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Fazenda Agropecuaria - Alm Comercial, Lda
Fazenda Agropecuaria - Alm Comercial, Lda
COMERCIAL
, LDA”
ELABORADO POR
Eng.º AFONSO LOPES CANDUNDU
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9.3- LEGUMINOSAS (PRODUÇÃO DE LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS) ............ 33
9.3.1-CULTUTURA DO FEIJOEIRO .................................................................................... 35
9.3.1.2-CULTURA DE SOJA ................................................................................................. 36
9.3.1.2.3-CULTURA DE GIRASSOL .................................................................................... 37
9.4- HORTOFRUTÍCOLAS (HORTÍCOLAS E FRUTAS).................................................. 39
9.4.1-QUADROS DEMONSTRATIVOS DE HORTICULTURA/ PRODUÇÃO
EMPRESARIAL ........................................................................................................................ 40
9.4.1- PRODUÇÃO DE CITRINOS (LIMÃO E LARANJA) ............................................... 41
9.4.1.1- ASPECTOS TÉCNICOS DE IMPLANTAÇÃO DO POMAR (COMPASSO) ... 42
9.4.1.2- QUADRO RESUMO DE PRODUÇÃO E ESTIMATIVA DO RENDIMENTO
ESPERADO POR HECTARES.............................................................................................. 48
9.5- CONSUMOS DE RECURSOS E MATÉRIAS-PRIMAS EXPECTÁVEIS NA ........ 49
INSTALAÇÃO AVÍCOLA EM A PREÇO ............................................................................. 49
9.6- CONSTRUÇÃO DA INSTALAÇÃO AVÍCOLA DE RECRIA DE GALINHAS
POEDEIRAS ............................................................................................................................. 49
9.6.1- ACTIVIDADES SILVÍCOLAS ..................................................................................... 50
9.7- PREPARAÇÃO DAS MUDAS EM ESTUFA DE EUCALIPTOS .............................. 51
9. 7-1- PECUÁRIA ................................................................................................................... 52
9.7.2- CRIAÇÃO DE SUÍNOS ................................................................................................ 52
9.7.3- BOVINOS E CAPRINOS ............................................................................................. 59
9.7.3.1-CONTROLO DE CRESCIMENTO DA MANADA E SUA LIMITAÇÃO ............. 59
BOVINOS .................................................................................................................................. 59
9.7.4- CULTURA DE ABACATEIRO .................................................................................... 60
9.7.5- AQUACULTURA/ PISCICULTURA........................................................................... 62
9.7.5.1- ANGOLA E O DESAFIO DE UMA AQUICULTURA MODERNA ....................... 62
9.7.5.2-TILÁPIA NO MUNDO ................................................................................................ 63
9.7.5.3- FÁBRICA DA RAÇÃO ANIMAL ............................................................................. 64
9.7.5.4- A CAPTURA OU PESCA E ABATE DO PEIXE ................................................. 64
9.7.5.5 – MODELO DE TANQUE MODERNO A IMPLEMENTAR (TANQUE DE
PISCICULTURA) ...................................................................................................................... 65
x- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ACTIVIDADES ........................................... 65
10.1- QUADRO DO CALENDÁRIO AGRÍCOLA DAS CULTURAS ................................. 65
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 68
ANEXOS:................................................................................................................................... 70
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A VISÃO
MISSÃO DO PROJECTO
A missão do projecto ou finalidade é de fornecer ao mercado produtos alimentar
de alta qualidade e procurar aumentar cada vez mais o grau de satisfação dos
consumidores quer nacional e internacional dos nossos produtos produzido a
nível local como (Alimentos proteica, frutas, carne bovina, caprina, suína, peixe
e seus derivados).
ENQUADRAMENTO LEGAL
APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO
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1-FICHA DO PROJECTO
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1.2- LOCALIZAÇÃO
Nome da Fazenda: Fazenda A.L.M.COMERCIAL, LIMITADA
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(poluição atmosférica, de recursos hídricos, poluição sonora, sinistralidade
rodoviária), será bem controlada estes aspetos.
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registam precipitações e são muito raros os nevoeiros. Neste mesmo período
são elevados os valores do grau de insolação. Zona agrícola 24 de acordo com
a carta do posto meteorológico da Chianga /Huambo.
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homem, como, por exemplo, pela incorporação da matéria orgânica em solo
pobre nesse componente. A matéria orgânica, melhorando a estrutura do solo,
facilita as condições de desenvolvimento das raízes das plantas, permitindo,
portanto, a exploração de maior volume de solo. Contudo todo solo produtivo é
fértil, mas nem todo solo fértil é produtivo.
2.3.1- RELEVO
A maior altitude do país situa-se no Morro Moco desta província, com mais de
dois mil metros de altitudes, e desta zona irradiam numerosos rios e riachos em
direção ao litoral e países vizinhos.
O relevo é caracterizado por uma série de planaltos que do interior descem para
leste e sudeste e da faixa litoral para o oceano. Alguns destes planaltos atingem
altitudes superiores a 1.500 m.
A fauna não é bastante diversificada com relevo para os animais de grande porte
como o elefante, o hipopótamo, o rinoceronte, a girafa, os felinos como o leão, a
onça, e os gatos selvagens, e sem número de antílopes de grande, medio e
pequeno portes, lebres, etc., porém, atualmente, devido à devastação causada
pela guerra esses animais não existem mais na região, somente os répteis que
fazem a decomposição a matéria orgânica.
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2.5- HIDROGRAFIA
A parcela é servida pelo um rio, com caudal muito reduzido, importa salientar
que será necessário a utilização do sistema de rega gota a gota ou por sistema
de rega por aspersões, bem como a construção de uma represa no local do
projecto para que haja abundância da água para a irrigação das culturas.
I. OBJECTIVOS:
GERAIS:
Legalizar a Fazenda e o aproveitamento das áreas cultivadas bem como o
Produção e a produtividade com a exploração das actividades agropecuária,
bem como Analisar economicamente este projeto com uma área total de 80,69
hectares, em propriedade rural localizada nas Colemba – Ombala de
Canjungue.
Os objectivos globais do projecto serão a motivação da actividade no tecido
económico produtivo empresarial da região e o seu concurso para satisfazer a
procura de produtos de origem agrícola Nacional. Concorrerá ainda com o
desenvolvimento da sua actividade para a materialização das políticas de
desenvolvimento do Governo e para a implementação das políticas sectoriais do
Ministério da Agricultura e das Florestas.
Constitui objectivos específicos:
- Criação de peixe;
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JUSTIFICATIVA
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Fonte: imagem 3D de um aviário
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- Zonas de acessos, circulação e manobra, não havendo delimitação física de
zonas de circulação, o projecto preveem que toda a zona compreendida entre a
entrada da instalação e os edifícios de produção e armazém de estrume,
constituam zona de acesso, circulação e manobra.
- 1 Depósito de gás (a licenciar posteriormente), que será instalado junto ao
acesso principal na zona Sul do recinto. Este depósito, que se prevê com uma
capacidade de 0,125 m3;
- 1 Captação de água subterrânea (no recinto da instalação);
No quadro seguinte, apresentam-se as áreas de implantação, construção, úteis
e cobertas de cada um dos edifícios a construir, no âmbito do projecto – objecto
do presente estudo.
– Áreas de implantação, de construção, úteis e cobertas dos edifícios a construir
na instalação avícola.
Para fazer face a tais reduções e dar resposta às crescentes necessidades de
mercado em termos de ovos para o comércio a retalho e indústria alimentar, tem
ampliado a respectiva capacidade de produção no sector da postura, decorrendo
daí a necessidade de garantir maior efectivo de aves de recria (com vista a
garantir a produção própria das jovens galinhas poedeiras que passarão depois
a instalações de postura). Com a implementação do projecto – objecto do
presente - o proponente garantirá todo o ciclo de produção de ovos sem ter de
recorrer ao fornecimento externo, reforçando a importância económica da
empresa.
Com núcleos de produção de elevada dimensão, o proponente poderá
permanecer num mercado tão competitivo como o dos ovos e instalar
tecnologias e equipamentos, que permitam rentabilizar todo o investimento e ao
mesmo tempo melhorar todas as condições de produção, quer em termos de
bem-estar animal, quer do ponto de vista sanitário, económico, social e
ambiental.
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Fonte: foto criado em 3D
IV-INFRAESTRUTURAS
Neste capítulo prevê-se a construção das seguintes infraestruturas:
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Fonte: Foto criada em 3D
V- CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
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VI- DESCRIÇÃO DO NEGOCIO
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ASPECTOS MERCADOLÓGICOS
Nos últimos anos, o Angola atingiu uma marca histórica de consumo de ovos,
Registrando 180 ovos para cada Angolano. Esse avanço satisfatório para o
criador de galinhas poedeiras também se deve especialmente a derrubada do
mito dos malefícios do ovo para a saúde. Segundo pesquisas realizadas nos
últimos 30 anos, foi comprovado que o consumo diário de ovo não aumenta o
risco de doenças do coração em pessoas saudáveis. Conforme site
http://www.saudedica.com.br pesquisas recentes mostram que consumir ovos
trazem os seguintes benefícios para a saúde:
- Os ovos têm grandes benefícios para os olhos. De acordo com um estudo, um
ovo por dia pode prevenir degeneração ocular devido ao conteúdo de
carotenoides, especialmente a luteína e zeaxantina.
- Em outro estudo, os pesquisadores descobriram que pessoas que comem ovos
todos os dias reduzem o risco de desenvolver cataratas, por causa da luteína e
zeaxantina em ovos.
- Um ovo contém 6 gramas de proteína de alta qualidade e todos os nove
aminoácidos essenciais para a saúde humana.
- De acordo com um estudo da Harvard School of Public Health, não há nenhuma
ligação significativa entre o consumo de ovo e doenças cardíacas. Na verdade,
de acordo com o estudo, o consumo regular de ovos pode ajudar a prevenir
coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e ataques cardíacos.
- Eles são uma boa fonte de colina. Uma gema tem cerca de 300 microgramas
de colina. A colina e um nutriente importante que ajuda a regularem o cérebro,
sistema nervoso e sistema cardiovascular.
- Eles contem o tipo certo de gordura. Um ovo contém apenas 5 gramas de
gordura e apenas 1,5 gramas de gordura saturada.
- Nova pesquisa mostra que o consumo moderado de ovos não tem um impacto
negativo sobre o colesterol. De fato, estudos recentes tem demonstrado que o
consumo regular de dois ovos por dia não afeta o perfil lipídico de uma pessoa
e podem, de fato, melhora-lo.
- Os ovos são um dos únicos alimentos que contem naturalmente a Vitamina
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D.
- Os ovos podem prevenir o câncer de mama. Em um estudo, as mulheres que
consumiam pelo menos seis ovos por semana reduziram o risco de câncer de
mama em 44%.
- Ovos ajudam na saúde do cabelo e unhas por causa do seu elevado teor de
enxofre e grande variedade de vitaminas e minerais.
- Em média são 380 ovos por ano que dam as galinha poedeiras.
Apos pesquisa nos mercados e padarias de Três de Maio (publico alvo),
concluiu-se que os mesmos se abastecem de fornecedores de algumas áreas
do município. Percebeu-se, a partir dessa realidade, que há um grande espaço
no mercado para a oferta do produto pretendido.
Optou-se a venda dos produtos no município, em supermercados e padarias,
porque há mercado para o consumo, carência na oferta do produto, facilidade de
deslocamento e entrega e, pela venda com nota fiscal de produtor rural, que
proporciona redução do pagamento de impostos.
Cliente/Consumidor
Para implementação do projeto foi feita visitação aos mercados e padarias do
município, para verificar a necessidade do produto ovos de galinha pelos
mesmos. Assim, obteve-se uma proposta de compra:
- Supermercado: 70% da produção.
- Super e loja: 15% da produção.
- Mercado e pessoais singulares: 9% da produção.
- Padaria: 2%
- Agricultores do município: 2%
FORNECEDORES
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Apos pesquisa de mercado, percebeu-se que os prováveis fornecedores, pela
viabilidade qualitativa e económica serão:
- Agropecuário – fornecedor de rações, remédios e insumos para produção e
manutenção do aviário, mercado e lojas.
- Pintos – fornecedor das pintainhas IMA e FCA.
– Fornecedor das gaiolas, comedouros, bebedouros e sistemas de cortina.
- Postos de Serviços do Sonangol – fornecedor de combustível.
- Cerâmica e Madeireira – fornecedor de telhas, tijolos e madeiras para
construção do galpão.
- Materiais de Construção – fornecedor de cimento e areia.
- Siluz – fornecedor de matéria de eletricidade.
- Gabinete do ambiente- fornecedor das Licenças Ambientais e água potável.
- Sanovo – fornecedor de embalagens.
- Toyota Automóveis – fornecedor do veículo.
- Mao-de-Obra – familiar e outros particulares.
Tamanho e localização
A localização dos galpões e de suma importância para a obtenção de resultados
satisfatórios no desenvolvimento da atividade. Em qualquer circunstância, para
a instalação de novos complexos avícolas, sempre e preciso um estudo prévio
ou planejamento das condições mínimas necessárias ao bom funcionamento
das instalações. Convém atentar para o facto de que ao se planejar uma obra,
deve-se evitar terrenos de baixada, evitando problemas com alta umidade, baixa
movimentação de ar e insuficiente insolação higiénica no inverno. Deve-se estar
atento também a possível obstrução do ar por outras construções e barreiras
naturais e artificiais próximas aos galpões avícolas, o que dificultaria a ventilação
natural, trazendo prejuízos ao conforto térmico no verão.
A largura a ser considerada para o galpão está relacionada ao clima da região
onde o mesmo será construído e ao projeto de organização das gaiolas.
Normalmente recomenda-se como limites máximos:
- Larguras até 8,00 a 10,00 m – clima frio e húmido
- Larguras até 10,00 a 14,00 m – clima quente e seco
No que diz respeito ao pé-direito, verificou que, “a medida que se aumenta o pé-
direito de uma cobertura, não se altera o tamanho da sombra, mas diminui a
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temperatura do solo, porque a sombra se move mais rapidamente”. Segundo
esses autores, em locais onde há ocorrência de céu descoberto, altas
temperaturas, baixa precipitação e a baixa umidade são constantes, coberturas
com pé-direito variando de 3,00 a 4,00 m são recomendadas, pois possibilitam
maior exposição dos animais ao céu, que geralmente e mais frio do que a
superfície animal. Esses autores mostraram em seus estudos que, aumentando-
se a altura do abrigo, os animais na sombra ficam expostos a maior exposição
do céu frio, possibilitando, assim, aumento do efeito de arrefecimento térmico
ambiente.
“Em locais onde o céu se apresenta total ou parcialmente encoberto e com alta
umidade relativa, instalações com pé-direito alto não são recomendadas, pois
expõem o animal a maior carga térmica de radiação”.
“Pé-direito alto e recomendado para áreas com céu claro e baixa umidade
relativa do ar”. Considerando as recomendações do EMBRAPA e aproveitando
a disponibilidade física da propriedade que já dispõe de um galpão com as
características semelhantes as indicadas, optou-se em adapta-lo, tornando-o
viável para o recebimento das pintainhas. Nesse espaço será feita a cria e a
recria das aves. Assim, esse espaço físico será utilizado por 17 semanas. Segue
foto do galpão que será adaptado.
Resistência a doenças, alta taxa de eclosão, fertilidade, qualidade interna do ovo,
maturidade sexual precoce e baixa incidência de manchas no seu interior.
Os elementos citados acima são imprescindíveis para se evitar a vulnerabilidade
do negócio.
A preparação do solo será feita de forma gradual, em função das épocas e tipo
de culturas a ser utilizada e, será antecedida pelas operações preliminares
(desbravamento) consubstanciadas em derrube, extirpação de socas e raízes,
seguida de uma lavoura profunda. As demais intervenções de lavouras serão
definidas e implementadas em função das necessidades relacionadas á tipo de
culturas, época do ano, bem como aplicação de correção solo ou analise do
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mesmo, trabalhos fitossanitários (Fungicidas, herbicida, e pesticidas), sistema
de rega, aplicação de semente melhorada como os híbridos de altas
produtividades e não só, etc.
7.3-ROTAÇÃO DE CULTURAS
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rotação de culturas é aquela que evita um aumento de pragas e doenças e
permite um bom aproveitamento da adubação da cultura anterior, isto é, a seguir
a uma cultura de raiz pouco profunda deve-se cultivar uma com raiz profunda
para aproveitar os nutrientes que a cultura anterior não usou. Quando estiver a
planificar a campanha seguinte, tenha em conta estes aspectos.
A seguir, apresentam-se alguns exemplos de rotação de culturas para quatro
anos. Eis o que deve fazer:
Em cada área irá produzir apenas uma cultura, o que significa que cada cultura
só volta a ser cultivada na mesma área passados quatro anos, isto é, no quinto
ano.
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Agricultura de regadio é aquela em que a cultura usa a água fornecida pela
rega e que não depende da época chuvosa. A sementeira pode ser feita em
diferentes épocas do ano. As culturas de regadio são, normalmente, as
hortícolas, como tomate, alface, pimento, cebola e alho.
5. 1- MAQUINARIAS
O projecto, pretende-se adquirir os equipamentos a baixos descriminados:
DESIGNAÇÃO QUANTIDADES
01 Máquina de serração/moto serra para madeira e corte 4
02 Máquina de limpeza 2
03 Grupo gerador de 250 KWs para servir de fontes 1
alternativas
04 Camião articulados de 30 Ton 1
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05 Contentores de 40 pés 4
06 Camião sistema para combustível com 30m3; 1
07 Camião basculante de 20m3 1
08 Máquina pá-carregadora 1
09 Empilhadora 1
10 Carinha de 3,5 Ton 1
11 Carinha Toyota Hilux 1
12 Balança industrial com capacidade de 30 Ton 1
13 Debulhadora 1
14 Tractores agrícolas e os seus componentes 1
15 Sulcadores 1
16 Grade arreadora intermédia 12 DS 1
17 Grade niveladora mecânica 36 DS 1
18 Forrageiras 1
19 Semeadora adubadora de grãos 1
20 Ceifeira-debulhadora de milho e de trigo 1
21 Colhedora debulhadora de leguminosas 1
22 Enfardadeira 13 entradas 1
23 Motobomba de 200 cilindro 1
24 Sistema de regador de aspiração 1
25 Máquina combinada 1
26 Atrelados-a copulador 2
27 Atomizadores 1
28 Autopublitos - kit 1
29 Pivôr 1
30 Moageiro industrial 1
31 Booldoze 1
32 Giratória 1
33 Electroescavadora 1
34 Maquina seriff de madeira 2
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5.1.1- MAPA 1 – ZONAGEM AGRÍCOLA DE ANGOLA [MIAA]
8.1-ÁREA DE EXPLORAÇÃO
Prevê-se explorar uma área de aproximadamente de 80,69 hectares de terra,
sendo distribuído da seguinte forma:
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N/O DESIGNAÇÃO AREA (há)
01 Área total da exploração 80,69 há
02 Área Agrícola Útil 52,69 ha
03 Área para instalações (infraestrutura) 2há
04 Área para fruteiras 3 ha
05 Área para repovoamento florestal 1ha
06 Área para pasto 20 ha
07 Área para reserva natural 1ha
08 Área de pousio e rotação de culturas 1ha
09 Área total 80,69Hectares
8.1.1-FLORICULTURA
O termo floricultura designa um ramo da horticultura focado no cultivo de plantas
floríferas e ornamentais de forma industrializada, destinadas a jardins e ao
comércio. As floriculturas vendem diversos tipos de flores, de corte, quando são
comercializadas sem raízes e em vaso, quando possuem recipiente com
substrato.
Também faz parte da rotina da floricultura a confeção de arranjos e buquês, que
são montagens de flores, para presentear alguém. Hoje, a floricultura tomou
outros rumos, sendo que actualmente é amplamente utilizado para
comercialização de flores e outros tipos de presente. As floriculturas se uniram
formando uma rede comercial que proporciona aquisição de flores e outros
presentes em sua cidade para serem entregues em qualquer lugar do mundo.
Aos empresários ligados à floricultura a apostam na produção em grande escala
da rosa de porcelana, African violet, livelnternet, geranium-multibloom red,
Amaryllis- wedding dance, pink fly, violet, e outras variedades para posterior
exportação. A Criação de plano de negocio de plantas ornamentais e viveiros de
árvores haver grande necessidade de se apostar nesta área, tudo no âmbito da
diversificação da economia, pois é uma actividade que gera muitas receitas.
O interesse do empresariado nacional nesta área tem a ver com o facto de, há
algum tempo, no país, só se fazia negócios que geravam lucros imediatos, mas,
com a realidade actual, abre-se um novo campo de investimento.
O investimento na floricultura seria uma grande oportunidade para o sector
empresarial, com benefícios para o consumidor final, com preços justos.
O solo da região, tem tudo para produção de flores, tanto para a venda aqui no
país como para exportação. Realmente dá muito trabalho e também há riscos,
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como qualquer negócio, mas nós não podemos somente nos apegar às
desvantagens, pois também há vantagens" – de acordo com os ambientalistas,
realçando que no exterior do país essa rosa, sem decoração, é comercializada
à volta de cinco a dez dólares por pé.
As rosas em Angola são muito caras, por falta de produção nacional. As flores
vêm na sua grande maioria do exterior do país, o que torna elevado os preços
para o bolso do consumidor.
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por ser componente básico da dieta, principalmente entre a camada mais pobre
da população; a segunda, por ser produto típico do pequeno produtor rural.
Em angola embora este cereal seja cultivado em todas as regiões do país, é na
província de Malanje, nos planaltos centrais e Huíla que a cultura se reveste de
importância fundamental. Os maiores produtores africanos são a África do Sul e
o Zimbabwe.
Na alimentação humana o milho é utilizado ou fresco, colhido na fase da
maturação leitosa ou moído e transformado em farinha (quando colhido
completamente sazonado). Secundariamente pode ser comido sob forma de
pipoca. Por outro lado, o milho utilizado na fabricação de bebidas alcoólicas
podendo substituir a cevada no fabrico industrial da cerveja. O germe do milho é
muito rico em óleo, que pode ser facilmente extraído, ser vindo para a
alimentação humana ou da população sendo o bagaço destinado ao gado.
Industrialmente o milho pode ser utilizado como componente no fabrico de
rações para alimentação animal ou para extração do amido. O milho é também
muito utilizado como planta forrageira podendo ser consumido fresco ou
ensilado.
As variedades a ser utilizadas preferencialmente serão os híbridos produtivos
em condições climatéricas favoráveis e de técnicas de cultivo apurada para dar
o máximo de rendimento por hectares recomendadas. O regime a ser utilizado
será de regime de sequeiro (Outubro/Novembro) e em regime de regadio
(Fevereiro, Março e Agosto) com rotações de considera-se útil a inclusão de
leguminosa, pelo menos numa rotação bienal. Por exemplo: milho-feijão ou
milho-milho-feijão ou ainda milho-feijão, bem como aplicação das plantas
melhoradores do solo: Mucuna-milho-feijão.
Preparação do solo deverá constar de uma lavoura a 20-25 cm de profundidade,
executada depois das primeiras chuvas. Se possível deverão ser executadas
duas gradagens para deixar a superfície lisa e limpa sem ervas ou resíduos dos
cultivos anteriores.
No caso da sementeira será mecanizada semeia-se em linhas, com distâncias
entre as linhas de 80-90 cm e a distância na linha de 20-30cm. Deste modo
obtém-se uma densidade que varia entre 40-60.000 planta por hectares
gastando 20-25 kgs de sementes. No caso de semente manual, semeia-se em
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covachos ou covas que normalmente estão distanciados de 80 x 40 deixando
duas plantas por cova.
Operações de granjeio ou amanho culturais (sachas, amontoa, desbaste ou
desfolhamento, retancha) serão feitos em todo o período sempre que se deseja
na sua necessidade.
A fertilização: o milho responde bem aos adubos e os limites destes dependem
mais da disponibilidade hídrica do que da resposta biológica da planta. O milho
prefere terrenos ricos em substâncias orgânicas e por isso é aconselhável
enterrar estrume e resíduos orgânicos durante a lavoura. As doses aplicados por
hectares poderá ser variada entre 20 e 150 kgs por/há conforme a fertilização do
solo, a variedade escolhida e as condições climáticas.
CULTURA DE MILHO
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03 Produção Ton/ha 12 37,5 60 120 200
9.2-RAIZES E TUBERCULOS
Na produção de raízes e tubérculos, a mandioca, a batata-doce e a batata rena,
continuam a manifestar crescimento, apesar de este facto não ser constante ou
progressivo, sendo mais acentuado nuns anos do que em outros.
A batata e a mandioca são culturas que se desenvolvem bem em solos pobres,
como é o caso das regiões centro e sul do país, onde também se verifica a
predominância das culturas de milho, massango e massambala.
Uma vez que nos últimos anos tem havido uma diminuição no crescimento da
produção de raízes e tubérculos, presume-se que tenha havido um esforço no
sentido de equilibrar os tipos de produções com a procura e a oferta.
A produção interna de mandioca e batata-doce já satisfaz as necessidades de
consumo nacional, mas a produção de cereais, flutua bastante devido à elevada
exigência do milho relativamente aos níveis adequados de fertilização e
regularidade de chuvas, justificando assim o esforço de balanceamento da
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produção, no sentido da produção de certas culturas poderem colmatar e
complementar a irregularidade de produção de outras.
9.2.1-CULTURA DE MANDIOCA
CULTURA DE BATATA-DOCE
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assim a rotação de cultura. Recebendo os macronutrientes principais (nitrogénio
ou azoto -N, fosforo- P e potássio-K) e macronutrientes secundários (cálcio- Ca,
magnésio-Mg e enxofre-S).
Cultura de Batatinha (Batata-rena)
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atmosférica elevada favorecem muito o desenvolvimento de moléstias, mas não
o caso do perímetro.
A quantidade de esterco a empregar varia de 4 a 8 tonelada por hectares e se
for de galinha de 400 a 800 kg por hectares, tendo-se o cuidado de aplica-los
com algum tempo de antecedência na/e ao plantação/ plantio, para evitar
prejuízo na brotação da batata-semente e depreciação na qualidade do produto.
Um excesso de fertilizante nitrogenado, além do perigo de acarretar a queima
dos brotos e raízes, provoca um acamamento das plantas e aumenta a
suscetibilidade às moléstias.
A época e o método de aplicação dos fertilizantes são de muita importância no
sucesso da cultura, variando a quantidade a aplicar com o tipo de solo. Em geral,
os fertilizantes fosfatados e potássicos são aplicados antes ou na época da
plantação. Parte do nitrogénio é empregada junto com o fosforo e o potássio e,
o restante, em cobertura, em determinado período de desenvolvimento das
plantas. Em solos muito sujeito à lixiviação, como nos arenosos, é preferível
aplicar a maior parte do fertilizante nitrogenado em uma ou mais vezes, em
cobertura, durante o período de maior desenvolvimento vegetativo das culturas.
Desde que a cultura da batata requer grandes quantidades de fertilizantes,
atenção especial deve ser dada à localização deles em relação à batata-
semente, a fim de eliminar a possibilidade de concentração salina prejudicial à
brotação da batata e desenvolvimento inicial das plantas.
Aplicação de fertilizantes junto à batata-semente nunca deve ser superior a
2gramas de nitrogénio (N), 6 gramas de fosforo (P2O5) e 2 gramas de potássio
(K2 O) por cada 10 metro lineares de sulco, para se ter segurança de que as
plantas não vão ser danificadas. No caso de altas aplicações de fertilizantes,
estes devem ser colocados a 5 centímetros abaixo e 5 centímetros lateralmente
em relação à batata-semente.
33
Cultura de feijão (Phaseolus vulgaris L.)
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Amanhos culturais (sachas é recomendável uma sacha 3-4 semanas após a
sementeira e uma segunda conforme as necessidades).
A tutoragem deverá ser feita a partir das primeiras 4-5 semanas da vida da
planta.
Fertilização, o feijão produz mal nos solos ácidos; para este tipo de solo será
necessário uma calagem efectuada pelo menos um mês antes da sementeira.
Aplicando as adubações azotadas, aconselhando-se:
20-30 kg/há (N-azoto ou nitrogénio); 40-60kg/há (P2O6- Oxido de Fosforo) e 20-
30 kg/há (Oxido de Potássio).
Rendimento por hectares esta na ordem de 200-300 kg/há, 600-800 kg/há e pode
atingir na ordem de 10ton/ há.
9.3.1-CULTUTURA DO FEIJOEIRO
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germinação, em cobertura, na quantidade indicada. Variedades: Catarina e
manteiga muito produtivo na comunidade.
9.3.1.2-CULTURA DE SOJA
Evolução anual da cultura de soja
N/ord Produção Área
agrícola (há) 1ºAno 2º Ano 3ºAno 4ºAno 5ºAno Total
01 Área a 50 15 20 30 40 50
cultivar de
soja (50)
Rendimento Kg/há 500 1000 1100 1500 3000
02 previsto
03 Produção Ton/ha 7,5 20 33 60 150
36
A soja quando adequadamente inoculada, não requer fertilização nitrogenada
9.3.1.2.3-CULTURA DE GIRASSOL
37
CULTURA DE AMENDOIM OU GINGUBA
OBS: Para que haja uma boa produção a cultura exigem solos ligeiros e bem
mobilizados utilizando uma lavoura, usando variedades precoces ou tardias e
altamente produtivas. Uso de tecnologias com os produtos fitossanitários,
herbicidas, fungicida, pesticidas entre outros porque a cultura exige em semear
logo das primeiras chuvas entre os meses de setembro e outubro.
Solos leves e bem drenados propiciam as melhores condições para o
desenvolvimento e produção. Geralmente, os arenosos e os de estrutura frouxa
são adequados a seu cultivo.
Quanto absorção de nutrientes, é influenciada pela época de seu cultivo. Da
germinação ao início da frutificação, as plantas absorvem de 20 a 30% da
exigência total em nutrientes, da frutificação até o início da maturação, de 74 a
80% da quantidade total de nutrientes extraídas pela cultura. Durante o
desenvolvimento e maturação dos frutos, ocorre translocação de nutrientes,
notadamente de nitrogénio e fosforo, da parte vegetativa para os frutos.
A fertilização nitrogenada (plantio- aplicar 10 kg de nitrogénio (N) por hectar, o
que corresponde a 50 kg de sulfato de amónio, no sulco de plantio. E de
cobertura empregar a quantidade de sulfato de amónio indicada, ao lado das
plantas, no inicio do florescimento, cerca de 30 dias após a germinação.
Adubo orgânicos como o amendoim é, geralmente, plantado em solos leves,
arenosos, com baixo conteúdo de matéria orgânica, a aplicação de adubo
orgânico traz benefícios para a cultura, principalmente aumentando a
38
capacidade de armazenamento de água e retenção de nutrientes. Em solo com
teor de carbono inferior a 1,50%, é recomendável a aplicação de adubos
orgânicos, 30 dias antes do plantio, nas seguintes quantidade:
Adubos orgânicos
Esterco de galinha 500 à 1500 kg/ ha
Esterco de curral 1500 à 3000 kg/ha
39
salutar nos amanhos culturas e as operações complementares (viveiros,
preparação, cuidados fitossanitários, adubações ou fertilizações- de fundo e de
cobertura, época de semente que corresponde a cada cultura, maturação e
colheita, irrigações, compasso e as respetivas sachas).
O objetivo do projeto visam proporcionar assistência técnica, incentivando uma
produção variada de hortaliças buscando a rentabilização e maximizando o
lucro, aplicando as técnicas de cultivo sustentáveis e o uso racional dos recursos
naturais utilizando-se dos princípios da Agricultura Familiar e de ações relativas
ao manejo de solo, buscando uma melhor produtividade.
Outrossim, a fruticultura irá de utilizar as plantas enxertadas numa extensão que
garante a sua produção dando rendimento adequado, em primeira instancia
preparar as mudas em viveiros colocando nos sacos de polietilenos, com
objectivos de melhor crescimento das mesmas, para após que depois das
plantas atingirem uma boa altura e vigorocidade proceder-se-á a sua plantação
nos locais definitivos.
As variedades ou espécies dos citrinos que serão utilizados são também
conhecidas como: limoeiros, laranjeiras, abacateiros, tangerineiras, cana-de-
açúcar, abacaxi, ananaseiros e bananeiras entre outras.
Esperamos que a primeira colheita dois anos depois da sua plantação definitiva
e com acompanhamento milimétrica dos técnicos dará uma evolução enorme
assim como os tratamentos a serem feitos.
40
CULTURA DE BANANEIRA OU BANANAL
Uma fazenda, que será a maior produtora a nível da província, que usará as
técnicas correctas de cultivo, numa área com cerca de 20 hectares.
No referido espaço, disse, estarão plantadas milhares de laranjeiras e cada
árvore produz até 30 ou 40 quilos de laranja, para além de banana e hortaliças
que também são ali cultivadas.
41
a falta de incentivos bancários tem sido o maior problema para a cultura de
citrinos, associada ao imediatismo dos camponeses que optam por cultivar
feijão, milho, ginguba e batata-doce.
Explicou que estes produtos têm uma periodicidade de amadurecimento de
cerca de 90 dias, ao contrário dos citrinos, que demoram no mínimo três anos
para apresentarem os primeiros frutos, apesar dos poucos investimentos a nível
do sector, as fazendas de citrino existentes contribuem de forma positiva para as
comunidades, principalmente no que diz respeito à criação de pequenos
empregos durante as fases de colheita, transporte, venda e revenda de laranjas,
limão e tangerinas. “Temos conhecimento da existência de postos de trabalho
periódicos, criados por alguns produtores, que, em média, rondam os dez a 30
empregos, por fazenda”.
O pomar será implantado com um compasso de 6/4 metros usando duas formas,
nomeadamente forma rectangular para as laranjeiras e limoeiros e, forma
triangular para tangerineiras, conforme as ilustrações que se seguem.
42
Forma rectangular para as laranjeiras e limoeiros(liso)
1. NECESSIDADES EM ATM
a) PLANTAS
Nº O. Mudas Super/ha Densidade/ha Qtdde OBS
total
43
1. Laranjeiras 3 417 1251 Acrescer
2. Limoeiro 3 417 1251 10% de
3. Tangerineiras 2 625 1250 cada
4. Abacaxi 2 51.200 102,400 cultura
5. Bananeira 2 3000 6000
6. Total 3752
7. 10 % 375
8. Total geral 112.527
c) PESTICIDAS
Nº Ordem Designação S/ ha Quant/há/ Qntdd/ Lt Obs
Kg e Lt.
3 Insecticidas 8 1 8 Considerar a
4 Fungicidas 8 1 8 relatividade
5 Herbicidas 8 1 8 infestação
6 Aderente 8 1 8
44
CULTURA DE REPOLHO
Evolução anual da cultura de Repolho
Produção Área
agrícolas (há) 1ºAno 2º Ano 3ºAno 4ºAno 5ºAno Total
Área a cultivar 5 2 2.5 3 4 5
de Repolho (5)
Rendimento Kg/há 40000 43000 45000 47000 50000
previsto
Produção Ton/ha 80 107,5 135 188 250
CULTURA DE TOMATEIRO
CULTURA DE CEBOLA
45
Evolução anual da cultura de Pimentos
Produção Área
agrícolas (há) 1ºAno 2º Ano 3ºAno 4ºAno 5ºAno Total
Área a cultivar 3 1 2 2,5 3 3
de Pimentos
(3)
Rendimento Kg/há 4000 7000 8000 9000 10000
previsto
Produção Ton/ha 4 14 20 27 30
CULTURA DE MELÃNCIA
CULTURA DE PEPINO
46
Rendimento Kg/há 7000 8000 10000 20000 30000
previsto
Produção Ton/ha 7 16 25 60 90
CULTURA DE ALHO
CULTURA DE QUIABO
CULTURA DE MORANGO
CULTURA DE BERINGELAS
47
Área a cultivar 3 1 2 2,5 3 3
de Beringelas
(3)
Rendimento Kg/há 25000 30000 40000 50000 60000
previsto
Produção Ton/ha 25 60 100 150 180
48
Bananeiras 3 40 120 120 120 120 120 100,00 60.000.000,00
Laranjeiras 1 7 7 7 7 7 7 150,00 5.250.000,00
Limoeiro 1 7 7 7 7 7 7 100,00 3.500.000,00
Total 45 299.500.000,00
49
associada à ocorrência de impactes positivos significativos, durante a respectiva
fase de exploração, que se farão sentir maioritariamente ao nível dos aspectos
socioeconómicos. Estes impactes estão associados essencialmente à
valorização e emprego de mão-de-obra local.
Conclui-se assim que apesar dos impactes negativos identificados, considera-se
que os mesmos não serão inibidores da construção e da exploração da
instalação avícola em apreço, dada a pouca relevância dos impactes negativos
identificados e dada a importância das situações positivas que apoiam a
viabilização da instalação.
De salientar ainda que os impactes negativos previstos no presente plano Não
Técnico serão passíveis de minimização ou compensação através da
implementação das medidas preconizadas para os vários descritores
ambientais.
50
produtividade de trabalho, racionalização do fluxo de produção e aumento de
rentabilidade.
Neste contexto, os estudos de custos e rendimentos de projetos florestais são
fundamentais para a tomada de decisão pelos produtores e gestores florestais,
sendo que na região, estes ainda não são escassos. Os projetos florestais
fornecem estimativas dos preços de insumos-serviços, produtividade e produção
por um determinado pacote tecnológico, diferentes cenários futuros para a
comercialização, fluxo de caixa financeiro, entre outros indicadores que
permitem a racionalização da produção florestal e a análise de viabilidades
técnica e econômica por pequenos e médios produtores rurais.
A utilização da ferramenta da programação linear para o cálculo da adubação é
eficiente para a redução dos custos de produção em geral, com ganhos positivos
na rentabilidade final das actividades.
MERCADO
Preparo do Solo
51
crescimento das mudas. O preparo do solo com ênfase à conservação é feito
com intuito da preservação contra erosões, perda de nutrientes e retenção da
água e matéria orgânica, fundamentais e indispensáveis para a perpetuação da
produtividade florestal. Nesse caso, tanto o preparo quanto o plantio deverão ser
efetuados preferencialmente em curvas de nível.
9. 7-1- PECUÁRIA
52
principalmente nas províncias da Huila e Huambo
Contudo, devido aos encargos crescentes com alimentação, da falta das regras
comunitárias e de um mercado cada vez mais fragilizado, este sistema de
produção vem impulsionar o processo de suiniculturas mais vulneráveis. Em
alternativa a este regime de produção e destacando-se a obtenção de um
produto de qualidade e diferenciado, a produção de suínos ao ar-livre vem
contribuir para quem quer ingressar nesta área sem ter que recorrer a grandes
investimentos, conjugada com uma rápida execução de implantação. Este
trabalho tem como objectivo, a execução pensada e fundamentada de um
projecto de uma unidade de produção de suínos ao ar-livre, que virá a ser posto
em prática num futuro próximo. Houve a necessidade de abordar as suas
particularidades mais notórias refletindo-se numa aprendizagem contínua, de
diversas ferramentas, de um assunto relativamente pouco estudado e divulgado
em Angola.
53
As fêmeas, normalmente dão dois partos por ano: os leitões, ao nascer, pesam
de 0,7 kg a 1,5 kg (isto para as raças boas selecionadas). Com dois meses de
idade, atingem 10, 12, 16 e até 20 kg. De peso vivo, conforme a raça e o sistema
de criação. Com menos de um ano de idade (9 a 10 meses) atingem 80 a 120
kg, conforme também raça e o sistema de criação.
Este valor é obtido pela divisão dos dias totais num ano (365 dias) pelo Intervalo entre
partos (IEP 166 dias).
365
NPPA= IEP
365
NPPA= =2,19 Partos/ano 166.
Será um projecto que virá a ser posto em prática num futuro próximo, mais
exactamente de maneira a concretizar objectivos pessoais e originar uma fonte
de rendimento. É ainda importante referir que os terrenos onde será implantado
o projecto não serão alugados. Permitindo de construções em alvenaria sem
limitação.
54
Existe assim no mercado uma vasta gama de produtos especializados para
quem quer desenvolver uma suinicultura no sistema camping. A escolha dos
equipamentos deve obedecer a alguns requisitos essenciais, visto que vão ser
submetidos a um conjunto de condições adversas, como o clima e a própria
deterioração causada pelos animais ao longo do tempo. Factores como o clima,
o preço, a durabilidade, a sua fácil substituição/reconstrução e conforto são
algumas das características que o material a ser comprado deve obedecer.
MÃO-DE-OBRA REQUERIDA
55
acabamento 80 a 100 2,8-3,0
Porcas de reposição 2,5-3,5
Porcas gestantes 2,5-3,0
Varrascos 2,5-3,0
Porcas de lactação 3,5
Porcas de lactação 3,5+0,5/por leitão
com leitões
A água é vital para a uma boa produtividade e saúde. Esta deve ser acessível a
todos e de boa qualidade. O tecido muscular contém 78 % de água realçando
assim este importante recurso para o desenvolvimento de um rápido
crescimento, uma boa carcaça e permitindo uma boa lactação na porca.
Para tal, os bebedouros devem ser verificados diariamente para garantir a sua
distribuição correcta e verificar se não há fugas. A tabela abaixo ilustra o
consumo diário de água consoante as classes de peso dos suínos.
56
51 – 120 kg 6,0 – 8,0
Varrascos 5,0 – 10,0
Porcas de reposição 5,0 – 8,0
Porcas de gestação 5,0 – 10,0
Porcas em lactação 15,0 – 50,0
A Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals- Real Sociedade para a
Prevenção do Crueldade para Animais (RSPCA), trabalha continuadamente para
o desenvolvimento e o melhoramento de padrões de bem-estar, utilizando
57
informações, resultantes de pesquisas e investigação científicas. Com isto, a
RSPCA, vem ajudar a assegurar que através das aplicações das normas,
qualquer exploração de produção animal esteja na vanguarda do bem-estar
animal.
Segundo o documento designado “RSPCA welfare standarts for pigs May- Bem
estar standarts para porcos pode, 2012”, serão abordados temas que
intervenham directamente com o sistema de maneio de animais bem como
algumas práticas específicas deste modo de produção.
Estas indicações não são obrigatórias para serem seguidas, contudo se forem
aplicadas às normas existentes nos decretos-lei Portugueses, traduzir-se-ão
como uma referência para envergar para uma melhor prática de bem-estar
animal.
animal em repouso nos abrigos deve ter um mínimo de 1,5 m 2 para cada porca
ESQUEMA DE CRUZAMENTO
Para tal, o cruzamento para obtenção da fêmea F1, será feito com machos Large
White e com fêmeas Landrace. Pretende-se obter assim porcas reprodutoras
com óptimas características produtivas e reprodutivas a fim de alcançar o
cruzamento final com machos Duroc ou Pietrain. Esta F1 será, numa situação
58
inicial, adquirida a um centro reprodutor certificado para posteriormente processo
do cruzamento final.
Para contornar possíveis gastos com a aquisição de fêmeas F1’s novas, que
possam advir da sua natural reposição, será incorporado dentro do lote inicial de
fêmeas reprodutoras a adquirir, um pequeno sub-lote, de raça pura, respeitantes
a Landrace (Linha mãe) que funcionarão de igual modo às F1’S ao nível do
maneio produtivo e reprodutivo tirando partido de conseguir ter sempre uma
reposição de porcas com as características pretendidas. De igual modo e para
completar o processo de produção de F1’s na exploração, será preciso pelo
menos um varrasco de raça pura (Large White – Linha pai) para que o
procedimento da reposição seja completo sem ter que recorrer a aquisições de
animais ao exterior.
Assim, com uma F1 pronta para reprodução, daqui poderão resultar dois
cruzamentos específicos derivando para o que o mercado consumidor o ditará.
Se houver a intenção de produzir carne com características organoléticas
vincadas e com mais gordura, serão feitos cruzamentos com Duroc.
BOVINOS
59
O ciclo de Produção em Bovinos é de 24 Meses. Este período corresponde o
intervalo entre um e outro Parto.
60
Apesar de ser uma planta de clima tropical, é sensível ao sol direto. Por isso, seu
cultivo é feito em áreas de sombra em terrenos permeáveis profundos e
adubados. E o plantação é feito preferencialmente no início das estações
chuvosas e frutifica o ano inteiro.
Com excepção da banana, o abacate tem quatro (4) vezes mais valor nutritivo
do que qualquer outra fruta. É a fruta que possui maior quantidade de proteína e
é rico em vitaminas C e E, ácido fólico, e potássio. Contém também boa
quantidade de ferro, magnésio e vitamina B6, além de beta-sistotinol (que pode
ajudar a baixar o colesterol do sangue) e glutationa, um excelente antioxidante.
Possui alta taxa de gordura, tornando-o muito rico em calorias, o que fez com
que os especialistas em dietas abolissem o consumo desta fruta. No entanto, a
maior parte da gordura no abacate é a monoinsaturada, ou seja, a gordura
saudável.
61
O abacate é um fruto muito rico em potássio assim como outros nutrientes, o que
o torna um alimento muito nutritivo e completo. Por outro lado, trás inúmeros
benefícios para a sua saúde tais como: redução do colesterol mau e pode ser
um bom aliado num estilo de vida saudável. Devido à dimensão das suas folhas,
pode também ser usado como planta ornamental.
Quando o caroço que esteve no copo de água começar a ganhar algumas raízes
e o caule, bem como as suas folhas e planta tiverem atingido cerca de 20 a 30
cm, chegou o momento de passar a planta para o solo.
A cultura do abacate gosta de solos férteis, ricos em matéria orgânica e com uma
boa drenagem. Por essa razão, e para garantir que terá bons resultados com
esta plantação deve garantir essas condições.
A mini-planta de abacate pode ser plantada na sua horta ou num vaso
grande pois o abacateiro pode ocupar algum espaço. Ao colocar o caroço na
terra, garanta que este não fica totalmente enterrado.
A planta de abacate gosta de água, e por essa razão, deve regá-la diariamente
de modo a que a terra esteja sempre húmida. As folhas desta planta devem estar
sempre verdes, e caso isto não se verifique (folhas castanhas) é sinal de que a
planta precisa de mais água. Caso as folhas da planta de abacate estejam
amarelas, é sinal que está a dar água à planta em demasia e se isso acontecer,
faça uma pausa na rega. A cor das folhas da abacateira é assim um excelente
indicador da necessidade de água desta planta.
A planta do abacate começa a dar fruto mais ou menos dois anos após a sua
plantação. Quando estes frutos estiverem maduros, deve retirá-los da planta e
consumi-los. Se seguir estes conselhos, terá certamente uma linda planta para
a embelezar o seu jardim ou horta.
Angola é um país “novo “e, assim como o Brasil, foi colonizado por Portugal
desde o início das grandes navegações. O progresso chegou lentamente e sua
independência se deu apenas em 1975. Anos de conflito interno demoliram a
organização e a infraestrutura do país, paralisando o seu potencial produtivo,
62
que ficou debilitado até 2002. Desde então, avanços têm sido feitos de maneira
paulatina e, ainda hoje, conta com pouca infraestrutura.
O desenvolvimento da aquicultura em Angola surge como uma possibilidade e
mesmo uma necessidade, para suprir a demanda de pescado e assegurar a
alimentação no país. Existem pisciculturas produzindo bem em tanques-rede,
aproveitando os represamentos de hidroelétricas, ou em lagos naturais nas
baixadas logo ao sul do rio Catoio e Cucate para ser implementados na zona.
9.7.5.2-TILÁPIA NO MUNDO
63
tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e a tilápia Zanzibar (Oreochromis
hornorum), que apresentam características essenciais para a piscicultura, como
rusticidade, precocidade, hábito alimentar omnívoro, boa aceitação, pelo
consumidor e alto valor de mercado.
A aquicultura comercial desenvolveu-se no mundo, acompanhando alguns
incentivos esporádicos, mas principalmente impulsionada pela iniciativa privada
empresarial em busca de novas alternativas de investimento no sector produtivo
agropecuária.
As espécies cultivadas, as tilápias constituem a ordem dos perciformes, família
Ciclídae, divididas em várias centenas de espécies. A espécie oreochromis
niloticus é nativa da África. É a espécie de tilápia mais cultivada no mundo e se
destaca das de mais pelo crescimento mais rápido, reprodução mais tardia
(permitindo alcançar maior tamanho antes da primeira reprodução) e alta
prolificidade (possibilitando produção de grandes quantidades de ovos e
alevinos). A tilápia do Nilo apresenta grande habilidade em se alimentar do
plâncton. Assim, quando cultivada em viveiros de água verdes, supera em
crescimento e conversão alimentar as demais espécies de Tilápias.
64
Este trabalho será realizado por um mínimo de três pessoas através de redes de
pesca tradicionais, e rapidamente, de forma a evitar a perda de qualidade do
produto final. O stress induzido nos animais antes do abate provoca uma
diminuição das reservas energéticas (ATP) e um aumento do ácido láctico no
músculo do peixe, resultando numa diminuição pós-morte do pH dos tecidos.
Assim, um animal que se debata antes de morrer irá dar origem a um produto
final com uma consistência mole (Giuffrida, Pennisi, Ziino, Fortino, Valvo, Marino
& Panebianco, 2007).
Total de tangues: 27
65
10.1.2-Quadro do calendário agrícola das culturas
Meses do Ano Agrícolas
CULTURA ACTIVIDADES S O N D J F M A M J J A
Preparação do solo e adubação de fundo x x x x
Plantação/sementeira x x x x
Milho Sacha x x x x x x
(sequeiro) Adubação/ cobertura x x x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x x x x
Colheita x x x x
Preparação do solo e adubação de fundo x
Mandioca Plantação x x
(sequeiro) Sacha x x x x x x
Adubação/ cobertura x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x x x x x x
Colheita x x x x
Batata- Preparação do solo e adubação de fundo x x x x
doce Plantação/sementeira x x x x
(sequeiro)
Sacha x x x x x
Adubação/ cobertura x x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x x x
Colheita x x x x x
Quiabo Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x
(sequeiro) Plantação/sementeira x x x x x x x
Sacha x x x x x x x
Adubação/ cobertura x x x x x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x x
Amendoim Preparação do solo e adubação de fundo x x x
(sequeiro) Plantação/sementeira x x x
Sacha x x x x x
Adubação/ cobertura x x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x
Colheita x x x x
Feijão Preparação do solo e adubação de fundo x x x x
(sequeiro) Sementeira x x x x
Sacha x x x x x
Pulverização x x x x x
Colheita x x x x
Abóbora Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x x
(regadio e Sementeira x x x x x x x
Sequeiro)
Sacha x x x x x x x
Adubação/ cobertura x x x x x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x x x
Arroz Preparação do solo e adubação de fundo x x x
(regadio) Sementeira x x
Monda x x
Adubação/ cobertura x x x
Pulverização/assistência técnicas x x x x
66
Colheita x x x
Beringela Sementeira (viveiro) x x x x x x x x x x x
(regadio) Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x x x x x x
Transplantação x x x x x x x x x x x
Sacha x x x x x x x x x x x
Adubação I cobertura x x x x x x x x x x x
Pulverização x x x x x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x x x x
Tomate Sementeira (viveiro) x x x x x x x x
(regadio) Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x x x
Transplantação x x x x x x x x
Sacha e amontoa x x x x x x x x x
Adubação I cobertura x x x x x x x x x
Pulverização x x x x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x x
Feijão- Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x x
-verde Sementeira x x x x x x x
(regadio Sacha x x x x x x x x
Pulverização x x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x
Couve Sementeira (viveiro) x x x x x x
(regadio) Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x
Transplantação x x x x x x
Sacha x x x x x x x
Adubação I cobertura x x x x x x
Pulverização x x x x x x x
Colheita x x x x x x x
Cebola Sementeira (viveiro) x x x x x
(regadio) Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x
Transplantação x x x x x x
Sacha x x x x x x x
Adubação I cobertura x x x x x x
Pulverização x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x
Cenoura Preparação do solo e adubação de fundo x x x x x x x x
(regadio) Sementeira x x
Desbaste x x x x x x x
Sacha e amontoa ligeira x x x x x x x x
Adubação I cobertura x x x x x x x x
Pulverização x x x x x x x x
Colheita x x x x x x x x
Batata- Preparação do solo e adubação de fundo x x x x
rena -i Plantação x x x x
(regadio) Sacha e amontoa x x x x x x
Adubação I cobertura x x x x
Pulverização x x x x x x
Colheita x x x x x
Preparação do solo e adubação de fundo x x x x
Soja Sementeira x x x x
67
(Sequeiro) Sacha x x x x x
Pulverização x x x x x
Colheita x x x x
Preparação do solo e adubação de fundo x x x x
Sementeira x x x x
Ginguba
Sacha x x x x x
(Sequeiro)
Pulverização x x x x x
Colheita x x x x
68
projeto seja realmente implementado e aperfeiçoado para que o homem do
campo permaneça no campo com qualidade de vida e satisfação.
Outras considerações a suinicultura intensiva convencional acarretam um grau
elevado de sofisticação, de modo a conseguir um maior número de animais num
menor espaço de tempo. Com os encargos da exploração suinícola cada vez
maiores, sendo 70 a 80% dos custos associados à alimentação, a suinicultura
intensiva convencional fica cada vez mais exposta a possíveis fragilidades caso
tenham que enfrentar qualquer adversidade.
69
ANEXOS: MODELOS DE TANGUES DE PEIXES
TOTAL DE 54.
ARMAZÉN DE RAÇÃO.
AVIÁRIO
70
71