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Provão língua portuguesa 2022 Professor Paulo 2º

ANO A- B- C- D
1. Leia o texto abaixo, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta, sendo (V)
para Verdadeiro e (F) para Falso.

CELULARES ESTÃO SE TORNANDO MÁQUINAS DE VIGILÂNCIA

Segundo Radfahrer, vigilância feita por aplicativos pode acabar com a privacidade do indivíduo,
inclusive comercializando perfis de usuários.

O crime de embriaguez ao volante (ou dirigir sob influência de qualquer substância psicoativa)
está inserido na Lei nº 12.760, mais especificamente no art. 306. Nela, o condutor pode sofrer
detenção de seis meses a três anos, multa ou proibição de obter a habilitação para dirigir. Na
maioria das vezes, os sinais de embriaguez são facilmente percebidos por outras pessoas,
seja pela voz, locomoção ou outra atitude. Mas, e se um aplicativo fosse capaz de perceber
essas nuances? Na coluna de hoje (21), o professor Luli Radfahrer comenta sobre a
descoberta de pesquisadores de Pitsburgo, Pensilvânia, Estados Unidos, que através de um
aplicativo pode mudar a questão do crime de embriaguez ao volante.

“Pesquisadores da Universidade de Pitsburgo pesquisaram, com 90% de precisão, que dá


para identificar se alguém está alcoolizado com apenas dez passos a partir de um aplicativo
instalado no celular”, comenta o colunista. De acordo com ele, o aplicativo consegue identificar
e alertar quando esses passos são notados.

No entanto, para Radfahrer, o que essa pesquisa mostra, de fato, é que, com a tecnologia
existente hoje nos telefones celulares, já é possível identificar uma série de coisas. Alguns
aparelhos têm 15 sensores espalhados ao longo de seu corpo, tornando o celular uma
verdadeira máquina de vigilância. E, como qualquer aspecto envolvendo vigilância, a
privacidade do indivíduo pode estar correndo risco e empresas podem aproveitar desses
aplicativos para ganhar informações e comercializar perfis, sem que a pessoa saiba e tenha
interesse naquilo.

Fonte: RADFAHRER, L. Celulares estão se tornando máquinas de vigilância. Jornal da USP,


2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/celulares-estao-se-tornando-maquinas-de-
vigilancia/. Acesso em: 21. Ago. 2020.

I. O termo “especificamente” significa de modo específico.


II. No texto, o termo “especificamente” faz referência aos celulares.
III. O termo “no entanto” indica uma oposição.
IV. No texto, o termo “no entanto” faz referência aos pesquisadores da Universidade
de Pitsburgo.
V. O termo “ na maioria das vezes” poderia ser substituído por “em muitos casos”.
VI. No texto, o termo “na maioria das vezes” não faz referência aos sinais de
embriaguez.
a. I(F), II(V), III(F), IV(V), V(F), VI(V)
b. I(V), II(V), III(V), IV(F), V(F), VI(F)
c. I(F), II(F), III(F), IV(V), V(V), VI(V)
d. I(V), II(F), III(V), IV(F), V(V), VI(F)
TÁ LIGADO?

Como nasceu o KKKKKKKK da geração Z e por que emoji de risada é coisa de gente velha
Onomatopeia da gargalhada existe pelo menos desde 1872, quando escritor José de Alencar
registrou um 'kkkkk' mais primitivo

Arqueologia do KKKKKKKKKK
Tendência ou não, o "KKKKKKKK" não é novo. Aliás, é velhíssimo. Essa gargalhada - que
quando lida em voz alta, deve soar como um gostoso "kakakakaka" - é usada pelo brasileiro há
pelo menos mais de 150 anos. Mas era algo mais para os vagarosos "cá cá cá", "quiá quiá
quiá" ou "quá quá quá".

Temos algumas evidências disso.

A primeira está em "Til", romance regionalista de José de Alencar (1829-1877) publicado em


1872 que se passa em uma fazenda no interior de São Paulo. O livro conta a história de Berta,
uma menina acolhida pela viúva Nhá Tudinha.

Em um trecho, Nhá Tudinha aparece "debulhando-se em uma risada gostosa". "Não fazia a
menina um trejeito, nem dizia uma facécia, que a viúva não se desfizesse em gargalhadas."

"— Ai, menina!... Quiá!... quiá!... quiá!... Já se viu, que ladroninha?...", diz um trecho.

2. Leia os trechos de texto acima e assinale a alternativa incorreta.


a. O texto acima tem como temática predominante o uso de figuras de linguagem, visto
que faz referência à onomatopeia.
b. O termo “QUIÁ!... QUIÁ!... QUIÁ...! Foi utilizado por José de Alencar no século XIX
para designar uma risada.
c. O termo “arqueologia do KKKKKKKKKK” se refere ao ato de estudar as modificações
na variante linguística para designar risada desde o século XIX até os dias atuais.
d. O termo “Onomatopeia da gargalhada” tem relação com a proximidade entre o som da
risada e a letra “K”, cujo som se assemelha ao “cá”.
3. Após ler e interpretar o gráfico, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.

I. O percentual geral de domicílios que utilizam a internet é maior na região sul.


II. A região nordeste apresenta percentual de uso da internet na área rural maior em
relação à área urbana.
III. A região sudeste apresenta o maior percentual de utilização da internet na área
rural do Brasil.
IV. O uso geral da internet na região nordeste ultrapassa os 70 por cento.
V. A região norte apresenta o menor percentual de uso da internet na área rural.
a. A afirmativa I está correta e a afirmativa II está incorreta.
b. A afirmativa III está correta e a afirmativa IV está incorreta.
c. A afirmativa V está correta e a afirmativa I está incorreta.
d. A afirmativa II está correta e a afirmativa III está incorreta.
e. A afirmativa IV está correta e a afirmativa V está incorreta.
4. Leia o quadrinho abaixo e responda à questão na sequência.

Na fala da personagem Mãe, ela diz: “O preconceito é algo muito ruim, PORÉM acabou se
espalhando entre as pessoas”. Assinale a alternativa cuja informação sobre o termo destacado
está incorreta.

a. O termo PORÉM conecta dois termos ou duas orações com a mesma função,
exprimindo uma relação de contraste.
b. O termo PORÉM conecta dois termos ou duas orações com a mesma função,
exprimindo uma relação de oposição.
c. O termo PORÉM manteria o mesmo sentido se fosse substituído pelos termos “mas,
todavia, contudo, no entanto ou entretanto”.
d. O termo PORÉM conecta dois termos ou duas orações com a mesma função,
exprimindo uma relação de adição ou supressão.
5. Leia o texto acima e assinale a alternativa correta.
a. O cartaz é um gênero textual que precisa ser escrito de forma clara e objetiva. Entre
seus propósitos estão: divulgar alguém, algum evento, mensagem, produto ou
campanha. Desta forma, o texto acima não se relaciona a este gênero, pois não
divulga nenhuma informação.
b. Os cartazes objetivam instruir, persuadir e informar. Além disso, servem para divulgar,
conscientizar e/ou sensibilizar o leitor. Cartazes geralmente são produzidos a partir da
junção entre linguagem verbal e linguagem não verbal.
c. Os cartazes são colocados em locais por onde passam muitas pessoas, para que
sejam vistos, por isso trata-se de um gênero textual do tipo informativo, uma vez que
narra um acontecimento real ou fictício.
d. O conteúdo ou assunto dos cartazes é tratado de maneira atraente, para chamar a
atenção das pessoas. Há o predomínio de letras maiores, para leitura a distância,
cores variadas e distribuição equilibrada de informações. Desta forma, o texto acima
não se relaciona e este gênero, uma vez que não se utiliza de linguagem verbal.

PORTUGUÊS prof. PAULO 2º ano A-B-C-D


QUESTÃO ALTERNATIVA
1 D
2 A
3 C
4 D
5 B

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