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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

Carlos Eduardo Alves Santos

Carolina da Costa Trindade

Daniel Lucas Santos Silva

Davi Fernandes dos Santos Silva

Dimas Fonseca Espirito Santo

Gustavo Silva Kfuri Machado

Natan Araújo de Oliveira

Projeto Integrador: Diagnóstico de Soluções de Tecnologia da Informação

SÃO PAULO

2021

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC


Carlos Eduardo Alves Santos

Carolina da Costa Trindade

Daniel Lucas Santos Silva

Davi Fernandes dos Santos Lima

Dimas Fonseca Espirito Santo

Gustavo Silva Kfuri Machado

Natan Araújo de Oliveira

Trabalho de Projeto Integrador do Centro


Universitário SENAC Campus Santo Amaro.

Orientador: Prof. Gustavo Moreira Calixto

SÃO PAULO

2021

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Estrutura Linear.................................................................................................. 9
Figura 2 - Estrutura Funcional............................................................................................. 10
Figura 3 - Estrutura Divisional............................................................................................ 11
Figura 4 - Estrutura Matricial.............................................................................................. 12
Figura 5 - Organograma TJSP............................................................................................. 21
Figura 6 - Organograma Secretaria de Administração e Abastecimento (SAAB) e
Secretaria da Magistratura (Sema)....................................................................................... 22
Figura 7 - Organograma Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) e Secretaria Judiciária
(SJ)...................................................................................................................................... 23
Figura 8 - Organograma Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF) e Secretaria da
Presidência (SPr)................................................................................................................. 24
Figura 9 - Organograma Secretaria da Primeira Instância (SPI) e Secretaria de
Tecnologia da Informação
(STI)............................................................................................................ 25
Figura 10 - Macrofluxo de processos da organização......................................................... 26
SUMÁRIO

1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO E CONCEITOS 4


1.1. As organizações e a TI 4
1.2. Norteadores 7
1.3. Estrutura organizacional 8
1.3.1. Estrutura Linear 8
1.3.2. Estrutura Funcional 9
1.3.3. Estrutura Divisional 10
1.3.4. Estrutura Matricial 11
1.4. Infraestrutura de TI 12
1.5. Relacionamento e uso da TI 15
1.6. Serviços de TI 16

2. CAPÍTULO II – A EMPRESA 18
2.1. Histórico Organizacional 18
2.2. Norteadores Institucionais 19
2.3. Estrutura Organizacional 20
2.4. Macrofluxo de processos da organização 26
2.5. Infraestrutura de TI 28
2.6. Serviços e Gestão de TI 29

3. CAPÍTULO III – PLANO DE AÇÃO 31

REFERÊNCIAS 33
4

1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO E CONCEITOS

O avanço na área da tecnologia da informação (TI) foi considerado uma revolução a


qual proporcionou melhorias em diversas áreas de estudo e atuação da sociedade, seja na
computação envolvendo diretamente os hardwares e/ou softwares (uso da internet, dos
computadores pessoais e smartphones, servidores e bancos de dados, aplicativos e etc.), na
ciência, comunicação, indústria, na gestão e administração de empresas e suas atividades
internas relacionadas ao âmbito da contabilidade, do controle de vendas, controle de estoque,
e demais categorias de estrutura e de setores existentes numa organização empresarial.
Com tal avanço tecnológico, tornou-se imprescindível a presença das chamadas
soluções de TI nas organizações, não somente para uso diário de seus colaboradores, mas para
toda a organização de uma maneira geral. Soluções estas, direta ou indiretamente conectadas
ao produto/serviço final destinado ao mercado.
Desta forma, baseado na definição e compreensão de conceitos diretamente ligados às
organizações empresariais, como os chamados norteadores (missão, visão e valores) e sua
importância dentro de uma empresa, a estrutura organizacional e suas áreas funcionais
projetadas em organogramas e fluxogramas, e também da infraestrutura de TI a qual está
relacionada ao conjunto de equipamentos físicos (hardware) encontrados na maioria das
organizações, este estudo pretende conhecer e distinguir o ambiente empresarial de
organizações encontradas na área de Tecnologia da Informação. Além de entender e
compreender a identidade, estrutura, bem como os processos e limitações presentes em
empresas localizadas nessa área mercadológica através de um mapeamento de seus diversos
componentes utilizados para a entrega de seus serviços.

1.1. As organizações e a TI

O mercado globalizado da atualidade exige, cada vez mais, que as organizações


inovem na administração de seus negócios. O paulatino esvaecimento das fronteiras
comerciais e o consequente incremento da concorrência econômica em âmbito global obrigam
as empresas de hoje a constantemente buscar novas formas de reduzir seus custos, com o fim
5

de se manterem competitivas – e, sobretudo, lucrativas – num mercado cada vez mais amplo e
complexo.
Além do aspecto econômico, o avanço da tecnologia – um dos grandes motores da
globalização – também repercute sobre a forma como as organizações são gerenciadas. Do
ponto de vista do consumo, por exemplo, o acesso instantâneo a informações quase ilimitadas
e as inúmeras possibilidades de comunicação em tempo real permitem aos consumidores
demandar mais qualidade dos produtos e serviços colocados à sua disposição (OLIVEIRA,
2019). Com efeito, no presente, o consumidor localiza empresas concorrentes – e, quiçá,
melhores produtos e serviços – a partir de simples pesquisas na internet, realizadas em seu
smartphone.
Por outro lado, do ponto de vista da produção, esses mesmos avanços tecnológicos
viabilizam hoje a descentralização das atividades empresariais, inclusive o home office, pois
já não há mais a necessidade de os polos de decisão e de execução estarem estabelecidos no
mesmo local (OLIVEIRA, 2019). Atualmente, a alocação dessas atividades depende mais das
conjunturas do mercado, como o custo da mão de obra e o peso da carga tributária, que das
barreiras geográficas naturais ou dos limites territoriais das nações.
Como se nota, a(s) tecnologia(s) da informação permeia(m) a sociedade
contemporânea e, não fossem os progressos obtidos nessa área do conhecimento, não
usufruiríamos de muitas das comodidades de que desfrutamos hoje. Aqui, vale citar Eleutério,
que brilhantemente sintetiza a questão:

O surgimento dos computadores transformou a informação em um dos principais


ativos das organizações modernas. A digitalização das informações e a
extraordinária capacidade das redes de comunicação digitais, em particular a
internet, deram início a uma verdadeira revolução – a revolução da informação. Com
ela, as empresas foram reinventadas e as pessoas tiveram sua forma de viver e
trabalhar alterada de maneira definitiva. Os ambientes empresariais modernos se
tornaram fortemente dependentes da tecnologia e se apropriaram das ferramentas de
coleta e processamento de informação, bem como dos ambientes de colaboração,
para elevar o nível de produtividade e eficiência das organizações. Com a revolução
da informação, os fluxos informacionais foram completamente redefinidos e
surgiram novos fenômenos decorrentes da produção massiva de informações. O
sucesso das atuais organizações depende da forma como serão capazes de usar as
tecnologias da informação e comunicação (TICs) para aumentar sua eficiência e sua
competitividade. (2015, p. 25 e 26)

Entretanto, como em tudo, foram necessárias décadas de estudos e experimentos para


que desenvolvêssemos todo esse aparato tecnológico.
6

A primeira geração de computadores, que perdurou de 1945 a 1955, teve como


principal característica a utilização de “válvulas para elementos lógicos digitais e memória”
(STALLINGS, 2017, p. 9). Nessa época, não havia linguagens de programação nem sistemas
operacionais. Talvez o computador mais famoso desse período tenha sido o ENIAC, que
possuía dezenas de milhares de válvulas, capacitores e resistores, pesava 30 toneladas,
consumia energia suficiente para abastecer uma centena de residências e executava 5 mil
adições por segundo. Sua principal função era realizar cálculos balísticos e testes nucleares
(SILVA, 2020, p. 13).
A partir de 1955, as válvulas foram substituídas pelos transistores, o que, junto com o
design de Von Neumann, deu origem à segunda geração de computadores. Os transistores,
inventados nos Bell Labs no final da década de 1940, são dispositivos de estado sólido, feitos
de silício, e, embora possam ser utilizados da mesma foram que as válvulas, são menores,
mais baratos, consomem menos energia e dissipam menos calor (STALLINGS, 2017, p. 14 e
15). Os computadores dessa geração eram operados por meio de cartões perfurados com
programas nas linguagens Fortran ou Assembly. De qualquer forma, a utilização de
transistores não chegou a reduzir significativamente o custo dos computadores, que ainda
custavam milhões de dólares (SILVA, 2020, p. 14).
Os circuitos integrados, ou microchips, definiram a terceira geração de computadores
(1965-1980). Nas palavras de Tanenbaum e Austin (2013, p. 17), a invenção dos circuitos
integrados “permitiu que dezenas de transistores fossem colocados em um único chip. Esse
empacotamento possibilitava a construção de computadores menores, mais rápidos e mais
baratos que seus precursores transistorizados.” Outras características dessa geração de
computadores foram o desenvolvimento da arquitetura plugável, que permitiu tanto a
substituição de peças com defeito e quanto a ampliação da capacidade do computador por
meio da inclusão de novos componentes, o surgimento dos dispositivos de entrada e saída e o
uso de linguagens de programação de alto nível, como Fortran-II a IV, Cobol, Pascal, Basic
etc. (SILVA, 2020, p. 15).
Já a quarta geração de computadores1, que se iniciou em 1980, é definida pelos
circuitos integrados que contam com a tecnologia VLSI (very large scale integration). Essa
tecnologia permitiu a inclusão de milhares, ou mesmo milhões, de transistores numa única
pastilha, o que viabilizou o desenvolvimento dos microcomputadores, tão comuns hoje em

1
Stallings (2017, p. 20) afirma que, a partir da terceira geração de computadores, não há muita clareza acerca
dos exatos contornos das gerações seguintes. Para o autor, “com o rápido ritmo da tecnologia, a alta taxa de
introdução de novos produtos e a importância do software e das comunicações, além do hardware, a
classificação por geração torna-se menos clara e menos significativa” (STALLINGS, 2017, p. 20).
7

dia. Textos, planilhas e jogos foram as principais aplicações dessa primeira geração de
computadores pessoais. As linguagens C e C++, por exemplo, e os Macintosh, da Apple,
surgiram nessa época.
De 1990 em diante, os circuitos integrados passaram a contar com a tecnologia ULSI,
o que caracterizaria uma quinta geração de computadores. ULSI significa ultra large-scale
integration e designa os chips com mais de 10 milhões de transistores. Outros avanços desse
período, conforme nos lembra Silva (2020, p. 17), foram o desenvolvimento da inteligência
artificial e do processamento de linguagem natural, a criação da linguagem Java e a
disponibilização ao público em geral, a preços acessíveis, de computadores bastante potentes
e compactos. Não por acaso, notebooks, tablets e smartphones pertencem a essa geração.
Hoje, já é possível identificar uma sexta geração de computadores, marcada, dentre
outros, pela utilização massiva de dispositivos móveis, pela computação em nuvem, pela
realidade aumentada, pelos veículos inteligentes, pelos dispositivos IoT (internet of things) e,
especialmente, pelos computadores quânticos (SILVA, 2020, p. 18 e 19).

1.2. Norteadores

Toda e qualquer organização empresarial é criada por alguma razão. Elas são criadas
para realização de algum propósito, seja a produção de algum produto/mercadoria ou serviço
específico, seja para satisfação de uma necessidade grupal. Segundo Chiavenato (2014), toda
organização possui uma missão a ser cumprida, e essa missão se configura no objetivo pelo
qual uma organização é criada.
Em outras palavras, a missão organizacional funciona como uma bússola, guiando a
organização e seus colaboradores aos objetivos predefinidos no momento de sua constituição,
mostrando ao ambiente externo quem é essa organização, o que ela faz e a razão de fazer que
faz. Além disso, Maximiano (2011) defende a definição de uma missão (ou negócio) como
sendo a base de todo o planejamento estratégico de uma empresa.
A missão da empresa, leva à definição dos valores organizacionais, os quais são
definidos, de uma forma geral, como uma convicção (ou ideologia) daquilo que é considerado
importante ou relevante para uma organização, ou melhor, aquilo que se espera que ela deve
ou não fazer (CHIAVENATO, 2014). Muitas organizações, enquanto produzem seus produtos
ou prestam serviços, os fazem com base em certos valores predefinidos, por exemplo, serem
economicamente sustentáveis, ética e socialmente responsáveis durante seus processos de
8

produção. Valores organizacionais, de uma forma geral, são os comportamentos e atitudes


adotados pelas empresas e seus colaboradores durante o seu cotidiano e nas tomadas de
decisões.
A visão organizacional é definida, de uma maneira geral, como a imagem do futuro
que a organização tem de si mesma, ou a projeção que a organização faz de si mesma para o
futuro (CHIAVENATO, 2014). Algumas empresas do setor de tecnologia da informação, por
exemplo, têm como visão tornarem-se a maior desenvolvedora de processadores do mundo,
ou ser referência no mercado de desenvolvimento de softwares. A inexistência de uma visão
sobre o que se quer alcançar, segundo especialistas, pode ser prejudicial, uma vez que a visão
serve como uma espécie de direção para a organização e seus colaboradores para onde se quer
chegar.

1.3. Estrutura organizacional

A empresa necessita de objetivos claros, assim se faz a necessidade da ênfase na sua


organização para alcançar a máxima eficiência nos seus produtos ou serviços prestados.
Através dessa metodologia é desenvolvido uma linha de planejamento para a partir
desta necessidade de possuir uma visão clara do objetivo ou intenção de se posicionar perante
ao mercado, surgiu a necessidade de desenvolvimento de uma organização que pudesse
fornecer máxima eficácia de seu produto ou serviço.
Existem diversas formas de se montar uma estrutura organizacional, isso depende de
algumas variáveis de acordo com a empresa e com o produto ou serviço que é produzido ou
realizado, além de também ser necessária uma análise antecipada de qual tipo de estrutura ou
forma de designar os trabalhadores será a mais funcional para tal. Para isso existem alguns
critérios para facilitar o desenvolvimento do método de gerenciamento desta organização.
Ao longo dos anos, as empresas desenvolveram estruturas formais que melhor se
encaixavam em suas necessidades. Essas, aperfeiçoadas ao decorrer dos anos, hoje são usadas
como base para diversas empresas fazendo com que seja aprimorada suas funcionalidades.

1.3.1. Estrutura Linear


9

Uma das estruturas organizacionais mais básicas é a linear, pois é definido a cada
departamento uma responsabilidade por uma função específica da empresa. Conhecida por
seu esquema piramidal, ela define diretamente as suas funções e autoridades, deixando
explícita a cadeia de comando centralizada, onde as ordens e tomadas de decisões sempre vem
de cima para baixo, o que pode ser útil em uma empresa de pequeno porte quando os
departamentos ainda estão pequenos, pois esta forma de arranjo dos cargos delimita muito a
comunicação geral quando existe um crescimento nos departamentos, dificultando o
crescimento a partir de um certo ponto, pois todos os problemas que surgirem antes de serem
resolvidos segue por obrigatoriedade a cadeia comunicativa de comando, o que desacelera a
resolução rápida do problema, causando deficiência na produção e administração.

Figura 1 - Estrutura Linear

Fonte: Elaborado pelos autores

1.3.2. Estrutura Funcional

O conceito de estrutura funcional apresenta uma abordagem mais flexível de liderança


sendo útil em empresas de pequeno e grande porte. Este tipo de organização é onde a gestão é
distribuída por especialização logo abaixo do diretor, ou seja, cada gestor cuida de uma
determinada função dentro do mesmo setor de operações, como, desenvolvimento de
10

marketing, atendimento ao cliente, suporte de operações e afins, porém todos trabalhando em


conjunto fluindo com a mesma equipe.
Essa estrutura facilita a resolução de problemas e a comunicação geral da empresa.
Uma estrutura com base na funcionalidade tem um método diferente na tomada de decisões.
Como a liderança é compartilhada, é necessário que o conjunto de líderes estejam em
concordância para a adoção de novas estratégias caso necessário. Outro fator a se atentar é
que, se liderado com uma boa equipe, com comunicação e entrosamento suficientes, o nível
de produção pode atingir as metas com facilidade, mantendo o mesmo nível de qualidade. A
principal vantagem que esta organização possui é a facilidade de cada subordinado reconhecer
suas funções e a quem reportá-las, em contraponto como desvantagem, uma equipe de
liderança não comunicativa pode acabar perdendo o foco na administração das equipes e
tendo como prioridade o desempenho unicamente de sua especialidade, não sendo capaz de
reconhecer as outras necessidades do setor causando grande perda de produção.

Figura 2 - Estrutura Funcional

Fonte: Elaborado pelos autores

1.3.3. Estrutura Divisional

Na estrutura divisional: a departamentalização por produto é adequada quando a


empresa produz mais de um produto ou serviço, com diferenças significativas entre eles
(MAXIMIANO,2011, p. 89). Cada produto/serviço terá setores necessários de acordo com
11

suas funções. Com a divisão de departamentos em uma empresa que trabalha com muitos
produtos/serviços variados, os setores têm facilidade na gerência e conseguem manter a
organização dentre as operações, o que facilita o segmento. Diferente da estrutura funcional,
não existe comunicação entre as divisões, o que pode causar duplicidade de esforços tendo em
vista a autonomia dos departamentos e a possível necessidade da execução de um mesmo
processo. Essa execução em múltiplas cadeias do mesmo processo pode causar uma perda de
rendimento e um gasto desnecessário.

Figura 3 - Estrutura Divisional

Fonte: Elaborado pelos autores

1.3.4. Estrutura Matricial

Com membros de diversas funcionalidades, a estrutura matricial se destaca quando há


o desenvolvimento de vários projetos de forma simultânea.
Cada equipe trabalha com colaboradores de diversas especialidades, porém as mesmas
equipes contam com a gestão de diversos gestores. No caso, um gestor para a especialização
em si e outro para o projeto em geral. Sua comunicação prática e baixa burocracia na tomada
de decisões faz com que haja grande agilidade dentro da equipe e no desenvolvimento do
12

projeto, mas, devido a descentralização de comando, o gestor do projeto geral pode sofrer
com certa falta de autonomia para comandar a equipe, inferindo na qualidade final do
produto. Nesse caso, a necessidade de certa flexibilidade sobre todos os gestores torna-se
necessária e essa acaba se tornando uma desvantagem desta estrutura. Outra desvantagem
pode ser a confusão entre os colaboradores sobre a quem se reportar. É necessária clareza nas
comunicações sobre as funções específicas e os gestores responsáveis por elas.
Dito isso, essa estrutura pode oferecer grande produtividade, controle nas chances de
resultado e um maior engajamento entre os colaboradores, fazendo com que, mesmo o cargo
mais baixo seja de grande importância e esteja totalmente envolvido com a sua tarefa.

Figura 4 - Estrutura Matricial

Fonte: Elaborado pelos autores

1.4. Infraestrutura de TI

A infraestrutura de tecnologia de informação é o conjunto de equipamentos e


funcionalidades que podem ser encontrados em grande parte das organizações atuais. Essa
infraestrutura pode ser entendida, de acordo com Kenneth Laudon e Jane Laudon (2014, p.
13

146), como o que “proporciona a base, ou plataforma, que sustenta todos os sistemas de
informação da empresa”.
Os computadores pessoais, notebooks e celulares são alguns dos exemplos mais
conhecidos de hardware que compõem essa infraestrutura, junto com os chamados
dispositivos periféricos como o mouse e o teclado. O hardware ainda inclui os mainframes e
servidores que possibilitam o acesso a dados corporativos e à Internet, assim como
“equipamentos para reunir e registrar dados, meios físicos para armazená-los e dispositivos
para a saída da informação processada” (LAUDON; LAUDON, 2014, p. 146). Outros
exemplos são os monitores, os dispositivos para armazenamento de dados como os discos
rígidos e as fitas magnéticas, dispositivos para entrada e saída de áudio como os microfones e
os alto-falantes.
O software é outro componente presente nessa infraestrutura. Para James O’Brien e
George Marakas (2013, p. 31) o conceito de software “inclui todos os conjuntos de instruções
de processamento de informação”. Esses conjuntos de instruções podem atuar tanto no
controle do hardware de um computador quanto no “processamento de informações e
procedimentos”, capturando, organizando e apresentando as informações para usuários. As
principais categorias de software são: os softwares de sistema, comumente chamados de
sistemas operacionais, são responsáveis por controlar e suportar operações nos sistemas
computacionais, alguns exemplos seriam o Microsoft Windows e o Unix (O’BRIEN;
MARAKAS, 2013, p. 31). E os softwares de aplicação, voltados para a execução de tarefas
específicas de acordo com o uso dos usuários finais. Alguns exemplos são os “programas de
análise de vendas, de folha de pagamento e de processamento de texto” (2013, p. 31).
Mais um aspecto essencial na infraestrutura de TI de uma empresa é a articulação em
rede. Conforme explicam O’Brien e Marakas, o conceito de rede pode ser entendido enquanto
“cadeias, grupos ou sistemas interconectados ou inter-relacionados” (2013, p. 206). É um
conceito amplo que pode incluir desde uma “cadeia de hotéis” até o “sistema ferroviário” e,
no caso da infraestrutura de TI, temos as chamadas “redes de computadores” que hoje em dia
constituem um dos pilares na maioria das organizações. Outros importantes conceitos
relacionados a rede de computadores são: as redes locais (LANs), que “conectam
computadores e outros dispositivos de processamento de informações dentro de uma área
física limitada” (O’BRIEN; MARAKAS, 2013, p. 227); a intranet, um tipo de rede interna de
uma empresa que permite o “compartilhamento de informações, comunicações, colaboração e
auxílio aos processos empresariais” (2013, p. 217); e o middleware, que pode ser entendido
14

como programações com a função de permitir a “junção de sistemas distintos em um esquema


comum” (2013, p. 211).
Os componentes de rede podem ser agrupados em cinco categorias principais. Os
terminais são uma categoria representada por computadores ou dispositivos com acesso a rede
de informações, conectados e capazes de emitir e receber dados. Os processadores de
telecomunicações, como os modems e roteadores, “executam diversas funções de controle e
apoio de uma rede de telecomunicações” (O’BRIEN; MARAKAS, 2013, p. 223). Os canais
de telecomunicações são o meio próprio para a transmissão e recepção dos dados, alguns
exemplos são a “fiação de cobre, cabo coaxial ou cabo de fibra óptica”, assim como os
“satélites de comunicações” e os “sistemas celulares” (2013, p. 223). Outro componente são
os computadores utilizados como centrais de rede, servidores e processadores front-end. Por
fim, há também os softwares de controle de telecomunicações. Esses consistem em
“programas para controlar as atividades de telecomunicações e administrar as funções das
redes de telecomunicações”, além dos programas de gerenciamento de rede e os
“navegadores web”, entre outros (2013, p. 223).
Nos dias atuais, outro componente de extrema relevância na infraestrutura de TI é
constituído pela segurança da informação e pelas práticas de defesa cibernética, uma vez que
a transmissão e o armazenamento de dados em formatos eletrônicos possuem vulnerabilidades
intrínsecas ao meio. A vulnerabilidade em um sistema pode ser exposta ou agravada em
algumas situações, como as fraudes, o acesso não autorizado, o roubo de dados, a introdução
de erros e as interrupções mal-intencionadas. Essas situações podem envolver tanto a
infraestrutura de hardware quanto a de software, acarretando falhas inesperadas ou ainda em
danos por vezes irreversíveis, e geralmente são produzidas por atividades criminosas, falta de
conhecimentos adequados ou mesmo desastres naturais, quedas de energia e incêndios
(LAUDON; LAUDON, 2014, p. 256).
Considerando esse cenário, Laudon e Laudon destacam que a segurança e o controle
são elementos prioritários no funcionamento e na consolidação de uma empresa. Segundo os
autores, segurança é um termo que “abarca as políticas, os procedimentos e as medidas
técnicas usadas para impedir acesso não autorizado, alteração, roubo ou danos físicos a
sistemas de informação” (2014, p. 256). Já o controle consiste nos múltiplos métodos,
políticas e procedimentos empregados na garantia de segurança dos ativos das organizações, e
na “precisão e a confiabilidade de seus registros contábeis e a aderência operacional aos
padrões administrativos” (2014, p. 256).
15

1.5. Relacionamento e uso da TI

Durante toda a história da humanidade o homem está à procura de novas formas de


facilitar seu trabalho. A criação da tecnologia da informação é motivada pela mesma
necessidade. A tecnologia é uma ferramenta que vem evoluindo a cada dia com o objetivo de
otimizar e até mesmo possibilitar novas ações para o homem. Essa busca pela otimização em
se obter o que deseja fez da tecnologia uma ferramenta quase que indispensável dentro das
empresas nos dias de hoje. A tecnologia da informação é uma parte do sistema de informação
que por sua vez é o processo de captação de manipulação de dados em informação. Essas
informações serão usadas para diversos fins, tanto para organizações como para pessoas
físicas. No passado, os chamados arquivistas eram responsáveis por buscar quaisquer
documentos que eram solicitados pelos funcionários das empresas, porém no atual cenário
com o fluxo intenso de informações dentro das empresas isso não é mais viável.
Sistema de informação é nada menos que um controle de um registro de fatos da
empresa e que de alguma forma tem-se o acesso a extrair informações a partir desse registro,
podendo ser um ótimo sistema manual. Todavia, com volume de registros que ocorrem nas
organizações hoje, fica quase que impossível controlar esses dados manualmente.
Anteriormente era um processo muito básico de simplesmente guardar dados e posteriormente
pegar esses mesmos dados sem muitos processos e emitir um relatório. Com o aumento da
necessidade de operações como cadastro de clientes, controle de estoque, controle financeiro
entre outras, as organizações não conseguem progredir, independentemente do tamanho da
empresa, sendo assim, não só é necessário um sistema de informações como sua ferramenta
tecnológica para acelerar esses processos, a tecnologia de informação.
A T.I é constituída de 4 partes: Software - que são os programas; Hardware - que são
os computadores; Redes - que fazem a comunicação e Banco de dados - que guardam os
dados alimentados no sistema. É no campo da T.I que o sistema de informação se relaciona
com a empresa. O software utilizado por uma empresa não deve ser apenas um input de
dados. O objetivo não é apenas lançar e observar os dados, é necessário ter uma utilidade para
esses dados, o que torna o software algo singular para atender a demanda de cada empresa.
16

1.6. Serviços de TI

É de grande entendimento que o uso de serviços de TI por uma empresa é essencial,


pois uma organização sem esse tipo de serviço não conseguirá manter o mesmo nível de
atendimento e qualidade comparado com aquelas que atuam no mesmo ramo. Como destaca
Ernesto Haberkorn, “uma empresa que não tenha pelo menos alguns recursos de TI para
atender o cliente e agilizar os processos perde competitividade. Estamos em tempo de acirrada
competição, onde os detalhes fazem diferença.” (HABERKORN, 2009, p. 14).
O serviço de TI, divide-se em três principais áreas: infraestrutura, software, e banco de
dados. Existem subconjuntos, porém manteremos nas bases do Ti.
Na infraestrutura, trata-se da parte que tem como foco principal os hardwares,
montagem e manutenção dos mesmos. O responsável pela infraestrutura tem conhecimento
técnico e é capacitado para fornecer soluções que atendam a demanda da rede, também são
eles que administram a rede física, bem como suas dependências.
No software entra o profissional responsável pela programação e desenvolvimento dos
sistemas usados na rede. Este profissional possui qualificação em linguagens de programação,
gerenciamentos de projetos, criação de softwares e aplicações, é um profissional de múltiplas
habilidades dentro do universo da programação. Ele desenvolve aplicações que integram todo
o sistema de TI dentro da empresa.
Em banco de dados temos o profissional ou profissionais responsáveis por todos os
dados gerados pelo resultado dos trabalhos de infraestrutura, de software, e de todo o conjunto
dados que uma empresa gera em seu dia-a-dia. Pode ser este profissional um analista de
dados, um cientista de dados ou engenheiro de dados. Os dados gerados podem ser de
múltiplas aplicações, de um simples relatório a problemas complexos, como buscar soluções
ou identificar problemas que possam otimizar os processos dentro da empresa.
O serviço de TI consiste em todo ecossistema que tem por objetivo sistematizar,
organizar e gerenciar as relações dos profissionais, do trabalho e da rotina da empresa.
Criando, desenvolvendo, implementando aplicações, ou até mesmo na organização do
trabalho. O gerenciamento do serviço TI consiste no trabalho que tem como um dos objetivos
a fluidez dos processos, buscando soluções que na prática possam transformar o conjunto de
atividades em sistema fluido e que geram resultados esperados pela empresa.
Além de serviços prestados aos clientes externos de uma empresa, pode- se estender
também o conceito de prestação de serviços aos clientes internos, ou seja, de setores de uma
17

organização que prestam serviços a outros setores dela mesma. Ou também é comum
encontrar empresas terceirizadas que irão prestar tais serviços.
Em resumo, todas as empresas que utilizam de sistemas de TI necessitam de
ferramentas, equipamentos e profissionais, sendo o serviço de TI o conjunto que engloba,
organiza e gerencia a relação entre os mesmos.
18

2. CAPÍTULO II – A EMPRESA

Este trabalho cuidará, doravante, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).


Em linhas gerais, o TJSP é um dos órgãos do Poder Judiciário no ramo estadual. Uma
de suas principais funções é julgar os processos referentes ao direito de família, ao direito do
consumidor e ao direito empresarial, dentre outros. O TJSP, hoje, possui cerca de 40.000
servidores, 2.500 juízes e 360 desembargadores, e analisa aproximadamente 5.000.000 de
causas todos os anos.

2.1. Histórico Organizacional

A história do TJSP se inicia em meados da década de 1870, quando ainda se chamava


Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná. Ao contrário do que se verifica hoje, tais
províncias eram bastante inexpressivas na época e, assim, a instituição era composta por
somente 7 desembargadores. Apesar do nome, o TJSP, nesse período, também julgava, em
grau de recurso, todas as causas anteriormente processadas no Tribunal da Relação do Rio de
Janeiro. Foi somente após a divisão da estrutura judiciária entre São Paulo e Paraná, ocorrida
no final do século XIX, que o tribunal recebeu no nome que possui ainda hoje.
Com o crescimento econômico e populacional de São Paulo no início do século XX,
surgiu a necessidade de se erguer um prédio próprio para o tribunal, que, até então, estava
espalhado por diversos casarões da região central da capital. Isso porque, naturalmente, o
progresso da economia trouxe consigo um aumento no volume de demandas apresentadas à
Corte. É curioso notar que o projeto arquitetônico do TJSP, inspirado no Palácio da Justiça de
Roma, foi elaborado pelo prestigiado escritório de Ramos de Azevedo.
Atualmente, a segunda instância do Tribunal reúne 360 magistrados. O corpo diretivo
da instituição é composto pela Presidência, pela Vice-Presidência, pela Corregedoria-Geral da
Justiça, pelo Decanato, e pelas presidências das seções temáticas, que, reunidos, formam o
Conselho Superior da Magistratura. Além desses, o TJSP também apresenta em sua estrutura
administrativa um Órgão Especial.
A Justiça Bandeirante, como também é conhecido o TJSP, julga ¼ de todos os
processos que tramitam no judiciário nacional, segundo dados recentes divulgados pelo
Conselho Nacional de Justiça. Não é por outra razão que o TJ de São Paulo é classificado
como um dos maiores tribunais do mundo – senão o maior – em quantidade de ações.
19

As principais tarefas do TJSP, assim como as do Poder Judiciário em geral, são


assegurar os direitos e garantias individuais, coletivos e sociais, sobretudo com relação aos
interesses das minorias, e pacificar os conflitos que possam surgir na sociedade, desde aqueles
entre pessoas até aqueles entre órgãos estatais. Para tanto, e conforme ditames da Constituição
Federal, a instituição possui liberdade para se administrar e para elaborar o seu orçamento
(que então é submetido ao Poder Executivo e, a seguir, ao Poder Legislativo). A função
jurisdicional se manifesta, necessariamente, nas causas que são submetidas à sua análise, isto
é, a esse Poder não é permitido resolver conflitos sem que haja prévia provocação da parte
interessada.
Especificamente sobre as funções dos judiciários estaduais, é importante destacar que
sua competência é residual, vale dizer: cabe à justiça estadual processar e julgar as demandas
que versem sobre os temas não incluídos expressamente na esfera de atribuições dos demais
ramos da justiça. Isso significa, em síntese, que a cabe ao TJSP apreciar as ações referentes
aos assuntos mais próximos do dia a dia das pessoas, como, p.ex., brigas de vizinhos,
acidentes de trânsito, violência doméstica, cobrança de impostos estaduais e municipais,
divórcios litigiosos, falência de empresas, dentre muitos outros.

2.2. Norteadores Institucionais

Missão
Resolver conflitos da Sociedade, no âmbito de sua competência, para preservação dos
direitos, por meio do julgamento de processos ou de métodos adequados.

Visão
Ser reconhecido nacionalmente como um Tribunal moderno, célere e tecnicamente
diferenciado, tornando-se um instrumento efetivo de Justiça, Equidade e Paz Social.

Valores
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência.
20

2.3. Estrutura Organizacional

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), instituição escolhida para estudo,


atualmente encontra-se organizado com base em uma estrutura linear, na qual é explícita a
cadeia de comando centralizada da organização, onde as tomadas de decisão e as ordens
seguem um caminho hierárquico, de cima para baixo. E que por muitas vezes, por tratar-se de
uma entidade pública, com determinados procedimentos a serem seguidos, a burocracia em
grande escala gera atrasos na resolução de problemas, ou diminuição da produtividade da
entidade de uma forma geral.
No caso, as tomadas de decisões partem da Presidência (órgão responsável pela
administração do TJSP) em direção às oito secretarias a ela subordinada que incluem a
Secretaria de Administração e Abastecimento (SAAB), Secretaria da Magistratura (Sema),
Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), Secretaria Judiciária (SJ), Secretaria de Orçamento e
Finanças (SOF), Secretaria da Presidência (SPr), Secretaria da Primeira Instância (SPI) e
Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), conforme ilustra a Figura 5.
21

Figura 5 - Organograma TJSP

Fonte: Elaborado pelos autores.

Cada uma dessas secretarias, se subdividem em unidades menores as quais são


atribuídas a realização de atividades específicas. A título de exemplificação, tem-se a
Secretaria Judiciária (SJ), Secretaria da Primeira Instância (SPI) e a Secretaria de Tecnologia
da Informação (STI).
22

Figura 6 - Organograma Secretaria de Administração e Abastecimento (SAAB) e


Secretaria da Magistratura (Sema)

Fonte: Elaborado pelos autores.

A SJ, segundo informações no site do TJSP, encontra-se dividida em seis subunidades


denominadas diretorias e nomeadas como Diretoria de Protocolo Geral, Entrada e
Distribuição de Feitos Originários e de Recursos da Câmara Especial e Órgão Especial (SJ1),
Diretoria de Entrada e Distribuição de Recursos (SJ2), Seções de Direito Privado (SJ3,
integrada por vinte e três unidades), Direito Público (SJ4) de Direito Criminal (SJ5), bem
como no Órgão Especial e Câmara Especial (SJ6). Tal secretaria e suas subunidades, de uma
forma geral, têm como responsabilidade o planejamento, gerenciamento, controle e execução
de atividades ligadas à 2ª Instância da área jurídica do Tribunal.
23

Figura 7 - Organograma Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) e Secretaria Judiciária


(SJ)

Fonte: Elaborado pelos autores.


24

Figura 8 - Organograma Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF) e Secretaria da


Presidência (SPr)

Fonte: Elaborado pelos autores.

Quanto à SPI, a mesma encontra-se subdividida em três unidades chamadas de


diretorias que correspondem a Diretoria de Serviço Técnico e Administrativo de Apoio (SPI
1), pela Diretoria de Planejamento, Análise de Cenários e Normas (SPI 2) e pela Diretoria de
Apoio Técnico (SPI 3). Segundo o TJSP, a SPI tem a incumbência de representar os interesses
das unidades da primeira instância frente às outras secretarias do tribunal. Sendo que as
atribuições de suas repartições incluem desde a tramitação de processos e expedientes
administrativos, coordenação, controle e definição de atividades relacionadas aos projetos
institucionais, bem como o arquivamento e desarquivamento de Processos da Primeira
Instância, da Segunda Instância, entre outras atividades.
25

Figura 9 - Organograma Secretaria da Primeira Instância (SPI) e Secretaria de


Tecnologia da Informação (STI)

Fonte: Elaborado pelos autores.

Em relação à STI, a mesma encontra-se composta por cinco subunidades também


chamadas de diretorias, mais especificamente a Diretoria de Sistemas Judiciais (STI 1),
Diretoria de Sistemas Administrativos (STI 2), Diretoria de Apoio aos Usuários (STI 3),
Diretoria de Segurança, Controle Operacional e Comunicação de TI (STI 4) e Diretoria de
Governança e Gestão de TI (STI 5). De modo geral, a STI possui a atribuição de realizar o
planejamento, gerenciamento, coordenação, execução ou definição da contratação de serviços
ou produtos tecnológicos que visam o atendimento das necessidades do Tribunal de Justiça
em relação à Tecnologia da Informação, que incluem uma modernização dos processos de
trabalho.
26

2.4. Macrofluxo de processos da organização

Figura 10 - Macrofluxo de processos da organização

Fonte: Elaborado pelos autores.

O fluxograma da imagem da figura acima, embora bastante genérico, reproduz


27

suficientemente bem a tramitação de um processo judicial.


Via de regra, as ações chegam ao Poder Judiciário pelas mãos dos advogados, que
formulam perante o juízo competente um pedido destinado à reparação do direito violado de
seus clientes. Essa petição, apresentada ao TJSP pelo eSAJ – plataforma de peticionamento
inicial e intermediário que está à disposição dos atores processuais alheios à estrutura
judiciária (advogados privados, advogados públicos, defensorias públicas, ministérios
públicos etc.) –, é, num primeiro momento, analisada pelos serviços de distribuição.
Não havendo impedimentos grosseiros (como, p.ex., o peticionamento de uma
execução fiscal perante o juízo criminal), os distribuidores promovem o cadastramento do
processo, ao qual é atribuído um número único nacional, cuja primeira peça é a petição do
advogado, e, de imediato, encaminham os autos a uma das varas judiciais competentes, após
sorteio. Esse cadastramento e esse sorteio são realizados no SAJ-PG5, sistema utilizado
durante toda a tramitação do processo na primeira instância da Justiça.
Ao chegar na vara judicial, o processo é submetido à análise inicial do juiz de direito,
que, nesse momento, pode rejeitar a ação liminarmente, encerrando-a desde logo, ou aceitar a
causa e determinar o seu prosseguimento.
Aceita a causa, a parte contrária será comunicada acerca da existência da demanda e
poderá, desejando, apresentar sua defesa, por advogado. Em seguida, com ou sem a
contestação do réu, o juízo se manifesta sobre as provas que serão admitidas e, se o caso,
designa uma audiência com as partes (para a oitiva das testemunhas arroladas, p.ex.).
Finalmente, o juiz de direito profere sua sentença, que geralmente consiste na condenação ou
na absolvição do réu.
Tanto da decisão que rejeita sumariamente a ação quanto da sentença referente a seu
mérito cabe recurso à segunda instância.
Uma vez que o recurso seja interposto, o processo é remetido ao tribunal, onde passa a
tramitar em outro sistema, embora integrado ao anterior: o SAJ-SG5. nesse momento, o
serviço de entrada de autos, departamento similar aos distribuidores da primeira instância,
envia a ação a uma das câmaras temáticas (direito privado, direito público, direito criminal
etc.), onde os desembargadores reexaminam o processo e, em seguida, em sessão de
julgamento, resolvem definitivamente a questão no âmbito do TJSP.
Nada mais havendo a tratar, o processo é devolvido ao juízo de primeiro grau, via
sistema, onde é arquivado.
28

Vale ressaltar que os softwares eSAJ, SAJ-PG5 e SAJ-SG52 foram desenvolvidos e


são mantidos pela Softplan, empresa que há muitos anos presta serviços ao TJSP na área de
tecnologia da informação, especialmente em relação a, apesar de não exclusivamente,
sistemas de tramitação processual.

2.5. Infraestrutura de TI

A Secretaria de Tecnologia da Informação do TJSP é um dos núcleos de infraestrutura


da instituição, consolidado com equipamentos robustos e práticas de segurança comparáveis
aos encontrados em empresas de grande porte. O local abriga ainda um dos datacenters do
TJSP e o Núcleo de Operação de Controle (NOC) responsável pela gestão tecnológica do
Tribunal (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016).
O Tribunal contava, em 2016, com “51 mil computadores, 48 mil contas de email e 27
mil certificados digitais” e tinha cerca de 21 milhões de processos em curso, dos quais cerca
de 20% em formato digital, todos estes disponíveis no Sistema de Automação Judicial (SAJ)
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016). O data center localizado
na secretaria é situado em uma sala climatizada com 130m2, distribuído em 1500 servidores
com alto poder de processamento, e há também um outro data center ativo por meio de uma
empresa terceirizada. O sistema, instalado em uma sala-cofre, possui níveis de redundância e
quatro geradores, visando a segurança e o acesso contínuo. O NOC, por sua vez, executa as
funções de controle e prevenção, monitorando a situação em tempo real nas comarcas e
aprimorando ou corrigindo questões relacionadas à conexão, ao acesso e ao uso do sistema.
O TJSP, considerando relatórios e resoluções, instituiu em 2016 as diretrizes do
Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGESI). Compete ao CGESI, dentre outras
atribuições, a promoção da cultura de Segurança da Informação, a elaboração e revisão de
Políticas, Normas e Procedimentos de Segurança da Informação, e a proposição de medidas
relacionadas à melhoria de segurança da informação (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE SÃO PAULO, 2018).

2
SAJ é acrônimo de Sistema de Automação da Justiça. E PG5 e SG5 são as abreviaturas de Primeiro Grau
versão 5 e Segundo Grau versão 5, respectivamente.
29

2.6. Serviços e Gestão de TI

Como sabemos, uma empresa sem uma estrutura eficiente de TI não consegue
competir no mercado tendo em vista a desvantagem que se encontra perante outras
organizações que fazem o uso próprio desse setor.
Uma estrutura precária de TI, além de significar uma eficiência fraca, impossibilita a
empresa de gerar inovações e assim se manter atuando. Porém, sabemos que o Tribunal de
Justiça é um órgão público cujo o objetivo não é lucrar em cima de seus serviços, mas garantir
que o funcionalismo público seja colocado em prática.
O Brasil é um dos países com a maior saturação de processos do mundo, a cada ano
são milhões de processos que terminam ainda em tramitação. Cada processo pode demorar de
4 a 5 anos para ser finalizado, além dos recursos judiciais que ainda elevam esses números.
Agora vamos imaginar como seria essa situação que atualmente já gera tanto
descontentamento entre os brasileiros se nossos tribunais não contassem com uma estrutura
eficiente de TI? Com certeza nosso judiciário não conseguiria prover os serviços essenciais a
qual lhe são atribuídos, gerando assim incertezas e insegurança em seu sistema, fazendo com
que os cidadãos desacreditassem na prestação de seu serviço, e as pessoas simplesmente
deixariam de usá-lo, ou procurariam justiça por outros meios.
Com o funcionamento de um sistema de TI, muitas informações são disponibilizadas
para o público, podemos consultar o andamento de um processo em tempo real,
jurisprudências, cadastros de advogados, entre tantas outras informações. Cabe a Secretaria de
Tecnologia da Informação (STI) a contratação de prestadores de serviços assim como adquirir
produtos tecnológicos que atendam suas necessidades, para assim termos uma constante
modernização dos processos.
Graças à STI, é possível a eficiência e implementação de atualizações de sistemas.
Uma vez que subdivide-se em cinco diretorias, segundo dados e informações divulgadas pelo
TJSP, cada uma possui sua competência específica:
- Diretoria dos Sistemas Judiciais: Cuida do desenvolvimento e manutenção dos
sistemas judiciários usados pelo público interno e externo. São responsáveis pelo
desenvolvimento e manutenção evolutiva de todos os sistemas que são usados no tribunal.
- Diretoria dos Sistemas Administrativos: Responsável pelo fornecimento de soluções
em sistemas administrativos, institucionais, operacionalização de projetos de TI e controle da
qualidade do software. Entre as tarefas da diretoria estão a comunicação de dados e a
manutenção do espaço de armazenamento na rede usada pelo tribunal.
30

- Diretoria de Apoio aos Usuários: Cabe a esta diretoria o fornecimento de soluções


em atendimento de suporte técnico aos usuários de TI, fornecimento de equipamentos,
certificados digitais e de infraestrutura horizontal das redes, para as unidades da Capital de do
interior, assim como o monitoramento da rede lógica.
- Diretoria de Segurança, Controle Operacional e Comunicação de TI: Gerenciam a
estratégia de segurança da informação, gestão estratégica de riscos, monitoramento das
operações em rede e ambiente de comunicação de voz e imagem em rede de dados, bem como
gerenciar a alocação de analistas e técnicos de comunicação em suas unidades subordinadas.
- Diretoria de Governança e Gestão de TI: Gerenciam a administração dos contratos, a
operacionalização de projetos de TI, a gestão de demandas e análise de negócios e o
planejamento estratégico da STI.
31

3. CAPÍTULO III – PLANO DE AÇÃO

Como visto, o TJSP conta com uma estrutura gigantesca. Todos os anos, dezenas de
milhares de servidores e magistrados dão andamento a milhões de processos judiciais. No
entanto, embora o Tribunal conte com uma robusta infraestrutura própria (data center,
servidores, desktops, notebooks etc.), muitos dos softwares utilizados pela instituição,
inclusive os de andamento processual, pertencem a empresas terceirizadas.
Essa dependência tecnológica do TJSP resulta em ao menos dois problemas imediatos.
Um deles, a baixa possibilidade de customização dos sistemas informatizados – crítica
constante dos funcionários –, já que, em essência, o software vem pronto, não sendo
permitido à Côrte implementar modificações no código-fonte. O outro, o alto custo das
licenças de uso, que acabam por subverter a lógica dos serviços públicos: na medida em que
recursos são destinados à entes privados, deixam de ser aplicados diretamente no atendimento
à população.
Todavia, já há solução. Atualmente, existem sistemas de código aberto e gratuitos
altamente personalizáveis, desenvolvidos e mantidos por órgãos do Poder Judiciário, que
desempenham exatamente a mesma função dos softwares proprietários utilizados hoje no
TJSP: o impulsionamento de processos. Esse é o caso do PJe (Processo Judicial Eletrônico),
uma plataforma digital desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em conjunto
com outras entidades da esfera judiciária do país, como o Conselho Nacional do Ministério
Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Advocacia Pública e Defensorias Públicas. A
plataforma trata-se de um sistema de tramitação de processos judiciais que, segundo o
Conselho Nacional de Justiça ([201-?]), objetiva atender as necessidades das distintas esferas
da Justiça brasileira, que inclui a adoção de uma solução digital gratuita e padronizada aos
Tribunais.
A migração de sistemas em uma empresa ou organização é um movimento trabalhoso
e precisa ser executado de modo cuidadoso. Esse movimento pode ser iniciado a partir de uma
análise dos objetivos e necessidades finais da instituição, mas é imprescindível que se
considere de saída o envolvimento dos usuários no uso e na implementação do sistema, ainda
mais se o sistema em questão for de código aberto. A equipe de desenvolvimento deverá
trabalhar bem próxima dos usuários antes, durante e após a implementação, apoiada em ações
informativas e educativas. Pode ser produzida uma documentação com orientações de uso e
32

informações a respeito da nova alteração, assim como executar um programa de treinamento.


Podemos chamar esse processo de Gestão da Mudança, concordando com Laudon e Laudon
quando pontuam que a introdução de um sistema vai além da substituição de hardware e de
software: “A empresa também precisa lidar com as mudanças organizacionais que a nova
solução implicará - novas informações, novos processos de negócio, e talvez, novas relações
hierárquicas e de poder para tomar decisões.” (LAUDON; LAUDON, 2014, p. 408).
A implantação de um sistema digital de código aberto (já desenvolvido pelo CNJ) e
gratuito possibilita a redução de gastos com aquisição e elaboração de softwares, bem como a
redução de custos do TJSP com aquisição de licenças de uso de sistemas de empresas
privadas, que de acordo com três contratos do TJSP, sendo dois deles com a Softplan, já
mencionada neste trabalho, e o terceiro com a Microsoft, acumulam um montante de mais de
R$ 150 milhões. Tal contração de custos permitiria o emprego de recursos financeiros e de
pessoal em outras atividades dirigidas à finalidade do Judiciário, por exemplo a customização
do sistema (PJe) de forma a atender necessidades específicas do TJSP, a qual, ao ser feita por
uma equipe interna do TJSP, poderia permitir a participação de pessoas diretamente ligadas à
operação e uso do sistema de forma a promover alterações e aprimoramentos efetivamente
eficazes.
Além disso, pode-se ressaltar a usabilidade dos sistemas internamente, com isso pode
colocar-se em pauta o assunto da produtividade e adaptação dos sistemas para cada tipo de
trabalho realizado. Como dito anteriormente, a falta de flexibilidade dos sistemas privados
acaba impedindo que uma simples solução seja incluída no processamento das informações, o
que muitas vezes toma tempo dos funcionários ao terem que utilizar de outros meios para
contornar tal dureza no sistema, o que poderia ser facilmente resolvido com um sistema de
código aberto, onde todos os departamentos podem adaptar o software de acordo com sua
demanda.
33

REFERÊNCIAS

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