sistemas Institucionais, Rede
sem fio, Software Livre, atendimento a docentes,
técnico administrativos e alunos de graduação e
pós-graduação, entre outros.
Para elaboração deste documento, foram anali-
sadas a estrutura administrativa, as atribuições da
área de informática da Unesp e a proposta apre-
sentada pela Reitoria.
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2. ESTRUTURA E
ATRIBUIÇÕES

Figura 1: Estrutura da área de informática

Na estrutura atual, o CSTI é um Universidade;


órgão assessor subordinado direta-
IV - estabelecer normas de uso e
mente ao Reitor e tem como obje-
de acesso aos recursos computa-
tivo melhor ordenar os assuntos re-
cionais corporativos;
lativos à Tecnologia de Informação
da UNESP através da definição das V - apreciar pareceres técnicos
políticas e projetos. Sua atuação é para aquisição e licenciamento
regulamentada pela Portaria UNESP de “softwares” e de “hardwares”
nº 162, de 08 de abril de 2009, que para os sistemas corporativos;
no artigo 2º define suas competên- VI - estabelecer normas de se-
cias, sendo elas: gurança e de conduta ética em TI
I - estabelecer para a UNESP políti- na Universidade;
cas e diretrizes na área de Tecnolo- VII - aprovar padrões e espe-
gia da Informação (TI); cificações em projetos da área,
II - aprovar planos corporativos mesmo quando financiados por
de alcance amplo e voltados aos terceiros;
aspectos acadêmicos, gerenciais e VIII - acompanhar os reflexos de
administrativos, com atividades e suas decisões;
investimentos em TI no âmbito da
Universidade;des e investimentos IX - analisar e propor a criação
em TI no âmbito da Universidade; de Fóruns Técnicos Consultivos
para apoio às suas atividades;
III - propor ações com o objetivo
de estimular o desenvolvimento X - propor programas de forma-
da informática internamente à ção e de atualização continuada
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E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S

aos técnicos administrativos de informática; • Suporte e Serviços;


XI - propor dotação orçamentária para a área de • Planejamento Estratégico.
informática;
A área de informática está estruturada da se-
XII - propor a constituição de Grupos Técnicos guinte forma:
específicos para projetos corporativos e acompa-
• nas Unidades Universitárias as Diretorias
nhar seus resultados;
Técnicas de Informática (DTI) estão subordinadas
XIII - estabelecer um Plano Diretor para a área aos Diretores;
de TI.
• nos Câmpus Experimentais Consolidados,
a Seção Técnica de Informática (STI) está subordi-
nada à Divisão Técnica Administrativa;
A Assessoria de Informática (AI) tem como mis-
são a “Coordenação executiva de Informática e • nos Câmpus Experimentais, a Área de In-
comunicação de dados da Universidade, em con- formática está subordinada à Supervisão Técnica
formidade com as diretrizes gerais estabelecidas Administrativa.
pelo Comitê Superior de Tecnologia da Informa-
As atividades das DTIs, STIs e Áreas de informá-
ção (CSTI)” e seus objetivos são (https://www2.
tica são específicas e atribuídas internamente e
unesp.br/portal#!/ai/sobre/apresentação/):
informalmente a três áreas de trabalho: Infraes-
• Gerência da UnespNet, a rede de compu- trutura e Redes de Computadores, Desenvolvi-
tadores da Unesp; mento de Sistemas (Institucionais e/ou Locais) e
Manutenção e Suporte. As atividades desenvolvi-
• Desenvolvimento de sistemas institucio-
das são realizadas em consonância com a política
nais ou de interesse geral da Universidade;
do CSTI.
• Administração das bases de dados centra-
A maior parte dos serviços de Infraestrutura e
lizadas de sistemas institucionais;
Redes de Computadores e Manutenção e Suporte
• Prestação de serviços de informática para são específicos das Unidades, ou seja, relaciona-
a Universidade; dos a demandas locais dos docentes, técnico ad-
• Especificação, acompanhamento de con- ministrativos e discentes.
tratação, e distribuição de equipamentos de in- A área de Desenvolvimento de Sistemas possui
formática para a Universidade; servidores que atuam em Sistemas Institucionais,
• Licenciamento e distribuição de software ligados ao NDSI, e em Sistemas Locais.
de interesse geral da Universidade. As principais atividades dessas áreas são apre-
A Assessoria de Informática é composta pelos sentadas na Tabela 1:
seguintes Grupos de Trabalho, sendo que somen-
te o Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas Ins-
titucionais (NDSI) é constituído oficialmente:
• Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas
Institucionais - NDSI;
• Análise de Sistemas;
• Bancos de Dados;
• Desenvolvimento de Sistemas;
• Infraestrutura de Servidores de Aplicação;
• Redes de Computadores;
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E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S

Área Principais atividades

Infraestrutura e Redes - Segurança das Redes de Computadores das Unidades;


de Computadores - Videoconferência;
- Telefonia VoIP;
- Rede sem fio;
- Servidor de Câmeras;
- Datacenter;
- Infraestrutura de Redes;
- Monitoramento de enlaces de rede;
- Servidores de Grupos de Pesquisa.

Suporte e - Atendimento a docentes, técnico administrativos e dis-


centes, incluindo Sistemas Institucionais, VoIP, Rede sem fio
manutenção e câmeras;
- Manutenção de equipamentos de informática;
- Instalação e configuração de software licenciados;
- Gerenciamento dos equipamentos encaminhados para
assistência técnica externa.

Desenvolvimento de - Análise, desenvolvimento, implantação e manutenção de


Sistemas sistemas institucionais;
- Manutenção de sistemas locais;
- Manutenção e Segurança das informações armazenadas
nos bancos de dados institucionais e locais.

Tabela 1: Principais atividades das áreas de informática

De acordo com a Portaria 469/2012, que regula- Unidade sob responsabilidade da DTI.
menta a fixação das atribuições das Unidades ad-
• Aplicar e manter as normas de segurança
ministrativas que integram a estrutura da Unesp,
estabelecidas pelas políticas da Universidade.
as atribuições da Diretoria Técnica de Informática
são: • Manter em funcionamento a rede local,
disponibilizando e otimizando os recursos com-
• Colaborar no desenvolvimento, docu-
putacionais para os usuários da Unidade e garan-
mentação técnica e manutenção de sistemas de
tir sua integração com a unespNET.
informação institucionais.
• Gerenciar o acesso dos usuários da Uni-
• Desenvolver sistemas de informação de
dade à rede local e à unespNET.
interesse da unidade, bem como garantir a sua
manutenção. • Zelar pela integridade dos dados insti-
tucionais armazenados nos servidores sob a re-
• Acompanhar a implantação de sistemas
sponsabilidade da DTI.
de informação de interesse da unidade realizados
por pessoal externo. • Gerenciar as adequações necessárias à
rede local.
• Gerenciar os sistemas operacionais e apli-
cativos dos servidores conectados à rede local da • Identificar e propor treinamentos de
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E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S

usuários em software livre, licenciado e institu- sição de equipamentos de informática e software.


cional de interesse da unidade.
• Gerenciar os laboratórios didáticos de in-
• Instalar e dar suporte a equipamentos de formática de uso geral da Unidade e não subordi-
informática patrimoniados ou de responsabili- nados a outra seção ou departamento.
dade formal da unidade. Entende-se por equipa-
• Exercer outras atribuições no âmbito de
mentos de informática ativos de rede, computa-
sua competência, em conformidade com os itens
dores e seus periféricos.
anteriores e que sejam de interesse da unidade.
• Instalar e dar suporte a software livre, li-
De acordo com o perfil de funções de confi-
cenciado e institucional, homologados pela DTI e
ança estabelecidos pela Unesp (https://www2.
de interesse da unidade.
unesp.br/Home/crh/per fis-funcao - confian-
• Orientar os usuários na aquisição de soft- ca-32_2011-sem-superv-tecnico-setor-1.pdf ), po-
ware e equipamentos de informática de interesse demos destacar os perfis das funções de Diretor
da unidade. Técnico de Serviço e de Supervisor Técnico de
• Diagnosticar, quando solicitado pela uni- Seção, conforme demonstra a Tabela 2:
dade, as necessidades de substituição ou aqui-

DIRETOR TÉCNICO DE SERVIÇO SUPERVISOR TÉCNICO DE SEÇÃO

Dirigir, acompanhar, orientar e su- Planejar, organizar, controlar e avaliar as ati-


pervisionar as atividades sob sua res- vidades inerentes à área de atuação, inclusive
ponsabilidade, gerenciando recursos gerenciando recursos humanos e materiais, as-
humanos e materiais, assegurando um segurando o desenvolvimento ordenado, har-
desenvolvimento ordenado, harmôni- mônico e eficaz.
co e eficaz, mantendo as atividades da
área em consonância com as políticas
e diretrizes traçadas pela Unidade Uni-
versitária.

Identificar as necessidades da Unida-


de Universitária nos aspectos atinen-
tes à sua área de atuação, propondo
e implementando políticas de ação,
normas e diretrizes técnicas, projetos
e procedimentos a serem adotados.

Acompanhar, analisar, interpretar e Acompanhar, analisar, interpretar e aplicar le-


aplicar a legislação referente à área de gislação referente à área de atuação, emitindo
atuação emitindo, quando couber, pa- informações, pareceres e outros documentos,
receres técnicos, informações e outros criando, implantando, avaliando e orientando
documentos. rotinas e técnicas de trabalho.

Manter e incentivar intercâmbio com Manter intercâmbio com outros profissionais,


outros profissionais, órgãos e áreas áreas e órgãos, com vistas à atualização, ao apri-
com vistas à atualização e ao desen- moramento e ao desenvolvimento da área.
volvimento de sua área de atuação.
Prestar orientações técnicas sobre Prestar orientações técnicas a outros profissio-
assuntos de sua área. nais em assuntos de sua especialidade.
Planejar e propor treinamentos, pa- Planejar e desenvolver treinamentos, palestras
lestras e outros eventos visando ao e outros eventos sobre sua especialidade.
aprimoramento de sua área de atua-
ção.
Tabela 2: Perfil Ocupacional de funções em confiança
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E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S

A partir do perfil ocupacional de um Diretor Téc- A seguir, apresentam-se alguns links da pesqui-
nico de Serviço, podemos afirmar que os itens sa dos organogramas de outras instituições:
abaixo, das atribuições da DTI, devem ser exerci-
• http://www.unifesp.br/reitoria/bibliote-
das por uma diretoria técnica.
cas/institucional/organograma
• Zelar pela integridade dos dados institucionais
• https://www.ufba.br/sites/portal.ufba.br/
armazenados nos servidores sob a responsabili-
files/Organograma_UFBA.pdf
dade da DTI.
• https://ufrj.br/sites/default/files/docu-
• Gerenciar as adequações necessárias à rede
mentos/2016/08/organograma.pdf
local.
• http://www.ufabc.edu.br/images/acesso-
• Identificar e propor treinamentos de usuários
-a-informacao/lai_organograma-geral-ufabc.pdf
em software livre, licenciado e institucional de in-
teresse da unidade. • https://ufrj.br/sites/default/files/docu-
mentos/2016/08/organograma.pdf
• Orientar os usuários na aquisição de software
e equipamentos de informática de interesse da • https://www.ufmg.br/proplan/organo-
unidade. grama/

• Diagnosticar, quando solicitado pela unidade, • http://www.pucsp.br/fundasp/down-


as necessidades de substituição ou aquisição de loads/Organograma-FSP-set2014.pdf
equipamentos de informática e software. • http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/orga-
• Gerenciar os laboratórios didáticos de informá- nograma
tica de uso geral da Unidade e não subordinados • https://arquivos.ufsc.br/d/6560ff7645/fi-
a outra seção ou departamento. les/?p=/Reitoria/Estrutura%20Geral.pdf
Ao analisar os perfis de confiança da Unesp, po- • http://www.uel.br/proplan/oem/organo-
demos observar também a diferença existente grama.pdf
entre as funções de Diretor Técnico de Serviço e
• http://w3.ufsm.br/proplan/images/OR-
Supervisor Técnico de Serviço. A diferença essen-
GANOGRAMA_UFSM_2016_PDF.pdf
cial entre as duas funções, de acordo com o do-
cumento da Unesp que define os perfis, é que o • http://arquivo.ufv.br/proplan/files/fra/or-
Diretor Técnico deve “Identificar as necessidades ganograma_geral_ufv.pdf
da Unidade Universitária nos aspectos atinentes
à sua área de atuação, propondo e implementan-
do políticas de ação, normas e diretrizes técnicas, Como importância estratégica, podemos desta-
projetos e procedimentos a serem adotados”. Essa car mais algumas atribuições das DTIs que, con-
atribuição é exercida atualmente pelos diretores forme previsto no item “Exercer outras atribuições
das DTIs subordinados diretamente aos Diretores no âmbito de sua competência, em conformidade
de Unidade. com os itens anteriores e que sejam de interesse
da unidade”, são de interesse da unidade:
Observando organogramas de outras Institui-
ções de ensino reconhecidas e bem posicionadas • Auxílio aos Diretores no planejamento de in-
nos rankings de avaliação, nota-se que as áreas vestimentos para atender as demandas de ensi-
de TI sempre estão em posições estratégicas, ou no, pesquisa, extensão e gestão administrativa;
seja, ligadas diretamente a Reitores, Diretores ou • Gestão de contratos, auxiliando a elaboração
Coordenadores. Considerando a importância da dos editais e no acompanhamento de sua execu-
área de TI nas Instituições e pelo que foi exposto, ção (mediação);
as áreas de TI das Unidades da UNESP devem ser
conceituadas como estratégicas.
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E S T R U T U R A E AT R I B U I ÇÕ E S

• Participação da elaboração, contratação e exe-


cução de projetos de novos prédios e reformas,
que envolvem a necessidade de infraestrutura de
redes, computadores e equipamentos de comuni-
cação (telefones, rede sem fio, videoconferência,
etc.);
• Identificação das possibilidades de atendimen-
to às necessidades estratégicas das Unidades: A
proximidade dos diretores de DTI com os direto-
res de unidade favorece a proposição de soluções
estratégicas;
• Assessoria na elaboração de editais de contra-
tação de serviços e equipamentos de TI;
• Assessoria a docentes e grupos de pesquisa
nos projetos que envolvem equipamentos e soft-
ware;
• Manutenção dos projetos institucionais im-
plantados (VoIP, Eduroam, GSuite, ativos de rede,
Data Center, Sistemas Institucionais, etc.).
A subordinação da área de informática à Reito-
ria e/ou aos Diretores Administrativos remete ao
início da implantação da área de TI na UNESP, há
cerca de 30 anos. Essas estruturas foram mudadas
justamente por não atenderem às necessidades
das Unidades e dos usuários, principalmente da
área acadêmica.
A seguir analisamos a proposta apresentada
pela Reitoria.
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3. ANÁLISE DA PROPOSTA
APRESENTADA PELA

Ao analisar a proposta apresentada pela


Reitoria para a área de informática no do-
cumento denominado “Proposta de Sus-
tentabilidade para a Unesp”, observa-se
que a mesma não possui embasamento
técnico, é muito ampla e sem detalha-
REITORIA

mento do seu funcionamento, conforme


podemos observar nos textos e na Figura
2:
“8.3.2.3 Transformação de Diretoria Téc-
nica de Informática em Seção Técnica de
Informática.
Com a criação do Comitê Superior de
Tecnologia da Informação, as diretrizes
para o desenvolvimento de sistemas ins-
titucionais passaram a ser dadas por esse
Comitê e realizadas de forma centralizada,
utilizando-se dos profissionais das Unida-
des. Associada a essa medida, propõe-se
também a criação da Coordenadoria de
Tecnologia da Informação e da Comu-
nicação, com a vinculação dos analistas
desenvolvedores e dos responsáveis pelo
gerenciamento dos serviços institucionais
à administração central, diminuindo as
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A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A

competências das Unidades administrativas de na definição de projeto que tem, temporalidade e


informática e permanecendo como responsabili- equipes definidas e objetivos mensuráveis.
dade local a administração de redes e de suporte
Com essa sistemática prevemos que equipes
ao usuário. Com isso, a Seção Técnica de Informá-
se concentrem em projetos prioritários de forma
tica vincular-se-á à Divisão Técnica Administrati-
dinâmica. O trabalho dessas equipes será coor-
va.” (página 40).
denado por gestores de projeto que garantem a
“8.4.4.3 Informática execução e a integração das diferentes equipes
envolvidas. Essa forma de organização permitirá
A área de informática desenvolverá e manterá
a integração de equipes externas à universidade
o conjunto de sistemas computacionais além de
se esse for o caso.
garantir sua orquestração e sua integração com
serviços externos à universidade. A implemen- Outro aspecto importante é garantir que as so-
tação da Reforma Administrativa deverá facilitar luções desenvolvidas sejam usadas a nível insti-
o desenvolvimento desses sistemas e a padro- tucional e não apenas por Unidades. Espera-se
nização dos fluxos de trabalho, facilitando sua buscar e contratar soluções envolvendo redes de
automação e consequente otimização do uso computadores, serviços de cloud, certificação di-
de recursos humanos. As demandas deverão ser gital entre outros em larga escala reduzindo cus-
atendidas usando a metodologia internacional- tos, seja pelo volume, seja pela simplificação do
mente consagrada e definida pelo Project Mana- processo de contratação.” (página 48)
gement Institute. Essa sistemática está baseada

Figura 2: Organograma obtido na proposta da Reitoria

A proposta de criação da Coordenadoria de Tec- tucionais (NDSI), mas aqueles que desenvolvem
nologia da Informação e da Comunicação (CTIC) atividades de redes, sistemas locais e suporte e
é importante. Entretanto “a vinculação dos ana- manutenção devem permanecer subordinados e
listas desenvolvedores e dos responsáveis pelo vinculados à unidade.
gerenciamento dos serviços institucionais à ad-
A afirmação de que a CTIC diminuiria “as com-
ministração central” não é viável para todos em
petências das Unidades administrativas de in-
função das atividades que desempenham nas
formática e permanecendo como responsabili-
Unidades. Os servidores que desenvolvem sis-
dade local a administração de redes e de suporte
temas institucionais devem estar vinculados ao
ao usuário” não é correta, pois as atribuições e
Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas Insti-
-015

A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A

competências permanecerão as mesmas. O que ministrativa, área acadêmica, departamentos de


é possível mudar é o desenvolvimento de servi- ensino, coordenação de cursos, projetos de pes-
ços que podem ser compartilhados sem a neces- quisa, projetos de extensão, entre outras.
sidade de se mudar a estrutura administrativa.
Os projetos locais, ao contrário dos projetos
Isso é possível de se implementar com a mudança
institucionais, são desenvolvidos com os recur-
da AI para coordenadoria e algumas mudanças na
sos disponibilizados pela Unidade e sua gestão a
cultura organizacional.
cargo das DTIs, dos STIs e das Áreas de Informá-
A partir da estrutura e das atribuições apresen- tica e suas equipes. Dessa forma, as estratégias
tadas anteriormente, subordinar as DTIs, os STIs definidas localmente para a área de informática
e as Áreas de Informática a uma Diretoria Admi- pela gestão da Unidade têm resultados efetivos
nistrativa, conforme proposto no documento, e mensuráveis com relação ao investimento e re-
significa restringir o trabalho e as prioridades às torno.
instâncias que não atenderão as demandas das
A proposta afirma que “a implementação da
Unidades, além de subordinar uma área altamen-
Reforma Administrativa deverá facilitar o desen-
te técnica à área administrativa, fazendo com que
volvimento desses sistemas e a padronização dos
o Diretor Administrativo seja responsável por
fluxos de trabalho, facilitando sua automação e
“Dirigir, acompanhar, orientar e supervisionar as
consequente otimização do uso de recursos hu-
atividades” de uma área que ele não tem conhe-
manos”, mas não explica como facilitaria. A forma
cimento para tomar as decisões. Dessa forma, os
atual de trabalho do NDSI já implementa essa
Diretores de Unidades e os Coordenadores perde-
ideia.
rão a autonomia de definir as prioridades locais
de TI necessárias, além de limitar a assessoria no A afirmação de que a proposta busca “garantir
planejamento estratégico. que as soluções desenvolvidas sejam usadas a
nível institucional e não apenas por Unidades”
As DTIs, os STIs e as Áreas de Informática devem
já acontece atualmente na Universidade com os
estar subordinados aos Diretores de Unidades e
projetos institucionais implantados nos últimos
Coordenadores, por serem uma área estratégica
10 anos com a estrutura atual, tais como:
de apoio a investimentos e projetos, e que atende
todas as áreas da Universidade, ou seja, área ad-

Soluções Benefícios

Videoconferência Economia com diárias e deslocamentos.


Centralização de e-mail Redução de custo com infraestrutura nas unidades.
Sistemas institucionais Padronização de processos e diminuição de demanda de
desenvolvimento nas unidades.
Telefonia VoIP Eliminação dos custos com: 1) ligações entre unidades;
2) Contratos com as empresas de Pabx.
Infraestrutura de rede Padronização dos ativos de rede.
Rede sem fio Padronização da rede sem fio na universidade, substituindo
os projetos locais.
Câmeras de Segurança Inteligência no videomonitoramento, com alta tecnologia e
performance.
Datacenter Melhoria nos Datacenters estratégicos da Universidade.
Pregão de equipamentos e software Otimização no processo de compra e obtenção de melhores
preços.
Tabela 3: Projetos institucionais e seus benefícios
-016

A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A

Ainda de acordo com a proposta da Reitoria, a atendessem a todas as Unidades.


busca de soluções “envolvendo redes de compu-
Este modelo de trabalho se assemelha ao que
tadores, serviços de cloud, certificação digital en-
tem sido proposto (Centro de Serviços Compar-
tre outros em larga escala reduzindo custos, seja
tilhados-CSC) e temos trabalhado desta forma há
pelo volume, seja pela simplificação do processo
cerca de dez anos, não somente nos sistemas, mas
de contratação” não depende de uma mudança
também em outros projetos de redes de compu-
de estrutura, conforme evidenciados nos projetos
tadores e suporte.
já implementados.
Outros exemplos são os Comitês Gestores de
A proposta da Reitoria não apresenta de manei-
Sistemas (CGS), responsáveis por organizar as
ra clara como os servidores da área de informá-
informações, rotinas de trabalho e legislação vi-
tica irão desempenhar suas atribuições, gerando
gente, para o desenvolvimento de sistemas que
uma sensação de desvalorização, acentuando a
atendam todas as Unidades da UNESP.
desmotivação e prejudicando a qualidade do tra-
balho dos servidores, que atualmente não têm Reforçamos a importância da DTI como área es-
plano de carreira definido, abrindo caminho para tratégica vinculada ao gabinete do Diretor das
a perda de profissionais e terceirizações, gerando Unidades, discordando da proposta apresentada
aumento de gastos e sucateamento. aos colegiados centrais, que coloca a DTI como
setor operacional subordinado a área adminis-
O documento apresentado pela Reitoria sobre
trativa e, dessa forma, pretere a área acadêmica,
a criação do Centro de Serviços Compartilhados
departamentos de ensino, coordenação de cursos
(CSC) deveria considerar para sua elaboração fa-
etc. em relação às demandas da área administra-
tores fundamentais tais como:
tiva.
• Um diagnóstico da situação atual da infor-
Procuremos entender, primeiramente, que a TI é
mática baseados em dados técnicos;
uma área com crescimento exponencial e cons-
• As especificidades das Unidades universi- tante, que demanda aprimoramento diário de co-
tárias; nhecimento técnico e intelectual. Como todo tra-
balho que exige este conhecimento, a área passa
• As estruturas administrativas e acadêmi-
por muita pressão na busca por soluções, que de-
cas existentes;
mandam tempo e nem sempre possibilitam aten-
• A legislação envolvida na alteração dos dimento imediato.
processos e contratos de trabalho;
Enquanto outras áreas possuem um desenvol-
• Os investimentos e recursos necessários. vimento através de metodologias, legislação e
O Comitê Superior de Tecnologia da Informação experimentações, a área de TI precisa ter asserti-
(CSTI) surgiu em reuniões dos profissionais de TI vidade e resiliência neste ambiente de constante
da Unesp com outras Universidades estaduais, evolução, pois é o instrumento para o trabalho
por meio das quais ficou claro que havia a ne- das demais áreas. Estes elementos foram conside-
cessidade de montarmos um grupo que pudesse rados e identificados através de algumas discus-
identificar e elaborar projetos que atendessem a sões e estudos, tendo como resultado a proposta
Universidade, ou seja, institucionais, utilizando de reestruturação da área de TI, apresentada ao
os profissionais da Reitoria e das Unidades. Um CADE/CEAFA em 2014.
exemplo são os sistemas institucionais que foram 3.1 Importância estratégica e sua
desenvolvidos através do Núcleo de Desenvolvi- autonomia
mento de Sistemas Institucionais (NDSI), permi-
A área de TI desenvolve atividades para to-
tindo que as áreas de Informática das Unidades
das as demais áreas na UNESP, sejam elas aca-
consolidadas e experimentais participassem con-
dêmicas ou administrativas. Quando se propõe
juntamente no desenvolvimento de sistemas que
-017

A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A

a manutenção da estrutura para a área, busca- permite a identificação dessas necessidades.


mos manter o bom funcionamento de todas as
demais áreas da UNESP, com um serviço de qua-
3.2 Recursos humanos e eficiência
lidade, com proatividade e responsabilidade. A proposta original da Reforma Administrativa
mostra que a UNESP possui como desafio man-
As DTIs, dada sua importância estratégica, de-
ter o bom funcionamento mesmo diante de um
vem se manter autônomas para atender os pro-
quadro de funcionários que passa a ficar cada vez
jetos institucionais, as demandas e os projetos
mais enxuto. O documento também revela que
locais, atuando em conjunto com a CTIC e o NDSI.
até o momento o uso da tecnologia tem ajudado a
Esta autonomia justifica-se pelos projetos que minimizar esse desafio, com o apoio dos sistemas
a área de informática desenvolve, buscando institucionais e da comunicação de dados (Inter-
atender as necessidades do ensino, da pesqui- net, Videoconferência, Voip, Monitoramento, etc.).
sa, da extensão e da gestão]. Suprimir a auto- Assim, vemos que a TI tem respondido com efi-
nomia é restringir o desenvolvimento dos pro- ciência às demandas da Universidade com os re-
jetos que atendem estas áreas nas Unidades. cursos disponíveis, mesmo com redução de inves-
As DTIs, as STIs e as Áreas de Informática par- timentos no PDI e no número de colaboradores.
ticipam continuamente de projetos decisórios Para corroborar com essa exposição, apresen-
nas Unidades, auxiliando os diretores a investir tamos a tabela abaixo, onde é possível verificar
os recursos de TI nas necessidades das Unida- que a TI da UNESP possui quase metade (51%)
des e buscando soluções com a Assessoria de do número de funcionários da TI da Unicamp,
Informática e outras Unidades com o objetivo e 41% do número de funcionários da TI da USP.
de otimizar tempo e recursos. O contato com os
usuários (docentes, discentes e administrativos)

Unicamp* USP** Unesp***

Alunos de Graduação e Pós 37.494 96.364 51.995

Docente 2.155 5.844 3.389

Funcionários 7.766 14.866 5.986

Funcionários de TI em atividade 526 645 269


Tabela 4: Número de alunos, docentes, funcionários e funcionários de TI das universidades paulistas
* Fonte: Site da Unicamp (Anuário estatístico) e Portal da Transparência da Unicamp
** Fonte: Anuário Estatístico da USP 2018 (base 2017) e Portal da Transparência da USP

*** Fonte: Anuário estatístico de 2017, Portal da Transparência e Assessoria da Informática.


-018

A N Á L I S E DA P R O P O S TA A P R E S E N TA DA P E L A R E I TO R I A

Podemos verificar que, na Unesp, a relação de funcionários de TI por usuários atendidos é de 1 para
227, na USP é de 1 para 189 e na Unicamp é de 1 para 89.

Figura 3: Gráfico com o público de atendimento por funcionário de TI

O Apêndice I apresenta outras informações so- demonstrando que, embora não se tenha regula-
bre a área de TI. mentos oficiais baseados em melhores práticas
de gestão de TI (COBIT e ITIL), as DTIs, STIs e Áreas
A partir dos dados apresentados e das informa-
de Informática já prestam seus serviços com o ob-
ções da proposta da Reitoria, de que os projetos
jetivo de atender as necessidades das Unidades
de TI têm um papel importante no funcionamen-
de forma eficiente. Assim, reforçamos que não é
to da Universidade diante da falta de recursos e
correto afirmar, como o faz o documento propos-
pessoal, investir na área de TI é fundamental para
to pela Reitoria, que as DTIs, STIs e Áreas de Infor-
se atingir os objetivos da Universidade.
mática terão suas competências diminuídas e que
3.3 TI próxima ao seu público de todos esses atendimentos descritos, relacionados
atendimento a suporte ao usuário e Administração da rede lo-
As Unidades possuem as demandas locais de cal, passarão a ser vinculados a Divisão Técnica
atendimento e, pela experiência adquirida das Administrativa (DTAd). As atividades e demandas
DTIs, STIs e Áreas de Informática sabem definir apresentadas nesse documento mostram que a
quais atividades têm maior prioridade ou urgên- DTAd, devido à sua especificidade e atribuições,
cia, pois conhecem os perfis de seus usuários. não possui conhecimento técnico na área de TI
Essa competência e experiência adquiridas pos- para gerir todas estas ferramentas e serviços da
sibilitam definir as melhores soluções para cada tecnologia da informação.
um dos atendimentos que estejam relacionados Todo o processo na área de TI envolve a gestão
ao nível operacional, agregando o valor necessá- de conhecimento humano adquirido com a ex-
rio ao serviço. periência na unidade e com a formação de seus
As atividades já relacionadas anteriormente servidores, capazes de garantir a qualidade dos
exemplificam essas demandas e, como o atendi- serviços prestados, como também assegurar ra-
mento, as mesmas são importantes e estratégicas, pidez e eficiência na resolução de problemas das
Unidades.
-019

4. PROPOSTA DA ÁREA DE

4.1 Transformação da Asses-


soria de Informática (AI) em
INFORMÁTICA

Coordenadoria de Tecnologia
da Informação (CTInf )

O documento “Proposta de Sustentabili-


dade para a Unesp - Parte II: Reforma Ad-
ministrativa” no item 8.2.2.2 diz : “... o rol
atual de atividades que compete à Asses-
soria de Informática realizar são, em sua
maior parte, de natureza executiva e não
apenas consultiva… Atualmente a Asses-
soria de Informática está organizada em 5
Grupos: Grupo de Banco de Dados, Grupo
de Análise de Sistemas, Grupo de Suporte
e Manutenção, Grupo de Desenvolvimen-
to de Sistemas, Grupo de Infraestrutura de
Servidores de Aplicação, constituídos in-
formalmente de acordo com as atividades
desenvolvidas. Os grupos acima citados
serão extintos, sendo criados dois grupos
técnicos que irão organizar as atividades
de desenvolvimento de sistemas institu-
cionais: Grupo Técnico de Desenvolvimen-
to de Sistemas Institucionais (GTDSI) e um
Grupo Técnico de Infraestrutura Computa-
cional e Comunicações (GTICC)...”
-020

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
Entende-se que transformar a AI em CTInf e criar proposição de sistemas e tecnologias na Univer-
os Grupos Técnicos (GT) é uma ação necessária sidade devam atender às diferentes necessidades
para que as diretrizes de Tecnologia da Informa- das Unidades, bem como ter viabilidade técnica e
ção na UNESP sejam implementadas. Essa coor- econômica com os recursos e tecnologias neces-
denadoria terá papel fundamental na definição sários e/ou já existentes. Os GTs ficarão respon-
técnica dos rumos da Tecnologia da Informação sáveis, entre outras atividades, pela execução e
alinhados com as diretrizes do CSTI, visto que a manutenção dos projetos institucionais.

Figura 4: Estrutura da Reitoria com as mudanças propostas

A estrutura apresentada na Figura 4 mostra a nologia da Informação (CSTI);


CTInf como único órgão responsável pela infor-
2. Supervisionar as atividades técnicas das
mática da Universidade, ignorando a existência
DTIs e demais áreas de TI da UNESP;
do CSTI que tem como objetivo melhor ordenar
os assuntos relativos à TI da UNESP através da 3. Emitir Instrução Normativa para as DTIs
definição das políticas e projetos. O documento e demais áreas de TIC da UNESP sempre que ne-
“PROPOSTA DE ESTRUTURA PARA A REITORIA DA cessário para a implantação de normas, padrões,
UNESP - E ATRIBUIÇÕES DE SUAS UNIDADES AD- procedimentos e metas estabelecidos pelo CSTI;
MINISTRATIVAS” de novembro de 2018 é o único 4. Coordenar, avaliar a viabilidade financeira
que descreve as atribuições da CTInf e dos grupos e executar as atividades relacionadas a investi-
técnicos GTDSI e GTICC. mentos definidos pelo CSTI, para a área de TI, para
Sobre as atribuições da CTInf o documento apre- atendimento às demandas da Reitoria e das DTIs
senta na página 25: e demais áreas de TI da UNESP;

1. “Coordenar as atividades de Tecnologia 5. Planejar e coordenar programas institu-


da Informação e Comunicações (TIC) promoven- cionais de capacitação e de educação continuada
do sua evolução continuada no âmbito da Uni- para os servidores da área de TI da Universidade,
versidade, de acordo com as normas, padrões e propostos pelo CSTI;
metas estabelecidos pelo Comitê Superior de Tec- 6. Monitorar e realizar atualização de siste-
-021

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
-mas operacionais em equipamentos de TI no cos de dados;
âmbito da Reitoria; 7. Instalar, manter, configu-
10. Desenvolver projeto de Inteligência Cor-
rar e monitorar a infraestrutura de Sistemas Ge-
porativa para cruzamento de dados de sistemas
renciadores de Bancos de Dados (SGBD);
institucionais e locais;
8. Coordenar e realizar manipulações de da-
11. Elaborar termos de referência para editais
dos entre os ambientes de desenvolvimento ho-
de licitação de bens e serviços de TI.”
mologação e produção de bancos de dados;
Assim, propomos as seguintes alterações:
9. Realizar a migração, importação e expor-
tação de dados entre versões diferentes de ban-

Proposta atual Alteração


Item 2: Supervisionar as atividades Retirar, pois conflita com o organograma das Unida-
técnicas das DTIs e demais áreas de TI des universitárias. As DTIs, STIs e Áreas de Informática
da UNESP; possuem um responsável pela informática subordina-
do ao Diretor/Coordenador da Unidade para supervi-
sionar suas atividades.

Item 3: Emitir Instrução Normativa Modificar para “Emitir Instrução Normativa para
para as DTIs e demais áreas de TIC da as áreas de TIC da UNESP sempre que necessário
UNESP sempre que necessário para para a implantação de normas, padrões, procedi-
a implantação de normas, padrões, mentos e metas estabelecidos e aprovados pelo
procedimentos e metas estabelecidos CSTI”.
pelo CSTI;
Item 6: Monitorar e realizar atualiza- Deve ser incluído no perfil de um grupo técnico es-
ção de sistemas operacionais em equi- pecífico a ser criado para essa finalidade.
pamentos de TI no âmbito da Reitoria;

Item 8: Coordenar e realizar manipu- Uma redação mais adequada é “Coordenar e realizar
lações de dados entre os ambientes o melhor uso dos dados entre os ambientes de desen-
de desenvolvimento homologação e volvimento e homologação de banco de dados”.
produção de bancos de dados;
Tabela 4: Proposta de alterações para CTInf

Acrescentar as seguintes atribuições: • Regulamentar e gerenciar a utilização de


profissionais de TI em projetos institucionais, apli-
• Criar e gerenciar um catálogo de serviços
cando o sistema de Contrapartida para a Unidade
de TI que podem ser compartilhados na Universi-
(que será explicado a frente) participante do pro-
dade;
jeto.
• Mapear nas Unidades universitárias os
Referente aos trabalhos dos Grupos Técnicos, o
profissionais de TI que podem participar dos pro-
mesmo documento apresenta as atribuições de
jetos institucionais;
cada grupo. As atribuições do GTDSI, na página
• Identificar e promover treinamentos para 25 do documento, são descritas abaixo:
projetos institucionais;
-022

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
1. “Supervisionar a coordenação do Núcleo ferentes a sistemas institucionais e sistemas locais
de Desenvolvimento de Sistemas Institucionais da Reitoria, além de outros servidores de interes-
(NDSI) no desenvolvimento e manutenção de sis- se da Universidade;
temas institucionais para apoio às atividades aca-
4. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
dêmicas e administrativas da Unesp e desenvol-
fraestrutura do sistema central de videoconferên-
ver as ações necessárias e pertinentes à área de
cia; bem como realizar o agendamento, a gestão
Informática para a implantação destes sistemas
de reuniões e o suporte aos usuários de reuniões
no âmbito da Universidade;
de videoconferência;
2. Manter e administrar o repositório de có-
5. Implantar, gerenciar e monitorar o serviço
digos-fonte de sistemas institucionais;
de e-mail;
3. Administrar e oferecer suporte aos am-
6. Oferecer suporte em serviços de rede aos
bientes de desenvolvimento, homologação e pro-
usuários da Reitoria;
dução de bancos de dados;
7. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
4. Oferecer suporte de modelagem de da-
fraestrutura do Datacenter Central da Universida-
dos e de integração de dados entre sistemas para
de;
as equipes de desenvolvimento de sistemas;
8. Administrar, monitorar e aprimorar a co-
5. Realizar análise, desenvolvimento e ma-
nectividade das Unidades à unespNET, a conecti-
nutenção de sistemas institucionais.”
vidade da UnespNET a internet e a conectividade
Propõe-se que o GTDSI tenha as mesmas atri- sem fio da Universidade e garantir a segurança
buições do NDSI, conforme RESOLUÇÃO UNESP desse sistema e tratar dos incidentes de seguran-
Nº 41, DE 16 DE MAIO DE 2017, que dispõe sobre ça relacionados a unespNET. Administrar, monito-
a estrutura organizacional, atribuições e compe- rar e aprimorar os servidores de infraestrutura de
tências para a criação, desenvolvimento, implan- redes;
tação e manutenção de Sistemas Institucionais
9. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
da Unesp, acrescentando a atribuição de geren-
fraestrutura do sistema de voz sobre IP (VoIP);
ciamento de banco de dados.
10. Administrar, monitorar e aprimorar a in-
Também ao GTDSI deve ser adicionada a atribui-
fraestrutura e os serviços de nuvem computacio-
ção:
nal da Universidade e
• Solicitar, quando necessário, ao CTInf a
11. Prestar suporte às equipes de TI das DTIs e
criação de grupos de trabalho com a participação
demais áreas de TI da UNESP.
das DTIs, STIs e Áreas de Informática para discus-
são de soluções e tecnologias para a área.

As atribuições do GTICC, na página 26 do docu-


mento, são descritas abaixo:
1. Planejar atividades para manutenção, im-
plantação de serviços e gerenciamento da rede
de dados da Universidade (unespNET);
2. Implementar ações de segurança com-
putacional envolvendo segurança de dados, de
informação e de comunicação, no âmbito da Uni-
versidade;
3. Administrar os servidores de aplicação re-
-023

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
Assim, propomos as seguintes alterações:

Proposta atual Alteração


Item 4: Administrar, monitorar e apri- Alterar para “Administrar, monitorar e aprimorar a in-
morar a infraestrutura do sistema cen- fraestrutura do sistema central de videoconferência”.
tral de videoconferência; bem como
realizar o agendamento, a gestão de
reuniões e o suporte aos usuários de
reuniões de videoconferência;

Item 6: Oferecer suporte em serviços Retirar das atribuições deste grupo, mantendo o
de rede aos usuários da Reitoria; foco nas questões técnicas de infraestrutura e comu-
nicação.
Tabela 5: Proposta de alterações para GTICC

Entende-se que a segunda parte da atribuição manutenção;


4, e as atribuições do item 6, devem ser retiradas
3. Oferecer suporte aos usuários e equipa-
das atribuições deste grupo, mantendo o foco nas
mentos da Reitoria;
questões técnicas de infraestrutura e comunica-
ção. Essas atribuições relacionadas ao suporte dos 4. Prestar suporte às equipes de TI das DTIs,
usuários finais são atribuições de outra área da TI: STIs e Áreas de Informática e demais áreas;
área de Suporte e Manutenção, já reconhecida 5. Realizar o agendamento, a gestão de re-
dentro da estrutura da Universidade conforme uniões e o suporte aos usuários de reuniões de
a portaria 469/2012 que regulamenta as atribui- videoconferência;
ções das Unidades administrativas que integram
6. Regulamentar as ferramentas de softwa-
a estrutura da Unesp.
re a serem utilizadas pelos usuários, baseado nos
Ao GTICC devem ser adicionadas as atribuições: padrões de arquivo estabelecidos pelo CSTI;
• Supervisionar os novos projetos institu- 7. Supervisionar os novos projetos institu-
cionais relacionados a sua área; cionais relacionados a sua área;
• Solicitar quando necessário ao CTInf a 8. Solicitar, quando necessário, ao CTInf a
criação de grupos de trabalho com a participação criação de grupos de trabalho com a participação
das DTIs, STIs e Áreas de Informática para discus- das DTIs, STIs e Áreas de Informática para discus-
são de soluções e tecnologias para a área. são de soluções e tecnologias para a área.
Assim, as questões envolvendo suporte, aten-
dimento e manutenção de equipamentos de TI
podem ser melhor discutidas e estruturadas por
outro grupo técnico. Nesse sentido, sugere-se a
criação do Grupo Técnico de Suporte e Manuten-
ção (GTSM) que teria como atribuições:
1. Planejar, organizar e criar os procedimen-
tos e ferramentas de atendimento e orientação
aos usuários da Universidade;
2. Planejar, administrar e coordenar a utili-
zação de ferramentas de software para suporte e
-024

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
A Figura 5 apresenta a estrutura proposta, abrangendo todas as áreas de atuação de maneira integrada.

Figura 5: Estrutura proposta para a área de informática

O Comitê Superior de Tecnologia da Informação análise crítica. As assimetrias e as redundâncias


(CSTI) deve continuar a exercer suas atribuições estruturais poderão, doravante, ser superadas por
de assessorar a Reitoria, estabelecer as diretrizes meio de CSCs.”
de TI para a Universidade, definindo normas téc-
Essas afirmações não levam em conta o fato de
nicas e padrões após as soluções apresentadas
a UNESP, primariamente, ser formada por faculda-
pelos fóruns técnicos, e encaminhar as decisões
des e institutos já consolidados, com suas especi-
a CTInf.
ficidades e estruturas administrativas formadas e
Observa-se pela Figura 5 a importância da CTInf que, ao longo dos anos, foram sendo readequa-
como órgão executivo das políticas e projetos dos às estruturas administrativas que hoje estão
aprovados pelo CSTI. vigentes.
As Seções Técnicas de Informática (STI) devem O compartilhamento de serviços na área de in-
estar subordinadas ao diretor/coordenador da formática nas Unidades universitárias há anos
unidade e as Áreas de Informática dos câmpus é uma realidade. Os profissionais da área de TI
experimentais devem ser transformadas e possuí- uniram-se para realizar trabalhos que individual-
rem as mesmas atribuições de uma STI. mente não alcançariam os melhores resultados.
Essa união resultou em compartilhamento de ex-
4.2 Compartilhamento de serviços
periências, equipamentos, soluções, entre outros
O documento “Proposta de Sustentabilidade da benefícios, como o desenvolvimento de Sistemas
Unesp – Parte II: Reforma Administrativa” diz no Institucionais, VoIP, Rede sem fio, câmeras e moni-
item 8.4 que os CSC “...tem por fundamento o fato toramento, etc.
de que ele poderá, de forma segura e consequen-
Esses exemplos servem de ponto de partida
te, superar a existência de duplicidade de ativida-
para uma solução institucional, sem alterar os
des e de estruturas administrativas assimétricas…
organogramas das Unidades universitárias, pois
muitas das Unidades criadas no passado somente
alterar as estruturas administrativas implicará em
replicaram estruturas estabelecidas, sem a devida
-025

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
investimentos para operacionalizar os CSCs, no 4.3 Contrapartidas para as Unida-
momento em que a Universidade passa por uma cri- des Universitárias
se econômica.
Sugere-se a criação de mecanismos que venham
Diante das dificuldades econômicas atuais, da a incentivar as Unidades a contribuir com o de-
não reposição de profissionais da área de TI, entre senvolvimento e manutenção de projetos institu-
outros problemas, propõe-se a formalização dos cionais, através da disponibilização de profissio-
Grupos de Trabalho com profissionais das DTIs e nais de seu quadro de servidores. A ideia é que
STIs das Unidades em demandas institucionais, esses mecanismos estabeleçam uma dinâmica de
aplicando-se o sistema de contrapartida para as participação dos profissionais das Unidades em
Unidades. As vantagens desse sistema são: projetos institucionais, com o incentivo da con-
• Investimentos - não há necessidade de in- trapartida para as unidades que disponibilizarem
vestimentos iniciais; seus profissionais. Esse modelo já é aplicado em
outras áreas, como no caso de docentes e ser-
• Sustentabilidade - os profissionais podem
vidores que prestam serviço na reitoria e, como
ser realocados por projeto de acordo com as de-
contrapartida, a unidade recebe recursos para
mandas;
contratação de profissionais temporários.
• Equipe de Trabalho multi-campus - profis-
O fluxo para criação das Equipes de Trabalho
sionais de diversas Unidades unindo suas habili-
(Figura 6) inicia-se com os Grupos Técnicos en-
dades e capacidades para atendimento aos proje-
caminhando ao CTInf os nomes dos servidores
tos/demandas.
para compor uma equipe. O CTInf encaminha a
Enfatizamos que as DTIs e STIs, mesmo assim, solicitação à direção da Unidade para que seja
continuarão com a análise e atendimento das de- aprovada pelo diretor com anuência de sua con-
mandas locais. gregação.

Figura 6: fluxo para criação das Equipes de Trabalho

Entende-se que as regras para concessão de con- Da participação do servidor:


trapartida devem ser claras e aprovadas pelos ór-
• Afastamento total para participação em
gãos colegiados, bem como os mecanismos de
projetos institucionais;
controle para estabelecimento do compromisso de
ambas as partes. Como ponto de partida desta ideia, • Afastamento parcial para participação em
sugere-se como regras das contrapartidas: projetos institucionais;
-026

P R O P O S TA DA Á R E A D E
I N F O R M ÁT I C A
• Afastamento durante um período de forma áreas de TI. É imprescindível que o profissional de TI
integral, com data de início e término; se mantenha atualizado frente às frequentes evolu-
ções tecnológicas.
• Afastamentos parciais para atender as de-
mandas dos projetos.

Da contrapartida para a Unidade:

• Prioridade de uso de recursos do PDI;

• Recursos financeiros para contratação de


profissionais temporários;

• Prioridade no desenvolvimento de projetos


locais;

• Prioridade nas tarefas de demandas locais


para serem desenvolvidos nos projetos institucio-
nais;

• Ressarcimento para o custeio da Unidade,


levando em consideração fatores como:
• Número de projetos institucionais de que a
Unidade participa;
• Número de profissionais participantes, le-
vando em consideração sua função (analista, assis-
tente, etc.);
• Tempo dedicado por esses profissionais aos
projetos institucionais;

As DTIs e STIs deverão acompanhar e coordenar o


trabalho de seus profissionais na participação des-
ses projetos.
4.4 Carreira dos profissionais de TI
Atualmente os profissionais da área de TI da Uni-
versidade visualizam como progressão de carreira
somente funções de gestão de supervisores ou di-
retores de TI. O mercado de trabalho hoje oferece
condições atraentes para esses profissionais como:
remuneração adicional sobre projetos; horários de
trabalho flexíveis; escritório remoto; entre outros.

É de grande importância que a Universidade rea-


valie suas diretrizes de carreira e valorização destes
profissionais, e que se estabeleça um novo plano de
carreira para a área de TI. Os critérios para avaliação
de acompanhamento de desempenho/desenvolvi-
mento pessoal de TI devem levar em consideração
aspectos técnicos como qualificações e certifica-
ções profissionais reconhecidas, MBAs, cursos de es-
pecialização lato sensu, mestrado e doutorado em
-027

5.1 FASES

Definido o planejamento das atividades,


5. IMPLANTAÇÃO

põe-se em prática a implantação na forma


de fases, propondo-se que, a cada uma,
exista o acompanhamento necessário, de
modo que cada nova experiência de im-
plantação favoreça a próxima. Ao final,
todas as experiências adquiridas poderão
ser refletidas nos ajustes finais do projeto
de reforma administrativa da área de TI.

5.2 Levantamento do perfil


dos profissionais
É necessário que a UNESP conheça com
detalhes os profissionais de informática
que estão em seus quadros. Consideran-
do que a área de TI é uma área estraté-
gica em constante mudança, é certo que
muitos destes profissionais se atualizaram
nas mais diversas áreas para desempe-
nhar melhor suas atividades, desde seu
ingresso. É comum encontrar profissionais
com mestrado e cursos lato-sensu, por
exemplo. Assim, para que a UNESP possa
conhecer e aproveitar melhor o conheci-
mento específico de seus servidores, pro-
pomos como uma fase de implantação o
levantamento profissiográfico detalhado
de todos, incluindo um perfil psicológico,
identificando talentos e capacidades inte-
ressantes para a Universidade, seus aspec-
tos técnicos, gestão e liderança.
-028

I M P L A N TAÇ ÃO

É muito importante que se tenha um cuidado com


a gestão das pessoas para que, além do levanta-
mento profissiográfico e psicológico, possam ser
diagnosticados e tratados comportamentos e cultu-
ras contrastantes e conflitantes.

Esta equipe de avaliação pode ser formada pelos


SARHs locais, incluindo os psicólogos da Coordena-
doria de Gestão de Pessoas da UNESP.
5.3 Definição do portfólio de servi-
ços
Como nossa proposta tem em um dos seus pilares
o compartilhamento de serviços entre Unidades, ou-
tra fase do processo de implantação é definir quais
serviços a TI da Universidade deverá dispor aos seus
usuários, criando assim um portfólio de serviços.
Além de criá-lo, é necessário definir o ciclo de vida
de cada serviço e como dar-se-ão os processos para
alcançá-los.

Para prover maior transparência sobre os serviços,


detalhes sobre eles deverão estar disponíveis em
uma área visualmente acessível no site da CTInf.
5.4 Definição das responsabilida-
des
Com o resultado das fases anteriormente descritas,
é possível atribuir os profissionais e serviços a cada
Grupo de Trabalho, bem como a interação entre os
Grupos. Após a definição e composição dos grupos,
alguns quesitos devem ser observados:
• Se um serviço é permanente, temporário,
ou sazonal (início de semestre por exemplo);
• Análise do índice de procura pelo serviço;

• Avaliação contínua dos processos;

5.5 PILOTO
Uma forma de melhor entender os problemas e
desafios a serem enfrentados durante e após a im-
plementação das reformas propostas é realizar pre-
liminarmente um piloto. Elegem-se local e pessoas
dispostas a cumprir o objetivo das reformas, prefe-
rencialmente em casos que apresentem uma com-
plexidade razoável e, então, elabora-se o planeja-
mento de atividades de implantação.
-029

Diretoria Técnica de Informática - Campus Araraquara. Contri-


buição da área de informática do campus de Araraquara à dis-
cussão da reforma administrativa da Unesp. Araraquara, 2018.
Diretorias Técnicas de Informática - Campus Bauru. Minuta de
proposta de sustentabilidade da Unesp. Bauru, 2019.
Diretorias Técnicas de Informática - UNESP. Compêndio da
área de informática na Unesp. São Paulo, 2018.
Diretorias Técnicas de Informática - UNESP. Contribuição da
área de informática das unidades à discussão da reforma ad-
ministrativa da Unesp. São Paulo, 2018.
PEREIRA, Danilo F.; NOGUEIRA, Beatriz G.; ARAUJO, Karina A.
Proposta de estrutura para a reitoria da Unesp e atribuições de
suas unidades administrativas. São Paulo, 2018.
Prof. Ney Lemke. Ofício n.º7 /2019-AI. São Paulo, 2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Proposta de sustentabili-
dade para a Unesp parte II: reforma administrativa. São Paulo,
2018.
REFERÊNCIAS
-030

APÊNDICE A

Abaixo apresentamos algumas informações referentes a


área de TI da Unesp e alguns comparativos com profissio-
nais de TI das outras universidades estaduais de SP. Os da-
dos foram obtidos em outubro de 2018 através dos portais
da transparência e anuários estatísticos da universidade.
Quantidade de servidores por função

Função Quantidade %

Assistente de Informática I 28 10,41

Assistente de Informática II 103 38,29

Analista de Informática I 45 16,73

Analista de Informática II 70 26,02

Fundunesp 23 8,55

Total: 269
-031

APÊNDICE A

Quantidade de servidores de TI ativos por alocação

Alocação Quantidade %

Na área de TI 233 86,62

Fora da área de TI 36 13,38

Total: 269
-032

APÊNDICE A

Quantidade de servidores ativos por tempo de contração

Tempo de contratação Quantidade %

0a5 16 6,50

6 a 10 63 25,61

11 a 15 28 11,38

16 a 20 1 0,41

21 a 25 30 12,20

mais de 25 108 43,90

Total: 246
-033

APÊNDICE A

Contratações e Desligamentos na área de TI após 2010

Ano Contratações Desligamentos

2010 15 9

2011 2 4

2012 25 8

2013 17 12

2014 4 3

2015 2 12

2016 1 7

2017 0 13

2018 0 10

Total: 66 78
-034

APÊNDICE A

Área de atuação das contratações após 2010

Área de atuação Quantidade %

Sistemas 8 12,12

Suporte 40 60,61

Redes 18 27,27

Total: 66
-035

APÊNDICE A

Desligamentos após 2010 na área de TI por Tipo

Tipo Quantidade %

Aposentadoria 50 64,10

Dispensa 26 33,33

Falecimento 2 2,56

Total: 78
-036

APÊNDICE A

Unicamp, USP e UNESP em números

Unicamp* USP** Unesp***

Alunos de Graduação e Pós 37.494 96.364 51.995

Docente 2.155 5.844 3.389

Funcionários 7.766 14.866 5.986

Funcionários de TI em atividade 526 645 269


-037

APÊNDICE A

Público de atendimento por profissional de TI - Unicamp, USP e UNESP

Unicamp* USP** Unesp***

Público de atendimento por


89 181 227
profissional de TI
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

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