Pacote Exercicios Lingua Portuguesa

QUESTÕES SOBRE A
AULA
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QUESTÕES SOBRE A AULA

ESTRUTURA E FORMAÇAO DE PALAVRAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Identifique o vocábulo cujo prefixo não possui valor
negativo:
a) Inculto.
b) Infeliz.
c) Inevitável.
d) Introvertido.
e) Imoral.
2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

Observe a frase de Max Weber: “A sociologia é compreensiva”. O processo de formação da
palavra “sociologia” pode ser analisado como:
a) Derivação regressiva.
b) Parassíntese.
c) Hibridismo.
d) Prefixação.
e) Sufixação.
3. (AERONÁUTICA - 2016 – ITA – ALUNO/ENSINO MÉDIO)

Observe o diálogo de Calvin para responder à questão.
Calvin:
- Esse noticiário não é informativo!
- Isso não passa de sensacionalismo barato!
- ... E eu adoro!
Que atitude típica de parte do público televisivo é reproduzida por Calvin, o garoto da tirinha?
a) Assistir àquilo que critica.
b) Assistir somente àquilo que está na moda.
c) Mudar de opinião de acordo com o momento.
d) Não criticar aquilo a que assiste.
e) Interagir com o apresentador de TV.
Questões sobre a aula 3
4. (COMVEST - 2016 – UFAM – VESTIBULAR)

Leia o texto a seguir:
Ontem à noite assisti a um espetáculo monstro, que durou até o amanhecer. Não só as músicas
me empolgaram, mas também o espetacular guarda-roupa do conjunto, verdadeiramente contes-
tador, como deve acontecer nos shows de rock. Ao terminar, ainda tive ânimo para entrar num
boteco. Realmente, foram horas em que me vi livre da burocracia que é a minha vida.
Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da esquerda, onde estão
palavras em destaque no texto, com a da direita. Assinale, depois, a alternativa que apresenta
a numeração em sequência CORRETA, de cima para baixo:
( )monstro
( )amanhecer
( )guarda-roupa
( )boteco
( )burocracia
(1) derivação regressiva nominal
(2) hibridismo
(3) composição por justaposição
(4) derivação parassintética
(5) derivação imprópria
a) 1 – 4 – 2 – 5 – 3.
b) 1 – 5 – 2 – 3 – 4.
c) 1 – 5 – 3 – 4 – 2.
d) 5 – 4 – 3 – 1 – 2.
e) 5 – 2 – 1 – 4 – 3.

Identifique as palavras que trazem a mesma ideia de prefixo.
a) Analogia, afônico.
b) Analfabeto, anáfora.
c) Ateu, anônimo.
d) Arcebispo, anidro.
e) Autógrafo, analogia.
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Observe a frase: “O garoto estava pronto para praticar esportes”. De acordo com a norma
gramatical da Língua Portuguesa, analise a estrutura do termo em destaque.
a) Vogal temática.
b) Radical.
c) Desinência verbal.
d) Desinência nominal.
e) Tema.
7. (FUVEST - 2021 – USP – VESTIBULAR)

Terça é dia de Veneza revelar as atrações de seu festival anual, cuja 77ª edição começa no dia
2 de setembro, com a dramédia “Lacei”, do romano Daniele Luchetti, seguindo até 12/9, com
50 produções internacionais e uma expectativa (extraoficial) de colocar “West Side Story”, de
Steven Spielberg, na ribalta.
Rodrigo Fonseca. “À espera dos rugidos de Veneza”.
O Estado de S. Paulo. Julho/2020. Adaptado.
Um processo de formação de palavras em língua portuguesa é o cruzamento vocabular, em

que são misturadas pelo menos duas palavras na formação de uma terceira. A força expressiva
dessa nova palavra resulta da síntese de significados e do inesperado da combinação, como é
o caso de “dramédia” no texto. Ocorre esse mesmo tipo de formação em:
a) “deleitura” e “namorido”.
b) “passatempo” e “microvestido”.
c) “hidrelétrica” e “sabiamente”.
d) “arenista” e “girassol”.
e) “planalto” e “multicor”.
8. (FUVEST – 2018 – USP - VESTIBULAR)

Analise o texto:
Sim, estou me associando à campanha nacional contra os verbos que acabam em “ilizar”. Se
nada for feito, daqui a pouco eles serão mais numerosos do que os terminados simplesmente em
“ar”. Todos os dias os maus tradutores de livros de marketing e administração disponibilizam mais e
mais termos infelizes, que imediatamente são operacionalizados pela mídia, reinicializando palavras
que já existiam e eram perfeitamente claras e eufônicas.
A doença está tão disseminada que muitos verbos honestos, com currículo de ótimos serviços
prestados, estão a ponto de cair em desgraça entre pessoas de ouvidos sensíveis. Depois que você
fica alérgico a disponibilizar, como você vai admitir, digamos, “viabilizar”? É triste demorar tanto
tempo para a gente se dar conta de que “desincompatibilizar” sempre foi um palavrão.
FREIRE, Ricardo. Complicabilizando, Época, 2003.
Com base no texto, é correto afirmar:

a) A “campanha nacional” a que se refere o autor tem por objetivo banir da língua por-
tuguesa os verbos terminados em “ilizar”.
b) O autor considera o emprego de verbos como “reinicializando” (L. 7) e “viabilizar” (L.
13) uma verdadeira “doença”.
c) A maioria dos verbos terminados em “(i)lizar”, presentes no texto, foi incorporada à
língua por influência estrangeira.
d) O autor, no final do primeiro parágrafo, acaba usando involuntariamente os verbos
que ele condena.
e) Os prefixos “des” e “in”, que entram na formação do verbo “desincompatibilizar” (L.
14), têm sentido oposto, por isso o autor o considera um “palavrão”.
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

Segundo à gramática normativa da Língua Portuguesa, julgue o item:
No período “Infelizmente não é uma piada”, pode-se afirmar que formação da palavra em
destaque é composta por:
a) Derivação sufixal.
b) Derivação prefixal.
c) Derivação parassintética.
d) Composição por justaposição.
e) Derivação prefixal e sufixal.
10. (EXÉRCITO – 2012 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

São formadas por derivação prefixal, sufixal e parassintética, respectivamente, a sequência:
a) Abdicar, pernoite, descer.
b) Superpor, forense, amanhecer.
c) Suavizar, dispneia, ensurdecer.
d) Embainhar, sinfonia, bondosamente.
e) Abotoar, ponteiro, intravenoso.
11. (BIO/RIO - 2015 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS)

CADERNETA DE POUPANÇA
Um dos investimentos mais tradicionais dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou a
maior saída de recursos da história em fevereiro.
De acordo com o Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 6,263 bilhões no mês
passado. É o pior resultado em 20 anos, quando o Banco Central iniciou o levantamento em 1995.
O volume de fevereiro supera outro recorde, o de janeiro, quando o buraco entre retiradas e
depósitos ficou em R$ 5,5 bilhões de reais.
Entre os motivos que ajudam a explicar o aumento dos saques da caderneta de poupança estão
o maior endividamento das famílias e a inflação mais elevada, fatores que levam os consumidores
a usar o dinheiro guardado para honrar seus compromissos.
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Além disso, com a taxa de juros ainda mais alta, a aplicação se torna menos atrativa na com-
paração com outros tipos de investimentos. Para se ter uma ideia da intensidade da sangria na
poupança, a soma das retiradas nos dois primeiros meses deste ano chega perto de R$ 12 bilhões
reais. É o triplo das saídas no mesmo período de 2014.
Entre as palavras do texto abaixo destacadas há uma que NÃO é formada por sufixação;
assinale-a:
a) Caderneta.
b) Poupança.
c) Depósito.
d) Retirada.
12. (EXÉRCITO - 2015 – EsSA– TODAS AS ÁREAS)

Assinale a palavra abaixo cujo prefixo apresente o mesmo valor semântico do prefixo compo-
nente de desatentos.
a) Antibiótico.
b) Importação.
c) Insatisfeito.
d) Adjacência.
e) Antebraço.
13. (EXÉRCITO - 2014 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

Marque a opção cuja palavra apresente um prefixo com o mesmo significado do prefixo des-
tacado na palavra “inverdades”:
a) Afônico.
b) Iminente.
c) Encéfalo.
d) Anteposto.
e) Introvertido.
14. (BIO/RIO - 2011 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS - ADAPTADA)

Na palavra “vagamente”, o elemento mórfico assinalado é:
a) Radical.
b) Vogal temática.
c) Prefixo.
d) Sufixo.
15. (EXÉRCITO - 2016 – CMRJ – ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

Na palavra indeterminado (“está suspenso... por tempo indeterminado”), o elemento desta-
cado - in - tem o mesmo sentido do elemento que aparece sublinhado na palavra:
a) Alojados.
b) Ressentir.
c) Afazeres.
d) Improvisa.
e) Analfabetismo.
16. (EXÉRCITO - 2017 – CMRJ– ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

A palavra “leguminosas” é formada a partir de legume seguida pela terminação -osa(s). O uso
desse elemento final deu à palavra um sentido de:
a) Grupo, família.
b) Sabor, nutrição.
c) Cor, formato.
d) Aroma, essência.
e) Aspecto, beleza.

Marque a alternativa incorreta com relação à classificação dos elementos mórficos destacados
nas palavras:
a) Cantam – M – desinência número pessoal.
b) Vender – E – vogal temática.
c) Advogado – O – desinência de gênero.
d) Criminalidade – DADE – desinência verbal.
e) Antidepressivo – ANTI – prefixo.

Em “passatempo, guarda-volume e girassol” o processo de derivação foi:
a) Imprópria.
b) Aglutinação.
c) Regressiva.
d) Justaposição.
e) Progressiva.

Marque a única alternativa em que as palavras não se formam por composição.
a) Embora, passatempo.
b) Amadurecer, desleal.
c) Beija-flor, pé de moleque.
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d) Madrepérola, guarda-roupa.
e) Aguardente, vinagre.

Assinale a série cujos processos de formação de palavras são, respectivamente, parassíntese,
derivação prefixal e hibridismo.
a) Entardecer, injusto, bicicleta.
b) Passatempo, calmamente, burocracia.
c) Monocultura, desfazer, antigamente.
d) Empobrecer, informal, bondade.
e) Urgentemente, fraternidade, infeliz.
GABARITO
1. D 6. D 11. C 16. A
2. C 7. A 12. C 17. D
3. A 8. C 13. A 18. D
4. D 9. E 14. D 19. B
5. C 10. B 15. E 20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. (INÉDITA – 2021) Identifique o vocábulo cujo prefixo não possui valor negativo:
a) Inculto.
b) Infeliz.
c) Inevitável.
d) Introvertido.
e) Imortal.
Solução Rápida
O prefixo da palavra “introvertido” não possui valor negativo.
Solução Completa
A palavra “inculto” significa “não culto” (sem cultura).
A palavra “infeliz” significa “não feliz” (sem felicidade).
A palavra “inevitável”, quer dizer que não pode ser evitado.
Na palavra “introvertido” temos o prefixo “intro” que significa movimento para dentro, logo na alternativa não
temos o prefixo negativo.
Questões Comentadas 9
A palavra “imoral” significa que não possui moral.

GABARITO: D.

Observe a frase de Max Weber: “A sociologia é compreensiva”. O processo de formação da
palavra “sociologia” pode ser analisado como:
a) Derivação regressiva.
b) Parassíntese.
c) Hibridismo.
d) Prefixação.
e) Sufixação.
Solução Rápida
Na palavra “sociologia” temos um hibridismo.
Solução Completa
A palavra “sociologia” é formada pelo latim (sócio) e pelo grego (logia), logo, temos um processo de hibridismo,
ou seja, formado por afixos (prefixos e sufixos) de idiomas diferentes.
GABARITO: C.
3. (AERONÁUTICA - 2016 – ITA – ALUNO/ENSINO MÉDIO)

Observe o diálogo de Calvin para responder à questão.
Calvin:
- Esse noticiário não é informativo!
- Isso não passa de sensacionalismo barato!
- ... E eu adoro!
Que atitude típica de parte do público televisivo é reproduzida por Calvin, o garoto da tirinha?
a) Assistir àquilo que critica.
b) Assistir somente àquilo que está na moda.
c) Mudar de opinião de acordo com o momento.
d) Não criticar aquilo a que assiste.
e) Interagir com o apresentador de TV.
Solução Rápida
Na tirinha, o garoto (Calvin) demonstra assistir àquilo que critica.
Solução Completa
Na tirinha, o menino Calvin possui a mesma atitude de parte do público televisivo, já que as informações,
mesmo que sensacionalistas, são vistas pelas pessoas, apesar de não serem informativas.
GABARITO: A.
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4. (COMVEST - 2016 – UFAM – VESTIBULAR)

Leia o texto a seguir:
Ontem à noite assisti a um espetáculo monstro, que durou até o amanhecer. Não só as músicas
me empolgaram, mas também o espetacular guarda-roupa do conjunto, verdadeiramente contes-
tador, como deve acontecer nos shows de rock. Ao terminar, ainda tive ânimo para entrar num
boteco. Realmente, foram horas em que me vi livre da burocracia que é a minha vida.
Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da esquerda, onde estão
palavras em destaque no texto, com a da direita. Assinale, depois, a alternativa que apresenta
a numeração em sequência CORRETA, de cima para baixo:
( )monstro
( )amanhecer
( )guarda-roupa
( )boteco
( )burocracia
(1) derivação regressiva nominal
(2) hibridismo
(3) composição por justaposição
(4) derivação parassintética
(5) derivação imprópria
a) 1 – 4 – 2 – 5 – 3.
b) 1 – 5 – 2 – 3 – 4.
c) 1 – 5 – 3 – 4 – 2.
d) 5 – 4 – 3 – 1 – 2.
e) 5 – 2 – 1 – 4 – 3.
Solução Rápida
Nas palavras “monstro, amanhecer, guarda-roupa, boteco e burocracia” temos as se-
guintes formações, respectivamente: derivação imprópria, parassintética, composição
por justaposição, derivação regressiva e hibridismo.
Solução Completa
Na palavra “monstro” temos a derivação imprópria (acontece pela mudança da classe gramatical, como verbo
para substantivo, por exemplo, “Ela tem um andar determinado” (substantivo) e “Ela anda no parque” (verbo).
Na palavra “amanhecer” temos uma derivação parassintética, já que recebe um prefixo e um sufixo ao mesmo
tempo.
Na palavra “guarda-roupa” temos uma composição por justaposição, pois em suas palavras não há alterações
sonoras, nem ortográficas.
Na palavra “boteco” temos uma derivação regressiva, já que há o processo de redução da palavra (botequim/
boteco).
Na palavra “burocracia” temos um hibridismo, pois existe uma mistura de vocábulos de duas línguas (buro –
francês/cracia – grego).
GABARITO: D.

Identifique as palavras que trazem a mesma ideia de prefixo.
a) Analogia, afônico.
b) Analfabeto, anáfora.
c) Ateu, anônimo.
d) Arcebispo, anidro.
e) Autógrafo, analogia.
Solução Rápida
As palavras que possuem a mesma ideia de prefixo são “ateu e anônimo”.
Solução Completa
Nas palavras “analogia e afônico” possuem prefixos diferentes, pois a primeira dá ideia de semelhança e a
segunda de negação (sem voz).
Nas palavras “analfabeto e anáfora” possuem prefixos diferentes, já que a primeira dá ideia de negação (sem
alfabeto) e a segunda dá ideia de repetição.
Nas palavras “ateu e anônimo” temos dois prefixos com ideias iguais, ou seja. de negação (sem Deus e sem
nome).
Nas palavras “arcebispo e anidro” temos prefixos diferentes, pois a primeira dá ideia de superior (supremacia
sobre os bispos) e a segunda quer dizer negação (sem água).
Nas palavras “autógrafo e analogia” temos prefixos diferentes, visto que a primeira dá ideia de “escrito pelo
próprio” e a segunda de “semelhança”.
GABARITO: C.

Observe a frase: “O garoto estava pronto para praticar esportes”. De acordo com a norma
gramatical da Língua Portuguesa, analise a estrutura do termo em destaque.
a) Vogal temática.
b) Radical.
c) Desinência verbal.
d) Desinência nominal.
e) Tema.
Solução Rápida
Na palavra garoto temos uma desinência nominal.
Solução Completa
Na Palavra garot-o temos uma desinência nominal de gênero masculino, já que também temos garot-a.
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GABARITO: D.
7. (FUVEST - 2021 – USP – VESTIBULAR)

Terça é dia de Veneza revelar as atrações de seu festival anual, cuja 77ª edição começa no dia
2 de setembro, com a dramédia “Lacei”, do romano Daniele Luchetti, seguindo até 12/9, com
50 produções internacionais e uma expectativa (extraoficial) de colocar “West Side Story”, de
Steven Spielberg, na ribalta.
Rodrigo Fonseca. “À espera dos rugidos de Veneza”.
O Estado de S. Paulo. Julho/2020. Adaptado.
Um processo de formação de palavras em língua portuguesa é o cruzamento vocabular, em
que são misturadas pelo menos duas palavras na formação de uma terceira. A força expressiva
dessa nova palavra resulta da síntese de significados e do inesperado da combinação, como é
o caso de “dramédia” no texto. Ocorre esse mesmo tipo de formação em:
a) a) “deleitura” e “namorido”.
b) b) “passatempo” e “microvestido”.
c) c) “hidrelétrica” e “sabiamente”.
d) d) “arenista” e “girassol”.
e) e) “planalto” e “multicor”.
Solução Rápida
Nas palavras “deleitura e namorido” temos um cruzamento vocabular.
Solução Completa
Na palavra “dramédia” existe um cruzamento vocabular entre “drama e comédia”. As palavras que também
possuem a mesma estrutura são “deleitura” (deleite + leitura) e “namorido” (namoro+marido).
GABARITO: A.
8. (FUVEST – 2018 – USP - VESTIBULAR)

Analise o texto:
Sim, estou me associando à campanha nacional contra os verbos que acabam em “ilizar”. Se
nada for feito, daqui a pouco eles serão mais numerosos do que os terminados simplesmente em
“ar”. Todos os dias os maus tradutores de livros de marketing e administração disponibilizam mais e
mais termos infelizes, que imediatamente são operacionalizados pela mídia, reinicializando palavras
que já existiam e eram perfeitamente claras e eufônicas.
A doença está tão disseminada que muitos verbos honestos, com currículo de ótimos serviços
prestados, estão a ponto de cair em desgraça entre pessoas de ouvidos sensíveis. Depois que você
fica alérgico a disponibilizar, como você vai admitir, digamos, “viabilizar”? É triste demorar tanto
tempo para a gente se dar conta de que “desincompatibilizar” sempre foi um palavrão.
FREIRE, Ricardo. Complicabilizando, Época, 2003.
Com base no texto, é correto afirmar:
a) A “campanha nacional” a que se refere o autor tem por objetivo banir da língua por-
tuguesa os verbos terminados em “ilizar”.
b) O autor considera o emprego de verbos como “reinicializando” (L. 7) e “viabilizar” (L.

13) uma verdadeira “doença”.
c) A maioria dos verbos terminados em “(i)lizar”, presentes no texto, foi incorporada à
língua por influência estrangeira.
d) O autor, no final do primeiro parágrafo, acaba usando involuntariamente os verbos
que ele condena.
e) Os prefixos “des” e “in”, que entram na formação do verbo “desincompatibilizar” (L.
14), têm sentido oposto, por isso o autor o considera um “palavrão”.
Solução Rápida
O autor considera que a maioria dos verbos terminados em “(i)lizar”, presentes no texto,
foi incorporada à língua por influência estrangeira.
Solução Completa
No texto, o autor explica que: “Todos os dias os maus tradutores (influência da língua estrangeira) de livros de
marketing e administração disponibilizam mais e mais termos infelizes que, imediatamente são operacionali-
zados (verbo terminado em “izar”) pela mídia...”.
GABARITO: C.
9. (QUESTÃO INÉDITA– 2021)

No período “Infelizmente não é uma piada”, pode-se afirmar que formação da palavra em
destaque é composta por:
a) Derivação sufixal.
b) Derivação prefixal.
c) Derivação parassintética.
d) Composição por justaposição.
e) Derivação prefixal e sufixal.
Solução Rápida
Na palavra “infelizmente” temos a derivação prefixal e sufixal.
Solução Completa
Vamos separar a palavra “infelizmente”.
Radical – feliz.
Prefixo – in-.
Sufixo - -mente.
Nesse caso, temos uma derivação prefixal e sufixal, visto que a presença de apenas um afixo é suficiente para
formar uma nova palavra como, por exemplo, “in-feliz” ou “feliz-mente”, diferente da parassintética.
GABARITO: E.
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10. (EXÉRCITO – 2012 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

São formadas por derivação prefixal, sufixal e parassintética, respectivamente, a sequência:
a) Abdicar, pernoite, descer.
b) Superpor, forense, amanhecer.
c) Suavizar, dispneia, ensurdecer.
d) Embainhar, sinfonia, bondosamente.
e) Abotoar, ponteiro, intravenoso.
Solução Rápida
A sequência da formação das palavras formadas por derivação prefixal, sufixal e paras-
sintética são superpor, forense e amanhecer, respectivamente.
Solução Completa
A palavra “superpor” é formada pelo prefixo “sobre” e radical “por”, logo, derivação prefixal.
A palavra “forense” é formada pelo sufixo “nse” relativo a fórum, logo, derivação sufixal.
A palavra “amanhecer” é formada por um prefixo (a) e um sufixo (cer), sendo parassintética, ou seja, o acrés-
cimo do sufixo e do prefixo é simultâneo, pois se houver acréscimo apenas de prefixo, teremos uma derivação
prefixal, ou de apenas o sufixo, derivação sufixal.
GABARITO: B.
11. (BIO/RIO - 2015 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS)

CADERNETA DE POUPANÇA
Um dos investimentos mais tradicionais dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou a
maior saída de recursos da história em fevereiro.
De acordo com o Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 6,263 bilhões no mês
passado. É o pior resultado em 20 anos, quando o Banco Central iniciou o levantamento em 1995.
O volume de fevereiro supera outro recorde, o de janeiro, quando o buraco entre retiradas e
depósitos ficou em R$ 5,5 bilhões de reais.
Entre os motivos que ajudam a explicar o aumento dos saques da caderneta de poupança estão
o maior endividamento das famílias e a inflação mais elevada, fatores que levam os consumidores
a usar o dinheiro guardado para honrar seus compromissos.
Além disso, com a taxa de juros ainda mais alta, a aplicação se torna menos atrativa na com-
paração com outros tipos de investimentos. Para se ter uma ideia da intensidade da sangria na
poupança, a soma das retiradas nos dois primeiros meses deste ano chega perto de R$ 12 bilhões
reais. É o triplo das saídas no mesmo período de 2014.
Entre as palavras do texto abaixo destacadas há uma que NÃO é formada por sufixação;
assinale-a:
a) Caderneta.
b) Poupança.
c) Depósito.
d) Retirada.
Solução Rápida
A palavra que não é formada por sufixação é “depósito”.
Solução Completa
A derivação é o processo em que a palavra primitiva (radical) sofre o acréscimo de um afixo (prefixo ou
sufixo). As palavras caderneta, poupança e retirada são formadas pelo processo de derivação sufixal.
GABARITO: C.
12. (EXÉRCITO - 2015 – EsSA– TODAS AS ÁREAS)

Assinale a palavra abaixo cujo prefixo apresente o mesmo valor semântico do prefixo compo-
nente de desatentos.
a) Antibiótico.
b) Importação.
c) Insatisfeito.
d) Adjacência.
e) Antebraço.
Solução Rápida
A palavra que apresenta o mesmo valor semântico da palavra “desatentos” é “insatisfeito”.
Solução Completa
A palavra que possui o mesmo valor semântico da palavra “desatentos” é “insatisfeito”, pois o prefixo (des)
quer dizer “não atento” e o prefixo (in) quer dizer “não satisfeito”. O valor semântico é de negação.
GABARITO: C.
13. (EXÉRCITO - 2014 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

Marque a opção cuja palavra apresente um prefixo com o mesmo significado do prefixo des-
tacado na palavra “inverdades”:
a) Afônico.
b) Iminente.
c) Encéfalo.
d) Anteposto.
e) Introvertido.
Solução Rápida
A palavra com o mesmo significado do prefixo destacado “inverdades” é a palavra
“afônico”.
Solução Completa
A: O prefixo “in” da palavra “inverdades” possui o mesmo significado do prefixo “a” da palavra “afônico”, que quer
dizer negação.
B: Na palavra “iminente” não há prefixo.
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C: Na palavra “encéfalo” o prefixo “em” possui sentido de interioridade.

D: Na palavra “anteposto” o prefixo ”ante” quer dizer anterioridade.
E: Na palavra “introvertido” o prefixo “intro” quer dizer dentro.
GABARITO: A.
14. (BIO/RIO - 2011 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS - ADAPTADA)

Na palavra “vagamente”, o elemento mórfico assinalado é:
a) Radical.
b) Vogal temática.
c) Prefixo.
d) Sufixo.
Solução Rápida
O elemento mórfico assinalado da palavra “vagamente” é sufixo.
Solução Completa
Na palavra “vagamente” temos o sufixo como o elemento mórfico em destaque. Esse sufixo é formador de
advérbio (mente).
GABARITO: D.
15. (EXÉRCITO - 2016 – CMRJ – ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

Na palavra indeterminado (“está suspenso... por tempo indeterminado”), o elemento desta-
cado - in - tem o mesmo sentido do elemento que aparece sublinhado na palavra:
a) Alojados.
b) Ressentir.
c) Afazeres.
d) Improvisa.
e) Analfabetismo.
Solução Rápida
O prefixo em destaque na palavra “indeterminado” possui o mesmo sentido do prefixo
destacado na palavra “analfabetismo”.
Solução Completa
Na palavra “indeterminado” o prefixo “in” possui sentido de negação (não determinado) e na palavra “analfabe-
tismo” temos o prefixo “an” que também possui sentido de negação (não alfabetizado).
GABARITO: E.
16. (EXÉRCITO - 2017 – CMRJ– ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

A palavra “leguminosas” é formada a partir de legume seguida pela terminação -osa(s). O uso
desse elemento final deu à palavra um sentido de:
a) Grupo, família.
b) Sabor, nutrição.
c) Cor, formato.
d) Aroma, essência.
e) Aspecto, beleza.
Solução Rápida
A palavra “leguminosas” com o sufixo “-osa(s)” deu sentido ao grupo, família.
Solução Completa
Na palavra “leguminosas” pode-se perceber que o sufixo “-osa(s)” dá sentido a um grupo ou família, pois o
vocábulo quer dizer grãos (feijão, milho, soja, amendoim etc.).
GABARITO: A.

Marque a alternativa incorreta com relação à classificação dos elementos mórficos destacados
nas palavras:
a) Cantam – M – desinência número pessoal.
b) Vender – E – vogal temática.
c) Advogado – O – desinência de gênero.
d) Criminalidade – DADE – desinência verbal.
e) Antidepressivo – ANTI – prefixo.
Solução Rápida
Na palavra “criminalidade” temos um sufixo.
Solução Completa
Na palavra “criminalidade” temos uma derivação sufixal (DADE) e não uma desinência de gênero, já que não
existe a palavra feminina ou masculina.
GABARITO: D.

Em “passatempo, guarda-volume e girassol” o processo de derivação foi:
a) Imprópria.
b) Aglutinação.
c) Regressiva.
d) Justaposição.
e) Progressiva.
Solução Rápida
O processo de derivação das palavras “passatempo, guarda-volume e girassol” é
justaposição.
18
Solução Completa
O processo de derivação por justaposição ocorre quando os elementos que formam os compostos estão lado a
lado, sem alterações sonoras ou ortográficas. Nesse caso, as palavras “passatempo, guarda-volume e girassol”
são formadas por composição por justaposição.
GABARITO: D.

Marque a única alternativa em que as palavras não se formam por composição.
a) Embora, passatempo.
b) Amadurecer, desleal.
c) Beija-flor, pé de moleque.
d) Madrepérola, guarda-roupa.
e) Aguardente, vinagre.
Solução Rápida
As únicas palavras que não são formadas pelo processo de composição são amadurecer
e desleal.
Solução Completa
A palavra “amadurecer” é formada pelo processo de derivação parassintética, já que foi acrescentado ao mesmo
tempo um sufixo e um prefixo a uma palavra primitiva (a + maduro + ecer).
A palavra “desleal” é formada pela derivação prefixal (des).
GABARITO: B.

Assinale a série cujos processos de formação de palavras são, respectivamente, parassíntese,
derivação prefixal e hibridismo.
a) Entardecer, injusto, bicicleta.
b) Passatempo, calmamente, burocracia.
c) Monocultura, desfazer, antigamente.
d) Empobrecer, informal, bondade.
e) Urgentemente, fraternidade, infeliz.
Solução Rápida
As palavras que possuem os processos de formação parassintética, prefixal e hibridismo
são “entardecer, injusto e bicicleta”.
Solução Completa
A palavra “entardecer” é formada por parassíntese (en + tard + ecer). A palavra “injusto” é formada por derivação
prefixal (“in” – não justo) e “bicicleta” é formada por hibridismo (bi – latim, ciclo – grego e eta – étte – francês).
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
MORFOLOGIA E FLEXÕES
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MORFOLOGIA E FLEXÕES
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a alternativa em que todas as classes gramaticais
são invariáveis.
a) Substantivo, pronome, advérbio e artigo.
b) Artigo, advérbio, interjeição e substantivo.
c) Verbo, numeral, conjunção e advérbio.
d) Advérbio, interjeição, preposição e conjunção.
e) Conjunção, adjetivo, preposição e numeral.

De acordo com a gramática normativa, responda à questão.
Assinale a alternativa em que há a substantivação da palavra em destaque:
a) O esforçado está sempre à procura de novos desafios.
b) Ele andou descalço por todo campo.
c) Em breve João passará no vestibular.
d) As rosas floresceram.
e) Puxa! Ganhei o melhor prêmio da olimpíada.
3. (ITA - 2018 – AERONÁUTICA - ALUNO)

Proibido para menores de 50 anos
Nos últimos meses, em meio ao debate sobre as reformas na Previdência, um ponto acabou
despertando a atenção. Afinal, existem empregos para quem tem mais de 50 anos? Pendurar
as chuteiras nem sempre é fácil. Às vezes, pode significar uma quebra tão na rotina que afeta
até mesmo o emocional. Foi a partir de uma experiência militar nesta linha que o paulistano
Mórris Litvak criou a startup MaturiJobs. Trata-se de uma agência virtual de empregos, espe-
cializada em profissionais com mais de 50 anos.
Revista Isto é Dinheiro, 2017.
“Às vezes, pode significar uma quebra tão grande na rotina que afeta até mesmo o emocional”.
As expressões em destaque, respectivamente, têm os valores semânticos de:
a) Ambiguidade e conformidade.
b) Eventualidade e gradação.
c) Causa e consequência.
d) Dúvida e exclusão.
e) Temporalidade e finalidade.
3
4. (FUVEST - 2017 – USP - VESTIBULAR/ADAPTADA)

No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos afete, torna-se, deste
modo, arte moderna”, as expressões sublinhadas podem ser substituídas, sem prejuízo do
sentido do texto, respectivamente, por:
a) Realmente; portanto.
b) Invariavelmente; ainda.
c) Com efeito; todavia.
d) Com segurança; também.
e) Possivelmente; até.
5. (FUVEST - 2017 – USP – VESTIBULAR /ADAPTADA)

Considere o tipo de relação estabelecida pela preposição “para” nos seguintes trechos do
poema Os bens e o sangue de Carlos Drummond de Andrade:
I. “ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais”.
II. “Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras”.
III. “para o fim de tudo que foi grande”.
IV. “para melhor servirnos”.
A preposição “para” introduz uma oração com ideia de finalidade apenas em:
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) III e IV.
e) IV.
6. (EXÉRCITO - 2012 – IME – ALUNO/ ADAPTADA)

Assinale a alternativa em que o elemento destacado pertence a uma classe gramatical dife-
rente em relação aos demais:
a) “atribuir tal importância a um número”.
b) “Aplica-se a uma pessoa solitária”.
c) “O termo descreve um sentimento de ausência, a falta de algo”.
d) “A partir deles, outros grupos, como os astecas...”
e) “...atribuir a cada número um sinal diferente”.
Na frase de Fernando Pessoa “Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer
- eu sou eu?”, o verbo em destaque foi flexionado. Analise e responda à questão, em relação
a flexão, qual foi o tipo de tempo utilizado?
a) Presente.
4
b) Futuro do presente.
c) Pretérito mais-que-perfeito.
d) Pretérito perfeito.
e) Pretérito imperfeito.

De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, considere a assertiva em questão:
Em “O cachorrinho do meu amigo é muito lindo”, assinale a classe gramatical do vocábulo
em destaque.
a) Adjetivo.
b) Artigo.
c) Verbo.
d) Pronome.
e) Substantivo.

No período “Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos” (Mil-
lôr Fernandes). As palavras em destaque possuem classes gramaticais distintas definidas,
respectivamente, como:
a) Adjetivo e substantivo.
b) Advérbio e adjetivo.
c) Conjunção e interjeição.
d) Advérbio e substantivo.
e) Conjunção e adjetivo.
10. (ALFACON – 2021)

No que concerne às estruturas linguísticas da oração, julgue o item:
Na oração “Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O
escritor tem amor, mas não tem poder” (Rubem Alves). Assinale a alternativa cujo item per-
tence à mesma classe da assinalada na oração.
a) “A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para corrigir essa distância que a literatura
nos importa” (Roland Barthes).
b) “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de
gostar” (José Saramago).
c) “Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros” (Cora Coralina).
d) “Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?” (Guimarães Rosa).
e) “Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão” (Machado de Assis).
5

Segundo a gramática da Língua Portuguesa, os plurais das palavras “córtex”, “doação” e “ale-
mão” são:
a) Córtex, doações e alemães.
b) Córtexs, doações e alemãos.
c) Córtex, doações e alemãos.
d) Córtexes, doaçãos e alemães.
e) Córtexes, doações e alemães.

De acordo com a gramática normativa, os plurais dos compostos “couve-flor”, “pimenta do
reino” e “abaixo-assinado” são:
a) Couve-flores, pimentas do reino e abaixos-assinados.
b) Couves-flores, pimentas do reino e abaixo-assinados.
c) Couves-flores, pimentas dos reinos e abixo-assinados.
d) Couves-flor, pimentas do reino e abaixo-assinados.
e) Couves-flor, pimentas dos reinos e abaixos-assinados.

Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras com o plural correto:
a) Mão-bobas, pingue-pongues, limãos e leões.
b) Vulcãos, rapagões, beijas-flores, salários-famílias.
c) Bananas-prata, cristões, tique-taques e charlatões.
d) Escrivãos, segundas-feiras, canetas-tinteiros e casarões.
e) Mulas-sem-cabeça, irmãos, bênçãos e sempre-vivas.

Em “Ele viu a professora de português no corredor”, o termo em destaque possui a classe
gramatical classificada como:
a) Preposição.
b) Artigo indefinido.
c) Substantivo.
d) Artigo definido.
e) Interjeição.
6

Leia a oração a seguir:
“Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”. (Platão)
De acordo com a gramática normativa da língua Portuguesa, analise a classe gramatical da
palavra sublinhada.
a) Conjunção.
b) Advérbio.
c) Pronome.
d) Substantivo.
e) Numeral.

De acordo com a oração “Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando
o amor toma conta dele” (Platão), assinale a alternativa que apresenta a correta classificação
morfológica do pronome “ninguém”.
a) Pronome possessivo.
b) Pronome pessoal do caso reto.
c) Pronome indefinido.
d) Pronome demonstrativo.
e) Pronome relativo.

Aponte a alternativa em que a palavra em negrito é um advérbio:
a) É uma honra receber este prêmio.
b) André come muito.
c) Gostaríamos que tudo fosse mentira.
d) Ele estudou, mas não conseguiu passar.
e) As flores e os passarinhos alegram meu dia.

Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta:
a) Ele foi socorrido às pressas em função da gravidade do acidente. (conjunção)
b) Chove bastante, logo a colheita está garantida. (conjunção)
c) O meu vestido vermelho sujou na hora da festa. (adjetivo)
d) Conversamos muito durante o evento. (preposição)
e) Minha mãe ficará comigo hoje. (pronome)
7

“Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular” (Machado de Assis). Qual é,
respectivamente, a classe gramatical das palavras destacadas?
a) Conjunção, advérbio e pronome.
b) Advérbio, verbo e conjunção.
c) Advérbio, verbo e pronome.
d) Preposição, substantivo e conjunção.
e) Advérbio, artigo e substantivo.

Analise a oração: “Nossa! Eu não acredito que isso aconteceu! O termo sublinhado, na clas-
sificação de palavras, é:
a) Conjunção.
b) Substantivo.
c) Numeral.
d) Interjeição.
e) Adjetivo.
8
Gabarito
1. D
2. A
3. B
4. A
5. E
6. C
7. A
8. E
9. B
10. C
11. A
12. B
13. E
14. D
15. E
16. C
17. B
18. A
19. C
20. D
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a alternativa em que todas as classes gramaticais
são invariáveis.
a) Substantivo, pronome, advérbio e artigo.
b) Artigo, advérbio, interjeição e substantivo.
c) Verbo, numeral, conjunção e advérbio.
d) Advérbio, interjeição, preposição e conjunção.
e) Conjunção, adjetivo, preposição e numeral.
Solução Rápida
As classes gramaticais invariáveis são: advérbio, interjeição, preposição e conjunção.
Solução Completa
As palavras variáveis são aquelas que podem variar em gênero (feminino/masculino), número (singular/plural)
ou grau (diminutivo, aumentativo, comparativo, superlativo etc.) como, por exemplo, substantivo, artigo, adjetivo,
verbo, pronome e numeral.
As palavras invariáveis são aquelas que não possuem essa variação como, por exemplo, advérbio, interjeição,
preposição e conjunção.
GABARITO: D.

De acordo com a gramática normativa, responda à questão.
Assinale a alternativa em que há a substantivação da palavra em destaque:
a) O esforçado está sempre à procura de novos desafios.
b) Ele andou descalço por todo campo.
c) Em breve João passará no vestibular.
d) As rosas floresceram.
e) Puxa! Ganhei o melhor prêmio da olimpíada.
Solução Rápida
Na oração “O esforçado está sempre à procura de novos desafios” temos uma substan-
tivação da palavra em destaque.
Solução Completa
O processo de substantivação da palavra ocorre quando há uma mudança na sua classe gramatical. Dessa
forma, vamos analisar a oração “O esforçado está sempre à procura de novos desafios”. O vocábulo “esforçado”
possui a classificação gramatical de adjetivo como, por exemplo, na frase “O aluno esforçado tirou nota boa”. No
caso da frase da assertiva “O esforçado” possui a classe gramatical de substantivo, logo, foi substantivado com o
artigo “o”.
GABARITO: A.
10
3. (ITA - 2018 – AERONÁUTICA - ALUNO)

Proibido para menores de 50 anos
Nos últimos meses, em meio ao debate sobre as reformas na Previdência, um ponto acabou
despertando a atenção. Afinal, existem empregos para quem tem mais de 50 anos? Pendurar
as chuteiras nem sempre é fácil. Às vezes, pode significar uma quebra tão na rotina que afeta
até mesmo o emocional. Foi a partir de uma experiência militar nesta linha que o paulistano
Mórris Litvak criou a startup MaturiJobs. Trata-se de uma agência virtual de empregos, espe-
cializada em profissionais com mais de 50 anos.
Revista Isto é Dinheiro, 2017.
“Às vezes, pode significar uma quebra tão grande na rotina que afeta até mesmo o emocional”.
As expressões em destaque, respectivamente, têm os valores semânticos de:
a) Ambiguidade e conformidade.
b) Eventualidade e gradação.
c) Causa e consequência.
d) Dúvida e exclusão.
e) Temporalidade e finalidade.
Solução Rápida
Na oração do texto “Às vezes, pode significar uma quebra tão grande na rotina que afeta
até mesmo o emocional”. As palavras em destaque possuem valor semântico de even-
tualidade e gradação, respectivamente.
Solução Completa
No excerto “Às vezes” temos uma eventualidade, algo que é incerto (pode ser que aconteça/ocasionalmente).
Já em “até mesmo” significa, no texto, algo que ocorre gradativamente, ou seja, enfatiza as ideias em ritmo
crescente até atingir o clímax.
GABARITO: B.
4. (FUVEST - 2017 – USP - VESTIBULAR/ADAPTADA)

No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos afete, torna-se, deste
modo, arte moderna”, as expressões sublinhadas podem ser substituídas, sem prejuízo do
sentido do texto, respectivamente, por:
a) Realmente; portanto.
b) Invariavelmente; ainda.
c) Com efeito; todavia.
d) Com segurança; também.
e) Possivelmente; até.
Solução Rápida
As expressões sublinhadas “de fato” e “deste modo” podem ser substituídas por “real-
mente” e “portanto”.
Solução Completa
No período “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos afete, torna-se, deste modo, arte moderna.
As conjunções em destaque possuem ideia de certeza e conclusão. Dessa forma, podem ser substituídas, sem
prejuízo para o texto, por “realmente” e “portanto”.
GABARITO: A.
5. (FUVEST - 2017 – USP – VESTIBULAR /ADAPTADA)

poema Os bens e o sangue de Carlos Drummond de Andrade:
IV. “para melhor servirnos”.
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) III e IV.
e) IV.
Solução Rápida
No período “para melhor servirnos” introduz uma ideia de finalidade.
Solução Completa
Na oração “para melhor servirnos” indica uma ideia de finalidade. Basta trocar por “a fim de que”, “para que” etc.
GABARITO: E.
6. (EXÉRCITO - 2012 – IME – ALUNO/ ADAPTADA)

Assinale a alternativa em que o elemento destacado pertence a uma classe gramatical dife-
rente em relação aos demais:
a) “atribuir tal importância a um número”.
b) “Aplica-se a uma pessoa solitária”.
c) “O termo descreve um sentimento de ausência, a falta de algo”.
d) “A partir deles, outros grupos, como os astecas...”
e) “...atribuir a cada número um sinal diferente”.
Solução Rápida
A oração que possui o elemento destacado diferente, em relação à classe gramatical, é
“O termo descreve um sentimento de ausência, a falta de algo”.
12
Solução Completa
Na oração “O termo descreve um sentimento de ausência, a falta de algo”, no elemento destacado temos um
artigo definido como classe gramatical. Já nas outras assertivas, temos os elementos destacados como preposi-
ções, ligando dois termos da oração, subordinando um ao outro.
GABARITO: C.

Na frase de Fernando Pessoa “Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer
- eu sou eu?”, o verbo em destaque foi flexionado. Analise e responda à questão, em relação
a flexão, qual foi o tipo de tempo utilizado?
a) Presente.
b) Futuro do presente.
d) Pretérito perfeito.
e) Pretérito imperfeito.
Solução Rápida
Nas orações “Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer – eu sou
eu?”, o verbo em destaque foi flexionado no tempo presente.
Solução Completa
Na oração “Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer – eu sou eu?”, o verbo em desta-
que está no presente do indicativo. Em relação ao número e a pessoa, o verbo está no singular e na 3ª pessoa,
respectivamente.
GABARITO: A.

De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, considere a assertiva em questão:
Em “O cachorrinho do meu amigo é muito lindo”, assinale a classe gramatical do vocábulo
em destaque.
a) Adjetivo.
b) Artigo.
c) Verbo.
d) Pronome.
e) Substantivo.
Solução Rápida
No período “O cachorrinho do meu amigo é muito lindo”, o termo em destaque possui
a classe gramatical de substantivo.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“O cachorrinho do meu amigo é muito lindo”, o termo destacado é um substantivo, flexionado no grau
diminutivo.
GABARITO: E.

No período “Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos” (Mil-
lôr Fernandes). As palavras em destaque possuem classes gramaticais distintas definidas,
respectivamente, como:
a) Adjetivo e substantivo.
b) Advérbio e adjetivo.
c) Conjunção e interjeição.
d) Advérbio e substantivo.
e) Conjunção e adjetivo.
Solução Rápida
Os termos “sempre” e “velhos” possuem como classes gramaticais advérbio e adjetivo,
respectivamente.
Solução Completa
Em “Em ciência leia sempre os livros mais novos. Em literatura, os mais velhos” , a palavra “sempre” é um
advérbio, já que está modificando o verbo “leia”. A palavra “velhos” é um adjetivo, pois está caracterizando o
substantivo “livros”.
GABARITO: B.
10. (ALFACON – 2021)

No que concerne às estruturas linguísticas da oração, julgue o item:
Na oração “Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O
escritor tem amor, mas não tem poder” (Rubem Alves). Assinale a alternativa cujo item per-
tence à mesma classe da assinalada na oração.
a) “A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para corrigir essa distância que a literatura
nos importa” (Roland Barthes).
b) “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de
gostar” (José Saramago).
c) “Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros” (Cora Coralina).
d) “Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?” (Guimarães
Rosa).
e) “Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão” (Machado de Assis).
14
Solução Rápida
Na oração “Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros”, a palavra
em destaque possui a mesma classe gramatical da oração em destaque (minha). As duas
são pronomes.
Solução Completa
Na oração “Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros”, temos um pronome possessivo,
assim como o pronome possessivo “minha” do enunciado.
GABARITO: C.

Segundo a gramática da Língua Portuguesa, os plurais das palavras “córtex”, “doação” e “ale-
mão” são:
a) Córtex, doações e alemães.
b) Córtexs, doações e alemãos.
c) Córtex, doações e alemãos.
d) Córtexes, doaçãos e alemães.
e) Córtexes, doações e alemães.
Solução Rápida
Os plurais das palavras “córtex”, “doação” e “alemão” são córtex, doações e alemães.
Solução Completa
A palavra “córtex” é um substantivo terminado em “x”. Dessa forma, ela é um substantivo invariável.
A palavra “doação” é um substantivo terminado em “ão”, logo o plural é “doações”.
A palavra “alemão” também é um substantivo terminado em “ão”, porém seu plural é diferente, já que termina em
“ães” (alemães), assim como pães.
GABARITO: A.

De acordo com a gramática normativa, os plurais dos compostos “couve-flor”, “pimenta do
reino” e “abaixo-assinado” são:
a) Couve-flores, pimentas do reino e abaixos-assinados.
b) Couves-flores, pimentas do reino e abaixo-assinados.
c) Couves-flores, pimentas dos reinos e abixo-assinados.
d) Couves-flor, pimentas do reino e abaixo-assinados.
e) Couves-flor, pimentas dos reinos e abaixos-assinados.
Solução Rápida
O plural das palavras compostas “couve-flor”, “pimenta do reino” e “abaixo-assinado”
são “couves-flores”, pimentas do reino” e “abaixo-assinados”.
Solução Completa
Na palavra “couve-flor” temos dois substantivos variáveis, logo, “couves-flores”.
Na palavra “pimenta do reino” temos um substantivo ligado pela preposição “de”, logo, somente o primeiro ele-
mento é flexionado “pimentas do reino”.
Na palavra “abaixo-assinado” temos uma palavra invariável (abaixo) e dessa forma somente se flexiona o
segundo elemento “abaixo-assinados”.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras com o plural correto:
a) Mão-bobas, pingue-pongues, limãos e leões.
b) Vulcãos, rapagões, beijas-flores, salários-famílias.
c) Bananas-prata, cristões, tique-taques e charlatões.
d) Escrivãos, segundas-feiras, canetas-tinteiros e casarões.
e) Mulas-sem-cabeça, irmãos, bênçãos e sempre-vivas.
Solução Rápida
O plural das palavras “mula-sem-cabeça, irmão, bênção e sempre-viva” são “mulas-sem-
-cabeça, irmãos, bênçãos e sempre-vivas”.
Solução Completa
No plural da palavra “mula-sem-cabeça” somente o primeiro elemento passa para o plural já que temos palavras
unidas por preposição (sem), ou seja, “mulas-sem-cabeça”.
Na palavra “irmão” temos a terminação “ão” acarretando seu plural em “irmãos”.
Na palavra “bênção” temos uma palavra oxítona (ão – sílaba mais forte), logo, acrescenta-se apenas o “s”
(bênçãos).
Na palavra “sempre-viva” temos um advérbio (palavra invariável) + um substantivo (variável), logo
“sempre-vivas”.
GABARITO: E.

Em “Ele viu a professora de português no corredor”, o termo em destaque possui a classe
gramatical classificada como:
a) Preposição.
b) Artigo indefinido.
c) Substantivo.
d) Artigo definido.
e) Interjeição.
16
Solução Rápida
Na oração “Ele viu a professora de português no corredor” o termo em destaque é um
artigo definido.
Solução Completa
Na frase “Ele viu a professora de português no corredor” o termo destacado é um artigo definido, pois determina
o substantivo (professora) de forma particular (a professora – um ser específico).
GABARITO: D .

Leia a oração a seguir:
“Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”. (Platão)
De acordo com a gramática normativa da língua Portuguesa, analise a classe gramatical da
palavra sublinhada.
a) Conjunção.
b) Advérbio.
c) Pronome.
d) Substantivo.
e) Numeral.
Solução Rápida
Na oração “Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”, a palavra
em destaque é um numeral.
Solução Completa
A classe gramatical – numeral – atribui quantidade aos seres ou objetos, podendo possuir também uma função
de classificação (noção de sequência).
Em “Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”, o termo em destaque se classifica como
numeral ordinal.
GABARITO: E.

De acordo com a oração “Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando
o amor toma conta dele” (Platão), assinale a alternativa que apresenta a correta classificação
morfológica do pronome “ninguém”.
a) Pronome possessivo.
b) Pronome pessoal do caso reto.
c) Pronome indefinido.
d) Pronome demonstrativo.
e) Pronome relativo.
Solução Rápida
Na oração “Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor
toma conta dele” (Platão), o pronome “ninguém” é indefinido.
Solução Completa
Os pronomes indefinidos são usados na 3ª pessoa do discurso de modo vago, genérico, podendo ser variável
(algum/algumas, nenhum/nenhuma, todo/todos etc.) e invariáveis (tudo, nada, alguém etc.). no caso da oração
“Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o amor toma conta dele” (Platão), o pro-
nome “ninguém” é indefinido (invariável).
GABARITO: C.

Aponte a alternativa em que a palavra em negrito é um advérbio:
a) É uma honra receber este prêmio.
b) André come muito.
c) Gostaríamos que tudo fosse mentira.
d) Ele estudou, mas não conseguiu passar.
e) As flores e os passarinhos alegram meu dia.
Solução Rápida
A oração “André come muito” temos um advérbio.
Solução Completa
Na letra a – o termo “este” é um pronome demonstrativo.
Na letra b – “André come muito”, temos um advérbio de intensidade, já que acompanha o verbo “come”.
Na letra c – o termo “gostaríamos” é um verbo, estando no modo indicativo e na 1ª pessoa do plural do futuro do
pretérito.
Na letra d – O termo “mas” é uma conjunção coordenada adversativa.
Na letra e – Os termos “flores e passarinhos” são substantivos.
GABARITO: B.

Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta:
a) Ele foi socorrido às pressas em função da gravidade do acidente. (conjunção)
b) Chove bastante, logo a colheita está garantida. (conjunção)
c) O meu vestido vermelho sujou na hora da festa. (adjetivo)
d) Conversamos muito durante o evento. (preposição)
e) Minha mãe ficará comigo hoje. (pronome)
18
Solução Rápida
Na oração “Ele foi socorrido às pressas em função da gravidade do acidente”, o excerto
em destaque é um advérbio.
Solução Completa
A classificação morfológica do termo em destaque na oração “Ele foi socorrido às pressas em função da gravi-
dade do acidente” não é conjunção, mas sim um advérbio de modo (locução adverbial – mais de uma palavra).
Dessa forma, entende-se que o modo como socorreram foi “às pressas”.
GABARITO: A.

“Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular” (Machado de Assis). Qual é,
respectivamente, a classe gramatical das palavras destacadas?
a) Conjunção, advérbio e pronome.
b) Advérbio, verbo e conjunção.
c) Advérbio, verbo e pronome.
d) Preposição, substantivo e conjunção.
e) Advérbio, artigo e substantivo.
Solução Rápida
No período “Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular”, as palavras
em destaque são advérbio, verbo e pronome.
Solução Completa
A palavra “não” é um advérbio de negação. A palavra “há” é um verbo (haver) e a palavra “que” é um pronome
relativo, podendo ser substituído por “a qual”.
GABARITO: C.

Analise a oração: “Nossa! Eu não acredito que isso aconteceu! O termo sublinhado, na clas-
sificação de palavras, é:
a) Conjunção.
b) Substantivo.
c) Numeral.
d) Interjeição.
e) Adjetivo.
Solução Rápida
No período “Nossa! Eu não acredito que isso aconteceu!”, o termo sublinhado é uma
interjeição.
Solução Completa
Aa interjeições são palavras independentes que exprimem a emoção de quem emite o enunciado. Nesse caso,
em “Nossa! Eu não acredito que isso aconteceu”, a palavra em destaque é uma interjeição, pois está exprimindo
uma emoção.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS; FORMAÇÃO DOS SUBS-
TANTIVOS; FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
1. (EXÉRCITO – 2016 – CMCG – ALUNO) Pessoas são diferentes
São duas crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queiras que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
(Rocha, Ruth)
Assinale a alternativa em que o termo destacado serve para dar característica a um substan-
tivo do poema.
a) “A outra é cheia de dentes...” (verso 4).
b) “A outra é cheia de pentes...” (verso 6).
c) “Uma delas usa óculos” (verso 7).
d) “uma gosta de gelados” (verso 9).
e) “Uma tem cabelos longos” (verso 11).
2. (EXÉRCITO – 2015 – CMSM – ALUNO/ADAPTADA)

No fragmento “É só dar uma espiadinha no ‘You Tube’ para ter uma pequena noção do espe-
táculo AbraKdabra”, o substantivo “espiada” foi utilizado no diminutivo para indicar:
a) banalidade.
b) afetividade.
c) desprezo.
d) rapidez.
e) ironia.
3. (EXÉRCITO – 2015 – CMBH – ALUNO/ADAPTADA)

A única alternativa cuja palavra NÃO pertence à classe gramatical dos substantivos é:
a) “[...] ver que tantas pessoas corriam do metrô [...]”
b) “[...] como havia sido para muitos outros estudantes [...]”
c) “[...] Foram poucos em sua plateia [...]”
d) “[...] Ele estava decidido a arrecadar qualquer quantia em dinheiro [...]”
e) “[...] deixando-se levar por um sentimento maior de idealismo [...]”

Assinale a alternativa em que o plural no diminutivo dos substantivos não está de acordo com
a norma culta da Língua Portuguesa.
a) Pão – pãezinhos.
b) Pé – pezinhos.
c) Degrau – degraizinhos
d) Cruz – cruzinhas.
e) Lápis – lapisinhos.

Apenas um dos substantivos abaixo não é classificado como coletivo. Aponte-o.
a) Biblioteca.
b) Frota.
c) Constelação.
d) Atlas.
e) Pessoas.

Em qual alternativa o substantivo em destaque classifica-se como composto?
a) A flor do meu jardim é você.
b) Você é o girassol do meu jardim.
c) O sol chegou mais cedo hoje.
d) Entreguei a carta ao meu patrão.
e) Aquela menina ganhou várias medalhas.
4

Assinale a alternativa em que a classificação dos substantivos segue a seguinte ordem: con-
creto, coletivo e abstrato, respectivamente.
a) Deus, Brasil e turma.
b) Justiça, banda, anjos.
c) Amor, caneta, mesa.
d) Fada, colmeia, trabalho. João, constelação, turma.

Assinale a alternativa em que o substantivo é comum de dois gêneros.
a) A cliente.
b) Cobra macho.
c) A pessoa.
d) Formiga fêmea.
e) A testemunha.

Segundo s gramática normativa da Língua Portuguesa, julgue o item:
Assinale a alternativa cujo plural esteja de acordo com os padrões normativos.
a) Primeira-damas.
b) Malmequeres.
c) Pés de moleques.
d) Pombo-correios.
e) Beijas-flores.

Dentre os substantivos a seguir, aponte aquele que possui valor aumentativo.
a) Balão.
b) Avião.
c) Coração.
d) Cartão.
e) Garrafão.

Segundo a gramática normativa da Língua Portuguesa, alguns substantivos possuem seus
plurais com metafonia. Assinale a alternativa em que na palavra há plural metafônico.
a) Amor/amores.
b) Olho/olhos.
c) Jovem/jovens.
d) Planalto/planaltos.
e) Diretor/diretores.
12. (MARINHA – 2016 – COLÉGIO NAVAL – ALUNO)

O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando
sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos per-
guntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos
brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.
Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio
da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às
quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates
se expunha na ironia do “sei-que-nada-sei”. Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os
livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles
muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns
filósofos deram o nome de “burrice”. Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito
prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em
verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como “meios para o saber”.
Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis.
Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira
gosta dos livros, a segunda os detesta.
Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da
gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvol-
ver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar.
Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar,
ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento,
apenas cada um de nós mesmos.
Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando
nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável
que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tec-
nológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o
ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também,
muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que
não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da
experiência da linguagem – compreensão e diálogo – que sempre está ofertada em um livro. Cer-
tamente para essas pessoas, o mundo todo – e ela mesma – é algo bem diferente.
(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura.)
Assinale a opção INCORRETA com relação ao emprego do gênero do substantivo em destaque.

a) Se meus filhos desejarem, farei a musse de maracujá para a sobremesa desta noite.
b) Assim que o veterinário examinou o pobre cão, sentiu muito dó, comovendo-se
bastante.
c) A próxima eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste.
d) Como todos sabem, o plasma é fundamental na cura de certas doenças graves.
e) Trouxeram o champanhe que eu encomendei, há dias, para o jantar de hoje?
6

Assinale a alternativa em que a flexão de número dos substantivos em destaque está incorreta:
a) Os guarda-chuvas estão todos quebrados.
b) Os guardas-noturnos ficaram acordados a noite inteira.
c) O meu jardim estava cheio de marias-sem-vergonha.
d) Os troféis da escola ficam na diretoria.
e) Na floresta, João desviou de várias onças-pintadas.

Qual alternativa está incorreta quanto ao gênero do substantivo?
a) O gerente é um substantivo biforme.
b) O juiz é um substantivo biforme.
c) A criança é um substantivo sobrecomum.
d) O cônjuge é um substantivo comum de dois gêneros.
e) Jacaré fêmea é um substantivo epiceno.
15. (MARINHA – 2016 – ESCOLA NAVAL – ASPIRANTE/ADAPTADA)

Assinale a opção em que a troca de posição dos termos acarreta alteração de sentido.
a) “[...]novos cargos e deveres novos [...]”/ cargos novos e novos deveres.
b) “[...] a bordo de velhos e saudosos navios [...]”/ a bordo de navios velhos e saudosos.
c) “[...]agradáveis e duradouras lembranças[...]”/ lembranças agradáveis e duradouras.
d) “[...]agradáveis e duradouras lembranças[...]”/ lembranças agradáveis e duradouras.
e) “[...] inestimáveis e valiosos conhecimentos[...]”/ conhecimentos valiosos e
inestimáveis.
16. (MARINHA – 2018 – COMANDO DO 1º DISTRITO – PRAÇA/FUNDAMENTAL)

Assinale a opção que apresenta, respectivamente, o coletivo dos seguintes substantivos: estrela,
ilha e montanha.
a) Constelação, cordoalha e atilho.
b) Constelação, arquipélago e cordilheira.
c) Cordilheira, coleção e alcateia.
d) Cordoalha, atilho e fauna.
e) Cordilheira, arquipélago e fauna.

Em qual opção o plural do substantivo está corretamente grafado?
a) Fóssil – fóssis.
b) Narigão – narigões.
c) Tabelião – tabeliãos.
d) Funil – funiles.
e) Facão – facãos.

Analise as afirmativas abaixo, em relação à classificação das palavras.
I. A palavra “rebanho” é um exemplo de substantivo coletivo.
II. A palavra “neve” é um exemplo de adjetivo.
III. A palavra “contudo” é um exemplo de preposição.
IV. A palavra “porque” é um exemplo de advérbio.
V. A palavra “persuadir” é um exemplo de verbo.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas III e V são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e V são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

Qual opção apresenta um substantivo comum de dois gêneros?
a) Acionista.
b) Libido.
c) Profeta.
d) Poeta.
e) Alface.

De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, assinale o item em que o plural
do substantivo foi incorretamente empregado.
a) Júnior/juniores.
b) Caráter/caracteres.
c) Alto-falante/altos-falantes.
d) Vice-diretor/vice-diretores.
e) Freguês/fregueses.
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GABARITO
1. E 6. B 11. B 16. B
2. D 7. D 12. C 17. B
3. D 8. A 13. D 18. C
4. C 9. B 14. A 19. A
5. E 10. E 15. B 20. C
1. (EXÉRCITO – 2016 – CMCG – ALUNO) Pessoas são diferentes
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes...
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queiras que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
(Rocha, Ruth)
Assinale a alternativa em que o termo destacado serve para dar característica a um substan-
tivo do poema.
a) “A outra é cheia de dentes...” (verso 4).
b) “A outra é cheia de pentes...” (verso 6).
c) “Uma delas usa óculos” (verso 7).
d) “uma gosta de gelados” (verso 9).

e) “Uma tem cabelos longos” (verso 11).
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que dá característica a um substantivo do poema é “Uma tem cabelos longos”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração “Uma tem cabelos longos”. Nessa oração, temos o substantivo “cabelos” sendo adjetivado por
“longos”, ou seja, dando característica a “cabelos”.
2. (EXÉRCITO – 2015 – CMSM – ALUNO/ADAPTADA)

No fragmento “É só dar uma espiadinha no ‘You Tube’ para ter uma pequena noção do espe-
táculo AbraKdabra”, o substantivo “espiada” foi utilizado no diminutivo para indicar:
a) banalidade.
b) afetividade.
c) desprezo.
d) rapidez.
e) ironia.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O diminutivo da palavra “espiadinha” indica rapidez.
SOLUÇÃO COMPLETA
No substantivo “espiada” da oração foi usado o diminutivo “inha” para indicar algo que foi feito com rapidez.
3. (EXÉRCITO – 2015 – CMBH – ALUNO/ADAPTADA)

A única alternativa cuja palavra NÃO pertence à classe gramatical dos substantivos é:
a) “[...] ver que tantas pessoas corriam do metrô [...]”
b) “[...] como havia sido para muitos outros estudantes [...]”
c) “[...] Foram poucos em sua plateia [...]”
d) “[...] Ele estava decidido a arrecadar qualquer quantia em dinheiro [...]”
e) “[...] deixando-se levar por um sentimento maior de idealismo [...]”
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na oração “Ele estava decidido a arrecadar qualquer quantia em dinheiro”, a palavra em
destaque é um pronome.
SOLUÇÃO COMPLETA
10
No excerto “Ele estava decidido a arrecadar qualquer quantia em dinheiro”, a palavra “Ele” não pertence à classe
gramatical de substantivo, mas sim de pronome (pessoal do caso reto).

Assinale a alternativa em que o plural no diminutivo dos substantivos não está de acordo com
a norma culta da Língua Portuguesa.
a) Pão – pãezinhos.
b) Pé – pezinhos.
c) Degrau – degraizinhos
d) Cruz – cruzinhas.
e) Lápis – lapisinhos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O plural incorreto é “degrau – degraizinhos”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na palavra “degrau” temos o plural “degrau (s). Nesse caso, no diminutivo/plural, tiramos o “s” e colocamos
“zinho”, formando “degrauzinhos”, assim como “chapeuzinhos”.

Apenas um dos substantivos abaixo não é classificado como coletivo. Aponte-o.
a) Biblioteca.
b) Frota.
c) Constelação.
d) Atlas.
e) Pessoas.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O único substantivo que não é classificado como coletivo é “pessoas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Coletivos:
Biblioteca/livros; Frota/navios; Constelação/estrelas; Atlas/mapas.
A palavra “pessoas” não é classificada como coletivo, pois seria assembleia (pessoas reunidas), bando (pessoas
em geral) ou até mesmo grupo (de pessoas).

Em qual alternativa o substantivo em destaque classifica-se como composto?
a) A flor do meu jardim é você.
b) Você é o girassol do meu jardim.

c) O sol chegou mais cedo hoje.
d) Entreguei a carta ao meu patrão.
e) Aquela menina ganhou várias medalhas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que possui o elemento destacado como substantivo composto é “Você é o
girassol do meu jardim”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Você é o girassol do meu jardim”, a palavra em destaque é um substantivo composto, formado por
gira + sol (dobrando-se o “s”).

Assinale a alternativa em que a classificação dos substantivos segue a seguinte ordem: con-
creto, coletivo e abstrato, respectivamente.
a) Deus, Brasil e turma.
b) Justiça, banda, anjos.
c) Amor, caneta, mesa.
d) Fada, colmeia, trabalho. João, constelação, turma.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os substantivos que seguem a ordem de “concreto, coletivo e abstrato” são “fada, col-
meia, trabalho”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O substantivo “fada” é concreto, pois designa o ser que pode existir por si só.
O substantivo “colmeia” é o coletivo de abelhas.
O substantivo “trabalho” é abstrato, já que não pode existir por si só (precisa sempre de alguém ou alguma
coisa).

Assinale a alternativa em que o substantivo é comum de dois gêneros.
a) A cliente.
b) Cobra macho.
c) A pessoa.
d) Formiga fêmea.
e) A testemunha.
GABARITO:A.
12
SOLUÇÃO RÁPIDA
O substantivo “A cliente” é comum de dois gêneros.
SOLUÇÃO COMPLETA
O substantivo “A cliente” é comum de dois gêneros, pois ele se utiliza do termo para os dois gêneros, trocando
apenas o artigo (a cliente/o cliente);
Os substantivos “cobra macho e formiga fêmea” são epicenos, já que são formados por apenas uma palavra
(distinguindo-se por macho ou fêmea).
Os substantivos “a pessoa e a testemunha” são sobrecomuns, pois são formados por uma palavra que faz refe-
rência aos dois gêneros sem trocar os artigos (não existe “o pessoa” nem “o testemunha”).

Segundo a gramática normativa da Língua Portuguesa, julgue o item:
Assinale a alternativa cujo plural esteja de acordo com os padrões normativos.
a) Primeira-damas.
b) Malmequeres.
c) Pés de moleques.
d) Pombo-correios.
e) Beijas-flores.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O plural de malmequer é malmequeres.
SOLUÇÃO COMPLETA
O plural de primeira-dama é primeiras-damas, pois os dois elementos pertencem à classe de palavras variáveis.
O plural de malmequer está correto (malmequeres), pois é um substantivo composto (mesmo sem hífen) e o seu
plural assemelha-se ao do substantivo simples.
O plural da palavra pé de moleque é pés de moleque, já que é um composto ligado por preposição, e sendo
assim, só o primeiro é flexionado.
O plural de pombo-correio é pombos-correios ou pombos-correio, pois existem pombos que são como o correio
e outros que além de serem pombos, também são correios.
O plural de beija-flor é beija-flores, pois “beija” é verbo (invariável).

Dentre os substantivos a seguir, aponte aquele que possui valor aumentativo.
a) Balão.
b) Avião.
c) Coração.
d) Cartão.
e) Garrafão.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única palavra que possui valor aumentativo é “garrafão”.
SOLUÇÃO COMPLETA
São dois os graus de um substantivo: aumentativo e diminutivo. Os dois podem aparecer na forma sintética ou
analítica. Alguns substantivos terminados em “ão” perderam o seu valor de aumentativo como, por exemplo,
balão, avião, coração e cartão. O único substantivo que possui valor de aumentativo é “garrafão” que vem de
“garrafa”.

Segundo a gramática normativa da Língua Portuguesa, alguns substantivos possuem seus
plurais com metafonia. Assinale a alternativa em que na palavra há plural metafônico.
a) Amor/amores.
b) Olho/olhos.
c) Jovem/jovens.
d) Planalto/planaltos.
e) Diretor/diretores.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A palavra que ocorre plural metafônico é “olho”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O plural metafônico sofre uma alteração na pronúncia do ô (fechado) da sílaba tônica que passa a ser pronun-
ciado por ó (aberto) como, por exemplo, “olho” (ô) e “olhos” (ó). Outros exemplos: miolo/miolos, posto/postos,
osso/ossos etc.
12. (MARINHA – 2016 – COLÉGIO NAVAL – ALUNO)

O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando
sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos per-
guntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos
brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.
Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio
da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às
quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates
se expunha na ironia do “sei-que-nada-sei”. Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os
livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles
muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns
filósofos deram o nome de “burrice”. Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito
prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em
verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como “meios para o saber”.
Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis.
Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira
gosta dos livros, a segunda os detesta.
14
Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da
gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvol-
ver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar.
Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar,
ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento,
apenas cada um de nós mesmos.
Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando
nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável
que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tec-
nológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o
ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também,
muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que
não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da
experiência da linguagem – compreensão e diálogo – que sempre está ofertada em um livro. Cer-
tamente para essas pessoas, o mundo todo – e ela mesma – é algo bem diferente.
(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura.)
Assinale a opção INCORRETA com relação ao emprego do gênero do substantivo em destaque.

a) Se meus filhos desejarem, farei a musse de maracujá para a sobremesa desta noite.
b) Assim que o veterinário examinou o pobre cão, sentiu muito dó, comovendo-se
bastante.
c) A próxima eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste.
d) Como todos sabem, o plasma é fundamental na cura de certas doenças graves.
e) Trouxeram o champanhe que eu encomendei, há dias, para o jantar de hoje?
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A frase errada, quanto ao emprego do gênero do substantivo é “A próxima eclipse ocorrerá
no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “A próxima eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha”, mas somente no Sudeste”, o termo em
destaque é um substantivo masculino, logo a frase deve ser “O próximo eclipse ocorrerá no final deste mês, à
noitinha”, mas somente no Sudeste”.

Assinale a alternativa em que a flexão de número dos substantivos em destaque está incorreta:
a) Os guarda-chuvas estão todos quebrados.
b) Os guardas-noturnos ficaram acordados a noite inteira.
c) O meu jardim estava cheio de marias-sem-vergonha.
d) Os troféis da escola ficam na diretoria.
e) Na floresta, João desviou de várias onças-pintadas.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O plural incorreto do substantivo em destaque está na frase “Os troféis da escola ficam
na diretoria”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Os troféis da escola ficam na diretoria”, o plural do substantivo “troféu” é “troféus”, já que é um
ditongo terminado em “éu”. Dessa forma, basta colocar o ‘-s” no final da palavra, como “chapéus”, “céus’ etc.

Qual alternativa está incorreta quanto ao gênero do substantivo?
a) O gerente é um substantivo biforme.
b) O juiz é um substantivo biforme.
c) A criança é um substantivo sobrecomum.
d) O cônjuge é um substantivo comum de dois gêneros.
e) Jacaré fêmea é um substantivo epiceno.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O gerente é um substantivo biforme está errado.
SOLUÇÃO COMPLETA
O gerente é um substantivo comum de dois gêneros, pois apresenta uma só forma para o gênero masculino e o
gênero feminino, sendo a sua distinção feita através dos artigos (o gerente/a gerente).
15. (MARINHA – 2016 – ESCOLA NAVAL – ASPIRANTE/ADAPTADA)

Assinale a opção em que a troca de posição dos termos acarreta alteração de sentido.
a) “[...]novos cargos e deveres novos [...]”/ cargos novos e novos deveres.
b) “[...] a bordo de velhos e saudosos navios [...]”/ a bordo de navios velhos e saudosos.
c) “[...]agradáveis e duradouras lembranças[...]”/ lembranças agradáveis e duradouras.
d) “[...]agradáveis e duradouras lembranças[...]”/ lembranças agradáveis e duradouras.
e) “[...] inestimáveis e valiosos conhecimentos[...]”/ conhecimentos valiosos e
inestimáveis.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A opção que acarreta mudança de sentido é “a bordo de velhos e saudosos navios”/ “a
bordo de navios velhos e saudosos”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos o primeiro excerto “a bordo de velhos e saudosos navios”, quer dizer que os navios são antigos. No
excerto “a bordo de navios velhos e saudosos”, quer dizer que são navios velhos, desgastados.
16

Assinale a opção que apresenta, respectivamente, o coletivo dos seguintes substantivos: estrela,
ilha e montanha.
a) Constelação, cordoalha e atilho.
b) Constelação, arquipélago e cordilheira.
c) Cordilheira, coleção e alcateia.
d) Cordoalha, atilho e fauna.
e) Cordilheira, arquipélago e fauna.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O coletivo dos substantivos estrela, ilha e montanha são constelação, arquipélago e
cordilheira.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Constelação/estrelas; cordoalha/cabos; atilho/espigas.
b) Constelação/estrelas; arquipélago/ilha; cordilheira/montanha. Alternativa correta.
c) Cordilheira/montanha; coleção/obras de arte; alcateia/lobos.
d) Cordoalha/cabos; atilho/espigas; fauna/animais da mesma região.
e) Cordilheira/montanha; arquipélago/ilhas; fauna/ animais da mesma região.

Em qual opção o plural do substantivo está corretamente grafado?
a) Fóssil – fóssis.
b) Narigão – narigões.
c) Tabelião – tabeliãos.
d) Funil – funiles.
e) Facão – facãos.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O plural do substantivo está corretamente grafado em “narigão/narigões”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O plural de fóssil é fósseis (terminados em “-il”), o plural de narigão está certo “narigões” (terminados em “-ão”),
o plural de tabelião é tabeliães (terminados em -ão”), o plural de funil é funis (terminados em “-il”) e o plural de
facão é facões (terminado em “-ão”). Nota-se que os substantivos terminados em “-ão” possuem três maneiras
de plural (“-ões”, “-ães” e “-s”).

Analise as afirmativas abaixo, em relação à classificação das palavras.
I. A palavra “rebanho” é um exemplo de substantivo coletivo.
II. A palavra “neve” é um exemplo de adjetivo.
III. A palavra “contudo” é um exemplo de preposição.
IV. A palavra “porque” é um exemplo de advérbio.
V. A palavra “persuadir” é um exemplo de verbo.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas III e V são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e V são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As afirmativas que estão certas são as número I e IV.
SOLUÇÃO COMPLETA
A alternativa I está certa. O coletivo de gado, ovelhas e cabras é rebanho.
A alternativa II está errada, pois “neve” é um substantivo feminino.
A alternativa III está errada, pois a palavra “contudo” é uma conjunção coordenativa adversativa.
A alternativa IV está errada, pois a palavra “porque” é uma conjunção (pode ser explicativa ou causal).
A alternativa V está certa, já que “persuadir” é um verbo.

Qual opção apresenta um substantivo comum de dois gêneros?
a) Acionista.
b) Libido.
c) Profeta.
d) Poeta.
e) Alface.
GABARITO:A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O substantivo que é comum de dois gêneros é “acionista”.
SOLUÇÃO COMPLETA
18
O substantivo comum de dois gêneros é aquele que possui uma forma tanto para o gênero masculino quanto
para o feminino. Dessa forma, temos “o acionista/a acionista” (mudando apenas o artigo).
“A libido” – uniforme (apenas um gênero). “O profeta” – biforme (duas formas/ o profeta, a profeta). “o poeta” –
biforme (duas formas/ o poeta, a poetisa). “a alface” – uniforme (apenas um gênero).

De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, assinale o item em que o plural
do substantivo foi incorretamente empregado.
a) Júnior/juniores.
b) Caráter/caracteres.
c) Alto-falante/altos-falantes.
d) Vice-diretor/vice-diretores.
e) Freguês/fregueses.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O plural do substantivo “alto-falante” é “alto-falantes”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na palavra “alto-falante” temos o plural “alto-falantes”, pois “alto” é um advérbio, logo, uma palavra invariável.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
ARTIGOS DEFINIDOS E INDEFINIDOS;
COMBINAÇÕES; LOCUÇÃO ADJETIVA;
CLASSIFICAÇÃO DO ADJETIVO; FORMAÇÃO DO
ADJETIVO
2
ARTIGOS DEFINIDOS E INDEFINIDOS; COMBINAÇÕES; LOCUÇÃO

ADJETIVA; CLASSIFICAÇÃO DO ADJETIVO; FORMAÇÃO DO AD-
JETIVO
1. (EXÉRCITO – 2014 – IME – ALUNO/ADAPTADA)
No que se refere ao título do texto de Sarah Westphal, “O Quase”, a palavra “quase” aparece
precedida do artigo “O”. Nesse contexto, o artigo tem a função de:
a) Particularizar um substantivo.
b) Atribuir intensidade à palavra “quase”.
c) Mudar a classe sintática da palavra “quase” de adjunto adnominal para adjunto
adverbial.
d) Mudar a classe gramatical da palavra “quase” de advérbio para substantivo.
e) Mudar o campo semântico da palavra “quase”.
2. (VUNESP – 2016 – PM/SP – ASPIRANTE)

Seleção artificial
As guerras não ajudam muito a remediar o que se denomina (bombasticamente) de explosão
demográfica: os que ficam em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se. E como os que
partem são agora escolhidos entre os mais aptos de físico e de espírito, imagine o pobre leitor
o que não será isso para a evolução do Homo sapiens...
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013)
O artigo definido serve para particularizar uma informação, especificando-a, conforme corre-
tamente indicado em:
a) As guerras não ajudam muito a remediar...
b) ... os que ficam em casa aproveitam...
c) E como os que partem são agora escolhidos...
d) ... imagine o pobre leitor...
e) ... o que não será isso para a evolução do Homo sapiens...

Assinale a opção incorreta quanto ao emprego das locuções adjetivas.
a) Teor de açúcar/Teor salino.
b) Força de boi/Força bovina.
c) Poder de aquisição/Poder aquisitivo.
d) Ácido de enxofre/ Ácido sulfúrico.
e) Animal de asas/Animal alado.
3
4. (EXÉRCITO – 2019 – EsFCEx – OFICIAL/ADAPTADA)

“Em um determinado momento, o comportamento impulsivo e agressivo pode se voltar contra
a própria pessoa, levando-a a atos irresponsáveis, comportamento sexual de risco e mesmo
à tentativa de suicídio”.
No trecho acima, há:
a) Quatro artigos e cinco preposições.
b) Cinco artigos e cinco preposições.
c) Cinco artigos e seis preposições.
d) Cinco artigos e quatro preposições.
e) Quatro artigos e seis preposições.

Em “Não costumo usar blusa curta”, a classe da palavra grifada é:
a) Substantivo.
b) Artigo.
c) Pronome.
d) Advérbio.
e) Adjetivo.

Aponte a alternativa em que há um adjetivo biforme:
a) Pássaro frágil.
b) Escritor ruim.
c) Mulher honesta.
d) Animal silvestre.
e) Amigo leal.

Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do adjetivo pátrio.
a) Acre/acreano.
b) Macapá/macaense.
c) Vitória/vitoriense.
d) Espírito Santo/capixaba.
e) Belém/belenense.
4

Observe as assertivas e identifique o único par de superlativo absoluto sintético incorreto.
a) Cruel/crudelíssimo.
b) Mau/péssimo.
c) Sábio/sapientíssimo.
d) Feroz/ferocérrimo.
e) Magro/macérrimo.
9. (EXÉRCITO – 2019 – EsPCEx – CADETE/ADAPTADA)

Marque a alternativa na qual a palavra destacada funciona como adjetivo.
a) Os canudos poluem bastante.
b) Ações individuais são bastante significativas.
c) Algumas pessoas preferem ou necessitam bastante dos canudos.
d) Foi encontrada uma lista bastante grande de espécies afetadas.
e) Não há atitude bastante para resolver o problema.
10. (EXÉRCITO – 2019 – ESCOLA DE SARGENTOS - ALUNO)

Com relação ao plural dos adjetivos compostos, assinale a alternativa que apresenta uma
forma incorreta.
a) Letras anglo-germânicas.
b) Consultórios médico-cirúrgicos.
c) Uniformes verdes-olivas.
d) Canários amarelo-ouro.
e) Institutos afro-asiáticos.
11. (CECIERJ – 2018 – CEDERJ – VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “abrir a cabeça de uma pessoa” e “Recomendo o de Assis”, os vocábulos sublinhados são,
respectivamente, classificados do ponto de vista morfológico como:
a) Preposição e artigo definido.
b) Pronome demonstrativo e artigo definido.
c) Artigo definido e pronome demonstrativo.
d) Preposição e pronome demonstrativo.
5
12. (UFAC – 2010 – UFAC - VESTIBULAR)

A alternativa em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:
a) Dos quadris – ciático.
b) De veias – venoso.
c) De garganta – gutural.
d) De chuva – plúmbeo.
e) De prata – argênteo.
13. (VUNESP – 2012 – UNIFESP – VESTIBULAR/ADAPTADA)

Assinale a alternativa em que, na reescrita do trecho, houve alteração da classe gramatical da
palavra em destaque. ...mas sua identidade virtual/ = mas sua identificação virtual.
a) ... que desativou o processo de verificação de senha.../ = ... o qual desativou o pro-
cesso de verificação de senha...
b) Só que não levaram sua carteira.../ = Só que não levaram a carteira dela...
c) ... a jornalista britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada/ = a britânica Rowenna
Davis, 25 anos, foi furtada.
d) ... e ter acesso a seus dados bancários.../ = ... e ter acesso a seus dados do banco...

“Creio que se algum dia metesse a estudar as altas questões sociais que preocupam os gran-
des políticos, havia de cogitar alguma coisa sobre essa força invencível do mais nobre dos
sentimentos humanos.” (...)
A posição do adjetivo anteposto ao substantivo nos sintagmas nominais sublinhados revela:
a) Atualidade.
b) Objetividade.
c) Imparcialidade.
d) Subjetividade.
15. (EXÉRCITO – 2016 – CMB – ALUNO/ADAPTADA)

A única opção em que o vocábulo “a” desempenha a mesma função que em “Por muitas vezes,
você fez algum pedido a sua mãe” é:
a) “E você a encarou bem chateado”.
b) “Noutro dia, queria muito ir a uma loja comprar um jogo”.
c) “(...) pediu para a sua mãe contar uma história”.
d) “Mas sabe como a vida é?”
e) “Quanto mais a criança cresce”.
6

Assinale a opção que apresenta um adjetivo comum de dois gêneros em destaque nas frases.
a) “São poucos os que se importam, os outros são só curiosos” (Jô Soares).
b) “Seria bonito, e as coisas já não acontecem mais (Caio Fernando Abreu).
c) “Antiquado de uma forma que ele jamais pensou que poderia ser”.
d) “Alice é uma menina simpática”.
e) “Foi um dia ruim do início ao fim”.
17. (CESGRANRIO – 2014 – FMP – VESTIBULAR)

No filme Precisamos Falar sobre o Kevin, os pais ignoram por anos os sinais de sérios distúrbios
psicológicos que o filho apresenta. Até o dia em que o monstrinho em gestação se encorpa
...... ponto de destroçar vidas inocentes e a própria família. O silêncio é cúmplice da desgraça.
Os gastos sociais do governo são o nosso Kevin.
Em um país com tanta pobreza, deixar o governo gastar ...... vontade parece ser a coisa certa a
fazer – e, no campo das boas intenções, é mesmo. Como condenar um modelo de bem-estar
social quando tantas crianças ainda passam fome? Como criticar maiores gastos com saúde e
educação em um país com população tão carente?
O problema é que as leis econômicas não distinguem ...... boas das más intenções. O resultado
é que criamos um monstrengo estatal, inchado, corrupto e incompetente, incapaz de resolver
...... questões sociais apesar de já arrecadar quase 40% do PIB em impostos.
(Extraído do artigo “Precisamos Falar sobre Kevin”, de Rodrigo Constantino, publicado na
revista Veja de 19.3.2014, p.29.)
Considere as afirmativas a seguir:
I – Na primeira frase do último parágrafo, utilizam-se três adjetivos.
II – O termo “Em um país com tanta pobreza”, no primeiro período do segundo parágrafo, tem
função de adjunto adverbial.
III – O termo “leis econômicas”, no primeiro período do último parágrafo, tem função de
objeto direto.
Está(ao) correta(s):
a) I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas III.
e) Apenas II.
7
18. (UNIVIÇOSA – 2015 – UNIVIÇOSA – VESTIBULAR/FUNDAMENTAL)

“A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar
a nossa destruição e da diversidade da vida.” Assinale a alternativa em que as palavras des-
tacadas em negrito, escolha, uma, global, cuidar e ou estão corretas, quanto à classificação
morfológica, respectivamente:
a) Adjetivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
b) Substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e adjetivo.
c) Substantivo, artigo, adjetivo, verbo e conjunção.
d) Substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
19. (UNIVAP – 2017 – UNIVAP – VESTIBULAR)

Leia a frase.
Aquele que é bom assume por obrigação combater o mau. O momento atual, exige, mais do
que nunca, buscar o bem para efetivamente afastar o mal de nossa sociedade. As palavras em
destaque correspondem, sucessivamente, a:
a) Substantivo, advérbio, adjetivo e advérbio.
b) Adjetivo, adjetivo, advérbio e advérbio.
c) Substantivo masculino, advérbio, pronome e adjetivo.
d) Adjetivo, substantivo, adjetivo e substantivo.
e) Substantivo masculino, advérbio, adjetivo e substantivo.
8
20. (FUVEST – 2019 – FUVEST - VESTIBULAR)

Leia o poema a seguir:
amora
a palavra amora
seria talvez menos doce
e um pouco menos vermelha
se não trouxesse em seu corpo
(como um velado esplendor)
a memória da palavra amor
a palavra amargo
seria talvez mais doce
e um pouco menos acerba
(como uma sombra a espreitar)
a memória da palavra amar
Marco Catalão, Sob a face neutra.
Tal como se lê no poema,
a) A palavra “amora” é um substantivo, e “amargo”, um adjetivo.
b) O verbo “amar” ameniza o amargor da palavra “amargo”.
c) O substantivo “corpo” apresenta sentido denotativo.
d) O substantivo “amor” intensifica o dulçor da palavra “amora”.
e) O verbo “amar” e o substantivo “amor” são intercambiáveis.
uestões Comentadas 9
Gabarito
1. D
2. D
3. A
4. E
5. E
6. C
7. B
8. D
9. E
10. C
11. C
12. D
13. D
14. D
15. B
16. E
17. B
18. C
19. B
20. D
10
UESTÕES COMENTADAS
1. (EXÉRCITO – 2014 – IME – ALUNO/ADAPTADA)
No que se refere ao título do texto de Sarah Westphal, “O Quase”, a palavra “quase” aparece
precedida do artigo “O”. Nesse contexto, o artigo tem a função de:
a) Particularizar um substantivo.
b) Atribuir intensidade à palavra “quase”.
c) Mudar a classe sintática da palavra “quase” de adjunto adnominal para adjunto
adverbial.
d) Mudar a classe gramatical da palavra “quase” de advérbio para substantivo.
e) Mudar o campo semântico da palavra “quase”.
Solução Rápida
O artigo no título do texto possui a função de mudar a classe gramatical de “quase” de
advérbio para substantivo.
Solução Completa
No título do texto “O quase” o artigo substantivou o advérbio, logo, trocou-se a classe gramatical de advérbio
para substantivo.
GABARITO: D.
2. (VUNESP – 2016 – PM/SP – ASPIRANTE)

Seleção artificial
As guerras não ajudam muito a remediar o que se denomina (bombasticamente) de explosão
demográfica: os que ficam em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se. E como os que
partem são agora escolhidos entre os mais aptos de físico e de espírito, imagine o pobre leitor
o que não será isso para a evolução do Homo sapiens...
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013)
O artigo definido serve para particularizar uma informação, especificando-a, conforme corre-
tamente indicado em:
a) As guerras não ajudam muito a remediar...
b) ... os que ficam em casa aproveitam...
c) E como os que partem são agora escolhidos...
d) ... imagine o pobre leitor...
e) ... o que não será isso para a evolução do Homo sapiens...
Solução Rápida
A oração em que o artigo serve para particularizar uma informação é “...imagine o pobre
leitor...”
Solução Completa
Na oração “...imagine o pobre leitor”, o artigo é definido e dessa forma particulariza, especifica, define a
informação.
GABARITO: D.

Assinale a opção incorreta quanto ao emprego das locuções adjetivas.
a) Teor de açúcar/Teor salino.
b) Força de boi/Força bovina.
c) Poder de aquisição/Poder aquisitivo.
d) Ácido de enxofre/ Ácido sulfúrico.
e) Animal de asas/Animal alado.
Solução Rápida
A locução adjetiva incorreta é “Teor de açúcar/Teor salino”.
Solução Completa
A locução adjetiva “Teor de açúcar” é “Teor sacarino”. No caso de “Teor salino” é “Teor do sal”.
GABARITO: A.
4. (EXÉRCITO – 2019 – EsFCEx – OFICIAL/ADAPTADA)

“Em um determinado momento, o comportamento impulsivo e agressivo pode se voltar contra
a própria pessoa, levando-a a atos irresponsáveis, comportamento sexual de risco e mesmo
à tentativa de suicídio”.
No trecho acima, há:
a) Quatro artigos e cinco preposições.
b) Cinco artigos e cinco preposições.
c) Cinco artigos e seis preposições.
d) Cinco artigos e quatro preposições.
e) Quatro artigos e seis preposições.
Solução Rápida
No trecho do enunciado há quatro artigos e seis preposições.
Solução Completa
“Em (preposição) um (artigo) determinado momento, o (artigo) comportamento impulsivo e agressivo pode se
voltar contra (preposição) a (artigo) própria pessoa, levando-a a (preposição) atos irresponsáveis, comporta-
mento sexual de (preposição) risco e mesmo à (preposição “a” + artigo “a”) tentativa de (preposição) suicídio”.
GABARITO: E.
12

Em “Não costumo usar blusa curta”, a classe da palavra grifada é:
a) Substantivo.
b) Artigo.
c) Pronome.
d) Advérbio.
e) Adjetivo.
Solução Rápida
A classe da palavra grifada do enunciado é adjetivo.
Solução Completa
Na oração “Não costumo usar blusa curta”, a palavra em destaque é um adjetivo, já que modifica o substantivo
“blusa”.
GABARITO: E.

Aponte a alternativa em que há um adjetivo biforme:
a) Pássaro frágil.
b) Escritor ruim.
c) Mulher honesta.
d) Animal silvestre.
e) Amigo leal.
Solução Rápida
A alternativa que possui um adjetivo biforme é “mulher honesta”.
Solução Completa
Na frase “mulher honesta” temos um adjetivo biforme, já que podemos mudar o gênero do adjetivo (homem
honesto).
GABARITO: C.

Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do adjetivo pátrio.
a) Acre/acreano.
b) Macapá/macaense.
c) Vitória/vitoriense.
d) Espírito Santo/capixaba. Belém/belenense.
Solução Rápida
A alternativa incorreta é “Macapá/macaense”.

Solução Completa
Quem nasce em Macapá é macapaense e quem nasce em Macaé é macaense.
GABARITO: B.

Observe as assertivas e identifique o único par de superlativo absoluto sintético incorreto.
a) Cruel/crudelíssimo.
b) Mau/péssimo.
c) Sábio/sapientíssimo.
d) Feroz/ferocérrimo.
e) Magro/macérrimo.
Solução Rápida
O par de superlativo absoluto sintético incorreto é feroz/ferocérrimo.
Solução Completa
O grau do superlativo absoluto sintético caracteriza um ou mais seres atribuindo-lhes uma qualidade em grau
muito alto. É formado por um só adjetivo + o sufixo (-íssimo, -imo, -ílimo ou érrimo). No adjetivo feroz, temos o
seu superlativo absoluto sintético representado por ferocíssimo.
GABARITO: D.
9. (EXÉRCITO – 2019 – EsPCEx – CADETE/ADAPTADA)

Marque a alternativa na qual a palavra destacada funciona como adjetivo.
a) Os canudos poluem bastante.
b) Ações individuais são bastante significativas.
c) Algumas pessoas preferem ou necessitam bastante dos canudos.
d) Foi encontrada uma lista bastante grande de espécies afetadas.
e) Não há atitude bastante para resolver o problema.
Solução Rápida
Na oração “Não há atitude bastante para resolver o problema”, o termo em destaque
funciona como adjetivo.
Solução Completa
Nas orações das letras a, b, c, e d, a palavra “bastante” é um advérbio que acompanha os verbos, logo é invariá-
vel. O adjetivo está modificando o substantivo, sendo assim concorda com o substantivo.
GABARITO: E.
14
10. (EXÉRCITO – 2019 – ESCOLA DE SARGENTOS - ALUNO)

Com relação ao plural dos adjetivos compostos, assinale a alternativa que apresenta uma
forma incorreta.
a) Letras anglo-germânicas.
b) Consultórios médico-cirúrgicos.
c) Uniformes verdes-olivas.
d) Canários amarelo-ouro.
e) Institutos afro-asiáticos.
Solução Rápida
O plural incorreto do adjetivo composto é “uniformes verdes-olivas”.
Solução Completa
Se o adjetivo composto tiver a sua última palavra um adjetivo, a regra é de que a primeira palavra não se fle-
xiona e a última sim. Dessa forma, estão corretos “anglo-germânicas, médico-cirúrgicos e afro-asiáticos”. Se a
última palavra não for adjetivo, nenhuma das duas se flexionam como, por exemplo, amarelo-ouro e verde-oliva.
GABARITO: C.

Em “abrir a cabeça de uma pessoa” e “Recomendo o de Assis”, os vocábulos sublinhados são,
respectivamente, classificados do ponto de vista morfológico como:
a) Preposição e artigo definido.
b) Pronome demonstrativo e artigo definido.
c) Artigo definido e pronome demonstrativo.
d) Preposição e pronome demonstrativo.
Solução Rápida
As palavras em destaque nas frases do enunciado possuem a classe gramatical de artigo
definido e pronome demonstrativo, respectivamente.
Solução Completa
Na oração “abrir a cabeça de uma pessoa”, a palavra em destaque é um artigo definido que acompanha um
substantivo feminino.
Na oração “Recomendo o de Assis”, a palavra em destaque é um pronome demonstrativo, podendo ser substi-
tuído por “aquele”.
GABARITO: C.
12. (UFAC – 2010 – UFAC - VESTIBULAR)

A alternativa em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:
a) Dos quadris – ciático.
b) De veias – venoso.
c) De garganta – gutural.
d) De chuva – plúmbeo.
e) De prata – argênteo.
Solução Rápida
A locução adjetiva que não corresponde ao adjetivo é “de chuva – plúmbeo”.
Solução Completa
A locução adjetiva é formada por mais de uma palavra. Nesse caso, a locução adjetiva do adjetivo “plúmbeo” de
chumbo e a de chuva é “pluvial”.
GABARITO: D.
13. (VUNESP – 2012 – UNIFESP – VESTIBULAR/ADAPTADA)

Assinale a alternativa em que, na reescrita do trecho, houve alteração da classe gramatical da
palavra em destaque. ...mas sua identidade virtual/ = mas sua identificação virtual.
a) ... que desativou o processo de verificação de senha.../ = ... o qual desativou o pro-
cesso de verificação de senha...
b) Só que não levaram sua carteira.../ = Só que não levaram a carteira dela...
c) ... a jornalista britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada/ = a britânica Rowenna
Davis, 25 anos, foi furtada.
d) ... e ter acesso a seus dados bancários.../ = ... e ter acesso a seus dados do banco...
Solução Rápida
Em: a jornalista britânica Rowenna Davis e a britânica Rowenna Davis houve alteração
de classe gramatical.
Solução Completa
a) ...mas sua identidade virtual/ = mas sua identificação virtual – as palavras destacadas são substantivos.
b) ... que desativou o processo de verificação de senha.../ = ... o qual desativou o processo de verificação de
senha – as palavras destacadas são pronomes relativos.
c) Só que não levaram sua carteira.../ Só que não levaram a carteira dela... – as palavras em destaque são prono-
mes possessivos.
d) Em “a jornalista britânica Rowenna Davis” há um adjetivo e na outra frase “a britânica Rowenna Davis” mudou-
-se a classe gramatical de adjetivo para substantivo.
e) ... e ter acesso a seus dados bancários.../ = ... e ter acesso a seus dados do banco – as palavras em destaque
são adjetivos.
GABARITO: D.
16

“Creio que se algum dia metesse a estudar as altas questões sociais que preocupam os gran-
des políticos, havia de cogitar alguma coisa sobre essa força invencível do mais nobre dos
sentimentos humanos.” (...)
A posição do adjetivo anteposto ao substantivo nos sintagmas nominais sublinhados revela:
a) Atualidade.
b) Objetividade.
c) Imparcialidade.
d) Subjetividade.
Solução Rápida
A posição do adjetivo anteposto ao substantivo nos sintagmas nominais revela
subjetividade.
Solução Completa
Pode-se afirmar que os sintagmas são unidades mínimas que possuem relações entre si. No caso do sintagma
nominal, temos como núcleo o substantivo. A posição do adjetivo anteposto ao substantivo na oração, revela, em
regra, uma subjetividade.
GABARITO: D. .
15. (EXÉRCITO – 2016 – CMB – ALUNO/ADAPTADA)

A única opção em que o vocábulo “a” desempenha a mesma função que em “Por muitas vezes,
você fez algum pedido a sua mãe” é:
a) “E você a encarou bem chateado”.
b) “Noutro dia, queria muito ir a uma loja comprar um jogo”.
c) “(...) pediu para a sua mãe contar uma história”.
d) “Mas sabe como a vida é?”
e) “Quanto mais a criança cresce”.
Solução Rápida
A oração “Noutro dia, queria muito ir a uma loja comprar um jogo”, a palavra em desta-
que é uma preposição.
Solução Completa
Vejamos a oração “Noutro dia, queria muito ir a uma loja comprar um jogo”, a palavra em destaque pode ser
substituída pela preposição “para”, ou seja, “Noutro dia, queria muito ir para uma loja comprar um jogo”. Dessa
forma, é a única alternativa que “a” se diferencia das outras assertivas, já que todas são artigos.
GABARITO: B.

Assinale a opção que apresenta um adjetivo comum de dois gêneros em destaque nas frases.
a) “São poucos os que se importam, os outros são só curiosos” (Jô Soares).
b) “Seria bonito, e as coisas já não acontecem mais (Caio Fernando Abreu).
c) “Antiquado de uma forma que ele jamais pensou que poderia ser”.
d) “Alice é uma menina simpática”.
e) “Foi um dia ruim do início ao fim”.
Solução Rápida
A opção que apresenta um adjetivo comum de dois gêneros é “Foi um dia ruim do início
ao fim”.
Solução Completa
O adjetivo comum de dois gêneros ou uniforme possui uma forma distinta para os dois gêneros como, por
exemplo na frase “uma mulher jovem/um homem jovem”. A oração que possui um adjetivo comum de dois gêne-
ros nas assertivas é “Foi um dia ruim do início ao fim”, podendo ser substituído o adjetivo por um substantivo
masculino, ficando se alteração no adjetivo “Foi um trabalho ruim do início ao fim”.
GABARITO: E.
17. (CESGRANRIO – 2014 – FMP – VESTIBULAR)

No filme Precisamos Falar sobre o Kevin, os pais ignoram por anos os sinais de sérios distúrbios
psicológicos que o filho apresenta. Até o dia em que o monstrinho em gestação se encorpa
...... ponto de destroçar vidas inocentes e a própria família. O silêncio é cúmplice da desgraça.
Os gastos sociais do governo são o nosso Kevin.
Em um país com tanta pobreza, deixar o governo gastar ...... vontade parece ser a coisa certa a
fazer – e, no campo das boas intenções, é mesmo. Como condenar um modelo de bem-estar
social quando tantas crianças ainda passam fome? Como criticar maiores gastos com saúde e
O problema é que as leis econômicas não distinguem ...... boas das más intenções. O resultado
é que criamos um monstrengo estatal, inchado, corrupto e incompetente, incapaz de resolver
...... questões sociais apesar de já arrecadar quase 40% do PIB em impostos.
(Extraído do artigo “Precisamos Falar sobre Kevin”, de Rodrigo Constantino, publicado na
revista Veja de 19.3.2014, p.29.)
Considere as afirmativas a seguir:
I – Na primeira frase do último parágrafo, utilizam-se três adjetivos.
II – O termo “Em um país com tanta pobreza”, no primeiro período do segundo parágrafo, tem
função de adjunto adverbial.
III – O termo “leis econômicas”, no primeiro período do último parágrafo, tem função de
objeto direto.
18
a) I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas III.
e) Apenas II.
Solução Rápida
As assertivas corretas estão nas questões I e II.
Solução Completa
Assertiva I - Na primeira frase do último parágrafo “O problema é que as leis econômicas não distinguem...boas
das más intenções”, temos três adjetivos: “econômicas, boas e más”.
Assertiva II – “Em um país com tanta pobreza”, temos um adjunto adverbial de lugar.
GABARITO: B.
18. (UNIVIÇOSA – 2015 – UNIVIÇOSA – VESTIBULAR/FUNDAMENTAL)

“A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar
a nossa destruição e da diversidade da vida.” Assinale a alternativa em que as palavras des-
tacadas em negrito, escolha, uma, global, cuidar e ou estão corretas, quanto à classificação
morfológica, respectivamente:
a) Adjetivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
b) Substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e adjetivo.
c) Substantivo, artigo, adjetivo, verbo e conjunção.
d) Substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
Solução Rápida
Na oração da assertiva as palavras em negrito “escolha, uma, global, cuidar e ou” possuem
função sintática de substantivo, artigo, adjetivo, verbo e conjunção, respectivamente.
Solução Completa
Nas palavras destacadas no texto:
Escolha – acompanhado do artigo é um substantivo.
Uma – artigo indefinido (não especifica com precisão o substantivo “aliança”).
Global – adjetivo, pois modifica o substantivo “aliança”.
Cuidar – verbo no infinitivo.
Ou – conjunção coordenada alternativa.
GABARITO: C.
19. (UNIVAP – 2017 – UNIVAP – VESTIBULAR)

Leia a frase.
Aquele que é bom assume por obrigação combater o mau. O momento atual, exige, mais do
que nunca, buscar o bem para efetivamente afastar o mal de nossa sociedade. As palavras em
destaque correspondem, sucessivamente, a:
a) Substantivo, advérbio, adjetivo e advérbio.
b) Adjetivo, adjetivo, advérbio e advérbio.
c) Substantivo masculino, advérbio, pronome e adjetivo.
d) Adjetivo, substantivo, adjetivo e substantivo.
e) Substantivo masculino, advérbio, adjetivo e substantivo.
Solução Rápida
As palavras em destaque “bom e mau” e “bem e mal” são adjetivos e advérbios,
respectivamente.
Solução Completa
Vejamos as palavras em destaque:
Bom/mau – adjetivos que modificam os substantivos e podem variar.
Bem/mal – advérbios de modo, pois modificam os verbos e são invariáveis.
GABARITO: B.
20. (FUVEST – 2019 – FUVEST - VESTIBULAR)

Leia o poema a seguir:
amora
a palavra amora
seria talvez menos doce
e um pouco menos vermelha
(como um velado esplendor)
a memória da palavra amor
a palavra amargo
seria talvez mais doce
e um pouco menos acerba
(como uma sombra a espreitar)
a memória da palavra amar
Marco Catalão, Sob a face neutra.
20
Tal como se lê no poema,

a) A palavra “amora” é um substantivo, e “amargo”, um adjetivo.
b) O verbo “amar” ameniza o amargor da palavra “amargo”.
c) O substantivo “corpo” apresenta sentido denotativo.
d) O substantivo “amor” intensifica o dulçor da palavra “amora”.
e) O verbo “amar” e o substantivo “amor” são intercambiáveis.
Solução Rápida
O substantivo “amor” intensifica o dulçor da palavra “amora”.
Solução Completa
Temos, na palavra “amora” a memória da palavra “amor”. Observe que na primeira estrofe temos o amor como
algo doce. Já na segunda estrofe a palavra amor como amarga. Dessa forma, o substantivo “amor” intensifica o
doce (dulçor) da palavra “amar”.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CLASSIFICAÇÃO DOS NUMERAIS; LEITURA DOS NUMERAIS;
FLEXÃO DOS NUMERAIS; VALORES DAS INTERJEIÇÕES
1. (ANO: 2016 BANCA: CIEE ÓRGÃO: TJ/DFT CARGO: ESTÁGIO/NIVEL MÉDIO)
Assinale a alternativa cujo vocábulo destacado seja classificado como numeral multiplicativo.
a) Para aquela receita de macarrão, basta usar dois terços da lata de extrato de tomate.
b) Comprei uma dúzia de bananas na feira.
c) Precisei comprar o dobro de ingredientes para fazer o bolo do aniversário da minha
avó.
d) João é o primeiro aluno da classe.

De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, responda à questão.
A classificação semântica da interjeição “Avante!” é:
a) Cessação.
b) Saudação.
c) Satisfação.
d) Animação.
e) Apelo.

Assinale a opção em que ocorre somente números cardinais.
a) Primeiro, segundo e dois milhões.
b) Noventa e quatro, dez mil e um bilhão.
c) Quarto, undécimo e centésimo.
d) Óctuplo, cêntuplo e meio.
e) Octingentésimo, quingentésimo e oitavo.
4. (ANO: 2010 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/GO CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

No quadrinho, temos o seguinte diálogo:
- Vixe!!! O que aconteceu contigo?
- Tive que colocar combustível no carro que roubei!!!
A interjeição “Vixe!!”, no contexto, denota:
a) Aceitação.
b) Surpresa.
c) Animação.
d) Irritação.
e) Repreensão.
5. (ANO: 2010 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: IME CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

“O ano sequer chegou à metade (...)”.
O vocábulo em destaque na frase acima, do ponto de vista morfológico, é:
a) Uma conjunção aditiva equivalente a “nem”.
b) Uma preposição que liga o sujeito “ano ao predicado “chegou à metade”.
c) Um pronome adjetivo que acompanha o substantivo “ano”.
d) Um advérbio.
e) Uma interjeição.
6. (ANO: 2014 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMSM CARGO: ALUNO)

Leia a letra da música “Asa Branca”, conhecida como baião, de autoria da dupla Luiz Gonzaga
e Humberto Teixeira. Essa canção, composta em 3 de março de 1947, é considerada uma das
mais importantes da cultura brasileira. Esse texto servirá de base para você responder o item.
ASA BRANCA
Quando oiei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Intonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio
4
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
A Interjeição é uma palavra ou frase que expressa emoções, sentimentos, sensações. Geral-
mente a interjeição é a expressão das emoções do próprio interlocutor. O eu lírico, ao utilizar
a interjeição “ai”, no verso, “Eu preguntei a Deus do céu, ai” (verso 3) quis demonstrar:
a) A religiosidade do povo.
b) O seu cansaço.
c) O medo que estava sentindo.
d) A admiração pela sua terra.
e) A sua dor.
7. (ANO: 2018 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMPA CARGO: ALUNO)

DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
(Mario Quintana, Espelho Mágico. Porto Alegre: Editora Globo. 1951)
Glossário:
Inatingíveis: aquilo que não se pode atingir, que não se pode alcançar.
A palavra ora, no contexto em que está inserida, tem sentido de:
a) Incerteza.
b) Indignação.
c) Alternância.
d) Temporalidade.
e) Exemplificação.

Assinale a opção em que há uma locução interjetiva.
a) Ah!
b) Psiu!
c) Cruz credo!
d) Socorro!
e) Adiante!

Assinale a alternativa em que há uma interjeição com sentido de aversão.
a) Puxa! Achei que você não viesse mais.
b) Oi! Que bom revê-lo.
c) Claro! Chegarei pela manhã.
d) Xi! O meu leite acabou.
e) Uai! Você não virá?
10. (ANO: 2018 BANCA: COLÉGIO MILITAR ÓRGÃO: CBM CARGO: ALUNO)
Após ler as frases abaixo, podemos identificar respectivamente quais tipos de interjeições?
- Puxa! Você nem olhou para mim na festa.
- Tavinho, você não pode ficar um minuto sem televisão? Credo!
- Temos a família reunida de novo. Viva!
- Você vai conseguir. Força!
a) Admiração, terror, saudação, estímulo.
b) Admiração, religião, alívio, disputa.
c) Admiração, fé, alegria, perseverança.
d) Chateação, terror, saudação, estímulo.
e) Chateação, religião, alívio, disputa.
11. (ANO: 2015 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: CBM/MG CARGO: ASPIRANTE)

Tem-se, na Língua Portuguesa, várias classes de palavras, dentre elas, destacam-se os numerais
que podem indicar quantidade, ordem, aumento proporcional de quantidade e divisão dos
seres. Mas, em alguns casos, os numerais exercem a função de qualificar sintagmas. Analise
o uso do numeral nas afirmativas.
I. Após a investigação, o crime da rua sete foi elucidado.
II. Marisa pulou do vigésimo sétimo andar, pois, estava com muitas dívidas.
III. Gabriel comprou um carro zero no ano passado com o dinheiro que economizou.
IV. O suspeito estava portando um revólver trinta e oito quando foi abordado pela polícia.
O numeral NÃO está sendo usado para indicar quantidade ou ordem, apenas nas afirmativas:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
6

Marque a opção CORRETA quanto à classificação dos numerais a seguir: novecentos – sexa-
gésimo – undécuplo.
a) Cardinal, ordinal, multiplicativo.
b) Cardinal, ordinal, fracionário.
c) Cardinal, multiplicativo, fracionário.
d) Ordinal, cardinal, multiplicativo.
e) Ordinal, cardinal, fracionário.

Assinale a alternativa em que temos somente numerais fracionários. Décimo sexto,
quatrocentos e quarenta, nono.
a) Duzentos e cinquenta, nônuplo, cêntuplo.
b) Dois onze avos, cento e um avos, cinco milésimos.
c) Centésimo milésimo, um meio, setecentos.
d) Quarenta e três, noningentésimo, doze avos.

Assinale a alternativa que há uma classe gramatical invariável.
a) Numerais.
b) Interjeições.
c) Substantivos.
d) Adjetivos.
e) Artigos.

Assinale a única alternativa que o numeral foi incorretamente classificado.
a) Consegui me manter no terceiro lugar. (ordinal)
b) Depois de comprar meu carro, fiquei com a metade do dinheiro. (fracionário)
c) Darei para minha mãe o dobro de alegria que ela me deu. (multiplicativo)
d) Eu sou o segundo da fila. (ordinal)
e) Ana comeu um terço dos salgados da festa. (multiplicativo)

Identifique a opção em que os números por extenso estão incorretamente empregados junto
aos substantivos.
a) 500 grama - quinhentas gramas.
b) 8 pão - oito pães.
c) 10 papel – dez papéis.

d) 1001 razão – mil e uma razões.
e) 10 juiz – dez juízes.

“Palavra ou conjunto de palavras que, de forma intensa e instantânea, exprime determinados
sentimentos , emoções ou reações psicológicas do falante”. De acordo com a gramática nor-
mativa da Língua Portuguesa, essa definição é da classe gramatical de:
a) Adjetivos.
b) Substantivos.
c) Verbos.
d) Interjeições.
e) Pronomes.

Observe a frase: “Cuidado! Saia da minha frente”. A interjeição em destaque possui sentido de:
a) Alívio.
b) Espanto.
c) Medo.
d) Surpresa.
e) Advertência.

Leia a frase.
Hum! Isto deve ser usado assim. As palavras em destaque possuem a classe gramatical de,
respectivamente:
a) Interjeição e artigo.
b) Adjetivo e advérbio.
c) Interjeição e advérbio.
d) Substantivo e pronome.
e) Interjeição e pronome.

Assinale a alternativa em que temos somente interjeições com sentido de satisfação.
a) Ah!, Coragem!, Oba!
b) Oba!, Eba!, Irra!
c) Irra!, Basta!, Hã!
d) Eba!, Bravo!, Uau!
8
e) Oba!, Puxa!, Ufa!
GABARITO
1. C 6. E 11. D 16. A
2. D 7. B 12. A 17. D
3. B 8. C 13. C 18. E
4. B 9. D 14. B 19. E
5. A 10. A 15. E 20. B
1. (ANO: 2016 BANCA: CIEE ÓRGÃO: TJ/DFT CARGO: ESTÁGIO/NIVEL MÉDIO)
Assinale a alternativa cujo vocábulo destacado seja classificado como numeral multiplicativo.
a) Para aquela receita de macarrão, basta usar dois terços da lata de extrato de tomate.
b) Comprei uma dúzia de bananas na feira.
c) Precisei comprar o dobro de ingredientes para fazer o bolo do aniversário da minha
avó.
d) João é o primeiro aluno da classe.
Solução Rápida
A oração que possui o numeral multiplicativo destacado é “Precisei comprar o dobro de
ingredientes para fazer o bolo do aniversário da minha avó”.
Solução Completa
Dois terços – numeral fracionário.
Uma dúzia – numeral coletivo.
Dobro – numeral multiplicativo (correta).
Primeiro – numeral ordinal.
GABARITO: C.

De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa, responda à questão.
A classificação semântica da interjeição “Avante!” é:
a) Cessação.
b) Saudação.
c) Satisfação.
d) Animação.
e) Apelo.
Solução Rápida
A interjeição “Avante!” possui ideia de animação.
Solução Completa
A interjeição “Avante” expressa sentido de animação, assim como “Coragem!”, “Força!” etc.
GABARITO: D.

Assinale a opção em que ocorre somente números cardinais.
a) Primeiro, segundo e dois milhões.
b) Noventa e quatro, dez mil e um bilhão.
c) Quarto, undécimo e centésimo.
d) Óctuplo, cêntuplo e meio.
e) Octingentésimo, quingentésimo e oitavo.
Solução Rápida
A opção em que ocorre somente números cardinais é “noventa e quatro, dez mil e um
bilhão.
Solução Completa
Os numerais cardinais são os números básicos “um, dois, três...”. A assertiva que possui todos os numerais
cardinais é “noventa e quatro, dez mil e um bilhão”.
Números ordinais – “primeiro, segundo, décimo...”.
Números multiplicativos – “dobro, triplo...”.
Números fracionários – “meio, terço...”.
GABARITO: B.
4. (ANO: 2010 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/GO CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

No quadrinho, temos o seguinte diálogo:
- Vixe!!! O que aconteceu contigo?
- Tive que colocar combustível no carro que roubei!!!
A interjeição “Vixe!!”, no contexto, denota:
a) Aceitação.
b) Surpresa.
c) Animação.
d) Irritação.
e) Repreensão.
Solução Rápida
10
No quadrinho temos a interjeição “Vixe!!” que denota surpresa.

Solução Completa
Na oração “Vixe!! O que aconteceu contigo?”, a interjeição “Vixe!!” no contesto possui ideia de surpresa.
GABARITO: B.
5. (ANO: 2010 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: IME CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

“O ano sequer chegou à metade (...)”.
O vocábulo em destaque na frase acima, do ponto de vista morfológico, é:
a) Uma conjunção aditiva equivalente a “nem”.
b) Uma preposição que liga o sujeito “ano ao predicado “chegou à metade”.
c) Um pronome adjetivo que acompanha o substantivo “ano”.
d) Um advérbio.
e) Uma interjeição.
Solução Rápida
A palavra “sequer” é uma conjunção aditiva equivalente a “nem”.
Solução Completa
Na oração “O ano sequer (nem) chegou à metade”, a palavra em destaque possui a classe morfológica de con-
junção aditiva equivalente a “nem”.
GABARITO: A.
6. (ANO: 2014 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMSM CARGO: ALUNO)

Leia a letra da música “Asa Branca”, conhecida como baião, de autoria da dupla Luiz Gonzaga
e Humberto Teixeira. Essa canção, composta em 3 de março de 1947, é considerada uma das
mais importantes da cultura brasileira. Esse texto servirá de base para você responder o item.
ASA BRANCA
Quando oiei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Intonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua

Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
A Interjeição é uma palavra ou frase que expressa emoções, sentimentos, sensações. Geral-
mente a interjeição é a expressão das emoções do próprio interlocutor. O eu lírico, ao utilizar
a interjeição “ai”, no verso, “Eu preguntei a Deus do céu, ai” (verso 3) quis demonstrar:
a) A religiosidade do povo.
b) O seu cansaço.
c) O medo que estava sentindo.
d) A admiração pela sua terra.
e) A sua dor.
Solução Rápida
Na oração “Eu perguntei a Deus do céu, ai”, exprime a dor do músico.
Solução Completa
Na oração “Eu perguntei a Deus do céu, ai”, a interjeição “ai” na música exprime a dor. Veja pela frase anterior
“Por que tamanha judiação”.
GABARITO: E.

DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
(Mario Quintana, Espelho Mágico. Porto Alegre: Editora Globo. 1951)
Glossário:
Inatingíveis: aquilo que não se pode atingir, que não se pode alcançar.
A palavra ora, no contexto em que está inserida, tem sentido de:
a) Incerteza.
b) Indignação.
12
c) Alternância.
d) Temporalidade.
e) Exemplificação.
Solução Rápida
A palavra “ora” possui sentido de indignação.
Solução Completa
No trecho “Se as coisas são inatingíveis... ora!, a palavra “ora” possui sentido de indignação, podendo ser substi-
tuída por “ora pois!”.
GABARITO: B.

Assinale a opção em que há uma locução interjetiva.
a) Ah!
b) Psiu!
c) Cruz credo!
d) Socorro!
e) Adiante!
Solução Rápida
A opção em que há uma locução interjetiva é “Cruz credo!”.
Solução Completa
A locução interjetiva é composta por duas ou grupos de palavras que funcionam juntas para criar uma expres-
são. Dessa forma, temos a locução interjetiva “Cruz credo!”.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa em que há uma interjeição com sentido de aversão.
a) Puxa! Achei que você não viesse mais.
b) Oi! Que bom revê-lo.
c) Claro! Chegarei pela manhã.
d) Xi! O meu leite acabou.
e) Uai! Você não virá?
Solução Rápida
Na oração “Xi! O meu leite acabou”. Temos uma interjeição com sentido de aversão.
Solução Completa
Puxa! – espanto; Oi! – saudação; Claro! – concordância; Xi! – aversão (correta); Uai! – desapontamento.
GABARITO: D.
10. (ANO: 2018 BANCA: COLÉGIO MILITAR ÓRGÃO: CBM CARGO: ALUNO)
Após ler as frases abaixo, podemos identificar respectivamente quais tipos de interjeições?
- Puxa! Você nem olhou para mim na festa.
- Tavinho, você não pode ficar um minuto sem televisão? Credo!
- Temos a família reunida de novo. Viva!
- Você vai conseguir. Força!
a) Admiração, terror, saudação, estímulo.
b) Admiração, religião, alívio, disputa.
c) Admiração, fé, alegria, perseverança.
d) Chateação, terror, saudação, estímulo.
e) Chateação, religião, alívio, disputa.
Solução Rápida
Nas interjeições das frases, temos: admiração, terror, saudação e estímulo,
respectivamente.
Solução Completa
Puxa! – admiração; Credo! – terror; Viva! – saudação; Força! – estímulo.
GABARITO: A.
11. (ANO: 2015 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: CBM/MG CARGO: ASPIRANTE)

Tem-se, na Língua Portuguesa, várias classes de palavras, dentre elas, destacam-se os numerais
que podem indicar quantidade, ordem, aumento proporcional de quantidade e divisão dos
seres. Mas, em alguns casos, os numerais exercem a função de qualificar sintagmas. Analise
o uso do numeral nas afirmativas.
I. Após a investigação, o crime da rua sete foi elucidado.
II. Marisa pulou do vigésimo sétimo andar, pois, estava com muitas dívidas.
III. Gabriel comprou um carro zero no ano passado com o dinheiro que economizou.
IV. O suspeito estava portando um revólver trinta e oito quando foi abordado pela polícia.
O numeral NÃO está sendo usado para indicar quantidade ou ordem, apenas nas afirmativas:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
Solução Rápida
As assertivas que não apresentam quantidade ou ordem são as III e IV.
Solução Completa
14
Na oração “Gabriel comprou um carro zero no ano passado com o dinheiro que economizou”, temos o numeral
“zero” que está sendo usado como adjetivo, pois acompanha o substantivo “carro”.
Na oração “O suspeito estava portando um revólver 38, quando foi abordado pela polícia”, o numeral “38” indica o
modelo da arma. O calibre da arma não pode ser modificado, pois sua fabricação com esse nome já é fixa.
GABARITO: D.
12. . (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

Marque a opção CORRETA quanto à classificação dos numerais a seguir: novecentos – sexa-
gésimo – undécuplo.
a) Cardinal, ordinal, multiplicativo.
b) Cardinal, ordinal, fracionário.
c) Cardinal, multiplicativo, fracionário.
d) Ordinal, cardinal, multiplicativo.
e) Ordinal, cardinal, fracionário.
Solução Rápida
A classificação correta dos numerais é cardinal, ordinal e multiplicativo, respectivamente.
Solução Completa
Numeral cardinal – novecentos.
Numeral ordinal – sexagésimo.
Numeral multiplicativo – multiplicativo.
GABARITO: A.

Assinale a alternativa em que temos somente numerais fracionários. Décimo sexto,
quatrocentos e quarenta, nono.
a) Duzentos e cinquenta, nônuplo, cêntuplo.
b) Dois onze avos, cento e um avos, cinco milésimos.
c) Centésimo milésimo, um meio, setecentos.
d) Quarenta e três, noningentésimo, doze avos.
Solução Rápida
A alternativa em que ocorre somente números fracionários é dois onze avos, cento e um
avos e cinco milésimos.
Solução Completa
Os números fracionários apresentam as formas próprias meio e terço. As outras formas são expressas pelos
ordinais e pelos cardinais (seguidos da palavra avos). Logo, temos “dois onze avos, cento e um avos e cinco
milésimos”.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa que há uma classe gramatical invariável.
a) Numerais.
b) Interjeições.
c) Substantivos.
d) Adjetivos.
e) Artigos.
Solução Rápida
A única classe que é invariável é a interjeição.
Solução Completa
Os numerais são variáveis – um/uma, dois/duas...
Os substantivos são variáveis – casa/casas, caneta/canetas...
Os adjetivos são variáveis – bonita/bonitas, alegre/alegres...
Os artigos são variáveis – o/os, a/as...
Somente as interjeições não variam.
GABARITO: B. .

Assinale a única alternativa que o numeral foi incorretamente classificado.
a) Consegui me manter no terceiro lugar. (ordinal)
b) Depois de comprar meu carro, fiquei com a metade do dinheiro. (fracionário)
c) Darei para minha mãe o dobro de alegria que ela me deu. (multiplicativo)
d) Eu sou o segundo da fila. (ordinal)
e) Ana comeu um terço dos salgados da festa. (multiplicativo)
Solução Rápida
A oração “Ana comeu um terço dos salgados da festa” (multiplicativo) foi incorretamente
classificada.
Solução Completa
A oração “Ana comeu um terço dos salgados da festa”, o numeral em destaque é fracionário, não multiplicativo.
GABARITO: E.

Identifique a opção em que os números por extenso estão incorretamente empregados junto
aos substantivos.
a) 500 grama - quinhentas gramas.
b) 8 pão - oito pães.
16
c) 10 papel – dez papéis.

d) 1001 razão – mil e uma razões.
e) 10 juiz – dez juízes.
Solução Rápida
A opção que apresenta o número por extenso incorretamente empregado com o subs-
tantivo é “quinhentas gramas”.
Solução Completa
Quando se fala em quinhentas gramas, estamos falando do “mato”. Como contar quinhentas gramas? O correto é
“quinhentos gramas” (de queijo, de carne, de presunto... no masculino).
GABARITO: A.

“Palavra ou conjunto de palavras que, de forma intensa e instantânea, exprime determinados
sentimentos , emoções ou reações psicológicas do falante”. De acordo com a gramática nor-
mativa da Língua Portuguesa, essa definição é da classe gramatical de:
a) Adjetivos.
b) Substantivos.
c) Verbos.
d) Interjeições.
e) Pronomes.
Solução Rápida
A classe gramatical que expressa sentimentos é a interjeição.
Solução Completa
“Palavra ou conjunto de palavras que, de forma intensa e instantânea, exprime determinados sentimentos ,
emoções ou reações psicológicas do falante”, ou seja, expõe os sentimentos é a interjeição.
GABARITO: D.

Observe a frase: “Cuidado! Saia da minha frente”. A interjeição em destaque possui sentido de:
a) Alívio.
b) Espanto.
c) Medo.
d) Surpresa.
e) Advertência.
Solução Rápida
A interjeição “Cuidado!” possui sentido de advertência.
Solução Completa
Na oração “Cuidado! Saia da minha frente”, a interjeição em destaque possui sentido de advertência.
GABARITO: E.

Leia a frase.
Hum! Isto deve ser usado assim. As palavras em destaque possuem a classe gramatical de,
respectivamente:
a) Interjeição e artigo.
b) Adjetivo e advérbio.
c) Interjeição e advérbio.
d) Substantivo e pronome.
e) Interjeição e pronome.
Solução Rápida
As palavras “Hum! E Isto” são interjeição e pronome, respectivamente.
Solução Completa
Hum! – interjeição com sentido de dúvida.
Isto – pronome demonstrativo.
GABARITO: E.
20. QUESTÃO INÉDITA - 2021)

Assinale a alternativa em que temos somente interjeições com sentido de satisfação.
a) Ah!, Coragem!, Oba!
b) Oba!, Eba!, Irra!
c) Irra!, Basta!, Hã!
d) Eba!, Bravo!, Uau!
e) Oba!, Puxa!, Ufa!
Solução Rápida
A alternativa que possui somente interjeições de satisfação é “Oba!, Eba!, Irra!”.
Solução Completa
A única alternativa em que todas as palavras são interjeições com sentido de satisfação é “Oba!, Eba!, Irra!”
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

PRONOMES PESSOAIS DO CASO RETO; PRONOMES PESSOAIS
DO CASO OBLÍQUO; PRONOMES REFLEXIVOS; PRONOME DE
TRATAMENTO
1. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: AFA CARGO: ASPIRANTE/ADAPTADA)
Quanto ao uso dos pronomes, assinale a opção que traz uma INFRAÇÃO à norma padrão da
língua.
a) “Estou escrevendo até passar a chuva para mim ir lá no Senhor Manuel vender os
ferros.”
b) “Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz.”
c) “...as pessoas têm mais possibilidades de delinquir do que tornar-se útil a pátria e
ao país.”
d) “É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la.”
2. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO VOLUNTÁRIO)

Assinale a alternativa em que o pronome foi empregado de acordo com as normas gramaticais.
a) Pediu para mim conferir as planilhas de gastos.
b) O médico avisou ela que tudo estava bem.
c) No jantar, contou-nos sobre os colegas de profissão.
d) Nós se encontramos durante um evento esportivo.
e) Levaremos um amigo com nós na próxima viagem.
3. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO VOLUNTÁRIO XV)
Considere as frases:
I. Após tomar uma chuva torrencial, cheguei à casa toda molhada, tirei as roupas e pedu-
rei- _________ no varal.
II. Conversei com a terapeuta sobre _______ e meu namorado. Ela me disse para _________
resolver com cautela a situação.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.
a) as … mim … eu.
b) elas … eu … mim.
c) elas … mim … eu.
d) as … eu … mim.
e) elas … eu … eu.
4. (ANO: 2018 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE/ADAPTADA)

Analise as duas frases abaixo:
I. Os ladrões estão roubando! Prendam-nos!
II. Somos os assaltantes! Prendam-nos!
Assinale a alternativa cuja descrição gramatical dos termos sublinhados está correta.
a) Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 1ª pessoa do plural. Em II, “nos” é pronome
pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural.
b) Ambos são pronomes pessoais oblíquos referentes à 1ª pessoa do plural.
c) Em I, “nos” é pronome reto da 3ª pessoa do plural. Em II, “nos” é pronome reto da
1ª pessoa do plural.
d) Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural. Em II, “nos” é pronome
e) Ambos são pronomes pessoais retos referentes à 1ª pessoa do plural.
5. (ANO: 2017 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMC CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

“Às vezes, quando acontece uma coisa importante, meu primeiro impulso é lhe telefonar. Em
seguida, meu coração se aperta. Lembro que não está mais do outro lado. Como posso esquecer,
até por um instante? Descobri o motivo. Podia contar com mamãe, como os filhos nunca deixam
de contar. Ela ficaria do meu lado, como no dia em que fiz xixi na calça! Não é a memória que me
trai, mas saudade. Seu amor deixou uma lacuna que nunca vou preencher. Seja algo bom ou ruim,
sempre terei vontade de compartilhar com ela”.
Na oração: “Ela ficaria do meu lado”, o pronome pessoal do caso reto destacado substitui, no
parágrafo, a palavra:
a) Diretora.
b) Monitora.
c) Coordenadora.
d) Mamãe.
e) Professora.
6. (ANO: 2014 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: ASPIRANTE)

Leia o texto para responder à questão:
Os leitores da revista podem achar estranhos os nomes Jorchual, Carkelys, Marvinia e Lourds.
Mas todos eles são de pessoas que poderiam perfeitamente ter nascido no Brasil. São estudantes
esforçados que sonham em seguir uma boa carreira. Donas de casa preocupadas com o bem-estar
dos filhos. Profissionais liberais com garra para trabalhar. Por terem nascido e viverem na Venezuela,
porém, mesmo para as coisas mais elementares, como comprar carne em um açougue ou expressar
sua opinião pessoal, eles precisam batalhar. Desde fevereiro, centenas de milhares de venezuelanos
como eles foram às ruas protestar, na maioria das vezes pacificamente, contra o governo. O presi-
dente Nicolás Maduro reagiu colocando todas as forças de segurança do Estado, além de milícias
paramilitares, para reprimir as manifestações e espalhar o terror entre os cidadãos que ousam se
organizar para lutar por seus direitos.
4
(Veja, 16.04.2014. Adaptado)
No contexto em que as informações estão organizadas, o pronome vocês poderia substituir,

sem prejuízo de sentido ao texto, a passagem destacada em:
a) Os leitores da revista podem achar …
b) Mas todos eles são de pessoas que …
c) São estudantes esforçados que …
d) … venezuelanos como eles foram às ruas protestar …
e) … e espalhar o terror entre os cidadãos que …
7. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: APMBB CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR)
Inocência não aparecia
Mal saía do quarto, pretextando recaída de sezões: entretanto, não era seu corpo o doente,
não; a sua alma, sim, essa sofria morte e paixão; e amargas lágrimas, sobretudo à noite, lhe inun-
davam o rosto.
– Meu Deus, exclamava ela, que será de mim? Nossa Senhora da Guia me socorra. Que pode
fazer uma infeliz rapariga dos sertões contra tanta desgraça? Eu vivia tão sossegada neste retiro,
amparada por meu pai... que agora tanto medo me mete... Deus do céu, piedade, piedade.
E de joelhos, diante do tosco oratório alumiado por esguias velas de cera, orava com fervor,
balbuciando as preces que costumava recitar antes de se deitar.
Uma noite, disse ela:
– Quisera uma reza que me enchesse mais o coração... que mais me aliviasse o peso da agonia
de hoje...
E, como levada de inspiração, prostrou-se murmurando:
– Minha Nossa Senhora mãe da Virgem que nunca pecou, ide adiante de Deus. Pedi-lhe que
tenha pena de mim... que não me deixe assim nesta dor cá dentro tão cruel. Estendei a vossa mão
sobre mim. Se é crime amar a Cirino, mandai-me a morte. Que culpa tenho eu do que me sucede?
Rezei tanto, para não gostar deste homem! Tudo... tudo... foi inútil! Por que então este suplício de
todos os momentos? Nem sequer tem alívio no sono? Sempre ele... ele! (...)
Quando a lembrança de Cirino se lhe apresentava mais viva, estorcia-se de desespero. A paixão
punha-lhe o peito em fogo...
(Visconde de Taunay, Inocência.)
Na primeira vez em que se dirige a Nossa Senhora, a protagonista usa um tratamento e, na

segunda, outro. Uma das explicações é que, na segunda vez, ela:
a) Usou verbos que devem ser conjugados de modo diferente do verbo empregado em
sua primeira fala.
b) Encontrava-se agoniada, devido ao momento por que estava passando, por isso em-
pregou mal os verbos.
c) Estava repetindo uma oração que devia saber de cor, já que era muito religiosa.
d) Intercalou em sua oração flexões verbais típicas da linguagem regional.
e) Pretendeu tornar seu pedido mais convincente, dando-lhe um tom mais solene e
respeitoso.
8. (ANO: 2017 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMS CARGO: ALUNO)

Leia o trecho seguinte e responda ao item.
“Astuta que só ela, mandou uma mensagem de volta para o sobrinho: o livro é uma tecnologia
tão incrível que você precisa ser mais esperto para fazê-lo funcionar...”
Indique a alternativa que classifica morfologicamente de modo correto as palavras destacadas
do trecho acima.
a) de -> conjunção; sobrinho -> pronome; incrível -> adjetivo; você -> pronome; mais
->advérbio; para -> preposição; lo -> advérbio.
b) de -> preposição; sobrinho -> substantivo; incrível -> adjetivo; você -> pronome; mais
>advérbio; para->preposição; lo -> pronome.
c) de -> interjeição; sobrinho -> substantivo; incrível -> adjetivo; você -> substantivo;
mais->conjunção; para -> preposição; lo -> advérbio.
d) de -> preposição; sobrinho -> substantivo; incrível -> substantivo; você -> pronome;
mais-> adjetivo; para -> verbo; lo -> advérbio.
e) de -> conjunção; sobrinho -> pronome; incrível -> adjetivo; você -> substantivo; mais-
->advérbio; para -> verbo; lo -> advérbio.

Leia a charge:
“Querido filho, como você está? Sua mãe e eu estamos bem, mas com muita saudade. Por
favor desligue o computador e desça para comer algo. Com amor, teus pais.
Ao escrever um texto, é necessário atentar para que haja uniformidade quanto ao uso das
pessoas do discurso. No texto, nota-se a falta de uniformidade:
a) no uso do vocativo “querido filho”, que não condiz com a pessoa gramatical utilizada
na maior parte do texto.
b) no emprego do imperativo em “desligue” e em “desça”, cujas conjugações verbais
não foram corretamente empregadas.
c) na mistura de tratamentos entre “sua” e “desligue”, que apresentam marcas pessoais
distintas.
d) na presença de pessoas gramaticais diferentes, encontradas em “desligue” e “teus”,
por exemplo.
e) na utilização dos pronomes “você” e “sua”, que, embora apresentem o mesmo refe-
rente, indicam pessoas gramaticais distintas.

Leia a frase para responder à questão.
“Eles banharam-se e voltaram para a toalha a fim de aproveitar o sol”. O vocábulo em destaque
possui a classe gramatical de:
6
a) Conjunção integrante.
b) Preposição essencial.
c) Advérbio de lugar.
d) Adjetivo.
e) Pronome reflexivo.

Para se referir a príncipes e duques devemos usar o pronome de tratamento:
I. Ema.(s).
II. A.
III. Ex.ª(s).
IV. M.
V. O.

Assinale a oração em que o pronome em destaque não tem valor reflexivo.
a) Anderson vestiu-se com a sua melhor roupa.
b) Eu me tornei uma pessoa melhor.
c) Não sei se Antônio já chegou na festa.
d) Como você se sujou tanto?
e) Ele se sentiu mal após a reunião.
13. (ANO: 2010 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA)
Assinale a opção em que, segundo a variedade padrão, pode ocorrer ênclise.
a) [ . . . ] como a que se revela nas histórias relatadas [ . . . ].
b) Gradativamente, a vida social vai se extinguindo.
c) Desde 1996, quando se consolidou o primeiro estudo de relevo sobre o tema [ ...].
d) Não seria factível, tampouco desejável, que se mantivessem totalmente [ ...].
e) [ ...] como se espera, por exemplo, de um alcoólatra em relação à bebida.
14. (ANO: 2014 BANCA: BIO-RIO ÓRGÃO: ETAM CARGO: CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS)
Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na
reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente
as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre
desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia.
As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”
“Nos aproximamos de um futuro desértico”; a opção que mostra uma afirmação inadequada
sobre esse segmento do texto da reportagem é:
a) a frase mostra um erro por desrespeito à norma culta.
b) o termo “futuro desértico” projeta uma realidade negativa.

c) a colocação posposta do pronome produz a forma “aproximamos-nos”.
d) o uso da preposição “de” é uma exigência do verbo “aproximar-se”.
Em que opção o verbo destacado também permite o uso da ênclise, segundo a modalidade
padrão da língua?
a) “Algumas de que nos orgulhamos e outras de que nem tanto.»
b) “Meu amigo Adamastor, [ . . . ] , não me deu as causas [ . . . ]”.
c) “Com o que jogamos fora [ . . . ] , poder-se-ia alimentar [ . . . ]” .
d) “Nossa cultura de mosaico nos tirou a capacidade[ ...] .”
e) “ [ . . . ] jornal onde se liam estatísticas indecentes.”
De acordo com as frases, a substituição da expressão grifada por um pronome correspondente
está INCORRETA em:
a) “Elevar o consumo de bens materiais” = elevá- lo.
b) “[...] já vislumbrava nossa época” = a vislumbrava.
c) ”[...] aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações.” = encontrá-las.
d) “[...] que não tenha uma resposta pronta[...].” = a tenha.
e) “[...] vamos encontrar as verdadeiras significações.” = encontrar-lhes.
Assinale a opção em que a mudança de posição proclítica para enclítica, ou vice-versa, constitui
um desvio à língua padrão.
a) “O contato se estabelecia entre seres humanos...”
b) “Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos... tem se mantido...”
c) “O blog se caracteriza por apresentar as observações pessoais de seu ‘dono’ (o criador
do blog)...”
d) “Uma vez criado o blog da turma, as possibilidades pedagógicas a ele associadas
multiplicam-se.”
e) “Pela primeira vez não precisarão virar ‘analógicos’ para se adaptar ao universo da
sala de aula.”

Na oração “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em
mim” (Millôr Fernandes), as palavras em destaque possuem classe gramatical de:
a) Substantivo, pronome pessoal do caso reto, preposição, pronome demonstrativo.
b) Substantivo, pronome pessoal do caso oblíquo, verbo, pronome pessoal do caso reto.
8
c) Substantivo, pronome pessoal do caso reto, verbo, pronome pessoal do caso oblíquo.
d) Adjetivo, pronome pessoal do caso reto, preposição, pronome pessoal do caso oblíquo.
e) Adjetivo, pronome pessoal do caso reto, verbo, pronome pessoal do caso oblíquo.
19. (ANO: 2010 BANCA: IESES ÓRGÃO: PM/SC CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR )
Assinale a alternativa ERRADA.
a) Colega, entre mim e ti deve haver respeito, não desconfiança e hostilidade.
b) Capitão, não lhe saudei porque não lhe vi.
c) Major Castro, Vossa Senhoria deseja conhecer melhor o batalhão que irá comandar?
d) Coronel, apresentamos-lhe a relação dos aprovados no último concurso público.
20. (ANO: 2016 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ASPIRANTE/ADAPTADA)
Assinale a opção em que o uso da ênclise se dá pelo mesmo motivo observado em: “Naquela
ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família”.
a) Os Aspirantes sentiam-se orgulhosos de suas conquistas acadêmicas.
b) Aqui, instalaram-se comodamente os atletas brasileiros, durante os Jogos Olímpicos.
c) A mãe da jovem Aspirante tinha-lhe observado a importância da escolha profissional.
d) Relatou-nos, com detalhes, as aventuras e desventuras de sua última viagem de barco,
e) Os alunos não estavam gostando do livro, mas continuavam a lê-lo.
GABARITO
1. A 6. A 11. B 16. E
2. C 7. E 12. C 17. B
3. A 8. B 13. B 18. C
4. D 9. D 14. C 19. B
5. D 10. E 15. D 20. B
1. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: AFA CARGO: ASPIRANTE/ADAPTADA)
Quanto ao uso dos pronomes, assinale a opção que traz uma INFRAÇÃO à norma padrão da
língua.
a) “Estou escrevendo até passar a chuva para mim ir lá no Senhor Manuel vender os
ferros.”
b) “Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz.”
c) “...as pessoas têm mais possibilidades de delinquir do que tornar-se útil a pátria e
ao país.”
d) “É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la.”
Solução Rápida
A oração que está traz uma infração quanto ao uso dos pronomes é “Estou escrevendo
até passar a chuva para mim ir lá no Senhor Manuel vender os ferros”.
Solução Completa
Na oração “Estou escrevendo até passar a chuva para mim ir lá no Senhor Manuel vender os ferros”, o pronome
“mim” foi incorretamente empregado, já que antes de verbo deve-se usar o pronome pessoal do caso reto “eu”.
GABARITO: A.
2. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO VOLUNTÁRIO)

Assinale a alternativa em que o pronome foi empregado de acordo com as normas gramaticais.
a) Pediu para mim conferir as planilhas de gastos.
b) O médico avisou ela que tudo estava bem.
c) No jantar, contou-nos sobre os colegas de profissão.
d) Nós se encontramos durante um evento esportivo.
e) Levaremos um amigo com nós na próxima viagem.
Solução Rápida
A oração “No jantar, contou-nos sobre os colegas de profissão”, o pronome foi correta-
mente empregado.
Solução Completa
A: Pediu para eu conferir as planilhas de gastos.
B: O médico avisou-a que tudo estava bem.
C: No jantar, contou-nos (contou a nós) sobre os colegas de profissão. (correta)
D: Nós nos encontramos durante um evento esportivo.
E: Levaremos um amigo conosco na próxima imagem.
GABARITO: C.
3. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO VOLUNTÁRIO XV)
Considere as frases:
I. Após tomar uma chuva torrencial, cheguei à casa toda molhada, tirei as roupas e pedu-
rei- _________ no varal.
II. Conversei com a terapeuta sobre _______ e meu namorado. Ela me disse para _________
resolver com cautela a situação.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.
a) as … mim … eu.
10
b) elas … eu … mim.
c) elas … mim … eu.
d) as … eu … mim.
e) elas … eu … eu.
Solução Rápida
Os pronomes que preenchem as lacunas são “as, mim, eu”, respectivamente.
Solução Completa
I: Após tomar uma chuva torrencial, cheguei à casa toda molhada, tirei as roupas e pendurei-as (retoma as
roupas) no varal.
II: Conversei com a terapeuta sobre mim (não “eu”) e meu namorado. Ela me disse para eu (antes de verbo usar
“eu”) resolver com cautela a situação.
GABARITO: A.
4. (ANO: 2018 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE/ADAPTADA)

Analise as duas frases abaixo:
I. Os ladrões estão roubando! Prendam-nos!
II. Somos os assaltantes! Prendam-nos!
Assinale a alternativa cuja descrição gramatical dos termos sublinhados está correta.
a) Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 1ª pessoa do plural. Em II, “nos” é pronome
b) Ambos são pronomes pessoais oblíquos referentes à 1ª pessoa do plural.
c) Em I, “nos” é pronome reto da 3ª pessoa do plural. Em II, “nos” é pronome reto da
1ª pessoa do plural.
d) Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural. Em II, “nos” é pronome
e) Ambos são pronomes pessoais retos referentes à 1ª pessoa do plural.
Solução Rápida
I: “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural. Na frase II, “nos” é pronome
pessoal oblíquo na 1ª pessoa do plural.
Solução Completa
I: Os ladrões estão roubando! Prendam-nos! – “nos” = eles – 3ª pessoa do plural.
II: Somos os assaltantes! Prendam-nos! – “nos” = nós – 1ª pessoa do plural.
GABARITO: D.
5. (ANO: 2017 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMC CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

“Às vezes, quando acontece uma coisa importante, meu primeiro impulso é lhe telefonar. Em
seguida, meu coração se aperta. Lembro que não está mais do outro lado. Como posso esquecer,
até por um instante? Descobri o motivo. Podia contar com mamãe, como os filhos nunca deixam
de contar. Ela ficaria do meu lado, como no dia em que fiz xixi na calça! Não é a memória que me
trai, mas saudade. Seu amor deixou uma lacuna que nunca vou preencher. Seja algo bom ou ruim,
sempre terei vontade de compartilhar com ela”.
Na oração: “Ela ficaria do meu lado”, o pronome pessoal do caso reto destacado substitui, no
parágrafo, a palavra:
a) Diretora.
b) Monitora.
c) Coordenadora.
d) Mamãe.
e) Professora.
Solução Rápida
O pronome pessoal do caso reto “Ela” refere-se à “mamãe”.
Solução Completa
Na oração “Ela ficaria do meu lado”, o pronome pessoal do caso reto “Ela” refere-se à pessoa da frase anterior ”
Podia contar com mamãe (ela), como os filhos nunca deixam de contar”.
GABARITO: D.
6. (ANO: 2014 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: ASPIRANTE)

Leia o texto para responder à questão:
Os leitores da revista podem achar estranhos os nomes Jorchual, Carkelys, Marvinia e Lourds.
Mas todos eles são de pessoas que poderiam perfeitamente ter nascido no Brasil. São estudantes
esforçados que sonham em seguir uma boa carreira. Donas de casa preocupadas com o bem-estar
dos filhos. Profissionais liberais com garra para trabalhar. Por terem nascido e viverem na Venezuela,
porém, mesmo para as coisas mais elementares, como comprar carne em um açougue ou expressar
sua opinião pessoal, eles precisam batalhar. Desde fevereiro, centenas de milhares de venezuelanos
como eles foram às ruas protestar, na maioria das vezes pacificamente, contra o governo. O presi-
dente Nicolás Maduro reagiu colocando todas as forças de segurança do Estado, além de milícias
paramilitares, para reprimir as manifestações e espalhar o terror entre os cidadãos que ousam se
organizar para lutar por seus direitos.
(Veja, 16.04.2014. Adaptado)
No contexto em que as informações estão organizadas, o pronome vocês poderia substituir,

sem prejuízo de sentido ao texto, a passagem destacada em:
a) Os leitores da revista podem achar …
b) Mas todos eles são de pessoas que …
c) São estudantes esforçados que …
d) … venezuelanos como eles foram às ruas protestar …
e) … e espalhar o terror entre os cidadãos que …
Solução Rápida
12
O pronome “vocês” substituiria, sem prejuízo de sentido do texto, a passagem “Os leitores
da revista podem achar...”
Solução Completa
Na oração “Os leitores da revista (vocês) podem achar...”, o excerto em destaque pode ser substituído, sem
prejuízo de sentido, por “vocês”.
GABARITO: A.
7. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: APMBB CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR)
Inocência não aparecia
Mal saía do quarto, pretextando recaída de sezões: entretanto, não era seu corpo o doente,
não; a sua alma, sim, essa sofria morte e paixão; e amargas lágrimas, sobretudo à noite, lhe inun-
davam o rosto.
– Meu Deus, exclamava ela, que será de mim? Nossa Senhora da Guia me socorra. Que pode
fazer uma infeliz rapariga dos sertões contra tanta desgraça? Eu vivia tão sossegada neste retiro,
amparada por meu pai... que agora tanto medo me mete... Deus do céu, piedade, piedade.
E de joelhos, diante do tosco oratório alumiado por esguias velas de cera, orava com fervor,
balbuciando as preces que costumava recitar antes de se deitar.
Uma noite, disse ela:
– Quisera uma reza que me enchesse mais o coração... que mais me aliviasse o peso da agonia
de hoje...
E, como levada de inspiração, prostrou-se murmurando:
– Minha Nossa Senhora mãe da Virgem que nunca pecou, ide adiante de Deus. Pedi-lhe que
tenha pena de mim... que não me deixe assim nesta dor cá dentro tão cruel. Estendei a vossa mão
sobre mim. Se é crime amar a Cirino, mandai-me a morte. Que culpa tenho eu do que me sucede?
Rezei tanto, para não gostar deste homem! Tudo... tudo... foi inútil! Por que então este suplício de
todos os momentos? Nem sequer tem alívio no sono? Sempre ele... ele! (...)
Quando a lembrança de Cirino se lhe apresentava mais viva, estorcia-se de desespero. A paixão
punha-lhe o peito em fogo...
(Visconde de Taunay, Inocência.)
Na primeira vez em que se dirige a Nossa Senhora, a protagonista usa um tratamento e, na

segunda, outro. Uma das explicações é que, na segunda vez, ela:
a) Usou verbos que devem ser conjugados de modo diferente do verbo empregado em
sua primeira fala.
b) Encontrava-se agoniada, devido ao momento por que estava passando, por isso em-
pregou mal os verbos.
c) Estava repetindo uma oração que devia saber de cor, já que era muito religiosa.
d) Intercalou em sua oração flexões verbais típicas da linguagem regional.
e) Pretendeu tornar seu pedido mais convincente, dando-lhe um tom mais solene e
respeitoso.
Solução Rápida
A protagonista usa os pronomes de tratamentos diferentes para “tornar seu pedido mais
convincente, dando-lhe um tom mais solene e respeitoso.
Solução Completa
Na segunda vez em que ela usa o tratamento diferente da primeira, a protagonista diz no trecho “Estendei
a vossa mão sobre mim”. O pronome “vossa” (2ª pessoa do plural) denota um certo respeito e solenidade no
pedido.
GABARITO: E.
8. (ANO: 2017 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMS CARGO: ALUNO)

Leia o trecho seguinte e responda ao item.
“Astuta que só ela, mandou uma mensagem de volta para o sobrinho: o livro é uma tecnologia
tão incrível que você precisa ser mais esperto para fazê-lo funcionar...”
Indique a alternativa que classifica morfologicamente de modo correto as palavras destacadas
do trecho acima.
a) de -> conjunção; sobrinho -> pronome; incrível -> adjetivo; você -> pronome; mais
->advérbio; para -> preposição; lo -> advérbio.
b) de -> preposição; sobrinho -> substantivo; incrível -> adjetivo; você -> pronome; mais
>advérbio; para->preposição; lo -> pronome.
c) de -> interjeição; sobrinho -> substantivo; incrível -> adjetivo; você -> substantivo;
mais->conjunção; para -> preposição; lo -> advérbio.
d) de -> preposição; sobrinho -> substantivo; incrível -> substantivo; você -> pronome;
mais-> adjetivo; para -> verbo; lo -> advérbio.
e) de -> conjunção; sobrinho -> pronome; incrível -> adjetivo; você -> substantivo; mais-
->advérbio; para -> verbo; lo -> advérbio.
Solução Rápida
Temos como classe gramatical: de (preposição), sobrinho (substantivo), incrível (adjetivo),
você (pronome), mais (advérbio), para (preposição), lo (pronome).
Solução Completa
As palavras em destaque são:
De – preposição essencial.
Sobrinho – substantivo simples.
Incrível – adjetivo.
Você – pronome de tratamento.
Mais – advérbio de intensidade.
Para – preposição essencial.
-lo – pronome oblíquo (contração com “o”).
GABARITO: B.
14

Leia a charge:
“Querido filho, como você está? Sua mãe e eu estamos bem, mas com muita saudade. Por
favor desligue o computador e desça para comer algo. Com amor, teus pais.
Ao escrever um texto, é necessário atentar para que haja uniformidade quanto ao uso das
pessoas do discurso. No texto, nota-se a falta de uniformidade:
a) no uso do vocativo “querido filho”, que não condiz com a pessoa gramatical utilizada
na maior parte do texto.
b) no emprego do imperativo em “desligue” e em “desça”, cujas conjugações verbais
não foram corretamente empregadas.
c) na mistura de tratamentos entre “sua” e “desligue”, que apresentam marcas pessoais
distintas.
d) na presença de pessoas gramaticais diferentes, encontradas em “desligue” e “teus”,
por exemplo.
e) na utilização dos pronomes “você” e “sua”, que, embora apresentem o mesmo refe-
rente, indicam pessoas gramaticais distintas.
Solução Rápida
A uniformidade está na presença de pessoas gramaticais diferentes, encontradas em
“desligue” e “teus”, por exemplo.
Solução Completa
Na oração “Por favor desligue (desliga) o computador e desça para comer algo. Com amor, teus pais”, temos o
verbo “desligar” no imperativo afirmativo.
Desliga – tu.
Desligue você.
GABARITO: D.

Leia a frase para responder à questão.
“Eles banharam-se e voltaram para a toalha a fim de aproveitar o sol”. O vocábulo em destaque
possui a classe gramatical de:
a) Conjunção integrante.
b) Preposição essencial.
c) Advérbio de lugar.
d) Adjetivo.
e) Pronome reflexivo.
Solução Rápida
O vocábulo “se” possui a classe gramatical de pronome reflexivo.
Solução Completa
Na oração “Eles banharam-se e voltaram para a toalha a fim de aproveitar o sol”, o vocábulo em destaque possui
a classe gramatical de pronome reflexivo, já que os sujeitos praticam e recebem a ação.
GABARITO: E.

Para se referir a príncipes e duques devemos usar o pronome de tratamento:
I. Ema.(s).
II. A.
III. Ex.ª(s).
IV. M.
V. O.
Solução Rápida
Para se referir a príncipes e duques usamos Vossa Alteza (V.A.).
Solução Completa
VI. Ema.(s) – cardeais.

VII. A. – Vossa Alteza (correta) - príncipes e duques.
VIII. Ex.ª(s) – Vossa Excelência – altas autoridades e oficiais-generais.
IX. M. – Vossa Majestade – reis e rainhas.
X. O. – Vossa Onipotência – Deus.
GABARITO: B.

Assinale a oração em que o pronome em destaque não tem valor reflexivo.
a) Anderson vestiu-se com a sua melhor roupa.
b) Eu me tornei uma pessoa melhor.
c) Não sei se Antônio já chegou na festa.
d) Como você se sujou tanto?
e) Ele se sentiu mal após a reunião.
Solução Rápida
Na oração “Não sei se Antônio já chegou na festa”, o pronome “se” não é pronome
reflexivo.
Solução Completa
Na oração “Não sei se Antônio já chegou na festa’, o vocábulo “se” é uma conjunção integrante (que/se) podendo
ser substituída por “isso” (Não sei isso).
GABARITO: C.
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Assinale a opção em que, segundo a variedade padrão, pode ocorrer ênclise.
a) [ . . . ] como a que se revela nas histórias relatadas [ . . . ].
b) Gradativamente, a vida social vai se extinguindo.
c) Desde 1996, quando se consolidou o primeiro estudo de relevo sobre o tema [ ...].
d) Não seria factível, tampouco desejável, que se mantivessem totalmente [ ...].
e) [ ...] como se espera, por exemplo, de um alcoólatra em relação à bebida.
Solução Rápida
A oração que pode ocorrer a ênclise é “Gradativamente, a vida social vai se extinguindo”.
Solução Completa
Na oração “Gradativamente, a vida social vai se extinguindo”, não há nenhum fator atrativo para o pronome.
Dessa forma, temos um verbo no gerúndio (extinguindo), tanto a próclise quanto a ênclise estão corretas.
GABARITO: B.
14. (ANO: 2014 BANCA: BIO-RIO ÓRGÃO: ETAM CARGO: CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS)
Um leitor da revista Superinteressante, de novembro de 2014, redigiu a seguinte carta: “Na
reportagem Por que está faltando água? me decepcionei um pouco. Vocês explicaram lindamente
as reservas e o mau uso, mas falta um pedaço importante da história: a relação evidente entre
desmatamento e a falta de água. Por que faltou chuva? Por causa do desmatamento da Amazônia.
As pessoas precisam entender que não basta rezar para chover e colocar a culpa no governo.”
“Nos aproximamos de um futuro desértico”; a opção que mostra uma afirmação inadequada
sobre esse segmento do texto da reportagem é:
a) a frase mostra um erro por desrespeito à norma culta.
b) o termo “futuro desértico” projeta uma realidade negativa.
c) a colocação posposta do pronome produz a forma “aproximamos-nos”.
d) o uso da preposição “de” é uma exigência do verbo “aproximar-se”.
Solução Rápida
A opção inadequada é a colocação proposta do pronome produz a forma
“aproximamos-nos”.
Solução Completa
Vejamos que os períodos iniciados por verbos, desde que não estejam no futuro, deve-se usar a ênclise. Nesse
caso, estaria correto “aproximamo-nos”.
GABARITO: C. .
Em que opção o verbo destacado também permite o uso da ênclise, segundo a modalidade
padrão da língua?
a) “Algumas de que nos orgulhamos e outras de que nem tanto.»
b) “Meu amigo Adamastor, [ . . . ] , não me deu as causas [ . . . ]”.

c) “Com o que jogamos fora [ . . . ] , poder-se-ia alimentar [ . . . ]” .
d) “Nossa cultura de mosaico nos tirou a capacidade[ ...] .”
e) “ [ . . . ] jornal onde se liam estatísticas indecentes.”
Solução Rápida
A oração que permite o uso da próclise é “Nossa cultura de mosaico nos tirou a capacidade.
Solução Completa
A: O “que” atrai o pronome.
B: O advérbio “não” atrai o pronome.
C: Mesóclise.
D: O sujeito está expresso na oração (Nossa cultura de mosaico), sem atrativo, pode-se usar próclise ou ênclise.
(correta)
E: O advérbio “onde” atrai o pronome.
GABARITO: D.
De acordo com as frases, a substituição da expressão grifada por um pronome correspondente
está INCORRETA em:
a) “Elevar o consumo de bens materiais” = elevá- lo.
b) “[...] já vislumbrava nossa época” = a vislumbrava.
c) ”[...] aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações.” = encontrá-las.
d) “[...] que não tenha uma resposta pronta[...].” = a tenha.
e) “[...] vamos encontrar as verdadeiras significações.” = encontrar-lhes.
Solução Rápida
A expressão incorreta é “[...] vamos encontrar as verdadeiras significações.” =
encontrar-lhes.
Solução Completa
Na expressão da oração “[...] vamos encontrar as verdadeiras significações”, o verbo “encontrar” é transitivo
direto (encontra algo). Dessa forma a expressão deve ser escrita “vamos encontrá-las”, já que “lhe” é somente
para pessoa.
GABARITO: E.
Assinale a opção em que a mudança de posição proclítica para enclítica, ou vice-versa, constitui
um desvio à língua padrão.
a) “O contato se estabelecia entre seres humanos...”
b) “Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos... tem se mantido...”
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do blog)...”
multiplicam-se.”
sala de aula.”
Solução Rápida
A oração que constitui um desvio à língua padrão é “Esse espaço é ainda hoje definido
por uma série de símbolos... tem se mantido”.
Solução Completa
Na oração “Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos... tem se mantido”, não podemos trocar
o pronome lugar (tem mantido-se), pois não há ênclise no verbo principal, quando for particípio.
GABARITO: B.

Na oração “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em
mim” (Millôr Fernandes), as palavras em destaque possuem classe gramatical de:
a) Substantivo, pronome pessoal do caso reto, preposição, pronome demonstrativo.
b) Substantivo, pronome pessoal do caso oblíquo, verbo, pronome pessoal do caso reto.
c) Substantivo, pronome pessoal do caso reto, verbo, pronome pessoal do caso oblíquo.
d) Adjetivo, pronome pessoal do caso reto, preposição, pronome pessoal do caso oblíquo.
e) Adjetivo, pronome pessoal do caso reto, verbo, pronome pessoal do caso oblíquo.
Solução Rápida
A classe gramatical das palavras em destaque é “substantivo, pronome pessoal do caso
reto, verbo, pronome pessoal do caso oblíquo”.
Solução Completa
Vejamos:
Democracia – substantivo.
Eu – pronome pessoal do caso reto, 1ª pessoa do singular.
É – verbo ser.
Mim – pronome pessoal do caso oblíquo, 1ª pessoa do singular.
GABARITO: C.
19. (ANO: 2010 BANCA: IESES ÓRGÃO: PM/SC CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR)
Assinale a alternativa ERRADA.
a) Colega, entre mim e ti deve haver respeito, não desconfiança e hostilidade.
b) Capitão, não lhe saudei porque não lhe vi.
c) Major Castro, Vossa Senhoria deseja conhecer melhor o batalhão que irá comandar?
d) Coronel, apresentamos-lhe a relação dos aprovados no último concurso público.
Solução Rápida
A alternativa que ocorre a inadequação do pronome é “Capitão, não lhe saudei porque
não lhe vi”.
Solução Completa
Na oração “Capitão, não lhe saudei porque não lhe vi”, os verbos “saudar” e !ver” são transitivos diretos, logo,
“Capitão não o saudei porque não o vi”.
GABARITO: B.
Assinale a opção em que o uso da ênclise se dá pelo mesmo motivo observado em : “Naquela
ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família”.
a) Os Aspirantes sentiam-se orgulhosos de suas conquistas acadêmicas.
b) Aqui, instalaram-se comodamente os atletas brasileiros, durante os Jogos Olímpicos.
c) A mãe da jovem Aspirante tinha-lhe observado a importância da escolha profissional.
d) Relatou-nos, com detalhes, as aventuras e desventuras de sua última viagem de barco,
e) Os alunos não estavam gostando do livro, mas continuavam a lê-lo.
Solução Rápida
A alternativa que possui o uso da ênclise se dá pelo mesmo motivo da oração do enuncia-
do é “Aqui, instalaram-se comodamente os atletas brasileiros, durante os Jogos Olímpicos”.
Solução Completa
Na oração “Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família”, o pronome em destaque possui
a mesma regra de ênclise da oração “Aqui, instalaram-se comodamente os atletas brasileiros, durante os Jogos
Olímpicos”, já que havendo vírgula, devemos evitar a próclise.
GABARITO: B.
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PRONOMES POSSESSIVO; PRONOME DEMONSTRATIVO; PRONO-

ME INDEFINIDO; PRONOME INTERROGATIVO
1. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsFCEx CARGO: OFICIAL/ADAPTADA)
Analise os trechos abaixo e, em seguida, responda.
“A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisado-
res, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história
da exploração de Marte.”
“[...] os cientistas também tratam o caso como fizeram com a ‘face de Marte’, capturada pela
sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar
a um rosto de formato humanoide.”
Os vocábulos em destaque referem-se, respectivamente, a:
a) carro popular e sonda Viking.
b) pirâmide encontrada e sonda Viking.
c) robô Curiosity e face de Marte.
d) pirâmide encontrada e montanha.
e) carro popular e montanha.
2. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMSM CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

Jon: - Foi um encontro terrível. (1º quadrinho)
- Nós fomos ao circo. (2º quadrinho)
- Um palhaço me acusou de ter copiado a roupa dele. (3º quadrinho)
Garfield: - A qual ponto um palhaço pode se rebaixar? (3º quadrinho)
Leia as afirmações abaixo sobre a tirinha de Garfield.
I - Posicionando o adjetivo “terrível” antes do substantivo “encontro”, a ideia expressa por
John, no primeiro balão, sofrerá alteração.
II - Se substituirmos o pronome “dele” por “sua”, no terceiro quadrinho, a fala de John tor-
nar-se-á ambígua.
III - A palavra “nós”, no segundo quadrinho da tira, recebe acento gráfico pelo mesmo motivo
que “trenós”.
a) Apenas a III.
b) Apenas a II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.
3
3. (ANO: 2012 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: PM/MT CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR)
Considerando as duas frases do seguinte diálogo:
I – “Minha nova bolsa da Lacoste.”
II – Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos.”
Assinale a afirmativa correta.
a) Na frase II, “tamanho” é um advérbio. Na frase II, segundo a norma padrão ou culta,
é inadequada a concordância entre o sujeito e o verbo.
b) Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, substantivo e pronome
demonstrativo.
c) Na frase II, segundo a norma padrão ou culta, é inadequada a concordância entre o
sujeito e o verbo.
d) Na frase II, “todos” é um pronome relativo.
e) Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem que não apa-
rece no diálogo.

Analise a frase a seguir:
“Certas pessoas me deixam tão inspiradas”. Na palavra em destaque, temos a classe grama-
tical de:
a) Pronome oblíquo.
b) Pronome interrogativo.
c) Adjetivo.
d) Substantivo.
e) Pronome indefinido.

Em “Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida” (Bob
Marley), nos termos em destaque temos:
a) Pronome indefinido e preposição.
b) Preposição e conjunção.
c) Pronome possessivo e conjunção.
d) Pronome demonstrativo e conjunção.
e) Pronome possessivo e pronome interrogativo.
6. (ANO: 2018 BANCA: PM/MG ÓRGÃO: PM/MG CARGO: SOLDADO)

Quanto ao emprego de pronomes, marque a alternativa CORRETA.
a) Os pneus, troquei-os logo após o passeio noturno.
b) Me espantei com a potência do motor e a rigidez dos para-choques.
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c) Não maltratei-a, apenas acelerei até deixar ela caída em meio a poeira.
d) Depois, me encaminhei para casa eufórico e feliz.
7. (ANO: 2018 BANCA: IBFC ÓRGÃO: PM/SE CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Leia o excerto retirado de um texto:
“No noroeste paulista, as autoridades afirmam que os crimes estão controlados, mas para as
famílias das vítimas, muita coisa ainda precisa ser feita para que a população se sinta segura”.
Atente para a análise da classe gramatical do vocábulo destacado em “muita coisa”. Em
seguida, assinale a alternativa em que se destaca um exemplo de palavra de mesma classifi-
cação morfológica.
a) Todos estudaram bastante.
b) Algumas pessoas chegaram atrasadas.
c) Queria muito a sua ajuda.
d) Ficaram bem agitados os alunos.
8. (ANO: 2020 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESIE CARGO: OFICIAL)

Leia atentamente o fragmento do texto:
“A comida era assada em fogueiras ou cozida no que seria a primeira panela: um caldeirão feito
de pele animal. Os homens, aqueciam pedras na chama e as jogavam no caldeirão.”
As palavras destacadas no fragmento acima são, respectivamente:
a) preposição e artigo.
b) conjunção e artigo.
c) artigo e pronome.
d) preposição e conjunção.
e) conjunção e pronome.

Encontramos pronome indefinido em:
a) Este casaco ao meu lado é seu?
b) Qual é a vantagem deste trabalho?
c) Estudar pouco não é bom.
d) Todos ficaram felizes com a festa.
e) Ele não estava de todo alegre.

Assinale a alternativa em que o pronome demonstrativo está incorretamente empregado.
a) Neste instante ela está dormindo.
b) Eu moro nessa casa.
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c) Aquele ano foi difícil para todos nós.

d) Que manhã ensolarada esta!
e) Este é o meu escritório.

Classifique os vocábulos presentes na seguinte oração:
“Paz na terra aos homens de boa vontade. Isto é, paz para muito poucos” (Millôr Fernandes).
a) Preposição, pronome demonstrativo, pronome indefinido.
b) Preposição, pronome indefinido, pronome possessivo.
c) Artigo, pronome demonstrativo, pronome indefinido.
d) Artigo, pronome possessivo, pronome demonstrativo.
e) Preposição, pronome demonstrativo, pronome demonstrativo.
12. (ANO: 2014 BANCA: UERJ ÓRGÃO: UERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPADA)

Na oração:
“Isso vai crescer mimada, isso daí quando começa a andar é um inferno...”
Os trechos acima são exemplos de pontos de vista negativos acerca da menina.
Esses pontos de vista são reforçados pelo uso do pronome isso, porque ele associa a criança
a uma ideia de:
a) Negação.
b) Coisificação.
c) Deseducação.
d) Individualização.

Identifique a opção em que ocorre um pronome interrogativo.
a) Aquilo que dizem de mim não atinge.
b) Devolveram todas as provas, menos as minhas.
c) Qual o motivo do atraso?
d) Leve as tuas coisas!
e) Ele próprio fez questão de nos receber.
14. (ANO: 2017 BANCA: CECIERJ ÓRGÃO: CEDERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPADA)

“Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço. Pois
ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia
aquele triste fim? De que maneira sorrateira o Destino o arrastara até ali, sem que ele pudesse
pressentir o seu extravagante propósito, tão aparentemente sem relação com o resto da sua
vida? (...)”
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O pronome possessivo em “seu extravagante propósito” tem função coesiva e retoma o

propósito:
a) do Destino.
b) de Quaresma.
c) de sua vida.
d) da pátria.
15. (ANO: 2016 BANCA: IF/TO ÓRGÃO: IF/TO CARGO: VESTIBULAR)

Nas frases a seguir, estão sublinhadas algumas palavras que podem ser substituídas por prono-
mes. Selecione a alternativa que contém os pronomes adequados, respectivamente, quando
feita a substituição desses nomes.
I - Marta esteve presente na festa do seu professor.
II - A menina de olhos azuis é filha do meu irmão.
III - Minha irmã emprestou a mim um casaco.
IV - Dei aos meus filhos presentes úteis
V - O médico abraçou seu antigo paciente.
a) Dela, ele, me, lhe, ele.
b) Dele, ela, me, lhes, o.
c) Dele, ela, lhe, lhes, o.
d) Dele, ela, me, lhes, ele.
e) Dele, ela, me, lhes, a.
16. (ANO: 2017 BANCA: FAG ÓRGÃO: FAG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

“Um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 é o acúmulo da gordura visceral, ou
seja, a gordura acumulada na região abdominal que também se concentra no fígado e entre os
intestinos. “Essa gordura obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose
consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma série de mudanças no metabolismo,
como aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto
Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode
significar o aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2”.
Em “Essa gordura obriga o pâncreas...”, o termo destacado é um:
a) pronome de tratamento que só tem a função de retomar a expressão “gordura
visceral”.
b) pronome demonstrativo que tem, entre outras, a função de retomar a expressão
“gordura visceral”.
c) pronome demonstrativo que tem por função referir-se a algo que será expresso
posteriormente.
d) pronome possessivo que tem, entre outras, a função de retomar a expressão “gor-
dura visceral”.
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e) pronome possessivo que só tem a função de retomar a expressão “gordura visceral”.
17. (ANO: 2012 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tem o mesmo valor semântico da palavra
seus, na frase: A família deve colaborar com a educação de seus filhos.
a) Os pais não estiveram presentes para educá-las.
b) Precisamos assumir o desafio de educar.
c) São incapazes se lhes pisam na cabeça.
d) Essa escola exerce o papel dos pais.
e) A águia é o animal que voa alto.
18. (ANO: 2020 BANCA: FGV ÓRGÃO: FGV CARGO: VESTIBULAR)

Texto para a pergunta:
UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,
ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ
– Compadre José, compadre,
que na relva estais deitado:
conversais e não sabeis
que vosso filho é chegado?
Estais aí conversando
em vossa prosa entretida:
não sabeis que vosso filho
saltou para dentro da vida?
Saltou para dentro da vida
ao dar o primeiro grito;
e estais aí conversando;
pois sabei que ele é nascido.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
Se, no texto, em lugar de “vosso”, fosse usado o pronome “teu” ou “seu”, a concordância nos
quatro primeiros versos estaria correta apenas em:
a) “Compadre José, compadre, / que na relva está deitado: converse e não sabe / que
teu filho é chegado?”
b) “Compadre José, compadre, / que na relva estás deitado: conversa e não sabes / que
seu filho é chegado?”
c) “Compadre José, compadre, / que na relva estais deitado: converse e não saiba / que
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d) “Compadre José, compadre, / que na relva está deitado: conversas e não saibas /
que teu filho é chegado?”
e) ““Compadre José, compadre, / que na relva estás deitado: conversas e não sabes /
19. (ANO: 2021 BANCA: UPENET/IAUPE ÓRGÃO: UPE CARGO: VESTIBULAR )

“Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, ‘olhos de cigana oblíqua e dissimu-
lada.‘ Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar
assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada
achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação
creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los
mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que
entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que... [...]
E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica e é a suma das sumas, ou o resto dos res-
tos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão
queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... [...]”.
ASSIS, Machado de. D. Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 67; p. 232-233. Excertos.
Ao longo do primeiro parágrafo do texto, o tópico ―olhos de cigana oblíqua e dissimulada‖
é substituído por diferentes pronomes. Assinale, entre as alternativas abaixo, a única cujo
pronome (destacado) NÃO substitui o referido tópico.
a) [...] a definição que José Dias dera deles [...].
b) [...] se nunca os vira [...].
c) A demora da contemplação creio que lhe deu [...].
d) [...] um pretexto para mirá-los [...].
e) [...] enfiados neles [...].
20. (ANO: 2017 BANCA: UNIVESP ÓRGÃO: UNIVESP CARGO: VESTIBULAR)

No período: “O pai lembrou a filha do seu dever” observa-se uma possível dúvida com relação
ao sentido pretendido devido ao uso:
a) do artigo O em O pai, pois não se sabe ao certo de qual pai se trata.
b) do artigo a em a filha, pois não se sabe ao certo de qual filha se trata.
c) da preposição de, que atribui indeterminação ao verbo lembrar.
d) do pronome possessivo seu, que não permite identificar de quem era o dever.
e) do substantivo dever, pois esse termo é classificado como um substantivo indefinido
Gabarito
1. D
2. B
3. C
4. E
5. C
6. A
7. B
8. E
9. D
10. B
11. A
12. B
13. C
14. A
15. B
16. B
17. C
18. E
19. C
20. D
10
1. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsFCEx CARGO: OFICIAL/ADAPTADA)
Analise os trechos abaixo e, em seguida, responda.
“A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisado-
res, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história
da exploração de Marte.”
“[...] os cientistas também tratam o caso como fizeram com a ‘face de Marte’, capturada pela
sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar
a um rosto de formato humanoide.”
Os vocábulos em destaque referem-se, respectivamente, a:
a) carro popular e sonda Viking.
b) pirâmide encontrada e sonda Viking.
c) robô Curiosity e face de Marte.
d) pirâmide encontrada e montanha.
e) carro popular e montanha.
Solução Rápida
Os vocábulos “Seu” e “cuja” se referem à pirâmide encontrada e montanha.
Solução Completa
Na oração “Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história da exploração de Marte”, temos um pronome
possessivo (de posse) que se refere à pirâmide encontrada no início do período.
Na oração “...cuja porção superior parecia se assemelhar a um rosto de formato humanoide”, temos um pro-
nome relativo (representa termos já mencionados) que neste caso foi “montanha”.
GABARITO: D.
2. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMSM CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

Jon: - Foi um encontro terrível. (1º quadrinho)
- Nós fomos ao circo. (2º quadrinho)
- Um palhaço me acusou de ter copiado a roupa dele. (3º quadrinho)
Garfield: - A qual ponto um palhaço pode se rebaixar? (3º quadrinho)
Leia as afirmações abaixo sobre a tirinha de Garfield.
I - Posicionando o adjetivo “terrível” antes do substantivo “encontro”, a ideia expressa por
John, no primeiro balão, sofrerá alteração.
II - Se substituirmos o pronome “dele” por “sua”, no terceiro quadrinho, a fala de John tor-
nar-se-á ambígua.
III - A palavra “nós”, no segundo quadrinho da tira, recebe acento gráfico pelo mesmo motivo
que “trenós”.
a) Apenas a III.
b) Apenas a II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.
Solução Rápida
A única alternativa correta é a de “substituirmos o pronome “dele” por “sua”, por causar
ambiguidade”.
Solução Completa
Na oração “Um palhaço me acusou de ter copiado a roupa dele”, se trocarmos o pronome “dele” por “sua”, parece
que a roupa é do Garfield.
GABARITO: B.
3. (ANO: 2012 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: PM/MT CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR)
Considerando as duas frases do seguinte diálogo:
I – “Minha nova bolsa da Lacoste.”
II – Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos.”
Assinale a afirmativa correta.
a) Na frase II, “tamanho” é um advérbio. Na frase II, segundo a norma padrão ou culta,
é inadequada a concordância entre o sujeito e o verbo.
b) Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, substantivo e pronome
demonstrativo.
c) Na frase II, segundo a norma padrão ou culta, é inadequada a concordância entre o
sujeito e o verbo.
d) Na frase II, “todos” é um pronome relativo.
e) Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem que não apa-
rece no diálogo.
Solução Rápida
Na frase II, segundo a norma padrão ou culta, é inadequada a concordância entre o
sujeito e o verbo.
Solução Completa
Na oração II – “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”, a concordância entre o sujeito e o verbo estão
incorretos.
Vejamos: “Todos os seus sonhos devem caber, pelo tamanho”, sujeito (sonhos)/verbo (devem – plural).
GABARITO: C.
12

Analise a frase a seguir:
“Certas pessoas me deixam tão inspiradas”. Na palavra em destaque, temos a classe grama-
tical de:
a) Pronome oblíquo.
b) Pronome interrogativo.
c) Adjetivo.
d) Substantivo.
e) Pronome indefinido.
Solução Rápida
Na oração “Certas pessoas me deixam tão inspiradas” é um pronome indefinido.
Solução Completa
“Certas pessoas me deixam tão inspiradas”, o termo em destaque possui a classe gramatical de pronome indefi-
nido (forma indefinida, genérica e imprecisa).
GABARITO: E.

Em “Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida” (Bob
Marley), nos termos em destaque temos:
a) Pronome indefinido e preposição.
b) Preposição e conjunção.
c) Pronome possessivo e conjunção.
d) Pronome demonstrativo e conjunção.
e) Pronome possessivo e pronome interrogativo.
Solução Rápida
Na oração “Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja
sentida”, os termos em destaque são pronome possessivo e conjunção.
Solução Completa
Na oração “Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida, temos um
pronome possessivo (sua) e uma conjunção subordinada final (para que/a fim de que).
GABARITO: C.

Quanto ao emprego de pronomes, marque a alternativa CORRETA.
a) Os pneus, troquei-os logo após o passeio noturno.
b) Me espantei com a potência do motor e a rigidez dos para-choques.
c) Não maltratei-a, apenas acelerei até deixar ela caída em meio a poeira.
d) Depois, me encaminhei para casa eufórico e feliz.
Solução Rápida
A alternativa correta é “Os pneus, troquei-os logo após o passeio noturno”.
Solução Completa
A: “Os pneus, troquei-os (os pneus – evitar repetição) logo após o passeio noturno”.
B: – Não se começam frases com pronomes oblíquos.
C: o “não” atrai o pronome.
D: Não se deve usar pronome oblíquo após a vírgula.
GABARITO: A.
7. (ANO: 2018 BANCA: IBFC ÓRGÃO: PM/SE CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Leia o excerto retirado de um texto:
“No noroeste paulista, as autoridades afirmam que os crimes estão controlados, mas para as
famílias das vítimas, muita coisa ainda precisa ser feita para que a população se sinta segura”.
Atente para a análise da classe gramatical do vocábulo destacado em “muita coisa”. Em
seguida, assinale a alternativa em que se destaca um exemplo de palavra de mesma classifi-
cação morfológica.
a) Todos estudaram bastante.
b) Algumas pessoas chegaram atrasadas.
c) Queria muito a sua ajuda.
d) Ficaram bem agitados os alunos.
Solução Rápida
A oração que possui a mesma classe gramatical de “muita” é “Algumas pessoas chegaram
atrasadas.
Solução Completa
Sabemos que o advérbio é uma classe de palavras invariável. Na expressão “muita coisa”, a palavra em destaque
é um pronome indefinido (muita/pouca coisa), tendo a mesma classificação morfológica de “Algumas” (pronome
indefinido).
GABARITO: B.
8. (ANO: 2020 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: ESIE CARGO: OFICIAL)

Leia atentamente o fragmento do texto:
“A comida era assada em fogueiras ou cozida no que seria a primeira panela: um caldeirão feito
de pele animal. Os homens, aqueciam pedras na chama e as jogavam no caldeirão.”
As palavras destacadas no fragmento acima são, respectivamente:
a) preposição e artigo.
14
b) conjunção e artigo.
c) artigo e pronome.
d) preposição e conjunção.
e) conjunção e pronome.
Solução Rápida
Na oração da assertiva temos destacados uma conjunção e um pronome, respectivamente.
Solução Completa
Vejamos:
“ou” – conjunção coordenada adversativa.
“as jogavam” (jogavam elas) – pronome pessoal.
GABARITO: E.

Encontramos pronome indefinido em:
a) Este casaco ao meu lado é seu?
b) Qual é a vantagem deste trabalho?
c) Estudar pouco não é bom.
d) Todos ficaram felizes com a festa.
e) Ele não estava de todo alegre.
Solução Rápida
Encontramos pronome indefinido na oração “Todos ficaram felizes com a festa”.
Solução Completa
A: pronome possessivo.
B: pronome interrogativo.
C: advérbio.
D: pronome indefinido é variável (Todos).
E: advérbio.
GABARITO: D.

Assinale a alternativa em que o pronome demonstrativo está incorretamente empregado.
a) Neste instante ela está dormindo.
b) Eu moro nessa casa.
c) Aquele ano foi difícil para todos nós.
d) Que manhã ensolarada esta!
e) Este é o meu escritório.

Solução Rápida
A oração que o pronome demonstrativo está incorretamente empregado é “Eu moro
nessa casa”.
Solução Completa
Na oração “Eu moro nessa casa”, o pronome está indevidamente incorreto, pois estou falando do local em que
me encontro, logo, o correto seria “Eu moro nesta casa”.
GABARITO: B.

Classifique os vocábulos presentes na seguinte oração:
“Paz na terra aos homens de boa vontade. Isto é, paz para muito poucos” (Millôr Fernandes).
a) Preposição, pronome demonstrativo, pronome indefinido.
b) Preposição, pronome indefinido, pronome possessivo.
c) Artigo, pronome demonstrativo, pronome indefinido.
d) Artigo, pronome possessivo, pronome demonstrativo.
e) Preposição, pronome demonstrativo, pronome demonstrativo.
Solução Rápida
Os vocábulos em destaque são: preposição, pronome demonstrativo e pronome indefinido.
Solução Completa
Vejamos:
Isto – pronome demonstrativo.
Poucos – pronome indefinido (variável).
GABARITO: A.
12. (ANO: 2014 BANCA: UERJ ÓRGÃO: UERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPADA)

Na oração:
“Isso vai crescer mimada, isso daí quando começa a andar é um inferno...”
Os trechos acima são exemplos de pontos de vista negativos acerca da menina.
Esses pontos de vista são reforçados pelo uso do pronome isso, porque ele associa a criança
a uma ideia de:
a) Negação.
b) Coisificação.
c) Deseducação.
d) Individualização.
16
Solução Rápida
O pronome “isso” na oração possui ideia de “coisificação”.
Solução Completa
Na oração “Isso vai crescer mimada, isso daí quando começa a andar é um inferno...”, o pronome isso possui
ideia de “coisificação” que segundo o dicionário é a “ação de coisificar, de atribuir aspecto ou forma de coisa a
algo ou alguém”. Nesse caso, diminuiu uma pessoa (a criança) como menor do que um objeto.
GABARITO: B.

Identifique a opção em que ocorre um pronome interrogativo.
a) Aquilo que dizem de mim não atinge.
b) Devolveram todas as provas, menos as minhas.
c) Qual o motivo do atraso?
d) Leve as tuas coisas!
e) Ele próprio fez questão de nos receber.
Solução Rápida
A oração que ocorre um pronome interrogativo é “Qual o motivo do atraso”.
Solução Completa
A: pronome possessivo (mim).
B: pronome possessivo (minhas).
C: Temos um pronome interrogativo (Qual).
D: pronome possessivo (teus).
E: pronome demonstrativo (ele próprio) – Os pronomes mesmo e próprio possuem função de pronome demons-
trativo quando tiverem o sentido de idêntico e em pessoa.
GABARITO: C.
14. (ANO: 2017 BANCA: CECIERJ ÓRGÃO: CEDERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPADA)

“Como lhe parecia ilógico com ele mesmo estar ali metido naquele estreito calabouço. Pois
ele, o Quaresma plácido, o Quaresma de tão profundos pensamentos patrióticos, merecia
aquele triste fim? De que maneira sorrateira o Destino o arrastara até ali, sem que ele pudesse
pressentir o seu extravagante propósito, tão aparentemente sem relação com o resto da sua
vida? (...)”
O pronome possessivo em “seu extravagante propósito” tem função coesiva e retoma o
propósito:
a) do Destino.
b) de Quaresma.
c) de sua vida.
d) da pátria.
Solução Rápida
O pronome possessivo retoma a palavra “do Destino”.
Solução Completa
Na oração “De que maneira sorrateira o Destino o arrastará até ali, sem que ele pudesse pressentir o seu
extravagante propósito, tão aparentemente sem relação com o resto da sua vida”, o pronome “seu” refere-se ao
“destino” sorrateiro.
GABARITO: A. .
15. (ANO: 2016 BANCA: IF/TO ÓRGÃO: IF/TO CARGO: VESTIBULAR)

Nas frases a seguir, estão sublinhadas algumas palavras que podem ser substituídas por prono-
mes. Selecione a alternativa que contém os pronomes adequados, respectivamente, quando
feita a substituição desses nomes.
I - Marta esteve presente na festa do seu professor.
II - A menina de olhos azuis é filha do meu irmão.
III - Minha irmã emprestou a mim um casaco.
IV - Dei aos meus filhos presentes úteis
V - O médico abraçou seu antigo paciente.
a) Dela, ele, me, lhe, ele.
b) Dele, ela, me, lhes, o.
c) Dele, ela, lhe, lhes, o.
d) Dele, ela, me, lhes, ele.
e) Dele, ela, me, lhes, a.
Solução Rápida
As palavras que podem substituir os elementos destacados são: dele, ela me, lhes, o.
Solução Completa
I: Marta esteve presente na festa dele (refere-se ao professor).
II: Ela (refere-se à menina de olhos azuis).
III: Minha irmã me emprestou (a mim) um casaco.
IV: Dei-lhes (dei a alguém) presentes úteis (alguma coisa).
V: O médico abraçou-o (seu antigo paciente – quem abraça, abraça alguém).
GABARITO: B.

“Um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 é o acúmulo da gordura visceral, ou
seja, a gordura acumulada na região abdominal que também se concentra no fígado e entre os
intestinos. “Essa gordura obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose
consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma série de mudanças no metabolismo,
18
como aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto
Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode
significar o aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2”.
Em “Essa gordura obriga o pâncreas...”, o termo destacado é um:
a) pronome de tratamento que só tem a função de retomar a expressão “gordura
visceral”.
b) pronome demonstrativo que tem, entre outras, a função de retomar a expressão
“gordura visceral”.
c) pronome demonstrativo que tem por função referir-se a algo que será expresso
posteriormente.
d) pronome possessivo que tem, entre outras, a função de retomar a expressão “gor-
dura visceral”.
e) pronome possessivo que só tem a função de retomar a expressão “gordura visceral”.
Solução Rápida
O termo destacado é um pronome demonstrativo que se refere à gordura visceral.
Solução Completa
Na oração “Essa gordura obriga o pâncreas...”, o termo em destaque possui função de pronome demonstrativo
(esse(s)/essa(s), este(s)/esta(s), aquele(s)/aquela(s), isso/isto referindo-se à “gordura visceral”.
GABARITO: B.
17. (ANO: 2012 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tem o mesmo valor semântico da palavra
seus, na frase: A família deve colaborar com a educação de seus filhos.
a) Os pais não estiveram presentes para educá-las.
b) Precisamos assumir o desafio de educar.
c) São incapazes se lhes pisam na cabeça.
d) Essa escola exerce o papel dos pais.
e) A águia é o animal que voa alto.
Solução Rápida
O termo “seus” possui o mesmo valor semântico do “lhes”.
Solução Completa
Na oração “A família deve colaborar com a educação de seus filhos”, o pronome “seus” possui o mesmo valor
semântico do “lhes” na frase “São incapazes se lhes pisam na cabeça” (ideia de posse).
GABARITO: C.
18. (ANO: 2020 BANCA: FGV ÓRGÃO: FGV CARGO: VESTIBULAR)

Texto para a pergunta:
UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,
ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ
– Compadre José, compadre,
que na relva estais deitado:
conversais e não sabeis
que vosso filho é chegado?
Estais aí conversando
em vossa prosa entretida:
não sabeis que vosso filho
saltou para dentro da vida?
Saltou para dentro da vida
ao dar o primeiro grito;
e estais aí conversando;
pois sabei que ele é nascido.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
Se, no texto, em lugar de “vosso”, fosse usado o pronome “teu” ou “seu”, a concordância nos
quatro primeiros versos estaria correta apenas em:
a) “Compadre José, compadre, / que na relva está deitado: converse e não sabe / que
teu filho é chegado?”
b) “Compadre José, compadre, / que na relva estás deitado: conversa e não sabes / que
c) “Compadre José, compadre, / que na relva estais deitado: converse e não saiba / que
d) “Compadre José, compadre, / que na relva está deitado: conversas e não saibas /
e) “Compadre José, compadre, / que na relva estás deitado: conversas e não sabes /
Solução Rápida
A oração correta é “Compadre José, compadre, / que na relva estás deitado: conversas
e não sabes / que teu filho é chegado?”
Solução Completa
Na oração do texto “Compadre josé, compadre, que na relva estais deitado: conversais e não sabeis que vosso
filho é chegado?”, se no lugar do pronome em destaque fosse colocado “teu” (2ª pessoa) ficaria: “Compadre José,
compadre,/que na relva estás deitado: conversas e não sabes/que teu filho é chegado?”.
20
GABARITO: E.
19. (ANO: 2021 BANCA: UPENET/IAUPE ÓRGÃO: UPE CARGO: VESTIBULAR )

“Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, ‘olhos de cigana oblíqua e dissimu-
lada.‘ Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar
assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada
achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação
creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los
mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que
entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que... [...]
E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica e é a suma das sumas, ou o resto dos res-
tos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão
queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... [...]”.
ASSIS, Machado de. D. Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 67; p. 232-233. Excertos.
Ao longo do primeiro parágrafo do texto, o tópico ―olhos de cigana oblíqua e dissimulada‖
é substituído por diferentes pronomes. Assinale, entre as alternativas abaixo, a única cujo
pronome (destacado) NÃO substitui o referido tópico.
a) [...] a definição que José Dias dera deles [...].
b) [...] se nunca os vira [...].
c) A demora da contemplação creio que lhe deu [...].
d) [...] um pretexto para mirá-los [...].
e) [...] enfiados neles [...].
Solução Rápida
A única que não substitui o referido tópico é “A demora da contemplação creio que lhe
deu”.
Solução Completa
A, B, D, E: referem-se ao mesmo sujeito.
C: temos o ‘lhe” que faz referência à Capitu.
GABARITO: C.

No período: “O pai lembrou a filha do seu dever” observa-se uma possível dúvida com relação
ao sentido pretendido devido ao uso:
a) do artigo O em O pai, pois não se sabe ao certo de qual pai se trata.
b) do artigo a em a filha, pois não se sabe ao certo de qual filha se trata.
c) da preposição de, que atribui indeterminação ao verbo lembrar.
d) do pronome possessivo seu, que não permite identificar de quem era o dever.
e) do substantivo dever, pois esse termo é classificado como um substantivo indefinido.
Solução Rápida
A dúvida se relaciona com o pronome possessivo “seu”.
Solução Completa
Na oração “O pai lembrou a filha do seu dever”, temos o pronome possessivo “seu” não permite identificar de
quem era o dever (se era do pai ou da filha).
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

ADVÉRBIO
1. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Cargo: Vestibular
A questão aborda um texto de um site especializado em esportes com instruções de treina-
mento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.
Corrida - Prova 1 500 metros rasos
A prova dos 1.500 metros rasos, juntamente com a da milha (1.609 metros), característica
dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o
conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas
distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir
ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição
de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
[...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível
no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial
o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto,
deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar
as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições
para a luta final.
Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição infe-
rior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o
bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer
a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem
deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o
corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar
a resistência de um adversário pouco experiente.
O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conve-
niência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se
fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também
deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da
corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.
Disponível em: http://treino-de-corrida.f1cf.com.br
Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a alternativa em que as

duas palavras em negrito são utilizadas como advérbios:
a) “não correr o risco de ser surpreendido”.
b) “finge possuir energias que realmente não tem”.
c) “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.
d) “nunca levar a cabeça para trás”.
e) “forte no restante da prova, sempre procurando dosar”.
2. Ano: 2011 Banca: UERJ Órgão: UERJ Cargo: Vestibular (Adaptada)

As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam
na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
a) “utilizá-las em história presumivelmente verdadeira?”
b) “Certamente me irão fazer falta”.
c) “Afirmarei que sejam absolutamente exatas?”
d) “desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram”.
3. Ano: 2016 Banca: UNESPAR Órgão: UNESPAR Cargo: Vestibular (Adaptada)

Os advérbios são uma classe de palavras que têm como finalidade modificar um verbo, um
adjetivo, ou até mesmo um outro advérbio. Essa função de modificador faz com que o advérbio
atribua uma circunstância ao termo que ele modifica.
A partir dessa afirmação, analise os enunciados a seguir:
I. “[...] algo bem brasileiro [...]”.
II. “[...] onde se localiza o Big Ben”.
III. “[...] podemos agir pateticamente [...]”.
IV. “Talvez até descobríssemos [...]”.
Os advérbios de cada um dos enunciados indicam, respectivamente, ideia de:
a) modo – lugar – meio – intensidade.
b) meio – lugar – modo – intensidade.
c) modo – lugar – intensidade – dúvida.
d) afirmação – lugar – modo – dúvida.
e) intensidade – lugar – modo – dúvida.
4. Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: VUNESP Cargo: Vestibular (Adaptada)

“A humanidade criou a palavra, que é constitutiva do humano, seu traço distintivo.”
Considerando o contexto e o relacionamento sintático entre os elementos do período acima,
verifica-se que “humano” é empregado como:
a) adjetivo.
b) pronome indefinido.
c) advérbio.
d) substantivo.
e) verbo.
4
5. Ano: 2010 Banca: UNEMAT Órgão: UNEMAT Cargo: Vestibular

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa...
e enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi
propriamente dita.”
Mario Quintana – Caderno H
Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta.

a) A expressão “a gente” tem valor semântico de pronome pessoal reto.
b) A forma “acaba escrevendo” denomina-se gerundismo e foi empregada inadequada-
mente, por ser imprópria à linguagem culta.
c) Na segunda vez em que é usada no texto, a expressão “propriamente dita” exerce
função adverbial, porque indica modo de dizer.
d) Na condição de pronome indefinido, a palavra “tudo” não esclarece a que se refere.
e) Todos os verbos foram empregados no tempo presente do modo indicativo.
6. Ano: 2017 Banca: IF / TO Órgão: IF-TO Cargo: Vestibular

Considere a frase “Agora, que os ventos uivantes soam nos bosques espessos, a vida já é de
pouca esperança”, quanto às classes gramaticais dos termos destacados.
Assinale a alternativa CORRETA de aparição dessas classes, respectivamente:
a) adjetivo, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio, advérbio.
b) advérbio, advérbio, adjetivo, adjetivo, advérbio, adjetivo.
c) adjetivo, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio, advérbio.
d) advérbio, substantivo, adjetivo, adjetivo, adverbio, adjetivo.
e) advérbio, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio, adjetivo.
7. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: SEBRAE-SP Cargo: Vestibular

Em relação à frase: “A única coisa que eles enxergam é uma esfera tocando a outra e não há
um vão sequer entre elas.”, é possível afirmar que:
I. O uso do vocábulo “única” permite afirmar que não há mais nada que eles enxerguem a
não ser a esfera tocando a outra.
II. O advérbio “sequer” acrescenta à frase a ideia de uniformidade.
III. Observa-se que a conjunção “e” conecta duas ações subordinadas.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
8. Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Cargo: Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio
As palavras “pitoresca”, “alastrou”, “matriz” e “aquela”, como classe de palavras, são,
respectivamente:
a) Adjetivo, verbo, substantivo, pronome.
b) Advérbio, adjetivo, substantivo, pronome.
c) Adjetivo, advérbio, preposição, conjunção.
d) Adjetivo, verbo, adjetivo, advérbio.
e) Pronome, verbo, adjetivo, advérbio.
9. Ano: 2015 Banca: UERR Órgão: UERR Cargo: Vestibular

Erro Poético
Rosa-se quintal
PEREZ, Marcelo. Ainda se estivesse faltando pedaços. Série Máfia do Verso V 4. Boa Vista, 2014.
Assinale a alternativa verdadeira a partir do texto.

a) “Rosa” é um advérbio.
b) “Rosa” é um verbo.
c) Na língua portuguesa, palavras não podem mudar de classes gramaticais.
d) “Rosa” é um substantivo, pois nomeia um ser.
e) Todas as anteriores são falsas.
10. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UEA Cargo: Vestibular

Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia. O romance era um
recém-chegado, próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário, uma
forma popular que não poderia aspirar às altas vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores escrevem quanto como o que os
leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou a dominar também a educação literária. As
pessoas ainda estudam poesia – muitas vezes isso é exigido – mas os romances e os contos torna-
ram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das preferências de um público leitor de massa, que alegre-
mente escolhe histórias, mas raramente lê poemas. As teorias literária e cultural têm afirmado cada
vez mais a centralidade cultural da narrativa. As histórias, diz o argumento, são a principal maneira
pela qual entendemos as coisas, quer ao pensar em nossas vidas como uma progressão que conduz
a algum lugar, quer ao dizer a nós mesmos o que está acontecendo no mundo. A explicação cien-
tífica busca o sentido das coisas colocando-as sob leis – sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
c – mas a vida geralmente não é assim. Ela segue não uma lógica científica de causa e efeito, mas
a lógica da história, em que entender significa conceber como uma coisa leva a outra, como algo
poderia ter sucedido: como Maggie acabou vendendo software em Cingapura, como o pai de Jorge
veio a lhe dar um carro.
Teoria literária: uma introdução, 1999.
Advérbio é uma palavra invariável que pode modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
de outro advérbio ou de uma orientação inteira.
6
Um advérbio que modifica o sentido de um adjetivo ocorre em:

a) “próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário”.
b) “As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa”.
c) “literatura significava sobretudo poesia”.
d) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c”.
e) “um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias”.
11. Ano: 2011 Banca: CPCON Órgão: UEPB Cargo: Vestibular

Um comediante popular, como Tom Cavalcante, costuma dizer que a diferença está no uso da
voz, não na idade da piada.
Luiz Costa Pereira Júnior. In: Revista Língua Portuguesa. São Paulo, 2006, p.4.
Analise as proposições.
I. O artigo indefinido usado em “Um comediante” assume no contexto função semântica
valorativa.
II. O termo “não”, no enunciado, foi usado como formador de sentido e funciona como recurso
argumentativo.
III. O termo “como”, no enunciado, foi usado para produzir um efeito de relação conformativa.
Está correto o que se afirma em:
a) III apenas.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) II apenas.
12. Ano: 2016 Banca: UCPEL Órgão: UCPEL Cargo: Vestibular (Adaptada)
Em “Essa gente é meio maluca...”, a classe gramatical do termo destacado é:
a) numeral.
b) advérbio.
c) substantivo.
d) adjetivo.
e) conjunção.
13. Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: FMP Cargo: Vestibular

Este é talvez um dos fatos mais assustadores e tristes do nosso momento: falta de segurança
generalizada, o medo, pois aqui se mata e se morre como quem come um pãozinho. Bala perdida,
traficante, bandido graúdo ou pequeno, e o menor de idade, que é o mais complicado: pelas nos-
sas leis absurdas, sendo menor ele não é de verdade punido. É levado para um estabelecimento
hipoteticamente educativo e socializador, de onde deveria sair regenerado, com profissão, com
vergonha na cara, sair gente. Não sai. Não, salvo raríssimas ........., e todo mundo sabe disso.
Todo mundo sabe que é urgente e essencial reduzir para menos de 18 anos a idade em que
se pode prender, julgar, condenar um assassino ........., reincidente, cruel e confesso. Mas aí vem
quem defenda, quem tenha pena, ah! os direitos humanos, ah! são crianças. São assassinos apavo-
rantes: torturam e matam com frieza de animais, tantas vezes, e vão para a reeducação ou a .........
certamente achando graça: logo, logo estarão de volta. Basta ver os casos em que, checando-se a
ficha do “menino”, ele é reincidente contumaz.
Extraído de “A banalização da vida”, de Lya Luft, revista Veja de 26.3.2014, p.24.
Atente para as seguintes afirmativas relativas ao texto:

I. A palavra “contumaz”, na última frase do segundo parágrafo, reforça o sentido de “reincidente”.
II. A palavra “raríssimas”, na última frase do primeiro parágrafo, classifica-se como substantivo.
III. A palavra “talvez”, na primeira frase do primeiro parágrafo, classifica-se como advérbio.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I e III.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) apenas II.
e) apenas III.
14. Ano: 2009 Banca: UEFS Órgão: UEFS Cargo: Vestibular (Adaptada)
O fragmento transcrito apresenta, na superfície textual, elemento linguístico indicador de
tempo em:
a) “A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant.”
b) “É que Kant fala da apreciação estética como independente de todo interesse.”
c) “Praticamente nada do que fazemos vale, portanto, por si.”
d) “Assim são as obras de arte tomadas enquanto obras de arte.”
e) “Um retrato feito por artista, como Manet, por exemplo, jamais tem esse sentido.”
15. Ano: 2017 Banca: UNIVAP Órgão: UNIVAP Cargo: Vestibular

Os advérbios são classificados de acordo com as circunstâncias que exprimem. Eles podem ser
de afirmação, de negação, de modo, de lugar, de dúvida, de intensidade, de tempo e interrogativos.
Já, quando duas ou mais palavras (geralmente preposição + substantivo ou advérbio) formam uma
expressão que equivale a um advérbio chamamos de locução adverbial.
Na frase, “O jogador errou o gol de propósito, no jogo de domingo, à noite”, há:
a) advérbio de modo.
b) locução adverbial de modo.
c) advérbio de intensidade.
d) locução adverbial de intensidade.
8
e) advérbio, e consequentemente, locução adverbial.
16. (Questão Inédita - 2021)

Nas orações:
I. Estamos muito bem.
II. Chegamos em casa cedo.
As orações possuem, em destaque, advérbios, respectivamente, de:
a) intensidade, modo.
b) intensidade, dúvida.
c) modo, intensidade.
d) intensidade, tempo.
e) modo, tempo.

Assinale a oração que possui uma locução adverbial de lugar.
a) Depois de amanhã tenho uma prova.
b) Fique à vontade para dar sua opinião.
c) Por fora, a casa parece limpa.
d) De jeito nenhum ele irá ao baile.
e) Sem dúvidas, ficarei com você!
18. Ano: 2012 Banca: ULBRA Órgão: ULBRA Cargo: Vestibular (Adaptada)
Qual a função morfológica dos termos sublinhados, na ordem em que se encontram, no trecho
abaixo?
“As campanhas (1) de (2) prevenção (3) não se (4) comparam àquelas realizadas no decorrer
dos anos 90”.
a) (1) Pronome; (2) verbo; (3) advérbio; (4) pronome.
b) (1) Preposição; (2) substantivo; (3) advérbio; (4) verbo.
c) (1) Preposição; (2) adjetivo; (3) advérbio; (4) conjunção.
d) (1) Conjunção; (2) verbo; (3) pronome; (4) conjunção.
e) (1) Pronome; (2) substantivo; (3) pronome; (4) preposição.
19. Ano: 2010 Banca: CCV / UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – Casa de Cultura Estrangeira
Na frase: “A avó benzia os meninos com o ramo de arruda”, a locução adverbial em destaque
expressa ideia de:
a) simultaneidade.
b) instrumento.
c) companhia.
d) referência.
e) modo.
20. Ano: 2019 Banca: INEP Órgão: IF-BA Cargo: Vestibular – Cursos Técnicos
Em “não evitará o crime” e “não se mobilizar para protegê-la”, as palavras em destaque fun-
cionam morfologicamente no contexto em questão como:
a) conjunção.
b) advérbio de negação.
c) interjeição.
d) adjetivo.
e) pronome adjetivo.
GABARITO
1. C 6. E 11. B 16. D
2. A 7. A 12. B 17. C
3. E 8. A 13. A 18. B
4. D 9. B 14. E 19. B
5. A 10. A 15. B 20. B
1. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Cargo: Vestibular
A questão aborda um texto de um site especializado em esportes com instruções de treina-
mento para a corrida olímpica dos 1 500 metros.
Corrida - Prova 1 500 metros rasos
A prova dos 1.500 metros rasos, juntamente com a da milha (1.609 metros), característica
dos países anglo-saxônicos, é considerada prova tática por excelência, sendo muito importante o
conhecimento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para vencer a prova. Os especialistas nessas
distâncias são considerados completos homens de luta que, após um penoso esforço para resistir
ao ataque dos adversários, recorrem a todas as suas energias restantes a fim de manter a posição
de destaque conseguida durante a corrida, sem ceder ao constante assédio dos seus perseguidores.
[...] Para correr essa distância em um tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo possível
no primeiro quarto da prova, devendo-se para tanto sair na frente dos adversários, sendo essencial
o completo domínio das pernas, para em seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo quarto,
deve-se diminuir o ritmo, a fim de trabalhar forte no restante da prova, sempre procurando dosar
as energias, para não correr o risco de ser surpreendido por um adversário e ficar sem condições
para a luta final.
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Deve ser tomado cuidado para não se deixar enganar por algum adversário de condição infe-
rior, que normalmente finge possuir energias que realmente não tem, com o intuito de minar o
bom corredor, para que o companheiro da mesma equipe possa tirar proveito da situação e vencer
a prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá manter regularmente as suas passadas, sem
deixar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhecendo o estado de suas condições pessoais, o
corredor saberá se é capaz de um sprint nos 200 metros finais, que é a distância ideal para quebrar
a resistência de um adversário pouco experiente.
O corredor que possui resistência e velocidade pode conduzir a corrida segundo a sua conve-
niência, impondo os seus próprios meios de ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, deve-se
fazê-lo decidida e folgadamente, procurando sempre impressioná-lo com sua ação enérgica. Também
deve-se procurar manter sempre uma boa descontração muscular durante o desenvolvimento da
corrida, nunca levar a cabeça para trás e encurtar as passadas para finalizar a prova.
Disponível em: http://treino-de-corrida.f1cf.com.br
Observando as seguintes passagens do texto apresentado, marque a alternativa em que as
duas palavras em negrito são utilizadas como advérbios:
a) “não correr o risco de ser surpreendido”.
b) “finge possuir energias que realmente não tem”.
c) “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”.
d) “nunca levar a cabeça para trás”.
e) “forte no restante da prova, sempre procurando dosar”.
Solução Rápida
As duas palavras que funcionam como advérbio na fase são “decidida” e “folgadamente”.
Solução Completa
Alternativa A – “não” – advérbio de negação/”de” – preposição.
Alternativa B – “energias” – substantivo/”realmente” – advérbio.
Alternativa C - “deve-se fazê-lo decidida e folgadamente”, temos dois advérbios de modo (o modo como foi
feito).
Alternativa D – “nunca” – advérbio/”para” – preposição.
Alternativa E – “restante” – adjetivo/sempre – advérbio.
GABARITO: C.
2. Ano: 2011 Banca: UERJ Órgão: UERJ Cargo: Vestibular (Adaptada)

As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam
na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
a) “utilizá-las em história presumivelmente verdadeira?”
b) “Certamente me irão fazer falta”.
c) “Afirmarei que sejam absolutamente exatas?”
d) “desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram”.
Solução Rápida
O advérbio que foi empregado para relativizar o sentido da palavra é “presumivelmente”.
Solução Completa
Vejamos as palavras:
Presumivelmente – quer dizer “provavelmente”, ou seja, relativiza.
Certamente – quer dizer “com certeza”.
Absolutamente – quer dizer “completamente”.
Pacientemente – quer dizer “com paciência”.
As alternativas A, B e C reforçam as ideias das orações.
GABARITO: A.
3. Ano: 2016 Banca: UNESPAR Órgão: UNESPAR Cargo: Vestibular (Adaptada)

Os advérbios são uma classe de palavras que têm como finalidade modificar um verbo, um
adjetivo, ou até mesmo um outro advérbio. Essa função de modificador faz com que o advérbio
atribua uma circunstância ao termo que ele modifica.
A partir dessa afirmação, analise os enunciados a seguir:
I. “[...] algo bem brasileiro [...]”.
II. “[...] onde se localiza o Big Ben”.
III. “[...] podemos agir pateticamente [...]”.
IV. “Talvez até descobríssemos [...]”.
Os advérbios de cada um dos enunciados indicam, respectivamente, ideia de:
a) modo – lugar – meio – intensidade.
b) meio – lugar – modo – intensidade.
c) modo – lugar – intensidade – dúvida.
d) afirmação – lugar – modo – dúvida.
e) intensidade – lugar – modo – dúvida.
Solução Rápida
Nos advérbios “bem”, “onde”, “pateticamente” e “talvez”, temos intensidade, lugar, modo
e dúvida.
GABARITO: E.

“A humanidade criou a palavra, que é constitutiva do humano, seu traço distintivo.”
Considerando o contexto e o relacionamento sintático entre os elementos do período acima,
verifica-se que “humano” é empregado como:
a) adjetivo.
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b) pronome indefinido.
c) advérbio.
d) substantivo.
e) verbo.
Solução Rápida
A palavra “humano” é um substantivo.
Solução Completa
O vocábulo “humano”, na oração, possui classificação morfológica de substantivo, antecedido por um artigo com
preposição (do).
GABARITO: D.
5. Ano: 2010 Banca: UNEMAT Órgão: UNEMAT Cargo: Vestibular

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa...
e enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi
propriamente dita.”
Mario Quintana – Caderno H
Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta.

a) A expressão “a gente” tem valor semântico de pronome pessoal reto.
b) A forma “acaba escrevendo” denomina-se gerundismo e foi empregada inadequada-
mente, por ser imprópria à linguagem culta.
c) Na segunda vez em que é usada no texto, a expressão “propriamente dita” exerce
função adverbial, porque indica modo de dizer.
d) Na condição de pronome indefinido, a palavra “tudo” não esclarece a que se refere.
e) Todos os verbos foram empregados no tempo presente do modo indicativo.
Solução Rápida
A expressão “a gente” pode ser substituída por um pronome pessoal do caso reto.
Solução Completa
Alternativa A – a expressão “a gente” pode ser substituída pelo pronome pessoal do caso reto “nós”.
Alternativa B – A forma “acaba escrevendo” é uma locução verbal.
Alternativa C – A forma “propriamente dita” é exerce função de complemento verbal da oração.
Alternativa D – A palavra “tudo” tem função adjetiva, já que está acompanhada do pronome demonstrativo “isso”.
Alternativa E – O verbo “foi” está no passado.
GABARITO: A.
6. Ano: 2017 Banca: IF / TO Órgão: IF-TO Cargo: Vestibular

Considere a frase “Agora, que os ventos uivantes soam nos bosques espessos, a vida já é de
pouca esperança”, quanto às classes gramaticais dos termos destacados.
Assinale a alternativa CORRETA de aparição dessas classes, respectivamente:

a) adjetivo, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio, advérbio.
b) advérbio, advérbio, adjetivo, adjetivo, advérbio, adjetivo.
c) adjetivo, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio, advérbio.
d) advérbio, substantivo, adjetivo, adjetivo, adverbio, adjetivo.
e) advérbio, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio, adjetivo.
Solução Rápida
Nas palavras destacadas, temos: advérbio, adjetivo, adjetivo, substantivo, advérbio,
adjetivo.
Solução Completa
Agora – advérbio de tempo.
Uivantes – adjetivo que acompanha o substantivo “ventos’.
Espessos – adjetivo que acompanha “bosques”.
Vida – substantivo.
Já – advérbio de tempo.
Pouca – adjetivo.
GABARITO: E.
7. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: SEBRAE-SP Cargo: Vestibular

Em relação à frase: “A única coisa que eles enxergam é uma esfera tocando a outra e não há
um vão sequer entre elas.”, é possível afirmar que:
I. O uso do vocábulo “única” permite afirmar que não há mais nada que eles enxerguem a não
ser a esfera tocando a outra.
II. O advérbio “sequer” acrescenta à frase a ideia de uniformidade.
III. Observa-se que a conjunção “e” conecta duas ações subordinadas.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
Solução Rápida
O uso do vocábulo “única” permite afirmar que não há mais nada que eles enxerguem a
não ser a esfera tocando a outra.
Solução Completa
14
I. O uso do vocábulo “única” permite afirmar que não há mais nada que eles enxerguem a não ser a esfera
tocando a outra”, está correta, já que temos na oração “A única coisa que eles enxergam...”.
II. o advérbio “sequer” possui sentido de intensidade e deve ser usado em frases negativas “nem sequer” e não
possui ideia de uniformidade.
III. A conjunção “e” é uma coordenada sindética aditiva, não subordinada.
GABARITO: A.
8. Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Cargo: Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio
As palavras “pitoresca”, “alastrou”, “matriz” e “aquela”, como classe de palavras, são,
respectivamente:
a) Adjetivo, verbo, substantivo, pronome.
b) Advérbio, adjetivo, substantivo, pronome.
c) Adjetivo, advérbio, preposição, conjunção.
d) Adjetivo, verbo, adjetivo, advérbio.
e) Pronome, verbo, adjetivo, advérbio.
Solução Rápida
As palavras são: adjetivo, verbo, substantivo, pronome.
Solução Completa
Vejamos:
Pitoresca – adjetivo (Quadro pitoresco).
Alastrou – verbo alastrar.
Matriz – substantivo (A matriz é vida).
Aquela – pronome demonstrativo.
GABARITO: A.
9. Ano: 2015 Banca: UERR Órgão: UERR Cargo: Vestibular

Erro Poético
Rosa-se quintal
PEREZ, Marcelo. Ainda se estivesse faltando pedaços. Série Máfia do Verso V 4. Boa Vista, 2014.
Assinale a alternativa verdadeira a partir do texto.
a) “Rosa” é um advérbio.
b) “Rosa” é um verbo.
c) Na língua portuguesa, palavras não podem mudar de classes gramaticais.
d) “Rosa” é um substantivo, pois nomeia um ser.
e) Todas as anteriores são falsas.
Solução Rápida
Na frase “Rosa-se quintal”, a palavra “Rosa” é um verbo.

Solução Completa
Na parte do poema “Rosa-se quintal” a palavra “Rosa” possui a classe gramatical de verbo, seguido do “se” (índice
de indeterminação do sujeito).
GABARITO: B.
10. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UEA Cargo: Vestibular

Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia. O romance era um
recém-chegado, próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário, uma
forma popular que não poderia aspirar às altas vocações da poesia lírica e épica. Mas no século
XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores escrevem quanto como o que os
leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou a dominar também a educação literária. As
pessoas ainda estudam poesia – muitas vezes isso é exigido – mas os romances e os contos torna-
ram-se o núcleo do currículo.
Isso não é apenas um resultado das preferências de um público leitor de massa, que alegre-
mente escolhe histórias, mas raramente lê poemas. As teorias literária e cultural têm afirmado cada
vez mais a centralidade cultural da narrativa. As histórias, diz o argumento, são a principal maneira
pela qual entendemos as coisas, quer ao pensar em nossas vidas como uma progressão que conduz
a algum lugar, quer ao dizer a nós mesmos o que está acontecendo no mundo. A explicação cien-
tífica busca o sentido das coisas colocando-as sob leis – sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá
c – mas a vida geralmente não é assim. Ela segue não uma lógica científica de causa e efeito, mas
a lógica da história, em que entender significa conceber como uma coisa leva a outra, como algo
poderia ter sucedido: como Maggie acabou vendendo software em Cingapura, como o pai de Jorge
veio a lhe dar um carro.
Teoria literária: uma introdução, 1999.
Advérbio é uma palavra invariável que pode modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo,
de outro advérbio ou de uma orientação inteira.
Um advérbio que modifica o sentido de um adjetivo ocorre em:
a) “próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário”.
b) “As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da
narrativa”.
c) “literatura significava sobretudo poesia”.
d) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c”.
e) “um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias”.
Solução Rápida
A oração que possui um advérbio que modifica um adjetivo é “próximo demais da biografia
ou da crônica para ser genuinamente literário”: o advérbio (genuinamente) e o adjetivo
(literário) que vem de literatura.
GABARITO: A.
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11. Ano: 2011 Banca: CPCON Órgão: UEPB Cargo: Vestibular

Um comediante popular, como Tom Cavalcante, costuma dizer que a diferença está no uso da
voz, não na idade da piada.
Luiz Costa Pereira Júnior. In: Revista Língua Portuguesa. São Paulo, 2006, p.4.
Analise as proposições.
I. O artigo indefinido usado em “Um comediante” assume no contexto função semântica
valorativa.
II. O termo “não”, no enunciado, foi usado como formador de sentido e funciona como recurso
argumentativo.
III. O termo “como”, no enunciado, foi usado para produzir um efeito de relação conformativa.
a) III apenas.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) II apenas.
Solução Rápida
As proposições dos termos I e II estão corretas.
Solução Completa
I. “Um comediante” possui um artigo indefinido com valor valorativo, pois mostra o valor do comediante popular,
Tom Cavalcante.
II. O termo “não” foi usado como formador de sentido do autor do texto, funcionando como argumentativo (dando
opinião).
GABARITO: B.
12. Ano: 2016 Banca: UCPEL Órgão: UCPEL Cargo: Vestibular (Adaptada)
Em “Essa gente é meio maluca...”, a classe gramatical do termo destacado é:
a) numeral.
b) advérbio.
c) substantivo.
d) adjetivo.
e) conjunção.
Solução Rápida
A palavra “meio” na oração é um advérbio.
Solução Completa
Na oração “Essa gente é meio maluca...” o termo em destaque é um advérbio de modo, visto que se refere ao
verbo ser (é) e invariável.
GABARITO: B.
13. Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: FMP Cargo: Vestibular

Este é talvez um dos fatos mais assustadores e tristes do nosso momento: falta de segurança
generalizada, o medo, pois aqui se mata e se morre como quem come um pãozinho. Bala perdida,
traficante, bandido graúdo ou pequeno, e o menor de idade, que é o mais complicado: pelas nossas
leis absurdas, sendo menor ele não é de verdade punido. É levado para um estabelecimento hipote-
ticamente educativo e socializador, de onde deveria sair regenerado, com profissão, com vergonha
na cara, sair gente. Não sai. Não, salvo raríssimas ........., e todo mundo sabe disso.
Todo mundo sabe que é urgente e essencial reduzir para menos de 18 anos a idade em que
se pode prender, julgar, condenar um assassino ........., reincidente, cruel e confesso. Mas aí vem
quem defenda, quem tenha pena, ah! os direitos humanos, ah! são crianças. São assassinos apavo-
rantes: torturam e matam com frieza de animais, tantas vezes, e vão para a reeducação ou a .........
certamente achando graça: logo, logo estarão de volta. Basta ver os casos em que, checando-se a
ficha do “menino”, ele é reincidente contumaz.
Extraído de “A banalização da vida”, de Lya Luft, revista Veja de 26.3.2014, p.24.
Atente para as seguintes afirmativas relativas ao texto:

I. A palavra “contumaz”, na última frase do segundo parágrafo, reforça o sentido de “reincidente”.
II. A palavra “raríssimas”, na última frase do primeiro parágrafo, classifica-se como substantivo.
III. A palavra “talvez”, na primeira frase do primeiro parágrafo, classifica-se como advérbio.
a) apenas I e III.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) apenas II.
e) apenas III.
Solução Rápida
As opções I e III estão corretas.
Solução Completa
I. A palavra “costumaz” (quer dizer algo habitual, costumeiro) na última frase do segundo parágrafo, reforçando
o sentido da palavra “reincidente”. (correta)
II. A palavra “raríssimas” é um adjetivo de grau superlativo absoluto sintético. (errada).
III. A palavra “talvez” é um advérbio de dúvida. (correta)
GABARITO: A.
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14. Ano: 2009 Banca: UEFS Órgão: UEFS Cargo: Vestibular (Adaptada)
O fragmento transcrito apresenta, na superfície textual, elemento linguístico indicador de
tempo em:
a) “A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant.”
b) “É que Kant fala da apreciação estética como independente de todo interesse.”
c) “Praticamente nada do que fazemos vale, portanto, por si.”
d) “Assim são as obras de arte tomadas enquanto obras de arte.”
e) “Um retrato feito por artista, como Manet, por exemplo, jamais tem esse sentido.”
Solução Rápida
O elemento linguístico indicador de tempo nas orações é “jamais”.
Solução Completa
Na oração “Um retrato feito por artista, como Manet, por exemplo, jamais tem esse sentido”, a palavra “jamais” é
um advérbio de tempo, apesar de ser usado, muitas vezes, como advérbio de negação. Porém, na oração, ele é
um advérbio de tempo.
GABARITO: E.
15. Ano: 2017 Banca: UNIVAP Órgão: UNIVAP Cargo: Vestibular

Os advérbios são classificados de acordo com as circunstâncias que exprimem. Eles podem ser
de afirmação, de negação, de modo, de lugar, de dúvida, de intensidade, de tempo e interro-
gativos. Já, quando duas ou mais palavras (geralmente preposição + substantivo ou advérbio)
formam uma expressão que equivale a um advérbio chamamos de locução adverbial.
Na frase, “O jogador errou o gol de propósito, no jogo de domingo, à noite”, há:
a) advérbio de modo.
b) locução adverbial de modo.
c) advérbio de intensidade.
d) locução adverbial de intensidade.
e) advérbio, e consequentemente, locução adverbial.
Solução Rápida
Na oração da assertiva, temos uma locução adverbial de modo.
Solução Completa
Vejamos a oração “O jogador errou o gol de propósito, no jogo de domingo, à noite”, temos uma locução adverbial
de modo “de propósito” (propositalmente).
GABARITO: B.

Nas orações:
I. Estamos muito bem.
II. Chegamos em casa cedo.

As orações possuem, em destaque, advérbios, respectivamente, de:
a) intensidade, modo.
b) intensidade, dúvida.
c) modo, intensidade.
d) intensidade, tempo.
e) modo, tempo.
Solução Rápida
As orações possuem advérbios de intensidade e tempo, respectivamente.
Solução Completa
I. O advérbio “muito” é de intensidade e modifica o verbo “estar”.
II. O advérbio “cedo” é de tempo e modifica o verbo “chegar”.
GABARITO: D.

Assinale a oração que possui uma locução adverbial de lugar.
a) Depois de amanhã tenho uma prova.
b) Fique à vontade para dar sua opinião.
c) Por fora, a casa parece limpa.
d) De jeito nenhum ele irá ao baile.
e) Sem dúvidas, ficarei com você!
Solução Rápida
A locução adverbial “Por fora” é de lugar.
Solução Completa
Alternativa A – Depois de amanhã – locução adverbial de tempo.
Alternativa B – Fique à vontade – locução adverbial de modo.
Alternativa C – Por fora é uma locução adverbial de lugar (indica o local).
Alternativa D – De jeito nenhum – locução adverbial de negação.
Alternativa E – Sem dúvida – locução adverbial de afirmação.
GABARITO: C.
Qual a função morfológica dos termos sublinhados, na ordem em que se encontram, no trecho
abaixo?
“As campanhas (1) de (2) prevenção (3) não se (4) comparam àquelas realizadas no decorrer
dos anos 90”.
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a) (1) Pronome; (2) verbo; (3) advérbio; (4) pronome.

b) (1) Preposição; (2) substantivo; (3) advérbio; (4) verbo.
c) (1) Preposição; (2) adjetivo; (3) advérbio; (4) conjunção.
d) (1) Conjunção; (2) verbo; (3) pronome; (4) conjunção.
e) (1) Pronome; (2) substantivo; (3) pronome; (4) preposição.
Solução Rápida
As palavras em destaque possuem funções morfológicas de preposição, substantivo,
advérbio e verbo.
Solução Completa
Vejamos as palavras em destaque:
Prevenção – substantivo.
Não – advérbio de negação.
Comparam – verbo comparar.
GABARITO: B.
19. Ano: 2010 Banca: CCV / UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – Casa de Cultura Estrangeira
Na frase: “A avó benzia os meninos com o ramo de arruda”, a locução adverbial em destaque
expressa ideia de:
a) simultaneidade.
b) instrumento.
c) companhia.
d) referência.
e) modo.
Solução Rápida
A locução adverbial “com o ramo de arruda” expressa ideia de instrumento.
Solução Completa
Na oração “A avó benzia os meninos com o ramo de arruda”, a locução adverbial em destaque possui sentido de
instrumento (o instrumento que a avó benzia os meninos).
GABARITO: B.
20. Ano: 2019 Banca: INEP Órgão: IF-BA Cargo: Vestibular – Cursos Técnicos
Em “não evitará o crime” e “não se mobilizar para protegê-la”, as palavras em destaque fun-
cionam morfologicamente no contexto em questão como:
a) conjunção.
b) advérbio de negação.
c) interjeição.
d) adjetivo.
e) pronome adjetivo.
Solução Rápida
As duas palavras “não” são advérbios de negação.
Solução Completa
Na oração “não evitará o crime”, a palavra em destaque é um advérbio de negação e acompanha o verbo “evitar”.
Na oração “não se mobilizar para protegê-la”, a palavra em destaque é um advérbio de negação e acompanha o
verbo “mobilizar”.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

PREPOSIÇÃO
1. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Cargo: Vestibular
O amor não tem nada a ver com a idade
Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer
outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso
que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que
há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa
idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridícula. Isso é uma ideia que ofende a
disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.
Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento
do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida
inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido,
e que tendem a menosprezar o amor como fator de realização total e pessoal, são aqueles que não
tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.
José Saramago, em “Revista Máxima, outubro 1990”.
Observe os excertos abaixo e a classificação para a palavra em destaque. A seguir assinale a

alternativa correta.
I. Em “Penso saber que o amor não tem nada a ver com a idade, como acontece com
qualquer outro sentimento.”, a oração apresenta um sujeito indeterminado, indicado
pela palavra PENSO.
II. Em “Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra...,”
QUE é uma preposição.
III. Em “Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo.”, a palavra ISTO
classifica-se como pronome demonstrativo.
a) a) I e II estão incorretas; III está correta.
b) b) I e II estão corretas; III está incorreta.
c) c) II e III estão corretas; III está incorreta.
d) d) todas estão corretas.
e) e) todas estão incorretas.
2. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Cargo: Vestibular (Adaptada)

Observe o excerto e classifique morfologicamente as quatro palavras em destaque. A seguir,
assinale a alternativa que as apresenta na sequência correta.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após criarem um sistema computacional capaz
de analisar o genoma de uma planta e dar informações sobre os metabólitos.
a) a) advérbio / pronome / adjetivo/ substantivo.
b) b) artigo / adjetivo / advérbio / pronome.
c) c) preposição / advérbio / substantivo / artigo.

d) d) verbo / artigo / advérbio / preposição.
e) e) artigo / pronome / substantivo / preposição.
3. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: FGV Cargo: Vestibular de Administração (Adaptada)
Das seguintes propostas de substituição para o trecho sublinhado em “os poucos de que
dispomos”, a única que requer o uso de preposição antes do pronome “que”, tal como ocorre
no referido trecho, é:
a) a) “que podemos nos valer”.
b) b) “que resgatamos”.
c) c) “que sobrevivem”.
d) d) “que nos restam”.
e) e) “que podemos consultar”.
4. Ano: 2016 Banca: NC / UFPR Órgão: UFPR Cargo: Vestibular

A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais
sobre o nosso país. Ao nos depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imer-
sos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve haver uma razão, um motivo, para que
as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de passados
diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da
busca de planetas extrassolares – aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu
a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus habitantes”. Os resultados são
surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam
uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de
seis vezes a massa e quase sete vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos
planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra, Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais
bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso
atual estágio de conhecimento de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas
teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual configuração. Isso implica responder
perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em que
estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20
anos. Embora não sejam consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de
Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade astronômica e oferecem uma fascinante
narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última instância,
da vida por aqui. [...]
Paulo Nogueira, editorial de Scientific American – Brasil – n o 168, junho 2016.
Considere a estrutura “daquela em que estamos imersos” (1º parágrafo) e compare-a com as
seguintes:
1. o espaço ___ que moramos;
4
2. a organização ____ que confiamos;

3. a cidade ___ que almejamos;
4. os problemas ____ que constatamos nos relatórios.
Tendo em vista as normas da língua culta, a preposição “em” deveria preencher a lacuna em:
a) a) 1 apenas.
b) b) 1 e 2 apenas.
c) c) 2 e 3 apenas.
d) d) 1, 3 e 4 apenas.
e) e) 2, 3 e 4 apenas.
5. Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: USP Cargo: Vestibular

Os bens e o sangue
VIII
Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito
ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais
com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos
para tristeza nossa e consumação das eras,
para o fim de tudo que foi grande!
Ó desejado,
ó poeta de uma poesia que se furta e se expande
à maneira de um lago de pez** e resíduos letais...
És nosso fim natural e somos teu adubo,
tua explicação e tua mais singela virtude...
Pois carecia que um de nós nos recusasse
para melhor servir-nos. Face a face
te contemplamos, e é teu esse primeiro
e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
* “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra
“desacoroçoado”, que significa “desanimado”.
** “pez”: piche.
poema:

IV. “para melhor servirmos”.
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) III e IV.
e) IV.

“[...] os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua
fortuna condenou a este gênero de vida [...].”
Os termos destacados constituem, respectivamente,
a) um artigo, uma preposição e uma preposição.
b) uma preposição, um artigo e uma preposição.
c) um artigo, um pronome e um pronome.
d) um pronome, uma preposição e um artigo.
e) uma preposição, um artigo e um pronome.
7. Ano: 2018 Banca: IFN-MG Órgão: IFN-MG Cargo: Vestibular

Considere a utilização da preposição para nas ocorrências que se seguem.
I. “As iniciativas da sociedade brasileira têm sido incipientes como prática preventiva para
proteger a água”.
II. “(...) de um modelo econômico que considera água e natureza como meros ativos de
mercado, impondo um modelo ineficaz para prover acesso à água e ao saneamento para
o conjunto da humanidade.”
III. “Há destruição e exclusão, enquanto deveria haver sustentabilidade e proteção do meio
ambiente e da vida, para as atuais e futuras gerações”.
IV. “visando à construção de um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade (ecoló-
gica, social, espacial, cultural, econômico-financeira etc.) para países e até continentes,
como a América do Sul e a África”.
A preposição para introduz ideia de objetivo, finalidade:
a) em I.
b) em I e II.
c) em I, III e IV.
d) em I, II e IV.
6
8. Ano: 2017 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Cargo: Vestibular (Adaptada)
No trecho “A atitude pode beneficiar a todos os usuários ao ajudar os provedores a identificar
e bloquear remetentes indesejados”, as palavras em destaque são, respectivamente,
a) preposição, artigo, artigo.
b) artigo, preposição, artigo.
c) preposição, artigo, preposição.
d) artigo, artigo, preposição.
e) artigo, preposição, preposição.
9. Ano: 2014 Banca: UNIFESP Órgão: UNIFESPP Cargo: Vestibular (Adaptada)

Examine os enunciados:
“Vamos para a rua protestar”.
“Não será a adulteração de obras, para torná-las supostamente mais legíveis por ignorantes”.
O termo “para”, em destaque nos enunciados, expressa, respectivamente, sentido de:
a) movimento e finalidade.
b) modo e conformidade.
c) tempo e comparação.
d) movimento e comparação.
e) conformidade e finalidade.
10. Ano: 2017 Banca: FATEC Órgão: FATEC Cargo: Vestibular (Adaptada)
Leia o trecho de Jacques Fux para responder à questão.
Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de
pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspec-
tiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se
de elementos e pensamentos matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e
de amplificar suas possibilidades criativas.
Jacques Fux
No trecho “correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens”, a palavra destacada é:

a) um artigo definido feminino que concorda com o substantivo sistemas.
b) um pronome possessivo referente ao substantivo pensamento.
c) uma conjugação no presente do indicativo para o verbo haver.
d) uma preposição regida pelo adjetivo “correspondentes”.
e) um adjetivo para destacar o advérbio linguagens.
11. Ano: 2018 Banca: COPESE Órgão: UFJF Cargo: Vestibular

A terceira parte de Um livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, da artista plástica, com-
positora e escritora Yoko Ono (Tóquio, 1933-), é intitulada “Evento”. Nele, Yoko Ono fornece
“instruções” para que seus leitores produzam eventos.
Evento do cheiro I
Envie o cheiro da Lua.
Evento do cheiro II
Envie um cheiro para a Lua.
ONO, Yoko. Grapefruit – A Book of Instruction and Drawings by Yoko Ono. Nova Iorque: Simon & Schuster, 2000[1964].
No texto, há uma mudança de preposições do Evento I para o II, em que o “da” passa a ser
“para”. Sobre essas preposições podemos dizer que:
a) No Evento I, a Lua é a possuidora do cheiro.
b) No Evento I, a Lua é a mensageira do cheiro.
c) No Evento I, a Lua é para onde o cheiro é enviado.
d) No Evento II, a Lua é o agente do envio do cheiro.
e) No Evento II, a Lua é o lugar onde estava o cheiro.
12. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Cargo: Vestibular

Leia o texto para responder à questão.
Foi exatamente durante o almoço que se deu o fato.
Almira continuava a querer saber por que Alice viera atrasada e de olhos vermelhos. Abatida,
Alice mal respondia. Almira comia com avidez e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
– Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva. Você não pode me deixar em paz?!
Almira engasgou-se com a comida, quis falar, começou a gaguejar. Dos lábios macios de Alice
haviam saído palavras que não conseguiam descer com a comida pela garganta de Almira G. de
Almeida.
- Você é uma chata e uma intrometida, rebentou de novo Alice. Quer saber o que houve, não
é? Pois vou lhe contar, sua chata: é que Zequinha foi embora para Porto Alegre e não vai mais voltar!
Agora está contente, sua gorda?
Na verdade Almira parecia ter engordado mais nos últimos momentos, e com comida ainda
parada na boca.
Foi então que Almira começou a despertar. E, como se fosse uma magra, pegou o garfo e
enfiou-o no pescoço de Alice. O restaurante, ao que se disse no jornal, levantou-se como uma só
pessoa. Mas a gorda, mesmo depois de ter feito o gesto, continuou sentada olhando para o chão,
sem ao menos olhar o sangue da outra.
Alice foi ao pronto-socorro, de onde saiu com curativos e os olhos ainda regalados de espanto.
Almira foi presa em flagrante.
Na prisão, Almira comportou-se com delicadeza e alegria, talvez melancólica, mas alegria
mesmo. Fazia graças para as companheiras. Finalmente tinha companheiras. Ficou encarregada
8
da roupa suja, e dava-se muito bem com as guardiãs, que vez por outra lhe arranjavam uma barra
de chocolate.
Clarice Lispector. A Legião Estrangeira, 1964. Adaptado.
Assinale a alternativa em que a preposição “de” forma uma expressão indicativa de causa.
a) ... porque Alice viera atrasada e de olhos vermelhos.
b) ... e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
c) – Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva.
d) ... pegou o garfo e enfiou-o no pescoço de Alice.
e) Mas a gorda, mesmo depois de ter feito o gesto...
13. Ano: 2015 Banca: IF / PR Órgão: IF-PR Cargo: Vestibular (Adaptada)

“Necessidade cada vez maior de conexão com a tecnologia para se sentir bem”.
Assinale a alternativa que apresenta um termo que poderia substituir o “para” em negrito
sem que haja alteração de sentido.
a) “a fim de”.
b) “porque”.
c) “embora”.
d) “enquanto”.
14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: FAMERP Cargo: Vestibular (Adaptada)
“Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde
possivelmente algum conhecido tomava sorvete”.
A preposição destacada assume valor semântico semelhante ao que se verifica na frase:
a) A crítica tem Machado de Assis por um grande autor.
b) Há ainda algumas questões por fazer.
c) Ficaremos na Europa por cinco dias.
d) As tropas cercaram os inimigos por terra e por mar.
e) Muitas pessoas vão cedo para casa por medo.
15. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Cargo: Vestibular (Adaptada)
Considere as frases a seguir.
A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda estava úmida da chuva. O cachimbo
_______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o calçamento. O motorista de táxi _______
quem as pessoas requisitaram ajuda questionou-as sobre o pagamento da corrida. A farmácia
_______ que pretendiam conduzir Dario era no fim do quarteirão.
As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as frases
são:
a) de – com – a – com.
b) em – a – de – em.
c) em – com – a – a.
d) a – para – em – a.
e) a – a – em – em.
16. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Cargo: Vestibular (Adaptada)
Em: “Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades
infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento.”, temos:
a) um pronome e um artigo.
b) uma conjunção e um artigo.
c) um artigo e uma preposição.
d) um pronome e uma preposição.
e) um artigo e uma conjunção.
Assinale a única alternativa em que a palavra “para” está sendo usada como uma preposição
e NÃO como conjunção adverbial.
a) “A complexidade da experiência está na gestão de uma série de parcerias para asse-
gurar aos alunos espaços fora da escola [...]”.
b) “Quando voltam para a sala de aula [...]”.
c) “A Summit decidiu implementar um interessante sistema para ajudar os alunos que
têm mais dificuldades [...]”.
d) “[...] pedem ajuda aos colegas para fazer as lições de casa ou tirar dúvidas”.
e) “A escola treina seus alunos para serem professores”.
18. Ano: 2009 Banca: CCV Órgão: UFC Cargo: Vestibular – Casa de Cultura Estrangeira
Assinale a alternativa em que a locução destacada é prepositiva:
a) As mães, hoje, trabalham fora de casa.
b) O egoísta tem que ser simpático e extrovertido.
c) De fato, se um cai, poderá ser levantado pelo companheiro.
d) Ao contrário, observo o completo desenvolvimento emocional.
e) É difícil para as crianças brincarem, já que não têm playground.
19. Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Cargo: Vestibular (Adaptada)
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
A[1] maior ingestão do nutriente na dieta está associada a[2] menores taxas de acidente vas-
cular cerebral (AVC) e pode diminuir a[3] incidência de doenças cardiovasculares.
Os elementos linguísticos [1], [2] e [3] são, respectivamente:
10
a) preposição, preposição e artigo.

b) artigo, preposição e artigo.
c) artigo, artigo e preposição.
d) preposição, artigo e preposição.
GABARITO
1. B 6. B 11. A 16. C
2. E 7. A 12. C 17. B
3. A 8. E 13. A 18. A
4. B 9. A 14. E 19. B
5. E 10. D 15. C
1. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Cargo: Vestibular
O amor não tem nada a ver com a idade
Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer
outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso
que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que
há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa
idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridícula. Isso é uma ideia que ofende a
disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.
Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento
do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida
inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido,
e que tendem a menosprezar o amor como fator de realização total e pessoal, são aqueles que não
tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.
José Saramago, em “Revista Máxima, outubro 1990”.
Observe os excertos abaixo e a classificação para a palavra em destaque. A seguir assinale a

alternativa correta.
I. Em “Penso saber que o amor não tem nada a ver com a idade, como acontece com
qualquer outro sentimento.”, a oração apresenta um sujeito indeterminado, indicado
pela palavra PENSO.
II. Em “Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra...,”
QUE é uma preposição.
III. Em “Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo.”, a palavra ISTO
classifica-se como pronome demonstrativo.
a) I e II estão incorretas; III está correta.
b) I e II estão corretas; III está incorreta.

c) II e III estão corretas; III está incorreta.
d) todas estão corretas.
e) todas estão incorretas.
Solução Rápida
As afirmativas I e II estão incorretas; somente a III está correta.
Solução Completa
I. O verbo “pensar”, na oração, possui um sujeito oculto ou elíptico, pois a terminação do verbo mostra que o
sujeito está ali, só não aparece (Eu penso).
II. “Isso é uma ideia que (a qual) ofende...”, temos o “que” como pronome relativo e não como preposição.
III. O pronome “isto” na oração é demonstrativo (isto / isso).
GABARITO: B.
2. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Cargo: Vestibular (Adaptada)

Observe o excerto e classifique morfologicamente as quatro palavras em destaque. A seguir,
assinale a alternativa que as apresenta na sequência correta.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após criarem um sistema computacional capaz
de analisar o genoma de uma planta e dar informações sobre os metabólitos.
a) advérbio / pronome / adjetivo/ substantivo.
b) artigo / adjetivo / advérbio / pronome.
c) preposição / advérbio / substantivo / artigo.
d) verbo / artigo / advérbio / preposição.
e) artigo / pronome / substantivo / preposição.
Solução Rápida
As palavras “os”, “essa”, “sistema” e “de” são classificadas, respectivamente, como: artigo,
pronome, substantivo e preposição.
Solução Completa
Os – artigo definido.
Essa – pronome demonstrativo.
Sistema – substantivo que vem antes de um adjetivo (computacional).
GABARITO: E.
12
3. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: FGV Cargo: Vestibular de Administração (Adaptada)
Das seguintes propostas de substituição para o trecho sublinhado em “os poucos de que
dispomos”, a única que requer o uso de preposição antes do pronome “que”, tal como ocorre
no referido trecho, é:
a) “que podemos nos valer”.
b) “que resgatamos”.
c) “que sobrevivem”.
d) “que nos restam”.
e) “que podemos consultar”.
Solução
No trecho sublinhado “de que dispomos”, temos que analisar o verbo, já que é um verbo
pronominal e rege a preposição “de”, logo, “de que podemos nos valer”.
GABARITO: A.
4. Ano: 2016 Banca: NC / UFPR Órgão: UFPR Cargo: Vestibular

A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais
sobre o nosso país. Ao nos depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imer-
sos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve haver uma razão, um motivo, para que
as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de passados
diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da
busca de planetas extrassolares – aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu
a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus habitantes”. Os resultados são
surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam
uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de
seis vezes a massa e quase sete vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos
planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra, Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais
bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso
atual estágio de conhecimento de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas
teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual configuração. Isso implica responder
perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em que
estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20
anos. Embora não sejam consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de
Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade astronômica e oferecem uma fascinante
narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última instância,
da vida por aqui. [...]
Paulo Nogueira, editorial de Scientific American – Brasil – n o 168, junho 2016.
Considere a estrutura “daquela em que estamos imersos” (1º parágrafo) e compare-a com as
seguintes:
1. o espaço ___ que moramos;

2. a organização ____ que confiamos;
3. a cidade ___ que almejamos;
4. os problemas ____ que constatamos nos relatórios.
Tendo em vista as normas da língua culta, a preposição “em” deveria preencher a lacuna em:
a) 1 apenas.
b) 1 e 2 apenas.
c) 2 e 3 apenas.
d) 1, 3 e 4 apenas.
e) 2, 3 e 4 apenas.
Solução Rápida
Nos espaços 1 e 2 a preposição “em’ é usada.
Solução Completa
1ª lacuna – o espaço em que moramos – quem mora, mora em algum lugar.
2ª lacuna – a organização em que confiamos – quem confia, confia em alguém.
3ª lacuna – a cidade a que almejamos – almeja a alguma coisa (VTI).
4ª lacuna – os problemas que constatamos – quem constata, contata alguma coisa (VTD).
GABARITO: B.
5. Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: USP Cargo: Vestibular

Os bens e o sangue
VIII
Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito
ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais
com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos
para tristeza nossa e consumação das eras,
para o fim de tudo que foi grande!
Ó desejado,
ó poeta de uma poesia que se furta e se expande
à maneira de um lago de pez** e resíduos letais...
És nosso fim natural e somos teu adubo,
tua explicação e tua mais singela virtude...
Pois carecia que um de nós nos recusasse
para melhor servir-nos. Face a face
14
te contemplamos, e é teu esse primeiro

e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
* “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra
“desacoroçoado”, que significa “desanimado”.
** “pez”: piche.
poema:
IV. “para melhor servirmos”.
a) I.
b) I e II.
c) III.
d) III e IV.
e) IV.
Solução Rápida
A preposição “para” introduz uma oração com sentido de finalidade na “para melhor
servirmos”.
Solução Completa
Na oração “para melhor servirmos”, a preposição “para” possui sentido de finalidade, podendo ser trocada por “a
fim de”, “com a finalidade de” etc.
GABARITO: E.

“[...] os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua
fortuna condenou a este gênero de vida [...].”
Os termos destacados constituem, respectivamente,
a) um artigo, uma preposição e uma preposição.
b) uma preposição, um artigo e uma preposição.
c) um artigo, um pronome e um pronome.
d) um pronome, uma preposição e um artigo.
e) uma preposição, um artigo e um pronome.
Solução Rápida
Os termos destacados na oração possuem a classe gramatical de “preposição, artigo e

preposição”, respectivamente.
Solução Completa
a quem – o termo destacado é uma preposição e está acompanhando um pronome (quem).
a pobreza – o termo destacado é um artigo que acompanha o substantivo “pobreza”.
a este – o termo destacado é uma preposição que está acompanhando um pronome (este).
GABARITO: B.
7. Ano: 2018 Banca: IFN-MG Órgão: IFN-MG Cargo: Vestibular

Considere a utilização da preposição para nas ocorrências que se seguem.
I. “As iniciativas da sociedade brasileira têm sido incipientes como prática preventiva para
proteger a água”.
II. “(...) de um modelo econômico que considera água e natureza como meros ativos de
mercado, impondo um modelo ineficaz para prover acesso à água e ao saneamento para
o conjunto da humanidade.”
III. “Há destruição e exclusão, enquanto deveria haver sustentabilidade e proteção do meio
ambiente e da vida, para as atuais e futuras gerações”.
IV. “visando à construção de um modelo de desenvolvimento com sustentabilidade (ecoló-
gica, social, espacial, cultural, econômico-financeira etc.) para países e até continentes,
como a América do Sul e a África”.
A preposição para introduz ideia de objetivo, finalidade:
a) em I.
b) em I e II.
c) em I, III e IV.
d) em I, II e IV.
Solução Rápida
A preposição “para” introduz ideia de finalidade em “As iniciativas da sociedade brasileira
têm sido incipientes como prática preventiva para proteger a água”.
Solução Completa
Na oração “As iniciativas da sociedade brasileira têm sido incipientes como prática preventiva para proteger a
água”, temos uma preposição que introduz sentido de finalidade, podendo ser substituída por “com a finalidade
de proteger a água”.
GABARITO: A.
8. Ano: 2017 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Cargo: Vestibular (Adaptada)
No trecho “A atitude pode beneficiar a todos os usuários ao ajudar os provedores a identificar
e bloquear remetentes indesejados”, as palavras em destaque são, respectivamente,
16
a) preposição, artigo, artigo.

b) artigo, preposição, artigo.
c) preposição, artigo, preposição.
d) artigo, artigo, preposição.
e) artigo, preposição, preposição.
Solução Rápida
As palavras em destaque pertencem às classes gramaticais de artigo, preposição e
preposição.
Solução Completa
Vejamos:
A atitude – um artigo que acompanha um substantivo (atitude).
a todos – uma preposição que acompanha um pronome relativo (todos).
a identificar – uma preposição que acompanha um verbo (identificar).
GABARITO: E.
9. Ano: 2014 Banca: UNIFESP Órgão: UNIFESPP Cargo: Vestibular (Adaptada)

Examine os enunciados:
“Vamos para a rua protestar”.
“Não será a adulteração de obras, para torná-las supostamente mais legíveis por ignorantes”.
O termo “para”, em destaque nos enunciados, expressa, respectivamente, sentido de:
a) movimento e finalidade.
b) modo e conformidade.
c) tempo e comparação.
d) movimento e comparação.
e) conformidade e finalidade.
Solução Rápida
Nas orações a palavra “para” possui sentido de movimento e finalidade, respectivamente.
Solução Completa
Na oração “Vamos para a rua protestar”, temos o termo em destaque com sentido de movimento, ou seja, o
sujeito oculto está em movimento (Nós vamos).
Na oração “Não será a adulteração de obras, para torná-las supostamente mais legíveis por ignorantes”, temos o
termo em destaque dando ideia de finalidade (a fim de).
GABARITO: A.
10. Ano: 2017 Banca: FATEC Órgão: FATEC Cargo: Vestibular (Adaptada)
Leia o trecho de Jacques Fux para responder à questão.
Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de
pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspec-
tiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se
de elementos e pensamentos matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e
de amplificar suas possibilidades criativas.
Jacques Fux
No trecho “correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens”, a palavra destacada é:

a) um artigo definido feminino que concorda com o substantivo sistemas.
b) um pronome possessivo referente ao substantivo pensamento.
c) uma conjugação no presente do indicativo para o verbo haver.
d) uma preposição regida pelo adjetivo “correspondentes”.
e) um adjetivo para destacar o advérbio linguagens.
Solução Rápida
No trecho “correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens”, o termo em des-
taque é uma preposição regida pelo adjetivo “correspondentes”.
Solução Completa
No trecho “correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens”, o termo em destaque é uma preposição
acompanhada pelo adjetivo “correspondentes” (correspondente a).
GABARITO: D.
11. Ano: 2018 Banca: COPESE Órgão: UFJF Cargo: Vestibular

A terceira parte de Um livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, da artista plástica, com-
positora e escritora Yoko Ono (Tóquio, 1933-), é intitulada “Evento”. Nele, Yoko Ono fornece
“instruções” para que seus leitores produzam eventos.
Evento do cheiro I
Envie o cheiro da Lua.
Evento do cheiro II
Envie um cheiro para a Lua.
ONO, Yoko. Grapefruit – A Book of Instruction and Drawings by Yoko Ono. Nova Iorque: Simon & Schuster, 2000[1964].
No texto, há uma mudança de preposições do Evento I para o II, em que o “da” passa a ser
“para”. Sobre essas preposições podemos dizer que:
a) No Evento I, a Lua é a possuidora do cheiro.
b) No Evento I, a Lua é a mensageira do cheiro.
c) No Evento I, a Lua é para onde o cheiro é enviado.
d) No Evento II, a Lua é o agente do envio do cheiro.
18
e) No Evento II, a Lua é o lugar onde estava o cheiro.

Solução Rápida
Sobre a troca das preposições no texto, temos que no evento I, a Lua é a possuidora do
cheiro.
Solução Completa
Na oração “Envie o cheiro da Lua”, a preposição “da” possui sentido de posse, logo “No evento I, a Lua é a possui-
dora do cheiro”.
Na oração “Envie um cheiro para a Lua”, temos um agente (alguém) enviando um cheiro para a Lua”.
GABARITO: A.
12. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Cargo: Vestibular

Foi exatamente durante o almoço que se deu o fato.
Almira continuava a querer saber por que Alice viera atrasada e de olhos vermelhos. Abatida,
Alice mal respondia. Almira comia com avidez e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
– Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva. Você não pode me deixar em paz?!
Almira engasgou-se com a comida, quis falar, começou a gaguejar. Dos lábios macios de Alice
haviam saído palavras que não conseguiam descer com a comida pela garganta de Almira G. de
Almeida.
- Você é uma chata e uma intrometida, rebentou de novo Alice. Quer saber o que houve, não
é? Pois vou lhe contar, sua chata: é que Zequinha foi embora para Porto Alegre e não vai mais voltar!
Agora está contente, sua gorda?
Na verdade Almira parecia ter engordado mais nos últimos momentos, e com comida ainda
parada na boca.
Foi então que Almira começou a despertar. E, como se fosse uma magra, pegou o garfo e
enfiou-o no pescoço de Alice. O restaurante, ao que se disse no jornal, levantou-se como uma só
pessoa. Mas a gorda, mesmo depois de ter feito o gesto, continuou sentada olhando para o chão,
sem ao menos olhar o sangue da outra.
Alice foi ao pronto-socorro, de onde saiu com curativos e os olhos ainda regalados de espanto.
Almira foi presa em flagrante.
Na prisão, Almira comportou-se com delicadeza e alegria, talvez melancólica, mas alegria
mesmo. Fazia graças para as companheiras. Finalmente tinha companheiras. Ficou encarregada
da roupa suja, e dava-se muito bem com as guardiãs, que vez por outra lhe arranjavam uma barra
de chocolate.
Clarice Lispector. A Legião Estrangeira, 1964. Adaptado.
Assinale a alternativa em que a preposição “de” forma uma expressão indicativa de causa.
a) ... porque Alice viera atrasada e de olhos vermelhos.
b) ... e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
c) – Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva.
d) ... pegou o garfo e enfiou-o no pescoço de Alice.
e) Mas a gorda, mesmo depois de ter feito o gesto...

Solução Rápida
A expressão indicativa de causa é “de raiva”.
Solução Completa
Na oração “- Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva”, a preposição em destaque forma uma expres-
são de causa, já que Alice estava branca porque estava com raiva. Dessa forma, a raiva é a causa de Alice estar
branca.
GABARITO: C.
13. Ano: 2015 Banca: IF / PR Órgão: IF-PR Cargo: Vestibular (Adaptada)

“Necessidade cada vez maior de conexão com a tecnologia para se sentir bem”.
Assinale a alternativa que apresenta um termo que poderia substituir o “para” em negrito
sem que haja alteração de sentido.
a) “a fim de”.
b) “porque”.
c) “embora”.
d) “enquanto”.
Solução Rápida
Na oração “Necessidade cada vez maior de conexão com a tecnologia para se sentir bem”,
a palavra em destaque pode ser substituída por “a fim de que”.
Solução Completa
Alternativa A – a fim de que (final), corretamente empregado na oração da assertiva.
Alternativa B – porque (explicativa).
Alternativa C – embora (concessiva).
Alternativa D – enquanto (tempo).
GABARITO: A.
14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: FAMERP Cargo: Vestibular (Adaptada)
“Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde
possivelmente algum conhecido tomava sorvete”.
A preposição destacada assume valor semântico semelhante ao que se verifica na frase:
a) A crítica tem Machado de Assis por um grande autor.
b) Há ainda algumas questões por fazer.
c) Ficaremos na Europa por cinco dias.
d) As tropas cercaram os inimigos por terra e por mar.
e) Muitas pessoas vão cedo para casa por medo.
Solução Rápida
20
A preposição destacada na assertiva possui o mesmo valor da oração “Muitas pessoas

vão cedo para casa por medo”.
Solução Completa
Na oração “Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possi-
velmente algum conhecido tomava sorvete”, a preposição em destaque possui o mesmo valor semântico de
“Muitas pessoas vão cedo para casa por medo”. As duas preposições em destaque possuem o valor semântico
de explicação.
GABARITO: E.
15. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: FASM Cargo: Vestibular (Adaptada)
Considere as frases a seguir.
A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda estava úmida da chuva. O cachimbo
_______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o calçamento. O motorista de táxi _______
quem as pessoas requisitaram ajuda questionou-as sobre o pagamento da corrida. A farmácia
_______ que pretendiam conduzir Dario era no fim do quarteirão.
As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as frases
são:
a) de – com – a – com.
b) em – a – de – em.
c) em – com – a – a.
d) a – para – em – a.
e) a – a – em – em.
Solução Rápida
As preposições que preenchem as lacunas são: em – com – a – a.
Solução Completa
“A calçada em que Dario se sentou (sentou-se em alguma coisa) ao passar mal ainda estava úmida da chuva. O
cachimbo com que Dario soprava (sopra com) fumaça ficou sobre o calçamento. O motorista de táxi a quem as
pessoas requisitaram (quem requisita, requisita alguém – sem preposição) ajuda questionou-as sobre o paga-
mento da corrida. A farmácia a que pretendiam (pretende alguma coisa – sem preposição) conduzir Dario era no
fim do quarteirão.
GABARITO: C.
16. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Cargo: Vestibular (Adaptada)
Em: “Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades
infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento.”, temos:
a) um pronome e um artigo.
b) uma conjunção e um artigo.
c) um artigo e uma preposição.
d) um pronome e uma preposição.
e) um artigo e uma conjunção.

Solução Rápida
Na oração da questão, os termos destacados são um artigo e uma preposição.
Solução Completa
Na oração “Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades infinitas;
virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento”, a primeira palavra em destaque
é um artigo que acompanha o substantivo “virtude” e a segunda palavra em destaque é uma preposição que
acompanha o verbo “chegava”.
GABARITO: C.
Assinale a única alternativa em que a palavra “para” está sendo usada como uma preposição
e NÃO como conjunção adverbial.
a) “A complexidade da experiência está na gestão de uma série de parcerias para asse-
gurar aos alunos espaços fora da escola [...]”.
b) “Quando voltam para a sala de aula [...]”.
c) “A Summit decidiu implementar um interessante sistema para ajudar os alunos que
têm mais dificuldades [...]”.
d) “[...] pedem ajuda aos colegas para fazer as lições de casa ou tirar dúvidas”.
e) “A escola treina seus alunos para serem professores”.
Solução Rápida
A alternativa que está com uma preposição é “Quando voltam para a sala de aula...”.
Solução Completa
Alternativa A – “A complexidade da experiência está na gestão de uma série de parcerias para (a fim de) assegu-
rar aos alunos espaços fora da escola [...]”, temos uma conjunção adverbial final.
Alternativa B – “Quando voltam para a sala de aula [...]”, temos uma preposição que acompanha o verbo “voltar”.
(correta)
Alternativa C – “A Summit decidiu implementar um interessante sistema para (a fim de) ajudar os alunos que têm
mais dificuldades [...]”, temos uma conjunção adverbial final.
Alternativa D – “[...] pedem ajuda aos colegas para (a fim de) fazer as lições de casa ou tirar dúvidas”, temos
uma conjunção adverbial final.
Alternativa E – “A escola treina seus alunos para (a fim de) serem professores”, temos uma conjunção adverbial
final.
GABARITO: B.
18. Ano: 2009 Banca: CCV Órgão: UFC Cargo: Vestibular – Casa de Cultura Estrangeira
Assinale a alternativa em que a locução destacada é prepositiva:
a) As mães, hoje, trabalham fora de casa.
b) O egoísta tem que ser simpático e extrovertido.
22
c) De fato, se um cai, poderá ser levantado pelo companheiro.

d) Ao contrário, observo o completo desenvolvimento emocional.
e) É difícil para as crianças brincarem, já que não têm playground.
Solução Rápida
A locução prepositiva está na oração “As mães, hoje, trabalham fora de casa”.
Solução Completa
Para que seja uma locução prepositiva é necessário conter duas palavras, sendo que uma tem que ser uma
preposição.
Nas orações das alternativas B, C, D e E não temos preposições. Já na oração “As mães, hoje, trabalham fora de
casa”, temos a preposição “de”.
GABARITO: A.
19. Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Cargo: Vestibular (Adaptada)
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
A[1] maior ingestão do nutriente na dieta está associada a[2] menores taxas de acidente vas-
cular cerebral (AVC) e pode diminuir a[3] incidência de doenças cardiovasculares.
Os elementos linguísticos [1], [2] e [3] são, respectivamente:
a) preposição, preposição e artigo.
b) artigo, preposição e artigo.
c) artigo, artigo e preposição.
d) preposição, artigo e preposição.
Solução Rápida
Os elementos linguísticos 1, 2 e 3 são, respectivamente, artigo, preposição e artigo.
Solução Completa
“A maior ingestão [...]” – a palavra em destaque é um artigo definido que acompanha o substantivo.
“[...] associada a menores taxas [...]” – a palavra em destaque é uma preposição que acompanha o verbo
(associada).
“[...] diminuir a incidência de doenças [...] – a palavra em destaque é um artigo que acompanha o substantivo.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONJUNÇÃO
1. (ANO: 2012 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: UNEMAT CARGO: VESTIBULAR)
Considere o fragmento:
“Se você pudesse ver seu coração não cuidaria melhor dele?”.
Assinale a alternativa em que conste uma conjunção que poderia substituir a conjunção “se”
sem alterar o sentido.
a) Embora.
b) Como.
c) Quando.
d) Caso.
e) Mesmo que.
2. (ANO: 2013 BANCA: COPEVE/UFAL ÓRGÃO: UNEAL CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

No trecho “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o
de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não
serão devastadores”, foram destacadas conjunções.
Considerando-se o valor semântico representado por elas, bem como a classificação das ora-
ções que encabeçam, em qual opção abaixo há um erro de análise?
a) A conjunção “porque” introduz uma explicação sobre o motivo de os terremotos no
Brasil virem a ser mais brandos, caso ocorram (coordenada sindética explicativa).
b) A conjunção “porque” expressa uma causa sobre o motivo de os terremotos no Brasil
virem a ser mais brandos, caso ocorram (subordinada adverbial causal).
c) A conjunção “como” estabelece uma comparação entre o tipo de terremoto de Caraí-
bas, no Brasil, e os outros terremotos do mundo (subordinada adverbial comparativa).
d) A locução conjuntiva “mesmo que”, no contexto em que aparece, poderia ser substituí-
da pela conjunção “conquanto”; ambas apresentam, pois, o mesmo valor semântico.
e) A locução conjuntiva “mesmo que” expressa uma concessão ou permissão, ou seja,
os efeitos dos terremotos serão pequenos, mesmo ocorrendo em cidades grandes
(subordinada adverbial concessiva).
3. (ANO: 2014 BANCA: CECIERJ ÓRGÃO: CEDERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

No enunciado “Em todo o caso, se houver diferença, não deve ser grande, mês a mais ou mês
a menos”, a conjunção sublinhada configura uma relação de:
a) Conclusão.
b) Condição.
c) Conformidade.
d) Consequência.
4. (ANO: 2014 BANCA: FUVEST ÓRGÃO: USP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

No excerto: “Acompanhou-os Jão Fera; porém, mal seus olhos descobriram entre os utensílios
a enxada, a qual ele esqueceu um momento no afã de ganhar a soma precisa, que sem mais
deu costas ao par de velhinhos e foi-se deixando-os emboscados” (José de Alencar, Til).
Considerada no contexto, a palavra sublinhada no trecho “mal seus olhos descobriram entre
os utensílios a enxada” expressa ideia de:
a) Tempo.
b) Qualidade.
c) Intensidade.
d) Modo.
e) Negação.
5. (ANO: 2014 BANCA: CECIERJ ÓRGÃO: CEDERJ CARGO: VESTIBULAR)

Canção de garoa
Mário Quintana
Em cima do meu telhado
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.
O relógio vai bater:
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.
E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...
A conjunção “e” foi usada duas vezes na terceira estrofe, para reforçar a ideia de:
a) Continuidade.
b) Soma.
c) Contrariedade.
d) Alternância.
4
6. (ANO: 2015 BANCA: FUVEST ÓRGÃO: USP CARGO: VESTIBULAR)

Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem
horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo
Na última estrofe, a expressão que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso “Mas
como dói!» é:
a) “Hoje”.
b) “funcionário público”.
c) “apenas”.
d) “fotografia”.
e) “parede”.
7. (ANO:2015 BANCA: FGV ÓRGÃO: FGV CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Leia o excerto para responder à questão:
“É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino
trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto em
1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados, os poucos
de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera do quadro mais
deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?”
Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014.
O conectivo “entretanto” introduz uma oração que contém, em relação à associação feita no
período anterior, ideia de:
a) Similitude.
b) Explicação.
c) Contraste.
d) Causa.
e) Condição.
8. (ANO: 2016 BANCA: UERJ ÓRGÃO: UERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

“Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava
do porto de Gênova”.
O trecho sublinhado estabelece com o restante da frase o sentido de:
a) Causa.
b) Conclusão.
c) Concessão.
d) Conformidade.
9. (ANO:2014 BANCA: COPEVE ÓRGÃO: UFAL CARGO: VESTIBULAR)

Os resíduos sólidos no setor de saneamento ambiental
No Brasil, embora tenha sido verificada pequena evolução nos últimos anos, os níveis de
atendimento dos serviços de coleta e tratamento de esgotos ainda encontram-se em patamares
inferiores ao dos países desenvolvidos e mesmo de outros países em desenvolvimento. [...]
Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0021.html>
O elemento coesivo destacado poderá ser substituído, sem prejuízos semânticos, por:
a) Visto que.
b) Consoante.
c) Desde que.
d) Conquanto.
e) De forma que.
10. (ANO:2018 BANCA: UNESP ÓRGÃO: VUNESP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas
vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial”, a locução
conjuntiva sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
a) À medida que.
6
b) Ainda que.
c) Desde que.
d) Visto que.
e) A menos que.
11. (ANO:2011 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: UNEMAT CARGO: VESTIBULAR)

A conjunção, do ponto de vista semântico, estabelece relações de vários sentidos entre as
orações que liga.
Relacione as duas colunas de acordo com as relações estabelecidas pelas conjunções desta-
cadas nas frases.
Coluna I
A) Relação de adição.
B) Relação de oposição.
C) Relação de alternância.
D) Relação de causa.
E) Relação de consequência.
Coluna II
1) Não veio à escola nem justificou a falta. ( )
2) Ou compra um carro, ou anda a pé. ( )
3) Estamos cansados porque andamos bastante na mata. ( )
4) O solo é seco, mas conseguimos uma boa safra este ano. ( )
5) Havia tanta gente no Sambódromo, que não dava para caminhar. ( )
Assinale a alternativa correta.
a) A, B, D, E, C.
b) B, D, A, E, C.
c) A, C, D, B, E.
d) D, C, E, B, D.
e) A, D, C, B, E.
12. (ANO: 2018 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: UNEMAT CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

O setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa torna público o seletivo para uma vaga
de assessoria, informando que apenas dois candidatos foram aprovados: um homem e uma
mulher.
Como houve empate de notas, competências, habilidades e idade, o diretor do RH, ao ser
questionado sobre os critérios de desempate, atestou:
- Aprovo o rapaz! Ela é inteligente, mas é mulher.
Com base na anedota acima, reflita:
Em Ela é inteligente, mas é mulher, o termo mas é uma conjunção. Do ponto de vista gramatical,
a conjunção é uma palavra invariável que conecta orações, alterando o sentido do enunciado,
a depender do seu uso.
Assinale a alternativa correta, cujo emprego da conjunção não altera o sentido do enunciado
em Ela é inteligente, mas é mulher.
a) Ela é inteligente e é mulher.
b) Ela é inteligente, portanto é mulher.
c) Ela é inteligente, porém é mulher.
d) Ela é mulher, mas é inteligente.
e) Ela é mulher, portanto é inteligente.
13. (ANO: 2013 BANCA: PUC/MINAS ÓRGÃO: PUC/MINAS CARGO: VESTIBULAR)

Pneumotórax
Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.
– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese,
possibilidade.
II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.
III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.
Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.
Todas são verdadeiras.
a) Apenas II e III são verdadeiras.
b) Apenas I e III são verdadeiras.
c) Apenas I e II são verdadeiras.
8
14. (ANO: 2016 BANCA: IFF ÓRGÃO: IFF CARGO: VESTIBULAR/ADAPADA)

“Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho
bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.” Sobre o trecho
transcrito, NÃO é correto afirmar:
a) A conjunção “mas” pode ser substituída por “contudo”.
b) A última oração pode ser assim reescrita: “...a fim de que também eles tomem parte
na confraternização.”, sem que haja alteração semântica.
c) Apresenta valor semântico de conformidade a oração “como lá vêm vindo três
cachorros”.
d) O pronome pessoal oblíquo “los” retoma o termo “três cachorros”, contribuindo para
a coesão textual.
e) A expressão “tomem parte”, nesse contexto, pode ser entendida como sinônimo
“participem”.

Os acidentados foram socorridos num pronto-socorro do INSS, mas saíram de lá sãos e salvos.
Sobre esse enunciado é correto afirmar:
a) A conjunção “mas” indica uma relação de consequência entre a primeira e a segunda
orações.
b) A expressão “lá” refere-se ao local do acidente.
c) A expressão “do INSS” tem a função sintática de complemento nominal.
d) Depreende-se do enunciado que o pronto-socorro do INSS é visto como um lugar
seguro.
e) O efeito de humor e o tom satírico desse enunciado são provocados pelo uso da
conjunção “mas”.

Assinale a alternativa que apresenta a junção correta das três orações abaixo, em um único
período, empregando pronome relativo e conjunção.
Trata-se de um homem. Esse homem tinha consciência de sua importância. Enfrentava muitos
obstáculos.
a) Trata-se de um homem que tinha consciência de sua importância porque enfrentava
muitos obstáculos.
b) Trata-se de um homem cujo tinha consciência de sua importância, pois enfrentava
muitos obstáculos.
c) Trata-se de um homem de que tinha consciência de sua importância, mas enfrentava
muitos obstáculos.
d) Trata-se de um homem que tinha consciência de sua importância, mas enfrentava
muitos obstáculos.
e) Trata-se de um homem onde tinha consciência de sua importância, mas enfrentava

muitos obstáculos.
17. (ANO: 2018 BANCA: INEP ÓRGÃO: IF/TM CARGO: VESTIBULAR)

No trecho, “Eu queria jogar, mas perdi a aposta”, a conjunção “mas” pode ser classificada como:
a) Conjunção conclusiva.
b) Conjunção adversativa.
c) Conjunção alternativa.
d) Conjunção aditiva.
e) Conjunção explicativa.

A ideia expressa pela conjunção concessiva destacada na passagem – Parecia que, apesar de
estar diante de mim, estava com seu coração em outro mundo – está expressa também na
conjunção destacada em:
a) Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias…
b) Como o filho de que a mãe cuida, fecho meus olhos…
c) Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela.
d) A música parou de tocar, e assim, voltei meu olhar para o quarto…
e) Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz.
19. (ANO: 2010 BANCA: UCPEL ÓRGÃO: UCPEL CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Levando apenas esse pouco que não dura.”, a classe gramatical do termo sublinhado é:
a) conjunção coordenativa explicativa.
b) pronome relativo.
c) conjunção subordinativa integrante.
d) pronome indefinido.
e) nenhuma das respostas anteriores.

Em “Como não houvesse condomínio, e os moradores dos fundos livres da algazarra, se mos-
trassem omissos, uma senhora do segundo andar assumiu a ofensiva e txááá! Um balde de
água suja conspurcou a camisa-esporte dos rapazes e o blue jeans das garotas”, a classe gra-
matical da palavra sublinhada é:
a) conjunção subordinativa consecutiva.
b) conjunção subordinativa comparativa.
d) conjunção subordinativa concessiva.
10
e) conjunção subordinativa causal.
GABARITO
1. D 6. C 11. C 16. D
2. B 7. C 12. C 17. B
3. B 8. A 13. A 18. E
4. A 9. D 14. C 19. E
5. A 10. B 15. E 20. E
Considere o fragmento:
“Se você pudesse ver seu coração não cuidaria melhor dele?”.
Assinale a alternativa em que conste uma conjunção que poderia substituir a conjunção “se”
sem alterar o sentido.
a) Embora.
b) Como.
c) Quando.
d) Caso.
e) Mesmo que.
Solução Rápida
A conjunção que poderia substituir o “se” é “caso”.
Solução Completa
Na oração “Se você pudesse ver seu coração não cuidaria melhor dele?”, a conjunção em destaque é uma subor-
dinada condicional, podendo ser substituída por “caso” (também condicional) sem alteração de sentido.
GABARITO: D.
2. (ANO: 2013 BANCA: COPEVE/UFAL ÓRGÃO: UNEAL CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

No trecho “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o
de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não
serão devastadores”, foram destacadas conjunções.
Considerando-se o valor semântico representado por elas, bem como a classificação das ora-
ções que encabeçam, em qual opção abaixo há um erro de análise?
a) A conjunção “porque” introduz uma explicação sobre o motivo de os terremotos no

Brasil virem a ser mais brandos, caso ocorram (coordenada sindética explicativa).
b) A conjunção “porque” expressa uma causa sobre o motivo de os terremotos no Brasil
virem a ser mais brandos, caso ocorram (subordinada adverbial causal).
c) A conjunção “como” estabelece uma comparação entre o tipo de terremoto de Caraí-
bas, no Brasil, e os outros terremotos do mundo (subordinada adverbial comparativa).
d) A locução conjuntiva “mesmo que”, no contexto em que aparece, poderia ser substituí-
da pela conjunção “conquanto”; ambas apresentam, pois, o mesmo valor semântico.
e) A locução conjuntiva “mesmo que” expressa uma concessão ou permissão, ou seja,
os efeitos dos terremotos serão pequenos, mesmo ocorrendo em cidades grandes
(subordinada adverbial concessiva).
Solução Rápida
Na oração “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios
como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os
efeitos não serão devastadores”, temos a conjunção “porque” como explicativa.
Solução Completa
Vejamos a oração: “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o de
Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão devastadores”, a
conjunção “porque” representa uma coordenativa explicativa, já que é uma oração independente.
GABARITO: B.

No enunciado “Em todo o caso, se houver diferença, não deve ser grande, mês a mais ou mês
a menos”, a conjunção sublinhada configura uma relação de:
a) Conclusão.
b) Condição.
c) Conformidade.
d) Consequência.
Solução Rápida
No trecho “Em todo o caso, se houver diferença, não deve ser grande, mês a mais ou mês
a menos”, a conjunção em destaque possui sentido de condição.
Solução Completa
A oração “Em todo o caso, se houver diferença, não deve ser grande, mês a mais ou mês a menos”, o termo
em destaque é uma conjunção subordinada condicional, dando uma condição ou hipótese referente a oração
anterior.
GABARITO: B.
12
4. (ANO: 2014 BANCA: FUVEST ÓRGÃO: USP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

No excerto: “Acompanhou-os Jão Fera; porém, mal seus olhos descobriram entre os utensílios
a enxada, a qual ele esqueceu um momento no afã de ganhar a soma precisa, que sem mais
deu costas ao par de velhinhos e foi-se deixando-os emboscados” (José de Alencar, Til).
Considerada no contexto, a palavra sublinhada no trecho “mal seus olhos descobriram entre
os utensílios a enxada” expressa ideia de:
a) Tempo.
b) Qualidade.
c) Intensidade.
d) Modo.
e) Negação.
Solução Rápida
Na oração do trecho “mal seus olhos descobriram entre os utensílios a enxada”, a palavra
“mal” possui ideia de tempo.
Solução Completa
Na oração “mal seus olhos descobriram entre os utensílios a enxada”, a palavra em destaque possui sentido de
tempo, podendo ser substituída por “Assim que” (momento, nexo temporal).
GABARITO: A.
5. (ANO: 2014 BANCA: CECIERJ ÓRGÃO: CEDERJ CARGO: VESTIBULAR)

Canção de garoa
Mário Quintana
Em cima do meu telhado
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.
O relógio vai bater:
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.
E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...
A conjunção “e” foi usada duas vezes na terceira estrofe, para reforçar a ideia de:
a) Continuidade.
b) Soma.
c) Contrariedade.
d) Alternância.
Solução Rápida
A conjunção “e’ na terceira estrofe reforça a ideia de continuidade.
Solução Completa
Na terceira estrofe, temos:
“E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!”
A conjunção em destaque (e) reforça a ideia de continuidade, dando ênfase pelas reticências do parágrafo
anterior, apesar de ser uma coordenada (independentes entre si).
GABARITO: A.

Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem
horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
14
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo

Na última estrofe, a expressão que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso “Mas
como dói!» é:
a) “Hoje”.
b) “funcionário público”.
c) “apenas”.
d) “fotografia”.
e) “parede”.
Solução Rápida
Na última estrofe, a palavra que justifica o uso da conjunção “mas” é “apenas”.
Solução Completa
Na estrofe:
“Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!”
A palavra que justifica o uso da conjunção adversativa (mas) é a conjunção “apenas”, já que a adversativa possui
uma ideia contrária entre a dor do eu-lírico e a indiferença pelos fatos ocorridos no passado. Dessa forma, a
palavra “apenas” reforça o sentido da dor do passado a partir da fotografia de Itabira.
GABARITO: C.
7. (ANO:2015 BANCA: FGV ÓRGÃO: FGV CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Leia o excerto para responder à questão:
“É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino
trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto
em 1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados,
os poucos de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera
do quadro mais deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?”
Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014.
O conectivo “entretanto” introduz uma oração que contém, em relação à associação feita no
período anterior, ideia de:
a) Similitude.
b) Explicação.
c) Contraste.
d) Causa.
e) Condição.
Solução Rápida
O conectivo “entretanto” contém um sentido de contraste quanto ao período anterior.
Solução Completa
Na oração “Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831...”, a conjunção coorde-
nada adversativa “entretanto” contém, em relação ao período anterior, a ideia de contraste.
GABARITO: C.
8. (ANO: 2016 BANCA: UERJ ÓRGÃO: UERJ CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

“Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava
do porto de Gênova”.
O trecho sublinhado estabelece com o restante da frase o sentido de:
a) Causa.
b) Conclusão.
c) Concessão.
d) Conformidade.
Solução Rápida
Na expressão “Como desertava”, a palavra “como” possui sentido de causa.
Solução Completa
Na oração “Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava do porto
de Gênova”, a conjunção subordinada “Como” estabelece com o restante da frase o sentido de causa (já que,
porque, posto que...).
GABARITO: A.
9. (ANO:2014 BANCA: COPEVE ÓRGÃO: UFAL CARGO: VESTIBULAR)

Os resíduos sólidos no setor de saneamento ambiental
No Brasil, embora tenha sido verificada pequena evolução nos últimos anos, os níveis de aten-
dimento dos serviços de coleta e tratamento de esgotos ainda encontram-se em patamares
inferiores ao dos países desenvolvidos e mesmo de outros países em desenvolvimento. [...]
Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0021.html>
O elemento coesivo destacado poderá ser substituído, sem prejuízos semânticos, por:
a) Visto que.
b) Consoante.
c) Desde que.
d) Conquanto.
e) De forma que.
Solução Rápida
O elemento coesivo em destaque (embora) poderia ser substituído, sem prejuízo semân-
tico por “conquanto”.
Solução Completa
16
A oração “No Brasil, embora tenha sido verificada pequena evolução nos últimos anos, os níveis de atendi-
mento...”, a conjunção subordinada (embora) é uma concessiva, assim como a conjunção “conquanto”.
GABARITO: D.
10. (ANO:2018 BANCA: UNESP ÓRGÃO: VUNESP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas
vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial”, a locução
conjuntiva sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
a) À medida que.
b) Ainda que.
c) Desde que.
d) Visto que.
e) A menos que.
Solução Rápida
A locução conjuntiva “Mesmo que” pode ser substituída sem prejuízo para o sentido do
texto pela locução conjuntiva “Ainda que”.
Solução Completa
No trecho “Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas vezes...”, o
termo em destaque é uma conjunção subordinada concessiva, assim como a conjunção subordinada concessiva
“Ainda que”.
GABARITO: B.
11. (ANO:2011 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: UNEMAT CARGO: VESTIBULAR)

A conjunção, do ponto de vista semântico, estabelece relações de vários sentidos entre as
orações que liga.
Relacione as duas colunas de acordo com as relações estabelecidas pelas conjunções desta-
cadas nas frases.
Coluna I
A) Relação de adição.
B) Relação de oposição.
C) Relação de alternância.
D) Relação de causa.
E) Relação de consequência.
Coluna II
1) Não veio à escola nem justificou a falta. ( )
2) Ou compra um carro, ou anda a pé. ( )
3) Estamos cansados porque andamos bastante na mata. ( )
4) O solo é seco, mas conseguimos uma boa safra este ano. ( )

5) Havia tanta gente no Sambódromo, que não dava para caminhar. ( )
a) A, B, D, E, C.
b) B, D, A, E, C.
c) A, C, D, B, E.
d) D, C, E, B, D.
e) A, D, C, B, E.
Solução Rápida
De acordo com as conjunções e as frases apresentadas, a alternativa correta possui as
letras A, C, D, B, E.
Solução Completa
Oração 1 – “Não veio à escola nem justificou a falta”, a conjunção em destaque é uma coordenada aditiva (rela-
ção de adição).
Oração 2 – “Ou compra um carro, ou anda a pé”, a conjunção em destaque é uma coordenada alternativa (relação
de alternância).
Oração 3 – “Estamos cansados porque andamos bastante na mata”, a conjunção em destaque é subordinada
causal (“a causa de estarem cansados”).
Oração 4 – “O solo é seco, mas conseguimos uma boa safra este ano’, a conjunção em destaque é uma coorde-
nada adversativa (relação de oposição).
Oração 5 – “Havia tanta gente no Sambódromo, que não dava para caminhar”, a conjunção em destaque é
uma subordinada consecutiva (relação de consequência – “por ter tanta gente no Sambódromo, não dava para
caminhar”.
GABARITO: C.
12. (ANO: 2018 BANCA: UNEMAT ÓRGÃO: UNEMAT CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

O setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa torna público o seletivo para uma vaga
de assessoria, informando que apenas dois candidatos foram aprovados: um homem e uma mulher.
Como houve empate de notas, competências, habilidades e idade, o diretor do RH, ao ser
questionado sobre os critérios de desempate, atestou:
- Aprovo o rapaz! Ela é inteligente, mas é mulher.
Com base na anedota acima, reflita:
Em Ela é inteligente, mas é mulher, o termo mas é uma conjunção. Do ponto de vista gramatical,
a conjunção é uma palavra invariável que conecta orações, alterando o sentido do enunciado,
a depender do seu uso.
Assinale a alternativa correta, cujo emprego da conjunção não altera o sentido do enunciado
em Ela é inteligente, mas é mulher.
a) Ela é inteligente e é mulher.
b) Ela é inteligente, portanto é mulher.
18
c) Ela é inteligente, porém é mulher.

d) Ela é mulher, mas é inteligente.
e) Ela é mulher, portanto é inteligente.
Solução Rápida
Na oração “Ela é inteligente, mas é mulher”, a conjunção em destaque pode ser substi-
tuída pela conjunção “porém”.
Solução Completa
Vejamos a oração:
Ela é inteligente, mas é mulher, a conjunção em destaque é uma coordenada adversativa (oposição). A oração
que pode substitui-la sem alteração de sentido é “Ela é inteligente, porém é mulher” (conjunção coordenada
adversativa).
GABARITO: C.
13. (ANO: 2013 BANCA: PUC/MINAS ÓRGÃO: PUC/MINAS CARGO: VESTIBULAR)

Pneumotórax
Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.
– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese,
possibilidade.
II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.
III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.
Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.
a) Todas são verdadeiras.
b) Apenas II e III são verdadeiras.
c) Apenas I e III são verdadeiras.
d) Apenas I e II são verdadeiras.
Solução Rápida
As orações I, II e III estão corretamente expostas.
Solução Completa
I – O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade – “A vida
inteira que podia ter sido e que não foi”, o verbo em destaque está no pretérito imperfeito do indicativo, mas no
contexto da oração ele está indicando uma possibilidade (podia ter sido, mas não foi).
II – O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico – O discurso direto é aquele
em que reproduzimos as nossas palavras em um diálogo (temos o uso de travessões). Já em relação ao “tom
prosaico”, quer dizer uma prosa, que é um discurso que se contrapõe ao poema. São textos organizados por
parágrafos, com uma exposição de ideias de fatos ou de uma história.
III – A conjunção “e’, no segundo verso, tem valor adversativo – “A vida inteira que podia ter sido e que não foi”,
temos a conjunção “e” com sentido de adversidade, podendo ser substituído por mas, porém, todavia...
GABARITO: A.
14. (ANO: 2016 BANCA: IFF ÓRGÃO: IFF CARGO: VESTIBULAR/ADAPADA)

“Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho
bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.” Sobre o trecho
transcrito, NÃO é correto afirmar:
a) A conjunção “mas” pode ser substituída por “contudo”.
b) A última oração pode ser assim reescrita: “...a fim de que também eles tomem parte
na confraternização.”, sem que haja alteração semântica.
c) Apresenta valor semântico de conformidade a oração “como lá vêm vindo três
cachorros”.
d) O pronome pessoal oblíquo “los” retoma o termo “três cachorros”, contribuindo para
a coesão textual.
e) A expressão “tomem parte”, nesse contexto, pode ser entendida como sinônimo
“participem”.
Solução Rápida
A única alternativa incorreta é “Apresenta valor semântico de conformidade a oração
“como lá vêm vindo três cachorros”.
Solução Completa
Na oração “Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom
esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização”, a conjunção “como” possui semântica
de “causa”, sendo uma conjunção subordinada causal, podendo ser substituída por “visto que, já que, uma vez
que...”
GABARITO: C. .
20

Os acidentados foram socorridos num pronto-socorro do INSS, mas saíram de lá sãos e salvos.
Sobre esse enunciado é correto afirmar:
a) A conjunção “mas” indica uma relação de consequência entre a primeira e a segunda
orações.
b) A expressão “lá” refere-se ao local do acidente.
c) A expressão “do INSS” tem a função sintática de complemento nominal.
d) Depreende-se do enunciado que o pronto-socorro do INSS é visto como um lugar
seguro.
e) O efeito de humor e o tom satírico desse enunciado são provocados pelo uso da
conjunção “mas”.
Solução Rápida
O uso da conjunção “mas” na oração expõe o efeito de humor e o tom satírico desse
enunciado que são provocados pelo uso da conjunção.
Solução Completa
Na oração “Os acidentados foram socorridos num pronto-socorro do INSS, mas saíram de lá sãos e salvos”,
temos a conjunção coordenada adversativa “mas” que com efeito de humor e tom satírico é refletida pela conjun-
ção em destaque (mas saíram de lá sãos e salvos).
GABARITO: E.

Assinale a alternativa que apresenta a junção correta das três orações abaixo, em um único
período, empregando pronome relativo e conjunção.
Trata-se de um homem. Esse homem tinha consciência de sua importância. Enfrentava muitos
obstáculos.
a) Trata-se de um homem que tinha consciência de sua importância porque enfrentava
muitos obstáculos.
b) Trata-se de um homem cujo tinha consciência de sua importância, pois enfrentava
muitos obstáculos.
c) Trata-se de um homem de que tinha consciência de sua importância, mas enfrentava
muitos obstáculos.
d) Trata-se de um homem que tinha consciência de sua importância, mas enfrentava
muitos obstáculos.
e) Trata-se de um homem onde tinha consciência de sua importância, mas enfrentava
muitos obstáculos.
Solução Rápida
A junção correta das três orações é “Trata-se de um homem que tinha consciência de
sua importância, mas enfrentava muitos obstáculos”.
Solução Completa
Vejamos as orações:
Trata-se de um homem (para não repetir “homem” é usado um pronome relativo que aponta o termo anterior)
que tinha consciência de sua importância, mas (conjunção coordenada adversativa – oposição a oração ante-
rior) enfrentava muitos obstáculos.
GABARITO: D.
17. (ANO: 2018 BANCA: INEP ÓRGÃO: IF/TM CARGO: VESTIBULAR)

No trecho, “Eu queria jogar, mas perdi a aposta”, a conjunção “mas” pode ser classificada como:
a) Conjunção conclusiva.
b) Conjunção adversativa.
c) Conjunção alternativa.
d) Conjunção aditiva.
e) Conjunção explicativa.
Solução Rápida
Na oração “Eu queria jogar, mas perdi a aposta”, temos uma conjunção adversativa.
Solução Completa
As conjunções coordenadas alternativas são apresentadas por palavras que possuem sentido de oposição/
contraste.
Dessa forma, na oração “Eu queria jogar, mas (porém, todavia, contudo...) perdi a aposta”, temos uma coorde-
nada adversativa.
GABARITO: B.

A ideia expressa pela conjunção concessiva destacada na passagem – Parecia que, apesar de
estar diante de mim, estava com seu coração em outro mundo – está expressa também na
conjunção destacada em:
a) Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias…
b) Como o filho de que a mãe cuida, fecho meus olhos…
c) Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela.
d) A música parou de tocar, e assim, voltei meu olhar para o quarto…
e) Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz.
Solução Rápida
A oração que expressa o mesmo sentido de concessão do enunciado é “Mesmo assim,
eu me sentia bem e feliz”.
Solução Completa
22
As conjunções subordinadas concessivas indicam uma concessão, ou seja, um fato contrário ocorrido na oração
principal. Sendo assim, a oração que expressa o mesmo sentido da oração do enunciado é “Mesmo assim, eu
me sentia bem e feliz”.
GABARITO: E.

Em “Levando apenas esse pouco que não dura.”, a classe gramatical do termo sublinhado é:
a) conjunção coordenativa explicativa.
d) pronome indefinido.
e) nenhuma das respostas anteriores.
Solução Rápida
A classe gramatical do termo “apenas” não está nas opções propostas.
Solução Completa
Na oração “Levando apenas esse pouco que não dura’, a conjunção em destaque é uma subordinada temporal
(indica uma circunstância de tempo), exemplo:
Apenas pegou o casaco e saiu.
GABARITO: E.

Em “Como não houvesse condomínio, e os moradores dos fundos livres da algazarra, se mos-
trassem omissos, uma senhora do segundo andar assumiu a ofensiva e txááá! Um balde de
água suja conspurcou a camisa-esporte dos rapazes e o blue jeans das garotas”, a classe gra-
matical da palavra sublinhada é:
a) conjunção subordinativa consecutiva.
b) conjunção subordinativa comparativa.
e) conjunção subordinativa causal.
Solução Rápida
A classe gramatical da palavra “Como” é uma conjunção subordinativa causal.
Solução Completa
As orações subordinativas causais indicam a causa da ação expressa na oração principal. Dessa forma, na ora-
ção “Como não houvesse condomínio...”, a palavra em destaque é uma conjunção subordinativa causal, podendo
ser substituída por “visto que, uma vez que, posto que...”.
GABARITO: E.
2
VERBOS – PARTE I
1. Ano: 2013 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: Vestibular
Novas tecnologias
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principal-
mente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões freqüentes como “o futuro já
chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam’’ novos produtos,
transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje
nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de
um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida.
Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de
comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado
em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar
por espontânea vontade a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto
controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo.
Ao escrever um artigo de opinião, o produtor precisa criar uma base de orientação linguística
que permita alcançar os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista defendido.
Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva:
a) criar relação de subordinação entre leitor e autor, já que ambos usam as novas
tecnologias.
b) enfatizar a probabilidade de que toda população brasileira esteja aprisionada às novas
tecnologias.
c) indicar, de forma ciara, o ponto de vista de que hoje as pessoas são controladas pelas
novas tecnologias.
d) tornar o leitor copartícipe do ponto de vista de que ele manipula as novas tecnologias
e por elas é manipulado.
e) demonstrar ao leitor sua parcela de responsabilidade por deixar que as novas tecno-
logias controlem as pessoas.

Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço. Escolhi
o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que ali passara
um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um sanatório, lá
estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas”, um de seus mais belos sonetos, talvez
o meu predileto, está datado de “Clavadel, outubro, 1895”. Fiquei na Suíça até outubro de 1914.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.
No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos
eventos narrados, destaca-se a:
a) construção de frases curtas a fim de conferir dinamicidade ao texto.
3
b) presença de advérbios de lugar para indicar a progressão dos fatos.

c) alternância de tempos do pretérito para ordenar os acontecimentos.
d) inclusão de enunciados com comentários e avaliações pessoais.
e) alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do escritor.

Descubra e aproveite um momento todo seu. Quando você quebra o delicado chocolate, o
irresistível recheio cremoso começa a derreter na sua boca, acariciando todos os seus sentidos.
Criado por nossa empresa. Paixão e amor por chocolate desde 1845.
Veja, n. 2 320, 8 maio 2013 (adaptado).
O texto publicitário tem a intenção de persuadir o público-alvo a consumir determinado produto

ou serviço. No anúncio, essa intenção assume a forma de um convite, estratégia argumentativa
linguisticamente marcada pelo uso de:
a) conjunção (quando).
b) adjetivo (irresistível).
c) verbo no imperativo (descubra).
d) palavra do campo afetivo (paixão).
e) expressão sensorial (acariciando).

E-mail no ambiente de trabalho
T. C., consultor e palestrante de assuntos ligados ao mercado de trabalho, alerta que a objetivi-
dade, a organização da mensagem, sua coerência e ortografia são pontos de atenção fundamentais
para uma comunicação virtual eficaz. E, para evitar que erros e falta de atenção resultem em saias
justas e situações constrangedoras, confira cinco dicas para usar o e-mail com bom senso e orga-
nização: 1. Responda às mensagens imediatamente após recebê-las. 2. Programe sua assinatura
automática em todas as respostas e encaminhamentos. 3. Ao final do dia, exclua as mensagens sem
importância e arquive as demais em pastas previamente definidas. 4. Utilize o recurso de “confir-
mação de leitura” somente quando necessário. 5. Evite mensagens do tipo “corrente”.
Disponível em: http://noticias.uol.com.br
O texto apresenta algumas sugestões para o leitor. Esse caráter instrucional é atribuído, prin-
cipalmente, pelo emprego:
a) do modo verbal imperativo, como em “responda” e “programe”.
b) das marcas de qualificação do especialista, como “consultor” e “palestrante”.
c) de termos específicos do discurso no mundo virtual.
d) de argumentos favoráveis à comunicação eficaz.
e) da palavra “dica” no desenvolvimento do texto.
4
5. Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: Vestibular

[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o
fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas,
mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos
homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera
família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava “meu padrinho” e que o surrava. Fugiu logo
que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer
um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela
noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma
saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas
desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como
um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha
zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe
como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje
ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.
Jorge Amado. Capitães da areia.
O zigue-zague temporal ligado à vida de Sem-Pernas, empregado no fragmento para a composi-

ção da personagem, é construído de maneira muito precisa, por meio da utilização alternada de
diversos tempos verbais. Indique a alternativa em que há, respectivamente, um tempo verbal
que expressa fatos ocorridos num tempo anterior a outros fatos do passado e um tempo verbal
usado para marcar o caráter hipotético de certas ações ou o desejo de que se realizassem.
a) Vivera na casa de um padeiro (...) – uma mão que o acarinhasse (...)
b) Em cada canto estava um com uma borracha comprida. – Sofreu fome.
c) Nunca tivera família. – A perna coxa se recusava a ajudá-lo.
d) A princípio chorou muito (...) – Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela
hora.
e) Ele quer um carinho (...) – Um dia levaram-no preso.
6. Ano: 2012 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: Vestibular (Adaptada)

De resto, a evolução histórica delineada na última década sugere que tanto os Estados Unidos
como os países árabes terão peso geopolítico declinante nos tempos que estão por vir.”
Sobre o fragmento em evidência, assinale a alternativa correta.
a) O termo “na última década” é uma circunstância de lugar, que modifica o vocábulo
“delineada”.
b) O elemento coesivo “como” estabelece ideia de conformidade entre “Estados Unidos”
e “países árabes”.
c) A forma verbal “terão” evidencia uma ideia de futuro inviável.
d) A oração “que estão por vir” restringe o nome “tempos”.
e) A forma verbal “estão” funciona como elemento de conexão, sugerindo uma ação
que se inicia no passado e permanece no presente e futuro.
5
7. Ano: 2013 Banca: COMPERVE Órgão: UNEAL Prova: Vestibular

“Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus já ................... partido, uma outra gente possa
te redimir da terra que te abraça”
Lord Byron
Nos versos acima, o espaço pontilhado pode ser preenchido com a seguinte forma verbal:
a) tivermos
b) tiver
c) tivesse
d) tivéramos
e) tiverdes
8. Ano: 2015 Banca: PUC / SP Órgão: PUC-SP Prova: Vestibular (Adaptada)

“Tudo isso sugere que Wage talvez salve mais vidas com suas doações do que salvaria se tivesse
se tornado funcionário de uma ONG.”
Qual efeito de sentido decorre do uso do verbo sugerir nessa passagem?
a) Certeza.
b) Possibilidade.
c) Exemplificação.
d) Negação.
e) Condição.
9. (Questão Inédita – 2021)

Em “Se nós abríssemos a porta, evitaríamos problemas”, o elemento mórfico em destaque é:
a) radical.
b) vogal temática.
c) prefixo.
d) sufixo.
e) desinência.
Na oração “Peço a todos que permaneçam em silêncio”, o verbo “pedir” está na 1ª pessoa do
singular e não sofre alterações no seu radical. Em qual dos tempos do indicativo há mudança
no radical desse verbo?
a) Futuro do presente.
b) Futuro do pretérito.
d) Pretérito imperfeito.
e) Presente.
6

Na sua estrutura mórfica, a forma verbal “organizássemos” não possui:
a) desinência número-pessoal.
b) tema.
c) desinência modo-temporal.
d) afixo.
12. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: Vestibular (Adaptada)
Leia a oração para responder à questão: “Quando entrava no cinema era reconhecido.”
A língua portuguesa aceita muitas variações na ordem dos termos na oração e no período,
desde que não causem a desestruturação sintática e a perturbação ou quebra do sentido.
Assinale a alternativa em que a reordenação dos elementos não altera a estrutura do período
em destaque e mantém o mesmo sentido.
a) Quando era no reconhecido cinema entrava.
b) Era reconhecido quando entrava no cinema.
c) Entrava quando no cinema era reconhecido.
d) Quando era reconhecido entrava no cinema.
e) Entrava reconhecido quando era no cinema.

DECRETO N. 28 314, DE 28 DE SETEMBRO DE 2007 Demite o Gerúndio do Distrito Federal e
dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100,
incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1º Fica demitido o Gerúndio
de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal. Art. 2º Fica proibido, a partir desta data, o
uso do gerúndio para desculpa de INEFICIÊNCIA. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data
de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de setembro de 2007. 119° da República e 48° de Brasília. Disponível em: www.
dodf.gov.br. Acesso em: 11 dez. 2017
Esse decreto pauta-se na ideia de que o uso do gerúndio, como “desculpa de ineficiência”,
indica:
a) conclusão de uma ação.
b) realização de um evento.
c) repetição de uma prática.
d) continuidade de um processo.
e) transferência de responsabilidade.
7

Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o:
a) dar
b) analisar
c) ver
d) vir
e) pôr
15. Ano: 2016 Banca: PUC / GO Órgão: PUC-GO Prova: Vestibular

O milagre de viajar
Quisera eu, então, decifrar
os dias repletos de sombras moventes,
à exaltação do que, insalubre, vaga
pelos olhos dos homens.
Quisera, enfim,
saber por que das causas e quilhas
de barco nenhum
flui das tinas
dos dias
o fumo
o rum(o)
do que se foi e nunca mais será,
como da via o milagre
de viajar!
VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 142.
Sobre o uso da forma verbal “quisera”. é correto afirmar que:

a) constitui um verbo auxiliar de “decifrar” e “saber”, e projeta as ações do enunciador
para um futuro distante de sua realidade presente, ao mesmo tempo que revela fuga.
b) encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e integra uma perífrase com
os verbos “decifrar” e “saber”, indicando os desejos do enunciador.
c) materializa-se numa das formas do pretérito mais que perfeito composto, uma vez
que se associa a outros verbos, para juntos, expressarem a alegria do enunciador em
receber o milagre de viajar.
d) indica uma ação iniciada no passado e que não foi concluída no momento da enuncia-
ção, tal como ocorre com verbos do modo indicativo no tempo pretérito imperfeito
8
16. Ano: 2018 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: Vestibular (Adaptada)
“A busca pela compreensão cósmica é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos
modelos que temos do universo.”
No trecho, a forma verbal sublinhada expressa uma ação que se caracteriza como:
a) interrompida.
b) simultânea.
c) concluída.
d) reiterada.
17. Ano: 2018 Banca: COPS / UEL Órgão: UEL Prova: Vestibular
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se
não tiver poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não
dá para discordar. Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América
Latina) antes da chegada dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados,
os índios perderam sua língua e cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império
Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim,
surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região da Catalunha ainda mantém
seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segre-
dos e o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O
melhor jeito de entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da
Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da
Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o con-
trário. “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E
o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.

a) O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
b) O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto
do verbo que o antecede.
c) O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter
transitório desse tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo
parágrafo.
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela
acentuação.
“Segundo, por ser alguém que, aos 21 anos, foi informado pelos médicos de que teria apenas
mais cinco anos de vida e que completou 76 anos em 2018”.
Os verbos sublinhados descrevem dois fatos que podem ser caracterizados, respectivamente,
como:
a) hipotético – realizado.
9
b) inconcluso – eventual.
c) contínuo – momentâneo.
d) repetitivo – retrospectivo.
19. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: Vestibular
Não é novidade para quem já acompanhou o desenvolvimento de um bebê: a fala surge com
sons aleatórios e aparentemente sem sentido que, aos poucos, se associam a algum propósito.
Nos seres humanos, o amadurecimento da capacidade de se comunicar nos primeiros meses de
vida depende da interação do bebê com os pais – algo único entre os primatas. Agora, uma equipe
da Universidade de Princeton, com a participação do médico e neurocientista brasileiro Daniel
Takahashi, demonstrou que os filhotes de sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), originários do
Brasil, também aprimoram sua capacidade de se comunicar ao interagir com os pais (Science, 14
de agosto). No estudo, os pesquisadores analisaram as emissões vocais de 10 filhotes de sagui-
-de-tufo-branco do primeiro dia de vida até os 2 meses de idade, quando se comunicavam com os
adultos. Monitoraram um som específico, chamado de “fi”, parecido com um assobio e usado em
várias circunstâncias da comunicação de indivíduos dessa espécie. Os “fi”, nesse caso, eram sons
emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. Os cientistas queriam
ver se a capacidade de comunicação dos filhotes evoluía do choro genérico às vocalizações mais
específicas, semelhante ao observado em seres humanos. Nos testes, os filhotes eram colocados
em áreas longe dos pais. Assim, podiam ouvir uns aos outros, mas não ver. Os pesquisadores veri-
ficaram que o tipo de vocalização dos saguis se alterava de forma considerável no período inicial
após o parto. Mas o desenvolvimento era mais rápido quando interagiam mais com os pais.
Pesquisa Fapesp, setembro de 2015.
No trecho – Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um
bebê humano choraria. –, a forma verbal em destaque expressa:
a) um fato concluído.
b) um fato inverossímil.
c) uma hipótese.
d) uma ordem.
e) um fato presente.
20. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UNIVESP Prova: Vestibular (Adaptada)
Assinale a alternativa que apresenta uma frase com uso de todas as formas verbais em con-
formidade com a norma-padrão da língua.
a) As mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa devem figurarem mais na pauta
dos noticiários.
b) Algum dos veículos de comunicação em massa se proporam a tratar do tema discu-
tido no Congresso.
c) As medidas para mitigar a degradação ambiental ainda não satisfizeram os anseios
dos ecologistas.
d) Houveram muitas críticas à forma como a agências governamentais vem tratando
da sustentabilidade.
e) Se as pessoas manterem seus hábitos de consumo irrefletidamente, as consequências
serão assustadoras.
10
Gabarito
1. D
2. C
3. C
4. A
5. A
6. D
7. E
8. B
9. A
10. E
11. D
12. B
13. D
14. B
15. B
16. C
17. A
18. A
19. C
20. C
Novas tecnologias
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principal-
mente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões freqüentes como “o futuro já
chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam’’ novos produtos,
transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje
nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de
um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida.
Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de
comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado
em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar
por espontânea vontade a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto
controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo.
Ao escrever um artigo de opinião, o produtor precisa criar uma base de orientação linguística
que permita alcançar os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista defendido.
Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva:
a) criar relação de subordinação entre leitor e autor, já que ambos usam as novas
tecnologias.
b) enfatizar a probabilidade de que toda população brasileira esteja aprisionada às novas
tecnologias.
c) indicar, de forma ciara, o ponto de vista de que hoje as pessoas são controladas pelas
novas tecnologias.
d) tornar o leitor copartícipe do ponto de vista de que ele manipula as novas tecnologias
e por elas é manipulado.
e) demonstrar ao leitor sua parcela de responsabilidade por deixar que as novas tecno-
logias controlem as pessoas.
Solução Rápida
Todos os verbos estão na 1ª pessoa do plural e, com isso, torna o leitor copartícipe do
ponto de vista de que ele manipula as novas tecnologias e por elas é manipulado.
Solução Completa
Nos verbos em destaque (carregamos, podemos, desenvolvemos, somos e controlamos) temos todos na
1ª pessoa do plural. Com isso, pode-se perceber que o narrador faz com que nós participemos
do texto. Essa visão também pode ser analisada pelo último parágrafo do texto, em que está
escrito que “tanto controlamos quanto somos controlados”. Logo, a resposta correta é “tor-
nar o leitor copartícipe do ponto de vista que ele manipula as novas tecnologias e por elas é
manipulado”.
12
GABARITO: D.

Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço. Escolhi
o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que ali passara
um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um sanatório, lá
estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas”, um de seus mais belos sonetos, talvez
o meu predileto, está datado de “Clavadel, outubro, 1895”. Fiquei na Suíça até outubro de 1914.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.
No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos
eventos narrados, destaca-se a:
a) construção de frases curtas a fim de conferir dinamicidade ao texto.
b) presença de advérbios de lugar para indicar a progressão dos fatos.
c) alternância de tempos do pretérito para ordenar os acontecimentos.
d) inclusão de enunciados com comentários e avaliações pessoais.
e) alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do escritor.
Solução Rápida
No relato de memórias do autor há alternância de tempos do pretérito para ordenar os
acontecimentos.
Solução Completa
Nos textos narrativos, como piada, conto, novela, romance, fábula, carta com relatos, dentre
outros, uma das características são os verbos no passado. Nesse caso, temos alguns verbos no
texto:
- Embarquei – pretérito perfeito.
- Escolhi – pretérito perfeito.
- Falara – pretérito mais-que-perfeito.
- Passara – pretérito mais-que-perfeito.
- Vim – pretérito perfeito.
- Estivera – pretérito mais-que-perfeito.
Logo, a resposta correta é “alternância de tempos do pretérito para ordenar os
acontecimentos.
GABARITO: C.

Descubra e aproveite um momento todo seu. Quando você quebra o delicado chocolate, o
irresistível recheio cremoso começa a derreter na sua boca, acariciando todos os seus sentidos.
Criado por nossa empresa. Paixão e amor por chocolate desde 1845.
Veja, n. 2 320, 8 maio 2013 (adaptado).
O texto publicitário tem a intenção de persuadir o público-alvo a consumir determinado produto

ou serviço. No anúncio, essa intenção assume a forma de um convite, estratégia argumentativa
linguisticamente marcada pelo uso de:
a) conjunção (quando).
b) adjetivo (irresistível).
c) verbo no imperativo (descubra).
d) palavra do campo afetivo (paixão).
e) expressão sensorial (acariciando).
Solução Rápida
A intenção de persuadir o público-alvo no texto publicitário, assume uma estratégia
argumentativa por meio do verbo no imperativo (descubra).
Solução Completa
O texto publicitário possui a intenção de persuadir o público-alvo a consumir determinado
produto. Dessa forma, vemos que o texto possui a intenção de persuadir, uma função apela-
tiva. Deve-se saber que os verbos no modo imperativo são utilizados para exprimir uma ati-
tude de ordem, convite, conselho ou solicitação. A alternativa correta é o verbo no imperativo
(descubra), dando um conselho ao leitor.
GABARITO: C.

E-mail no ambiente de trabalho
T. C., consultor e palestrante de assuntos ligados ao mercado de trabalho, alerta que a objetivi-
dade, a organização da mensagem, sua coerência e ortografia são pontos de atenção fundamentais
para uma comunicação virtual eficaz. E, para evitar que erros e falta de atenção resultem em saias
justas e situações constrangedoras, confira cinco dicas para usar o e-mail com bom senso e orga-
nização: 1. Responda às mensagens imediatamente após recebê-las. 2. Programe sua assinatura
automática em todas as respostas e encaminhamentos. 3. Ao final do dia, exclua as mensagens sem
importância e arquive as demais em pastas previamente definidas. 4. Utilize o recurso de “confir-
mação de leitura” somente quando necessário. 5. Evite mensagens do tipo “corrente”.
Disponível em: http://noticias.uol.com.br
O texto apresenta algumas sugestões para o leitor. Esse caráter instrucional é atribuído, prin-
cipalmente, pelo emprego:
a) do modo verbal imperativo, como em “responda” e “programe”.
b) das marcas de qualificação do especialista, como “consultor” e “palestrante”.
c) de termos específicos do discurso no mundo virtual.
d) de argumentos favoráveis à comunicação eficaz.
e) da palavra “dica” no desenvolvimento do texto.
Solução Rápida
14
Algumas sugestões que foram dadas ao leitor foram por intermédio dos verbos no im-
perativo, como em “responda” e “programe”.
Solução Completa
O modo imperativo exprime uma atitude de ordem, conselho, convite ou solicitação. Desse
modo, temos os verbos “responda”, “programe”, “exclua”, “arquive”, “utilize e evite”, que nos
mostra o uso do imperativo.
GABARITO: A.
5. Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: Vestibular

[Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o
fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas,
mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos
homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera
família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava “meu padrinho” e que o surrava. Fugiu logo
que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer
um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela
noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma
saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas
desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como
um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha
zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe
como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje
ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.
Jorge Amado. Capitães da areia.
O zigue-zague temporal ligado à vida de Sem-Pernas, empregado no fragmento para a composi-

ção da personagem, é construído de maneira muito precisa, por meio da utilização alternada de
diversos tempos verbais. Indique a alternativa em que há, respectivamente, um tempo verbal
que expressa fatos ocorridos num tempo anterior a outros fatos do passado e um tempo verbal
usado para marcar o caráter hipotético de certas ações ou o desejo de que se realizassem.
a) Vivera na casa de um padeiro (...) – uma mão que o acarinhasse (...)
b) Em cada canto estava um com uma borracha comprida. – Sofreu fome.
c) Nunca tivera família. – A perna coxa se recusava a ajudá-lo.
d) A princípio chorou muito (...) – Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela
hora.
e) Ele quer um carinho (...) – Um dia levaram-no preso.
Solução Rápida
Temos os dois verbos apresentados na alternativa a: vivera (tempo verbal que expressa
fatos ocorridos num tempo anterior a outros fatos do passado) e o verbo (acarinhasse)
que possui o caráter hipotético de certas ações ou o desejo de que se realizassem.
Solução Completa
Na oração “Vivera na casa de um padeiro [...] – uma mão que o acarinhasse [...]”, os verbos “Vivera” (pretéri-
to-mais-que-perfeito do indicativo) é empregado para indicar uma ação passada que ocorreu antes de outra,
também no passado e o verbo “acarinhasse” (pretérito imperfeito do subjuntivo) é usado para indicar um fato
que pode ter ocorrido ou não, uma hipótese.
GABARITO: A.
6. Ano: 2012 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: Vestibular (Adaptada)

De resto, a evolução histórica delineada na última década sugere que tanto os Estados Unidos
como os países árabes terão peso geopolítico declinante nos tempos que estão por vir.”
Sobre o fragmento em evidência, assinale a alternativa correta.
a) O termo “na última década” é uma circunstância de lugar, que modifica o vocábulo
“delineada”.
b) O elemento coesivo “como” estabelece ideia de conformidade entre “Estados Unidos”
e “países árabes”.
c) A forma verbal “terão” evidencia uma ideia de futuro inviável.
d) A oração “que estão por vir” restringe o nome “tempos”.
e) A forma verbal “estão” funciona como elemento de conexão, sugerindo uma ação
que se inicia no passado e permanece no presente e futuro.
Solução Rápida
Na oração “nos tempos que estão por vir”, temos a expressão “que estão por vir” res-
tringindo a palavra “tempos”.
Solução Completa
Na oração “nos tempos que estão por vir”, temos uma oração adjetiva restritiva (função sin-
tática de adjetivo) que restringe ou delimita o significado de seu antecedente, não possuindo
vírgulas e estabelece relação de dependência com o termo “tempos”, por meio do pronome
relativo que.
GABARITO: D.
7. Ano: 2013 Banca: COMPERVE Órgão: UNEAL Prova: Vestibular

“Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus já ................... partido, uma outra gente possa
te redimir da terra que te abraça”
Lord Byron
Nos versos acima, o espaço pontilhado pode ser preenchido com a seguinte forma verbal:
a) tivermos
b) tiver
c) tivesse
d) tivéramos
e) tiverdes
Solução Rápida
16
Na oração “Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus já ................... partido, uma

outra gente possa te redimir da terra que te abraça”, o verbo da lacuna é “tiverdes”.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus já tiverdes partido, uma outra gente possa te
redimir da terra que te abraça”, o verbo que preencherá a lacuna, deverá ser do mesmo
tempo verbal do verbo anterior (puderes), logo, teremos “tiverdes” (futuro do subjuntivo).
GABARITO: E.
8. Ano: 2015 Banca: PUC / SP Órgão: PUC-SP Prova: Vestibular (Adaptada)

“Tudo isso sugere que Wage talvez salve mais vidas com suas doações do que salvaria se tivesse
se tornado funcionário de uma ONG.”
Qual efeito de sentido decorre do uso do verbo sugerir nessa passagem?
a) Certeza.
b) Possibilidade.
c) Exemplificação.
d) Negação.
e) Condição.
Solução Rápida
Na oração: “Tudo isso sugere que Wage talvez salve mais vidas com suas doações do que
salvaria se tivesse se tornado funcionário de uma ONG.”, temos o verbo “sugerir” com
sentido de possibilidade.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“Tudo isso sugere que Wage talvez salve mais vidas com suas doações do que salvaria se
tivesse se tornado funcionário de uma ONG.” O verbo “sugere” possui os sinônimos de “acon-
selhar, recomendar, dentre outros” que por meio de outro verbo da frase (tivesse – pretérito
do subjuntivo) dão sentido de uma possibilidade.
GABARITO: B.

Em “Se nós abríssemos a porta, evitaríamos problemas”, o elemento mórfico em destaque é:
a) radical.
b) vogal temática.
c) prefixo.
d) sufixo.
e) desinência.
Solução Rápida
No verbo “abríssemos”, o termo em destaque é um radical.

Solução Completa
Vejamos a conjugação do verbo abrir no pretérito do subjuntivo:
Se eu abr isse
Se tu abr isses
Se ele abr isse
Se nós abr íssemos
Se vós abr ísseis
Se eles abr issem
Os termos separados se repetem em todas as pessoas. Dessa forma, temos o radical do verbo
“abrir”.
GABARITO: A.

Na oração “Peço a todos que permaneçam em silêncio”, o verbo “pedir” está na 1ª pessoa do
singular e não sofre alterações no seu radical. Em qual dos tempos do indicativo há mudança
no radical desse verbo?
a) Futuro do presente.
b) Futuro do pretérito.
d) Pretérito imperfeito.
e) Presente.
Solução Rápida
O verbo “pedir” possui mudança no seu radical no tempo presente do indicativo.
Solução Completa
Vejamos a conjugação do verbo “subir” no presente do indicativo:
Eu peço
Tu pedes
Ele pede
Nós pedimos
Vós pedis
Eles pedem
Temos a 1ª pessoa do singular com o radical diferente das demais pessoas. Percebe-se que o
verbo “pedir” é irregular.
GABARITO: E.
18

Na sua estrutura mórfica, a forma verbal “organizássemos” não possui:
a) desinência número-pessoal.
b) tema.
c) desinência modo-temporal.
d) afixo.
Solução
A forma verbal “organizássemos” não possui afixo. Os afixos são elementos que se agre-
gam ao radical, chamados de prefixos e sufixos. Vejamos o verbo:
Desinência modo-temporal - -sse.
Desinência número-pessoal - -mos.
Tema – organiza.
GABARITO: D.
Leia a oração para responder à questão: “Quando entrava no cinema era reconhecido.”
A língua portuguesa aceita muitas variações na ordem dos termos na oração e no período,
desde que não causem a desestruturação sintática e a perturbação ou quebra do sentido.
Assinale a alternativa em que a reordenação dos elementos não altera a estrutura do período
em destaque e mantém o mesmo sentido.
a) Quando era no reconhecido cinema entrava.
b) Era reconhecido quando entrava no cinema.
c) Entrava quando no cinema era reconhecido.
d) Quando era reconhecido entrava no cinema.
e) Entrava reconhecido quando era no cinema.
Solução Rápida
A oração “Quando entrava no cinema era reconhecido” pode ser substituída pelo período
“Era reconhecido quando entrava no cinema” sem alterar o seu sentido.
Solução Completa
Letra a – a expressão “reconhecido cinema” alterou o sentido da oração.
Letra b – “Era reconhecido quando entrava no cinema”, a oração mantém o sentido da frase
do enunciado.
Letra c – “Entrava quando no cinema era reconhecido”, quer dizer que “Só entrava no cinema
quando era reconhecido” – alterou o sentido.
Letra d – “Quando era reconhecido entrava no cinema”, “Somente quando era reconhecido entrava no cinema” –
alterou o sentido.
Letra e – “Entrava reconhecido quando era no cinema” – a alternativa está sem sentido.
GABARITO: B.

DECRETO N. 28 314, DE 28 DE SETEMBRO DE 2007 Demite o Gerúndio do Distrito Federal e
dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100,
incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1º Fica demitido o Gerúndio
de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal. Art. 2º Fica proibido, a partir desta data, o
uso do gerúndio para desculpa de INEFICIÊNCIA. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data
de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de setembro de 2007. 119° da República e 48° de Brasília. Disponível em: www.
dodf.gov.br. Acesso em: 11 dez. 2017
Esse decreto pauta-se na ideia de que o uso do gerúndio, como “desculpa de ineficiência”,
indica:
a) conclusão de uma ação.
b) realização de um evento.
c) repetição de uma prática.
d) continuidade de um processo.
e) transferência de responsabilidade.
Solução Rápida
O uso do gerúndio, como “desculpa de ineficiência” indica a continuidade de um processo.
Solução Completa
O gerúndio é a forma nominal do verbo que indica uma continuação. Nesse caso, há uma ação
que demonstra um desenvolvimento do estado em continuidade. Com isso, o gerúndio é a
continuidade e não a repetição de uma prática.
GABARITO: D.

Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o:
a) dar
b) analisar
c) ver
d) vir
e) pôr
Solução Rápida
O único verbo que é regular é o “analisar”.
Solução Completa
20
Os verbos regulares são aqueles que em suas conjugações não sofrem modificação no radical,
vejamos:
Eu analis o
Tu analis as
Ele analis a
Nós analis amos
Vós analis ais
Eles analis am
Em todos os tempos verbais não há modificação no seu radical.
Os verbos irregulares já apresentam alterações em seus radicais, vejamos o verbo “vir”:
Eu venh o
Tu ven s
Ele ve m
Nós vi mos
Vós vin des
Eles vê m
O verbo “vir” é muito irregular, não só no presente, mas em todos os tempos verbais, assim
como dar, ver e pôr.
GABARITO: B.
15. Ano: 2016 Banca: PUC / GO Órgão: PUC-GO Prova: Vestibular

O milagre de viajar
Quisera eu, então, decifrar
os dias repletos de sombras moventes,
à exaltação do que, insalubre, vaga
pelos olhos dos homens.
Quisera, enfim,
saber por que das causas e quilhas
de barco nenhum
flui das tinas
dos dias
o fumo
o rum(o)
do que se foi e nunca mais será,
como da via o milagre
de viajar!
VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 142.
Sobre o uso da forma verbal “quisera”. é correto afirmar que:

a) constitui um verbo auxiliar de “decifrar” e “saber”, e projeta as ações do enunciador
para um futuro distante de sua realidade presente, ao mesmo tempo que revela fuga.
b) encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e integra uma perífrase com
os verbos “decifrar” e “saber”, indicando os desejos do enunciador.
c) materializa-se numa das formas do pretérito mais que perfeito composto, uma vez
que se associa a outros verbos, para juntos, expressarem a alegria do enunciador em
receber o milagre de viajar.
d) indica uma ação iniciada no passado e que não foi concluída no momento da enuncia-
ção, tal como ocorre com verbos do modo indicativo no tempo pretérito imperfeito.
Solução
O verbo “quisera” (querer) está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e integra
uma perífrase (substituição de uma ou mais palavras por outra expressão), dessa forma,
com os verbos “decifrar e “saber”, indicando desejos do enunciador (basta ver que temos
o verbo querer).
Eu quisera
Tu quiseras
Ele quisera
Nós quiséramos
Vós quiséreis
Eles quiseram
GABARITO: B.
“A busca pela compreensão cósmica é uma das aulas, na qual apresento a evolução dos
modelos que temos do universo.”
No trecho, a forma verbal sublinhada expressa uma ação que se caracteriza como:
a) interrompida.
b) simultânea.
c) concluída.
d) reiterada.
Solução
Em “A busca pela compreensão cósmica é uma das aulas, na qual apresento a evolução
dos modelos que temos do universo”, o verbo “apresento” está no presente do indicati-
vo. O tempo presente é quando a ação ocorre no momento da fala, portanto concluída.
GABARITO: C.
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17. Ano: 2018 Banca: COPS / UEL Órgão: UEL Prova: Vestibular
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se
não tiver poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não
dá para discordar. Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América
Latina) antes da chegada dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados,
os índios perderam sua língua e cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império
Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim,
surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região da Catalunha ainda mantém
seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segre-
dos e o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O
melhor jeito de entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da
Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da
Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o con-
trário. “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E
o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
Sobre as formas verbais sublinhadas no texto, assinale a alternativa correta.

a) O uso da forma verbal “tiver” marca a eventualidade da ação no futuro.
b) O verbo “pensar”, flexionado no futuro do subjuntivo, funciona como objeto direto
do verbo que o antecede.
c) O emprego de “predominava”, no pretérito mais que perfeito, se justifica pelo caráter
transitório desse tempo verbal.
d) Em “perderam”, o tempo verbal utilizado é o mesmo de “gesticulamos”, no segundo
parágrafo.
e) A forma verbal “mantém” está flexionada no plural, fenômeno confirmado pela
acentuação.
Solução
A forma verbal “tiver” está no futuro do subjuntivo, com isso marca a eventualidade
(hipótese) da ação no futuro.
Quando eu tiver
Quando tu tiveres
Quando ele tiver
Quando nós tivermos
Quando vós tiverdes
Quando eles tiverem
GABARITO: A.
“Segundo, por ser alguém que, aos 21 anos, foi informado pelos médicos de que teria apenas
mais cinco anos de vida e que completou 76 anos em 2018”.
Os verbos sublinhados descrevem dois fatos que podem ser caracterizados, respectivamente,
como:
a) hipotético – realizado.
b) inconcluso – eventual.
c) contínuo – momentâneo.
d) repetitivo – retrospectivo.
Solução Rápida
Nos dois verbos em destaque na oração, “teria” e “completou”, temos o primeiro carac-
terizado por um sentido hipotético e o segundo por um fato realizado.
Solução Completa
Teria – O verbo está na 1ª pessoa do singular do futuro do pretérito do indicativo. O futuro do
pretérito se refere a uma ação que poderia ter acontecido posteriormente a uma ação pas-
sada, ainda expressa incerteza, surpresa e indignação.
Completou – O verbo está na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. O pre-
térito perfeito indica que a ação ocorreu em algum tempo do passado, tendo seu início e fim
no passado, por isso uma ação realizada.
GABARITO: A.
19. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: Vestibular

Não é novidade para quem já acompanhou o desenvolvimento de um bebê: a fala surge com
sons aleatórios e aparentemente sem sentido que, aos poucos, se associam a algum propósito.
Nos seres humanos, o amadurecimento da capacidade de se comunicar nos primeiros meses de
vida depende da interação do bebê com os pais – algo único entre os primatas. Agora, uma equipe
da Universidade de Princeton, com a participação do médico e neurocientista brasileiro Daniel
Takahashi, demonstrou que os filhotes de sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), originários do
Brasil, também aprimoram sua capacidade de se comunicar ao interagir com os pais (Science, 14
de agosto). No estudo, os pesquisadores analisaram as emissões vocais de 10 filhotes de sagui-
-de-tufo-branco do primeiro dia de vida até os 2 meses de idade, quando se comunicavam com os
adultos. Monitoraram um som específico, chamado de “fi”, parecido com um assobio e usado em
várias circunstâncias da comunicação de indivíduos dessa espécie. Os “fi”, nesse caso, eram sons
emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. Os cientistas queriam
ver se a capacidade de comunicação dos filhotes evoluía do choro genérico às vocalizações mais
específicas, semelhante ao observado em seres humanos. Nos testes, os filhotes eram colocados
em áreas longe dos pais. Assim, podiam ouvir uns aos outros, mas não ver. Os pesquisadores veri-
ficaram que o tipo de vocalização dos saguis se alterava de forma considerável no período inicial
após o parto. Mas o desenvolvimento era mais rápido quando interagiam mais com os pais.
Pesquisa Fapesp, setembro de 2015.
No trecho – Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um
bebê humano choraria. –, a forma verbal em destaque expressa:
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a) um fato concluído.
b) um fato inverossímil.
c) uma hipótese.
d) uma ordem.
e) um fato presente.
Solução Rápida
Na oração “Os ‘fi’, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais
um bebê humano choraria”, a forma verbal em destaque possui sentido de hipótese.
Solução Completa
No trecho “Os ‘fi’, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano chora-
ria, temos o verbo “chorar” no futuro do pretérito. O futuro do pretérito indica ações posteriores ao momento da
fala e designa incertezas a respeito dos fatos narrados.
GABARITO: C.
20. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UNIVESP Prova: Vestibular (Adaptada)
Assinale a alternativa que apresenta uma frase com uso de todas as formas verbais em con-
formidade com a norma-padrão da língua.
a) As mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa devem figurarem mais na pauta
dos noticiários.
b) Algum dos veículos de comunicação em massa se proporam a tratar do tema discu-
tido no Congresso.
c) As medidas para mitigar a degradação ambiental ainda não satisfizeram os anseios
dos ecologistas.
d) Houveram muitas críticas à forma como a agências governamentais vem tratando
da sustentabilidade.
e) Se as pessoas manterem seus hábitos de consumo irrefletidamente, as consequências
serão assustadoras.
Solução Rápida
A oração que apresenta o uso correto de todas as formas verbais é “As medidas para
mitigar a degradação ambiental ainda não satisfizeram os anseios dos ecologistas”.
Solução Completa
Letra a – “As mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa devem figurarem mais na pauta dos noticiários”
– devem figurar.
Letra b – “Algum dos veículos de comunicação em massa se proporam a tratar do tema discutido no Congresso”
– propuser.
Letra c – “As medidas para mitigar a degradação ambiental ainda não satisfizeram os anseios dos ecologistas” –
a colocação verbal está correta.
Letra d – “Houveram muitas críticas à forma como a agências governamentais vem tratando da sustentabilidade”
– houve (verbo haver com sentido de “existir” não tem plural).
Letra e – “Se as pessoas manterem seus hábitos de consumo irrefletidamente, as consequências serão assusta-
doras” – mantivessem.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

VERBOS – PARTE II
1. Ano: 2021 Banca: UFMS Órgão: UFMS Prova: Vestibular
Leia o poema de Manoel de Barros.
Tudo que os livros me ensinassem
os espinheiros já me ensinaram.
Tudo que nos livros
eu aprendesse
nas fontes eu aprendera.
O saber não vem das fontes?
BARROS, Manoel de. Cantigas por um passarinho à toa. Rio de janeiro: Record, 2003. Fragmento.
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou escreve, exprimindo a
posição do falante diante da posição verbal. A classificação correta da forma verbal em des-
taque com relação ao tempo e ao modo verbal é:
a) Futuro do subjuntivo.
b) Presente do subjuntivo.
c) Pretérito imperfeito do subjuntivo.
d) Futuro do presente do indicativo.
e) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
2. Ano: 2007 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: Vestibular (Adaptada)

Leia o trecho do texto “O aquecimento global ameaça as geleiras do Himalaia” de Julien
Bouissou:
“O aquecimento climático está acelerando o derretimento das geleiras do Himalaia. Quarenta
e nove postos de observação do clima, espalhados pela cadeia montanhosa, registraram desde
meados dos anos 1970 um aumento da temperatura média de 1,2°C, ou seja, o dobro do aumento
que havia sido registrado anteriormente, ao longo de um período equivalente, nesta latitude”.
Em “o dobro do aumento que havia sido registrado anteriormente [...]”, a forma verbal em
destaque pode ser substituída sem alterar sua função morfossintática, pela forma simples:
a) fora, pois auxilia, na voz passiva, uma ação que ocorreu antes, em relação ao registro
do aumento da temperatura.
b) foi, porque demonstra, com o auxílio da voz passiva, o aumento da temperatura,
desde meados dos anos de 1970.
c) era, tendo em vista registrar, com o verbo de ligação, o aumento da temperatura ao
longo de um período.
d) seria, uma vez que indica, por meio do verbo auxiliar haver, o aumento da tempera-
tura posterior a 1970.
e) houvera, pois representa, por meio do verbo haver, o dobro do aumento da tempe-
ratura registrado anteriormente.

Leia o texto “Amazônia: a floresta sem fim” de Ricardo Grasseti:
“Antes apontada como ‘pulmão do mundo’, sabe-se hoje que importância da floresta amazônica
é muito maior. De celeiro da biodiversidade a elemento controlador do clima do planeta, a região
ainda guarda muitos mistérios sob as copas das árvores [,,,]
Entre o solo rico em agentes decompositores e a copa das árvores, a 40 metros há um hiato
envolto pela penumbra [...]”
Em “há um hiato envolto pela penumbra [...]”, a forma verbal em destaque:
a) se substituída por “existe”, “um hiato envolto pela penumbra” exerce a mesma função
sintática.
b) é pessoal e “um hiato envolto pela penumbra” funciona como sujeito.
c) não pode ser substituída por “existe”, tendo em vista alterar sua função morfossintática.
d) se substituída por “existe”, “um hiato” continua sendo complemento verbal.
e) é impessoal e “um hiato” funciona como complemento verbal.
4. Ano: 2011 Banca: UECE / CEV Órgão: UECE Prova: Vestibular (Adaptada)
Atente para o seguinte enunciado: “E não só pensam, como também pensam que pensam! E
além de pensarem que pensam, pensam que têm razão!”
Sobre ele afirma-se que:
I. poderia ser reescrito da seguinte maneira, para evitar repetição do verbo pensar: E não só
raciocinam, como também pensam que raciocinam! E além de acharem que raciocinam,
supõem que têm razão!
II. tem o ritmo acentuado em decorrência do eco provocado pela repetição da forma verbal
pensam.
III. alcança, com a repetição do verbo pensar, dois objetivos: enfatizar o ato de raciocinar
ou refletir e ao mesmo tempo, ironizar o exercício do raciocínio praticado por pessoas
supostamente ignorantes.
Está correto o que se diz em:
a) I, II e III.
b) II apenas.
c) II e III apenas.
d) I e II apenas.
4
5. Ano: 2011 Banca: UECE / CEV Órgão: UECE Prova: Vestibular

Leia um trecho do texto de Cecília Meireles (Tempo Incerto) para responder à questão.
“A minha esperança estava no fim do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e
anjos terríveis; os suaves para conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para
os que se dirigem ao lado oposto”.
O verbo estar pode apresentar variados sentidos. Na oração “A minha esperança estava no
fim do mundo”, assinale a alternativa em que o verbo estar tem a mesma acepção do verbo
estar da oração destacada.
a) A criança estava muito feliz.
b) A menina estava na casa da avó.
c) Minha cabeça estava na casa de minha mãe.
d) Minha vida estava nas mãos de Deus.
6. Ano: 2011 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: Vestibular

Receita de mulher
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental! É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada ousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
Vinícius de Moraes
Tendo em vista o contexto, o modo verbal predominante no excerto e a razão desse uso são:
a) indicativo; expressar verdades universais.
b) imperativo; traduzir ordens ou exortações.
c) subjuntivo; indicar vontade ou desejo.
d) indicativo; relacionar ações habituais.
e) subjuntivo; sugerir condições hipotéticas.
7. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: Vestibular

A questão focaliza uma passagem do romance Água-Mãe, de José Lins do Rego (1901-1957).
Água-Mãe
Jogava com toda a alma, não podia compreender como um jogador se encostava, não se entu-
siasmava com a bola nos pés. Atirava-se, não temia a violência e com a sua agilidade espantosa,
fugia das entradas, dos pontapés. Quando aquele back1, num jogo de subúrbio, atirou-se contra
ele, recuou para derrubá-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no chão, como um
fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara
nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que
estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garçons não queriam cobrar as despesas que ele fazia
e até mesmo nos ônibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre:
— Joca, você aqui não paga.
Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia
que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia, porém o antigo center-forward2 que se sentiu
roubado com a sua chegada. Não tinha razão. Ele fora chamado. Não se oferecera. E o homem se
enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso
pouco ligava aos que não tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rápido, a maravilha de
agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o até ao ódio. No dia em
que tivera que ceder a posição, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido
as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto,
Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admiração, o seu herói.
José Lins do Rego
No primeiro parágrafo, predominam verbos empregados no:

a) pretérito perfeito do modo indicativo.
b) pretérito imperfeito do modo indicativo.
c) presente do modo indicativo.
d) presente do modo subjuntivo.
e) presente do modo subjuntivo.
8. Ano: 2013 Banca: CESGRANRIO Órgão: FMPP Prova: Vestibular (Adaptada)

A sentença que mantém sua estrutura morfossintática, de acordo com a norma-padrão, com
a substituição do verbo principal em “e a quem iam pedir?” é:
a) “e a quem iam avisar?”
b) “e a quem iam agir?”
c) “e a quem iam depender?”
d) “e a quem iam discutir?”
e) “e a quem iam duvidar?”
9. Ano: 2013 Banca: SENAC / SP Órgão: SENAC-SP Prova: Vestibular (Adaptada)

“Emprega-se esse tempo verbal quando nos transportamos mentalmente a uma época passada
e descrevemos o que então era presente”.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
O verbo empregado no tempo e modo descritos acima está sublinhado em:

a) Tudo isso mudou devido a uma extraordinária coincidência.
b) A organização da feira lhe destinara uma pequena mesa escondida [...].
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c) [...] Alexandre Graham Bell, de 29 anos, parecia deslocado.

d) [...] o aparato seria considerado um dos marcos do século XIX [...].
e) [...] e mantivesse junto aos ouvidos uma pequena concha metálica [...].

Instrução: A questão toma por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro
Cruz e Sousa (1861-1898):
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
Salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta...
Pedem-te bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa,
nessas macabras piruetas d’aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa
Como se verifica na leitura atenta do soneto, o eu-lírico dirige-se ao coração servindo-se do

tratamento de segunda pessoa do singular (tu, te, ti, contigo). Se utilizasse o tratamento de
segunda pessoa do plural, o último terceto assumiria a seguinte forma:
a) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente,
/ rides! coração, tristíssimo palhaço.
b) E embora caisteis sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e
quente, / riais! coração, tristíssimo palhaço.
c) E embora caís sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente,
/ riais! coração, tristíssimo palhaço.
d) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em seu sangue estuoso e quente,
/ riai! coração, tristíssimo palhaço.
e) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente,
/ ride! coração, tristíssimo palhaço.
11. Ano: 2014 Banca: PUC / PR Órgão: PUC-RJ Prova: Vestibular

O texto que segue é uma adaptação do texto “Café da manhã é a refeição mais importante do
dia?”, publicado no site da revista Galileu, e serve de base para responder à questão.
Lembra(1) daquele tempo quando o café da manhã era, segundo todos os nutricionistas e
estudiosos, além (claro) do senso-comum, a refeição mais importante do dia? É, tipo, até agora
há pouco. Essa é a boa notícia que temos para você, pessoa que por acaso não gosta de comer de
manhã: tá tudo bem. Mesmo.
Na última semana, a colunista de nutrição do jornal norte-americano The New York Times,
Gretchen Reynolds, falou de dois estudos que contestam essa versão de que o café da manhã seja
a refeição mais importante do dia e que seja tão importante pra perda de peso, por exemplo. Um
deles, da Universidade do Alabama, recrutou(2) 300 voluntários tentando perder peso, que alea-
toriamente foram orientados para pular o café da manhã, tomar sempre café da manhã ou apenas
seguir com seus hábitos, seja(3) eles quais fossem. Seis semanas depois, os voluntários voltaram
ao laboratório: ninguém perdeu mais de 500 gramas. Comer ou não comer café da manhã não
afetou(4) o peso de ninguém.
O outro estudo, da Universidade de Bath, conferiu a taxa metabólica, níveis de colesterol e de
açúcar no sangue de 33 participantes e então designou, aleatoriamente, que parte deles comesse(5)
ou pulasse a refeição da manhã. Depois de seis semanas, o peso, taxa metabólica em repouso,
colesterol e o açúcar no sangue dos voluntários não foram afetados, independente se o café da
manhã fizesse parte de seus hábitos ou não. A única diferença: quem comia de manhã parecia se
movimentar mais nessa parte do dia.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com
Às vezes, os revisores de textos “cochilam” e deixam passar alguma impropriedade gramatical.

É o que acontece no texto “Café da manhã é a refeição mais importante do dia?”. Apresenta
impropriedade, quanto à concordância e ao tempo, a forma verbal destacada em:
a) 3.
b) 4.
c) 2.
d) 1.
e) 5.
12. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: Vestibular

1,7% dos municípios brasileiros, e apenas isso, _____monitorado a qualidade do ar. ______ no
país 252 estações que efetuam esse acompanhamento ambiental – nos EUA são cinco mil estações.
Os dados_____ estudo exclusivo do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
IstoÉ, 16.07.2014. Adaptado.
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser

preenchidas, respectivamente, com:
a) têm ... Têm ... compõe.
b) tem ... Funcionam ... compõe.
c) tem ... Existe ... compõe.
d) têm ... Há ... compõem.
e) têm ... Existe ... compõem.
8
“Quem me ver estar dançando. – Mas o negro lhe amarrou”.
Nos dois versos acima, do exemplo de estrofes de um bumba-meu-boi recolhidas por Sílvio
Romero, as formas ver e lhe caracterizam um uso popular. Se se tratasse de m discurso obe-
diente à construção formal em Língua Portuguesa, tais formas seriam substituídas, respecti-
vamente, por:
a) vir, o.
b) vir, a.
c) vesse, a.
d) visse, te.
e) vier, o.
14. Ano: 2013 Banca: COPEVE Órgão: UFAL Prova: Vestibular

Bicho-carpinteiro
Há mais de um século a expressão “ter (ou estar com) bicho-carpinteiro” significa “ser muito
inquieto, não parar no lugar”. Faz pouco tempo, porém, os reformadores da fraseologia começaram
a espalhar a seguinte tese fraudulenta: “O certo é ter bicho no corpo inteiro”. Errado. O dislate parte
assumidamente da ignorância de um fato básico da língua: o de que existe uma criatura chamada
bicho-carpinteiro. Segundo o Houaiss, ele é o nome popular e genérico de “diversas espécies de
besouro, especialmente das famílias dos buprestídeos e cerambicídeos, que durante o estágio larvar
brocam troncos e cascas de árvores”. Como se vê, a ideia da velha expressão é propor uma metáfora:
a de que, como as árvores sob a casca, a pessoa irrequieta tem sob a pele as larvas desses insetos
a se remexer constantemente, fazendo cócegas e não a deixando sossegada.
Sobre palavras. Revista Veja. Edição 2.347/ Ano 46/ Nº 46. 13 nov. 2013.
A impessoalidade que ocorre na forma verbal da oração “Há mais de um século [...]” é também
percebida em:
a) “O certo é ter bicho no corpo inteiro”.
b) “[...] ele é o nome popular e genérico de ‘diversas espécies de besouro, [...]”.
c) “Como se vê, a ideia da velha expressão é propor uma metáfora [...]”.
d) “Faz pouco tempo, porém, [...]”.
e) “[...] fazendo cócegas e não a deixando sossegada”.
15. Ano: 2013 Banca: COPEVE Órgão: UFAL Prova: Vestibular (Adaptada)
“Desliga a TV e pensa”.
O enunciado de um cartaz traz as formas verbais no imperativo afirmativo. Como ficaria o
mesmo enunciado, ao mudar o tempo verbal para o imperativo negativo?
a) Não desligai a TV e não pensai.
b) Não desligue a TV e não pense.
c) Não desligas a TV e não pensas.
d) Não desligues a TV e não penses.

e) Não desliga a TV e não pensa.
16. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: VUNESP Prova: Vestibular (Adaptada)
Verifica-se o emprego de verbo no modo imperativo no seguinte trecho:
a) “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os
braços.”
b) “Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto.”
c) “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.”
d) “Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.”
e) “Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei
dificuldades: muitas curvas.”
17. Ano: 2014 Banca: FEI Órgão: FEI Prova: Vestibular

Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos e responda à questão a seguir:
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos
Os verbos estão majoritariamente flexionados:

a) No pretérito perfeito do indicativo.
b) No futuro do presente do indicativo.
c) No presente do indicativo.
d) No pretérito imperfeito do indicativo.
e) No futuro do subjuntivo.
10
18. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade de Cultura Inglesa Prova: Vestibular (Adaptada)
_______ 239 pessoas a bordo. EUA enviam ___________ para ajudar nas buscas de avião
desaparecido.
www.uol.com.br, 08.03.2014. Adaptado.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, as lacunas na manchete devem ser

a) Era – destróier.
b) Tinha – destroier.
c) Haviam – destróier.
d) Haviam – destroier.
e) Havia – destroier.
19. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UNIVESP Prova: Vestibular

Leia o trecho de Til, romance de José de Alencar, para responder à questão.
Era ela de pequena estatura e tão delgada e flexível no talhe, que dobrava-se como o junco da
várzea. As formas da graciosa pubescência, que um corpinho justo debuxaria em doce e palpitante
relevo, as dissimulava o frouxo corte de uma jaqueta de flanela escarlate com mangas compridas, e
desabotoada sobre um camisote liso, cujos largos colarinhos se rebatiam sobre os ombros, à feição
dos que usavam então os meninos de escola.
Os grandes olhos, negros, claros e serenos, como um lago cristalino imerso na sombra, não
podiam negar que fossem de mulher: tinham a diáfana profundidade do céu, cheia de enlevos e
mistérios.
A boca mimosa e breve, conhecia-se que fora vazada no molde do beijo e do sorriso. Mas
quando o brinco iluminava essa fisionomia, e o capricho quebrava-lhe a harmonia das linhas do
suave perfil, era cobrir-se com a máscara do rapazinho estouvado, que ela teria sido sem dúvida,
se a natureza não lhe trocasse o destino.
ALENCAR, José de. Til. www.dominiopublico.gov.br
Constata-se a presença de uma construção hipotética em:

a) “largos colarinhos se rebatiam sobre os ombros”.
b) “tinham a diáfana profundidade do céu”.
c) “fora vazada no molde do beijo e do sorriso”.
d) “quando o brinco iluminava essa fisionomia”.
e) “que ela teria sido sem dúvida”.
20. Ano: 2014 Banca: UNIVESP Órgão: UNIVESP Prova: Vestibular

O slogan “Não esqueça a minha Caloi”, criado em 1978, ficou marcado na memória do público
brasileiro até os dias de hoje. A campanha apresentou um dos mais ilustres personagens da publi-
cidade brasileira – Zigbim – que incentivava a garotada a lembrar de um presente especial: uma
bicicleta CALOI, distribuindo bilhetinhos pela casa inteira com o slogan “Não esqueça a minha Caloi”.
Passando a frase mencionada para o imperativo afirmativo, mantendo a mesma pessoa do

discurso da frase original e sabendo que o verbo esquecer também pode ser pronominal,
assinale a alternativa correta, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
a) Esquece-se da minha Caloi.
b) Esquece a minha Caloi.
c) Esqueça-se da minha Caloi.
d) Esqueça da minha Caloi.
e) Esquece da minha Caloi.
GABARITO
1. C 6. C 11. A 16. A
2. A 7. B 12. D 17. C
3. E 8. A 13. A 18. E
4. A 9. C 14. D 19. E
5. C 10. E 15. D 20. C
1. Ano: 2021 Banca: UFMS Órgão: UFMS Prova: Vestibular
Leia o poema de Manoel de Barros.
Tudo que os livros me ensinassem
os espinheiros já me ensinaram.
Tudo que nos livros
eu aprendesse
nas fontes eu aprendera.
O saber não vem das fontes?
BARROS, Manoel de. Cantigas por um passarinho à toa. Rio de janeiro: Record, 2003. Fragmento.
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou escreve, exprimindo a
posição do falante diante da posição verbal. A classificação correta da forma verbal em des-
taque com relação ao tempo e ao modo verbal é:
a) Futuro do subjuntivo.
b) Presente do subjuntivo.
c) Pretérito imperfeito do subjuntivo.
d) Futuro do presente do indicativo.
12
e) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

Solução Rápida
A classificação correta do termo em destaque é o pretérito imperfeito do subjuntivo.
Solução Completa
O pretérito imperfeito do subjuntivo é o tempo verbal que denota uma ação posterior a outro fato na oração
principal. A terminação de seus verbos é “-sse”.
Exemplo: Se você tivesse comprado os ingressos, eu iria ao teatro.
Temos a ação posterior (eu iria ao teatro) a outro fato na oração principal (Se você tivesse comprado os
ingressos).
GABARITO: C.

Leia o trecho do texto “O aquecimento global ameaça as geleiras do Himalaia” de Julien
Bouissou:
“O aquecimento climático está acelerando o derretimento das geleiras do Himalaia. Quarenta
e nove postos de observação do clima, espalhados pela cadeia montanhosa, registraram desde
meados dos anos 1970 um aumento da temperatura média de 1,2°C, ou seja, o dobro do aumento
que havia sido registrado anteriormente, ao longo de um período equivalente, nesta latitude”.
Em “o dobro do aumento que havia sido registrado anteriormente [...]”, a forma verbal em
destaque pode ser substituída sem alterar sua função morfossintática, pela forma simples:
a) fora, pois auxilia, na voz passiva, uma ação que ocorreu antes, em relação ao registro
do aumento da temperatura.
b) foi, porque demonstra, com o auxílio da voz passiva, o aumento da temperatura,
desde meados dos anos de 1970.
c) era, tendo em vista registrar, com o verbo de ligação, o aumento da temperatura ao
longo de um período.
d) seria, uma vez que indica, por meio do verbo auxiliar haver, o aumento da tempera-
tura posterior a 1970.
e) houvera, pois representa, por meio do verbo haver, o dobro do aumento da tempe-
ratura registrado anteriormente.
Solução Rápida
A locução verbal “havia sido registrado” pode ser substituída pela forma simples “fora”,
pois auxilia, na voz passiva, uma ação que ocorreu antes, em relação ao registro do au-
mento da temperatura.
Solução Completa
Na locução verbal “havia / tinha sido registrado”, temos o verbo principal no particípio (sido) e o verbo auxiliar
conjugado (tinha). O tempo verbal da locução é o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo, podendo
ser substituído pela forma simples do pretérito mais-que-perfeito do indicativo “fora” (verbo ir).
GABARITO: A.

Leia o texto “Amazônia: a floresta sem fim” de Ricardo Grasseti:
“Antes apontada como ‘pulmão do mundo’, sabe-se hoje que importância da floresta amazônica
é muito maior. De celeiro da biodiversidade a elemento controlador do clima do planeta, a região
ainda guarda muitos mistérios sob as copas das árvores [,,,]
Entre o solo rico em agentes decompositores e a copa das árvores, a 40 metros há um hiato
envolto pela penumbra [...]”
Em “há um hiato envolto pela penumbra [...]”, a forma verbal em destaque:
a) se substituída por “existe”, “um hiato envolto pela penumbra” exerce a mesma função
sintática.
b) é pessoal e “um hiato envolto pela penumbra” funciona como sujeito.
c) não pode ser substituída por “existe”, tendo em vista alterar sua função morfossintática.
d) se substituída por “existe”, “um hiato” continua sendo complemento verbal.
e) é impessoal e “um hiato” funciona como complemento verbal.
Solução Rápida
Na oração “há um hiato envolto pela penumbra”, temos um verbo impessoal e “um hiato”
funciona como complemento verbal.
Solução Completa
Em “há um hiato envolto pela penumbra”, o verbo “haver” é impessoal. Os verbos impessoais são aqueles que não
possuem sujeito. Eles estão nas orações sem sujeito e podem ser considerados verbos defectivos, ou seja, que
não são conjugados em todas as formas.
No caso da oração da em destaque, ele pode ser substituído pelo verbo “existir”. Se ocorrer essa substituição,
“um hiato” deixa de ser complemento do verbo “há” e passa a ser sujeito do verbo “existe”.
GABARITO: E.
4. Ano: 2011 Banca: UECE / CEV Órgão: UECE Prova: Vestibular (Adaptada)
Atente para o seguinte enunciado: “E não só pensam, como também pensam que pensam! E
além de pensarem que pensam, pensam que têm razão!”
Sobre ele afirma-se que:
I. poderia ser reescrito da seguinte maneira, para evitar repetição do verbo pensar: E não só
raciocinam, como também pensam que raciocinam! E além de acharem que raciocinam,
supõem que têm razão!
II. tem o ritmo acentuado em decorrência do eco provocado pela repetição da forma verbal
pensam.
III. alcança, com a repetição do verbo pensar, dois objetivos: enfatizar o ato de raciocinar
ou refletir e ao mesmo tempo, ironizar o exercício do raciocínio praticado por pessoas
supostamente ignorantes.
Está correto o que se diz em:
a) I, II e III.
14
b) II apenas.
c) II e III apenas.
d) I e II apenas.
Solução Rápida
Em “E não só pensam, como também pensam que pensam! E além de pensarem que
pensam, pensam que têm razão!”, temos as opções I, II e III como corretas em relação
ao enunciado.
Solução Completa
I – poderia ser reescrito da seguinte maneira, para evitar repetição do verbo pensar: E não só raciocinam, como
também pensam que raciocinam! E além de acharem que raciocinam, supõem que têm razão! – O verbo “pensar”
foi substituído pelo sinônimo “raciocinar”. Dessa forma, ao usar o sinônimo com a mesma forma semântica do
verbo, percebe-se que a oração permanece com o mesmo sentido.
II – tem o ritmo acentuado em decorrência do eco provocado pela repetição da forma verbal pensam – A repeti-
ção do verbo “pensar” aumenta a velocidade da leitura, em decorrência do eco provocado pelo verbo.
III – alcança, com a repetição do verbo pensar, dois objetivos: enfatizar o ato de raciocinar ou refletir e ao
mesmo tempo, ironizar o exercício do raciocínio praticado por pessoas supostamente ignorantes – Essa repe-
tição que acontece com o verbo “pensar” tem como objetivo a crítica do ato de pensar, por meio daqueles que
consideram a própria forma de pensar como a única correta.
Logo, as três alternativas estão corretas.
GABARITO: A.
5. Ano: 2011 Banca: UECE / CEV Órgão: UECE Prova: Vestibular

Leia um trecho do texto de Cecília Meireles (Tempo Incerto) para responder à questão.
“A minha esperança estava no fim do mundo, com anjos descendo do céu; anjos suaves e
anjos terríveis; os suaves para conduzirem os que se sentarão à direita de Deus, e os terríveis para
os que se dirigem ao lado oposto”.
O verbo estar pode apresentar variados sentidos. Na oração “A minha esperança estava no
fim do mundo”, assinale a alternativa em que o verbo estar tem a mesma acepção do verbo
estar da oração destacada.
a) A criança estava muito feliz.
b) A menina estava na casa da avó.
c) Minha cabeça estava na casa de minha mãe.
d) Minha vida estava nas mãos de Deus.
Solução Rápida
O verbo “estar” da oração “A minha esperança estava no fim do mundo” tem o mesmo
sentido da oração “Minha cabeça estava na casa da minha mãe”.
Solução Completa
Na oração “A minha esperança estava no fim do mundo”, o verbo “estar” deveria ser de ligação, mas nesse caso,
devemos analisar pelo contexto do texto. Ele se apresenta no sentido conotativo, ou seja, não corresponde ao
seu sentido literal da palavra. Dessa forma, a única alternativa que apresenta a oração com sentido conotativo
(imaginário) é “Minha cabeça estava na casa de minha mãe”.
GABARITO: C.
6. Ano: 2011 Banca: FUVEST Órgão: USP Prova: Vestibular

Receita de mulher
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental! É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada ousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
Vinícius de Moraes
Tendo em vista o contexto, o modo verbal predominante no excerto e a razão desse uso são:
a) indicativo; expressar verdades universais.
b) imperativo; traduzir ordens ou exortações.
c) subjuntivo; indicar vontade ou desejo.
d) indicativo; relacionar ações habituais.
e) subjuntivo; sugerir condições hipotéticas.
Solução Rápida
O modo verbal predominante no texto é o subjuntivo, que indica vontade ou desejo.
Solução Completa
Quando lemos o poema, podemos notar que o uso do subjuntivo é predominante (perdoem, haja, socialize, seja,
ver e adquira, todos no presente do subjuntivo, menos o verbo “ver” que está no futuro do subjuntivo).
O modo subjuntivo indica um fato incerto, uma ordem, um desejo, uma proibição ou uma admiração. Sendo
assim, a alternativa correta é o modo subjuntivo, indicando vontade ou desejo.
GABARITO: C.

A questão focaliza uma passagem do romance Água-Mãe, de José Lins do Rego (1901-1957).
Água-Mãe
Jogava com toda a alma, não podia compreender como um jogador se encostava, não se entu-
siasmava com a bola nos pés. Atirava-se, não temia a violência e com a sua agilidade espantosa,
fugia das entradas, dos pontapés. Quando aquele back1, num jogo de subúrbio, atirou-se contra
16
ele, recuou para derrubá-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no chão, como um
fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara
nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que
estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garçons não queriam cobrar as despesas que ele fazia
e até mesmo nos ônibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre:
— Joca, você aqui não paga.
Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia
que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia, porém o antigo center-forward2 que se sentiu
roubado com a sua chegada. Não tinha razão. Ele fora chamado. Não se oferecera. E o homem se
enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso
pouco ligava aos que não tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rápido, a maravilha de
agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o até ao ódio. No dia em
que tivera que ceder a posição, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido
as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto,
Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admiração, o seu herói.
José Lins do Rego
No primeiro parágrafo, predominam verbos empregados no:

a) pretérito perfeito do modo indicativo.
b) pretérito imperfeito do modo indicativo.
c) presente do modo indicativo.
d) presente do modo subjuntivo.
e) presente do modo subjuntivo.
Solução Rápida
Os verbos predominantes no primeiro parágrafo do texto estão no pretérito imperfeito
do indicativo.
Solução Completa
O pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato acontecido no passado, mas que não foi totalmente
terminado. No primeiro parágrafo do texto, pode-se notar que temos “jogava, encostava, entusiasmava e atirava-
-se”, todos terminados em “-ava”, terminação desse tempo verbal.
GABARITO: B.
8. Ano: 2013 Banca: CESGRANRIO Órgão: FMPP Prova: Vestibular (Adaptada)

A sentença que mantém sua estrutura morfossintática, de acordo com a norma-padrão, com
a substituição do verbo principal em “e a quem iam pedir?” é:
a) “e a quem iam avisar?”
b) “e a quem iam agir?”
c) “e a quem iam depender?”
d) “e a quem iam discutir?”
e) “e a quem iam duvidar?”
Solução Rápida
A sentença que mantém sua estrutura morfossintática, de acordo com a norma-padrão,

com a substituição do verbo principal é “e a quem iam avisar?”.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“e a quem iam pedir?”, o verbo “pedir” exige uma preposição (quem pede, pede alguma coisa a alguém).
O verbo das alternativas que possui a mesma estrutura morfossintática que “pedir” é o “avisar”.
“e a quem iam avisar?”, o verbo avisar exige uma preposição (quem avisa, avisa alguma coisa a alguém).
GABARITO: A.
9. Ano: 2013 Banca: SENAC / SP Órgão: SENAC-SP Prova: Vestibular (Adaptada)

“Emprega-se esse tempo verbal quando nos transportamos mentalmente a uma época passada
e descrevemos o que então era presente”.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
O verbo empregado no tempo e modo descritos acima está sublinhado em:

a) Tudo isso mudou devido a uma extraordinária coincidência.
b) A organização da feira lhe destinara uma pequena mesa escondida [...].
c) [...] Alexandre Graham Bell, de 29 anos, parecia deslocado.
d) [...] o aparato seria considerado um dos marcos do século XIX [...].
e) [...] e mantivesse junto aos ouvidos uma pequena concha metálica [...].
Solução Rápida
O tempo verbal ao qual Bechara se refere é o pretérito imperfeito do indicativo, já que
esse tempo é usado para nos remetermos a uma época passada, mas não terminamos
no passado.
Solução Completa
Vejamos a oração que possui o tempo verbal no pretérito imperfeito:
mudou – pretérito perfeito.
destinara – pretérito mais-que-perfeito.
parecia – pretérito imperfeito – resposta correta, de acordo com a fala de Bechara.
seria – futuro do pretérito.
mantivesse – pretérito do subjuntivo.
GABARITO: C.

Instrução: A questão toma por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro
Cruz e Sousa (1861-1898):
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
18
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
Salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta...
Pedem-te bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa,
nessas macabras piruetas d’aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa
Como se verifica na leitura atenta do soneto, o eu-lírico dirige-se ao coração servindo-se do

tratamento de segunda pessoa do singular (tu, te, ti, contigo). Se utilizasse o tratamento de
segunda pessoa do plural, o último terceto assumiria a seguinte forma:
a) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente,
/ rides! coração, tristíssimo palhaço.
b) E embora caisteis sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e
quente, / riais! coração, tristíssimo palhaço.
c) E embora caís sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente,
/ riais! coração, tristíssimo palhaço.
d) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em seu sangue estuoso e quente,
/ riai! coração, tristíssimo palhaço.
e) E embora caiais sobre o chão, fremente, / afogado em vosso sangue estuoso e quente,
/ ride! coração, tristíssimo palhaço.
Solução Rápida
Se utilizássemos o tratamento de 2ª pessoa do plural, os verbos do último terceto seriam
“caiais, ride e afogado”.
Solução Completa
Vejamos os tempos e modos verbais do último terceto na 2ª pessoa do plural:
Caias – verbo “cair” no presente do subjuntivo.
Que eu caia
Que tu cais
Que ele caia
Que nós caiamos
Que vós caiais – 2ª pessoa do plural.
Que eles caiam

Afogado está no particípio (formas nominais) e não sofre alteração.
Ri – verbo “rir” no imperativo afirmativo.
Ri tu
Ria você
Ríamos nós
Ride vós – 2ª pessoa do plural.
Riam vocês
GABARITO: E.
11. Ano: 2014 Banca: PUC / PR Órgão: PUC-RJ Prova: Vestibular

O texto que segue é uma adaptação do texto “Café da manhã é a refeição mais importante do
dia?”, publicado no site da revista Galileu, e serve de base para responder à questão.
Lembra(1) daquele tempo quando o café da manhã era, segundo todos os nutricionistas e
estudiosos, além (claro) do senso-comum, a refeição mais importante do dia? É, tipo, até agora
há pouco. Essa é a boa notícia que temos para você, pessoa que por acaso não gosta de comer de
manhã: tá tudo bem. Mesmo.
Na última semana, a colunista de nutrição do jornal norte-americano The New York Times,
Gretchen Reynolds, falou de dois estudos que contestam essa versão de que o café da manhã seja
a refeição mais importante do dia e que seja tão importante pra perda de peso, por exemplo. Um
deles, da Universidade do Alabama, recrutou(2) 300 voluntários tentando perder peso, que alea-
toriamente foram orientados para pular o café da manhã, tomar sempre café da manhã ou apenas
seguir com seus hábitos, seja(3) eles quais fossem. Seis semanas depois, os voluntários voltaram
ao laboratório: ninguém perdeu mais de 500 gramas. Comer ou não comer café da manhã não
afetou(4) o peso de ninguém.
O outro estudo, da Universidade de Bath, conferiu a taxa metabólica, níveis de colesterol e de
açúcar no sangue de 33 participantes e então designou, aleatoriamente, que parte deles comesse(5)
ou pulasse a refeição da manhã. Depois de seis semanas, o peso, taxa metabólica em repouso,
colesterol e o açúcar no sangue dos voluntários não foram afetados, independente se o café da
manhã fizesse parte de seus hábitos ou não. A única diferença: quem comia de manhã parecia se
movimentar mais nessa parte do dia.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com
Às vezes, os revisores de textos “cochilam” e deixam passar alguma impropriedade gramatical.

É o que acontece no texto “Café da manhã é a refeição mais importante do dia?”. Apresenta
impropriedade, quanto à concordância e ao tempo, a forma verbal destacada em:
a) 3.
b) 4.
c) 2.
d) 1.
e) 5.
Solução Rápida
20
O verbo que foi incorretamente grafado no texto é “seja (3)”.

Solução Completa
A forma verbal da oração “[...] tomar sempre café da manhã ou apenas seguir com seus hábitos, seja(3) eles
quais fossem”, o verbo em destaque deve concordar com “hábitos” e dessa forma deve ficar no plural (sejam eles
quais fosses – eles quem? Os hábitos).
GABARITO: A.
12. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: Vestibular

1,7% dos municípios brasileiros, e apenas isso, _____monitorado a qualidade do ar. ______ no
país 252 estações que efetuam esse acompanhamento ambiental – nos EUA são cinco mil estações.
Os dados_____ estudo exclusivo do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
IstoÉ, 16.07.2014. Adaptado.

a) têm ... Têm ... compõe.
b) tem ... Funcionam ... compõe.
c) tem ... Existe ... compõe.
d) têm ... Há ... compõem.
e) têm ... Existe ... compõem.
Solução Rápida
As lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, pelos verbos “têm”, “Há”
e “compõem”.
Solução Completa
No texto:
1,7% dos municípios brasileiros, e apenas isso, têm (concorda com “os municípios brasileiros”, então precisa ter
acento, já que está no plural; também poderia ser “tem”, concordando com “1,7%”) monitorado a qualidade do
ar. Há (no sentido de “existir” não possui alteração) no país 252 estações que efetuam esse acompanhamento
ambiental – nos EUA são cinco mil estações. Os dados compõem (concorda com “dados” – 3ª pessoa do plural)
estudo exclusivo do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
GABARITO: D.
“Quem me ver estar dançando. – Mas o negro lhe amarrou”.
Nos dois versos acima, do exemplo de estrofes de um bumba-meu-boi recolhidas por Sílvio
Romero, as formas ver e lhe caracterizam um uso popular. Se se tratasse de m discurso obe-
diente à construção formal em Língua Portuguesa, tais formas seriam substituídas, respecti-
vamente, por:
a) vir, o.
b) vir, a.
c) vesse, a.
d) visse, te.
e) vier, o.
Solução Rápida
O uso do verbo do texto “ver” e o pronome oblíquo “lhe” podem ser substituídos pelo
verbo “vir” e o pronome oblíquo “o”, de acordo com a gramática normativa.
Solução Completa
Na oração “Quem me ver está dançando. – Mas o negro lhe amarrou”.
O verbo “ver” no futuro do subjuntivo é “vir”.
Quando eu vir
Quando tu vires
Quando ele vir
Quando nós virmos
Quando vós virdes
Quando eles virem
Já o pronome oblíquo usado é “o”, pois o verbo “amarrar” não precisa de preposição “o negro o amarrou” (quem
amarra, amarra alguém).
GABARITO: A.
14. Ano: 2013 Banca: COPEVE Órgão: UFAL Prova: Vestibular

Bicho-carpinteiro
Há mais de um século a expressão “ter (ou estar com) bicho-carpinteiro” significa “ser muito
inquieto, não parar no lugar”. Faz pouco tempo, porém, os reformadores da fraseologia começaram
a espalhar a seguinte tese fraudulenta: “O certo é ter bicho no corpo inteiro”. Errado. O dislate parte
assumidamente da ignorância de um fato básico da língua: o de que existe uma criatura chamada
bicho-carpinteiro. Segundo o Houaiss, ele é o nome popular e genérico de “diversas espécies de
besouro, especialmente das famílias dos buprestídeos e cerambicídeos, que durante o estágio larvar
brocam troncos e cascas de árvores”. Como se vê, a ideia da velha expressão é propor uma metáfora:
a de que, como as árvores sob a casca, a pessoa irrequieta tem sob a pele as larvas desses insetos
a se remexer constantemente, fazendo cócegas e não a deixando sossegada.
Sobre palavras. Revista Veja. Edição 2.347/ Ano 46/ Nº 46. 13 nov. 2013.
A impessoalidade que ocorre na forma verbal da oração “Há mais de um século [...]” é também
percebida em:
a) “O certo é ter bicho no corpo inteiro”.
b) “[...] ele é o nome popular e genérico de ‘diversas espécies de besouro, [...]”.
c) “Como se vê, a ideia da velha expressão é propor uma metáfora [...]”.
d) “Faz pouco tempo, porém, [...]”.
e) “[...] fazendo cócegas e não a deixando sossegada”.
Solução Rápida
22
A impessoalidade da oração “Há mais de um século [...]” pode ser também percebida na
oração “Faz pouco tempo, porém, [...]”.
Solução Completa
Os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Esses verbos ficam sempre na 3ª pessoa do singu-
lar. Exemplo de alguns verbos impessoais: haver, fazer, amanhecer, anoitecer, escurecer, dentre outros.
A oração que possui um verbo impessoal nas alternativas é “Faz pouco tempo, porém, [...].
GABARITO: D.
15. Ano: 2013 Banca: COPEVE Órgão: UFAL Prova: Vestibular (Adaptada)
“Desliga a TV e pensa”.
O enunciado de um cartaz traz as formas verbais no imperativo afirmativo. Como ficaria o
mesmo enunciado, ao mudar o tempo verbal para o imperativo negativo?
a) Não desligai a TV e não pensai.
b) Não desligue a TV e não pense.
c) Não desligas a TV e não pensas.
d) Não desligues a TV e não penses.
e) Não desliga a TV e não pensa.
Solução Rápida
No cartaz temos “Desliga a TV e pensa”. Para passar os verbos para o imperativo negativo,
temos: “Não desligues a TV e não penses”.
Solução Completa
O imperativo negativo é formado pelo presente do subjuntivo. Vejamos:
1ª pessoa – não tem (você não pode se dar uma ordem)
Não desligues tu/ penses tu
Não desligue você/ pense você
Não desliguemos nós/ pensemos nós
Não desligueis vós/ penseis vós
Não desliguem vocês/ pensem vocês
Logo, a alternativa correta é Não desligues a TV e não penses”.
GABARITO: D.
Verifica-se o emprego de verbo no modo imperativo no seguinte trecho:
a) “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os
braços.”
b) “Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto.”
c) “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.”
d) “Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.”
e) “Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei
dificuldades: muitas curvas.”
Solução Rápida
O modo imperativo foi usado na oração “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma
beleza. Se não entram, cruzem os braços”.
Solução Completa
O modo imperativo exprime uma ordem, um conselho, um convite ou uma solicitação. Dessa forma, temos na
oração “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os braços”, o verbo “cruzar”
está na 3ª pessoa do plural do imperativo afirmativo (cruzem vocês).
GABARITO: A.
17. Ano: 2014 Banca: FEI Órgão: FEI Prova: Vestibular

Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos e responda à questão a seguir:
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos
Os verbos estão majoritariamente flexionados:

a) No pretérito perfeito do indicativo.
b) No futuro do presente do indicativo.
c) No presente do indicativo.
d) No pretérito imperfeito do indicativo.
e) No futuro do subjuntivo.
Solução Rápida
24
A maioria dos verbos flexionados no texto estão no presente do indicativo.

Solução Completa
Vejamos alguns verbos do texto: Sofro, escapa, come, declara, anda e há, todos estão no presente do
indicativo.
GABARITO: C.
18. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade de Cultura Inglesa Prova: Vestibular (Adaptada)
_______ 239 pessoas a bordo. EUA enviam ___________ para ajudar nas buscas de avião
desaparecido.
www.uol.com.br, 08.03.2014. Adaptado.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, as lacunas na manchete devem ser

a) Era – destróier.
b) Tinha – destroier.
c) Haviam – destróier.
d) Haviam – destroier.
e) Havia – destroier.
Solução Rápida
As lacunas na manchete devem ser preenchidas, respectivamente, por “Havia e destroier”.
Solução Completa
Vejamos a manchete:
Havia (verbo “haver” no sentido de “existir” – impessoal) 239 pessoas a bordo. EUA enviam destroier (sem
acento, pois as paroxítonas com ditongos abertos “EI e OI” perderam o acento) para ajudar nas buscas de avião
desaparecido.
GABARITO: E.
19. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: UNIVESP Prova: Vestibular

Leia o trecho de Til, romance de José de Alencar, para responder à questão.
Era ela de pequena estatura e tão delgada e flexível no talhe, que dobrava-se como o junco da
várzea. As formas da graciosa pubescência, que um corpinho justo debuxaria em doce e palpitante
relevo, as dissimulava o frouxo corte de uma jaqueta de flanela escarlate com mangas compridas, e
desabotoada sobre um camisote liso, cujos largos colarinhos se rebatiam sobre os ombros, à feição
dos que usavam então os meninos de escola.
Os grandes olhos, negros, claros e serenos, como um lago cristalino imerso na sombra, não
podiam negar que fossem de mulher: tinham a diáfana profundidade do céu, cheia de enlevos e
mistérios.
A boca mimosa e breve, conhecia-se que fora vazada no molde do beijo e do sorriso. Mas
quando o brinco iluminava essa fisionomia, e o capricho quebrava-lhe a harmonia das linhas do
suave perfil, era cobrir-se com a máscara do rapazinho estouvado, que ela teria sido sem dúvida,
se a natureza não lhe trocasse o destino.
ALENCAR, José de. Til. www.dominiopublico.gov.br
Constata-se a presença de uma construção hipotética em:

a) “largos colarinhos se rebatiam sobre os ombros”.
b) “tinham a diáfana profundidade do céu”.
c) “fora vazada no molde do beijo e do sorriso”.
d) “quando o brinco iluminava essa fisionomia”.
e) “que ela teria sido sem dúvida”.
Solução Rápida
A oração que possui uma construção hipotética é “que ela teria sido sem dúvida”.
Solução Completa
No período do texto “Mas quando o brinco iluminava essa fisionomia, e o capricho quebrava-lhe a harmonia das
linhas do suave perfil, era cobrir-se com a máscara do rapazinho estouvado, que ela teria sido sem dúvida,
se a natureza não lhe trocasse o destino”, a oração em destaque apresenta uma hipótese, visto que a oração a
seguir apresenta um verbo no pretérito do subjuntivo (trocasse).
GABARITO: E.

O slogan “Não esqueça a minha Caloi”, criado em 1978, ficou marcado na memória do público
brasileiro até os dias de hoje. A campanha apresentou um dos mais ilustres personagens da publi-
cidade brasileira – Zigbim – que incentivava a garotada a lembrar de um presente especial: uma
bicicleta CALOI, distribuindo bilhetinhos pela casa inteira com o slogan “Não esqueça a minha Caloi”.
Passando a frase mencionada para o imperativo afirmativo, mantendo a mesma pessoa do
discurso da frase original e sabendo que o verbo esquecer também pode ser pronominal,
assinale a alternativa correta, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
a) Esquece-se da minha Caloi.
b) Esquece a minha Caloi.
c) Esqueça-se da minha Caloi.
d) Esqueça da minha Caloi.
e) Esquece da minha Caloi.
Solução Rápida
Ao passar o slogan “Não esqueça a minha Caloi” para o imperativo afirmativo com o
verbo pronominal “Esqueça-se da minha Caloi”.
Solução Completa
O verbo “esquecer” no imperativo afirmativo na 3ª pessoa do singular (você) é “Esqueça você”, mas no enunciado
está escrito que ele pode ser pronominal (se). Dessa forma, temos “Esqueça-se da minha Caloi”.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

VOZES VERBAIS E CORRELAÇÃO VERBAL
1. (INSPER – 2015 – INSPER – VESTIBULAR) “Brasileiros desenvolvem material com enorme
capacidade de armazenamento de dados.
Um novo material para armazenamento de informações digitais que promete substituir os já
quase antiquados DVDs e CDs (discos de gravação) está sendo desenvolvido no Instituto de Química
da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, por pesquisadores do Grupo de Materiais
Fotônicos. Trata-se de um bloco de vidro composto por altas concentrações de óxido de tungstênio
que realiza gravações em três dimensões, ao contrário dos discos, que trabalham apenas com duas.
Segundo os químicos Marcelo Nalin, pós-doutorado do Instituto de Física da Universidade de
Campinas (Unicamp) e Gael Poirier, pós-doutorado do Instituto de Química da Unesp, é difícil preci-
sar a capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro, que depende da qualidade
do equipamento utilizado na gravação e da modulação das propriedades ópticas do vidro. Porém,
estima-se que o limite de armazenamento seja de 1,6 terabyte por cm³ (cerca de 1.600 gigabytes).
Os DVDs mais avançados encontrados no mercado hoje conseguem guardar dados de 20 gigabytes,
enquanto os CDs, apenas 700 megabytes. (...)”.
Disponível em: http://bibliotech7.blogspot.com.br/2005/10/memria-em-cubos.html.
Nessa notícia, publicada em 2005, o uso da locução verbal “está sendo desenvolvido” no pri-
meiro período do texto, indica que o projeto de criar “Um novo material para armazenamento
de informações digitais”:
a) Estava em andamento na época da publicação da notícia.
b) Já foi encerrado, pois esse texto traz informações de 2005.
c) Pode ainda estar em curso, devido ao uso do gerúndio.
d) Começou num passado remoto e durou até o presente.
e) Havia começado naquele instante e pode durar muito mais.
2. (UFRGS – 2017 – UFRGS – VESTIBULAR – ADAPTADA) Assinale a alternativa que apresenta
a correta passagem de segmento do texto da voz ativa para a voz passiva.
a) Como os dois formam uma realidade única – como uma realidade única é formada
pelos dois.
b) Trata-se, sempre, da questão de identidade – é tratado, sempre, da questão de
identidade.
c) A pergunta, na sua discreta singeleza, permite descobrir algo muito importante – algo
muito importante é perguntado, na sua discreta singeleza.
d) O Brasil ter sido descoberto por portugueses e não por chineses – portugueses, e não
chineses, terem descoberto o Brasil.
e) Nunca lhe propusemos esta questão relacional e reveladora – esta questão relacional
e reveladora nunca lhe foi proposta.
3. (UNICENTRO – 2017 – UNICENTRO – VESTIBULAR – ADAPTADA) Passando a frase: “Ela
havia feito muitos doces de leite para a festa” para a voz passiva, obtém-se:
a) Doces de leite para a festa foram feitos.
b) Muitos doces de leite para a festa haviam sido feitos por ela.
c) Fizeram-se muitos doces de leite por ela para a festa.
d) Muitos doces de leite havia ela feito para a festa.
e) Para a festa ela fez muitos doces de leite.
4. (ITA – 2016 – AERONÁUTICA – VESTIBULAR – ADAPTADA) Assinale a opção em que o
verbo destacado está na voz passiva pronominal.
a) “Assim, fomentou-se a concepção de que a mídia seria capaz de manipular incondi-
cionalmente uma audiência submissa, passiva e acrítica”.
b) “As mensagens transmitidas pelos grandes veículos de comunicação não são recebidas
automaticamente e da mesma maneira por todos os indivíduos”.
c) “Os vários tipos de receptor situam-se numa complexa rede de referências (...)”.
d) “(...)complexa rede de referência em que a comunicação interpessoal e a midiática
se completam e modificam (...)”.
e) “A síntese e as conclusões que um telespectador vai realizar depois de assistir a um
telejornal não podem ser antecipadas por ninguém (...)”.
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Identifique a alternativa em que a correlação verbal está
incorreta.
a) “Se você gostar de mim eu estarei bem”.
b) “Gostaria que ele tivesse corrido a maratona”.
c) “Quando ele ganhar o jogo, ficaria feliz”.
d) “Quero que ela diga a verdade!”.
e) “Se ele ganhasse na loteria, sua família ficaria feliz”.
6. (COPESE – 2016 – UFJF – VESTIBULAR – ADAPTADA) Em: “No Brasil, o sedentarismo é
um problema que vem assumindo grande importância”, pode-se falar, sobre a locução
verbal, que:
a) Seu verbo auxiliar está no presente do indicativo.
b) Sua conjugação refere-se ao momento passado.
c) Seu verbo principal está no futuro do pretérito.
d) Seu complemento é “um problema”.
e) Seu sujeito é “sedentarismo”.
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a alternativa que possui uma frase na voz ativa.
a) “A foto foi tirada por minha mãe”.
b) “O único gol do jogo foi marcado por Bruno”.
c) “André se feriu na perna”.
d) “A professora corrigiu as provas”.
e) “O livro foi escrito por Jonas”.
8. (FUNCAB – 2015 – PM – ASPIRANTE – ADAPTADA) Ocorre a transposição correta da voz
ativa para a passiva, preservando-se a concordância adequada, no segmento:
4
I. “Vai escutar com atenção, a respiração meio parada.” = a respiração meio parada é
escutada.
II. “Ouve a sua voz, volumosa, retumbando ali dentro do quarto.” = sua voz, volumosa,
retumbando ali, é ouvida.
III. “Naziazeno examina os ‘fundamentos’ daquela sua tranquilidade”. = examina-se os “fun-
damentos” daquela sua tranquilidade.
Está correto apenas o que se transpõe em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
9. (MARINHA – 2009 – EFOMM – OFICIAL – ADAPTADA) Assinale a opção em que se encontra
uma oração na voz passiva.
a) “Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem”.
b) “Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam (...)”.
c) “Restam – se restarem – fragmentos que nada contam (...)”.
d) “Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti”.
e) “Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas (...)”.
10. (MARINHA – 2018 – COMANDO DO 1º DISTRITO NAVAL – PRAÇA) Assinale a opção em
que a oração está na voz passiva.
a) A menina comprou os livros.
b) Os impostos consomem nossos salários.
c) Aumentaram o preço da gasolina.
d) Joana tem provocado confusão.
e) A carta foi escrita por um amigo.
11. (MARINHA – 2021 – EFOMM – ALUNO – ADAPTADA) Assinale a opção em que a oração
NÃO se encontra na voz passiva:
a) “(...) uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de
qualquer um”.
b) “(...) mas a má formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros
com evidente orgulho”.
c) “Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob
pseudônimo”.
d) “Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse
uma distinção aristocrática (...)”.
e) “(...) e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o
olho são”.
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A alternativa em que a oração abaixo está na voz ativa é:
a) A mulher se matou.
b) Tranquei-me no quarto.
c) Freei o carro bruscamente.

d) O cabelo foi penteado por mim.
e) Sou barbeado diariamente.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a alternativa em que há uma oração na voz passiva
analítica. Vendem-se livros usados.
a) As crianças atiraram-se na piscina.
b) Um caminhão derrubou o muro prédio.
c) A mata foi recuperada pelos moradores.
d) Descobriram-se novos elementos sobre o caso.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a assertiva que possui a correlação verbal correta.
a) Se chovesse um pouco, a colheita seria melhor.
b) Se chovesse um pouco, a colheita será melhor.
c) Se chovesse um pouco, a colheita seja melhor.
d) Se chovesse um pouco, a colheita serás melhor.
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A única opção que possui a voz reflexiva é:
a) O trabalho foi feito pelos colaboradores.
b) Em breve o prédio será demolido pela prefeitura.
c) Rodrigo mudou-se para um apartamento mais bonito.
d) Júlia enviou uma carta para sua amiga.
e) Conclui-se que todos participaram do ato.
16. (VUNESP – 2017 – UNIFESP – ALUNO/ADAPTADA) “Em sua teoria da relatividade geral,
ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do
tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia”.
Ao converter o trecho destacado para a voz passiva, o verbo “influencia” assume a seguinte
forma:
a) É influenciada.
b) Foi influenciada.
c) Era influenciada.
d) Seria influenciada.
e) Será influenciada.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com o período: “Nós discutimos o assunto do dia”,
analise a opção abaixo que possui a mesma voz verbal da frase correspondente.
a) A obra de arte foi feita pela artista.
b) Ele se empenhou nos exercícios.
c) Vende-se ouro.
d) O professor interrompeu a aula.
e) As despesas foram pagas por todos.
6
18. (EXÉRCITO – 2011 – IME – ALUNO – ADAPTADA) Em um dos trechos abaixo destacados,
o vocábulo sublinhado pertence a distintas classes gramaticais. Assinale-o:
a) “O tempo é independente e completamente separado do espaço. Isso é no que a
maioria das pessoas acredita; é o consenso. Entretanto, tivemos que mudar nossas
ideias sobre espaço e tempo”.
b) “Ponto semelhante foi abordado poucas semanas depois por um proeminente mate-
mático francês, Henri Poincaré. Os argumentos de Einstein eram mais próximos da Fí-
sica do que os de Poincaré, que abordava o problema como se este fosse matemático”.
c) “Mas agora a ideia abrangia também outras teorias e a velocidade da luz: todos os
observadores encontram a mesma medida de velocidade da luz, não importa quão
rápido estejam se movendo”.
d) “Por causa da equivalência entre energia e massa, a energia que um objeto tenha,
devido a seu movimento, será acrescentada à sua massa”.
e) “Diferentes observadores poderão atribuir diferentes velocidades à luz”.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Leia a seguinte frase: “Não se vê uma pessoa na rua”. De
acordo com a gramática da Língua Portuguesa, ela está na voz:
a) Passiva sintética.
b) Reflexiva.
c) Passiva analítica.
d) Voz ativa.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em: “O cachorro foi retirado do poço pelos bombeiros”, temos
o verbo na voz:
a) Ativa.
b) Passiva sintética.
d) Reflexiva.
GABARITO
1. A 10. E 19. A
2. A 11. D 20. C
3. B 12. C
4. A 13. D
5. C 14. A
6. A 15. C
7. D 16. A
8. A 17. D
9. A 18. B
1. (INSPER – 2015 – INSPER – VESTIBULAR) “Brasileiros desenvolvem material com enorme
capacidade de armazenamento de dados.
Um novo material para armazenamento de informações digitais que promete substituir os já
quase antiquados DVDs e CDs (discos de gravação) está sendo desenvolvido no Instituto de Química
da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, por pesquisadores do Grupo de Materiais
Fotônicos. Trata-se de um bloco de vidro composto por altas concentrações de óxido de tungstênio
que realiza gravações em três dimensões, ao contrário dos discos, que trabalham apenas com duas.
Segundo os químicos Marcelo Nalin, pós-doutorado do Instituto de Física da Universidade de
Campinas (Unicamp) e Gael Poirier, pós-doutorado do Instituto de Química da Unesp, é difícil preci-
sar a capacidade de armazenamento de informações do bloco de vidro, que depende da qualidade
do equipamento utilizado na gravação e da modulação das propriedades ópticas do vidro. Porém,
estima-se que o limite de armazenamento seja de 1,6 terabyte por cm³ (cerca de 1.600 gigabytes).
Os DVDs mais avançados encontrados no mercado hoje conseguem guardar dados de 20 gigabytes,
enquanto os CDs, apenas 700 megabytes. (...)”.
Disponível em: http://bibliotech7.blogspot.com.br/2005/10/memria-em-cubos.html.
Nessa notícia, publicada em 2005, o uso da locução verbal “está sendo desenvolvido” no pri-
meiro período do texto, indica que o projeto de criar “Um novo material para armazenamento
de informações digitais”:
a) Estava em andamento na época da publicação da notícia.
b) Já foi encerrado, pois esse texto traz informações de 2005.
c) Pode ainda estar em curso, devido ao uso do gerúndio.
d) Começou num passado remoto e durou até o presente.
e) Havia começado naquele instante e pode durar muito mais.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O uso da locução verbal “está sendo desenvolvido” indica que o projeto estava em an-
damento na época da publicação da notícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na locução verbal “está sendo desenvolvido”, temos a combinação de um verbo auxiliar com um verbo principal,
isto é, dois ou mais verbos. Dessa forma, temos uma locução que indica que um novo projeto estava em anda-
mento (sendo/gerúndio – ação contínua) na época da publicação da notícia.
GABARITO: A.
2. (UFRGS – 2017 – UFRGS – VESTIBULAR – ADAPTADA) Assinale a alternativa que apresenta

a correta passagem de segmento do texto da voz ativa para a voz passiva.
a) Como os dois formam uma realidade única – como uma realidade única é formada
pelos dois.
b) Trata-se, sempre, da questão de identidade – é tratado, sempre, da questão de
identidade.
c) A pergunta, na sua discreta singeleza, permite descobrir algo muito importante – algo
muito importante é perguntado, na sua discreta singeleza.
8
d) O Brasil ter sido descoberto por portugueses e não por chineses – portugueses, e não
chineses, terem descoberto o Brasil.
e) Nunca lhe propusemos esta questão relacional e reveladora – esta questão relacional
e reveladora nunca lhe foi proposta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração na voz ativa “Como os dois formam uma realidade única” foi corretamente
passada para a voz passiva: “Como uma realidade única é formada pelos dois”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na voz ativa “Como os dois formam uma realidade única”, temos o sujeito que pratica a ação (os dois formam);
já na voz passiva – “Como uma realidade única é formada pelos dois” –, o sujeito sofre a ação (é formada pelos
dois).
GABARITO: A.
3. (UNICENTRO – 2017 – UNICENTRO – VESTIBULAR – ADAPTADA) Passando a frase: “Ela

havia feito muitos doces de leite para a festa” para a voz passiva, obtém-se:
a) Doces de leite para a festa foram feitos.
b) Muitos doces de leite para a festa haviam sido feitos por ela.
c) Fizeram-se muitos doces de leite por ela para a festa.
d) Muitos doces de leite havia ela feito para a festa.
e) Para a festa ela fez muitos doces de leite.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao passar a oração “Ela havia feito muitos doces de leite para a festa” para a voz passiva,
temos “Muitos doces de leite para a festa haviam sido feitos por ela”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Ela havia [presente] feito muitos doces de leite para a festa”, temos um sujeito que pratica a ação.
Para passar a frase para a voz passiva, temos que colocar o sujeito para sofrer a ação e, com isso, manter o
verbo no mesmo tempo, como, por exemplo: “Muitos doces de leite para a festa haviam [presente] sido feitas
por ela”.
GABARITO: B.
4. (ITA – 2016 – AERONÁUTICA – VESTIBULAR – ADAPTADA) Assinale a opção em que o

verbo destacado está na voz passiva pronominal.
a) “Assim, fomentou-se a concepção de que a mídia seria capaz de manipular incondi-
cionalmente uma audiência submissa, passiva e acrítica”.
b) “As mensagens transmitidas pelos grandes veículos de comunicação não são recebidas
automaticamente e da mesma maneira por todos os indivíduos”.
c) “Os vários tipos de receptor situam-se numa complexa rede de referências (...)”.
d) “(...)complexa rede de referência em que a comunicação interpessoal e a midiática
se completam e modificam (...)”.
e) “A síntese e as conclusões que um telespectador vai realizar depois de assistir a um
telejornal não podem ser antecipadas por ninguém (...)”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração em que o verbo destacado está na voz passiva pronominal é “Assim, fomentou-se
a concepção de que a mídia seria capaz de manipular incondicionalmente uma audiência
submissa, passiva e acrítica”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A voz passiva nominal é a voz passiva sintética que se caracteriza pelo uso do pronome apassivador “se”. Com
isso, as alternativas B e E já estão eliminadas. Na forma passiva sintética, o verbo deve ser transitivo direto, ou
seja, não precisa de preposição.
Na letra A temos o verbo “fomenta”, que é TD (quem fomenta, fomenta algo). Portanto, temos aí a alternativa
correta; na letra C, o verbo “situar” é transitivo indireto (situa em); e, na letra d, o verbo “completar” é intransitivo.
GABARITO: A.
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Identifique a alternativa em que a correlação verbal está

incorreta.
a) “Se você gostar de mim eu estarei bem”.
b) “Gostaria que ele tivesse corrido a maratona”.
c) “Quando ele ganhar o jogo, ficaria feliz”.
d) “Quero que ela diga a verdade!”.
e) “Se ele ganhasse na loteria, sua família ficaria feliz”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A assertiva em que a correlação verbal está incorreta é “Quando ele ganhar o jogo, ficaria
feliz”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Certo. A correlação verbal está correta, pois temos um verbo no futuro do subjuntivo (gostar) e outro no futuro
do presente do indicativo (estarei).
b) Certo. A correlação verbal está correta, pois temos um verbo no pretérito imperfeito do indicativo (gostaria) e
um verbo no pretérito mais-que-perfeito composto do modo subjuntivo.
c) Errado (gabarito). O verbo deveria estar no futuro do subjuntivo (ganhar) e o outro no futuro do presente do
indicativo (ficarei).
d) Certo. A correlação verbal está correta, pois temos um verbo no presente do indicativo (quero) mais um no
presente do subjuntivo (diga).
e) Certo. A correlação verbal está correta, pois temos um verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (ganhasse)
mais um no futuro do pretérito do indicativo (ficaria).
GABARITO: C.
6. (COPESE – 2016 – UFJF – VESTIBULAR – ADAPTADA) Em: “No Brasil, o sedentarismo é

um problema que vem assumindo grande importância”, pode-se falar, sobre a locução
verbal, que:
a) Seu verbo auxiliar está no presente do indicativo.
b) Sua conjugação refere-se ao momento passado.
c) Seu verbo principal está no futuro do pretérito.
d) Seu complemento é “um problema”.
10
e) Seu sujeito é “sedentarismo”.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Na locução verbal “vem assumindo”, o verbo auxiliar está no presente do indicativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na frase “No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância”, temos o verbo
auxiliar (vem) no presente do indicativo e o verbo principal (assumindo) no gerúndio, dando ideia de continuação.
GABARITO: A.
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a alternativa que possui uma frase na voz ativa.
a) “A foto foi tirada por minha mãe”.
b) “O único gol do jogo foi marcado por Bruno”.
c) “André se feriu na perna”.
d) “A professora corrigiu as provas”.
e) “O livro foi escrito por Jonas”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração “A professora corrigiu as provas” está na voz ativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. “A foto foi tirada por minha mãe”: o verbo está na voz passiva, já que o sujeito sofre a ação.
b) Errado. “O único gol do jogo foi marcado por Bruno”: o verbo está na voz passiva, já que o sujeito sofre a ação.
c) Errado. “André se feriu na perna”: o verbo está na voz reflexiva, já que o sujeito pratica e recebe a ação (fere a
si mesmo)
d) Certo. “A professora corrigiu as provas”: o verbo está na voz ativa, já que o sujeito faz a ação de corrigir a
provas.
e) Errado. “O livro foi escrito por Jonas”: o verbo está na voz passiva, já que o sujeito sofre a ação.
GABARITO: D.
8. (FUNCAB – 2015 – PM – ASPIRANTE – ADAPTADA) Ocorre a transposição correta da voz

ativa para a passiva, preservando-se a concordância adequada, no segmento:
I. “Vai escutar com atenção, a respiração meio parada.” = a respiração meio parada é
escutada.
II. “Ouve a sua voz, volumosa, retumbando ali dentro do quarto.” = sua voz, volumosa,
retumbando ali, é ouvida.
III. “Naziazeno examina os ‘fundamentos’ daquela sua tranquilidade”. = examina-se os “fun-
damentos” daquela sua tranquilidade.
Está correto apenas o que se transpõe em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que está correta quanto à transposição para a voz passiva é a II.
SOLUÇÃO COMPLETA
Errado. “A respiração meio parada será executada”.

Certo. O verbo (ouve) está no presente do indicativo, passando para “é ouvida”.
Errado. A concordância da assertiva está errada.
GABARITO: A.
9. (MARINHA – 2009 – EFOMM – OFICIAL – ADAPTADA) Assinale a opção em que se encontra

uma oração na voz passiva.
a) “Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem”.
b) “Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam (...)”.
c) “Restam – se restarem – fragmentos que nada contam (...)”.
d) “Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti”.
e) “Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas (...)”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração “Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem” está
correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem”, há voz passiva devido a
partícula apassivadora “se”; na oração “Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam (...)”, temos
um verbo transitivo indireto (afastavam); na oração “Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se
beneficiava de ti”, temos um pronome reflexivo – “se”; e, por fim, na oração “Quem sabe se a riqueza, de que eu
tinha medo, mas (...)”, temos o “se” como conjunção integrante (quem sabe isso).
GABARITO: A.
10. (MARINHA – 2018 – COMANDO DO 1º DISTRITO NAVAL – PRAÇA) Assinale a opção em

que a oração está na voz passiva.
a) A menina comprou os livros.
b) Os impostos consomem nossos salários.
c) Aumentaram o preço da gasolina.
d) Joana tem provocado confusão.
e) A carta foi escrita por um amigo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que está na voz passiva é “A carta foi escrita por um amigo”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. A voz passiva seria: “Os livros foram comprados pela menina”.
b) Errado. A voz passiva seria: “Nossos salários são consumidos pelos impostos”.
c) Errado. A voz passiva seria: “O preço da gasolina foi aumentado”.
d) Errado. A voz passiva seria: “A confusão foi provocada por Joana”.
e) Certo. A oração está na voz passiva, já que o sujeito recebe a ação.
12
GABARITO: E.
11. (MARINHA – 2021 – EFOMM – ALUNO – ADAPTADA) Assinale a opção em que a oração
NÃO se encontra na voz passiva:
a) “(...) uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de
qualquer um”.
b) “(...) mas a má formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros
com evidente orgulho”.
c) “Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob
pseudônimo”.
d) “Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse
uma distinção aristocrática (...)”.
e) “(...) e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o
olho são”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que não se encontra na voz passiva é “Falava daquilo com mal disfarçado orgulho,
como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. O verbo (ganhar) está na 3ª pessoa do singular e é VTD.
b) Errado. O verbo (descrever) está na 3ª pessoa do singular e é VTD.
c) Errado. O verbo (nomear) está na 3ª pessoa do plural e é VTD.
d) Certo. Não temos nem a conjugação do verbo aqui.
e) Errado. O verbo (constatar) está na 3ª pessoa do singular e é VTD.
GABARITO: D.
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A alternativa em que a oração abaixo está na voz ativa é:
a) A mulher se matou.
b) Tranquei-me no quarto.
c) Freei o carro bruscamente.
d) O cabelo foi penteado por mim.
e) Sou barbeado diariamente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única oração que está na voz ativa é “Freei o carro bruscamente”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) e b) Errados. Voz reflexiva (sujeito sofre e pratica a ação).
c) Certo. A oração está na voz ativa, pois o sujeito está fazendo a ação.
d) e e) Errados. Voz passiva: o sujeito sofre a ação.
GABARITO: C.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a alternativa em que há uma oração na voz passiva
analítica. Vendem-se livros usados.
a) As crianças atiraram-se na piscina.
b) Um caminhão derrubou o muro prédio.
c) A mata foi recuperada pelos moradores.
d) Descobriram-se novos elementos sobre o caso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que está na voz passiva analítica é “A mata foi recuperada pelos moradores”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Voz passiva analítica: verbo auxiliar (ser/estar/ficar etc.) mais o particípio do verbo indicador da ação; e voz
passiva sintética ou pronominal: verbo indicador da ação mais o pronome apassivador “se”.
Nesse caso, a oração da assertiva que pode se classificar como passiva analítica é “A mata foi (verbo auxiliar)
recuperada (particípio do verbo indicador da ação) pelos moradores”.
GABARITO: D.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Assinale a assertiva que possui a correlação verbal correta.
a) Se chovesse um pouco, a colheita seria melhor.
b) Se chovesse um pouco, a colheita será melhor.
c) Se chovesse um pouco, a colheita seja melhor.
d) Se chovesse um pouco, a colheita serás melhor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A correlação verbal da oração “Se chovesse um pouco, a colheita seria melhor.” está
correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Se chovesse pouco, a colheita seria melhor.”, temos um verbo no pretérito do indicativo (exprimindo
hipótese) e o emprego da forma verbal “seria” (futuro do pretérito), indicando um acontecimento possível.
GABARITO: A. .
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A única opção que possui a voz reflexiva é:
a) O trabalho foi feito pelos colaboradores.
b) Em breve o prédio será demolido pela prefeitura.
c) Rodrigo mudou-se para um apartamento mais bonito.
d) Júlia enviou uma carta para sua amiga.
e) Conclui-se que todos participaram do ato.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na oração “Rodrigo mudou-se para um apartamento mais bonito”, o verbo está na voz
reflexiva.
SOLUÇÃO COMPLETA
14
Na voz reflexiva, temos o sujeito que faz e pratica a ação expressa pelo verbo. Dessa forma, na oração “Rodrigo
mudou-se para um apartamento mais bonito”, o verbo está na voz reflexiva.
GABARITO: C.
16. (VUNESP – 2017 – UNIFESP – ALUNO/ADAPTADA) “Em sua teoria da relatividade geral,
ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do
tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia”.
Ao converter o trecho destacado para a voz passiva, o verbo “influencia” assume a seguinte
forma:
a) É influenciada.
b) Foi influenciada.
c) Era influenciada.
d) Seria influenciada.
e) Será influenciada.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao converter o trecho destacado para a voz passiva, o verbo ficaria como “é influenciada”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa também influencia a
passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia”, o verbo “influencia” assume, na voz
passiva, a forma de voz passiva com o verbo no presente: “É influenciada”.
GABARITO: A.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com o período: “Nós discutimos o assunto do dia”,
analise a opção abaixo que possui a mesma voz verbal da frase correspondente.
a) A obra de arte foi feita pela artista.
b) Ele se empenhou nos exercícios.
c) Vende-se ouro.
d) O professor interrompeu a aula.
e) As despesas foram pagas por todos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que possui a mesma voz verbal da oração da questão é “O professor interrom-
peu a aula”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração da questão “Nós discutimos o assunto do dia”, temos o verbo na voz ativa (sujeito faz a ação), assim
como na oração “O professor interrompeu a aula” (voz ativa).
GABARITO: D.
18. (EXÉRCITO – 2011 – IME – ALUNO – ADAPTADA) Em um dos trechos abaixo destacados,
o vocábulo sublinhado pertence a distintas classes gramaticais. Assinale-o:
a) “O tempo é independente e completamente separado do espaço. Isso é no que a
maioria das pessoas acredita; é o consenso. Entretanto, tivemos que mudar nossas
ideias sobre espaço e tempo”.
b) “Ponto semelhante foi abordado poucas semanas depois por um proeminente mate-
mático francês, Henri Poincaré. Os argumentos de Einstein eram mais próximos da Fí-
sica do que os de Poincaré, que abordava o problema como se este fosse matemático”.
c) “Mas agora a ideia abrangia também outras teorias e a velocidade da luz: todos os
observadores encontram a mesma medida de velocidade da luz, não importa quão
rápido estejam se movendo”.
d) “Por causa da equivalência entre energia e massa, a energia que um objeto tenha,
devido a seu movimento, será acrescentada à sua massa”.
e) “Diferentes observadores poderão atribuir diferentes velocidades à luz”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As orações que possuem classes gramaticais distintas entre suas palavras são: “matemá-
tico francês” e “problema matemático”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nas expressões “matemático francês”, temos um substantivo; e na expressão “problema matemático”, temos
um adjetivo que modifica o substantivo (problema).
GABARITO: B.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Leia a seguinte frase: “Não se vê uma pessoa na rua”. De
acordo com a gramática da Língua Portuguesa, ela está na voz:
a) Passiva sintética.
b) Reflexiva.
d) Voz ativa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração em destaque está na voz passiva sintética.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Não se vê uma pessoa na rua”, temos uma passiva sintética, já que temos um verbo indicador da
ação (ver) e o pronome apassivador (se).
GABARITO: A.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em: “O cachorro foi retirado do poço pelos bombeiros”, temos
o verbo na voz:
a) Ativa.
b) Passiva sintética.
d) Reflexiva.
16
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em “O cachorro foi retirado do poço pelos bombeiros” temos a voz passiva analítica.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “O cachorro foi retirado do poço pelos bombeiros” temos um verbo auxiliar (foi) mais o particípio do
verbo indicador da ação (retirado).
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

PALAVRA QUE
1. (ANO: 2013 BANCA: COPEVE/UFAL ÓRGÃO: UNEAL CARGO: VESTIBULAR)
O texto a seguir é referência para a questão.
XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.
PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
Nos versos acima, o poeta Fernando Pessoa explora vários recursos da língua portuguesa a fim
de dar maior organicidade ao pensamento, dentre eles a utilização do vocábulo “que”. Há, na
primeira estrofe, duas ocorrências desse vocábulo. Sobre isso, é correto dizer que:
a) ambos, nas duas ocorrências, são pronomes relativos e exercem a mesma função
sintática: a de sujeito.
b) tanto o primeiro quanto o segundo “que” são pronomes relativos e desempenham
a função sintática de objeto direto.
c) o primeiro “que” é pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva;
o segundo, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva.
d) ambos são elementos articuladores. O primeiro “que” é conjunção coordenativa
explicativa e o segundo, pronome relativo.
e) os dois “quês” são recursos de coesão referencial, fazem referência aos antecedentes
(“um piano” e “o murmúrio”), respectivamente, e encabeçam orações subordinadas
adjetivas.
2. (ANO: 2016 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: UNESP CARGO: VESTIBULAR)

Leia o trecho extraído do livro A dança do universo do físico brasileiro Marcelo Gleiser para
responder à questão.
Durante o século VI a.C., o comércio entre os vários Estados gregos cresceu em importância,
e a riqueza gerada levou a uma melhoria das cidades e das condições de vida. O centro das ativi-
dades era em Mileto, uma cidade-Estado situada na parte sul da Jônia, hoje a costa mediterrânea
da Turquia. Foi em Mileto que a primeira escola de filosofia pré-socrática floresceu. Sua origem
marca o início da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da
ciência moderna. De acordo com Aristóteles, Tales de Mileto foi o fundador da filosofia ocidental.
A reputação de Tales era legendária. Usando seu conhecimento astronômico e meteorológico

(provavelmente herdado dos babilônios), ele previu uma excelente colheita de azeitonas com um
ano de antecedência. Sendo um homem prático, conseguiu dinheiro para alugar todas as prensas
de azeite de oliva da região e, quando chegou o verão, os produtores de azeite de oliva tiveram que
pagar a Tales pelo uso das prensas, que acabou fazendo uma fortuna.
Supostamente, Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585
a.C., que efetivamente causou o fim da guerra entre os lídios e os persas. Quando lhe perguntaram
o que era difícil, Tales respondeu: “Conhecer a si próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil,
respondeu: “Dar conselhos”. Não é à toa que era considerado um dos Sete Homens Sábios da Gré-
cia Antiga. No entanto, nem sempre ele era prático. Um dia, perdido em especulações abstratas,
Tales caiu dentro de um poço. Esse acidente aparentemente feriu os sentimentos de uma jovem
escrava que estava em frente ao poço, a qual comentou, de modo sarcástico, que Tales estava tão
preocupado com os céus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus pés.
3. (A dança do universo, 2006. Adaptado.)

Em “Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C.” (3°
parágrafo), o termo destacado exerce função de:
a) adjunto adnominal.
b) adjunto adverbial.
c) sujeito.
d) objeto indireto.
e) objeto direto.
4. (ANO: 2018 BANCA: IFN/MG ÓRGÃO: IFN/MG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Considerando a função sintática do termo destacado no trecho a seguir:
“(...) e intervêm diretamente na soberania dos países que possuem essa riqueza.”
Marque a opção cuja ocorrência apresenta a mesma função.
a) “Resoluções das Nações Unidas reconhecem que a água e o esgotamento sanitário
são direitos fundamentais.”
b) “A organização Oxfam denunciou, em 2016, que apenas 8 pessoas no mundo detêm
a mesma riqueza (...)”
c) Empresas transnacionais que usam água como base de produção exercem grande
influência nas decisões sobre esse bem nos países”.
d) “Espera-se que o controle da água, por grandes empresas globais, torne-se uma das
principais fontes de conflito neste século.”
5. (ANO: 2018 BANCA: FATEC ÓRGÃO: FATEC CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Observe os elementos destacados na passagem: “Sempre passo no curral antes do manejo,
observo tudo, dizem que tenho olho biônico, e ela notou uma coisa que eu não tinha visto”,
presente no primeiro parágrafo.
As palavras destacadas exercem:
4
a) funções diferentes, pois o primeiro “que” é conjunção integrante e introduz uma

oração coordenada, enquanto o segundo “que” é pronome relativo e introduz uma
oração explicativa.
b) funções diferentes, pois o primeiro “que” é uma conjunção subordinativa, enquanto
o segundo é um pronome relativo, tendo como antecedente o termo “coisa”.
c) mesma função, pois ambos são conjunções subordinativas, sendo que o primeiro in-
troduz uma oração substantiva, enquanto o segundo, uma oração adverbial restritiva.
d) mesma função, pois ambos os pronomes “que” retomam vocábulos anteriores, sendo
o verbo “dizem” e o substantivo “coisa” seus antecedentes respectivamente.
e) mesma função, pois ambos são conjunções, porém o primeiro “que” é uma conjunção
subordinativa, enquanto o segundo, uma conjunção coordenativa.
6. (ANO: 2018 BANCA: UENP ÓRGÃO: UENP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em relação à partícula “que” em “Eu estou fazendo uma coisa que amo” e “eu digo que estou
no período fetal”, considere as afirmativas a seguir.
I. O primeiro “que” é um pronome relativo e retoma o termo “coisa”.
II. O segundo “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva direta.
III. O primeiro “que” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
IV. O segundo “que” é um pronome relativo e retoma a forma verbal “estou”.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
7. (ANO: 2017 BANCA: UNIMONTES ÓRGÃO: UNIMONTES/MG CARGO: VESTIBULAR/

ADAPTADA)
Nas quatro orações a seguir, encontra-se em destaque a partícula “que”. Em seu uso, essa
partícula desempenha funções sintáticas distintas – de um enunciado para outro –, a depender
do contexto e das ocorrências linguísticas presentes.
Assinale, abaixo, apenas a alternativa em que a partícula em destaque apresenta uma função
sintática diferente da ocorrida nas demais alternativas dessa questão.
a) “O professor, que também tem formação em computação e física, [...]”.
b) “Ele afirma que seu objetivo é lançar as bases para que a colaboração entre indústria
e academia se efetive [...]”.
c) “[...] muitas coisas que hoje parecem ficção científica seriam possíveis”.
d) “[...] o upload de mentes em computadores e muitas outras aplicações que não de-
pendam de violar as leis da física [...].”
8. (ANO: 2019 BANCA: CONSULPLAN ÓRGÃO: FMO CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Leia os trechos a seguir.
I. “[...] uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, [...]”.
II. “[...] que possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.”
III. “[...] circunstâncias que apelam ao consumo de bebidas alcoólicas, [...]”.
De acordo com as funções sintáticas que as palavras podem exercer, pode-se afirmar que:
a) nos trechos I e III os complementos verbais possuem a mesma classificação.
b) no trecho II o emprego do verbo impessoal caracteriza a oração sem sujeito.
c) apenas no trecho II pode se identificar um exemplo de sujeito indeterminado.
d) a palavra “que”, nos três trechos destacados, desempenha a mesma função sintática.
9. (ANO: 2017 BANCA: UFVJM ÓRGÃO: UFVJM/MG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

ASSINALE a alternativa em que o referente da palavra que, em destaque, está corretamente
indicado.
a) “A dependência digital é a busca incessante pela utilização da internet que age de
forma semelhante à dependência química” (que = internet).
b) “A dopamina é um neurotransmissor que antecede naturalmente a adrenalina e a
noradrenalina que atuam no organismo como estimulantes do sistema nervoso cen-
tral” (que = a adrenalina e a noradrenalina).
c) “Tal prazer está relacionado a fatos e reações simples como downloads, interativida-
des, e-mails, que em contato direto com o organismo originam descargas elétricas
entre os neurônios através da dopamina” (que = e-mails).
d) “Em pesquisa realizada no ano de 1997, pela pesquisadora Diane Wieland, dos Es-
tados Unidos, foi afirmado que o uso prolongado desta ferramenta facilitadora de
buscas e pesquisas promove além do estado vicioso de dependência, relacionamentos
interpessoais baseados em fatores supérfluos e sem envolvimentos” (que = o uso).

Assinale a alternativa cujo “que” em destaque funcione como conjunção integrante, ou seja,
tem a função de introduzir oração subordinada substantiva.
a) “É lágrima que não pinga.”
b) “É mais que um cadáver.”
c) “Duvida e se defende, dizendo que não chegaria a tanto.”
d) “... maldita imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala.”
e) “... naquela pose mesmo que o mar beijava.”

Em “Dizia-se que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela ...”, a palavra
destacada classifica-se gramaticalmente como:
6
a) pronome relativo.
b) conjunção subordinada integrante.
c) preposição.
e) nenhuma das respostas.
12. (ANO: 2017 BANCA: UNIVAP ÓRGÃO: UNIVAP CARGO: VESTIBULAR)

Leia o poema Gato que brincas na rua, de Fernando Pessoa.
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa, Obra Poética.
No poema de Fernando Pessoa, o eu lírico lamenta-se sobre a sua condição de humano que o
obriga a um angustiante questionamento sobre si mesmo contrariamente à condição do gato,
que, por não ter consciência da sua natureza, vive apenas em função de sensações e instintos
e não fica sujeito a crises de identidade.
Analise o verso “Gato que brincas na rua”.
A palavra “que” constante no verso, pode ser classificada como:
a) conjunção integrante.
c) pronome demonstrativo.
d) partícula expletiva.
e) pronome oblíquo átono.
13. (ANO: 2011 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: CCV CARGO: VESTIBULAR)

Assinale a alternativa em que a palavra que é uma conjunção integrante introduzindo uma
oração subordinada substantiva objetiva direta.
a) Não me refiro aos que enferrujam.

b) Penso que podia viver com os animais.
c) Conheço pessoas que envelhecem mal.
d) Os amigos que me restam são recentes.
e) Os animais que são plácidos bastam-se a si mesmos.

Na oração “Choveu bastante, de modo que as represas voltaram a encher”. A palavra em
destaque pode ser classificada como:
c) conjunção explicativa.
d) conjunção comparativa.
e) conjunção consecutiva.
15. (ANO: 2013 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: VESTIBULAR)
Assinale a opção na qual o vocábulo em destaque NÃO tem a mesma classificação morfológica
dos demais.
a) “Outra modalidade em que somos campeões absolutos, o desperdício do transporte.”
b) “Com o que se joga fora de material (do mais bruto ao mais sofisticado)”.
c) “[...] “0 Brasil poderia construir todos os estádios que a FIFA exige e ainda poderia
exportar cidades para o mundo.”
d) “Antigamente, este que vos atormenta, levava um litro lavado para trocar por outro
cheio de leite.”
e) “Vocês já ouviram falar que petróleo é um recurso inesgotável? “
16. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE)

Leia o conjunto de frases a seguir e responda, na sequência, quais funções são assumidas pela
palavra “que”.
Cinco contos que fossem, era um arranjo menor...
Que bom seria viver aqui!
Leio nos seus olhos claros um quê de profunda curiosidade.
A nós que não a eles, compete fazê-lo.
Falou de tal modo que nos empolgou.
a) Conjunção subordinativa consecutiva - interjeição de admiração - pronome indefi-
nido - conjunção subordinativa comparativa - conjunção subordinativa consecutiva.
b) Conjunção subordinativa concessiva - interjeição de admiração - substantivo - pronome
relativo - conjunção subordinativa consecutiva.
8
c) Conjunção subordinativa consecutiva - advérbio de intensidade - substantivo - pro-

nome relativo - conjunção subordinativa consecutiva.
d) Conjunção subordinativa concessiva - advérbio de intensidade - substantivo - conjun-
ção coordenativa - conjunção subordinativa consecutiva.
e) Conjunção subordinativa comparativa - interjeição de admiração - pronome indefi-
nido - palavra expletiva - conjunção subordinativa consecutiva.
17. (ANO: 2011 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: AFA CARGO: ASPIRANTE)

Assinale a alternativa na qual a palavra QUE tem a mesma classificação morfológica que a
destacada em:
“...baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.”
a) “... ambiente bélico em que se transformou o futebol.”
b) “É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas.”
c) “Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras ...”
d) “... para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.”
18. (ANO: 2016 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EPCAR CARGO: CADETE/ADAPTADA)

Assinale o item que contém uma análise correta sobre a palavra QUE sublinhada.
a) “Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, em longo
prazo (...)” – classifica-se como pronome relativo e refere-se ao termo “gerações”.
b) “(...) especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que
sustentam a vida.” – classifica-se como pronome relativo e refere-se aos termos “di-
versidade biológica” e “processos naturais”.
c) “Controlar e erradicar organismos não nativos ou modificados geneticamente que
causem danos às espécies (...)” – classifica-se como conjunção integrante e introduz
oração adjetiva.
d) “produtos florestais e vida marinha (....) de forma que não excedam as taxas de rege-
neração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.” – classifica-se como conjunção
integrante e introduz oração substantiva.
19. (ANO: 2010 BANCA: NUCEPE ÓRGÃO: PM/PI CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

“Esse conjunto nefasto empurra os cidadãos para dentro de casa, afastando-os das ruas e
praças, que ficam à mercê dos bandidos.”
Neste trecho, a palavra “que” substitui, textualmente:
a) “conjunto nefasto”.
b) “cidadãos”.
c) “casa”.
d) “os”.
e) “ruas e praças”.
20. (ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA)
Leia o trecho:
“Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto
humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para
trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.”
Marque a opção em que as funções da palavra que estão corretamente indicadas, na ordem
em que aparecem no trecho.
a) Pronome relativo; pronome relativo; conjunção integrante; conjunção adverbial.
b) Conjunção integrante; pronome relativo; pronome relativo; conjunção integrante.
c) Conjunção integrante; conjunção adverbial; conjunção integrante; pronome relativo.
d) Conjunção adverbial; conjunção integrante; pronome relativo; pronome relativo.
e) Pronome relativo; conjunção adverbial; pronome relativo; conjunção integrante.
GABARITO
1. E 6. B 11. B 16. A
2. C 7. D 12. B 17. B
3. C 8. B 13. E 18. E
4. B 9. C 14. E 19. B
5. A 10. B 15. D
1. (ANO: 2013 BANCA: COPEVE/UFAL ÓRGÃO: UNEAL CARGO: VESTIBULAR)
O texto a seguir é referência para a questão.
XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.
PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
10
Nos versos acima, o poeta Fernando Pessoa explora vários recursos da língua portuguesa a fim
de dar maior organicidade ao pensamento, dentre eles a utilização do vocábulo “que”. Há, na
primeira estrofe, duas ocorrências desse vocábulo. Sobre isso, é correto dizer que:
a) ambos, nas duas ocorrências, são pronomes relativos e exercem a mesma função
sintática: a de sujeito.
b) tanto o primeiro quanto o segundo “que” são pronomes relativos e desempenham
a função sintática de objeto direto.
c) o primeiro “que” é pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva;
o segundo, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva.
d) ambos são elementos articuladores. O primeiro “que” é conjunção coordenativa
explicativa e o segundo, pronome relativo.
e) os dois “quês” são recursos de coesão referencial, fazem referência aos antecedentes
(“um piano” e “o murmúrio”), respectivamente, e encabeçam orações subordinadas
adjetivas.
Solução Rápida
Os dois “quês” em “Que é agradável, mas não é o correr dos rios” e “Nem o murmúrio que
as árvores fazem...”, são recursos de coesão referencial, fazem referência aos anteceden-
tes (piano e murmúrio), respectivamente, e encabeçam orações subordinadas adjetivas.
Solução Completa
Vejamos as duas orações:
“Que é agradável, mas não é o correr dos rios”, o pronome em destaque é relativo, podendo ser substituído por “o
qual” e dessa forma, temos uma oração subordinada adjetiva, pois faz referência ao termo anterior (piano).
“Nem o murmúrio que as árvores fazem...”, o pronome em destaque também é relativo, visto que faz referência
ao seu termo anterior (murmúrio). Sendo assim, uma oração subordinada adverbial, podendo o “que” ser trocado
“o qual”.
GABARITO: E.
2. (ANO: 2016 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: UNESP CARGO: VESTIBULAR)

Leia o trecho extraído do livro A dança do universo do físico brasileiro Marcelo Gleiser para
Durante o século VI a.C., o comércio entre os vários Estados gregos cresceu em importância,
e a riqueza gerada levou a uma melhoria das cidades e das condições de vida. O centro das ativi-
dades era em Mileto, uma cidade-Estado situada na parte sul da Jônia, hoje a costa mediterrânea
da Turquia. Foi em Mileto que a primeira escola de filosofia pré-socrática floresceu. Sua origem
marca o início da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da
ciência moderna. De acordo com Aristóteles, Tales de Mileto foi o fundador da filosofia ocidental.
A reputação de Tales era legendária. Usando seu conhecimento astronômico e meteorológico
(provavelmente herdado dos babilônios), ele previu uma excelente colheita de azeitonas com um
ano de antecedência. Sendo um homem prático, conseguiu dinheiro para alugar todas as prensas
de azeite de oliva da região e, quando chegou o verão, os produtores de azeite de oliva tiveram que
pagar a Tales pelo uso das prensas, que acabou fazendo uma fortuna.
Supostamente, Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585
a.C., que efetivamente causou o fim da guerra entre os lídios e os persas. Quando lhe perguntaram
o que era difícil, Tales respondeu: “Conhecer a si próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil,
respondeu: “Dar conselhos”. Não é à toa que era considerado um dos Sete Homens Sábios da Gré-
cia Antiga. No entanto, nem sempre ele era prático. Um dia, perdido em especulações abstratas,
Tales caiu dentro de um poço. Esse acidente aparentemente feriu os sentimentos de uma jovem
escrava que estava em frente ao poço, a qual comentou, de modo sarcástico, que Tales estava tão
preocupado com os céus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus pés.
(A dança do universo, 2006. Adaptado.)
Em “Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C.” (3°
parágrafo), o termo destacado exerce função de:
b) adjunto adverbial.
c) sujeito.
d) objeto indireto.
e) objeto direto.
Solução Rápida
Em “Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C.”,
o pronome em destaque possui a função sintática de sujeito.
Solução Completa
“Tales também previu um eclipse solar que (o qual) ocorreu no dia 28 de maio 585 a.C.”, o pronome em destaque
é relativo e retoma “eclipse solar”.
Se perguntar ao verbo “O que ocorreu?”, Eclipse solar. Sendo assim, como o “que” retoma o termo “eclipse solar”,
ele é o sujeito.
GABARITO: C.
3. (ANO: 2018 BANCA: IFN/MG ÓRGÃO: IFN/MG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Considerando a função sintática do termo destacado no trecho a seguir:
“(...) e intervêm diretamente na soberania dos países que possuem essa riqueza.”
Marque a opção cuja ocorrência apresenta a mesma função.
a) “Resoluções das Nações Unidas reconhecem que a água e o esgotamento sanitário
são direitos fundamentais.”
b) “A organização Oxfam denunciou, em 2016, que apenas 8 pessoas no mundo detêm
a mesma riqueza (...)”
c) Empresas transnacionais que usam água como base de produção exercem grande
influência nas decisões sobre esse bem nos países”.
d) “Espera-se que o controle da água, por grandes empresas globais, torne-se uma das
principais fontes de conflito neste século.”
Solução Rápida
12
Na oração “(...) e intervêm diretamente na soberania dos países que possuem essa ri-
queza”, temos um pronome relativo, assim como a oração “Empresas transicionais que
usam água como base de produção exercem grande influência nas decisões sobre esse
bem nos países”.
Solução Completa
a) “Resoluções das Nações Unidas reconhecem (isso) que a água e o esgotamento sanitário são direitos funda-
mentais”, o “que” é uma conjunção integrante, pois podemos substituir por “isso”.
b) “A organização Oxfam denunciou (isso), em 2016, que apenas 8 pessoas no mundo detêm a mesma riqueza
(...)”, “que” é uma conjunção integrante, pois podemos substituir por “isso”.
c) “Empresas transnacionais que (as quais) usam água como base de produção exercem grande influência nas
decisões sobre esse bem nos países”, o pronome “que” é relativo, pois pode ser substituído por “as quais” e
remete ao termo anterior “Empresas transnacionais”, assim como a oração do enunciado.
d) “Espera-se (isso) que o controle da água, por grandes empresas globais, torne-se uma das principais fontes
de conflito neste século”, “que” é uma conjunção integrante, pois podemos substituir por “isso”.
GABARITO: C.

Observe os elementos destacados na passagem: “Sempre passo no curral antes do manejo,
observo tudo, dizem que tenho olho biônico, e ela notou uma coisa que eu não tinha visto”,
presente no primeiro parágrafo.
As palavras destacadas exercem:
a) funções diferentes, pois o primeiro “que” é conjunção integrante e introduz uma
oração coordenada, enquanto o segundo “que” é pronome relativo e introduz uma
oração explicativa.
b) funções diferentes, pois o primeiro “que” é uma conjunção subordinativa, enquanto
o segundo é um pronome relativo, tendo como antecedente o termo “coisa”.
c) mesma função, pois ambos são conjunções subordinativas, sendo que o primeiro in-
troduz uma oração substantiva, enquanto o segundo, uma oração adverbial restritiva.
d) mesma função, pois ambos os pronomes “que” retomam vocábulos anteriores, sendo
o verbo “dizem” e o substantivo “coisa” seus antecedentes respectivamente.
e) mesma função, pois ambos são conjunções, porém o primeiro “que” é uma conjunção
subordinativa, enquanto o segundo, uma conjunção coordenativa.
Solução Rápida
No enunciado, temos o 1º “que” como uma conjunção subordinativa e o 2º “que” é um
pronome relativo que retoma “coisa”.
Solução Completa
Na oração: “Sempre passo no curral antes do manejo, observo tudo, dizem (isso) que tenho olho biônico, e ela
notou uma coisa (a qual) que eu não tinha visto”,
temos o 1º “que” como uma conjunção integrante, logo uma conjunção subordinada e o 2º “que” como um pro-
nome relativo, retomando a palavra “coisa”.
GABARITO: B.

Em relação à partícula “que” em “Eu estou fazendo uma coisa que amo” e “eu digo que estou
no período fetal”, considere as afirmativas a seguir.
I. O primeiro “que” é um pronome relativo e retoma o termo “coisa”.
II. O segundo “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva direta.
III. O primeiro “que” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
IV. O segundo “que” é um pronome relativo e retoma a forma verbal “estou”.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Solução Rápida
Nas 2 orações temos o 1º “que” como um pronome relativo que retoma a palavra “coisa”.
E o 2º “que” como uma conjunção subordinativa objetiva direta.
Solução Completa
Na oração “Eu estou fazendo uma coisa (a qual) que amo”, o pronome em destaque é relativo e remete à coisa.
Na oração “eu digo (isto) que estou no período fetal”, o “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva
direta (quem diz, diz alguma coisa – objeto direto).
GABARITO: A.
6. (ANO: 2017 BANCA: UNIMONTES ÓRGÃO: UNIMONTES/MG CARGO: VESTIBULAR/

ADAPTADA)
Nas quatro orações a seguir, encontra-se em destaque a partícula “que”. Em seu uso, essa
partícula desempenha funções sintáticas distintas – de um enunciado para outro –, a depender
do contexto e das ocorrências linguísticas presentes.
Assinale, abaixo, apenas a alternativa em que a partícula em destaque apresenta uma função
sintática diferente da ocorrida nas demais alternativas dessa questão.
a) “O professor, que também tem formação em computação e física, [...]”.
b) “Ele afirma que seu objetivo é lançar as bases para que a colaboração entre indústria
e academia se efetive [...]”.
c) “[...] muitas coisas que hoje parecem ficção científica seriam possíveis”.
d) “[...] o upload de mentes em computadores e muitas outras aplicações que não de-
pendam de violar as leis da física [...].”
14
Solução Rápida
Na oração “Ele afirma que seu objetivo é lançar as bases para que a colaboração entre
indústria e academia se efetive [...]”, o “que” em destaque possui função sintática dife-
rente das outras orações.
Solução Completa
a) “O professor, que (o qual) também tem formação em computação física [...]”, temos uma oração subordinada
adjetiva, pois há um pronome relativo que retoma “O professor”.
b) “Ele afirma que (isto) seu objetivo é lançar as bases para que a colaboração entre indústria e academia se
efetive [...]”, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta (afirma alguma coisa – objeto direto),
porque temos uma conjunção integrante.
c) “[...] muitas coisas que (as quais) hoje parecem ficção científica seriam possíveis”, temos uma oração subor-
dinada adjetiva, porque há um pronome relativo que retoma coisas.
d) “[...] o upload de mentes em computadores e muitas outras aplicações que (as quais) não dependam de violar
as leis da física [...]”, temos uma oração subordinada adjetiva, pois há um pronome relativo que retoma “mentes
em computadores e muitas outras aplicações”.
GABARITO: B.
7. (ANO: 2019 BANCA: CONSULPLAN ÓRGÃO: FMO CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Leia os trechos a seguir.
I. “[...] uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, [...]”.
II. “[...] que possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.”
III. “[...] circunstâncias que apelam ao consumo de bebidas alcoólicas, [...]”.
De acordo com as funções sintáticas que as palavras podem exercer, pode-se afirmar que:
a) nos trechos I e III os complementos verbais possuem a mesma classificação.
b) no trecho II o emprego do verbo impessoal caracteriza a oração sem sujeito.
c) apenas no trecho II pode se identificar um exemplo de sujeito indeterminado.
d) a palavra “que”, nos três trechos destacados, desempenha a mesma função sintática.
Solução Rápida
A palavra “que” possui a mesma função sintática nas três opções.
Solução Completa
I – “[uma substância psicoativa que (a qual) afeta a função e neurotransmissão cerebral, [...]”, temos um pro-
nome relativo que remete a “uma substância psicoativa” – oração subordinada adverbial.
II – “[...] que (a/o qual) possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência”, temos um pronome
relativo – oração subordinada adverbial.
III – “[...] circunstâncias que (as quais) apelam ao consumo de bebidas alcóolicas, [...]”, temos um pronome
relativo que remete a “circunstâncias – oração subordinada adverbial.
GABARITO: D.
8. (ANO: 2017 BANCA: UFVJM ÓRGÃO: UFVJM/MG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

ASSINALE a alternativa em que o referente da palavra que, em destaque, está corretamente
indicado.
a) “A dependência digital é a busca incessante pela utilização da internet que age de
forma semelhante à dependência química” (que = internet).
b) “A dopamina é um neurotransmissor que antecede naturalmente a adrenalina e a
noradrenalina que atuam no organismo como estimulantes do sistema nervoso cen-
tral”. (que = a adrenalina e a noradrenalina).
c) “Tal prazer está relacionado a fatos e reações simples como downloads, interativida-
des, e-mails, que em contato direto com o organismo originam descargas elétricas
entre os neurônios através da dopamina”. (que = e-mails).
d) “Em pesquisa realizada no ano de 1997, pela pesquisadora Diane Wieland, dos Es-
tados Unidos, foi afirmado que o uso prolongado desta ferramenta facilitadora de
buscas e pesquisas promove além do estado vicioso de dependência, relacionamentos
interpessoais baseados em fatores supérfluos e sem envolvimentos”. (que = o uso).
Solução Rápida
Na oração: “A dopamina é um neurotransmissor que antecede naturalmente a adrena-
lina e a noradrenalina que atuam no organismo como estimulantes do sistema nervoso
central”, o uso do “que” remete a adrenalina e noradrenalina.
Solução Completa
a) que = utilização da internet.
b) que = a adrenalina e a noradrenalina (correta).
c) que = downloads, interatividades, e-mails.
d) que = conjunção integrante (afirmado isso).
GABARITO: B.

Assinale a alternativa cujo “que” em destaque funcione como conjunção integrante, ou seja,
tem a função de introduzir oração subordinada substantiva.
a) “É lágrima que não pinga.”
b) “É mais que um cadáver.”
c) “Duvida e se defende, dizendo que não chegaria a tanto.”
d) “... maldita imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala.”
e) “... naquela pose mesmo que o mar beijava.”
Solução Rápida
A oração “Duvida e se defende, dizendo (isso) que não chegaria a tanto” possui o “que”
com função de introduzir uma oração subordinada substantiva.
Solução Completa
16
a) “É lágrima (a qual) que não pinga” – oração subordinada adjetiva.

b) “É mais que um cadáver” – oração subordinada adverbial comparativa (mais que).
c) Duvida e se defende, dizendo (isso) que não chegaria a tanto – oração subordinada substantiva objetiva direta
(diz alguma coisa) – correta.
d) “... maldita imagem (a qual) que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala” – oração subordi-
nada adverbial.
e) “... naquela pose mesmo que o mar beijava” – oração subordinada adverbial concessiva.
GABARITO: C.

Em “Dizia-se que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela ...”, a palavra
destacada classifica-se gramaticalmente como:
a) pronome relativo.
b) conjunção subordinada integrante.
c) preposição.
e) nenhuma das respostas.
Solução Rápida
Na oração “Dizia-se que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela...”,
a palavra em destaque é uma conjunção subordinada integrante.
Solução Completa
Na oração “Dizia-se (isso) que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela...”, temos uma
conjunção subordinada integrante, podendo ser substituída por “isso”.
GABARITO: B.
11. (ANO: 2017 BANCA: UNIVAP ÓRGÃO: UNIVAP CARGO: VESTIBULAR)

Leia o poema Gato que brincas na rua, de Fernando Pessoa.
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,

Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa, Obra Poética.
No poema de Fernando Pessoa, o eu lírico lamenta-se sobre a sua condição de humano que o
obriga a um angustiante questionamento sobre si mesmo contrariamente à condição do gato,
que, por não ter consciência da sua natureza, vive apenas em função de sensações e instintos
e não fica sujeito a crises de identidade.
Analise o verso “Gato que brincas na rua”.
A palavra “que” constante no verso, pode ser classificada como:
c) pronome demonstrativo.
d) partícula expletiva.
e) pronome oblíquo átono.
Solução Rápida
A oração “Gatos que brincas na rua”, a palavra “que” é um pronome relativo.
Solução Completa
Na oração dos versos de Fernando Pessoa “Gatos que (os quais) brincas na rua”, a palavra “que” é um pronome
relativo, podendo ser substituído por “os quais”.
GABARITO: B.
12. (ANO: 2011 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: CCV CARGO: VESTIBULAR)

Assinale a alternativa em que a palavra que é uma conjunção integrante introduzindo uma
oração subordinada substantiva objetiva direta.
a) não me refiro aos que enferrujam.
b) penso que podia viver com os animais.
c) conheço pessoas que envelhecem mal.
d) os amigos que me restam são recentes.
e) os animais que são plácidos bastam-se a si mesmos.
Solução Rápida
A oração que possui uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada
substantiva objetiva direta é “Penso que podia viver com os animais”.
Solução Completa
a) “Não me refiro aos que enferrujam” – refere-se a alguém (oração subordinada substantiva objetiva indireta).
b) “Penso que podia viver com os animais” – penso (isso) (oração subordinada substantiva objetiva direta)
– correta.
18
c) “Conheço pessoas (as quais) envelhecem mal” – oração subordinada adjetiva.

d) “Os amigos (os quais) me restam são recentes” – oração subordinada adjetiva.
e) “Os animais (os quais) são plácidos bastam-se a si mesmos” – oração subordinada adjetiva.
GABARITO: B.

Na oração “Choveu bastante, de modo que as represas voltaram a encher”. A palavra em
destaque pode ser classificada como:
c) conjunção explicativa.
d) conjunção comparativa.
e) conjunção consecutiva.
Solução Rápida
Em “Choveu bastante, de modo que as represas voltaram a encher”, a palavra “que” em
destaque é uma conjunção consecutiva.
Solução Completa
As conjunções consecutivas indicam uma consequência do fato referido na oração principal.
Dessa forma, em “Choveu bastante, de modo que as represas voltaram a encher”, a conjunção “de modo que” é
consecutiva, podendo ser substituída por “tanto que”.
GABARITO: E.
14. (ANO: 2013 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: VESTIBULAR)
Assinale a opção na qual o vocábulo em destaque NÃO tem a mesma classificação morfológica
dos demais.
a) “Outra modalidade em que somos campeões absolutos, o desperdício do transporte.”
b) “Com o que se joga fora de material (do mais bruto ao mais sofisticado)”.
c) “[...] “0 Brasil poderia construir todos os estádios que a FIFA exige e ainda poderia
exportar cidades para o mundo.”
d) “Antigamente, este que vos atormenta, levava um litro lavado para trocar por outro
cheio de leite.”
e) “Vocês já ouviram falar que petróleo é um recurso inesgotável? “
Solução Rápida
A oração que não possui a mesma classificação morfológica das demais é “Vocês já ou-
viram falar que petróleo é um recurso inesgotável”.
Solução Completa
A única alternativa que possui a classificação morfológica diferente das demais é “Vocês já ouviram falar
que petróleo é um recurso inesgotável?”, já que temos uma conjunção integrante, sendo as outras pronomes
relativos.
GABARITO: E. .
15. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE)

Leia o conjunto de frases a seguir e responda, na sequência, quais funções são assumidas pela
palavra “que”.
Cinco contos que fossem, era um arranjo menor...
Que bom seria viver aqui!
Leio nos seus olhos claros um quê de profunda curiosidade.
A nós que não a eles, compete fazê-lo.
Falou de tal modo que nos empolgou.
a) Conjunção subordinativa consecutiva - interjeição de admiração - pronome indefi-
nido - conjunção subordinativa comparativa - conjunção subordinativa consecutiva.
b) Conjunção subordinativa concessiva - interjeição de admiração - substantivo - pronome
relativo - conjunção subordinativa consecutiva.
c) Conjunção subordinativa consecutiva - advérbio de intensidade - substantivo - pro-
nome relativo - conjunção subordinativa consecutiva.
d) Conjunção subordinativa concessiva - advérbio de intensidade - substantivo - conjun-
ção coordenativa - conjunção subordinativa consecutiva.
e) Conjunção subordinativa comparativa - interjeição de admiração - pronome indefi-
nido - palavra expletiva - conjunção subordinativa consecutiva.
Solução Rápida
As palavras em destaque são, respectivamente, conjunção subordinativa concessiva,
advérbio de intensidade, substantivo, conjunção coordenativa e conjunção subordinativa
consecutiva.
Solução Completa
1ª oração – Cinco contos “embora” fossem, era um arranjo menor... ou Embora fossem cinco contos, era um
arranjo menos..., conjunção subordinativa concessiva.
2ª oração – “Quão” bom seria viver aqui! – advérbio de intensidade.
3ª oração – “um quê”, o “que” acompanhado de artigo ou um determinante terá função de substantivo.
4ª oração – “A nós e não a ele”, “que” com função de conjunção coordenativa aditiva.
5ª oração – “tal modo que” – expressa sentido de consequência.
GABARITO: D.
16. (ANO: 2011 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: AFA CARGO: ASPIRANTE)

Assinale a alternativa na qual a palavra QUE tem a mesma classificação morfológica que a
destacada em:
20
“...baseados em estatísticas que têm pouca ou nenhuma importância.”

a) “... ambiente bélico em que se transformou o futebol.”
b) “É óbvio que informações e estatísticas são importantíssimas.”
c) “Se dizem que a imagem vale mais que mil palavras ...”
d) “... para achar que todas as faltas violentas são involuntárias.”
Solução Rápida
A oração que possui a mesma classificação morfológica do enunciado é “... ambiente
bélico em que se transformou o futebol”.
Solução Completa
a) “ambiente bélico (no qual) em que se transformou o futebol” – Pronome relativo – correta.
b) “É óbvio (isso) que informações e estatísticas são importantíssimas” – Conjunção integrante.
c) “Se dizem (isso) que a imagem vale mais que mil palavras ...” - Conjunção integrante.
d) “...para achar (isso) que todas as faltas violentas são involuntárias.” – Conjunção integrante.
GABARITO: A.
17. (ANO: 2016 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EPCAR CARGO: CADETE/ADAPTADA)

Assinale o item que contém uma análise correta sobre a palavra QUE sublinhada.
a) “Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, em longo
prazo (...)” – classifica-se como pronome relativo e refere-se ao termo “gerações”.
b) “(...) especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que
sustentam a vida.” – classifica-se como pronome relativo e refere-se aos termos “di-
versidade biológica” e “processos naturais”.
c) “Controlar e erradicar organismos não nativos ou modificados geneticamente que
causem danos às espécies (...)” – classifica-se como conjunção integrante e introduz
oração adjetiva.
d) “produtos florestais e vida marinha (....) de forma que não excedam as taxas de rege-
neração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.” – classifica-se como conjunção
integrante e introduz oração substantiva.
Solução Rápida
A palavra QUE sublinhada está correta em “(...) especial preocupação pela diversidade
biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida”. – classifica-se como pronome
relativo e se refere aos termos “diversidade biológica” e “processos naturais”.
Solução Completa
a) O “que” é um pronome relativo, mas se refere a “valores, tradições e instituições.
b) O “que” é um pronome relativo e se refere a “diversidade biológica e processos naturais”. (correta)
c) O “que” é um pronome relativo.
d) O “que” é partícula expletiva.
GABARITO: B.
18. (ANO: 2010 BANCA: NUCEPE ÓRGÃO: PM/PI CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

“Esse conjunto nefasto empurra os cidadãos para dentro de casa, afastando-os das ruas e
praças, que ficam à mercê dos bandidos.”
Neste trecho, a palavra “que” substitui, textualmente:
a) “conjunto nefasto”.
b) “cidadãos”.
c) “casa”.
d) “os”.
e) “ruas e praças”.
Solução Rápida
A palavra “que” substitui “ruas e praças”.
Solução Completa
Na oração “Esse conjunto nefasto empurra os cidadãos para dentro de casa, afastando-os das ruas e praças,
que ficam à mercê dos bandidos.”, a palavra “que” é um pronome relativo que retoma o termo antecessor “ruas e
praças”.
GABARITO: E.
19. (ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA)
Leia o trecho:
“Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto
humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para
trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.”
Marque a opção em que as funções da palavra que estão corretamente indicadas, na ordem
em que aparecem no trecho.
a) Pronome relativo; pronome relativo; conjunção integrante; conjunção adverbial.
b) Conjunção integrante; pronome relativo; pronome relativo; conjunção integrante.
c) Conjunção integrante; conjunção adverbial; conjunção integrante; pronome relativo.
d) Conjunção adverbial; conjunção integrante; pronome relativo; pronome relativo.
e) Pronome relativo; conjunção adverbial; pronome relativo; conjunção integrante.
Solução Rápida
Na oração em destaque, temos uma conjunção integrante, um pronome relativo, um
pronome relativo e uma conjunção integrante.
22
Solução Completa
Vejamos a oração:
“Ele disse que (isso) certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de
16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que (o qual – referente ao
garoto) perturbou o escritor, que (o qual – referente a professor) imaginou (isso) que pudesse ser assaltado”.
Temos, portanto, conjunção integrante, pronome relativo, pronome relativo e conjunção integrante).
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

PALAVRA SE
1. Ano: 2006 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: Vestibular (Adaptada)
Assinale a alternativa em que, nos trechos transcritos, os dois termos destacados NÃO exercem
a mesma função.
a) [...] acaba se convencendo [...] / Quando se irrita.
b) [... olhava-se pela janela [...] / Ergue-se como novo sujeito [...]
c) Se chego de ônibus [...] / Se continuar assim [...]
d) Tudo se compra [...] / Vende-se até a imagem [...]
2. Ano: 2012 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: Vestibular (Adaptada)

Em2009, a Escola Estadual D. Pedro |, na aldeia Betãnia, onde vívem cinco mil ticunas (esti-
masse que haja 32 mil ticunas vivendo no Alto Solimões, entre a Amazônia brasileira, a colombiana
e a peruana), ficou na rabeira do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. O colégio, frequentado
por 600 jovens representantes da etnia, ostentou o último lugar.
“Há dois ou três anos, todos os professores eram de fora da aldeia. A Organização Geral dos
Professores Ticuna Bilíngues foi formando professores indígenas, e o quadro mudou. Nossa escola
é muito boa. Tem um ponto de internet. Há dois anos, temos eletricidade. Nosso problema é a
língua. Das regiões de Tefé a Tabatinga, predomina a etnia ticuna. Eu acho que justifica lutar por
uma universidade ticuna”, diz Saturnino, um dos poucos fluentes em português na aldeia Betânia.
São indos. Mas não adoram o Sol, a Lua, as estrelas, os animais, as árvores. Praticam, sim,
com afinco, a religião batista, imposta por um missionário americano, o pastor Eduardo - prova-
velmente, Edward - que passou por al, pelo Alto Solimões, a região mais isolada da Amazônia, no
amanhecer dos anos 60. São brasileiros, amazonenses, porém não assistem à novela das oito nem
ouvem sertanejo universitário. Eles se ligam na TV colombiana e escutam música importada do
pais vizinho, que ecoa estrondosa dos casebres de madeira. O único sinal de que devem passear de
vez em quando pela Globo é o penteado do Neymar enfeitando as cabeleiras escorridas e negras.
Não falam português fluentemente. As crianças nem sequer entendem. A língua dos bate-papos
animados é o ticuna. No entanto, são obrigados a aprender matemática, química, física, história,
geografia etc. na língua-pátria. Uma situação insólita: na língua que não dominam, o português,
os jovens precisam ler e escrever - e prestar exames. E, na língua que dominam, o ticuna, também
encontram limitações na leitura e na escrita, por tratar-se de uma língua de tradição oral. Assim
caminha a juventude ticuna: soterrada numa salada de identidades.
MONTEIRO Karla. A pior escola do Brasil? Revisa Samuel,número 1. 2012. p. 36-39. Adaptado;
No trecho do primeiro parágrafo – [...] estima-se que haja 32 mil ticunas vivendo no Alto
Solimões [...] –, a partícula SE é classificada como partícula apassivadora.
Assinale a alternativa em que essa partícula é empregada com a mesma função.
a) Os antigos professores dos ticunas consideravam-se estrangeiros durante suas aulas
na escola.
b) Os ticunas queixam-se de que precisam de um espaço universitário para dar conti-
nuidade aos estudos.
c) Se não fosse o ensino em língua ticuna, os alunos apresentariam muito mais dificul-
dades do que hoje.
d) Os habitantes da aldeia esperam que se transmita o conhecimento escolar na língua
ticuna.
e) A Organização Geral de Professores Ticuna Bilíngues considera que ainda não se
precisa de mais escolas na região.
3. Ano: 2013 Banca: COPEVE / UFAL Órgão: UNEL Prova: Vestibular

“Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta crepúsculo espiritual, ponto de apoio na inteligência”.
O “se”, sublinhado nos versos acima, de Fernando Pessoa, inicia, em cada período, oração:
a) adverbial de caráter condicional.
b) coordenada.
c) subordinada com função de complemento verbal.
d) adjetiva.
e) substantiva.

“Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,”.
Os termos destacados constituem:
a) pronomes.
b) conjunções.
c) uma conjunção e um advérbio, respectivamente.
d) um pronome e uma conjunção, respectivamente.
e) uma conjunção e um pronome, respectivamente.

Leia um excerto do poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando Pessoa, para
“Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?” (2ª estrofe)
Os termos sublinhados constituem:
a) pronomes, somente.
b) conjunção, pronome e pronome, respectivamente.
4
c) conjunções, somente.
d) pronome, conjunção e conjunção, respectivamente.
e) conjunção, conjunção e pronome, respectivamente.
6. Ano: 2014 Banca: COPEVE / UFAL Órgão: UFAL Prova: Vestibular

Assinale a alternativa que apresenta a respectiva classificação do vocábulo “se” nos períodos
abaixo.
I. “Não se descobriu o erro”.
II. “O patrão zangou-se”.
a) Pronome apassivador / pronome reflexivo.
b) Pronome apassivador / pronome recíproco.
c) Índice de indeterminação do sujeito / pronome apassivador.
d) Pronome apassivador / índice de indeterminação do sujeito.
e) Índice de indeterminação do sujeito / conjunção condicional.
7. Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: Vestibular
Assinale a opção que identifica corretamente a classe de palavras a que corresponde a partí-
cula “se” em: “Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias”.
a) Pronome reflexivo.
b) Pronome apassivador.
c) Palavra expletiva.
d) Pronome de reciprocidade.
e) Índice de indeterminação do sujeito.
8. Ano: 2019 Banca: COPESE Órgão: UFT Prova: Vestibular (Adaptada)

Considere a assertiva: “Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos
o que comer’’. O elemento, em destaque, é:
a) conjunção concessiva, porque admite um fato contrário à ação principal que é a falta
de alimentação.
b) conjunção temporal, porque estabelece uma possibilidade para saciar a fome da
família.
c) conjunção condicional, porque estabelece uma condição necessária para que seja
realizado ou não o fato principal.
d) conjunção causal, porque estabelece causa e a consequência da insegurança alimentar
que está presente nas famílias brasileiras.
9. Ano: 2008 Banca: EXÉRCITO Órgão: EsPCEx Cargo: Cadete

“Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes.” Assinale a alternativa
que classifica corretamente a palavra sublinhada.
a) Índice de indeterminação do sujeito.

b) Pronome reflexivo (objeto direto).
c) Partícula apassivadora.
d) Conjunção subordinativa integrante.
e) Palavra de realce.
10. Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Cargo: Soldado

Quanto ao uso do SE, a norma culta NÃO admite uma das construções abaixo. Assinale-a.
a) Recebem-se donativos.
b) Aluga-se bicicleta.
c) Não se vá tão cedo.
d) Conserta-se instrumentos musicais.
e) Vive-se bem nesta região.
11. Ano: 2015 Banca: IOBV Órgão: PM-SC Cargo: Soldado

Marque a alternativa cuja palavra destacada seja considerada partícula apassivadora:
a) Se não tinha competência para o cargo, não deveria ter assumido a gerência.
b) Só iremos se você for.
c) Precisa-se de secretária.
d) Alugam-se barcos.
12. Ano: 2014 Banca: AERONÁUTICA Órgão: CIAAR Cargo: Oficial (Adaptada)
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O “se” dos trechos: “não se digne de pronunciar nenhuma.” e “pelos quais se faz entender
admiravelmente.” indica _________________ na(s) ______________________.
a) a mesma classificação / duas ocorrências.
b) condição para um evento / duas ocorrências.
c) palavra de realce / segunda ocorrência apenas.
d) condição para um evento / primeira ocorrência apenas.
13. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: APMBB Cargo: Oficial (Adaptada)
“[...] folgávamos de imaginar a dor da separação, se houvesse separação, a tristeza de um e
de outro, à proporção que o mar, como uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, seme-
lhantes às crianças, que se achegam ao regaço das mães, para fugir a uma simples careta, fugíamos
do suposto perigo, apertando-nos com abraços”.
No contexto, os termos se, como e para, em destaque, estabelecem, respectivamente, rela-
ções de:
a) dúvida, qualidade e concessão.
6
b) dúvida, comparação e negação.

c) condição, comparação e finalidade.
d) concessão, intensidade e finalidade.
e) condição, qualidade e concessão.
14. Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC Cargo: Soldado (Adaptada)
A partícula SE pode assumir diversos valores morfossintáticos dentro do texto. Em “Iria morrer,
quem sabe se naquela noite mesmo?”, o elemento destacado é um(a):
a) índice de indeterminação do sujeito.
b) partícula apassivadora.
c) conjunção subordinativa.
d) parte integrante do verbo.
e) pronome reflexivo.

Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da partícula “se”, na sequência em
que aparece no período abaixo.
O maquinista se perguntava se a próxima parada seria tão tumultuada quanto a primeira,
com aquelas pessoas todas se debatendo, os bilhetes avolumando nas mãos do cobrador, os
reclamos que se ouviam dos mais exaltados.
a) objeto indireto – conectivo integrante – parte do verbo – partícula apassivadora.
b) objeto direto – conectivo integrante – pronome reflexivo – partícula apassivadora.
c) objeto direto – conjunção integrante – pronome recíproco – indeterminação do
sujeito.
d) objeto indireto – conjunção integrante – pronome reflexivo – partícula apassivadora.
e) objeto direto – conectivo integrador – pronome oblíquo – partícula apassivadora.
16. Ano: 2010 Banca: AERONÁUTICA Órgão: EPCAR Cargo: Cadete (Adaptada)
Marque a alternativa em que a palavra “se” tenha a mesma função sintática daquela exercida
na frase abaixo.
“Se somos mais velhos, nos faz crer que jamais pegaremos esse bonde [...]”
a) “Criam-se sérias questões morais e éticas [...]”.
b) “E, se não formos muito equilibrados, vamos nos transformar em hackers [...]”.
c) “[...] cortamos a cabeça de quem se destaca [...]”.
d) “[...] embora ele seja para todos os que se dispuserem a nele subir [...]”.

Assinale a alternativa em que a oração sublinhada é uma subordinada adverbial causal.
a) “Se o via derrubado, rosto no pó, nem por isso o respeitava menos.”
b) “Se não fosse a perícia do guia, talvez teríamos perecido todos.”
c) “Se tudo estava em ordem, eu não o sei.”
d) “Se os homens são por natureza imperfeitos, as sociedades humanas não podem
ser perfeitas.”
e) “Se Deus não guarda a cidade, em vão a sentinela vigia.”
18. Ano: 2010 Banca: FADESP Órgão: PM-PA Cargo: Aspirante (Adaptada)
Observe o “se” no enunciado “Sou do tempo em que ainda se faziam visitas”. Essa palavra só
não ocorre com a mesma função em:
a) “Repetia-se toda a diplomacia”.
b) “Tratava-se de uma metonímia gastronômica”.
c) “os moradores iam se apresentando, um por um”.
d) “casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios”.
19. Ano: 2013 Banca: CONCURSOS / MS Órgão: PM-MS Cargo: Soldado

Assinale a alternativa em que a partícula SE é índice de indeterminação do sujeito.
a) Ouviu-se um belo discurso.
b) Assiste-se a espetáculos degradantes.
c) Não se ouvia o sino.
d) Perdeu-se um cão de estimação.
e) Proibiram-se as aulas.
20. Ano: 2019 Banca: EXÉRCITO Órgão: EsPCEx Cargo: Oficial (Adaptada)
“Além disso, não sabemos se algumas das pessoas que cometeram atos de violência quando
usavam anabolizantes já apresentavam um histórico de desequilíbrio emocional”.
A respeito do trecho acima, assinale a afirmativa correta.
a) ALÉM DE se classifica como locução conjuntiva.
b) SE se classifica como conjunção integrante.
c) QUE se classifica como conjunção integrante.
d) QUANDO se classifica como pronome relativo.
e) JÁ se classifica como advérbio de modo.
8
GABARITO
1. B 6. A 11. D 16. B
2. D 7. B 12. A 17. D
3. C 8. C 13. C 18. B
4. E 9. C 14. C 19. B
5. B 10. D 15. A 20. B
1. Ano: 2006 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: Vestibular (Adaptada)
Assinale a alternativa em que, nos trechos transcritos, os dois termos destacados NÃO exercem
a mesma função.
a) [...] acaba se convencendo [...] / Quando se irrita.
b) [... olhava-se pela janela [...] / Ergue-se como novo sujeito [...]
c) Se chego de ônibus [...] / Se continuar assim [...]
d) Tudo se compra [...] / Vende-se até a imagem [...]
Solução Rápida
A alternativa que os dois termos destacados não possuem a mesma função é “[...] olha-
va-se pela janela [...] / Ergue-se como novo sujeito [...]”.
Solução Completa
a) “[...] acaba se convencendo [...] /Quando se irrita.”, temos dois pronomes reflexivos (convence a si mesmo/
irrita a si mesmo).
b) “[...] olhava-se pela janela [...] / Ergue-se como novo sujeito [...]”, temos um índice de indeterminação na
primeira oração (oração sem sujeito) e um verbo pronominal na segunda. (correta).
c) “Se chego de ônibus [...] / Se continuar assim [...]”, temos duas conjunções condicionais, isto é, estabelecem
uma condição para que aconteça algo.
d) “Tudo se compra[...] / Vende-se até a imagem [...] “, temos duas partículas apassivadoras (“Tudo é comprado
/ Até a imagem é vendida).
GABARITO: B.

Em2009, a Escola Estadual D. Pedro |, na aldeia Betãnia, onde vívem cinco mil ticunas (esti-
masse que haja 32 mil ticunas vivendo no Alto Solimões, entre a Amazônia brasileira, a colombiana
e a peruana), ficou na rabeira do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. O colégio, frequentado
por 600 jovens representantes da etnia, ostentou o último lugar.
“Há dois ou três anos, todos os professores eram de fora da aldeia. A Organização Geral dos
Professores Ticuna Bilíngues foi formando professores indígenas, e o quadro mudou. Nossa escola
é muito boa. Tem um ponto de internet. Há dois anos, temos eletricidade. Nosso problema é a
língua. Das regiões de Tefé a Tabatinga, predomina a etnia ticuna. Eu acho que justifica lutar por
uma universidade ticuna”, diz Saturnino, um dos poucos fluentes em português na aldeia Betânia.
São indos. Mas não adoram o Sol, a Lua, as estrelas, os animais, as árvores. Praticam, sim,
com afinco, a religião batista, imposta por um missionário americano, o pastor Eduardo - prova-
velmente, Edward - que passou por al, pelo Alto Solimões, a região mais isolada da Amazônia, no
amanhecer dos anos 60. São brasileiros, amazonenses, porém não assistem à novela das oito nem
ouvem sertanejo universitário. Eles se ligam na TV colombiana e escutam música importada do
pais vizinho, que ecoa estrondosa dos casebres de madeira. O único sinal de que devem passear de
vez em quando pela Globo é o penteado do Neymar enfeitando as cabeleiras escorridas e negras.
Não falam português fluentemente. As crianças nem sequer entendem. A língua dos bate-papos
animados é o ticuna. No entanto, são obrigados a aprender matemática, química, física, história,
geografia etc. na língua-pátria. Uma situação insólita: na língua que não dominam, o português,
os jovens precisam ler e escrever - e prestar exames. E, na língua que dominam, o ticuna, também
encontram limitações na leitura e na escrita, por tratar-se de uma língua de tradição oral. Assim
caminha a juventude ticuna: soterrada numa salada de identidades.
MONTEIRO Karla. A pior escola do Brasil? Revisa Samuel,número 1. 2012. p. 36-39. Adaptado;
No trecho do primeiro parágrafo – [...] estima-se que haja 32 mil ticunas vivendo no Alto
Solimões [...] –, a partícula SE é classificada como partícula apassivadora.
Assinale a alternativa em que essa partícula é empregada com a mesma função.
a) Os antigos professores dos ticunas consideravam-se estrangeiros durante suas aulas
na escola.
b) Os ticunas queixam-se de que precisam de um espaço universitário para dar conti-
nuidade aos estudos.
c) Se não fosse o ensino em língua ticuna, os alunos apresentariam muito mais dificul-
dades do que hoje.
d) Os habitantes da aldeia esperam que se transmita o conhecimento escolar na língua
ticuna.
e) A Organização Geral de Professores Ticuna Bilíngues considera que ainda não se
precisa de mais escolas na região.
Solução Rápida
A alternativa que possui a mesma função da oração do enunciado é “Os habitantes da
aldeia esperam que se transmita o conhecimento escolar da língua ticuna”.
Solução Completa
Na oração “...estima-se (isso) que haja 32 mil ticunas vivendo no Alto Simões...”, a partícula SE é destacada como
partícula apassivadora (isso é estimado).
A oração que também possui uma partícula apassivadora é “Os habitantes da aldeia esperam (isso) que se trans-
mita o conhecimento escolar na língua ticuna” (isso é esperado).
GABARITO: D.
10
3. Ano: 2013 Banca: COPEVE / UFAL Órgão: UNEL Prova: Vestibular

“Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
O “se”, sublinhado nos versos acima, de Fernando Pessoa, inicia, em cada período, oração:
a) adverbial de caráter condicional.
b) coordenada.
c) subordinada com função de complemento verbal.
d) adjetiva.
e) substantiva.
Solução Rápida
Ambas as ocorrências de “se”, sublinhadas nos versos de Fernando Pessoa introduzem
orações subordinadas com função de complemento verbal.
Solução Completa
Em: “Não sei (isso) se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei (isso) se sinto de mais ou de menos, não sei (isso)
Nesse caso, temos orações subordinadas substantivas objetiva direta (Não sei algo / alguma coisa – sem prepo-
sição), logo, possuem função de complemento verbal (objeto direto).
GABARITO: C.

“Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,”.
Os termos destacados constituem:
a) pronomes.
b) conjunções.
c) uma conjunção e um advérbio, respectivamente.
d) um pronome e uma conjunção, respectivamente.
e) uma conjunção e um pronome, respectivamente.
Solução Rápida
Os termos destacados do excerto são uma conjunção e um pronome, respectivamente.
Solução Completa
Em “Se lá no assento etéreo, onde subiste,”, o termo em destaque possui a função de conjunção adverbial condi-
cional, podendo ser substituído por “caso”.
Em “memória desta vida se consente”, pode-se perceber que o verbo “consentir” é transitivo direto (não precisa
de preposição) e está na voz passiva sintética. Nesse caso, o “se” é um pronome apassivador.
GABARITO: E.

Leia um excerto do poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando Pessoa, para
“Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?” (2ª estrofe)
Os termos sublinhados constituem:
a) pronomes, somente.
b) conjunção, pronome e pronome, respectivamente.
c) conjunções, somente.
d) pronome, conjunção e conjunção, respectivamente.
e) conjunção, conjunção e pronome, respectivamente.
Solução Rápida
Os termos sublinhados constituem uma conjunção, um pronome e um pronome,
respectivamente.
Solução Completa
Em “Se a gente se cansa”, o primeiro “se” em destaque é uma conjunção adverbial condicional, podendo ser
substituído por “caso”. O segundo e o terceiro “se” possuem funções de pronomes.
GABARITO: B.
6. Ano: 2014 Banca: COPEVE / UFAL Órgão: UFAL Prova: Vestibular

Assinale a alternativa que apresenta a respectiva classificação do vocábulo “se” nos períodos
abaixo.
I. “Não se descobriu o erro”.
II. “O patrão zangou-se”.
a) Pronome apassivador / pronome reflexivo.
b) Pronome apassivador / pronome recíproco.
c) Índice de indeterminação do sujeito / pronome apassivador.
d) Pronome apassivador / índice de indeterminação do sujeito.
e) Índice de indeterminação do sujeito / conjunção condicional.
Solução Rápida
Nas orações I e II, temos um pronome apassivador e um pronome reflexivo.
12
Solução Completa
Na oração “Não se descobriu o erro” – temos um verbo transitivo direto (descobriu) e o “se” como partícula
apassivadora.
Na oração “O patrão zangou-se” – temos um patrão que se zangou com ele mesmo, ou seja, a ação do verbo é
refletida no próprio sujeito que a executa.
GABARITO: A.
7. Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: Vestibular
Assinale a opção que identifica corretamente a classe de palavras a que corresponde a partí-
cula “se” em: “Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias”.
a) Pronome reflexivo.
b) Pronome apassivador.
c) Palavra expletiva.
d) Pronome de reciprocidade.
e) Índice de indeterminação do sujeito.
Solução Rápida
Na oração “Nos dois casos, alcança-se no máximo, uma visão geral da história das ideias”,
a palavra em destaque é um pronome apassivador.
Solução Completa
Em “Nos dois casos, alcança-se no máximo, uma visão geral da história das ideias”, o “se” é um pronome apas-
sivador, pois temos uma frase na voz passiva (o sujeito sofre a ação praticada por outro agente), com o verbo
transitivo direto “alcançar” (sem preposição) na 3ª pessoa.
GABARITO: B.
8. Ano: 2019 Banca: COPESE Órgão: UFT Prova: Vestibular (Adaptada)

Considere a assertiva: “Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos
o que comer’’. O elemento, em destaque, é:
a) conjunção concessiva, porque admite um fato contrário à ação principal que é a falta
de alimentação.
b) conjunção temporal, porque estabelece uma possibilidade para saciar a fome da
família.
c) conjunção condicional, porque estabelece uma condição necessária para que seja
realizado ou não o fato principal.
d) conjunção causal, porque estabelece causa e a consequência da insegurança alimentar
que está presente nas famílias brasileiras.
Solução Rápida
Na assertiva “Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o
que comer”, a palavra em destaque é uma conjunção condicional.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer”, temos uma conjunção
condicional (caso, desde que...), porque estabelece uma condição necessária para que seja realizado ou não o
fato principal.
As conjunções condicionais iniciam uma oração que contenha uma hipótese ou uma condição relativa a um
acontecimento expresso em outra oração.
GABARITO: C.

“Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes.” Assinale a alternativa
que classifica corretamente a palavra sublinhada.
a) Índice de indeterminação do sujeito.
b) Pronome reflexivo (objeto direto).
c) Partícula apassivadora.
d) Conjunção subordinativa integrante.
e) Palavra de realce.
Solução Rápida
Em “Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes”, temos a palavra
em destaque como uma partícula apassivadora.
Solução Completa
Na oração “Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes”, o verbo “registraram-se” está na
voz passiva sintética e “todas as opiniões dos presentes” é o sujeito paciente.
Dessa forma, temos o “se” + verbo transitivo direto = partícula apassivadora.
GABARITO: C.
10. Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Cargo: Soldado

Quanto ao uso do SE, a norma culta NÃO admite uma das construções abaixo. Assinale-a.
a) Recebem-se donativos.
b) Aluga-se bicicleta.
c) Não se vá tão cedo.
d) Conserta-se instrumentos musicais.
e) Vive-se bem nesta região.
Solução Rápida
A única oração que não segue a norma culta é “Conserta-se instrumentos musicais”.
Solução Completa
a) “Recebem-se donativos” – o verbo “receber” é transitivo direto e o “se” é uma partícula apassivadora. Dessa
forma, o verbo deve concordar com a palavra seguinte “donativos”, que está corretamente empregada no plural.
14
b) “Aluga-se bicicleta” – o verbo “alugar” é transitivo direto e o “se’ é uma partícula apassivadora, logo, deve
concordar com “bicicleta, corretamente empregada no singular.
c) “Não se vá tão cedo!” – o verbo “ir” é intransitivo e a partícula “se” é índice de indeterminação do sujeito. Dessa
forma o verbo “ir” está corretamente empregado no singular.
d) “Conserta-se instrumentos musicais” – o verbo “consertar” é transitivo direto e o “se” é uma partícula apas-
sivadora, logo o verbo deve concordar com a palavra seguinte. Poderíamos escrever de 2 formas: “Conserta-se
instrumento musical / Consertam-se instrumentos musicais” (Assertiva incorreta).
e) “Vive-se bem nesta região!” – Verbo “viver” é intransitivo, e o “se” é índice de indeterminação do sujeito, o
verbo está corretamente empregado no singular).
GABARITO: D.
11. Ano: 2015 Banca: IOBV Órgão: PM-SC Cargo: Soldado

Marque a alternativa cuja palavra destacada seja considerada partícula apassivadora:
a) Se não tinha competência para o cargo, não deveria ter assumido a gerência.
b) Só iremos se você for.
c) Precisa-se de secretária.
d) Alugam-se barcos.
Solução Rápida
Na oração “Alugam-se barcos”, temos uma partícula apassivadora.
Solução Completa
a) Conjunção subordinada causal (troca-se por já que).
b) Conjunção subordinada condicional (troca-se por caso).
c) Índice de indeterminação do sujeito (verbo na 3ª pessoa do singular na voz passiva + se).
d) Partícula apassivadora – o sujeito sofre a ação, ou seja, “Barcos são alugados”, está sofrendo a ação de ser
alugado.
GABARITO: D.
12. Ano: 2014 Banca: AERONÁUTICA Órgão: CIAAR Cargo: Oficial (Adaptada)
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O “se” dos trechos: “não se digne de pronunciar nenhuma.” e “pelos quais se faz entender
admiravelmente.” indica _________________ na(s) ______________________.
a) a mesma classificação / duas ocorrências.
b) condição para um evento / duas ocorrências.
c) palavra de realce / segunda ocorrência apenas.
d) condição para um evento / primeira ocorrência apenas.
Solução Rápida
Os dois usos do “se” na oração do enunciado possuem a mesma classificação nas duas
ocorrências.
Solução Completa
No texto: “não se digne de pronunciar nenhuma.” e “pelos quais se faz entender admiravelmente.”, temos partes
integrantes dos verbos.
Parte integrante do verbo – integra os verbos essencialmente pronominais (dignar e fazer), isto é, os verbos
que trazem para si o pronome oblíquo, sendo usados quase sempre para sentimentos e atitudes do próprio
sujeito.
GABARITO: A.
13. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: APMBB Cargo: Oficial (Adaptada)
“[...] folgávamos de imaginar a dor da separação, se houvesse separação, a tristeza de um e
de outro, à proporção que o mar, como uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, seme-
lhantes às crianças, que se achegam ao regaço das mães, para fugir a uma simples careta, fugíamos
do suposto perigo, apertando-nos com abraços”.
No contexto, os termos se, como e para, em destaque, estabelecem, respectivamente, rela-
ções de:
a) dúvida, qualidade e concessão.
b) dúvida, comparação e negação.
c) condição, comparação e finalidade.
d) concessão, intensidade e finalidade.
e) condição, qualidade e concessão.
Solução Rápida
Os termos “se”, “como” e “para” são condição, comparação e finalidade, respectivamente.
Solução Completa
As orações condicionais indicam uma hipótese ou uma condição para que a oração principal aconteça “se
houvesse separação [...]”.
As orações comparativas expressam ideias de comparações referindo-se a oração principal “como uma toalha
elástica [...]”.
As orações finais expressam finalidade ou objetivo com o que acontece na oração principal “para fugir a uma
simples [...]”.
GABARITO: C.
14. Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC Cargo: Soldado (Adaptada)
A partícula SE pode assumir diversos valores morfossintáticos dentro do texto. Em “Iria morrer,
quem sabe se naquela noite mesmo?”, o elemento destacado é um(a):
a) índice de indeterminação do sujeito.
b) partícula apassivadora.
c) conjunção subordinativa.
d) parte integrante do verbo.
e) pronome reflexivo.
16
Solução Rápida
Em “Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo?”, a palavra em destaque é uma
conjunção subordinativa.
Solução Completa
Na oração “Iria morrer, quem sabe (isso) SE naquela noite mesmo?”, temos uma conjunção subordinativa
integrante).
GABARITO: C.

Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da partícula “se”, na sequência em
que aparece no período abaixo.
O maquinista se perguntava se a próxima parada seria tão tumultuada quanto a primeira,
com aquelas pessoas todas se debatendo, os bilhetes avolumando nas mãos do cobrador, os
reclamos que se ouviam dos mais exaltados.
a) objeto indireto – conectivo integrante – parte do verbo – partícula apassivadora.
b) objeto direto – conectivo integrante – pronome reflexivo – partícula apassivadora.
c) objeto direto – conjunção integrante – pronome recíproco – indeterminação do
sujeito.
d) objeto indireto – conjunção integrante – pronome reflexivo – partícula apassivadora.
e) objeto direto – conectivo integrador – pronome oblíquo – partícula apassivadora.
Solução Rápida
Na oração do enunciado temos um objeto indireto, conectivo integrante, parte do verbo
e partícula apassivadora.
Solução Completa
Em “O maquinista se perguntava [...]”, temos um objeto indireto (perguntava a alguém – com preposição).
“[...] se a próxima parada seria tão tumultuada [...]”, temos um conectivo integrante, ou seja, conjunções que
ligam as orações e estabelecem uma conexão entre as orações nos períodos compostos.
“[...] pessoas todas se debatendo [...]”, o “se” faz parte do verbo “debater” – verbo pronominal.
“[...] os reclamos que se ouviam dos mais exaltados [...]”, temos uma partícula apassivadora, com o verbo na voz
passiva.
GABARITO: A.
Marque a alternativa em que a palavra “se” tenha a mesma função sintática daquela exercida
na frase abaixo.
“Se somos mais velhos, nos faz crer que jamais pegaremos esse bonde [...]”
a) “Criam-se sérias questões morais e éticas [...]”.
b) “E, se não formos muito equilibrados, vamos nos transformar em hackers [...]”.
c) “[...] cortamos a cabeça de quem se destaca [...]”.

d) “[...] embora ele seja para todos os que se dispuserem a nele subir [...]”.
Solução Rápida
A oração em que o “se” possui a mesma função do enunciado é “E, se não formos muito
equilibrados, vamos nos transformar em hackers [...]”.
Solução Completa
Na oração “Se somos mais velhos, nos faz crer que jamais pegaremos esse bonde [...]”, o pronome “se” é uma
conjunção condicional, assim como na oração “E, se não formos muito equilibrados, vamos nos transformar em
hackers [...]”.
As conjunções condicionais são aquelas que iniciam uma oração que contém uma condição ou hipótese em
relação à oração principal.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa em que a oração sublinhada é uma subordinada adverbial causal.
a) “Se o via derrubado, rosto no pó, nem por isso o respeitava menos.”
b) “Se não fosse a perícia do guia, talvez teríamos perecido todos.”
c) “Se tudo estava em ordem, eu não o sei.”
d) “Se os homens são por natureza imperfeitos, as sociedades humanas não podem
ser perfeitas.”
e) “Se Deus não guarda a cidade, em vão a sentinela vigia.”
Solução Rápida
A alternativa que possui uma oração subordinada adverbial causal é “Se os homens são
por natureza imperfeitos, as sociedades humanas não podem ser perfeitas.”
Solução Completa
Vejamos a oração “Se os homens são por natureza imperfeitos, as sociedades humanas não podem ser
perfeitas”, temos:
Se – conjunção subordinativa causal (já que, visto que...).
“O fato de (causa) os homens serem imperfeitos – faz com que – as sociedades humanas não podem ser perfei-
tas” (consequência). Logo, oração subordinada adverbial causal.
GABARITO: D.
18. Ano: 2010 Banca: FADESP Órgão: PM-PA Cargo: Aspirante (Adaptada)
Observe o “se” no enunciado “Sou do tempo em que ainda se faziam visitas”. Essa palavra só
não ocorre com a mesma função em:
a) “Repetia-se toda a diplomacia”.
b) “Tratava-se de uma metonímia gastronômica”.
c) “os moradores iam se apresentando, um por um”.
18
d) “casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios”.

Solução Rápida
Na oração “Tratava-se de uma metonímia gastronômica”, o “se” não possui a mesma
função do enunciado.
Solução Completa
a) “Repetia-se toda a diplomacia” – Toda a diplomacia era repetida – verbo transitivo direto + se = partícula
apassivadora.
b) “Tratava-se de uma metonímia gastronômica” – temos um verbo transitivo indireto (tratava-se de) = índice de
indeterminação do sujeito.
c) “os moradores iam se apresentando, um por um” – temos um sujeito que recebe a ação (os moradores), logo,
partícula apassivadora.
d) “casas vão se transformando em túmulos epitáfios” – voz passiva analítica – “casas vão sendo transformadas
em túmulos sem epitáfios” – partícula apassivadora.
GABARITO: B.
19. Ano: 2013 Banca: CONCURSOS / MS Órgão: PM-MS Cargo: Soldado

Assinale a alternativa em que a partícula SE é índice de indeterminação do sujeito.
a) Ouviu-se um belo discurso.
b) Assiste-se a espetáculos degradantes.
c) Não se ouvia o sino.
d) Perdeu-se um cão de estimação.
e) Proibiram-se as aulas.
Solução Rápida
A oração que possui o “se” como índice de indeterminação do sujeito é “Assiste-se a
espetáculos degradantes”.
Solução Completa
a) “Ouviu-se um belo discurso.” – verbo transitivo direto (ouviu) / um belo discurso (sujeito). “Um belo discurso foi
ouvido” – “se” como partícula apassivadora.
b) “Assiste-se a espetáculos degradantes.” – verbo transitivo indireto (assiste)/3ª pessoa do singular – “Alguém
assiste a espetáculos degradantes” – “se” como índice de indeterminação do sujeito (alternativa correta).
c) “Não se ouvia o sino.” – O sino (sujeito) era ouvido. O “se” como partícula apassivadora.
d) “Perdeu-se um cão de estimação.” – Um cão de estimação (sujeito) foi perdido. O “se” como partícula
apassivadora.
e) “Proibiram-se as aulas.” – As aulas (sujeito) foram proibidas. O “se” como partícula apassivadora.
GABARITO: B.
20. Ano: 2019 Banca: EXÉRCITO Órgão: EsPCEx Cargo: Oficial (Adaptada)
“Além disso, não sabemos se algumas das pessoas que cometeram atos de violência quando
usavam anabolizantes já apresentavam um histórico de desequilíbrio emocional”.
A respeito do trecho acima, assinale a afirmativa correta.
a) ALÉM DE se classifica como locução conjuntiva.
b) SE se classifica como conjunção integrante.
c) QUE se classifica como conjunção integrante.
d) QUANDO se classifica como pronome relativo.
e) JÁ se classifica como advérbio de modo.
Solução Rápida
Na oração do enunciado, a palavra “se” se classifica como conjunção integrante.
Solução Completa
Em: “não sabemos se algumas das pessoas” (não sabemos isso) – temos uma conjunção integrante.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões 3
Após a tatuadora Daniela Li ter acusado Gabriel “MiT” de agressão sexual por meio de prints
QUESTÕES postados no Twitter, uma onda de denúncias nos eSports incluindo violência sexual, abusos,
machismo e até pedofilia tomou conta das redes sociais.
SINTAXE BÁSICA Os “exposed” agitaram comunidades como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global
Offensive (CS:GO), por envolverem pró-players e até casters e criadores de conteúdo bastante
1. Ano: 2019 Banca: Direns Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento conhecidos.
Observe as frases abaixo: Exemplos não faltaram. Além de MiT, o pró-player de CS:GO Fillipe “panccs” foi exposto com
prints mostrando-o flertando com uma menina de 15 anos e perseguindo a também atleta Bruna
I. O proprietário daquelas terras é um italiano. Sobieszczk. Thiago “tinowns”, eleito Melhor Atleta do LoL em 2020, recebeu graves acusações de
ter um relacionamento abusivo e até ter agredido sua ex-namorada.
II. Aquelas terras foram invadidas pelos posseiros.
Confira alguns casos de exposed nos eSports nesta semana:
III. Os posseiros querem cultivar as terras.
Gabriel “MiT” (LoL)
Transformando-se esses três períodos simples em um período composto e considerando o
emprego dos pronomes relativos, assinale a alternativa correta. A tatuadora Daniela Li postou um texto no Twitter relatando uma ocasião em que o caster e
ex-técnico de LoL Gabriel “MiT” tentou forçá la a fazer sexo oral nele há seis ou sete anos. A paulis-
a) O proprietário daquelas terras é um italiano que foram invadidas pelos posseiros tana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas envolvendo MiT, como
cujas terras querem cultivá-las. a cosplayer Débora Fuzeti, que respondeu a postagem de Daniela na rede social. Em nota oficial,
MiT se desculpou por erros no passado de forma generalizada. A Riot Games afirmou que o caster
b) Aquelas terras, cujo dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que querem
não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.
cultivá-las.
Filipe “pancc” (CS:GO)
c) Aquelas terras, que o dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que que-
rem cultivá-las. O ex-atleta da Sharks Esports aparece em prints com uma garota de 15 anos, sete anos mais
nova que ele, sugerindo relações sexuais entre os dois e inclusive admitindo o quão problemático
d) Aquelas terras, onde o dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que isso seria. Em outra série de prints, aparece insistindo e perseguindo outra garota, para quem ele
querem cultivá-las. teria inventado uma mentira em que teria transado com ela. O pró-player confirmou as acusações
e pediu desculpas veementemente em nota oficial, afirmando que se arrependeu.
2. Ano: 2019 Banca: Decex Órgão: ESA Cargo: Curso de Formação – Sargento
A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o jogador
No fragmento: “As horas passam, os homens caem, a poesia fica.”(E. Moura, IP, 169.) há de CS:GO.
quantas orações?
[...]
a) Duas orações.
Disponível em: https://globoesporte.globo.com/esports/noticia/exposed-nos-esportsos-
b) Deis orações.
casos-de-violencia-sexual-machismo-e-outros-abusos.ghtml
c) Uma oração.
Assinale a alternativa que apresenta uma oração simples.
d) Três orações.
a) “A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o
e) Quatro orações. jogador de CS:GO.”
3. Ano: 2021 Banca: Unifil Órgão: Prefeitura de Cambé Cargo: Farmacêutico Bioquímico b) “A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas
envolvendo MiT”
Texto associado.
Exposed nos eSports: os casos de violência sexual, machismo c) “O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em nota
oficial”
e outros abusos
d) “onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico brasileiro”
Efeito MiT: onda de denúncias de comportamentos abusivos
choca esporte eletrônico brasileiro e) “A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.”
Por Juliano Correa, para o GE 4. Ano: 2021 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Lindóia do Sul Cargo: Agente de Serviços
Gerais
Observe:
4 Questões 5
A personagem Garfield, o gato, expressa-se por meio de uma frase:

a) Interrogativa.
b) Negativa.
c) Exclamativa.
d) Afirmativa.
7. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura Ministro Andreazza Cargo: Agente
Administrativo
Na frase “Eu adquiria aquela amargura à medida em que envelhecia.”, o período é:
(André Dahmer Folha de S. Paulo, 28 de abril de 2021)
a) Simples.
É uma frase exclamativa:
b) Composto por subordinação.
a) Não sei se vou.
c) Composto por coordenação.
b) Talvez eu não devesse ir...
d) De oração absoluta.
c) Quanto tempo se passou desde que você chegou aqui?
e) Composto por coordenação e subordinação.
d) É claro que eu vou!
e) Por favor, me informe o que ela disse. 8. Ano: 2020 Banca: CONSESP Órgão: Câmara Municipal de Valparaíso Cargo: Assessor
Jurídico
5. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vila Velha Cargo: Agente Municipal
Dentre estas opções, aponte a que contém a frase que também é uma oração.
O período pode ser caracterizado pela presença de uma um ou mais verbos, podendo ser
a) Silêncio!
simples ou composto. O período composto está presente em:
b) Parabéns pelo prêmio.
a) A verdade dói.
c) O ódio apenas nos destrói.
b) Sou meu próprio guia!
d) E agora?
c) Fez sua escolha entre lutar ou morrer.
d) Não há mais nada entre nós. 9. Ano: 2020 Banca: CEFETMINAS Órgão: Prefeitura de Ponte Nova Cargo: Fiscal
“O período é a frase composta de uma ou mais orações. Pode ser classificado como simples
e) Responda sim ou não.
ou composto, e ambos apresentam sentido completo.” (BUENO, 2014, p. 360.)
6. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: AVAREPREV Cargo: Oficial de Manutenção Em relação à quantidade de orações, associe corretamente o tipo de período às suas respec-
Leia o quadrinho. tivas frases:
TIPO DE PERÍODO
(1) Simples
(2) Composto
FRASE
( ) Era importante que você chegasse cedo.
( ) A certeza da vitória do time parecia geral.
( ) O diretor impediu a entrada de animais no recinto.
( ) A recepcionista deixou que os parentes visitassem a vítima.
( ) A decisão do governo foi: que as tarifas aumentem.
(Davis Jim. Garfield fenomenal. Porto Alegre: L&PM, 2014. Adaptado)
6 Questões 7
A sequência correta dessa associação é: 13. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena Cargo: Administrador
a) 1, 1, 2, 1, 2. Assinale a opção que apresenta período composto em sua estrutura.
b) 1, 2, 2, 1, 1. a) Cheguei em casa e fui comer.
c) 2, 1, 1, 2, 2. b) Mudei de endereço.
d) 2, 2, 1, 2, 1. c) Compra pão para mim?
10. Ano: 2020 Banca: SC TREINAMENTOS Órgão: Prefeitura de Imbuia Cargo: Dentista d) Acordei de mau humor.
Sobre frases nominais e orações, analise as sentenças a seguir e marque V para a(s) sentença(s) e) Ela entra às 8 horas hoje.
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
14. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena Cargo: Professor
( ) A sentença “Boa tarde a todos” é uma frase nominal.
As orações coordenadas e subordinadas estabelecem relação de interdependência ou de sen-
( ) A sentença “Tenham todos uma boa tarde” é uma oração. tido pleno e independência sintática. Em qual das alternativas a seguir temos um período misto?
( ) A sentença “Silêncio” é uma oração. a) O mestrando apresentou a tese, mas a doutoranda refutou o discurso.
( ) A sentença “`Por gentileza, façam silêncio” é uma frase nominal. b) Seu cão fez o que se esperava dele.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
c) Temia o pai, mas não o respeitava.
a) V – V – F – F.
d) O padre realizou o sermão e abençoou os fiéis que estavam aflitos.
b) F – F – V – V.
e) Respondeu à questão que achava mais fácil.
c) F – V – V – F.
15. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Anápolis Cargo: Assistente Social
d) V – F – F – V.
Assinale a alternativa em que a frase está no período simples:
11. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula Cargo: Analista de Tributos
a) Razão e emoção... as duas vértices da vida.
Levando-se em consideração os conceitos de frase, oração e período, analise o trecho a seguir:
b) Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
“O meu André não lhe disse que temos aí um holandês que trouxe material novo?” (V. Nemé-
sio, MTC, 363.)
c) É sua obrigação explicar o que aconteceu.
O trecho acima é considerado um (a):

d) Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.
a) Período, pois é composto por três orações. 16. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Planalto da Serra Cargo: Professor
b) Frase, pois possui sentido incompleto. Das frases abaixo, qual é constituída pelo período simples:
c) Oração, pois possui sentido completo. a) A ignorância do bem é a causa do mal.
d) Período, pois é composto por frases e orações. b) O gato não nos afaga, afaga-se em nós.
12. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SAAE Vilhena Cargo: Motorista c) Carina levantou e foi direto para a televisão.
O período “Marta e João compraram para o sobrinho inquieto um porquinho-da-índia de cores

d) Conversamos com calma, quando eu voltar.
preta, branca e marrom.” classifica-se como: 17. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Nortelândia Cargo: Enfermeiro
a) Simples, pois apresenta apenas uma oração. Das alternativas abaixo, qual é uma frase, mas não constitui uma oração?
b) Composto, com apenas uma oração. a) Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube.
c) Simples, com duas orações. b) Os professores entregaram as provas.
d) Composto por duas orações. c) Atenção!
e) Composto por três orações. d) Amanhã não poderei levantar.
8 Questões COMENTADAS 9
18. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Nortelândia Cargo: Enfermeiro
Período é um enunciado linguístico que se constitui de uma ou mais orações. Este se classifica QUESTÕES COMENTADAS
em período simples e período composto. Assinale a alternativa correspondente a um período
composto: SINTAXE BÁSICA
a) Os professores entregaram as provas. 1. Ano: 2019 Banca: Direns Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento
b) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. Observe as frases abaixo:
c) A ignorância do bem é a causa do mal. I. O proprietário daquelas terras é um italiano.
d) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. II. Aquelas terras foram invadidas pelos posseiros.
19. Ano: 2019 Banca: DECEX Órgão: ESA Cargo: Curso de Formação de Sargentos III. Os posseiros querem cultivar as terras.
No fragmento: “As horas passam, os homens caem, a poesia fica.”(E. Moura, IP, 169.) há Transformando-se esses três períodos simples em um período composto e considerando o
quantas orações? emprego dos pronomes relativos, assinale a alternativa correta.
a) Duas orações. a) O proprietário daquelas terras é um italiano que foram invadidas pelos posseiros
b) Deis orações. cujas terras querem cultivá-las.
c) Uma oração. b) Aquelas terras, cujo dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que querem
cultivá-las.
d) Três orações.
c) Aquelas terras, que o dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que que-
e) Quatro orações.
rem cultivá-las.
20. Ano: 2019 Banca: DEIP PMPI Órgão: PM/PI Cargo: Sargento d) Aquelas terras, onde o dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que
Em “O governo anunciou a construção de novas estradas”, o período é: querem cultivá-las.
a) Composto por coordenação. GABARITO: B.
b) Simples. Aquelas terras, cujo dono é um italiano, foram invadidas pelos posseiros, que querem
cultivá-las.
c) Composto por subordinação.
Nessa oração, cujo é um pronome relativo que indica posse, concordando com o termo
d) Composto por coordenação e subordinação.
posterior “dono”. Portanto: correta.
e) Composto por duas orações.
2. Ano: 2019 Banca: Decex Órgão: ESA Cargo: Curso de Formação – Sargento
GABARITO No fragmento: “As horas passam, os homens caem, a poesia fica.”(E. Moura, IP, 169.) há
quantas orações?
1. B 9. C 17. C
a) Duas orações.
2. D 10. A 18. B b) Seis orações.
3. D 11. A 19. D c) Uma oração.
4. D 12. A 20. B d) Três orações.
5. C 13. A e) Quatro orações.

GABARITO: D.
6. A 14. D
Três orações.
7. B 15. A
As horas passam, os homens caem, a poesia fica.
8. C 16. A
A frase possui 3 orações, as quais são marcadas pelos 3 verbos: passam, caem e fica.
3. Ano: 2021 Banca: Unifil Órgão: Prefeitura de Cambé Cargo: Farmacêutico Bioquímico c) “O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em nota
Texto associado.
oficial”
Exposed nos eSports: os casos de violência sexual, machismo d) “onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico brasileiro”
e outros abusos e) “A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.”
Efeito MiT: onda de denúncias de comportamentos abusivos GABARITO: D.
choca esporte eletrônico brasileiro a) Errada. “A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo
Por Juliano Correa, para o GE o jogador de CS:GO.” A frase possui 4 verbos, logo 4 orações. Assim, ela é considerada
como período composto.
Após a tatuadora Daniela Li ter acusado Gabriel “MiT” de agressão sexual por meio de prints
postados no Twitter, uma onda de denúncias nos eSports incluindo violência sexual, abusos, b) Errada. “A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões
machismo e até pedofilia tomou conta das redes sociais. parecidas envolvendo MiT”.
Os “exposed” agitaram comunidades como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global A frase possui 3 verbos e, portanto, 3 orações. Sendo classificada como período composto.
Offensive (CS:GO), por envolverem pró-players e até casters e criadores de conteúdo bastante
conhecidos. c) Errada. “O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em
nota oficial”
Exemplos não faltaram. Além de MiT, o pró-player de CS:GO Fillipe “panccs” foi exposto com
prints mostrando-o flertando com uma menina de 15 anos e perseguindo a também atleta Bruna A frase possui 2 verbos, ou seja, 2 orações. Assim, temos um período composto.
Sobieszczk. Thiago “tinowns”, eleito Melhor Atleta do LoL em 2020, recebeu graves acusações de
ter um relacionamento abusivo e até ter agredido sua ex-namorada. d) Certa. “onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico
brasileiro”
Confira alguns casos de exposed nos eSports nesta semana:
Oração simples é aquela frase que possui apenas um verbo, ou seja, uma oração absoluta.
Gabriel “MiT” (LoL)
Nessa alternativa há apenas 1 verbo, ou seja: uma oração, sendo um período simples.
A tatuadora Daniela Li postou um texto no Twitter relatando uma ocasião em que o caster e
ex-técnico de LoL Gabriel “MiT” tentou forçá la a fazer sexo oral nele há seis ou sete anos. A paulis- e) Errada. “A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL
tana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas envolvendo MiT, como 2021.”
a cosplayer Débora Fuzeti, que respondeu a postagem de Daniela na rede social. Em nota oficial, A frase possui 2 verbos, logo 2 orações, sendo, portanto, um período composto.
MiT se desculpou por erros no passado de forma generalizada. A Riot Games afirmou que o caster
não fará parte das transmissões do CBLoL 2021. 4. Ano: 2021 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Lindóia do Sul Cargo: Agente de Serviços
Filipe “pancc” (CS:GO) Gerais
O ex-atleta da Sharks Esports aparece em prints com uma garota de 15 anos, sete anos mais Observe:
nova que ele, sugerindo relações sexuais entre os dois e inclusive admitindo o quão problemático
isso seria. Em outra série de prints, aparece insistindo e perseguindo outra garota, para quem ele
teria inventado uma mentira em que teria transado com ela. O pró-player confirmou as acusações
e pediu desculpas veementemente em nota oficial, afirmando que se arrependeu.
A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o jogador
de CS:GO.
[...]
Disponível em: https://globoesporte.globo.com/esports/noticia/exposed-nos-esportsos-
casos-de-violencia-sexual-machismo-e-outros-abusos.ghtml
Assinale a alternativa que apresenta uma oração simples. (André Dahmer Folha de S. Paulo, 28 de abril de 2021)
a) “A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o É uma frase exclamativa:
jogador de CS:GO.” a) Não sei se vou.
b) “A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas b) Talvez eu não devesse ir...
envolvendo MiT”
c) Quanto tempo se passou desde que você chegou aqui?
d) É claro que eu vou! Gabarito: A.

e) Por favor, me informe o que ela disse. Trata-se de frase Interrogativa.
Gabarito: D. Uma frase interrogativa é marcada por um ponto de interrogação (?). Logo a única alter-
nativa corresponde ao quadrinho é a letra A.
É claro que eu vou!
Uma frase exclamativa é marcada pelo ponto de exclamação. Logo a única alternativa 7. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura Ministro Andreazza Cargo: Agente
exclamativa é: É claro que eu vou! Administrativo
Na frase “Eu adquiria aquela amargura à medida em que envelhecia.”, o período é:
5. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vila Velha Cargo: Agente Municipal
a) Simples.
O período pode ser caracterizado pela presença de uma um ou mais verbos, podendo ser
simples ou composto. O período composto está presente em: b) Composto por subordinação.
a) A verdade dói. c) Composto por coordenação.
b) Sou meu próprio guia! d) De oração absoluta.
c) Fez sua escolha entre lutar ou morrer. e) Composto por coordenação e subordinação.
d) Não há mais nada entre nós. Gabarito: B.
e) Responda sim ou não. a) Errada. Período simples, composto por apenas uma oração (1 verbo). A frase em análise
possui 2 orações.
Gabarito: C.
b) Certa. A frase possui duas orações, compostas por subordinação, sendo uma a principal
Fez sua escolha entre lutar ou morrer.
e a outra subordinada.
A frase possui 2 verbos, logo duas orações, o que torna a sentença um período composto.
c) Errada. A frase é composta por subordinação e não coordenação.
6. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: AVAREPREV Cargo: Oficial de Manutenção
d) Errada. A frase é composta por um período composto por subordinação, e não por
Leia o quadrinho. um período simples.
e) Errada. A alternativa é composta apenas por subordinação, e não coordenação.
8. Ano: 2020 Banca: CONSESP Órgão: Câmara Municipal de Valparaíso Cargo: Assessor
Jurídico
Dentre estas opções, aponte a que contém a frase que também é uma oração.
a) Silêncio!
b) Parabéns pelo prêmio.
c) O ódio apenas nos destrói.
d) E agora?
Gabarito: C.
(Davis Jim. Garfield fenomenal. Porto Alegre: L&PM, 2014. Adaptado)
O ódio apenas destrói.
A personagem Garfield, o gato, expressa-se por meio de uma frase:
Para ser uma oração a frase precisa ter um verbo. A frase que possui um verbo é a letra
a) Interrogativa. C – destrói. Portanto, tem-se uma oração.
b) Negativa.
9. Ano: 2020 Banca: CEFETMINAS Órgão: Prefeitura de Ponte Nova Cargo: Fiscal
c) Exclamativa. “O período é a frase composta de uma ou mais orações. Pode ser classificado como simples
d) Afirmativa. ou composto, e ambos apresentam sentido completo.” (BUENO, 2014, p. 360.)
Em relação à quantidade de orações, associe corretamente o tipo de período às suas respec- c) F – V – V – F.

tivas frases:
d) V – F – F – V.
TIPO DE PERÍODO
Gabarito: A.
(1) Simples
Oração é uma frase com sentido e verbo, diferindo-se da frase nominal, a qual não possui
(2) Composto verbo.
FRASE Frase é qualquer unidade de texto que produza sentido completo, desde uma única
( ) Era importante que você chegasse cedo. palavra até longos textos. Lembre-se: frases nominais não possuem verbo, mas podem
possuir sentido.
( ) A certeza da vitória do time parecia geral.
Período é a nomenclatura para um conjunto de orações.
( ) O diretor impediu a entrada de animais no recinto.
(V) A sentença: “Boa tarde a todos” é uma frase nominal. → Correta: temos uma frase
( ) A recepcionista deixou que os parentes visitassem a vítima.
nominal, com sentido e sem verbo.
( ) A decisão do governo foi: que as tarifas aumentem.
(V) A sentença: “Tenham todos uma boa tarde” é uma oração. → Correta: temos uma
A sequência correta dessa associação é: frase verbal ou oração.
a) 1, 1, 2, 1, 2. (F) A sentença “Silêncio” é uma oração. → Incorreta: temos uma frase nominal, ou seja,
b) 1, 2, 2, 1, 1. sem verbo.
c) 2, 1, 1, 2, 2. (F) A sentença “Por gentileza, façam silêncio” é uma frase nominal. → Incorreta: temos
uma frase verbal devido ao verbo “façam”.
d) 2, 2, 1, 2, 1.
Gabarito: C. 11. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula Cargo: Analista de Tributos
( 2 ) Era importante que você chegasse cedo. Possui 2 verbos, logo é um período composto. Levando-se em consideração os conceitos de frase, oração e período, analise o trecho a seguir:
“O meu André não lhe disse que temos aí um holandês que trouxe material novo?” (V. Nemé-
( 1 ) A certeza da vitória do time parecia geral. Possui 1 verbo, logo é um período simples.
sio, MTC, 363.)
( 1 ) O diretor impediu a entrada de animais no recinto. Possui um verbo, logo é um O trecho acima é considerado um (a):
período simples.
a) Período, pois é composto por três orações.
( 2 ) A recepcionista deixou que os parentes visitassem a vítima. Possui 2 verbos, logo é
um período composto. b) Frase, pois possui sentido incompleto.
( 2 ) A decisão do governo foi: que as tarifas aumentem. Possui 2 verbos, logo é um pe- c) Oração, pois possui sentido completo.
ríodo composto. d) Período, pois é composto por frases e orações.
10. Ano: 2020 Banca: SC TREINAMENTOS Órgão: Prefeitura de Imbuia Cargo: Dentista Gabarito: A.
Sobre frases nominais e orações, analise as sentenças a seguir e marque V para a(s) sentença(s) a) Certa. Período, pois é composto por três orações. O trecho é composto por um período,
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s): ou seja: um conjunto de orações. Neste caso, temos 3 orações marcadas pelos verbos:
( ) A sentença “Boa tarde a todos” é uma frase nominal. disse, temos e trouxe.
( ) A sentença “Tenham todos uma boa tarde” é uma oração. b) Errada. O trecho apresenta sentido completo.
( ) A sentença “Silêncio” é uma oração. c) Errada. A oração é caraterizada por sentido completo e presença de verbo.
( ) A sentença “`Por gentileza, façam silêncio” é uma frase nominal. d) Errada. A alternativa dá a entender que oração e período compõem frases, o que não
é verdade, pois nem sempre uma frase representa um período.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) V – V – F – F. 12. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SAAE Vilhena Cargo: Motorista
b) F – F – V – V. O período “Marta e João compraram para o sobrinho inquieto um porquinho-da-índia de cores

preta, branca e marrom.” classifica-se como:
a) Simples, pois apresenta apenas uma oração. Período composto por coordenação é aquele que apresenta uma oração independente.
Já o período composto por subordinação apresenta uma oração dependente.
b) Composto, com apenas uma oração.
Comi morangos: oração coordenada
c) Simples, com duas orações.
e bebi suco: oração subordinada, pois depende da coordenada para ter sentido.
d) Composto por duas orações.
a) Errada. O mestrando apresentou a tese, mas a doutoranda refutou o discurso. Apre-
e) Composto por três orações.
senta 2 orações coordenadas por meio de conjunção adversativa.
Gabarito: A.
b) Errada. Seu cão fez o que se esperava dele. Possui uma oração principal e uma oração
a) Certa. Período simples, pois apresenta apenas uma oração. subordinada substantiva objetiva direta.
b) Errada. Composto, com apenas uma oração. c) Errada. Temia o pai, mas não o respeitava. Possui 2 orações coordenadas por meio de
c) Errada. Simples, com duas orações. conjunção adversativa.
d) Errada. Composto por duas orações. d) Certa. O padre realizou o sermão e abençoou os fiéis que estavam aflitos.
e) Errada. Composto por três orações. o padre realizou o sermão: oração coordenada.
13. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena Cargo: Administrador e abençoou os fiéis: oração coordenada sindética aditiva.
Assinale a opção que apresenta período composto em sua estrutura. que estavam aflitos: oração subordinada adjetiva restritiva.
a) Cheguei em casa e fui comer. e) Errada. Respondeu à questão que achava mais fácil. Possui uma oração principal e
oração subordinada adjetiva restritiva.
b) Mudei de endereço.
15. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Anápolis Cargo: Assistente Social
c) Compra pão para mim?
Assinale a alternativa em que a frase está no período simples:
d) Acordei de mau humor.
a) Razão e emoção... as duas vértices da vida.
e) Ela entra às 8 horas hoje.
b) Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Gabarito: A.
c) É sua obrigação explicar o que aconteceu.
a) Certa. Cheguei em casa e fui comer. Possui 2 verbos, logo um período composto.
Lembre-se: período simples possui apenas 1 verbo. d) Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.
b) Errada. Mudei de endereço. Trata-se de uma oração simples. Gabarito: A.
c) Errada. Compra pão para mim? Trata-se de uma oração simples. a) Certa. Razão e emoção… as duas vértices da vida. Possui um verbo elíptico (oculto).
Observe:
d) Errada. Acordei de mau humor. Trata-se de uma oração simples.
Razão e emoção…[são] as duas vértices da vida.
e) Errada. Ela entra às 8 horas hoje. Trata-se de uma oração simples.
b) Errada. Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias. Possui um período com-
14. Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vilhena Cargo: Professor posto (2 verbos).
As orações coordenadas e subordinadas estabelecem relação de interdependência ou de sen- c) Errada. É sua obrigação explicar o que aconteceu. Trata-se de um período composto,
tido pleno e independência sintática. Em qual das alternativas a seguir temos um período misto? possui 3 verbos.
a) O mestrando apresentou a tese, mas a doutoranda refutou o discurso. d) Errada. Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos. Possui um período composto
b) Seu cão fez o que se esperava dele. por 2 verbos.
c) Temia o pai, mas não o respeitava. 16. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Planalto da Serra Cargo: Professor
d) O padre realizou o sermão e abençoou os fiéis que estavam aflitos. Das frases abaixo, qual é constituída pelo período simples:
e) Respondeu à questão que achava mais fácil. a) A ignorância do bem é a causa do mal.
GABARITO: D.
b) O gato não nos afaga, afaga-se em nós. b) Certa. Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. A oração é
caracterizada pela presença de 1 verbo quando simples, e quando composta por 2 ou
c) Carina levantou e foi direto para a televisão.
mais verbos.
d) Conversamos com calma, quando eu voltar.
c) Errada. A ignorância do bem é a causa do mal. Trata-se de uma oração simples, pois
Gabarito: A. possui apenas 1 verbo.
a) Certa. A ignorância do bem é a causa do mal. Possui apenas 1 verbo, portanto, um d) Errada. Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. Tem apenas 1 verbo, por-
período simples. tanto é um período simples.
b) Errada. O gato não nos afaga, afaga-se em nós. Possui 2 verbos, logo um período
19. Ano: 2019 Banca: DECEX Órgão: ESA Cargo: Curso de Formação de Sargentos
composto.
No fragmento: “As horas passam, os homens caem, a poesia fica.”(E. Moura, IP, 169.) há
c) Errada. Carina levantou e foi direto para a televisão. Possui 2 verbos, logo um período
quantas orações?
composto.
a) Duas orações.
d) Errada. Conversamos com calma, quando eu voltar. Possui 2 verbos, logo um período
composto. b) Seis orações.
c) Uma oração.
17. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Nortelândia Cargo: Enfermeiro
d) Três orações.
Das alternativas abaixo, qual é uma frase, mas não constitui uma oração?
e) Quatro orações.
a) Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube.
Gabarito: D.
b) Os professores entregaram as provas.
“As horas passam, os homens caem, a poesia fica.”
c) Atenção!
Nessa sentença temos 3 verbos, o que caracteriza a presença de 3 orações.
d) Amanhã não poderei levantar.
Gabarito: C. 20. Ano: 2019 Banca: DEIP PMPI Órgão: PM/PI Cargo: Sargento
a) Errada. Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube. Temos uma oração nesse Em “O governo anunciou a construção de novas estradas”, o período é:
trecho. a) Composto por coordenação
b) Errada. Os professores entregaram as provas. Trata-se de uma oração e não frase. b) Simples.
c) Certa. Atenção! Aqui temos uma frase nominal com sentido completo. d) Errada. Ama- c) Composto por subordinação.
nhã não poderei levantar. Trata-se de uma oração.
d) Composto por coordenação e subordinação.
18. Ano: 2019 Banca: MÉTODO Órgão: Prefeitura de Nortelândia Cargo: Enfermeiro e) Composto por duas orações.
Período é um enunciado linguístico que se constitui de uma ou mais orações. Este se classifica Gabarito: B.
em período simples e período composto. Assinale a alternativa correspondente a um período
composto: a) Errada. Composto por coordenação. Por ter apenas um verbo, tem-se apenas uma
oração simples e não composta.
a) Os professores entregaram as provas.
B) Certa. Simples: “O governo anunciou a construção de novas estradas”. Trata-se de um
b) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. período simples, pois tem apenas um verbo.
c) A ignorância do bem é a causa do mal. c) Errada. Composto por subordinação. Para ser composta deve ter mais de um verbo.
d) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. d) Errada. Composto por coordenação e subordinação. O período do enunciado é simples
Gabarito: B. e não composto.
a) Errada. Os professores entregaram as provas. Possui apenas 1 verbo, logo um período e) Errada. Composto por duas orações. Duas orações significam ter um período composto
simples. e não simples como apresenta o enunciado.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
1. Ano: 2021 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Estágio de Sargento
Assinale a alternativa em que todos os termos destacados classificam-se como sujeito.
a) “Por onde passava ficava um fermento de desassossego, os homens não reconheciam
suas mulheres que subitamente se punham a olhar para eles, com pena de que não
tivessem desaparecido.” (José Saramago)
b) “O episódio da metrópole apavorada pela penumbra descreve bem a má reputação
que as sombras carregam.” (Superinteressante, SP: Abril, jun. 2009)
c) “As rosas desabrocharam/ Com a luz do sol/ E a beleza das mulheres/ Com o creme
Rugol.” (antigo texto publicitário)
d) “Olha, Marília, as flautas dos pastores/ Que bom que soam, como estão cadentes!/
Olha o Tejo a sorrir-se!” (Bocage)
Assinale a alternativa que apresenta sujeito composto.
a) “Mui grande é o vosso amor e o meu delito (...).” (Gregório de Matos)
b) “Senhora, doei-vos de mim e lembrai-vos do que me prometestes.” (João de Barros)
c) “Ela foi descendo até o portão, onde passava um bonde em que entrou e partiu.”
(Machado de Assis)
d) “Houve um momento de silêncio: todos os rostos empalideceram; todos os lábios
calaram.” (Alexandre Herculano)
Assinale a alternativa em que o sujeito está corretamente destacado.
a) “O trovão ribombava de instante a instante.” (C. Soromenho)
b) “Nem o pranto os teus olhos umedece
c) Nem te comove a dor da despedida.” (Olavo Bilac)
d) “Aqui e além, recantos e arvoredos
e) sugestionavam trágicos segredos.” (Conde de Monsaraz)
f) “Doiravam-lhe o cabelo claros lumes
g) Do sacrossanto esplendor antigo.” (Cruz e Sousa)
Questões 3
4. Ano: 2019 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de formação de Sargentos
Leia e responda.
I. Com a eloquência de sua oratória, fez o nobre deputado defesa da Reforma da Previdência.
II. Não se dorme bem com o calor insuportável em uma grande metrópole durante o verão
tropical brasileiro.
III. Tempestade forte, transbordamento de rios e deslizamento de encostas castigaram a
cidade do Rio de Janeiro em 2019.
Tem-se, respectivamente:
a) sujeito simples; sujeito composto; sujeito indeterminado.
b) sujeito simples; sujeito indeterminado; sujeito composto.
c) sujeito composto; sujeito indeterminado; sujeito simples.
d) sujeito indeterminado; sujeito simples; sujeito composto.
Identifique a alternativa em que não há sujeito simples.
a) Dos doces da vovó Pedro gosta muito.
b) Choveu muito durante o inverno.
c) Eu não serei o algoz de mim mesmo.
d) Nós temos muita pena de crianças abandonadas.
Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso, em seguida assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta em relação à explicação do que ocorre sintaticamente nas frases em destaque.
( ) “Os sujeitos são indeterminados quando não é possível identificá-los, com clareza, no
período.” – pode-se afirmar que há presença de sujeito simples.
( ) “Sintaxe é a arte de compreensão de um texto em relação ao funcionamento das palavras
na oração.” – pode-se afirmar que há presença de predicativo do sujeito.
( ) “Funções sintáticas são a base para o aprendizado de gramática escolar.” – pode-se afirmar
que há presença de período composto por coordenação, uma vez que há mais de uma função
sintática explícita no contexto.
( ) “O jogo de palavras existente numa relação sintática provoca o leitor a desvendar os mis-
térios do texto.” – pode-se afirmar que o sujeito é composto, tendo em vista a presença de
plural explícito em sua composição.
a) F–V–F–F
b) V–F–F–V
c) F–V–V–F
d) V–V–F–F
4
Identifique o sujeito dos verbos destacados e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. Trata-se de casos emblemáticos.
II. Faltou-me compaixão naquele instante.
III. Deve fazer alguns meses que não conversamos.
IV. Sinto muito a ausência de perdão.
( ) Sujeito indeterminado
( ) Sujeito simples
( ) Oração sem sujeito
( ) Sujeito elíptico
a) 4–2–3–1
b) 1–2–3–4
c) 2–1–3–4
d) 3–4–1–2
Marque a alternativa que apresenta classificação correta em relação ao tipo de sujeito.
a) O chefe trovejava de raiva. (Sujeito indeterminado)
b) Uma chuva de pétalas tomou conta do céu da cidade. (Oração sem sujeito)
c) Amamos a benignidade de nosso Mestre. (Sujeito indeterminado)
d) Não podia haver formas mais simplificadas de respostas. (Oração sem sujeito)
9. Ano: 2018 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de formação de Sargen-
tos Marque a alternativa que apresenta correta classificação do sujeito.
a) Aniquilaram as fontes de resistência na zona de conflito do país. (Sujeito Oculto)
b) O conflito armado é movido pela ideia de paz futura. (Sujeito Paciente)
c) Faria tudo de novo, na tentativa de mais um acerto. (Sujeito expresso)
d) Choveu elogio na noite da premiação. (Sujeito Inexistente)
10. Ano: 2019 Banca: DECEX Aeronáutica Órgão: ESA Cargo: Curso de formação de Sargen-
tos Quanto ao sujeito, assinale a alternativa cujo termo destacado esteja correta-
mente identificado.
a) Quem disse isso? – Sujeito oculto
b) Ficamos algum tempo sem falar – Sujeito simples
c) A menina foi resgatada pelo bombeiro – Sujeito composto
d) Era verão e fazia calor – Sujeito indeterminado
e) Falam por mim os abandonados de justiça, os simples de coração – Sujeito composto
Questões 5
Assinale a alternativa em que não há oração sem sujeito.
a) Desconfiou-se do Plano de Governo publicado na página virtual daquele candidato
ao cargo de governador.
b) Não choveu o suficiente no mês de setembro.
c) Há muitos ipês na cidade de Lorena.
d) São cinco horas da tarde.
12. Ano: 2017 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação de Sargentos
Assinale a alternativa que contém oração sem sujeito.
a) Ainda se vivia num mundo de incertezas. (A. Bessa Luís)
b) Havia cinco anos que D. Felicidade o amava. (Eça de Queirós)
c) Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. (Paulo Leminski)
d) Tinha-se posto de joelhos, com as mãos estendidas, parecia implorar piedade. (Ale-
xandre Herculano)
13. Ano: 2017 Banca: DECEX Aeronáutica Órgão: ESA Cargo: Curso de Formação de Sargentos
Em: “... milhares de indivíduos voltam a ver o mundo graças às córneas doadas.”, que tipo de
sujeito se manifesta?
a) Sujeito simples
b) Sujeito composto
c) Sujeito inexistente
d) Sujeito indeterminado
e) Sujeito oculto
Leia:
“Ninguém no caís tem um nome só. Todos têm também um apelido ou abreviam o nome, ou o
aumentam, ou lhe acrescentam qualquer coisa que recorde uma história, uma luta, um amor.”
(Jorge Amado)
Os sujeitos dos verbos destacados no texto classificam-se, respectivamente, como:
a) simples e simples.
b) indeterminado e simples.
c) simples e indeterminado.
d) indeterminado e indeterminado.
6
Assinale a alternativa em que o se é índice de indeterminação do sujeito na frase.
a) Não se ouvia o barulho.
b) Perdeu-se um gato de estimação.
c) Precisa-se de novos candidatos militares.
d) Construíram-se casas e apartamentos na rua pacata.
Na oração “Informou-se a novidade aos membros e diretores do grupo”, qual é a classificação
do sujeito?
a) Oculto
b) Simples
c) Composto
d) Indeterminado
17. Ano: 2021 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Estágio de Adaptação - Sargento
Um rei fraco faz fraca a forte gente! Essa verdade sempre esteve clara na mente do soberano
Plínio, por isso ele fazia tudo em defesa de seu povo.
O texto acima contém três predicados, cada qual centrado em um verbo. Esses predicados
classificam-se, respectivamente, como:
a) verbal, nominal e verbo-nominal.
b) verbo-nominal, verbal e nominal.
c) nominal, verbo-nominal e verbal.
d) verbo-nominal, nominal e verbal.
Coloque (PN) para predicado nominal, (PV) para verbal e (PVN) para verbo-nominal. Em seguida,
assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Apareceu ontem na fazenda um cavaleiro errante.
( ) O quarto abrigava segredos e doces recordações.
( ) O homem assistiu à própria saga desolado.
( ) Os irmãos ficaram admirados com a semelhança entre eles.
a) PN – PVN – PV – PV
b) PV – PV – PVN – PN
c) PV – PN – PVN – PN
d) PV – PN – PV – PVN
Questões comentadas 7
Leia:
I. O atleta ficou emocionado com o carinho dos torcedores.
II. Houve uma pequena queda no desemprego no primeiro semestre.
III. Os turistas consideraram as paisagens da África lindas.
Os predicados das orações classificam-se, respectivamente, como
a) nominal, verbo-nominal e verbal.
c) verbal, verbo-nominal e nominal.
d) nominal, verbal e verbo-nominal.
Assinale a alternativa em que há predicado verbo-nominal.
a) O chefe está aqui?
b) As mangueiras florescem na primavera.
c) Assisti à cena do massacre muito revoltado.
d) Os atletas pareciam cansados no começo da competição.
GABARITO
1. A 6. D 11. A 16. B
2. A 7. B 12. B 17. D
3. A 8. D 13. A 18. B
4. B 9. B 14. A 19. D
5. B 10. E 15. C 20. C
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
Assinale a alternativa em que todos os termos destacados classificam-se como sujeito.
a) “Por onde passava ficava um fermento de desassossego, os homens não reconheciam
suas mulheres que subitamente se punham a olhar para eles, com pena de que não
tivessem desaparecido.” (José Saramago)
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b) “O episódio da metrópole apavorada pela penumbra descreve bem a má reputação

que as sombras carregam.” (Superinteressante, SP: Abril, jun. 2009)
c) “As rosas desabrocharam/ Com a luz do sol/ E a beleza das mulheres/ Com o creme
Rugol.” (antigo texto publicitário)
d) “Olha, Marília, as flautas dos pastores/ Que bom que soam, como estão cadentes!/
Olha o Tejo a sorrir-se!” (Bocage)
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA: um fermento de desassossego, os homens. Exerce função
sintática de sujeito dos verbos ficava e reconheciam.
Alternativa B – INCORRETA. O episódio da metrópole apavorada pela penumbra descreve
bem a má reputação. Nesse trecho, além de ter sido destacado o sujeito, destacou-se o
objeto direto (a má reputação).
Alternativa C – INCORRETA. luz do sol/ E a beleza das mulheres/ Com o creme Rugol. Nes-
sa parte foram destacados os adjuntos adverbiais relacionados ao verbo desabrocharam.
Alternativa D – INCORRETA. Marília [...] o Tejo. Nesse caso, Marília exerce a função de
vocativo, enquanto o Tejo exerce a de objeto direto do verbo olha.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa que apresenta sujeito composto.
a) “Mui grande é o vosso amor e o meu delito (...).” (Gregório de Matos)
b) “Senhora, doei-vos de mim e lembrai-vos do que me prometestes.” (João de Barros)
c) “Ela foi descendo até o portão, onde passava um bonde em que entrou e partiu.”
(Machado de Assis)
d) “Houve um momento de silêncio: todos os rostos empalideceram; todos os lábios
calaram.” (Alexandre Herculano)
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. Faça a pergunta: quem é Mui grande? O vosso amor e o meu
delito, esse é o sujeito composto da oração.
Alternativa B – INCORRETA. Há um sujeito simples, composto por Senhora.
Alternativa C – INCORRETA. Nessa alternativa também há um sujeito simples: Ela.
Alternativa D – INCORRETA. Aqui tem-se uma oração sem sujeito. Cuidado com o verbo
haver no sentido de existir, ele indicará nesses casos que temos uma oração sem sujeito.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa em que o sujeito está corretamente destacado.
a) “O trovão ribombava de instante a instante.” (C. Soromenho)
b) “Nem o pranto os teus olhos umedece

c) Nem te comove a dor da despedida.” (Olavo Bilac)
d) “Aqui e além, recantos e arvoredos
e) sugestionavam trágicos segredos.” (Conde de Monsaraz)
f) “Doiravam-lhe o cabelo claros lumes
g) Do sacrossanto esplendor antigo.” (Cruz e Sousa)
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. Faça a pergunta: quem rimbombava? O trovão, esse é o sujeito
simples da oração. Fenômenos da natureza indicam oração sem sujeito quando estiver
sem referência, por exemplo: choveu ontem (não há sujeito). Nesse trecho há a explícita
referência ao trovão, por isso, há sujeito.
Alternativa B – INCORRETA. O termo destacado é um complemento verbal de umedece.
O sujeito nessa sentença é o pranto.
Alternativa C – INCORRETA. Nesse caso, deveria ser destacado apenas recantos e arvo-
redos, tendo em vista que aqui e além é um adjunto adverbial.
Alternativa D – INCORRETA. O termo destacado é um objeto direto. Estamos diante de
uma oração com sujeito indeterminado. Quem doiravam-lhe (mesmo que dourar) o
cabelo? Não se sabe, logo, sujeito indeterminado.
GABARITO: A.
Leia e responda.
I. Com a eloquência de sua oratória, fez o nobre deputado defesa da Reforma da Previdência.
II. Não se dorme bem com o calor insuportável em uma grande metrópole durante o verão
tropical brasileiro.
Tem-se, respectivamente:
a) sujeito simples; sujeito composto; sujeito indeterminado.
b) sujeito simples; sujeito indeterminado; sujeito composto.
c) sujeito composto; sujeito indeterminado; sujeito simples.
d) sujeito indeterminado; sujeito simples; sujeito composto.
SOLUÇÃO
Veja a análise das sentenças:
I. Com a eloquência de sua oratória, fez o nobre deputado defesa da Reforma da
Previdência.
O termo em destaque é um sujeito simples.
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II. Não se dorme bem com o calor insuportável em uma grande metrópole durante o
verão tropical brasileiro.
Nessa sentença temos uma oração sem sujeito. Pergunte: quem não dorme bem? Não
se sabe, logo, não tem como saber quem é o sujeito da oração.
Temos um período com sujeito composto. Pergunte: quem castigou a cidade do Rio de
Janeiro? A tempestade forte, transbordamento de rios e deslizamento de encostas.
GABARITO: B.
Identifique a alternativa em que não há sujeito simples.
a) Dos doces da vovó Pedro gosta muito.
b) Choveu muito durante o inverno.
c) Eu não serei o algoz de mim mesmo.
d) Nós temos muita pena de crianças abandonadas.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Dos doces da vovó Pedro gosta muito. Temos um sujeito
simples, Pedro.
Alternativa A – CORRETA. Choveu muito durante o inverno. Temos um verbo indicativo
de fenômeno da natureza, logo, um sinal de não temos sujeito e muito menos um sujeito
simples.
Alternativa A – INCORRETA. Eu não serei o algoz de mim mesmo. Essa alternativa possui
um sujeito simples. Quem não será o algoz? Eu.
Alternativa A – INCORRETA. Nós temos muita pena de crianças abandonadas. Quem tem
pena? Nós, logo um sujeito com apenas um núcleo, sendo simples.
GABARITO: B.
Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso, em seguida assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta em relação à explicação do que ocorre sintaticamente nas frases em destaque.
( ) “Os sujeitos são indeterminados quando não é possível identificá-los, com clareza, no
período.” – pode-se afirmar que há presença de sujeito simples.
( ) “Sintaxe é a arte de compreensão de um texto em relação ao funcionamento das palavras
na oração.” – pode-se afirmar que há presença de predicativo do sujeito.
( ) “Funções sintáticas são a base para o aprendizado de gramática escolar.” – pode-se afirmar
que há presença de período composto por coordenação, uma vez que há mais de uma função
sintática explícita no contexto.
( ) “O jogo de palavras existente numa relação sintática provoca o leitor a desvendar os mis-
térios do texto.” – pode-se afirmar que o sujeito é composto, tendo em vista a presença de
plural explícito em sua composição.
a) F–V–F–F
b) V–F–F–V
c) F–V–V–F
d) V–V–F–F
SOLUÇÃO
(V) “Os sujeitos são indeterminados quando não é possível identificá-los, com clareza,
no período.” – pode-se afirmar que há presença de sujeito simples.
(V) “Sintaxe é a arte de compreensão de um texto em relação ao funcionamento das
palavras na oração.” – pode-se afirmar que há presença de predicativo do sujeito.
(F) “Funções sintáticas são a base para o aprendizado de gramática escolar.” – pode-se
afirmar que há presença de período composto por coordenação, uma vez que há mais
de uma função sintática explícita no contexto.
Nesse trecho, temos uma oração simples marcada pelo verbo são, portanto, não há um
período composto por coordenação.
(F) “O jogo de palavras existente numa relação sintática provoca o leitor a desvendar os
mistérios do texto.” – pode-se afirmar que o sujeito é composto, tendo em vista a pre-
sença de plural explícito em sua composição.
Incorreta, pois nessa sentença temos um sujeito simples e não composto.
GABARITO: D.
Identifique o sujeito dos verbos destacados e, em seguida, assinale a alternativa correta.
IV. Sinto muito a ausência de perdão.
( ) Sujeito indeterminado
( ) Sujeito simples
( ) Oração sem sujeito
( ) Sujeito elíptico
a) 4–2–3–1
b) 1–2–3–4
c) 2–1–3–4
d) 3–4–1–2
12
SOLUÇÃO
Temos um verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome “se” + preposição, logo,
um Índice de Indeterminação do sujeito. (1) Sujeito indeterminado.
Temos um sujeito é simples, com um único núcleo: compaixão. (2) Sujeito Simples.
Nessa sentença, temos uma oração sem sujeito, visto que o verbo fazer no sentido de
tempo transcorrido é impessoal. (3) Oração sem sujeito
IV. (Eu) Sinto muito a ausência de perdão.
Nesse caso, o sujeito é elíptico, ou seja, está implícito na conjugação verbal. (4) Sujeito
elíptico.
GABARITO: B.
Marque a alternativa que apresenta classificação correta em relação ao tipo de sujeito.
a) O chefe trovejava de raiva. (Sujeito indeterminado)
b) Uma chuva de pétalas tomou conta do céu da cidade. (Oração sem sujeito)
c) Amamos a benignidade de nosso Mestre. (Sujeito indeterminado)
d) Não podia haver formas mais simplificadas de respostas. (Oração sem sujeito)
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. O chefe trovejava de raiva. Trata-se de uma oração com
sujeito simples.
Alternativa B – INCORRETA. Uma chuva de pétalas tomou conta doo céu da cidade. Nessa
alternativa, temos um sujeito simples.
Alternativa C – INCORRETA. (Nós) Amamos a benignidade de nosso Mestre. Temos um
sujeito oculto (elíptico) pela conjugação verbal.
Alternativa D – CORRETA. Não podia haver (=existir) formas mas simplificadas de respos-
tas. O verbo haver no sentido de existir é impessoal, portanto, a oração é sem sujeito.
GABARITO: D.
9. Ano: 2018 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de formação de Sargen-
tos Marque a alternativa que apresenta correta classificação do sujeito.
a) Aniquilaram as fontes de resistência na zona de conflito do país. (Sujeito Oculto)
b) O conflito armado é movido pela ideia de paz futura. (Sujeito Paciente)
c) Faria tudo de novo, na tentativa de mais um acerto. (Sujeito expresso)
d) Choveu elogio na noite da premiação. (Sujeito Inexistente)
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. (Eles quem?) Aniquilaram as fontes de resistência na zona de
conflito do país. Temos um sujeito indeterminado e não oculto, pois não se sabe quem
aniquilou as fontes de resistência.
Alternativa B – CORRETA. O conflito armado (sujeito) é movido (ação sofrida) pela ideia
da paz futura. O sujeito sofre a ação de ser movido, logo, temos um sujeito paciente.
Alternativa C – INCORRETA. (Eu) Faria tudo de novo, na tentativa de mais um acerto.
Trata-se de sujeito oculto e não expresso (explícito).
Alternativa D – INCORRETA. Choveu elogio na noite de apresentação. Nesse caso, apesar
do verbo chover estar presente ele não indica fenômeno da natureza, referindo-se dire-
tamente a elogio, portanto, temos um sujeito simples.
GABARITO: B.
10. Ano: 2019 Banca: DECEX Aeronáutica Órgão: ESA Cargo: Curso de formação de Sargen-
tos Quanto ao sujeito, assinale a alternativa cujo termo destacado esteja correta-
mente identificado.
a) Quem disse isso? – Sujeito oculto
b) Ficamos algum tempo sem falar – Sujeito simples
c) A menina foi resgatada pelo bombeiro – Sujeito composto
d) Era verão e fazia calor – Sujeito indeterminado
e) Falam por mim os abandonados de justiça, os simples de coração – Sujeito composto
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Quem disse isso? Trata-se de sujeito indeterminado.
Alternativa B – INCORRETA. (Nós) Ficamos algum tempo sem se falar. Temos um sujeito
oculto ou elíptico.
Alternativa C – INCORRETA. A menina foi resgatada pelo bombeiro. Trata-se de sujeito
simples (A menina) e não composto.
Alternativa D – INCORRETA. Era verão e fazia calor. Nesse caso temos um sujeito ine-
xistente, situação em que não conseguimos apontar sobre quem se afirma ou declara
alguma coisa.
Alternativa E – CORRETA. Falam por mim os abandonados de justiça, os simples de
coração. Nessa alternativa, temos 2 sujeitos: os abandonados de justiça e os simples de
coração, portanto, um sujeito composto.
GABARITO: E.
Assinale a alternativa em que não há oração sem sujeito.
a) Desconfiou-se do Plano de Governo publicado na página virtual daquele candidato
ao cargo de governador.
14
b) Não choveu o suficiente no mês de setembro.

c) Há muitos ipês na cidade de Lorena.
d) São cinco horas da tarde.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. Desconfiou-se do Plano de Governo publicado na página virtual
daquele candidato ao cargo de governador. VTI+se= índice de indeterminação do sujeito,
ou seja, temos um sujeito indeterminado, tornando a alternativa correta.
Alternativa B – INCORRETA. Não choveu o suficiente no mês de setembro. Temos um
verbo indicando fenômeno da natureza, portanto, uma oração sem sujeito.
Alternativa C – INCORRETA. Há muitos ipês na cidade de Lorena. O Verbo haver no sentido
de existir indica uma oração sem sujeito.
Alternativa D – INCORRETA. São cinco horas da tarde. Indicativo de horas ou tempo
transcorrido também indica que temos uma oração sem sujeito.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa que contém oração sem sujeito.
a) Ainda se vivia num mundo de incertezas. (A. Bessa Luís)
b) Havia cinco anos que D. Felicidade o amava. (Eça de Queirós)
c) Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. (Paulo Leminski)
d) Tinha-se posto de joelhos, com as mãos estendidas, parecia implorar piedade. (Ale-
xandre Herculano)
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Ainda se vivia num mundo de incertezas. A partícula se junto
do verbo na 3ª pessoa do singular indica sujeito indeterminado.
Alternativa B – CORRETA. Havia cinco anos que D. Felicidade o amava. O verbo haver ao
indicar o tempo transcorrido aponta para uma oração sem sujeito, ou seja, não há sujeito
a quem recaía a ação.
Alternativa C – INCORRETA. Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito ine-
xistente. Nesse caso tempos um sujeito simples, indicado por Meu professor de análise
sintática.
Alternativa D – INCORRETA. (Ele) Tinha-se posto de joelhos, com as mãos estendidas,
parecia implorar piedade. A palavra se, nesse caso, possui a função de pronome reflexivo
pela flexão do verbo ter. Assim, nessa alternativa há um sujeito oculto.
GABARITO: B.
13. Ano: 2017 Banca: DECEX Aeronáutica Órgão: ESA Cargo: Curso de Formação de Sargentos
Em: “... milhares de indivíduos voltam a ver o mundo graças às córneas doadas.”, que tipo de
sujeito se manifesta?
a) Sujeito simples
b) Sujeito composto
c) Sujeito inexistente
d) Sujeito indeterminado
e) Sujeito oculto
SOLUÇÃO
“... milhares de indivíduos voltam a ver o mundo graças às córneas doadas.”, nesse trecho.
Na oração há um sujeito simples, marcado pelo núcleo do sujeito milhares.
GABARITO: A.
Leia:
“Ninguém no caís tem um nome só. Todos têm também um apelido ou abreviam o nome, ou
o aumentam, ou lhe acrescentam qualquer coisa que recorde uma história, uma luta, um amor.”
(Jorge Amado)
Os sujeitos dos verbos destacados no texto classificam-se, respectivamente, como:
a) simples e simples.
b) indeterminado e simples.
c) simples e indeterminado.
d) indeterminado e indeterminado.
SOLUÇÃO
“Ninguém no caís tem um nome só. Todos têm também um apelido ou abreviam o nome,
ou o aumentam, ou lhe acrescentam qualquer coisa que recorde uma história, uma luta,
um amor.”
Nesse trecho, a primeira parte o sujeito é marcado por ninguém. Na segunda parte da
sentença, é marcado pela palavra que, a qual serve como um recurso coesivo para reto-
mar coisa, assim, esse pronome relativo assume a função de sujeito do verbo recordar,
sendo considerado como um sujeito simples. Portanto, alternativa correta é a letra A.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa em que o se é índice de indeterminação do sujeito na frase.
a) Não se ouvia o barulho.
b) Perdeu-se um gato de estimação.
c) Precisa-se de novos candidatos militares.
d) Construíram-se casas e apartamentos na rua pacata.
SOLUÇÃO
16
Alternativa A – INCORRETA. Não se ouvia o barulho. A palavra se nesse caso tem a função
de voz passiva pronominal, tendo como sujeito simples o barulho.
Alternativa B – INCORRETA. Perdeu-se um gato de estimação. O se dessa oração se refere
a uma voz passiva pronominal, tendo como sujeito simples um gato de estimação.
Alternativa C – CORRETA. Precisa-se de novos candidatos militares. Trata-se de VTI+se,
na 3ª pessoa do singular, logo, temos um índice de indeterminação do sujeito, ou seja,
uma oração com sujeito indeterminado.
Alternativa D – INCORRETA. Construíram-se casas e apartamentos na rua pacata. Te-
mos, nesse caso, uma voz passiva pronominal, tendo como sujeito composto casas e
apartamentos.
GABARITO: C.
Na oração “Informou-se a novidade aos membros e diretores do grupo”, qual é a classificação
do sujeito?
a) Oculto
b) Simples
c) Composto
d) Indeterminado
SOLUÇÃO
“Informou-se a novidade aos membros e diretores do grupo”
A oração acima possui voz passiva pronominal, indicando como sujeito simples a palavra
novidade.
GABARITO: B.
Um rei fraco faz fraca a forte gente! Essa verdade sempre esteve clara na mente do soberano
Plínio, por isso ele fazia tudo em defesa de seu povo.
O texto acima contém três predicados, cada qual centrado em um verbo. Esses predicados
classificam-se, respectivamente, como:
a) verbal, nominal e verbo-nominal.
c) nominal, verbo-nominal e verbal.
d) verbo-nominal, nominal e verbal.
SOLUÇÃO
1ª oração: Um rei fraco faz fraca a forte gente
Sujeito: Um fraco rei.
Predicado Verbo-nominal: faz fraca a forte gente.
Núcleo do predicado verbal: faz, fraca.

Objeto direto: a forte gente.
Predicativo do objeto direto: fraca.
2ª oração: Essa verdade sempre esteve clara na mente do soberano Plínio
Sujeito: Essa verdade.
Predicado Nominal: sempre esteve clara na mente do soberano Plínio;
Núcleo do predicado nominal: clara.
Adjuntos adverbiais: sempre, na mente do soberano Plínio.
Predicativo do sujeito: clara.
3ª oração: por isso ele fazia tudo em defesa de seu povo
Sujeito: ele.
Predicado verbal: fazia tudo em defesa de seu povo.
Núcleo do predicado verbal: fazia.
Adjunto adverbial: em defesa de seu povo.
GABARITO: D.
Coloque (PN) para predicado nominal, (PV) para verbal e (PVN) para verbo-nominal. Em seguida,
( ) Apareceu ontem na fazenda um cavaleiro errante.
( ) O quarto abrigava segredos e doces recordações.
( ) O homem assistiu à própria saga desolado.
( ) Os irmãos ficaram admirados com a semelhança entre eles.
a) PN – PVN – PV – PV
b) PV – PV – PVN – PN
c) PV – PN – PVN – PN
d) PV – PN – PV – PVN
SOLUÇÃO
(PV) Apareceu ontem na fazenda um cavaleiro errante.
um cavaleiro errante: sujeito
apareceu: verbo intransitivo
ontem: adjunto adverbial de tempo
na fazenda: adjunto adverbial de lugar
(PV) O quarto abrigava segredos e doces recordações.
o quarto: sujeito
18
abrigava: verbo transitivo direto

segredos e doces recordações: objeto direto
(PVN) O homem assistiu à própria saga desolado.
O homem: sujeito
Assistiu: verbo transitivo indireto
à própria saga: objeto indireto
desolado: é predicativo do sujeito (atribui qualidade ao sujeito). Portanto, temos um
predicado verbo nominal
Há dois núcleos: o verbo assistir e o nome desolado
(PN) Os irmãos ficaram admirados com a semelhança entre eles.
Presente de verbo de ligação (ficar), é predicado nominal.
GABARITO: B.
Leia:
I. O atleta ficou emocionado com o carinho dos torcedores.
II. Houve uma pequena queda no desemprego no primeiro semestre.
III. Os turistas consideraram as paisagens da África lindas.
Os predicados das orações classificam-se, respectivamente, como
a) nominal, verbo-nominal e verbal.
c) verbal, verbo-nominal e nominal.
d) nominal, verbal e verbo-nominal.
SOLUÇÃO
a) Predicado verbal: é o predicado cujo núcleo é um verbo que geralmente caracteriza
uma ação. Exemplo: Os cachorros correram muito na rua.
b) Predicado nominal: o núcleo do predicado nominal é um nome (substantivo). Distinta-
mente do predicado verbal, em que o verbo apresenta uma ação, o verbo do predicado
nominal indica um estado, ou seja, possui um verbo de ligação. Exemplo: Estava feliz
naquele dia. Notem que “estar feliz” não se trata de uma ação, mas, sim, de um estado.
O verbo estar é um verbo de ligação.
c) Predicado verbo-nominal: neste tipo de predicado, temos dois núcleos: um nome e um
verbo que indica ação ou movimento. Exemplo: Ao ouvir a voz do seu dono, o cachorro
ficou feliz. Nesse caso, o predicado verbo-nominal indica, ao mesmo tempo, uma ação
e um estado ou qualidade.
I - O atleta ficou emocionado com o carinho dos torcedores.
Sujeito → o atleta
Predicado → ficou emocionado com o carinho dos torcedores.

II - Houve uma pequena queda no desemprego no primeiro semestre.
Sujeito → inexistente (oração sem sujeito)
Predicado → houve uma pequena queda no desemprego no primeiro semestre.
III - Os turistas consideraram as paisagens da África lindas.
Sujeito → os turistas
Predicado → consideraram as paisagens da África lindas.
GABARITO: D.
Assinale a alternativa em que há predicado verbo-nominal.
a) O chefe está aqui?
b) As mangueiras florescem na primavera.
c) Assisti à cena do massacre muito revoltado.
d) Os atletas pareciam cansados no começo da competição.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. O chefe está aqui? Para ser um predicado nominal, o verbo
de ligação deve fazer uma conexão entre o sujeito e seu predicativo. Contudo, nessa
sentença, não há um predicativo, fazendo com que o verbo de ligação junto do advérbio
aqui se torne um adjunto adverbial, e o verbo estar passa a assumir a posição de verbo
intransitivo. Assim, nesse caso, considera-se como predicado verbal.
Alternativa B – INCORRETA. As mangueiras florescem na primavera. Florescer é verbo
intransitivo, logo, temos um predicado verbal.
Alternativa C – CORRETA. Assisti à cena do massacre muito revoltado.
Assisti (verbo transitivo indireto) à cena do massacre (objeto indireto) = predicado verbal.
Muito (advérbio) revoltado (adjetivo)= predicado nominal.
Alternativa D – INCORRETA. Os atletas pareciam cansados no começo da competição.
Pareciam nesse caso exerce a função de verbo de ligação, logo, um predicado nominal.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
Dos termos destacados nas alternativas abaixo, apenas um se classifica como complemento
nominal. Assinale-o.
a) Desejaria ser-lhe obediente, mas o coração transgride as regras da razão.
b) “Não percas tempo em mentir. / Não te aborreças.” (C. D. Andrade)
c) É quase como se a língua falasse através do homem, como se o usasse para se
expressar.
d) “Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.” (V.
Moraes)
Assinale a alternativa em que o termo destacado não é agente da passiva.
a) A vingança é impulsionada por muitas etapas.
b) Inúmeras mães sacrificam suas vidas pelos seus filhos.
c) A realização de exames é muitas vezes prejudicada pela ansiedade.
d) Dois experimentos foram realizados pelos pesquisadores universitários.
Em qual alternativa destacou-se o complemento nominal?
a) “Dentro de poucos dias achou-se Leonardo instalado no seu posto, muito cheio e
contente de si.” (Manuel Antonio de Almeida)
b) “A casinha, defronte de Coimbra, cercada de árvores, flores e aves.” (Camilo Castelo
Branco)
c) “A chuva de junho cai sobre eles, encharcando as roupas, fazendo-os tremer.” (Jorge
Amado)
d) “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei.” (Manuel Bandeira)
Marque a alternativa que apresenta, em destaque, complemento nominal.
a) O conflito contra o ódio é o início da paz.
b) Os preceitos contra os quais luto são muitos.
c) Brigue pelas boas causas sem desistir do amor.
d) Aludia aos problemas corriqueiros da relação.
QUESTÕES 3
Marque a alternativa correta quanto à classificação sintática dos pronomes destacados.
a) Preciso de ti na execução do projeto. (objeto indireto)
b) O mau exemplo incomoda a mim. (objeto indireto)
c) Encontrei-o em decúbito, ao chão. (sujeito)
d) Contei-lhes toda a verdade. (objeto direto)
Assinale a frase em que o termo destacado não é objeto indireto.
a) Comparo o trabalho do professor com o mais precioso dos tesouros.
b) A veiculação de informações implica responsabilidade, e muitos não atentam para
isso.
c) Não compete a vocês emitir opinião no que não lhes diz nenhum respeito.
d) Aos astros prometeu ele uma recompensa pela graça almejada.
Destaque a alternativa em que o termo sublinhado seja um objeto indireto:
a) Vou descobrir mundos.
b) Já tenho seis gatos em casa
c) Não recebo dinheiro há muito tempo.
d) Não quero que fiques triste.
e) Cantava para os amigos.
Marque a opção que apresenta, em destaque, complemento nominal.
a) Referi-me aos mesmos alunos de sempre.
b) Lute pela justiça, mas não se esqueça do amor.
c) A luta contra o ócio começa com a coragem de agir.
d) Lutava, frequentemente, contra o mal de suas ações.
Em relação aos complementos verbais, coloque C para correto e E para errado. Em seguida,
( ) Informei-lhes o horário de início da prova. (objeto direto)
( ) Preciso de ti na execução do projeto. (objeto indireto)
( ) Não admito irresponsabilidade, a má conduta incomoda a mim. (objeto direto
preposicionado)
4
a) E–C–C
b) C–E–E
c) E–C–E
d) C–E–C
10. Ano: 2015 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Estágio de adaptação - Sargento
Leia:
O amor nos liga à natureza toda.
A frase acima está reescrita de várias formas nas alternativas abaixo.
Assinale aquela que, sem alterar o sentido da frase original, contém, entre seus termos, o
agente da passiva.
a) Nossa ligação com a natureza está no amor.
b) O nosso amor é ligado pela natureza toda.
c) À natureza toda somos ligados pelo amor.
d) Liga-nos à natureza toda o amor.
Leia:
“O livre-comércio é, do ponto de vista acadêmico, associado de maneira inequívoca ao pro-
gresso. Mas, no meio político, isso nem sempre é verdade. O livre-comércio é visto como uma ameaça
ao emprego e à estrutura produtiva do país.”
Os termos destacados, no texto acima, exercem, respectivamente, a função de:
a) objeto indireto e objeto indireto.
b) complemento nominal e adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal e complemento nominal.
d) complemento nominal e complemento nominal.
Marque a opção em que haja objeto direto preposicionado.
a) De vinho tinto ele gostava muito.
b) Perdi um filho a quem muito amava.
c) Assistimos ao jogo que fazias conosco.
d) Sua vida pertencia aos políticos da região.
Em qual alternativa o termo destacado exerce função sintática de agente da passiva?
a) Durante os protestos, a violência foi deixando suas marcas pelo caminho.
b) Pouco a pouco, aquele vilarejo foi tomado pela escuridão.
QUESTÕES 5
c) Seremos eternamente gratos por toda essa gentileza.

d) Alugam-se apartamentos por preço baixo.
Assinale a alternativa em que o termo destacado é objeto indireto.
a) “Quem faz um poema abre uma janela.” (Mário Quintana)
b) “Toda gente que eu conheço e que fala comigo / Nunca teve um ato ridículo / Nunca
sofreu enxovalho [...]” (Fernando Pessoa)
c) “Quando Ismália enlouqueceu / Pôs-se na torre a sonhar / Viu uma lua no céu, / Viu
uma lua no mar.” (Alphonsus de Guimarães)
d) “Mas, quando responderam a Nhô Augusto: ‘– É a jagunçada de seu Joãozinho Bem-
-Bem, que está descendo para a Bahia.’ – ele, de alegre, não se pôde conter.” (Gui-
marães Rosa)
Leia:
“Hoje, estima-se que o Brasil seja o quarto país responsável pelas mudanças climáticas por
causa das queimadas.”
O termo destacado no texto acima é um
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) agente da passiva.
d) complemento nominal.
16. Ano: 2014 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação de Taifeiros
Leia:
“O Protocolo de Kyoto é um acordo ambiental fechado durante a terceira Conferência das Partes
da Convenção das Nações Unidas sobre mudanças Climáticas, realizada em Kyoto, Japão, em 1997.
Esse documento estabelece metas de redução das emissões de dióxido de carbono.”
O termo destacado exerce a função sintática de:
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) adjunto adnominal.
Assinale a alternativa em que o termo em destaque é complemento nominal.
a) Aquele administrador distribuiu dinheiro público a seus familiares.
b) O sistema público de educação necessita de reformas urgentes e eficazes.
6
c) A construção dos estádios para a Copa do Mundo trará alguns prejuízos para os
cofres públicos.
d) O grande poeta Manoel de Barros evidencia a complexidade das coisas simples em
sua obra.
Em qual alternativa o termo destacado classifica-se como agente da passiva?
a) A defesa da Pátria é responsabilidade das Forças Armadas.
b) Confiantes na vitória, os combatentes permaneceram em frente ao quartel.
c) Minha escola de samba foi aplaudida pela multidão do início ao fim do desfile.
d) No domingo, os foliões desfilaram por toda a cidade com bastante animação.
Leia:
Os brasileiros sabem que a pirataria é crime e que a compra de produtos pirateados, falsifica-
dos e contrabandeados causa desemprego, lesa direitos, diminui a receita de impostos e alimenta
o crime organizado.
Os termos em destaque classificam-se como:
b) objeto direto e objeto indireto.
c) objeto indireto e objeto direto.
d) objeto direto e objeto direto.
Complete a frase abaixo com o termo que tem função de complemento nominal.
As críticas __________ surtiram efeitos quase que imediatos na revisão do projeto orçamentário.
a) às claras
b) da mídia
c) impiedosas
d) ao governo
GABARITO
1. A 6. B 11. D 16. D
2. B 7. E 12. B 17. C
3. A 8. C 13. B 18. C
4. A 9. A 14. D 19. D
5. A 10. C 15. D 20. D

QUESTÕES COMENTADAS 7
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
Dos termos destacados nas alternativas abaixo, apenas um se classifica como complemento
nominal. Assinale-o.
a) Desejaria ser-lhe obediente, mas o coração transgride as regras da razão.
b) “Não percas tempo em mentir. / Não te aborreças.” (C. D. Andrade)
c) É quase como se a língua falasse através do homem, como se o usasse para se
expressar.
d) “Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.” (V.
Moraes)
Solução
Alternativa A - CORRETA. A frase “Desejaria ser-lhe obediente, mas o coração transgride
as regras da razão” possui um complemento nominal, tendo em vista que a relação entre
o pronome átono lhe com o adjetivo obediente gera um complemento nominal quando
se trata de sintaxe.
Alternativa B - INCORRETA. O pronome átono te, nesse caso, complementa o verbo abor-
reças (VTD), exercendo a função de objeto direto.
Alternativa C - INCORRETA. O pronome se funciona como complemento de expressar,
logo, temos um objeto direto.
Alternativa D - INCORRETA. O pronome lhe se relaciona com o verbo digam, exercendo
o papel de objeto indireto.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa em que o termo destacado não é agente da passiva.
a) A vingança é impulsionada por muitas etapas.
b) Inúmeras mães sacrificam suas vidas pelos seus filhos.
c) A realização de exames é muitas vezes prejudicada pela ansiedade.
d) Dois experimentos foram realizados pelos pesquisadores universitários.
Solução
Ao passar para voz passiva, ocorrem algumas mudanças:
1. O que era sujeito ⇒ vira agente da passiva (voz passiva analítica)
2. O que era objeto direito ⇒ vira sujeito paciente
GABARITO: B.
8
Em qual alternativa destacou-se o complemento nominal?
a) “Dentro de poucos dias achou-se Leonardo instalado no seu posto, muito cheio e
contente de si.” (Manuel Antonio de Almeida)
b) “A casinha, defronte de Coimbra, cercada de árvores, flores e aves.” (Camilo Castelo
Branco)
c) “A chuva de junho cai sobre eles, encharcando as roupas, fazendo-os tremer.” (Jorge
Amado)
d) “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei.” (Manuel Bandeira)
Solução
Dica 1: para verificar a presença de um complemento nominal, observe se há uma pre-
posição no suposto complemento, ou seja, deve haver uma preposição que se conecte
à palavra anterior. Principais preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em
entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Dica 2: a palavra anterior à preposição deve ser um substantivo (abstrato), um adjetivo
ou um advérbio
Dica 3: diferença entre: adjunto adnominal (sentido ativo) e complemento nominal (sen-
tido passivo).
Alternativa A - CORRETA. “Dentro de poucos dias achou-se Leonardo instalado no seu
posto, muito cheio e contente de si.” Trata-se de um complemento nominal.
Alternativa B - INCORRETA. “A casinha, defronte de Coimbra, cercada de árvores, flores
e aves.” Temos um agente da passiva.
Alternativa C - INCORRETA. “A chuva de junho cai sobre eles, encharcando as roupas,
fazendo-os tremer.” Trata-se de um adjunto adnominal.
Alternativa D - INCORRETA. “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei.” Temos
um adjunto adnominal.
GABARITO: A.
Marque a alternativa que apresenta, em destaque, complemento nominal.
a) O conflito contra o ódio é o início da paz.
b) Os preceitos contra os quais luto são muitos.
c) Brigue pelas boas causas sem desistir do amor.
d) Aludia aos problemas corriqueiros da relação.
Solução
Alternativa A - CORRETA. “O conflito contra o ódio é o início da paz.” Um complemento
nominal se conecta a um substantivo, nesse caso, contra o ódio, uma expressão prepo-
sicionada, complementa o substantivo conflito.
Alternativa B - INCORRETA. O trecho em destaque se trata de uma oração subordinada

adjetiva restritiva.
Alternativa C - INCORRETA. A expressão em destaque complementa um verbo, portanto,
trata-se de um adjunto adverbial.
Alternativa D - INCORRETA. O trecho em destaque se trata de um objeto indireto e não
complemento nominal.
GABARITO: A.
Marque a alternativa correta quanto à classificação sintática dos pronomes destacados.
a) Preciso de ti na execução do projeto. (objeto indireto)
b) O mau exemplo incomoda a mim. (objeto indireto)
c) Encontrei-o em decúbito, ao chão. (sujeito)
d) Contei-lhes toda a verdade. (objeto direto)
Solução
Alternativa A - CORRETA. O verbo precisar é VTI, logo, seu complemento é um objeto
indireto regido pela preposição de ti.
Alternativa B - INCORRETA. O verbo incomodar é um VTD, logo, necessita de um objeto
direto como complemento.
Alternativa C - INCORRETA. O pronome pessoal oblíquo átono o exerce a função, nesse
caso, de objeto direto.
Alternativa D - INCORRETA. O verbo contar nessa alternativa possui a regência de um
VTDI e lhes exerce a função de objeto indireto.
GABARITO: A.
Assinale a frase em que o termo destacado não é objeto indireto.
a) Comparo o trabalho do professor com o mais precioso dos tesouros.
b) A veiculação de informações implica responsabilidade, e muitos não atentam para
isso.
c) Não compete a vocês emitir opinião no que não lhes diz nenhum respeito.
d) Aos astros prometeu ele uma recompensa pela graça almejada.
Solução
Alternativa A - INCORRETA. A expressão com o mais precioso dos tesouros é um objeto
indireto do verbo comparar.
Alternativa B - CORRETA. A expressão destacada está ligada ao substantivo veiculação,
então, trata-se de um complemento nominal.
10
Alternativa C - INCORRETA. O verbo competir, no sentido de caber, possui regência tran-

sitiva indireta, logo, a expressão em destaque é um objeto indireto.
Alternativa D - INCORRETA. O verbo prometer possui regência transitiva direta e indireta
(VTDI), possuindo como objeto indireto a expressão em destaque.
GABARITO: B.
Destaque a alternativa em que o termo sublinhado seja um objeto indireto:
a) Vou descobrir mundos.
b) Já tenho seis gatos em casa
c) Não recebo dinheiro há muito tempo.
d) Não quero que fiques triste.
e) Cantava para os amigos.
Solução
Alternativa A - INCORRETA. O substantivo em destaque exerce função sintática de objeto
direto.
Alternativa B - INCORRETA. A palavra em destaque exerce a função de adjunto adnominal.
Alternativa C - INCORRETA. O substantivo dinheiro exerce função de objeto direto.
Alternativa D - INCORRETA. O trecho em destaque se classifica como uma oração subor-
dinada substantiva objetiva direta, exercendo a função de objeto direto do verbo querer.
Alternativa E - CORRETA. O trecho em destaque se conecta ao verbo por meio da prepo-
sição para, logo, temos um objeto indireto.
GABARITO: E.
Marque a opção que apresenta, em destaque, complemento nominal.
a) Referi-me aos mesmos alunos de sempre.
b) Lute pela justiça, mas não se esqueça do amor.
c) A luta contra o ócio começa com a coragem de agir.
d) Lutava, frequentemente, contra o mal de suas ações.
Solução
Alternativa A - INCORRETA. A expressão em destaque exerce a função sintática de objeto
indireto da forma verbal referi-me (pronominal).
Alternativa B - INCORRETA. A expressão em destaque se conecta ao verbo por meio de
uma preposição, logo, tem-se um objeto indireto.
Alternativa C - CORRETA. Contra o ócio se conecta por meio da preposição contra ao

substantivo abstrato luta. Possui valor semântico passivo, uma vez que o ócio sofre a ação
subjacente no substantivo luta, caracterizando o complemento nominal.
Alternativa D - INCORRETA. Nesta alternativa, a expressão em destaque se conecta ao ver-
bo por meio da preposição contra à forma verbal lutava, logo, tem-se um objeto indireto.
GABARITO: C.
Em relação aos complementos verbais, coloque C para correto e E para errado. Em seguida,
( ) Informei-lhes o horário de início da prova. (objeto direto)
( ) Preciso de ti na execução do projeto. (objeto indireto)
( ) Não admito irresponsabilidade, a má conduta incomoda a mim. (objeto direto
preposicionado)
a) E–C–C
b) C–E–E
c) E–C–E
d) C–E–C
Solução
(E) O pronome lhes, na função de complemento verbal, é um objeto indireto.
(C) O pronome oblíquo tônico ti exerce função de complemento do verbo precisar, VTI.
Trata-se de objeto indireto.
(C) O verbo incomodar é VTD. O complemento é preposicionado porque foi represen-
tado por um pronome pessoal oblíquo tônico. Logo, há a presença de um objeto direto
preposicionado.
GABARITO: A.
Leia:
O amor nos liga à natureza toda.
A frase acima está reescrita de várias formas nas alternativas abaixo.
Assinale aquela que, sem alterar o sentido da frase original, contém, entre seus termos, o
agente da passiva.
a) Nossa ligação com a natureza está no amor.
b) O nosso amor é ligado pela natureza toda.
c) À natureza toda somos ligados pelo amor.
d) Liga-nos à natureza toda o amor.
12
Solução
Alternativa A - INCORRETA. A oração dessa alternativa não está na voz passiva, logo, não
há agente da passiva.
Alternativa B - INCORRETA. A oração apresentada nesta alternativa está na voz passiva,
contudo, essa reescrita alterou o sentido original.
Alternativa C - CORRETA. A oração está na voz passiva e mantém o sentido.
Alternativa D - INCORRETA. Esta está na ativa e não passiva.
GABARITO: C.
Leia:
“O livre-comércio é, do ponto de vista acadêmico, associado de maneira inequívoca ao pro-
gresso. Mas, no meio político, isso nem sempre é verdade. O livre-comércio é visto como uma ameaça
ao emprego e à estrutura produtiva do país.”
Os termos destacados, no texto acima, exercem, respectivamente, a função de:
b) complemento nominal e adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal e complemento nominal.
d) complemento nominal e complemento nominal.
Solução
O livre-comércio é visto como uma ameaça ao emprego e à estrutura produtiva do país.
Os dois trechos em destaque se conectam ao substantivo ameaça, possuindo valor se-
mântico passivo, logo, uma expressão preposicionada e ligada ao substantivo com valor
semântico passivo possui valor sintático de completo nominal, como é o caso da alter-
nativa em questão.
GABARITO: D.
Marque a opção em que haja objeto direto preposicionado.
a) De vinho tinto ele gostava muito.
b) Perdi um filho a quem muito amava.
c) Assistimos ao jogo que fazias conosco.
d) Sua vida pertencia aos políticos da região.
Solução
Alternativa A - INCORRETA. O verbo da oração (gostar) é VTI. A expressão de vinho é o
objeto indireto.
Alternativa B - CORRETA. O verbo da oração (amar) é VTD. O objeto direto é o pronome
indefinido quem, regido pela preposição a.
Alternativa C - INCORRETA. O verbo da oração (assistir - empregado com sentido de ver)

é VTI. O trecho ao jogo é o objeto indireto.
Alternativa D - INCORRETA. O verbo da oração (pertencer) é VTI. O trecho aos políticos
da região é o objeto indireto.
GABARITO: B.
Em qual alternativa o termo destacado exerce função sintática de agente da passiva?
a) Durante os protestos, a violência foi deixando suas marcas pelo caminho.
b) Pouco a pouco, aquele vilarejo foi tomado pela escuridão.
c) Seremos eternamente gratos por toda essa gentileza.
d) Alugam-se apartamentos por preço baixo.
Solução
Alternativa A - INCORRETA. A expressão em destaque é um adjunto adverbial, introdu-
zindo valor semântico de lugar.
Alternativa B - CORRETA. Nesse caso, o sujeito é o sofredor da ação verbal expressa pela
forma verbal composta foi tomado, caracterizando a oração em voz passiva. Logo, a ex-
pressão destacada pela escuridão exerce função sintática de agente da passiva.
Alternativa C - INCORRETA. O trecho em destaque exerce a função de complemento
nominal.
Alternativa D - INCORRETA. Nessa alternativa, temos oração de voz passiva pronominal,
estrutura que não comporta agentes da passiva.
GABARITO: B.
Assinale a alternativa em que o termo destacado é objeto indireto.
a) “Quem faz um poema abre uma janela.” (Mário Quintana)
b) “Toda gente que eu conheço e que fala comigo / Nunca teve um ato ridículo / Nunca
sofreu enxovalho [...]” (Fernando Pessoa)
c) “Quando Ismália enlouqueceu / Pôs-se na torre a sonhar / Viu uma lua no céu, / Viu
uma lua no mar.” (Alphonsus de Guimarães)
d) “Mas, quando responderam a Nhô Augusto: ‘– É a jagunçada de seu Joãozinho Bem-
-Bem, que está descendo para a Bahia.’ – ele, de alegre, não se pôde conter.” (Gui-
marães Rosa)
Solução
Alternativa A - INCORRETA. Quem faz um poema abre uma janela. A expressão em des-
taque exerce a função sintática de objeto direto.
Alternativa B - INCORRETA. Toda gente que eu conheço e que fala comigo / Nunca teve
um ato ridículo / Nunca sofreu enxovalho [...]. O trecho em destaque indica objeto direto.
14
Alternativa C - INCORRETA. “Quando Ismália enlouqueceu / Pôs-se na torre a sonhar /

Viu uma lua no céu, / Viu uma lua no mar.” A expressão é um objeto direto.
Alternativa D - CORRETA. “Mas, quando responderam a Nhô Augusto: ‘– É a jagunçada
de seu Joãozinho Bem-Bem, que está descendo para a Bahia. ’ – ele, de alegre, não se
pôde conter.” A expressão em destaque é um objeto indireto.
GABARITO: D.
Leia:
“Hoje, estima-se que o Brasil seja o quarto país responsável pelas mudanças climáticas por
causa das queimadas.”
O termo destacado no texto acima é um
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) agente da passiva.
Solução
Hoje, estima-se que o Brasil seja o quarto país responsável pelas mudanças climáticas
por causa das queimadas. O termo em destaque apresenta um complemento nominal,
de forma que a expressão pelas mudanças climáticas se liga por meio da preposição ao
adjetivo responsável.
GABARITO: D.
16. Ano: 2014 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação de Taifeiros
Leia:
“O Protocolo de Kyoto é um acordo ambiental fechado durante a terceira Conferência das Partes
da Convenção das Nações Unidas sobre mudanças Climáticas, realizada em Kyoto, Japão, em 1997.
Esse documento estabelece metas de redução das emissões de dióxido de carbono.”
O termo destacado exerce a função sintática de:
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) adjunto adnominal.
Solução
O termo sintático das emissões de dióxido de carbono, ao conectar-se ao substantivo
redução, dá a entender que foi o objeto da ação apontada pelo substantivo abstrato, ou
seja, possui semântico passivo, exercendo função de complemento nominal.
GABARITO: D.
Assinale a alternativa em que o termo em destaque é complemento nominal.
a) Aquele administrador distribuiu dinheiro público a seus familiares.
b) O sistema público de educação necessita de reformas urgentes e eficazes.
c) A construção dos estádios para a Copa do Mundo trará alguns prejuízos para os
cofres públicos.
d) O grande poeta Manoel de Barros evidencia a complexidade das coisas simples em
sua obra.
Solução
Alternativa A - INCORRETA. A expressão em destaque é núcleo do objeto indireto.
Alternativa B - INCORRETA. O trecho em desataque é um objeto indireto.
Alternativa C - CORRETA. O trecho dos estádios está ligado pela preposição que a introduz
ao substantivo abstrato construção, possuindo valor passivo, logo, temos um comple-
mento nominal.
Alternativa D - INCORRETA. O trecho em destaque é um adjunto adverbial.
GABARITO: C.
Em qual alternativa o termo destacado classifica-se como agente da passiva?
a) A defesa da Pátria é responsabilidade das Forças Armadas.
b) Confiantes na vitória, os combatentes permaneceram em frente ao quartel.
c) Minha escola de samba foi aplaudida pela multidão do início ao fim do desfile.
d) No domingo, os foliões desfilaram por toda a cidade com bastante animação.
Solução
O verbo principal da locução foi aplaudida, é aplaudir, tendo regência transitiva direta,
contudo, como a multidão aplaudiu minha escola de samba do início ao fim do desfile,
na verdade, a conversão da oração disposta em voz passiva no texto da alternativa em
sua correspondente voz ativa. Assim, verifica-se que nesta alternativa (que está na voz
passiva), a ação de aplaudir não foi praticada pelo sujeito Minha escola de samba, mas
pela multidão, exercendo função sintática de agente da passiva.
GABARITO: C.
16
Leia:
Os brasileiros sabem que a pirataria é crime e que a compra de produtos pirateados, falsifica-
dos e contrabandeados causa desemprego, lesa direitos, diminui a receita de impostos e alimenta
o crime organizado.
Os termos em destaque classificam-se como:
b) objeto direto e objeto indireto.
c) objeto indireto e objeto direto.
d) objeto direto e objeto direto.
Solução
1º termo: “lesa direitos” é um objeto direto. O sujeito da forma verbal lesa é a compra de
produtos pirateados, falsificados e contrabandeados. De acordo com o trecho, a compra
de produtos pirateados, falsificados e contrabandeados [...], lesa direitos. Dessa forma,
o substantivo direitos está ligado ao verbo de forma direta, sem nenhuma preposição.
Ainda, por ter sentido de violar, o verbo possui transitividade direta, logo, necessita de
um objeto direto.
2º termo: “diminui a receita de impostos” também é um objeto direto. O mesmo sujeito
para o verbo lesa é o sujeito de diminui: a compra de produtos pirateados, falsificados e
contrabandeados [...] diminui a receita de impostos. Portanto, temos outro objeto direto.
GABARITO: D.
Complete a frase abaixo com o termo que tem função de complemento nominal.
As críticas __________ surtiram efeitos quase que imediatos na revisão do projeto orçamentário.
a) às claras
b) da mídia
c) impiedosas
d) ao governo
Solução
Nesse caso, ao governo possui valor semântico passivo, de forma que o governo teria
sofrido a ação, logo, paciente da ação. Existindo uma expressão preposicionada, ligada a
um substantivo abstrato e com valor semântico passivo, tem-se um complemento nominal.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Assinale a alternativa que contém vocativo.
a) Amariam o mar se prestassem bem atenção ao ruído da vaga, filhos de pescadores.
b) Os colegas — o equilibrista e o lançador de fogo — sabiam emocionar seus
companheiros.
c) Aeromoça, limitada à burocracia, é como gerânio intimidado a florir dentro do armário.
d) “Cessa o estrondo da cachoeira / (...) Já desperta o mínimo arrepio.” (Carlos D. de
Andrade)
Leia:
I. Forte herança africana no país, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano foi reconhecido
pela Unesco como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.
II. O horror da cena atraía os olhos, mas eu os desviava, talvez pensando assim: tudo de-
saparece, tudo é fantasia.
III. “A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu
gabinete.” (Lima Barreto).
Há aposto em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I apenas.
d) III apenas.
3. Ano: 2020 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação - Sargento
O excesso e a memória
Um estudo publicado recentemente no periódico científico The Quarterly Journal of Experimen-
tal Psychology revelou que pessoas com sobrepeso (IMC acima de 25) tiveram um desempenho pior
em testes de memória. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade de Cambridge,
na Grã-Bretanha, realizaram um experimento com 50 participantes com idade entre 18 e 35 anos e
índice de massa corporal (IMC) entre 18 (normal) e 51 (obesos). Os voluntários foram submetidos a
um teste de memória que consistia em um jogo de computador no qual eles precisavam esconder
diferentes objetos em um cenário complexo, como um deserto com palmeiras, durante dois dias.
Após esse período, eles precisavam dizer aos cientistas quais objetos tinham sido escondidos e em
qual lugar. Os resultados mostraram que as pessoas com sobrepeso (IMC entre 25 e 30) e obesas
(IMC maior que 30) tiveram pior desempenho no teste de memória do que aquelas com um índice
de massa corporal considerado normal (entre 18 e 24,99). Eles concluíram também que o rendi-
mento caía conforme o IMC aumentava.
questões 3
De acordo com os autores, esses resultados indicam que o aumento do IMC pode levar a
mudanças estruturais e funcionais no cérebro que reduzem a capacidade de formar e recordar
memórias episódicas. Uma explicação para isso pode estar no efeito da gordura sobre a insulina.
Segundo Lucy Cheke, líder do estudo, o excesso de gordura causa picos descontrolados de insulina
no sangue, o que, por sua vez, atrapalha a sinalização entre os neurônios e, consequentemente,
há uma redução no desempenho cognitivo. Além disso, a redução da memória episódica — como
resultado do aumento do IMC — pode contribuir para o aumento de peso, já que, muitas vezes,
pessoas com memória ruim não se lembram do que comeram e tendem a comer mais.
“Nós não estamos dizendo que as pessoas com excesso de peso são necessariamente mais
esquecidas. Nossa descoberta pode significar que as pessoas com sobrepeso são menos capazes de
reviver vividamente detalhes de eventos passados. Isso, por sua vez, pode prejudicar a sua capaci-
dade de usar a memória para regular o consumo de alimentos”, disse Lucy. Uma dica da autora é
prestar atenção no que se come e evitar fazer refeições com distrações, como assistir à TV.
Para os autores, embora esse estudo seja pequeno, os resultados mostram a necessidade de
realizar mais pesquisas sobre os fatores psicológicos que podem levar à obesidade.
[...]
Revista Veja, 2016.
A questão refere-se ao texto acima.

Qual das alternativas abaixo não contém aposto?
a) O escritor Dalton Trevisan é um dos pioneiros na elaboração de nanonarrativas no
Brasil.
b) Os colegas, os professores, os pais, os avós, todos o ajudaram naquele conturbado
momento.
c) Voltei à antiga fazenda, baú de dulcíssimas lembranças azuis.
d) Lua cheia e enamorada, rogai por mim que tenho carcomido o coração!
Assinale a alternativa em que o termo em destaque classifica-se como vocativo.
a) “Amor, que vence os tigres, por empresa/ Tomou logo renderme; ele declara/ Contra
meu coração guerra tão rara/ Que não me foi bastante a fortaleza.” (Cláudio M. da
Costa).
b) “Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha me-
diocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto.” (M. Assis).
c) “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.” (José de Alencar).
d) “Lingua que me cativas, que me enleias/ (...)/ Amo-te (...)/ pelas frases mudas que
proferes/ nos silêncios de Amor!” (C. Machado).
Assinale a alternativa em que o aposto se refere a outro aposto.
a) Consultou o filósofo, filho do professor Siqueira, diretor da universidade.
b) Apenas o irmão Maciel, vez ou outra, compreendia meus problemas.
4
c) D. Ritinha, empregada doméstica, não estava muito bem de saúde.

d) Homem de princípios, Murilo opinou com serenidade na reunião.
6. Ano: 2020 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Estágio de Adaptação – Sar-
gento – Topografia.
Assinale a alternativa que apresenta adjunto adverbial.
a) Desceu do telhado — seu esconderijo usual — e pisou com força a grama.
b) Acordou tranquila e satisfeita, e seu dia foi uma festa.
c) Realizou a defesa daquele pobre homem sem família.
d) O incêndio causou desordem e pânico.
Marque a alternativa em que um dos termos destacados não é adjunto adnominal.
a) A tecnologia facilita nossa vida e carreira profissional.
b) No capítulo sexto, morre o personagem sem escrúpulos.
c) Em apartamentos de fundos, a vista são as janelas ao redor.
d) Na cidade de Manaus, o clima quente às vezes castiga a população.
8. Ano: 2020 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação de
Sargentos.
Soneto à Lua
Augusto Frederico Schmidt
Vens chegando de longe, tão cansada, Tão frágil e tão pálida vens vindo, Que pareces, ó doce
Lua amiga, Vir impelida pelo vento leve. Pelo vento gentil que está soprando Tu pareces tangida,
como um barco Com as suas louras velas enfunadas, E vens a navegar nos altos mares... Atravessando
campos e cidades, Quantas artes e sortes não fizeste, Ó triste Lua dos enamorados! Quantas flores
e virgens distraídas Não seduziste para a estranha viagem Por esse mar de amor, cheio de abismos!
CEGALLA, D. P., Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 2008.
Vocabulário:
Enfunadas: infladas;
Impelida: empurrada;
Tangida: tocada.
Relacione as colunas quanto à função sintática e seu respectivo trecho de exemplo. Em seguida,
questões 5
1 – Vocativo ( ) “pelo vento leve”

2 – Agente da Passiva ( ) “nos altos mares”
3 – Adjunto Adverbial ( ) “que está soprando”
4 – Adjunto Adnominal ( ) “Ó triste Lua dos enamorados!”
a) 2 - 4 - 3 - 1.
b) 3 - 2 - 1 - 4.
c) 2 - 3 - 4 - 1.
d) 1 - 2 - 3 - 4.
Sargentos.
Marque a alternativa que apresenta incorreta classificação dos termos sintáticos do trecho
da canção “Chega de Saudade” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes: “Dentro dos meus braços
os abraços hão de ser milhões de abraços [...]”.
a) O termo “os abraços” é sujeito do verbo da oração.
b) O termo “milhões de abraços” é predicativo do sujeito.
c) O termo “Dentro dos meus braços” é adjunto adverbial.
d) O termo “meus” é adjunto adnominal de “abraços”.
Assinale a alternativa incorreta sobre os adjuntos presentes nos versos abaixo.
“Em usinas escuras / homens de vida amarga / e dura / produzem este açúcar / branco e puro
/ com que adoço meu café / esta manhã em Ipanema.” (João Cabral de Melo Neto)
a) Em usinas escuras: adjunto adverbial de lugar.
b) Esta manhã: adjunto adverbial de tempo.
c) Amarga, dura: adjuntos adnominais.
d) Em Ipanema: adjunto adnominal.
Sargentos.
Em qual alternativa o nome Maria não é um vocativo?
a) “Maria, o teu nome principia Na palma da minha mão”.
b) “É o tempo, Maria Te comendo feito traça Num vestido de noivado”.
c) “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que
amava Lili”.
d) “E agora, Maria? O amor acabou a filha casou O filho mudou”.
6
Em “Transportamos então nós dois, privilegiadas criaturas, as preciosidades de uma vida
humana”, a função sintática do termo sublinhado é:
a) sujeito.
b) aposto.
c) vocativo.
d) objeto direto.
Sargentos.
Assinale a alternativa em que o termo em destaque classifica-se como aposto.
a) Roma e Cartago tiveram origem pouco menos que simultânea e evolução quase
paralela.
b) A história apresenta Roma e Cartago como duas repúblicas bem semelhantes na
origem e na evolução.
c) A origem e a evolução de Roma e de Cartago foram quase que simultâneas e paralelas.
d) As duas repúblicas, Roma e Cartago, tinham origem pouco menos que simultânea e
evolução quase paralela.
Sargentos.
a) – Não é ninguém, é o padeiro! (Rubem Braga).
b) – Você está criando mal esta criança. Faz-lhe muitos mimos, está lhe dando nervos...
(Lima Barreto).
c) – Pois então eu digo... a senhora não sabe... eu... eu lhe quero... muito bem. (Manuel
Antônio de Almeida).
d) – Lorena! Descalça nessas pedras! – ela se espanta. – As solas dos pés não estão
doendo? (Lygia Fagundes Telles).
Assinale a alternativa que não contém aposto.
a) É sabido, pela história, que os índios, povo nativo da Ilha de Vera Cruz, primeiro nome
do nosso Brasil, transmitiram muito de sua cultura e costumes aos portugueses.
b) O Futurismo, movimento lançado pelo poeta italiano Marinetti em 1909, propunha
a destruição do passado e a exaltação da vida moderna.
c) “Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada: Cobrai-a e não queirais, Pastor Divino, Perder na
vossa ovelha a vossa glória.” (G. de Matos).
questões 7
d) “Cada momento que passamos na internet será um minuto a menos no mundo real,
onde há um recurso valiosíssimo: gente, como a caixa de supermercado, a bibliotecária
e os frequentadores de shopping center.” (Robert Wright).
Leia:
Na verdade não existem meninos de rua.
Existem meninos na rua.
As expressões destacadas no texto exercem, respectivamente, a função de:
a) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
b) adjunto adverbial e adjunto adnominal.
c) adjunto adverbial e predicativo do sujeito.
d) predicativo do sujeito e adjunto adverbial.
17. Ano: 2017 Banca: Decex Órgão: Espcex Cargo: Cadete do Exército
Marque a alternativa correta quanto à função sintática do termo grifado na frase abaixo.
“Em Mariana, a igreja, cujo sino é de ouro, foi levada pelas águas”.
b) objeto direto.
c) complemento nominal.
d) objeto indireto.
e) vocativo.
Assinale a alternativa que contém, entre os termos da frase, o total de três adjuntos adverbiais.
a) “Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.”
b) “Ele faz sentir o tempo e faz o homem sentir que ele homem o está fazendo. Faz o
homem, sentindo o tempo dentro.”
c) “Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada, quando
casualmente encontrou Seu Alfredo.”
d) “Entre cadernos velhos e brinquedos, na cômoda, encontrou um soldadinho de chum-
bo que dava por perdido. Pegou-o rapidamente.”
19. Ano: 2015 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação de Sargento
Em “Eu nasci em Guaratinguetá, pequena cidade do interior paulista que marcou minha vida.
Lá, a infância e minha alegria de menino, assim como os aviões da Escola de Especialistas,
passaram rapidinho.”, os termos grifados, do ponto de vista sintático, são classificados, res-
pectivamente, como:
a) adjunto adverbial, adjunto adverbial.
8
b) adjunto adnominal, adjunto adverbial.

c) adjunto adverbial, adjunto adnominal.
d) adjunto adnominal, adjunto adnominal.
Qual é o total de adjuntos adnominais da frase abaixo?
Um motivo que atraiu a indústria cinematográfica para Hollywood foi o clima californiano.
a) 6.
b) 5.
c) 4.
d) 3.
GABARITO
1. A 6. A 11. C 16. A
2. A 7. D 12. B 17. A
3. D 8. C 13. D 18. D
4. D 9. D 14. D 19. A
5. A 10. D 15. C 20. B
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Assinale a alternativa que contém vocativo.
a) Amariam o mar se prestassem bem atenção ao ruído da vaga, filhos de pescadores.
b) Os colegas — o equilibrista e o lançador de fogo — sabiam emocionar seus
companheiros.
c) Aeromoça, limitada à burocracia, é como gerânio intimidado a florir dentro do armário.
d) “Cessa o estrondo da cachoeira / (...) Já desperta o mínimo arrepio.” (Carlos D. de
Andrade).
Um vocativo é uma expressão exclamativa, a qual se refere a alguém a quem nos dirigi-
mos, ou seja, quando colocamos o sujeito em evidência e o chamamos.
Alternativa A – CORRETA. Amariam o mar se prestassem bem atenção ao ruído da vaga,
filhos de pescadores. A expressão em destaque, separada por vírgula, indica um vocativo.
Alternativa B – INCORRETA. Os colegas — o equilibrista e o lançador de fogo — sabiam

emocionar seus companheiros. Nesta alternativa, não há um vocativo, de forma que a
expressão em destaque se trata de um aposto do sujeito.
Alternativa C – INCORRETA. Aeromoça, limitada à burocracia, é como gerânio intimidado a
florir dentro do armário. Nesse caso, aeromoça exerce a função de sujeito e não vocativo.
Alternativa D – INCORRETA. “Cessa o estrondo da cachoeira / (...) Já desperta o mínimo
arrepio.” Nesta alternativa também não há vocativo, apenas sujeitos pospostos nos dois
períodos e um adjunto adverbial marcado por já no segundo período.
GABARITO: A.
Leia:
pela Unesco como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.
II. O horror da cena atraía os olhos, mas eu os desviava, talvez pensando assim: tudo de-
saparece, tudo é fantasia.
gabinete.” (Lima Barreto).
Há aposto em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I apenas.
d) III apenas.
Aposto é um termo acessório que pode explicar, enumerar, resumir uma ideia fundamen-
tal de um termo de valor substantivo. Geralmente, é isolado por pontuação (vírgulas,
travessões ou dois-pontos).
pela Unesco como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade. Nesse trecho em destaque,
há um aposto separado por vírgula.
II. O horror da cena atraía os olhos, mas eu os desviava, talvez pensando assim: tudo
desaparece, tudo é fantasia. O trecho destacado é um aposto separado por dois-pontos.
gabinete.” (Lima Barreto). O termo em destaque nesse trecho é um predicativo do sujeito.
GABARITO: A.
3. Ano: 2020 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Curso de Formação - Sargento
10

[...]
Revista Veja, 2016.

Qual das alternativas abaixo não contém aposto?
a) O escritor Dalton Trevisan é um dos pioneiros na elaboração de nanonarrativas no
Brasil.
b) Os colegas, os professores, os pais, os avós, todos o ajudaram naquele conturbado
momento.
c) Voltei à antiga fazenda, baú de dulcíssimas lembranças azuis.
d) Lua cheia e enamorada, rogai por mim que tenho carcomido o coração!
a) INCORRETA. O escritor Dalton Trevisan é um dos pioneiros na elaboração de nano-
narrativas no Brasil. A expressão em destaque é um aposto especificativo e, nesse caso,
não fica separado por vírgulas.
b) INCORRETA. Os colegas, os professores, os pais, os avós, todos o ajudaram naquele
conturbado momento. Todos resume os termos anteriores, logo, há um aposto resumitivo.
c) INCORRETA. Voltei à antiga fazenda, baú de dulcíssimas lembranças azuis. O trecho
em destaque também é um aposto especificativo.
d) CORRETA. Lua cheia e enamorada, rogai por mim que tenho carcomido o coração!
Vocativo é um chamamento direcionado ao interlocutor, como é o caso do termo em
destaque.
GABARITO: D.
a) “Amor, que vence os tigres, por empresa/ Tomou logo renderme; ele declara/ Contra
meu coração guerra tão rara/ Que não me foi bastante a fortaleza.” (Cláudio M. da
Costa).
b) “Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha me-
diocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto.” (M. Assis).
c) “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.” (José de Alencar).
d) “Lingua que me cativas, que me enleias/ (...)/ Amo-te (...)/ pelas frases mudas que
proferes/ nos silêncios de Amor!” (C. Machado).
a) INCORRETA. “Amor, que vence os tigres, por empresa/ Tomou logo render-me; ele
declara/ Contra meu coração guerra tão rara/ Que não me foi bastante a fortaleza.”
(Cláudio M. da Costa).
“Amor” é o sujeito do verbo “tomar” - “Amor (...) por empresa /Tomou logo render-me;”.
“que vence os tigres,”: é uma oração subordinada adjetiva, sendo obrigatória a presença
das vírgulas.
Função do termo em destaque: sujeito.
b) INCORRETA. “Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a mi-
nha mediocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto.” (M. Assis).
“ao leitor” – é objeto indireto do verbo espantar.
“a franqueza” – é o sujeito.
Função do termo em destaque: objeto indireto.
c) INCORRETA. “Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros
que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.” (José de Alencar).
“a virgem dos lábios de mel” – aposto explicativo do sujeito Iracema.
Iracema – sujeito.
“, que tinha os cabelos mais negros” – oração subordinada adjetiva.
Função do termo em destaque: sujeito.
d) CORRETA. “Língua que me cativas, que me enleias/ (...)/ (eu) Amo-te (...)/ pelas frases
mudas que proferes/ nos silêncios de Amor!” (C. Machado).
Função do termo em destaque: vocativo.
“(eu) Amo-te”: eu – sujeito.
12
Amo – verbo amar - transitivo direto.

te – objeto direto. Remete à “língua”, que é o vocativo.
GABARITO: D.
Assinale a alternativa em que o aposto se refere a outro aposto.
a) Consultou o filósofo, filho do professor Siqueira, diretor da universidade.
b) Apenas o irmão Maciel, vez ou outra, compreendia meus problemas.
c) D. Ritinha, empregada doméstica, não estava muito bem de saúde.
d) Homem de princípios, Murilo opinou com serenidade na reunião.
a) CORRETA. Consultou o filósofo, filho do professor Siqueira, diretor da universidade.
“filho do professor Siqueira” – é aposto explicativo de “o filósofo”.
“direto da universidade” – é aposto explicativo de “Siqueira”.
b) INCORRETA. Apenas o irmão Maciel, vez ou outra, compreendia meus problemas.
Possui apenas um aposto: “vez ou outra”.
“Apenas”: adjunto adverbial.
“o irmão Maciel”: sujeito.
“compreendia”: verbo transitivo direto.
“meus problemas”: objeto direto.
c) INCORRETA. D. Ritinha, empregada doméstica, não estava muito bem de saúde.
“D. Ritinha”: sujeito.
“emprega da doméstica”: aposto explicativo de “D. Ritinha”.
“não”: adjunto adverbial de negação.
“estava”: verbo de ligação.
“muito bem de saúde”: predicativo do sujeito.
d) INCORRETA. Homem de princípios, Murilo opinou com serenidade na reunião.
“Homem de princípios”: aposto explicativo de Murilo.
“Murilo”: sujeito.
“opinou”: verbo intransitivo.
“com serenidade”: adjunto adverbial de modo.
“na reunião”: adjunto adverbial de lugar.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa que apresenta adjunto adverbial.

a) Desceu do telhado — seu esconderijo usual — e pisou com força a grama.
b) Acordou tranquila e satisfeita, e seu dia foi uma festa.
c) Realizou a defesa daquele pobre homem sem família.
d) O incêndio causou desordem e pânico.
a) CORRETA. Desceu do telhado — seu esconderijo usual — e pisou com força a grama –
“com força” – é adjunto adverbial de modo –“a grama” – é objeto direto.
b) INCORRETA. Acordou tranquila e satisfeita, e seu dia foi uma festa. “Tranquila e satis-
feita” – objeto direto do verbo “acordar”.
c) INCORRETA. Realizou a defesa daquele pobre homem sem família. “Sem família” – é
adjunto adnominal de “homem” – “pobre” – é adjunto adnominal de “homem”.
d) INCORRETA. O incêndio causou desordem e pânico. “Desordem e pânico” - é objeto
direto do verbo causar.
GABARITO: A.
Marque a alternativa em que um dos termos destacados não é adjunto adnominal.
a) A tecnologia facilita nossa vida e carreira profissional.
b) No capítulo sexto, morre o personagem sem escrúpulos.
c) Em apartamentos de fundos, a vista são as janelas ao redor.
d) Na cidade de Manaus, o clima quente às vezes castiga a população.
a) INCORRETA. A tecnologia facilita nossa vida e carreira profissional. Trata-se de um
adjunto adnominal.
b) INCORRETA. No capítulo sexto, morre o personagem sem escrúpulos. Sexto é adjunto
adnominal de capítulo, e sem escrúpulos também é adjunto adnominal.
c) INCORRETA. Em apartamentos de fundos, a vista são as janelas ao redor. O termo em
destaque é um adjunto adnominal.
d) CORRETA. Na cidade de Manaus, o clima quente às vezes castiga a população. De
Manaus é um aposto especificativo e quente é um adjunto adnominal.
GABARITO: D.
Sargentos.
Soneto à Lua
Augusto Frederico Schmidt
Vens chegando de longe, tão cansada, Tão frágil e tão pálida vens vindo, Que pareces, ó doce
Lua amiga, Vir impelida pelo vento leve. Pelo vento gentil que está soprando Tu pareces tangida,
como um barco Com as suas louras velas enfunadas, E vens a navegar nos altos mares... Atravessando
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campos e cidades, Quantas artes e sortes não fizeste, Ó triste Lua dos enamorados! Quantas flores
e virgens distraídas Não seduziste para a estranha viagem Por esse mar de amor, cheio de abismos!
CEGALLA, D. P., Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 2008.
Vocabulário:
Enfunadas: infladas;
Impelida: empurrada;
Tangida: tocada.
Relacione as colunas quanto à função sintática e seu respectivo trecho de exemplo. Em seguida,
1 – Vocativo ( ) “pelo vento leve”

2 – Agente da Passiva ( ) “nos altos mares”
3 – Adjunto Adverbial ( ) “que está soprando”
4 – Adjunto Adnominal ( ) “Ó triste Lua dos enamorados!”
a) 2 - 4 - 3 - 1.
b) 3 - 2 - 1 - 4.
c) 2 - 3 - 4 - 1.
d) 1 - 2 - 3 - 4.
“Vir impelida pelo vento leve.”: voz passiva.
O trecho em destaque é o agente da passiva – quem ou aquele que pratica a ação.
O vento leve impeliu ela – voz ativa.
Lembre-se: o agente da passiva, geralmente, inicia-se por uma preposição “por” (ou
“pela”, “pelo”).
“E vens a navegar nos altos mares...”.
O trecho em destaque ocupa a função sintática de adjunto adverbial de lugar. Relaciona-se
como verbo navegar.
“Pelo vento gentil que está soprando Tu pareces tangida,”.
“Tu pareces tangida Pelo vento gentil que está soprando”.
Tu: sujeito.
Pareceres: verbo de ligação.
Tangida Pelo vento gentil: predicativo do sujeito.
“que está soprando” – esse trecho está qualificando “vento gentil”.
Adjuntos adnominais são os termos acessórios da oração que qualifica o nome.
“Atravessando campos e cidades, Quantas artes e sortes não fizeste, Ó triste Lua dos
enamorados!”.
O trecho em destaque é vocativo, já que é um tipo de chamamento/invocação direcio-

nado ao interlocutor (ouvinte).
Portanto, a sequência correta é:
(2) “pelo vento leve”;
(3) “nos altos mares”;
(4) “o que está soprando”;
(1) “Ó triste Lua dos enamorados!”.
GABARITO: C.
Sargentos.
Marque a alternativa que apresenta incorreta classificação dos termos sintáticos do trecho
da canção “Chega de Saudade” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes: “Dentro dos meus braços
os abraços hão de ser milhões de abraços [...]”.
a) O termo “os abraços” é sujeito do verbo da oração.
b) O termo “milhões de abraços” é predicativo do sujeito.
c) O termo “Dentro dos meus braços” é adjunto adverbial.
d) O termo “meus” é adjunto adnominal de “abraços”.
a) CORRETA. O termo “os abraços” é sujeito do verbo da oração.
b) CORRETA. O termo “milhões de abraços” é predicativo do sujeito.
c) CORRETA. O termo “Dentro dos meus braços” é adjunto adverbial.
d) INCORRETA. O termo “meus” é adjunto adnominal de “abraços”.
“Meus” é adjunto adnominal de braços e não abraços.
GABARITO: D.
Assinale a alternativa incorreta sobre os adjuntos presentes nos versos abaixo.
“Em usinas escuras / homens de vida amarga / e dura / produzem este açúcar / branco e puro
/ com que adoço meu café / esta manhã em Ipanema.” (João Cabral de Melo Neto).
a) Em usinas escuras: adjunto adverbial de lugar.
b) Esta manhã: adjunto adverbial de tempo.
c) Amarga, dura: adjuntos adnominais.
d) Em Ipanema: adjunto adnominal.
a) CORRETA. Em usinas escuras: adjunto adverbial de lugar.
b) CORRETA. Esta manhã: adjunto adverbial de tempo.
c) CORRETA. Amarga, dura: adjuntos adnominais.
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d)INCORRETA. Em Ipanema: adjunto adnominal. O adjunto adnominal caracteriza, define

ou determina um substantivo. Nesse caso, Em Ipanema se refere a uma circunstância de
lugar, portanto, há um adjunto adverbial.
GABARITO: D.
Sargentos.
Em qual alternativa o nome Maria não é um vocativo?
a) “Maria, o teu nome principia Na palma da minha mão”.
b) “É o tempo, Maria Te comendo feito traça Num vestido de noivado”.
c) “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que
amava Lili”.
d) “E agora, Maria? O amor acabou a filha casou O filho mudou”.
Lembre-se: vocativo é um chamamento ao interlocutor do discurso direto.
a) INCORRETA. “Maria, o teu nome principia Na palma da minha mão”. Maria é uma
vocativo.
b) INCORRETA. “É o tempo, Maria Te comendo feito traça Num vestido de noivado”.
Maria é uma vocativo.
c) CORRETA. “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava
Joaquim que amava Lili”. Nesse caso, Maria exerce a função sintática de objeto direto
do verbo amava.
d) INCORRETA. “E agora, Maria? O amor acabou a filha casou O filho mudou”. Maria é
uma vocativo.
GABARITO: C.
Em “Transportamos então nós dois, privilegiadas criaturas, as preciosidades de uma vida
humana”, a função sintática do termo sublinhado é:
a) sujeito.
b) aposto.
c) vocativo.
d) objeto direto.
Lembre-se: o aposto é um termo sintático que possui natureza acessória, caracterizan-
do-se por explicar, enumerar, resumir algum trecho textual.
“Transportamos então nós dois, privilegiadas criaturas, as preciosidades de uma vida
humana”,
O termo em destaque pode ser caracterizado como um aposto.
Portanto, a alternativa correta é a letra B.
GABARITO: B.
Sargentos.
Assinale a alternativa em que o termo em destaque classifica-se como aposto.
a) Roma e Cartago tiveram origem pouco menos que simultânea e evolução quase
paralela.
b) A história apresenta Roma e Cartago como duas repúblicas bem semelhantes na
origem e na evolução.
c) A origem e a evolução de Roma e de Cartago foram quase que simultâneas e paralelas.
d) As duas repúblicas, Roma e Cartago, tinham origem pouco menos que simultânea e
evolução quase paralela.
a) INCORRETA. Roma e Cartago tiveram origem pouco menos que simultânea e evolução
quase paralela. Os termos em destaque podem ser classificados como núcleos do sujeito
composto.
b) INCORRETA. A história apresenta Roma e Cartago como duas repúblicas bem seme-
lhantes na origem e na evolução. Os termos destacados são objeto direto da forma verbal
apresenta.
c) INCORRETA. A origem e a evolução de Roma e de Cartago foram quase que simultâ-
neas e paralelas. Nessa alternativa, os termos destacados funcionam como complemento
nominal dos substantivos origem e evolução.
d) CORRETA. As duas repúblicas, Roma e Cartago, tinham origem pouco menos que
simultânea e evolução quase paralela. Os termos em destaque, nesse caso, são consi-
derados apostos.
GABARITO: D.
Sargentos.
a) – Não é ninguém, é o padeiro! (Rubem Braga).
b) – Você está criando mal esta criança. Faz-lhe muitos mimos, está lhe dando nervos...
(Lima Barreto).
c) – Pois então eu digo... a senhora não sabe... eu... eu lhe quero... muito bem. (Manuel
Antônio de Almeida).
d) – Lorena! Descalça nessas pedras! – ela se espanta. – As solas dos pés não estão
doendo? (Lygia Fagundes Telles).
a) INCORRETA. – Não é ninguém, é o padeiro! (Rubem Braga). O termo em destaque se
classifica como sujeito.
b) INCORRETA. – Você está criando mal esta criança. Faz-lhe muitos mimos, está lhe dando
nervos... (Lima Barreto). Você exerce a função de sujeito.
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c) INCORRETA. – Pois então eu digo... a senhora não sabe... eu... eu lhe quero... muito
bem. (Manuel Antônio de Almeida). Senhora, nesse caso, exerce a função de sujeito.
d) CORRETA. – Lorena! Descalça nessas pedras! – ela se espanta. – As solas dos pés não
estão doendo? (Lygia Fagundes Telles). Lorena, nessa alternativa, exerce a função de
vocativo.
GABARITO: D.
Assinale a alternativa que não contém aposto.
a) É sabido, pela história, que os índios, povo nativo da Ilha de Vera Cruz, primeiro nome
do nosso Brasil, transmitiram muito de sua cultura e costumes aos portugueses.
b) O Futurismo, movimento lançado pelo poeta italiano Marinetti em 1909, propunha
a destruição do passado e a exaltação da vida moderna.
c) “Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada: Cobrai-a e não queirais, Pastor Divino, Perder na
vossa ovelha a vossa glória.” (G. de Matos).
d) “Cada momento que passamos na internet será um minuto a menos no mundo real,
onde há um recurso valiosíssimo: gente, como a caixa de supermercado, a bibliotecária
e os frequentadores de shopping center.” (Robert Wright).
Lembre-se: aposto é o termo da oração que explica, esclarece, resume ou identifica o
nome ao qual ele se refere: substantivo, pronome ou equivalentes. Esse termo pode vir
separado do termo com que se relaciona por vírgula, travessão, parênteses, ou pelo sinal
de dois-pontos (quando posto no final do período).
a) INCORRETA. É sabido, pela história, que os índios, povo nativo da Ilha de Vera Cruz,
primeiro nome do nosso Brasil, transmitiram muito de sua cultura e costumes aos por-
tugueses. Os termos em destaque são classificados como apostos.
b) INCORRETA. O Futurismo, movimento lançado pelo poeta italiano Marinetti em 1909,
propunha a destruição do passado e a exaltação da vida moderna. O termo em destaque
é um aposto.
c) CORRETA. “Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada: Cobrai-a e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.” (G. de Matos). A palavra em destaque é um vo-
cativo e não um aposto.
d) INCORRETA. “Cada momento que passamos na internet será um minuto a menos no
mundo real, onde há um recurso valiosíssimo: gente, como a caixa de supermercado,
a bibliotecária e os frequentadores de shopping center.” (Robert Wright). O termo em
destaque também é um aposto.
GABARITO: C.
Leia:
Na verdade não existem meninos de rua.
Existem meninos na rua.
As expressões destacadas no texto exercem, respectivamente, a função de:

a) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
b) adjunto adverbial e adjunto adnominal.
c) adjunto adverbial e predicativo do sujeito.
d) predicativo do sujeito e adjunto adverbial.
Na verdade não existem meninos de rua. O termo destacado determina o substantivo
concreto “menino”. Quando um termo determina o sentido de um substantivo concreto,
ele se classifica sintaticamente como adjunto adnominal.
Existem meninos na rua. O termo destacado indica onde (lugar) existem meninos. Esse
termo atribui circunstância de lugar ao verbo existir, logo, há um adjunto adverbial.
Portanto, a alternativa correta é a letra A.
GABARITO: A.
17. Ano: 2017 Banca: Decex Órgão: Espcex Cargo: Cadete do Exército
Marque a alternativa correta quanto à função sintática do termo grifado na frase abaixo.
b) objeto direto.
c) complemento nominal.
d) objeto indireto.
e) vocativo.
O pronome relativo em destaque, nesse caso, possui natureza adjetiva, ou seja, é empre-
gado lado de um substantivo, possuindo função sintática de adjunto adnominal.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa que contém, entre os termos da frase, o total de três adjuntos adverbiais.
a) “Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.”
b) “Ele faz sentir o tempo e faz o homem sentir que ele homem o está fazendo. Faz o
homem, sentindo o tempo dentro.”
c) “Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada, quando
casualmente encontrou Seu Alfredo.”
d) “Entre cadernos velhos e brinquedos, na cômoda, encontrou um soldadinho de chum-
bo que dava por perdido. Pegou-o rapidamente.”
a) INCORRETA. “Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.” Essa frase possui
apenas um adjunto adverbial, conforme destacado.
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b) INCORRETA. “Ele faz sentir o tempo e faz o homem sentir que ele homem o está fa-
zendo. Faz o homem, sentindo o tempo dentro.” Nesta alternativa não há um adjunto
adverbial, de forma que a palavra dentro funciona apenas como adjetivo.
c) INCORRETA. “Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada,
quando casualmente encontrou Seu Alfredo.” Esta alternativa possui quatro adjuntos
adverbiais e não três.
d) CORRETA. “Entre cadernos velhos e brinquedos, na cômoda, encontrou um soldadinho
de chumbo que dava por perdido. Pegou-o rapidamente.” Os trechos em destaque são
adjuntos adverbiais, totalizando três.
GABARITO: D.
Em “Eu nasci em Guaratinguetá, pequena cidade do interior paulista que marcou minha vida.
passaram rapidinho.”, os termos grifados, do ponto de vista sintático, são classificados, res-
pectivamente, como:
a) adjunto adverbial, adjunto adverbial.
b) adjunto adnominal, adjunto adverbial.
c) adjunto adverbial, adjunto adnominal.
d) adjunto adnominal, adjunto adnominal.
“Eu nasci em Guaratinguetá, pequena cidade do interior paulista que marcou minha vida.
passaram rapidinho.”
Os termos em destaque são adjuntos adverbiais de lugar, referindo-se ao lugar onde o
narrador nasceu e passou sua infância.
Portanto, gabarito: alternativa A.
GABARITO: A.
Qual é o total de adjuntos adnominais da frase abaixo?
Um motivo que atraiu a indústria cinematográfica para Hollywood foi o clima californiano.
a) 6.
b) 5.
c) 4.
d) 3.
1ª oração: Um motivo foi o clima californiano. - Oração principal.
Sujeito: Um motivo;
Núcleo do sujeito: motivo;
Adjunto adnominal (contido no sujeito): um;

Predicado nominal: foi o clima californiano;
Predicativo do sujeito: o clima californiano;
Núcleo do predicativo do sujeito: clima;
Adjuntos adnominais (contidos no predicativo do sujeito): o, californiano.
2ª oração: que atraiu a indústria cinematográfica para Hollywood - Oração subordinada
adjetiva restritiva
Sujeito: que;
Predicado verbal: atraiu a indústria cinematográfica para Hollywood;
Objeto direto: a indústria cinematográfica.;
Núcleo do objeto direto: indústria;
Adjuntos adnominais: a, cinematográfica;
Objeto indireto: para Hollywood;
Núcleo do objeto indireto: Hollywood;
Palavra sem função sintática: para (preposições e conjunções são palavras relacionais,
não exercendo funções sintáticas).
Logo, tem-se os seguintes adjuntos adnominais: um, o, californiano, a, cinematográfica.
Portanto, alternativa B: 5 (cinco) adjuntos adnominais.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
ORAÇÕES COORDENADAS
1. Ano: 2021 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento
Leia:
Uma mancha negra gigantesca escureceu e apavorou Nova Iorque. Era o ano de 1915 e acabara
de ser erguido o primeiro arranha-céu da cidade, o Equitable Building, com quarenta e dois andares.
[...] Os nova-iorquinos se enfureceram, temendo que a cidade fosse devorada pelas sombras, se os
construtores de Manhatan decidissem seguir o modelo estabelecido pelo Equitable.
Superinteressante, SP: Abril, jun., 2004.
Observando o contexto, pode-se dizer que, no texto acima, existe uma oração reduzida que
se classifica como:
a) subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada substantiva subjetiva.
c) coordenada explicativa.
d) coordenada aditiva.

Assinale a alternativa que apresenta em destaque Uumaoração coordenada explicativa.
a) “Gato que brincas na rua / Como se fosse na cama, / Invejo a sorte que é tua / Porque
nem sorte se chama.” (Fernando Pessoa)
b) “Fui por ali dentro, sem arder, porque as almas são incombustíveis.” (Machado de
Assis)
c) “Ema experimentava uma sensação de vingança. Pois não sofrera já bastante? (Gus-
tave Flaubert)
d) “— A bênção não senhor, que eu nunca mais lhe tomo a bênção.” (Rachel de Queiroz)

Marque a alternativa em que há conjunção coordenativa adversativa.
a) “O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo.” (Graciliano Ramos)
b) “Namoro à moda velha, já se vê, pois que nesse tempo não existia a gostosura dos
cinemas.” (Monteiro Lobato)
c) “Por fim, no porém, passados anos, foi tempo de missão, e chegaram no arraial os
missionários.” (Guimarães Rosa)
d) “Ele não exigira dos filhos devoção à lavoura, / porém nenhum deixara de seguir a
fatalidade pela terra.” (Nélida Piñon)
QUESTÕES 3

Analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa que apresenta uma oração coordenada
sindética conclusiva.
a) Apenas um pouco de alimento lhe bastava, pois estava faminto.
b) Não concorda com as ordens; é, pois, um rebelde.
c) Compre presentes, que ela aniversaria amanhã.
d) Faça logo o que se tem de fazer.

Assinale a alternativa em que há uma oração coordenada sindética adversativa.
a) O professor expulsou-a da sala, e ela saiu em silêncio.
b) De repente, o sol apareceu, e a praia foi tomada pelos turistas.
c) Queria matar a saudade do filho e não tinha dinheiro para a viagem.
d) O delegado interrogou o suspeito e conseguiu as informações necessárias.

Se transformarmos os períodos simples em períodos compostos, em qual alternativa haverá
uma oração coordenada sindética adversativa?
a) “Tenha paciência. Deus está contigo”.
b) “Eu quis dizer. Você não quis escutar”.
c) “Não me venham com conclusões. A única conclusão é morrer”.
d) “O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos”.

Marque a alternativa incorreta quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas
destacadas.
a) Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais votado. (aditiva)
b) Apresente seus argumentos ou ficará sem chance de defesa. (conclusiva)
c) Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos estará bem difícil.
(explicativa)
d) Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de emprego foi destinada a sua
amiga. (adversativa)

Assinale a alternativa em que há oração coordenada sindética conclusiva.
a) Não grite, pois estamos em um velório.
b) Apronte-se logo, pois estamos em cima da hora.
c) Eles trabalham demais; merecem, pois, descanso.
4
d) Façam silêncio, por favor, pois estamos em um velório.

Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depô-la no peitoril da janela. Era tarde; a infeliz
expirou dentro de alguns segundos.
Machado de Assis
Quantas orações coordenadas podemos depreender do texto acima?

a) seis
b) sete
c) cinco
d) quatro
Em relação à classificação das orações coordenadas sindéticas destacadas, assinale a alter-
nativa incorreta.
a) Ela não só foi a primeira, mas também foi a mais aplaudida. (aditiva)
b) Fale agora ou permanecerá calado para sempre. (conclusiva)
c) Eu queria convencê-lo, mas os argumentos não foram suficientes. (adversativa)
d) Cumprimente-o, pois hoje venceu mais uma etapa de sua vida. (explicativa)
Leia:
Os irlandeses não só admiram a música mas também apreciam a literatura brasileira.
A oração coordenada em destaque classifica-se como:
a) sindética conclusiva.
b) sindética adversativa.
c) sindética aditiva.
d) assindética.
Leia:
I. Não saia, que está chovendo.
II. O ser humano depende da fauna e da flora, deve, pois, preservá-las.
III. Coma uma maçã por dia, pois ela diminui os níveis de LDL, o colesterol ruim.
As orações coordenadas sindéticas destacadas classificam-se, respectivamente, como
a) conclusiva, conclusiva, conclusiva.
b) conclusiva, explicativa, explicativa.
c) explicativa, explicativa, explicativa.
QUESTÕES 5
d) explicativa, conclusiva, explicativa.
Leia:
O autismo não tem cura, (1) no entanto o diagnóstico precoce faz toda a diferença, (2)pois ele
colabora com o tratamento do autista.
As orações coordenadas sindéticas em destaque classificam-se, respectivamente, como
a) explicativa e conclusiva.
b) adversativa e conclusiva.
c) explicativa e adversativa.
d) adversativa e explicativa.
Em relação à classificação das orações coordenadas sindéticas destacadas, relacione as colunas
e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Não chore ainda não, que eu tenho um

(1) Adversativa
violão e nós vamos cantar.
( ) Passamos no concurso; vamos, pois,
(2) Explicativa
comemorar.
( ) Sim, foi apenas um instante, mas me feriu
(3) Conclusiva
os olhos de beleza para sempre.
a) 1–3–2
b) 2–1–3
c) 2–3–1
d) 3–2–1
15. Ano: 2013 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Taifeiro
Quanto à classificação das orações coordenadas em destaque, coloque (A) para adversativa,
(E) para explicativa e (C) para conclusiva. Depois, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Essa criança é especial; respeite-lhe, pois, as limitações.
( ) Não trapaceie, pois, mais cedo ou mais tarde, será descoberto.
( ) Ele foi avisado do horário da reunião; devia, portanto, chegar a tempo.
( ) Todos esperaram pelo homenageado, no entanto, para a frustração de todos, ele não
apareceu.
a) C–E–C–A
b) E–E–C–A
c) C–C–A–E
d) E–C–A–C
6
Assinale a alternativa que apresenta um período composto por coordenação com a seguinte
sequência:
I. primeira oração: coordenada assindética
II. segunda oração: coordenada assindética
III. terceira oração: coordenada sindética aditiva
a) O homem me olhou, encarou, mas não disse nada.
b) Estudei para a prova, fiz os trabalhos, fui aprovado.
c) Cheguei à rodoviária, vi o ônibus, portanto suspirei aliviada.
d) Não se tocou no assunto, nada se perguntou nem se tomou qualquer providência.
Observe os períodos abaixo:
I. Venha logo, pois estou ansioso.
II. Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família.
III. Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa.
IV. Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias.
Assinale a alternativa incorreta.
a) Há, em I, uma oração coordenada sindética explicativa.
b) Há, em II, uma oração coordenada sindética conclusiva.
c) Há, em III, uma oração coordenada sindética conclusiva.
d) Há, em IV, uma oração coordenada sindética conclusiva.
Assinale a alternativa em que a relação expressa pela oração coordenada em destaque está
correta.
a) A vida parou ou foi o automóvel? (adversidade)
b) Mude seu pensamento e você mudará o mundo. (alternância)
c) Nem sempre as esperanças se realizam, contudo sempre as cultivo. (conclusão)
d) Não só era inteligente, mas também observava tudo com atenção. (adição)
Em que alternativa há somente orações coordenadas?
a) “Uma pesquisa comprovou o que todas as mulheres já desconfiavam: os homens
perdem peso mais facilmente que elas.”
b) “Com a falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca, por isso o perigo
de incêndio é constante em junho e julho.”
Questões COMENTADAS 7
c) “Relatório da CPI da Prostituição Infantil concluiu que o tráfico utiliza rede de meninas
prostituídas para distribuir drogas em São Paulo.”
d) “Como a primeira forma de chocolate que existiu no mundo foi o amargo, condimentos
eram misturados ao cacau para agradar ao paladar.”
Leia:
Você não estuda, nem me deixa estudar. Faça silêncio, que quero ouvir a explicação. Você
quer que eu participe de suas brincadeiras durante as aulas, e nenhuma influência externa vai me
atrapalhar.
Considerando os períodos compostos por coordenação, há no texto:
a) duas orações aditivas e uma oração explicativa.
b) uma oração aditiva, uma oração adversativa, uma oração alternativa.
c) uma oração aditiva, uma oração alternativa, uma oração conclusiva.
d) uma oração aditiva, uma oração explicativa, uma oração adversativa.
GABARITO
1. D 6. B 11. C 16. D
2. D 7. B 12. D 17. C
3. D 8. C 13. D 18. D
4. B 9. C 14. C 19. B
5. C 10. B 15. A 20. D
ORAÇÕES COORDENADAS
Leia:
Uma mancha negra gigantesca escureceu e apavorou Nova Iorque. Era o ano de 1915 e acabara
de ser erguido o primeiro arranha-céu da cidade, o Equitable Building, com quarenta e dois andares.
[...] Os nova-iorquinos se enfureceram, temendo que a cidade fosse devorada pelas sombras, se os
construtores de Manhatan decidissem seguir o modelo estabelecido pelo Equitable.
Superinteressante, SP: Abril, jun., 2004.
Observando o contexto, pode-se dizer que, no texto acima, existe uma oração reduzida que
se classifica como:
a) subordinada substantiva objetiva direta.
8
b) subordinada substantiva subjetiva.

c) coordenada explicativa.
d) coordenada aditiva.
Solução
[Os nova-iorquinos se enfureceram,] [temendo] [que a cidade fosse devorada pelas som-
bras,] [se os construtores de Manhatan decidissem seguir o modelo estabelecido pelo
Equitable].
1ª oração: Os nova-iorquinos se enfureceram → oração principal (em relação à segunda
oração).
2ª oração: temendo → oração coordenada sindética aditiva, reduzida de gerúndio (em
relação à primeira oração) e oração principal (em relação à terceira oração).
3ª oração: que a cidade fosse devorada pelas sombras → oração subordinada substantiva
objetiva direta (em relação à segunda oração) e oração principal (em relação à quarta
oração).
4ª oração: se os construtores de Manhatan decidissem seguir o modelo estabelecido pelo
Equitable → oração subordinada adverbial condicional (em relação à terceira oração).
O desdobramento da oração reduzida fará resultar o texto Os nova-iorquinos se enfu-
receram, e temeram que a cidade fosse devorada pelas sombras, se os construtores de
Manhatan decidissem seguir o modelo estabelecido pelo Equitable, o que justifica a análise
da oração reduzida em coordenada sindética aditiva.
GABARITO: D.

Assinale a alternativa que apresenta em destaque Uumaoração coordenada explicativa.
a) “Gato que brincas na rua / Como se fosse na cama, / Invejo a sorte que é tua / Porque
nem sorte se chama.” (Fernando Pessoa)
b) “Fui por ali dentro, sem arder, porque as almas são incombustíveis.” (Machado de
Assis)
c) “Ema experimentava uma sensação de vingança. Pois não sofrera já bastante? (Gus-
tave Flaubert)
d) “— A bênção não senhor, que eu nunca mais lhe tomo a bênção.” (Rachel de Queiroz)
Solução
Alternativa A – INCORRETA. “Porque / já que nem sorte se chama” – essa oração sozinha
necessita de uma oração referente (que é a oração principal). Assim, fica caracterizada
a relação de dependência.
Alternativa B – INCORRETA. “Fui por ali dentro, sem arder, porque / já que as almas são
incombustíveis.” (Machado de Assis).
causa: já que as almas são incombustíveis
consequência: Fui por ali dentro, sem arder
Alternativa C – INCORRETA. “Pois / posto que não sofrera já bastante?”

Quem já sofreu bastante? “Ema”
Nesta alternativa, há uma relação de dependência de uma oração em relação à outra.
Alternativa D – CORRETA. “— A bênção não senhor, que eu nunca mais lhe tomo a bên-
ção. ” (Rachel de Queiroz).
Ao remover a conjunção <que>, ainda assim existe nexo nas duas orações, e não há
relação de subordinação.
“A bênção não senhor, eu nunca mais lhe tomo a bênção” – o fragmento continua coeso.
A conjunção <que> pode ser usada como conjunção coordenada explicativa.
GABARITO: D.

Marque a alternativa em que há conjunção coordenativa adversativa.
a) “O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo.” (Graciliano Ramos)
b) “Namoro à moda velha, já se vê, pois que nesse tempo não existia a gostosura dos
cinemas.” (Monteiro Lobato)
c) “Por fim, no porém, passados anos, foi tempo de missão, e chegaram no arraial os
missionários.” (Guimarães Rosa)
d) “Ele não exigira dos filhos devoção à lavoura, / porém nenhum deixara de seguir a
fatalidade pela terra.” (Nélida Piñon)
Solução
Alternativa A – INCORRETA. <e> - conjunção aditiva
Alternativa B – INCORRETA. <pois> - no contexto, é conjunção causal
Alternativa C – INCORRETA. <e> - conjunção aditiva
Alternativa D – CORRETA. <porém> - conjunção adversativa
GABARITO: D.

Analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa que apresenta uma oração coordenada
sindética conclusiva.
a) Apenas um pouco de alimento lhe bastava, pois estava faminto.
b) Não concorda com as ordens; é, pois, um rebelde.
c) Compre presentes, que ela aniversaria amanhã.
d) Faça logo o que se tem de fazer.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Apenas um pouco de alimento lhe bastava, pois estava
faminto.
10
O <pois> é explicativo.
Alternativa B – CORRETA. Não concorda com as ordens; é, pois, um rebelde.
<pois> entre vírgulas e depois do verbo será conclusivo.
<pois> com uma vírgula e antes do verbo será explicativo.
“é, pois, um rebelde” – entre vírgulas possui sentido conclusivo.
Alternativa C – INCORRETA. Compre presentes, que ela aniversaria amanhã.
“que ela aniversaria amanhã” – é uma oração subordinada adjetiva explicativa
portanto, não possui sentido conclusivo.
Alternativa D – INCORRETA. Faça logo o que se tem de fazer.
O <logo> no contexto é advérbio de tempo.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa em que há uma oração coordenada sindética adversativa.
a) O professor expulsou-a da sala, e ela saiu em silêncio.
b) De repente, o sol apareceu, e a praia foi tomada pelos turistas.
c) Queria matar a saudade do filho e não tinha dinheiro para a viagem.
d) O delegado interrogou o suspeito e conseguiu as informações necessárias.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. O professor expulsou-a da sala, e ela saiu em silêncio.
Note que ser expulsa da sala e sair em silêncio não são informações opostas, contraditó-
rias. É até esperado que um aluno saia em silêncio depois de ter sido expulso pelo pro-
fessor. Dessa forma, a conjunção “e” tem valor aditivo. A oração “e ela saiu em silêncio”
é uma oração coordenada sindética aditiva.
Alternativa B – INCORRETA. De repente, o sol apareceu, e a praia foi tomada pelos turistas.
Novamente há um valor aditivo para a conjunção “e”. Se o sol apareceu, não é surpresa
que a praia tenha sido tomada pelos turistas. Portanto, não há relação de oposição aqui
também.
Alternativa C – CORRETA. Queria matar a saudade do filho e não tinha dinheiro para a
viagem.
Aqui há duas informações que se opõem. De um lado, alguém que queria matar a saudade
do filho. Do outro, a falta de dinheiro para pagar a viagem. A falta de dinheiro funciona
como um empecilho para que a pessoa possa matar a saudade do filho. Note que é pos-
sível substituir a conjunção “e” por uma conjunção tipicamente adversativa, como “mas”:
Queria matar a saudade do filho, mas não tinha dinheiro para a viagem.
Logo, existe uma ideia de oposição, de algo que “quebra a lógica”.
Alternativa D – INCORRETA. O delegado interrogou o suspeito e conseguiu as informações

necessárias.
A ideia, aqui, também é de adição. A conjunção “e” não é adversativa, porque não há
uma ideia de contraste, de oposição. Na verdade, se o delegado interrogou o suspeito, a
gente espera que ele tenha conseguido as informações necessárias.
GABARITO: C.

Se transformarmos os períodos simples em períodos compostos, em qual alternativa haverá
uma oração coordenada sindética adversativa?
a) “Tenha paciência. Deus está contigo”.
b) “Eu quis dizer. Você não quis escutar”.
c) “Não me venham com conclusões. A única conclusão é morrer”.
d) “O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos”.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. “Tenha paciência. Deus está contigo”. A transformação dos
dois períodos simples em um período composto fará surgir “Tenha paciência, porque
Deus está contigo”, período em que se notam orações coordenada assindética (Tenha
paciência) e coordenada sindética explicativa (porque Deus está contigo).
Alternativa B – CORRETA. “Eu quis dizer. Você não quis escutar”. Procedendo-se à junção
das duas orações, encontraremos “Eu quis dizer, mas você não quis escutar”, período em
que observamos a existência de uma oração coordenada assindética (Eu quis dizer) e uma
oração coordenada sindética adversativa (mas você não quis escutar).
Alternativa C – INCORRETA. “Não me venham com conclusões. A única conclusão é mor-
rer”. O período composto resultante da junção das duas orações absolutas fornecidas
será “Não me venham com conclusões, pois a única conclusão é morrer”. Neste período
composto há, pela ordem, oração coordenada assindética (Não me venham com con-
clusões) e oração coordenada sindética explicativa (pois a única conclusão é morrer).
Alternativa D – INCORRETA. “O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos tão mes-
quinhos”. Ao transformarmos os dois períodos simples em um período composto, encon-
traremos “O mundo é um moinho e vai triturar teus sonhos tão mesquinhos”, sendo “O
mundo é um moinho” uma oração coordenada assindética e “e vai triturar teus sonhos
tão mesquinhos” uma oração coordenada sindética aditiva.
GABARITO: B.

Marque a alternativa incorreta quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas
destacadas.
a) Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais votado. (aditiva)
b) Apresente seus argumentos ou ficará sem chance de defesa. (conclusiva)
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c) Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos estará bem difícil.

(explicativa)
d) Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de emprego foi destinada a sua
amiga. (adversativa)
Solução
Alternativa A – CORRETA. “Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais votado”.
(aditiva). A oração “mas também foi o mais votado” soma à sua mensagem, a informação
de que Fabiano não só foi o melhor. Está sendo introduzida pela conjunção coordenativa
aditiva mas também. Trata-se de oração coordenada sindética aditiva.
Alternativa B – INCORRETA. “Apresente seus argumentos ou ficará sem chance de defesa”.
(conclusiva). Observemos que a primeira oração deste período, ou seja, “Apresente seus
argumentos”, surgiu com verbo em forma imperativa, o que significa possuir mensagem
que transmite ordem, comando, pedido. Assim, a segunda oração, ou ficará sem chance
de defesa, exatamente a ser estudada, informa a explicação para a ordem, comando ou
pedido dados. Trata-se de oração coordenada sindética explicativa.
Alternativa C – CORRETA. “Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos
estará bem difícil”. (explicativa). A primeira oração deste período, ou seja, Estude muito,
surgiu com verbo em forma imperativa, o que significa possuir mensagem que transmite
ordem, comando, pedido. Assim, a segunda oração, “pois a prova de conhecimentos
específicos estará bem difícil”, exatamente a ser estudada, informa a explicação para a
ordem, comando ou pedido dados. Trata-se de oração coordenada sindética explicativa.
Alternativa D – CORRETA. “Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de em-
prego foi destinada a sua amiga”. (adversativa). No período desta alternativa há uma
informação de adversidade provinda de uma oração com respeito à sua anterior. A oração
“mas a vaga de emprego foi destinada a sua amiga” apresenta mensagem opositiva em
relação à que a antecede, ou seja, “Ela era a mais bem preparada candidata”. Trata-se de
uma oração coordenada sindética adversativa.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa em que há oração coordenada sindética conclusiva.
a) Não grite, pois estamos em um velório.
b) Apronte-se logo, pois estamos em cima da hora.
c) Eles trabalham demais; merecem, pois, descanso.
d) Façam silêncio, por favor, pois estamos em um velório.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Oração coordenada sindética explicativa.
Alternativa B – INCORRETA. Oração coordenada sindética explicativa.
Alternativa C – CORRETA. Oração coordenada sindética conclusiva.
Alternativa D – INCORRETA. Oração coordenada sindética explicativa.
GABARITO: C.

Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depô-la no peitoril da janela. Era tarde; a infeliz
expirou dentro de alguns segundos.
Machado de Assis
Quantas orações coordenadas podemos depreender do texto acima?

a) seis
b) sete
c) cinco
d) quatro
Solução
O período “Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depô-la no peitoril da janela.”, há
três orações, pois existem dois verbos (Apiedei; tomei) e uma locução verbal (fui depô).
Essas orações são “Apiedei-me;”, “tomei-a na palma da mão” e “e fui depô-la no peitoril
da janela.”
As duas primeiras orações têm sentido completo e não estão ligadas por conjunção. Tra-
ta-se, pois, de orações coordenadas assindéticas. A terceira oração tem sentido completo
e está introduzida pela conjunção coordenativa aditiva “e”. Nesse caso, trata-se de uma
oração coordenada sindética aditiva.
No período “Era tarde; a infeliz expirou dentro de alguns segundos.”, há duas orações,
pois existem dois verbos (Era; expirou). Essas orações são “Era tarde” e “a infeliz expirou
dentro de alguns segundos”.
Tais orações têm sentido completo e não estão ligadas por conjunção. Trata-se, pois, de
orações coordenadas assindéticas.
Logo, existem cinco orações coordenadas.
GABARITO: C.
Em relação à classificação das orações coordenadas sindéticas destacadas, assinale a alter-
nativa incorreta.
a) Ela não só foi a primeira, mas também foi a mais aplaudida. (aditiva)
b) Fale agora ou permanecerá calado para sempre. (conclusiva)
c) Eu queria convencê-lo, mas os argumentos não foram suficientes. (adversativa)
d) Cumprimente-o, pois hoje venceu mais uma etapa de sua vida. (explicativa)
Solução
Alternativa A – INCORRETA. “Ela não só foi a primeira, mas também foi a mais aplaudida”.
(aditiva). A correlação das locuções “não só ... mas também” indica valor de adição.
14
Alternativa B – CORRETA. “Fale agora ou permanecerá calado para sempre”. (conclusiva)

A oração “ou permanecerá calado para sempre” apresenta valor semântico de explicação.
Estejamos atentos às orações coordenadas sindéticas que surjam depois de outra cujo
verbo foi empregado no imperativo. Quando se dá uma ordem, ou se faz um pedido, que
são as cargas semânticas típicas do emprego do imperativo, em seguida explica-se a razão
da ordem ou do pedido. Assim, entendemos que a oração destacada nessa alternativa
é explicativa.
Alternativa C – INCORRETA. “Eu queria convencê-lo, mas os argumentos não foram sufi-
cientes”. (adversativa). Está correta a classificação de adversativa para a oração “mas os
argumentos não foram suficientes”, que, claramente, apresenta ideia antagônica da que
foi expressa anteriormente.
Alternativa D – INCORRETA. “Cumprimente-o, pois hoje venceu mais uma etapa de sua
vida”. (explicativa). Orações coordenadas sindéticas que surgem depois de uma outra
oração na qual a forma verbal empregada é de imperativo, geralmente, são explicativas.
Neste caso, a oração “pois hoje venceu mais uma etapa de sua vida” indica clara expli-
cação para a ordem dada anteriormente.
GABARITO: B.
Leia:
Os irlandeses não só admiram a música mas também apreciam a literatura brasileira.
A oração coordenada em destaque classifica-se como:
a) sindética conclusiva.
b) sindética adversativa.
c) sindética aditiva.
d) assindética.
Solução
A circunstância de a oração destacada ser independente sintaticamente da primeira ora-
ção, vale dizer, não fazer parte de sua estrutura, permite a afirmativa de que se trata de
oração coordenada. Além disso, por estar sendo introduzida pelo conectivo “mas também”
inferimos que estamos com oração sindética. Então, a afirmativa de que é uma coordena-
da sindética é certa. Para alcançar à última etapa da análise das orações coordenadas, é
preciso investigar a natureza informativa que a oração analisada traz para o texto. Neste
caso, se percebe, em “mas também apreciam a literatura brasileira”, informação aditiva.
GABARITO: C.
Leia:
I. Não saia, que está chovendo.
II. O ser humano depende da fauna e da flora, deve, pois, preservá-las.
III. Coma uma maçã por dia, pois ela diminui os níveis de LDL, o colesterol ruim.
As orações coordenadas sindéticas destacadas classificam-se, respectivamente, como
a) conclusiva, conclusiva, conclusiva.
b) conclusiva, explicativa, explicativa.
c) explicativa, explicativa, explicativa.
d) explicativa, conclusiva, explicativa.
Solução
I. Explicativa. “Não saia, que está chovendo.” Dizemos que a oração “que está chovendo”
é coordenada, porque é independente da oração “Não saia”, com a qual se relaciona, vale
dizer, não está contida na estrutura desta oração, no sentido de que não desempenha
qualquer função sintática na estrutura de “Não saia”. Dizemos, ainda, que é coordenada
sindética, porque está introduzida por conectivo, neste caso a conjunção que. Resta-nos,
então, a última classificação possível para as coordenadas sindéticas, aquela que resulta
da observação do significado que ela faz surgir no período de que faz parte. Ao lermos
atentamente o período, observamos que a primeira oração (Não saia), cujo verbo está
empregado no imperativo afirmativo, contém uma ordem ou um pedido feito a alguém,
o que nos leva a entender que a segunda oração (que está chovendo) faz menção à ex-
plicação dada para que a ordem ou pedido fossem feitos. Assim tem-se a classificação
para a oração destacada em coordenada sindética explicativa.
II. Conclusiva. “O ser humano depende da fauna e da flora, deve, pois, preservá-las”.
A oração destacada, por razões já apontadas no comentário da alternativa precedente,
deve ser classificada em coordenada sindética. A primeira oração (O ser humano depen-
de da fauna e da flora) informa-nos da importância que a fauna e a flora têm para nós,
seres humanos, que, como se lê, dependemos delas. Assim, entendemos que a oração
destacada (deve, pois, preservá-las) retrata a conclusão daquilo que, naturalmente, tem
de ser feito por nós, para que estejamos protegendo aquilo de que dependemos.
III. Explicativa. “Coma uma maçã por dia, pois ela diminui os níveis de LDL, o colesterol
ruim”. No período desta afirmativa, notamos que a primeira oração (Coma uma maçã
por dia) contém verbo empregado em imperativo afirmativo, ou seja, “Coma”. A segunda
oração indica a explicação para o que se afirmou na primeira. Trata-se, então, de oração
coordenada sindética explicativa.
GABARITO: D.
Leia:
O autismo não tem cura, (1) no entanto o diagnóstico precoce faz toda a diferença, (2)pois ele
colabora com o tratamento do autista.
As orações coordenadas sindéticas em destaque classificam-se, respectivamente, como
a) explicativa e conclusiva.
b) adversativa e conclusiva.
16
c) explicativa e adversativa.
d) adversativa e explicativa.
Solução
(1) Adversativa. no entanto o diagnóstico precoce faz toda a diferença. A mensagem ex-
pressa por meio desta oração está em oposição à argumentação desenvolvida na oração
antecedente. Observe que a carga semântica que se verifica em O autismo não tem cura, é
negativa, ou seja, depois de sua leitura ficamos com sensação de desconforto por termos
sido informados de que não há cura para uma determinada doença. Ao ler segunda oração,
no entanto o diagnóstico precoce faz toda a diferença, o desconforto é amenizado, uma
vez que sua carga semântica é positiva, por apresentar uma possibilidade de se minorar
os efeitos da enfermidade mencionada anteriormente, ou seja, sua mensagem está em
oposição à que lemos na primeira oração. A oração ora analisada, assim, é adversativa
(em relação à anterior, evidentemente).
(2) Explicativa. pois ele colabora com o tratamento do autista. Por meio da informação
contida em pois ele colabora com o tratamento do autista, recebemos a explicação acerca
daquilo que foi mencionado, na oração precedente, com o diagnóstico precoce faz toda
a diferença. A oração ora analisada, portanto, é explicativa.
GABARITO: D.
Em relação à classificação das orações coordenadas sindéticas destacadas, relacione as colunas
e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Não chore ainda não, que eu tenho um

(1) Adversativa
violão e nós vamos cantar.
( ) Passamos no concurso; vamos, pois,
(2) Explicativa
comemorar.
( ) Sim, foi apenas um instante, mas me feriu
(3) Conclusiva
os olhos de beleza para sempre.
a) 1–3–2
b) 2–1–3
c) 2–3–1
d) 3–2–1
Solução
Em (2), a oração “que eu tenho um violão” explica a razão para o pedido feito por meio
da oração “Não chore ainda não”. Explicativa.
Em (3), a oração “vamos, pois, comemorar” exprime a conclusão a que se chega do fato
narrado em Passamos no concurso. Conclusiva.
Em (1), a oração “mas me feriu os olhos de beleza para sempre” tem valor semântico
opositivo em relação à mensagem expressa por meio de “Sim, foi apenas um instante”.
Adversativa.
GABARITO: C.
Quanto à classificação das orações coordenadas em destaque, coloque (A) para adversativa,
(E) para explicativa e (C) para conclusiva. Depois, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Essa criança é especial; respeite-lhe, pois, as limitações.
( ) Não trapaceie, pois, mais cedo ou mais tarde, será descoberto.
( ) Ele foi avisado do horário da reunião; devia, portanto, chegar a tempo.
( ) Todos esperaram pelo homenageado, no entanto, para a frustração de todos, ele não
apareceu.
a) C–E–C–A
b) E–E–C–A
c) C–C–A–E
d) E–C–A–C
Solução
(C) Essa criança é especial; respeite-lhe, pois, as limitações. → Oração coordenada sindé-
tica explicativa. Por meio da oração “Essa criança é especial” uma informação relevante
foi prestada. Em seguida, expressou-se a conclusão a que se chegou por meio da infor-
mação prestada.
(E) Não trapaceie, pois, mais cedo ou mais tarde, será descoberto. → Oração coordenada
sindética explicativa. Por meio da oração “Não trapaceie”, cujo verbo está em imperativo
negativo, uma ordem foi emitida. Em seguida, explicou-se a razão da ordem dada.
(C) Ele foi avisado do horário da reunião; devia, portanto, chegar a tempo. → Oração
coordenada sindética conclusiva. Por meio da oração “Ele foi avisado do horário da reu-
nião”, uma informação relevante foi prestada. A oração a seguir extrai a devida conclusão
possibilitada pela informação.
(A) Todos esperaram pelo homenageado, no entanto, para a frustração de todos, ele não
apareceu. → Oração coordenada sindética adversativa. A oração “no entanto, para a
frustração de todos, ele não apareceu” expressa mensagem que, semanticamente, está
em oposição à veiculada anteriormente.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa que apresenta um período composto por coordenação com a seguinte
sequência:
I. primeira oração: coordenada assindética
II. segunda oração: coordenada assindética
III. terceira oração: coordenada sindética aditiva
a) O homem me olhou, encarou, mas não disse nada.
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b) Estudei para a prova, fiz os trabalhos, fui aprovado.

c) Cheguei à rodoviária, vi o ônibus, portanto suspirei aliviada.
d) Não se tocou no assunto, nada se perguntou nem se tomou qualquer providência.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. [O homem me olhou], [encarou], [mas não disse nada].
Período composto por três orações que, respectivamente, assim se classificam: oração
coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração coordenada sindética
adversativa.
Alternativa B – INCORRETA. [Estudei para a prova], [fiz os trabalhos,] [fui aprovado].
Período composto por três orações que, respectivamente, assim se classificam: oração
coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração coordenada assindética.
Alternativa C – INCORRETA. [Cheguei à rodoviária], [vi o ônibus], [portanto suspirei ali-
viada]. Período composto por três orações que, respectivamente, assim se classificam:
oração coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração coordenada sin-
dética conclusiva.
Alternativa D – CORRETA. [Não se tocou no assunto], [nada se perguntou] [nem se tomou
qualquer providência]. Período composto por três orações que, respectivamente, assim
se classificam: oração coordenada assindética, oração coordenada assindética, oração
coordenada sindética aditiva.
GABARITO: D.
Observe os períodos abaixo:
I. Venha logo, pois estou ansioso.
II. Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família.
III. Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa.
IV. Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias.
a) Há, em I, uma oração coordenada sindética explicativa.
b) Há, em II, uma oração coordenada sindética conclusiva.
c) Há, em III, uma oração coordenada sindética conclusiva.
d) Há, em IV, uma oração coordenada sindética conclusiva.
Solução
I. Venha logo, pois estou ansioso. Em [Venha logo,] [pois estou ansioso], a segunda oração,
que explica a razão do pedido feito na primeira, na qual se empregou forma verbal em
imperativo afirmativo, é coordenada sindética explicativa.
II. Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família. Em [Ele é o
homem da casa,] [logo deve assumir o papel de chefe da família], a segunda oração, que
conclui algo com base no que foi afirmado na primeira, é coordenada sindética conclusiva.
III. Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa. Em [Termine logo esse
trabalho] [pois quero ir embora para casa], a segunda oração, que, semelhantemente ao
que aconteceu no período disposto no item I, explica a razão do pedido feito na primeira,
na qual se empregou forma verbal em imperativo afirmativo, é coordenada sindética
explicativa.
IV. Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias. Em [Trabalhei muito,]
[logo mereço aproveitar bastante minhas férias], a segunda oração, que, tanto quanto
ocorreu com a segunda oração do item II, conclui algo com base no que foi afirmado na
primeira, é coordenada sindética conclusiva.
GABARITO: C.
Assinale a alternativa em que a relação expressa pela oração coordenada em destaque está
correta.
a) A vida parou ou foi o automóvel? (adversidade)
b) Mude seu pensamento e você mudará o mundo. (alternância)
c) Nem sempre as esperanças se realizam, contudo sempre as cultivo. (conclusão)
d) Não só era inteligente, mas também observava tudo com atenção. (adição)
Solução
Alternativa A – INCORRETA. A relação semântica estabelecida pela oração ou foi o auto-
móvel é de alternância.
Alternativa B – INCORRETA. A oração e você mudará o mundo acresce nexo semântico
de adição ao texto.
Alternativa C – INCORRETA. Em contudo sempre as cultivo, nota-se valor semântico de
adversidade.
Alternativa D – CORRETA. Em mas também observava tudo com atenção percebemos
relação semântica de adição, estabelecida pela associação que se estabeleceu com Não
só ... mas também.
GABARITO: D.
Em que alternativa há somente orações coordenadas?
a) “Uma pesquisa comprovou o que todas as mulheres já desconfiavam: os homens
perdem peso mais facilmente que elas.”
b) “Com a falta de chuvas durante o inverno, a vegetação rasteira seca, por isso o perigo
de incêndio é constante em junho e julho.”
20
c) “Relatório da CPI da Prostituição Infantil concluiu que o tráfico utiliza rede de meninas
prostituídas para distribuir drogas em São Paulo.”
d) “Como a primeira forma de chocolate que existiu no mundo foi o amargo, condimentos
eram misturados ao cacau para agradar ao paladar.”
Solução
Alternativa A – INCORRETA. No período desta alternativa, que transcrevemos a seguir, já
com suas orações constitutivas apontadas pelos colchetes, [Uma pesquisa comprovou
o] [que todas as mulheres já desconfiavam:] [os homens perdem peso mais facilmente]
[que elas], as orações destacadas são, respectivamente, subordinada adjetiva restritiva,
subordinada substantiva apositiva justaposta e subordinada adverbial comparativa.
Alternativa B – CORRETA. O período desta alternativa, que transcrevemos a seguir, já com
suas orações constitutivas apontadas pelos colchetes, [Com a falta de chuvas durante o
inverno, a vegetação rasteira seca,] [por isso o perigo de incêndio é constante em junho
e julho] ,as orações que o formam são, respectivamente, coordenada assindética e coor-
denada sindética conclusiva.
Alternativa C – INCORRETA. No período desta alternativa, que transcrevemos a seguir, já
com suas orações constitutivas apontadas pelos colchetes, [Relatório da CPI da Prostitui-
ção Infantil concluiu] [que o tráfico utiliza rede de meninas prostituídas] [para distribuir
drogas em São Paulo.] [que elas], as orações destacadas são, respectivamente, subor-
dinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo.
Alternativa D – INCORRETA. No período desta alternativa, que transcrevemos a seguir, já
com suas orações constitutivas apontadas pelos colchetes, [Como a primeira forma de
chocolate [que existiu no mundo] foi o amargo] [condimentos eram misturados ao ca-
cau] [para agradar ao paladar] as orações destacadas são, respectivamente, subordinada
adverbial causal, subordinada adjetiva restritiva e subordinada adverbial final, reduzida
de infinitivo.
GABARITO: B.
Leia:
Você não estuda, nem me deixa estudar. Faça silêncio, que quero ouvir a explicação. Você
quer que eu participe de suas brincadeiras durante as aulas, e nenhuma influência externa vai me
atrapalhar.
Considerando os períodos compostos por coordenação, há no texto:
a) duas orações aditivas e uma oração explicativa.
b) uma oração aditiva, uma oração adversativa, uma oração alternativa.
c) uma oração aditiva, uma oração alternativa, uma oração conclusiva.
d) uma oração aditiva, uma oração explicativa, uma oração adversativa.
Solução
[Você não estuda,] [nem me deixa estudar.] [Faça silêncio,] [que quero ouvir a explica-
ção.] [Você quer] [que eu participe de suas brincadeiras durante as aulas,] [e nenhuma
influência externa vai me atrapalhar.]
1º PERÍODO: [Você não estuda,] [nem me deixa estudar.] ► Período composto por
coordenação.
1ª oração → Você não estuda → oração coordenada assindética;
2ª oração → nem me deixa estudar → oração coordenada sindética aditiva.
2º PERÍODO: [Faça silêncio,] [que quero ouvir a explicação.] ► Período composto por
coordenação.
1ª oração → Faça silêncio → oração coordenada assindética;
2ª oração → que quero ouvir a explicação → oração coordenada sindética explicativa.
3º PERÍODO: [Você quer] [que eu participe de suas brincadeiras durante as aulas,] [e
nenhuma influência externa vai me atrapalhar.] ► Período composto por coordenação e
subordinação.
1ª oração → Você quer → oração principal (em relação à segunda oração do período);
2ª oração → que eu participe de suas brincadeiras durante as aulas → oração subordinada
substantiva objetiva direta (em relação à primeira oração do período);
3ª oração → e nenhuma influência externa vai me atrapalhar. → oração coordenada
sindética adversativa (observe-se seu tom semântico opositivo à mensagem expressa
na oração anterior).
GABARITO: D.
QUESTÕES
2
QUESTÕES
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
1. ANO: 2021 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento
Leia:
Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade. (Fernando
Sabino)
A oração subordinada substantiva presente na frase acima classifica-se como:
a) Objetiva indireta.
b) Objetiva direta.
c) Predicativa.
d) Subjetiva.

Leia:
Assinale a alternativa que contém a correta classificação das orações destacadas em Enviados
os sinais a um computador, foi permitido a ele controlar cursos em uma tela, abrir e-mail, jogar
videogame e comandar um braço robótico.
a) Coordenadas assindéticas.
b) Subordinadas adverbiais de finalidade.
c) Subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo.
d) Subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas de infinitivo.

Leia:
Nas cidades todas as pessoas se parecem./ Aqui não: sente-se bem que cada um traz a sua
alma. (Manuel Bandeira)
A oração em destaque nos versos acima classifica-se como subordinada substantiva:
a) Completiva nominal.
b) Objetiva direta.
c) Consecutiva.
d) Subjetiva.

Leia:
Considerando as sentenças abaixo, analise os períodos compostos destacados.
I. É válido que venhas logo. (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)
Questões 3
II. As regras são apresentadas por quem pode. (Oração Subordinada Substantiva Completiva
Nominal)
III. Combatente! O Capitão tem o desejo de que soldados lustrem as botas. (Oração Subor-
dinada Substantiva Objetiva Indireta)

a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

Leia:
“A praia estava deserta. Não havia ninguém ao longo da enseada e nem nas matas que a
cercavam. A areia, porém, se encontrava repleta de pegadas, num claro sinal de que a terra era
habitada. Tal evidência não impediu que os marujos recém -desembarcados gravassem seus nomes
e de seus navios nas árvores e nas rochas costeiras...” (Eduardo Bueno)
No texto acima, há duas orações substantivas, que se classificam, respectivamente, como:
a) Apositiva e subjetiva.
b) Objetiva indireta e objetiva direta.
c) Predicativa e completiva nominal.
d) Completiva nominal e objetiva direta.

Leia:
“O taverneiro declarou que nada podia saber ao certo. Tinha certeza de que lhe invadiram a
propriedade.”
No texto acima, as orações substantivas em destaque são, respectivamente:
a) Subjetiva e predicativa.
b) Objetiva direta e objetiva indireta.
c) Objetiva direta e completiva nominal
d) Objetiva indireta e completiva nominal.

Leia:
“Doutor Urbino era demasiado sério para achar que ela dissesse isso com segundas inten-
ções. Pelo contrário: perguntou a si mesmo, confuso, se tantas facilidades juntas não seriam uma
armadilha de Deus.”
As orações subordinadas em destaque são, respectivamente:
a) Substantiva objetiva direta e substantiva objetiva direta.
4
b) Substantiva objetiva direta e adverbial condicional.

c) Substantiva subjetiva e substantiva objetiva direta.
d) Adjetiva restritiva e adverbial condicional.

Em que alternativa a oração em destaque classifica-se como subordinada substantiva?
a) Governo que não negocia não conquista aliados.
b) A greve acabou somente quando ambas as partes cederam.
c) Tínhamos a certeza de que a greve dos caminhoneiros acabaria logo.
d) Economizem combustível, que a greve ainda se prolongará por algumas semanas!

Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada substantiva objetiva indireta.
a) Aqui ninguém se opõe a que se conheça o sistema.

b) Seu medo era que morresse na data da festa.
c) Nunca se sabe quem está contra nós.
d) Perguntei-lhe quando voltaria.
Marque a alternativa que apresenta correta classificação da oração apresentada.
a) O professor verificou se as alternativas estavam em ordem. (Oração Subordinada
Substantiva Predicativa)
b) Lembre-se de que tudo não passou de um engano. (Oração Subordinada Substantiva
Completiva Nominal)
c) O sargento indagou de quem era aquela identidade. (Oração Subordinada Substantiva
Objetiva Indireta)
d) Seu medo era que ele fosse reprovado no concurso. (Oração Subordinada Substantiva
Predicativa)
Quanto à classificação das orações subordinadas substantivas, relacione as colunas. Em seguida,
1 – objetiva direta
2 – completiva nominal
3 – subjetiva
( ) Todos sabem onde ocorreu o desastre.
( ) Sabe-se que o preço da cesta básica aumentará em 2017.
( ) Durante a noite, Riobaldo teve a sensação de que alguém o fitava.
( ) Convém que conheçamos o plano de governo do futuro prefeito.
Questões 5
a) 1 – 3 – 2 – 3.
b) 2 – 2 – 1 – 3.
c) 1 – 3 – 2 – 1.
d) 3 – 2 – 1 – 1.
Leia:
Ana estava muito frustrada consigo mesma. Ela, que se achava a mulher mais forte para vencer
as adversidades, percebeu que não tinha preparo para aquela situação. Ela nunca teve dúvida de
que era superior aos desencontros da vida, mas a verdade era que ela precisava de uma solução
imediata.
Quantas orações subordinadas substantivas estão contidas no texto acima?
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
Leia:
Quando entrou em casa, naquele dia, foi a irmã quem lhe abriu a porta, perguntando se ele
jantaria naquele momento. A mãe já se transformara em uma linda estrela.
A oração destacada no texto acima se classifica como subordinada substantiva:
b) Objetiva indireta.
c) Objetiva direta.
d) Predicativa.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada substantiva objetiva direta.
a) A noiva exigia que todos os convidados estivessem presentes na cerimônia.
b) Seu receio era que ela desistisse de sonhar.
c) Lembre-se de que o futuro depende de você.
d) Só desejo isto: que sejam coerentes nas decisões.
Leia:
1. “Parece que já nascem sabendo.”2. “No nosso tempo de criança é que era bom.”3.
“Shakespeare dizia que o homem é feito da mesma matéria de seus sonhos.”4. “Quantas vezes
deixamos de receber bênçãos que nos são dadas.”5. “Penso que o que estamos procurando é
uma experiência de estar vivos.”
6
Contêm orações subordinadas substantivas as frases:

a) 1, 2, 4.
b) 1, 3, 5.
c) 2, 3, 4.
d) 3, 4, 5.
Considere o texto abaixo.
Todos os alunos estavam cientes de que a aula começaria no horário de sempre. Os próprios
representantes de classe insistiram em que todos preferiam assim. Dessa forma, o reitor decidiu
que puniria os alunos retardatários.
Assinale a alternativa com a afirmação correta quanto à classificação das orações subordinadas
substantivas em destaque.
a) As três orações são objetivas indiretas.
b) As duas primeiras orações são objetivas indiretas e a terceira oração é objetiva direta.
c) A primeira oração é completiva nominal; a segunda, objetiva indireta; a terceira é
predicativa.
d) A primeira oração é completiva nominal; a segunda, objetiva indireta; a terceira é
objetiva direta.
Leia:
A verdade é que o rapaz tem medo de que as pessoas descubram que ele não sabe ler.
No trecho destacado, há três orações subordinadas substantivas, que são, respectivamente:
a) Subjetiva, objetiva indireta e apositiva.
b) Objetiva direta, predicativa, completiva nominal.
c) Predicativa, completiva nominal, objetiva direta.
d) Completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta.
Em qual alternativa a oração destacada classifica-se como subordinada substantiva completiva
nominal?
a) Era exigido pelo professor que os alunos lessem Machado de Assis naquela escola.
b) O professor naquela escola sempre exigia que os alunos lessem Machado de Assis.
c) Naquela escola, havia a exigência de que os alunos lessem Machado de Assis.
d) Naquela escola, exigia-se que os alunos lessem Machado de Assis.
Leia:
A verdade é que o rei manteve Sherazade viva e pediu que ela terminasse a história.
As orações destacadas no texto acima são, respectivamente, subordinadas substantivas:

a) Predicativa e completiva nominal.
b) Apositiva e completiva nominal.
c) Predicativa e objetiva direta.
d) Objetiva indireta e subjetiva.
20. ANO: 2013 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Taifeiro – Arrumador
Leia:
I. A população ainda não sabe que a atividade física mexe com o DNA dos músculos.
II. A população ainda não sabe se a atividade física mexe com o DNA dos músculos.
As orações subordinadas substantivas, em destaque, classificam-se, respectivamente, como:
a) Completiva nominal e objetiva indireta.
b) Objetiva direta e completiva nominal.
c) Completiva nominal e subjetiva.
d) Objetiva direta e objetiva direta.
GABARITO
1. D 6. C 11. A 16. D
2. C 7. A 12. C 17. C
3. D 8. C 13. C 18. C
4. A 9. A 14. A 19. C
5. D 10. D 15. B 20. D
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Leia:
Ocorreu-lhe desde logo que ao americano poderia parecer estranha tal amizade. (Fernando
Sabino)
A oração subordinada substantiva presente na frase acima classifica-se como:
a) Objetiva indireta.
b) Objetiva direta.
c) Predicativa.
8
d) Subjetiva.
GABARITO: D.
a) Errada. Objetiva indireta. A oração que exerce papel sintático de objeto indireto (su-
bordinada substantiva objetiva indireta) complementa a regência do verbo apresentado
na oração principal, sendo, por isso, regida por preposição. Neste caso, a forma verbal
Ocorreu, que tem regência transitiva indireta, tem seu complemento (objeto indireto)
no pronome átono lhe.
b) Errada. Objetiva direta. A oração que exerce papel sintático de objeto direto (subordina-
da substantiva objetiva direta) complementa a regência do verbo apresentado na oração
principal, que, como vimos no comentário anterior, neste caso tem regência transitiva
indireta, o que inviabiliza esta alternativa.
c) Errada. Predicativa. A oração que exerce papel sintático de predicativo (subordinada
substantiva predicativa) exerce papel de predicativo, o que faz necessária a presença
de verbo de ligação na oração principal. O verbo da oração principal, como já vimos, é
transitivo indireto.
d) Correta. Subjetiva.Como apontamos no comentário inicialmente disposto, a oração
subordinada substantiva (que ao americano poderia parecer estranha tal amizade) exerce
papel de sujeito da forma verbal Ocorreu.

Leia:
Assinale a alternativa que contém a correta classificação das orações destacadas em Enviados
os sinais a um computador, foi permitido a ele controlar cursos em uma tela, abrir e-mail, jogar
videogame e comandar um braço robótico.
a) Coordenadas assindéticas.
b) Subordinadas adverbiais de finalidade.
c) Subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo.
d) Subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas de infinitivo.
GABARITO: C.
“Enviados os sinais a um computador, foi permitido a ele controlar cursos em uma tela,
abrir e-mail, jogar videogame e comandar um braço robótico.”
Todo o trecho em negrito é o sujeito oracional da locução “foi permitido”.
Reescrita facilitada:
“controlar cursos foi permitido a ele”
“abrir e-mail foi permitido a ele”
“jogar videogame foi permitido a ele”
Nessa sentença existe uma sequência de orações subordinadas substantivas subjetivas
reduzidas de infinitivo (as quais exercem a função sintática de sujeito).
Se essas orações estivessem desenvolvidas, haveria a conjunção integrante “que”, veja:
“foi permitido a ele que controlasse cursos (…), que jogasse vídeo game”
a) Errada. Coordenadas assindéticas.
b) Errada. Subordinadas adverbiais de finalidade.
c) Certa. Subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo.
D) Errada. Subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas de infinitivo.

Leia:
Nas cidades todas as pessoas se parecem./ Aqui não: sente-se bem que cada um traz a sua
alma. (Manuel Bandeira)
A oração em destaque nos versos acima classifica-se como subordinada substantiva:
b) Objetiva direta.
c) Consecutiva.
d) Subjetiva.
GABARITO: D.
Nas cidades, todas as pessoas se parecem. / Aqui não: sente-se bem que cada um traz a
sua alma. (Manuel Bandeira)
A oração em destaque nos versos acima classifica-se como subordinada substantiva.
Por ser oração subordinada substantiva, podemos usar o macete do “isso”, ou seja: basta
trocar a oração subordinada substantiva por “isso”, veja: “que cada um traz a sua alma
(isso) sente-se bem”.
Vamos analisar, agora, o verbo “sentir-se”. Ele está acompanhado da partícula apassivadora
“se”, que é objeto direto. Passando para a voz passiva sintética, o “que” seria objeto direto.
Ao transpor a frase para a voz passiva analítica, tem-se:
“Isso (que cada uma traz sua alma) é bem sentido (por alguém)”.
Perceba que a oração possui a função de sujeito do verbo “sentir-se”. Desse modo, ela é
uma oração subordinada substantiva subjetiva.

Leia:
Considerando as sentenças abaixo, analise os períodos compostos destacados.
I. É válido que venhas logo. (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)
II. As regras são apresentadas por quem pode. (Oração Subordinada Substantiva Completiva
Nominal)
III. Combatente! O Capitão tem o desejo de que soldados lustrem as botas. (Oração Subor-
dinada Substantiva Objetiva Indireta)
10

a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
GABARITO: A.
I. Correto. É válido que venhas logo. (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva). O “que”
é conjunção integrante e dá início à oração subordinada substantiva subjetiva, a qual
exerce a função sintática de sujeito do verbo “ser”. A sentença “que venhas logo” possui
função sintática de sujeito.
II. Incorreto. As regras são apresentadas por quem pode. (Oração Subordinada Substantiva
Completiva Nominal). “por quem pode” – é o agente da passiva (termo da oração que
executa a ação). A frase II encontra-se na voz passiva analítica. “Quem pode apresenta
as regras” – voz ativa.
III. Incorreto. Combatente! O Capitão tem o desejo de que soldados lustrem as botas.
(Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta). Quem tem desejo, tem desejo DE
algo – assim, há necessidade, em razão do contexto semântico, da preposição “de”. Quem
rege a preposição é o nome “desejo”. Desse modo, a oração é subordinada completiva
nominal. Apenas seria objetiva indireta, caso fosse um “verbo” exigindo a preposição.

Leia:
“A praia estava deserta. Não havia ninguém ao longo da enseada e nem nas matas que a
cercavam. A areia, porém, se encontrava repleta de pegadas, num claro sinal de que a terra era
habitada. Tal evidência não impediu que os marujos recém -desembarcados gravassem seus nomes
e de seus navios nas árvores e nas rochas costeiras...” (Eduardo Bueno)
No texto acima, há duas orações substantivas, que se classificam, respectivamente, como:
a) Apositiva e subjetiva
b) Objetiva indireta e objetiva direta.
c) Predicativa e completiva nominal.
d) Completiva nominal e objetiva direta.
GABARITO: D.
Vamos analisar as duas orações:
“A areia, porém, se encontrava repleta de pegadas, num claro sinal de que a terra era
habitada.”
CLASSIFICAÇÃO:
Por completar o sentido de um nome (SINAL) seguido de uma preposição “de”, trata-se
de uma oração subordinada COMPLETIVA NOMINAL.
ORAÇÃO 2:
“Tal evidência não impediu que os marujos recém-desembarcados gravassem seus nomes
e de seus navios nas árvores e nas rochas costeiras…”
CLASSIFICAÇÃO:
É uma oração que completa o verbo (IMPEDIU) da oração principal: impediu.
Logo, por ser um verbo transitivo direto, trata-se de uma oração subordinada substantiva
OBJETIVA DIRETA.

Leia:
“O taverneiro declarou que nada podia saber ao certo. Tinha certeza de que lhe invadiram a
propriedade.”
No texto acima, as orações substantivas em destaque são, respectivamente:
a) Subjetiva e predicativa.
b) Objetiva direta e objetiva indireta.
c) Objetiva direta e completiva nominal.
d) Objetiva indireta e completiva nominal.
GABARITO: C.
Pode-se observar que em “O taverneiro declarou que nada podia saber ao certo” a ora-
ção grifada funciona como complemento para o verbo declarar, empregado na oração
anterior, que é a principal do período. O verbo mencionado foi trabalhado com regência
transitiva direta no período estudado. Trata-se de uma oração subordinada substantiva
objetiva direta, portanto.
No segundo período, tem-se: “Tinha certeza de que lhe invadiram a propriedade”, per-
cebe-se que a oração grifada liga-se por meio da preposição “de” ao substantivo certeza,
presente na oração anterior, que é a principal do período. Então, classificamos a oração
grifada em oração subordinada substantiva completiva nominal.

Leia:
“Doutor Urbino era demasiado sério para achar que ela dissesse isso com segundas inten-
ções. Pelo contrário: perguntou a si mesmo, confuso, se tantas facilidades juntas não seriam uma
armadilha de Deus.”
As orações subordinadas em destaque são, respectivamente:
a) Substantiva objetiva direta e substantiva objetiva direta.
b) Substantiva objetiva direta e adverbial condicional.
c) Substantiva subjetiva e substantiva objetiva direta.
d) Adjetiva restritiva e adverbial condicional.
GABARITO: A.
Para facilitar a explicação, dividiremos o período em orações:
12
[Doutor Urbino era demasiado sério] [para achar] [que ela dissesse isso com segundas
intenções]. [Pelo contrário: perguntou a si mesmo, confuso], [se tantas facilidades juntas
não seriam uma armadilha de Deus].
Como podemos observar a primeira oração destacada, ou seja, que ela dissesse isso com
segundas intenções, é com complemento do verbo achar, de transitividade direta, neste
período. Assim, classificamos a oração como subordinada substantiva objetiva direta.
Está introduzida pela conjunção subordinativa integrante que.
A segunda oração destacada, ou seja, se tantas facilidades juntas não seriam uma arma-
dilha de Deus, igualmente serve como complemento de verbo. Agora, da forma verbal
perguntou, usado com transitividade direta e indireta. Seu complemento indireto está
indicado pela expressão a si mesmo, presente na oração anterior. Seu complemento di-
reto está indicado exatamente pela oração se tantas facilidades juntas não seriam uma
armadilha de Deus, que classificaremos como: subordinada substantiva objetiva direta.
Está introduzida pela conjunção subordinativa integrante se.

Em que alternativa a oração em destaque classifica-se como subordinada substantiva?
a) Governo que não negocia não conquista aliados.
b) A greve acabou somente quando ambas as partes cederam.
c) Tínhamos a certeza de que a greve dos caminhoneiros acabaria logo.
d) Economizem combustível, que a greve ainda se prolongará por algumas semanas!
GABARITO: C.
a) Errada. Governo que não negocia não conquista aliados. A oração destacada, que não
negocia, tem como conectivo o pronome relativo que, e está vinculada ao substantivo
Governo, para o qual traz informação de natureza semântica restritiva. É uma oração
subordinada adjetiva restritiva.
b) Errada. A greve acabou somente quando ambas as partes cederam. A oração em
destaque, quando ambas as partes cederam, relaciona-se com o verbo da principal, ou
seja, acabou, para o qual serve como um indicador semântico de tempo. É uma oração
subordinada adverbial temporal.
c) Certa. Tínhamos a certeza de que a greve dos caminhoneiros acabaria logo. A oração
destacada, de que a greve dos caminhoneiros acabaria logo, ligou-se por meio de pre-
posição ao substantivo certeza, contido na oração principal, servindo-lhe como comple-
mento. É uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
d) Errada. Economizem combustível, que a greve ainda se prolongará por algumas sema-
nas! A oração que a greve ainda se prolongará por algumas semanas, posta em destaque,
explica o motivo pelo qual houve a sugestão inicialmente feita, de que combustível deve
ser economizado. É uma oração coordenada sindética explicativa.

Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada substantiva objetiva indireta.
a) Aqui ninguém se opõe a que se conheça o sistema.

b) Seu medo era que morresse na data da festa.
c) Nunca se sabe quem está contra nós.
d) Perguntei-lhe quando voltaria.
GABARITO: A.
a) Certa. Aqui ninguém se opõe a que se conheça o sistema. A oração principal deste
período é “Aqui ninguém se opõe”, que, como vemos, estruturou-se em torno do verbo
pronominal “opor-se”, de regência transitiva indireta. Assim a oração a que se conheça
o sistema, devidamente regida por preposição, como é obrigatório em orações objetivas
indiretas, surge no período como complemento sintático do verbo mencionado. Trata-se,
portanto, de oração subordinada substantiva objetiva indireta.
b) Errada. Seu medo era que morresse na data da festa. O verbo da oração principal “Seu
medo era é de ligação”, o que inviabiliza qualquer possibilidade de a oração que mor-
resse na data da festa ser objetiva indireta. Trata-se de oração subordinada substantiva
predicativa.
c) Errada. Nunca se sabe quem está contra nós. A oração principal deste período, ou seja,
“Nunca se sabe”, está formada por verbo transitivo direto saber que se fez acompanhar
do pronome “se”. Configurou-se, desse modo, uma oração de voz passiva pronominal,
sendo o pronome já mencionado identificado como pronome apassivador. A oração quem
está contra nós, classifica-se, então, como subordinada substantiva subjetiva.
d) Errada. Perguntei-lhe quando voltaria. A oração “quando voltaria” exerce papel sintá-
tico de objeto direto para o verbo “perguntar”, de regência transitiva direta e indireta e
presente na oração principal “Perguntei-lhe”. Sendo o verbo de regência transitiva direta,
o pronome lhe exerce a função sintática de objeto indireto. A oração “quando voltaria”
classifica-se em subordinada substantiva objetiva direta.
Marque a alternativa que apresenta correta classificação da oração apresentada.
a) O professor verificou se as alternativas estavam em ordem. (Oração Subordinada
Substantiva Predicativa)
b) Lembre-se de que tudo não passou de um engano. (Oração Subordinada Substantiva
Completiva Nominal)
c) O sargento indagou de quem era aquela identidade. (Oração Subordinada Substantiva
Objetiva Indireta)
d) Seu medo era que ele fosse reprovado no concurso. (Oração Subordinada Substantiva
Predicativa)
GABARITO: D.
a) Errada. O professor verificou se as alternativas estavam em ordem. (Oração Subor-
dinada Substantiva Predicativa). O simples fato de o verbo da oração principal não ser
de ligação (na verdade é verbo de ação, de regência transitiva direta), já inviabiliza a
14
classificação proposta nesta alternativa. Em “se as alternativas estavam em ordem” há

um exemplo de oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) Errada. Lembre-se de que tudo não passou de um engano. (Oração Subordinada
Substantiva Completiva Nominal). O verbo Lembrar-se, pronominalmente empregado
na oração principal do período apresentado nesta alternativa, tem regência transitiva
indireta. Em “de que tudo não passou de um engano” há uma oração subordinada
substantiva objetiva indireta.
c) Errada. O sargento indagou de quem era aquela identidade. (Oração Subordinada
Substantiva Objetiva Indireta). O verbo empregado na oração principal, ou seja, indagar,
tem regência transitiva direta. Deve-se a presença da preposição de à estrutura de inter-
rogação indireta da oração que desejamos classificar. Faz parte da interrogação que se vê
mais claramente na transposição da interrogação indireta para a interrogação direta, que
faria resultar O sargento indagou? – De quem é esta identidade?. Desse modo, de quem
era aquela identidade é classificada em oração subordinada substantiva objetiva direta.
d) Certa. Seu medo era que ele fosse reprovado no concurso. (Oração Subordinada
Substantiva Predicativa). A forma verbal era, presente na oração principal do período, é
do mais-que-perfeito do indicativo do verbo ser, sabidamente verbo de ligação. Como
sabemos, verbos de ligação estabelecem o vínculo entre o sujeito (ou os complementos
verbais) e seus predicativos. Assim, em “que ele fosse reprovado no concurso” há uma
oração subordinada substantiva predicativa.
Quanto à classificação das orações subordinadas substantivas, relacione as colunas. Em seguida,
1 – objetiva direta
2 – completiva nominal
3 – subjetiva
( ) Todos sabem onde ocorreu o desastre.
( ) Sabe-se que o preço da cesta básica aumentará em 2017.
( ) Durante a noite, Riobaldo teve a sensação de que alguém o fitava.
( ) Convém que conheçamos o plano de governo do futuro prefeito.
a) 1 – 3 – 2 – 3.
b) 2 – 2 – 1 – 3.
c) 1 – 3 – 2 – 1.
d) 3 – 2 – 1 – 1.
GABARITO: A.
(1) Todos sabem onde ocorreu o desastre.
No período acima, há duas orações, pois existem dois verbos (sabem; ocorreu). Essas
orações são “Todos sabem” e “onde ocorreu o desastre”.
A primeira oração é a principal. A segunda, completa o sentido de “sabem”. O verbo

saber é transitivo direto, pois ele tem sentido incompleto e requer um complemento
não preposicionado. Quem sabe, sabe alguma coisa. O termo não preposicionado que
completa o sentido desse verbo é a oração “onde ocorreu o desastre”.
Quando uma oração completa o sentido de um verbo como objeto direto, ela se classifica
como subordinada substantiva objetiva direta.
(3) Sabe-se que o preço da cesta básica aumentará em 2017.
No período acima, há duas orações, pois existem dois verbos (Sabe; aumentará). Essas
orações são: “Sabe-se” e “que o preço da cesta básica aumentará em 2017”.
Na oração “Sabe-se”, ALGO (que o preço da cesta básica aumentará em 2017) sabe-se.
A oração “que o preço da cesta básica aumentará em 2017” funciona como sujeito de
“Sabe-se”. Trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
Oração subordinada substantiva subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da
oração principal. Esse tipo de oração pode ser antecedido, na oração principal, por:
a) um verbo impessoal conjugado na terceira pessoa do singular (constar, parecer, convir,
admirar, preocupar, cumprir, importar, urgir etc.);
b) um verbo de ligação acompanhado de predicativo (é necessário, seria bom, é preciso,
parece aceitável, estava decidido etc.);
c) um verbo na voz passiva, sintética ou analítica (sabe-se, diz-se, conta-se, espera-se,
considera-se, é sabido, foi comentado etc.).
(2) Durante a noite, Riobaldo teve a sensação de que alguém o fitava.
No período acima, há duas orações, pois existem dois verbos (teve; fitava). Essas orações
são “Durante a noite, Riobaldo teve a sensação” e “de que alguém o fitava”.
Na primeira oração, o substantivo “sensação” tem sentido incompleto e requer um com-
plemento preposicionado. Quem teve a sensação teve a sensação “de” algo. O termo
que completa o sentido desse substantivo como complemento nominal é a oração “de
que alguém o fitava”.
Quando uma oração completa o sentido de um verbo como objeto direto, ela se classifica
como subordinada substantiva completiva nominal.
(3) Convém que conheçamos o plano de governo do futuro prefeito.
No período acima, há duas orações, pois existem dois verbos (Convém; conheçamos).
Essas orações são: “Convém” e “que conheçamos o plano de governo do futuro prefeito”.
Na oração “Convém”, ALGO (que conheçamos o plano de governo do futuro prefeito)
convém. A oração “que conheçamos o plano de governo do futuro prefeito” funciona
como sujeito de “Convém”. Trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
Oração subordinada substantiva subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da
oração principal. Esse tipo de oração pode ser antecedido, na oração principal, por:
a) um verbo impessoal conjugado na terceira pessoa do singular (constar, parecer, convir,
admirar, preocupar, cumprir, importar, urgir etc.);
16
b) um verbo de ligação acompanhado de predicativo (é necessário, seria bom, é preciso,

parece aceitável, estava decidido etc.);
c) um verbo na voz passiva, sintética ou analítica (sabe-se, diz-se, conta-se, espera-se,
considera-se, é sabido, foi comentado etc.).
Leia:
Ana estava muito frustrada consigo mesma. Ela, que se achava a mulher mais forte para vencer
as adversidades, percebeu que não tinha preparo para aquela situação. Ela nunca teve dúvida de
que era superior aos desencontros da vida, mas a verdade era que ela precisava de uma solução
imediata.
Quantas orações subordinadas substantivas estão contidas no texto acima?
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
GABARITO: C.
Para facilitar a explicação, dividiremos os períodos fornecidos em orações:
1º Período: Ana estava muito frustrada consigo mesma.
Período simples → Oração absoluta.
2º Período: [Ela, [que se achava a mulher mais forte] [para vencer as adversidades],
percebeu] [que não tinha preparo para aquela situação].
1ª oração do 2º período: Ela percebeu → Oração principal;
2ª oração do 2º período: que se achava a mulher mais forte → Oração subordinada
adjetiva explicativa;
3ª oração do 2º período: para vencer as adversidades → Oração subordinada adverbial
final, reduzida de infinitivo;
4ª oração do 2º período: que não tinha preparo para aquela situação → Oração subor-
dinada substantiva objetiva direta.
3º Período: [Ela nunca teve dúvida] [de que era superior aos desencontros da vida], [mas
a verdade era] [que ela precisava de uma solução imediata].
1ª oração do 3º período: Ela nunca teve dúvida → Oração principal;
2ª oração do 3º período: de que era superior aos desencontros da vida → Oração subor-
dinada substantiva completiva nominal;
3ª oração do 3º período: mas a verdade era → Oração coordenada sindética adversativa
e Oração principal;
4ª oração do 3º período: que ela precisava de uma solução imediata → Oração subordi-
nada substantiva predicativa.
Leia:
Quando entrou em casa, naquele dia, foi a irmã quem lhe abriu a porta, perguntando se ele
jantaria naquele momento. A mãe já se transformara em uma linda estrela.
A oração destacada no texto acima se classifica como subordinada substantiva:
b) Objetiva indireta.
c) Objetiva direta.
d) Predicativa.
GABARITO: C.
Quando entrou em casa, naquele dia, foi a irmã quem lhe abriu a porta, perguntando se
ele jantaria naquele momento. A mãe já se transformara em uma linda estrela.
No trecho “perguntando se ele jantaria naquele momento”, o verbo perguntar é transitivo
direto, pois ele tem sentido incompleto e requer um complemento não preposicionado.
Quem abriu a porta perguntando abriu a porta perguntando alguma coisa. O termo não
preposicionado que completa sentido desse verbo como objeto direto é a oração “se ele
jantaria naquele momento”.
Quando uma oração exerce o papel de objeto direto, ela se classifica como subordinada
substantiva objetiva direta. Oração subordinada substantiva é introduzida por conjunção
integrante (que; se). Logo a palavra “se” que introduz a oração “se ele jantaria naquele
momento” é uma conjunção integrante.
Oração subordinada substantiva completiva nominal é uma oração introduzida por pre-
posição e por conjunção integrante. Esse tipo de oração completa um nome (substantivo
ou adjetivo) de sentido transitivo.
Em “Tenho esperança de que você venha comigo.”, o substantivo “esperança” tem sen-
tido incompleto e requer um complemento preposicionado. Quem tem esperança, tem
esperança “de” alguma coisa. O termo preposicionado que completa o sentido desse
substantivo como complemento nominal é a oração “de que você venha comigo”.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta é aquela que completa o sentido de
um verbo transitivo indireto.
Em “Os pais desconfiam de que seus filhos estejam preparando uma surpresa.”, o verbo
“desconfiar” tem sentido incompleto e requer um complemento preposicionado. Quem
desconfia, desconfia “de” alguma coisa. O termo preposicionado que completa o sentido
desse verbo como objeto indireto é a oração “de que seus filhos estejam preparando
uma surpresa”.
Oração subordinada substantiva predicativa é aquela que aparece depois de verbo de
ligação e é introduzida por conjunção integrante (que; se). Essa oração exerce o papel
de predicativo do sujeito.
18
Em “O problema é que o número de bolsas não atende a todos.”, há duas orações, pois
existem dois verbos (é, atende). Essas orações são: “O problema é» e “que o número de
bolsas não atende a todos.”
Na oração “O problema é», algo é alguma coisa. Esse algo é “o problema”. A expressão
“O problema” funciona como sujeito da forma verbal “é”.
Essa forma verbal é um verbo de ligação. A oração seguinte – “que o número de bolsas
não atende a todos.” – está introduzida pela conjunção subordinativa integrante “que”.
Quando uma oração introduzida por conjunção subordinativa integrante é posta depois
de um verbo de ligação, ela se classifica como subordinada substantiva predicativa. Isso
significa que a oração “que o número de bolsas não atende a todos.” exerce o papel de
predicativo do sujeito “O problema”.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada substantiva objetiva direta.
a) A noiva exigia que todos os convidados estivessem presentes na cerimônia.
b) Seu receio era que ela desistisse de sonhar.
c) Lembre-se de que o futuro depende de você.
d) Só desejo isto: que sejam coerentes nas decisões.
GABARITO: A.
a) Certa. A noiva exigia que todos os convidados estivessem presentes na cerimônia.
Como podemos constatar, a oração que todos os convidados estivessem presentes na
cerimônia está no texto para complementar o sentido da forma verbal transitiva direta
exigia, funcionando, desse modo, como seu objeto direto. É oração subordinada subs-
tantiva objetiva direta.
b) Errada. Seu receio era que ela desistisse de sonhar. Estejamos sempre atentos às ora-
ções que, iniciadas pelas conjunções que ou se, seguem-se a outra na qual o verbo é de
ligação. Em geral, elas são subjetivas. Neste caso, por exemplo, vemos que a desistência
do sonho por ela era o receio de alguém, ou seja, a oração que ela desistisse de sonhar
funciona, sim, como sujeito da forma verbal era, verbo de ligação. É oração subordinada
substantiva subjetiva.
c) Errada. Lembre-se de que o futuro depende de você. Neste caso, o verbo da primeira
oração, que é a principal do período, é de regência transitiva indireta. Assim, a oração
de que o futuro depende de você está complementando o seu sentido, ou seja, trata-se
de oração revestida da função de objeto indireto para o verbo da principal. É oração
subordinada substantiva objetiva indireta.
d) Errada. Só desejo isto: que sejam coerentes nas decisões. As orações introduzidas
pelas conjunções subordinativas integrantes que e se, que surgem depois do emprego
de dois-pontos costumam funcionar como aposto para alguma expressão contida na sua
principal. Neste caso, vemos a oração que sejam coerentes nas decisões desempenhar
o papel de explicar acerca de que se refere o pronome demonstrativo isto. É aposto. A
oração classifica-se em subordinada substantiva apositiva.
Leia:
1. “Parece que já nascem sabendo.”2. “No nosso tempo de criança é que era bom.”3.
“Shakespeare dizia que o homem é feito da mesma matéria de seus sonhos.”4. “Quantas vezes
deixamos de receber bênçãos que nos são dadas.”5. “Penso que o que estamos procurando é
uma experiência de estar vivos.”
Contêm orações subordinadas substantivas as frases:

a) 1, 2, 4.
b) 1, 3, 5.
c) 2, 3, 4.
d) 3, 4, 5.
GABARITO: B.
1. “[Parece] [que já nascem sabendo].” Este período é formado por duas orações. A
primeira delas, ou seja, Parece, é a principal. A segunda oração que já nascem sabendo
funciona sintaticamente como sujeito do verbo Parece, que estrutura a oração principal.
Trata-se, portanto, de oração subordinada substantiva subjetiva.
2. “[No nosso tempo de criança é que era bom].” Este período é formado por uma única
oração, que classificamos como oração absoluta. É imprescindível para o entendimento
dessa afirmativa que se observe em seu interior a presença da expressão expletiva (ou
de realce) formada por é que.
3. “[Shakespeare dizia] [que o homem é feito da mesma matéria de seus sonhos.]” Este
período é formado por duas orações, sendo a primeira a principal. A segunda delas, ou
seja, que o homem é feito da mesma matéria de seus sonhos, classifica-se como su-
bordinada substantiva objetiva direta. Funciona como objeto direto em relação à forma
verbal dizia, presente na oração principal.
4. “[Quantas vezes deixamos de receber bênçãos] [que nos são dadas].” Este período
é formado por duas orações, a segunda delas, ou seja, que nos são dadas, restringe o
significado do substantivo bênçãos, presente na primeira oração (Quantas vezes deixa-
mos de receber bênçãos), que é a oração principal do período. A segunda oração, assim,
classifica-se como subordinada adjetiva restritiva. Observemos a presença do pronome
relativo que a introduzi-la.
5. “[Penso] [que o [que estamos procurando] é uma experiência] [de estar vivos].” Com
a divisão do período, verificamos a existência de quatro orações, que assim se classifi-
cam: Penso é a oração principal do período; que o é uma experiência classifica-se em
oração subordinada substantiva objetiva direta; que estamos procurando analisa-se
como subordinada adjetiva restritiva; de estar vivos é oração subordinada substantiva
completiva nominal.
Considere o texto abaixo.
20
Todos os alunos estavam cientes de que a aula começaria no horário de sempre. Os próprios
representantes de classe insistiram em que todos preferiam assim. Dessa forma, o reitor decidiu
que puniria os alunos retardatários.
Assinale a alternativa com a afirmação correta quanto à classificação das orações subordinadas
substantivas em destaque.
a) As três orações são objetivas indiretas.
b) As duas primeiras orações são objetivas indiretas e a terceira oração é objetiva direta.
c) A primeira oração é completiva nominal; a segunda, objetiva indireta; a terceira é
predicativa.
d) A primeira oração é completiva nominal; a segunda, objetiva indireta; a terceira é
objetiva direta.
GABARITO: D.
[Todos os alunos estavam cientes] [de que a aula começaria no horário de sempre]. [Os
próprios representantes de classe insistiram] [em que todos preferiam assim]. [Dessa
forma, o reitor decidiu] [que puniria os alunos retardatários].
Veja a análise dos períodos:
No primeiro período, de que a aula começaria no horário de sempre é oração destinada
a completar o sentido do adjetivo cientes, presente na oração anterior e ao qual se liga
pela conjunção subordinativa integrante que, devidamente regida pela preposição de,
solicitada pelo adjetivo mencionado. Trata-se, portanto, de oração subordinada subs-
tantiva completiva nominal.
No segundo período, em que todos preferiam assim claramente está complementando
a regência transitiva indireta da forma verbal insistiram, ao qual se liga por meio da con-
junção subordinativa integrante que, regida pela preposição em, decorrente do pedido
da regência verbal traduzido por insistir em. Trata-se, portanto, de oração subordinada
substantiva objetiva indireta.
No terceiro período, que puniria os alunos retardatários é oração que funciona sintati-
camente como objeto direto da forma verbal decidiu, do qual está complementando o
sentido e ao qual se ligou pela conjunção subordinativa integrante que, não regida pela
preposição, já que o verbo decidir, como indiretamente já informamos, tem regência
transitiva direta. Trata-se, portanto, de oração subordinada substantiva objetiva direta.
Leia:
A verdade é que o rapaz tem medo de que as pessoas descubram que ele não sabe ler.
No trecho destacado, há três orações subordinadas substantivas, que são, respectivamente:
a) Subjetiva, objetiva indireta e apositiva.
b) Objetiva direta, predicativa, completiva nominal.
c) Predicativa, completiva nominal, objetiva direta.
d) Completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta.
GABARITO: C.
Para facilitar a explicação, dividiremos o período em orações:
[A verdade é] [que o rapaz tem medo] [de que as pessoas descubram] [que ele não sabe
ler].
Oração 1: A verdade é: trata-se da oração principal em relação à de número 2.
Oração 2: que o rapaz tem medo: trata-se de oração subordinada substantiva predicativa
em relação à de número 1 (observe-se o verbo de ligação na oração principal A verdade
é) e oração principal em relação à de número 3.
Oração 3: de que as pessoas descubram: trata-se de oração subordinada substantiva
completiva nominal em relação à de número 2 (observe-se o vínculo entre esta oração
e o substantivo medo, presente na oração que o rapaz tem medo) e oração principal em
relação à de número 4.
Oração 4: que ele não sabe ler: trata-se de oração subordinada substantiva objetiva di-
reta em relação à de número 3. (observe-se a regência transitiva direta da forma verbal
descubram, presente na oração de que as pessoas descubram).
Em qual alternativa a oração destacada classifica-se como subordinada substantiva completiva
nominal?
a) Era exigido pelo professor que os alunos lessem Machado de Assis naquela escola.
b) O professor naquela escola sempre exigia que os alunos lessem Machado de Assis.
c) Naquela escola, havia a exigência de que os alunos lessem Machado de Assis.
d) Naquela escola, exigia-se que os alunos lessem Machado de Assis.
GABARITO: C.
a) Errada. Era exigido pelo professor que os alunos lessem Machado de Assis naquela
escola. Não há vínculo entre a oração destacada e o substantivo professor. Por outro lado,
o verbo da oração principal (aquela que não está destacada) é de ligação (Era é o preté-
rito imperfeito do indicativo do verbo ser). Este fato (a existência de verbo de ligação na
oração principal) deve provocar como nossa primeira atenção a localização do sujeito do
verbo. Em geral, o sujeito é a oração subordinada. E, neste texto, não houve fuga a esta
recorrência. Observamos que o sujeito de Era é exatamente a oração destacada que os
alunos lessem Machado de Assis naquela escola. Há, portanto, uma oração subordinada
substantiva subjetiva, nesta alternativa.
a) Errada. O professor naquela escola sempre exigia que os alunos lessem Machado de
Assis. Vemos que a oração que os alunos lessem Machado de Assis funciona como com-
plemento da forma verbal exigia. Assim, a oração destacada é classificada em subordinada
substantiva objetiva direta.
a) Certa. Naquela escola, havia a exigência de que os alunos lessem Machado de Assis.
Nota-se, que, diferentemente do texto da alternativa anterior, no qual a oração vinculou-se
ao verbo exigir, agora a oração está ligada ao substantivo exigência. Trata-se, consequen-
temente, de oração subordinada substantiva completiva nominal.
22
d) Errada. Naquela escola, exigia-se que os alunos lessem Machado de Assis. Na oração
principal ocorreu uma voz passiva pronominal ou sintética. Observemos que poderíamos
reescrevê-la sob a forma Naquela escola, era exigido, ou seja, procedendo à sua conversão
para a voz passiva analítica. Fica mais visível percebermos em “Naquela escola, era exigido
que os alunos lessem Machado de Assis”, a natureza subjetiva da oração destacada em
itálico, que classificaremos como subordinada substantiva subjetiva.
Leia:
As orações destacadas no texto acima são, respectivamente, subordinadas substantivas:
a) Predicativa e completiva nominal.
b) Apositiva e completiva nominal.
c) Predicativa e objetiva direta.
d) Objetiva indireta e subjetiva.
GABARITO: C.
Analisaremos o período de acordo com as orações para facilitar a explicação:
1ª oração: que o rei manteve Sherazade viva. Trata-se de uma oração subordinada subs-
tantiva predicativa. A oração que estamos analisando está introduzida pela conjunção
subordinativa integrante “que” e funciona como predicativo do sujeito da forma verbal
é, verbo de ligação.
2ª oração: que ela terminasse a história. Trata-se de oração subordinada substantiva
objetiva direta. A oração ora analisada funciona como complemento diretamente ligado
ao verbo pedir, de regência transitiva direta, funcionando como seu objeto direto.
20. ANO: 2013 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Taifeiro – Arrumador
Leia:
I. A população ainda não sabe que a atividade física mexe com o DNA dos músculos.
II. A população ainda não sabe se a atividade física mexe com o DNA dos músculos.
As orações subordinadas substantivas, em destaque, classificam-se, respectivamente, como:
a) Completiva nominal e objetiva indireta.
b) Objetiva direta e completiva nominal.
c) Completiva nominal e subjetiva.
d) Objetiva direta e objetiva direta.
GABARITO: D.
I. [A população ainda não sabe] [que a atividade física mexe com o DNA dos músculos.]
A oração destacada funciona sintaticamente como objeto direto da forma verbal sabe.
Trata-se, portanto, de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
II. [A população ainda não sabe] [se a atividade física mexe com o DNA dos músculos.] A
oração destacada também funciona sintaticamente como objeto direto da forma verbal
sabe. Trata-se, novamente, de oração subordinada substantiva objetiva direta.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Observe a seguinte sentença: “o gol mais bonito na pelada de domingo foi do João que é
engenheiro”.
Tendo em conta unicamente o sentido dado pela sentença e considerando a oração adjetiva
destacada, analise as afirmativas abaixo.
I. Havia mais de uma pessoa chamada João na pelada de domingo.
II. Não é possível saber se havia mais de uma pessoa chamada João na pelada de domingo.
III. Se houvesse uma vírgula antes do pronome “que”, não seria possível definir se havia ou
não outra pessoa chamada João na pelada de domingo.
São verdadeiras apenas as opções:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

Considerando as orações subordinadas adjetivas em destaque, coloque (E) para explicativa e
(R) para restritiva. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) “Bastante experimentei a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de
criança (...).” (Raul Pompeia)
( ) Era uma poesia descuidada, que não possuía escola (...). (José Lins do Rego, adaptado)
( ) “Tais são, sumariamente, as capitais inovações que este livro apresenta.” (Eugênio de Castro)
( ) “Era sua irmã que cantava um dos hinos sagrados (...).” (Alexandre Herculano)
a) E–E–R–R
b) E–R–E–R
c) R–E–E–R
d) R–R–E–E

Assinale a alternativa incorreta quanto às orações adjetivas das seguintes frases:
I. O trabalho é uma atividade que nos dá dignidade(D), que nos traz sustento(C) e que
promove o progresso da nação(D).
II. A solidariedade, que é o mais nobre dos sentimentos, nos conecta diretamente com Deus.
Questões 3
III. Esta é uma planta, disse o homem, que serve para a cura de diversos males.
a) Em III, a oração adjetiva é restritiva.
b) Em II, a oração adjetiva é explicativa.
c) Em I, a oração “que nos traz sustento” é adjetiva explicativa.
d) Em I, as orações “que nos dá dignidade” e “que promove o progresso da nação” são
adjetivas restritivas.

Leia as frases e responda ao que se pede.
1 – As esculturas expostas nesta galeria são de um artista desconhecido.
2 – Os políticos, que estão engajados no processo eleitoral, só pensam na vitória.
3 – O supermercado do centro foi o primeiro a expor o novo produto em suas prateleiras.
4 – O jogador de Futebol Rogério Ceni, desafiando o tempo, jogou até os 42 anos de idade
em alto nível.
Em qual alternativa há oração subordinada adjetiva explicativa?
a) 1 e 4.
b) 1 e 3.
c) 2 e 3.
d) 2 e 4.

Leia:
“Pensativo, caminhava pela estrada da vida, que é pedregosa e a cada instante se recria”.
Com relação à oração adjetiva destacada, assinale a alternativa correta.
a) Esta oração é adjetiva explicativa e, neste caso, apresenta-se coordenada.
b) Esta oração é adjetiva restritiva e está precedida de pronome relativo [que].
c) A oração destacada é explicativa, limita a significação do termo antecedente [estrada
da vida].
d) É uma oração adjetiva restritiva, sendo indispensável ao sentido da frase [caminhava
pela estrada da vida].

Assinale a única alternativa que traz, em trechos de texto do autor José Saramago, oração
subordinada adjetiva.
a) “Foi coincidência, não pense que andei a procurar palavras que principiassem pela
mesma letra...”
b) “Você já me disse três coisas diferentes, que não há morte, que há morte, agora
diz-me que morte e vida são o mesmo.”
4
c) “... tive apenas de responder a umas perguntas, que gente conheci no Brasil (...), que
relações criei em Portugal desde que cá estou...”
d) “Fernando Pessoa fechou os olhos, apoiou a cabeça no encosto do sofá, pareceu a
Ricardo Reis que duas lágrimas lhe assomavam entre as pálpebras.

Leia:
Segundo uma pesquisa recente da Unicamp, três das principais rodovias que dão acesso à
cidade de Campinas estão com o solo contaminado por materiais potencialmente tóxicos, como
cromo e chumbo.
A oração subordinada destacada no texto acima classifica-se como
a) substantiva completiva nominal.
b) substantiva apositiva.
c) adverbial causal.
d) adjetiva restritiva.

Assinale a alternativa que não contém oração subordinada adjetiva.
a) O problema é que sua proposta não me agrada.
b) Eu disse a verdade à menina que me procurou hoje.
c) As pedras que me atiras servirão para construir o castelo de tua ignorância.
d) A televisão, que é um grande invento, permite-nos o acesso a inúmeras informações.

Leia:
“O que podemos experimentar de mais belo é o mistério. É a fonte de toda arte e ciência
verdadeiras. Aquele que for alheio a esta emoção, aquele que não se detenha a admirar as coisas,
sentindo-se cheio de surpresas, é como se estivesse morto: seu espírito e seus olhos são fechados.”
(A. Einstein)
Considerando as orações adjetivas, na frase acima há:
a) três restritivas.
b) uma explicativa e uma restritiva.
c) duas restritivas e uma explicativa.
d) uma restritiva e duas explicativas
Leia:
Nessas terras onde andei, o clima é hostil o ano todo. Por um tempo, abriguei-me numa casa
cujas paredes eram feitas de madeira. Essa casa, que já servira de abrigo a viajantes em outros
tempos, tinha um quê de mistério no ar.
Questões 5
Quantas orações subordinadas adjetivas há no texto acima?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Assinale a alternativa na qual o que introduz oração subordinada adjetiva.
a) “Não, meu coração não é maior que o mundo.”
b) “É claro que te amo/ E tenho tudo para ser feliz.”
c) “Senhor, logo que eu vi a natureza/ As lágrimas secaram.”
d) “sou quase tão triste como um homem que usa costeletas.”
Leia:
“Conheci que Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida que me deu uma alma
agreste. Procuro recordar o que dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que piava
há dois anos?”
(Graciliano Ramos, São Bernardo)
Em relação às orações subordinadas em destaque no trecho acima, tem-se que

a) todas são substantivas.
b) duas são adverbiais.
c) todas são adjetivas.
d) três são adjetivas.
A oração em destaque classifica-se como subordinada adjetiva em qual alternativa?
a) Alguns sócios eram mais espertos que raposas.
b) Eles queriam que eu participasse de negócios escusos.
c) A pressão era tão grande que eu passei a desenvolver problemas de saúde.
d) Esse foi o principal motivo que contribuiu para o meu desligamento da empresa.
Leia:
“Em lugares distantes, onde não há hospital nem escola homens que não sabem ler e morrem
aos 27 anos plantaram e colheram a cana.
A oração em destaque acima é classificada como subordinada

a) substantiva predicativa.
6
b) substantiva subjetiva.
c) adjetiva explicativa.
Leia: As televisões 3D já chegaram ao mercado brasileiro. A tecnologia dessas televisões atrai
muitos consumidores.
Transformando os períodos simples num período composto por subordinação (oração principal
+ oração adjetiva), tem-se a construção correta na alternativa:
a) As televisões 3D, que a tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao mer-
cado brasileiro.
b) As televisões 3D, cuja tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao mercado
brasileiro.
c) As televisões 3D, as quais a tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao
mercado brasileiro.
d) As televisões 3D, onde a tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao mer-
cado brasileiro.
Assinale a alternativa que contém uma oração subordinada adjetiva explicativa.
a) Não deixemos, amor, passar o tempo, que a noite se esvai.
b) Não o vejo já faz tempo, que nem lembro mais seu rosto.
c) Ele perdeu tanto tempo, que os últimos o ultrapassaram.
d) Tudo se subordina ao tempo, que é o mestre dessa vida.
Em qual das alternativas abaixo há uma oração subordinada adjetiva reduzida?
a) Chegado o momento oportuno, ele se vingou.
b) Persistindo os sintomas, consulte um médico.
c) Eram mulheres a se oferecerem nas sacadas dos sobrados.
d) A solução era esperarmos a chegada do Corpo de Bombeiros.
18. Ano: 2010 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Taifeiro – arrumador
Leia:
A melhor aluna da classe, cujas notas são excelentes, entrou na sala onde estava o professor
que fora agredido.
No período acima, há, além da oração principal:
a) três orações subordinadas adjetivas restritivas.
b) três orações subordinadas adjetivas explicativas.
Questões 7
c) uma oração subordinada adjetiva explicativa e duas orações subordinadas adjetivas

restritivas.
d) uma oração subordinada adjetiva restritiva e duas orações subordinadas adjetivas
explicativas.
Em qual alternativa há uma oração subordinada adjetiva?
a) O choque havia sido muito forte. Era verdade que ele não sabia como agir naquela
situação.
b) Respirando fundo, apanhou a folha, dobrou-a conforme tinha vindo e guardou-a
outra vez no envelope.
c) E agora? Ele tinha aberto uma carta que não estava dirigida a ele. Portanto, não po-
deria apresentá-la aos avós.
d) Simplesmente deixou que os mais velhos se desabafassem, enquanto, talvez, encon-
trassem nele a firmeza de uma rocha.
No texto
“O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha poder conquistá-lo, ainda que tenha [razão.”
A oração destacada classifica-se como subordinada
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva predicativa.
GABARITO
1. B 10. C 19. C
2. A 11. D 20. D
3. C 12. D
4. D 13. D
5. A 14. D
6. A 15. B
7. D 16. D
8. A 17. C
9. A 18. C
8
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Observe a seguinte sentença: “o gol mais bonito na pelada de domingo foi do João que é
engenheiro”.
Tendo em conta unicamente o sentido dado pela sentença e considerando a oração adjetiva
destacada, analise as afirmativas abaixo.
I. Havia mais de uma pessoa chamada João na pelada de domingo.
II. Não é possível saber se havia mais de uma pessoa chamada João na pelada de domingo.
III. Se houvesse uma vírgula antes do pronome “que”, não seria possível definir se havia ou
não outra pessoa chamada João na pelada de domingo.
São verdadeiras apenas as opções:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
SOLUÇÃO
Afirmação I – VERDADEIRA. A oração que é engenheiro, que não está separada da anterior
por sinal de pontuação, classifica-se em subordinada adjetiva restritiva, o que indica o
fato de haver outra ou outras pessoas também denominadas João.
Afirmação II – FALSA. Como visto, a oração que é engenheiro restringe o significado
do substantivo próprio João, fazendo referência específica ao que é engenheiro, o que
significa dizer que havia outra ou outras pessoas também denominadas João na pelada
de domingo.
Afirmação III – VERDADEIRA. O emprego de uma vírgula isolando a oração que é enge-
nheiro indicaria que se estaria com oração subordinada adjetiva explicativa, ou seja, teria
sido acrescido ao substantivo próprio João uma informação acessória, não restritiva, o
que impediria saber se havia ou não outra pessoa com o mesmo nome.
GABARITO: B.

Considerando as orações subordinadas adjetivas em destaque, coloque (E) para explicativa e
(R) para restritiva. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) “Bastante experimentei a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de
criança (...).” (Raul Pompeia)
( ) Era uma poesia descuidada, que não possuía escola (...). (José Lins do Rego, adaptado)
( ) “Tais são, sumariamente, as capitais inovações que este livro apresenta.” (Eugênio de Castro)
( ) “Era sua irmã que cantava um dos hinos sagrados (...).” (Alexandre Herculano)
a) E–E–R–R
b) E–R–E–R
c) R–E–E–R
d) R–R–E–E
SOLUÇÃO
(E) com vírgula - explicativa
(E) com vírgula - explicativa
(R) sem vírgula - restritiva
(R) sem vírgula - restritiva
GABARITO: A.

Assinale a alternativa incorreta quanto às orações adjetivas das seguintes frases:
I. O trabalho é uma atividade que nos dá dignidade(D), que nos traz sustento(C) e que
promove o progresso da nação(D).
II. A solidariedade, que é o mais nobre dos sentimentos, nos conecta diretamente com Deus.
III. Esta é uma planta, disse o homem, que serve para a cura de diversos males.
a) Em III, a oração adjetiva é restritiva.
b) Em II, a oração adjetiva é explicativa.
c) Em I, a oração “que nos traz sustento” é adjetiva explicativa.
d) Em I, as orações “que nos dá dignidade” e “que promove o progresso da nação” são
adjetivas restritivas.
SOLUÇÃO
I - As orações “que nos dá dignidade”, “que nos traz sustento” e “que promove o pro-
gresso da nação” são restritivas pois restringem o significado da atividade laboral. Note
que a vírgula que apareceu não foi para isolar a oração, mas para separar elementos de
uma enumeração.
II - A oração “que é o mais nobre dos sentimentos” traz uma informação sobre a soli-
dariedade com o intuito de melhor explicá-la, além de poder ser retirada da frase sem
acarretar perda de sentido. Note que a oração em destaque está isolada por vírgulas.
Portanto, é uma oração explicativa.
III - A oração “que serve para a cura de diversos males” está restringindo e especificando o
tipo de planta. Note que as vírgulas apareceram para isolar o termo “disse o homem”, ou
seja, não possuem relação com a oração em destaque. Portanto, é uma oração restritiva.
GABARITO: C.
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Leia as frases e responda ao que se pede.
1 – As esculturas expostas nesta galeria são de um artista desconhecido.
2 – Os políticos, que estão engajados no processo eleitoral, só pensam na vitória.
3 – O supermercado do centro foi o primeiro a expor o novo produto em suas prateleiras.
4 – O jogador de Futebol Rogério Ceni, desafiando o tempo, jogou até os 42 anos de idade
em alto nível.
Em qual alternativa há oração subordinada adjetiva explicativa?
a) 1 e 4.
b) 1 e 3.
c) 2 e 3.
d) 2 e 4.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. No período de número 1 não existe oração subordinada
adjetiva explicativa reduzida de particípio.
Alternativa B– INCORRETA. Nenhum dos dois períodos mencionados na alternativa contém
oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio.
Alternativa C– INCORRETA. No período de número 3 não existe oração subordinada ad-
jetiva explicativa reduzida de particípio.
Alternativa D – CORRETA. Os períodos 2 e 4 são os que apresentam oração subordinada
adjetiva explicativa reduzida de particípio.
GABARITO: D.

Leia:
“Pensativo, caminhava pela estrada da vida, que é pedregosa e a cada instante se recria”.
Com relação à oração adjetiva destacada, assinale a alternativa correta.
a) Esta oração é adjetiva explicativa e, neste caso, apresenta-se coordenada.
b) Esta oração é adjetiva restritiva e está precedida de pronome relativo [que].
c) A oração destacada é explicativa, limita a significação do termo antecedente [estrada
da vida].
d) É uma oração adjetiva restritiva, sendo indispensável ao sentido da frase [caminhava
pela estrada da vida].
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. Esta oração é adjetiva explicativa e, neste caso, apresenta-se
coordenada.
Alternativa B – INCORRETA. Esta oração é adjetiva restritiva e está precedida de pronome

relativo [que]. Orações subordinadas adjetivas restritivas não se isolam de suas principais
por vírgulas.
Alternativa C – INCORRETA. A oração destacada é explicativa, limita a significação do
termo antecedente [estrada da vida]. Orações subordinadas adjetivas explicativas não
limitam o significado dos adjetivos a que se ligam, apenas trazem explicações para eles.
Alternativa D – INCORRETA. É uma oração adjetiva restritiva, sendo indispensável ao sen-
tido da frase [caminhava pela estrada da vida]. Orações subordinadas adjetivas restritivas
não se isolam de suas principais por vírgulas.
GABARITO: A.

Assinale a única alternativa que traz, em trechos de texto do autor José Saramago, oração
subordinada adjetiva.
a) “Foi coincidência, não pense que andei a procurar palavras que principiassem pela
mesma letra...”
b) “Você já me disse três coisas diferentes, que não há morte, que há morte, agora
diz-me que morte e vida são o mesmo.”
c) “... tive apenas de responder a umas perguntas, que gente conheci no Brasil (...), que
relações criei em Portugal desde que cá estou...”
d) “Fernando Pessoa fechou os olhos, apoiou a cabeça no encosto do sofá, pareceu a
Ricardo Reis que duas lágrimas lhe assomavam entre as pálpebras.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. “[Foi coincidência], [não pense] [que andei a procurar palavras]
[que principiassem pela mesma letra]...”. A última oração do período, ”que principiassem
pela mesma letra”, é subordinada adjetiva. Observemos que seu conectivo é o pronome
relativo que, representante semântico, em sua oração, do substantivo da oração anterior
palavras.
Alternativa B – INCORRETA. “[Você já me disse três coisas diferentes], [que não há morte],
[que há morte],[agora diz-me] [que morte e vida são o mesmo].” Neste período composto
por cinco orações, a primeira delas, ou seja, ”Você já me disse três coisas diferentes”, é
a principal das duas seguintes (que não há morte e que há morte), ambas classificadas
como subordinadas substantivas apositivas. A quarta oração, ”agora diz-me”, classifica-se,
em relação às orações anteriores a ela, como coordenada assindética. Ao mesmo tem-
po, a quarta oração também se classifica como principal da quinta oração, ”que morte
e vida são o mesmo”, que se classifica como subordinada substantiva objetiva direta de
sua principal, já indicada.
Alternativa C – INCORRETA. “...[tive apenas de responder a umas perguntas], [que gente
conheci no Brasil] (...), [que relações criei em Portugal] [desde que cá estou]...”. Neste
período existem quatro orações. A primeira delas, ”tive apenas de responder a umas
perguntas”, classifica-se em Oração Principal da segunda, ”que gente conheci no Brasil”,
e da terceira, que relações criei em Portugal, ambas classificadas como subordinadas
12
substantivas apositivas em relação à principal já apontada. Observemos que os vocábu-

los que, conectivo das duas orações substantivas apontadas, é conjunção subordinativa
integrante, e não pronome relativo.
Alternativa D – INCORRETA. “[Fernando Pessoa fechou os olhos], [apoiou a cabeça no
encosto do sofá], [pareceu a Ricardo Reis] [que duas lágrimas lhe assomavam entre as
pálpebras].”. Há, no período desta alternativa, quatro orações. As três primeiras, ”Fernan-
do Pessoa fechou os olhos, apoiou a cabeça no encosto do sofá e pareceu a Ricardo Reis”
são coordenadas assindéticas entre si. A última das orações coordenadas assindéticas, ou
seja, ”pareceu a Ricardo Reis” é, também, principal da quarta oração, ”que duas lágrimas
lhe assomavam entre as pálpebras”, classificada sintaticamente como oração subordinada
substantiva subjetiva em relação à sua principal já apontada.
GABARITO: A.

Leia:
Segundo uma pesquisa recente da Unicamp, três das principais rodovias que dão acesso à
cidade de Campinas estão com o solo contaminado por materiais potencialmente tóxicos, como
cromo e chumbo.
A oração subordinada destacada no texto acima classifica-se como
a) substantiva completiva nominal.
b) substantiva apositiva.
c) adverbial causal.
SOLUÇÃO
A oração subordinada destacada no texto está introduzida pelo pronome relativo “que”.
Esse pronome foi empregado, como recurso coesivo, para retomar “rodovias”. Assim, “que
dão acesso à cidade de Campinas” equivale a “rodovias dão acesso à cidade de Campinas”.
Orações introduzidas por pronome relativo classificam-se como subordinadas adjetivas.
Essas orações podem ser explicativas ou restritivas. No primeiro caso, elas são separadas
por vírgula; no segundo caso, não.
Portanto, a oração subordinada ”que dão acesso à cidade de Campinas” classifica-se como
adjetiva restritiva, já que é introduzida por pronome relativo e não é separada por vírgula.
Essa oração restringe o sentido do substantivo “rodovias”, indicando que o autor da
frase se refere especificamente às rodovias que dão acesso à cidade de Campinas, e não
a quaisquer outras rodovias.
GABARITO: D.

Assinale a alternativa que não contém oração subordinada adjetiva.
a) O problema é que sua proposta não me agrada.
b) Eu disse a verdade à menina que me procurou hoje.

c) As pedras que me atiras servirão para construir o castelo de tua ignorância.
d) A televisão, que é um grande invento, permite-nos o acesso a inúmeras informações.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. No período, há duas orações, pois existem dois verbos (é; agra-
da). Essas orações são “O problema é” e “que sua proposta não me agrada”.
A primeira oração apresenta verbo de ligação (é). Verbo de ligação (ser, estar, permanecer,
ficar, continuar, tornar-se, parecer) é aquele usado para ligar o sujeito ao predicativo do
sujeito.
O sujeito da oração “O problema é” é “O problema”. Nesse caso, o predicativo do sujeito
é a oração seguinte, ligada a esse sujeito pelo verbo “ser”.
Quando uma oração exerce o papel de predicativo do sujeito, ela se classifica como su-
bordinada substantiva predicativa, e não como subordinada adjetiva.
Orações subordinadas substantivas são introduzidas por conjunção integrante, e não por
pronome relativo. Em ”que sua proposta não me agrada”, a palavra “que” é, pois, uma
conjunção integrante.
Alternativa B – INCORRETA. No período, há duas orações, pois existem dois verbos (disse;
procurou). Essas orações são “Eu disse a verdade à menina” e “que me procurou hoje”.
Na oração “que me procurou hoje”, a palavra “que” é um pronome relativo. Esse pronome
foi empregado, como recurso coesivo, para retomar “a menina”. Assim, “que me procurou
hoje” equivale a “a menina me procurou hoje”.
Como essa oração não está separada da principal por vírgula, ela se classifica como su-
bordinada adjetiva restritiva.
Alternativa C – INCORRETA. No período, há duas orações, pois existem dois verbos (atiras;
construir). Essas orações são “As pedras servirão para construir o castelo de tua ignorân-
cia.” e “que me atiras”.
Na oração “que me atiras”, a palavra “que” é um pronome relativo. Esse pronome foi
empregado, como recurso coesivo, para retomar “as pedras”. Assim, “que me atiras”
equivale a “as pedras me atiras”.
Como essa oração não está separada da principal por vírgula, ela se classifica como su-
bordinada adjetiva restritiva.
Alternativa D – INCORRETA. No período, há duas orações, pois existem dois verbos (é;
permite). Essas orações são “A televisão permite-nos o acesso a inúmeras informações.”
e “que é um grande invento”.
Na oração “que é um grande invento”, a palavra “que” é um pronome relativo. Esse pro-
nome foi empregado, como recurso coesivo, para retomar “a televisão”. Assim, “que é
um grande invento” equivale a “a televisão é um grande invento”.
Como essa oração está separada da principal por vírgula, ela se classifica como subordi-
nada adjetiva explicativa.
14
GABARITO: A.

Leia:
“O que podemos experimentar de mais belo é o mistério. É a fonte de toda arte e ciência
verdadeiras. Aquele que for alheio a esta emoção, aquele que não se detenha a admirar as coisas,
sentindo-se cheio de surpresas, é como se estivesse morto: seu espírito e seus olhos são fechados.”
(A. Einstein)
Considerando as orações adjetivas, na frase acima há:
a) três restritivas.
b) uma explicativa e uma restritiva.
c) duas restritivas e uma explicativa.
d) uma restritiva e duas explicativas
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. De fato, o período contém três orações adjetivas restritivas.
São elas “que podemos experimentar de mais belo”, “que for alheio a esta emoção” e
“que não se detenha a admirar as coisas”.
Alternativa B – INCORRETA. Não há orações adjetivas explicativas no período, como po-
demos verificar na sua divisão e classificação de todas as orações.
Alternativa C – INCORRETA. Não há orações adjetivas explicativas no período, como po-
Alternativa D – INCORRETA. Não há orações adjetivas explicativas no período, como po-
GABARITO: A.
Leia:
Nessas terras onde andei, o clima é hostil o ano todo. Por um tempo, abriguei-me numa casa
cujas paredes eram feitas de madeira. Essa casa, que já servira de abrigo a viajantes em outros
tempos, tinha um quê de mistério no ar.
Quantas orações subordinadas adjetivas há no texto acima?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
SOLUÇÃO
[Nessas terras [onde andei], o clima é hostil o ano todo]. [Por um tempo, abriguei-me
numa casa] [cujas paredes eram feitas de madeira]. [Essa casa, [que já servira de abrigo
a viajantes em outros tempos], tinha um quê de mistério no ar].
Tem-se, então:
1º PERÍODO: [Nessas terras [onde andei], o clima é hostil o ano todo]
1ª oração: [Nessas terras, o clima é hostil o ano todo] - Oração principal;
2ª oração: [onde andei] - Oração subordinada adjetiva restritiva (observe-se o pronome
relativo onde, seu conector, bem como seu efeito restritivo em relação ao substantivo
terras, presente na sua oração principal).
2º PERÍODO:
1ª oração: [Por um tempo, abriguei-me numa casa] - Oração principal.
2ª oração: [cujas paredes eram feitas de madeira] - Oração subordinada adjetiva restritiva
(observe-se seu conector indicado por cujas, um pronome relativo, assim como o efeito
restritivo que desempenha em relação ao substantivo casa, presente na oração anterior).
3º PERÍODO:
1ª oração: [Essa casa tinha um quê de mistério no ar] - Oração principal;
2ª oração: [que já servira de abrigo a viajantes em outros tempos] - Oração subordinada
adjetiva explicativa (observe-se, inicialmente, o pronome relativo que, seu conector, em
seguida constate o efeito meramente explicativo desta oração em relação ao substantivo
casa, presente na oração anterior; note, ainda, o par de vírgulas a isolar a oração ora
estudada, denotando seu matiz semântico de explicação).
Portanto, são três as orações adjetivas, a saber: onde andei, cujas paredes eram feitas
de madeira e que já servira de abrigo a viajantes em outros tempos.
GABARITO: C.
Assinale a alternativa na qual o que introduz oração subordinada adjetiva.
a) “Não, meu coração não é maior que o mundo.”
b) “É claro que te amo/ E tenho tudo para ser feliz.”
c) “Senhor, logo que eu vi a natureza/ As lágrimas secaram.”
d) “sou quase tão triste como um homem que usa costeletas.”
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. A oração que o mundo é subordinada adverbial comparativa,
relativamente ao que se afirmou em “Não, meu coração não é maior”, sua oração principal.
Observemos a elipse de sua forma verbal (que o mundo é), caracterizadora das orações
comparativas. A palavra “que”, seu conectivo, é conjunção subordinativa comparativa.
Alternativa B – INCORRETA. A oração “que te amo” exerce papel sintático de sujeito do
verbo de ligação presente na oração “É claro”, sua principal. Trata-se de oração subor-
dinada substantiva subjetiva. A palavra “que”, seu conectivo, é conjunção subordinativa
integrante.
16
Alternativa C – INCORRETA. A oração “logo que eu vi a natureza”, indica noção semântica

de tempo. É oração subordinada adverbial temporal. A locução conjuntiva “logo que”,
que a introduz, é subordinativa temporal.
Alternativa D – CORRETA. A oração “que usa costeletas” está adjetivando o substantivo
homem. Trata-se de oração subordinada adjetiva restritiva. A palavra “que”, seu conec-
tivo, é pronome relativo.
GABARITO: D.
Leia:
“Conheci que Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida que me deu uma alma
agreste. Procuro recordar o que dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que piava
há dois anos?”
(Graciliano Ramos, São Bernardo)
Em relação às orações subordinadas em destaque no trecho acima, tem-se que

a) todas são substantivas.
b) duas são adverbiais.
c) todas são adjetivas.
d) três são adjetivas.
SOLUÇÃO
“[Conheci] [que Madalena era boa em demasia...] [A culpa foi desta vida] [que me deu
uma alma agreste.] [Procuro recordar o] [que dizíamos.] [Terá realmente piado a coruja?]
[Será a mesma] [que piava há dois anos?]”.
1ª oração destacada: que Madalena era boa em demasia... → oração subordinada subs-
tantiva objetiva direta (esta oração é o complemento sintático da forma verbal “Conheci”,
que tem regência transitiva direta, logo é seu objeto direto).
2ª oração destacada: que me deu uma alma agreste → oração subordinada adjetiva
restritiva (esta oração, introduzida pelo pronome relativo que, representante semântico
do substantivo alma, restringe o sentido do substantivo a “que se ligou”).
3ª oração destacada: que dizíamos → oração subordinada adjetiva restritiva (esta ora-
ção, também introduzida pelo pronome relativo que, agora representante semântico do
pronome demonstrativo o, seu imediato antecessor, restringe o sentido deste pronome
demonstrativo).
4ª oração destacada: que piava há dois anos → oração subordinada adjetiva restritiva
(esta oração, mais uma vez introduzida pelo pronome relativo que, desta vez represen-
tante semântico do pronome demonstrativo mesma, restringe o sentido deste pronome
demonstrativo.).
GABARITO: D.
A oração em destaque classifica-se como subordinada adjetiva em qual alternativa?

a) Alguns sócios eram mais espertos que raposas.
b) Eles queriam que eu participasse de negócios escusos.
c) A pressão era tão grande que eu passei a desenvolver problemas de saúde.
d) Esse foi o principal motivo que contribuiu para o meu desligamento da empresa.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Nesta alternativa, a oração destacada (que raposas [são]),
cujo verbo, como salientamos, está implícito, estabelece comparação com a mensagem
feita na oração que a antecede, sua principal. Trata-se de oração subordinada adverbial
comparativa.
Alternativa B – INCORRETA. A oração destacada nesta alternativa (que eu participasse de
negócios escusos) funciona sintaticamente como objeto direto da forma verbal queriam.
É oração subordinada substantiva objetiva direta.
Alternativa C – INCORRETA. A oração destacada nesta alternativa (que eu passei a de-
senvolver problemas de saúde) indica a consequência do que se afirmou em sua oração
principal, ou seja, “A pressão era tão grande”. É oração subordinada adverbial consecutiva.
Alternativa D – CORRETA. A oração destacada nesta alternativa (que contribuiu para o
meu desligamento da empresa), introduzida pelo pronome relativo que, relaciona-se
com o substantivo motivo, trazendo ideia de restrição para ele. É oração subordinada
GABARITO: D.
Leia:
“Em lugares distantes, onde não há hospital nem escola homens que não sabem ler e morrem
aos 27 anos plantaram e colheram a cana.
A oração em destaque acima é classificada como subordinada

a) substantiva predicativa.
b) substantiva subjetiva.
SOLUÇÃO
[Em lugares distantes, [onde não há hospital nem escola] homens [que não sabem ler]
[e morrem aos 27 anos] plantaram] [e colheram a cana].”
1ª oração: Em lugares distantes, homens plantaram {a cana} - Oração principal do período
e oração coordenada assindética em relação à 5ª oração (e colheram a cana). Seu objeto
direto está implícito e presente na oração com a qual estabelece um paralelismo.
18
2ª oração: onde não há hospital nem escola - Oração subordinada adjetiva restritiva (em
relação à 1ª oração).
3ª oração: que não sabem ler - Oração subordinada adjetiva restritiva (em relação à 1ª
oração) e coordenada assindética (em relação à 4ª oração).
4ª oração: e morrem aos 27 anos - Oração coordenada sindética aditiva (em relação à
3ª oração).
5ª oração: e colheram a cana - Oração coordenada sindética aditiva (em relação à 1ª
oração).
A oração em análise está introduzida por um pronome relativo e não se separou do texto
por sinal gráfico de pontuação, o que caracterizou sua intenção semântica de restringir
o sentido do substantivo homens. Trata-se, deste modo, de uma oração subordinada
GABARITO: D.
Leia: As televisões 3D já chegaram ao mercado brasileiro. A tecnologia dessas televisões atrai
muitos consumidores.
Transformando os períodos simples num período composto por subordinação (oração principal
+ oração adjetiva), tem-se a construção correta na alternativa:
a) As televisões 3D, que a tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao mer-
cado brasileiro.
b) As televisões 3D, cuja tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao mercado
brasileiro.
c) As televisões 3D, as quais a tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao
mercado brasileiro.
d) As televisões 3D, onde a tecnologia atrai muitos consumidores, já chegaram ao mer-
cado brasileiro.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. O emprego do pronome relativo que, neste período, não
satisfaz a necessidade de se estabelecer a relação de posse que envolve as televisões 3D
e sua tecnologia. É necessário que se empregue pronome relativo que deixe clara a ideia
de que a tecnologia que atrai muitos consumidores é de propriedade das televisões 3D.
Alternativa B – CORRETA. O emprego do pronome relativo cuja tornou clara a ligação
de “cuja tecnologia que atrai muitos consumidores com as televisões 3D”, no sentido
de que estas (as televisões 3D) são possuidoras daquela (tecnologia que atrai muitos
consumidores).
Alternativa C – INCORRETA. O emprego do pronome relativo as quais, neste período,
além de ser indevido por produzir oração adjetiva sem coerência estrutural, não satisfaz
a necessidade de se estabelecer a relação de posse que envolve as televisões 3D e sua
tecnologia. É necessário que se empregue pronome relativo que deixe clara a ideia de
que a tecnologia que atrai muitos consumidores é de propriedade das televisões 3D.
Alternativa D – INCORRETA. O emprego do pronome relativo onde, neste período, além
de ser indevido por não se estar fazendo alusão a lugares, não satisfaz a necessidade de
se estabelecer a relação de posse que envolve as televisões 3D e sua tecnologia. É ne-
cessário que se empregue pronome relativo que deixe clara a ideia de que a tecnologia
que atrai muitos consumidores é de propriedade das televisões 3D.
GABARITO: B.
Assinale a alternativa que contém uma oração subordinada adjetiva explicativa.
a) Não deixemos, amor, passar o tempo, que a noite se esvai.
b) Não o vejo já faz tempo, que nem lembro mais seu rosto.
c) Ele perdeu tanto tempo, que os últimos o ultrapassaram.
d) Tudo se subordina ao tempo, que é o mestre dessa vida.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Dividindo-se o período presente nesta alternativa em suas
orações constituintes, teremos [Não deixemos, amor], [passar o tempo], [que a noite se
esvai]. A primeira oração (Não deixemos, amor) é a principal da subordinada substantiva
objetiva direta que se segue (passar o tempo). A terceira oração (que a noite se esvai) é
coordenada sindética conclusiva à primeira oração (Não deixemos, amor).
Alternativa B – INCORRETA. Dividindo-se o período presente nesta alternativa em suas
orações constituintes, teremos [Não o vejo já faz tempo], [que nem me lembro mais seu
rosto]. A primeira oração (Não o vejo já faz tempo) é a principal da subordinada conse-
cutiva que se segue (que nem me lembro mais seu rosto).
Alternativa C – INCORRETA. Dividindo-se o período presente nesta alternativa em suas
orações constituintes, teremos [Ele perdeu tanto tempo], [que os últimos o ultrapassa-
ram]. A primeira oração (Ele perdeu tanto tempo) é a principal da subordinada consecutiva
que se segue (que os últimos o ultrapassaram).
Alternativa D – CORRETA. Dividindo-se o período presente nesta alternativa em suas
orações constituintes, teremos [Tudo se subordina ao tempo], [que é o mestre dessa
vida]. A primeira oração (Tudo se subordina ao tempo) é a principal da subordinada
adjetiva explicativa que se segue (que é o mestre dessa vida). Observemos o conectivo
da oração subordinada adjetiva representado pelo pronome relativo que, bem como o
papel adjetivo que esta oração exerce relativamente ao substantivo tempo, presente na
oração principal. O fato de a oração adjetiva ora apontada fazer menção a característica
que, em conformidade com a ideia proposta pelo texto, é inerente ao substantivo tempo,
indica sua natureza explicativa.
GABARITO: D.
20
Em qual das alternativas abaixo há uma oração subordinada adjetiva reduzida?
a) Chegado o momento oportuno, ele se vingou.
b) Persistindo os sintomas, consulte um médico.
c) Eram mulheres a se oferecerem nas sacadas dos sobrados.
d) A solução era esperarmos a chegada do Corpo de Bombeiros.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. A oração reduzida de particípio destacada nesta alternativa
desdobra-se em “Quando o momento oportuno chegou, ele se vingou.” É oração subor-
dinada adverbial temporal, reduzida de particípio.
Alternativa B – INCORRETA. A oração reduzida de gerúndio destacada nesta alternativa
desdobra-se em “Caso persistam os sintomas, consulte um médico.” É oração subordinada
adverbial condicional, reduzida de gerúndio.
Alternativa C – CORRETA. A oração reduzida de infinitivo destacada nesta alternativa
desdobra-se em “Eram mulheres que se ofereciam nas sacadas dos sobrados”. É oração
subordinada adjetiva restritiva, reduzida de infinitivo.
Alternativa D – INCORRETA. A oração reduzida de infinitivo destacada nesta alternativa
desdobra-se em “A solução era que esperássemos a chegada do Corpo de Bombeiros”.
É oração subordinada substantiva predicativa, reduzida de infinitivo.
GABARITO: C.
18. Ano: 2010 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Taifeiro – arrumador
Leia:
A melhor aluna da classe, cujas notas são excelentes, entrou na sala onde estava o professor
que fora agredido.
No período acima, há, além da oração principal:
a) três orações subordinadas adjetivas restritivas.
b) três orações subordinadas adjetivas explicativas.
c) uma oração subordinada adjetiva explicativa e duas orações subordinadas adjetivas
restritivas.
d) uma oração subordinada adjetiva restritiva e duas orações subordinadas adjetivas
explicativas.
SOLUÇÃO
[A melhor aluna da classe, [cujas notas são excelentes,] entrou na sala] [onde estava o
professor] [que fora agredido].
1ª oração: A melhor aluna da classe entrou na sala - oração principal (em relação à 2ª
e a 3ª orações).
2ª oração: cujas notas são excelentes - oração subordinada adjetiva explicativa (em re-
lação à 1ª oração).
3ª oração: onde estava o professor - oração subordinada adjetiva restritiva (em relação
à 1ª oração) e oração principal (em relação à 4ª oração).
4ª oração: que fora agredido - oração subordinada adjetiva restritiva (em relação à 3ª
oração).
No período fornecido existe uma oração adjetiva explicativa: cujas notas são excelentes
e duas orações adjetivas restritivas: onde estava o professor e que fora agredido.
GABARITO: C.
Em qual alternativa há uma oração subordinada adjetiva?
a) O choque havia sido muito forte. Era verdade que ele não sabia como agir naquela
situação.
b) Respirando fundo, apanhou a folha, dobrou-a conforme tinha vindo e guardou-a
outra vez no envelope.
c) E agora? Ele tinha aberto uma carta que não estava dirigida a ele. Portanto, não po-
deria apresentá-la aos avós.
d) Simplesmente deixou que os mais velhos se desabafassem, enquanto, talvez, encon-
trassem nele a firmeza de uma rocha.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Não se observa oração subordinada adjetiva no texto desta
alternativa. A oração que ele não sabia é subordinada substantiva subjetiva.
Alternativa B – INCORRETA. Não se observa oração subordinada adjetiva no texto desta
alternativa. A oração conforme tinha vindo é subordinada adverbial conformativa.
Alternativa C – CORRETA. Observa-se oração subordinada adjetiva no texto desta alter-
nativa em que não estava dirigida a ele, oração introduzida pelo pronome relativo que e
exercendo valor semântico restritivo em relação ao substantivo carta.
Alternativa D – INCORRETA. Não se observa oração subordinada adjetiva no texto desta
alternativa. A oração enquanto, talvez, encontrassem nele a firmeza de uma rocha é
subordinada adverbial proporcional.
GABARITO: C.
No texto
“O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha poder conquistá-lo, ainda que tenha [razão.”
A oração destacada classifica-se como subordinada
a) substantiva objetiva direta.
22
b) substantiva predicativa.
SOLUÇÃO
[O mundo é] [para quem nasce] [para o conquistar]
[E {o mundo} não {é}] para quem sonha] [poder conquistá-lo], [ainda que tenha [razão].
Vejamos, antes de verificarmos as alternativas que o verbo ser, empregado em “O mundo
é”, apresenta-se com sentido de existir. Diz-se que [E {o mundo} existe] [para aquele que
sonha] [poder conquistá-lo,] [ainda que tenha [razão]].
A oração destacada classifica-se como subordinada.
Alternativa A – INCORRETA. Substantiva objetiva direta. Sendo de ligação, o verbo da
oração antecedente à que se quer analisar, não é possível que a oração destacada seja
objetiva direta.
Alternativa B – INCORRETA. Substantiva predicativa. Orações subordinadas substantivas
predicativas são introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que ou se. Não
se nota presença dessas conjunções no texto.
Alternativa C – INCORRETA. Adjetiva explicativa. Orações subordinadas adjetivas explica-
tivas são isoladas de suas principais por sinais gráficos de pontuação, em geral, vírgulas.
A oração que se deseja analisar não está isolada da principal.
Alternativa D – CORRETA. adjetiva restritiva.A oração “para quem sonha”, iniciada pelo
pronome relativo quem, restringe o número de pessoas para as quais o mundo existe.
Trata-se de oração subordinada adjetiva restritiva.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Observe as orações subordinadas adverbiais em destaque: A escuridão era tão viscosa, que
se eu estendesse a mão, poderia senti-la amoitada como um bicho por entre os degraus. (Lygia
Fagundes Telles)
Assinale a alternativa que apresenta classificação ausente no período.
a) consecutiva
b) condicional
c) comparativa
d) conformativa

Leia:
A inocência sempre brincou nas peraltices dos cães, mas, em cada animal, ela se funde com
um temperamento individual. Quando chego à minha casa, Vilma salta e rodopia, querendo ser a
primeira a receber atenção. Ciça, embora seja mais discreta, não dispensa a sua cota de carinho.
Rose, serelepe e incansável, pula tanto que fica esbaforida. Por último, Ruth, pura meiguice, ache-
ga-se na periferia do bando e aguarda o momento dos afagos.
No texto acima, não há oração subordinada adverbial na frase referente a
a) Vilma.
b) Ciça.
c) Rose.
d) Ruth.

Em qual alternativa há uma oração subordinada adverbial final?
a) Os professores, quando decidiram fazer um trabalho de reforço com os alunos, ti-
nham a intenção de obter um resultado melhor no Exame Nacional, em relação ao
ano anterior.
b) O trabalho de reforço daqueles professores foi tão importante que o resultado no
Exame Nacional, em relação ao ano anterior, foi bem melhor.
c) Como os professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos, o resultado no
d) Para que o resultado do Exame Nacional fosse melhor em relação ao ano anterior, os
professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos.
Questões 3

Leia os períodos e depois assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as
orações adverbiais em destaque.
1 – A filha é traiçoeira como o pai.
2 – O Chefe de Estado agiu como manda o regulamento.
3 – Como era esperado, ele negou a participação no sequestro.
4 – Como não estava bem fisicamente, não participou da maratona.
a) Causal, comparativa, causal, comparativa.
b) Comparativa, conformativa, causal, causal.
c) Comparativa, conformativa, conformativa, causal.
d) Conformativa, causal, comparativa, conformativa.
5. Ano: 2018 Banca: DECEx Órgão: EsFCEx Cargo: Capelão Militar

Assinale a alternativa correta que completa corretamente a lacuna abaixo:
Em “Os candidatos estavam tão concentrados nas provas do concurso que não perceberam
as horas passarem e o final do tempo máximo permitido.”, encontramos uma
a) oração concessiva
b) oração consecutiva
c) oração causal
d) oração comparativa
e) oração condicional

Assinale a alternativa correta sobre o tipo de relação existente em “Os agentes de saúde tra-
balharam durante o fim de semana para que toda população idosa recebesse a vacina contra
o vírus H1N1 - causador da gripe.”
a) causalidade.
b) condicionalidade.
c) consecutividade.
d) finalidade.
e) temporalidade.

Leia:
“A língua tibetana é complicada até para os nativos, conquanto seja bem antiga, com cerca de
1300 anos. Consoante declara a embaixada chinesa no Brasil, só agora, com o rápido crescimento
econômico, algumas palavras têm sido introduzidas no vocabulário tibetano.”
Sobre o trecho acima, é correto afirmar que nele há
4
a) uma oração subordinada adverbial causal e uma oração subordinada adverbial

concessiva.
b) uma oração subordinada adverbial final e uma oração subordinada adverbial
consecutiva.
c) uma oração subordinada adverbial concessiva e uma oração subordinada adverbial
conformativa.
d) uma oração subordinada adverbial consecutiva e uma oração subordinada adverbial
conformativa.
8. Ano: 2017 Banca: DECEx Órgão: ESA Cargo: Sargento

Marque a alternativa em que há uma relação de causa e consequência entre as orações.
a) A criança era tão determinada como seus pais o foram em seus tempos de escola.
b) Haverá vacinação no próximo mês como foi anunciado pelo Ministério da Saúde.
c) Como motorista conseguiu sobreviver àquele grave acidente?
d) Não só faltou a muitas aulas, como deixou de fazer as provas na data prevista.
e) Como estava dispensado pelo médico, permaneceu o resto do dia em casa.

Marque a opção que apresenta explicação correta quanto ao sentido da oração subordinada.
a) Descrevi os meninos da festa de São João como os observei. (comparação)
b) Por mais que clamasse por ajuda, ninguém me ajudou. (concessão)
c) Se soubesse a verdade, não agiria assim. (consequência)
d) A situação é tal qual você mencionou. (condição)
Leia:
Apesar de ter avançado nas técnicas de embelezamento, a medicina estética ainda não criou,
para combater a celulite, uma fórmula que solucione definitivamente o problema. Segundo indicam
pesquisas realizadas em alguns países, esse depósito de gordura no tecido subcutâneo sempre foi
um dos maiores inimigos das mulheres.
As orações subordinadas adverbiais em destaque no texto acima são, respectivamente,
a) final, causal e conformativa.
b) comparativa, final, concessiva.
c) concessiva, final e conformativa.
d) concessiva, condicional, consecutiva.
11. Ano: 2015 Banca: DECEx Aeronáutica Órgão: ESA Cargo: Sargento
O desafio consiste em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos
anos, uma vez que é previsto crescimento populacional e, consequentemente, aumento das
demandas de consumo. A conjunção em negrito
Questões 5
a) conecta orações integrantes.

b) inicia uma oração coordenativa.
c) expressa causa.
d) denota finalidade.
e) é indicadora de explicação.
12. Ano: 2015 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Taifeiro – Arrumador
Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada adverbial comparativa.
a) Como afirmam os mais velhos, beleza não deve ser colocada na mesa.
b) Naquele dia, meu pai reagiu ao insulto como qualquer outra pessoa reagiria.
c) Os fiscais do IBAMA agiram com rigor, como determinou o presidente.
d) A inflação deste ano foi maior do que a do ano passado, como foi previsto pelos
economistas.
Em “Ainda que os preços aumentem exponencialmente durante o ano, a inflação não crescerá
no mesmo ritmo de décadas atrás.”, temos uma:
a) oração subordinada consecutiva.
b) oração subordinada causal.
c) oração subordinada conformativa.
d) oração subordinada condicional.
e) oração subordinada concessiva.
Assinale a alternativa em que há uma oração subordinada adverbial consecutiva.
a) O cidadão ficou tão revoltado que denunciou a situação precária do hospital.
b) O cidadão denunciou o hospital porque ficou revoltado com a situação precária da-
quele local.
c) Como ficou revoltado com a situação precária do hospital, o cidadão resolveu de-
nunciar aquele local.
d) O cidadão resolveu denunciar o hospital já que ficou indignado com o que presenciou
naquele local.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada adverbial concessiva.
a) Por mais que a população pedisse novas creches, o Estado não as construía.
b) Os lucros das empresas iam aumentando, à proporção que se reduziam os custos.
6
c) O documento foi entregue ao presidente do júri para que todos comprovassem a

sua autenticidade.
d) Muitos membros do clero fazem opção pelos pobres e injustiçados como fez Jesus
dois mil anos atrás.
Assinale a alternativa em que não há uma oração subordinada adverbial comparativa.
a) Você é mais bonita que um jardim florido Em frente ao mar de Ipanema.
b) Pois há menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos que darei na sua boca.
c) Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio.
d) Um poema deve ser palpável, silencioso, Como um fruto redondo.
Assinale a alternativa em que a oração adverbial em destaque exprime ideia de concessão.
a) Conhecendo o soldado, o oficial não o teria punido.
b) Mesmo conhecendo o caminho, resolvi levar meu GPS.
c) Conhecendo o meu amigo, eu sei que ele não tomaria tal atitude.
d) Conhecendo o novo chefe, os funcionários voltaram às suas atividades.
Leia:
Eu te peço perdão por amar-te de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos.
A oração destacada, no texto acima, é
a) concessiva.
b) condicional.
c) consecutiva.
d) final.
Todas as orações reduzidas destacadas são subordinadas adverbiais concessivas, exceto uma.
Assinale-a.
a) Não conseguiu realizar uma boa prova, mesmo sabendo toda a matéria.
b) Ocupado com tantos afazeres, não tenho tido muito tempo para o lazer.
c) Ela chegou rapidamente ao local da festa sem conhecer direito o caminho.
d) Apesar de estar bastante ansiosa, a professora fez uma louvável apresentação.
Leia:
I. Como não podia medir forças com o irmão mais velho, desistiu de tomar posse do brinquedo.
II. Anísio procurou fazer a lição como o professor havia ensinado. III. Os cabelos da encantadora
mulata eram negros como uma cascata de petróleo.
As orações subordinadas adverbiais destacadas acima devem ser classificadas, respectiva-
mente, como
a) causal, conformativa e temporal.
b) comparativa, causal e concessiva.
c) conformativa, comparativa e final.
d) causal, conformativa e comparativa.
GABARITO
1. D 6. D 11. C 16. C
2. D 7. C 12. B 17. B
3. D 8. E 13. E 18. A
4. C 9. B 14. A 19. B
5. B 10. C 15. A 20. D
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Observe as orações subordinadas adverbiais em destaque: A escuridão era tão viscosa, que
se eu estendesse a mão, poderia senti-la amoitada como um bicho por entre os degraus. (Lygia
Fagundes Telles)
Assinale a alternativa que apresenta classificação ausente no período.
a) consecutiva
b) condicional
c) comparativa
d) conformativa
SOLUÇÃO
“se eu estendesse a mão,” - <se> conjunção condicional
“A escuridão era tão viscosa, que se eu estendesse a mão” - <tão... que> forma uma
estrutura de conjunção consecutiva.
“como um bicho (se amoita)” – aqui a banca entendeu que o <como> é uma conjunção
comparativa.
8
Desse modo, no período apenas se encontra ausente a ideia de “conformidade”.

GABARITO: D.

Leia:
A inocência sempre brincou nas peraltices dos cães, mas, em cada animal, ela se funde com
um temperamento individual. Quando chego à minha casa, Vilma salta e rodopia, querendo ser a
primeira a receber atenção. Ciça, embora seja mais discreta, não dispensa a sua cota de carinho.
Rose, serelepe e incansável, pula tanto que fica esbaforida. Por último, Ruth, pura meiguice, ache-
ga-se na periferia do bando e aguarda o momento dos afagos.
No texto acima, não há oração subordinada adverbial na frase referente a
a) Vilma.
b) Ciça.
c) Rose.
d) Ruth.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA.
Quando chego à minha casa, Vilma salta e rodopia, querendo ser a primeira a receber
atenção.
No período sobre Vilma, há uma oração subordinada adverbial temporal. Observe a ideia
de tempo na conjunção “quando”.
Alternativa B – INCORRETA.
Ciça, embora seja mais discreta, não dispensa a sua cota de carinho.
No período que envolve Ciça, também há uma oração adverbial. Trata-se de uma oração
subordinada adverbial concessiva. A conjunção “embora” é uma típica conjunção com
valor semântico de concessão.
Alternativa C – INCORRETA.
Rose, serelepe e incansável, pula tanto que fica esbaforida.
A oração destacada é uma oração subordinada adverbial consecutiva. Ela expressa uma
ideia de consequência em relação à oração anterior. Rose pula tanto (causa) que fica
esbaforida (consequência).
Alternativa D – INCORRETA.
Por último, Ruth, pura meiguice, achega-se na periferia do bando e aguarda o momento
dos afagos.
O período é uma sentença composta por coordenação. Perceba a presença da conjunção
aditiva “e”. Portanto, não há uma oração subordinada adverbial, mas sim uma oração
coordenada aditiva.
GABARITO: D.

Em qual alternativa há uma oração subordinada adverbial final?
a) Os professores, quando decidiram fazer um trabalho de reforço com os alunos, ti-
nham a intenção de obter um resultado melhor no Exame Nacional, em relação ao
ano anterior.
b) O trabalho de reforço daqueles professores foi tão importante que o resultado no
c) Como os professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos, o resultado no
d) Para que o resultado do Exame Nacional fosse melhor em relação ao ano anterior, os
professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Apresentamos, inicialmente, o período presente nesta oração
já com suas orações constituintes indicadas: [Os professores], [quando decidiram fazer
um trabalho de reforço com os alunos], tinham a intenção] [de obter um resultado me-
lhor no Exame Nacional, em relação ao ano anterior]. A oração Os professores tinham a
intenção é a oração principal do período. A oração quando decidiram fazer um trabalho
de reforço com os alunos classifica-se em oração subordinada adverbial temporal. Tem-
-se em de obter um resultado melhor no Exame Nacional, em relação ao ano anterior é
uma oração subordinada substantiva completiva nominal. Não há oração subordinada
adverbial final nesta alternativa, portanto.
Alternativa B – INCORRETA. Dividido o período desta alternativa em suas orações, tere-
mos: [O trabalho de reforço daqueles professores foi tão importante] [que o resultado
no Exame Nacional, em relação ao ano anterior, foi bem melhor]. A oração O trabalho
de reforço daqueles professores foi tão importante é analisada como oração principal
do período. A oração que o resultado no Exame Nacional, em relação ao ano anterior,
foi bem melhor analisa-se como oração subordinada adverbial consecutiva. Não existe,
portanto, oração subordinada adverbial final.
Alternativa C – INCORRETA. Dividem-se as orações deste período do modo a seguir apre-
sentado: [Como os professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos], [o resul-
tado no Exame Nacional, em relação ao ano anterior, foi bem melhor]. A oração Como
os professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos é analisada em oração
subordinada adverbial causal. Tem-se em o resultado no Exame Nacional, em relação ao
ano anterior, foi bem melhor a oração principal do período. Assim, não se encontra nesta
alternativa oração subordinada adverbial final.
Alternativa D – CORRETA. Para que o resultado do Exame Nacional fosse melhor em relação
ao ano anterior, os professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos. A divisão
do período presente nesta alternativa em suas orações constitutivas apontará [Para que
o resultado do Exame Nacional fosse melhor em relação ao ano anterior], [os professores
fizeram um trabalho de reforço com os alunos]. A oração Para que o resultado do Exame
Nacional fosse melhor em relação ao ano anterior, que indica a finalidade para que o fato
expresso na oração seguinte fosse levado a efeito, classifica-se em oração subordinada
10
adverbial final. Tem-se em os professores fizeram um trabalho de reforço com os alunos

a oração principal do período.
GABARITO: D.

Leia os períodos e depois assinale a alternativa que classifica, correta e respectivamente, as
orações adverbiais em destaque.
1 – A filha é traiçoeira como o pai.
2 – O Chefe de Estado agiu como manda o regulamento.
3 – Como era esperado, ele negou a participação no sequestro.
4 – Como não estava bem fisicamente, não participou da maratona.
a) Causal, comparativa, causal, comparativa.
b) Comparativa, conformativa, causal, causal.
c) Comparativa, conformativa, conformativa, causal.
d) Conformativa, causal, comparativa, conformativa.
SOLUÇÃO
1. Comparativa. [A filha é traiçoeira] [como o pai]. Período composto por duas orações.
A primeira, ou seja, A filha é traiçoeira é a principal do período. A segunda, como o pai,
que é a razão da nossa análise, estabelece nexo semântico de comparação com o que
se afirmou na oração principal. Trata-se de oração subordinada adverbial comparativa.
2. Conformativa. [O Chefe de Estado agiu] [como manda o regulamento]. Período compos-
to por duas orações. A primeira, ou seja, O Chefe de Estado agiu é a principal do período.
A segunda, como manda o regulamento, que é a razão da nossa análise, estabelece nexo
semântico de conformidade com o que se afirmou na oração principal.
3. Conformativa. [Como era esperado], [ele negou a participação no sequestro]. Período
composto por duas orações. A primeira, ou seja, Como era esperado, que é a razão da
nossa análise, estabelece nexo semântico de conformidade com o que se afirmou na
oração principal. É oração subordinada adverbial conformativa. A segunda, ele negou a
participação no sequestro, é a principal do período.
4. Causal. [Como não estava bem fisicamente], [não participou da maratona]. Período
composto por duas orações. A primeira, ou seja, Como não estava bem fisicamente, que
é a razão da nossa análise, estabelece nexo semântico de causa com o que se afirmou
na oração principal. É oração subordinada adverbial causal. A segunda, não participou
da maratona, é a principal do período.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa correta que completa corretamente a lacuna abaixo:
Em “Os candidatos estavam tão concentrados nas provas do concurso que não perceberam
as horas passarem e o final do tempo máximo permitido.”, encontramos uma
a) oração concessiva
b) oração consecutiva
c) oração causal
d) oração comparativa
e) oração condicional
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Oração concessiva. A oração concessiva expressa, semantica-
mente, valor opositivo ao que se afirma na principal. Não é o que ocorre nesta alternativa.
Alternativa B – CORRETA. Oração consecutiva. Em Os candidatos estavam tão concentra-
dos nas provas do concurso que não perceberam as horas passarem e o final do tempo
máximo permitido, observa-se nexo semântico de causa e consequência. Exame mais
detalhado do relacionamento das duas orações apontará o fato de aquilo que se afirmou
na principal, ou seja, Os candidatos estavam tão concentrados nas provas do concurso,
vem a ser a causa para o que foi expresso na subordinada que não perceberam as horas
passarem e o final do tempo máximo permitido, que, expressando a consequência do fato
indicado na oração principal, se denominará oração subordinada adverbial consecutiva.
Alternativa C – INCORRETA. Oração causal. A oração causal aponta a razão para o que
ocorre na oração subordinada, a qual, por óbvio, indica a consequência da causa enunciada
anteriormente. Então, se o período estivesse disposto na forma Eles não perceberam as
horas passarem e o final do tempo máximo permitido porque estavam muito concentra-
dos nas provas do concurso, a oração porque estavam muito concentrados nas provas
do concurso, sem dúvida, seria analisada em subordinada adverbial causal. As ideias
de causa e consequência são intrínsecas. Se a principal exprime causa, a subordinada
apontará consequência, ao passo que, havendo ideia de consequência na principal, a
subordinada conterá a causa.
Alternativa D – INCORRETA. Oração comparativa. Não se expressou qualquer ideia com-
parativa no período que embasou esta questão.
Alternativa A – INCORRETA. Oração condicional. Não há qualquer condição sendo expressa
em Os candidatos estavam tão concentrados nas provas do concurso que não perceberam
as horas passarem e o final do tempo máximo permitido.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa correta sobre o tipo de relação existente em “Os agentes de saúde tra-
balharam durante o fim de semana para que toda população idosa recebesse a vacina contra
o vírus H1N1 - causador da gripe.”
a) causalidade.
b) condicionalidade.
c) consecutividade.
d) finalidade.
12
e) temporalidade.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Causalidade. Não há relação semântica de causa sendo esta-
belecida no período fornecido. Para exemplificação de como esta relação seria expressa,
criamos o período Toda população idosa recebeu a vacina contra o vírus H1N1 - causador
da gripe - porque os agentes de saúde trabalharam durante o fim de semana.
Alternativa B – INCORRETA. Condicionalidade. Não há relação semântica de condição
sendo estabelecida no período fornecido. Para exemplificação de como esta relação seria
expressa, criamos o período ”Se os agentes de saúde trabalhassem durante o fim de se-
mana, toda população idosa receberia a vacina contra o vírus H1N1 - causador da gripe”.
Alternativa C – INCORRETA. Consecutividade. Não há relação semântica de consecutivi-
dade sendo estabelecida no período fornecido. Para exemplificação de como esta relação
seria expressa, criamos o período ”Os agentes de saúde trabalharam tanto durante o fim
de semana, que toda população idosa recebeu a vacina contra o vírus H1N1 - causador
da gripe”.
Alternativa D – CORRETA. Finalidade. A oração para que toda população idosa recebesse
a vacina contra o vírus H1N1 - causador da gripe expressa a finalidade com que os agentes
de saúde trabalharam durante o fim de semana.
Alternativa E – INCORRETA. Temporalidade. Não há relação semântica de temporalidade
sendo estabelecida no período fornecido. Para exemplificação de como esta relação seria
expressa, criamos o período ”Quando os agentes de saúde trabalharam durante o fim de
semana, toda população idosa recebeu a vacina contra o vírus H1N1 - causador da gripe”.
GABARITO: D.

Leia:
“A língua tibetana é complicada até para os nativos, conquanto seja bem antiga, com cerca de
1300 anos. Consoante declara a embaixada chinesa no Brasil, só agora, com o rápido crescimento
econômico, algumas palavras têm sido introduzidas no vocabulário tibetano.”
Sobre o trecho acima, é correto afirmar que nele há
a) uma oração subordinada adverbial causal e uma oração subordinada adverbial
concessiva.
b) uma oração subordinada adverbial final e uma oração subordinada adverbial
consecutiva.
c) uma oração subordinada adverbial concessiva e uma oração subordinada adverbial
conformativa.
d) uma oração subordinada adverbial consecutiva e uma oração subordinada adverbial
conformativa.
SOLUÇÃO
“A língua tibetana é complicada até para os nativos, conquanto seja bem antiga, com cerca
de 1300 anos. Consoante declara a embaixada chinesa no Brasil, só agora, com o rápido
crescimento econômico, algumas palavras têm sido introduzidas no vocabulário tibetano.”
No período ”A língua tibetana é complicada até para os nativos, conquanto seja bem
antiga, com cerca de 1300 anos.”, a oração “conquanto seja bem antiga” está introduzida
pela conjunção subordinativa adverbial concessiva “conquanto”. Essa conjunção equivale
a “embora”, “ainda que”: ”A língua tibetana é complicada até para os nativos, embora
(ainda que) seja bem antiga, com cerca de 1300 anos.”
Essa oração expressa ideia de concessão e se classifica como subordinada adverbial
concessiva.
No período ”Consoante declara a embaixada chinesa no Brasil, só agora, com o rápido
crescimento econômico, algumas palavras têm sido introduzidas no vocabulário tibeta-
no.”, a oração “Consoante declara a embaixada chinesa no Brasil,” está introduzida pela
conjunção subordinativa adverbial conformativa “consoante”. Essa conjunção equivale
a “conforme”, “segundo”: ”Conforme (Segundo) declara a embaixada chinesa no Brasil,
só agora, com o rápido crescimento econômico, algumas palavras têm sido introduzidas
no vocabulário tibetano.”
Essa oração expressa ideia de conformidade e se classifica como subordinada adverbial
conformativa.
GABARITO: C.

Marque a alternativa em que há uma relação de causa e consequência entre as orações.
a) A criança era tão determinada como seus pais o foram em seus tempos de escola.
b) Haverá vacinação no próximo mês como foi anunciado pelo Ministério da Saúde.
c) Como motorista conseguiu sobreviver àquele grave acidente?
d) Não só faltou a muitas aulas, como deixou de fazer as provas na data prevista.
e) Como estava dispensado pelo médico, permaneceu o resto do dia em casa.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. A criança era tão determinada como seus pais o foram em
seus tempos de escola. A locução “tão... como...” introduz oração de valor consecutivo.
Alternativa B – INCORRETA. Haverá vacinação no próximo mês como foi anunciado pelo
Ministério da Saúde. Na oração, a conjunção “como” tem valor de “conforme”. Então,
introduz oração conformativa.
Alternativa C – INCORRETA. Como motorista conseguiu sobreviver àquele grave acidente?
Neste caso, “como” é pronome interrogativo.
Alternativa D – INCORRETA. Não só faltou a muitas aulas, como deixou de fazer as provas
na data prevista. Nesse período, “como” atribui valor consecutivo.
Alternativa E – CORRETA. Como estava dispensado pelo médico, permaneceu o resto do
dia em casa. Possui relação de causa e consequência.
14
GABARITO: E.

Marque a opção que apresenta explicação correta quanto ao sentido da oração subordinada.
a) Descrevi os meninos da festa de São João como os observei. (comparação)
b) Por mais que clamasse por ajuda, ninguém me ajudou. (concessão)
c) Se soubesse a verdade, não agiria assim. (consequência)
d) A situação é tal qual você mencionou. (condição)
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. [Descrevi os meninos da festa de São João] [como os obser-
vei]. (comparação). A oração subordinada destacada expressa, semanticamente, sentido
de conformidade.
Alternativa B – CORRETA. [Por mais que clamasse por ajuda], [ninguém me ajudou].
(concessão).
A oração subordinada destacada indica, semanticamente, concessão. Está, inclusive,
introduzida pela locução conjuntiva concessiva por mais que.
Alternativa C – INCORRETA. [Se soubesse a verdade], [não agiria assim]. (consequência).
A oração subordinada destacada expressa, semanticamente, sentido de condição.
Alternativa D – INCORRETA. [A situação é tal] [qual você mencionou]. (condição). A oração
subordinada destacada expressa, semanticamente, sentido de comparação.
GABARITO: B.
Leia:
Apesar de ter avançado nas técnicas de embelezamento, a medicina estética ainda não criou,
para combater a celulite, uma fórmula que solucione definitivamente o problema. Segundo indicam
pesquisas realizadas em alguns países, esse depósito de gordura no tecido subcutâneo sempre foi
um dos maiores inimigos das mulheres.
As orações subordinadas adverbiais em destaque no texto acima são, respectivamente,
a) final, causal e conformativa.
b) comparativa, final, concessiva.
c) concessiva, final e conformativa.
d) concessiva, condicional, consecutiva.
SOLUÇÃO
Apesar de ter avançado nas técnicas de embelezamento, a medicina estética ainda não
criou, para combater a celulite, uma fórmula que solucione definitivamente o problema.
Segundo indicam pesquisas realizadas em alguns países, esse depósito de gordura no
tecido subcutâneo sempre foi um dos maiores inimigos das mulheres.
O primeiro período acima transcrito apresenta como oração principal a medicina estética
ainda não criou uma fórmula. Note que três outras orações se relacionam com ela, a saber:
1 - Apesar de ter avançado nas técnicas de embelezamento, que introduz valor semântico
concessivo, o que, inclusive, se realça por meio da locução prepositiva Apesar de.
2 - para combater a celulite, introdutora de valor semântico de finalidade.
3 - que solucione definitivamente o problema, que, introduzida pelo pronome relativo
que, restringe o significado do substantivo fórmula.
No segundo período transcrito acima, “esse depósito de gordura no tecido subcutâneo
sempre foi um dos maiores inimigos das mulheres” é a oração principal. Uma única oração
se relaciona com esta principal, que é: Segundo indicam pesquisas realizadas em alguns
países, que indica ideia de conformidade.
Desse modo, as orações destacadas introduzem, pela ordem, as ideias de concessão,
finalidade e conformidade.
GABARITO: C.
11. Ano: 2015 Banca: DECEx Aeronáutica Órgão: ESA Cargo: Sargento
O desafio consiste em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos
anos, uma vez que é previsto crescimento populacional e, consequentemente, aumento das
demandas de consumo. A conjunção em negrito
a) conecta orações integrantes.
b) inicia uma oração coordenativa.
c) expressa causa.
d) denota finalidade.
e) é indicadora de explicação.
SOLUÇÃO
[O desafio consiste] [em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos
próximos anos], [uma vez que é previsto crescimento populacional e, consequentemente,
aumento das demandas de consumo].
Tem-se as seguintes orações:
O desafio consiste: oração principal da seguinte, ou seja, em garantir;
em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos: oração
subordinada substantiva objetiva indireta da anterior (O desafio consiste) e principal da
que a ela se segue (uma vez que é previsto crescimento populacional e, consequente-
mente, aumento das demandas de consumo);
uma vez que é previsto crescimento populacional e, consequentemente, aumento das de-
mandas de consumo: oração subordinada adverbial causal em relação à oração anterior,
ou seja, em garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos.
Com efeito, podemos verificar que a oração de número três acima expressa, relativamen-
te à sua principal, que é de número 2, valor semântico de causa. Afirma-se que a causa
16
do desafio de se garantir o abastecimento às grandes cidades brasileiras nos próximos

anos está na necessidade de atender à demanda do consumo, já que haverá crescimento
populacional já previsto.
Logo, há um nexo semântico causal.
GABARITO: C.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada adverbial comparativa.
a) Como afirmam os mais velhos, beleza não deve ser colocada na mesa.
b) Naquele dia, meu pai reagiu ao insulto como qualquer outra pessoa reagiria.
c) Os fiscais do IBAMA agiram com rigor, como determinou o presidente.
d) A inflação deste ano foi maior do que a do ano passado, como foi previsto pelos
economistas.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Como afirmam os mais velhos, beleza não deve ser coloca-
da na mesa. A oração destacada desta alternativa introduz nexo semântico de modo. É
subordinada adverbial conformativa.
Alternativa B – CORRETA. Naquele dia, meu pai reagiu ao insulto como qualquer outra
pessoa reagiria. A oração destacada desta alternativa apresenta noção semântica de
comparação. Observe-se que seu verbo é o mesmo da oração anterior, o que é carac-
terístico desta informação semântica que faz a comparação do mesmo fato envolvendo
pessoas distintas, neste caso. A oração destacada é subordinada adverbial comparativa.
Alternativa C – INCORRETA. Os fiscais do IBAMA agiram com rigor, como determinou o
presidente. A oração destacada nesta alternativa salienta que os fiscais do IBAMA agi-
ram do modo determinado pelo presidente. Trata-se de oração subordinada adverbial
conformativa, portanto.
Alternativa D – INCORRETA. A inflação deste ano foi maior do que a do ano passado, como
foi previsto pelos economistas. A oração destacada nesta alternativa salienta que os
economistas previram de modo certo a inflação de determinado ano. Trata-se de oração
subordinada adverbial conformativa, portanto.
GABARITO: B.
Em “Ainda que os preços aumentem exponencialmente durante o ano, a inflação não crescerá
no mesmo ritmo de décadas atrás.”, temos uma:
a) oração subordinada consecutiva.
b) oração subordinada causal.
c) oração subordinada conformativa.
d) oração subordinada condicional.
e) oração subordinada concessiva.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. oração subordinada consecutiva. A oração subordinativa
adverbial consecutiva expressa consequência do fato narrado na principal. Não se viu
esta relação semântica.
Alternativa B – INCORRETA. oração subordinada causal. A oração subordinativa adverbial
causal expressa causa do fato narrado na principal. Não se viu esta relação semântica.
Alternativa C – INCORRETA. oração subordinada conformativa. A oração subordinativa
adverbial conformativa expressa o modo como o fato narrado na principal ocorreu. Não
se viu esta relação semântica.
Alternativa D – INCORRETA. oração subordinada condicional. A oração subordinativa
adverbial condicional expressa a condição para que ocorra o fato narrado na principal.
Não se viu esta relação semântica.
Alternativa E – CORRETA. oração subordinada concessiva. Já comentamos o nexo semân-
tico que enlaça a oração subordinada adverbial concessiva à sua principal.
GABARITO: E.
Assinale a alternativa em que há uma oração subordinada adverbial consecutiva.
a) O cidadão ficou tão revoltado que denunciou a situação precária do hospital.
b) O cidadão denunciou o hospital porque ficou revoltado com a situação precária da-
quele local.
c) Como ficou revoltado com a situação precária do hospital, o cidadão resolveu de-
nunciar aquele local.
d) O cidadão resolveu denunciar o hospital já que ficou indignado com o que presenciou
naquele local.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. O cidadão ficou tão revoltado que denunciou a situação pre-
cária do hospital. Ao dividirmos e classificarmos as orações presentes no período desta
alternativa, encontraremos [O cidadão ficou tão revoltado] [que denunciou a situação
precária do hospital]. A primeira oração (O cidadão ficou tão revoltado) é a principal e
expressa um fato cuja consequência será enunciada por meio da segunda oração (que
denunciou a situação precária do hospital). Esta segunda oração (que denunciou a situação
precária do hospital), que, como vemos, expressa a consequência do que se afirmou em
O cidadão ficou tão revoltado, classifica-se, portanto, em oração subordinada adverbial
consecutiva. As orações subordinadas adverbiais consecutivas surgem, em geral, iniciadas
pela conjunção subordinativa consecutiva que e escritas após orações principais em que
constam as palavras tão, tal, tanto e tamanho. Observe os exemplos: Ele é tão alto que
não passa na porta, O susto foi tal que ele engasgou-se com a comida, Estuda tanto que
fica exausto, Levou tamanha repreensão que chorou.
Alternativa B – INCORRETA. O cidadão denunciou o hospital porque ficou revoltado com
a situação precária daquele local. Como podemos observar, a relação semântica que
18
envolve as duas orações deste período, isto é, O cidadão denunciou o hospital e porque
ficou revoltado com a situação precária daquele local é exatamente inversa à que vimos
na alternativa anterior. Agora, a oração principal O cidadão denunciou o hospital expõe
o fato que é a consequência do que se afirma em porque ficou revoltado com a situação
precária daquele local. Estamos percebendo, então, que a segunda oração, exatamente a
que é subordinada, informa a causa que fez resultar a consequência expressa na oração
principal. Desse modo, classificaremos a oração porque ficou revoltado com a situação
precária daquele local em subordinada adverbial causal. Estejamos sempre atentos que,
na medida em que não há causa sem consequência, a oração causal terá na sua principal
a sua consequência, ao passo que a oração consecutiva terá na oração principal sua causa.
Alternativa C – INCORRETA. Como ficou revoltado com a situação precária do hospital,
o cidadão resolveu denunciar aquele local. Observemos que a segunda oração, isto é,
o cidadão resolveu denunciar aquele local, expressa a consequência do que se afirmou
em Como ficou revoltado com a situação precária do hospital, oração introduzida pelo
conectivo Como. Assim, classificaremos a primeira oração (Como ficou revoltado com a
situação precária do hospital) em subordinada adverbial causal e a segunda oração (o
cidadão resolveu denunciar aquele local) em principal.
Alternativa D – INCORRETA. O cidadão resolveu denunciar o hospital já que ficou indignado
com o que presenciou naquele local. Há mais um período que envolve oração subordinada
adverbial causal e oração principal. A leitura atenta do período mostrará que o ato de
denunciar o hospital, indicado na primeira oração, decorre como consequência de alguém
ter ficado indignado com o que presenciara naquele local. Assim, a primeira oração (O
cidadão resolveu denunciar o hospital) nós classificaremos em principal, enquanto a
segunda delas, a que exprime a causa do que ocorreu na principal, nós classificaremos
em subordinada adverbial causal.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada adverbial concessiva.
a) Por mais que a população pedisse novas creches, o Estado não as construía.
b) Os lucros das empresas iam aumentando, à proporção que se reduziam os custos.
c) O documento foi entregue ao presidente do júri para que todos comprovassem a
sua autenticidade.
d) Muitos membros do clero fazem opção pelos pobres e injustiçados como fez Jesus
dois mil anos atrás.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. Por mais que a população pedisse novas creches, o Estado
não as construía. A oração destacada apresenta mensagem que seria um impedimento
a que acontecesse o que se expressou na oração principal, mas que, como podemos ver,
não foi suficiente obstar o tal ocorrência. Como lemos, o Estado não construía novas
creches, apesar de os pedidos da população serem muitos, como se observa por meio
da expressão Por mais que, o que é a mensagem caracterizadora da oração subordinada

adverbial concessiva.
Alternativa B – INCORRETA. Os lucros das empresas iam aumentando, à proporção que
se reduziam os custos. A oração que expressa a ocorrência de fato acontecido simulta-
neamente a um outro que é indicado na sua oração principal é a subordinada adverbial
proporcional.
Alternativa C – INCORRETA. O documento foi entregue ao presidente do júri para que
todos comprovassem a sua autenticidade. A oração que torna claro o propósito com que
o fato mencionado na sua principal tenha acontecido é a subordinada adverbial final.
Alternativa D – INCORRETA. Muitos membros do clero fazem opção pelos pobres e injus-
tiçados como fez Jesus dois mil anos atrás. A oração que indica o modo como se praticou
a ação descrita na sua oração principal é a subordinada adverbial conformativa.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa em que não há uma oração subordinada adverbial comparativa.
a) Você é mais bonita que um jardim florido Em frente ao mar de Ipanema.
b) Pois há menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos que darei na sua boca.
c) Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio.
d) Um poema deve ser palpável, silencioso, Como um fruto redondo.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Você é mais bonita que um jardim florido Em frente ao mar
de Ipanema. A oração que um jardim florido/ Em frente ao mar de Ipanema [é] é su-
bordinada adverbial comparativa. Observe-se a costumeira elipse verbal existente nas
orações comparativas, uma vez que seus verbos, em geral, são os mesmos que foram
empregados nas orações principais.
Alternativa B – INCORRETA. Pois há menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos
que darei na sua boca. A oração Do que [há] os beijinhos é subordinada adverbial com-
parativa. Mais uma vez chamamos a atenção para a costumeira elipse verbal existente
nas orações comparativas, uma vez que seus verbos, em geral, são os mesmos que foram
empregados nas orações principais.
Alternativa C – CORRETA. Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio. Existem, no
período transcrito nesta alternativa, três orações, a saber: 1ª oração: Não basta: oração
principal (em relação à segunda); 2ª oração: abrir a janela: oração subordinada substantiva
subjetiva (em relação à primeira) e oração principal (em relação à terceira). 3ª oração:
Para ver os campos e rios: oração subordinada adverbial final (em relação à segunda).
Como vemos, não há ocorrência de oração subordinada adverbial comparativa no texto
desta alternativa.
Alternativa D – INCORRETA. Um poema deve ser palpável, silencioso, Como um fruto
redondo.A oração Como um fruto redondo [é] é subordinada adverbial comparativa.
Novamente, chamamos a atenção para a costumeira elipse verbal existente nas orações
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comparativas, uma vez que seus verbos, em geral, são os mesmos que foram empregados
nas orações principais.
GABARITO: C.
Assinale a alternativa em que a oração adverbial em destaque exprime ideia de concessão.
a) Conhecendo o soldado, o oficial não o teria punido.
b) Mesmo conhecendo o caminho, resolvi levar meu GPS.
c) Conhecendo o meu amigo, eu sei que ele não tomaria tal atitude.
d) Conhecendo o novo chefe, os funcionários voltaram às suas atividades.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Conhecendo o soldado, o oficial não o teria punido. O des-
dobramento da oração reduzida de gerúndio existente nesta alternativa, faria surgir Caso
conhecesse o soldado, o oficial não o teria punido. Como vemos, a ideia por ela transmi-
tida é de condição. A mesma ideia será transmitida, consequentemente, pela reduzida.
Alternativa B – CORRETA. Mesmo conhecendo o caminho, resolvi levar meu GPS. Desdo-
bramento semelhante ao que realizamos na alternativa anterior, faria surgir, neste caso,
o período Embora conhecesse o caminho, resolvi levar meu GPS, que apresenta oração
concessiva. O mesmo tom semântico existe na oração reduzida.
Alternativa C – INCORRETA. Conhecendo o meu amigo, eu sei que ele não tomaria tal
atitude. O mesmo processo de transformação da oração reduzida em sua correspondente
desdobrada, nesta alternativa, faria surgir Porque conheço meu amigo, eu sei que ele
não tomaria tal atitude, em que se identifica oração causal.
Alternativa D – INCORRETA. Conhecendo o novo chefe, os funcionários voltaram às suas
atividades. Neste caso, o procedimento realizado nas alternativas anteriores, faria resultar
a oração subordinada adverbial causal Porque conhecem o novo chefe, os funcionários
voltaram às suas atividades.
GABARITO: B.
Leia:
Eu te peço perdão por amar-te de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos.
A oração destacada, no texto acima, é
a) concessiva.
b) condicional.
c) consecutiva.
d) final.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. concessiva. A conjunção Embora, que conectou a oração su-

bordinada à sua principal (Eu te peço perdão por amar-te de repente) pertence ao grupo
das subordinativas concessivas.
Alternativa B – INCORRETA. condicional. Como vimos no comentário da alternativa A,
a conjunção Embora pertence ao grupo das subordinativas concessivas. As conjunções
subordinativas condicionais são, entre outras, se, caso, desde que, contanto que, sem
que, uma vez que, etc.
Alternativa C – INCORRETA. consecutiva. Como vimos no comentário da alternativa A, a
conjunção Embora pertence ao grupo das subordinativas concessivas. A conjunção su-
bordinativa consecutiva é que, antecedidas pelas palavras tão, tal, tanto, tamanho, que
surgirão na oração principal.
Alternativa A – INCORRETA. final. Como vimos no comentário da alternativa A, a conjunção
Embora pertence ao grupo das subordinativas concessivas. As conjunções subordinativas
finais são, entre outras, que (= para que), para que, a fim de que, porque (= para que) etc.
GABARITO: A.
Todas as orações reduzidas destacadas são subordinadas adverbiais concessivas, exceto uma.
Assinale-a.
a) Não conseguiu realizar uma boa prova, mesmo sabendo toda a matéria.
b) Ocupado com tantos afazeres, não tenho tido muito tempo para o lazer.
c) Ela chegou rapidamente ao local da festa sem conhecer direito o caminho.
d) Apesar de estar bastante ansiosa, a professora fez uma louvável apresentação.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Não conseguiu realizar uma boa prova, mesmo sabendo
toda a matéria. O desdobramento da oração reduzida destacada em sua equivalente
com verbo em forma finita fará resultar o período Não conseguiu realizar uma boa prova,
embora soubesse toda a matéria, em que fica clara a mensagem concessiva da oração
subordinada destacada em itálico.
Alternativa B – CORRETA. Ocupado com tantos afazeres, não tenho tido muito tempo para
o lazer. O desdobramento da oração reduzida destacada em sua equivalente com verbo
em forma finita fará resultar o período Porque estava ocupado com tantos afazeres, não
tenho tido muito tempo para o lazer, em que fica clara a mensagem causal da oração
subordinada destacada em itálico.
Alternativa C – INCORRETA. Ela chegou rapidamente ao local da festa sem conhecer direito
o caminho. O desdobramento da oração reduzida destacada em sua equivalente com
verbo em forma finita fará resultar o período Ela chegou rapidamente ao local da festa
embora não conhecesse direito o caminho, em que fica clara a mensagem concessiva da
oração subordinada destacada em itálico.
Alternativa A – INCORRETA. Apesar de estar bastante ansiosa, a professora fez uma lou-
vável apresentação. O desdobramento da oração reduzida destacada em sua equivalente
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com verbo em forma finita fará resultar o período Embora estivesse bastante ansiosa, a
professora fez uma louvável apresentação, em que fica clara a mensagem concessiva da
oração subordinada destacada em itálico.
GABARITO: B.
Leia:
I. Como não podia medir forças com o irmão mais velho, desistiu de tomar posse do brinquedo.
II. Anísio procurou fazer a lição como o professor havia ensinado. III. Os cabelos da encantadora
mulata eram negros como uma cascata de petróleo.
As orações subordinadas adverbiais destacadas acima devem ser classificadas, respectiva-
mente, como
a) causal, conformativa e temporal.
b) comparativa, causal e concessiva.
c) conformativa, comparativa e final.
d) causal, conformativa e comparativa.
SOLUÇÃO
I. Causal. Como não podia medir forças com o irmão mais velho, desistiu de tomar posse
do brinquedo. A oração destacada (Como não podia medir forças com o irmão mais velho),
semanticamente, expressa a causa para o que o ocorreu na segunda oração (desistiu de
tomar posse do brinquedo).
II. Conformativa. Anísio procurou fazer a lição como o professor havia ensinado. A oração
destacada (como o professor havia ensinado), semanticamente, expressa o modo como
ocorreu o que se expressou na primeira oração (Anísio procurou fazer a lição).
III. Comparativa. Os cabelos da encantadora mulata eram negros como uma cascata de
petróleo. A oração destacada (como uma cascata de petróleo), na qual o verbo ser está
implícito (como uma cascata de petróleo [era]), semanticamente, expressa comparação
entre o negror dos cabelos da encantadora mulata com o de uma cascata de petróleo.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
ORAÇÕES REDUZIDAS
1. ANO: 2021 Banca: DIRENS Marinha Órgão: EFOMM Cargo: Oficial da Marinha
Um caso de burro
Machado de Assis
Quinta-feira à tarde, pouco mais de três horas, vi uma coisa tão interessante, que determinei
logo de começar por ela esta crônica. Agora, porém, no momento de pegar na pena, receio achar
no leitor menor gosto que eu para um espetáculo, que lhe parecerá vulgar, e porventura torpe.
Releve a importância; os gostos não são iguais.
Entre a grade do jardim da Praça Quinze de Novembro e o lugar onde era o antigo passadiço,
ao pé dos trilhos de bondes, estava um burro deitado. O lugar não era próprio para remanso de
burros, donde concluí que não estaria deitado, mas caído. Instantes depois, vimos (eu ia com um
amigo), vimos o burro levantar a cabeça e meio corpo. Os ossos furavan1-lhe a pele, os olhos meio
mortos fechavam-se de quando em quando. O infeliz cabeceava, mais tão frouxamente, que parecia
estar próximo do fim.
Diante do animal havia algum capim espalhado e uma lata com água. Logo, não foi abando-
nado inteiramente; alguma piedade houve no dono ou quem quer que seja que o deixou na praça,
com essa última refeição à vista. Não foi pequena ação. Se o autor dela é homem que leia crônicas,
e acaso ler esta, receba daqui um aperto de mão. O burro não comeu do capim, nem bebeu da
água; estava já para outros capins e outras águas, em campos mais largos e eternos. Meia dúzia de
curiosos tinha parado ao pé do animal. Um deles, menino de dez anos, empunhava uma vara, e se
não sentia o desejo de dar com ela na anca do burro para espertá-lo, então eu não sei conhecer
meninos, porque ele não estava do lado do pescoço, mas justamente do lado da anca. Diga se a
verdade; não o fez - ao menos enquanto ali estive, que foram poucos minutos. Esses poucos minu-
tos, porém, valeram por uma hora ou duas. Se há justiça na Terra valerão por um século, tal foi a
descoberta que me pareceu fazei; e aqui deixo recomendada aos estudiosos.
O que me pareceu, é que o burro fazia exame de consciência. Indiferente aos curiosos, como
ao capim e à água, tinha no olhar a expressão dos meditativos. Era um trabalho interior e profundo.
Este remoque popular: por pensar morreu um burro mostra que o fenômeno foi mal entendido dos
que a princípio o viram; o pensamento não é a causa da morte, a morte é que o toma necessário.
Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é o exame da consciência. Agora, qual foi o
exame da consciência daquele burro, é o que presumo ter lido no escasso tempo que ali gastei. Sou
outro Champollion, porventura maior; não decifrei palavras escritas, mas ideias íntimas de criatura
que não podia exprimi-las verbalmente.
E diria o burro consigo:
“Por mais que vasculhe a consciência, não acho pecado que mereça remorso. Não furtei, não
menti, não matei, não caluniei, não ofendi nenhuma pessoa. Em toda a minha vida, se dei três
coices, foi o mais, isso mesmo antes haver aprendido maneiras de cidade e de saber o destino do
verdadeiro burro, que é apanhar e calar. Quando ao zurro, usei dele como linguagem. Ultimamente
é que percebi que me não entendiam, e continuei a zurrar por ser costume velho, não com ideia
de agravar ninguém. Nunca dei com homem no chão. Quando passei do tílburi ao bonde, houve
algumas vezes homem morto ou pisado na rua, mas a prova de que a culpa não era minha, é que
nunca segui o cocheiro na fuga; deixava-me estar aguardando autoridade.”
“Passando à ordem mais elevada de ações, não acho em mim a menor lembrança de haver
pensado sequer na perturbação da paz pública. Além de ser a minha índole contrária a arruaças, a
Questões 3
própria reflexão me diz que, não havendo nenhuma revolução declarado os direitos do burro, tais
direitos não existem. Nenhum golpe de estado foi dado em favor dele; nenhuma coroa os obrigou.
Monarquia, democracia, oligarquia, nenhuma forma de governo, teve em conta os interesses da
minha espécie. Qualquer que seja o regime, ronca o pau. O pau é a minha instituição um pouco
temperada pela teima que é, em resumo, o meu único defeito. Quando não teimava, mordia o freio
dando assim um bonito exemplo de submissão e conformidade. Nunca perguntei por sóis nem
chuvas; bastava sentir o freguês no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo. Até aqui os males
que não fiz; vejamos os bens que pratiquei.”
“A mais de uma aventura amorosa terei servido, levando depressa o tílburi e o namorado à
casa da namorada - ou simplesmente empacando em lugar onde o moço que ia ao bonde podia
mirar a moça que estava na janela. Não poucos devedores terei conduzido para longe de um credor
importuno. Ensinei filosofia a muita gente, esta filosofia que consiste na gravidade do porte e na
quietação dos sentidos. Quando algum homem, desses que chamam patuscas, queria fazer rir os
amigos, fui sempre em auxílio deles, deixando que me dessem tapas e punhadas na cara. Em fim ...
“ Não percebi o resto, e fui andando, não menos alvoroçado que pesaroso. Contente da des-
coberta, não podia furtar-me à tristeza de ver que um burro tão bom pensador ia morrer. A con-
sideração, porém, de que todos os burros devem ter os mesmos dotes principais, fez-me ver que
os que ficavam não seriam menos exemplares do que esse. Por que se não investigará mais pro-
fundamente o moral do burro? Da abelha já se escreveu que é superior ao homem, e da formiga
também, coletivamente falando, isto é, que as suas instituições políticas são superiores às nossas,
mais racionais. Por que não sucederá o mesmo ao burro, que é maior?
Sexta-feira, passando pela Praça Quinze de Novembro, achei o animal já morto.
Dois meninos, parados, contemplavam o cadáver, espetáculo repugnante; mas a infância, como
a ciência, é curiosa sem asco. De tarde já não havia cadáver nem nada. Assim passam os trabalhos
deste mundo. Sem exagerar o mérito do finado, força é dizer que, se ele não inventou a pólvora,
também não inventou a dinamite. Já é alguma coisa neste final de século. Requiescat in pace.
“Por mais que vasculhe a consciência, não acho pecado que mereça remorso.”
Assinale a opção em que a oração reduzida DESFAZ o sentido de oposição do período acima.
a) Malgrado vasculhar a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
b) Mesmo vasculhando a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
c) Em vasculhando a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
d) A despeito de vasculhar a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
e) Não obstante vasculhar a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
Leia:
Terminada a reunião, ficou definido que as novas medidas entrarão em vigor no início do pró-
ximo ano letivo. Considerando a realidade dos alunos, as determinações são eficazes. A direção e
a coordenação do colégio acreditam estar tomando decisões justas para toda a comunidade.
As orações subordinadas reduzidas no texto acima classificam-se, respectivamente, como:
a) adverbial temporal, adverbial condicional, substantiva objetiva direta.
b) adverbial concessiva, adverbial condicional, adjetiva restritiva.
c) adverbial condicional, adverbial causal, substantiva objetiva direta.
d) adverbial temporal, adverbial temporal, substantiva subjetiva.
4

Em qual alternativa a oração em destaque é subordinada adjetiva reduzida?
a) Ele é nossa principal testemunha, pois foi a primeira pessoa a entrar no local do crime.
b) Entrando repentinamente no recinto, ele foi o primeiro a presenciar a cena do crime.
c) Sendo o primeiro a entrar no recinto, ele é nossa principal testemunha.
d) Ao entrar no recinto, ele presenciou primeiramente a cena do crime.
4. ANO: 2019 Banca: DECEx Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial do Exército
Eloquência Singular
Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:
– Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...
O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfei-
tamente ser o singular:
– Não sou daqueles que...
Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra
essas armadilhas da linguagem – que recusa? – ele que tão facilmente caía nelas, e era logo mas-
sacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:
–...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante
do povo nesta Casa, não sou...
Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um des-
ses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não
tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.
–...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...
Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:
Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira
pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a con-
cordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:
– Não sou daqueles que, dizia eu – e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que
possamos ser dignos da confiança em nós depositada...
Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir
por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramati-
calmente lídimas, segundo o vernáculo.
– Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.
Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão “daqueles que” era coisa já
estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre
o verbo ao plural:
–...não sou daqueles que, conforme afirmava...
Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM
daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:
– Senhor Presidente. Meus nobres colegas.
Questões 5
A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bra-
vura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...
– Como?
Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:
– Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.
Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.
– Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem – e apontava, ago-
niado, um dos deputados mais próximos.
– Eu? Mas eu não disse nada...
– Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.
O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador,
aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói
e a agonia da tarde.
– Que é que você acha? – cochichou um.
– Acho que vai para o singular.
– Pois eu não: para o plural, é lógico.
O orador seguia na sua luta:
– Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...
Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir
ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...
– Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.
– Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de
terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte
anos de vida pública...
E entrava por novos desvios:
– Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica...
senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...
O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:
– Senhor Presidente, meus nobres colegas!
Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou:
– Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.
Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem!
O orador foi vivamente cumprimentado.
(Fernando Sabino)
Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho
daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.
A respeito do trecho acima, analise as afirmativas a seguir:
I. O termo Interessados pode ser classificado como oração subordinada adverbial causal
reduzida de particípio.
II. O termo se classifica-se como partícula apassivadora.
6
III. Há dois pronomes indefinidos no trecho.

Assinale:
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas a afirmativa II estiver correta.
c) se apenas a afirmativa III estiver correta.
d) se nenhuma afirmativa estiver correta.
e) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
Como Dizia Meu Pai
Já se tomou hábito meu, em meio a uma conversa, preceder algum comentário por uma
introdução:
— Como dizia meu pai...
Nem sempre me reporto a algo que ele realmente dizia, sendo apenas uma maneira coloquial
de dar ênfase a alguma opinião.
De uns tempos para cá, porém, comecei a perceber que a opinião, sem ser de caso pensado,
parece de fato corresponder a alguma coisa que Seu Domingos costumava dizer. Isso significará
talvez — Deus queira — que insensivelmente vou me tomando com o correr dos anos cada vez
mais parecido com ele. Ou, pelo menos, me identificando com a herança espiritual que dele recebi.
Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando descobrir como ele agiria em semelhantes
circunstâncias, repetindo uma atitude sua, até mesmo esboçando um gesto seu. Ao formular uma
ideia, percebo que estou concebendo, para nortear meu pensamento, um princípio que, se não foi
enunciado por ele, só pode ter sido inspirado por sua presença dentro de mim.
— No fim tudo dá certo...
Ainda ontem eu tranquilizava um de meus filhos com esta frase, sem reparar que repetia
literalmente o que ele costumava dizer, sempre concluindo com olhar travesso:
— Se não deu certo, é porque ainda não chegou no fim.
Gosto de evocar a figura mansa de Seu Domingos, a quem chamávamos paizinho, a subir
pausadamente a escada da varanda de nossa casa, todos os dias, ao cair da tarde, egresso do
escritório situado no porão. Ou depois do jantar, sentado com minha mãe no sofá de palhinha da
varanda, como namorados, trocando notícias do dia. Os filhos guardavam zelosa distância, até que
ela ia aos seus afazeres e ele se punha à disposição de cada um, para ouvir nossos problemas e
ajudar a resolvê-los. Finda a última audiência, passava a mão no chapéu e na bengala e saía para
uma volta, um encontro eventual com algum amigo. Regressava religiosamente uma hora depois,
e tendo descido a pé até o centro, subia sempre de bonde. Se acaso ainda estávamos acordados,
podíamos contar com o saquinho de balas que o paizinho nunca deixava de trazer.
Costumava se distrair realizando pequenos consertos domésticos: uma boia de descarga, a
bucha de uma torneira, um fusível queimado. Dispunha para isso da necessária habilidade e de
uma preciosa caixa de ferramentas em que ninguém mais podia tocar. Aprendi com ele como é
indispensável, para a boa ordem da casa, ter à mão pelo menos um alicate e uma chave de fenda.
Durante algum tempo andou às voltas com o velho relógio de parede que fora de seu pai, hoje me
pertence e amanhã será de meu filho: estava atrasando. Depois de remexer durante vários dias
em suas entranhas, deu por findo o trabalho, embora ao remontá-lo houvessem sobrado umas
pecinhas, que alegou não fazerem falta. O relógio passou a funcionar sem atrasos, e as batidas a
soar em horas desencontradas. Como, aliás, acontece até hoje.
Questões 7
Tinha por hábito emitir um pequeno sopro de assovio, que tanto podia ser indício de paz de
espírito como do esforço para controlar a perturbação diante de algum aborrecimento.
— As coisas são como são e não como deviam ser. Ou como gostaríamos que fossem.
Este pronunciamento se fazia ouvir em geral quando diante de uma fatalidade a que não se
poderia fugir. Queria dizer que devemos nos conformar com o fato de nossa vontade não poder
prevalecer sobre a vontade de Deus – embora jamais fosse assim eloquente em suas conclusões.
Estas quase sempre eram, mesmo, eivadas de certo ceticismo preventivo ante as esperanças vãs:
— O que não tem solução, solucionado está. E tudo que acontece é bom — talvez não chegasse
ao cúmulo do otimismo de afirmar isso, como seu filho Gerson, mas não vacilava em sustentar que
toda mudança é para melhor: se mudou, é porque não estava dando certo. E se quiser que mude,
não podendo fazer nada para isso, espere, que mudará por si.
[...]
Tudo isso que de uns tempos para cá me vem ocorrendo, às vezes inconscientemente, como
legado de meu pai, teve seu coroamento há poucos dias, quando eu ia caminhando distraído pela
praia. Revirava na cabeça, não sei a que propósito, uma frase ouvida desde a infância e que fazia
parte de sua filosofia: não se deve aumentar a aflição dos aflitos. Esta máxima me conduziu a outra,
enunciada por Carlos Drummond de Andrade no filme que fiz sobre ele, a qual certamente Seu
Domingos perfilharia: não devemos exigir das pessoas mais do que elas podem dar. De repente
fui fulminado por uma verdade tão absoluta que tive de parar, completamente zonzo, fechando os
olhos para entender melhor. No entanto era uma verdade evangélica, de clareza cintilante como
um raio de sol, cheguei a fazer uma vênia de gratidão a Seu Domingos por me havê-la enviado:
— Só há um meio de resolver qualquer problema nosso: é resolver primeiro o do outro.
Com o tempo, a cidade foi tomando conhecimento do seu bom senso, da experiência adqui-
rida ao longo de uma vida sem maiores ambições: Seu Domingos, além de representante de umas
firmas inglesas, era procurador de partes — solene designação para uma atividade que hoje talvez
fosse referida como a de um despachante. A princípio os amigos, conhecidos, e depois até desco-
nhecidos passaram a procurá-lo para ouvir um conselho ou receber dele uma orientação. Era de se
ver a romaria no seu escritório todas as manhãs: um funcionário que dera desfalque, uma mulher
abandonada pelo marido, um pai agoniado com problemas do filho — era gente assim que vinha
buscar com ele alívio para a sua dúvida, o seu medo, a sua aflição. O próprio Governador, que não
o conhecia pessoalmente, certa vez o consultou através de um secretário, sobre questão adminis-
trativa que o atormentava. Não se falando nos filhos: mesmo depois de ter saído de casa, mais de
uma vez tomei trem ou avião e fui colher uma palavra sua que hoje tanta falta me faz.
Resta apenas evocá-la, como faço agora, para me servir de consolo nas horas más. No momento,
ele próprio está aqui a meu lado, com o seu sorriso bom.
SABINO, Fernando. A volta por cima. ln: Obra Reunida v. III. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 1996. (Texto adaptado)
Com base no texto, responda à questão a seguir.

Assinale a opção em que a oração reduzida sublinhada apresenta uma circunstância diferente
das demais.
a) ‘’Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando descobrir como[...].” (5º§)
b) “Finda a última audiência, passava a mão no chapéu e na bengala[...].” (9°§)
c) “Depois de remexer durante vários dias em suas entranhas deu por findo o trabalho
[...].” (10º§)
d) “Ao formular uma ideia, percebo que estou concebendo[...].” (5º§)
8
e) “[...] cheguei a fazer uma vênia de gratidão a Seu Domingos por me havê-la envia-
do[...].” (16º§)
Classifique as orações reduzidas de acordo com o indicado.
Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
1 – Oração Reduzida de Infinitivo
2 – Oração Reduzida de Gerúndio
3 – Oração Reduzida de Particípio
( ) Esta é a trágica notícia divulgada pela imprensa brasileira.
( ) Tendo perdido o dinheiro, o candidato viu-se obrigado à desistência.
( ) Custou-lhe muito concluir o curso técnico.
a) 1 – 2 – 3.
b) 2 – 3 – 1.
c) 3 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 3.
A PIPOCA
Rubem Alves
A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou
mais competente com as palavras que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas
que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de “culinária literária”. Já escrevi sobre
as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne com
tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. Cheguei mesmo a dedicar metade de
um livro poéticofilosófico a uma meditação sobre o filme A festa de Babette, que é uma celebração
da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi
como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo − porque a culinária estimula todas
essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca
imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente
isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples
molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias
atrás,conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente
aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica
entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de
forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto
poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e
pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela.
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os
cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mis-
tura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser
bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi
com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé baiANO: que a pipoca é a comida sagrada
do candomblé...
Questões 9
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio

dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me
livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista do tamanho, os milhos da pipoca não podem
competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que
teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os
grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a experiência com água, tentou a
gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos come-
çaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que
acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias
que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples
operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente
as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca
macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham
a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece
depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo
poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa − voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo
continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transforma-
ções acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida
inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que
o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos
lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder
um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo,
ansiedade, depressão − sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios.
Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente,
pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela
não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo prepa-
rada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo,
a grande transformação acontece: pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente
diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo
como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição
de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para
ser de outro. “Morre e transforma-te!” − dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas descobri
que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é pala-
vra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento
da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. Meu amigo William, extraordinário
professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o
assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás.
Mas, no mundo da poesia as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas “piruá” é
o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta,
lamentava: “Fiquei piruá!” Mas acho que o poder metafórico dos piruás é muito maior. Piruás são
aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode
existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito de Jesus: “Quem preservar
a sua vida perde-la-á.” A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura.
O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia.
Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam
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os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são
adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Disponível em http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp. Acessado em 31 de mai.
2016.
Nos períodos que se seguem aparecem orações sublinhadas reduzidas. A única exceção está
na opção:
a) Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca.
b) Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros
e pulos como aqueles das pipocas (...)
c) Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da
língua.
d) Ignoram o dito de Jesus: ‘Quem preservar a sua vida perde-la-á.’
e) Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás.
Leia e reflita:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desani-
mar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa)
As orações destacadas constituem, todas elas, orações reduzidas de infinitivo e classificam-se
como:
a) adverbiais causais.
b) substantivas subjetivas.
c) adverbiais consecutivas.
d) substantivas objetivas indiretas.
9. ANO: 2015 Banca: DECEx Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial
Assinale a alternativa em que não há oração reduzida de infinitivo.
a) Essas orações dizem muito a quem tem sentimentos para compartilhar.
b) Tinham de comprar todos os itens da lista de compras no mercado.
c) Está marcado o segundo encontro regional a realizar-se no fim do mês de agosto.
d) Nós imaginamos que a sua prioridade seja a opção de restaurar o museu das artes.
e) Não viajará sem mostrar os documentos e o passaporte.
Assinale a alternativa em que aparece uma oração reduzida.
a) Como dizem os mais velhos, beleza não se põe na mesa.
b) Queremos isto: que a distribuição de rendas seja mais justa.
c) Montada a feira de artesanato, as pessoas entraram curiosas.
d) A resposta que os policiais esperavam dos sequestradores não veio.
Questões 11
11. ANO: 2011 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EPCAR Cargo: Aluno
A literatura da era digit@l
A internet tem sido um veículo de extrema importância para a divulgação dos escritores das
novas gerações, assim como dos autores de épocas em que os únicos meios de acesso à leitura eram
o livro e os jornais. Hoje, com todo o advento da tecnologia, os leitores de diversas faixas etárias e
de qualquer parte do mundo podem acessar e fazer o dowload gratuito de uma infinidade de livros,
usando o site de buscas Google. Pesquisas recentes indicam que o número de obras literárias de
poesia e ficção tem crescido consideravelmente dentro do espaço cibernético nos últimos anos.
Vários escritores têm preferido publicar seus textos ou livros virtualmente a ter que enfrentar os
critérios e a seleção(d), muitas vezes injusta, das editoras. Portanto, a internet tem se tornado um
espaço facilitador que acaba por redimensionar a literatura em todo o mundo.
O espaço cibernético proporcionou também a aproximação do escritor com seu leitor. Há menos
de quinze anos, o escritor era um completo desconhecido. Comprávamos um livro e o líamos sem
grandes possibilidades de contato com o autor. Hoje, ao lermos um livro impresso ou digitalizado,
podemos encontrar sites e blogs que trazem mais informações sobre o autor e seus processos de
escrita, entrevistas, curiosidades sobre personagens e todo tipo de informação que puder advir da
obra em questão. Vários desses endereços virtuais disponibilizam até mesmo o e-mail do autor,
de forma que seus leitores podem estabelecer contato com ele através de mensagens que muitas
vezes são respondidas num tom cordial.
O escritor atual está mais próximo de seu leitor. A geração literária brasileira que vem se des-
tacando no mercado editorial da última década, como Luís Ruffato, Cíntia Moscovich, Marcelino
Freire, Santiago Nazarian, Daniel Galera, Simone Campos, Nélson de Oliveira, e muitos outros, tem
permitido que o leitor possa ingressar no “mundo do autor” e conhecer o dia a dia do escritor
através de seus blogs e sites. Além disso, há sites e portais especializados em literatura, como o
Portal Literal, Literatura e Arte _ Cronópios, Rascunho, Releituras e outros, repletos de informações
sobre literatura e entrevistas com uma ampla variedade de autores.
Nos dias atuais, não basta publicar a obra, é preciso também publicar o autor(a). E grande parte
dessa acessibilidade à figura do escritor tem sido proporcionada pela internet.
(...)
Muitos questionamentos acerca da resistência dos livros em relação à internet são constan-
temente elaborados, tanto por leitores comuns quanto por especialistas de várias áreas. O que já
sabemos é que mesmo com o desaparecimento do livro sendo alardeado há muitos anos, desde que
obras digitalizadas começaram a aparecer na internet, as obras impressas não sumiram das editoras
nem das livrarias. Pelo contrário, o número de editoras tem crescido consideravelmente no Brasil.
As vantagens que o advento da internet ofereceu ao ressurgimento dos livros nessa era de
tecnologia e modernização não são poucas. Contudo, não podemos afirmar que se lê menos hoje
do que há décadas. É possível que se leia de forma diferente. Agora há mais informações, textos
mais diversificados, o leitor pode escolher e selecionar o que realmente quer ler. Claro que há
aqueles que não dispensam os livros, as páginas, o cheiro, a história no papel impresso. Não pode-
mos negar que é excitante possuir um livro nas mãos e lê-lo(c). Mas também, por outro lado, não
podemos duvidar que a internet nos possibilita a leitura de livros(b) que não poderiam chegar às
nossas mãos a não ser por ela.
(Revista Conhecimento Prático. Março/2010. p. 24-28.)
Assinale a alternativa em que NÃO há uma oração subordinada reduzida de infinitivo.

a) “Nos dias atuais, não basta publicar a obra, é preciso também publicar o autor.”
b) “Mas também, por outro lado, não podemos duvidar que a internet nos possibilita
a leitura de livros...”
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c) “Não podemos negar que é excitante possuir um livro nas mãos e lê-lo.”
d) “Vários escritores têm preferido publicar seus textos ou livros virtualmente a ter que
enfrentar os critérios e a seleção...”
Das orações reduzidas abaixo, todas relacionadas à oração principal ...os cientistas prosseguirão
com as pesquisas, apenas uma expressa circunstância de causa. Marque-a.
a) Ao se encerrar o período de eleições...
b) Contrariando a opinião da Igreja...
c) A prevalecer a política atual...
d) Definida a linha científica...
13. ANO: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vila Velha/ES Cargo: Professor
Línguas Que Não Sabemos Que Sabíamos* - Mia Couto
Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal
de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores.
Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: — Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua
desconhecida.
— Desconhecida? — pergunta ele.
— Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada!
O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por
balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse provas da inca-
pacidade de ser humano.
Aos poucos, porém, vai ganhando mais à vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe
se fala, se canta, se reza. Quando se detém, repara que a mulher está adormecida, e mora em
seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe trouxeram
lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao
que havia antes de estarmos vivos.
Na nossa infância, todos nós experimentamos este primeiro idioma, o idioma do caos, todos
nós usufruímos do momento divino em que a nossa vida podia ser todas as vidas e o mundo ainda
esperava por um destino. James Joyce chamava de “caosmologia” a esta relação com o mundo
informe e caótico. Essa relação, meus amigos, é aquilo que faz mover a escrita, qualquer que seja
o continente, qualquer que seja a nação, a língua ou o gênero literário.
Eu creio que todos nós, poetas e ficcionistas, não deixamos nunca de perseguir esse caos
seminal. Todos nós aspiramos regressar a essa condição em que estivemos tão fora de um idioma
que todas as línguas eram nossas. Dito de outro modo, todos nós somos impossíveis tradutores de
sonhos. Na verdade, os sonhos falam em nós o que nenhuma palavra sabe dizer.
O nosso fito, como produtores de sonhos, é aceder a essa outra língua que não é falável, essa
língua cega em que todas as coisas podem ter todos os nomes. O que a mulher doente pedia é
aquilo que todos nós queremos: anular o tempo e fazer adormecer a morte.
Talvez se esperasse que, vindo de África, eu usasse desta tribuna para lamentar, acusar os
outros e isentar de culpas aqueles que me são próximos. Mas eu prefiro falar de algo em que
todos somos ao mesmo tempo vítimas e culpados. Prefiro falar do modo como o mesmo processo
que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de
criadores de histórias.
Questões 13
Num congresso que celebra o valor da palavra, o tema da minha intervenção é o modo como
critérios hoje dominantes desvalorizam palavra e pensamento em nome do lucro fácil imediato. Falo
de razões comerciais que se fecham a outras culturas, outras línguas, outras lógicas. A palavra de
hoje é cada vez mais aquela que se despiu da dimensão poética e que não carrega nenhuma utopia
sobre um mundo diferente. O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência,
mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de
hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso.
Os africanos voltaram a ser os “outros”, os que vendem pouco e os que compram ainda menos.
Os autores africanos que não escrevem em inglês (e em especial os que escrevem em língua portu-
guesa) moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.
Caros amigos:
As línguas servem para comunicar. Mas elas não apenas “servem”. Elas transcendem essa
dimensão funcional. Às vezes, as línguas fazem-nos ser. Outras, como no caso do homem que
adormecia em história a sua mulher, elas fazem-nos deixar de ser. Nascemos e morremos naquilo
que falamos, estamos condenados à linguagem mesmo depois de perdermos o corpo. Mesmo os
que nunca nasceram, mesmo esses existem em nós como desejo de palavra e como saudade de um
silêncio. Vivemos dominados por uma percepção redutora e utilitária que converte os idiomas num
assunto técnico da competência dos linguistas. Contudo, as línguas que sabemos — e mesmo as que
não sabemos que sabíamos — são múltiplas e nem sempre capturáveis pela lógica racionalista que
domina o nosso consciente. Existe algo que escapa à norma e aos códigos. Essa dimensão esquiva
é aquela que a mim, enquanto escritor, mais me fascina. O que me move é a vocação divina da
palavra, que não apenas nomeia mas que inventa e produz encantamento. Estamos todos amar-
rados aos códigos coletivos com que comunicamos na vida quotidiana. Mas quem escreve quer
dizer coisas que estão para além da vida quotidiana. Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta
comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos
visitamos tão pouco.
Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não
sabe ler livros. Mas que sabe ler o seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o anal-
fabeto. sei ler sinais da terra, das árvores e dos bichos. Não sei ler nuvens, nem o prenúncio das
chuvas. Não sei falar com os mortos, perdi contacto com os antepassados que nos concedem o
sentido da eternidade. Nessas visitas que faço à savana, vou aprendendo sensibilidades que me
ajudam a sair de mim e a afastar-me das minhas certezas. Nesse território, eu não tenho apenas
sonhos. Eu sou sonhável.
Moçambique é um extenso país, tão extenso quanto recente. Existem mais de 25 línguas
distintas. Desde o ano da Independência, alcançada em 1975, o português é a língua oficial. Há
trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo
do colonizador para negar o passado colonial. Há trinta anos, quase nenhum moçambicano tinha
o português como língua materna. Agora, mais de 12% dos moçambicanos têm o português como
seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala português inculcando na norma portuguesa
as marcas das culturas de raiz africana. Esta tendência de mudança coloca em confronto mundos
que não são apenas linguisticamente distintos. Os idiomas existem enquanto parte de universos
culturais mais vastos. Há quem lute para manter vivos idiomas que estão em risco de extinção. Essa
luta é absolutamente meritória e recorda a nossa batalha como biólogos para salvar do desapare-
cimento espécies de animais e plantas. Mas as línguas salvam-se se a cultura em que se inserem se
mantiver dinâmica. Do mesmo modo, as espécies biológicas apenas se salvam se os seus hábitats
e os processos naturais forem preservados.
As culturas sobrevivem enquanto se mantiverem produtivas, enquanto forem sujeito de
mudança e elas próprias dialogarem e se mestiçarem com outras culturas. As línguas e as cultu-
ras fazem como as criaturas: trocam genes e inventam simbioses como resposta aos desafios do
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tempo e do ambiente. Em Moçambique vivemos um período em que encontros e desencontros se

estão estreando num caldeirão de efervescências e paradoxos. Nem sempre as palavras servem de
ponte na tradução desses mundos diversos. Por exemplo, conceitos que nos parecem universais
como Natureza, Cultura e Sociedade são de difícil correspondência. Muitas vezes não há palavras
nas línguas locais para exprimir esses conceitos. Outras vezes é o inverso: não existem nas línguas
europeias expressões que traduzam valores e categorias das culturas moçambicanas. (...)
* Intervenção na Conferência Internacional de Literatura WALTIC, Estocolmo, junho de 2008.
“Talvez se esperasse que, vindo de África, eu usasse desta tribuna para lamentar, acusar os
outros e isentar de culpas aqueles que me são próximos.” A oração reduzida destacada estabelece
uma relação com a anterior de:
a) causa.
b) condição.
c) concessão.
d) explicação.
e) conclusão.
14. ANO: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Barra Velha/SC Cargo: Advogado
Assinale a alternativa CORRETA para a classificação da seguinte oração:
“Sem limparem a casa, não iremos ao shopping”.
a) Oração subordinada adverbial final reduzida.
b) Oração subordinada adverbial condicional reduzida.
c) Oração subordinada adverbial consecutiva reduzida.
d) Nenhuma das alternativas.
15. ANO: 2019 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura Alta Floresta/MT Cargo: Professor
Analise o contexto a seguir.
Todos nós teremos de trabalhar; na verdade, basta estarmos necessitados.
A oração em destaque será classificada como oração reduzida, ou seja:
I. A oração “estarmos necessitados” tem valor adjetivo.
II. O verbo se apresenta numa forma finita.
III. A oração denomina-se substantiva reduzida de infinitivo.
Conforme contexto, considera-se correta a alternativa:
a) Os itens I e II, apenas.
b) Os itens I e III, apenas.
c) Os itens II e III, apenas.
d) O item II, apenas.
e) O item III, apenas.
16. ANO: 2019 Banca: Instituto AOCP Órgão: UFPB Cargo: Administrador
Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Em “É importante informar todos os trabalhos dos quais participou.”, tem-se uma
oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
Questões 15
b) Em “O esportista, que não apresentou nota fiscal dos seus equipamentos, foi preso
pela Polícia Federal.”, tem-se uma oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de particípio.
c) Em “Conquanto estivesse triste, não voltou atrás em sua decisão.”, tem-se uma oração
subordinada adverbial concessiva.
d) Em “Enviei os e-mails necessários quando voltei das minhas férias.”, tem-se uma
oração subordinada adverbial temporal.
e) Em “Eu só preciso de uma coisa: que a empresa de telefonia cancele o meu plano de
dados.”, tem-se uma oração subordinada substantiva apositiva.
17. ANO: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Barra Velha/SC Cargo: Assis-
tente Social
“Precisando de ajuda, ligue-me”.
a) Oração subordinada adverbial temporal reduzida.
b) Oração subordinada adverbial condicional reduzida
d) Nenhuma das alternativas
18. ANO: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Tapejara/PR Cargo: Professor
Aula de Português para a formação de leitores
Ler é atribuir sentidos aos estímulos visuais (verbais e não verbais) em um texto com base
num propósito de leitura. Essa atribuição de sentidos será moldada pelas experiências anteriores
do leitor com eventos de leitura semelhantes ao que está vivenciando, práticas sociais mediadas
por esses textos, tema em foco, informações pressupostas ou indiretamente acionadas pelo texto,
outros textos, desejos, expectativas, receios ou preconceitos, repertórios de recursos linguístico-dis-
cursivos que conhece. Isso quer dizer: em cada nova situação, em que é necessário ler, diferentes
compreensões serão possíveis por conta das relações que o leitor poderá estabelecer entre os
estímulos visuais, o propósito de leitura naquela situação específica e seus conhecimentos prévios,
que podem ou não ser suficientes.
Para atribuir sentidos ao texto, (re)agir e posicionar-se criticamente diante dele, o leitor pre-
cisa, simultaneamente:
– decodificar o que está escrito, combinando letras, sons e imagens, relacionando-os com
significados possíveis;
– participar do texto, lançando mão de conhecimentos prévios sobre o tema e sobre a parti-
cipação no ato de leitura;
– responder ao texto, levando em conta a expectativa de leitura criada pelo gênero do discurso
e pelo propósito específico do ato de leitura que está vivenciando;
– analisar o texto como um produto cultural, reconhecendo que qualquer texto resulta de um
ponto de vista e, como leitor, o sujeito também aborda o texto à partir de um lugar sócio-histórico.
Promover um ensino que forme leitores proficientes significa criar oportunidades para a prática
de todas essas ações. Na posição de leitores mais experientes, podemos levar os alunos pela mão,
para buscarem no texto as compreensões que entendemos como preferíveis. Isso pode ser feito
a partir de atividades de leitura, de estudo do texto e da análise de possíveis efeitos de sentido
16
dos recursos linguístico-discursivos utilizados. Essas atividades integram ler, anotar, compartilhar e
justificar compreensões com vistas a construir e aprofundar entendimentos coletivamente.
(Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br, Artigo elaborado por Margarete Schlatter em coautoria com Camila Dilli e
Letícia Soares Bortolini, acesso em 10-05-2019 – Fragmento adaptado)
Avalie as afirmações que seguem sobre a ocorrência de orações no texto:

I. As orações introduzidas por ‘combinando’, ‘lançando’ e ‘levando’ são classificadas como
reduzidas de gerúndio.
II. A oração ‘Para atribuir sentidos ao texto’, ao ser expandida, assumiria a forma ‘Para que
se atribua sentidos ao texto’.
III. ‘Na posição de leitores mais experientes’ representa uma oração subordinada adverbial
deslocada.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
19. ANO: 2019 Banca: FGV Órgão: JT/CE Cargo: Técnico Judiciário
“É natural desejar que se faça justiça”.
Se transformarmos a oração reduzida “desejar” em uma oração desenvolvida, a forma ade-
quada será:
a) que se deseje que se faça justiça.
b) o desejo de que se faça justiça.
c) que se desejasse que se faça justiça.
d) o desejo de que seja feita justiça.
e) desejarmos que se faça justiça.
20. ANO: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Lucélia/SP Cargo: Agente
Comunitário
Os gigantes nasciam moles
“Durante duas semanas, engatinhamos pelo chão à caça de cada pedacinho de pele grudado
nos ovos dos dinossauros. Só tínhamos visto um fragmento, até então, e não havia certeza do que
ele representava. Precisamos amarrar a boca para conter a vontade de espalhar a notícia.” Começou
assim, no final do ano passado, conforme contou à SUPER o paleontólogo argentino Rodolfo Coria,
diretor do Museu Carmen Funes, uma das maiores descobertas já feitas sobre embriões de dinos-
sauro. “Ao microscópio, vimos que eles não tinham ossos de verdade. Só cartilagens”, relata Coria.
Sabe-se, agora, que eles saíam da casca cambaleando, pois tinham o corpo todo mole, por
dentro. Esse resultado fornece a imagem mais nítida, até hoje, de como era um dinossauro ao
nascer. Eles deviam andar como os jacarezinhos, que também têm cartilagens pré-natais. São as
chamadas placas dérmicas, que representam uma adaptação da espécie porque, macias e elásti-
cas, deixam as crias confortáveis no aperto do ovo. Depois que a casca se quebra, o esqueleto leva
algumas horas para endurecer.
Os embriões da Patagônia mostram que as placas dérmicas estavam presentes nos titanossau-
ros, espécie à qual os embriões teriam pertencido, há 80 milhões de anos. Eles prometem revelar
mais surpresas, nos próximos meses, já que só se coletaram quarenta ou cinquenta ovos. “No total,
são dezenas de milhares”, afirma o paleontólogo Luís Chiappe (pronuncia-se quiape), coautor dos
achados, junto com Coria, e atualmente empregado no Museu Americano de História Natural, em
Nova York. “O número exato é incalculável”, diz ele. Essa mina de ouro científica, segundo Chiappe e
Coria, pode revelar, nos próximos anos, como os répteis extintos cresciam, como criavam os filhotes
e como organizavam as suas maternidades ao ar livre.
(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/casca-grossa/)
Marque a alternativa que classifique, sintaticamente, a oração sublinhada: “Esse resultado

fornece a imagem mais nítida, até hoje, de como era um dinossauro ao nascer.”
a) Oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.
b) Oração subordinada adverbial modal reduzida de infinitivo.
c) Oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo.
d) Oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo.
GABARITO
1. C 6. C 11. B 16. B
2. A 7. D 12. D 17. D
3. A 8. A 13. A 18. A
4. A 9. B 14. B 19. A
5. E 10. C 15. E 20. A
ORAÇÕES REDUZIDAS
Um caso de burro
Machado de Assis
Quinta-feira à tarde, pouco mais de três horas, vi uma coisa tão interessante, que determinei
logo de começar por ela esta crônica. Agora, porém, no momento de pegar na pena, receio achar
no leitor menor gosto que eu para um espetáculo, que lhe parecerá vulgar, e porventura torpe.
Releve a importância; os gostos não são iguais.
Entre a grade do jardim da Praça Quinze de Novembro e o lugar onde era o antigo passadiço,
ao pé dos trilhos de bondes, estava um burro deitado. O lugar não era próprio para remanso de
burros, donde concluí que não estaria deitado, mas caído. Instantes depois, vimos ( eu ia com um
amigo), vimos o burro levantar a cabeça e meio corpo. Os ossos furavan1-lhe a pele, os olhos meio
mortos fechavam-se de quando em quando. O infeliz cabeceava, mais tão frouxamente, que parecia
estar próximo do fim.
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Diante do animal havia algum capim espalhado e uma lata com água. Logo, não foi abando-
nado inteiramente; alguma piedade houve no dono ou quem quer que seja que o deixou na praça,
com essa última refeição à vista. Não foi pequena ação. Se o autor dela é homem que leia crônicas,
e acaso ler esta, receba daqui um aperto de mão. O burro não comeu do capim, nem bebeu da
água; estava já para outros capins e outras águas, em campos mais largos e eternos. Meia dúzia de
curiosos tinha parado ao pé do animal. Um deles, menino de dez anos, empunhava uma vara, e se
não sentia o desejo de dar com ela na anca do burro para espertá-lo, então eu não sei conhecer
meninos, porque ele não estava do lado do pescoço, mas justamente do lado da anca. Diga se a
verdade; não o fez - ao menos enquanto ali estive, que foram poucos minutos. Esses poucos minu-
tos, porém, valeram por uma hora ou duas. Se há justiça na Terra valerão por um século, tal foi a
descoberta que me pareceu fazei; e aqui deixo recomendada aos estudiosos.
O que me pareceu, é que o burro fazia exame de consciência. Indiferente aos curiosos, como
ao capim e à água, tinha no olhar a expressão dos meditativos. Era um trabalho interior e profundo.
Este remoque popular: por pensar morreu um burro mostra que o fenômeno foi mal entendido dos
que a princípio o viram; o pensamento não é a causa da morte, a morte é que o toma necessário.
Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é o exame da consciência. Agora, qual foi o
exame da consciência daquele burro, é o que presumo ter lido no escasso tempo que ali gastei. Sou
outro Champollion, porventura maior; não decifrei palavras escritas, mas ideias íntimas de criatura
que não podia exprimi-las verbalmente.
E diria o burro consigo:
“Por mais que vasculhe a consciência, não acho pecado que mereça remorso. Não furtei, não
menti, não matei, não caluniei, não ofendi nenhuma pessoa. Em toda a minha vida, se dei três
coices, foi o mais, isso mesmo antes haver aprendido maneiras de cidade e de saber o destino do
verdadeiro burro, que é apanhar e calar. Quando ao zurro, usei dele como linguagem. Ultimamente
é que percebi que me não entendiam, e continuei a zurrar por ser costume velho, não com ideia
de agravar ninguém. Nunca dei com homem no chão. Quando passei do tílburi ao bonde, houve
algumas vezes homem morto ou pisado na rua, mas a prova de que a culpa não era minha, é que
nunca segui o cocheiro na fuga; deixava-me estar aguardando autoridade.”
“Passando à ordem mais elevada de ações, não acho em mim a menor lembrança de haver
pensado sequer na perturbação da paz pública. Além de ser a minha índole contrária a arruaças, a
própria reflexão me diz que, não havendo nenhuma revolução declarado os direitos do burro, tais
direitos não existem. Nenhum golpe de estado foi dado em favor dele; nenhuma coroa os obrigou.
Monarquia, democracia, oligarquia, nenhuma forma de governo, teve em conta os interesses da
minha espécie. Qualquer que seja o regime, ronca o pau. O pau é a minha instituição um pouco
temperada pela teima que é, em resumo, o meu único defeito. Quando não teimava, mordia o freio
dando assim um bonito exemplo de submissão e conformidade. Nunca perguntei por sóis nem
chuvas; bastava sentir o freguês no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo. Até aqui os males
que não fiz; vejamos os bens que pratiquei.”
“A mais de uma aventura amorosa terei servido, levando depressa o tílburi e o namorado à
casa da namorada - ou simplesmente empacando em lugar onde o moço que ia ao bonde podia
mirar a moça que estava na janela. Não poucos devedores terei conduzido para longe de um credor
importuno. Ensinei filosofia a muita gente, esta filosofia que consiste na gravidade do porte e na
quietação dos sentidos. Quando algum homem, desses que chamam patuscas, queria fazer rir os
amigos, fui sempre em auxílio deles, deixando que me dessem tapas e punhadas na cara. Em fim ...
“ Não percebi o resto, e fui andando, não menos alvoroçado que pesaroso. Contente da des-
coberta, não podia furtar-me à tristeza de ver que um burro tão bom pensador ia morrer. A con-
sideração, porém, de que todos os burros devem ter os mesmos dotes principais, fez-me ver que
os que ficavam não seriam menos exemplares do que esse. Por que se não investigará mais pro-
fundamente o moral do burro? Da abelha já se escreveu que é superior ao homem, e da formiga
também, coletivamente falando, isto é, que as suas instituições políticas são superiores às nossas,
mais racionais. Por que não sucederá o mesmo ao burro, que é maior?
Sexta-feira, passando pela Praça Quinze de Novembro, achei o animal já morto.
Dois meninos, parados, contemplavam o cadáver, espetáculo repugnante; mas a infância, como
a ciência, é curiosa sem asco. De tarde já não havia cadáver nem nada. Assim passam os trabalhos
deste mundo. Sem exagerar o mérito do finado, força é dizer que, se ele não inventou a pólvora,
também não inventou a dinamite. Já é alguma coisa neste final de século. Requiescat in pace.
“Por mais que vasculhe a consciência, não acho pecado que mereça remorso.”
Assinale a opção em que a oração reduzida DESFAZ o sentido de oposição do período acima.
a) Malgrado vasculhar a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
b) Mesmo vasculhando a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
c) Em vasculhando a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
d) A despeito de vasculhar a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
e) Não obstante vasculhar a consciência, não acho pecado que mereça remorso.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. A oração reduzida de infinitivo Malgrado vasculhar a consciência, ao ser
desdobrada, faz surgir Embora vasculhe a consciência, oração subordinada adverbial
concessiva, que apresenta o mesmo nexo semântico da que se destacou no texto que
embasou a alternativa.
B: INCORRETA. A oração reduzida de gerúndio “Mesmo vasculhando a consciência”, ao
ser desdobrada, faz surgir “Embora vasculhe a consciência, oração subordinada adverbial
embasou esta questão.
C: CORRETA. O desdobramento da oração reduzida de gerúndio “Em vasculhando a cons-
ciência” origina a oração “Caso vasculhe a consciência”, que indica ideia de condição.
D: INCORRETA. A oração reduzida de infinitivo “A despeito de vasculhar a consciência” ao
ser desdobrada, origina “Embora vasculhe a consciência”, oração subordinada adverbial
E: INCORRETA. A oração reduzida de infinitivo Não obstante vasculhar a consciência”, ao
ser desdobrada, origina “Embora vasculhe a consciência”, oração subordinada adverbial

Leia:
Terminada a reunião, ficou definido que as novas medidas entrarão em vigor no início do pró-
ximo ano letivo. Considerando a realidade dos alunos, as determinações são eficazes. A direção e
a coordenação do colégio acreditam estar tomando decisões justas para toda a comunidade.
As orações subordinadas reduzidas no texto acima classificam-se, respectivamente, como:
a) adverbial temporal, adverbial condicional, substantiva objetiva direta.
b) adverbial concessiva, adverbial condicional, adjetiva restritiva.
20
c) adverbial condicional, adverbial causal, substantiva objetiva direta.

d) adverbial temporal, adverbial temporal, substantiva subjetiva.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
Orações reduzidas são aquelas que não possuem conjunções as introduzindo, além disso,
possuem verbos nas suas formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).
Primeiramente, é preciso analisar as orações do texto em partes:
“Terminada a reunião” – pode-se reescrever “quando terminou a reunião”, portanto há
uma ideia de tempo.
“Considerando a realidade dos alunos” – pode-se reescrever “Desde que se considere a
realidade dos alunos”, portanto há uma ideia de condição.
“A direção e a coordenação do colégio acreditam estar tomando decisões justas para toda
a comunidade”. Pode-se reescrever: “A direção e a coordenação do colégio acreditam
que estejam tomando decisões justas para toda a comunidade”. Portanto, há uma oração
subordinada substantiva objetiva direta.

Em qual alternativa a oração em destaque é subordinada adjetiva reduzida?
a) Ele é nossa principal testemunha, pois foi a primeira pessoa a entrar no local do crime.
b) Entrando repentinamente no recinto, ele foi o primeiro a presenciar a cena do crime.
c) Sendo o primeiro a entrar no recinto, ele é nossa principal testemunha.
d) Ao entrar no recinto, ele presenciou primeiramente a cena do crime.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. A oração reduzida a entrar no local do crime relaciona-se com o substan-
tivo pessoa. Sua reescrita em uma oração desdobrada apontaria o período “Ele é nossa
principal testemunha, pois foi a primeira pessoa que entrou no local do crime”, em que o
vocábulo que se classifica morfologicamente como pronome relativo. A oração utilizada
é analisada como subordinada adjetiva restritiva, reduzida de infinitivo.
B: INCORRETA. A oração “entrando repentinamente no recinto” traz para a oração com
que se relaciona, ou seja, “ele foi o primeiro a presenciar a cena do crime, informação
relacionada com a área semântica de causa. Ela informa a causa de alguém ter sido a
primeira pessoa a presencial a cena do crime. Trata-se de oração subordinada adverbial
causal, reduzida de gerúndio. Seu desdobramento faria surgir, por exemplo, o período “Já
que entrou repentinamente no recinto, ele foi o primeiro a presenciar a cena do crime”.
C: INCORRETA. A oração “Sendo o primeiro a entrar no recinto”, semelhantemente à que
foi analisada na alternativa anterior, informa a causa da afirmativa contida naquela com a
qual se relaciona, ou seja, ele é nossa principal testemunha. Trata-se, novamente, de ora-
ção subordinada adverbial causal, reduzida de gerúndio. Seu desdobramento faria surgir,
por exemplo, “Como foi o primeiro a entrar no recinto, ele é nossa principal testemunha”.
D: INCORRETA. A oração “Ao entrar no recinto, traz para “ele presenciou primeiramente a
cena do crime”, principal oração do período, informação semântica de tempo. Ela informa
o momento em que alguém presenciou a cena do crime. Trata-se, portanto, de oração
subordinada adverbial causal, reduzida de infinitivo. Desdobrada a oração reduzida, tem-se

o período “Quando entrou no recinto, ele presenciou primeiramente a cena do crime”.
4. ANO: 2019 Banca: DECEx Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial do Exército

Eloquência Singular
Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:
– Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...
O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfei-
tamente ser o singular:
Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra
essas armadilhas da linguagem – que recusa? – ele que tão facilmente caía nelas, e era logo mas-
sacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:
–...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante
do povo nesta Casa, não sou...
Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um des-
ses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não
tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.
–...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...
Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:
Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira
pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a con-
cordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:
– Não sou daqueles que, dizia eu – e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que
possamos ser dignos da confiança em nós depositada...
Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir
por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramati-
calmente lídimas, segundo o vernáculo.
– Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.
Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão “daqueles que” era coisa já
estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre
o verbo ao plural:
–...não sou daqueles que, conforme afirmava...
Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM
daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:
– Senhor Presidente. Meus nobres colegas.
A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bra-
vura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...
– Como?
Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:
– Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.
22
Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

– Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem – e apontava, ago-
niado, um dos deputados mais próximos.
– Eu? Mas eu não disse nada...
– Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.
O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador,
aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói
e a agonia da tarde.
– Que é que você acha? – cochichou um.
– Acho que vai para o singular.
– Pois eu não: para o plural, é lógico.
O orador seguia na sua luta:
– Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...
Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir
ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...
– Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.
– Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de
terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte
anos de vida pública...
E entrava por novos desvios:
– Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica...
senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...
O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:
– Senhor Presidente, meus nobres colegas!
Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou:
– Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.
Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem!
O orador foi vivamente cumprimentado.
(Fernando Sabino)
Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho

daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.
A respeito do trecho acima, analise as afirmativas a seguir:
I. O termo Interessados pode ser classificado como oração subordinada adverbial causal
reduzida de particípio.
II. O termo se classifica-se como partícula apassivadora.
III. Há dois pronomes indefinidos no trecho.
Assinale
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas a afirmativa II estiver correta.
c) se apenas a afirmativa III estiver correta.
d) se nenhuma afirmativa estiver correta.

e) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
I: CORRETO. O termo Interessados pode ser classificado como oração subordinada adver-
bial causal reduzida de particípio. Isto porque, para alguns, a primeira análise apontará
para “Interessados” a função de predicativo do sujeito “os demais deputados”, o que de-
corre do fato de o adjetivo e a forma participial do verbo, neste caso, serem homógrafos:
Interessados. Então, caso a análise morfológica do vocábulo mencionado consagrá-lo como
particípio verbal, tem-se oração reduzida que, ao ser ampliada, origina “como estavam
interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador...”, exemplificando
oração subordinada adverbial causal.
II: INCORRETO. O termo se classifica-se como partícula apassivadora. A oração Interes-
sados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador está em voz ativa, como
se observa pela constatação de que o sujeito os demais deputados é o autor da ação
verbal indicada por agrupavam. O pronome se, nesta oração, classifica-se em reflexivo e
funciona sintaticamente como objeto direto.
III: INCORRETO. Há dois pronomes indefinidos no trecho. No texto fornecido, apenas a
palavra demais é analisada morfologicamente como pronome indefinido.
Como Dizia Meu Pai
Já se tomou hábito meu, em meio a uma conversa, preceder algum comentário por uma
introdução:
— Como dizia meu pai...
Nem sempre me reporto a algo que ele realmente dizia, sendo apenas uma maneira coloquial
de dar ênfase a alguma opinião.
De uns tempos para cá, porém, comecei a perceber que a opinião, sem ser de caso pensado,
parece de fato corresponder a alguma coisa que Seu Domingos costumava dizer. Isso significará
talvez — Deus queira — que insensivelmente vou me tomando com o correr dos anos cada vez
mais parecido com ele. Ou, pelo menos, me identificando com a herança espiritual que dele recebi.
Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando descobrir como ele agiria em semelhantes
circunstâncias, repetindo uma atitude sua, até mesmo esboçando um gesto seu. Ao formular uma
ideia, percebo que estou concebendo, para nortear meu pensamento, um princípio que, se não foi
enunciado por ele, só pode ter sido inspirado por sua presença dentro de mim.
— No fim tudo dá certo...
Ainda ontem eu tranquilizava um de meus filhos com esta frase, sem reparar que repetia
literalmente o que ele costumava dizer, sempre concluindo com olhar travesso:
— Se não deu certo, é porque ainda não chegou no fim.
Gosto de evocar a figura mansa de Seu Domingos, a quem chamávamos paizinho, a subir
pausadamente a escada da varanda de nossa casa, todos os dias, ao cair da tarde, egresso do
escritório situado no porão. Ou depois do jantar, sentado com minha mãe no sofá de palhinha da
varanda, como namorados, trocando notícias do dia. Os filhos guardavam zelosa distância, até que
ela ia aos seus afazeres e ele se punha à disposição de cada um, para ouvir nossos problemas e
ajudar a resolvê-los. Finda a última audiência, passava a mão no chapéu e na bengala e saía para
24
uma volta, um encontro eventual com algum amigo. Regressava religiosamente uma hora depois,
e tendo descido a pé até o centro, subia sempre de bonde. Se acaso ainda estávamos acordados,
podíamos contar com o saquinho de balas que o paizinho nunca deixava de trazer.
Costumava se distrair realizando pequenos consertos domésticos: uma boia de descarga, a
bucha de uma torneira, um fusível queimado. Dispunha para isso da necessária habilidade e de
uma preciosa caixa de ferramentas em que ninguém mais podia tocar. Aprendi com ele como é
indispensável, para a boa ordem da casa, ter à mão pelo menos um alicate e uma chave de fenda.
Durante algum tempo andou às voltas com o velho relógio de parede que fora de seu pai, hoje me
pertence e amanhã será de meu filho: estava atrasando. Depois de remexer durante vários dias
em suas entranhas, deu por findo o trabalho, embora ao remontá-lo houvessem sobrado umas
pecinhas, que alegou não fazerem falta. O relógio passou a funcionar sem atrasos, e as batidas a
soar em horas desencontradas. Como, aliás, acontece até hoje.
Tinha por hábito emitir um pequeno sopro de assovio, que tanto podia ser indício de paz de
espírito como do esforço para controlar a perturbação diante de algum aborrecimento.
— As coisas são como são e não como deviam ser. Ou como gostaríamos que fossem.
Este pronunciamento se fazia ouvir em geral quando diante de uma fatalidade a que não se
poderia fugir. Queria dizer que devemos nos conformar com o fato de nossa vontade não poder
prevalecer sobre a vontade de Deus – embora jamais fosse assim eloquente em suas conclusões.
Estas quase sempre eram, mesmo, eivadas de certo ceticismo preventivo ante as esperanças vãs:
— O que não tem solução, solucionado está. E tudo que acontece é bom — talvez não chegasse
ao cúmulo do otimismo de afirmar isso, como seu filho Gerson, mas não vacilava em sustentar que
toda mudança é para melhor: se mudou, é porque não estava dando certo. E se quiser que mude,
não podendo fazer nada para isso, espere, que mudará por si.
[...]
Tudo isso que de uns tempos para cá me vem ocorrendo, às vezes inconscientemente, como
legado de meu pai, teve seu coroamento há poucos dias, quando eu ia caminhando distraído pela
praia. Revirava na cabeça, não sei a que propósito, uma frase ouvida desde a infância e que fazia
parte de sua filosofia: não se deve aumentar a aflição dos aflitos. Esta máxima me conduziu a outra,
enunciada por Carlos Drummond de Andrade no filme que fiz sobre ele, a qual certamente Seu
Domingos perfilharia: não devemos exigir das pessoas mais do que elas podem dar. De repente
fui fulminado por uma verdade tão absoluta que tive de parar, completamente zonzo, fechando os
olhos para entender melhor. No entanto era uma verdade evangélica, de clareza cintilante como
um raio de sol, cheguei a fazer uma vênia de gratidão a Seu Domingos por me havê-la enviado:
— Só há um meio de resolver qualquer problema nosso: é resolver primeiro o do outro.
Com o tempo, a cidade foi tomando conhecimento do seu bom senso, da experiência adqui-
rida ao longo de uma vida sem maiores ambições: Seu Domingos, além de representante de umas
firmas inglesas, era procurador de partes — solene designação para uma atividade que hoje talvez
fosse referida como a de um despachante. A princípio os amigos, conhecidos, e depois até desco-
nhecidos passaram a procurá-lo para ouvir um conselho ou receber dele uma orientação. Era de se
ver a romaria no seu escritório todas as manhãs: um funcionário que dera desfalque, uma mulher
abandonada pelo marido, um pai agoniado com problemas do filho — era gente assim que vinha
buscar com ele alívio para a sua dúvida, o seu medo, a sua aflição. O próprio Governador, que não
o conhecia pessoalmente, certa vez o consultou através de um secretário, sobre questão adminis-
trativa que o atormentava. Não se falando nos filhos: mesmo depois de ter saído de casa, mais de
uma vez tomei trem ou avião e fui colher uma palavra sua que hoje tanta falta me faz.
Resta apenas evocá-la, como faço agora, para me servir de consolo nas horas más. No momento,
ele próprio está aqui a meu lado, com o seu sorriso bom.
SABINO, Fernando. A volta por cima. ln: Obra Reunida v. III. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 1996. (Texto adaptado)
Com base no texto, responda à questão a seguir.

Assinale a opção em que a oração reduzida sublinhada apresenta uma circunstância diferente
das demais.
a) ‘’Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando descobrir como[...].” (5º§)
b) “Finda a última audiência, passava a mão no chapéu e na bengala[...].” (9°§)
c) “Depois de remexer durante vários dias em suas entranhas deu por findo o trabalho
[...].” (10º§)
d) “Ao formular uma ideia, percebo que estou concebendo[...].” (5º§)
e) “[...] cheguei a fazer uma vênia de gratidão a Seu Domingos por me havê-la envia-
do[...].” (16º§)
GABARITO: E.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. A oração reduzida destacada “antes de agir” apresenta circunstância
temporal.
B: INCORRETA. A oração reduzida “Finda a última audiência” apresenta circunstância
temporal.
C: INCORRETA. A oração reduzida destacada no texto desta alternativa (Depois de remexer)
apresenta circunstância temporal.
D: INCORRETA. A oração reduzida destacada no texto desta alternativa “ao formular uma
ideia” apresenta circunstância temporal.
E: CORRETA. A oração reduzida destacada no texto “por me havê-la enviado” apresenta
circunstância causal.

Classifique as orações reduzidas de acordo com o indicado.
Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
1 – Oração Reduzida de Infinitivo
2 – Oração Reduzida de Gerúndio
3 – Oração Reduzida de Particípio
( ) Esta é a trágica notícia divulgada pela imprensa brasileira.

( ) Tendo perdido o dinheiro, o candidato viu-se obrigado à desistência.
( ) Custou-lhe muito concluir o curso técnico.
a) 1 – 2 – 3.
b) 2 – 3 – 1.
c) 3 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 3.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
26
( 3 ) Esta é a trágica notícia divulgada pela imprensa brasileira. A oração divulgada pela
imprensa brasileira apresentou-se em forma reduzida de particípio, conforme se verifica
em divulgada. Trata-se de oração subordinada adjetiva restritiva, reduzida de particípio.
Em sua forma desdobrada, tem-se o período “Esta é a trágica notícia que a imprensa
divulgou”.
( 2 ) Tendo perdido o dinheiro, o candidato viu-se obrigado à desistência. A oração Tendo
perdido o dinheiro apresentou-se em forma reduzida de gerúndio, conforme se verifica
em tendo, forma verbal auxiliar do gerúndio composto do verbo “perder”. Trata-se de
oração subordinada adverbial causal, reduzida de gerúndio. Em sua forma desdobrada,
tem-se o período “Porque perdeu o dinheiro, o candidato viu-se obrigado à desistência”.
( 1 ) Custou-lhe muito concluir o curso técnico. A oração concluir o curso técnico apre-
sentou-se em forma reduzida de infinitivo, conforme se verifica em concluir. Trata-se de
oração subordinada substantiva subjetiva. Em sua forma desdobrada, tem-se o período
“Custou-lhe muito que o período fosse concluído”.
A PIPOCA
Rubem Alves
A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou
mais competente com as palavras que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas
que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de “culinária literária”. Já escrevi sobre
as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne com
tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. Cheguei mesmo a dedicar metade de
um livro poético filosófico a uma meditação sobre o filme A festa de Babette, que é uma celebração
da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi
como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo − porque a culinária estimula todas
essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca
imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente
isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples
molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias
atrás,conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente
aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica
entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de
forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto
poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e
pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela.
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os
cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mis-
tura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser
bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi
com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé baiANO: que a pipoca é a comida sagrada
do candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio
dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me
livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista do tamanho, os milhos da pipoca não podem
competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que
teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os
grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a experiência com água, tentou a
gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos come-
çaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que
acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias
que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples
operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente
as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca
macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham
a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece
depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo
poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa − voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo
continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transforma-
ções acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida
inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que
o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos
lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder
um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo,
ansiedade, depressão − sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios.
Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente,
pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela
não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo prepa-
rada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo,
a grande transformação acontece: pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente
diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo
como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição
de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para
ser de outro. “Morre e transforma-te!” − dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas descobri
que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é pala-
vra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento
da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. Meu amigo William, extraordinário
professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o
assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás.
Mas, no mundo da poesia as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas “piruá” é
o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta,
lamentava: “Fiquei piruá!” Mas acho que o poder metafórico dos piruás é muito maior. Piruás são
aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode
existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito de Jesus: “Quem preservar
a sua vida perde-la-á.” A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura.
O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia.
Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam
os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são
adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Disponível em http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp. Acessado em 31 de mai. 2016.
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Nos períodos que se seguem aparecem orações sublinhadas reduzidas. A única EXCEÇÃO está
na opção:
a) Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca.
b) Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros
e pulos como aqueles das pipocas (...)
c) Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da
língua.
d) Ignoram o dito de Jesus: ‘Quem preservar a sua vida perde-la-á.’
e) Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. A oração destacada (conversando com uma paciente) é reduzida de ge-
rúndio. Classifica-se em subordinada adverbial temporal, reduzida de gerúndio.
B: INCORRETA. A oração destacada (ao pensar nela) é reduzida de infinitivo. Classifica-se
em subordinada adverbial temporal, reduzida de infinitivo.
C: INCORRETA. A oração destacada (para confirmar o meu conhecimento da língua) é
reduzida de infinitivo. Classifica-se em subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo.
D: CORRETA. A oração destacada (‘Quem preservar sua vida) não é reduzida. A forma
verbal preservar exemplifica o futuro do subjuntivo. A oração mencionada classifica-se
em subordinada substantiva subjetiva, em relação a perde-la-á (sic). As duas formas de
futuro do presente do verbo perder possuem erros quanto à acentuação, que corrigindo,
tem-se “perdê-la-á”.
E: INCORRETA. A oração destacada (Terminado o estouro alegre da pipoca) é reduzida
de particípio. Classifica-se em subordinada adverbial temporal, reduzida de particípio.

Leia e reflita:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desani-
mar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa)
As orações destacadas constituem, todas elas, orações reduzidas de infinitivo e classificam-se
como:
a) adverbiais causais.
b) substantivas subjetivas.
c) adverbiais consecutivas.
d) substantivas objetivas indiretas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A fim de facilitar a compreensão, o período pode ser dividido em orações:
[De tanto ver triunfar as nulidades,] [de tanto ver prosperar a desonra,] [de tanto ver cres-
cer a injustiça,] [de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,] [o homem
chega a desanimar-se da virtude,] [a rir-se da honra,] [a ter vergonha de ser honesto.]
Todas as orações indicam a causa para o que se vai a seguir afirmar. As orações grifadas
indicam causa. São orações subordinadas adverbiais causais, reduzidas de infinitivo.
Como se vê em “os fatos descritos em o homem chega a desanimar-se da virtude”, [o
homem chega] a rir-se da honra e de [o homem chega] a ter vergonha de ser honesto,
todas essas orações entre si coordenadas e classificadas como principais do período,
representam, semanticamente, a consequência das três causas anteriormente expressas.
9. ANO: 2015 Banca: DECEx Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial

Assinale a alternativa em que não há oração reduzida de infinitivo.
a) Essas orações dizem muito a quem tem sentimentos para compartilhar.
b) Tinham de comprar todos os itens da lista de compras no mercado.
c) Está marcado o segundo encontro regional a realizar-se no fim do mês de agosto.
d) Nós imaginamos que a sua prioridade seja a opção de restaurar o museu das artes.
e) Não viajará sem mostrar os documentos e o passaporte.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Essas orações dizem muito a quem tem sentimentos para compartilhar.
A divisão deste período em suas orações constitutivas apontará [Essas orações dizem
muito] [a quem tem sentimentos] [para compartilhar]. A última oração indicada (para
compartilhar) classifica-se em subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo.
B: CORRETA. Tinham de comprar todos os itens da lista de compras no mercado. Proce-
dendo-se à divisão do período constante nesta alternativa, teremos [Tinham de comprar
todos os itens da lista de compras no mercado]. Como se vê, trata-se de período simples,
com oração classificada em absoluta. O verbo em infinitivo comprar é o principal da lo-
cução verbal Tinham de comprar. Não há oração reduzida de infinitivo nesta alternativa.
C: INCORRETA. Está marcado o segundo encontro regional a realizar-se no fim do mês de
agosto. Dividindo-se o período desta alternativa em suas orações constitutivas, tem-se
[Está marcado o segundo encontro regional] [a realizar-se no fim do mês de agosto]. A
segunda oração do período (a realizar-se no fim do mês de agosto) classifica-se em su-
bordinada adjetiva restritiva, reduzida de infinitivo.
D: INCORRETA. Nós imaginamos que a sua prioridade seja a opção de restaurar o museu
das artes. Mais uma vez divide-se o período nas suas orações constitutivas: [Nós imagi-
namos] [que a sua prioridade seja a opção] [de restaurar o museu das artes]. A última
oração do período (de restaurar o museu das artes) classifica-se em subordinada subs-
tantiva completiva nominal, reduzida de infinitivo.
E: INCORRETA. Não viajará sem mostrar os documentos e o passaporte. Dividindo-se o
período fornecido nas orações que o formam, teremos [Não viajará] [sem mostrar os
documentos e o passaporte]. A segunda oração do período (sem mostrar os documentos
e o passaporte) classifica-se em subordinada adverbial condicional, reduzida de infinitivo
Assinale a alternativa em que aparece uma oração reduzida.
a) Como dizem os mais velhos, beleza não se põe na mesa.
b) Queremos isto: que a distribuição de rendas seja mais justa.
c) Montada a feira de artesanato, as pessoas entraram curiosas.
30
d) A resposta que os policiais esperavam dos sequestradores não veio.

GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Como dizem os mais velhos, beleza não se põe na mesa. No período desta
alternativa há uma oração subordinada adverbial conformativa “como dizem os mais
velhos e a oração principal beleza não se põe na mesa”. Não há oração reduzida.
B: INCORRETA. Queremos isto: que a distribuição de rendas seja mais justa. Dá analise
do período tem-se as orações “Queremos isto”, principal do período, e que a distribuição
de rendas seja mais justa”, subordinada substantiva apositiva. Não há oração reduzida.
C: CORRETA. Montada a feira de artesanato, as pessoas entraram curiosas. Nesta alter-
nativa, as orações são “Montada a feira de artesanato”, subordinada adverbial temporal,
reduzida de particípio, e “as pessoas entraram curiosas”, principal do período.
D: CORRETA. A resposta que os policiais esperavam dos sequestradores não veio. As
orações que formam este período são “A resposta não veio”, principal do período, e
“que os policiais esperavam dos sequestradores”, subordinada adjetiva restritiva. Não
há oração reduzida.
11. ANO: 2011 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: EPCAR Cargo: Aluno
A literatura da era digit@l
A internet tem sido um veículo de extrema importância para a divulgação dos escritores das
novas gerações, assim como dos autores de épocas em que os únicos meios de acesso à leitura eram
o livro e os jornais. Hoje, com todo o advento da tecnologia, os leitores de diversas faixas etárias e
de qualquer parte do mundo podem acessar e fazer o dowload gratuito de uma infinidade de livros,
usando o site de buscas Google. Pesquisas recentes indicam que o número de obras literárias de
poesia e ficção tem crescido consideravelmente dentro do espaço cibernético nos últimos anos.
Vários escritores têm preferido publicar seus textos ou livros virtualmente a ter que enfrentar os
critérios e a seleção(d), muitas vezes injusta, das editoras. Portanto, a internet tem se tornado um
espaço facilitador que acaba por redimensionar a literatura em todo o mundo.
O espaço cibernético proporcionou também a aproximação do escritor com seu leitor. Há menos
de quinze anos, o escritor era um completo desconhecido. Comprávamos um livro e o líamos sem
grandes possibilidades de contato com o autor. Hoje, ao lermos um livro impresso ou digitalizado,
podemos encontrar sites e blogs que trazem mais informações sobre o autor e seus processos de
escrita, entrevistas, curiosidades sobre personagens e todo tipo de informação que puder advir da
obra em questão. Vários desses endereços virtuais disponibilizam até mesmo o e-mail do autor,
de forma que seus leitores podem estabelecer contato com ele através de mensagens que muitas
vezes são respondidas num tom cordial.
O escritor atual está mais próximo de seu leitor. A geração literária brasileira que vem se des-
tacando no mercado editorial da última década, como Luís Ruffato, Cíntia Moscovich, Marcelino
Freire, Santiago Nazarian, Daniel Galera, Simone Campos, Nélson de Oliveira, e muitos outros, tem
permitido que o leitor possa ingressar no “mundo do autor” e conhecer o dia a dia do escritor
através de seus blogs e sites. Além disso, há sites e portais especializados em literatura, como o
Portal Literal, Literatura e Arte _ Cronópios, Rascunho, Releituras e outros, repletos de informações
sobre literatura e entrevistas com uma ampla variedade de autores.
Nos dias atuais, não basta publicar a obra, é preciso também publicar o autor(a). E grande parte
dessa acessibilidade à figura do escritor tem sido proporcionada pela internet.
(...)
Muitos questionamentos acerca da resistência dos livros em relação à internet são constan-
temente elaborados, tanto por leitores comuns quanto por especialistas de várias áreas. O que já
sabemos é que mesmo com o desaparecimento do livro sendo alardeado há muitos anos, desde que
obras digitalizadas começaram a aparecer na internet, as obras impressas não sumiram das editoras
nem das livrarias. Pelo contrário, o número de editoras tem crescido consideravelmente no Brasil.
As vantagens que o advento da internet ofereceu ao ressurgimento dos livros nessa era de
tecnologia e modernização não são poucas. Contudo, não podemos afirmar que se lê menos hoje
do que há décadas. É possível que se leia de forma diferente. Agora há mais informações, textos
mais diversificados, o leitor pode escolher e selecionar o que realmente quer ler. Claro que há
aqueles que não dispensam os livros, as páginas, o cheiro, a história no papel impresso. Não pode-
mos negar que é excitante possuir um livro nas mãos e lê-lo(c). Mas também, por outro lado, não
podemos duvidar que a internet nos possibilita a leitura de livros(b) que não poderiam chegar às
nossas mãos a não ser por ela.
(Revista Conhecimento Prático. Março/2010. p. 24-28.)
Assinale a alternativa em que NÃO há uma oração subordinada reduzida de infinitivo.
a) “Nos dias atuais, não basta publicar a obra, é preciso também publicar o autor.”
b) “Mas também, por outro lado, não podemos duvidar que a internet nos possibilita
a leitura de livros...”
c) “Não podemos negar que é excitante possuir um livro nas mãos e lê-lo.”
d) “Vários escritores têm preferido publicar seus textos ou livros virtualmente a ter que
enfrentar os critérios e a seleção...”
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. “Nos dias atuais, não basta publicar a obra, é preciso também publicar o
autor.” Observe que “publicar o autor” é sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
de “é preciso”: publicar o autor também é preciso.
B: CORRETA. “Mas também, por outro lado, não podemos duvidar que a internet nos
possibilita a leitura de livros...” Neste caso, não há oração reduzida de infinitivo; “podemos
duvidar” é locução verbal apenas.
C: INCORRETA. “Não podemos negar que é excitante possuir um livro nas mãos e lê-lo.”
Aqui também há sujeito oracional (reduzido de infinitivo). Observe: possuir um livro nas
mãos e lê-lo é excitante.
D: INCORRETA. “Vários escritores têm preferido publicar seus textos ou livros virtualmente
a ter que enfrentar os critérios e a seleção...” Neste caso, convém salientar a regência do
verbo: preferir algo (publicar seus livros: objeto direto oracional reduzido de infinitivo)
a isso (a ter que enfrentar os critérios e a seleção: objeto indireto oracional reduzido de
infinitivo). Então, tem-se duas orações reduzidas de infinitivo
Das orações reduzidas abaixo, todas relacionadas à oração principal ...os cientistas prosseguirão
com as pesquisas, apenas uma expressa circunstância de causa. Marque-a.
a) Ao se encerrar o período de eleições...
b) Contrariando a opinião da Igreja...
c) A prevalecer a política atual...
d) Definida a linha científica...
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GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Ao se encerrar o período de eleições...O desdobramento da oração redu-
zida de particípio apresentada nesta alternativa fará resultar o texto Quando se encerrar
o período de eleições, os cientistas prosseguirão com as pesquisas, no qual se observa
a natureza semântica temporal da oração “Quando se encerrar o período de eleições”,
indicando, desse modo, que a oração reduzida que a originou introduz nexo semântico
de tempo.
B: INCORRETA. Contrariando a opinião da Igreja... O desdobramento da oração reduzi-
da de particípio apresentada nesta alternativa origina no texto “Enquanto contrariam
a opinião da igreja, os cientistas prosseguirão com as pesquisas, no qual se observa a
natureza semântica proporcional da oração Enquanto contrariam a opinião da igreja,
indicando, desse modo, que a oração reduzida que a originou introduz nexo semântico
de proporcionalidade.
C: INCORRETA. A prevalecer a política atual...O desdobramento da oração reduzida de
particípio apresentada nesta alternativa origina o seguinte período “Caso prevaleça a
política atual, os cientistas prosseguirão com as pesquisas, no qual se observa a natureza
semântica condicional da oração Caso prevaleça a política atual, indicando, desse modo,
que a oração reduzida que a originou introduz nexo semântico de condição.
D: CORRETA. Definida a linha científica...O desdobramento da oração reduzida de particí-
pio apresentada nesta alternativa fará resultar o texto Já que se definiu a linha cientifica,
os cientistas prosseguirão com as pesquisas, no qual se observa a natureza semântica
causal da oração “Caso prevaleça a política atual”, indicando, desse modo, que a oração
reduzida que a originou introduz nexo semântico de causalidade.
13. ANO: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vila Velha/ES Cargo: Professor
Línguas Que Não Sabemos Que Sabíamos* - Mia Couto
Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal
de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores.
Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: — Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua
desconhecida.
— Desconhecida? — pergunta ele.
— Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada!
O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por
balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse provas da inca-
pacidade de ser humano.
Aos poucos, porém, vai ganhando mais à vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe
se fala, se canta, se reza. Quando se detém, repara que a mulher está adormecida, e mora em
seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe trouxeram
lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao
que havia antes de estarmos vivos.
Na nossa infância, todos nós experimentamos este primeiro idioma, o idioma do caos, todos
nós usufruímos do momento divino em que a nossa vida podia ser todas as vidas e o mundo ainda
esperava por um destino. James Joyce chamava de “caosmologia” a esta relação com o mundo
informe e caótico. Essa relação, meus amigos, é aquilo que faz mover a escrita, qualquer que seja
o continente, qualquer que seja a nação, a língua ou o gênero literário.
Eu creio que todos nós, poetas e ficcionistas, não deixamos nunca de perseguir esse caos
seminal. Todos nós aspiramos regressar a essa condição em que estivemos tão fora de um idioma
que todas as línguas eram nossas. Dito de outro modo, todos nós somos impossíveis tradutores de
sonhos. Na verdade, os sonhos falam em nós o que nenhuma palavra sabe dizer.
O nosso fito, como produtores de sonhos, é aceder a essa outra língua que não é falável, essa
língua cega em que todas as coisas podem ter todos os nomes. O que a mulher doente pedia é
aquilo que todos nós queremos: anular o tempo e fazer adormecer a morte.
Talvez se esperasse que, vindo de África, eu usasse desta tribuna para lamentar, acusar os
outros e isentar de culpas aqueles que me são próximos. Mas eu prefiro falar de algo em que
todos somos ao mesmo tempo vítimas e culpados. Prefiro falar do modo como o mesmo processo
que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de
criadores de histórias.
Num congresso que celebra o valor da palavra, o tema da minha intervenção é o modo como
critérios hoje dominantes desvalorizam palavra e pensamento em nome do lucro fácil imediato. Falo
de razões comerciais que se fecham a outras culturas, outras línguas, outras lógicas. A palavra de
hoje é cada vez mais aquela que se despiu da dimensão poética e que não carrega nenhuma utopia
sobre um mundo diferente. O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência,
mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de
hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso.
Os africanos voltaram a ser os “outros”, os que vendem pouco e os que compram ainda menos.
Os autores africanos que não escrevem em inglês (e em especial os que escrevem em língua portu-
guesa) moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.
Caros amigos:
As línguas servem para comunicar. Mas elas não apenas “servem”. Elas transcendem essa
dimensão funcional. Às vezes, as línguas fazem-nos ser. Outras, como no caso do homem que
adormecia em história a sua mulher, elas fazem-nos deixar de ser. Nascemos e morremos naquilo
que falamos, estamos condenados à linguagem mesmo depois de perdermos o corpo. Mesmo os
que nunca nasceram, mesmo esses existem em nós como desejo de palavra e como saudade de um
silêncio. Vivemos dominados por uma percepção redutora e utilitária que converte os idiomas num
assunto técnico da competência dos linguistas. Contudo, as línguas que sabemos — e mesmo as que
não sabemos que sabíamos — são múltiplas e nem sempre capturáveis pela lógica racionalista que
domina o nosso consciente. Existe algo que escapa à norma e aos códigos. Essa dimensão esquiva
é aquela que a mim, enquanto escritor, mais me fascina. O que me move é a vocação divina da
palavra, que não apenas nomeia mas que inventa e produz encantamento. Estamos todos amar-
rados aos códigos coletivos com que comunicamos na vida quotidiana. Mas quem escreve quer
dizer coisas que estão para além da vida quotidiana. Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta
comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. Nunca houve tanta estrada. E nunca nos
visitamos tão pouco.
Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não
sabe ler livros. Mas que sabe ler o seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o anal-
fabeto. sei ler sinais da terra, das árvores e dos bichos. Não sei ler nuvens, nem o prenúncio das
chuvas. Não sei falar com os mortos, perdi contacto com os antepassados que nos concedem o
sentido da eternidade. Nessas visitas que faço à savana, vou aprendendo sensibilidades que me
ajudam a sair de mim e a afastar-me das minhas certezas. Nesse território, eu não tenho apenas
sonhos. Eu sou sonhável.
Moçambique é um extenso país, tão extenso quanto recente. Existem mais de 25 línguas
distintas. Desde o ano da Independência, alcançada em 1975, o português é a língua oficial. Há
trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo
34
do colonizador para negar o passado colonial. Há trinta anos, quase nenhum moçambicano tinha
o português como língua materna. Agora, mais de 12% dos moçambicanos têm o português como
seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala português inculcando na norma portuguesa
as marcas das culturas de raiz africana. Esta tendência de mudança coloca em confronto mundos
que não são apenas linguisticamente distintos. Os idiomas existem enquanto parte de universos
culturais mais vastos. Há quem lute para manter vivos idiomas que estão em risco de extinção. Essa
luta é absolutamente meritória e recorda a nossa batalha como biólogos para salvar do desapare-
cimento espécies de animais e plantas. Mas as línguas salvam-se se a cultura em que se inserem se
mantiver dinâmica. Do mesmo modo, as espécies biológicas apenas se salvam se os seus hábitats
e os processos naturais forem preservados.
As culturas sobrevivem enquanto se mantiverem produtivas, enquanto forem sujeito de
mudança e elas próprias dialogarem e se mestiçarem com outras culturas. As línguas e as cultu-
ras fazem como as criaturas: trocam genes e inventam simbioses como resposta aos desafios do
tempo e do ambiente. Em Moçambique vivemos um período em que encontros e desencontros se
estão estreando num caldeirão de efervescências e paradoxos. Nem sempre as palavras servem de
ponte na tradução desses mundos diversos. Por exemplo, conceitos que nos parecem universais
como Natureza, Cultura e Sociedade são de difícil correspondência. Muitas vezes não há palavras
nas línguas locais para exprimir esses conceitos. Outras vezes é o inverso: não existem nas línguas
europeias expressões que traduzam valores e categorias das culturas moçambicanas. (...)
* Intervenção na Conferência Internacional de Literatura WALTIC, Estocolmo, junho de 2008.
“Talvez se esperasse que, vindo de África, eu usasse desta tribuna para lamentar, acusar os
outros e isentar de culpas aqueles que me são próximos.” A oração reduzida destacada estabelece
uma relação com a anterior de:
a) causa.
b) condição.
c) concessão.
d) explicação.
e) conclusão.
Gabarito: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. As orações causais apresentam a causa do acontecimento da oração princi-
pal. Percebe-se que a causa de o autor usar a tribuna para lamentar, acusar e isentar de
culpas é o fato de ele ter vindo da África.
A oração reduzida de infinitivo:
Talvez se esperasse que, por ter vindo de África, eu usasse...
Quando a oração reduzida de infinitivo for constituída de preposição “por” + infinitivo,
a oração será causal.
A regra a seguir é indispensável para a resolução de questões similares:
Valor semântico da preposição + infinitivo:
Ao + infinitivo = valor temporal
Por + infinitivo = valor causal
Para + infinitivo = valor final (finalidade)
A + infinitivo = valor condicional
Apesar de + infinitivo = valor concessivo

B: INCORRETA. Condição. As orações condicionais apresentam condição ou hipótese para
o acontecimento da oração principal. O que não é o caso.
C: INCORRETA. Concessão. A oração concessiva indica uma concessão da ideia expressa
na oração principal.
D: INCORRETA. Explicação. Percebe-se que a oração em análise não explica termo ou
expressão do texto.
E: INCORRETA. Conclusão. A oração coordenada sindética conclusiva está relacionada a
noção de consequência ou conclusão do conteúdo exposto na oração anterior.
14. ANO: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Barra Velha/SC Cargo: Advogado
“Sem limparem a casa, não iremos ao shopping”.
a) Oração subordinada adverbial final reduzida.
b) Oração subordinada adverbial condicional reduzida.
d) Nenhuma das alternativas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
B: CORRETA. Oração subordinada adverbial condicional reduzida.
Veja-se:
Sem limparem a casa [oração subordinada adverbial condicional reduzida de infinitivo],
não iremos ao shopping [oração principal].
A oração subordinada em questão tem valor de condição.
Na forma desenvolvida, o valor semântico da circunstância de condição ficaria explícito
no emprego de uma conjunção subordinativa adverbial condicional.
15. ANO: 2019 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura Alta Floresta/MT Cargo: Professor
Analise o contexto a seguir.
Todos nós teremos de trabalhar; na verdade, basta estarmos necessitados.
A oração em destaque será classificada como oração reduzida, ou seja:
I. A oração “estarmos necessitados” tem valor adjetivo;
II. O verbo se apresenta numa forma finita;
III. A oração denomina-se substantiva reduzida de infinitivo.
Conforme contexto, considera-se correta a alternativa:
a) Os itens I e II, apenas.
b) Os itens I e III, apenas.
c) Os itens II e III, apenas.
d) O item II, apenas.
e) O item III, apenas.
36
GABARITO: E.
SOLUÇÃO
I: INCORRETO. A oração “estarmos necessitados” tem valor adjetivo; a oração destacada
não se relaciona com um substantivo, o que a faria ter valor adjetivo, mas sim com um
verbo. Seu valor, portanto, é substantivo.
II: INCORRETO. O verbo se apresenta numa forma finita; a oração destacada se apresentou
com verbo no infinitivo. É oração reduzida de infinitivo.
III: CORRETO. A oração denomina-se substantiva reduzida de infinitivo. A oração destacada,
que exerce papel de sujeito da forma verbal basta, classifica-se em reduzida de infinitivo
subordinada substantiva subjetiva.
16. ANO: 2019 Banca: Instituto AOCP Órgão: UFPB Cargo: Administrador
a) Em “É importante informar todos os trabalhos dos quais participou.”, tem-se uma
oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
b) Em “O esportista, que não apresentou nota fiscal dos seus equipamentos, foi preso
pela Polícia Federal.”, tem-se uma oração subordinada adjetiva restritiva reduzida
de particípio.
c) Em “Conquanto estivesse triste, não voltou atrás em sua decisão.”, tem-se uma oração
subordinada adverbial concessiva.
d) Em “Enviei os e-mails necessários quando voltei das minhas férias.”, tem-se uma
oração subordinada adverbial temporal.
e) Em “Eu só preciso de uma coisa: que a empresa de telefonia cancele o meu plano de
dados.”, tem-se uma oração subordinada substantiva apositiva.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Em “é importante informar todos os trabalhos dos quais participou”, tem-se
uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
B: INCORRETA. Em “o esportista, que não apresentou nota fiscal dos seus equipamentos,
foi preso pela Polícia Federal”, tem-se uma oração subordinada adjetiva reduzida de
particípio.
C: CORRETA. Em “conquanto estivesse triste, não voltou atrás em sua decisão”, tem-se
uma oração subordinada adverbial concessiva.
D: CORRETA. Em “enviei os e-mails necessários quando voltei das minhas férias”, tem-se
uma oração subordinada adverbial temporal.
E: CORRETA. Em “eu só preciso de uma coisa: que a empresa de telefonia cancele o meu
plano de dados”, tem-se uma oração subordinada substantiva apositiva.
17. ANO: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Barra Velha/SC Cargo: Assis-
tente Social
Assinale a alternativa correta para a classificação da seguinte oração:
“Precisando de ajuda, ligue-me”.
a) Oração subordinada adverbial temporal reduzida.
b) Oração subordinada adverbial condicional reduzida

d) Nenhuma das alternativas
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
Precisando de ajuda [oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio], ligue-me
[oração principal].
A oração subordinada pode ter dois valores semânticos distintos.
Pode tanto indicar circunstância de tempo quanto de condição.
Veja em forma desenvolvida (emprego de conjunção subordinativa adverbial):
Se precisar de ajuda, ligue-me. (oração subordinada adverbial condicional)
Quando precisar de ajudar, ligue-me. (oração subordinada adverbial temporal)
18. ANO: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Tapejara/PR Cargo: Professor
Aula de Português para a formação de leitores
Ler é atribuir sentidos aos estímulos visuais (verbais e não verbais) em um texto com base
num propósito de leitura. Essa atribuição de sentidos será moldada pelas experiências anteriores
do leitor com eventos de leitura semelhantes ao que está vivenciando, práticas sociais mediadas
por esses textos, tema em foco, informações pressupostas ou indiretamente acionadas pelo texto,
outros textos, desejos, expectativas, receios ou preconceitos, repertórios de recursos linguístico-dis-
cursivos que conhece. Isso quer dizer: em cada nova situação, em que é necessário ler, diferentes
compreensões serão possíveis por conta das relações que o leitor poderá estabelecer entre os
estímulos visuais, o propósito de leitura naquela situação específica e seus conhecimentos prévios,
que podem ou não ser suficientes.
Para atribuir sentidos ao texto, (re)agir e posicionar-se criticamente diante dele, o leitor pre-
cisa, simultaneamente:
– decodificar o que está escrito, combinando letras, sons e imagens, relacionando-os com
significados possíveis;
– participar do texto, lançando mão de conhecimentos prévios sobre o tema e sobre a parti-
cipação no ato de leitura;
– responder ao texto, levando em conta a expectativa de leitura criada pelo gênero do discurso
e pelo propósito específico do ato de leitura que está vivenciando;
– analisar o texto como um produto cultural, reconhecendo que qualquer texto resulta de um
ponto de vista e, como leitor, o sujeito também aborda o texto à partir de um lugar sócio-histórico.
Promover um ensino que forme leitores proficientes significa criar oportunidades para a prática
de todas essas ações. Na posição de leitores mais experientes, podemos levar os alunos pela mão,
para buscarem no texto as compreensões que entendemos como preferíveis. Isso pode ser feito
a partir de atividades de leitura, de estudo do texto e da análise de possíveis efeitos de sentido
dos recursos linguístico-discursivos utilizados. Essas atividades integram ler, anotar, compartilhar e
justificar compreensões com vistas a construir e aprofundar entendimentos coletivamente.
(Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br, Artigo elaborado por Margarete Schlatter em
coautoria com Camila Dilli e Letícia Soares Bortolini, acesso em 10-05-2019 – Fragmento adaptado)
Avalie as afirmações que seguem sobre a ocorrência de orações no texto:
38
I. As orações introduzidas por ‘combinando’, ‘lançando’ e ‘levando’ são classificadas como

reduzidas de gerúndio.
II. A oração ‘Para atribuir sentidos ao texto’, ao ser expandida, assumiria a forma ‘Para que
se atribua sentidos ao texto’.
III. ‘Na posição de leitores mais experientes’ representa uma oração subordinada adverbial
deslocada.
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
I: CORRETO. As orações introduzidas por ‘combinando’, ‘lançando’ e ‘levando’ são clas-
sificadas como reduzidas de gerúndio.
As orações reduzidas caracterizam-se pela presença de verbos na forma nominal e pela
ausência de conjunções integrantes e pronomes relativos. O verbo pode ser empregado
nas formas de gerúndio, infinitivo ou particípio.
As três formas verbais destacadas estão no gerúndio, por isso introduzem orações redu-
zidas de gerúndio.
II: INCORRETO. A oração ‘Para atribuir sentidos ao texto’, ao ser expandida, assumiria a
forma ‘Para que se atribua sentidos ao texto’.
Nesse caso, tem-se uma oração reduzida de infinitivo: “atribuir”. A construção preposi-
ção “para” + verbo no infinitivo forma orações com sentido de finalidade. Essa oração
reduzida funciona como adjunto adverbial de finalidade (oração subordinada adverbial
final reduzida de infinitivo).
Para desenvolver a oração, flexiona-se o verbo e emprega-se um conectivo que preserve
o sentido original do período. A expressão “Para que” é uma locução conjuntiva final,
portanto mantém a ideia de finalidade.
O erro está na concordância verbal. Em “se atribua”, tem-se a voz passiva sintática, com
o “se” empregado como pronome apassivador. Na voz passiva, o verbo deve sempre
concordar com o sujeito paciente, que sofre a ação verbal. Nesse caso, o sujeito paciente
é “sentidos”, portanto o verbo deve flexionar-se no plural.
Correção: Para que se atribuam sentidos ao texto...
III: INCORRETO. ‘Na posição de leitores mais experientes’ representa uma oração subor-
dinada adverbial deslocada.
Toda oração possui um verbo ou uma locução verbal, e apenas um(a). Não há forma verbal
no segmento em negrito, nem mesmo de forma implícita. Assim, não se trata de uma
oração adverbial, mas sim de um adjunto adverbial deslocado. Como o adjunto adverbial
possui longa extensão, a pontuação é obrigatória.
19. ANO: 2019 Banca: FGV Órgão: JT/CE Cargo: Técnico Judiciário

Se transformarmos a oração reduzida “desejar” em uma oração desenvolvida, a forma ade-
quada será:
a) que se deseje que se faça justiça.
b) o desejo de que se faça justiça.
c) que se desejasse que se faça justiça.
d) o desejo de que seja feita justiça.
e) desejarmos que se faça justiça.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
As orações reduzidas não são iniciadas por conjunções ou pronomes relativos, ao con-
trário das orações desenvolvidas. Assim, as alternativas B, D e E são eliminadas de plano,
pois não apresentam conjunções ou pronomes relativos no seu início. As letras B e D
foram nominalizadas (desejo é nome) e a letra E continua sendo uma oração reduzida
de infinitivo (infinitivo pessoal).
Para saber a alternativa correta, é necessário analisar a correlação verbal:
1. É natural que se deseje que se faça justiça.
2. Seria natural que se desejasse que se faça justiça.
Transformando a oração reduzida “desejar”, a forma adequada é: que se deseje que se
faça justiça.
20. ANO: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Lucélia/SP Cargo: Agente
Comunitário
Os gigantes nasciam moles
“Durante duas semanas, engatinhamos pelo chão à caça de cada pedacinho de pele grudado
nos ovos dos dinossauros. Só tínhamos visto um fragmento, até então, e não havia certeza do que
ele representava. Precisamos amarrar a boca para conter a vontade de espalhar a notícia.” Começou
assim, no final do ano passado, conforme contou à SUPER o paleontólogo argentino Rodolfo Coria,
diretor do Museu Carmen Funes, uma das maiores descobertas já feitas sobre embriões de dinos-
sauro. “Ao microscópio, vimos que eles não tinham ossos de verdade. Só cartilagens”, relata Coria.
Sabe-se, agora, que eles saíam da casca cambaleando, pois tinham o corpo todo mole, por
dentro. Esse resultado fornece a imagem mais nítida, até hoje, de como era um dinossauro ao
nascer. Eles deviam andar como os jacarezinhos, que também têm cartilagens pré-natais. São as
chamadas placas dérmicas, que representam uma adaptação da espécie porque, macias e elásti-
cas, deixam as crias confortáveis no aperto do ovo. Depois que a casca se quebra, o esqueleto leva
algumas horas para endurecer.
Os embriões da Patagônia mostram que as placas dérmicas estavam presentes nos titanossau-
ros, espécie à qual os embriões teriam pertencido, há 80 milhões de anos. Eles prometem revelar
mais surpresas, nos próximos meses, já que só se coletaram quarenta ou cinquenta ovos. “No total,
são dezenas de milhares”, afirma o paleontólogo Luís Chiappe (pronuncia-se quiape), coautor dos
achados, junto com Coria, e atualmente empregado no Museu Americano de História Natural, em
Nova York. “O número exato é incalculável”, diz ele. Essa mina de ouro científica, segundo Chiappe e
40
Coria, pode revelar, nos próximos anos, como os répteis extintos cresciam, como criavam os filhotes
e como organizavam as suas maternidades ao ar livre.
(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/casca-grossa/)
Marque a alternativa que classifique, sintaticamente, a oração sublinhada: “Esse resultado

fornece a imagem mais nítida, até hoje, de como era um dinossauro ao nascer.”
a) Oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.

b) Oração subordinada adverbial modal reduzida de infinitivo.
c) Oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo.
d) Oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
Esse resultado fornece a imagem mais nítida, até hoje, de como era um dinossauro ao
nascer. (forma reduzida de infinitivo)
Esse resultado fornece a imagem mais nítida, até hoje, de como era um dinossauro quando
nasceu. (forma desenvolvida)
Trata-se de oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.
A oração destacada atribui ao processo verbal da oração principal uma circunstância de
tempo.
Logo, tem-se uma oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME RELATIVO
Os dois vocábulos em destaque nos enunciados a seguir possuem função morfológica e sintá-
tica idênticas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas funções. “Há pai que
nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher.”
a) pronome relativo; objeto direto.
b) conjunção subordinativa integrante; objeto direto.
c) pronome relativo; sujeito.
d) conjunção coordenativa explicativa; adjunto adnominal.
e) preposição; sujeito.
2. Ano: 2015 Banca: DIRENS Órgão: EPCAR Cargo: Aluno

Texto I
A língua da união
Com a chegada da família real ao Brasil, há duzentos anos, o idioma português se torna símbolo
de unidade, mas não deixa de exprimir a diversidade da sua formação.
Mais do que o sistema de signos dos linguistas, mais do que o conjunto de regras e vocábulos
dos gramáticos, uma língua, para os que vivem imersos nela, é toda uma forma de estar no mundo.
Quando a família real portuguesa concluiu sua aventurosa travessia atlântica e desembarcou no Rio
de Janeiro, em 08 de março de 1808, trazia consigo costumes e uma tradição que não se exprimiam
apenas em roupas elaboradas, rapapés cansativos ou cerimônias suntuosas. Era antes na ponta
da língua que Portugal, abandonado às pressas, ainda se manifestava, de forma mais corriqueira e
insistente, do lado de cá do oceano.
Quando a família real portuguesa chega ao Rio, o português já era uma língua vitoriosa no
Brasil Colônia. Mesmo assim o impacto causado pela presença da corte é tão grande que a língua
portuguesa mestiça falada no Brasil passa por um momento decisivo. A grande novidade é a palavra
escrita, cuja circulação no Brasil ganha um grande impulso com a criação da Imprensa Régia. Dom
João também transfere para cá sua Real Biblioteca, hoje Biblioteca Nacional, importante símbolo de
poder. Em 1808, o Rio se torna um caldeirão social e cultural: cerca fugidos das tropas de Napoleão,
e outros tantos estrangeiros vêm à cidade devido à abertura dos portos. A língua, falada e escrita,
reflete toda essa efervescência.
O Rio se torna capital imperial, centro de poder e prestígio, e o brasileiro não é mais um
colonizado a falar a língua do dominador. A presença da nobreza conferiu à vida carioca caráter
modelar. Entre os códigos de elegância a serem copiados, a língua era tão importante quanto as
maneiras e os penteados.
A corte traz novos comportamentos, outra forma de servir à mesa, de se vestir, novos costumes.
Acaba-se com a reclusão das mulheres, que saem e fazem compras. Passa a ser elegante falar como
se falava na corte − diz o embaixador, escritor e acadêmico Alberto da Costa e Silva, que preside a
comissão de comemoração do bicentenário organizado pela Prefeitura. − Houve um contágio do
modo de pronunciar o português metropolitano sobre as classes mais altas, teoricamente privile-
giadas, do Rio de Janeiro. Um contágio que não poderia deixar de propagar-se pelas outras partes
Questões 3
da população, que procuravam seguir, como sempre acontece, as normas da elite. Mas o diálogo
ocorre nos dois sentidos. Da mesma maneira, algumas formas do português local, desse português
inchado de expressões indígenas e africanas, também passam da massa para a elite.
Maria de Lourdes Parreira Horta, diretora do museu Imperial, considera que o impacto da
mudança da corte sobre a língua deveria ser mais estudado.
“A principal bagagem que trazem de Lisboa é a linguagem, esse português castiço distinto do
que era falado aqui. Se considerarmos que a linguagem é estruturante do pensamento, a impor-
tância da presença portuguesa fica mais clara” – diz.
(O Globo, 21 de março de 2008/ Adaptação)
Texto II
Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga1 impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba2 de alto clangor3, lira4 singela,
Que tens o trom5 e o silvo da procela6
E o arrolo7 da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
(Olavo Bilac. Poesia. Rio de Janeiro, Agir, 1976.p,86.)
1 Resíduo inaproveitável de um minério

2 Instrumento musical de sopro, semelhante à trombeta
3 Som forte, como o da trombeta
4 Instrumento musical de cordas
5 Som de trovão ou de canhão
6 Tempestade marítima
7 Canto para adormecer criança
Texto III
Língua
Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões.
Gosto de ser e de estar
4
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões.
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa.
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade.
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os portugais morrerem à míngua,
“Minha pátria é minha língua”
- Fala, Mangueira!
Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?
(Caetano Veloso, Velô, 1984.)
Texto IV
“O GRANDE ESTADISTA DO BRASIL - JOÃO MARIA JOSÉ
FRANCISCO XAVIER DE PAULA LUÍS ANTÔNIO DOMINGOS
RAFAEL DE BRAGANÇA ”
Compositor(es): Joel Simpatia / Aroldo Pereira / Paulinho do Táxi / Pierrot
Um corre-corre um alvoroço em Lisboa
Anunciada a temida invasão
Dona Maria conhecida como a louca
Vem pro Brasil com o regente D. João
Deixou a ver navios Napoleão
Que queria o domínio de toda Europa por ambição
Abrindo os Portos nosso grande estadista
Chega no Rio faz Brasil crescer nação
Cria banco pra guardar nossas riquezas
Com o Império, a cultura a impressão
Um santuário ele fez pra aclimatar
Especiarias de além mar academia militar
Circula o primeiro jornal brasileiro
É a Gazeta do Rio de Janeiro
Questões 5
Oh ! meu Brasil de encantos mil

Foi retratado por Debret
Com a missão iniciou-se a história (Bis)
De belas artes que hoje o mundo vê
Comércio a crescer, nobres a comprar
Negras de fazer senhor de engenho se apaixonar
O teatro e a capela musical
O Reino unido esperança geral
E como herança o café imperial
Quando foi obrigado governar sua terra natal
O nosso Rei chegou a ver no fim seu ideal
Fez no Brasil o que não fez em Portugal
Meu coração hoje é a sua Passarela
Minha Flor da Mina vem sacudir (Bis)
Com D. João na Sapucaí
(http://www.tamborins.com.br/agrem/exibeescano.php?prm1=florma&prm2=2007/acessoem 15/05/2008 às 14 h)
Texto V
A maneira mais divertida de observar a sofisticação dos hábitos da sociedade carioca é ler os
anúncios publicados na Gazeta do Rio de Janeiro a partir de 1808. No começo, oferecem serviços e
produtos simples, reflexo de uma sociedade colonial ainda fechada para o mundo, que importava
pouca coisa e produzia quase tudo que consumia. Esses primeiros anúncios tratam de aluguel de
cavalos e carroças, venda de terrenos e casas e alguns serviços básicos como aulas de Catecismo,
Língua Portuguesa, História e Geografia.
(...)
De 1810 em diante, o tom e o conteúdo dos anúncios mudam de forma radical. Em vez de casas,
cavalos e escravos, passam a oferecer pianos, livros, tecidos de linho, lenços de seda, champanhe,
água de colônia, leques, luvas, vasos de porcelana, quadros, relógios e uma infinidade de outras
mercadorias importadas. Na edição de 2 de março de 1816 da Gazeta, o francês Girard se anuncia
como “cabeleireiro de Sua Alteza Real a Senhora D Carlota, Princesa do Brasil, de Sua Alteza Real a
Princesa de Galles e de sua Alteza Real a Duquesa de Algouleme.”
(Laurentino Gomes, 1808 – Editora Planeta, 2007)
Assinale a alternativa em que a função sintática exercida pelo pronome relativo destacado
está corretamente indicada.
a) “... esse português castiço distinto do que era falado aqui.” (l. 24, Texto I) – Objeto
indireto.
b) “De belas artes que hoje o mundo vê” (v. 18, Texto IV) – Objeto direto.
c) “Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela...” (v. 3 e
4, Texto II) – Adjunto adverbial.
d) “... produzia quase tudo que consumia.” (l. 3, Texto V) – Sujeito.
6
3. Ano: 2004 Banca: DIRENS Marinha Órgão: PSACN Cargo: Aluno do Colégio Naval
INFÂNCIA
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca mais se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu ... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro ... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé
(Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. p.53-4.)
Em relação ao texto, qual a classe gramatical e a função sintática, respectivamente, da palavra

que da oração: “comprida história que não acaba mais.”?
a) Pronome relativo - sujeito determinado simples.
b) Pronome relativo - sujeito determinado composto.
c) Conjunção integrante - sujeito determinado simples.
d) Pronome substantivo - sujeito determinado elíptico.
e) Pronome substantivo - sujeito indeterminado.
4. Ano: 2021 Banca: Instituto IBDO Órgão: Prefeitura de Iguaba Grande/RJ Cargo: Procurador
Municipal
Marque a alternativa, em que o pronome relativo “que” exerce a função de Sujeito:
a) Dividimos o pão como bons amigos que éramos.
b) O livro que está em cima da mesa é meu.
Questões 7
c) Este é o aluno a que dei o livro.

d) O livro por que aprendeste a ler é antigo.
5. Ano: 2020 Banca: CREAS Órgão: Prefeitura de Ponte NovaRJ Cargo: Advogado
Leia o texto a seguir e depois responda à questão.
Diálogos da fé
800 anos depois, islâmicos e católicos relembram diálogo marcante.
Em 1219, São Francisco de Assis e o sultão do Egito al-Malik fizeram um encontro histórico
em busca da paz e da harmonia.
O início deste ano de 2019 foi marcado por um evento inter-religiosamente importante. O líder
da Igreja Católica, Papa Francisco, e o Sheikh da Universidade de Al-azhar, Prof. Dr. Ahmad al-Tayeb,
realizaram o Encontro da Fraternidade Humana em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, e em con-
sequência disso assinaram o Documento Sobre a Fraternidade Humana em prol da paz e da convi-
vência comum. O documento não se restringiu apenas aos membros das duas comunidades, cujos
líderes estavam ali assinando o documento, mas sim a toda humanidade sem nenhuma restrição. Os
tópicos principais deste documento tratavam de direitos humanos, liberdade religiosa/fé/crença e
sacralidade da vida humana, e condenava-se a barbaridade que das guerras e do terrorismo resulta.
Estes, porém, são apenas alguns dos assuntos abordados pelo documento. Além desta ocorrência
histórica, em meio a tantas turbulências e problemas, este ano remete à memória de algum outro
marco histórico para ambas as comunidades. Oitocentos anos atrás, o outro Francisco, que hoje é
santo da Igreja, em meio às turbulentas batalhas das cruzadas, cruzou as linhas de guerra e foi ao
encontro com o sultão do Egito, al -Malik al-Kamil al-Ayoubi, em 1219. A história é marcante, pois
homem sedento de paz e de harmonia foi ao encontro do outro que também era sedento da paz e
cansado de ver o sangue dos filhos dos outros. Este evento histórico marcou a amizade de um frade
católico e um sultão muçulmano. Esta amizade, segundo o cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo
metropolitano de São Paulo, deu a oportunidade de os frades franciscanos até hoje trabalharem
no Egito e na região ao redor.
No último sábado, dia 28 de setembro, as entidades islâmicas Federação das Associações
Muçulmanas no Brasil (FAMRAS) e União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI), e as entidades
representativas dos frades franciscanos Conferência da Família Franciscana no Brasil (CFFB) e a
Ordem dos Frades Menores (OFM), realizaram o evento em memória do encontro entre o sultão e
São Francisco de Assis na Mesquita da Misericórdia, situada na região de Santo Amaro. O evento
iniciou-se com a plantação da Árvore da Fraternidade. Nesta ocasião, os líderes religiosos da comu-
nidade islâmica e das entidades franciscanas plantaram uma árvore de ipê desejando que gere
muitos frutos de diálogo e da irmandade junto as suas cheirosas flores. Logo depois, passou-se ao
Salão Multiuso da Mesquita, onde aconteceram as palestras, mostras artísticas e homenagens aos
líderes religiosos que estavam presentes.
As palestras foram marcadas com as falas de irmã Cleusa Aparecida Neves, frade César Külkamp
e Sheikh Muhammad al-Bukai.
A irmã Cleusa, presidente da CFFB, denunciou a falta do diálogo e o autoritarismo que está
crescente. O frei César, provincial da Província Franciscana, usou das palavras de Dom Helder Câmara,
afirmando que devemos adotar a humanidade toda por família.
Já o Sheikh Muhammad al-Bukai afirmou que o ser humano tem tendências à eternidade, mas
o que dura eternamente são as nossas ações. Em continuidade de sua fala, o Sheikh afirmou que
nas guerras não há vitória, todos perdem. Lembrando do ato de São Francisco e do Sultão al-Malik
em busca da paz, ressaltou que este é um ato que durará eternamente.
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Ao finalizar, faço das palavras deles as minhas e ressalto que o que foi realizado na noite do
dia 28 de setembro é uma semente que gerará muitos frutos pela frente. Mas nenhum de nós reco-
lhê-las-á, esta é a parte mais importante do que se faz em prol do diálogo. Desejo que as futuras
gerações possam colher os frutos da árvore de irmandade.
KUṢ, Atilla. Diálogos de fé. CartaCapital, 1º out. 2019. Disponível em:<https:// www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/
800-anos-depois-islamicos-e-catolicos relembram-dialogo-marcante/>. Acesso em: 2 out. 2019.
A respeito de funções sintáticas dos termos, no período “A irmã Cleusa, presidente da CFFB,
denunciou a falta do diálogo e o autoritarismo que está crescente.”, o “que” é:
a) aposto.
b) objeto direto.
c) sujeito simples.
d) objeto indireto.
6. Ano: 2019 Banca: CEFETMINAS Órgão: Câmara Municipal – Conselheiro Lafaiete/MG

Cargo: Assistente Parlamentar
O pronome relativo “que” exerce diversas funções sintáticas na oração.
A esse respeito, associe corretamente a função sintática do pronome “que” à sua oração.
Funções Sintáticas Orações

1) Sujeito ( ) Dividimos o pão como bons amigos que éramos.
2) Objeto direto ( ) O livro antigo que encontrei é raro.
3) Objeto indireto ( ) O presente que está em cima da mesa é meu.
4)Predicativo ( ) Este é o aluno a quem dei a medalha.
( ) O conto que ele escreveu encerra uma bonita história.
A sequência correta dessa associação é:
a) 4, 2, 3, 1, 1.
b) 4, 2, 1, 3, 2.
c) 3, 4, 2, 1, 3.
d) 2, 2, 3, 4, 1.
e) 1, 4, 2, 3, 3.
7. Ano: 2019 Banca: EXATUS Órgão: Câmara Municipal – Candói/PR Cargo: Advogado
“Com relação a isso, a médica ressalta outro aspecto que interfere em como envelhecer, citando
exemplos do Japão e dos Estados Unidos”.
Nesse período, o termo destacado tem a função de:
a) Complemento nominal.
b) Adjunto adverbial.
c) Objeto indireto.
d) Objeto direto.
e) Sujeito.
Questões 9
8. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula Cargo: Procurador

Por que dar à luz era muito mais fácil dois milhões de anos atrás
O parto humano pode ser um processo longo, doloroso e prolongado, que necessita assis-
tência e, às vezes, chega a durar dias. Então, por que parentes dos humanos como os chimpanzés
têm um trabalho de parto mais fácil, dando à luz em horas e por conta própria? Na tentativa de
responder a essa pergunta sobre evolução, os cientistas observaram como os membros antigos da
árvore genealógica humana davam à luz. Para nossos parentes de dois milhões de anos atrás, era
“bastante fácil”, de acordo com uma reconstituição do nascimento. No caso do Australopithecus
sediba, que viveu 1,95 milhão de anos atrás na África do Sul, vemos “um processo de nascimento
relativamente fácil”, diz a pesquisadora Natalie Laudicina. “A largura da cabeça fetal e dos ombros
tem amplo espaço para atravessar até as dimensões mais apertadas do canal de parto materno”,
diz ela. Hoje é diferente, pois o tamanho e a forma da pélvis moderna (uma mudança necessária
para caminhar na posição vertical) e o tamanho para caminhar na posição vertical) e o tamanho
grande da cabeça de um bebê tornam esse ajuste apertado.
“O parto humano pode ser um processo longo, doloroso e prolongado, que necessita assis-
tência e, às vezes, chega a durar dias.”.
É correto afirmar que a partícula “que” destacada exerce função sintática de:
a) Sujeito.
b) Adjunto adnominal.
c) Complemento nominal.
d) Objeto direto.
9. Ano: 2018 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: CIAAR Cargo: Oficial de Apoio
No trecho abaixo, avalie a função dos pronomes relativos destacados.
“Observo curioso e intrigado o conteúdo da caixa de vidro que fica no saguão da área de
embarque(D) do aeroporto internacional. É uma vitrine onde ficam expostos objetos(B) que estavam
em poder dos passageiros(C) e foram confiscados após passarem pelo raio-x. Coisas que eles levavam
nos bolsos(A), bolsas, pastas e maletas.”
(ÂNGELO, Ivan. “Questão de segurança”. In: Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011, p.59).
Assinale a alternativa cujo pronome é um complemento verbal.

a) “... que eles levavam nos bolsos...”.
b) “... onde ficam expostos objetos...”.
c) “... que estavam em poder dos passageiros...”.
d) “... que fica no saguão da área de embarque...”.
10. Ano: 2018 Banca: CEV UECE Órgão: SECULT/CE Cargo: Analista
HÁ DOIS BRASIS
Marina Colasanti
Toda noite acompanho as declarações
nacionais nos vídeos enviados
ao programa/projeto O Brasil Que Eu Quero.
10
Mas, noite após noite, cresce em mim a

sensação de uma ausência.
Onde estão os outros? Aqueles que, ao lado
das pessoas de boas intenções, constroem o
Brasil que temos?
O cidadão da pequena cidade de um interior
perdido no meio desse país enorme, manda
seu vídeo tirado diante de uma obra
inacabada — mais uma — e diz que quer um
Brasil de obras terminadas e bom
aproveitamento do dinheiro público.
Mas vários se beneficiaram com aquela
obra, mesmo que tenham ficado com pouco
mais que as fundações. Houve quem levasse
propina para facilitar uma licitação, quem
vendesse material superfaturado, quem
lavasse o dinheiro sujo da transação, houve quem ganhasse votos por propor aquela
obra.
Onde estão suas vozes surdas, que a gente
não ouve?(B) Falam baixo mas falam, nos
escritórios onde as transações se fecham, nos restaurantes onde dinheiros são
entregues, nos aeroportos onde encontros
são marcados.
E os que murmuram não querem obras
acabadas e lícitas, não querem o bom
aproveitamento do dinheiro público. Querem
manter o bom aproveitamento privado do
dinheiro público.
Um pescador no seu barco grava o vídeo
mostrando a água imunda ao redor e
suspende a rede cheia de detritos. Pede um
Brasil que respeite a natureza(E) e que a
proteja.
Onde estão os que jogaram os detritos?
Onde estão aqueles que colaboram largando
um papel aqui, um entulho acolá, um sofá
Questões 11
imprestável na lagoa, sacos plásticos em

toda parte? Não gravaram nenhum vídeo
dizendo, “o Brasil que eu quero é esse
mesmo, de liberdade individual sem ligar
pro coletivo, um país onde eu posso jogar
papel no chão porque pago imposto pro gari
limpar”.
Na comunidade, a mãe com filho no colo
grava seu vídeo diante de uma vala a céu
aberto e diz que quer um país com
saneamento básico para todos e sobretudo
para as crianças.
Cadê aqueles tantos que ligam o esgoto da
sua casa na rede pluvial, porque sai mais
barato que fazer uma obra ligando esgoto
a esgoto? Ou os que jogam o esgoto da casa
de campo no riacho que passa pelos fundos?
Esses são espertos, não contam sua façanha
nem para o vizinho, não postam no Face
fotos de canos, mas desejam, desejam
muito que a vigilância não bata à sua porta
e que tudo continue como está nesse Brasil
que é nosso.
Não estava nos vídeos, mas poderia estar, a
reportagem do Fantástico revelando como
se faz um gato chique para driblar o
contador de energia. Os funcionários disseram estar no ramo faz tempo, atuam
em casas de classe média e classe média
alta, belas casas de condomínio. Para
compensar tanto miau, os demais — ou
seja, nós — pagamos 15% a mais nas nossas contas de luz.
Seria apenas justo que os proprietários
dessas casas mandassem vídeos dizendo
que o Brasil que eles querem é esse mesmo,(C)
preservando seu direito de ter o bichano de
estimação. E os funcionários que fazem a
12
instalação poderiam aparecer ao fundo,

talvez batendo palmas.
A maioria dos vídeos pede políticos honestos
e o fim da corrupção. Se todos os políticos e
todos os corruptos e todos os corruptores e
todos os doleiros mandassem vídeos
defendendo o Brasil do seu negócio,
teríamos uma enxurrada pior que a de
Mariana.
Olhando os vídeos inseridos cada noite no
Jornal Nacional mal se percebe, mas o que
estamos assistindo é a luta, talvez decisiva,
entre o Brasil que nós queremos e o Brasil
que eles querem, entre os que expressam
em voz alta seu querer, e aqueles que,
calados, realizam o seu.
Fonte: http://www.marinacolasanti.com/2018/06/ha-dois-brasis.html. Acesso em 12/08/2018.
Assinale a opção em que o pronome relativo sublinhado funciona sintaticamente como sujeito.
a) “Aqueles que, ao lado das pessoas de boas intenções, constroem o Brasil que temos?”
(linhas 06-08).
b) “Onde estão suas vozes surdas, que a gente não ouve?” (linhas 23-24).
c) “... dizendo que o Brasil que eles querem é esse mesmo...” (linhas 76-77).
d) “Pede um Brasil que respeite a natureza...” (linhas 36-37).
11. Ano: 2018 Banca: CONSEP Órgão: Câmara Municipal de Guzolândia/SP Cargo: Procurador
“Os cantores que se apresentaram no baile.”
A função sintática do pronome relativo destacado é de:
a) objeto direto.
b) sujeito.
c) complemento verbal.
d) predicativo do sujeito.
12. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EMBASA Cargo: Assistente de Saneamento
Para a questão, considere o texto a seguir, escrito por Clarice Lispector, com o pseudônimo de
Tereza Quadros, no jornal Comício, em 1952.
Lar, engenharia de mulher
Tereza Quadros
Questões 13
A notícia curtinha veio em forma de anedota e não descrevia o tipo do homem, o que é um
mal. O leitor gosta de ver o personagem e dá menos trabalho quando a fotografia já vem revelada.
Negativo é sempre negativo. Em todo o caso, devia ser mais pra baixo do que pra alto, menos
magro do que gordo, mas necessitado de um preparado à base de petróleo do que uma boa escova
de nylon, para cabelo. É assim que a gente imagina os homens de bom coração e devia ter um de
manteiga o que passou a mão pela cabeça arrepiadinha de cachos da menina e falou com bondade:
- Que pena vocês não terem um lar.
- Lar nós temos, o que não temos é uma casa pra botar o lar dentro – respondeu a menina,
que tinha cinco anos e morava com o pai, a mãe e dois irmãozinhos em um apertadíssimo quarto
de hotel. Naturalmente, espantada com a ignorância do amigo barbado. E sem saber a felicidade
que tinha, sem saber que era dona dessa coisa maravilhosa, que vai desaparecendo nesta época
ultracivilizada de discos voadores corvejando por cima da cabeça dos homens. Dá até pra desconfiar
que são os homens que não têm lar, que inventam essas geringonças complicadas. Porque o lar é
tão gostoso, tão bom, que quem tem um não deve ter lá muita vontade de andar atolado em ferro,
em metais, em ácidos corrosivos, fervendo os miolos em altas matemáticas numa fábrica ou num
laboratório. O que muitos têm é casa – e são os felizardos, já que a maioria não tem uma coisa nem
outra – mas uma casa tão vazia de lar, como a lata de biscoitos, depois que as crianças avançam
em cima dela no café da manhã. Casa é difícil, mas ainda se pode arranjar: quem compra bilhete
pode ver chegando o seu dia: o funcionário público dorme na fila de uma autarquia e o bancário
vai alimentando a esperança de cair nas graças do patrão e numa tabela Price a juros de 7%. Mas
lar, lar mesmo, só com muita sorte. Até porque ninguém tem fórmula de “lar”. A rigor, não se sabe
bem o que é que faz o lar. Sabe-se que ele pode ser feito, muitas vezes desfeito e, algumas, também
refeito. É uma coisa parecida com eletricidade; não se entende a sua origem, mas se faltar a luz
dentro de casa todo o mundo sabe que está no escuro. Então lar é isso. É aquilo que a garotinha
de cinco anos sentiu com tanta força e que nós todos sabemos quando ele está presente, como
sabemos quando houve desarranjo sério nas turbinas ou simples curto circuito num fusível qualquer.
Há pessoas práticas e previdentes que costumam ter uma espécie de lar em conserva; num
canto do armário, ao lado de outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas espera-
das. Mas a gente percebe logo a diferença daquele outro que tem, como o palmito fresco, o sabor
de substância simples e natural. Parece que ficou estabelecido, nos princípios da criação, que o
homem faria a casa, para dar um lar à mulher. E que a mulher construiria o lar, para dar casa e lar
ao homem. Sim, porque o homem tinha que levar vantagem, não podia ser por menos. Pois então
é isso: casa é arquitetura de homem e lar, essa coisa simples e complexa, evidente e misteriosa,
que depende de tudo e não depende de nada, essa coisa sutil, fluídica, envolvente é simplesmente
engenharia da mulher.
Considere o período e as afirmativas a seguir.
canto do armário, ao lado de outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas esperadas.
I. Trata-se de um período composto apenas por coordenação.
II. O pronome relativo “que” (em destaque.) refere-se a pessoas e exerce a função de sujeito
do verbo “costumam”.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II.
d) nenhuma das duas afirmativas.
14
13. Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ/MS Cargo: Analista Judiciário
O terrorismo sempre fascinou Albert Camus, que, além de uma obra de teatro sobre o tema,
dedicou bom número de páginas de seu ensaio sobre o absurdo, O Mito de Sísifo, a refletir sobre
esse insensato costume dos seres humanos de achar que assassinando os adversários políticos ou
religiosos se resolvem os problemas. A verdade é que salvo casos excepcionais, em que o extermínio
de um sátrapa atenuou ou pôs fim a um regime despótico – os dedos de uma das mãos dão e sobram
para contá-los – esses crimes costumam piorar as coisas que querem melhorar, multiplicando as
repressões, perseguições e abusos. Mas é verdade que, em alguns raríssimos casos, como o dos
narodniki russos citados por Camus, que pagavam com sua vida a morte dos que eles matavam pela
“causa”, havia, em alguns dos terroristas que se sacrificavam atentando contra um verdugo ou um
explorador, certa grandeza moral.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/19/opinion/1503153835_678637.html. Acesso em: 19/08/17.
(Excerto).
O vocábulo que pode assumir diferentes funções, de acordo com o contexto de ocorrência.
Assinale a alternativa que apresenta a análise adequada da ocorrência destacada do texto.
a) No excerto “em alguns dos terroristas que se sacrificavam”, trata-se de uma partícula
expletiva.
b) Em “dos que eles matavam pela ‘causa’”, o vocábulo assume a função de um pronome
relativo.
c) Em “piorar as coisas que querem melhorar”, o vocábulo antecipa “repressões, per-
seguições e abusos”.
d) No trecho “A verdade é que salvo casos excepcionais”, trata-se de pronome relativo
reiterando “verdade”.
e) A ocorrência “que pagavam com sua vida” revela-se como conjunção integrante re-
tomando “casos”.
14. Ano: 2017 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ourém/PA Cargo: Agente – Vigilância Sanitária
“Todos estamos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas.”
Esta citação foi tirada de O leque de lady Windermere, uma obra de teatro de Oscar Wilde
que estreou em Londres em 1892. Ela nos faz lembrar que, independentemente de nossa situação,
o que importa é a perspectiva que mantemos.
Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade - e são
infelizes. Isso acontece porque elas fíxam a atenção naquilo que lhes falta ou simplesmente não
sabem o que querem da vida.
Outras, ao contrário, vivem situações penosas, mas são capazes de enxergar um cantinho do
jardim onde bate um raio de sol.
A escritora, filósofa e conferencista norte-americana Helen Keller, que ficou cega e surda ainda
muito jovem, explicava assim seu segredo para nunca deixar de ver as estrelas:
Abro as portas do meu ser a tudo o que é bom e as fecho cuidadosamente diante do que é
ruim. Essa força tão bela e persistente me permite enfrentar qualquer obstáculo. Nunca me sinto
desanimada, pensando que me faltam coisas boas. A dúvida e a insegurança são apenas o pânico
gerado por uma mente fraca. Com um coração firme e uma mente aberta, tudo se torna possível.
(Fonte: PERCY, Allan. Oscar Wilde para inquietos. p.10.)
Questões 15
“Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade -e são
infelizes”.
A função do pronome relativo “que” no excerto: é:
a) objeto direto.
b) complemento nominal.
c) sujeito.
d) predicativo.
e) objeto indireto.
15. Ano: 2017 Banca: Legalle Órgão: Câmara Municipal – Guaíba/RS Cargo: Auxiliar
Administrativo
“Algumas pessoas, que esperam as notícias, aguardam ansiosas”.
I. Que é pronome relativo; exerce função de sujeito e retoma pessoas.
II. Que é pronome relativo; exerce função de sujeito e retoma as notícias.
III. Algumas pessoas é um sujeito indeterminado.
IV. Algumas pessoas é um sujeito composto.
Dentre as assertivas acima, está(ão) CORRETA(S):
a) Apenas a I.
b) Apenas a I, a II e a III.
c) Apenas a II e a III.
d) Apenas a IV.
e) Todas as assertivas estão corretas.
16. Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRM/PI Cargo: Médico Fiscal
O Juramento de Hipócrates
Para cumprir o que a sociedade espera de nós, é preciso lutar por salários dignos, porque hoje
é humanamente impossível ser bom médico sem assinar revistas especializadas, ter acesso à inter-
net, frequentar congressos e estar alfabetizado em inglês, língua oficial das publicações científicas.
Num campo em que novos conhecimentos são produzidos em velocidade vertiginosa, os esforços
para acompanhá-los devem fazer parte de um projeto permanente. Medicina não é profissão para
aqueles que têm preguiça de estudar.
Apesar de absolutamente necessário, o domínio da técnica não basta. O exercício da medicina
envolve a arte de ouvir as pessoas, de observá-las, de examiná-las, interpretar-lhes as palavras e de
discutir com elas as opções mais adequadas. O tempo dos que impunham suas condutas sem dar
explicações, em receituários cheios de garranchos, já passou e não voltará.
Talvez a aquisição mais importante da maturidade profissional seja a consciência de que a falta
de tempo não serve de desculpa para deixarmos de escutar a história que os doentes contam. De
fato, muitos deles se perdem com informações irrelevantes, embaralham queixas, sintomas e, se
lhes perguntamos quando surgiu a dor nas costas, respondem que foi no casamento da sobrinha.
Nesses casos, o médico competente é capaz de assumir com delicadeza o comando do interrogatório
de forma a torná-lo objetivo e exequível num tempo razoável.
16
Nessa área, sim, temos muito a aprender com os velhos mestres. Hipócrates acreditava que a
arte da medicina está em observar. Dizia que a fama de um médico depende mais de sua capacidade
de fazer prognósticos do que de fazer diagnósticos. Queria ensinar que ao paciente interessa mais
saber o que lhe acontecerá nos dias seguintes do que o nome de sua doença. Explicar claramente a
natureza da enfermidade e como agir para enfrentá-la alivia a angústia de estar doente e aumenta
a probabilidade de adesão ao tratamento.
Muitos procuram nossa profissão imbuídos do desejo altruístico de salvar vidas. Nesse caso,
encontrariam mais realização no Corpo de Bombeiros, porque a lista de doenças para as quais não
existe cura é interminável. Curar é finalidade secundária da medicina, se tanto; o objetivo funda-
mental de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano.
http://drauziovarella.com.br/drauzio/o-juramento-de-hipocrates/.Acesso em 21/03/2016.
No que diz respeito à palavra “que”, destacada no terceiro parágrafo do texto, pode-se dizer que:
a) é uma conjunção explicativa e faz referência à oração principal.
b) é um pronome relativo e faz referência à palavra “história”.
c) é uma conjunção adverbial causal e faz referência à oração coordenada assindética
anterior.
d) é um pronome relativo e faz referência ao termo “falta de tempo” dos médicos.
e) é uma conjunção que dá início a uma oração subordinada adjetiva explicativa.
17. Ano: 2015 Banca: MPE/RS Órgão: MPE/RS Cargo: Engenheiro Civil
Instrução: A questão está relacionada à redação oficial.
Considere as seguintes afirmações sobre a função sintática de pronomes relativos.
I. No enunciado Não posso recusar o que me pedem neste momento, o pronome relativo
exerce a função sintática de objeto direto.
II. No enunciado É este o projeto a que o engenheiro se referiu em sua proposta, o pronome
relativo exerce a função sintática de objeto indireto.
III. No enunciado Esta é uma razão que não se pode refutar, o pronome relativo exerce a função
sintática de objeto indireto.
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
18. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: Câmara IPSEMG Cargo: Técnico de Seguridade Social
Faxina S/A
A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação
no Congresso, já provocou uma reviravolta no mercado. Além do lançamento de eletrodomésti-
cos que trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos
americanos e europeus: a limpeza residencial profissional.
(Veja, 26/03/2014)
Questões 17
No fragmento “Além do lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade”, o termo

em destaque é um pronome relativo que exerce a função sintática de:
a) objeto direto.
b) Sujeito.
c) objeto indireto.
d) predicativo.
19. Ano: 2019 Banca: ACAFE Órgão: PC/SC Cargo: Agente de Polícia
Na frase “Os filmes que lhe recomendei são muito bons”, o pronome relativo que tem a função
sintática de:
a) complemento nominal.
b) sujeito.
c) objeto direto.
d) objeto indireto.
e) predicativo.
20. Ano: 2012 Banca: CEPUERJ Órgão: CRBio Cargo: Agente Fiscal
Dize-me os teus genes que te direi quem és
No século XX, descobriu-se que cada célula do seu corpo carrega uma quantidade enorme
de informação que define quem você é: qual a cor dos seus olhos, da pele, dos cabelos, qual o
seu sexo, qual a sua altura. Esses armazéns de informação são chamados de “genes” e a parte da
biologia que estuda os genes é a genética. Ninguém tem exatamente os mesmos genes, a não ser
gêmeos idênticos.
O interessante é que cada espécie animal tem seu código genético, o conjunto de genes que
define as características da espécie. Nós e os chimpanzés temos um código genético quase idêntico:
apenas 2% de diferença! Como eu disse antes, qualquer semelhança não é mera coincidência: nós
somos geneticamente muito parecidos com os macacos. Por outro lado, esses 2% de diferença no
código genético são muito importantes. Afinal, nós não passamos a vida trepando em árvores e os
macacos não estudam Biologia.
As mutações que transformam as características de uma espécie (tamanho do pescoço da girafa,
por exemplo) ocorrem nos genes e são causados por fatores externos, como a radioatividade de
algum mineral ou uma reação química. Elas são completamente acidentais e raras vezes são úteis.
Em geral, o ser mutante morre cedo ou nem chega a nascer. Mas, quando uma mutação é útil, o
animal mutante sobrevive melhor e transmite sua informação genética aos filhotes. Aos poucos, a
espécie inteira se transforma, o que pode demorar muito tempo. Mais de três milhões de anos se
passaram até que os primeiros primatas que andavam sobre duas pernas se transformassem em
seres humanos como nós.
Hoje, sabemos exatamente onde encontrar a informação genética das espécies. Uma grande
parte do nosso código genético já foi estudada e arquivada num projeto internacional chamado
Genoma Humano. Essas descobertas irão revolucionar a medicina do futuro: apoiada em uma nova
ciência – a Engenharia Genética – ela poderá curar, por meio de modificações diretas nos genes,
muitas doenças que hoje afligem milhões de pessoas. O século XXI, o seu século, será o século da
genética, que, aliada a descobertas na Física, na Química e na Engenharia, irá transformar profun-
damente nossas vidas.
(GLEISER, Marcelo in: Livro do Cientista)
18
“... os primeiros primatas que andavam sobre duas pernas...”

No fragmento em destaque, o pronome relativo exerce, na oração que introduz, função sin-
tática de:
a) sujeito.
b) predicativo.
c) objeto direto.
GABARITO
1. C 6. B 11. B 16. B
2. B 7. E 12. B 17. B
3. A 8. A 13. B 18. B
4. B 9. A 14. C 19. C
5. C 10. D 15. A 20. A
FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME RELATIVO
Os dois vocábulos em destaque nos enunciados a seguir possuem função morfológica e sintá-
tica idênticas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas funções. “Há pai que
nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher.”
a) pronome relativo; objeto direto.
b) conjunção subordinativa integrante; objeto direto.
c) pronome relativo; sujeito.
d) conjunção coordenativa explicativa; adjunto adnominal.
e) preposição; sujeito.
Nas orações “Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mu-
lher”, os vocábulos sublinhados cumprem o papel de substituir palavras empregadas
anteriormente.
Em “Há pai que nunca viu o próprio filho”, o vocábulo em sublinhado recupera, seman-
ticamente o substantivo pai, tal qual escrevêssemos “... pai nunca viu o próprio filho”.
Observe-se, inclusive, que o vocábulo “que” conecta a oração “Há pai”, principal do
primeiro período, à oração “pai recuperado pelo vocábulo “que”.
Dessas informações, chega-se às informações de que o vocábulo “que”, ora estudado,

no aspecto morfológico é um pronome relativo. Do ponto de vista sintático, o pronome
relativo mencionado funciona como sujeito da forma verbal “viu”.
O segundo pronome, encontrado e assinalado em “marido que nunca viu a própria
mulher”, desempenha as mesmas funções morfológica e sintática, ou seja, pronome
relativo e sujeito. Nesta segunda ocorrência, o pronome relativo funciona como sujeito
da forma verbal “viu”.
GABARITO: C.
2. Ano: 2015 Banca: DIRENS Órgão: EPCAR Cargo: Aluno

Texto I
A língua da união
Com a chegada da família real ao Brasil, há duzentos anos, o idioma
português se torna símbolo de unidade, mas não deixa de exprimir a
diversidade da sua formação.
Mais do que o sistema de signos dos linguistas, mais do que o conjunto de regras e vocábulos
dos gramáticos, uma língua, para os que vivem imersos nela, é toda uma forma de estar no mundo.
Quando a família real portuguesa concluiu sua aventurosa travessia atlântica e desembarcou no Rio
de Janeiro, em 08 de março de 1808, trazia consigo costumes e uma tradição que não se exprimiam
apenas em roupas elaboradas, rapapés cansativos ou cerimônias suntuosas. Era antes na ponta
da língua que Portugal, abandonado às pressas, ainda se manifestava, de forma mais corriqueira e
insistente, do lado de cá do oceano.
Quando a família real portuguesa chega ao Rio, o português já era uma língua vitoriosa no
Brasil Colônia. Mesmo assim o impacto causado pela presença da corte é tão grande que a língua
portuguesa mestiça falada no Brasil passa por um momento decisivo. A grande novidade é a palavra
escrita, cuja circulação no Brasil ganha um grande impulso com a criação da Imprensa Régia. Dom
João também transfere para cá sua Real Biblioteca, hoje Biblioteca Nacional, importante símbolo de
poder. Em 1808, o Rio se torna um caldeirão social e cultural: cerca fugidos das tropas de Napoleão,
e outros tantos estrangeiros vêm à cidade devido à abertura dos portos. A língua, falada e escrita,
reflete toda essa efervescência.
O Rio se torna capital imperial, centro de poder e prestígio, e o brasileiro não é mais um
colonizado a falar a língua do dominador. A presença da nobreza conferiu à vida carioca caráter
modelar. Entre os códigos de elegância a serem copiados, a língua era tão importante quanto as
maneiras e os penteados.
A corte traz novos comportamentos, outra forma de servir à mesa, de se vestir, novos costumes.
Acaba-se com a reclusão das mulheres, que saem e fazem compras. Passa a ser elegante falar como
se falava na corte − diz o embaixador, escritor e acadêmico Alberto da Costa e Silva, que preside a
comissão de comemoração do bicentenário organizado pela Prefeitura. − Houve um contágio do
modo de pronunciar o português metropolitano sobre as classes mais altas, teoricamente privile-
giadas, do Rio de Janeiro. Um contágio que não poderia deixar de propagar-se pelas outras partes
da população, que procuravam seguir, como sempre acontece, as normas da elite. Mas o diálogo
ocorre nos dois sentidos. Da mesma maneira, algumas formas do português local, desse português
inchado de expressões indígenas e africanas, também passam da massa para a elite.
Maria de Lourdes Parreira Horta, diretora do museu Imperial, considera que o impacto da
mudança da corte sobre a língua deveria ser mais estudado.
20
“A principal bagagem que trazem de Lisboa é a linguagem, esse português castiço distinto do
que era falado aqui. Se considerarmos que a linguagem é estruturante do pensamento, a impor-
tância da presença portuguesa fica mais clara” – diz.
(O Globo, 21 de março de 2008/ Adaptação)
Texto II
Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga1 impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba2 de alto clangor3, lira4 singela,
Que tens o trom5 e o silvo da procela6
E o arrolo7 da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
(Olavo Bilac. Poesia. Rio de Janeiro, Agir, 1976.p,86.)
1 Resíduo inaproveitável de um minério
2 Instrumento musical de sopro, semelhante à trombeta
3 Som forte, como o da trombeta
4 Instrumento musical de cordas
5 Som de trovão ou de canhão
6 Tempestade marítima
7 Canto para adormecer criança
Texto III
Língua
Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões.
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões.

Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa.
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade.
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os portugais morrerem à míngua,
“Minha pátria é minha língua”
- Fala, Mangueira!
Flor do Lácio Sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode
Esta língua?
(Caetano Veloso, Velô, 1984.)
Texto IV
“O GRANDE ESTADISTA DO BRASIL - JOÃO MARIA JOSÉ
FRANCISCO XAVIER DE PAULA LUÍS ANTÔNIO DOMINGOS
RAFAEL DE BRAGANÇA ”
Compositor(es): Joel Simpatia / Aroldo Pereira / Paulinho do Táxi / Pierrot
Um corre-corre um alvoroço em Lisboa
Anunciada a temida invasão
Dona Maria conhecida como a louca
Vem pro Brasil com o regente D. João
Deixou a ver navios Napoleão
Que queria o domínio de toda Europa por ambição
Abrindo os Portos nosso grande estadista
Chega no Rio faz Brasil crescer nação
Cria banco pra guardar nossas riquezas
Com o Império, a cultura a impressão
Um santuário ele fez pra aclimatar
Especiarias de além mar academia militar
Circula o primeiro jornal brasileiro
É a Gazeta do Rio de Janeiro
Oh ! meu Brasil de encantos mil
Foi retratado por Debret
22
Com a missão iniciou-se a história (Bis)

De belas artes que hoje o mundo vê
Comércio a crescer, nobres a comprar
Negras de fazer senhor de engenho se apaixonar
O teatro e a capela musical
O Reino unido esperança geral
E como herança o café imperial
Quando foi obrigado governar sua terra natal
O nosso Rei chegou a ver no fim seu ideal
Fez no Brasil o que não fez em Portugal
Meu coração hoje é a sua Passarela
Minha Flor da Mina vem sacudir (Bis)
Com D. João na Sapucaí
(http://www.tamborins.com.br/agrem/exibeescano.php?prm1=florma&prm2=2007/acessoem 15/05/2008 às 14 h)
Texto V
A maneira mais divertida de observar a sofisticação dos hábitos da sociedade carioca é ler os
anúncios publicados na Gazeta do Rio de Janeiro a partir de 1808. No começo, oferecem serviços e
produtos simples, reflexo de uma sociedade colonial ainda fechada para o mundo, que importava
pouca coisa e produzia quase tudo que consumia. Esses primeiros anúncios tratam de aluguel de
cavalos e carroças, venda de terrenos e casas e alguns serviços básicos como aulas de Catecismo,
Língua Portuguesa, História e Geografia.
(...)
De 1810 em diante, o tom e o conteúdo dos anúncios mudam de forma radical. Em vez de casas,
cavalos e escravos, passam a oferecer pianos, livros, tecidos de linho, lenços de seda, champanhe,
água de colônia, leques, luvas, vasos de porcelana, quadros, relógios e uma infinidade de outras
mercadorias importadas. Na edição de 2 de março de 1816 da Gazeta, o francês Girard se anuncia
como “cabeleireiro de Sua Alteza Real a Senhora D Carlota, Princesa do Brasil, de Sua Alteza Real a
Princesa de Galles e de sua Alteza Real a Duquesa de Algouleme.”
(Laurentino Gomes, 1808 – Editora Planeta, 2007)
Assinale a alternativa em que a função sintática exercida pelo pronome relativo destacado
está corretamente indicada.
a) “... esse português castiço distinto do que era falado aqui.” (l. 24, Texto I) – Objeto
indireto.
b) “De belas artes que hoje o mundo vê” (v. 18, Texto IV) – Objeto direto.
c) “Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela...” (v. 3 e
4, Texto II) – Adjunto adverbial.
d) “... produzia quase tudo que consumia.” (l. 3, Texto V) – Sujeito.
Alternativa A – INCORRETA. “... esse português castiço distinto do que era falado aqui.”
(l. 24, Texto I) – Objeto indireto – “do que” = daquele que = daquele português que ...
Observe que o “que” tem como antecedente “português”. Então, tem-se: português era
falado aqui.
Pode-se afirmar que o “que”, em questão, é sujeito da forma verbal era e, não, objeto
direto.
Alternativa B – CORRETA. “De belas artes que hoje o mundo vê” (v. 18, Texto IV) – Objeto
direto – “que” tem como antecedente “belas artes”. Então, temos: belas artes que hoje
o mundo vê = hoje o mundo vê belas artes.
Ver é verbo transitivo direto. E “belas artes”, objeto direto.
Dessa forma, o “que”, em análise, é sim objeto direto da forma verbal “vê”.
Alternativa C – INCORRETA. “Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os
cascalhos vela...” (v. 3 e 4, Texto II) – o Adjunto adverbial “que” tem como antecedente
“ouro nativo”. Então, tem-se: ouro nativo na ganga impura.
Então, o “que”, na oração em análise, é sujeito e, não, adjunto adverbial.
Alternativa D – INCORRETA. “...produzia quase tudo que consumia.” (l. 3, Texto V) – Sujeito.
Observa-se que o “que” tem como antecedente “tudo”. Então, tem-se: consumia tudo.
Dessa forma, “que” é complemento verbal de “consumia” e, não, sujeito.
GABARITO: B.
3. Ano: 2004 Banca: DIRENS Marinha Órgão: PSACN Cargo: Aluno do Colégio Naval
INFÂNCIA
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca mais se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu ... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro ... que fundo!
24
Lá longe meu pai campeava

no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé
(Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. p.53-4.)
Em relação ao texto, qual a classe gramatical e a função sintática, respectivamente, da palavra

que da oração: “comprida história que não acaba mais.”?
a) Pronome relativo - sujeito determinado simples.
b) Pronome relativo - sujeito determinado composto.
c) Conjunção integrante - sujeito determinado simples.
d) Pronome substantivo - sujeito determinado elíptico.
e) Pronome substantivo - sujeito indeterminado.
Alternativa A – CORRETA. Pronome relativo – sujeito determinado simples. A palavra que,
empregada no fragmento comprida história que não acaba mais, recupera o substantivo
história, que é seu imediato antecedente, o que a faz ser classificada gramaticalmente em
pronome relativo. Ao recuperar o substantivo mencionado, o pronome relativo dá a enten-
der a mensagem história não acaba mais, sentença na qual o substantivo que o substituiu
exerce papel sintático de sujeito da forma verbal acaba. Desse modo, o pronome relativo
que, originariamente redigido, também exerce papel sintático de sujeito. Como está explícito
no texto e tem um único núcleo é sujeito classificado em determinado e simples.
Alternativa B – INCORRETA. Pronome relativo – sujeito determinado composto. Como
vimos no comentário anterior, o sujeito indicado pelo pronome relativo que, é determi-
nado e simples.
Alternativa C – INCORRETA. Conjunção integrante – sujeito determinado simples. Como
vimos no comentário da alternativa A, o vocábulo que se classifica gramaticalmente em
pronome relativo.
Alternativa D – INCORRETA. Pronome substantivo – sujeito determinado elíptico. Como
vimos no comentário da alternativa A, o vocábulo que se classifica gramaticalmente em
pronome relativo e sintaticamente em sujeito determinado e simples.
Alternativa E – INCORRETA. Pronome substantivo – sujeito indeterminado. O vocábulo
que é classificado gramaticalmente como pronome relativo e sintaticamente como sujeito
determinado simples.
GABARITO: A.
4. Ano: 2021 Banca: Instituto IBDO Órgão: Prefeitura de Iguaba Grande/RJ Cargo: Procurador
Municipal
Marque a alternativa, em que o pronome relativo “que” exerce a função de Sujeito:
a) Dividimos o pão como bons amigos que éramos.
b) O livro que está em cima da mesa é meu.
c) Este é o aluno a que dei o livro.

d) O livro por que aprendeste a ler é antigo.
Alternativa A – INCORRETA. Dividimos o pão como bons amigos que éramos.
O “que” retoma “bons amigos” e inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva: “que
éramos”. Substitui-se o pronome pelo termo referente: Éramos bons amigos.
A oração possui sujeito oculto “nós” (1ª pessoa do plural). O termo referente “bons ami-
gos” exerceria função de predicativo do sujeito, portanto essa é a função exercida pelo
pronome relativo “que”.
Alternativa B – CORRETA. O livro que está em cima da mesa é meu. O “que” retoma “O
livro” e inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva: “que está em cima da mesa”.
Substituindo o pronome pelo termo referente tem-se: o livro está em cima da mesa.
O termo referente “O livro” exerceria função de SUJEITO, portanto, essa é a função exer-
cida pelo pronome relativo “que”.
Alternativa C – INCORRETA. Este é o aluno a que dei o livro. O “que” retoma “o aluno”
e inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva: “a que dei o livro”. Substituindo o
pronome pelo termo referente, tem-se: Dei o livro ao aluno.
O termo referente “ao aluno” exerceria função de OBJETO INDIRETO, portanto essa é
a função exercida pelo pronome relativo “que”. A oração possui sujeito oculto “eu” (1ª
pessoa do singular).
Alternativa D – INCORRETA. O livro por que aprendeste a ler é antigo.
O pronome relativo “que” é precedido de preposição “por”, então não exerce função de
sujeito. O “que” retoma “O livro” e inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva: “por
que aprendeste a ler”. Substituindo o pronome pelo termo referente, tem-se: aprendeste
a ler pelo livro.
O termo referente “pelo livro” é adjunto adverbial de meio, portanto o pronome relativo
exerce função de adjunto adverbial. A oração possui sujeito oculto “tu” (2ª pessoa do
singular).
GABARITO: B.
5. Ano: 2020 Banca: CREAS Órgão: Prefeitura de Ponte NovaRJ Cargo: Advogado
Leia o texto a seguir e depois responda à questão.
Diálogos da fé
800 anos depois, islâmicos e católicos relembram diálogo marcante.
Em 1219, São Francisco de Assis e o sultão do Egito al-Malik fizeram um encontro histórico
em busca da paz e da harmonia.
O início deste ano de 2019 foi marcado por um evento inter-religiosamente importante. O líder
da Igreja Católica, Papa Francisco, e o Sheikh da Universidade de Al-azhar, Prof. Dr. Ahmad al-Tayeb,
realizaram o Encontro da Fraternidade Humana em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, e em con-
sequência disso assinaram o Documento Sobre a Fraternidade Humana em prol da paz e da convi-
vência comum. O documento não se restringiu apenas aos membros das duas comunidades, cujos
líderes estavam ali assinando o documento, mas sim a toda humanidade sem nenhuma restrição. Os
26
tópicos principais deste documento tratavam de direitos humanos, liberdade religiosa/fé/crença e

sacralidade da vida humana, e condenava-se a barbaridade que das guerras e do terrorismo resulta.
Estes, porém, são apenas alguns dos assuntos abordados pelo documento. Além desta ocorrência
histórica, em meio a tantas turbulências e problemas, este ano remete à memória de algum outro
marco histórico para ambas as comunidades. Oitocentos anos atrás, o outro Francisco, que hoje é
santo da Igreja, em meio às turbulentas batalhas das cruzadas, cruzou as linhas de guerra e foi ao
encontro com o sultão do Egito, al -Malik al-Kamil al-Ayoubi, em 1219. A história é marcante, pois
homem sedento de paz e de harmonia foi ao encontro do outro que também era sedento da paz e
cansado de ver o sangue dos filhos dos outros. Este evento histórico marcou a amizade de um frade
católico e um sultão muçulmano. Esta amizade, segundo o cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo
metropolitano de São Paulo, deu a oportunidade de os frades franciscanos até hoje trabalharem
no Egito e na região ao redor.
No último sábado, dia 28 de setembro, as entidades islâmicas Federação das Associações
Muçulmanas no Brasil (FAMRAS) e União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI), e as entidades
representativas dos frades franciscanos Conferência da Família Franciscana no Brasil (CFFB) e a
Ordem dos Frades Menores (OFM), realizaram o evento em memória do encontro entre o sultão e
São Francisco de Assis na Mesquita da Misericórdia, situada na região de Santo Amaro. O evento
iniciou-se com a plantação da Árvore da Fraternidade. Nesta ocasião, os líderes religiosos da comu-
nidade islâmica e das entidades franciscanas plantaram uma árvore de ipê desejando que gere
muitos frutos de diálogo e da irmandade junto as suas cheirosas flores. Logo depois, passou-se ao
Salão Multiuso da Mesquita, onde aconteceram as palestras, mostras artísticas e homenagens aos
líderes religiosos que estavam presentes.
As palestras foram marcadas com as falas de irmã Cleusa Aparecida Neves, frade César Külkamp
e Sheikh Muhammad al-Bukai.
A irmã Cleusa, presidente da CFFB, denunciou a falta do diálogo e o autoritarismo que está
crescente. O frei César, provincial da Província Franciscana, usou das palavras de Dom Helder Câmara,
afirmando que devemos adotar a humanidade toda por família.
Já o Sheikh Muhammad al-Bukai afirmou que o ser humano tem tendências à eternidade, mas
o que dura eternamente são as nossas ações. Em continuidade de sua fala, o Sheikh afirmou que
nas guerras não há vitória, todos perdem. Lembrando do ato de São Francisco e do Sultão al-Malik
em busca da paz, ressaltou que este é um ato que durará eternamente.
Ao finalizar, faço das palavras deles as minhas e ressalto que o que foi realizado na noite do
dia 28 de setembro é uma semente que gerará muitos frutos pela frente. Mas nenhum de nós reco-
lhê-las-á, esta é a parte mais importante do que se faz em prol do diálogo. Desejo que as futuras
gerações possam colher os frutos da árvore de irmandade.
KUṢ, Atilla. Diálogos de fé. CartaCapital, 1º out. 2019. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/
800-anos-depois-islamicos-e-catolicos relembram-dialogo-marcante/>. Acesso em: 2 out. 2019.
A respeito de funções sintáticas dos termos, no período “A irmã Cleusa, presidente da CFFB,
denunciou a falta do diálogo e o autoritarismo que está crescente.”, o “que” é:
a) aposto.
b) objeto direto.
c) sujeito simples.
d) objeto indireto.
A irmã Cleusa, presidente da CFFB, denunciou a falta do diálogo e o autoritarismo que
está crescente.
O “que” é pronome relativo que retoma “autoritarismo” e inicia uma oração subordinada
adjetiva restritiva (“que está crescente”). Substituindo o pronome pelo termo referente,
tem-se: o autoritarismo está crescente.
O termo referente seria o sujeito da oração, portanto o “que” exerce exatamente essa
função. Ele é SUJEITO da oração adjetiva, e sujeito simples.
GABARITO: C.
6. Ano: 2019 Banca: CEFETMINAS Órgão: Câmara Municipal – Conselheiro Lafaiete/MG

Cargo: Assistente Parlamentar
O pronome relativo “que” exerce diversas funções sintáticas na oração.
A esse respeito, associe corretamente a função sintática do pronome “que” à sua oração.
Funções Sintáticas Orações

1) Sujeito ( ) Dividimos o pão como bons amigos que éramos.
2) Objeto direto ( ) O livro antigo que encontrei é raro.
3) Objeto indireto ( ) O presente que está em cima da mesa é meu.
4)Predicativo ( ) Este é o aluno a quem dei a medalha.
( ) O conto que ele escreveu encerra uma bonita história.
a) 4, 2, 3, 1, 1.
b) 4, 2, 1, 3, 2.
c) 3, 4, 2, 1, 3.
d) 2, 2, 3, 4, 1.
e) 1, 4, 2, 3, 3.
4) Dividimos o pão como bons amigos que éramos.
No período acima, há duas orações, pois há dois verbos (Dividimos; éramos). Essas orações
são “Dividimos o pão como bons amigos” e “que éramos.”
Na oração “que éramos”, a palavra “que” foi empregada, como recurso coesivo, para
retomar “bons amigos”. Assim, “que éramos” equivale a “éramos bons amigos”.
Quando a palavra “que” é empregada para retomar termo anterior, ela se classifica como
pronome relativo.
Na oração “que éramos”, “éramos” (verbo ser flexionado no pretérito imperfeito do in-
dicativo) é um verbo de ligação. Verbo de ligação é aquele usado para ligar o sujeito ao
predicativo. O sujeito da forma verbal “éramos” é o pronome reto “nós”. Esse sujeito é
expresso pela desinência número-pessoal “mos”.
Nesse caso, o pronome relativo “que” exerce a função de predicativo do sujeito “nós”.
Predicativo do sujeito é o termo presente no predicado usado para caracterizar o sujeito.
O pronome relativo “que”, retomando “bons amigos”, foi empregado para caracterizar o
sujeito “nós” como bons amigos.
2) O livro antigo que encontrei é raro.
28
No período acima, há duas orações, pois há dois verbos (encontrei; é). Essas orações são
“O livro antigo é raro” e “que encontrei.”
Na oração “que encontrei”, a palavra “que” foi empregada, como recurso coesivo, para
retomar “o livro antigo”. Assim, “que encontrei” equivale a “encontrei o livro antigo”.
pronome relativo.
Na oração “que encontrei”, “encontrei” é um verbo transitivo direto, pois ele tem sentido
incompleto e se liga ao respectivo complemento diretamente, sem preposição. Quem
encontrou, encontrou alguma coisa. O termo que completa o sentido desse verbo como
objeto direto é “que” (=o livro antigo). Nesse caso, o pronome relativo “que” exerce o
papel de objeto direto do verbo encontrar.
1) O presente que está em cima da mesa é meu.
No período acima, há duas orações, pois há dois verbos (está; é). Essas orações são “O
presente é meu” e “que está em cima da mesa.”
Na oração “que está em cima da mesa”, a palavra “que” foi empregada, como recurso
coesivo, para retomar “o presente”. Assim, “que está em cima da mesa” equivale a “o
presente está em cima da mesa”.
pronome relativo.
Na oração “que está em cima da mesa”, quem está em cima da mesa é “que” (o presente).
Portanto, “que” (= o presente) é o sujeito da forma verbal “está”.
3) Este é o aluno a quem dei a medalha.
No período acima, há duas orações, pois há dois verbos (é; dei). Essas orações são “Este
é o aluno” e “a quem dei a medalha.”
Na oração “a quem dei a medalha”, a palavra “quem” foi empregada, como recurso coe-
sivo, para retomar “o aluno”. Assim, “a quem dei a medalha” equivale a “dei a medalha
ao aluno”.
Quando a palavra “quem” é empregada para retomar termo anterior, ela se classifica
como pronome relativo.
Na oração “a quem dei a medalha”, “dei” é um verbo transitivo direto e indireto, pois ele
tem sentido incompleto e requer dois complementos: um não-preposicionado e outro
preposicionado.
Quem deu, deu alguma coisa (a medalha/objeto direto) “a” alguém (quem=o aluno/
objeto indireto). O termo que completa o sentido do verbo dar como objeto indireto
é “quem” (=o aluno). Nesse caso, o pronome relativo “quem” exerce o papel de objeto
indireto do verbo dar.
2) O conto que ele escreveu encerra uma bonita história.
No período acima, há duas orações, pois há dois verbos (escreveu; encerra). Essas orações
são “O conto encerra uma bonita história” e “que ele escreveu”.
Na oração “que ele escreveu”, a palavra “que” foi empregada, como recurso coesivo, para
retomar “o conto”. Assim, “que ele escreveu” equivale a “ele escreveu o conto”.
pronome relativo.
Na oração “que ele escreveu”, “escreveu” é um verbo transitivo direto, pois ele tem
sentido incompleto e se liga ao respectivo complemento diretamente, sem preposição.
Quem escreveu, escreveu alguma coisa. O termo que completa o sentido desse verbo
como objeto direto é “que” (=o conto). Nesse caso, o pronome relativo “que” exerce o
papel de objeto direto do verbo escrever.
GABARITO: B.
7. Ano: 2019 Banca: EXATUS Órgão: Câmara Municipal – Candói/PR Cargo: Advogado
“Com relação a isso, a médica ressalta outro aspecto que interfere em como envelhecer, citando
exemplos do Japão e dos Estados Unidos”.
Nesse período, o termo destacado tem a função de:
a) Complemento nominal.
b) Adjunto adverbial.
c) Objeto indireto.
d) Objeto direto.
e) Sujeito.
“Com relação a isso, a médica ressalta outro aspecto que interfere em como envelhecer,
citando exemplos do Japão e dos Estados Unidos”.
A palavra destacada, morfologicamente um pronome relativo, é representante semântico
na oração que interfere “em como envelhecer” , do substantivo aspecto que é seu
imediato antecedente.
Caso se substitua esse pronome relativo, então, pelo substantivo que representa, tem-se
aspecto interfere [em como envelhecer], oração na qual se observa com facilidade o papel
sintático de sujeito, desempenhado pelo substantivo aspecto.
Como o pronome relativo que se deseja analisar sintaticamente está em lugar de subs-
tantivo que funciona, na sua oração, como sujeito, sua função, por óbvio, será a mesma.
GABARITO: E.
8. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula Cargo: Procurador

Por que dar à luz era muito mais fácil dois milhões de anos atrás
O parto humano pode ser um processo longo, doloroso e prolongado, que necessita assis-
tência e, às vezes, chega a durar dias. Então, por que parentes dos humanos como os chimpanzés
têm um trabalho de parto mais fácil, dando à luz em horas e por conta própria? Na tentativa de
responder a essa pergunta sobre evolução, os cientistas observaram como os membros antigos da
árvore genealógica humana davam à luz. Para nossos parentes de dois milhões de anos atrás, era
“bastante fácil”, de acordo com uma reconstituição do nascimento. No caso do Australopithecus
sediba, que viveu 1,95 milhão de anos atrás na África do Sul, vemos “um processo de nascimento
30
relativamente fácil”, diz a pesquisadora Natalie Laudicina. “A largura da cabeça fetal e dos ombros
tem amplo espaço para atravessar até as dimensões mais apertadas do canal de parto materno”,
diz ela. Hoje é diferente, pois o tamanho e a forma da pélvis moderna (uma mudança necessária
para caminhar na posição vertical) e o tamanho para caminhar na posição vertical) e o tamanho
grande da cabeça de um bebê tornam esse ajuste apertado.
“O parto humano pode ser um processo longo, doloroso e prolongado, que necessita assis-
tência e, às vezes, chega a durar dias.”.
É correto afirmar que a partícula “que” destacada exerce função sintática de:
a) Sujeito.
b) Adjunto adnominal.
c) Complemento nominal.
d) Objeto direto.
Alternativa A – CORRETA. Sujeito. O pronome relativo que, introdutor da oração que
necessita assistência, recupera, em sua oração, o substantivo processo. Assim sendo, ao
reescrevermos o período em que surgiu originariamente o pronome relativo a que nos
referimos, mas providenciando sua substituição pelo que representa, teremos que neces-
sita assistência, oração na qual o substantivo processo funciona como sujeito da forma
verbal necessita. O pronome relativo, obviamente, terá a mesma função do substantivo
que tomou seu lugar.
Alternativa B – INCORRETA. Adjunto adnominal. O pronome relativo que não pode funcio-
nar como adjunto adnominal. Aliás, apenas o pronome relativo cujo e suas flexões (cuja,
cujos, cujas) exercem função de adjunto adnominal, sendo, inclusive, a única função que
eles podem desempenhar.
Alternativa C – INCORRETA. Complemento nominal. Trata-se de termo sintático introduzido
por preposição. A ausência de preposição regendo o relativo em que necessita assistência.
Alternativa D – INCORRETA. O objeto direto da forma verbal necessita, em que necessita
assistência, está indicado pelo substantivo assistência. Neste ponto, cabe destacar que
o verbo necessitar, sinônimo de precisar, tem regência facultativamente transitiva direta
ou transitiva indireta: Necessito assistência ou Necessito de assistência.
GABARITO: A.
9. Ano: 2018 Banca: DIRENS Aeronáutica Órgão: CIAAR Cargo: Oficial de Apoio
No trecho abaixo, avalie a função dos pronomes relativos destacados.
“Observo curioso e intrigado o conteúdo da caixa de vidro que fica no saguão da área de
embarque(D) do aeroporto internacional. É uma vitrine onde ficam expostos objetos(B) que estavam
em poder dos passageiros(C) e foram confiscados após passarem pelo raio-x. Coisas que eles levavam
nos bolsos(A), bolsas, pastas e maletas.”
(ÂNGELO, Ivan. “Questão de segurança”. In: Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011, p.59).
Assinale a alternativa cujo pronome é um complemento verbal.

a) “... que eles levavam nos bolsos...”.
b) “... onde ficam expostos objetos...”.
c) “... que estavam em poder dos passageiros...”.

d) “... que fica no saguão da área de embarque...”.
Alternativa A – CORRETA. “... que eles levavam nos bolsos...”
Coisas que eles levavam nos bolsos – Percebe-se que o pronome “que” retoma “coisas”.
Reorganizando o período: Eles levavam coisas nos bolsos. Assim, “coisas” é o objeto direto
e o sujeito é “eles”. Se o pronome relativo retoma um objeto direto, ele também será um
objeto direto (complemento verbal).
Alternativa B – INCORRETA. “... onde ficam expostos objetos...” é uma vitrine onde ficam ex-
postos objetos. O pronome relativo “onde” retoma “vitrines”, que é um adjunto adverbial.
Assim, o pronome relativo também exerce função de adjunto adverbial. Reorganizando:
Objetos ficam expostos em uma vitrine.
Alternativa C – INCORRETA. “... que estavam em poder dos passageiros...” O “que” retoma
“objetos”. É uma vitrine onde ficam expostos objetos que estavam em poder dos passa-
geiros e foram confiscados após passarem pelo raio-x. No caso em análise, “objetos”
é o sujeito. Objetos ficam expostos em uma vitrine. Os objetos estavam em poder dos
passageiros. Assim, o pronome relativo “que” que retoma objetos exerce, também, a
função sintática de sujeito.
Alternativa D – INCORRETA. “... que fica no saguão da área de embarque...”
Observo curioso e intrigado o conteúdo da caixa de vidro que fica no saguão da área de
embarque. O “que” retoma “caixa de vidro”. É a caixa de vidro que fica no saguão da área
de embarque. Perceba que “da caixa de vidro” funciona como um adjunto adnominal
de “conteúdo”. Assim, o pronome relativo “que” também exerce a função de adjunto
adnominal.
GABARITO: A.
10. Ano: 2018 Banca: CEV UECE Órgão: SECULT/CE Cargo: Analista
HÁ DOIS BRASIS
Marina Colasanti
Toda noite acompanho as declarações
nacionais nos vídeos enviados
ao programa/projeto O Brasil Que Eu Quero.
Mas, noite após noite, cresce em mim a
sensação de uma ausência.
Onde estão os outros? Aqueles que, ao lado
das pessoas de boas intenções, constroem o
Brasil que temos?(A)
O cidadão da pequena cidade de um interior
perdido no meio desse país enorme, manda
seu vídeo tirado diante de uma obra
32
inacabada — mais uma — e diz que quer um

Brasil de obras terminadas e bom
aproveitamento do dinheiro público.
Mas vários se beneficiaram com aquela
obra, mesmo que tenham ficado com pouco
mais que as fundações. Houve quem levasse
propina para facilitar uma licitação, quem
vendesse material superfaturado, quem
lavasse o dinheiro sujo da transação, houve quem ganhasse votos por propor aquela
obra.
Onde estão suas vozes surdas, que a gente
não ouve?(B) Falam baixo mas falam, nos
escritórios onde as transações se fecham, nos restaurantes onde dinheiros são
entregues, nos aeroportos onde encontros
são marcados.
E os que murmuram não querem obras
acabadas e lícitas, não querem o bom
aproveitamento do dinheiro público. Querem
manter o bom aproveitamento privado do
dinheiro público.
Um pescador no seu barco grava o vídeo
mostrando a água imunda ao redor e
suspende a rede cheia de detritos. Pede um
Brasil que respeite a natureza(E) e que a
proteja.
Onde estão os que jogaram os detritos?
Onde estão aqueles que colaboram largando
um papel aqui, um entulho acolá, um sofá
imprestável na lagoa, sacos plásticos em
toda parte? Não gravaram nenhum vídeo
dizendo, “o Brasil que eu quero é esse
mesmo, de liberdade individual sem ligar
pro coletivo, um país onde eu posso jogar
papel no chão porque pago imposto pro gari
limpar”.
Na comunidade, a mãe com filho no colo
grava seu vídeo diante de uma vala a céu

aberto e diz que quer um país com
saneamento básico para todos e sobretudo
para as crianças.
Cadê aqueles tantos que ligam o esgoto da
sua casa na rede pluvial, porque sai mais
barato que fazer uma obra ligando esgoto
a esgoto? Ou os que jogam o esgoto da casa
de campo no riacho que passa pelos fundos?
Esses são espertos, não contam sua façanha
nem para o vizinho, não postam no Face
fotos de canos, mas desejam, desejam
muito que a vigilância não bata à sua porta
e que tudo continue como está nesse Brasil
que é nosso.
Não estava nos vídeos mas poderia estar, a
reportagem do Fantástico revelando como
se faz um gato chique para driblar o
contador de energia. Os funcionários disseram estar no ramo faz tempo, atuam
em casas de classe média e classe média
alta, belas casas de condomínio. Para
compensar tanto miau, os demais — ou
seja, nós — pagamos 15% a mais nas nossas contas de luz.
Seria apenas justo que os proprietários
dessas casas mandassem vídeos dizendo
que o Brasil que eles querem é esse mesmo,(C)
preservando seu direito de ter o bichano de
estimação. E os funcionários que fazem a
instalação poderiam aparecer ao fundo,
talvez batendo palmas.
A maioria dos vídeos pede políticos honestos
e o fim da corrupção. Se todos os políticos e
todos os corruptos e todos os corruptores e
todos os doleiros mandassem vídeos
defendendo o Brasil do seu negócio,
teríamos uma enxurrada pior que a de
34
Mariana.
Olhando os vídeos inseridos cada noite no
Jornal Nacional mal se percebe, mas o que
estamos assistindo é a luta, talvez decisiva,
entre o Brasil que nós queremos e o Brasil
que eles querem, entre os que expressam
em voz alta seu querer, e aqueles que,
calados, realizam o seu.
Fonte: http://www.marinacolasanti.com/2018/06/ha-dois-brasis.html. Acesso em 12/08/2018.
Assinale a opção em que o pronome relativo sublinhado funciona sintaticamente como sujeito.
a) “Aqueles que, ao lado das pessoas de boas intenções, constroem o Brasil que temos?”
(linhas 06-08).
b) “Onde estão suas vozes surdas, que a gente não ouve?” (linhas 23-24).
c) “... dizendo que o Brasil que eles querem é esse mesmo...” (linhas 76-77).
d) “Pede um Brasil que respeite a natureza...” (linhas 36-37).
Alternativa A – INCORRETA. “Aqueles que, ao lado das pessoas de boas intenções, cons-
troem o Brasil que temos? ” A forma verbal “temos” tem sujeito elíptico “nós”: nós
temos...
Como “que” retoma “Brasil”, temos: “nós temos que (= Brasil)”. No caso, “que” é com-
plemento verbal.
Alternativa B – INCORRETA. “Onde estão suas vozes surdas, que a gente não ouve? ” O
sujeito da forma verbal “ouve” é “a gente”. E, no caso, “que” retoma “vozes surdas”. Então,
temos: ... a gente não ouve duas vozes surdas... No caso, “que” é complemento verbal.
Alternativa C – INCORRETA. “... dizendo que o Brasil que eles querem é esse mesmo...” O
sujeito da forma verbal “querem” é: “eles”. Como “que” retoma “Brasil”, a oração pode
ser assim entendida: ... eles querem o Brasil... Então, “que” é complemento verbal.
Alternativa D – CORRETA. “Pede um Brasil que respeite a natureza...” Observe que o “que”
retoma “Brasil”. Então, temos: ... um Brasil respeita... No caso, o sujeito da forma verbal
“respeite” é “que” (=Brasil).
GABARITO: D.
11. Ano: 2018 Banca: CONSEP Órgão: Câmara Municipal de Guzolândia/SP Cargo: Procurador
“Os cantores que se apresentaram no baile.”
A função sintática do pronome relativo destacado é de:
a) objeto direto.
b) sujeito.
c) complemento verbal.
d) predicativo do sujeito.
Uma forma simples de se analisar pronomes relativos consiste em examinar a função

sintática da palavra por ele representada, mas na oração adjetiva por ele introduzida.
Neste caso, por exemplo, vê-se que o pronome relativo que recupera, por coesão ana-
fórica, o substantivo cantores. Assim, reescrevendo a oração adjetiva substituindo seu
conectivo, ou seja, trocando o pronome relativo que pelo vocábulo que substitui, o que
fará surgir a oração cantores se apresentaram no baile, na qual o substantivo inserido
no lugar do que exerce, claramente, a função de sujeito da forma verbal apresentaram.
Igual será, então, a função do pronome relativo.
GABARITO: B.
12. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EMBASA Cargo: Assistente de Saneamento
Para a questão, considere o texto a seguir, escrito por Clarice Lispector, com o pseudônimo de
Tereza Quadros, no jornal Comício, em 1952.
Lar, engenharia de mulher
Tereza Quadros
A notícia curtinha veio em forma de anedota e não descrevia o tipo do homem, o que é um
mal. O leitor gosta de ver o personagem e dá menos trabalho quando a fotografia já vem revelada.
Negativo é sempre negativo. Em todo o caso, devia ser mais pra baixo do que pra alto, menos
magro do que gordo, mas necessitado de um preparado à base de petróleo do que uma boa escova
de nylon, para cabelo. É assim que a gente imagina os homens de bom coração e devia ter um de
manteiga o que passou a mão pela cabeça arrepiadinha de cachos da menina e falou com bondade:
- Que pena vocês não terem um lar.
- Lar nós temos, o que não temos é uma casa pra botar o lar dentro – respondeu a menina,
que tinha cinco anos e morava com o pai, a mãe e dois irmãozinhos em um apertadíssimo quarto
de hotel. Naturalmente, espantada com a ignorância do amigo barbado. E sem saber a felicidade
que tinha, sem saber que era dona dessa coisa maravilhosa, que vai desaparecendo nesta época
ultracivilizada de discos voadores corvejando por cima da cabeça dos homens. Dá até pra desconfiar
que são os homens que não têm lar, que inventam essas geringonças complicadas. Porque o lar é
tão gostoso, tão bom, que quem tem um não deve ter lá muita vontade de andar atolado em ferro,
em metais, em ácidos corrosivos, fervendo os miolos em altas matemáticas numa fábrica ou num
laboratório. O que muitos têm é casa – e são os felizardos, já que a maioria não tem uma coisa nem
outra – mas uma casa tão vazia de lar, como a lata de biscoitos, depois que as crianças avançam
em cima dela no café da manhã. Casa é difícil, mas ainda se pode arranjar: quem compra bilhete
pode ver chegando o seu dia: o funcionário público dorme na fila de uma autarquia e o bancário
vai alimentando a esperança de cair nas graças do patrão e numa tabela Price a juros de 7%. Mas
lar, lar mesmo, só com muita sorte. Até porque ninguém tem fórmula de “lar”. A rigor, não se sabe
bem o que é que faz o lar. Sabe-se que ele pode ser feito, muitas vezes desfeito e, algumas, também
refeito. É uma coisa parecida com eletricidade; não se entende a sua origem, mas se faltar a luz
dentro de casa todo o mundo sabe que está no escuro. Então lar é isso. É aquilo que a garotinha
de cinco anos sentiu com tanta força e que nós todos sabemos quando ele está presente, como
sabemos quando houve desarranjo sério nas turbinas ou simples curto circuito num fusível qualquer.
canto do armário, ao lado de outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas espera-
das. Mas a gente percebe logo a diferença daquele outro que tem, como o palmito fresco, o sabor
de substância simples e natural. Parece que ficou estabelecido, nos princípios da criação, que o
homem faria a casa, para dar um lar à mulher. E que a mulher construiria o lar, para dar casa e lar
ao homem. Sim, porque o homem tinha que levar vantagem, não podia ser por menos. Pois então
36
é isso: casa é arquitetura de homem e lar, essa coisa simples e complexa, evidente e misteriosa,
que depende de tudo e não depende de nada, essa coisa sutil, fluídica, envolvente é simplesmente
engenharia da mulher.
Considere o período e as afirmativas a seguir.
canto do armário, ao lado de outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas
esperadas.
I. Trata-se de um período composto apenas por coordenação.
II. O pronome relativo “que” refere-se a pessoas e exerce a função de sujeito do verbo
“costumam”.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II.
d) nenhuma das duas afirmativas.
Analisando as afirmativas, tem-se que:
Item I – Incorreto. Trata-se de um período composto apenas por coordenação.
As duas ocorrências de “que” são pronomes relativos e introduzem orações subordinadas
adjetivas. No primeiro caso, pode ser substituído por “as quais”, visto que o antecedente é
“pessoas”; no segundo, pode ser substituído por “o qual”, já que seu antecedente é “lar”.
Então há uma oração principal e duas subordinadas adjetivas, configurando o período
composto por subordinação.
Item II – Correto. O pronome relativo “que” refere-se a pessoas e exerce a função de
sujeito do verbo “costumam”.
O pronome relativo “que” pode ser substituído por “as quais”, ou seja pelo pronome
relativo na forma feminina e plural, visto que seu antecedente é “pessoas práticas e
previdentes”, cujo núcleo é “pessoas”. Isolando-se a oração adjetiva e substituindo-se o
pronome relativo pelo antecedente, temos: pessoas práticas e previdentes costumam ter
uma espécie de lar em conserva”. Como a locução “costumam ter” fica no plural justa-
mente para concordar com “pessoas práticas e previdentes”, conclui-se que este termo
desempenha função de sujeito, a mesma do relativo “que”.
GABARITO: B.
13. Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: TJ/MS Cargo: Analista Judiciário
O terrorismo sempre fascinou Albert Camus, que, além de uma obra de teatro sobre o tema,
dedicou bom número de páginas de seu ensaio sobre o absurdo, O Mito de Sísifo, a refletir sobre
esse insensato costume dos seres humanos de achar que assassinando os adversários políticos ou
religiosos se resolvem os problemas. A verdade é que salvo casos excepcionais, em que o extermínio
de um sátrapa atenuou ou pôs fim a um regime despótico – os dedos de uma das mãos dão e sobram
para contá-los – esses crimes costumam piorar as coisas que querem melhorar, multiplicando as
repressões, perseguições e abusos. Mas é verdade que, em alguns raríssimos casos, como o dos
narodniki russos citados por Camus, que pagavam com sua vida a morte dos que eles matavam pela
“causa”, havia, em alguns dos terroristas que se sacrificavam atentando contra um verdugo ou um
explorador, certa grandeza moral.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/19/opinion/1503153835_678637.html. Acesso em: 19/08/17.
(Excerto).
O vocábulo que pode assumir diferentes funções, de acordo com o contexto de ocorrência.
Assinale a alternativa que apresenta a análise adequada da ocorrência destacada do texto.
a) No excerto “em alguns dos terroristas que se sacrificavam”, trata-se de uma partícula
expletiva.
b) Em “dos que eles matavam pela ‘causa’”, o vocábulo assume a função de um pronome
relativo.
c) Em “piorar as coisas que querem melhorar”, o vocábulo antecipa “repressões, per-
seguições e abusos”.
d) No trecho “A verdade é que salvo casos excepcionais”, trata-se de pronome relativo
reiterando “verdade”.
e) A ocorrência “que pagavam com sua vida” revela-se como conjunção integrante re-
tomando “casos”.
Alternativa A – INCORRETA. No excerto “em alguns dos terroristas que se sacrificavam”,
trata-se de uma partícula expletiva.
Não é uma partícula expletiva, mas, sim, um pronome relativo. Note como é possível a
substituição por “os quais”.
havia, em alguns dos terroristas que (os quais) se sacrificavam (...), certa grandeza moral.
As partículas expletivas (às vezes chamadas de denotativas) exercem função de realce. Em
algumas situações parecem com um advérbio. Contudo, em qualquer caso elas não exercem
qualquer função sintática, podendo ser retiradas sem prejuízo gramatical ou semântico.
A retirada do «que» causa problemas sérios. O vocábulo está substituindo a palavra
«terroristas» (seu referente textual), evitando sua repetição e funcionando como sujeito
do verbo «sacrificavam». Logo, não se trata de uma partícula expletiva.
Alternativa B – CORRETA. Em “dos que eles matavam pela ‘causa’”, o vocábulo assume a
função de um pronome relativo.
Ao substituir o “que” por “os quais” sem problemas, confirma-se o vocábulo como pro-
nome relativo.
Alternativa C – INCORRETA. Em “piorar as coisas que querem melhorar”, o vocábulo an-
tecipa “repressões, perseguições e abusos”.
O “que” está se referindo ao substantivo “coisas”, escrito anteriormente. Mais uma vez
se trata de um pronome relativo:
Oração Principal: esses crimes costumam piorar as coisas (referente textual)
+
Oração Subordinada: (eles) querem melhorar as coisas (Objeto Direto e termo repetido)
= esses crimes costumam piorar as coisas que (as quais) querem melhorar, (...)
38
O pronome relativo substitui um termo já mencionado anteriormente na oração princi-

pal, evitando repetição na oração subordinada adjetiva. O termo, cuja repetição se quer
evitar, passará a ser o referente textual do “que”. Além disso, o pronome relativo passa
a exercer a função sintática do termo que foi substituído na oração subordinada.
Alternativa D – INCORRETA. No trecho “A verdade é que salvo casos excepcionais”, trata-se
de pronome relativo reiterando “verdade”.
Este «que» não é um pronome relativo, e não está reiterando «verdade». A reiteração
ocorre apenas se o termo for o referente textual do pronome relativo. Sendo o subs-
tantivo «verdade» feminino, a substituição do «que» por «a qual» deveria ser possível.
Note como isso não é possível. Para entender a função desse «que» é necessário uma
análise mais abrangente:
A verdade é que [salvo casos excepcionais, em que o extermínio de um sátrapa atenuou ou
pôs fim a um regime despótico – os dedos de uma das mãos dão e sobram para contá-los
–] esses crimes costumam piorar as coisas
“A verdade” é o sujeito da oração principal e está seguida por um verbo de ligação (“é”).
O Predicativo do Sujeito (PS) de “A verdade” é o termo «que esses crimes costumam
piorar as coisas”. Como esse PS tem um verbo, ele passa a ser classificado como uma
oração (Oração Subordinada Substantiva Predicativa). O “que”, portanto, é uma conjunção
integrante usada para introduzir a oração subordinada substantiva.
Alternativa E – INCORRETA. A ocorrência “que pagavam com sua vida” revela-se como
conjunção integrante retomando “casos”.
Esse “que” é um pronome relativo:
como o dos narodniki russos citados por Camus, que (os quais) pagavam com sua vida a
morte dos que eles matavam pela “causa”
A substituição por “os quais” é possível e o referente textual desse “que” é o termo “dos
narodniki russos” (os “narodniki russos” pagavam com sua vida, não “alguns raríssimos
casos”).
GABARITO: B.
14. Ano: 2017 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ourém/PA Cargo: Agente – Vigilância Sanitária
“Todos estamos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas.”
Esta citação foi tirada de O leque de lady Windermere, uma obra de teatro de Oscar Wilde
que estreou em Londres em 1892. Ela nos faz lembrar que, independentemente de nossa situação,
o que importa é a perspectiva que mantemos.
Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade - e são
infelizes. Isso acontece porque elas fíxam a atenção naquilo que lhes falta ou simplesmente não
sabem o que querem da vida.
Outras, ao contrário, vivem situações penosas, mas são capazes de enxergar um cantinho do
jardim onde bate um raio de sol.
A escritora, filósofa e conferencista norte-americana Helen Keller, que ficou cega e surda ainda
muito jovem, explicava assim seu segredo para nunca deixar de ver as estrelas:
Abro as portas do meu ser a tudo o que é bom e as fecho cuidadosamente diante do que é
ruim. Essa força tão bela e persistente me permite enfrentar qualquer obstáculo. Nunca me sinto
desanimada, pensando que me faltam coisas boas. A dúvida e a insegurança são apenas o pânico
gerado por uma mente fraca. Com um coração firme e uma mente aberta, tudo se torna possível.
(Fonte: PERCY, Allan. Oscar Wilde para inquietos. p.10.)
“Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade -e são
infelizes”.
A função do pronome relativo “que” no excerto: é:
a) objeto direto.
b) complemento nominal.
c) sujeito.
d) predicativo.
e) objeto indireto.
“Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade
-e são infelizes”.
Na oração «Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro,
liberdade -», a palavra «que» foi empregada, como recurso coesivo, para retomar «pes-
soas». Assim, «que aparentemente têm tudo na vida» equivale a «pessoas aparentemente
têm tudo na vida».
Quem têm tudo na vida é «que» (=pessoas). Nesse caso, a função do pronome relativo
«que» é a de sujeito do verbo ter.
GABARITO: C.
15. Ano: 2017 Banca: Legalle Órgão: Câmara Municipal – Guaíba/RS Cargo: Auxiliar
Administrativo
I. Que é pronome relativo; exerce função de sujeito e retoma pessoas.
II. Que é pronome relativo; exerce função de sujeito e retoma as notícias.
III. Algumas pessoas é um sujeito indeterminado.
IV. Algumas pessoas é um sujeito composto.
Dentre as assertivas acima, está(ão) CORRETA(S):
a) Apenas a I.
b) Apenas a I, a II e a III.
c) Apenas a II e a III.
d) Apenas a IV.
e) Todas as assertivas estão corretas.
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Existem duas orações. Para facilitar o entendimento, escreve-se as duas de forma separada:
1. Algumas pessoas esperam as notícias.
2. Algumas pessoas aguardam ansiosas.
Algumas pessoas = sujeito simples.
Esperam = verbo.
As notícias = objeto direto.
Por que “algumas pessoas” é sujeito simples, e não sujeito composto?
Sujeito composto é aquele que contém dois ou mais núcleos. Às vezes, o sujeito contém
duas ou mais palavras, mas, ainda assim, possui apenas um núcleo.
Em “algumas pessoas” temos sujeito simples, cujo núcleo é “pessoas”. “Algumas” é ad-
junto adnominal.
Ao juntar as duas orações acima, teremos o período do enunciado: Algumas pessoas,
que esperam as notícias, aguardam ansiosas.
Observe que o “que” substitui o “algumas pessoas” da segunda oração. Já que o “algumas
pessoas” é o sujeito, concluímos que o “que” também é sujeito e retoma algumas pessoas.
Assim o item II está errado e o item I correto.
GABARITO: A.
16. Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRM/PI Cargo: Médico Fiscal
O Juramento de Hipócrates
Para cumprir o que a sociedade espera de nós, é preciso lutar por salários dignos, porque hoje
é humanamente impossível ser bom médico sem assinar revistas especializadas, ter acesso à inter-
net, frequentar congressos e estar alfabetizado em inglês, língua oficial das publicações científicas.
Num campo em que novos conhecimentos são produzidos em velocidade vertiginosa, os esforços
para acompanhá-los devem fazer parte de um projeto permanente. Medicina não é profissão para
aqueles que têm preguiça de estudar.
Apesar de absolutamente necessário, o domínio da técnica não basta. O exercício da medicina
envolve a arte de ouvir as pessoas, de observá-las, de examiná-las, interpretar-lhes as palavras e de
discutir com elas as opções mais adequadas. O tempo dos que impunham suas condutas sem dar
explicações, em receituários cheios de garranchos, já passou e não voltará.
Talvez a aquisição mais importante da maturidade profissional seja a consciência de que a falta
de tempo não serve de desculpa para deixarmos de escutar a história que os doentes contam. De
fato, muitos deles se perdem com informações irrelevantes, embaralham queixas, sintomas e, se
lhes perguntamos quando surgiu a dor nas costas, respondem que foi no casamento da sobrinha.
Nesses casos, o médico competente é capaz de assumir com delicadeza o comando do interrogatório
de forma a torná-lo objetivo e exequível num tempo razoável.
Nessa área, sim, temos muito a aprender com os velhos mestres. Hipócrates acreditava que a
arte da medicina está em observar. Dizia que a fama de um médico depende mais de sua capacidade
de fazer prognósticos do que de fazer diagnósticos. Queria ensinar que ao paciente interessa mais
saber o que lhe acontecerá nos dias seguintes do que o nome de sua doença. Explicar claramente a
natureza da enfermidade e como agir para enfrentá-la alivia a angústia de estar doente e aumenta
a probabilidade de adesão ao tratamento.
Muitos procuram nossa profissão imbuídos do desejo altruístico de salvar vidas. Nesse caso,
encontrariam mais realização no Corpo de Bombeiros, porque a lista de doenças para as quais não
existe cura é interminável. Curar é finalidade secundária da medicina, se tanto; o objetivo funda-
mental de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano.
http://drauziovarella.com.br/drauzio/o-juramento-de-hipocrates/.Acesso em 21/03/2016.
No que diz respeito à palavra “que”, destacada no terceiro parágrafo do texto, pode-se dizer que:
a) é uma conjunção explicativa e faz referência à oração principal.
b) é um pronome relativo e faz referência à palavra “história”.
c) é uma conjunção adverbial causal e faz referência à oração coordenada assindética
anterior.
d) é um pronome relativo e faz referência ao termo “falta de tempo” dos médicos.
e) é uma conjunção que dá início a uma oração subordinada adjetiva explicativa.
“Talvez a aquisição mais importante da maturidade profissional seja a consciência de
que a falta de tempo não serve de desculpa para deixarmos de escutar a história que os
doentes contam.”
Vamos analisar a frase isolada (melhor compreensão):
“deixarmos de escutar a história que os doentes contam”.
Reescrita facilitada: “os doentes contam a história”.
que: pronome relativo que retoma o termo história, e ocupa a função sintática de objeto
direto.
“os doentes”: sujeito;
“contam”: verbo VTD.
Assim, trata-se de um pronome relativo e faz referência à palavra “história”.
GABARITO: B.
17. Ano: 2015 Banca: MPE/RS Órgão: MPE/RS Cargo: Engenheiro Civil
Instrução: A questão está relacionada à redação oficial.
Considere as seguintes afirmações sobre a função sintática de pronomes relativos.
I. No enunciado Não posso recusar o que me pedem neste momento, o pronome relativo
exerce a função sintática de objeto direto.
II. No enunciado É este o projeto a que o engenheiro se referiu em sua proposta, o pronome
relativo exerce a função sintática de objeto indireto.
III. No enunciado Esta é uma razão que não se pode refutar, o pronome relativo exerce a função
sintática de objeto indireto.
42
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Afirmação I – CORRETA. No enunciado Não posso recusar o que me pedem neste momen-
to, o pronome relativo exerce a função sintática de objeto direto. pronome relativo que,
presente na oração adjetiva que me pedem neste momento, recupera semanticamente o
pronome demonstrativo o, seu imediato antecessor. A reescrita da oração adjetiva, com
a substituição do pronome relativo mencionado pelo vocábulo cujo valor semântico reto-
ma, fará surgir a oração o me pedem neste momento, ainda com seus termos em ordem
inversa. Ordenando a oração que surgiu depois da substituição vocabular feita, tem-se
pedem-me o neste momento, na qual se constata a regência transitiva direta e indireta
da forma verbal pedem, cujos complementos são, respectivamente, me (objeto indireto)
e o (objeto direto). Como o pronome demonstrativo o, posto em lugar do relativo, exerce
papel sintático de objeto direto, o pronome relativo que exercerá a mesma função.
Afirmação II – CORRETA. No enunciado É este o projeto a que o engenheiro se referiu em
sua proposta, o pronome relativo exerce a função sintática de objeto indireto. O pronome
relativo que, presente na oração adjetiva a que o engenheiro se referiu em sua proposta,
recupera semanticamente o substantivo projeto, seu imediato antecessor. A reescrita
da oração adjetiva, com a substituição do pronome relativo mencionado pelo vocábulo
cujo valor semântico retoma, fará surgir a oração a projeto o engenheiro se referiu em
sua proposta, ainda com seus termos em ordem inversa. Ordenando a oração que surgiu
depois da substituição vocabular feita, tem-se “o engenheiro se referiu a projeto na sua
proposta”, na qual se constata a regência transitiva indireta da forma verbal pronominal
se referiu, cujo objeto indireto se faz representar pela expressão a projeto, originaria-
mente grafada na forma a que, a qual, obviamente, exercerá a mesma função sintática.
Afirmação III – INCORRETA. No enunciado Esta é uma razão que não se pode refutar,
o pronome relativo exerce a função sintática de objeto indireto. O pronome relativo
que, presente na oração adjetiva que não se pode refutar, recupera semanticamente o
substantivo razão, seu imediato antecessor. A reescrita da oração adjetiva, com a subs-
tituição do pronome relativo mencionado pelo vocábulo cujo valor semântico retoma,
fará surgir a oração razão não se pode refutar, que já se apresentou com seus termos
sintáticos dispostos na ordem direta. Verifica-se, então, que o verbo da oração (refutar)
tem regência transitiva direta e está acompanhado do pronome se, neste caso identificado
como pronome apassivador. Assim, tem-se oração expressa em voz passiva pronominal
(ou sintética), equivalente à de voz passiva analítica razão não pode ser refutada, na qual
resta evidente a função sintática de sujeito, exercida pelo substantivo razão, originaria-
mente representado pelo pronome relativo que, o qual exerce a mesma função sintática.
GABARITO: B.
18. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: Câmara IPSEMG Cargo: Técnico de Seguridade Social
Faxina S/A
A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação
no Congresso, já provocou uma reviravolta no mercado. Além do lançamento de eletrodomésti-
cos que trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos
americanos e europeus: a limpeza residencial profissional.
(Veja, 26/03/2014)
No fragmento “Além do lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade”, o termo

em destaque é um pronome relativo que exerce a função sintática de:
a) objeto direto.
b) sujeito.
c) objeto indireto.
d) predicativo.
Alternativa A – INCORRETA. Sujeito e não objeto direto; objeto direto é o termo não pre-
posicionado que completa o sentido de um verbo transitivo direto ou transitivo direto
e indireto.
Alternativa B – CORRETA. Sujeito, pois é ele (referindo-se a eletrodomésticos) que exerce
a ação de trazer praticidade.
Alternativa C – INCORRETA. Sujeito e não objeto indireto; objeto indireto é o termo pre-
posicionado que completa o sentido de um verbo transitivo indireto ou transitivo direto
e indireto.
Alternativa D – INCORRETA. Sujeito e não predicativo; predicativo é o termo que carac-
teriza o sujeito ou o objeto direto, fazendo parte do predicado.
GABARITO: B.
19. Ano: 2019 Banca: ACAFE Órgão: PC/SC Cargo: Agente de Polícia
Na frase “Os filmes que lhe recomendei são muito bons”, o pronome relativo que tem a função
sintática de:
a) complemento nominal.
b) sujeito.
c) objeto direto.
d) objeto indireto.
e) predicativo.
Alternativa A – INCORRETA. Trata-se de complemento nominal. O pronome relativo que
tem a função sintática de objeto direto e não de complemento nominal.
Complemento nominal completa o sentido de um nome. Ex.: A necessidade de ajuda
humilda muita gente. Nessa frase, “de ajuda” é complemento nominal do substantivo
“necessidade”.
44
Na frase proposta pela questão, o pronome “que” completa o sentido do verbo transitivo
direto e indireto “recomendar” e não o sentido de um nome.
Alternativa B – INCORRETA. Sujeito. O pronome relativo que tem a função sintática de
objeto direto e não de sujeito.
Sujeito é o termo sintático do qual o predicado declara algo. Na oração “Os filmes são
muito bons”, o sujeito é “Os filmes”. Na oração “que lhe recomendei”, o sujeito é “eu”.
Na frase proposta pela questão, o pronome “que” completa, como objeto direto, o sentido
do verbo transitivo direto e indireto “recomendar”.
Alternativa C – CORRETA. Objeto direto. Na frase “Os filmes que lhe recomendei são
muito bons”, o pronome relativo que faz parte da oração «que lhe recomendei». Essa
oração está intercalada na oração «Os filmes são muito bons». O papel dela é retomar a
expressão «Os filmes» como objeto direto do verbo transitivo direto e indireto «recomen-
dar»: «quem recomendou» recomendou alguma coisa (que=Os filmes) a alguém (lhe).
Alternativa D – INCORRETA. Objeto indireto. O pronome relativo que tem a função sintática
de objeto direto e não de objeto indireto. Na frase proposta pela questão, ele completa
o sentido do verbo “recomendar”. Esse verbo apresenta um objeto direto e um objeto
indireto, pois “quem recomenda” recomenda alguma coisa (objeto direto) a alguém. A
coisa recomendada é “que” (=Os filmes), objeto direto. A pessoa a quem se recomendam
os filmes é “lhe”, objeto indireto.
Alternativa E – INCORRETA. Predicativo. O pronome relativo que tem a função sintática
de objeto direto e não de predicativo. Predicativo é o termo presente no predicado que
atribui características ao sujeito ou ao objeto (direto ou indireto) presente no predicado.
Ex.: Os livros são bons. Nessa oração, o adjetivo “bons” atribui uma característica ao
sujeito “Os livros”. Logo, ele exerce a função de predicativo do sujeito.
Na frase proposta pela questão, o pronome “que” não atribui característica ao sujeito;
ele completa o sentido do verbo transitivo direto e indireto “recomendar”.
GABARITO: C.
20. Ano: 2012 Banca: CEPUERJ Órgão: CRBio Cargo: Agente Fiscal
Dize-me os teus genes que te direi quem és
No século XX, descobriu-se que cada célula do seu corpo carrega uma quantidade enorme
de informação que define quem você é: qual a cor dos seus olhos, da pele, dos cabelos, qual o
seu sexo, qual a sua altura. Esses armazéns de informação são chamados de “genes” e a parte da
biologia que estuda os genes é a genética. Ninguém tem exatamente os mesmos genes, a não ser
gêmeos idênticos.
O interessante é que cada espécie animal tem seu código genético, o conjunto de genes que
define as características da espécie. Nós e os chimpanzés temos um código genético quase idêntico:
apenas 2% de diferença! Como eu disse antes, qualquer semelhança não é mera coincidência: nós
somos geneticamente muito parecidos com os macacos. Por outro lado, esses 2% de diferença no
código genético são muito importantes. Afinal, nós não passamos a vida trepando em árvores e os
macacos não estudam Biologia.
As mutações que transformam as características de uma espécie (tamanho do pescoço da girafa,
por exemplo) ocorrem nos genes e são causados por fatores externos, como a radioatividade de
algum mineral ou uma reação química. Elas são completamente acidentais e raras vezes são úteis.
Em geral, o ser mutante morre cedo ou nem chega a nascer. Mas, quando uma mutação é útil, o
animal mutante sobrevive melhor e transmite sua informação genética aos filhotes. Aos poucos, a
espécie inteira se transforma, o que pode demorar muito tempo. Mais de três milhões de anos se
passaram até que os primeiros primatas que andavam sobre duas pernas se transformassem em
seres humanos como nós.
Hoje, sabemos exatamente onde encontrar a informação genética das espécies. Uma grande
parte do nosso código genético já foi estudada e arquivada num projeto internacional chamado
Genoma Humano. Essas descobertas irão revolucionar a medicina do futuro: apoiada em uma nova
ciência – a Engenharia Genética – ela poderá curar, por meio de modificações diretas nos genes,
muitas doenças que hoje afligem milhões de pessoas. O século XXI, o seu século, será o século da
genética, que, aliada a descobertas na Física, na Química e na Engenharia, irá transformar profun-
damente nossas vidas.
(GLEISER, Marcelo in: Livro do Cientista)
“... os primeiros primatas que andavam sobre duas pernas...”

No fragmento em destaque, o pronome relativo exerce, na oração que introduz, função sin-
tática de:
a) sujeito.
b) predicativo.
c) objeto direto.
Os pronomes relativos substituem um nome antecedente (substantivo ou pronome),
evitando sua repetição desnecessária no texto. Devido a essa substituição, podem exercer
diferentes funções sintáticas nas orações.
No trecho “[...] os primeiros primatas que andavam sobre duas pernas [...]», o segmento
destacado é classificado como oração subordinada adjetiva restritiva. Nesse contexto, o
segmento oracional é introduzido pelo pronome relativo «que», elemento coesivo que
retoma a expressão «os primeiros primatas», evitando sua repetição no contexto.
No interior da oração adjetiva, o pronome relativo «que» desempenha a função de sujei-
to. Por retomar a expressão «os primeiros primatas», cujo núcleo é o termo «primatas»
(flexionado no plural), o verbo «andar» foi adequadamente levado à terceira pessoa do
plural. Veja:
[...] que andavam sobre duas pernas [...]
Sujeito;
[...] os primeiros primatas andavam sobre duas pernas [...]
Sujeito.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
REGÊNCIA VERBAL
Atentando para a regência dos verbos das orações adjetivas, assinale a alternativa cuja lacuna
não deve ser preenchida com nenhuma preposição.
a) Vestiu a camisa cujo bolso havia uma caneta espiã.
b) Veja esse recibo! Este é o valor que investi no imóvel.
c) Aquela era a banca de verduras que ele tirava seu sustento.
d) Pelo tempo que disponho, não vou conseguir fazer muita coisa.

Observando a possível mudança de regência verbal, assinale a alternativa em que o significado
do verbo lembrar mantém-se como no exemplo abaixo:
Félix despediu-se de Meneses e seguiu para as Laranjeiras. Ia palpitante e receoso; pela pri-
meira vez lembrou a doença da viúva. Temeu que fosse tarde. (Machado de Assis)
a) Se encontrares Madalena, lembra-nos a ela, dá-lhe um grande beijo.
b) Andando pelas ruas, lembrou-se do presente prometido ao sobrinho.
c) O aroma das amoras lembrou-lhe o perfume adocicado e suave de seu primeiro amor.
d) O baladar dos sinos lembrou-a de que devia estar bem longe dali havia mais de uma
hora.

Em qual alternativa o emprego da regência verbal está incorreto?
a) Lembro-me das pessoas que me ajudaram nos momentos difíceis.
b) Esqueceu de ir ao banco pagar a conta de telefone.
c) Eu sempre esqueço o nome dos meus alunos.
d) Depois do acidente, não lembrava nada.

A respeito da regência verbal dos verbos nocionais na língua portuguesa, sabe-se que alguns
possuem dupla regência.
Assinale aquele que admite apenas uma regência:
a) esquecer.
b) carecer.
c) chamar.
d) assistir.
Questões 3
e) aspirar.

Leia:
“Cada novo aluno que ingressa na Força Aérea aspira galgar posição mais brilhante na carreira
militar.”
No trecho, o verbo aspirar tem significado de:
a) inalar – sorver algo.
b) almejar – criar algo.
c) pretender – indicar algo.
d) desejar – pretender algo.

Leia:
I – Fábio aspirou o perfume das flores.
II – O candidato aspirava a tal vaga do processo seletivo.
Em função da regência do verbo “aspirar”, considerando a norma gramatical, marque a alter-
nativa correta.
a) As sentenças I e II estão corretas, porém, em II, é possível apagar a preposição “a”, pos-
posta ao verbo “aspirava”, mantendo a correção gramatical e o sentido do enunciado.
b) A sentença I está correta. A sentença II apresenta erro de regência percebido pela
presença da preposição “a”, indevidamente colocada após o verbo.
c) As sentenças I e II estão corretas. Ambas as regências do verbo “aspirar” estão de
acordo com a norma gramatical.
d) Somente a sentença II está correta. Houve erro de regência verbal na sentença I.

Assinale a alternativa que traz a correta sequência dos termos que preenchem as lacunas do
poema abaixo, observando a regência dos verbos que os exigem.
Hão de chorar ____ ela os cinamomos;
Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se ________ que ____ colhia.
[...]
Hão de chorar a irmã que ____ sorria.
[...]
A lua que lhe foi mãe carinhosa,
Que a viu nascer e amar, há de envolvê(ver) ____
Entre lírios e pétalas de rosa.
4
(Alphonsus de Guimaraens)
a) com – daquela – lhes – lhes – la.
b) por – daquela – os – lhes – la.
c) com – aquela – lhe – os – lhe.
d) por – aquela – os – os – lhe.

Leia:
E lá estão elas novamente, as quatro cachorrinhas amáveis. Rose, a mais serelepe, sempre
chama as outras para brincar. Ruth, latindo desaforos, prefere uma boa corrida pelo gramado ao
marasmo de um sono tranquilo. Ciça, no aconchego próprio da idade que avança, obedece o cha-
mado de sua caminha e lá se vai deitar com o olhar lânguido da indiferença. Já Vilma é mais pacata
e aspira ao sossego das tardes quentes com que o verão nos presenteia.
Está com a regência verbal incorreta o verbo referente a:
a) Rose.
b) Ruth.
c) Ciça.
d) Vilma.

A regência verbal não está de acordo com a norma padrão em qual alternativa?
a) Chegamos a São Paulo para uma consulta médica.
b) Os funcionários aspiravam a uma posição de destaque.
c) As medidas visavam por um progresso da cidade do interior.
d) O quadro era irreversível na sala de operações, o médico já não o assistia.
Em qual das alternativas a regência do verbo pagar não obedece à Norma Culta?
a) Algumas empreiteiras não pagam os pedreiros nem os serventes os direitos exigidos
pela lei.
b) Algumas patroas de São Paulo não pagam às empregadas os direitos exigidos pela lei.
c) O governo este ano não investirá na Saúde, pois pagará toda a dívida ao FMI.
d) As empreiteiras não pagaram aos pedreiros o acordo feito no início da obra.
A regência verbal não está de acordo com a norma culta em qual alternativa?
a) O lugar ao qual ela mais apreciava era a praia.
b) Gerência e supervisão são funções a que eu não aspiro.
c) Preferi suas sinceras críticas àquele falso elogio do chefe.
Questões 5
d) O professor assistiu, com entusiasmo, à videoconferência.
Assinale a alternativa cuja frase obedece à norma culta quanto à regência dos verbos em
destaque.
a) Ele preferiu partir para a eternidade que viver no sofrimento.
b) Em caso de discriminação racial, não é raro o ofendido perdoar ao ofensor.
c) Durante a Copa de 2014, inúmeros telespectadores assistiram as partidas no mundo
todo.
d) O trabalhador em início de carreira aspira o sucesso profissional e uma remuneração
acima da média.
Assinale a alternativa em que a regência verbal não está de acordo com a norma culta.
a) Esqueci-me completamente do nome de sua esposa.
b) Lembrei-me de você na semana passada.
c) Lembrei que tudo na vida é passageiro.
d) Esqueci do dia da sua formatura.
Leia:
I- A rua em que o poeta mora está cheia de árvores.
II- O hotel que se hospedou o Papa era três estrelas.
III- Este é o único amortecedor em que confia meu mecânico.
Conforme a norma culta, a regência verbal está correta apenas em:
a) I e II.
b) I e III.

Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal:
a) O bom cidadão obedece as leis e os regulamentos.
b) O caçador visou ao alvo, disparou o tiro, mas não acertou.
c) Assistimos o desfile cívico ao lado do palanque das autoridades.
d) Lembrei a resposta correta no último minuto de prova.
e) O estabelecimento de ensino já informou aos alunos das notas das provas finais.
6

Leia:Em sua carreira profissional, o sargento da FAB deve aspirar um padrão de qualidade
em tudo que faz. Trabalhos malfeitos podem implicar consequências graves. Por isso, sempre que
chegar seu setor de trabalho, proceda ofícios de forma idônea.
Considerando a regência verbal, assinale a alternativa que completa corretamente os espaços
da frase acima.
(Obs.: O símbolo Ø significa que o espaço deve ficar em branco.)
a) a – Ø – a – aos.
b) Ø – em – a – os.
c) a – em – em – os.
d) Ø – Ø – em – aos.

Observe:
I. Os alunos obedeceram o professor sem contestações.
II. O bairro em que chegamos fica afastado.
III. Ele me lembrou de minhas obrigações.
De acordo com a norma culta, a regência verbal está correta em:
a) III apenas.
b) II apenas.
c) I apenas.
d) I, II e III.
Analise as alternativas abaixo e identifique a(s) sentença(s) em que a regência do verbo visar
está de acordo com os padrões normativos.
I. Esperamos que o diretor vise aos documentos hoje à tarde.
II. Tais medidas visam melhorar o trânsito em nossa cidade.
III. Vise ao centro para acertar o alvo.
a) Somente I está correta.
b) Somente II está correta.
c) Somente III está correta.
d) Somente I e II estão corretas.
e) Somente II e III estão corretas.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção em que o verbo precisa de complemento
mesmo não sendo transitivo.
a) Maria trabalha em Teresina.
b) Joana fuma muito.
c) Nós estudamos na UFCG.
d) José mora em Aracaju.
e) Elvis morreu há muito tempo.
Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta vigente.
a) Nunca aspirei o seu cargo público.
b) Nunca me simpatizei com pessoas falantes.
c) Com olhar curioso, a menina assistia aos filmes antigos que herdara da avó.
d) Preferimos a tranquilidade das cidades do interior do que a agitação dos grandes
centros.
GABARITO
1. B 6. C 11. A 16. A
2. B 7. B 12. B 17. A
3. B 8. C 13. D 18. B
4. B 9. C 14. D 19. D
5. D 10. A 15. D 20. C
REGÊNCIA VERBAL
Atentando para a regência dos verbos das orações adjetivas, assinale a alternativa cuja lacuna
não deve ser preenchida com nenhuma preposição.
a) Vestiu a camisa cujo bolso havia uma caneta espiã.
b) Veja esse recibo! Este é o valor que investi no imóvel.
c) Aquela era a banca de verduras que ele tirava seu sustento.
d) Pelo tempo que disponho, não vou conseguir fazer muita coisa.
8
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Vestiu a camisa em cujo bolso havia uma caneta espiã. A preposição em é
necessária para reger o adjunto adverbial (em cujo bolso) que se relaciona com o verbo
havia.
B: CORRETA. Veja esse recibo! Este é o valor que investi no imóvel. Não há possibilidade
de emprego de preposição na lacuna desta alternativa, uma vez que o pronome relativo
que funciona sintaticamente como objeto direto da forma verbal investi.
C: INCORRETA. Aquela era a banca de verduras de que ele tirava seu sustento. A preposição
de é necessária para reger o objeto indireto (de que) do verbo tirava, empregado com
regência transitiva direta e indireta, em construção análoga à de tirar alguma coisa de
outra. O objeto direto do verbo mencionado está indicado pela expressão seu sustento.
D: INCORRETA. Pelo tempo de que disponho, não vou conseguir fazer muita coisa. A prepo-
sição de é necessária para reger o objeto indireto (de que) do verbo disponho, empregado
com regência transitiva indireta, em construção análoga à de dispor de alguma coisa.

Observando a possível mudança de regência verbal, assinale a alternativa em que o significado
do verbo lembrar mantém-se como no exemplo abaixo:
Félix despediu-se de Meneses e seguiu para as Laranjeiras. Ia palpitante e receoso; pela pri-
meira vez lembrou a doença da viúva. Temeu que fosse tarde. (Machado de Assis)
a) Se encontrares Madalena, lembra-nos a ela, dá-lhe um grande beijo.
b) Andando pelas ruas, lembrou-se do presente prometido ao sobrinho.
c) O aroma das amoras lembrou-lhe o perfume adocicado e suave de seu primeiro amor.
d) O baladar dos sinos lembrou-a de que devia estar bem longe dali havia mais de uma
hora.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Se encontrares Madalena, lembra-nos a ela, dá-lhe um grande beijo. O
verbo “lembrar” sem a partícula <se> ou quando não for verbo pronominal, será verbo
transitivo direto (não exige preposição). O contexto da frase, exige que o verbo seja
transitivo direto: “lembre ela” ou “lembra ela”
Reescrevendo a oração: “Se encontrares Madalena, lembra ela, dá-lhe um grande beijo”
B: CORRETA. Andando pelas ruas, lembrou-se do presente prometido ao sobrinho. O
verbo é pronominal (partícula <se>) + preposição (de) = forma correta.
C: INCORRETA. O aroma das amoras lembrou-lhe o perfume adocicado e suave de seu
primeiro amor. Reescrevendo a oração: “O aroma das amoras lembrou-se do perfume
adocicado.
D: INCORRETA. O baladar dos sinos lembrou-a de que devia estar bem longe dali havia
mais de uma hora. Reescrevendo a oração: “O baladar dos sinos lembrou-se de que devia
estar bem longe (...)”

Em qual alternativa o emprego da regência verbal está incorreto?
a) Lembro-me das pessoas que me ajudaram nos momentos difíceis.
b) Esqueceu de ir ao banco pagar a conta de telefone.
c) Eu sempre esqueço o nome dos meus alunos.
d) Depois do acidente, não lembrava nada.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Lembro-me das pessoas que me ajudaram nos momentos difíceis. Se o verbo
for apenas lembrar, ele será transitivo direto. Caso seja o verbo pronominal lembrar-se,
com sentido de ter lembranças, recordações, ele exigirá a preposição “de”.
B: INCORRETA. Esqueceu de ir ao banco pagar a conta de telefone. O verbo esquecer pos-
sui a mesma particularidade que o verbo lembrar: Esquecer algo – Esquecer-se de algo.
Para que a alternativa esteja correta, deve ser acrescentado o pronome: esqueceu-se de
ir ao banco pagar a conta de telefone.
C: CORRETA. Eu sempre esqueço o nome dos meus alunos.
O verbo esquecer não exige a preposição “de”.
Eu sempre esqueço o nome dos meus alunos
Eu sempre me esqueço dos nomes dos meus alunos
D: CORRETA. Depois do acidente, não lembrava nada. Nesta oração o verbo lembrar
é seguido de seu complemento sem preposição. Caso fosse o verbo lembrar-se, seria
necessário a preposição “de”.

A respeito da regência verbal dos verbos nocionais na língua portuguesa, sabe-se que alguns
possuem dupla regência.
Assinale aquele que admite apenas uma regência:
a) esquecer.
b) carecer.
c) chamar.
d) assistir.
e) aspirar.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
10
A: INCORRETA. Esquecer. Admite variação de regência.

VTD: “Esqueceu o livro”.
VTI (prep. de) = verbo pronominal: “Esqueceu-se do livro”.
VTI = a coisa esquecida torna-se sujeito, e a pessoa torna-se objeto indireto: “Esqueceu-
-me o livro”.
B: CORRETA. Carecer. O verbo só admite uma regência. Quem carece, carece de algo/
alguém”.
C: INCORRETA. Chamar. Admite variação de regência.
VTD = convocar, solicitar a presença: “Chamei o jovem à minha presença”.
VTI (POR) = invocar, pedir ajuda: “Chamei por Deus”.
VTD ou VTI = qualificar, nomear, apelidar: “Chamei-o patriota (de patriota)” // “Chamei-
-lhe patriota (de patriota)”.
D: INCORRETA. Assistir. Admite variação de regência.
VTI (prep. a) = ver, presenciar: “Vou assistir ao jogo”.
VTD ou VTI (prep. a) = socorrer, ajudar: “O médico assistiu o/ao enfermo”.
VTI (prep. a) = caber, ter direito: “Não assiste ao professor reclamar tanto”.
VI (prep. em) = morar, residir: “Ele assiste no Rio de Janeiro”.
E: INCORRETA. Aspirar. Admite variação de regência.
VTD = sorver, respirar: “Gosto de aspirar o ar puro do campo”.
VTI (prep. a) = desejar, almejar: “O escriturário aspira ao cargo de gerente”.

Leia:
“Cada novo aluno que ingressa na Força Aérea aspira galgar posição mais brilhante na carreira
militar.”
No trecho, o verbo aspirar tem significado de:
a) inalar – sorver algo
b) almejar – criar algo
c) pretender – indicar algo
d) desejar – pretender algo
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA: inalar – sorver algo. O verbo “aspirar” pode apresentar-se com sentido de
“inalar”, “sorver algo”. É o que ocorre, por exemplo, em “Era muito saudável, de manhã
cedo, quando morava na serra, aspirar o ar puro”. O emprego do verbo “aspirar” tem
regência transitiva direta (o emprego da preposição foi dispensado já que o complemento
verbal está indicado por uma oração, ou seja, galgar posição mais brilhante na carreira
militar.
B: INCORRETA: almejar – criar algo. A atribuição do sentido de “almejar” ao verbo “aspirar”
na sentença analisada está correta. Ocorre, entretanto, que “criar algo” não é sinônimo
de “almejar”, nem também de “aspirar”.
C: INCORRETA: pretender – indicar algo. A atribuição do sentido de “pretender” ao verbo
“aspirar” no texto que ora estudamos está correta. Ocorre, entretanto, que “indicar algo”
não é sinônimo de “pretender”, muito menos de “aspirar”.
D: CORRETA: desejar – pretender algo. O verbo “aspirar” tem como sinônimos “desejar”,
“pretender” no texto desta questão.

Leia:
I – Fábio aspirou o perfume das flores.
II – O candidato aspirava a tal vaga do processo seletivo.
Em função da regência do verbo “aspirar”, considerando a norma gramatical, marque a alter-
nativa correta.
a) As sentenças I e II estão corretas, porém, em II, é possível apagar a preposição “a”, pos-
posta ao verbo “aspirava”, mantendo a correção gramatical e o sentido do enunciado.
b) A sentença I está correta. A sentença II apresenta erro de regência percebido pela
presença da preposição “a”, indevidamente colocada após o verbo.
c) As sentenças I e II estão corretas. Ambas as regências do verbo “aspirar” estão de
acordo com a norma gramatical.
d) Somente a sentença II está correta. Houve erro de regência verbal na sentença I.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. A afirmação inicial é correta, realmente ambas as sentenças estão corre-
tas, mas a supressão da preposição que rege o complemento indireto da forma verbal
aspirava na segunda oração resultaria em erro, uma vez que, ao ser empregado com re-
gência transitiva direta, o verbo aspirar significa cheirar, inalar, respirar, inspirar, sentidos
inadequados para o texto.
B: INCORRETA. A primeira afirmação está certa, mas a segunda está incorreta, já que
nela se empregou o verbo aspirar com regência transitiva indireta, no qual ele significa
almejar, pretender, querer, sentidos adequados para o texto.
C: CORRETA. As afirmações feitas estão corretas.
D: INCORRETA. As duas sentenças estão corretas. Na primeira delas, o verbo aspirar foi
empregado com regência transitiva direta, o que se comprova pela ausência de preposição
regendo seu complemento direto, indicado por o perfume das flores. Como salientamos
no comentário da alternativa A desta questão, o verbo esse verbo, ao ser empregado
12
com regência transitiva direta, significa cheirar, inalar, respirar, inspirar, sentidos, agora,
adequados para o texto.

Assinale a alternativa que traz a correta sequência dos termos que preenchem as lacunas do
poema abaixo, observando a regência dos verbos que os exigem.
Hão de chorar ____ ela os cinamomos;
Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se ________ que ____ colhia.
[...]
Hão de chorar a irmã que ____ sorria.
[...]
A lua que lhe foi mãe carinhosa,
Que a viu nascer e amar, há de envolvê(ver) ____
Entre lírios e pétalas de rosa.
(Alphonsus de Guimaraens)
a) com – daquela – lhes – lhes – la.
b) por – daquela – os – lhes – la.
c) com – aquela – lhe – os – lhe.
d) por – aquela – os – os – lhe.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA: com – daquela – lhes – lhes – la. Não procedem os empregos da preposição
com e o primeiro emprego do pronome lhes.
B: CORRETA: por – daquela – os – lhes – la. Todas as sugestões apresentadas nesta alter-
nativa estão de acordo com a regência dos verbos.
C: INCORRETA: com – aquela – lhe – os – lhe. Não procedem os empregos da preposição
com, o pronome demonstrativo aquela, o primeiro emprego do pronome lhes e o em-
prego dos pronomes os e lhes.
D: INCORRETA: por – aquela – os – os – lhe. Não procedem os empregos da preposição
por, o pronome demonstrativo aquela, o emprego do pronome lhe e o emprego dos
pronomes os e lhe.

Leia:
E lá estão elas novamente, as quatro cachorrinhas amáveis. Rose, a mais serelepe, sempre
chama as outras para brincar. Ruth, latindo desaforos, prefere uma boa corrida pelo gramado
ao marasmo de um sono tranquilo. Ciça, no aconchego próprio da idade que avança, obedece o
chamado de sua caminha e lá se vai deitar com o olhar lânguido da indiferença. Já Vilma é mais
pacata e aspira ao sossego das tardes quentes com que o verão nos presenteia.
Está com a regência verbal incorreta o verbo referente a:
a) Rose.
b) Ruth.
c) Ciça.
d) Vilma.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. O verbo a ser analisado quanto à regência aparece na oração Rose, a mais
serelepe, sempre chama as outras. Como vemos, o verbo chamar, que tem regência
transitiva direta, foi empregado de forma adequada, já que o pronome oblíquo átono
as, usada como seu complemento, é indicado pela norma-culta para a complementação
de verbos transitivos diretos.
B: CORRETA. O emprego do verbo que aparece na oração Ruth prefere uma boa corrida
pelo gramado ao marasmo de um sono tranquilo. Sabe-se que o verbo preferir tem re-
gência transitiva indireta, sendo seu objeto indireto, neste caso indicado por ao marasmo
de um sono tranquilo, regido pela preposição a, como o foi.
C: INCORRETA. O texto relativo a Ciça aparece em: Ciça, no aconchego próprio da idade
obedece o chamado de sua caminha, que apresenta o verbo obedecer incorretamente
empregado. Sua regência é transitivo indireta, o que impõe a presença da preposição a
para reger seu objeto indireto. A sentença estará correta na forma Ciça, no aconchego
próprio da idade obedece ao chamado de sua caminha.
D: CORRETA. Temos de analisar o emprego quanto à regência do verbo que surgiu em Já
Vilma é mais pacata. Trata-se de verbo de ligação, que cumpre a função de unir o predi-
cativo mais pacata ao sujeito Vilma.

A regência verbal não está de acordo com a norma padrão em qual alternativa?
a) Chegamos a São Paulo para uma consulta médica.
b) Os funcionários aspiravam a uma posição de destaque.
c) As medidas visavam por um progresso da cidade do interior.
d) O quadro era irreversível na sala de operações, o médico já não o assistia.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Chegamos a São Paulo para uma consulta médica. O verbo chegar, intran-
sitivo, rege, dependentemente do entorno semântico, as preposições a ou de.
14
B: INCORRETA. Os funcionários aspiravam a uma posição de destaque. O verbo aspirar,

empregado com sentido de almejar, tem regência transitiva indireta, sendo seu comple-
mento regido pela preposição a.
C: CORRETA. As medidas visavam por um progresso da cidade do interior. O verbo visar,
com sentido de almejar, tem regência transitiva indireta, sendo seu complemento regido
pela preposição a. Corrigindo o texto: As medidas visavam a um progresso da cidade do
interior.
D: INCORRETA. O quadro era irreversível na sala de operações, o médico já não o assistia.
O verbo assistir, empregado com sentido de socorrer, acompanhar enfermo, tem regên-
cia transitiva direta ou transitiva indireta, indiferentemente. Neste caso, o emprego do
pronome o denuncia sua regência transitiva direta. Também estaria correta a sentença
O quadro era irreversível na sala de operações, o médico já não lhe assistia, na qual o
pronome oblíquo lhe indicaria seu emprego transitivo indireto.
Em qual das alternativas a regência do verbo pagar não obedece à Norma Culta?
a) Algumas empreiteiras não pagam os pedreiros nem os serventes os direitos exigidos
pela lei.
b) Algumas patroas de São Paulo não pagam às empregadas os direitos exigidos pela lei.
c) O governo este ano não investirá na Saúde, pois pagará toda a dívida ao FMI.
d) As empreiteiras não pagaram aos pedreiros o acordo feito no início da obra.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Algumas empreiteiras não pagam os pedreiros nem os serventes os direitos
exigidos pela lei. O verbo pagar pode desenvolver regência transitiva direta e indireta,
transitiva direta ou, ainda, transitiva indireta. Para não ser empregado equivocadamente,
é preciso destacar que o seu complemento direto será obrigatoriamente a coisa a ser
paga (Paguei o remédio), enquanto seu complemento indireto será indicado pela pessoa
a quem se paga algo (Paguei ao médico). Ainda, percebe-se que há erros nas passagens
“pagam os pedreiros nem os serventes”. Corrigindo a oração, tem-se: algumas emprei-
teiras não pagam aos pedreiros nem aos serventes os direitos exigidos pela lei, já que os
complementos indiretos aos pedreiros e aos serventes indicam pessoas, sendo, assim,
transitivos indiretos e obrigatoriamente regidos por preposição.
B: CORRETA. Algumas patroas de São Paulo não pagam às empregadas os direitos exigidos
pela lei. Empregaram-se corretamente os complementos verbais às empregadas (pessoa,
logo complemento indireto e regido por preposição) e os direitos exigidos pela lei (coisa,
logo complemento direto, ou seja, sem regência de preposição).
C: CORRETA. O governo este ano não investirá na Saúde, pois pagará toda a dívida ao
FMI. Empregou-se corretamente o complemento verbal toda a dívida ao FMI (coisa, logo
complemento direto, ou seja, sem regência de preposição).
D: CORRETA. As empreiteiras não pagaram aos pedreiros o acordo feito no início da obra.
Empregaram-se corretamente os complementos verbais aos pedreiros (pessoa, logo
complemento indireto e regido por preposição) e o acordo feito no início da obra (coisa,
logo complemento direto, ou seja, sem regência de preposição).
A regência verbal não está de acordo com a norma culta em qual alternativa?
a) O lugar ao qual ela mais apreciava era a praia.
b) Gerência e supervisão são funções a que eu não aspiro.
c) Preferi suas sinceras críticas àquele falso elogio do chefe.
d) O professor assistiu, com entusiasmo, à videoconferência.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. O verbo aspirar, que estrutura a oração adjetiva na qual se faz presente o
pronome relativo o qual, tem regência transitiva direta, o que torna incorreto o emprego
da preposição “a” que aparece combinada com o pronome relativo mencionado. Assim,
reformulando a oração, tem-se “o lugar o qual ela mais apreciava era a praia.
B: CORRETA. O verbo aspirar, que estrutura a oração adjetiva a que pertence o pronome
relativo que, tem regência transitiva indireta e rege a preposição a. Estes fatos justificam
a presença da preposição mencionada diante do relativo também já citado.
C: CORRETA. O verbo preferir tem regência transitiva direta e indireta, sendo seu com-
plemento indireto sempre regido pela preposição a. O complemento direto do verbo
citado está indicado pela expressão suas sinceras críticas e o complemento indireto por
àquele falso elogio do chefe, em que se constata a presença da preposição a mencionada,
contraída com a primeira vogal do pronome demonstrativo aquele, o que fez resultar a
grafia àquele.
D: CORRETA. O verbo assistir, quando empregado com sentido de ver, presenciar, tem
regência transitiva indireta, o que justifica a presença da preposição a, que surgiu con-
traída com o artigo definido a, na expressão à videoconferência, objeto indireto do verbo
ora estudado.
Assinale a alternativa cuja frase obedece à norma culta quanto à regência dos verbos em
destaque.
a) Ele preferiu partir para a eternidade que viver no sofrimento.
b) Em caso de discriminação racial, não é raro o ofendido perdoar ao ofensor.
c) Durante a Copa de 2014, inúmeros telespectadores assistiram as partidas no mundo
todo.
d) O trabalhador em início de carreira aspira o sucesso profissional e uma remuneração
acima da média.
16
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Ele preferiu partir para a eternidade que viver no sofrimento. O verbo
preferir tem regência transitiva direta e indireta. Seu objeto indireto será sempre regido
pela preposição a. Além disso, considerando-se seu significado (gostar mais), jamais
admitirá intensificações. O correto seria: Ele preferiu partir para a eternidade a viver no
sofrimento.
B: CORRETA. Em caso de discriminação racial, não é raro o ofendido perdoar ao ofensor.
O verbo perdoar é transitivo indireto para pessoas e direto para coisas. Dizemos, por
exemplo, que perdoamos o pecado e perdoamos ao pecador. Como, nesta oração, o com-
plemento do verbo é pessoa, está correto o emprego transitivo indireto que se concedeu
ao verbo, conforme o denota a presença da preposição a em ao ofensor.
C: INCORRETA. Durante a Copa de 2014, inúmeros telespectadores assistiram as partidas
no mundo todo. O verbo assistir, empregado com sentido de ver, presenciar, é transiti-
vo indireto. Assim, a presença da preposição a, regendo o objeto indireto às partidas é
obrigatória, do que decorre inevitável emprego de acento grave indicativo de crase. O
correto seria: Durante a Copa de 2014, inúmeros telespectadores assistiram às partidas
no mundo todo.
D – INCORRETA. O trabalhador em início de carreira aspira o sucesso profissional e uma
remuneração acima da média.O verbo aspirar, empregado com sentido de almejar,
desejar, é transitivo indireto, o que torna obrigatório o emprego da preposição a, re-
gendo seu objeto indireto o sucesso profissional e uma remuneração acima da média. O
correto seria: O trabalhador em início de carreira aspira ao sucesso profissional e uma
remuneração acima da média.
Assinale a alternativa em que a regência verbal não está de acordo com a norma culta.
a) Esqueci-me completamente do nome de sua esposa.
b) Lembrei-me de você na semana passada.
c) Lembrei que tudo na vida é passageiro.
d) Esqueci do dia da sua formatura.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Esqueci-me completamente do nome de sua esposa. Está correto o emprego
da preposição de regendo o objeto indireto (do nome de sua esposa) da forma verbal
Esqueci-me, pertencente ao verbo pronominal de regência transitiva indireta Esquecer-se.
B: CORRETA. Lembrei-me de você na semana passada. Assim como o verbo pronominal
Esquecer-se, o também verbo pronominal Lembrar-se tem regência transitiva indireta,
o que legitima o emprego da preposição de regendo seu objeto indireto, indicado por
de você.
C: CORRETA. Lembrei que tudo na vida é passageiro. Anteriormente, faláramos do verbo

pronominal Lembrar-se. Agora, estamos a falar do verbo Lembrar, não pronominal. Sua
regência é transitiva direta, o que referenda a ligação de seu objeto direto indicado pelo
pronome indefinido tudo, não mediada por preposição.
D: INCORRETA. Esqueci do dia da sua formatura. Já comentamos o emprego do verbo Es-
quecer-se, pronominalmente empregado, na alternativa A desta questão. Comentaremos,
agora, a sentença estruturada pelo verbo Esquecer, não pronominal. Trata-se de verbo
de regência transitiva direta, o que torna em desacordo com a norma culta o emprego da
preposição de, regendo seu objeto direto, indicado por o dia da sua formatura. Corrigindo
a oração: Esqueci o dia da sua formatura.
Leia:
I- A rua em que o poeta mora está cheia de árvores.
II- O hotel que se hospedou o Papa era três estrelas.
III- Este é o único amortecedor em que confia meu mecânico.
Conforme a norma culta, a regência verbal está correta apenas em
a) I e II.
b) I e III.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
I: CORRETA. A rua em que o poeta mora está cheia de árvores. O verbo morar rege a
preposição em nos seus adjuntos adverbiais de lugar. Esta preposição é omitida quando
o lugar está indicado pelo pronome relativo que.
II: INCORRETA. O hotel que se hospedou o Papa era três estrelas. O verbo hospedar-se
(pronominal) rege a preposição em nos seus adjuntos adverbiais de lugar. Corrigindo a
oração, tem-se: o hotel em que se hospedou o Papa era três estrelas.
III: CORRETA. Este é o único amortecedor em que confia meu mecânico. O verbo confiar
rege a preposição em nos seus objetos indiretos. Nesta sentença, o objeto indireto do
verbo está indicado pela expressão em que.

Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal:
a) O bom cidadão obedece as leis e os regulamentos.
b) O caçador visou ao alvo, disparou o tiro, mas não acertou.
c) Assistimos o desfile cívico ao lado do palanque das autoridades.
d) Lembrei a resposta correta no último minuto de prova.
e) O estabelecimento de ensino já informou aos alunos das notas das provas finais.
GABARITO: D.
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SOLUÇÃO
A: INCORRETA. O bom cidadão obedece as leis e os regulamentos. O verbo obedecer tem
regência transitiva indireta, tendo seu objeto indireto regido pela preposição a. Corrigindo
a oração, tem-se: o bom cidadão obedece às leis e aos regulamentos.
B: INCORRETA. O caçador visou ao alvo, disparou o tiro, mas não acertou. O verbo visar,
empregado com sentido de mirar, fazer pontaria, tem regência transitiva direta. Corrigindo
a oração, tem-se: o caçador visou o alvo, disparou o tiro, mas não acertou.
C: INCORRETA. Assistimos o desfile cívico ao lado do palanque das autoridades. O verbo
assistir, quando empregado com sentido de ver, presenciar, tem regência transitiva in-
direta, tendo seu objeto indireto regido pela preposição a. Corrigindo a oração, tem-se:
assistimos ao desfile cívico ao lado do palanque das autoridades.
D: CORRETA. Lembrei a resposta correta no último minuto de prova. O verbo lembrar
(empregado não pronominalmente) tem regência direta. Seu objeto direto, no texto desta
alternativa, está indicado pela expressão a resposta correta.
E: INCORRETA. O estabelecimento de ensino já informou aos alunos das notas das provas
finais. O verbo informar foi empregado com regência transitiva direta e indireta de modo
incorreto, uma vez que os dois complementos apresentados (aos alunos e das notas das
provas finais) estão, ambos, preposicionados. A frase tem duas possibilidades de corre-
ção: O estabelecimento de ensino já informou os alunos das notas das provas finais ou O
estabelecimento de ensino já informou aos alunos as notas das provas finais.

Leia:Em sua carreira profissional, o sargento da FAB deve aspirar um padrão de qualidade
em tudo que faz. Trabalhos malfeitos podem implicar consequências graves. Por isso, sempre que
chegar seu setor de trabalho, proceda ofícios de forma idônea.
Considerando a regência verbal, assinale a alternativa que completa corretamente os espaços
da frase acima.
(Obs.: O símbolo Ø significa que o espaço deve ficar em branco.)
a) a – Ø – a – aos.
b) Ø – em – a – os.
c) a – em – em – os.
d) Ø – Ø – em – aos.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
Em sua carreira profissional, o sargento da FAB deve aspirar 1. (a) um padrão de qualidade
em tudo que faz. Trabalhos malfeitos podem implicar 2. (Ø) consequências graves. Por isso,
sempre que chegar 3. (a) seu setor de trabalho, proceda 4. (aos) ofícios de forma idônea.
JUSTIFICATIVAS:
1. (a) → O verbo aspirar, empregado com sentido de almejar, desejar, tem regência tran-
sitiva indireta, sendo seu complemento introduzido pela preposição a.
2. (Ø) → O verbo implicar, empregado com sentido de acarretar, provocar, tem regência
transitiva direta, não havendo, então, necessidade de emprego de preposição no espaço
indicado pelo segundo par de parênteses.
3. (a) → O verbo chegar é intransitivo e rege as preposições a ou de (dependentemente do
contexto) na introdução de seu adjunto adverbial que reporta a noção semântica de lugar.
4. (aos) → O verbo proceder, empregado com sentido de levar a efeito, efetuar, realizar,
fazer, tem regência transitiva indireta, sendo seu objeto indireto introduzido pela prepo-
sição a.

Observe:
I. Os alunos obedeceram o professor sem contestações.
II. O bairro em que chegamos fica afastado.
III. Ele me lembrou de minhas obrigações.
De acordo com a norma culta, a regência verbal está correta em
a) III apenas.
b) II apenas.
c) I apenas.
d) I, II e III.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
I: INCORRETA. Os alunos obedeceram o professor sem contestações. O verbo obedecer
tem regência transitiva indireta quando significa submeter-se à vontade de alguém. Seu
objeto indireto é introduzido pela preposição a. O correto seria: Os alunos obedeceram
ao professor sem contestações.
II: INCORRETA. O bairro em que chegamos fica afastado. O verbo chegar tem regência
intransitiva, quando significa atingir o lugar visado. Seu adjunto adverbial indicativo de
lugar é introduzido pelas preposições a ou de. O correto seria: O bairro a que chegamos
fica afastado.
III: CORRETA. Ele me lembrou de minhas obrigações. O verbo lembrar-se, pronominal-
mente empregado, tem regência transitiva indireta quando significa ter recordação ou
lembrança (de). Seu objeto indireto é introduzido pela preposição de.
Analise as alternativas abaixo e identifique a(s) sentença(s) em que a regência do verbo visar
está de acordo com os padrões normativos.
I. Esperamos que o diretor vise aos documentos hoje à tarde.
II. Tais medidas visam melhorar o trânsito em nossa cidade.
III. Vise ao centro para acertar o alvo.
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GABARITO: B.
SOLUÇÃO
I: INCORRETA. Esperamos que o diretor vise aos documentos hoje à tarde. O verbo visar,
empregado com sentido de dar visto é de regência transitiva direta. Corrigindo a oração,
tem-se: Esperamos que o diretor vise os documentos hoje à tarde.
II: CORRETA. Tais medidas visam melhorar o trânsito em nossa cidade. O verbo visar,
empregado com sentido de almejar, desejar, pretender, é de regência transitiva indireta,
regendo complemento introduzido pela preposição a, como em O bom professor sempre
visa ao progresso de seus alunos. No entanto, quando seu complemento é oracional, como
neste caso, em que o objeto indireto está indicado pela oração melhorar o trânsito em
nossa cidade, a preposição pode ser dispensada.
III: INCORRETA. Vise ao centro para acertar o alvo. O verbo visar, empregado com sentido
de mirar, fazer pontaria é de regência transitiva direta. Corrigindo a oração, tem-se: Vise
o centro para acertar o alvo.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção em que o verbo precisa de complemento
mesmo não sendo transitivo.
a) Maria trabalha em Teresina.
b) Joana fuma muito.
c) Nós estudamos na UFCG.
d) José mora em Aracaju.
e) Elvis morreu há muito tempo.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Maria trabalha em Teresina. Em Moderna Gramática Portuguesa, Evanil-
do Bechara, Rio de Janeiro: Lucerna, 37. ed., 1999, p. 415, encontramos: Os verbos que
apresentam significado lexical referente a realidades bem concretas, não necessitam de
outros signos léxicos como fazem os que integram predicados complexos. Dizemos, então,
que o predicado é simples. A tradição gramatical chama intransitivos a tais verbos: Ela
não trabalha. [...]. Assim, o verbo trabalhar não necessita de complementos.
B: INCORRETA. Joana fuma muito. O verbo fumar também se insere no grupo de verbos
de significados bastante concretos, expressando, assim, atos verbais que independem de
complementação para terem seus significados inteiramente apreendidos. Observemos
que a sentença “Joana fuma”, desprovido o verbo de seu adjunto adverbial é rigorosa-
mente portadora de sentido.
C: INCORRETA. Nós estudamos na UFCG. Há outro emprego verbal que se basta a si
mesmo, sem necessidade de qualquer tipo de informação acessória ou complementar
para que a frase por ele estruturada se faça plena de sentido, como podemos observar
em Nós estudamos.
D: CORRETA. José mora em Aracaju. A forma verbal mora não consegue estruturar oração
íntegra, em face de fazer alusão a ato verbal de significado bastante amplo. Observa-se que
a sentença “José mora” não informa o suficiente para o leitor ter conhecimento de fato
finalizado. É necessário que alguma informação se acrescente ao verbo: José mora aqui,
José mora distante, José mora com os pais, José mora em apartamento, José mora mal...
E: INCORRETA. Elvis morreu há muito tempo. A forma verbal morreu, dado seu significa-
do bastante concreto, não necessita de qualquer acréscimo à sua informação para que
a mensagem se realize inteiramente clara, como se verifica no texto Elvis morreu, que
transmite informação concluída.
Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta vigente.
a) Nunca aspirei o seu cargo público.
b) Nunca me simpatizei com pessoas falantes.
c) Com olhar curioso, a menina assistia aos filmes antigos que herdara da avó.
d) Preferimos a tranquilidade das cidades do interior do que a agitação dos grandes
centros.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Nunca aspirei o seu cargo público. O verbo aspirar, quando empregado com
sentido de almejar, desejar, pretender, é de regência transitiva indireta, sendo seu objeto
indireto regido pela preposição a. O correto seria: Nunca aspirei ao seu cargo público.
B: INCORRETA. Nunca me simpatizei com pessoas falantes. O verbo simpatizar não é pro-
nominal, ou seja, não é conjugado com auxílio de pronomes, e é de regência transitiva
indireta, sendo seu objeto indireto regido pela preposição com. O correto seria: Nunca
simpatizei com pessoas falantes.
C: CORRETA. Com olhar curioso, a menina assistia aos filmes antigos que herdara da avó.
O verbo assistir, empregado com sentido de ver, presenciar, estar presente, é de regência
transitiva indireta e rege a preposição a.
D: INCORRETA. Preferimos a tranquilidade das cidades do interior do que a agitação dos
grandes centros. O verbo preferir desenvolve regência transitiva direta e indireta, sendo
seu objeto indireto regido pela preposição a. Erro frequente no emprego deste verbo
consiste em se utilizá-lo, atribuindo-lhe o significado de gostar, quando, na verdade, pre-
ferir significa gostar mais. Em decorrência do equívoco semântico, surgem construções
em que se intensifica o quanto se prefere algo, tais como prefiro mais, prefiro muito
22
mais, prefiro menos, prefiro mil vezes, prefiro antes, todas elas equivocadas do ponto de
vista semântico, uma vez que preferir não comporta gradações de intensidade. O correto
seria: Preferimos a tranquilidade das cidades do interior à agitação dos grandes centros.
QUESTÕES
2
QUESTÕES
REGÊNCIA NOMINAL
Assinale a alternativa que apresenta desvio de norma padrão, em relação à regência nominal.
a) Era um homem ambicioso com a fama. Não descansava sua mente, que projetava
delírios de sucesso.
b) A moça era filha da melhor doceira que já existira na região. E ela seguiu os passos
de sua mãe, mas não era delicada de mão.
c) Sim, havia um fato, e ele percorreu ruas, casas, redes sociais... Evidente era mais a
curiosidade em dizer do que em saber.
d) O filho queria brincar. Pedia que pedia à mãe. Coitada! Estava tão atarefada em en-
comendas! Suas mãos sabiam, e o coração doía.

Complete as lacunas considerando a regência nominal, e assinale a alternativa com a sequência
correta.
Alheio _____ qualquer comentário, o estudante permaneceu atencioso ______ seus estudos
e coerente _____ seus valores.
a) de – para com – de.
b) com – para com – a.
c) a – com – com.
d) a – de – com.

Em qual das alternativas a regência do adjetivo ansioso está correta?
a) Capitu possuía olhos ansiosos a novas paisagens.
b) Capitu estava ansiosa em fazer a viagem com o esposo.
c) Capitu estava ansiosa para ler as cartas de amor de Bento.
d) Capitu estava ansiosa à visita que receberia do sócio de seu esposo.

Em relação à regência das palavras destacadas, assinale a alternativa incorreta.
a) O prejuízo causado pelos incêndios desse ano foi análogo ao do ano passado.
b) Estávamos ansiosos a emoções novas que fizessem estremecer o coração.
c) O médico foi atencioso para com o paciente.
d) O professor era solidário com os alunos.
Questões 3

Marque a alternativa correta quanto à regência nominal em destaque.
a) Esta atitude é passível a cárcere privado.
b) O evento será propício da permanência dos funcionários na empresa.
c) O desprezo com bens materiais ajudou-o na superação da tragédia.
d) Residente na avenida principal, convivia diariamente com o barulho do trânsito
intenso.

Assinale a alternativa incorreta em relação à regência nominal.
a) São poucos os cargos dos quais os jovens estão aptos.
b) Tenho simpatia para com aquele professor.
c) Somos indulgentes para com os políticos.
d) Tenho aversão a filmes dramáticos.

Assinale a alternativa em que há erro quanto à regência nominal, de acordo com a norma culta.
a) Procure ser atencioso para com os idosos.
b) Aquela artista era hábil de trabalhos manuais.
c) Estava ansioso de ver seus pais depois de tanto tempo.
d) Muitas pessoas possuem verdadeira aversão por política.

Com relação à regência dos nomes em destaque, assinale a alternativa incorreta.
a) Meu primo é entendido de mecânica.
b) Confiança é essencial a quem quer vencer.
c) Devemos ser generosos com os menos favorecidos.
d) A polícia deteve um rapaz suspeito de fazer parte do grupo que assaltou a joalheria.

Em qual das alternativas a regência nominal não obedece à Norma Culta?
a) Aquele funcionário não estava apto a exercer a função de assessor.
b) O diretor tinha certeza de que não haveria reposição das aulas.
c) A obediência para com os pais traz a sua origem desde o berço.
d) Lincoln mantinha sempre acesa no coração a ânsia pelo progresso de seu país.
4
10. Ano: 2017 Banca: DIRENS Marinha Órgão: CPACN Cargo: Aluno do Colégio Naval
Em que opção todas as preposições em destaque estão de acordo com a regência do nome?
a) Por ter sido transferido, o marinheiro foi morar à Rua Martinez, local próximo ao
quartel.
b) Em nosso país, temos ojeriza por guerra, mas temos capacidade para lutar sem medo.
c) Os alunos oriundos de outros Estados ficam curiosos para conhecer Angra dos Reis.
d) Desejoso pela aprovação, este candidato demonstra capacidade para qualquer faina.
e) É preferível não se alimentar do que alimentar-se com produtos nocivos ao organismo.
11. Ano: 2016 Banca: DIRENS Marinha Órgão: CPACN Cargo: Oficial de 2ª Classe
Em que opção a expressão de que completa a lacuna corretamente, de acordo com a norma
padrão?
a) A rua ______ moro não é bem iluminada.
b) O motivo ______ brigaram é desconhecido.
c) Assistimos ao filme ______ falou ontem.
d) Nunca mais viu a jovem ______ se apaixonou.
e) O livro ______ li semana passada é excelente.
12. Ano: 2021 Banca: OBJETIVA CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Nova Itaberaba Cargo:
Professor
Sobre a regência nominal, assinalar a alternativa incorreta:
a) Ele era desatento a tudo.
b) Foi exato em seu resultado.
c) Durante a corrida, estivera paralelo ele.
d) Era natural de uma cidade interiorana.
e) Ela foi cruel com a irmã.
13. Ano: 2021 Banca: OBJETIVA CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Santa Maria/RS Cargo:
Médico
Sobre a regência nominal, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assi-
nalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Foram medidas odiosas ao povo.
( ) A criminalidade mostra-se passível a soluções.
( ) Estava prestes a mudar sua carreira.

a) C - E - C.
b) E - C - C.
c) C - E - E.
Questões 5
d) E - C - E.
e) C - C - C.
14. Ano: 2021 Banca: OBJETIVA CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Horizontina/RS Cargo:
Arquiteto
Em relação à regência nominal, analisar os itens abaixo:
I. Aquele trabalho foi considerado análogo de escravidão.
II. A sala ficava contígua à cozinha.
III. Parecia alheio por todas as coisas.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e II.
e) Todos os itens.
15. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Areal/RS Cargo: Agente
Há ERRO de regência nominal em:
a) O programa é passível em mudanças.
b) Provou-nos seu bom gosto em relação à música.
c) Toda a equipe está constituída por notáveis cientistas.
d) Todos nós somos favoráveis a que você participe da festa.
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ministro Andreazza/RO Cargo: Agente
Administrativo
Dentre as opções abaixo, a que está em DESACORDO com a norma culta da língua, em relação
à regência nominal, é:
a) Os jogadores treinaram muitos chutes em gol.
b) As crianças prestavam bastante atenção ao professor.
c) Eles já foram assíduos em reunião de pais, na escola.
d) Não conheço nenhum deputado por Sergipe.
e) Na época éramos moradores na Av. Rio Branco.
17. Ano: 2020 Banca: RBO Órgão: CRO/SP Cargo: Analista de Licitação
Assinale a alternativa em que a regência nominal foi plenamente respeitada, de acordo com
a norma-padrão da língua portuguesa.
a) Os jovens de hoje precisam aprender a ter respeito para com os mais velhos.
b) Bruno estava prestes em completar vinte e cinco anos.
c) Fiquei curioso com todo o mistério que Pedro fez ao contar a história.
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d) A mãe da criança estava habituada em dar de mamar após o almoço.
18. Ano: 2020 Banca: RBO Órgão: CRO/SP Cargo: Agente Fiscal
Assinale a alternativa que possui desvios quanto a regência nominal, de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
a) De modo similar a João, fazia questão de entregar os trabalhos pessoalmente.
b) Ela era cúmplice com os crimes que o marido cometeu.
c) Dirigia tão alucinadamente, ávida de vingança, que bateu o carro.
d) Vinicius era propenso ao tabagismo, depois de tantos anos fumando.
19. Ano: 2020 Banca: RBO Órgão: CRO/SP Cargo: Analista de Recursos Humanos
a) Nunca foi capaz em entregar algo no prazo correto.
b) Joana estava ansiosa pelo que estaria por vir.
c) Não se considerava apto em sentar na janela de segurança.
d) Fabiano era completamente necessário do seu trabalho.
20. Ano: 2019 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura de Alta Floresta/MT Cargo: Professor
Assinale a alternativa em que há erro de regência nominal:
a) Os filmes a cujas estreias ele se referiu ontem foram indicados para o Oscar.
b) O médico em quem ele mais confia viajou para Europa.
c) Ele mora na cidade no qual trabalha.
d) A ponte sob a qual corriam águas poluídas era pênsil.
e) Trouxe as frutas de que ele mais gosta.
GABARITO
1. A 10. B 19. B
2. C 11. C 20. C
3. C 12. C
4. B 13. A
5. D 14. B
6. A 15. A
7. B 16. A
8. A 17. A
9. C 18. B
REGÊNCIA NOMINAL
Assinale a alternativa que apresenta desvio de norma padrão, em relação à regência nominal.
a) Era um homem ambicioso com a fama. Não descansava sua mente, que projetava
delírios de sucesso.
b) A moça era filha da melhor doceira que já existira na região. E ela seguiu os passos
de sua mãe, mas não era delicada de mão.
c) Sim, havia um fato, e ele percorreu ruas, casas, redes sociais... Evidente era mais a
curiosidade em dizer do que em saber.
d) O filho queria brincar. Pedia que pedia à mãe. Coitada! Estava tão atarefada em en-
comendas! Suas mãos sabiam, e o coração doía.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. A regência nominal foi feita erroneamente. O adjetivo ambicioso rege as
preposições a, de ou por, e o substantivo delírio rege a preposição de. O correto seria:
Era um homem ambicioso por fama. Não descansava sua mente, que projetava delírios
de sucesso.
B: INCORRETA. A moça era filha da melhor doceira que já existira na região. E ela seguiu
os passos de sua mãe, mas não era delicada de mão. A regência nominal está correta. O
adjetivo “delicada” rege as preposições com, de e para com.
C: INCORRETA. Sim, havia um fato, e ele percorreu ruas, casas, redes sociais... Evidente
era mais a curiosidade em dizer do que em saber. O substantivo curiosidade rege as
preposições a, em, de, para.
D: INCORRETA. O filho queria brincar. Pedia que pedia à mãe. Coitada! Estava tão atare-
fada em encomendas! Suas mãos sabiam, e o coração doía. O adjetivo atarefada rege as
preposições com, em.

Complete as lacunas considerando a regência nominal, e assinale a alternativa com a sequência
correta.
Alheio _____ qualquer comentário, o estudante permaneceu atencioso ______ seus estudos
e coerente _____ seus valores.
a) de – para com – de.
b) com – para com – a.
c) a – com – com.
d) a – de – com.
8
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
Alheio a qualquer comentário, o estudante permaneceu atencioso com seus estudos e
coerente com seus valores.
O adjetivo “alheio” rege preposição <a>.
“estou alheio à situação”
“estamos alheios ao problema”
O adjetivo “atencioso” – no contexto - rege preposição <com>
quem é atencioso, é atencioso com alguém
O adjetivo “coerente” – no contexto – rege preposição <com>
quem é coerente, é coerente com algo ou com alguém

Em qual das alternativas a regência do adjetivo ansioso está correta?
a) Capitu possuía olhos ansiosos a novas paisagens.
b) Capitu estava ansiosa em fazer a viagem com o esposo.
c) Capitu estava ansiosa para ler as cartas de amor de Bento.
d) Capitu estava ansiosa à visita que receberia do sócio de seu esposo.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
O adjetivo ansioso tem sentido incompleto. Quem está ansioso está ansioso por alguma
coisa ou para fazer alguma coisa. Logo, essa palavra requer um complemento nominal
introduzido pela preposição “por” ou pela preposição “para”, e não pelas preposições
“em” ou “a”.
A: INCORRETA. Capitu possuía olhos ansiosos a novas paisagens.
CORREÇÃO: Capitu possuía olhos ansiosos por novas paisagens.
B: INCORRETA. Capitu estava ansiosa em fazer a viagem com o esposo.
CORREÇÃO: Capitu estava ansiosa para fazer a viagem com o esposo.
C: CORRETA. Capitu estava ansiosa para ler as cartas de amor de Bento.
Quem estava ansiosa estava ansiosa para fazer alguma coisa. Essa coisa era “ler as cartas
de amor de Bento”, complemento nominal do adjetivo “ansiosa”, corretamente introdu-
zido pela preposição “para”.
D: INCORRETA. Capitu estava ansiosa à visita que receberia do sócio de seu esposo.
CORREÇÃO: Capitu estava ansiosa pela (por + a) visita que receberia do sócio de seu
esposo.

Em relação à regência das palavras destacadas, assinale a alternativa incorreta.
a) O prejuízo causado pelos incêndios desse ano foi análogo ao do ano passado.
b) Estávamos ansiosos a emoções novas que fizessem estremecer o coração.
c) O médico foi atencioso para com o paciente.
d) O professor era solidário com os alunos.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. O prejuízo causado pelos incêndios desse ano foi análogo ao do ano passa-
do. O adjetivo análogo pode reger as preposições a e em. No texto desta alternativa, ele
surgiu regendo a preposição a: análogo ao do ano passado.
B: INCORRETA. Estávamos ansiosos a emoções novas que fizessem estremecer o coração.
O adjetivo ansioso pode reger as preposições de, por e para. No texto desta alternativa,
ele, equivocadamente, regeu a preposição a. A correção do texto fará a oração ser grafada
na forma “Estávamos ansiosos por emoções novas que fizessem estremecer o coração”.
C: CORRETA. O médico foi atencioso para com o paciente. O adjetivo atencioso rege a
locução prepositiva para com, conforme se constatou em atencioso para com o paciente.
D: CORRETA. O professor era solidário com os alunos. O adjetivo solidário pode reger
as preposições a, com, de e em. No texto desta alternativa, como vemos, ele regeu a
preposição com: solidário com os alunos.

intenso.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Esta atitude é passível a cárcere privado. O adjetivo passível não rege a
preposição a, e sim, de. O correto seria: Esta atitude é passível de cárcere privado.
B: INCORRETA. O evento será propício da permanência dos funcionários na empresa. O
adjetivo propício não rege a preposição de, e sim, a ou para. O texto, depois de corrigido,
será: o evento será propício à (ou para a) permanência dos funcionários na empresa.
C: INCORRETA. O desprezo com bens materiais ajudou-o na superação da tragédia. O
adjetivo desprezo não rege a preposição com, e sim, a, para com, de e por. A frase
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retificada restará na forma O desprezo a (ou para com, de, por) bens materiais ajudou-o
na superação da tragédia.
D: CORRETA. Residente na avenida principal, convivia diariamente com o barulho do
trânsito intenso. O adjetivo residente rege a preposição em, como se vê em Residente
na avenida principal.

Assinale a alternativa incorreta em relação à regência nominal.
a) São poucos os cargos dos quais os jovens estão aptos.
b) Tenho simpatia para com aquele professor.
c) Somos indulgentes para com os políticos.
d) Tenho aversão a filmes dramáticos.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. São poucos os cargos dos quais os jovens estão aptos. O adjetivo apto rege
as preposições a, para e em. Houve mau emprego de preposição, portanto. Assim, rees-
crevendo a sentença tem-se: São poucos os cargos para os quais os jovens estão aptos.
B: INCORRETA. Tenho simpatia para com aquele professor. O substantivo simpatia rege
as preposições a, (para) com, por e entre.
C: INCORRETA. Somos indulgentes para com os políticos. O adjetivo indulgente rege as
preposições a, para, para com, com.
D: INCORRETA. Tenho aversão a filmes dramáticos. O substantivo aversão rege as pre-
posições a, por.

Assinale a alternativa em que há erro quanto à regência nominal, de acordo com a norma culta.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Procure ser atencioso para com os idosos. Está corretamente efetuada a
regência nominal em atencioso para com os idosos. O adjetivo atencioso rege as prepo-
sições a, com e para com.
B: CORRETA. Aquela artista era hábil de trabalhos manuais. Está incorretamente efetuada
a regência nominal em hábil de trabalhos manuais. O adjetivo hábil rege as preposições
em, para. Após a correção, tem-se: Aquela artista era hábil em trabalhos manuais.
C: INCORRETA. Estava ansioso de ver seus pais depois de tanto tempo. Está corretamente
efetuada a regência nominal em atencioso para com os idosos. O adjetivo ansioso rege
as preposições de, para, por.
D: INCORRETA. Muitas pessoas possuem verdadeira aversão por política. Está correta-
mente efetuada a regência nominal em atencioso para com os idosos. O adjetivo aversão
rege as preposições a, em, para, por.

Com relação à regência dos nomes em destaque, assinale a alternativa incorreta.
a) Meu primo é entendido de mecânica.
b) Confiança é essencial a quem quer vencer.
c) Devemos ser generosos com os menos favorecidos.
d) A polícia deteve um rapaz suspeito de fazer parte do grupo que assaltou a joalheria.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Meu primo é entendido de mecânica. Está incorreta a regência do adjetivo
entendido. O correto seria: Meu primo é entendido em mecânica.
B: INCORRETA. Confiança é essencial a quem quer vencer. Está correta a regência do
adjetivo essencial, que rege as preposições a e para.
C: INCORRETA. Devemos ser generosos com os menos favorecidos. Está correta a regência
do adjetivo generoso que rege as preposições com, para com e em.
D: INCORRETA. A polícia deteve um rapaz suspeito de fazer parte do grupo que assaltou
a joalheria. Está correta a regência do adjetivo suspeito rege as preposições e e de.

Em qual das alternativas a regência nominal não obedece à Norma Culta?
a) Aquele funcionário não estava apto a exercer a função de assessor.
b) O diretor tinha certeza de que não haveria reposição das aulas.
c) A obediência para com os pais traz a sua origem desde o berço.
d) Lincoln mantinha sempre acesa no coração a ânsia pelo progresso de seu país.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Na oração o adjetivo apto tem sentido incompleto e requer um complemen-
to preposicionado. Quem não estava apto não estava apto “a” alguma coisa. O termo
preposicionado que completa o sentido desse adjetivo como complemento nominal é
a oração “a exercer a função de assessor”. Nesse caso, o emprego da preposição “a” no
início dessa oração obedece à regência (nominal) do adjetivo em questão.
B: CORRETA. Na oração o substantivo certeza tem sentido incompleto e requer um com-
plemento preposicionado. Quem tinha certeza, tinha certeza “de” alguma coisa. O termo
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preposicionado que completa o sentido desse substantivo como complemento nominal é

a oração “de que não haveria reposição das aulas”. Nesse caso, o emprego da preposição
“de” no início dessa oração obedece à regência (nominal) do substantivo em questão.
C: INCORRETA. A obediência para com os pais traz a sua origem desde o berço. Corrigindo:
a obediência aos pais traz a sua origem desde o berço.
Nesta oração o substantivo obediência tem sentido incompleto e requer um complemento
preposicionado. Quem age com obediência age com obediência “a” alguém ou “a” alguma
coisa, e não “para com” alguém ou “para com” alguma coisa. O termo preposicionado
que completa o sentido desse substantivo como complemento nominal é a expressão
“os pais”. Nesse caso, deve ser empregada a preposição “a” antes de “os pais”, e não a
locução prepositiva “para com”.
D: CORRETA. Lincoln mantinha sempre acesa no coração a ânsia pelo progresso de seu
país.
Nesta oração o substantivo ânsia tem sentido incompleto e requer um complemento
preposicionado. Quem mantinha a ânsia mantinha a ânsia “por” alguma coisa. O termo
preposicionado que completa o sentido desse substantivo como complemento nominal
é a expressão “pelo progresso de seu país”. Nesse caso, o emprego da preposição “por”
no início dessa oração (pelo = por + o) obedece à regência (nominal) do substantivo em
questão.
10. Ano: 2017 Banca: DIRENS Marinha Órgão: CPACN Cargo: Aluno do Colégio Naval
Em que opção todas as preposições em destaque estão de acordo com a regência do nome?
a) Por ter sido transferido, o marinheiro foi morar à Rua Martinez, local próximo ao
quartel.
b) Em nosso país, temos ojeriza por guerra, mas temos capacidade para lutar sem medo.
c) Os alunos oriundos de outros Estados ficam curiosos para conhecer Angra dos Reis.
d) Desejoso pela aprovação, este candidato demonstra capacidade para qualquer faina.
e) É preferível não se alimentar do que alimentar-se com produtos nocivos ao organismo.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Por ter sido transferido, o marinheiro foi morar à Rua Martinez, local
próximo ao quartel.
Quem mora, mora em algum lugar. Verbo rege preposição <em>.
“local próximo ao quartel” – caso de regência nominal. “Próximo” rege preposição <a>.
“local próximo à praia”.
B: CORRETA. Em nosso país, temos ojeriza por guerra, mas temos capacidade para lutar
sem medo.
Alternativa mais difícil, visto que “ojeriza” não é uma palavra tão usada.
ojeriza – rege preposições <a>, <de>, <por>, <contra>
“temos ojeriza à guerra’

“temos ojeriza contra guerra”
Capacidade para lutar
Capacidade de lutar
Apesar da diferença nas preposições o sentido é o mesmo, pois <capacidade> rege ambas
C: INCORRETA. Os alunos oriundos de outros Estados ficam curiosos para conhecer Angra
dos Reis.
Os alunos oriundos de outros – certo
quem é oriundo, é oriundo de algum lugar
Curiosos em/de conhecer
a palavra “curiosos” rege ambas preposições sem alteração semântica
D: INCORRETA. Desejoso pela aprovação, este candidato demonstra capacidade para
qualquer faina.
Desejoso pela aprovação – errado
eu desejo a vitória – o verbo é transitivo direto
Já os nomes “desejoso” e “desejo” regem preposição <de>
ele estar desejoso de vitória - certo
cresce o desejo de aprovação - certo
A regência de “capacidade” já fora explicada na alternativa B)
E: INCORRETA. É preferível não se alimentar do que alimentar-se com produtos nocivos
ao organismo.
A regência do adjetivo “preferível” segue à mesma tese do verbo “preferir”
“É preferível não se alimentar a alimentar-se com produtos nocivos”
o uso de <mais do que>, <do que>, <nem>, <e não> gera erro gramatical.
11. Ano: 2016 Banca: DIRENS Marinha Órgão: CPACN Cargo: Oficial de 2ª Classe
Em que opção a expressão de que completa a lacuna corretamente, de acordo com a norma
padrão?
a) A rua ______ moro não é bem iluminada.
b) O motivo ______ brigaram é desconhecido.
c) Assistimos ao filme ______ falou ontem.
d) Nunca mais viu a jovem ______ se apaixonou.
e) O livro ______ li semana passada é excelente.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
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A: INCORRETA. A rua em que moro não é bem iluminada. O verbo morar rege a preposição
em, no tocante a seu adjunto adverbial de lugar.
B: INCORRETA. O motivo por que (ou pelo qual) brigaram é desconhecido. O verbo brigar,
de regência transitiva indireta, rege as preposições com ou por, na introdução de seu
objeto indireto.
C: CORRETA. Assistimos ao filme de que falou ontem. O verbo falar foi empregado com
regência transitiva indireta, significando expor pensamentos, discorrer, circunstância em
que ele rege a preposição de.
D: INCORRETA. Nunca mais viu a jovem por quem se apaixonou. O verbo apaixonar-se,
pronominal, empregado com sentido de enamorar-se, é de regência transitiva indireta
e rege a preposição por.
E: INCORRETA. O livro que li semana passada é excelente. O verbo ler tem regência tran-
sitiva direta, o que provocou ausência de preposição a reger o pronome relativo que.
12. Ano: 2021 Banca: OBJETIVA CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Nova Itaberaba Cargo:
Professor
Sobre a regência nominal, assinalar a alternativa incorreta:
a) Ele era desatento a tudo.
b) Foi exato em seu resultado.
c) Durante a corrida, estivera paralelo ele.
d) Era natural de uma cidade interiorana.
e) Ela foi cruel com a irmã.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Ele era desatento a tudo. O adjetivo exige a preposição “a” – desatento a algo.
B: CORRETA. Foi exato em seu resultado. O adjetivo exato (com sentido de certo, correto,
preciso) exige a preposição em. Um homem que é exato em tudo que faz é um homem
correto em tudo que faz.
C: INCORRETA. Durante a corrida, estivera paralelo ele. Paralelo exige a preposição a –
paralelo a algo. Corrigindo: Durante a corrida, estivera paralelo a ele.
D: CORRETA. Era natural de uma cidade interiorana. Diz-se que alguém é natural de um
certo lugar, logo, a pessoa nasceu naquela localidade.
E: CORRETA. Ela foi cruel com a irmã. O adjetivo cruel aceita algumas preposições, tais
como a, (para) com, para (... em). Exemplos:
Foi cruel (para) com a irmã
Fulano é muito cruel no tratamento dado aos seus filhos
13. Ano: 2021 Banca: OBJETIVA CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Santa Maria/RS Cargo:
Médico
Sobre a regência nominal, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assi-
nalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Foram medidas odiosas ao povo.
( ) A criminalidade mostra-se passível a soluções.
( ) Estava prestes a mudar sua carreira.

a) C - E - C.
b) E - C - C.
c) C - E - E.
d) E - C - E.
e) C - C - C.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
(C) Foram medidas odiosas ao povo.
O que é odioso, é odioso A ALGUÉM. No caso, o adjetivo odioso rege a preposição “a”.
Logo, está perfeita a construção “Foram medidas odiosas ao povo”!
(E) A criminalidade mostra-se passível a soluções.
O que é passível, é passível DE ALGUMA COISA. No caso, o adjetivo passível rege a pre-
posição “de”. Portanto, a construção adequada seria “A criminalidade mostra-se passível
de soluções”!
(C) Estava prestes a mudar sua carreira.
O que está prestes, está prestes A FAZER ALGUMA COISA. No caso, o adjetivo prestes rege
a preposição “a”. Logo, está perfeita a construção “Estava prestes a mudar sua carreira”!
14. Ano: 2021 Banca: OBJETIVA CONCURSOS Órgão: Prefeitura de Horizontina/RS Cargo:
Arquiteto
Em relação à regência nominal, analisar os itens abaixo:
I. Aquele trabalho foi considerado análogo de escravidão.
II. A sala ficava contígua à cozinha.
III. Parecia alheio por todas as coisas.
Está(ão) correto(s):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e II.
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e) Todos os itens.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
I: INCORRETO. O termo “análogo” (similar, semelhante, parecido) rege preposição “A”:
análogo a alguma coisa. Ocorre a contração A (preposição) + A (artigo que acompanha o
substantivo “escravidão”), que exige o uso do acento grave para sinalizar a crase. Assim:
análogo a + a escravidão = análogo à escravidão.
Correção: Aquele trabalho foi considerado análogo à escravidão.
II: CORRETO. O termo “contígua” significa “adjacente; próxima; que está junta” e rege
preposição “A”: contígua a alguma coisa. Ocorre a contração A (preposição) + A (artigo
que acompanha o substantivo “cozinha”), que exige o uso do acento grave para sinalizar
a crase. Assim: contígua a + a cozinha = contígua à cozinha.
III: CORRETO. O termo “alheio” significa “distante; afastado” e rege preposições “A” e
“DE”: alheio a / de alguma coisa.
Correção: Parecia alheio a todas as coisas.
15. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Areal/RS Cargo: Agente
Há erro de regência nominal em:
a) O programa é passível em mudanças.
b) Provou-nos seu bom gosto em relação à música.
c) Toda a equipe está constituída por notáveis cientistas.
d) Todos nós somos favoráveis a que você participe da festa.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. O programa é passível em mudanças.
Apesar de “passível” ser um nome que pede por uma preposição, “em” não é a mais
adequada. Respeitando a regência nominal de “passível”, a forma adequada seria com
a preposição “de”.
B: CORRETA. Provou-nos seu bom gosto em relação à música.
“Em relação” é um sintagma que pede por uma preposição (“a”), que está presente na
sentença por meio da crase, que é uma junção da preposição “a” com artigo feminino
no singular “a”.
C: CORRETA. Toda a equipe está constituída por notáveis cientistas. De acordo com as
regras da regência nominal, a preposição “por” é a que melhor se combina com a palavra
“constituída” dado o contexto.
D: CORRETA. Todos nós somos favoráveis a que você participe da festa. “Favoráveis” pede
por um complemento iniciado pela preposição “a”.
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ministro Andreazza/RO Cargo: Agente
Administrativo
Dentre as opções abaixo, a que está em DESACORDO com a norma culta da língua, em relação
à regência nominal, é:
a) Os jogadores treinaram muitos chutes em gol.
b) As crianças prestavam bastante atenção ao professor.
c) Eles já foram assíduos em reunião de pais, na escola.
d) Não conheço nenhum deputado por Sergipe.
e) Na época éramos moradores na Av. Rio Branco.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Os jogadores treinaram muitos chutes em gol. Está incorreto o emprego
da preposição em, na expressão chutes em gol. A frase se retifica em Os jogadores trei-
naram muitos chutes a gol.
B: CORRETA. As crianças prestavam bastante atenção ao professor. Está correto o emprego
da preposição “a”, exigida pela regência do substantivo atenção.
C: CORRETA. Eles já foram assíduos em reunião de pais, na escola. Está correto o emprego
da preposição “em”, exigida pela regência do adjetivo assíduos.
D: CORRETA. Não conheço nenhum deputado por Sergipe. Está correto o emprego da
preposição por, empregada na expressão deputado por Sergipe, por exigência do subs-
tantivo deputado.
E: CORRETA. Na época éramos moradores na Av. Rio Branco. Está correto o emprego da
preposição em, empregada na expressão moradores na Av. Rio Branco, por exigência do
adjetivo moradores.
17. Ano: 2020 Banca: RBO Órgão: CRO/SP Cargo: Analista de Licitação
a) Os jovens de hoje precisam aprender a ter respeito para com os mais velhos.
b) Bruno estava prestes em completar vinte e cinco anos.
c) Fiquei curioso com todo o mistério que Pedro fez ao contar a história.
d) A mãe da criança estava habituada em dar de mamar após o almoço.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Os jovens de hoje precisam aprender a ter respeito para com os mais velhos.
O termo “respeito” pode ser empregado com as preposições “a”, “com”, “de”, “por” e
com a locução prepositiva “para com”.
18
B: INCORRETA. Bruno estava prestes em completar vinte e cinco anos. Quem está prestes,
está prestes A FAZER ALGUMA COISA... No caso, Bruno estava prestes a completar vinte
e cinco anos. Assim, o termo “prestes” rege a preposição “a”, e não a preposição “em”.
C: INCORRETA. Fiquei curioso com todo o mistério que Pedro fez ao contar a história.
O adjetivo “curioso” rege as preposições “de” ou “por”, e não a preposição “com”. Logo,
a construção adequada seria: “Fiquei curioso por todo o mistério que Pedro fez ao contar
a história.”
D: INCORRETA. A mãe da criança estava habituada em dar de mamar após o almoço.
Quem está habituado, está habituado A FAZER ALGUMA COISA... No caso, a mãe da
criança estava habituada a dar de mamar. Assim, o termo “habituada” rege a preposição
“a”, e não a preposição “em”.
18. Ano: 2020 Banca: RBO Órgão: CRO/SP Cargo: Agente Fiscal
Assinale a alternativa que possui desvios quanto a regência nominal, de acordo com a norma
padrão da língua portuguesa.
a) De modo similar a João, fazia questão de entregar os trabalhos pessoalmente.
b) Ela era cúmplice com os crimes que o marido cometeu.
c) Dirigia tão alucinadamente, ávida de vingança, que bateu o carro.
d) Vinicius era propenso ao tabagismo, depois de tantos anos fumando.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. De modo similar a João, fazia questão de entregar os trabalhos pessoalmente.
Uma coisa é similar A OUTRA COISA... o nome “similar” rege a preposição “a”. Logo, está
correta a construção “De modo similar a João”.
B: INCORRETA. Ela era cúmplice com os crimes que o marido cometeu. Quem é cúmplice,
é cúmplice DE ALGUÉM (e não “com alguém”). Dessa forma, a construção adequada seria
“Ela era cúmplice dos crimes...”.
C: CORRETA. Dirigia tão alucinadamente, ávida de vingança, que bateu o carro. Quem está
ávido, está ávido DE ALGUMA COISA. Logo, está correta a construção “ávida de vingança”.
D: CORRETA. Vinicius era propenso ao tabagismo, depois de tantos anos fumando. Quem
está propenso, está propenso A ALGUMA COISA. Assim, está correta a construção “pro-
penso ao tabagismo”.
19. Ano: 2020 Banca: RBO Órgão: CRO/SP Cargo: Analista de Recursos Humanos
a) Nunca foi capaz em entregar algo no prazo correto.
b) Joana estava ansiosa pelo que estaria por vir.
c) Não se considerava apto em sentar na janela de segurança.
d) Fabiano era completamente necessário do seu trabalho.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. Nunca foi capaz em entregar algo no prazo correto. Quem é capaz, é capaz
DE ALGUMA COISA. Portanto, a construção correta é “capaz de entregar”.
B: CORRETA. Joana estava ansiosa pelo que estaria por vir. Quem está ansioso, está ansioso
POR ALGUMA COISA. No contexto, a preposição “por” se une com o pronome demons-
trativo “o”, formando a contração “pelo”.
C: INCORRETA. Não se considerava apto em sentar na janela de segurança. Quem está
apto, está apto PARA ALGUMA COISA (ou A ALGUMA COISA). Logo, a construção correta
é “apto para sentar”.
D: INCORRETA. Fabiano era completamente necessário do seu trabalho. Quem é neces-
sário, é necessário EM ALGUMA COISA. Portanto, a construção correta é “necessário no
seu trabalho”.
20. Ano: 2019 Banca: FUNRIO Órgão: Prefeitura de Alta Floresta/MT Cargo: Professor
Assinale a alternativa em que há erro de regência nominal:
a) Os filmes a cujas estreias ele se referiu ontem foram indicados para o Oscar.
b) O médico em quem ele mais confia viajou para Europa.
c) Ele mora na cidade no qual trabalha.
d) A ponte sob a qual corriam águas poluídas era pênsil.
e) Trouxe as frutas de que ele mais gosta.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Os filmes a cujas estreias ele se referiu ontem foram indicados para o Oscar. O
pronome relativo “cujas” foi empregado para indicar a relação entre os termos “estreias”
e “filmes”. O sentido é de “estreias dos filmes”. Quando o verbo exigir o uso de uma
preposição, esta deverá ser empregada antes do pronome relativo. O verbo “referir-se”,
que é transitivo indireto e rege preposição “a”: referir-se a alguma coisa ou a alguém.
A preposição “a” precisa ser empregada para inserir o objeto indireto desse verbo, o que
foi feito na frase. Os filmes foram indicados para o Oscar.
Ele se referiu às estreias dos filmes ontem – A (preposição) + AS (artigo) = ÀS
B: CORRETA. O médico em quem ele mais confia viajou para Europa. O verbo confiar
com sentido de “ter confiança ou esperança”, “acreditar”, é transitivo indireto e rege
preposição “em”: confiar em alguém ou em alguma coisa.
A preposição “em” precisa ser empregada antes do pronome relativo “quem” — que
retoma “médico” —, o que foi feito na frase. A ideia é a seguinte: O médico viajou para
Europa.
20
Ele confia mais no médico – (em + o = no). O pronome “quem” foi corretamente empre-
gado, já que se refere a uma pessoa. Como se observa, a preposição “em” é exigida por
um verbo, portanto, trata-se de regência verbal, e não nominal.
C: INCORRETA. Ele mora na cidade no qual trabalha.
A frase possui problema de concordância nominal. Há um pronome relativo retomando
o substantivo “cidade” e introduzindo uma oração subordinada adjetiva restritiva: “no
qual trabalha”. Quando puder ser flexionado, o pronome relativo deve concordar com o
termo referente. Nesse caso, o correto é empregar “a qual”, concordando com “cidade”.
Nesse sentido: Ele trabalha na cidade.
Como se observa, não há desvio de regência. A preposição “em” foi corretamente em-
pregada para indicar o sentido de lugar (“na cidade”). Na frase original, essa preposição
está presente: em + o qual = no qual. O problema, portanto, é de concordância, pois o
pronome relativo precisa flexionar-se no feminino para concordar com “cidade”. Rees-
crevendo a oração: Ele mora na cidade em que / na qual trabalha.
D: CORRETA. A ponte sob a qual corriam águas poluídas era pênsil.
O pronome relativo “a qual” retoma “ponte” e inicia uma oração subordinada adjetiva
restritiva (“sob a qual corriam águas poluídas”). A preposição “sob” confere o sentido
de lugar, indicando por onde as águas poluídas corriam. Ex.: A ponte era pênsil. Águas
poluídas corriam sob a ponte.
E: CORRETA. Trouxe as frutas de que ele mais gosta.
O verbo “gostar” é transitivo indireto e rege preposição “de”: gostar de algo ou de alguém.
A preposição “de” precisa ser empregada antes do pronome relativo “que” (que retoma
“frutas”), pois é uma exigência do verbo “gostar”. Vamos ver:
Trouxe as frutas.
Ele gosta mais das frutas. (de + as = das
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
CONCORDÂNCIA VERBAL
1. ANO: 2021 BANCA: DIRENS AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO
Apenas uma das frases abaixo está com a concordância verbal correta. Assinale-a.
a) Talvez houvessem motivos justos para sua atitude.
b) Foi encontrado um livro, dois cadernos e um estojo no pátio da escola.
c) Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio compõe a molécula da água.
d) Vai restar, até a semana que vem, apenas alguns poucos exemplares deste livro.
2. ANO: 2021 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: ESFCEX CARGO: OFICIAL

Assinale a alternativa em que os verbos preenchem corretamente as lacunas.
Os problemas das relações entre Lógica e Linguística não simples de esclarecidos, mas ninguém
duvida de que seria necessário, em princípio, opor o plano lógico-semântico ao plano da manifesta-
ção linguística. Entretanto, embora certos linguistas tentado distinguir a modalidade linguística da
lógica, as definições oferecidas trazem, na maior parte das vezes, a marca lógica. E afinal, apesar de
as línguas naturais não se de maneira lógica, as pesquisas demonstrado que os domínios da Lógica
e da Linguística são inseparáveis.
(M.H. Moura Neves, Texto e Gramática, 2006, p. 157. Adaptado)
a) é; serem; têm; comportarem; tem.

b) é; serem; tenham; comportar; têm.
c) são; ser; têm; comportam; têm.
d) são; serem; tenham; comportarem; têm.
e) são; ser; tenham; comportar; tem.
3. ANO: 2020 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: ESFCEX CARGO: CAPELÃO MILITAR

Ser solidário é bom, mas não basta
As doações de empresas e indivíduos para financiar o esforço no combate à pandemia de
covid-19 já superaram R$ 3 bilhões. É uma cifra formidável. Dessa forma, a elite nacional exibe
notável senso de solidariedade em relação aos milhões de brasileiros que dependem de ajuda para
sobreviver, não só ao coronavírus, mas à miséria.
O problema é que, passada a pandemia, a elite, hoje solidária, retomará seus afazeres privados,
mas nada da duríssima realidade de seus miseráveis compatriotas terá mudado. Assim, a solida-
riedade ante o padecimento dos desafortunados, embora louvável e necessária, não é suficiente.
É preciso que a sociedade, em especial a elite política e econômica, considere inaceitável que a
maioria de seus conterrâneos viva apartada daquilo a que chamamos de civilização.
Adentramos o século 21, quando as maravilhas das tecnologias digitais multiplicam o conforto
e a sofisticação das sociedades, mas há uma parte significativa dos brasileiros que vive como se
ainda estivéssemos no século 19 – sem acesso a equipamentos públicos que a esta altura já deve-
riam ser universais.
Questões 3
Não se pode considerar aceitável que 100 milhões de brasileiros não tenham acesso a esgoto
tratado, como se todas essas pessoas fossem cidadãs de segunda classe. Do mesmo modo, devemos
considerar vergonhoso viver em um dos países mais desiguais do mundo, em múltiplos sentidos,
não só em renda, como em outros indicadores.
Assim, não se trata mais de uma crise social e sanitária. É uma crise vital. Para enfrentá-la,
não basta ser solidário. Está na hora de lutar, para que a sociedade se transforme, de tal maneira
que todos os que aqui vivem, sem exceção, sejam afinal tratados com um mínimo de dignidade.
(O Estado de S.Paulo, 31.05.2020. Adaptado)
A frase, reescrita a partir do texto, assume versão correta, quanto à concordância verbal, em:
a) A cifra volumosa de R$ 3 bilhões não são suficientes para sanar os problemas.
b) Mais que uma crise social, tratam-se de uma crise vital.
c) Tanto as empresas, como os indivíduos, rapidamente, se mobilizou no combate à
pandemia.
d) Costuma haver, em momentos de tragédia, espíritos solidários.
e) Aos doentes, por causa do coronavírus, soma-se os 100 milhões sem esgoto tratado.

Uma das alternativas abaixo apresenta incorreta concordância verbal. Assinale-a.
a) A quem pertence essas fardas?
b) O Cabo ou o Soldado será o único líder da turma.
c) O Comandante e seus guerreiros o acompanharam.
d) O quartel era tão pequeno, que um grito ou uma conversa o atravessavam de ponta
a ponta.

Assinale a frase correta quanto à concordância verbal.
a) Ficou muito claro as suas boas intenções.
b) O conceito dos alunos sobre essas questões resultou em equívocos.
c) As marcas daquela tragédia evitável continuou registrada de forma inapagável.
d) Os personagens de uma cena marcante permanecerá em nossa mente para sempre.

Em qual alternativa a concordância verbal está de acordo com o padrão culto da língua
portuguesa?
a) Todos sabemos que existe, no passado daquela família tradicional, fatos que ninguém
quer relembrar.
b) Haviam pessoas no teatro que abandonaram o local antes do término do espetáculo.
c) A atitude dos alunos daquelas universidades públicas comoveram os jornalistas.
d) Desconheciam-se os motivos pelos quais o marido havia abandonado a família.
4

Identifique a alternativa em que há erro de concordância verbal.
a) Não conseguiu empréstimo nos bancos o pai e as filhas.
b) O conflito, a luta e a guerra interior aumentava-lhe a vontade de viver.
c) O respeito à Instituição, a carreira, o salário, tudo faziam-no lutar por uma vaga no
concurso.
d) Durante a partida de futebol, uma e outra jogada foi determinante para a consoli-
dação do placar.

Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está correta quanto à concordância.
a) Há de haver muitos motivos para se crer na paz.
b) Vai existir grandes eventos esportivos no ano de 2019.
c) Já devem fazer mais de cem anos que nosso patrono faleceu.
d) Haviam diversas equipes pleiteando mudanças administrativas.

Assinale a frase com erro de concordância verbal:
a) Que me importavam as questões complexas e extensas?
b) Nem a mentira nem o dinheiro o aproximaram de seu pai.
c) Não faltará, para a festa de Ana, pessoas que gostem dela.
d) Proibiu-se a venda direta e lojas de produtos importados na movimentada avenida.
Leia:
O uirapuru é um belo pássaro! Conta-se que, quando ele canta, as demais aves da floresta se
põe em silêncio para apreciá-lo, pois é um momento em que se ouve gorjeios incomparáveis,
que encanta qualquer apreciador de uma boa melodia.
Qual dos verbos mencionados abaixo está com a concordância correta no texto?
a) Põe.
b) Ouve.
c) Canta.
d) Encanta.
Assinale a alternativa incorreta em relação à concordância verbal.
a) Tu e ela não participarão do novo projeto de leitura da Rede Municipal.
b) Tu e ela não participareis do novo projeto de leitura da Rede Municipal.
Questões 5
c) Alunos, pais e professores, ninguém desistirá do novo projeto de leitura.

d) Poucos recursos, falta de interesse, nada os farão desistir do projeto.
12. ANO: 2016 BANCA: DECEX ÓRGÃO: ESA CARGO: SARGENTO

Assinale a alternativa em que a concordância foi efetuada conforme a norma padrão.
a) Devem haver outras formas de executar a missão.
b) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe recursos.
c) Não se admitirá exceções.
d) Basta-lhe duas ou três oportunidades para vencer.
e) Fazia dez anos que ele não vinha a São Paulo.
a) Roberto Gomes Bolaños foi velado no estádio Azteca, onde foi montado dois telões
com imagem do comediante.
b) Se não houverem problemas mais sérios, o transporte das mercadorias será feito
ainda hoje.
c) A maioria das pessoas não concordou com a explanação apresentada pelo palestrante.
d) Computadores, mesas, armários, tudo nesta sala estavam sob minha responsabilidade.

Das frases a seguir, a única inteiramente de acordo com as regras de concordância verbal é:
a) A rede de coleta e de tratamento de esgoto possuem tubulações mais estreitas que
as galerias pluviais nas ruas.
b) Na sala de aula, haviam inúmeros quadros de artistas renomados.
c) Ocorreram, naquele mesmo ano, acontecimentos extraordinários.
d) Podem trazer sérias consequências ao planeta a falta de cuidados com o ambiente.
e) O técnico e o presidente da empresa chegou muito cedo ao local do acidente.
15. ANO: 2015 BANCA: DIRENS AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: TAIFEIRO
Em relação à concordância dos verbos em destaque nas frases abaixo, coloque, nos parênte-
ses, C para certo e E para errado. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Hoje acontece, em nosso planeta, muitos desastres naturais.
( ) Ele chegou quando soou, no relógio da igreja, quatro horas da manhã.
( ) Tu e ele permitireis que isso continue acontecendo?
a) E, E, C.
b) C, C, E.
c) E, C, C.
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d) C, E, E.
Marque a opção que apresenta corretamente exemplo de concordância verbal.
a) Haviam motivos diversos para ser feliz.
b) Deve existir formas de cálculos mais fáceis.
c) Podem haver meios mais fáceis para ser feliz.
d) Podia haver meios mais fáceis de ingressar na Aeronáutica.
Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está errada quanto à concordância
verbal, de acordo com a norma culta.
a) Devem fazer uns oito anos que não vejo meus irmãos.
b) Um grupo de mulheres agitadas e agressivas chegou à delegacia.
c) O amor e a paixão inundava minha alma por completo naquela noite.
d) Paulo ou Cláudio ocupará a única vaga para secretário do clube de campo Bela Vista.
Está incorreta a concordância verbal da seguinte frase:
a) Se todos ajudassem, poderiam haver mais investimentos.
b) Sempre se buscam explicações para atitudes como essa.
c) As pesquisas mostram que houve mais contratações.
d) Algum de nós precisava dar o depoimento.
Em relação à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta.
a) Tudo eram suposições.
b) Só 7% dos eleitores se absteve de votar.
c) Vinícius de Moraes é imortal, hajam vista os poemas que ele escreveu.
d) A maioria dos brasileiros, independente do nível econômico, do sexo e da idade,
gostam de futebol.
20. ANO: 2015 BANCA: DECEX ÓRGÃO: ESFCEX CARGO: OFICIAL

Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas abaixo.
Segundo uma pesquisa recente da companhia de networking Sandvine, 28,18% da transmissão
de dados pela internet nos Estados Unidos durante o horário de pico, em setembro do ano passado,
de pessoas assistindo a filmes, séries ou shows no Netflix. O tráfego do YouTube, tanto para vídeos
quanto para música, 16,78%. Ou seja, quase 50% de toda atividade na internet nos Estados Unidos,
naquele momento, só a esses dois serviços.
(Fonte: Revista Gol – Linhas Aéreas Inteligentes. Número 143. Fevereiro de 2014)
a) realizado – era – representaram – foram destinadas

b) realizados – eram – representou – foi destinado
c) realizada – era – representou – foi destinada
d) realizado – eram – representaram – foram destinados
e) realizada – eram – representaram – foram destinadas
GABARITO
1. B 6. D 11. D 16. D
2. D 7. C 12. E 17. A
3. D 8. A 13. C 18. A
4. A 9. C 14. C 19. B
5. B 10. C 15. A 20. C
CONCORDÂNCIA VERBAL
Apenas uma das frases abaixo está com a concordância verbal correta. Assinale-a.
a) Talvez houvessem motivos justos para sua atitude.
b) Foi encontrado um livro, dois cadernos e um estojo no pátio da escola.
c) Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio compõe a molécula da água.
d) Vai restar, até a semana que vem, apenas alguns poucos exemplares deste livro.
GABARITO: B.
a) Errada. O verbo haver, quando empregado com sentido de existir, como ocorreu no
texto desta alternativa, é impessoal, ou seja, não sofre flexões de pessoa, sendo empre-
gado sempre na 3ª pessoa do singular. O correto seria: Talvez houvesse motivos justos
para sua atitude.
b) Certa. Está correta a concordância verbal, feita por atração com o substantivo “livro”.
Também estaria correto o emprego de Foram encontrados…, circunstância em que se
faria a concordância gramatical lógica, observando-se a presença dos núcleos: livro, ca-
dernos e estojo.
c) Errada. O verbo compor deveria ter sido empregado na 3ª pessoa do plural, para con-
cordar com o sujeito composto Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. O correto
seria: Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio compõem a molécula da água.
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d) Errada. A locução verbal que inicia o período deveria ter sido empregada na forma: Vão
restar, para concordar com seu sujeito, indicado pela expressão: alguns poucos exempla-
res deste livro. O correto seria: Vão restar, até a semana que vem, apenas alguns poucos
exemplares deste livro.
2. ANO: 2021 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: ESFCEX CARGO: OFICIAL

Assinale a alternativa em que os verbos preenchem corretamente as lacunas.
Os problemas das relações entre Lógica e Linguística não simples de esclarecidos, mas ninguém
duvida de que seria necessário, em princípio, opor o plano lógico-semântico ao plano da manifesta-
ção linguística. Entretanto, embora certos linguistas tentado distinguir a modalidade linguística da
lógica, as definições oferecidas trazem, na maior parte das vezes, a marca lógica. E afinal, apesar de
as línguas naturais não se de maneira lógica, as pesquisas demonstrado que os domínios da Lógica
e da Linguística são inseparáveis.
(M.H. Moura Neves, Texto e Gramática, 2006, p. 157. Adaptado)

GABARITO: D.
Os problemas das relações entre Lógica e Linguística não _________ simples de __ es-
clarecidos, mas ninguém duvida de que seria necessário, em princípio, opor o plano lógi-
co-semântico ao plano da manifestação linguística. Entretanto, embora certos linguistas
_________ tentado distinguir a modalidade linguística da lógica, as definições oferecidas
trazem, na maior parte das vezes, a marca lógica. E afinal, apesar de as línguas naturais
não se _________ de maneira lógica, as pesquisas _________ demonstrado que os do-
mínios da Lógica e da Linguística são inseparáveis.
Sabe-se que o verbo deve concordar com o sujeito ao qual se refere. Como o sujeito
(problemas) está no plural, o verbo também deve estar.
Nesta questão, pode ser aplicada a técnica de exclusão. Elimina-se as alternativas em que
não constem “são” como opção.
Os problemas das relações entre Lógica e Linguística não são simples de serem esclare-
cidos, mas ninguém duvida de que seria necessário, em princípio, opor o plano lógico-
-semântico ao plano da manifestação linguística. Entretanto, embora certos linguistas
_________ tentado distinguir a modalidade linguística da lógica, as definições oferecidas
não se _________ de maneira lógica, as pesquisas _________ demonstrado que os do-
mínios da Lógica e da Linguística são inseparáveis.
Como se observa, as duas lacunas possuem o mesmo sujeito. Então, é correto preencher
a segunda lacuna com verbo no plural: “serem”.
Logo, o texto fica corretamente preenchido da seguinte forma:
Os problemas das relações entre Lógica e Linguística não são simples de serem esclare-
cidos, mas ninguém duvida de que seria necessário, em princípio, opor o plano lógico-
-semântico ao plano da manifestação linguística. Entretanto, embora certos linguistas
tenham tentado distinguir a modalidade linguística da lógica, as definições oferecidas
não se comportarem de maneira lógica, as pesquisas têm demonstrado que os domínios
da Lógica e da Linguística são inseparáveis.
Deve-se empregar ‘tenham”, “comportarem” e “têm”, uma vez que os sujeitos (certos
linguistas, as línguas naturais e as pesquisas, respetivamente) estão no plural.
Vale destacar que o verbo “ter” recebe acento diferencial na terceira pessoa do plural
do presente do indicativo: ele tem / eles têm.
3. ANO: 2020 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: ESFCEX CARGO: CAPELÃO MILITAR

não só em renda, como em outros indicadores.
Assim, não se trata mais de uma crise social e sanitária. É uma crise vital. Para enfrentá-la,
não basta ser solidário. Está na hora de lutar, para que a sociedade se transforme, de tal maneira
que todos os que aqui vivem, sem exceção, sejam afinal tratados com um mínimo de dignidade.
A frase, reescrita a partir do texto, assume versão correta, quanto à concordância verbal, em:
a) A cifra volumosa de R$ 3 bilhões não são suficientes para sanar os problemas.
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b) Mais que uma crise social, tratam-se de uma crise vital.

c) Tanto as empresas, como os indivíduos, rapidamente, se mobilizou no combate à
pandemia.
d) Costuma haver, em momentos de tragédia, espíritos solidários.
e) Aos doentes, por causa do coronavírus, soma-se os 100 milhões sem esgoto tratado.
GABARITO: D.
a) Errada. O sujeito está no singular: “a cifra”. Então, o correto é: “é suficiente”.
b) Errada. O verbo “tratar” é transitivo indireto.
Como regra, verbo transitivo indireto + SE = índice de indeterminação do sujeito. E, se a
oração possui sujeito indeterminado, o verbo deve ser flexionado na terceira pessoa do
singular: trata de…
c) Errada. O sujeito da oração está no plural: “as empresas”. Assim, o verbo também deve
estar: se mobilizaram.
d) Certa. Costuma haver, em momentos de tragédia, espíritos solidários. O verbo “ha-
ver”, no sentido de existir, é impessoal, ou seja: não tem sujeito e fica sempre na terceira
pessoa do singular.
e) Errada. Aos doentes, por causa do coronavírus, soma-se os 100 milhões sem esgoto
tratado.
Verbo transitivo direto + SE = partícula apassivadora. Forma voz passiva analítica. No
caso, o sujeito da oração é: “os 100 milhões” (plural). O verbo deve, então, ser flexio-
nado no plural: somam-se. Observe a oração na voz passiva analítica: …os 100 milhões
são somados…

Uma das alternativas abaixo apresenta incorreta concordância verbal. Assinale-a.
a) A quem pertence essas fardas?
b) O Cabo ou o Soldado será o único líder da turma.
c) O Comandante e seus guerreiros o acompanharam.
d) O quartel era tão pequeno, que um grito ou uma conversa o atravessavam de ponta
a ponta.
GABARITO: A.
a) Errada. A quem pertence essas fardas?
“Essas fardas” – sujeito da frase. Dessa forma, o verbo “pertencer” deveria estar no plural,
a fim de concordar com o sujeito.
Reescrevendo: “essas fardas pertencem a quem?”
b) Certa. O Cabo ou o Soldado será o único líder da turma.
A ideia existente é de exclusão ⇒ apenas um dos dois poderá ser o único líder da turma.
Assim, o verbo “ser” fica no singular.
c) Certa. O Comandante e seus guerreiros o acompanharam.

Tem-se caso de sujeito composto: “o comodamente e seus guerreiros”
verbo “acompanhar” vai ao plural.
d) Certa. O quartel era tão pequeno, que um grito ou uma conversa o atravessavam de
ponta a ponta.
“Um grito ou uma conversa” – a ideia existente é de que pode ser um ou o outro. Desse
modo, a concordância do verbo é facultativa.
“um grito ou uma conversa o atravessavam de ponta a ponta” – certo.
“um grito ou uma conversa o atravessou de ponta a ponta” – certo.

a) Ficou muito claro as suas boas intenções.
b) O conceito dos alunos sobre essas questões resultou em equívocos.
c) As marcas daquela tragédia evitável continuou registrada de forma inapagável.
d) Os personagens de uma cena marcante permanecerá em nossa mente para sempre.
GABARITO: B.
Concordância verbal é quando o verbo se flexiona em número (singular ou plural) e em
pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa) para concordar com o sujeito da oração.
a) Errada. Ficou muito claro as suas boas intenções.
Note que “as suas boas intenções” é o sujeito da oração e o verbo “ficar” deve concordar
com ele. Além disso, nota-se, mesmo não sendo exigido pela questão, que deve haver a
concordância nominal de gênero e número entre o substantivo “intenções” e o adjetivo
“claro”. O correto seria: “Ficaram muito claras as suas boas intenções”.
b) Certa. O conceito dos alunos sobre essas questões resultou em equívocos.
Verbo “resultar” está concordando com o núcleo do sujeito “conceito”. Sendo assim, a
frase está correta em relação à concordância verbal.
c) Errada . As marcas daquela tragédia evitável continuou registrada de forma inapagável.
Note que o núcleo do sujeito “marcas” está no plural e o verbo “continuar” deve con-
cordar com ele. Além disso, nota-se, mesmo não sendo exigido pela questão, que deve
haver concordância de gênero e número entre o substantivo “marcas” e o adjetivo “re-
gistrada”. O correto seria: “As marcas daquela tragédia evitável continuaram registradas
de forma inapagável”.
s) Errada. Os personagens de uma cena marcante permanecerá em nossa mente para
sempre.
Note que o núcleo do sujeito “personagens” está no plural e que o verbo “permanecer”
deve concordar com ele. O correto seria: “Os personagens de uma cena marcante per-
manecerão em nossa mente para sempre”.
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Em qual alternativa a concordância verbal está de acordo com o padrão culto da língua
portuguesa?
a) Todos sabemos que existe, no passado daquela família tradicional, fatos que ninguém
quer relembrar.
b) Haviam pessoas no teatro que abandonaram o local antes do término do espetáculo.
c) A atitude dos alunos daquelas universidades públicas comoveram os jornalistas.
d) Desconheciam-se os motivos pelos quais o marido havia abandonado a família.
GABARITO: D.
a) Errada. Está correta a concordância ideológica feita em: “Todos sabemos”. Considerando
o critério gramatical, a concordância do verbo saber seria feita em atenção ao sujeito
“Todos”, na terceira pessoa do plural, portanto: sabem.
b) Errada. O verbo haver, quando empregado com sentido de existir, é impessoal, ou seja:
possui sujeito, o que impede suas flexões e o obriga a permanecer na terceira pessoa
do singular. O correto seria: Havia pessoas no teatro que abandonaram o local antes do
término do espetáculo.
c) Errada. O sujeito da forma verbal relativa ao verbo comover está indicado por: “A ati-
tude dos alunos daquelas universidades públicas”, com núcleo no substantivo “atitude”.
Ademais, o verbo de uma oração concorda com seu sujeito, ou, mais especificamente,
com o núcleo do seu sujeito. Assim, o núcleo atitude levará o verbo a ser flexionado na
terceira pessoa do singular, na forma: comoveu. O correto seria: A atitude dos alunos
daquelas universidades públicas comoveu os jornalistas.
d) Certa. Procedeu-se à correta concordância da forma verbal “Desconheciam” com o
sujeito passivo indicado por os motivos. Temos, nesta oração, exemplo de voz passiva
pronominal, cuja forma correspondente de passiva analítica seria: Eram desconhecidos
os motivos. Também está correto o emprego da locução verbal havia abandonado, em
concordância com o sujeito da segunda oração, indicado por: “o marido”.

Identifique a alternativa em que há erro de concordância verbal.
a) Não conseguiu empréstimo nos bancos o pai e as filhas.
b) O conflito, a luta e a guerra interior aumentava-lhe a vontade de viver.
c) O respeito à Instituição, a carreira, o salário, tudo faziam-no lutar por uma vaga no
concurso.
d) Durante a partida de futebol, uma e outra jogada foi determinante para a consoli-
dação do placar.
GABARITO: C.
a) Certa. Os verbos das orações concordam com seus sujeitos. Contudo existem casos
com particularidades. Nesta alternativa, por exemplo, tem-se a circunstância em que se
observa sujeito composto, representado por: “o pai e as filhas”, colocado após o verbo.
Tem-se um caso de sujeito composto e posposto. Nesses casos, o verbo pode concordar
com o conjunto dos dois núcleos, o que faria surgir a oração: “Não conseguiram emprés-
timo nos bancos o pai e as filhas”, caso em que a forma verbal foi empregada na terceira
pessoa do plural, em concordância com os dois núcleos do sujeito.
b) Certa. Nesta alternativa há o emprego de um caso particular de concordância verbal,
qual seja o fato de haver sujeito composto e anteposto ao verbo, como: “O conflito, a
luta e a guerra interior”, mas com núcleos sinônimos, como o são as palavras: conflito,
luta e guerra. Nessas circunstâncias a concordância do verbo poderá ser feita com o
conjunto dos núcleos, o que faria resultar a oração: O conflito, a luta e a guerra interior
aumentavam-lhe a vontade de viver, com verbo empregado na terceira pessoa do plural.
Igualmente correta, entretanto será o uso do verbo em terceira pessoa do singular, o que
acentua a natureza sinonímica dos núcleos do sujeito. Cabe destacar, contudo, que só foi
possível a grafia em “O conflito, a luta e a guerra interior aumentava-lhe a vontade de
viver” com verbo na terceira pessoa do singular, porque nenhum dos núcleos do sujeito
estava flexionado em plural. Havendo emprego de um ou mais núcleos em plural, o verbo
será empregado na terceira pessoa do plural, obrigatoriamente.
c) Errada. Nesta alternativa há mais um caso particular de concordância do verbo. Trata-se
de sujeito composto e anteposto (O respeito à Instituição, a carreira, o salário) e seguido
de palavra resumitiva. Nesta oração, a palavra resumitiva foi o pronome indefinido tudo.
Em tal circunstância, o verbo sempre concordará com a palavra resumitiva, o que justifica
o erro desta oração, que seria retificada com a grafia: “O respeito à Instituição, a carreira,
o salário, tudo o fazia lutar por uma vaga no concurso”. Destaca-se a próclise pronominal
obrigatória, em virtude de atração que sobre ele exercem os pronomes indefinidos.
d) Certa. Outro caso particular de concordância verbal, qual seja a existência de sujeito
representado pela expressão um e outro, nesta oração flexionada em uma e outra. Em tais
casos, o verbo poderá ser empregado facultativamente na terceira pessoa do singular ou
na terceira pessoa do plural. Assim, também estaria certa a redação: “Durante a partida
de futebol, uma e outra jogada foram determinantes para a consolidação do placar”.

Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está correta quanto à concordância.
a) Há de haver muitos motivos para se crer na paz.
b) Vai existir grandes eventos esportivos no ano de 2019.
c) Já devem fazer mais de cem anos que nosso patrono faleceu.
d) Haviam diversas equipes pleiteando mudanças administrativas.
GABARITO: A.
a) Certa. No texto desta alternativa há uma locução verbal em que se observa que o verbo
principal, ou seja: “haver”, está empregado com sentido de existir. É um caso clássico
no estudo de concordância verbal. Com esse significado, o verbo haver é impessoal, ou
seja: não tem sujeito, o que impõe a sua flexão sempre em terceira pessoa do singular.
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b) Errada. A locução verbal que se encontra nesta oração tem existir como verbo principal.
O verbo existir não é impessoal, ou seja: apresenta flexões normais em número e pessoa.
O coreto seria: Vão existir grandes eventos esportivos no ano de 2019.
c) Errada. Já devem fazer mais de cem anos que nosso patrono faleceu. O verbo fazer, prin-
cipal da locução verbal devem fazer, empregada na oração desta alternativa, é impessoal
quando surgem em expressões indicativas de tempo. Desse modo, a locução verbal não
pode sofrer flexões, tal qual acontece com a que vimos na alternativa A desta questão.
O correto seria: Já deve fazer mais de cem anos que nosso patrono faleceu.
d) Errada. Haviam diversas equipes pleiteando mudanças administrativas. No período
desta alternativa, empregou-se o verbo haver, com sentido de existir. Conforme mencio-
nado na alternativa A, esse verbo, empregado com o sentido indicado, é impessoal, ou
seja: não tem sujeito – o que impede suas flexões em número e pessoa. O correto seria:
Havia diversas equipes pleiteando mudanças administrativas.

Assinale a frase com erro de concordância verbal:
a) Que me importavam as questões complexas e extensas?
b) Nem a mentira nem o dinheiro o aproximaram de seu pai.
c) Não faltará, para a festa de Ana, pessoas que gostem dela.
d) Proibiu-se a venda direta e lojas de produtos importados na movimentada avenida.
GABARITO: C.
A oração: “não faltará, para a festa de Ana, pessoas que gostem dela”, apresenta erro
de concordância.
Corrigindo a oração: “não faltarão, para a festa de Ana, pessoas que gostem dela”.
As demais alternativas estão corretas.
Leia:
O uirapuru é um belo pássaro! Conta-se que, quando ele canta, as demais aves da floresta se
põe em silêncio para apreciá-lo, pois é um momento em que se ouve gorjeios incomparáveis,
que encanta qualquer apreciador de uma boa melodia.
Qual dos verbos mencionados abaixo está com a concordância correta no texto?
a) Põe.
b) Ouve.
c) Canta.
d) Encanta.
GABARITO: C.
a) Errada. Na oração “as demais aves da floresta se põe em silêncio”, quem se põe em
silêncio são as demais aves da floresta. A expressão “as demais aves da floresta”, cujo
núcleo é o substantivo “aves”, é o sujeito do verbo pôr.
Como esse núcleo está no plural, o verbo pôr deve ser flexionado na terceira pessoa do
plural (põem), e não na terceira pessoa do singular (põe), para concordar com ele: “as
demais aves da floresta se põem em silêncio”.
b) Errada. Na oração “em que se ouve gorjeios incomparáveis”, o verbo ouvir está na voz
passiva sintética, pois trata-se de um verbo transitivo direto acompanhado da partícula
“se”. Quando um verbo transitivo direto está acompanhado da partícula “se”, essa par-
tícula funciona como pronome apassivador. O sujeito, nesse caso, é o termo que sofre
a ação verbal.
Em “em que se ouve gorjeios incomparáveis”, quem sofre a ação verbal (quem são ou-
vidos) são gorjeios incomparáveis. A expressão “gorjeios incomparáveis” é o sujeito do
verbo ouvir. Como esse sujeito está no plural, o verbo ouvir deve ser flexionado na terceira
pessoa do plural (ouvem), e não na terceira pessoa do singular (ouve), para concordar
com ele: “em que se ouvem gorjeios incomparáveis”.
c) Certa. Na oração “quando ele canta”, a palavra “ele” é um pronome reto. Esse pronome
foi empregado, como recurso coesivo, para substituir “o uirapuru”. Assim, “quando ele
canta” equivale a “quando o uirapuru canta”.
Nessa oração, quem canta alguém é “ele” (=o uirapuru). Nesse caso, o sujeito do verbo
cantar é o pronome reto “ele”. Quando o pronome reto, no papel de sujeito, retoma
um termo no singular, ele leva o verbo para a terceira pessoa do singular (canta), para
concordar com esse sujeito.
d) Errada. Na oração “que encanta qualquer apreciador de uma boa melodia.”, a palavra
“que” é um pronome relativo. Esse pronome foi empregado, como recurso coesivo, para
retomar “gorjeios incomparáveis”. Assim, “que encanta qualquer apreciador de uma boa
melodia.” equivale a “gorjeios incomparáveis encanta qualquer apreciador de uma boa
melodia.”.
Nessa oração, quem encanta alguém é “que” (=gorjeios inseparáveis). Nesse caso, o sujeito
do verbo encantar é o pronome relativo “que”. Quando o pronome relativo, no papel
de sujeito, retoma um termo no plural, ele leva o verbo para a terceira pessoa do plural
(encantam), e não para a terceira pessoa do singular (encanta), para concordar com esse
sujeito: “que encantam qualquer apreciador de uma boa melodia.”
Assinale a alternativa incorreta em relação à concordância verbal.
a) Tu e ela não participarão do novo projeto de leitura da Rede Municipal.
b) Tu e ela não participareis do novo projeto de leitura da Rede Municipal.
c) Alunos, pais e professores, ninguém desistirá do novo projeto de leitura.
d) Poucos recursos, falta de interesse, nada os farão desistir do projeto.
GABARITO: D.
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a) Errada. Analisando a sentença: quem não participará do novo projeto é o sujeito com-
posto “Tu e ela”. Esse sujeito equivale a “Vós” (segunda pessoa do plural) ou a “Vocês”
(pronome de tratamento que leva o verbo para a terceira pessoa do plural). Quando o
sujeito for constituído por pessoas gramaticais diferentes, o verbo ficará no plural. Se
houver 1ª pessoa (eu/nós), ela prevalecerá sobre as outras; havendo 2ª pessoa (tu/vós)
e 3ª pessoa (ele/eles), o verbo fica na 2ª ou na 3ª pessoa do plural.
Esse último caso é o que se apresenta no período comentado, pois o sujeito “Tu e ela” é
constituído do pronome “Tu” (2ª pessoa do singular) e “ela” (terceira pessoa do singular).
Nesse caso, o verbo pode ser flexionado na segunda pessoa do plural (participareis) ou
na terceira pessoa do plural (participarão).
b) Errada. Nesse período, quem não participará do novo projeto de leitura é o sujeito
composto “Tu e ela”. Esse sujeito equivale a “Vós” (segunda pessoa do plural) ou a “Vocês”
(pronome de tratamento que leva o verbo para a terceira pessoa do plural).
Quando o sujeito for constituído por pessoas gramaticais diferentes, o verbo ficará no
plural. Se houver 1ª pessoa (eu/nós), ela prevalecerá sobre as outras; havendo 2ª pessoa
(tu/vós) e 3ª pessoa (ele/eles), o verbo fica na 2ª ou na 3ª pessoa do plural.
Esse último caso é o que se apresenta no período comentado, pois o sujeito “Tu e ela” é
constituído do pronome “Tu” (2ª pessoa do singular) e “ela” (terceira pessoa do singular).
Nesse caso, o verbo pode ser flexionado na segunda pessoa do plural (participareis) ou
na terceira pessoa do plural (participarão).
c) Errada. Nesse caso, quem não desistirá do novo projeto de leitura são alunos, pais e
professores. Esses termos representam o sujeito do verbo desistir. Eles foram resumidos
pelo pronome indefinido “ninguém”.
Quando o sujeito for resumido por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém etc.),
o verbo irá para o singular concordando com esse pronome.
d) Certa. Poucos recursos, falta de interesse, nada os farão desistir do projeto.
CORREÇÃO: Poucos recursos, falta de interesse, nada os fará desistir do projeto.
No período acima, as coisas que não os farão desistir do projeto são: “poucos recursos”
e “falta de interesse”. Esses termos representam o sujeito do verbo desistir. Eles foram
resumidos pelo pronome indefinido “nada”.
Quando o sujeito for resumido por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém etc.), o
verbo irá para o singular (fará) concordando com esse pronome, e não para o plural (farão).

Assinale a alternativa em que a concordância foi efetuada conforme a norma padrão.
a) Devem haver outras formas de executar a missão.
b) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe recursos.
c) Não se admitirá exceções.
d) Basta-lhe duas ou três oportunidades para vencer.
e) Fazia dez anos que ele não vinha a São Paulo.
GABARITO: E.
a) Errada. Na locução verbal posta em destaque, o verbo principal é “haver”, que, como
podemos constatar, está empregado com sentido de “existir”. Trata-se, então, de verbo
impessoal, ou seja: verbo que não sofre flexões. É verbo sem sujeito. Essa característica
do verbo “haver” é, nas locuções verbais, estendida aos verbos auxiliares, que ficam,
desse modo, impedidos de se flexionarem. O correto seria: “Deve haver outras formas
de executar a missão”.
b) Errada. Na oração coordenada de que faz parte o verbo “faltar”, o sujeito está sendo
indicado pelo substantivo flexionado em plural recursos. Esse emprego impõe a flexão em
terceira pessoa do plural para o verbo citado. O correto seria: “Queria voltar a estudar,
mas faltavam-lhe recursos”.
c) Errada. Na oração desta alternativa, o sujeito da forma verbal relativa ao verbo “admi-
tir”, que exemplifica voz passiva pronominal, está indicado pelo substantivo flexionado
em plural exceções. Esse emprego impõe a flexão em terceira pessoa do plural para o
verbo citado. O correto seria: “Não se admitirão exceções”.
d) Errada. Na oração ora estudada, a expressão “duas ou três oportunidades”, cujo núcleo
é “oportunidades”, funciona como sujeito do verbo “bastar”. Esse fato implica obrigatório
emprego verbal em terceira pessoa do plural, para que a concordância verbal esteja cor-
retamente efetuada, considerando-se que temos sujeito indicativo de plural. O correto
seria: Bastam-lhe duas ou três oportunidades para vencer.
e) Certa. Dez anos que ele não vinha a São Paulo. Na concordância verbal, é comum o
fato de o verbo “fazer”, ao ser empregado em expressões indicativas de tempo, como
está ocorrendo nessa sentença, ser impessoal, ou seja: não ter sujeito. Isso significa que
seu emprego ocorrerá, nessas circunstâncias, sempre no singular.
a) Roberto Gomes Bolaños foi velado no estádio Azteca, onde foi montado dois telões
com imagem do comediante.
b) Se não houverem problemas mais sérios, o transporte das mercadorias será feito
ainda hoje.
c) A maioria das pessoas não concordou com a explanação apresentada pelo palestrante.
d) Computadores, mesas, armários, tudo nesta sala estavam sob minha responsabilidade.
GABARITO: C.
a) Errada. Está errado o emprego da locução verbal passiva foi montado. Como seu sujeito
está indicado por dois telões, é imprescindível que a locução mencionada seja empregada
em 3ª pessoa do plural. O correto seria: Roberto Gomes Bolaños foi velado no estádio
Azteca, onde foram montados dois telões com imagem do comediante.
b) Errada. O verbo haver, ao ser empregado com sentido de existir, é impessoal, ou seja:
não tem sujeito, o que impede sua flexão em plural. Será sempre empregado na 3ª
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pessoa do singular. O correto seria: se não houver problemas mais sérios, o transporte
das mercadorias será feito ainda hoje.
c) Errada. O sujeito do verbo concordar, empregado no texto desta alternativa, está in-
dicado pela expressão “A maioria das pessoas”, cujo núcleo é o substantivo “maioria”. O
verbo está corretamente empregado e concordando com o núcleo, que indica a 3ª pessoa
do singular, o que caracterizou uma concordância gramatical lógica.
d) Errada. Nesta oração há um caso clássico de concordância verbal. Trata-se de oração
com sujeito composto, neste caso indicado por “Computadores, mesas, armários” e fina-
lizado em palavra resumitiva (tudo, neste caso). Em tais casos, o verbo deverá concordar
com o vocábulo resumitivo, sintaticamente classificado em aposto resumitivo. Observa-se
que a obrigatoriedade é de, nesses casos, o verbo concordar com o aposto resumitivo,
e não ficar obrigatoriamente no singular. Há casos, como em “O aluno, o professor, o
coordenador, o diretor”, todos estavam errados, nos quais o aposto resumitivo impõe
emprego verbal no plural.

Das frases a seguir, a única inteiramente de acordo com as regras de concordância verbal é:
a) A rede de coleta e de tratamento de esgoto possuem tubulações mais estreitas que
as galerias pluviais nas ruas.
b) Na sala de aula, haviam inúmeros quadros de artistas renomados.
c) Ocorreram, naquele mesmo ano, acontecimentos extraordinários.
d) Podem trazer sérias consequências ao planeta a falta de cuidados com o ambiente.
e) O técnico e o presidente da empresa chegou muito cedo ao local do acidente.
GABARITO: C.
a) Errada. O sujeito da forma verbal “possuem” está indicado pela expressão “A rede de
coleta e de tratamento de esgoto”, cujo núcleo é o substantivo “rede”, indicativo de 3ª
pessoa do singular. Desta forma, ocorreu erro de concordância verbal, o correto seria:
“A rede de coleta e de tratamento de esgoto possui tubulações mais estreitas que as
galerias pluviais nas ruas”.
b) Errada. O verbo “haver”, ao ser empregado com sentido de “existir”, “ocorrer”, é impes-
soal, ou seja: não tem sujeito, o que implica sua absoluta incapacidade de ser flexionado.
A frase desta alternativa, então, contém erro de concordância verbal, a ser retificado
da seguinte maneira: “Na sala de aula, havia inúmeros quadros de artistas renomados”.
c) Certa. O sujeito do verbo “ocorrer”, empregado na forma de terceira pessoa do plural
“ocorreram”, está indicado pela expressão “acontecimentos extraordinários”, com núcleo
no substantivo “acontecimentos”, o que justifica o emprego do verbo naqueles número
e pessoa.
d) Errada. O sujeito da locução verbal “Podem trazer” está indicado pela expressão “a
falta de cuidados com o ambiente”, cujo núcleo é “falta”. Esse núcleo impõe emprego do
verbo na terceira pessoa do singular, o que não foi feito na sentença que ora estudamos.
O correto seria: “Pode trazer sérias consequências ao planeta a falta de cuidados com
o ambiente”.
e) Errada. O sujeito composto e anteposto ao verbo representado por “O técnico e o
presidente da empresa”, cujos núcleos, que estão em grifo, impõem concordância ver-
bal em terceira pessoa do plural. O correto seria: “O técnico e o presidente da empresa
chegaram muito cedo ao local do acidente”.
15. ANO: 2015 BANCA: DIRENS AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: TAIFEIRO
Em relação à concordância dos verbos em destaque nas frases abaixo, coloque, nos parênteses,
C para certo e E para errado. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Hoje acontece, em nosso planeta, muitos desastres naturais.
( ) Ele chegou quando soou, no relógio da igreja, quatro horas da manhã.
( ) Tu e ele permitireis que isso continue acontecendo?
a) E, E, C.
b) C, C, E.
c) E, C, C.
d) C, E, E.
GABARITO: A.
(E) Hoje acontece, em nosso planeta, muitos desastres naturais. Nesta oração, o sujeito
está indicado pela expressão “muitos desastres naturais”. Seu núcleo é o substantivo fle-
xionado em plural “desastres”. Em conformidade com a regra geral da concordância dos
verbos, o sujeito é o termo sintático responsável pelas flexões em número e pessoa do
verbo. Deste modo, o verbo acontecer tem de ser empregado, no texto desta sentença,
na terceira pessoa do plural. A frase será retificada em: “Hoje acontecem”, em nosso
planeta, muitos desastres naturais, na qual, como vemos, o verbo grifado em itálico surge
empregado nas flexões indicadas.
(E) Ele chegou quando soou, no relógio da igreja, quatro horas da manhã. Temos agora
um caso particular de concordância verbal. Nas circunstâncias em que o sujeito da oração
está indicado por expressões indicativas de horas ou datas, o verbo faz sua concordância
com a expressão numérica. Assim, como nesta oração a expressão numérica é “quatro
horas da manhã”, o verbo, ao concordar com a expressão numérica quatro deve assumir
a flexão de terceira pessoa do plural. A frase depois da correção necessária assumirá a
forma “Ele chegou quando soaram, no relógio da igreja, quatro horas da manhã”, com o
verbo grifado em itálico flexionado nas flexões mencionadas.
(C) Tu e ele permitireis que isso continue acontecendo? Tem-se o sujeito composto Tu e
ele anteposto ao verbo. Os sujeitos compostos e antepostos levam a flexão em número
do verbo para o plural. Quando os núcleos são da mesma pessoa, por óbvio, usamos
esta única pessoa na terceira pessoa do plural. No entanto, nesta frase, cada núcleo do
sujeito indica uma pessoa diferente, a saber, tu é designativo de segunda pessoa, e ele
de terceira pessoa. A norma padrão determina que nestes casos a primeira pessoa (não
na ordem em que aparece no texto, mas a primeira pessoa gramatical) prepondera sobre
20
as demais. A pessoa que prepondera neste caso, então, é a designada por tu, ou seja, a
segunda pessoa. Assim, utiliza-se o verbo na segunda pessoa do plural, na forma relativa
ao pronome vós, exatamente como no texto desta alternativa.
Marque a opção que apresenta corretamente exemplo de concordância verbal.
a) Haviam motivos diversos para ser feliz.
b) Deve existir formas de cálculos mais fáceis.
c) Podem haver meios mais fáceis para ser feliz.
d) Podia haver meios mais fáceis de ingressar na Aeronáutica.
GABARITO: D.
a) Errada. Trata-se de concordância do verbo haver, empregado com sentido de existir,
ocorrer, acontecer. É circunstância de oração sem sujeito, ou seja: o verbo não pode sofrer
flexão. É impessoal. Então, a flexão em terceira pessoa do plural da forma “Haviam” está
flagrantemente errada. O correto seria: “Havia motivos diversos para ser feliz”.
b) Errada. Há, uma locução verbal, indicada pelo verbo auxiliar Deve e verbo principal
existir. Nas locuções verbais, caso haja flexão em número e pessoa, ou seja: caso seja
necessário fazer-se sua concordância com o sujeito, o verbo a sofrê-la será o auxiliar. E a
existência ou não de sujeito dependerá do regime do verbo principal. Neste caso, o verbo
principal (existir) não é verbo impessoal, ou seja: é verbo de flexão regular, concordando
com o sujeito da oração, indicado pela expressão formas de cálculos mais fáceis. Em con-
sequência, o verbo auxiliar da flexão (Deve) tem de surgir na terceira pessoa do plural, de
modo que sua concordância com o sujeito já indicado seja feita. O correto seria: “Devem
existir formas de cálculos mais fáceis”.
c) Errada. Podem haver meios mais fáceis para ser feliz. Aqui há outra locução verbal.
Nela, o verbo principal é haver empregado com sentido de existir. Isso faz com que a
oração não tenha sujeito, o que impede a flexão em número e pessoa do verbo auxiliar
da locução verbal. O correto seria: “Pode haver meios mais fáceis para ser feliz”.
d) Certa. Podia haver meios mais fáceis de ingressar na Aeronáutica. Na locução verbal
“Podia haver”, o verbo principal é haver, empregado com sentido de existir. Tal como
vimos no comentário da alternativa anterior, a oração não tem sujeito, do que decorre a
obrigatoriedade de a locução verbal não sofrer flexões, o que foi acatado.
Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está errada quanto à concordância
verbal, de acordo com a norma culta.
a) Devem fazer uns oito anos que não vejo meus irmãos.
b) Um grupo de mulheres agitadas e agressivas chegou à delegacia.
c) O amor e a paixão inundava minha alma por completo naquela noite.
d) Paulo ou Cláudio ocupará a única vaga para secretário do clube de campo Bela Vista.
GABARITO: A.
a) Errada. Trata-se de concordância em locução verbal. Primeiramente é necessário ob-

servar o verbo principal da locução para saber se há sujeito na oração, ou se é de sujeito
inexistente. A decisão procede do regime do verbo principal da locução. No caso desta
alternativa, estamos com o verbo principal fazer, empregado em expressão indicativa de
tempo transcorrido. É caso de sujeito inexistente, o que impede, consequentemente, a
flexão em número e pessoa do verbo auxiliar da locução, que é aquele sobre o qual as
flexões incidem. A locução verbal deverá ficar invariável, portanto. O correto seria: “Deve
fazer uns oito anos que não vejo meus irmãos”.
b) Certa. Nesta alternativa, o sujeito está indicado pela expressão “Um grupo de mulheres
agitadas e agressivas”. É circunstância de sujeito simples e com núcleo (grupo) que indica
algum tipo de aglomerado, de conjunto, nesse caso de pessoas. Nota-se que se segue ao
núcleo do sujeito apontado uma expressão a ele ligado pela preposição de incumbida de
determinar a que se refere o conjunto mencionado. Essas expressões são denominadas
de determinantes. Nesses casos, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito, indo
para o singular, ou com o determinante, ficando no plural.
c) Certa. Nesta oração, tem-se sujeito composto e anteposto ao verbo, no caso, indicado
por “O amor e a paixão”. Nesse caso o verbo obrigatoriamente concordará com o sujeito
composto, ficando, assim, no plural. No entanto como os núcleos do sujeito, embora não
sejam sinônimos, pertencem ao mesmo campo semântico, para efeito de concordância as-
sim o foram considerados, o que provocou o emprego do verbo corretamente no singular.
d) Certa. Nesta oração se observa o sujeito composto, estando seus núcleos (Paulo,
Cláudio) ligados pela conjunção coordenativa alternativa ou. É possível afirmar que, além
de alternância, a conjunção mencionada também indica exclusão de um dos núcleos do
sujeito da possibilidade de praticar a ação indicada pela forma verbal ocupará. Afinal, se
a vaga é única, apenas uma das duas pessoas apontadas poderá ocupá-la. Assim, o verbo
ficará obrigatoriamente no singular, como de fato ocorreu.
Está incorreta a concordância verbal da seguinte frase:
a) Se todos ajudassem, poderiam haver mais investimentos.
b) Sempre se buscam explicações para atitudes como essa.
c) As pesquisas mostram que houve mais contratações.
d) Algum de nós precisava dar o depoimento.
GABARITO: A.
a) Errada. Se todos ajudassem, poderiam haver mais investimentos. Na segunda oração
do período apresentado nesta alternativa, ou seja: “poderiam haver mais investimentos”,
empregou-se “haver”, com sentido de acontecer, como verbo principal da locução verbal.
Esse verbo, ao portar significado de existir, acontecer, é impessoal, isto é: não apresenta
flexão de número e de pessoa. Escrevemos, por exemplo: Haverá mais investimentos.
Quando surge em locuções verbais, o verbo haver, portador desses significados, transfe-
re sua impessoalidade para a locução, que não poderá, então, ser flexionada. O correto
seria: se todos ajudassem, poderia haver mais investimentos.
22
b) Certa. Nesta oração tem-se exemplo de voz passiva pronominal, na qual o sujeito está
indicado por explicações, o que provocou o correto emprego do verbo na terceira pessoa
do plural. Convertendo a oração para a voz passiva analítica correspondente, tem-se:
explicações para atitudes como essa sempre são buscadas, comprovando o acerto do
emprego verbal na pessoa e no número indicados.
c) Certa. As pesquisas mostram que houve mais contratações. A segunda oração desta
alternativa (que houve mais contratações) traz, novamente, o verbo haver sendo empre-
gado com sentido de existir. Trata-se de verbo impessoal, o que justifica seu emprego
sem flexão de número e pessoa.
d) Certa. Algum de nós precisava dar o depoimento. O sujeito da locução verbal “precisava
dar” está indicado pela expressão “Algum de nós”, com núcleo no pronome indefinido
“Algum”. Assim, está correto o emprego da locução mencionada na terceira pessoa do
singular.
Em relação à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta.
a) Tudo eram suposições.
b) Só 7% dos eleitores se absteve de votar.
c) Vinícius de Moraes é imortal, hajam vista os poemas que ele escreveu.
d) A maioria dos brasileiros, independente do nível econômico, do sexo e da idade,
gostam de futebol.
GABARITO: B.
a) Certa. Em orações nas quais existe para o verbo ser um pronome indefinido (neste caso,
Tudo) ou um pronome demonstrativo invariável (isto, isso, aquilo) e um predicativo do
sujeito no plural, suposições, nesta sentença, o verbo pode concordar com o predicativo
(como foi feito) ou manter-se concordando com o sujeito.
b) Errada. Só 7% dos eleitores se absteve de votar. Em expressões indicativas de porcen-
tagem, seguidas de expressão especificadora da porcentagem (dos eleitores, neste caso),
a tendência é fazer a concordância verbal com esta expressão. No caso desta alternativa,
ainda que se empregasse a concordância com a expressão da porcentagem, o emprego
do verbo seria, logicamente, no plural.
c) Certa. A expressão haja vista é invariável. Admitem-se duas variações no seu emprego:
1) pode-se recorrer à preposição de para intermediar sua ligação com o termo a que se
refere (neste caso, teríamos hajam vista os poemas; 2) estando a expressão com a qual
a expressão haja vista se relaciona no plural, é admissível o emprego da forma verbal no
plural, o que fez surgir, neste caso, hajam vista os poemas.
d) Errada. Nos casos em que o sujeito da oração está indicado pelas expressões, parte de,
grande parte de, a maior parte de, a maioria de (e similares), seguidas de determinante
no plural, (neste caso, dos brasileiros) o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito,
indicado pelas palavras parte e maioria, ou com o determinante no plural. Assim, estariam
corretas as duas sentenças “A maioria dos brasileiros, independente do nível econômico,
do sexo e da idade, gosta de futebol e A maioria dos brasileiros, independente do nível

econômico, do sexo e da idade, gostam de futebol”.
20. ANO: 2015 BANCA: DECEX ÓRGÃO: ESFCEX CARGO: OFICIAL

Segundo uma pesquisa recente da companhia de networking Sandvine, 28,18% da transmissão
de dados pela internet nos Estados Unidos durante o horário de pico, em setembro do ano passado,
de pessoas assistindo a filmes, séries ou shows no Netflix. O tráfego do YouTube, tanto para vídeos
quanto para música, 16,78%. Ou seja, quase 50% de toda atividade na internet nos Estados Unidos,
naquele momento, só a esses dois serviços.
(Fonte: Revista Gol – Linhas Aéreas Inteligentes. Número 143. Fevereiro de 2014)
a) realizado – era – representaram – foram destinadas.

b) realizados – eram – representou – foi destinado.
c) realizada – era – representou – foi destinada.
d) realizado – eram – representaram – foram destinados.
e) realizada – eram – representaram – foram destinadas.
GABARITO: C.
Segundo uma pesquisa recente da companhia de networking Sandvine, 28,18% da trans-
missão de dados realizada pela internet nos Estados Unidos durante o horário de pico, em
setembro do ano passado, era de pessoas assistindo a filmes, séries ou shows no Netflix.
O tráfego do YouTube, tanto para vídeos quanto para música, representou 16,78%. Ou
seja, quase 50% de toda atividade na internet nos Estados Unidos, naquele momento,
foi destinada só a esses dois serviços.
As justificativas para o emprego de todos os vocábulos e locução verbal são as seguintes:
1) 28,18% da transmissão de dados realizada pela internet – A concordância da forma
de particípio verbal ocorreu com o núcleo da expressão que especifica a expressão de
porcentagem 28,28%, ou seja com o substantivo transmissão, presente em transmissão
de dados. Segundo Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, Editora LUcerna,
RJ, 37. ed. 1999, p. 566): Nas linguagens modernas, em que entram expressões numéricas
de porcentagem, a tendência é fazer concordar o verbo com o termo preposicionado que
especifica a referência numérica. Trinta por cento do Brasil assistiu à transmissão dos jogos
da Copa. / Trinta por cento dos brasileiros assistiram aos jogos da Copa. / Dois por cento
da assistência detestou o filme. / Dois por cento dos espectadores detestaram o filme.
2) 28,18% da transmissão de dados […] era de pessoas assistindo a filmes – A concordância
da forma verbal relativa ao verbo ser, pela mesma razão já apontada no comentário da
alternativa antecedente, foi feita com o núcleo da expressão que especifica a expressão
de porcentagem 28,28%, ou seja com o substantivo transmissão, presente em transmis-
são de dados.
3) O tráfego do YouTube, […], representou 16,78% – A concordância da forma verbal re-
lativa ao verbo representar foi feita, seguindo a regra geral de concordância dos verbos,
com o núcleo do seu sujeito, indicado pelo substantivo tráfego, presente em O tráfego
do YouTube.
24
4) Quase 50% de toda atividade na internet nos Estados Unidos, naquele momento,
foi destinada só a esses dois serviços – A concordância da locução verbal foi destinada
ocorreu com o núcleo da expressão que especifica a expressão de porcentagem 50%, ou
seja com o substantivo atividade, presente em de toda atividade na internet nos Estados
Unidos. A justificativa para essa concordância foi citada no comentário da alternativa A
desta questão.
Tem-se, então, emprego de realizada – era – representou – foi destinada.
Portanto, gabarito C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Apenas uma das alternativas a seguir apresenta uma forma de concordância nominal para a
qual não há outra possibilidade de concordância. Assinale-a.
a) Era a casa dos sonhos! Apresentava tamanho e localização perfeita!
b) São maravilhosos a ternura e o perdão. Ambos mostram que belo pode ser o homem.
c) O passeio tão esperado contaria apenas com alunos da segunda e terceira série do
Ensino Médio.
d) Os Sertões e Memórias Póstumas de Brás Cubas são, respectivamente, obras-primas
dos gigantes Guimarães Rosa e Machado de Assis.
2. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial

Entrega em domicílio
Não sei quando será, mas não deve demorar. O lugar? Qualquer grande cidade brasileira. Noite.
É cedo, mas não se veem carros nas ruas nem gente nas calçadas. Só o que se vê são motociclistas.
Suas motocicletas têm caixas atrás, para carregar os pedidos. São entregadores. Motoboys. Teleboys.
Eles se cruzam nas ruas vazias, em disparada. Como os carros não saem mais à noite, e os motoci-
clistas não os respeitam mesmo, os faróis semafóricos não funcionam. O amarelo fica piscando a
noite inteira, e nos cruzamentos a preferência é dos entregadores mais corajosos. Há várias batidas
e pelo menos um morto por noite. Mas o número de motociclistas nas ruas não para de crescer.
A população não sai mais de casa. Tudo é pedido pelo telefone. Os restaurantes despediram
seus garçons e trocaram por motoboys. Telegarçons. Se você quiser um jantar fino à luz de velas,
com vários pratos, sobremesa e vinho, existem serviços de entrega para tudo. Um entrega os pratos
finos. Outro a sobremesa. Outro os vinhos. Outro a toalha de linho, os talheres e as flores. E já há
um de televelas.
Como as pessoas não saem à noite e ninguém mais vai jantar na casa de ninguém, há uma
cooperativa que se prontifica a mandar os próprios teleboys como convidados a jantares finos. A
Telenós. Você especifica o tipo de conversa que quer à mesa – mais ou menos intelectual, divertida,
política, variada etc. – e na hora marcada chegam os telecomensais, no número e com o traje que
você quiser. Eles comem, conversam, elogiam os anfitriões e vão embora ou, por um adicional,
limpam a cozinha.
Os motoboys dominam a noite e desenvolveram uma cultura própria. Têm seu folclore, seus
mitos, seus heróis. Não sei quando será, mas não deve demorar.
Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão], “Entrega em domicílio”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de concordância nominal.

a) Na cidade, com bastante motociclistas fazendo as entregas, as pessoas deixaram
mesmo de sair de casa.
b) Em algumas situações, entrega em domicílio é boa, pois evita certos riscos à integri-
dade física.
Questões 3
c) O motorista e o motociclista imprudentes acabam pondo em risco a própria vida e

também a alheia.
d) Os motociclistas optaram pelo uso de uniformes azuis-marinhos em substituição aos
cinzas
e) Andando pelas ruas da cidade, a impressão que fica é que foi proibido a circulação
dos carros por ela.
3. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Cargo: Capelão Militar

não só em renda, como em outros indicadores. Assim, não se trata mais de uma crise social e sani-
tária. É uma crise vital. Para enfrentá-la, não basta ser solidário. Está na hora de lutar, para que a
sociedade se transforme, de tal maneira que todos os que aqui vivem, sem exceção, sejam afinal
tratados com um mínimo de dignidade.
Assinale a alternativa correta, quanto à concordância nominal, da frase reescrita a partir do

texto.
a) Na lista das mazelas brasileiras, segue incluso, obviamente, a péssima distribuição
de renda.
b) Relegar à miséria 100 milhões de compatriotas e privá-los do direito à saúde não são
crimes bastante graves?
c) Com o fim da pandemia, os pobres, eles mesmo, terão de prover sua própria
subsistência.
d) As empresas, sendo socialmente consciente, contribuem com o bem-estar do cidadão.
e) A solidariedade para com os desassistidos é necessário.
4

há uma redução no desempenho cognitivo. Além disso, a redução da memória episódica – como
resultado do aumento do IMC – pode contribuir para o aumento de peso, já que, muitas vezes,
[...]
Revista Veja, 2016.
Em relação à concordância nominal, complete os espaços e, em seguida, assinale a alternativa

com a sequência correta.
É ____________ altercação entre homens e mulheres _____________ ao mesmo objetivo. Isso
porque já se asseverou ____________ vezes que da altercação, ainda que ______ acalorada,
germina a luz.
a) necessário - voltados - bastantes - meio
b) necessária - voltadas - bastantes - meia
c) necessária - voltados - bastante - meia
d) necessário - voltadas - bastante - meio
Questões 5

Com relação às regras de concordância nominal, relacione as colunas e, em seguida, assinale
a alternativa com a sequência correta.
1 – Anexa à presente, vai a relação das ( ) Palavra com valor de limitação é

mercadorias. invariável.
2 – A candidata emagrecia a olhos vistos. ( ) Locução adverbial invariável.
( ) O adjetivo concorda com o substantivo
3 – Elas só passeiam de carro.
em gênero e número.
a) 3-1-2
b) 3-2-1
c) 2-3-1
d) 1-2-3

Em relação à concordância nominal, marque a alternativa incorreta.
a) Tinha as costas e o braço feitos na medida dos uniformes.
b) A Aeronáutica e o Exército brasileiro estavam de prontidão.
c) Antigos cantis e fardas lotavam as prateleiras.
d) A guerra e a coragem são necessários.

Considerando as palavras em destaque, assinale a alternativa em que a concordância nominal
está correta.
a) A ausência de culpa e a frieza são típicos do psicopata.
b) O número de adolescentes grávidas diminuiu na região, graças aos preservativos
distribuído pela Secretaria de Saúde.
c) A expansão da telefonia móvel, ocorrida nos últimos anos, permitiu que as pessoas
se comunicassem com mais facilidade.
d) A proliferação das doenças tropicais, ocorrido nos últimos anos, obrigou o Ministério
da Saúde a fornecer mais vacinas para a população.

Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas na frase a seguir.
A bibliotecária reservou ___________ livros e enciclopédias ________ para consulta, mas
salientou que é __________ entrada no recinto de pessoas trajando roupas inadequadas.
a) bastante – raras – proibido
b) bastantes – raras – proibida
c) bastante – raros – proibida
d) bastantes – raros – proibido
6

A concordância nominal está correta apenas em:
a) Seguem anexo os documentos necessários à inscrição.
b) O juiz considerou o réu e as suas filhas dignos de pena.
c) A elas foi-lhes proibido a entrada naquele grandioso evento esportivo.
d) Dias mais tarde, pareceram-nos bastantes verdadeiras aquelas informações.
Em relação à concordância nominal, assinale a alternativa que completa, correta e respecti-
vamente, as lacunas.
I. —______, diziam as moças, em uníssono, para o professor de português, após a apro-
vação no certame.
II. — São ______ a fome e o desprezo.
III. — É _____ paciência com candidatos recursivos.
a) Obrigadas – vergonhosos – necessário
b) Obrigado – vergonhosos – necessária
c) Obrigado – vergonhoso – necessário
d) Obrigada – vergonhosa – necessária
Coloque C para Certo e E para Errado quanto à concordância nominal dos termos destacados
nas frases a seguir. Depois assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Conheci, na passeata, rapazes e moças com as quais travei ótimo relacionamento.
( ) Deixaram jogados, sobre a carteira, o livro de inglês e a gramática.
( ) Estavam assustadas as garotas e o lindo cãozinho.
a) E – C –C
b) E–E–E
c) C–C–C
d) C–E–E
Todas as alternativas completam a frase seguinte com concordância nominal correta, exceto
uma. Assinale-a.
A casa situava-se numa região cujo clima era bastante saudável. Nessa região, havia
a) belo bosque e montanha.
b) belos montanha e bosque.
c) bela montanha e bosque.
d) belas montanhas e bosques.
Questões 7
Assinale a alternativa em que a concordância nominal foi realizada de acordo com os padrões
normativos.
I. Depois de toda confusão, ela mesmo reconheceu que estava equivocada.
II. Um e outro estudantes decidiram participar das manifestações daquele dia.
III. Nem um nem outro autor merece ter seu livro publicado por nossa editora.
Assinale a alternativa em que a concordância nominal está incorreta.
a) No jardim encantado de Branca de Neve, havia perfumado lírio e rosa.
b) No jardim encantado de Branca de Neve, havia rosa e lírio perfumados.
c) No jardim encantado de Branca de Neve, havia perfumados lírio e rosa.
d) No jardim encantado de Branca de Neve, havia lírio e rosa perfumada.
I. Seguem _____ as faturas do empréstimo imobiliário.
II. Para conquistar os objetivos, é _____ paciência.
III. É _____ a entrada de estranhos no recinto.
a) inclusas – necessário – proibida
b) inclusos – necessária – proibido
c) inclusas – necessária – proibida
d) inclusos – necessário – proibido
Assinale a alternativa em que a concordância nominal da frase e sua justificativa estão corretas.
a) Estouram, sem piedade, poderosos granadas e explosivos – concordância obrigatória
do adjetivo com a totalidade dos substantivos, prevalecendo, em caso de gêneros
diferentes, o masculino.
b) Foram mortas centenas de peixes em afluentes do Rio Tietê, em razão do excesso de
poluição – concordância nominal correta, pois, na voz passiva, o particípio concorda
em gênero e número com o sujeito.
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c) Estavam pejadas as caixas e os caixotes – concordância nominal incorreta, pelo fato

de o adjetivo antecipado ao sujeito composto ter a função de predicativo do sujeito,
devendo concordar com seus dois núcleos.
d) Ela guardou bem trancada a fome e as dores passadas – concordância nominal correta,
pois o adjetivo com função de predicativo do objeto composto de mesmo gênero, se
a ele antecipado, pode concordar com o núcleo mais próximo.
Assinale a alternativa correta quanto à concordância do predicativo com o sujeito.
a) É proibido a pesca nesta lagoa.
b) Estavam molhadas as calças e os sapatos.
c) O mar e o céu, no inverno, estavam escuro.
d) Vossa Excelência está enganada, Senhor Ministro.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do seguinte frag-
mento de texto.
O diretor avisou _____ vezes que, para a entrada na sala de multimídias, é _____ a identifi-
cação do aluno. Ele informou também que a sala será fechada a partir do meio dia e _____ .
a) bastantes, necessária, meia
b) bastantes, necessário, meio
c) bastante, necessário, meio
d) bastante, necessária, meia
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas a seguir.
Os dias estão _______ quentes.
Jean _______ está com o serviço militar.
Essa pimenta não é _______ para temperar peixe.
Depois de cair da escada, a mulher ficou _______ tonta.
a) bastante – quite – boa – meio
b) bastante – quite – bom – meia
c) bastantes – quites – boa – meio
d) bastantes – quites – bom – meia
Assinale a alternativa em que a concordância nominal está incorreta em relação à norma culta.
a) Somos bastante competentes para passar no concurso.
b) Há candidatos bastantes inteligentes para preencher as vagas do concurso.
c) Existem bastantes razões para você obter resultados positivos no concurso.

d) Não há motivos bastantes para você achar que será reprovado no concurso.
GABARITO
1. D 6. D 11. A 16. B
2. C 7. C 12. B 17. B
3. B 8. D 13. C 18. A
4. A 9. B 14. C 19. A
5. B 10. A 15. A 20. B
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Apenas uma das alternativas a seguir apresenta uma forma de concordância nominal para a
qual não há outra possibilidade de concordância. Assinale-a.
a) Era a casa dos sonhos! Apresentava tamanho e localização perfeita!
b) São maravilhosos a ternura e o perdão. Ambos mostram que belo pode ser o homem.
c) O passeio tão esperado contaria apenas com alunos da segunda e terceira série do
Ensino Médio.
d) Os Sertões e Memórias Póstumas de Brás Cubas são, respectivamente, obras-primas
dos gigantes Guimarães Rosa e Machado de Assis.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Seria correta se concordasse o adjetivo perfeito com o con-
junto dos substantivos tamanho e localização, resultando em: Era a casa dos sonhos!
Apresentava tamanho e localização perfeitos!
Alternativa B – INCORRETA. Se houvesse alteração na pessoa da forma verbal São, a
alternativa seria correta. É maravilhosa a ternura e o perdão. Ambos mostram que belo
pode ser o homem.
Alternativa C – INCORRETA. O substantivo série pode concordar com os dois numerais
(segunda e terceira), o que provoca o texto também correto O passeio tão esperado
contaria apenas com alunos da segunda e terceira séries do Ensino Médio.
Alternativa D – CORRETA. Não há outra possibilidade de concordância nominal para qual-
quer palavra contida nesta alternativa. O substantivo composto obra-prima obrigatoria-
mente concordará com Os Sertões e Memórias Póstumas de Brás Cubas, assumindo a
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flexão plural em obras-primas. Também unicamente em plural deve ser empregado o

substantivo adjetivado gigantes, para concordar com Guimarães Rosa e Machado de Assis.
GABARITO: D.
2. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial

Entrega em domicílio
Não sei quando será, mas não deve demorar. O lugar? Qualquer grande cidade brasileira. Noite.
É cedo, mas não se veem carros nas ruas nem gente nas calçadas. Só o que se vê são motociclistas.
Suas motocicletas têm caixas atrás, para carregar os pedidos. São entregadores. Motoboys. Teleboys.
Eles se cruzam nas ruas vazias, em disparada. Como os carros não saem mais à noite, e os motoci-
clistas não os respeitam mesmo, os faróis semafóricos não funcionam. O amarelo fica piscando a
noite inteira, e nos cruzamentos a preferência é dos entregadores mais corajosos. Há várias batidas
e pelo menos um morto por noite. Mas o número de motociclistas nas ruas não para de crescer.
A população não sai mais de casa. Tudo é pedido pelo telefone. Os restaurantes despediram
seus garçons e trocaram por motoboys. Telegarçons. Se você quiser um jantar fino à luz de velas,
com vários pratos, sobremesa e vinho, existem serviços de entrega para tudo. Um entrega os pratos
finos. Outro a sobremesa. Outro os vinhos. Outro a toalha de linho, os talheres e as flores. E já há
um de televelas.
Como as pessoas não saem à noite e ninguém mais vai jantar na casa de ninguém, há uma
cooperativa que se prontifica a mandar os próprios teleboys como convidados a jantares finos. A
Telenós. Você especifica o tipo de conversa que quer à mesa – mais ou menos intelectual, divertida,
política, variada etc. – e na hora marcada chegam os telecomensais, no número e com o traje que
você quiser. Eles comem, conversam, elogiam os anfitriões e vão embora ou, por um adicional,
limpam a cozinha.
Os motoboys dominam a noite e desenvolveram uma cultura própria. Têm seu folclore, seus
mitos, seus heróis. Não sei quando será, mas não deve demorar.
Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão], “Entrega em domicílio”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de concordância nominal.

a) Na cidade, com bastante motociclistas fazendo as entregas, as pessoas deixaram
mesmo de sair de casa.
b) Em algumas situações, entrega em domicílio é boa, pois evita certos riscos à integri-
dade física.
c) O motorista e o motociclista imprudentes acabam pondo em risco a própria vida e
também a alheia.
d) Os motociclistas optaram pelo uso de uniformes azuis-marinhos em substituição aos
cinzas
e) Andando pelas ruas da cidade, a impressão que fica é que foi proibido a circulação
dos carros por ela.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Quando “bastante” implicar substantivo, será adjetivo. En-
tão, concorda com o substantivo ao qual se refere. No caso, percebe-se que o vocábulo
implica o substantivo “motociclistas” (plural). Então, o correto é: bastantes motociclistas.
Alternativa B – INCORRETA. O adjetivo “certo” só poderá ser flexionado no plural se o

substantivo estiver no singular. No caso, percebe-se que o substantivo está no singular:
“risco”. Assim, o correto é: “certo risco”.
Alternativa C – CORRETA. A oração traz adjetivos, corretamente, flexionados de acordo
com os substantivos aos quais se referem.
Alternativa D – INCORRETA. Tanto azul-marinho quanto azul-celeste são invariáveis.
Alternativa E – INCORRETA. Quando o sujeito estiver determinado por artigo, a locução
“é proibido” varia. Então, no caso, deve-se empregar: foi proibida.
GABARITO: C.
3. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Cargo: Capelão Militar

não só em renda, como em outros indicadores. Assim, não se trata mais de uma crise social e sani-
tária. É uma crise vital. Para enfrentá-la, não basta ser solidário. Está na hora de lutar, para que a
sociedade se transforme, de tal maneira que todos os que aqui vivem, sem exceção, sejam afinal
tratados com um mínimo de dignidade.
Assinale a alternativa correta, quanto à concordância nominal, da frase reescrita a partir do

texto.
a) Na lista das mazelas brasileiras, segue incluso, obviamente, a péssima distribuição
de renda.
b) Relegar à miséria 100 milhões de compatriotas e privá-los do direito à saúde não são
crimes bastante graves?
c) Com o fim da pandemia, os pobres, eles mesmo, terão de prover sua própria
subsistência.
d) As empresas, sendo socialmente consciente, contribuem com o bem-estar do cidadão.
e) A solidariedade para com os desassistidos é necessário.
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SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. O adjetivo “incluso” implica “a péssima distribuição de renda”
(feminino). Então, o correto é: “inclusa”.
Alternativa B – CORRETA. A oração está correta quanto à norma culta. Observe que
“bastante” está no singular. Neste caso, o vocábulo implica “graves” (adjetivo). Como
regra, o que implica adjetivo, verbo ou advérbio, tem valor adverbial. E os advérbios são
invariáveis.
Alternativa C – INCORRETA. No caso, “mesmo” deve concordar com “eles”: eles mesmos.
Alternativa D – INCORRETA. O adjetivo “consciente” deve ser flexionado no plural, uma
vez que implica substantivo plural: empresas. Então, o correto é: “conscientes”.
Alternativa E – INCORRETA. Quando o sujeito vier determinado por artigo, a expressão “é
necessário” concorda com ele. Então, o correto é: a solidariedade é necessária.
GABARITO: B.

há uma redução no desempenho cognitivo. Além disso, a redução da memória episódica – como
resultado do aumento do IMC – pode contribuir para o aumento de peso, já que, muitas vezes,
[...]
Revista Veja, 2016.
Em relação à concordância nominal, complete os espaços e, em seguida, assinale a alternativa

com a sequência correta.
É ____________ altercação entre homens e mulheres _____________ ao mesmo objetivo. Isso
porque já se asseverou ____________ vezes que da altercação, ainda que ______ acalorada,
germina a luz.
a) necessário - voltados - bastantes - meio
b) necessária - voltadas - bastantes - meia
c) necessária - voltados - bastante - meia
d) necessário - voltadas - bastante - meio
SOLUÇÃO
É (necessário) altercação
Não há determinante do substantivo (um artigo antes de “altercação), logo “necessário”
permanece no gênero masculino.
As expressões “é bom, é necessário, é permitido, é pouco, é suficiente, é preciso”:
- com determinantes: variam:
Ex.: é permitida a saída do funcionário;
Reescrevendo a oração: a saída do funcionário é permitida
- sem determinantes: permanecem no masculino e singular:
Ex.: é permitido saída do funcionário;
ausência do determinante “a”
entre homens e mulheres (voltados) ao mesmo objetivo.
“homens e mulheres”: há sujeito composto anteposto à forma nominal verbo “voltar”,
desse modo, flexiona-se para haver concordância.
Isso porque já se asseverou (bastantes) vezes que da altercação,
“bastante”: nesse contexto, é adjetivo, logo irá flexionar.
Atenção: substituir “bastante” por “muito” - exemplo: Isso porque já se asseverou (muitas/
bastantes) vezes que da altercação
ainda que (meio) acalorada, germina a luz.
“meio”: é advérbio, possui o mesmo sentido de “o modo// a maneira”, logo não varia
Ex.: ainda que (de modo) acalorada, germina a luz.
Logo:
a) necessário - voltados - bastantes – meio. Certo
GABARITO: A.
14

Com relação às regras de concordância nominal, relacione as colunas e, em seguida, assinale
a alternativa com a sequência correta.
1 – Anexa à presente, vai a relação das ( ) Palavra com valor de limitação é

2 – A candidata emagrecia a olhos vistos. ( ) Locução adverbial invariável.
( ) O adjetivo concorda com o substantivo
a) 3-1-2
b) 3-2-1
c) 2-3-1
d) 1-2-3
SOLUÇÃO
Relação das colunas:
1 – Anexa à presente, vai a relação das ( 3 ) Palavra com valor de limitação é

2 – A candidata emagrecia a olhos vistos. ( 2 ) Locução adverbial invariável.
( 1 ) O adjetivo concorda com o substantivo
”1 – Anexa” – no contexto é adjetivo, assim flexiona em número e gênero para concordar

com o seu termo referente (“a relação”).
Reescrevendo a oração: a relação de mercadorias vai anexa à presente
OBS: ”em anexo” é uma expressão invariável, por ser uma locução adverbial.
2 – “olhos vistos” - é locução adverbial de modo. Exprime o modo pelo qual a “candidata
emagrecia”.
Reescrevendo a oração: “A candidata emagrecia a olhos vistos”/ “A candidata emagrecia
a visivelmente ”.
3 - Elas só passeiam – o <só> é equivalente a “apenas”. Ou seja, é advérbio e invariável.
GABARITO: B.

Em relação à concordância nominal, marque a alternativa incorreta.
a) Tinha as costas e o braço feitos na medida dos uniformes.
b) A Aeronáutica e o Exército brasileiro estavam de prontidão.
c) Antigos cantis e fardas lotavam as prateleiras.
d) A guerra e a coragem são necessários.
SOLUÇÃO
Alternativa A – CORRETA. Quando o adjetivo estiver posposto aos substantivos de mesmo
gênero: mantém-se o gênero e a concordância pode ser:
• com o termo mais próximo
• ou no plural (concorda com o conjunto.
Quando o adjetivo estiver posposto aos substantivos de gêneros distintos -
• o gênero vai p/ o masculino e a concordância pode ser:
É o caso da frase acima: “costas” é feminino e “braço” masculino.
Alternativa B – CORRETA. Quando o adjetivo estiver posposto aos substantivos de gêneros
distintos - o gênero vai para o masculino e a concordância pode ser:
É o caso da frase acima: “Aeronáutica” é feminino e “Exército” masculino.
Alternativa C – CORRETA. “Antigos” é adjetivo e está anteposto aos substantivos.
Concorda com:
• mais próximo
• ou conjunto.
Alternativa D – INCORRETA. Existe determinante, assim “necessários” deveria concordar
com os termos referentes.
Reescrevendo a oração: “A guerra e a coragem são necessárias”
GABARITO: D.

Considerando as palavras em destaque, assinale a alternativa em que a concordância nominal
está correta.
a) A ausência de culpa e a frieza são típicos do psicopata.
b) O número de adolescentes grávidas diminuiu na região, graças aos preservativos
distribuído pela Secretaria de Saúde.
c) A expansão da telefonia móvel, ocorrida nos últimos anos, permitiu que as pessoas
se comunicassem com mais facilidade.
d) A proliferação das doenças tropicais, ocorrido nos últimos anos, obrigou o Ministério
da Saúde a fornecer mais vacinas para a população.
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SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Como se vê há substantivos do mesmo gênero (feminino)
no singular (culpa e frieza). Portanto, o adjetivo pode ficar no singular ou no plural, mas
no feminino:
A ausência de culpa e a frieza são típicas do psicopata.
A ausência de culpa e a frieza é típica do psicopata.
Alternativa B – INCORRETA. Percebe-se que o adjetivo “distribuído” deve concordar com
o substantivo “preservativos”. Portanto, “O número de adolescentes grávidas diminuiu
na região, graças aos preservativos distribuídos pela Secretaria de Saúde”.
Alternativa C – CORRETA. A concordância entre o substantivo “expansão” e o adjetivo
“ocorrida” está correta.
Alternativa D – INCORRETA. O adjetivo “ocorrido” deve concordar com o substantivo
“proliferação”. Portanto, “A proliferação das doenças tropicais, ocorrida nos últimos anos,
obrigou o Ministério da Saúde a fornecer mais vacinas para a população”.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas na frase a seguir.
A bibliotecária reservou ___________ livros e enciclopédias ________ para consulta, mas
salientou que é __________ entrada no recinto de pessoas trajando roupas inadequadas.
a) bastante – raras – proibido
b) bastantes – raras – proibida
c) bastante – raros – proibida
d) bastantes – raros – proibido
SOLUÇÃO
As justificativas para o preenchimento de cada lacuna são as seguintes:
O vocábulo bastantes classifica-se, quanto à classe gramatical, em pronome indefinido.
Flexionou-se em plural para concordar com livros e enciclopédias, tal qual aconteceria
com o também pronome indefinido muitos.
O vocábulo raros, adjetivo, foi empregado em masculino plural também para concordar
com livros e enciclopédias. Ao concordar com substantivos de gêneros diferentes, neste
caso livros indica masculino e enciclopédias, feminino, então o adjetivo será empregado
em gênero masculino.
A expressão é proibido entrada preserva o adjetivo proibido em masculino, consideran-
do-se que o substantivo entrada não tem seu gênero indicado gramaticalmente. Se, por
qualquer razão, o gênero do substantivo for determinado (por meio de artigo definido,
por exemplo), o adjetivo proibido será flexionado normalmente. Dizemos, então, que a
entrada é proibida.
GABARITO: D.

A concordância nominal está correta apenas em:
a) Seguem anexo os documentos necessários à inscrição.
b) O juiz considerou o réu e as suas filhas dignos de pena.
c) A elas foi-lhes proibido a entrada naquele grandioso evento esportivo.
d) Dias mais tarde, pareceram-nos bastantes verdadeiras aquelas informações.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. O adjetivo anexo está mal-empregado. Deve concordar obri-
gatoriamente com o gênero e o número do substantivo a que se refere, neste caso, docu-
mentos, indicativo de masculino plural. O correto seria: Seguem anexos os documentos
necessários à inscrição.
Alternativa B – CORRETA. A concordância do adjetivo dignos feita com o objeto direto
indicado pela expressão ”o réu e as suas filhas” está correta. A flexão de gênero masculino
foi adotada em “dignos” em virtude de haver um núcleo do objeto direto (réu, no caso)
exemplificando esse gênero. A flexão em número plural deve-se ao fato de o adjetivo
mencionado concordar com o conjunto dos dois núcleos.
Alternativa C – INCORRETA. A concordância do adjetivo proibido está errada. Consideran-
do-se que o gênero do substantivo entrada está definido em feminino, por conta do artigo
definido a que o antecede, o adjetivo já citado deve surgir, obrigatoriamente, em feminino.
O correto seria: A elas foi-lhes proibida a entrada naquele grandioso evento esportivo.
Alternativa D – INCORRETA. O vocábulo bastante sofreu flexão indevida nesta alternativa.
No texto em que foi usado, bastante relaciona-se com o adjetivo verdadeiras, ou seja,
é analisado morfologicamente como advérbio e, portanto, invariável. Há circunstâncias
em que o vocábulo bastante é analisado morfologicamente como pronome indefinido,
sujeito, assim, à flexão de número para concordar com o substantivo a que se refere,
como se vê, por exemplo em Houve bastantes doces naquela festa, sentença na qual a
ligação do vocábulo bastantes é com o substantivo doces, do que resultou a flexão em
número plural. O correto seria: Dias mais tarde, pareceram-nos bastante verdadeiras
aquelas informações.
GABARITO: B.
I. —______, diziam as moças, em uníssono, para o professor de português, após a apro-
vação no certame.
II. — São ______ a fome e o desprezo.
III. — É _____ paciência com candidatos recursivos.
a) Obrigadas – vergonhosos – necessário
b) Obrigado – vergonhosos – necessária
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c) Obrigado – vergonhoso – necessário

d) Obrigada – vergonhosa – necessária
SOLUÇÃO
I - Emprega-se Obrigadas porque o adjetivo deve concordar com o substantivo a que se
refere, no caso, moças, indicativo de feminino plural.
II - O emprego do verbo Ser em flexão de número plural (são) forçou a utilização do adje-
tivo na forma vergonhosos em masculino plural, de modo a que proceda à concordância
do adjetivo com os dois substantivos de gêneros distintos fome (feminino) e desprezo
(masculino).
III - Na oração deste item, o substantivo paciência, que não tem marca indicativa de
gênero, não se fez preceder de artigo definido. Neste caso, ocorre indeterminação do
gênero do substantivo mencionado, o que provoca a flexão do adjetivo em necessário,
ou seja, em masculino, gênero que prepondera na norma-padrão da Língua Portuguesa.
GABARITO: A.
Coloque C para Certo e E para Errado quanto à concordância nominal dos termos destacados
nas frases a seguir. Depois assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Conheci, na passeata, rapazes e moças com as quais travei ótimo relacionamento.
( ) Deixaram jogados, sobre a carteira, o livro de inglês e a gramática.
( ) Estavam assustadas as garotas e o lindo cãozinho.
a) E – C –C
b) E–E–E
c) C–C–C
d) C–E–E
SOLUÇÃO
(E) Conheci, na passeata, rapazes e moças com as quais travei ótimo relacionamento.
CORREÇÃO: Conheci, na passeata, rapazes e moças com os quais travei ótimo
relacionamento.
Na oração “com as quais travei ótimo relacionamento”, o pronome relativo “os quais”
foi empregado como recurso coesivo para retomar “rapazes e moças”. Assim, “com
os quais travei ótimo relacionamento” equivale a ”com rapazes e moças travei ótimo
relacionamento”.
Quando o termo retomado pelo pronome relativo qual/quais abrange palavras no mas-
culino e no feminino, esse pronome fica antecedido de artigo definido o/os, e não de
artigo definido a/as.
(C) Deixaram jogados, sobre a carteira, o livro de inglês e a gramática.
No período, o adjetivo “jogados” caracteriza dois substantivos pospostos: “livro” (mas-

culino) e “gramática” (feminino): Deixaram o livro de inglês e a gramática jogados sobre
a carteira.
Nessa frase, a expressão “o livro de inglês e a gramática” exerce o papel de objeto direto
do verbo deixar, e o adjetivo “jogados” exerce a função de predicativo desse objeto direto.
Quando predicativo do objeto está anteposto ao objeto, ele concorda com o substantivo
mais próximo ou fica no plural. Se a preferência for pelo plural, o adjetivo deve ser colo-
cado no masculino plural quando os gêneros dos substantivos forem diferentes.
Em “Deixaram jogados, sobre a carteira, o livro de inglês e a gramática.”, o predicativo “jo-
gados” está anteposto ao objeto “o livro de inglês e a gramática”. Nesse caso, ele concorda
com o substantivo mais próximo (“Deixaram jogado, sobre a carteira, o livro de inglês e a
gramática.”) ou vai para o masculino plural, já que livro e gramática são substantivos de
gêneros diferentes (“Deixaram jogados, sobre a carteira, o livro de inglês e a gramática.”).
(C) Estavam assustadas as garotas e o lindo cãozinho.
No período, o adjetivo “assustadas” caracteriza dois substantivos pospostos: “garotas”
(feminino) e “cãozinho” (masculino).
Nessa frase, a expressão “as garotas e o lindo cãozinho” exerce o papel de sujeito compos-
to do verbo estar, e o adjetivo “assustadas” exerce a função de predicativo desse sujeito.
Quando predicativo do sujeito está anteposto a um sujeito composto por substantivos
de gêneros diferentes, ele pode concordar com o substantivo mais próximo (“Estavam
assustadas as garotas e o lindo cãozinho.”) ou ficar no masculino plural para concordar
com ambos os substantivos (“Estavam assustados as garotas e o lindo cãozinho.”).
GABARITO: A.
Todas as alternativas completam a frase seguinte com concordância nominal correta, exceto
uma. Assinale-a.
A casa situava-se numa região cujo clima era bastante saudável. Nessa região, havia
a) belo bosque e montanha.
b) belos montanha e bosque.
c) bela montanha e bosque.
d) belas montanhas e bosques.
SOLUÇÃO
Alternativa A. A concordância está correta. Quando o adjetivo vier anteposto aos subs-
tantivos, ele concordará com o substantivo mais próximo.
Alternativa B. A concordância está incorreta. O adjetivo deveria estar no feminino e no
singular para concordar com o substantivo mais próximo: montanha.
Alternativa C. A concordância está correta. “Bela” está no feminino e no singular para
concordar com o substantivo mais próximo: montanha.
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Alternativa D. A concordância está correta. “Belas” está no feminino e no plural para

concordar com o substantivo mais próximo: montanhas.
GABARITO: B.
Assinale a alternativa em que a concordância nominal foi realizada de acordo com os padrões
normativos.
I. Depois de toda confusão, ela mesmo reconheceu que estava equivocada.
II. Um e outro estudantes decidiram participar das manifestações daquele dia.
III. Nem um nem outro autor merece ter seu livro publicado por nossa editora.
SOLUÇÃO
Item I – INCORRETO. O pronome demonstrativo mesmo deve concordar com o substantivo
a que se refere. Como neste caso, associou-se ao pronome reto ela, seu emprego se dá
obrigatoriamente no feminino singular. Depois de retificada, a frase assumirá a forma
Depois de toda confusão, ela mesma reconheceu que estava equivocada.
Item II – INCORRETO. Os substantivos que se relacionam com as expressões UM E OUTRO
e NEM UM NEM OUTRO são empregados no singular. Assim ficará a frase, depois de ser
reparada: um e outro estudante decidiram participar das manifestações daquele dia.
Item III – CORRETO. Como visto, substantivos que se relacionarem com a expressão NEM
UM NEM OUTRO deverão ser empregados no singular.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. No período, o adjetivo “perfumado” foi empregado para
caracterizar os substantivos “lírio” (masculino) e “rosa” (feminino). Trata-se, pois, de um
adjetivo anteposto a substantivos de gêneros diferentes. Esse adjetivo exerce o papel
sintático de adjunto adnominal desses substantivos.
Nesse caso, quando o adjetivo, no papel de adjunto adnominal, vem antes dos substan-
tivos, ele concorda com o substantivo mais próximo. Na expressão “perfumado lírio e
rosa”, o adjetivo “perfumado” está corretamente no masculino para concordar com o
substantivo mais próximo (lírio), que é masculino.
Alternativa B – INCORRETA. O adjetivo “perfumados” foi empregado para caracterizar
os substantivos “rosa” (feminino) e “lírio” (masculino). Trata-se, pois, de um adjetivo
posposto a substantivos de gêneros diferentes. Esse adjetivo exerce o papel sintático de
adjunto adnominal desses substantivos.
Nesse caso, quando o adjetivo, no papel de adjunto adnominal, vem depois dos substan-
tivos, ele pode ir para o masculino plural ou concordar com o substantivo mais próximo
Na expressão “rosa e lírio perfumados”, o adjetivo “perfumados” foi corretamente colo-
cado no masculino plural concordando com ambos os substantivos. Ele também poderia
ter sido posto no masculino singular para concordar com o substantivo mais próximo
(lírio), que é masculino e está no singular: “rosa e lírio perfumado”.
Alternativa C – CORRETA. O adjetivo “perfumado” foi empregado para caracterizar os
substantivos “lírio” (masculino) e “rosa” (feminino). Trata-se, pois, de um adjetivo an-
teposto a substantivos de gêneros diferentes. Esse adjetivo exerce o papel sintático de
Nesse caso, quando o adjetivo, no papel de adjunto adnominal, vem antes dos substan-
tivos, ele concorda com o substantivo mais próximo. Na expressão “perfumados lírio
e rosa”, o adjetivo “perfumados” está incorretamente no masculino plural, pois, para
concordar com o substantivo mais próximo (lírio), ele precisa ficar no masculino singular.
Alternativa D – INCORRETA. O adjetivo “perfumada” foi empregado para caracterizar
os substantivos “lírio” (masculino) e “rosa” (feminino). Trata-se, pois, de um adjetivo
posposto a substantivos de gêneros diferentes. Esse adjetivo exerce o papel sintático de
Nesse caso, quando o adjetivo, no papel de adjunto adnominal, vem depois dos substan-
tivos, ele pode ir para o masculino plural ou concordar com o mais próximo em gênero e
número. Na expressão “lírio e rosa perfumada”, o adjetivo “perfumada” foi corretamente
posto no feminino singular concordando com o substantivo mais próximo (rosa), que é
feminino e está no singular. Ele também poderia ter sido posto no masculino plural para
concordar com ambos os substantivos: ”lírio e rosa perfumados”.
GABARITO: C.
I. Seguem _____ as faturas do empréstimo imobiliário.
II. Para conquistar os objetivos, é _____ paciência.
III. É _____ a entrada de estranhos no recinto.
22
a) inclusas – necessário – proibida

b) inclusos – necessária – proibido
c) inclusas – necessária – proibida
d) inclusos – necessário – proibido
SOLUÇÃO
I - No caso, “inclusas” implica “faturas” (substantivo). Como regra, tudo que implica subs-
tantivo tem valor de adjetivo. E adjetivo concorda com o substantivo ao qual se refere.
II - Quando o sujeito não vier determinado por artigo, a expressão “é necessário” fica
invariável.
III - É proibido a entrada de estranhos no recinto.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Concordância obrigatória do adjetivo com a totalidade dos
substantivos, prevalecendo, em caso de gêneros diferentes, o masculino. A concordância
de adjetivo anteposto a um conjunto de substantivos de gêneros distintos costuma ser
feita com o substantivo mais próximo a ele. Seguindo-se essa norma, tem-se a sentença
estouram, sem piedade, poderosas granadas e explosivos. A concordância atrativa, neste
caso, não tem obrigatoriedade gramatical. Sua maior incidência repousa no critério da
eufonia, ou seja, boa sonoridade da passagem.
Alternativa B – CORRETA. Concordância nominal correta, pois, na voz passiva, o particípio
concorda em gênero e número com o sujeito.
Alternativa C – INCORRETA. Concordância nominal incorreta, pelo fato de o adjetivo an-
tecipado ao sujeito composto ter a função de predicativo do sujeito, devendo concordar
com seus dois núcleos. Assim como na alternativa A desta questão, a concordância de
adjetivo anteposto a conjunto de substantivo realiza-se, na maioria dos casos, por atração
e o critério que fundamenta esse uso é o da eufonia. A frase está corretamente empre-
gada quanto à concordância nominal. No caso particular desta alternativa, a justificativa
afirma que o adjetivo está em concordância com os dois núcleos, ou seja, com os dois
substantivos, o que é incorreto, pois, a ser feita, faria resultar a forma pejados.
Alternativa D – INCORRETA. Concordância nominal correta, pois o adjetivo com função
de predicativo do objeto composto de mesmo gênero, se a ele antecipado, pode con-
cordar com o núcleo mais próximo. A concordância está corretamente efetuada, mas a
justificativa está errada. Em caso de adjetivo funcionando como predicativo de objeto
direto e anteposto aos núcleos de gêneros diferentes, o adjetivo será empregado em
masculino plural. A sentença corretamente grafada seria ela guardou bem trancados a
fome e as dores passadas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. Está errada a concordância do predicativo proibido com o
sujeito a pesca. Como o gênero do substantivo pesca está indicado pelo artigo definido
a, que o antecede, é obrigatório o emprego do adjetivo já citado no feminino singular. A
frase ficará corretamente grafada deste modo: É proibida a pesca nesta lagoa.
Alternativa B – CORRETA. Está certa a concordância do predicativo molhadas com o sujeito
composto, posposto ao verbo e representado por as calças e os sapatos. Sabe-se que, em
casos nos quais o predicativo antecede um sujeito composto, a sua concordância será feita
com o núcleo do sujeito mais perto dele. Neste caso, então, o predicativo molhadas está
corretamente flexionado em feminino plural concordando com o núcleo do sujeito calças.
Alternativa C – INCORRETA. Está errada a concordância que se fez entre o predicativo
escuro e o sujeito composto, anteposto e indicado por O mar e o céu. Quando o sujeito
é anteposto, a concordância do predicativo se fará com o conjunto dos núcleos, o que,
nesta oração, faria surgir: O mar e o céu, no inverno, estavam escuros.
Alternativa D – INCORRETA. Considerando-se o vocativo Senhor Ministro, tem-se a infor-
mação de que o pronome de tratamento está sendo endereçado a um homem. Então, o
predicativo enganada teve concordância errada. Depois da retificação, a frase assumirá
a forma Vossa Excelência está enganado, Senhor Ministro.
GABARITO: B.
24
mento de texto.
O diretor avisou _____ vezes que, para a entrada na sala de multimídias, é _____ a identifi-
cação do aluno. Ele informou também que a sala será fechada a partir do meio dia e _____ .
a) bastantes, necessária, meia
b) bastantes, necessário, meio
c) bastante, necessário, meio
d) bastante, necessária, meia
SOLUÇÃO
O diretor avisou bastantes vezes que, para a entrada na sala de multimídias, é necessária
a identificação do aluno. Ele informou também que a sala será fechada a partir do meio
dia e meia.
1) A palavra bastantes, neste caso, não é o advérbio de intensidade com o qual frequen-
temente nos deparamos. Observemos que seu relacionamento não se dá com a forma
verbal avisou, ou seja, não se está dizendo que o aviso foi bastante (ou muito) dado. Na
verdade, sua ligação é com o substantivo vezes, para o qual traz ideia também intensi-
ficadora, mas, sobretudo, de indefinição: foram muitos avisos, não se sabe exatamente
quantos. Assim, nesta oração, a palavra bastantes classifica-se morfologicamente como
pronome indefinido e está corretamente flexionado em plural, para que seja feita sua
concordância com o substantivo já mencionado vezes.
2) O adjetivo necessária está corretamente flexionado em feminino singular, de modo que
a concordância com o substantivo identificação seja feita. Observemos que o substantivo
mencionado está precedido pelo artigo definido a, o que o enquadra nas categorias de
gênero feminino e número singular.
3) O numeral meia está flexionado em feminino para que se faça sua concordância com
o substantivo hora, implícito na expressão a partir do meio dia e meia (hora).
Alternativa A – CORRETA. bastantes, necessária, meia.
Alternativa B – INCORRETA. bastantes, necessário, meio. Estão erradas as duas últimas
palavras desta alternativa.
Alternativa C – INCORRETA. bastante, necessário, meio. Todas as palavras apresentadas
nesta alternativa estão erradas.
Alternativa D – INCORRETA. bastante, necessária, meia. A primeira palavra desta alter-
nativa está errada.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas a seguir.
Os dias estão _______ quentes.
Jean _______ está com o serviço militar.
Essa pimenta não é _______ para temperar peixe.
Depois de cair da escada, a mulher ficou _______ tonta.
a) bastante – quite – boa – meio
b) bastante – quite – bom – meia
c) bastantes – quites – boa – meio
d) bastantes – quites – bom – meia
SOLUÇÃO
Os dias estão bastante quentes. Emprega-se o advérbio bastante, que está trazendo
circunstância de intensidade para o adjetivo quentes. Advérbios são palavras invariáveis.
Jean está quite com o serviço militar. O vocábulo quite classifica-se morfologicamente
como adjetivo que se flexiona unicamente em número. Como foi empregado em alusão
ao substantivo Jean, não sofreu flexão numérica.
Essa pimenta não é boa para temperar peixe. O vocábulo boa é a flexão em gênero
feminino do adjetivo bom. Foi empregado neste gênero para que se promovesse sua
concordância com o substantivo pimenta, que é feminino.
Depois de cair da escada, a mulher ficou meio tonta. A palavra meio é advérbio que,
nesta oração, intensifica o adjetivo tonta. Sendo advérbio, deve permanecer invariável.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA. O vocábulo bastante é advérbio neste texto, já que intensifica
o sentido do adjetivo competente. Está corretamente flexionado em número singular,
uma vez que advérbios são palavras invariáveis.
Alternativa B – CORRETA. O vocábulo bastantes está incorretamente empregado neste
texto, já que, por intensificar o adjetivo inteligentes, classifica-se morfologicamente como
advérbio, palavra invariável. O correto seria: Há candidatos bastante inteligentes para
preencher as vagas do concurso.
26
Alternativa C – INCORRETA. O vocábulo bastantes, pronome indefinido (=muitas) neste

texto, está corretamente flexionado em número plural, para concordar com razões, subs-
tantivo flexionado em plural, como se nota. Para se verificar a possibilidade de o vocábulo
bastante surgir como pronome indefinido em um texto, é suficiente tentar substituí-lo
pelo também pronome indefinido muito (e flexões): Existem muitas razões para você
obter resultados positivos no concurso. Outro exemplo: Bastantes alunos chegaram cedo
ao colégio. (= Muitos alunos chegaram cedo ao colégio.)
Alternativa D – INCORRETA. A palavra bastantes, adjetivo (= suficientes) neste texto, está
corretamente flexionado em número plural, para concordar com motivos, substantivo fle-
xionado em plural, como se nota. Para se verificar a possibilidade de o vocábulo bastante
surgir como adjetivo em um texto, é suficiente tentar substituí-lo pelo também adjetivo
suficiente (e flexão em número): Não há motivos suficientes para você achar que será
reprovado no concurso. Outro exemplo: Nunca haverá desculpas bastantes para os maus
alunos tentarem justificar as más notas. (= Nunca haverá desculpas suficientes para os
maus alunos tentarem justificar as más notas.).
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS
Associe as colunas considerando a colocação dos pronomes nas orações apresentadas.
ORAÇÃO COLOCAÇÃO PRONOMINAL

(1 )Dê-me um cigarro. ( ) Próclise
(2) Falar-lhe-ei a teu respeito. ( ) Ênclise
(3) Não me importo se vai ou se fica. ( ) Mesóclise
A sequência correta é:
a) (3); (2); (1).
b) (1); (3); (2).
c) (2); (3); (1).
d) (3); (1); (2).

Questões 3
[...]
Revista Veja, 2016.
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma sobre a colocação dos pronomes
oblíquos átonos nas frases, conforme a norma culta da língua.
a) Palavras negativas como não e nunca exigem o uso da próclise.
b) Advérbios e pronomes indefinidos têm força atrativa, portanto o uso da próclise é
uma exigência na frase.
c) Não se inicia uma oração com o pronome oblíquo átono, sendo assim deve-se utilizar
a ênclise ou a mesóclise no lugar da próclise.
d) Deve sempre ser usada a mesóclise com verbos no futuro do presente ou do pretérito,
mesmo quando houver palavras atrativas antes do verbo.

Considerando a norma culta da língua, assinale a alternativa em que não há erro de colocação
pronominal.
a) Nunca esqueceu-se de mim. Sempre me enviava um presente no meu aniversário.
Esqueceu-se uma vez de enviá-lo e jamais se perdoou por isso.
b) Nunca se esqueceu de mim. Sempre enviava-me um presente no meu aniversário.
Esqueceu-se uma vez de enviá-lo e jamais perdoou-se por isso.
c) Nunca se esqueceu de mim. Sempre me enviava um presente no meu aniversário.
d) Nunca se esqueceu de mim. Sempre me enviava um presente no meu aniversário. Se
esqueceu uma vez de enviá-lo e jamais se perdoou por isso.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está inadequada.
a) Calar-me-ei diante de tantos impropérios.
b) Ninguém disse-lhe que eu já havia chegado?
c) Ao ir ao cinema, o shopping pareceu-me vazio.
d) Eu me entristeci com as notícias veiculadas pela televisão.

Assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal de acordo com a norma padrão.
a) Nunca encontraremo-nos novamente.
b) Nos falaram que tudo era uma questão de escolha.
c) Parece-nos que o mais acertado era retomar os estudos.
d) Gostaria de entender por que fizeram-nos vir neste local.
4

Na frase “Aurélia estava lívida, e a sua beleza, radiante há pouco, se marmorizara.” (José de
Alencar, Senhora), pode-se considerar que a próclise do pronome em destaque:
a) justifica-se porque está precedida de adjunto adverbial.
b) está empregada corretamente por ser precedida de vírgula.
c) obedece ao critério de atração exercido pelo adjetivo “lívida”.
d) não é obrigatória, visto que não há palavra atrativa que a exija.
7. Ano: 2017 Banca: DIRENS Marinha Órgão: Colégio Naval Cargo: Aluno
Em que opção a colocação pronominal destacada está de acordo com a modalidade padrão?
a) Quando o casal chegou ao restaurante, se calou por motivos bem diferentes.
b) Os pais distrai-lo-iam com novas tecnologias, embora o pediatra condenasse.
c) Por que a mulher questionou-os sobre o silêncio que pairava no restaurante?
d) Por favor, solicitamos que entreguem-nos os celulares antes da hora da prova.
e) O homem usava a Internet, e o garçom não interrompeu-o para servir a comida.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal NÃO obedece à Norma Culta.
a) Deus nos dê muita saúde para que possamos assistir à nossa vitória em breve!
b) O Reitor não se lembra dos detalhes do projeto de leitura colocados pelos professores.
c) Em tratando-se de dúvidas sobre as normas da ABNT, procure o revisor do projeto.
d) Ainda nos faltam os argumentos necessários para que possamos conseguir recursos
para nosso novo projeto.

Assinale a alternativa em que a próclise NÃO é obrigatória conforme estabelece a gramática.
a) Pedi-lhe efusivamente que me escrevesse.
b) Desviei o olhar para não a importunar com minha tristeza.
c) Quando ouço a melodia e a sinto na alma, penso em paraíso.
d) A alma de Joaquina ainda se embalava naquele pranto que queria tocar o coração
de Deus.
Assinale a alternativa que contém, na sequência, o pronome oblíquo átono devidamente
colocado junto à forma verbal, conforme rege a norma culta da língua.
Quanto aos políticos corruptos, não __________ meu voto, pois sempre __________ de ter
colocado no poder um governante que __________ inocente quando há inúmeras provas
contra ele.
Questões 5
a) dou-lhes – arrepender-me-ei – se diz

b) dou-lhes – arrependerei-me – diz-se
c) lhes dou – me arrependerei – se diz
d) lhes dou – arrepender-me-ei – diz-se
Quanto à colocação pronominal, a alteração da frase “A música conduzi-lo-ia à terra amada.”
não segue o padrão culto em:
a) À terra amada, a música o conduziria.
b) Só o conduziria à terra amada a música.
c) A música sempre o conduziria à terra amada.
d) À terra amada é para onde o conduziria a música.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono NÃO está correta, segundo
a norma culta.
a) Ninguém trouxe-me boas notícias naquele momento.
b) Felizmente, há pessoas que nos são fiéis toda a vida.
c) Nada me aborrecerá neste momento de paz.
d) Defenda-nos junto ao chefe, meu amigo!
Observe:
I. Eu jamais ajudá-lo-ei a trapacear.
II. Quem sentir-se-ia feliz neste lugar sujo?
III. Dar-lhe-ia bons conselhos, se ele quisesse.
Segundo a norma culta da língua, o uso da mesóclise está correto apenas em
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono está correta, segundo
a norma culta da língua.
a) Nada tirá-lo-ia daquela depressão.
b) Deus o livre de tamanha desgraça!
c) Nos perdemos dos guias devido à escuridão da mata.
d) Tanta insistência talvez leve-nos a um resultado positivo.
6
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono destacado NÃO está de
acordo com a norma culta.
a) Uma das coisas que impressionam-me é seu olhar de cigana dissimulada.
b) Se lhes tivessem dado ensino, eles encontrariam meios de entender o porquê de
tanta corrupção.
c) Tudo o fazia lembrar-se dela: a luz de cada manhã, o cantar dos pássaros, sobretudo
o cheiro da relva.
d) Os bichos sentem, o mato sente também, quando se fala sem modos, sem carinho
e sem perdão.
Em qual opção está correta a colocação pronominal, segundo a norma escrita padrão?
a) Eles já haviam questionado-se sobre a realização pessoal e profissional.
b) Sobre os jovens da Geração Y, não mais justifica-se a acusação de egoístas.
c) A Geração Y tem comportado-se de maneira bem diferente das outras gerações.
d) Estes jovens procuram sujeitar-se a um ritmo próprio de trabalho.
e) Poderia-se dizer que a Geração Y procura priorizar o aprendizado e as relações
humanas.
Em qual das alternativas abaixo deve-se, de acordo com a norma culta, utilizar a próclise ao
substituir-se o complemento verbal destacado por um pronome oblíquo correspondente?
a) Contaram ao novo colega o verdadeiro motivo da discussão?
b) Quando tiver tempo, mostrarei a você os resultados da minha pesquisa.
c) Nada foi feito, embora provassem ao chefe a total inocência dos envolvidos.
d) Mais uma vez, ignorou a nossa amizade, sem a mínima demonstração de
arrependimento.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome átono destacado não obedece à norma
culta.
a) Nunca a vejo serena e obstinada no dia a dia.
b) Que o vento te leve os meus recados de saudade!
c) Devo mostrar-lhe a mais bela paisagem da cidade.
d) Em pondo-se o sol, vão-se os belos e alegres pássaros.
Questões 7
Assinale a alternativa em que um pronome oblíquo foi, de acordo com a norma culta, colocado
INCORRETAMENTE.
a) Se fizer uma boa prova, classifico-me entre os primeiros.
b) Se todos colaborarem, dou-lhes uma boa gratificação.
c) Se parece demais com o pai; percebê-lo é bem fácil.
d) Se a porta não fechar, levam-nos tudo.
Observe:
I. Farei uma proposta a você.
II. Natália beijou seu amigo, à despedida.
III. Joaquim tinha indicado o livro às irmãs.
Substituindo os termos destacados por pronomes oblíquos átonos, a alternativa correta, quanto
à colocação, é:
a) Lhe farei, beijou-o, o tinha indicado.
b) Far-lhe-ei, o beijou, o tinha indicado.
c) Lhe farei, o beijou, tinha o indicado.
d) Far-lhe-ei, beijou-o, tinha indicado-o.
GABARITO
1. D 6. D 11. A 16. D
2. D 7. B 12. A 17. C
3. C 8. C 13. B 18. D
4. B 9. B 14. B 19. C
5. C 10. C 15. A 20. B

8
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS
Associe as colunas considerando a colocação dos pronomes nas orações apresentadas.
ORAÇÃO COLOCAÇÃO PRONOMINAL

(1 )Dê-me um cigarro. ( ) Próclise
(2) Falar-lhe-ei a teu respeito. ( ) Ênclise
(3) Não me importo se vai ou se fica. ( ) Mesóclise
A sequência correta é:
a) (3); (2); (1).
b) (1); (3); (2).
c) (2); (3); (1).
d) (3); (1); (2).
Solução
Analisado as duas colunas, tem-se:
(1) Dê-me um cigarro. Na oração utilizou-se o pronome átono me em posição enclítica,
ou seja, depois da forma verbal com a qual se relacionou. Houve ênclise.
(2) Falar-lhe-ei a teu respeito. Nesse caso empregou-se o pronome átono lhe em posi-
ção mesoclítica, ou seja, no interior da forma verbal com a qual se relacionou. Houve
mesóclise.
(3) Não me importo se vai ou se fica. Nesta oração empregaram-se os pronomes átonos
me e se em posição proclítica, ou seja, antes das formas verbais com as quais se relacio-
nam. Houve próclise.
Portanto, a sequência a ser marcada é (3); (1); (2) – alternativa D.
GABARITO: D.

[...]
Revista Veja, 2016.
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma sobre a colocação dos pronomes
oblíquos átonos nas frases, conforme a norma culta da língua.
a) Palavras negativas como não e nunca exigem o uso da próclise.
b) Advérbios e pronomes indefinidos têm força atrativa, portanto o uso da próclise é
uma exigência na frase.
c) Não se inicia uma oração com o pronome oblíquo átono, sendo assim deve-se utilizar
a ênclise ou a mesóclise no lugar da próclise.
d) Deve sempre ser usada a mesóclise com verbos no futuro do presente ou do pretérito,
mesmo quando houver palavras atrativas antes do verbo.
Solução
Alternativa A – CORRETA. É caso de próclise quando houver advérbios de negação ante-
cedendo o verbo, por exemplo: “não se vai” (advérbio de negação), “eu nunca a iria trair”
(advérbio de negação), “nunca me fiz de desentendido” (advérbio de negação)
Alternativa B – CORRETA. Advérbios curtos e médio, pronomes relativos e indefinidos
possuem valor atrativo, desse modo é uso de próclise.
Alternativa C – CORRETA. É equivocado o uso de pronome no início de frases, pode-se
citar como exemplo: “me ame mais” (incorreto); “ame-me mais” (correto); “poder-se-ia
então irmos à praia” - mesóclise (correto)
Alternativa D – INCORRETA. Utiliza-se próclise como valor obrigatório de forma majoritária
quando houver algum termo atrativo, mesmo que seja caso de mesóclise, exemplo: “Não
se poderia então irmos à praia”.
GABARITO: D.
10

pronominal.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. O erro na oração está logo no primeiro período que deveria
estar escrito da seguinte forma: “Nunca SE esqueceu de mim”. A próclise é obrigatória
com palavras de sentido negativo antes do verbo.
Alternativa B – INCORRETA. O erro da oração está no segundo período que deveria estar
escrito da seguinte forma: “Sempre ME enviava um presente no meu aniversário”. A pró-
clise é obrigatória com advérbios antes do verbo. Caso haja uma pausa após o advérbio,
ocorrerá a ênclise. “Sempre, enviava-me um presente no meu aniversário”.
Alternativa C – CORRETA. A posição de todos os pronomes oblíquos átonos está correta.
Alternativa D – INCORRETA. O erro está no terceiro período que deveria estar escrito
da seguinte forma: “Esqueceu-SE uma vez de enviá-lo e jamais se perdoou por isso”. A
ênclise é obrigatória com o verbo no início do período, desde que não esteja no futuro
do indicativo.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está inadequada.
a) Calar-me-ei diante de tantos impropérios.
b) Ninguém disse-lhe que eu já havia chegado?
c) Ao ir ao cinema, o shopping pareceu-me vazio.
d) Eu me entristeci com as notícias veiculadas pela televisão.
Solução
Alternativa A – CORRETA. O emprego de verbos no futuro do presente ou em futuro
do pretérito, caso não haja razões para próclises obrigatórias ou facultativas, implicará
uso pronominal em mesóclise obrigatória, vale dizer, uso do pronome oblíquo átono no
interior do verbo. Neste caso, como o verbo abre o período, nenhuma razão existe para
que a mesóclise não se imponha.
Alternativa B – INCORRETA. Os pronomes indefinidos (lembremos que ninguém é um

deles) forçam a próclise pronominal, ou seja, o pronome deverá ficar obrigatoriamente
antes do verbo. Escrevendo a sentença corretamente, tem-se: “Ninguém lhe disse que
eu já havia chegado?”
Alternativa C – CORRETA. A posição natural de um pronome átono relativamente ao verbo
com o qual se relaciona é em ênclise, ou seja, empregado depois do verbo. Substantivos
imediatamente antecedentes aos verbos facultam a próclise, ou seja, a grafia de “ao ir
ao cinema, o shopping me pareceu vazio” também estaria correta.
Alternativa D – CORRETA. Pronomes retos imediatamente antecedentes ao verbo fa-
cultam a próclise pronominal. Assim, também estaria correto o emprego do pronome
em ênclise, com sua posição natural relativamente ao verbo: “Eu entristeci-me com as
notícias veiculadas pela televisão”.
GABARITO: D.

Assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal de acordo com a norma padrão.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Há dois equívocos no emprego do pronome oblíquo “nos”. O
tempo verbal em que se encontra a forma “encontraremos”, ou seja, o futuro do presente
do indicativo não admite ênclises pronominais. O mesmo fato, inclusive, ocorre também
com o futuro do pretérito. Por outro lado, a presença do advérbio “Nunca” impõe a
próclise pronominal. Assim, corrigindo a sentença, tem-se: “Nunca nos encontraremos
novamente.”
Alternativa B – INCORRETA A posição natural de um pronome relativamente ao verbo com
que se relaciona é em ênclise. Ocorrerá a próclise apenas em situações muito restritas.
Além disso, como é de amplo conhecimento, não se pode iniciar período com pronome
oblíquo átono. Após ser retificado, o texto assumirá a forma: “Falaram-nos que tudo era
uma questão de escolha.”
Alternativa C – CORRETA O pronome está em posição enclítica ao verbo. Nada há que o
atraia. Confirma-se, neste item, o que se afirmou na alternativa precedente: não se pode
iniciar período com pronome oblíquo átono. Nada existe para ser retificado.
Alternativa D – INCORRETA. A segunda oração do período fornecido, ou seja, “por que
fizeram-nos vir neste local”, exemplifica uma interrogação feita indiretamente. Em orações
interrogativas, feitas direta ou indiretamente, a próclise é obrigatória.
GABARITO: C.
12

Na frase “Aurélia estava lívida, e a sua beleza, radiante há pouco, se marmorizara.” (José de
Alencar, Senhora), pode-se considerar que a próclise do pronome em destaque:
a) justifica-se porque está precedida de adjunto adverbial.
b) está empregada corretamente por ser precedida de vírgula.
c) obedece ao critério de atração exercido pelo adjetivo “lívida”.
d) não é obrigatória, visto que não há palavra atrativa que a exija.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Dividindo-se o período em suas orações constitutivas tem-se:
[Aurélia estava lívida], [e a sua beleza, radiante há pouco, se marmorizara]. Assim, per-
cebe-se que, na oração em que o pronome foi empregado, ou seja, em “e a sua beleza,
radiante há pouco, se marmorizara”, o adjunto adverbial existente é “há pouco”, que se
encontra separado do verbo marmorizar, com o qual o pronome se relaciona. Não ocorre,
portanto, atração do adjunto adverbial que justifique a próclise.
Alternativa B – INCORRETA. O emprego de vírgulas não provoca próclises pronominais.
Não há vinculação entre elas.
Alternativa C – INCORRETA. O adjetivo lívida surgiu na primeira oração. Ainda que adjeti-
vos provocassem próclises pronominais, o que não acontece, a distância entre o adjetivo
mencionado e o pronome se impediria a atração.
Alternativa D – CORRETA. A próclise existente em “Aurélia estava lívida, e a sua beleza,
radiante há pouco, se marmorizara” se dá em razão do costume cultural de se empregar
pronomes oblíquos átonos antes das formas verbais. Até mesmo em situações nas quais
o emprego proclítico é proibido, ocorrem casos de próclises, por força do hábito em
utilizar posição pronominal.
GABARITO: D.
Em que opção a colocação pronominal destacada está de acordo com a modalidade padrão?
Solução
Alternativa A – INCORRETA. E proibida a próclise após pontuação.
Alternativa B – CORRETA. É caso de mesóclise, não pode haver ênclise em futuros do
indicativo. “Os pais os distrairiam com novas tecnologias” – próclise – certo, como se
observa, na frase optou-se pelo uso da mesóclise a fim de evitar cacofonia
Alternativa C – INCORRETA. Trata-se de caso de se utilizar a próclise, pois é uma frase

interrogativa. Assim, em frases interrogativas, exclamativas e optativas, recomenda-se
o uso de próclise.
Alternativa D – INCORRETA. Na sentença, há a palavra atrativa que, “que nos entreguem”.
Alternativa E – INCORRETA. Corrigindo o termo da oração tem-se: “o interrompeu”, já
que o verbo vem depois de um advérbio de negação.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal NÃO obedece à Norma Culta.
Solução
Vejamos os termos que atraem o pronome oblíquo para antes do verbo (PRÓCLISE) nesta
questão:
orações que exprimem desejo.
Deus nos dê muita saúde para que possamos assistir à nossa vitória em breve! (Alternativa
A) O período expressa um desejo, por isso o pronome oblíquo “nos” está corretamente
posto antes da forma verbal “dê”.
palavras negativas: não, nunca, nunca mais, jamais, nada, nem, etc.
O Reitor não se lembra dos detalhes do projeto de leitura colocados pelos professores.
(Alternativa B) No período, o pronome oblíquo “se” foi atraído para antes da forma verbal
“lembra” pelo advérbio de negação “não”.
verbo no gerúndio antecedido da preposição “em”.
Em se tratando de dúvidas sobre as normas da ABNT, procure o revisor do projeto. (Al-
ternativa C) No período, o gerúndio “tratando” antecedido da preposição “Em” atrai o
pronome oblíquo para antes dele.
advérbios e locuções adverbiais não separados por vírgula.
Aqui (advérbio de lugar) se trabalha muito. Ainda nos faltam os argumentos necessários
para que possamos conseguir recursos para nosso novo projeto. (Alternativa D) No pe-
ríodo, o advérbio de tempo “Ainda” atrai o pronome oblíquo “se” para antes da forma
verbal “trabalha”.
GABARITO: C.
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Assinale a alternativa em que a próclise NÃO é obrigatória conforme estabelece a gramática.
de Deus.
Solução
A próclise, no caso da alternativa B, é facultativa. A oração subordinada adverbial final
“para não a importunar com minha tristeza”, é formada por verbo em infinitivo e regido
pela preposição “para”. Nessas circunstâncias, a próclise ou a ênclise verbal são facul-
tativas. Assim, também estaria correta a grafia “desviei o olhar para não a importunar
com minha tristeza”.
Nas demais orações a próclise é obrigatória.
GABARITO: B.
Assinale a alternativa que contém, na sequência, o pronome oblíquo átono devidamente
colocado junto à forma verbal, conforme rege a norma culta da língua.
Quanto aos políticos corruptos, não __________ meu voto, pois sempre __________ de ter
colocado no poder um governante que __________ inocente quando há inúmeras provas contra ele.
a) dou-lhes – arrepender-me-ei – se diz
b) dou-lhes – arrependerei-me – diz-se
c) lhes dou – me arrependerei – se diz
d) lhes dou – arrepender-me-ei – diz-se
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Só a última forma verbal foi apresentada corretamente nesta
alternativa.
Alternativa B – INCORRETA. Nenhuma forma verbal foi apresentada corretamente nesta
alternativa.
Alternativa C – CORRETA. Todas as formas verbais estão de acordo com a sequência
apontada.
Alternativa D – INCORRETA. Apenas a primeira forma verbal foi apresentada corretamente.
GABARITO: C.
Quanto à colocação pronominal, a alteração da frase “A música conduzi-lo-ia à terra amada.”
não segue o padrão culto em:
a) À terra amada, a música o conduziria.
b) Só o conduziria à terra amada a música.
c) A música sempre o conduziria à terra amada.
d) À terra amada é para onde o conduziria a música.
Solução
Alternativa A – CORRETA. A forma verbal está em futuro do pretérito do indicativo, em
mesóclise, de modo que o pronome “o” não pode estar em posição proclítica (localizado
antes do verbo). Corrigindo a sentença: ‘À terra amada, a música conduzi-lo-ia.
Alternativa B – INCORRETA. O advérbio “só” provocou a próclise obrigatória. A colocação
pronominal, única neste caso, foi feita corretamente.
Alternativa C – INCORRETA. O advérbio “sempre” provocou a próclise obrigatória. A co-
locação pronominal, única neste caso, foi feita corretamente.
Alternativa D – INCORRETA. O advérbio “onde” provocou a próclise obrigatória. A colo-
cação pronominal, única neste caso, foi feita corretamente.
GABARITO: A.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono NÃO está correta, segundo
a norma culta.
Solução
Alternativa A – CORRETA. A colocação pronominal está incorreta. Os pronomes indefinidos,
como ninguém, neste caso, implicam próclises obrigatórias. A frase retificada assumirá a
seguinte forma: Ninguém me trouxe boas notícias naquele momento.
Alternativa B – INCORRETA. A colocação pronominal está correta. A próclise é obrigatória
nesta oração, tendo em vista a presença do pronome relativo que.
Alternativa C – INCORRETA. A colocação pronominal está correta. A próclise é obrigatória
nesta oração, tendo em vista a presença do pronome indefinido “nada”.
Alternativa D – INCORRETA. A colocação pronominal está correta. A ênclise é obrigatória
nesta oração, uma vez que o verbo com o qual o pronome oblíquo átono se relaciona
inicia o período. Não se pode iniciar oração ou período com pronome oblíquo átono.
GABARITO: A.
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Observe:
I. Eu jamais ajudá-lo-ei a trapacear.
II. Quem sentir-se-ia feliz neste lugar sujo?
III. Dar-lhe-ia bons conselhos, se ele quisesse.
Segundo a norma culta da língua, o uso da mesóclise está correto apenas em
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.
Solução
I. INCORRETO. O advérbio jamais, que tem presença imediatamente antes da forma verbal,
impõe o uso da próclise. A frase correta é: Eu jamais o ajudarei a trapacear.
II. INCORRETO. O pronome indefinido quem, empregado no início de oração interrogativa,
impõe o uso da próclise. Corrigindo a frase tem-se: Quem se sentiria feliz neste lugar sujo?
III. CORRETO. A forma verbal com a qual o pronome oblíquo átono se relacionou por
mesóclise abriu o período, o que tornou obrigatório o seu emprego. Portanto, a oração
está correta.
Assim, a alternativa correta é a letra B.
GABARITO: B.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono está correta, segundo
a norma culta da língua.
a) Nada tirá-lo-ia daquela depressão.
b) Deus o livre de tamanha desgraça!
c) Nos perdemos dos guias devido à escuridão da mata.
d) Tanta insistência talvez leve-nos a um resultado positivo.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Pronomes indefinidos (nada é um deles!) provocam próclises
obrigatórias. Corrigindo a oração, tem-se: “nada o tiraria daquela depressão”.
Alternativa B – CORRETA. Em frases optativas, que exprimem votos, desejos, intenções,
as próclises são obrigatórias.
Alternativa C – INCORRETA. Não podemos iniciar oração ou período com pronomes áto-
nos. Corrigindo a frase, tem-se: “perdemo-nos dos guias devido à escuridão da mata”.
Alternativa D – INCORRETA. Os advérbios (talvez é um deles!) provocam próclises obri-

gatórias. Corrigindo a oração, tem-se: “tanta insistência talvez nos leve a um resultado
positivo”.
GABARITO: B.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono destacado NÃO está de
acordo com a norma culta.
a) Uma das coisas que impressionam-me é seu olhar de cigana dissimulada.
b) Se lhes tivessem dado ensino, eles encontrariam meios de entender o porquê de
tanta corrupção.
c) Tudo o fazia lembrar-se dela: a luz de cada manhã, o cantar dos pássaros, sobretudo
o cheiro da relva.
d) Os bichos sentem, o mato sente também, quando se fala sem modos, sem carinho
e sem perdão.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. A presença do pronome relativo antecedendo o verbo im-
pressionar impede a ênclise, como ela foi feita. Nesse caso, a próclise se torna obrigatória.
Alternativa B – CORRETA. As conjunções subordinativas atraem os pronomes oblíquos.
Neste caso, há a presença da conjunção subordinativa condicional “se” justificando a
próclise pronominal.
Alternativa C – CORRETA. Pronomes indefinidos também provocam próclises obrigató-
rias. A palavra “tudo”, já sabemos, é um pronome indefinido e está, na sentença desta
alternativa, impondo a próclise pronominal.
Alternativa D – CORRETA. A presença da conjunção subordinativa temporal “quando”
causou a próclise. Obrigatória, inclusive.
GABARITO: A.
humanas.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Em nenhuma circunstância, a ênclise em formas verbais em
particípio será admitida. Corrigindo a frase, tem-se: “Eles já se haviam questionado sobre
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a realização pessoal e profissional” (forma preferencialmente indicada pela norma-padrão)

ou em “Eles já haviam se questionado sobre a realização pessoal e profissional” (forma
que indica “colocação pronominal brasileira”).
Alternativa B – INCORRETA. A presença do advérbio mais impõe a próclise do pronome
se. Corrigindo a frase, tem-se: “sobre os jovens da Geração Y, não mais se justifica a
acusação de egoístas”.
Alternativa C – INCORRETA. Conforme visto na alternativa A, em nenhuma circunstância
a ênclise em formas verbais no particípio é admitida. Corrigindo-se a frase, tem-se: A
Geração Y se tem comportado de maneira bem diferente das outras gerações (forma
preferencialmente indicada pela norma-padrão) ou A Geração Y tem se comportado de
maneira bem diferente das outras gerações (forma que indica “colocação pronominal
brasileira”).
Alternativa D – CORRETA. Está correta a ênclise pronominal feita em relação ao verbo
principal da locução verbal procuram sujeitar. Nas circunstâncias em que as locuções
verbais têm seus verbos principais empregados no infinitivo ou no gerúndio, sempre
estará correta a ênclise ao verbo principal.
Alternativa E – INCORRETA. Não se admite ênclise em verbos flexionados no futuro do pre-
sente ou futuro do pretérito do indicativo. Não havendo palavra que atraia o pronome para
a posição proclítica, como ocorre nessa alternativa, ele será empregado em mesóclise.
GABARITO: D.
Em qual das alternativas abaixo deve-se, de acordo com a norma culta, utilizar a próclise ao
substituir-se o complemento verbal destacado por um pronome oblíquo correspondente?
a) Contaram ao novo colega o verdadeiro motivo da discussão?
b) Quando tiver tempo, mostrarei a você os resultados da minha pesquisa.
c) Nada foi feito, embora provassem ao chefe a total inocência dos envolvidos.
d) Mais uma vez, ignorou a nossa amizade, sem a mínima demonstração de
arrependimento.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. O fato de a forma verbal “contaram” iniciar o período de-
sautoriza o emprego proclítico pronominal. Substituindo-se o complemento verbal pelo
pronome átono devido, tem-se a seguinte sentença: “Contaram-lhe o verdadeiro motivo
da discussão?”
Alternativa B – INCORRETA. Não é possível empregar pronomes átonos proclíticos em
formas verbais que estejam flexionadas no futuro do presente ou futuro do pretérito,
salvo haja razão para isso, o que inexiste neste período. Assim, corrigindo o período,
depois da substituição do complemento verbal pelo pronome átono, tem-se: “Quando
tiver tempo, mostrar-lhe-ei os resultados da minha pesquisa”.
Alternativa C – CORRETA. A presença da conjunção subordinativa “embora”, imediatamen-
te anterior à forma verbal provassem, impõe emprego pronominal proclítico no período
desta alternativa. Depois da substituição, tem-se: “Nada foi feito, embora lhe provassem
a total inocência dos envolvidos”.
Alternativa D – INCORRETA. A pausa provocada pela vírgula empregada no fim do adjunto
adverbial antecipado “mais uma vez”, impede o uso de próclise neste período, que será
reescrito: “Mais uma vez, ignorou-a, sem a mínima demonstração de arrependimento”.
GABARITO: C.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome átono destacado não obedece à norma
culta.
a) Nunca a vejo serena e obstinada no dia a dia.
b) Que o vento te leve os meus recados de saudade!
c) Devo mostrar-lhe a mais bela paisagem da cidade.
d) Em pondo-se o sol, vão-se os belos e alegres pássaros.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. Está correta a próclise do pronome átono a em relação à
forma verbal vejo. Advérbios (nunca, neste caso) impõem a próclise pronominal.
Alternativa B – INCORRETA. Está correta a próclise do pronome átono te em relação à
forma verbal leve. Orações optativas impõem a próclise pronominal.
Alternativa C – INCORRETA. Está correta a ênclise do pronome átono lhe em relação ao
verbo principal em infinitivo da locução verbal “devo mostrar”. Em casos de locuções
verbais nas quais o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio, a ênclise ao verbo
principal da locução sempre estará correta.
Alternativa D – CORRETA. Está incorreta a ênclise do pronome átono se em relação à forma
verbal pondo. Com gerúndios precedidos da preposição “em”, a próclise será obrigatória.
GABARITO: D.
Assinale a alternativa em que um pronome oblíquo foi, de acordo com a norma culta, colocado
INCORRETAMENTE.
a) Se fizer uma boa prova, classifico-me entre os primeiros.
b) Se todos colaborarem, dou-lhes uma boa gratificação.
c) Se parece demais com o pai; percebê-lo é bem fácil.
d) Se a porta não fechar, levam-nos tudo.
Solução
Alternativa A – INCORRETA. A colocação pronominal está correta. O pronome oblíquo
átono me deve, nesta situação em que o verbo com que se relaciona inicia a oração,
surgir obrigatoriamente em ênclise.
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Alternativa B – INCORRETA. A colocação pronominal está correta. O pronome oblíquo

átono lhe deve, nesta situação em que o verbo com que se relaciona inicia a oração,
Alternativa C – CORRETA. Está correta a colocação do pronome oblíquo átono o (alterado
graficamente em –lo por se ligar a uma forma verbal terminada em -r). O pronome oblí-
quo átono o deve, nesta situação em que o verbo com que se relaciona inicia a oração,
Alternativa D – INCORRETA. A colocação pronominal está correta. O pronome oblíquo
átono os (alterado graficamente em –nos por se ligar a uma forma verbal terminada em
-m) deve, nesta situação em que o verbo com que se relaciona inicia a oração, surgir
obrigatoriamente em ênclise.
GABARITO: C.
Observe:
I. Farei uma proposta a você.
II. Natália beijou seu amigo, à despedida.
III. Joaquim tinha indicado o livro às irmãs.
Substituindo os termos destacados por pronomes oblíquos átonos, a alternativa correta, quanto
à colocação, é:
a) Lhe farei, beijou-o, o tinha indicado.
b) Far-lhe-ei, o beijou, o tinha indicado.
c) Lhe farei, o beijou, tinha o indicado.
d) Far-lhe-ei, beijou-o, tinha indicado-o.
Solução
Estão corretas as três substituições feitas na alternativa C. A mesóclise em Far-lhe-ei é
obrigatória, pois, na oração em questão, não há palavra que possibilite a próclise prono-
minal. A próclise em o beijou justifica-se pela presença do sujeito Natália, representado
por substantivo e imediatamente antecessor do verbo beijou. A mesma situação tam-
bém justifica a próclise do pronome o à forma verbal composta tinha indicado. Esta é a
resposta da questão.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

REGÊNCIA VERBAL – PARTE II
1. (ANO: 2014 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA) Assinale a
alternativa em que a regência verbal é a mesma do verbo na frase: Sentinelas se debru-
çavam sobre as muralhas.
a) Eu o senti nos meus cabelos.
b) Um bem-te-vi não levanta muralhas.
c) O bem-te-vi me olhará indiferente.
d) Ele mergulhava em voo rasante sobre a minha cabeça.
e) Os chineses se defenderam dos invasores, com as muralhas.
2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Identifique a oração em que a regência verbal foi corretamente
empregada.
a) O jogo não agradou o público.
b) Todos os partidos políticos visam o poder.
c) Esse cantor atingiu ao clímax da fama.
d) O homem aspirou ao ar do campo.
e) O espetáculo não agradou ao público.
3. (ANO: 2006 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE) Leia as frases abaixo e,
a seguir, responda o que se pede.
I. Antes de assistir o doente, o médico assistiu a um programa de televisão porque lhe
assistia o direito a um descanso.
II. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda
uma família.
III. Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca.
IV. Jamais me esqueceram seus conselhos.
De acordo com a norma culta, estão corretas as frases:
a) I, III.
b) I, IV.
c) I, II, III.
d) II, IV.
e) I, III, IV.
Que alteração no texto provocaria incorreção gramatical de acordo com a norma padrão?
a) “Todos preferiam que, ele não estivesse ali.” /Todos preferiam mais que ele estivesse
em outro lugar do que ali.
b) “Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo [...]/
Assistimos ao pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo.
c) “Ele não gosta de ideias abstratas.”/Ele não deseja ideias abstratas.

d) “Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas.”/
Percebo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas.
e) “O mundo é todo seu, o filme é todo seu, [...]/0 mundo é todo dele, o filme é todo
dele”.
5. (ANO: 2010 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsFCEx CARGO: OFICIAL) Sobre a oração e seus
termos, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. A predicação de um verbo pode variar a depender do texto em que se encontra.
II. Diferentemente dos advérbios, os substantivos, os adjetivos e os verbos podem ter seus
sentidos completados por outras palavras.
III. Adjunto adnominal é o termo de valor nominal que se junta a um substantivo ou a um
pronome.
6. (ANO: 2011 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA) As-
sinale a opção em que, no trecho, segundo a variedade padrão escrita da língua, ocorre
um desvio de regência.
a) “...impacientes, preocupados consigo mesmos... “
b) “Mas se preocupam com o ambiente... “
c) “...só fazem o que gostam...”
d) “...estão aptos a desenvolver a...”
e) “...estão levando a sociedade a um novo estágio...”
7. (ANO:2011 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsFCEx CARGO: OFICIAL) Considere as orações
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta quanto à regência do verbo aspirar:
“Os trabalhadores aspiravam a melhores condições de trabalho.”
“Aspirou bastante ar para ganhar fôlego.”
a) foi regido inadequadamente em uma das orações.
b) apresenta regência e sentidos diferentes nas duas orações.
c) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido nas duas orações.
d) apesar de ter o mesmo sentido nas duas orações, apresenta regências diferentes.
e) apesar de apresentar a mesma regência, apresenta sentidos diferentes nas duas
orações.
4

Assinale a opção que apresenta a regência de verbos e nomes em conformidade com a
modalidade padrão da língua.
a) Muitos adolescentes desconhecem as regras que precisam obedecer para uso sau-
dável e produtivo da Rede.
b) A dependência em internet faz com que as pessoas se esqueçam que o mundo virtual
não pode substituir o real.
c) O mundo virtual em que o dependente em internet vive é extremamente prejudicial
à saúde e às relações sociais.
d) É preferível estabelecer limites quanto ao uso da internet do que sofrer as conse-
quências advindas de uma possível dependência.
e) O primeiro passo para cura visa em reconhecer a dependência em internet como uma
doença que deve ser tratada de forma responsável.
9. (ANO: 2012 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: OFICIAIS TEMPORÁRIOS)
Analise os itens abaixo.
I. O aluno respondeu mal a professora.
II. Obedeceram o que foi pedido e partiram.
III. Após longa espera, atenderam ao seu pedido.
IV. Amou-o como um filho, apesar de tê-la rejeitado.
De acordo com a norma culta da Língua Portuguesa, estão corretos apenas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
10. (ANO: 2013 BANCA: IOBV ÓRGÃO: PM/SC CARGO: SOLDADO) Quanto à regência verbal,
assinale a frase incorreta.
a) Ela namorava o moço.
b) Ela namorava-o.
c) Ele namorava a moça.
d) Ela namorava com o moço.
11. (ANO: 2012 BANCA: FCC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Os cachorros
são uma constante fonte de diversão para nós porque não prestam atenção às nossas
convenções sociais.
Sem prejuízo da correção, a crase empregada na frase acima poderá ser mantida caso o seg-
mento grifado seja substituído por:
a) obedecem.
b) aceitam.
c) conhecem.
d) acatam.
e) seguem.
12. (ANO: 2013 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Atente para
as frases: “aspirava à liberdade” e “aspirava o ar impuro da cozinha”. Assinale a alternativa
que justifica corretamente o sentido do verbo “aspirava” nas frases acima:
a) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido nas duas frases.
b) embora apresente regências diferentes, ele tem sentido equivalente nas duas frases.
c) apresenta regência e sentido diferentes nas duas frases.
d) poderia vir regido de preposição também na segunda frase sem alteração de sentido.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
13. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/SE CARGO: SOLDADO/ADAPTADO) De acordo
com a norma culta da língua, assinale a opção correta em relação à regência verbal.
a) O soldado obedeceu todas as ordens.
b) Esqueci do nome desse cachorro.
c) Prefiro lutar sozinho do que acompanhá-lo!
d) Ele assistiu tudo sem dizer nada.
e) Lembro-me muito bem deste cão.
14. (ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: EFOMM CARGO: OFICIAL/ADAPTADA) Assinale a
passagem em que a autora, apesar do uso expressivo do termo, comete, de acordo com
a norma culta, um DESVIO de regência.
a) (...) era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o.
b) (...) continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
c) (...) e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo.
d) Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo (...)
e) (...) balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
15. (ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA) Em
que opção a reescritura do texto está INCORRETA, de acordo com a norma padrão?
a) “ [...] quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular.” - ... quase todas as
pessoas as quais conheço possuem celular.
b) “[...] caso não dê pra esperar chegar em casa.” - ... caso não dê para esperar chegar
a casa.
c) “Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência.” - Fazer
visita por telefone é algo para que não tenho a menor paciência.
d) “Outro dia fui assistir a um show.” - Outro dia fui assistir um show.
e) “Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância.” - Nunca vi tamanha ur-
gência em se comunicar a distância.
Em qual opção a regência do termo em destaque apresenta um desvio da modalidade
padrão da língua.
a) “[...] eu me lembro que dirigir, após um dia [...].”
b) “[...] que deve fazer para chegar ao seu destino, [...].”
6
c) “[...] passam horas em uma única atividade de que gostam.”

d) “[...] alguns textos exigem a leitura atenta [...].”
e) “[...] mais observamos os detalhes, por causa [...].”
17. (ANO: 2013 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA) Em
que opção a regência do termo destacado apresenta um desvio da norma padrão?
a) “Algumas de que nos orgulhamos e outras de que nem tanto.”
b) “ [...] construir todos os estádios que a FIFA exige [...].”
c) “[...] gênios que se desperdiçam diariamente [...].”
d) “Meu pai dizia, e tenho a impressão que meu pai era [...].”
e) “[...] a capacidade de ligar os fenômenos entre si.”
18. (ANO: 2014 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: CFN CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Assinale a
opção cujo termo apresentado rege a mesma preposição que a destacada em “Que vagam
pelo tempo”.
a) Confiar.
b) Precisar.
c) Acreditar.
d) Aspirar.
e) Chamar.
Assinale a opção na qual a regência do verbo destacado foi utilizada de acordo com a
modalidade padrão.
a) Eu custo a acreditar que existem pessoas desprezando livros em troca de computadores.
b) O professor sempre lembrava de comentar as notícias internacionais após a aula.
c) Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados eficazes, profícuos e confiáveis.
d) Todos dizem que este menino puxou o pai quando o assunto é esportes aquáticos.
e) Pessoas sensatas preferem muito mais uma boa conversa do que um programa de TV.
20. (ANO: 2011 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Em qual alternativa
a regência dos verbos destacados não segue a norma culta?
a) Cuidado com a fumaça! Quem fica perto de fumante é obrigado a aspirá-la.
b) Quando estávamos no estádio, chamei-o em voz alta, mas ele não olhou para trás.
c) Considere os clientes e sempre lhes informe de que os preços já não são os mesmos.
d) Infelizmente a atitude vil procede do desejo de vingança que assola sua alma.
GABARITO
1. E 6. C 11. A 16. A
2. E 7. B 12. C 17. D
3. B 8. C 13. E 18. E
4. A 9. D 14. A 19. C
5. A 10. D 15. D 20. C
1. (ANO: 2014 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA) Assinale a
alternativa em que a regência verbal é a mesma do verbo na frase: Sentinelas se debru-
çavam sobre as muralhas.
a) Eu o senti nos meus cabelos.
b) Um bem-te-vi não levanta muralhas.
c) O bem-te-vi me olhará indiferente.
d) Ele mergulhava em voo rasante sobre a minha cabeça.
e) Os chineses se defenderam dos invasores, com as muralhas.
Solução Rápida
Na oração “Sentinelas se debruçavam sobre as muralhas”, temos um verbo transitivo
indireto com “se”.
A oração que possui a mesma regência verbal é “Os chineses se defenderam dos inva-
sores, com as muralhas”.
Solução Completa
a) “Eu o senti nos meus cabelos” – o verbo “sentir” é transitivo direto (sem preposição).
b) “Um bem-te-vi não levanta muralhas” – o verbo “levantar” é transitivo direto (sem preposição).
c) “O bem-te-vi me olhará indiferente” – o verbo “olhar” é transitivo direto (sem preposição).
d) “Ele mergulhava em voo rasante sobre a minha cabeça” – o verbo “mergulhar é transitivo indireto”.
e) “Os chineses se defenderam dos invasores, com as muralhas” – o verbo “defender é transitivo indireto e pro-
nominal (se), assim como o verbo do enunciado “debruçar”. Alternativa correta.
GABARITO: E.
2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Identifique a oração em que a regência verbal foi corretamente
empregada.
a) O jogo não agradou o público.
b) Todos os partidos políticos visam o poder.
c) Esse cantor atingiu ao clímax da fama.
d) O homem aspirou ao ar do campo.
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e) O espetáculo não agradou ao público.

Solução Rápida
A oração em que a regência verbal foi corretamente empregada é “O espetáculo não
agradou ao público”.
Solução Completa
a) O jogo não agradou o público” – o verbo “agradar” no sentido de satisfazer é transitivo indireto (agradou ao
público).
b) “Todos os partidos políticos visam o poder” – o verbo “visar” no sentido de almejar é transitivo indireto (visam
ao poder).
c) “Esse cantor atingiu ao clímax da fama” – o verbo “atingir” é transitivo direto (atingiu o clímax).
d) “O homem aspirou ao ar do campo” – o verbo “aspirar” no sentido de inalar é transitivo direto (aspirou o ar).
e) “O espetáculo não agradou ao público” – o verbo agradar no sentido de satisfazer é transitivo indireto (alterna-
tiva correta).
GABARITO: E.
3. (ANO: 2006 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE) Leia as frases abaixo e,
a seguir, responda o que se pede.
I. Antes de assistir o doente, o médico assistiu a um programa de televisão porque lhe
assistia o direito a um descanso.
II. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda
uma família.
III. Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca.
IV. Jamais me esqueceram seus conselhos.
De acordo com a norma culta, estão corretas as frases:
a) I, III.
b) I, IV.
c) I, II, III.
d) II, IV.
e) I, III, IV.
Solução Rápida
As alternativas corretas são as orações I e IV.
Solução Completa
I – “Antes de assistir o doente, o médico assistiu a um programa de televisão porque lhe assistia o direito a um
descanso” – o verbo “assistir” no sentido de prestar assistência, socorrer, ajudar é transitivo direto. Já no sentido
de “ser espectador”, ou seja, “ver” é transitivo indireto (correta).
II – “Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família” – o verbo
“visar” no sentido de “almejar” é transitivo indireto (aos seus próprios) – incorreta.
III – “Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca”, o verbo “pagar” é transitivo
direto e indireto (Paguei-lhe, com ouro) – incorreta.
IV – “Jamais me esqueceram seus conselhos”, o verbo “esquecer” na oração é um verbo pronominal, logo tem
que ser transitivo direto (correta).
GABARITO: B.

Que alteração no texto provocaria incorreção gramatical de acordo com a norma padrão?
a) “Todos preferiam que, ele não estivesse ali.” /Todos preferiam mais que ele estivesse
em outro lugar do que ali.
b) “Olhamos o pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo [...]/
Assistimos ao pobrezinho parado no sinal fazendo um tristíssimo malabarismo.
c) “Ele não gosta de ideias abstratas.”/Ele não deseja ideias abstratas.
d) “Vejo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas.”/
Percebo que o menino se aproxima de um grupo de mulheres com sacolas de lojas.
e) “O mundo é todo seu, o filme é todo seu, [...]/0 mundo é todo dele, o filme é todo
dele”.
Solução Rápida
Em “Todos preferiam que, ele não estivesse ali.” /Todos preferiam mais que ele estivesse
em outro lugar do que ali, temos uma incoerência gramatical.
Solução Completa
Na oração “Todos preferiam que, ele não estivesse ali.” /Todos preferiam mais que ele estivesse em outro lugar
do que ali, o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto, mas a preposição que rege será sempre “a” (prefiro
alguma coisa à outra).
GABARITO: A.
5. (ANO: 2010 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsFCEx CARGO: OFICIAL) Sobre a oração e seus
termos, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. A predicação de um verbo pode variar a depender do texto em que se encontra.
II. Diferentemente dos advérbios, os substantivos, os adjetivos e os verbos podem ter seus
sentidos completados por outras palavras.
III. Adjunto adnominal é o termo de valor nominal que se junta a um substantivo ou a um
pronome.
Solução Rápida
A assertiva correta é “A predicação de um verbo pode variar a depender do texto em
que se encontra”.
Solução Completa
I – “A predicação de um verbo pode variar a depender do texto em que se encontra”, está correta.
10
II – “Diferentemente dos advérbios, os substantivos, os adjetivos e os verbos podem ter seus sentidos completa-
dos por outras palavras”, o adjetivo caracteriza somente os substantivos.
III – “Adjunto adnominal é o termo de valor nominal que se junta a um substantivo ou a um pronome”, o adjunto
adnominal é o termo que determina, especifica ou explica um substantivo.
GABARITO: A.
6. (ANO: 2011 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA) As-
sinale a opção em que, no trecho, segundo a variedade padrão escrita da língua, ocorre
um desvio de regência.
a) “...impacientes, preocupados consigo mesmos... “
b) “Mas se preocupam com o ambiente... “
c) “...só fazem o que gostam...”
d) “...estão aptos a desenvolver a...”
e) “...estão levando a sociedade a um novo estágio...”
Solução Rápida
A oração que possui um desvio de regência, quanto à norma culta é “...só fazem o que
gostam...”.
Solução Completa
Em “...só fazem o que gostam...”, o verbo gostar é transitivo indireto (quem gosta, gosta de alguma coisa – com
preposição).
GABARITO: C.
7. (ANO:2011 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsFCEx CARGO: OFICIAL) Considere as orações

abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta quanto à regência do verbo aspirar:
“Os trabalhadores aspiravam a melhores condições de trabalho.”
“Aspirou bastante ar para ganhar fôlego.”
a) foi regido inadequadamente em uma das orações.
b) apresenta regência e sentidos diferentes nas duas orações.
c) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido nas duas orações.
d) apesar de ter o mesmo sentido nas duas orações, apresenta regências diferentes.
e) apesar de apresentar a mesma regência, apresenta sentidos diferentes nas duas
orações.
Solução Rápida
As orações da assertiva apresentam regência e sentidos diferentes nas duas orações.
Solução Completa
Em “Os trabalhadores aspiravam a melhores condições de trabalho”, o verbo “aspirar” está com sentido de “alme-
jar”, ou seja, é transitivo indireto.
Em “Aspirou bastante ar para ganhar fôlego”, o verbo “aspirar” está com sentido de cheirar, inalar, portanto, é
transitivo direto.
GABARITO: B.

Assinale a opção que apresenta a regência de verbos e nomes em conformidade com a
modalidade padrão da língua.
a) Muitos adolescentes desconhecem as regras que precisam obedecer para uso sau-
dável e produtivo da Rede.
b) A dependência em internet faz com que as pessoas se esqueçam que o mundo virtual
não pode substituir o real.
c) O mundo virtual em que o dependente em internet vive é extremamente prejudicial
à saúde e às relações sociais.
d) É preferível estabelecer limites quanto ao uso da internet do que sofrer as conse-
quências advindas de uma possível dependência.
e) O primeiro passo para cura visa em reconhecer a dependência em internet como uma
doença que deve ser tratada de forma responsável.
Solução Rápida
Na oração “O mundo virtual em que o dependente em internet vive é extremamente
prejudicial à saúde e às relações sociais”, a regência dos verbos e nomes estão em con-
formidade com a norma padrão.
Solução Completa
a) “Muitos adolescentes desconhecem as regras que precisam obedecer para uso saudável e produtivo da Rede”
– “desconhecem as regras a que precisam obedecer...” (obedecer a alguém).
b) “A dependência em internet faz com que as pessoas se esqueçam que o mundo virtual não pode substituir o
real” – “esqueçam de que...” (esquece de alguma coisa).
c) Correta.
d) “É preferível estabelecer limites quanto ao uso da internet do que sofrer as consequências advindas de uma
possível dependência” – “quanto ao uso da internet a sofrer...” (prefere uma coisa à outra).
e) “O primeiro passo para cura visa em reconhecer a dependência em internet como uma doença que deve ser
tratada de forma responsável” – “visa reconhecer...” (no sentido de apontar é transitivo direto).
GABARITO: C.
9. (ANO: 2012 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: OFICIAIS TEMPORÁRIOS)

Analise os itens abaixo.
I. O aluno respondeu mal a professora.
II. Obedeceram o que foi pedido e partiram.
III. Após longa espera, atenderam ao seu pedido.
IV. Amou-o como um filho, apesar de tê-la rejeitado.
De acordo com a norma culta da Língua Portuguesa, estão corretos apenas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
Solução Rápida
12
De acordo com a norma culta de Língua Portuguesa estão corretas as assertivas III e IV.
Solução Completa
I – “O aluno respondeu mal a professora”, o verbo “responder” na frase é transitivo indireto, ou seja, “O aluno
respondeu mal à professora”.
II – “Obedeceram o que foi pedido e partiram”, o verbo “obedecer” é transitivo indireto, isto é, “Obedeceram ao
que foi pedido e partiram”.
GABARITO: D.
10. (ANO: 2013 BANCA: IOBV ÓRGÃO: PM/SC CARGO: SOLDADO) Quanto à regência verbal,
assinale a frase incorreta.
a) Ela namorava o moço.
b) Ela namorava-o.
c) Ele namorava a moça.
d) Ela namorava com o moço.
Solução Rápida
A oração incorreta é “Ela namorava com o moço”.
Solução Completa
Em “Ela namorava com o moço”, o verbo “namorar é transitivo direto (sem preposição). A frase correta seria “Ela
namora o moço”.
GABARITO: D.
11. (ANO: 2012 BANCA: FCC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Os cachorros
são uma constante fonte de diversão para nós porque não prestam atenção às nossas
convenções sociais.
Sem prejuízo da correção, a crase empregada na frase acima poderá ser mantida caso o seg-
mento grifado seja substituído por:
a) obedecem.
b) aceitam.
c) conhecem.
d) acatam.
e) seguem.
Solução Rápida
No segmento grifado “prestam atenção” pode ser substituído por “obedecem”.
Solução Completa
Em “Os cachorros são uma constante fonte de diversão para nós porque não prestam atenção às nossas con-
venções sociais”, o excerto “prestam atenção” exige preposição (a + as = às) e o termo da assertiva que precisa
de preposição é o verbo “obedecem”.
GABARITO: A.
12. (ANO: 2013 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Atente para
as frases: “aspirava à liberdade” e “aspirava o ar impuro da cozinha”. Assinale a alternativa
que justifica corretamente o sentido do verbo “aspirava” nas frases acima:
a) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido nas duas frases.
b) embora apresente regências diferentes, ele tem sentido equivalente nas duas frases.
c) apresenta regência e sentido diferentes nas duas frases.
d) poderia vir regido de preposição também na segunda frase sem alteração de sentido.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
Solução Rápida
O verbo “aspirar” nas duas orações apresentam regências diferentes.
Solução Completa
Na oração “aspirava à liberdade”, o verbo “aspirar” possui sentido de almejar, logo, um verbo transitivo indireto.
Na oração “aspirava o ar impuro da cozinha”, o verbo “aspirar” possui sentido de respirar, logo, transitivo direto.
GABARITO: C.
13. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/SE CARGO: SOLDADO/ADAPTADO) De acordo
com a norma culta da língua, assinale a opção correta em relação à regência verbal.
a) O soldado obedeceu todas as ordens.
b) Esqueci do nome desse cachorro.
c) Prefiro lutar sozinho do que acompanhá-lo!
d) Ele assistiu tudo sem dizer nada.
e) Lembro-me muito bem deste cão.
Solução Rápida
A oração correta em relação à regência verbal é “Lembro-me muito bem deste cão”.
Solução Completa
a)” O soldado obedeceu todas as ordens”, o verbo “obedecer” é transitivo indireto, logo, “todas às ordens”.
b) “Esqueci do nome desse cachorro”, o verbo “esquecer” é transitivo indireto, porém não pode ter dois transiti-
vos indiretos na mesma frase, logo, “Esqueci o nome desse cachorro”.
c) “Prefiro lutar sozinho do que acompanhá-lo!”, o verbo “preferir” é transitivo indireto, mas com a preposição “a”
– “Prefiro lutar sozinho a acompanhá-lo”.
d) Ele assistiu tudo sem dizer nada”, o verbo “assistir” no sentido de “ver” é transitivo direto, logo, “Ele assistiu a
tudo sem dizer nada”.
e) “Lembro-me muito bem deste cão” – a oração está correta, pois o verto é transitivo indireto.
GABARITO: E.
14. ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: EFOMM CARGO: OFICIAL/ADAPTADA) Assinale a
passagem em que a autora, apesar do uso expressivo do termo, comete, de acordo com
a norma culta, um DESVIO de regência.
a) (...) era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o.
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b) (...) continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

c) (...) e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo.
d) Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo (...)
e) (...) balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Solução Rápida
Na oração “(...) era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o” há
um desvio quanto à regência do verbo.
Solução Completa
Na oração “(...) era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o”, o verbo “dormir” é intransi-
tivo, portanto, não precisa de complemento (comendo-o, dormindo).
GABARITO: A. .
15. (ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA) Em
que opção a reescritura do texto está INCORRETA, de acordo com a norma padrão?
a) “ [...] quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular.” - ... quase todas as
pessoas as quais conheço possuem celular.
b) “[...] caso não dê pra esperar chegar em casa.” - ... caso não dê para esperar chegar
a casa.
c) “Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência.” - Fazer
visita por telefone é algo para que não tenho a menor paciência.
d) “Outro dia fui assistir a um show.” - Outro dia fui assistir um show.
e) “Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância.” - Nunca vi tamanha ur-
gência em se comunicar a distância.
Solução Rápida
Na oração “Outro dia fui assistir a um show.” - Outro dia fui assistir um show”, a reescri-
tura da frase está incorreta.
Solução Completa
Vejamos a reescritura da oração:
“Outro dia fui assistir a um show.” - Outro dia fui assistir um show”, o verbo “assistir” no sentido de “ver, presen-
ciar” exige complemento com a preposição “a”.
GABARITO: D.
Em qual opção a regência do termo em destaque apresenta um desvio da modalidade
padrão da língua.
a) “[...] eu me lembro que dirigir, após um dia [...].”
b) “[...] que deve fazer para chegar ao seu destino, [...].”
c) “[...] passam horas em uma única atividade de que gostam.”
d) “[...] alguns textos exigem a leitura atenta [...].”
e) “[...] mais observamos os detalhes, por causa [...].”
Solução Rápida
A oração “[...] eu me lembro que dirigir, após um dia [...]”, apresenta um desvio na norma
padrão.
Solução Completa
Em ““[...] eu me lembro que dirigir, após um dia [...]”, o verbo “lembrar” é transitivo indireto e rege a preposição
“de” – “[...] eu me lembro de que dirigir, após um dia [...]”
GABARITO: A.
17. (ANO: 2013 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA) Em
que opção a regência do termo destacado apresenta um desvio da norma padrão?
a) “Algumas de que nos orgulhamos e outras de que nem tanto.”
b) “ [...] construir todos os estádios que a FIFA exige [...].”
c) “[...] gênios que se desperdiçam diariamente [...].”
d) “Meu pai dizia, e tenho a impressão que meu pai era [...].”
e) “[...] a capacidade de ligar os fenômenos entre si.”
Solução Rápida
Na oração “Meu pai dizia, e tenho a impressão que meu pai era [...]”, temos um desvio
na norma padrão.
Solução Completa
Em “Meu pai dizia, e tenho a impressão que meu pai era [...]”, temos um desvio na norma padrão, pois “quem
tem a impressão, tem a impressão de alguma coisa. Dessa forma, devemos escrever “Meu pai dizia, e tenho a
impressão de que meu pai era [...]”.
GABARITO: D.
18. (ANO: 2014 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: CFN CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Assinale a
opção cujo termo apresentado rege a mesma preposição que a destacada em “Que vagam
pelo tempo”.
a) Confiar.
b) Precisar.
c) Acreditar.
d) Aspirar.
e) Chamar.
Solução Rápida
O verbo que apresenta a mesma regência da oração “Que vagam pelo tempo” é o verbo
“chamar”.
Solução Completa
a) O verbo “confiar” possui como regência a preposição “em”.
b) O verbo “precisar” possui como regência a preposição “de”.
c) O verbo “acreditar” possui como regência a preposição “em’.
d) O verbo “aspirar” no sentido de inalar é objeto direto, e no sentido de almejar é transitivo indireto.
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e) O verbo “chamar” rege a preposição “por”. Nesse caso, temos “por + ele + pelo”.
GABARITO: E.
Assinale a opção na qual a regência do verbo destacado foi utilizada de acordo com a
modalidade padrão.
a) Eu custo a acreditar que existem pessoas desprezando livros em troca de computadores.
b) O professor sempre lembrava de comentar as notícias internacionais após a aula.
c) Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados eficazes, profícuos e confiáveis.
d) Todos dizem que este menino puxou o pai quando o assunto é esportes aquáticos.
e) Pessoas sensatas preferem muito mais uma boa conversa do que um programa de TV.
Solução Rápida
Na oração “Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados eficazes, profícuos e con-
fiáveis”, a regência do verbo “implicar” está correta.
Solução Completa
a) O verbo “custar” é transitivo direto “Eu custo acreditar que existem pessoas desprezando livros em troca de
computadores”.
b) O verbo “lembrar” só possui preposição quando é pronominal. Nesse caso, ele não é pronominal, por isso
transitivo direto “O professor sempre lembrava comentar as notícias internacionais após a aula”.
c) O verbo “implicar” quando indica “acarretar” é transitivo direto, portanto, a assertiva está correta.
d) O verbo “puxou” quando indica “parecer” é transitivo indireto “Todos dizem que este menino puxou ao pai
quando o assunto é esportes aquáticos”.
e) O verbo “preferir” é transitivo indireto, mas com a preposição “a” – “Pessoas sensatas preferem muito mais
uma boa conversa a um programa de TV”.
GABARITO: C.
a regência dos verbos destacados não segue a norma culta?
a) Cuidado com a fumaça! Quem fica perto de fumante é obrigado a aspirá-la.
b) Quando estávamos no estádio, chamei-o em voz alta, mas ele não olhou para trás.
c) Considere os clientes e sempre lhes informe de que os preços já não são os mesmos.
d) Infelizmente a atitude vil procede do desejo de vingança que assola sua alma.
Solução Rápida
A oração “Considere os clientes e sempre lhes informe de que os preços já não são os
mesmos”, o verbo “informar” não está de acordo com a norma culta.
Solução Completa
Na oração “Considere os clientes e sempre lhes informe de que os preços já não são os mesmos”, o verbo
“informar” é um verbo transitivo direto e indireto. A oração correta seria “Considere os clientes e sempre os
(objeto direto) informe de que (objeto indireto) os preços já não são os mesmos”.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

REGÊNCIA NOMINAL
É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da
seguinte forma [...]
O emprego da palavra “a” no trecho “[...] qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor
[...]” justifica-se da seguinte forma:
a) classifica-se como parte da locução conjuntiva a que.
b) funciona como uma preposição regida pelo verbo destinar-se.
c) trata-se de um artigo feminino que acompanha a palavra que.
d) é empregada com um valor redundante, daí ser uma partícula expletiva.
e) atua como um pronome pessoal oblíquo que substitui a palavra couve-flor.
2. Ano: 2017 Banca: NC / UFPR Órgão: UFPR Prova: Vestibular (Adaptada)

Leia o parágrafo a seguir para responder à questão.
O mito da democracia racial foi amplamente propagado, __________ sempre, nas telenovelas,
negros e brancos conviviam de forma pacífica, __________ alicerçou na mentalidade do sujeito
negro uma aceitação inexistente da negritude, __________ essa convivência era claramente hie-
rarquizada, estabelecendo sem nenhum constrangimento quem era “superior” – e mandava – e
quem era “inferior” – e, __________, obedecia.
Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas, na ordem em que aparecem
no texto.
a) visto que – o que – pois – portanto.
b) onde – desse modo – mas – no entanto.
c) mesmo que – por isso – de modo que – por isso.
d) que – a qual – entretanto – por conseguinte.
e) pois – contudo – sendo que – assim.
3. Ano: 2011 Banca: UESPI Órgão: UESPI Prova: Vestibular (Adaptada)

Observe o trecho: “[a literatura] constrói mundos familiares [...] e mundos fantásticos, povoa-
dos por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes
dão vida”. Em relação ao segmento sublinhado também seria correto dizer:
a) “cuja a existência é assegurada”.
b) “a cuja existência é garantida”.
c) “cujo existência é mantida”.
d) “cujas existências são garantidas”.
e) “da qual existência é garantida”.
4. Ano: 2019 Banca: CEPROS Órgão: CESMAC Prova: Vestibular (Adaptada)

A sintaxe da língua portuguesa prevê normas para o uso da flexão verbal, em concordância
com o sujeito da construção frasal. Como também prevê normas que regulam a regência entre
verbos e seus complementos. Com base nesses princípios, analise as alternativas seguintes e
identifique aquela que está inteiramente conforme tais normas.
a) As condições as quais a obesidade se prende deixa os endocrinologistas imensamente
preocupados.
b) O alerta dos especialistas pediatras vão na direção de fugir ao perigo da obesidade.
c) Não resta dúvida: à obesidade, de cujos perigos queremos fugir, foi atribuída, hoje,
o caráter de epidemia.
d) Crianças obesas tem 80% de probabilidade de se tornar adultos também obesos.
e) Meninos e meninas, de 3 à 8 anos, já se inclui entre fortes candidatos à adultos obesos.
5. Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: FMO Prova: Vestibular (Adaptada)

Considerando-se o trecho “[...] propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.”, é
correto afirmar que:
a) o termo regido “dependência” é introduzido por uma preposição já que se trata de
um substantivo feminino.
b) o termo regente é o responsável pela obrigatoriedade da preposição que antecede
o termo regido “dependência”.
c) a substituição de “dependência” por outro vocábulo elimina a possibilidade do em-
prego de preposição que o anteceda.
d) a regência verbal utilizada permite constatar que se trata de um exemplo de marcas
de linguagem coloquial em um texto predominantemente formal.
6. Ano: 2010 Banca: ULBRA Órgão: ULBRA Prova: Vestibular (Adaptada)

Leia a transcrição de uma tirinha da Mafalda para responder à questão.
Mafalda: - Pai, todas as pessoas do mundo são iguais?
Pai da Mafalda: - São, Mafalda. Nós todos somos iguais. Mas por que você não dorme em vez
de ficar se preocupando com isso?
Mafalda: - Não estou preocupada. Só estou perguntando.
Pai da Mafalda: - Bom, até amanhã!
Mãe da Mafalda: - Ei! Iguais a quem?
O humor da tirinha da Mafalda também está baseado no uso de um recurso gramatical: na pri-
meira fala, a palavra “iguais” é utilizada sem qualquer complemento; já na última, ela é seguida
de uma preposição e de um pronome. Que recurso gramatical foi mobilizado na última fala?
a) Regência verbal.
b) Regência nominal.
4
c) Concordância nominal.
d) Concordância verbal.
e) Colocação pronominal.
7. Ano: 2017 Banca: UNIVAP Órgão: UNIVAP Prova: Vestibular

Em relação à regência nominal, encontra-se correta a frase contida na alternativa:
a) “Tenho absoluta certeza que todos foram à pesquisa de campo.”
b) “Tenho a absoluta certeza que todos foram à pesquisa de campo.”
c) “Tenho absoluta certeza de que todos foram à pesquisa de campo.”
d) “Tenho certeza absoluta que todos foram à pesquisa de campo.”
e) “Temos a absoluta certeza, sem sombra de dúvidas, que todos foram à pesquisa de
campo.”
8. Ano: 2012 Banca: CCV / UFC Órgão: UFC Prova: Vestibular

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: São excelentes os educadores,
__________ colaboração não podemos prescindir.
a) cuja
b) que a
c) de cuja
d) de que a
e) dos quais
9. Ano: 2017 Banca: ACAFE Órgão: UNC Prova: Vestibular

Nas frases a seguir, preencha as lacunas com uma das preposições sugeridas entre parênteses
e depois assinale a alternativa com a sequência correta.
I. Nesse caso, é estranho que o Ministro do Meio Ambiente ignore as informações técnicas
_____ que detém a posse. (sobre, com, de)
II. De acordo com as fontes _____ as quais mantive contato ontem, a mudança na legislação
eleitoral não valerá para 2018. (com, perante, a)
III. Quando um homem _____ quem eu confiava me disse que havia uma solução para isso,
eu acreditei. (a, em, de)
IV. Logo cedo chegaram dois gaúchos pilchados e um vizinho meu recente, ____ cuja pro-
cedência não me lembro. (em, de, sobre)
V. Ontem resolvi mandar uma carta à empresa _____ a qual o jornal fez uma longa repor-
tagem, publicada na semana passada. (com, perante, sobre)
a) sobre - a - de - de – com
b) de - com - em - de – sobre
c) sobre - perante - a - em – perante
d) com - perante - em - sobre – com

Assinale a questão em que a regência nominal foi empregada INCORRETAMENTE.
a) Exerço a liderança sobre a classe dos professores.
b) João mora em bairro nobre.
c) O vento fez pressão sobre a janela.
d) Ana está ciente com tudo.

Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas das frases abaixo.
I. A arma ______ lutei era uma espada velha.
II. A planta _____ frutos são venenosos será derrubada.
III. Há uma figueira _____ galhos descem raízes.
IV. O noticiário _____ assistimos divulgou a queda da inflação.
V. O empresário _____ trabalhamos não nos conhece.
a) cuja - em cujos - que - que – onde.
b) que - cujos os - de cujos - que - para o qual.
c) com que - cujos - de cujos - a que - para o qual.
d) que - cujos - cujos - com quem – que.
e) com que - cujos os - de cujos - que - para cujo.
12. Ano: 2006 Banca: MARINHA Órgão: CFN Cargo: Soldado (Adaptada)
Qual a alternativa correta quanto à regência do pronome relativo?
a) O mel que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
b) O mel cujo a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
c) O mel com que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
d) O mel de cujo a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
e) O mel de que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
13. Ano: 2012 Banca: AERONÁUTICA Órgão: EEAR Cargo: Sargento

Assinale a alternativa em que há ERRO quanto à regência nominal, de acordo com a norma
culta.
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14. Ano: 2010 Banca: MARINHA Órgão: EAM Cargo: Marinheiro (Adaptada)
Assinale a opção em que a regência nominal está de acordo com a norma.
a) O governo brasileiro já se encontra apto à explorar as formações cobaltíferas em águas
internacionais do Oceano Atlântico, em frente à região Sudeste.
b) A exploração de minérios, em águas internacionais, pressupõe obediência da regula-
mentação instituída pela Autoridade Internacional do Fundo Marinho.
c) Os países interessados nos nódulos polimetálicos do Oceano Pacífico já comprovaram
capacidade na exploração desses minerais.
d) É preferível desenvolver tecnologia adequada para exploração das crostas cobaltíferas
do que perder a concessão da ISBA.
e) A retomada das pesquisas geológicas, na Plataforma Continental Brasileira, é essencial
à economia do país.
15. Ano: 2013 Banca: EXÉRCITO Órgão: EsPECEx Cargo: Cadete

Assinale a alternativa em que a palavra “bastante(s)” está empregada corretamente, de acordo
com a norma culta da Língua.
a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a caixa.
b) Há provas bastante para condenar o réu.
c) Havia alunos bastantes para completar duas salas.
d) Temos tido bastante motivos para confiar no chefe.
e) Todos os professores estavam bastantes confiantes.
16. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Cargo: Soldado

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de acordo
com a norma-padrão da língua.
Os pescadores quiseram persuadir o suposto guarda _____ liberar o Chevrolet, assegurando-lhe
________ iriam a sessenta quilômetros por hora.
a) em - de que.
b) a - que.
c) de - a que.
d) por - de que.
e) para - em que.
17. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SPC Cargo: Oficial

Assinale a alternativa correta quanto à concordância e à regência das palavras, de acordo com
a) Alguns problemas posturais são devidos do uso frequente do smartphone.
b) Alguns problemas posturais são devidos ao uso frequente do smartphone.
c) Alguns problemas posturais são devido o uso frequente do smartphone.

d) Alguns problemas posturais são devido a uso frequente do smartphone.
e) Alguns problemas posturais são devido do uso frequente do smartphone.

intenso.
GABARITO
1. B 6. B 11. C 16. B
2. A 7. C 12. E 17. B
3. D 8. C 13. B 18. D
4. C 9. B 14. E
5. B 10. E 15. C
É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da
seguinte forma [...]
O emprego da palavra “a” no trecho “[...] qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor
[...]” justifica-se da seguinte forma:
a) classifica-se como parte da locução conjuntiva a que.
b) funciona como uma preposição regida pelo verbo destinar-se.
c) trata-se de um artigo feminino que acompanha a palavra que.
d) é empregada com um valor redundante, daí ser uma partícula expletiva.
e) atua como um pronome pessoal oblíquo que substitui a palavra couve-flor.
Solução
O emprego da palavra “a” no trecho “qualquer que seja o fim a que se destine a couve-
-flor”, funciona como uma preposição regida pelo verbo destinar-se.
GABARITO: B.
8

Leia o parágrafo a seguir para responder à questão.
O mito da democracia racial foi amplamente propagado, __________ sempre, nas telenovelas,
negros e brancos conviviam de forma pacífica, __________ alicerçou na mentalidade do sujeito
negro uma aceitação inexistente da negritude, __________ essa convivência era claramente hie-
rarquizada, estabelecendo sem nenhum constrangimento quem era “superior” – e mandava – e
quem era “inferior” – e, __________, obedecia.
Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas, na ordem em que aparecem
no texto.
a) visto que – o que – pois – portanto.
b) onde – desse modo – mas – no entanto.
c) mesmo que – por isso – de modo que – por isso.
d) que – a qual – entretanto – por conseguinte.
e) pois – contudo – sendo que – assim.
Solução
Vejamos a oração:
“O mito da democracia racial foi amplamente propagado, visto que (conjunção causal) sempre, nas telenovelas,
negros e brancos conviviam de forma pacífica, o que (alicerçou algo) alicerçou na mentalidade do sujeito negro
uma aceitação inexistente da negritude, pois (coordenada sindética explicativa) essa convivência era clara-
mente hierarquizada, estabelecendo sem nenhum constrangimento quem era “superior” – e mandava – e quem
era “inferior” – e, portanto (coordenada sindética conclusiva), obedecia”.
GABARITO: A.

Observe o trecho: “[a literatura] constrói mundos familiares [...] e mundos fantásticos, povoa-
dos por seres imaginários, cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes
dão vida”. Em relação ao segmento sublinhado também seria correto dizer:
a) “cuja a existência é assegurada”.
b) “a cuja existência é garantida”.
c) “cujo existência é mantida”.
d) “cujas existências são garantidas”.
e) “da qual existência é garantida”.
Solução
No trecho “[a literatura] constrói mundos familiares (...) e mundos fantásticos, povoados por seres imaginários,
cuja existência é garantida somente por meio das palavras que lhes dão vida, o segmento em destaque “cujas
existências são garantidas”, no plural, concordando com “mundos familiares, mundos fantásticos, povoados
por seres imaginários”.
GABARITO: D.
4. Ano: 2019 Banca: CEPROS Órgão: CESMAC Prova: Vestibular (Adaptada)

A sintaxe da língua portuguesa prevê normas para o uso da flexão verbal, em concordância
com o sujeito da construção frasal. Como também prevê normas que regulam a regência entre
verbos e seus complementos. Com base nesses princípios, analise as alternativas seguintes e
identifique aquela que está inteiramente conforme tais normas.
a) As condições as quais a obesidade se prende deixa os endocrinologistas imensamente
preocupados.
b) O alerta dos especialistas pediatras vão na direção de fugir ao perigo da obesidade.
c) Não resta dúvida: à obesidade, de cujos perigos queremos fugir, foi atribuída, hoje,
o caráter de epidemia.
d) Crianças obesas tem 80% de probabilidade de se tornar adultos também obesos.
e) Meninos e meninas, de 3 à 8 anos, já se inclui entre fortes candidatos à adultos obesos.
Solução Rápida
Na assertiva “Não resta dúvida: à obesidade, de cujos perigos queremos fugir, foi atribuída,
hoje, o caráter de epidemia” está de acordo com as normas gramaticais.
Solução Completa
a) As condições as quais a obesidade se prende deixam os endocrinologistas imensamente preocupados.
b) O alerta dos especialistas pediatras vai na direção de fugir ao perigo da obesidade.
c) Não resta dúvida: à (a + a = à) obesidade, de cujos perigos queremos fugir (fugir de alguém ou algo – de cujos),
foi atribuída, hoje, o caráter de epidemia (correta).
d) Crianças obesas têm (Elas têm – plural) 80% de probabilidade de se tornarem (plural) adultos também obesos.
e) Meninos e meninas, de 3 a (sem crase) 8 anos, já se incluem (plural) entre fortes candidatos à adultos obesos.
GABARITO: C.
5. Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: FMO Prova: Vestibular (Adaptada)

Considerando-se o trecho “[...] propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.”, é
correto afirmar que:
a) o termo regido “dependência” é introduzido por uma preposição já que se trata de
um substantivo feminino.
b) o termo regente é o responsável pela obrigatoriedade da preposição que antecede
o termo regido “dependência”.
c) a substituição de “dependência” por outro vocábulo elimina a possibilidade do em-
prego de preposição que o anteceda.
d) a regência verbal utilizada permite constatar que se trata de um exemplo de marcas
de linguagem coloquial em um texto predominantemente formal.
Solução Rápida
10
No trecho “[...] propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.”, o termo re-

gente é responsável pela obrigatoriedade da preposição que antecede o termo regido
“dependência”.
Solução Completa
Em “[...] propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência”, o termo “capazes de levar” (regente) pede a
preposição “a” ao termo regido “dependência”.
GABARITO: B.
6. Ano: 2010 Banca: ULBRA Órgão: ULBRA Prova: Vestibular (Adaptada)

Leia a transcrição de uma tirinha da Mafalda para responder à questão.
Mafalda: - Pai, todas as pessoas do mundo são iguais?
Pai da Mafalda: - São, Mafalda. Nós todos somos iguais. Mas por que você não dorme em vez
de ficar se preocupando com isso?
Mafalda: - Não estou preocupada. Só estou perguntando.
Pai da Mafalda: - Bom, até amanhã!
Mãe da Mafalda: - Ei! Iguais a quem?
O humor da tirinha da Mafalda também está baseado no uso de um recurso gramatical: na pri-
meira fala, a palavra “iguais” é utilizada sem qualquer complemento; já na última, ela é seguida
de uma preposição e de um pronome. Que recurso gramatical foi mobilizado na última fala?
a) Regência verbal.
b) Regência nominal.
c) Concordância nominal.
d) Concordância verbal.
e) Colocação pronominal.
Solução Rápida
O recurso gramatical que se utilizou na última fala da tirinha foi a regência nominal.
Solução Completa
Regência nominal é a maneira de o nome se relacionar com seus complementos. Nesse caso, na última fala
da tirinha “Ei! Iguais a quem?”, foi utilizado a preposição (a) e o pronome (quem) como um recurso gramatical
chamado regência nominal, que rege a palavra “Iguais”.
GABARITO: B.
7. Ano: 2017 Banca: UNIVAP Órgão: UNIVAP Prova: Vestibular

Em relação à regência nominal, encontra-se correta a frase contida na alternativa:
a) “Tenho absoluta certeza que todos foram à pesquisa de campo.”
b) “Tenho a absoluta certeza que todos foram à pesquisa de campo.”
c) “Tenho absoluta certeza de que todos foram à pesquisa de campo.”
d) “Tenho certeza absoluta que todos foram à pesquisa de campo.”
e) “Temos a absoluta certeza, sem sombra de dúvidas, que todos foram à pesquisa de
campo.”
Solução Rápida
A frase correta em relação à regência nominal é “Tenho absoluta certeza de que todos
foram à pesquisa de campo”.
Solução Completa
Vejamos a oração: “Tenho absoluta certeza de que todos foram à pesquisa de campo”, a palavra “certeza” rege a
preposição “de” e o verbo “foram” (fui a algum lugar) rege a preposição “a”.
GABARITO: C.
8. Ano: 2012 Banca: CCV / UFC Órgão: UFC Prova: Vestibular

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: São excelentes os educadores,
__________ colaboração não podemos prescindir.
a) cuja
b) que a
c) de cuja
d) de que a
e) dos quais
Solução
Em “São excelentes os educadores, de cuja colaboração não podemos prescindir”, o verbo
“prescindir” rege a preposição “de”.
GABARITO: D.
9. Ano: 2017 Banca: ACAFE Órgão: UNC Prova: Vestibular

Nas frases a seguir, preencha as lacunas com uma das preposições sugeridas entre parênteses
e depois assinale a alternativa com a sequência correta.
I. Nesse caso, é estranho que o Ministro do Meio Ambiente ignore as informações técnicas
_____ que detém a posse. (sobre, com, de)
II. De acordo com as fontes _____ as quais mantive contato ontem, a mudança na legislação
eleitoral não valerá para 2018. (com, perante, a)
III. Quando um homem _____ quem eu confiava me disse que havia uma solução para isso,
eu acreditei. (a, em, de)
IV. Logo cedo chegaram dois gaúchos pilchados e um vizinho meu recente, ____ cuja pro-
cedência não me lembro. (em, de, sobre)
V. Ontem resolvi mandar uma carta à empresa _____ a qual o jornal fez uma longa repor-
tagem, publicada na semana passada. (com, perante, sobre)
a) sobre - a - de - de – com
b) de - com - em - de – sobre
12
c) sobre - perante - a - em – perante

d) com - perante - em - sobre – com
Solução Rápida
As preposições adequadas as lacunas são: de, com, em, de, sobre, respectivamente.
Solução Completa
Nesse caso, é estranho que o Ministro do Meio Ambiente ignore as informações técnicas
de que detém a posse. O verbo “informar” rege a preposição “de”.
De acordo com as fontes com as quais mantive contato ontem, a mudança na legislação
eleitoral não valerá para 2018. O verbo “manter” rege a preposição “com”.
Quando um homem em quem eu confiava me disse que havia uma solução para isso, eu
acreditei. O verbo “confiar” rege a preposição “em”.
Logo cedo chegaram dois gaúchos pilchados e um vizinho meu recente, de cuja proce-
dência não me lembro. O verbo “lembrar” rege a preposição “de”.
Ontem resolvi mandar uma carta à empresa sobre a qual o jornal fez uma longa repor-
tagem, publicada na semana passada.
GABARITO: B.

Assinale a questão em que a regência nominal foi empregada INCORRETAMENTE.
a) Exerço a liderança sobre a classe dos professores.
b) João mora em bairro nobre.
c) O vento fez pressão sobre a janela.
d) Ana está ciente com tudo.
Solução Rápida
Na oração “Ana está ciente com tudo”, a regência nominal foi incorretamente empregada.
Solução Completa
Em “Ana está ciente com tudo”, a preposição “com” está incorretamente empregada, já que a palavra “ciente”
requer a preposição “de”, ou seja, “Ana está ciente de tudo”.
GABARITO: D.

Assinale a única alternativa que completa corretamente as lacunas das frases abaixo.
I. A arma ______ lutei era uma espada velha.
II. A planta _____ frutos são venenosos será derrubada.
III. Há uma figueira _____ galhos descem raízes.
IV. O noticiário _____ assistimos divulgou a queda da inflação.
V. O empresário _____ trabalhamos não nos conhece.

a) cuja - em cujos - que - que – onde.
b) que - cujos os - de cujos - que - para o qual.
c) com que - cujos - de cujos - a que - para o qual.
d) que - cujos - cujos - com quem – que.
e) com que - cujos os - de cujos - que - para cujo.
Solução
A arma com que lutei era uma espada velha. O verbo “lutar” (quem luta, luta com) rege
a preposição “com”.
A planta cujos frutos são venenosos será derrubada. Após o pronome “cujo” não pode-
mos usar o artigo.
Há uma figueira de cujos galhos descem raízes. O verbo “descer”, quando mencionado a
origem, admite construção com a preposição “de”.
O noticiário a que assistimos divulgou a queda da inflação. O verbo “assistir” no sentido
de “ver’ rege a preposição “a”.
O empresário para o qual trabalhamos não nos conhece. O verbo “trabalhar” no sentido
empregar esforços exige a preposição “para”.
GABARITO: C.
12. Ano: 2006 Banca: MARINHA Órgão: CFN Cargo: Soldado (Adaptada)
Qual a alternativa correta quanto à regência do pronome relativo?
a) O mel que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
b) O mel cujo a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
c) O mel com que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
d) O mel de cujo a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
e) O mel de que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada.
Solução Rápida
Na oração “O mel de que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estra-
da”, a regência do pronome relativo foi empregada corretamente.
Solução Completa
O pronome relativo exerce a função anafórica, ou seja, retomar o termo anterior. Nesse caso, a oração “O mel
de que a raposa falou pertencia aos camboeiros que passam na estrada”, temos o “falar que exige a preposição
“de”.
GABARITO: E.

Assinale a alternativa em que há ERRO quanto à regência nominal, de acordo com a norma
culta.
14

Solução Rápida
A oração que possui erro em sua regência é “Aquela artista era hábil de trabalhos manuais”.
Solução Completa
a) atencioso com / para com.
b) hábil em – incorreta.
c) ansioso de / por.
d) aversão a / para / por.
GABARITO: B.
14. Ano: 2010 Banca: MARINHA Órgão: EAM Cargo: Marinheiro (Adaptada)
Assinale a opção em que a regência nominal está de acordo com a norma.
a) O governo brasileiro já se encontra apto à explorar as formações cobaltíferas em águas
internacionais do Oceano Atlântico, em frente à região Sudeste.
b) A exploração de minérios, em águas internacionais, pressupõe obediência da regula-
mentação instituída pela Autoridade Internacional do Fundo Marinho.
c) Os países interessados nos nódulos polimetálicos do Oceano Pacífico já comprovaram
capacidade na exploração desses minerais.
d) É preferível desenvolver tecnologia adequada para exploração das crostas cobaltíferas
do que perder a concessão da ISBA.
e) A retomada das pesquisas geológicas, na Plataforma Continental Brasileira, é essencial
à economia do país.
Solução Rápida
A oração que está de acordo com a norma culta é “A retomada das pesquisas geológicas,
na Plataforma Continental Brasileira, é essencial à economia do país”.
Solução Completa
a) apto a/para (sem preposição).
b) “pressupõe obediência da...”, quem obedece / obedece a (não “de”).
c) “já comprovaram capacidade na...”, quem tem capacidade / tem capacidade de / para.
d) prefere alguma coisa a outra.
e) ”A retomada das pesquisas geológicas, na Plataforma Continental Brasileira, é essencial à economia do país’, a
palavra “essencial” possui a regência “a”, logo, alternativa correta.
GABARITO: E.
15. Ano: 2013 Banca: EXÉRCITO Órgão: EsPECEx Cargo: Cadete

Assinale a alternativa em que a palavra “bastante(s)” está empregada corretamente, de acordo

com a norma culta da Língua.
a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a caixa.
b) Há provas bastante para condenar o réu.
c) Havia alunos bastantes para completar duas salas.
d) Temos tido bastante motivos para confiar no chefe.
e) Todos os professores estavam bastantes confiantes.
Solução Rápida
Na oração “Havia alunos bastantes para completar duas salas”, o termo “bastantes” foi
corretamente empregado.
Solução Completa
O termo “bastante(s)” antes de substantivo varia, já que é um pronome indefinido.
O termo “bastante(s)” depois do substantivo varia, pois é um adjetivo.
Quando acompanha um verbo, um adjetivo ou um advérbio é invariável.
Nesse caso, a oração que foi usada a palavra “bastante(s)” corretamente é “Havia alunos bastantes para comple-
tar duas salas”, visto que foi usada depois do substantivo “alunos”.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de acordo
com a norma-padrão da língua.
Os pescadores quiseram persuadir o suposto guarda _____ liberar o Chevrolet, assegurando-lhe
________ iriam a sessenta quilômetros por hora.
a) em - de que.
b) a - que.
c) de - a que.
d) por - de que.
e) para - em que.
Solução Rápida
As palavras que completam as lacunas são “a, que”.
Solução Completa
Na oração “Os pescadores quiseram persuadir (alguém a alguma coisa) o suposto guarda a liberar o Chevrolet,
assegurando-lhe (alguma coisa/ só quando for pronominal é regido pela preposição “de”) que iriam a sessenta
quilômetros por hora”.
GABARITO: B.
17. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SPC Cargo: Oficial

16
Assinale a alternativa correta quanto à concordância e à regência das palavras, de acordo com
a) Alguns problemas posturais são devidos do uso frequente do smartphone.
b) Alguns problemas posturais são devidos ao uso frequente do smartphone.
c) Alguns problemas posturais são devido o uso frequente do smartphone.
d) Alguns problemas posturais são devido a uso frequente do smartphone.
e) Alguns problemas posturais são devido do uso frequente do smartphone.
Solução Rápida
A oração “Alguns problemas posturais são devidos ao uso frequente do smartphone” foi
corretamente empregada a regência das palavras.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“Alguns problemas posturais são devidos ao uso frequente do smartphone”.
“Alguns problemas posturais são devidos” (verbo concorda com o sujeito no plural).
“são devidos ao uso frequente do smartphone” (devido “a”, mas não há crase antes de palavra masculina – “ao
uso”).
GABARITO: B.

intenso.
Solução Rápida
A alternativa correta, em relação à regência nominal, é “Residente na avenida principal,
convivia diariamente com o barulho do trânsito intenso”.
Solução Completa
a) passível de alguma coisa.
b) propício a alguma coisa.
c) desprezo por/a algo ou alguma coisa.
d) Residente na (está correta).
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONCORDÂNCIA VERBAL I
1. Ano: 2007 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: Vestibular (Adaptada)
“Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia
todo, o que lhes der na veneta”.
Substituindo-se “Quem” por “As pessoas que”, obtém-se:
a) “As pessoas que advoga a liberdade da educação não querem dizer que as crianças
devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta.”
b) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizerem que as crianças
devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta.”
c) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizer que as crianças
d) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizer que as crianças
e) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizerem que as crian-
ças devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta.”
2. Ano: 2010 Banca: CS / UFG Órgão: UFG Prova: Vestibular (Adaptada)

“Duas pessoas foram auxiliaram” apresenta uma inadequação quanto ao uso da marca de
plural. Uma opção de reescrita segundo a norma padrão da língua é:
a) “Duas pessoas foi auxiliaram.”
b) “Duas pessoas foram auxiliar.”
c) “Duas pessoa foi auxiliar.”
d) “Duas pessoa foram auxiliaram.”
e) “Duas pessoas foi auxiliar.”
3. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: UFTM Prova: Vestibular

_____ pouco mais de uma década, quase não ______ genomas completos para serem anali-
sados. Hoje, ______ programas e mão de obra ______ para dar conta da quantidade de sequências
de DNA já depositadas em bases públicas de dados e que saem diariamente de uma nova geração
de sequenciadores. Extrema mente velozes, essas máquinas determinam os pares de bases do
material genético, as chamadas letras químicas, a um preço milhares de vezes menor do que no
início dos anos 2000, quando chegou ao fim a epopeia de sequenciar o primeiro genoma humano.
a) Há – havia – faltam – especializada.
b) A – tinham – falta – especializado.
c) À – haviam – faltam – especializados.
d) À – haviam – faltam – especializados.

e) Há – tinha – falta – especializados.
4. Ano: 2013 Banca: CESGRANRIO Órgão: FMP Prova: Vestibular (Adaptada)

Qual sentença mantém a concordância de acordo com a norma-padrão?
a) A máquina tornou-se muito importante na cidade, haja visto o interesse despertado
em cidadãos e visitantes.
b) A máquina tornou-se muito importante na cidade, e sempre haviam detalhes novos
a serem descobertos.
c) A máquina tornou-se muito importante na cidade, pois mais de um prefeito da região
tentou adquiri-la.
d) A máquina tornou-se muito importante na cidade, e vendê-la seria considerado um
crime de lesa-município.
e) A máquina tornou-se muito importante na cidade, mesmo quando já faziam muitos
meses desde que ela chegara.

Assinale a alternativa em que há erro na concordância verbal.
a) Ou eu ou você deveremos comparecer à reunião.
b) Tu e ele fostes enganados.
c) Os escritores usam computadores ao criar seus textos.
d) Os homens e as mulheres reconhece suas diferenças.
e) A vida não é só feita de coisas boas.
6. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Prova: Vestibular (Adaptada)

Assinale a alternativa INCORRETA em relação à concordância verbal.
a) Os Estados Unidos dominam muitos países.
b) Nem tudo é alegrias na vida.
c) Faz dias que ninguém comparece.
d) Cometeram-se os mesmos erros.
e) A habilidade, assim como a simpatia, fizeram dele um profissional competente.
7. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Prova: Vestibular

a) Faz anos que ele trabalha na mesma empresa.
b) Havia sérios problemas no ministério.
c) Vendem-se casas no litoral.
d) Os meninos pareciam ouvirem os conselhos do avô.
4
e) São sete horas.

Considere as seguintes sentenças e assinale a alternativa em que a expressão verbal grifada
concorda com um sujeito posposto.
a) Utilizando programas de computador desenvolvidos pelo DCC-UFMG, foram identifi-
cadas, coletadas e analisadas 69.907 manchetes veiculadas em quatro sites noticiosos
internacionais ao longo de oito meses de 2014.
b) As manchetes negativas, todavia, são aquelas que atraem maior interesse dos leitores.
c) Os principais telejornais exibidos na televisão brasileira, por exemplo, estão se trans-
formando em incansáveis noticiários diários de crises.
d) Mais do que isso: os âncoras dos telejornais, além das notícias negativas, se encarre-
gam de editorializar, fazer comentários, invariavelmente críticos e pessimistas.
e) Embora realizado com base em manchetes publicadas em sites internacionais – não
brasileiros –, os resultados do trabalho dos pesquisadores do DCC-UFMG nos ajudam
a compreender a predominância do “jornalismo do vale de lágrimas” na grande mídia
brasileira.
9. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: Vestibular (Adaptada)

No trecho “se os países continuarem a melhorar seu clima de negócios, investirem na educa-
ção e na saúde de sua população e proverem a boa governança”, substituindo-se a conjunção
“se” por “caso”, os verbos sublinhados poderiam, sem prejuízo para a correção, mudar para:
a) continuam; investem; provenham.
b) continuassem; investissem; proviessem.
c) continuem; invistam; provejam.
d) tivessem continuado; tivessem investido; tivessem provisto.
e) tenham continuado; tenham investido; tenham provindo.
Para responder à questão, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.
Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém,
convento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira:
foi também banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão,
enterrava-se dinheiro, guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas,
enfeitando os santos. Daí Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs,
corações, cavalinhos, cachorrinhos e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos,
raramente ousavam entrar nas capelas e roubar os santos. É verdade que um roubou o esplendor
e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto, ponderável para a época, de que “negro não
devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos coloniais, o uso de “ornatos de algum
luxo” pelos negros.
Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as
tendências comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos
exagerados de privativismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que
os mortos queridos. Os dois fortes motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombra-
das com cadeiras de balanço se balançando sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém
encontra; com barulho de pratos e copos batendo de noite nos aparadores; com almas de senhores
de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos pedindo padres-nossos, ave-marias,
gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às vezes dinheiro dos outros, de
que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres, viúvas e até escravos
lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar
na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem escrúpulos
que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você está
maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”
Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha
na casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela
boa senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes
da Bahia, de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas
de dinheiro. Na que foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de
parede, “verdadeira fortuna em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado
do chão ossos de escravos, justiçados pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de
casa, à revelia das autoridades. Conta-se que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal,
mandou enterrar no jardim mais de um negro supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não
é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes, que mandavam matar os próprios filhos. Um
desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o filho mantinha relações com a mucama
de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.
In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.
Nas alternativas a seguir, a forma verbal destacada deve sua flexão ao termo sublinhado em:
a) “Deu-me lá alguma cousa para guardar?”
b) “Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à
esperteza ou à morte súbita do depositário”.
c) “Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também banco.”
d) “os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privativismo, enterraram
dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos”.
e) “Às vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado”.
Considere o trecho a seguir.
Haviam _______ ao conhecimento do chefe os resultados dos testes de aptidão que os psicom-
putocratas ______-se a aplicar aos funcionários, visto que _____ à empresa manter-se atualizada.
Os testes foram submetidos a um computador, e este forneceu resultados que _____ informações
sobre os funcionários.
De acordo com a gramática normativa, o trecho deve ser preenchido, respectivamente, por:
a) chegado - propuseram - convém - contêm.
b) chegado - propuseram - convêm - contém.
c) chegado - proporam - convêm - contêm.
d) chego - proporam - convém - contém.
6
e) chego - propuseram - convém - contém.
Analisando a concordância verbal no seguinte fragmento: “Saem as árvores”, pode-se afirmar
que:
I. o verbo poderia estar no singular: o sujeito vem posposto ao verbo.
II. nesse caso, a concordância é facultativa: o período é simples.
III. o verbo está corretamente flexionado: trata-se de um sujeito plural.
a) I, II e III apenas.
b) I apenas.
c) II apenas.
d) III apenas.
e) I e II apenas.

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com relação às regras de concordância
verbal e nominal, assinale a alternativa correta quanto à construção do texto.
a) Ao meio-dia e meio, depois de penosa escalada, ocorreu perigos os mais surpreen-
dentes possível aos alpinistas.
b) Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreu perigos os mais surpreen-
dente possível aos alpinistas.
c) Ao meio-dia e meio, depois de penosa escalada, ocorreu perigos os mais surpreen-
dentes possíveis aos alpinistas.
d) Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreram perigos os mais surpreen-
e) Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreram perigos os mais surpreen-
14. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: SEBRAE Prova: Vestibular (Adaptada)
Caso na frase “Os céticos têm seus olhos exatamente na metade da altura da sala.” o termo
destacado fosse passado para o singular, quantas outras palavras deveriam sofrer alteração a
fim de manter a concordância no período? (Não inclua na contagem a palavra já substituída
pela proposta da questão).
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
15. Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: Cursos Técnicos
Em um hipotético diálogo, um matuto diz a seguinte frase: Nóis apricêia muito os concêio
que tu qué dá pra nóis.
Para grafarmos esse trecho em conformidade com a norma-padrão da linguagem, teríamos:
a) “Nós apreciaríamos muito os conselhos que você quer dar-nos.”
b) “Nós apreciaríamos muito os conselhos que tu quer dar.”
c) “Nós apreciaremos muito os conselhos que você quer dar para nós.”
d) “Nós apreciamos muito os conselhos que tu queres nos dar.”
e) “Nós apreciamos muito os conselhos que você quer dá a nós.”
16. Ano: 2016 Banca: IF SUL RIO-GRANDENSE Órgão: IF SUL RIO-GRANDENSE Prova: Vestibular
Na oração “Eu paguei muito caro por esse par de tênis”, se o pronome pessoal passar para o
plural, quantas palavras além dele sofrerão necessariamente alteração? (Não inclua na con-
tagem a palavra já substituída pela proposta da questão).
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
Está em conformidade com as regras de concordância da norma-padrão da língua portuguesa
a seguinte frase escrita:
a) “As histórias de Trancoso que Totonha costumava contar à meninada causava
comoção.”
b) “Eram possíveis perceber o quanto os garotos gostavam dela e a recebiam com
carinho.”
c) “Seu modo de narrar tinha um colorido todo especial de que se revestiam as palavras.”
d) “Era natural que seu modo peculiar de contar as histórias despertassem nos garotos
curiosidade.”
e) “Detentor de um vasto repertório de histórias, a velha Totonha divertia os meninos
do engenho.”
18. Ano: 2017 Banca: INEP Órgão: IF SUL RIO-GRANDENSE Prova: Vestibular (Adaptada)
No trecho “A experiência de violência e dor se repõe, resiste e se dispersa na trajetória do
Brasil moderno”, se a palavra “experiência” fosse substituída por “experiências”, quantas outras
alterações seriam necessárias, para fins de concordância? (Não inclua na contagem a palavra
já substituída pela proposta da questão).
a) Duas.
8
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.
Quantas palavras sofreriam modificação no trecho “É um percurso de uns sete dias, e o barco
sempre faz escalas, momento em que os turistas têm oportunidade de visitar os monumentos
dessa fascinante civilização”, se a palavra “turistas” for substituída por “turista”? (Não inclua
na contagem a palavra já substituída pela proposta da questão).
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
GABARITO
1. D 6. B 11. A 16. A
2. B 7. D 12. B 17. C
3. A 8. A 13. E 18. C
4. C 9. C 14. B 19. B
5. D 10. B 15. D
“Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia
todo, o que lhes der na veneta”.
Substituindo-se “Quem” por “As pessoas que”, obtém-se:
a) “As pessoas que advoga a liberdade da educação não querem dizer que as crianças
b) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizerem que as crianças
devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta.”
c) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizer que as crianças
d) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizer que as crianças
e) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizerem que as crian-
ças devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta.”
Solução Rápida
Substituindo o termo “Quem” por “As pessoas”, a oração seria “As pessoas que advogam
a liberdade da educação não querem dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que
lhes der na veneta”.
Solução Completa
a) “As pessoas que advoga (advogam – concorda com pessoas) a liberdade da educação não querem dizer que as
crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta”.
b) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizerem (querem dizer – concorda com pessoas)
que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta”.
c) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizer (querem dizer – concorda com pessoas) que
as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta”.
d) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizer que as crianças devam fazer, o dia
todo, o que lhes der na veneta – (os termos estão concordando com “pessoas” - alternativa correta).
e) “As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizerem (querem dizer – locução verbal) que
as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta”.
GABARITO: D.
2. Ano: 2010 Banca: CS / UFG Órgão: UFG Prova: Vestibular (Adaptada)

“Duas pessoas foram auxiliaram” apresenta uma inadequação quanto ao uso da marca de
plural. Uma opção de reescrita segundo a norma padrão da língua é:
a) “Duas pessoas foi auxiliaram.”
b) “Duas pessoas foram auxiliar.”
c) “Duas pessoa foi auxiliar.”
d) “Duas pessoa foram auxiliaram.”
e) “Duas pessoas foi auxiliar.”
Solução Rápida
No excerto “Duas pessoas foram auxiliaram” apresenta sua adequação com o verbo “Duas
pessoas foram auxiliar”.
Solução Completa
Vejamos a frase:
“Duas pessoas foram auxiliaram”, o verbo deve concordar com o sujeito, que, nesse caso, está no plural. O cor-
reto seria “Duas pessoas foram auxiliar” (verbo auxiliar no plural e verbo principal no infinitivo).
GABARITO: B.
10
3. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: UFTM Prova: Vestibular

_____ pouco mais de uma década, quase não ______ genomas completos para serem anali-
sados. Hoje, ______ programas e mão de obra ______ para dar conta da quantidade de sequências
de DNA já depositadas em bases públicas de dados e que saem diariamente de uma nova geração
de sequenciadores. Extrema mente velozes, essas máquinas determinam os pares de bases do
material genético, as chamadas letras químicas, a um preço milhares de vezes menor do que no
início dos anos 2000, quando chegou ao fim a epopeia de sequenciar o primeiro genoma humano.
a) Há – havia – faltam – especializada.
b) A – tinham – falta – especializado.
c) À – haviam – faltam – especializados.
d) À – haviam – faltam – especializados.
e) Há – tinha – falta – especializados.
Solução Rápida
As lacunas do texto devem ser preenchidas com os verbos “há, havia, faltam, especializada”.
Solução Completa
No trecho “Há (passado) pouco mais de uma década quase não havia (concorda com o termo anterior – uma
década) genomas completos para serem analisados. Hoje (faltam – verbo no plural concordando com “progra-
mas”) programas e mão de obra (especializada – concordando com o termo mais próximo – mão de obra) para
dar conta da quantidade de sequências de DNA já depositadas em bases públicas de dados e que saem diaria-
mente de uma nova geração de sequenciadores.
GABARITO: A.
4. Ano: 2013 Banca: CESGRANRIO Órgão: FMP Prova: Vestibular (Adaptada)

Qual sentença mantém a concordância de acordo com a norma-padrão?
a) A máquina tornou-se muito importante na cidade, haja visto o interesse despertado
em cidadãos e visitantes.
b) A máquina tornou-se muito importante na cidade, e sempre haviam detalhes novos
a serem descobertos.
c) A máquina tornou-se muito importante na cidade, pois mais de um prefeito da região
tentou adquiri-la.
d) A máquina tornou-se muito importante na cidade, e vendê-la seria considerado um
crime de lesa-município.
e) A máquina tornou-se muito importante na cidade, mesmo quando já faziam muitos
meses desde que ela chegara.
Solução Rápida
A sentença que mantém a concordância de acordo com a norma padrão é “A máquina tor-
nou-se muito importante na cidade, pois mais de um prefeito da região tentou adquiri-la.”
Solução Completa
a) “A máquina tornou-se muito importante na cidade, haja visto o interesse despertado em cidadãos e visitan-
tes”, “haja vista” – invariável.
b) “A máquina tornou-se muito importante na cidade, e sempre haviam detalhes novos a serem descobertos”,
“sempre havia” – o verbo “haver” no sentido de “existir” não vai para o plural.
c) “A máquina tornou-se muito importante na cidade, pois mais de um prefeito da região tentou adquiri-la”, a
alternativa está correta – “mais de um” concorda com “adquiri-la”.
d) “A máquina tornou-se muito importante na cidade, e vendê-la seria considerado um crime de lesa-município”
– leso é um adjetivo, logo variável. O correto seria “leso-município”.
e) “A máquina tornou-se muito importante na cidade, mesmo quando já faziam muitos meses desde que ela
chegara”, o verbo “fazer” no sentido de tempo decorrido é impessoal, logo, invariável.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa em que há erro na concordância verbal.
a) Ou eu ou você deveremos comparecer à reunião.
b) Tu e ele fostes enganados.
c) Os escritores usam computadores ao criar seus textos.
d) Os homens e as mulheres reconhece suas diferenças.
e) A vida não é só feita de coisas boas.
Solução Rápida
A oração em que há erro na concordância verbal é “Os homens e as mulheres reconhece
suas diferenças”.
Solução Completa
Vejamos a oração “Os homens e as mulheres reconhece suas diferenças”, temos um sujeito composto (Os
homens e as mulheres) e dessa forma o verbo concorda com o sujeito “reconhecem”.
GABARITO: D.

a) Os Estados Unidos dominam muitos países.
b) Nem tudo é alegrias na vida.
c) Faz dias que ninguém comparece.
d) Cometeram-se os mesmos erros.
e) A habilidade, assim como a simpatia, fizeram dele um profissional competente.
Solução Rápida
A alternativa incorreta quanto à concordância verbal é “Nem tudo é alegrias na vida”.
Solução Completa
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Na oração “Nem tudo é alegrias na vida”, o verbo “ser” deve concordar com “alegrias”, logo, “Nem tudo são
alegrias na vida”.
GABARITO: B.
7. Ano: 2014 Banca: UNICEUB Órgão: UNICEUB Prova: Vestibular

a) Faz anos que ele trabalha na mesma empresa.
b) Havia sérios problemas no ministério.
c) Vendem-se casas no litoral.
d) Os meninos pareciam ouvirem os conselhos do avô.
e) São sete horas.
Solução Rápida
A oração “Os meninos pareciam ouvirem os conselhos do avô”, a concordância verbal
está incorreta.
Solução Completa
Na oração “Os meninos pareciam ouvirem os conselhos do avô”, temos uma locução verbal em destaque. Nesse
caso, devemos colocar o verbo auxiliar no plural e o verbo principal no infinitivo (deveriam ouvir).
GABARITO: D.

Considere as seguintes sentenças e assinale a alternativa em que a expressão verbal grifada
concorda com um sujeito posposto.
a) Utilizando programas de computador desenvolvidos pelo DCC-UFMG, foram identifi-
cadas, coletadas e analisadas 69.907 manchetes veiculadas em quatro sites noticiosos
internacionais ao longo de oito meses de 2014.
b) As manchetes negativas, todavia, são aquelas que atraem maior interesse dos leitores.
c) Os principais telejornais exibidos na televisão brasileira, por exemplo, estão se trans-
formando em incansáveis noticiários diários de crises.
d) Mais do que isso: os âncoras dos telejornais, além das notícias negativas, se encarre-
gam de editorializar, fazer comentários, invariavelmente críticos e pessimistas.
e) Embora realizado com base em manchetes publicadas em sites internacionais – não
brasileiros –, os resultados do trabalho dos pesquisadores do DCC-UFMG nos ajudam
a compreender a predominância do “jornalismo do vale de lágrimas” na grande mídia
brasileira.
Solução Rápida
Na oração “Utilizando programas de computador desenvolvidos pelo DCC-UFMG, foram
identificadas, coletadas e analisadas 69.907 manchetes veiculadas em quatro sites noti-
ciosos internacionais ao longo de oito meses de 2014”, o verbo concorda com o sujeito
posposto.
Solução Completa
a) “Utilizando programas de computador desenvolvidos pelo DCC-UFMG, foram identificadas, coletadas e anali-
sadas 69.907 manchetes veiculadas em quatro sites noticiosos internacionais ao longo de oito meses de 2014”,
está correta, pois “foram identificadas concorda com o sujeito posposto “manchetes veiculadas”.
b) “As manchetes negativas, todavia, são aquelas que atraem maior interesse dos leitores”, temos “as manche-
tes como sujeito anteposto ao verbo.
c) “Os principais telejornais exibidos na televisão brasileira, por exemplo, estão se transformando em incansá-
veis noticiários diários de crises”, o sujeito “os principais telejornais” está anteposto ao verbo.
d) “Mais do que isso: os âncoras dos telejornais, além das notícias negativas, se encarregam de editorializar,
fazer comentários, invariavelmente críticos e pessimistas”, temos o sujeito “âncoras” está anteposto ao verbo.
e) “Embora realizado com base em manchetes publicadas em sites internacionais – não brasileiros –, os resulta-
dos do trabalho dos pesquisadores do DCC-UFMG nos ajudam a compreender a predominância do “jornalismo do
vale de lágrimas” na grande mídia brasileira”, o sujeito “os resultados” é anteposto ao verbo.
GABARITO: A.
9. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: Vestibular (Adaptada)

No trecho “se os países continuarem a melhorar seu clima de negócios, investirem na educa-
ção e na saúde de sua população e proverem a boa governança”, substituindo-se a conjunção
“se” por “caso”, os verbos sublinhados poderiam, sem prejuízo para a correção, mudar para:
a) continuam; investem; provenham.
b) continuassem; investissem; proviessem.
c) continuem; invistam; provejam.
d) tivessem continuado; tivessem investido; tivessem provisto.
e) tenham continuado; tenham investido; tenham provindo.
Solução Rápida
No trecho da assertiva, se o “se” for trocado por “caso” teremos os verbos “continuem,
invistam e provejam”.
Solução Completa
Em “se os países continuarem a melhorar seu clima de negócios, investirem na educação e saúde de sua
população e proverem a boa governança”, o “se” fosse substituído por “caso” ficaria assim:
“Caso os países continuem a melhorar seu clima de negócios, invistam na educação e saúde de sua população
e provejam a governança”, os verbos deverão ficar no subjuntivo (condição/hipótese).
GABARITO: C.
Para responder à questão, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.
Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém,
convento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira:
foi também banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão,
enterrava-se dinheiro, guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas,
enfeitando os santos. Daí Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs,
14
corações, cavalinhos, cachorrinhos e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos,

raramente ousavam entrar nas capelas e roubar os santos. É verdade que um roubou o esplendor
e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto, ponderável para a época, de que “negro não
devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos coloniais, o uso de “ornatos de algum
luxo” pelos negros.
Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as
tendências comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos
exagerados de privativismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que
os mortos queridos. Os dois fortes motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombra-
das com cadeiras de balanço se balançando sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém
encontra; com barulho de pratos e copos batendo de noite nos aparadores; com almas de senhores
de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos pedindo padres-nossos, ave-marias,
gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às vezes dinheiro dos outros, de
que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres, viúvas e até escravos
lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar
na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem escrúpulos
que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você está
maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”
Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha
na casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela
boa senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes
da Bahia, de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas
de dinheiro. Na que foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de
parede, “verdadeira fortuna em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado
do chão ossos de escravos, justiçados pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de
casa, à revelia das autoridades. Conta-se que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal,
mandou enterrar no jardim mais de um negro supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não
é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes, que mandavam matar os próprios filhos. Um
desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o filho mantinha relações com a mucama
de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.
In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.
Nas alternativas a seguir, a forma verbal destacada deve sua flexão ao termo sublinhado em:
a) “Deu-me lá alguma cousa para guardar?”
b) “Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à
esperteza ou à morte súbita do depositário”.
c) “Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também banco.”
d) “os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privativismo, enterraram
dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos”.
e) “Às vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado”.
Solução
a) “Deu-me lá alguma cousa para guardar?” – “Você me deu algo...” – incorreta.
b) “Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte
súbita do depositário”, vamos colocar a frase na ordem direta “Muita dessa gente (sujeito) sucedeu (verbo
destacado) ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário”
(correta).
c) “Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também banco” – “A casa-grande desem-
penhou...” – não o termo em destaque – alternativa incorreta.
d) “os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privativismo, enterraram dentro de casa as joias e o
ouro do mesmo modo que os mortos queridos” – “Os grandes proprietários enterraram” – incorreta.
e) “Às vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado”, “se haviam apoderado
do dinheiro” – incorreta.
GABARITO: B.
Considere o trecho a seguir.
Haviam _______ ao conhecimento do chefe os resultados dos testes de aptidão que os psicom-
putocratas ______-se a aplicar aos funcionários, visto que _____ à empresa manter-se atualizada.
Os testes foram submetidos a um computador, e este forneceu resultados que _____ informações
sobre os funcionários.
De acordo com a gramática normativa, o trecho deve ser preenchido, respectivamente, por:
a) chegado - propuseram - convém - contêm.
b) chegado - propuseram - convêm - contém.
c) chegado - proporam - convêm - contêm.
d) chego - proporam - convém - contém.
e) chego - propuseram - convém - contém.
Solução Rápida
As lacunas devem ser preenchidas pelos verbos “chegado”, “propuseram”, “convém” e
“contêm”, respectivamente.
Solução Completa
No excerto:
Haviam chegado (locução verbal – verbo auxiliar no plural - Haviam, pois não está no sentido de existir, + verbo
no particípio – chegado) ao conhecimento do chefe os resultados dos testes de aptidão que os psicomputocra-
tas propuseram-se (concordando com psicomputocratas) a aplicar aos funcionários, visto que convém (verbo
no singular para concordar com “empresa”) à empresa manter-se atualizada. Os testes foram submetidos a um
computador, e este forneceu resultados que contêm (concordando com “informações”) informações sobre os
funcionários.
GABARITO: A.
Analisando a concordância verbal no seguinte fragmento: “Saem as árvores”, pode-se afirmar
que:
I. o verbo poderia estar no singular: o sujeito vem posposto ao verbo.
II. nesse caso, a concordância é facultativa: o período é simples.
III. o verbo está corretamente flexionado: trata-se de um sujeito plural.
16
a) I, II e III apenas.
b) I apenas.
c) II apenas.
d) III apenas.
e) I e II apenas.
Solução Rápida
Na oração “Saem as árvores”, o verbo poderia estar no singular, já que o sujeito vem
posposto ao verbo.
Solução Completa
Em: “Saem as árvores”, temos: sujeito – as árvores.
O sujeito está posposto ao verbo e nesse caso o verbo poderia estar no singular.
GABARITO: B.

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com relação às regras de concordância
verbal e nominal, assinale a alternativa correta quanto à construção do texto.
a) Ao meio-dia e meio, depois de penosa escalada, ocorreu perigos os mais surpreen-
b) Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreu perigos os mais surpreen-
dente possível aos alpinistas.
c) Ao meio-dia e meio, depois de penosa escalada, ocorreu perigos os mais surpreen-
d) Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreram perigos os mais surpreen-
e) Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreram perigos os mais surpreen-
Solução Rápida
Na oração “Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreram perigos os mais
surpreendentes possíveis aos alpinistas”, a construção gramatical está corretamente
empregada.
Solução Completa
Em “Ao meio-dia e meia, depois de penosa escalada, ocorreram perigos os mais surpreendentes possíveis aos
alpinistas”, temos “meio dia e meia (hora), verbo “ocorrer” no plural concordando com “perigos” e “os” retomando
“perigos”.
GABARITO: E.
14. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: SEBRAE Prova: Vestibular (Adaptada)
Caso na frase “Os céticos têm seus olhos exatamente na metade da altura da sala.” o termo
destacado fosse passado para o singular, quantas outras palavras deveriam sofrer alteração a
fim de manter a concordância no período? (Não inclua na contagem a palavra já substituída
pela proposta da questão).
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
Solução Rápida
Se o termo “céticos” fosse passado para o singular, teríamos duas palavras que deveriam
sofrer alteração.
Solução Completa
Vejamos a oração “Os céticos têm seus olhos exatamente na metade da altura da sala”.
Passando “céticos” para o singular “O cético tem seus olhos exatamente na metade da altura da sala”, ou seja,
duas alterações.
GABARITO: B.
15. Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: Cursos Técnicos
Em um hipotético diálogo, um matuto diz a seguinte frase: Nóis apricêia muito os concêio
que tu qué dá pra nóis.
Para grafarmos esse trecho em conformidade com a norma-padrão da linguagem, teríamos:
a) “Nós apreciaríamos muito os conselhos que você quer dar-nos.”
b) “Nós apreciaríamos muito os conselhos que tu quer dar.”
c) “Nós apreciaremos muito os conselhos que você quer dar para nós.”
d) “Nós apreciamos muito os conselhos que tu queres nos dar.”
e) “Nós apreciamos muito os conselhos que você quer dá a nós.”
Solução Rápida
O trecho em conformidade com a norma padrão da língua é “Nós apreciamos muito os
conselhos que tu queres nos dar”.
Solução Completa
Na oração “Nós apreciamos (aprecia alguma coisa – os conselhos) muito os conselhos que tu queres (conselhos
no plural – tu queres concordando com conselhos – verbo na 2ª pessoa do singular no presente do indicativo)
nos dar (dar a nós)”.
GABARITO: D.
18
16. Ano: 2016 Banca: IF SUL RIO-GRANDENSE Órgão: IF SUL RIO-GRANDENSE Prova: Vestibular
Na oração “Eu paguei muito caro por esse par de tênis”, se o pronome pessoal passar para o
plural, quantas palavras além dele sofrerão necessariamente alteração? (Não inclua na con-
tagem a palavra já substituída pela proposta da questão).
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
Solução Rápida
Caso o pronome pessoal da oração passe para o plural, teremos uma alteração.
Solução Completa
Vejamos a oração “Eu paguei muito caro por esse par de tênis”. Trocando o pronome pessoal, teremos: “Nós
pagamos muito caro por esse par de tênis”, somente uma alteração.
GABARITO: A.
Está em conformidade com as regras de concordância da norma-padrão da língua portuguesa
a seguinte frase escrita:
a) “As histórias de Trancoso que Totonha costumava contar à meninada causava
comoção.”
b) “Eram possíveis perceber o quanto os garotos gostavam dela e a recebiam com
carinho.”
c) “Seu modo de narrar tinha um colorido todo especial de que se revestiam as palavras.”
d) “Era natural que seu modo peculiar de contar as histórias despertassem nos garotos
curiosidade.”
e) “Detentor de um vasto repertório de histórias, a velha Totonha divertia os meninos
do engenho.”
Solução Rápida
A oração que está em conformidade com a norma padrão é “Seu modo de narrar tinha
um colorido todo especial de que se revestiam as palavras”.
Solução Completa
a) “As histórias de Trancoso que Totonha costumava contar à meninada causava (causavam – concorda com As
histórias de Troncoso) comoção”.
b) “Eram (Era – verbo ser) possíveis perceber o quanto os garotos gostavam dela e a recebiam com carinho”.
c) “Seu modo de narrar tinha um colorido todo especial de que se revestiam (verbo revestir no plural concor-
dando com “as palavras”) as palavras” – alternativa correta.
d) “Era natural que seu modo peculiar de contar as histórias despertassem (despertar – concordando com “nodo
peculiar”) nos garotos curiosidade”.
e) “Detentor (Detentora – concordando com “a velha Totonha”) de um vasto repertório de histórias, a velha Toto-
nha divertia os meninos do engenho”.
GABARITO: C.
No trecho “A experiência de violência e dor se repõe, resiste e se dispersa na trajetória do
Brasil moderno”, se a palavra “experiência” fosse substituída por “experiências”, quantas outras
alterações seriam necessárias, para fins de concordância? (Não inclua na contagem a palavra
já substituída pela proposta da questão).
a) Duas.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.
Solução Rápida
Na oração “A experiência de violência e dor se repõe, resiste e se dispersa na trajetória
do Brasil moderno”, se trocássemos a palavra “experiência” por “experiências”, teríamos
4 alterações.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“A experiência de violência e dor se repõe, resiste e se dispersa na trajetória do Brasil moderno”.
Se trocássemos a palavra “experiência” por “experiências”, teríamos “As experiências de violência e dor se
repõem, resistem e se dispersam (concordando com “experiências”) na trajetória do Brasil moderno.
GABARITO: C.
Quantas palavras sofreriam modificação no trecho “É um percurso de uns sete dias, e o barco
sempre faz escalas, momento em que os turistas têm oportunidade de visitar os monumentos
dessa fascinante civilização”, se a palavra “turistas” for substituída por “turista”? (Não inclua
na contagem a palavra já substituída pela proposta da questão).
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
Solução Rápida
20
Em “É um percurso de uns sete dias, e o barco sempre faz escalas, momento em que
os turistas têm oportunidade de visitar os monumentos dessa fascinante civilização”, se
trocássemos a palavra “turistas” por “turista” teríamos duas alterações.
Solução Completa
Vejamos a oração “É um percurso de uns sete dias, e o barco sempre faz escalas, momento em que os turistas
têm oportunidade de visitar os monumentos dessa fascinante civilização”.
Se trocássemos “turistas” por “turista”, teríamos:
É um percurso de uns sete dias, e o barco sempre faz escalas, momento em que o (artigo no singular) turista
tem (tem na 3ª pessoa do singular é sem acento – concorda com “turista”) oportunidade de visitar os monumen-
tos dessa fascinante civilização.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões sobre a aula 3
d) 6 termos.
QUESTÕES SOBRE A AULA e) 8 termos.
CONCORDÂNCIA VERBAL II 4. (Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Cargo: Vestibular –adaptada)
Analise o seguinte trecho: “A importância dos avanços tecnológicos para a área da saúde se
1. (Ano: 2016 Banca: Inep Órgão: UFSM Cargo: Vestibular – adaptada) dá das mais diversas formas. Seja por meio de equipamentos cada vez mais modernos, que
Leia a tirinha para responder à questão. permitem a realização de exames, para o tratamento do câncer, antes impensáveis, como o
PET/CT, seja pela possibilidade da descoberta de novas vacinas e curas para inúmeras molés-
Calvin: — Essa é a faixa de pedestres?
tias, como é o caso das vacinas contra a Aids”.
Calvin: — Por aqui que a gente deve atravessar uma rua!
Nesse trecho, destaca-se que as expressões sublinhadas:
Calvin: — Ela também é chamada de “Faixa de Segurança”...
a) Estão presentes no segmento sem que tenham sido antecipadamente anunciadas.
Calvin: — ...Mas é mais seguro não ser tão otimista...
b) Poderiam estar no plural, em concordância com os termos “equipamentos” e “novas
Disponível em: <www.pordentroemrosa.blogspot.com.br/2014/11/sorrir-faz-bem-armandinho.html.
vacinas”.
Assinale a alternativa em que a reescrita de uma das falas no primeiro quadrinho observa a
c) Exercem uma função “predicativa”, pois correspondem ao núcleo do predicado da
concordância verbal da norma-padrão e mantém a coerência com o teor do texto.
sentença.
a) Por aqui nós, os pedestres, devemos atravessar uma rua!
d) Por estarem repetidas, enfraquecem a relevância da informação que expressam.
b) Por aqui nós e os pedestres devem atravessar uma rua!
e) Sinalizam que o conteúdo apresentado vem sob a forma de alternativas; e funcionam,
c) Por aqui o pessoal e os pedestres deveis atravessar uma rua! ainda, como itens coesivos.
d) Por aqui eu, você e os pedestres devem atravessar uma rua! 5. (Ano: 2014 Banca: Cesgranrio Órgão: FMP Cargo: Vestibular)
e) Por aqui todos – eu, você, o pedestre – deve atravessar uma rua! “No filme Precisamos Falar sobre o Kevin, os pais ignoram por anos os sinais de sérios distúrbios
psicológicos que o filho apresenta. Até o dia em que o monstrinho em gestação se encorpa _____
2. (Ano: 2015 Banca: FAG Órgão: FAG Cargo: Vestibular – adaptada)
ponto de destroçar vidas inocentes e a própria família. O silêncio é cúmplice da desgraça. Os gastos
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, observando as normas de regên- sociais do governo são o nosso Kevin.
cia e concordância. Em um país com tanta pobreza, deixar o governo gastar ______ vontade parece ser a coisa
Já _____ duas semanas que as funcionárias _______ concluíram o relatório, que foi enviado certa a fazer – e, no campo das boas intenções, é mesmo. Como condenar um modelo de bem-es-
tar social quando tantas crianças ainda passam fome? Como criticar maiores gastos com saúde e
à diretoria. As faturas referentes ___ consultas seguiram _____ ao relatório. Consideramos,
_______, encerrados os trabalhos dessa fase.
O problema é que as leis econômicas não distinguem _____ boas das más intenções. O resul-
a) Fazem – mesmas – as – em anexo – por isso. tado é que criamos um monstrengo estatal, inchado, corrupto e incompetente, incapaz de resolver
b) Faz – mesmo – às – anexas – por isso. _______ questões sociais apesar de já arrecadar quase 40% do PIB em impostos”.
Extraído do artigo: “Precisamos Falar sobre Kevin”, de Rodrigo Constantino, publicado na revista Veja de 19/03/2014, p. 29.
c) Faz – mesmas – às – anexo – porisso.
d) Fazem – mesmas – as – anexo – porisso. Caso se trocasse o substantivo “gastos” por “gasto”, quantas palavras mais sofreriam alteração
para que a concordância entre os termos do último período do primeiro parágrafo resultasse
e) Faz – mesmas – às – anexas – por isso. correta?
3. (Ano: 2004 Banca: Upcel Órgão: Upcel Cargo: Vestibular – adaptada) Está(ão) correta(s):
Caso passássemos a sentença “É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, a) Três.
violetinhas” para o plural, teríamos alterações em:
b) Quatro.
a) 4 termos.
c) Duas.
b) 7 termos.
d) Uma.
c) 5 termos.
e) Cinco.
6. (Ano: 2014 Banca: Cesgrnrio Órgão: FMP Cargo: Vestibular – adaptada) c) Três.
“Os últimos dias foram dedicados pela mídia à tarefa de esconjurar o 31 de março. É verdade d) Quatro.
que foram cometidos crimes que repugnam as consciências bem formadas. Mas é errado limitar a
informação ao registro desses fatos. 10. (Ano: 2017 Banca: Cásper Líbero Órgão: Cásper Líbero Cargo: Vestibular – adaptada)
Aquele movimento primeiro frustrou o plano dos comunistas para o Brasil e, depois, derrotou Assinale a opção que identifica corretamente um caso de concordância verbal idêntico ao de:
guerrilheiros e terroristas que queriam implantar tal regime no país. Esquecer o que estes preten- “Um bilhão de habitantes do planeta usam o Facebook diariamente”.
diam, não ler o que escreviam, ignorar o que diziam, apagar da história as vítimas que fizeram e os
crimes bárbaros que cometeram, para exibi-los como heróis e mártires da ‘resistência democrática’ a) Eram 2 de novembro de 1952.
é impostura. É servir o oportunismo em bandeja. b) Aproximadamente 1,5 milhão de cruzeiros foram gastos na reconstrução da cidade.
7. Passado meio século, seus atuais afetos no plano nacional e internacional ainda revelam c) No relógio deram duas horas.
muito bem o que fariam se pudessem”.
d) Cada um dos concorrentes deve preencher corretamente as fichas de inscrição.
Extraído do artigo: “Um velho dilema”, de Percival Puggina, publicado no jornal Zero Hora de 06/04/2014, p. 12.
e) Eram três moças muito bonitas e trabalhadeiras.
Caso se trocasse “aquele movimento” por “aqueles atos”, quantas palavras mais teriam que
ser modificadas para que a concordância resultasse correta na primeira frase do segundo 11. (Ano: 2019 Banca: Esamc Órgão: Esamc Cargo: Vestibular – adaptada)
parágrafo? “Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega e o sentimento de onipotência podem justificar
que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e
a) Três. das instalações dos funcionários da empresa”.
b) Duas. Quanto à concordância, a forma verbal “podem” está:
c) Uma. a) Incorreta, pois os três núcleos estão resumidos no pronome “Apenas”.
d) Nenhuma. b) Incorreta, pois deveria concordar com o núcleo mais próximo, “sentimento”.
e) Quatro. c) Correta, pois concorda com as expressões femininas “arrogância” e “hybris”.
8. (Ano: 2016 Banca: Cásper Líbero Órgão: Cásper Líbero Cargo: Vestibular – adaptada) d) Correta, pois refere-se aos núcleos “arrogância”, “hybris” e “sentimento.
Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão, as lacunas do período e) Correta, pois corresponde à palavra feminina e plural “hybris”, núcleo do sintagma.
organizado a partir do texto: se os cursos de filosofia se voltassem ______ interpretação siste-
matizada dos textos filosóficos, os alunos não ______ da capacidade de raciocinar com lógica; 12. (Ano: 2008 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – adaptada)
exercício inviável, sem que se ______ os textos canônicos da filosofia. Assinale a alternativa que preenche corretamente, na sequência, as lacunas do período:
a) à – se privariam – leiam. “Os cientistas solicitam a _________________ que _________________ à adoção de medidas
que se encontram em __________________ mãos”.
b) à – privariam-se – leiam.
I. Exa. – proceda – suas.
c) à – privar-se-iam – leia.
a) Sua Exa. – procedei – suas.
d) a – se privariam – lessem.
II. Exa. – procedei – vossas.
e) a – se privavam – lessem.
a) Sua Exa. – proceda – vossas.
9. (Ano: 2017 Banca: Inep Órgão: IF Sul Rio-grandense Cargo: Vestibular – adaptada)
III. Exa. – procedeis – vossas.
Leia a oração a seguir: “No Ensino Superior, o desafio não é menor”.
13. (Ano: 2009 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – adaptada)
Disponível em: http://istoe.com.br/o-acesso-educacao-e-o-ponto-de-partida/.
Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à concordância verbal.
Se a palavra desafio fosse flexionada no plural, quantas mais alterações seriam necessárias
na frase para manter a correção sintática? a) Qual de nós somos egoístas?
a) Uma. b) São eles que mais precisa dos outros.
b) Duas. c) Devem haver muitos egoístas no mundo.

d) Mais de um egoísta ludibriam as pessoas. c) Mantém.

e) Grande número de solitários é individualista. d) Encerram.
14. (Ano: 2020 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – adaptada) 18. (Ano: 2016 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – adaptada)
Sobre o trecho “grandes e profundas transformações históricas pelas quais passaram os idiomas Assinale a alternativa em que a lacuna pode ser preenchida corretamente por qualquer das
falados hoje no mundo”, é correto afirmar que o verbo está no plural, pois: duas formas verbais indicadas ao lado.
a) Concorda com “transformações”. a) Qual de nós ________ (valoriza, valorizam) a própria cultura?
b) Tem como sujeito o pronome “quais”. b) É um fato que, em todo país, sempre ________ (existe, existem) problemas.
c) O sujeito é indeterminado e genérico. c) Os Estados Unidos ________ (provoca, provocam) fascínio nos brasileiros.
d) Concorda com o sujeito plural posposto. d) A maior parte dos estrangeiros ________ (adora/adoram) a cultura brasileira.
e) Concorda com a ideia plural de “mundo”. e) A comida, a música, o modo de vestir, tudo ________ (recebe, recebem) a influência
americana.
15. (Ano: 2014 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular)
Assinale a alternativa em que a frase está de acordo com a concordância verbal padrão.
19. (Ano: 2019 Banca: Uemg Órgão: UEMG Cargo: Vestibular)
Qual frase pode ser completada por qualquer das formas verbais colocadas nos parênteses?
a) A maioria do povo têm perfil em alguma rede social.
b) Apareceu mais de um programa de nome engraçado. a) A maior parte do público _____ o espetáculo – (aplaudiu/aplaudiram).
c) Grande parte da população brasileira utilizam a internet. b) Nenhum dos candidatos ______ no concurso – passou/passaram).
d) Surge, a cada ano, aplicativos de comunicação via internet. c) ______ haver umas 500 pessoas na festa – (deveria/deveriam).
e) Uma das principais formas de comunicação é as mensagens. d) Já _______ o presidente e seus ministros – (chegou/chegaram).
16. (Ano: 2015 Banca: Funtef/PR Órgão: IF/PR Cargo: Cursos Técnicos – adaptada) 20. (Ano: 2019 Banca: Uemg Órgão: Uemg Cargo: Vestibular)
“Esse teu olhar Quando encontra o meu Fala de umas coisas Que eu não posso acreditar Doce
Com relação à concordância verbal, assinale a alternativa correta, conforme a norma culta
é sonhar É pensar que você Gosta de mim como eu de você”. Fonte: JOBIM, Tom. Esse seu olhar –
padrão. Grandes Hits da Bossa Nova 1 – DVDoKê.
a) Falta de interesse em atividades que não envolva a internet e/ou os jogos online e Nesses versos, há um desvio de concordância: concordar “teu” com “você”. Que frase publi-
off-line podem ser sintomas de que o uso é excessivo. citária apresenta o mesmo tipo de inadequação?
b) Usar o smartphone muitas vezes enquanto conversa com os amigos, ao fazer as re- a) Por trás da experiência tem um grande banco.
feições ou no trabalho demonstram dependência.
b) A única alegria que você tem quando chega em casa é tirar os sapatos?
c) Problemas para lidar com a frustração e a espera é consequências do uso excessivo
de tecnologia. c) Quer ficar milionário? Faz um 21.
d) Dificuldade de aprendizado e/ou perda de produtividade no trabalho são consequên- d) É que nem roupa. Tem hora e lugar certo pra usar.
cias do mau uso diário da tecnologia. 21. (Ano: 2017 Banca: Univesp Órgão: Univesp Cargo: Vestibular)
17. (Ano: 2019 Banca: Copese/UFT Órgão: UFT Cargo: Vestibular – adaptada) Assinale a alternativa que apresenta um período escrito de acordo com a norma padrão da
Em: “Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying língua portuguesa.
por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, enten- a) Me disseram que ele viria mais tarde.
dendo as próprias emoções”, o verbo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo grama-
b) Ele não irá enganar ela de novo.
tical e semântico, por:
c) Tô com medo do escuro, papai!
a) Contém.
d) Houveram muitas reclamações a respeito daquele professor.
b) Possuem.
e) Faz duas semanas que ele viajou.
8 Questões Comentadas 9
Já _____ duas semanas que as funcionárias _______ concluíram o relatório, que foi enviado
GABARITO à diretoria. As faturas referentes ___ consultas seguiram _____ ao relatório. Consideramos,
_______, encerrados os trabalhos dessa fase.
1. A 6. B 11. A 16. B
a) Fazem – mesmas – as – em anexo – por isso.
2. E 7. A 12. E 17. D
b) Faz – mesmo – às – anexas – por isso.
3. D 8. C 13. D 18. D
c) Faz – mesmas – às – anexo – porisso.
4. E 9. B 14. B 19. C d) Fazem – mesmas – as – anexo – porisso.
5. A 10. D 15. D 20. E e) Faz – mesmas – às – anexas – por isso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que completam corretamente as lacunas, respectivamente, são “faz”, “mes-
QUESTÕES COMENTADAS mas”, “às anexas” e “por isso”.
1. (Ano: 2016 Banca: Inep Órgão: UFSM Cargo: Vestibular – adaptada) SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a frase: “Já faz [sentido de tempo – singular] duas semanas que as funcionárias mesmas [elas mes-
Leia a tirinha para responder à questão.
mas] concluíram o relatório, que foi enviado à diretoria. As faturas referentes às [referente a alguma coisa – a +
Calvin: — Essa é a faixa de pedestres? as = às] consultas seguiram anexas [consultas anexas] ao relatório. Consideramos, por isso [dessa forma – por
Calvin: — Por aqui que a gente deve atravessar uma rua! esse motivo], encerrados os trabalhos dessa fase”.
Calvin: — Ela também é chamada de “Faixa de Segurança”... GABARITO: E.
Calvin: — ...Mas é mais seguro não ser tão otimista... 3. (Ano: 2004 Banca: Upcel Órgão: Upcel Cargo: Vestibular – adaptada)
Disponível em: <www.pordentroemrosa.blogspot.com.br/2014/11/sorrir-faz-bem-armandinho.html. Caso passássemos a sentença “É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas,
Assinale a alternativa em que a reescrita de uma das falas no primeiro quadrinho observa a violetinhas” para o plural, teríamos alterações em:
concordância verbal da norma-padrão e mantém a coerência com o teor do texto. a) 4 termos.
a) Por aqui nós, os pedestres, devemos atravessar uma rua! b) 7 termos.
b) Por aqui nós e os pedestres devem atravessar uma rua! c) 5 termos.
c) Por aqui o pessoal e os pedestres deveis atravessar uma rua! d) 6 termos.
d) Por aqui eu, você e os pedestres devem atravessar uma rua! e) 8 termos.
e) Por aqui todos – eu, você, o pedestre – deve atravessar uma rua! SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO RÁPIDA Se passássemos a oração “É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas,
Se reescrevermos a oração “Por aqui que a gente deve atravessar uma rua!” com a violetinhas” para o plural, teríamos seis alterações.
concordância verbal correta, teríamos “Por aqui nós, os pedestres, devemos atravessar SOLUÇÃO COMPLETA
uma rua!”.
Passando a oração “É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas” para o plural,
SOLUÇÃO COMPLETA temos: “São esses os únicos e melhores motivos para crisântemos, margaridas, violetinhas” – há 6 alterações.
Em “Por aqui nós, os pedestres, devemos atravessar uma rua”, a locução verbal “devemos atravessar” está no GABARITO: D.
plural, para concordar com o pronome “nós” (os pedestres).
4. (Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Cargo: Vestibular –adaptada)
GABARITO: A.
Analise o seguinte trecho: “A importância dos avanços tecnológicos para a área da saúde se
2. (Ano: 2015 Banca: FAG Órgão: FAG Cargo: Vestibular – adaptada) dá das mais diversas formas. Seja por meio de equipamentos cada vez mais modernos, que
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, observando as normas de regên- permitem a realização de exames, para o tratamento do câncer, antes impensáveis, como o
cia e concordância.
PET/CT, seja pela possibilidade da descoberta de novas vacinas e curas para inúmeras molés- d) Uma.
tias, como é o caso das vacinas contra a Aids”.
e) Cinco.
Nesse trecho, destaca-se que as expressões sublinhadas:
SOLUÇÃO RÁPIDA
a) Estão presentes no segmento sem que tenham sido antecipadamente anunciadas.
Em “Os gastos sociais do governo são o nosso Kevin”, se trocássemos “gastos” para “gasto”,
b) Poderiam estar no plural, em concordância com os termos “equipamentos” e “novas ficaria: “O gasto social do governo é o nosso Kevin”, e teríamos 3 alterações.
vacinas”.
GABARITO: A.
c) Exercem uma função “predicativa”, pois correspondem ao núcleo do predicado da
7. (Ano: 2014 Banca: Cesgrnrio Órgão: FMP Cargo: Vestibular – adaptada)
sentença.
“Os últimos dias foram dedicados pela mídia à tarefa de esconjurar o 31 de março. É verdade
d) Por estarem repetidas, enfraquecem a relevância da informação que expressam. que foram cometidos crimes que repugnam as consciências bem formadas. Mas é errado limitar a
e) Sinalizam que o conteúdo apresentado vem sob a forma de alternativas; e funcionam, informação ao registro desses fatos.
ainda, como itens coesivos. Aquele movimento primeiro frustrou o plano dos comunistas para o Brasil e, depois, derrotou
guerrilheiros e terroristas que queriam implantar tal regime no país. Esquecer o que estes preten-
SOLUÇÃO RÁPIDA
diam, não ler o que escreviam, ignorar o que diziam, apagar da história as vítimas que fizeram e os
Os termos em destaque funcionam como itens coesivos e sinalizam que o conteúdo crimes bárbaros que cometeram, para exibi-los como heróis e mártires da ‘resistência democrática’
apresentado vem sob a forma de alternativas. é impostura. É servir o oportunismo em bandeja.
SOLUÇÃO COMPLETA Passado meio século, seus atuais afetos no plano nacional e internacional ainda revelam muito
bem o que fariam se pudessem”.
No trecho, temos um conectivo que é uma conjunção sindética alternativa: “seja... seja”. Logo, a letra E é a
correta. Extraído do artigo: “Um velho dilema”, de Percival Puggina, publicado no jornal Zero Hora de 06/04/2014, p. 12.
GABARITO: E. Caso se trocasse “aquele movimento” por “aqueles atos”, quantas palavras mais teriam que
ser modificadas para que a concordância resultasse correta na primeira frase do segundo
5. (Ano: 2014 Banca: Cesgranrio Órgão: FMP Cargo: Vestibular) parágrafo?
“No filme Precisamos Falar sobre o Kevin, os pais ignoram por anos os sinais de sérios distúrbios a) Três.
psicológicos que o filho apresenta. Até o dia em que o monstrinho em gestação se encorpa _____
ponto de destroçar vidas inocentes e a própria família. O silêncio é cúmplice da desgraça. Os gastos b) Duas.
sociais do governo são o nosso Kevin.
c) Uma.
Em um país com tanta pobreza, deixar o governo gastar ______ vontade parece ser a coisa
certa a fazer – e, no campo das boas intenções, é mesmo. Como condenar um modelo de bem-es- d) Nenhuma.
tar social quando tantas crianças ainda passam fome? Como criticar maiores gastos com saúde e e) Quatro.
SOLUÇÃO
O problema é que as leis econômicas não distinguem _____ boas das más intenções. O resul-
tado é que criamos um monstrengo estatal, inchado, corrupto e incompetente, incapaz de resolver Na oração “Aquele movimento primeiro frustrou o plano dos comunistas para o Brasil e,
_______ questões sociais apesar de já arrecadar quase 40% do PIB em impostos”. depois, derrotou guerrilheiros e terroristas que queriam implantar tal regime no país”, se
trocássemos “Aquele movimento” por “Aqueles atos”, teríamos duas palavras modificadas.
Extraído do artigo: “Precisamos Falar sobre Kevin”, de Rodrigo Constantino, publicado na revista Veja de 19/03/2014, p. 29.
GABARITO: B.
Caso se trocasse o substantivo “gastos” por “gasto”, quantas palavras mais sofreriam alteração
para que a concordância entre os termos do último período do primeiro parágrafo resultasse 8. (Ano: 2016 Banca: Cásper Líbero Órgão: Cásper Líbero Cargo: Vestibular – adaptada)
correta?
Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão, as lacunas do período
6. Está(ão) correta(s): organizado a partir do texto: se os cursos de filosofia se voltassem ______ interpretação siste-
matizada dos textos filosóficos, os alunos não ______ da capacidade de raciocinar com lógica;
a) Três.
exercício inviável, sem que se ______ os textos canônicos da filosofia.
b) Quatro.
a) à – se privariam – leiam.
c) Duas.
b) à – privariam-se – leiam.
c) à – privar-se-iam – leia. A opção que identifica corretamente um caso de concordância verbal idêntico ao da
oração do enunciado é “Aproximadamente 1,5 milhão de cruzeiros foram gastos na re-
d) a – se privariam – lessem.
construção da cidade”.
e) a – se privavam – lessem.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em casos específicos de concordância verbal com milhão, bilhão, trilhão..., o verbo concorda com o sujeito, mas
As palavras que preenchem as lacunas, respectivamente, são “à”, “se privariam” e “leiam”. quando houver especificador, o verbo pode concordar no singular ou, de preferência, no plural (um milhão de
dólares foi gasto/foram gastos).
SOLUÇÃO COMPLETA
Nesse caso, a oração que possui a mesma regra do enunciado: é “Aproximadamente 1,5 milhão de cruzeiros
No trecho: “Se os cursos de filosofia se voltassem à [para a = à] interpretação sistematizada dos textos filosó- foram gastos na reconstrução da cidade”.
ficos, os alunos não se privariam [palavras negativas atraem o pronome “se” antes do verbo – uma próclise] da
capacidade de raciocinar com lógica; exercício inviável, sem que se leiam [concorda com textos canônicos] os GABARITO: B.
textos canônicos da filosofia
11. (Ano: 2019 Banca: Esamc Órgão: Esamc Cargo: Vestibular – adaptada)
GABARITO: A.
“Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega e o sentimento de onipotência podem justificar
9. (Ano: 2017 Banca: Inep Órgão: IF Sul Rio-grandense Cargo: Vestibular – adaptada) que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e
das instalações dos funcionários da empresa”.
Leia a oração a seguir: “No Ensino Superior, o desafio não é menor”.
Quanto à concordância, a forma verbal “podem” está:
Disponível em: http://istoe.com.br/o-acesso-educacao-e-o-ponto-de-partida/.
a) Incorreta, pois os três núcleos estão resumidos no pronome “Apenas”.
Se a palavra desafio fosse flexionada no plural, quantas mais alterações seriam necessárias
na frase para manter a correção sintática? b) Incorreta, pois deveria concordar com o núcleo mais próximo, “sentimento”.
a) Uma. c) Correta, pois concorda com as expressões femininas “arrogância” e “hybris”.
b) Duas. d) Correta, pois refere-se aos núcleos “arrogância”, “hybris” e “sentimento.
c) Três. e) Correta, pois corresponde à palavra feminina e plural “hybris”, núcleo do sintagma.
d) Quatro. SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO RÁPIDA O verbo “podem”, quanto à concordância verbal, está correto, pois se refere aos núcleos
“arrogância”, “hybris” e “sentimento”.
Na frase “No Ensino Superior, o desafio não é menor”, se trocássemos a palavra “desafio”
por “desafios”, teríamos três alterações. SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO: C. Na oração “Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega e o sentimento de onipotência podem justificar que
essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos
10. (Ano: 2017 Banca: Cásper Líbero Órgão: Cásper Líbero Cargo: Vestibular – adaptada) funcionários da empresa”, o verbo em destaque se refere a um substantivo composto: “arrogância, hybris e
sentimento”.
Assinale a opção que identifica corretamente um caso de concordância verbal idêntico ao de:
“Um bilhão de habitantes do planeta usam o Facebook diariamente”. GABARITO: D.
a) Eram 2 de novembro de 1952. 12. (Ano: 2008 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – adaptada)
b) Aproximadamente 1,5 milhão de cruzeiros foram gastos na reconstrução da cidade. Assinale a alternativa que preenche corretamente, na sequência, as lacunas do período:
c) No relógio deram duas horas. “Os cientistas solicitam a _________________ que _________________ à adoção de medidas
que se encontram em __________________ mãos”.
d) Cada um dos concorrentes deve preencher corretamente as fichas de inscrição.
I. Exa. – proceda – suas.
e) Eram três moças muito bonitas e trabalhadeiras.
a) Sua Exa. – procedei – suas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
II. Exa. – procedei – vossas.
a) Sua Exa. – proceda – vossas.
III. Exa. – procedeis – vossas. SOLUÇÃO COMPLETA

SOLUÇÃO RÁPIDA Em “grandes e profundas transformações históricas pelas quais passaram os idiomas falados hoje no mundo”, o
sujeito no plural (“os idiomas”) está posposto ao verbo no plural (“passaram”).
As palavras que preenchem adequadamente as lacunas do trecho são “V.Exa.; proceda;
suas”, respectivamente. GABARITO: D.
SOLUÇÃO COMPLETA 15. (Ano: 2014 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular)
Na oração: “Os cientistas solicitam a V. Exa [Vossa Excelência] que proceda [singular para concordar com V. Assinale a alternativa em que a frase está de acordo com a concordância verbal padrão.
Exa] à adoção de medidas que se encontram em suas [plural] mãos”.
a) A maioria do povo têm perfil em alguma rede social.
GABARITO: A.
b) Apareceu mais de um programa de nome engraçado.
c) Grande parte da população brasileira utilizam a internet.
Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à concordância verbal.
d) Surge, a cada ano, aplicativos de comunicação via internet.
a) Qual de nós somos egoístas?
e) Uma das principais formas de comunicação é as mensagens.
b) São eles que mais precisa dos outros.
SOLUÇÃO RÁPIDA
c) Devem haver muitos egoístas no mundo.
A alternativa que está de acordo com a norma padrão é “Apareceu mais de um programa
d) Mais de um egoísta ludibriam as pessoas. de nome engraçado”.
e) Grande número de solitários é individualista. SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA Vejamos a oração: “Apareceu mais de um programa de nome engraçado”. Temos a expressão “mais de um”.
Dessa forma, o verbo deve estar preferencialmente no singular.
A oração correta, quanto à concordância verbal, é “Grande número de solitários é
individualista”. GABARITO: B. .
SOLUÇÃO COMPLETA 16. (Ano: 2015 Banca: Funtef/PR Órgão: IF/PR Cargo: Cursos Técnicos – adaptada)
Na oração “Grande número de solitários é individualista”, temos uma expressão partitiva: “Grande número”. Com relação à concordância verbal, assinale a alternativa correta, conforme a norma culta
Nesse caso, podemos utilizar o verbo no singular ou no plural, mas, na maioria das vezes, utiliza-se o verbo no
padrão.
singular para concordar com a expressão partitiva.
a) Falta de interesse em atividades que não envolva a internet e/ou os jogos online e
GABARITO: E.
off-line podem ser sintomas de que o uso é excessivo.
14. (Ano: 2020 Banca: CCV/UFC Órgão: UFC Cargo: Vestibular – adaptada) b) Usar o smartphone muitas vezes enquanto conversa com os amigos, ao fazer as re-
Sobre o trecho “grandes e profundas transformações históricas pelas quais passaram os idiomas feições ou no trabalho demonstram dependência.
falados hoje no mundo”, é correto afirmar que o verbo está no plural, pois: c) Problemas para lidar com a frustração e a espera é consequências do uso excessivo
a) Concorda com “transformações”. de tecnologia.
b) Tem como sujeito o pronome “quais”. d) Dificuldade de aprendizado e/ou perda de produtividade no trabalho são consequên-
cias do mau uso diário da tecnologia.
c) O sujeito é indeterminado e genérico.
SOLUÇÃO RÁPIDA
d) Concorda com o sujeito plural posposto.
A oração em que a concordância verbal está conforme a norma culta padrão é “Dificul-
e) Concorda com a ideia plural de “mundo”.
dade de aprendizado e/ou perda de produtividade no trabalho são consequências do
SOLUÇÃO RÁPIDA mau uso diário da tecnologia”.
No trecho “grandes e profundas transformações históricas pelas quais passaram os idio- SOLUÇÃO COMPLETA
mas falados hoje no mundo”, o verbo está no plural porque concorda com o sujeito plural
Vejamos a oração “Dificuldade de aprendizado e/ou perda de produtividade no trabalho são consequências do
posposto. mau uso diário da tecnologia”. Temos um sujeito composto (dificuldade de aprendizado e/ou perda de produtivi-
dade no trabalho). Dessa forma, o verbo deve ser usado no plural: “são”.
GABARITO: D. a) A maior parte do público _____ o espetáculo – (aplaudiu/aplaudiram).

b) Nenhum dos candidatos ______ no concurso – passou/passaram).
17. (Ano: 2019 Banca: Copese/UFT Órgão: UFT Cargo: Vestibular – adaptada)
c) ______ haver umas 500 pessoas na festa – (deveria/deveriam).
Em: “Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying
por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, enten- d) Já _______ o presidente e seus ministros – (chegou/chegaram).
dendo as próprias emoções”, o verbo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo grama- SOLUÇÃO RÁPIDA
tical e semântico, por:
A oração que pode ser completada por qualquer das formas verbais colocadas nos pa-
a) Contém. rênteses é: “Já _______ o presidente e seus ministros – (chegou/chegaram).
b) Possuem. SOLUÇÃO COMPLETA
c) Mantém. Na frase “Já chegou/chegaram o presidente e seus ministros”, o verbo “chegar” no singular concorda com “o
d) Encerram. presidente”. Já o verbo “chegaram” no plural concorda com “e seus ministros”. Os dois estão corretos.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O verbo em destaque pode ser substituído por “possuem”. 20. (Ano: 2019 Banca: Uemg Órgão: Uemg Cargo: Vestibular)
SOLUÇÃO COMPLETA “Esse teu olhar Quando encontra o meu Fala de umas coisas Que eu não posso acreditar Doce
é sonhar É pensar que você Gosta de mim como eu de você”. Fonte: JOBIM, Tom. Esse seu
No período “Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por
entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emo- olhar – Grandes Hits da Bossa Nova 1 – DVDoKê.
ções”, o verbo “têm” está no plural. O verbo que pode substitui-lo seria: “possuem”. Nesses versos, há um desvio de concordância: concordar “teu” com “você”. Que frase publi-
GABARITO: B. citária apresenta o mesmo tipo de inadequação?
a) Por trás da experiência tem um grande banco.
b) A única alegria que você tem quando chega em casa é tirar os sapatos?
Assinale a alternativa em que a lacuna pode ser preenchida corretamente por qualquer das
duas formas verbais indicadas ao lado. c) Quer ficar milionário? Faz um 21.
a) Qual de nós ________ (valoriza, valorizam) a própria cultura? d) É que nem roupa. Tem hora e lugar certo pra usar.
b) É um fato que, em todo país, sempre ________ (existe, existem) problemas. SOLUÇÃO RÁPIDA
c) Os Estados Unidos ________ (provoca, provocam) fascínio nos brasileiros. A oração que apresenta o mesmo erro de concordância do enunciado é “Quer ficar mi-
lionário? Faz um 21”.
d) A maior parte dos estrangeiros ________ (adora/adoram) a cultura brasileira.
e) A comida, a música, o modo de vestir, tudo ________ (recebe, recebem) a influência SOLUÇÃO COMPLETA
americana. Vejamos a oração: “Quer ficar milionário? Faz um 21”. Ela é apresentada na 2ª pessoa do singular. Conforme sua
concordância, deveria ser “(Tu) Queres ficar milionário? Faça um 21”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: C.
A alternativa que pode preencher as lacunas com os dois verbos entre parênteses é: “A
maior parte dos estrangeiros ________ (adora/adoram) a cultura brasileira”. 21. (Ano: 2017 Banca: Univesp Órgão: Univesp Cargo: Vestibular)
SOLUÇÃO COMPLETA Assinale a alternativa que apresenta um período escrito de acordo com a norma padrão da
Vejamos a oração: “A maior parte dos estrangeiros ________ (adora/adoram) a cultura brasileira”. Com a expres- língua portuguesa.
são “A maior parte”, podemos usar o verbo tanto no singular quanto no plural, apesar dele ser mais usado no a) Me disseram que ele viria mais tarde.
singular. Ainda, possui as duas formas, concordando com “A maior parte” ou com “estrangeiros”.
GABARITO: D.
19. (Ano: 2019 Banca: Uemg Órgão: UEMG Cargo: Vestibular)
Qual frase pode ser completada por qualquer das formas verbais colocadas nos parênteses?
18

SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que apresenta um período de acordo com a norma padrão é “Faz duas
semanas que ele viajou”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Não se deve usar pronomes para começar frases. Nesse caso, temos que usar a ênclise
(disseram-me).
b) Errado. Ele não irá enganá-la de novo (enganar ela – enganá-la).
c) Errado. Frase com linguagem coloquial (do dia a dia). Logo, não está de acordo com a norma culta.
d) Errado. Frase com sujeito indefinido não se deve colocar no plural (houve muitas reclamações...).
e) Certo. Faz duas semanas que ele viajou: verbo “fazer” no sentido de tempo decorrido fica no singular.
GABARITO: E.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONCORDÂNCIA VERBAL III
1. (Ano: 2016 Banca: Funtef/PR Órgão: IF/PR Cargo: Vestibular)
Assinale a alternativa em que ambas as propostas de concordância verbal estão de acordo
com a norma padrão.
I. Para desespero dos investigadores, na lista encontrada, a maioria dos nomes não era/
eram verídicos, mas, sim, apelidos.
II. Mais de um político tentava/tentavam negar a evidente participação na negociata.
III. Uma das coisas que mais me impressiona/impressionam é a pureza encantatória das
crianças.
IV. Ele era um dos que mais se sobressaía/sobressaíam na escola, mas acabou um profis-
sional medíocre.
V. Nenhum de nós poderá/poderemos reclamar da administração depois de nomeado o
novo chefe.
a) I e III.
b) IV e V.
c) I, III e IV.
d) II e V.
2. (Ano: 2011 Banca: Nucepe Órgão: Uespi Cargo: Vestibular – adaptada)
Observe o trecho abaixo, para responder à questão.
Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pes-
soas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus.
“Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato
com outros indivíduos”, raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho.
Observe o trecho: “... pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos
na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses ...”.
Alterando-se a forma verbal “queixam” para “queixassem”, a correção gramatical estará mantida
se alterarmos, também, as formas verbais “possuem” e “estão”.
Assinale a alternativa em que a alteração dessas formas verbais garante essa correção.
a) “possuíam” – “estavam”.
b) “possuiriam” – “estavam”.
c) “possuiriam” – “estariam”.
d) “possuíram” – “estiveram”.
e) “possuíram” – “estariam”.
3. (Ano: 2016 Banca: IF/RR Órgão: IF/RR Cargo: Vestibular – adaptada)

Assinale a alternativa cuja frase apresenta concordância correta, obedecendo à regra empre-
gada em: “Afinal, disse-me que nenhum dos enfermeiros que tivera, prestava para nada”.
a) Nenhum de nós escutou o recado.
b) Metade dos convocados já está em Teresópolis.
c) Nenhuma das peças encontradas são do período clássico.
d) A maioria dos problemas ainda não foi resolvido.
e) Nenhum dos candidatos merecem nosso voto.
4. (Ano: 2017 Banca: Inep Órgão: IF/RR Cargo: Vestibular)
Identifique a alternativa em que não há erro de concordância (verbal ou nominal):
a) Fazem nove anos que a Escola Técnica se transformou em IFRR.
b) A coordenadora do curso estava meia irritada com a falta de livros.
c) É proibido a entrada de alunos na sala após o início da prova.
d) O pessoal chegaram mais cedo para a solenidade de inauguração da escola.
e) Vocês hão de vencer essas dificuldades financeiras.
5. (Ano: 2019 Banca: Fundatec Órgão: Sebrae Cargo: Vestibular – adaptada)
Sobre a ocorrência da forma verbal “há”, exclusivamente no fragmento “Nesse momento há
alguns caminhos alternativos”, avalie as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou
F, se falsas.
( ) O sujeito da forma verbal é “alguns caminhos alternativos”.
( ) A substituição de “Há” por “Existe” não implicaria erro à frase.
( ) A passagem de “alguns caminhos alternativos” para o singular não provocaria alteração na
estrutura do período.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – F – V.
d) F – V – F.
e) F – F – F.
6. (Ano: 2016 Banca: IF/TO Órgão: IFF Cargo: Cursos técnicos – adaptada)
As frases abaixo, retiradas do texto Uma campanha alegre, foram adaptadas para o uso da
segunda pessoa do singular do tempo verbal. Aponte a alternativa que completa corretamente as
frases, de tal modo que a flexão dos verbos indicados entre parênteses esteja de acordo com as
normas gramaticais, no tempo presente do indicativo e na segunda pessoa do singular.
I. Tu ___________ a inteligência e a consciência moral – (perder).
II. Já não _____________ na honestidade dos homens públicos – (crer).
III. _____________________ progressivamente na imbecilidade e na inércia – (abater).
IV. _________ por única direção a conveniência – (ter).
V. Tu ___________ ao acaso – (viver).
4
a) Perdeste, credes, abates, tendes, vive.

b) Perdes, crê, abate, tens, viveis.
c) Perde, crês, abates, tem, vives.
d) Perdes, credes, abates, tens, vives.
e) Perdes, crês, abates, tens, vives.
7. (Ano: 2015 Banca: Uerr Órgão: Uerr Cargo: Vestibular)
Ela se despiu como quem vestia a pele.
Yara saiu dos rios e seduziu o pescador.
Fizeram amor toda noite na areia,
na canoa, dentro do Uraricoera.
havia puçanga* em seu corpo,
havia urucum em seus lábios, jenipapo no corpo,
um redemoinho no ventre.
Ela o estrangulou ao amanhecer e
saiu com um filho no ventre.
*Poção mágica utilizada pelos indígenas. (FIOROTTI, Devair. Livro dos amores. São Paulo: Patuá, 2014).
Assinale a alternativa falsa, a partir do texto.

a) Em geral o verbo concorda com seu sujeito.
b) “Despiu” diz de singularidade e somente de Yara.
c) “Seduziu” tem como sujeito Yara e objeto o pescador.
d) “Fizeram”, ao estar no plural, une Yara ao pescador.
e) O verbo “havia” é pessoal.
Leia o trecho abaixo para responder à questão:
“Na história da filosofia antiga, há um subenredo oculto: o gradual surgimento de um Deus
maiúsculo e único, que dê sentido a tudo que existe”.
Fonte: BOTELHO, José Francisco. A odisseia da filosofia: uma breve história do pensamento ocidental. São Paulo: Abril, 2015.
Se o vocábulo “Deus” fosse colocado no feminino, quantas outras palavras (além dele) sofre-
riam modificação, levando-se em consideração apenas aquele período?
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco
9. (Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IF Sul Rio-grandense Cargo: Vestibular)
Observe as frases a seguir.
I. Fazem três anos que moro aqui.
II. Vai fazer quinze anos que moro aqui.
III. Deve haver muita gente desempregada.

As conjugações verbais estão corretas em:
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I e III.
e) II e III.
10. (Ano: 2009 Banca: Cpcon Órgão: Uepb Cargo: Vestibular – adaptada)
Analise as proposições acerca do enunciado abaixo.
“O laboratório foi preparado para receber nas próximas semanas 15 pontos de banda larga
gratuitos”.
Pode-se concluir que, no enunciado:
I. Há um tempo de ocorrência que se refere à realização de duas ações que se opõem na
sucessão cronológica.
II. A palavra “para” introduz uma finalidade, ocasionando uma oração reduzida de infinitivo.
III. Há um equívoco quanto ao uso do termo “gratuitos”, pois, por atração, deveria concordar
com “banda larga”.
Está(ão) correta(s), apenas:
a) I e II.
b) I e II.
11. (Ano: 2016 Banca: FAG Órgão: FAG Cargo: Vestibular)
Em algumas ocasiões uma pessoa que sofre um desmaio ________ o que vai acontecer e até
consegue avisar alguém, mas a queda é inevitável. Trata-se de um reflexo, uma mensagem que o
cérebro enviou ao coração e que faz a pessoa cair no chão e ficar inconsciente.
“Às vezes, principalmente quando fazemos exercício, nossas artérias ________ pequenas
janelas perto de nossos músculos para aumentar o fluxo sanguíneo e liberar oxigênio quando ele é
necessário, o que retira o sangue do cérebro”, disse Adam Rutherford, geneticista e apresentador
do programa da BBC Inside Science.
“Isso também pode acontecer quando você vai desmaiar”, afirmou Hannah Fry, professora de
Análise Espacial Avançada na University College de Londres.
“Seu ritmo cardíaco ________ para alcançar a pressão que permita enviar mais sangue para
o cérebro”, acrescentou a cientista.
Mas, se essas medidas não funcionam, o cérebro ativa um “sistema de emergência”. E é nesse
momento que ficamos inconscientes.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/... – adaptado.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto corretamente:

a) Percebe – abrem – aumenta.
b) Percebem – abrem – aumentam.
c) Percebe – abre – aumenta.
d) Percebem – abre – aumentam.
6
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

12. (Ano: 2006 Banca: Ucpel Órgão: Ucpel Cargo: Vestibular)
Dr. Florismal
Florismal!... Para Eugênio, aquele nome tinha um secreto encanto. Florismal aparecia quase
todas as noites, chegava muito calmo, fumando o seu charuto de tostão e ia logo sentando na cadeira
de balanço. Era um homem baixo, de cabelos ralos, quase calvo. No rosto gorducho e redondo, a
barba forte era sempre uma sombra azulada, mesmo quando ele se escanhoava. Os dentes eram
maus e miúdos. Florismal tinha uma voz macia e uma certa dignidade de estadista. Era um espírito
conciliador e gabava-se de ter muita lábia. Nasci para advogado dizia. Se eu tivesse tido mais um
pouco de juízo quando moço ... Calava-se, entortava a cabeça, batia a cinza do charuto e ficava em
atitude sonhadora. Decerto a ver mentalmente o seu passado, os seus erros e uma carreira perdida.
Ou então pensava apenas no efeito que aquelas palavras e aquela postura podiam estar produzindo
nos interlocutores. A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam para
dar sentenças, e resolver questões. Diziase que o homenzinho arranjava causas para advogados sem
clientela e ganhava com isso gordas comissões. Muito figurão tirava o chapéu ao cumprimentá-lo
na rua. Florismal fazia até discursos políticos. Por isso tudo, os amigos lhe chamavam Dr. Florismal.
A princípio, diziam doutor com uma pontinha de ironia. Florismal aceitava o título sorrindo, entre
lisonjeado e divertido. Acabou ficando mesmo Dr. Florismal. Com o tempo, os amigos que gostavam
dele esqueceram que aquilo era uma brincadeira e acabaram acreditando no título.
Fonte: VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1966.
Leia as afirmativas a seguir.

I. A concordância verbal não está correta em “Fazem anos que Eugênio não vê Florismal”.
II. No período “Com o tempo, os amigos que gostavam dele...”, a palavra sublinhada é um
pronome relativo.
III. Em “A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam para dar
sentenças...”, o termo destacado é um objeto direto.
a) Somente a primeira afirmativa está correta.
b) Somente a segunda afirmativa está correta.
c) Somente a terceira afirmativa está correta.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
13. (Ano: 2006 Banca: Ucpel Órgão: Ucpel Cargo: Vestibular – adaptada)
Marque a única alternativa correta.
a) Haveria de ser meio-dia e meia.
b) Não sabemos onde Florismal pretende ir.
c) Lemos esta obra a mais de uma semana.
d) Ela só queria saber porque o chamavam de doutor.
e) Deverão haver muitos elogios para ele.
14. (Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Cargo: Vestibular – adaptada)
As normas da sintaxe da língua portuguesa preveem a concordância entre o sujeito e o núcleo
do predicado da oração. Nos enunciados abaixo, as normas dessa concordância foram respei-
tadas na alternativa:
a) Contam-se com os usos da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao

paciente dentro dos hospitais.
b) O novo aparato das tecnologias agilizam o controle e o atendimento ao paciente
dentro dos hospitais.
c) Nenhum dos novos recursos tecnológicos garantem totalmente o controle e a agili-
dade do atendimento dentro dos hospitais.
d) Os usos da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao paciente haviam
sido propostos pela direção do Hospital. Deve haver razões para isso.
e) Os efeitos benéficos da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao
paciente dentro dos hospitais tem sido reconhecidos amplamente.
As normas sintáticas da língua portuguesa conferem à concordância e à regência verbal
certa distinção, no que tange ao uso da língua considerada “culta”. Nesse sentido, analise as
alternativas seguintes e assinale a alternativa em que tais relações sintáticas estão indicadas
corretamente.
a) Há crenças populares que parece serem verdades reveladas, como àquela que defende
ser o português a língua mais difícil do mundo.
b) Se houvéssemos sido colonizados por holandeses, certamente, não haviam tantas
dificuldades quanto as regras gramaticais.
c) Podem-se perceber, nas crenças míticas de nossa população menos escolarizada, à
mistura de autodepreciação e ufanismo.
d) Certos mitos são tão fortemente assimilados pela crença popular que chegam à dis-
pensar a necessidade de argumentações mais sérias.
e) Existem mitos que têm resistido à ação esclarecedora das instituições educacionais,
como os que preveem dificuldades insuperáveis em relação à língua portuguesa.
16. (Ano: 2019 Banca: Consulplan Órgão: Unifacig Cargo: Vestibular – adaptada)
A seguir, indique o livre comentário acerca das frases em que as normas de concordância
foram aplicadas corretamente:
a) Em outros tempos, haviam premissas acerca da saúde diferentes do que se discute
hoje em dia.
b) O estado saudável e o estado contrário, saúde e doença, do indivíduo coexiste em
um processo único.
c) A superação de dicotomias, em relação à saúde e doença, refletem uma necessidade
de mudanças de mentalidade.
d) A área da saúde possui muitos dilemas sobre os quais deve haver debates incansáveis
na busca de melhorias e soluções.
17. (Ano: 2019 Banca: Consulplan Órgão: Unifacig Cargo: Aluno – adaptada)
Quanto ao emprego do verbo “haver”, as regras de concordância foram plenamente observadas
em “Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento
significativo entre a população jovem”.
O verbo “haver” foi empregado corretamente em:
a) Haviam poucas vagas a serem preenchidas.
b) Hão de existir pessoas capazes em nosso grupo.
8
c) Haveriam muitos anos que tal prática não acontece?

d) Houveram dois grandes embates na empresa semana passada.
Assinale a opção em que a concordância verbal foi incorretamente empregada.
a) Já passa das seis horas.
b) Há muitas coisas belas neste mundo.
c) Alpes têm grandes montanhas.
d) Trata-se de questões inéditas.
19. (Ano: 2017 Banca: Acafe Órgão: Univille Cargo: Vestibular)
Assinale a frase que está de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
a) A viatura chegou rapidamente e os policiais agiram com extrema gentileza, educação
e tratou a ocorrência com profissionalismo.
b) Os resultados podem variarem, de acordo com as condições individuais de cada um,
tal como: idade, sexo, condição física, motivação, entre outros fatores.
c) A safra da tainha se dá justamente durante o período reprodutivo, quando os peixes
formam grandes cardumes, saem dos estuários e migram ao longo da costa para
desovarem no mar.
d) Então eu gostaria de agradecer vocês por isso e não pela perca dos quilos!
Assinale a alternativa em que o emprego do verbo está de acordo com a norma padrão da
língua portuguesa.
a) Fazem cinco meses que o holandês usa o Line.
b) Deve ter cinco meses que o holandês usa o Line.
c) Acerca de cinco meses que o holandês usa o Line.
d) A coisa de cinco meses que o holandês usa o Line.
e) Deve fazer cinco meses que o holandês usa o Line.
GABARITO
1. A 9. E 17. B
2. C 10. E 18. C
3. A 11. A 19. C
4. E 12. D 20. E
5. C 13. A
6. E 14. D
7. E 15. E
8. C 16. D
1. (Ano: 2016 Banca: Funtef/PR Órgão: IF/PR Cargo: Vestibular)
Assinale a alternativa em que ambas as propostas de concordância verbal estão de acordo
com a norma padrão.
I. Para desespero dos investigadores, na lista encontrada, a maioria dos nomes não era/
eram verídicos, mas, sim, apelidos.
II. Mais de um político tentava/tentavam negar a evidente participação na negociata.
III. Uma das coisas que mais me impressiona/impressionam é a pureza encantatória das
crianças.
IV. Ele era um dos que mais se sobressaía/sobressaíam na escola, mas acabou um profis-
sional medíocre.
V. Nenhum de nós poderá/poderemos reclamar da administração depois de nomeado o
novo chefe.
a) I e III.
b) IV e V.
c) I, III e IV.
d) II e V.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A orações que estão de acordo com a norma padrão são:
“Para desespero dos investigadores, na lista encontrada, a maioria dos nomes não era/
eram verídicos, mas, sim, apelidos” e “Uma das coisas que mais me impressiona/impres-
sionam é a pureza encantatória das crianças”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Para desespero dos investigadores, na lista encontrada, a maioria dos nomes não era/eram verídicos,
mas sim apelidos”, na expressão “a maioria” o verbo pode ficar no singular (concordando com a maioria) ou no
plural (concordando com nomes).
Na oração “Uma das coisas que mais me impressiona/impressionam é a pureza encantatória das crianças”, na
expressão “Uma das que” o verbo pode ficar no singular (concorda com “Uma das que”) ou no plural (concor-
dando com “coisas”).
GABARITO: A.
2. (Ano: 2011 Banca: Nucepe Órgão: Uespi Cargo: Vestibular – adaptada)

Observe o trecho abaixo, para responder à questão.
Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pes-
soas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus.
“Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato
com outros indivíduos”, raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho.
Observe o trecho: “... pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos
na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses ...”.
Alterando-se a forma verbal “queixam” para “queixassem”, a correção gramatical estará mantida
se alterarmos, também, as formas verbais “possuem” e “estão”.
10
Assinale a alternativa em que a alteração dessas formas verbais garante essa correção.
a) “possuíam” – “estavam”.
b) “possuiriam” – “estavam”.
c) “possuiriam” – “estariam”.
d) “possuíram” – “estiveram”.
e) “possuíram” – “estariam”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os verbos que garantem essa correção são “possuiriam” e “estariam”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração: “... pessoas que se queixam [queixassem – verbo no pretérito do subjuntivo] de uma vida
reclusa possuem [possuiriam – futuro do pretérito] genes menos ativos na proteção contra vírus. Os sociáveis
estão [estariam – futuro do pretérito] naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior
contato com outros indivíduos”.
GABARITO: C.
3. (Ano: 2016 Banca: IF/RR Órgão: IF/RR Cargo: Vestibular – adaptada)

Assinale a alternativa cuja frase apresenta concordância correta, obedecendo à regra empre-
gada em: “Afinal, disse-me que nenhum dos enfermeiros que tivera, prestava para nada”.
a) Nenhum de nós escutou o recado.
b) Metade dos convocados já está em Teresópolis.
c) Nenhuma das peças encontradas são do período clássico.
d) A maioria dos problemas ainda não foi resolvido.
e) Nenhum dos candidatos merecem nosso voto.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A frase que apresenta a mesma concordância do enunciado é “Nenhum de nós escutou
o recado”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em “Afinal, disse-me que nenhum dos enfermeiros que tivera, prestava para nada”, temos a palavra “nenhum”,
que concorda com o verbo no singular (“tivera”).
A oração que apresenta a mesma concordância é “Nenhum de nós escutou o recado”, na qual a palavra “nenhum”
concorda com o verbo no singular.
GABARITO: A.
4. (Ano: 2017 Banca: Inep Órgão: IF/RR Cargo: Vestibular)

Identifique a alternativa em que não há erro de concordância (verbal ou nominal):
a) Fazem nove anos que a Escola Técnica se transformou em IFRR.
b) A coordenadora do curso estava meia irritada com a falta de livros.
c) É proibido a entrada de alunos na sala após o início da prova.
d) O pessoal chegaram mais cedo para a solenidade de inauguração da escola.
e) Vocês hão de vencer essas dificuldades financeiras.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única oração que não possui erro de concordância é “Vocês hão de vencer essas difi-
culdades financeiras”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. O correto é “Faz”.
b) Errado. A palavra “meio” como advérbio não varia – “meio irritada”.
c) Errado. Tendo o artigo “a” entrada, a expressão “É proibido” passa para o feminino: “É proibida a entrada”.
d) Errado. “O pessoal” concorda com o verbo no singular (“chegou”).
e) Certo.
GABARITO: E.
5. (Ano: 2019 Banca: Fundatec Órgão: Sebrae Cargo: Vestibular – adaptada)

Sobre a ocorrência da forma verbal “há”, exclusivamente no fragmento “Nesse momento há
alguns caminhos alternativos”, avalie as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou
F, se falsas.
( ) O sujeito da forma verbal é “alguns caminhos alternativos”.
( ) A substituição de “Há” por “Existe” não implicaria erro à frase.
( ) A passagem de “alguns caminhos alternativos” para o singular não provocaria alteração na
estrutura do período.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – F – V.
d) F – V – F.
e) F – F – F.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A ordem correta do preenchimento das lacunas, quanto à falsa ou verdadeira, é: F – F – V.
SOLUÇÃO COMPLETA
I. Falsa. O sujeito da forma verbal é “alguns caminhos alternativos”. O verbo “há” é impes-
soal, logo, não possui sujeito.
II. Falsa. A substituição de “Há” por “Existe” não implicaria erro à frase. Nesse caso, ficaria
“existem” no plural.
III. Verdadeira. A passagem de “alguns caminhos alternativos” para o singular não provo-
caria alteração na estrutura do período. Na oração “Nesse momento há algum caminho
alternativo”, não há alteração no período.
GABARITO: C.
6. (Ano: 2016 Banca: IF/TO Órgão: IFF Cargo: Cursos técnicos – adaptada)
As frases abaixo, retiradas do texto Uma campanha alegre, foram adaptadas para o uso da
segunda pessoa do singular do tempo verbal. Aponte a alternativa que completa corretamente as
12
frases, de tal modo que a flexão dos verbos indicados entre parênteses esteja de acordo com as
normas gramaticais, no tempo presente do indicativo e na segunda pessoa do singular.
I. Tu ___________ a inteligência e a consciência moral – (perder).
II. Já não _____________ na honestidade dos homens públicos – (crer).
III. _____________________ progressivamente na imbecilidade e na inércia – (abater).
IV. _________ por única direção a conveniência – (ter).
V. Tu ___________ ao acaso – (viver).
a) Perdeste, credes, abates, tendes, vive.
b) Perdes, crê, abate, tens, viveis.
c) Perde, crês, abates, tem, vives.
d) Perdes, credes, abates, tens, vives.
e) Perdes, crês, abates, tens, vives.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nas lacunas, temos os seguintes verbos, respectivamente: “perdes, crês, abates, tens,
vives”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Tu perdes [2ª pessoa do singular no presente do indicativo] a inteligência e a consciência

moral.
Já não crês [2ª pessoa do singular no presente do indicativo] na honestidade dos homens
públicos.
Abates [2ª pessoa do singular no presente do indicativo] progressivamente na imbecili-
dade e na inércia.
Tens [2ª pessoa do singular no presente do indicativo] por única direção a conveniência.
Tu vives [2ª pessoa do singular no presente do indicativo] ao acaso.
GABARITO: E.
7. (Ano: 2015 Banca: Uerr Órgão: Uerr Cargo: Vestibular)

Ela se despiu como quem vestia a pele.
Yara saiu dos rios e seduziu o pescador.
Fizeram amor toda noite na areia,
na canoa, dentro do Uraricoera.
havia puçanga* em seu corpo,
havia urucum em seus lábios, jenipapo no corpo,
um redemoinho no ventre.
Ela o estrangulou ao amanhecer e
saiu com um filho no ventre.
*Poção mágica utilizada pelos indígenas. (FIOROTTI, Devair. Livro dos amores. São Paulo: Patuá, 2014).
Assinale a alternativa falsa, a partir do texto.

a) Em geral o verbo concorda com seu sujeito.

b) “Despiu” diz de singularidade e somente de Yara.
c) “Seduziu” tem como sujeito Yara e objeto o pescador.
d) “Fizeram”, ao estar no plural, une Yara ao pescador.
e) O verbo “havia” é pessoal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única alternativa incorreta tem relação como verbo “havia” ser impessoal.
SOLUÇÃO COMPLETA
No trecho: “havia puçanga* em seu corpo”, o verbo “haver” está no sentido de “existir”, e é impessoal, sendo
conjugado na 3ª pessoa do singular. Ainda, a oração não possui sujeito.
GABARITO: E.
Leia o trecho abaixo para responder à questão:
“Na história da filosofia antiga, há um subenredo oculto: o gradual surgimento de um Deus
maiúsculo e único, que dê sentido a tudo que existe”.
Fonte: BOTELHO, José Francisco. A odisseia da filosofia: uma breve história do pensamento ocidental. São Paulo: Abril, 2015.
Se o vocábulo “Deus” fosse colocado no feminino, quantas outras palavras (além dele) sofre-
riam modificação, levando-se em consideração apenas aquele período?
a) Uma.
b) Duas.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na frase “Na história da filosofia antiga, há um subenredo oculto: o gradual surgimento de
um Deus maiúsculo e único, que dê sentido a tudo que existe”, se trocássemos a palavra
“Deus” pelo seu feminino, teríamos três alterações.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração: “Na história da filosofia antiga, há um subenredo oculto: o gradual surgimento de um Deus
maiúsculo e único, que dê sentido a tudo que existe”. Se trocássemos por uma palavra feminina, teríamos: “Na
história da filosofia antiga, há um subenredo oculto: o gradual surgimento de uma Deusa maiúscula e única, que
dê sentido a tudo que existe” – temos, aqui, 3 alterações.
GABARITO: C.
9. (Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IF Sul Rio-grandense Cargo: Vestibular)

Observe as frases a seguir.
I. Fazem três anos que moro aqui.
II. Vai fazer quinze anos que moro aqui.
III. Deve haver muita gente desempregada.
14
As conjugações verbais estão corretas em:

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I e III.
e) II e III.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As conjugações verbais que estão corretas são a II e III.
SOLUÇÃO COMPLETA
Errado. O verbo “fazer” no sentido de tempo decorrido fica no singular (faz).

Certo. A locução verbal está corretamente empregada no singular (sentido de tempo
decorrido).
Certo. A locução verbal está no singular concordando com “muita gente”.
GABARITO: E.
10. (Ano: 2009 Banca: Cpcon Órgão: Uepb Cargo: Vestibular – adaptada)
Analise as proposições acerca do enunciado abaixo.
“O laboratório foi preparado para receber nas próximas semanas 15 pontos de banda larga
gratuitos”.
Pode-se concluir que, no enunciado:
I. Há um tempo de ocorrência que se refere à realização de duas ações que se opõem na
sucessão cronológica.
II. A palavra “para” introduz uma finalidade, ocasionando uma oração reduzida de infinitivo.
III. Há um equívoco quanto ao uso do termo “gratuitos”, pois, por atração, deveria concordar
com “banda larga”.
Está(ão) correta(s), apenas:
a) I e II.
b) I e II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As únicas alternativas que estão corretas, acerca das preposições, são a I e a II.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “O laboratório foi preparado para receber nas próximas semanas 15 pontos de banda larga gratuitos”,
há um tempo de ocorrência que se refere à realização de duas ações (próximas semanas) que se opõem na
sucessão cronológica (I – correta); a palavra “para” introduz uma finalidade (a fim de receber) – (II – correta); e a
III está incorreta, pois “gratuitos” concorda com 15 pontos.
GABARITO: E.
11. (Ano: 2016 Banca: FAG Órgão: FAG Cargo: Vestibular)

Em algumas ocasiões uma pessoa que sofre um desmaio ________ o que vai acontecer e até
consegue avisar alguém, mas a queda é inevitável. Trata-se de um reflexo, uma mensagem que
o cérebro enviou ao coração e que faz a pessoa cair no chão e ficar inconsciente.
“Às vezes, principalmente quando fazemos exercício, nossas artérias ________ pequenas
janelas perto de nossos músculos para aumentar o fluxo sanguíneo e liberar oxigênio quando ele é
necessário, o que retira o sangue do cérebro”, disse Adam Rutherford, geneticista e apresentador
do programa da BBC Inside Science.
“Isso também pode acontecer quando você vai desmaiar”, afirmou Hannah Fry, professora de
Análise Espacial Avançada na University College de Londres.
“Seu ritmo cardíaco ________ para alcançar a pressão que permita enviar mais sangue para
o cérebro”, acrescentou a cientista.
Mas, se essas medidas não funcionam, o cérebro ativa um “sistema de emergência”. E é nesse
momento que ficamos inconscientes.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/... – adaptado.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto corretamente:

a) Percebe – abrem – aumenta.
b) Percebem – abrem – aumentam.
c) Percebe – abre – aumenta.
d) Percebem – abre – aumentam.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os verbos que preenchem as lacunas são “percebe, abrem, aumenta”, respectivamente.
SOLUÇÃO COMPLETA
“Em algumas ocasiões uma pessoa que sofre um desmaio percebe [concorda com pessoa] que vai acontecer e
até consegue avisar alguém, mas a queda é inevitável”.
“Às vezes, principalmente quando fazemos exercício, nossas artérias abrem [concorda com artérias] pequenas
janelas perto de nossos músculos para aumentar o fluxo sanguíneo e liberar oxigênio quando ele é necessário, o
que retira o sangue do cérebro”.
“Seu ritmo cardíaco aumenta [concorda com ritmo cardíaco] para alcançar a pressão que permita enviar mais
sangue para o cérebro”.
GABARITO: A.
12. (Ano: 2006 Banca: Ucpel Órgão: Ucpel Cargo: Vestibular)

Dr. Florismal
Florismal!... Para Eugênio, aquele nome tinha um secreto encanto. Florismal aparecia quase
todas as noites, chegava muito calmo, fumando o seu charuto de tostão e ia logo sentando na
cadeira de balanço. Era um homem baixo, de cabelos ralos, quase calvo. No rosto gorducho e
redondo, a barba forte era sempre uma sombra azulada, mesmo quando ele se escanhoava.
Os dentes eram maus e miúdos. Florismal tinha uma voz macia e uma certa dignidade de esta-
dista. Era um espírito conciliador e gabava-se de ter muita lábia. Nasci para advogado dizia. Se
eu tivesse tido mais um pouco de juízo quando moço ... Calava-se, entortava a cabeça, batia
a cinza do charuto e ficava em atitude sonhadora. Decerto a ver mentalmente o seu passado,
os seus erros e uma carreira perdida. Ou então pensava apenas no efeito que aquelas palavras
16
e aquela postura podiam estar produzindo nos interlocutores. A verdade era que amigos e
conhecidos de Florismal sempre o chamavam para dar sentenças, e resolver questões. Diziase
que o homenzinho arranjava causas para advogados sem clientela e ganhava com isso gor-
das comissões. Muito figurão tirava o chapéu ao cumprimentá-lo na rua. Florismal fazia até
discursos políticos. Por isso tudo, os amigos lhe chamavam Dr. Florismal. A princípio, diziam
doutor com uma pontinha de ironia. Florismal aceitava o título sorrindo, entre lisonjeado e
divertido. Acabou ficando mesmo Dr. Florismal. Com o tempo, os amigos que gostavam dele
esqueceram que aquilo era uma brincadeira e acabaram acreditando no título.
Fonte: VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1966.
Leia as afirmativas a seguir.

I. A concordância verbal não está correta em “Fazem anos que Eugênio não vê Florismal”.
II. No período “Com o tempo, os amigos que gostavam dele...”, a palavra sublinhada é um
pronome relativo.
III. Em “A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam para dar
sentenças...”, o termo destacado é um objeto direto.
a) Somente a primeira afirmativa está correta.
b) Somente a segunda afirmativa está correta.
c) Somente a terceira afirmativa está correta.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As afirmativas I, II e III estão corretas.
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo. A concordância verbal não está correta em “Fazem anos que Eugênio não vê Flo-
rismal”, já que o verbo “fazer” no sentido de tempo decorrido fica no singular.
Certo. No período “Com o tempo, os amigos que gostavam dele...”, a palavra sublinhada é
um pronome relativo; trocamos “que” por “os quais”: “Com o tempo, os amigos os quais
gostavam dele...” – pronome relativo.
Certo. Em “A verdade era que amigos e conhecidos de Florismal sempre o chamavam
para dar sentenças...”, o termo destacado é um objeto direto. O verbo dar está como
transitivo direto (deu alguma coisa – sentenças – objeto direto).
GABARITO: D.
13. (Ano: 2006 Banca: Ucpel Órgão: Ucpel Cargo: Vestibular – adaptada)
Marque a única alternativa correta.
a) Haveria de ser meio-dia e meia.
b) Não sabemos onde Florismal pretende ir.
c) Lemos esta obra a mais de uma semana.
d) Ela só queria saber porque o chamavam de doutor.
e) Deverão haver muitos elogios para ele.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única alternativa correta em relação à concordância é “Haveria de ser meio-dia e meia”.

SOLUÇÃO COMPLETA
a) Certo. Verbo “haver” na 2ª pessoa do singular e meio-dia e meia (hora).
b) Errado. O emprego de “onde” está incorreto, pois indica permanência (sem movimento); já o emprego do
“aonde” deve ocorrer com verbos que indicam movimento. Logo, “sabemos aonde...”.
c) Errado. Passado – há mais de uma semana.
d) Errado. Por que – por qual motivo.
e) Errado. O verbo “dever” vai no singular – deve haver.
GABARITO: A.
As normas da sintaxe da língua portuguesa preveem a concordância entre o sujeito e o núcleo
do predicado da oração. Nos enunciados abaixo, as normas dessa concordância foram respei-
tadas na alternativa:
a) Contam-se com os usos da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao
paciente dentro dos hospitais.
b) O novo aparato das tecnologias agilizam o controle e o atendimento ao paciente
dentro dos hospitais.
c) Nenhum dos novos recursos tecnológicos garantem totalmente o controle e a agili-
dade do atendimento dentro dos hospitais.
d) Os usos da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao paciente haviam
sido propostos pela direção do Hospital. Deve haver razões para isso.
e) Os efeitos benéficos da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao
paciente dentro dos hospitais tem sido reconhecidos amplamente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que está de acordo com a norma padrão é “Os usos da tecnologia no con-
trole e na agilidade do atendimento ao paciente haviam sido propostos pela direção do
Hospital. Deve haver razões para isso”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. O verbo “contar” é verbo transitivo indireto (conta-se com). Dessa forma, temos um índice de indeter-
minação do sujeito, e o verbo deve estar no singular.
b) Errado. Temos “O novo aparato agiliza (singular)”.
c) Errado. Nenhum garante: singular.
d) Certo. O verbo “haver” não está no sentido de “existir”, diferentemente da oração “haver”, logo, a oração está
correta quanto à concordância.
e) Errado. Têm sido – plural.
GABARITO: D. .
As normas sintáticas da língua portuguesa conferem à concordância e à regência verbal
certa distinção, no que tange ao uso da língua considerada “culta”. Nesse sentido, analise as
18
alternativas seguintes e assinale a alternativa em que tais relações sintáticas estão indicadas
corretamente.
a) Há crenças populares que parece serem verdades reveladas, como àquela que defende
ser o português a língua mais difícil do mundo.
b) Se houvéssemos sido colonizados por holandeses, certamente, não haviam tantas
dificuldades quanto as regras gramaticais.
c) Podem-se perceber, nas crenças míticas de nossa população menos escolarizada, à
mistura de autodepreciação e ufanismo.
d) Certos mitos são tão fortemente assimilados pela crença popular que chegam à dis-
pensar a necessidade de argumentações mais sérias.
e) Existem mitos que têm resistido à ação esclarecedora das instituições educacionais,
como os que preveem dificuldades insuperáveis em relação à língua portuguesa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração em que a concordância verbal está conforme a norma culta padrão é “Existem
mitos que têm resistido à ação esclarecedora das instituições educacionais, como os que
preveem dificuldades insuperáveis em relação à língua portuguesa”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. “Como esta”.
b) Errado. “Haver” no sentido de existir é impessoal.
c) Errado. Verbo transitivo direto mais se – uma partícula apassivadora. Logo, verbo no singular (pode-se
perceber).
d) Errado. . A palavra “dispensar” é um verbo, e antes de verbo não se admite crase.
e) Certo. Quem resiste... resiste à; o verbo “ter” no plural “têm”, em relação à (relação a alguma coisa).
GABARITO: E.
16. (Ano: 2019 Banca: Consulplan Órgão: Unifacig Cargo: Vestibular – adaptada)
A seguir, indique o livre comentário acerca das frases em que as normas de concordância
foram aplicadas corretamente:
a) Em outros tempos, haviam premissas acerca da saúde diferentes do que se discute
hoje em dia.
b) O estado saudável e o estado contrário, saúde e doença, do indivíduo coexiste em
um processo único.
c) A superação de dicotomias, em relação à saúde e doença, refletem uma necessidade
de mudanças de mentalidade.
d) A área da saúde possui muitos dilemas sobre os quais deve haver debates incansáveis
na busca de melhorias e soluções.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que possui a concordância verbal adequada é “A área da saúde possui muitos
dilemas sobre os quais deve haver debates incansáveis na busca de melhorias e soluções”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Verbo “haver” no singular: “havia premissas”.
b) Errado. O que coexiste em um processo único? O estado saudável e o estado contrário: a saúde e a doença, do
indivíduo – verbo no plural: “coexistem”.
c) Errado. A superação de dicotomias reflete uma necessidade...”.
d) Certo. A área da saúde possui muitos dilemas sobre os quais [concorda com dilemas] deve haver [locução no
singular] debates incansáveis na busca de melhorias e soluções.
GABARITO: D.
17. (Ano: 2019 Banca: Consulplan Órgão: Unifacig Cargo: Aluno – adaptada)
Quanto ao emprego do verbo “haver”, as regras de concordância foram plenamente observadas
em “Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento
significativo entre a população jovem”.
O verbo “haver” foi empregado corretamente em:
a) Haviam poucas vagas a serem preenchidas.
b) Hão de existir pessoas capazes em nosso grupo.
c) Haveriam muitos anos que tal prática não acontece?
d) Houveram dois grandes embates na empresa semana passada.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O verbo “haver” foi corretamente empregado na oração “Hão de existir pessoas capazes
em nosso grupo”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Verbo “haver” no sentido de existir fica no singular (havia).
b) Certo. Temos o sujeito “pessoas”. Sendo assim, não é impessoal – fica no plural.
c) Errado. O verbo “haver” é impessoal, ou seja, no sentido de existir fica no singular – haveria.
d) Errado. O verbo “haver” no sentido de existir é impessoal, logo, fica no singular.
GABARITO: B.

Assinale a opção em que a concordância verbal foi incorretamente empregada.
a) Já passa das seis horas.
b) Há muitas coisas belas neste mundo.
c) Alpes têm grandes montanhas.
d) Trata-se de questões inéditas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que possui a concordância verbal incorreta é “Alpes têm grandes montanhas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na frase “Alpes têm grandes montanhas”, não há o artigo antes de “Alpes”. Dessa forma, o verbo fica no singular,
como, por exemplo:
“Os Alpes têm grandes montanhas.” – verbo no plural.
“Alpes tem grandes montanhas.” – verbo no singular.
20
GABARITO: C.
19. (Ano: 2017 Banca: Acafe Órgão: Univille Cargo: Vestibular)

Assinale a frase que está de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
a) A viatura chegou rapidamente e os policiais agiram com extrema gentileza, educação
e tratou a ocorrência com profissionalismo.
b) Os resultados podem variarem, de acordo com as condições individuais de cada um,
tal como: idade, sexo, condição física, motivação, entre outros fatores.
c) A safra da tainha se dá justamente durante o período reprodutivo, quando os peixes
formam grandes cardumes, saem dos estuários e migram ao longo da costa para
desovarem no mar.
d) Então eu gostaria de agradecer vocês por isso e não pela perca dos quilos!
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que está de acordo com a norma padrão é “A safra da tainha se dá justamente
durante o período reprodutivo, quando os peixes formam grandes cardumes, saem dos
estuários e migram ao longo da costa para desovarem no mar”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. A viatura chegou rapidamente e os policiais agiram com extrema gentileza, educação e tratou [trata-
ram – “os policiais trataram”~] a ocorrência com profissionalismo.
b) Errado. Os resultados podem variarem [variar – verbo principal no singular], de acordo com as condições
individuais de cada um, tal como: idade, sexo, condição física, motivação entre outros fatores.
c) Certo.
d) Errado. Então eu gostaria de agradecer [a – agradece a alguém] vocês por isso e não pela perca dos quilos!
GABARITO: C.

Assinale a alternativa em que o emprego do verbo está de acordo com a norma padrão da
língua portuguesa.
a) Fazem cinco meses que o holandês usa o Line.
b) Deve ter cinco meses que o holandês usa o Line.
c) Acerca de cinco meses que o holandês usa o Line.
d) A coisa de cinco meses que o holandês usa o Line.
e) Deve fazer cinco meses que o holandês usa o Line.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa em que o emprego do verbo está de acordo com a norma padrão é “Deve
fazer cinco meses que o holandês usa o Line”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Deve fazer cinco meses que o holandês usa o Line”, na locução verbal “Deve fazer”, o verbo “fazer”
exige que o verbo auxiliar (deve) fique na 3ª pessoa do singular.
GABARITO: E.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONCORDÂNCIA NOMINAL I
1. Ano: 2013 Banca: UERR Órgão: PM/RR Cargo: Soldado
Em relação à concordância, marque a alternativa INCORRETA:
a) Os artigos sempre concordam com o substantivo a que fazem remissão.
b) Nos casos dos predicativos do sujeito, o adjetivo não concorda com o sujeito.
c) O substantivo é o centro gerenciador da concordância nominal.
d) Adjetivos, artigos, pronomes adjetivos e os numerais são termos que se subordinam
ao substantivo.
e) A palavra “bastante” é variável se acompanhar um substantivo.
2. Ano: 2009 Banca: Funcab Órgão: PM/RO Cargo: Soldado (adaptada)
No período “A jovem ____________ disse, depois de ouvir ______________ interessados, que
ainda estava ___________ indecisa”, a sequência que completa adequadamente as lacunas,
de acordo coma norma culta da língua, é:
a) Mesma – bastante –meia.
b) Mesmo – bastantes –meio.
c) Mesmo – bastante – meia.
d) Mesmo – bastantes – meia.
e) Mesma – bastantes – meio.
3. Ano: 2014 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Aspirante da Polícia
Leia o seguinte diálogo para responder à questão:
“— Nosso amor é impossível!
— Eu sou metade humano, metade cavalo!
— Somos muuuito diferentes!”.
Fonte: Fernando Gonsales, Folha de São Paulo, 05/08/2013.
Considerando os sentidos expressos nas falas das personagens, assinale a alternativa correta
quanto à concordância.
a) Ela é meia humana e meia zebra, diferente dele.
b) Humano e cavalo são duas metade que me compõe.
c) Existe muitas diferenças entre nós.
d) O meu amor e o seu sofre com nossas diferenças.
e) É impossível os nossos sentimentos de amor.
4. Ano: 2014 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Oficial
Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas
novos é muito interessantes.
b) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livro escolares porque os temas
novos são muito interessantes.
c) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas
d) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas
novos são muito interessante.
e) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulo dos livros escolares porque os temas
5. Ano: 2014 Banca: CRS – PM/MG Órgão: PM/MG Cargo: Aspirante da Polícia Militar
(adaptada)
Quanto à concordância nominal, marque a alternativa CORRETA.
a) As provas não foram bastantes para inocentá-lo.
b) Com as manifestações populares, tivemos dias bastantes trabalhosos.
c) As provas não foram bastante para inocentá-lo.
d) Os obstáculos não foram bastante para desanimá-lo.
6. Ano: 2014 Banca: Funcab Órgão: PM/SE Cargo: Soldado (adaptada)
Apenas uma das frases está correta no que diz respeito à concordância nominal. Assinale-a.
a) Dado o sinal, todos se retiraram.
b) Todas as raças eram meias agressivas.
c) É proibido a entrada neste local.
d) Elas mesmo treinam os cães.
e) Meus olhos estavam embaçado.
7. Ano: 2015 Banca: IOBV Órgão: PM/SC Cargo: Aspirante da Polícia Militar
Marque o período em que há ERRO quanto ao estabelecimento da concordância:
a) O policial sempre mantinha organizados sala e arquivo.
b) Comandante, os documentos seguem anexos.
c) O policial disse que é necessária à sua presença.
d) Lemos bastantes boletins de ocorrência.
8. Ano: 2012 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Cargo: Oficial
“Elas _________ fizeram questão de levar as evidências, que encaminharam __________ às
documentações, como provas as piores ___________, para a condenação”.
a) mesmas – anexo – possível.
b) mesmo – anexas – possíveis.
c) mesmos – anexo – possíveis.
d) mesmas – anexas – possíveis.
4
e) mesma – anexa – possível.

9. Ano: 2014 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, o texto abaixo.
“Todas as __________, ocorrem __________ na casa daqueles __________ sempre pelo
mesmo motivo: a má influência dos amigos”.
a) Sextas-feiras – bate-bocas – casaizinhos.
b) Sexta-feira – bates-bocas – casaizinhos.
c) Sextas-feiras – bate-boca – casalzinho.
d) Sexta-feira – bate-boca – casalzinho.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas abaixo.
“Os dias estão ______ quentes”.
“Jean está ____ com o serviço militar”.
“Essa pimenta não é ______ para temperar peixe”.
“Depois de cair da escada, a mulher ficou _____ tonta”.
a) Bastante – quite – boa – meio.
b) Bastante – quite – bom – meia.
c) Bastantes – quites – boa – meio.
d) Bastantes – quites – bom – meia.
Em qual das alternativas a concordância nominal está correta?
a) Quando chegamos ao museu, já estavam aberto as portas e os portões.
b) Seguem incluso as fichas de avaliação de aptidão física e o novo relatório.
c) É necessário os uniformes de inverno para os alunos este mês.
d) Feitos todos os exercícios, entregou-os à professora.
12. Ano: 2009 Banca: Upenet Órgão: PM/PE Cargo: Soldado
Anteponha aos períodos C ou E, consoante à concordância nominal estar certa ou errada.
( ) Os documentos anexo devem ser guardados no armário à direita, pois são sigilosos.
( ) Apresento a você meu certificado de reservista, pois estou quites com o serviço militar.
( ) Exceto os dois policiais, todos foram presos como suspeitos.
( ) Encontrou, no lago, meio submersa a sapatilha de couro.
A sequência obtida foi a seguinte:
a) C – C – C – C.
b) C – E – E – C.
c) E – C – C – E.
d) E – E – C – C.
e) C – C – E – C.
14. Ano: 2014 Banca: Funcab Órgão: CBM/RO Cargo: Soldado do Corpo de Bombeiros
(adaptada)
Assinale a opção em que, de acordo com a norma culta da língua, a concordância nominal
está correta.
a) Eles mesmo tomaram a decisão.
b) Agora estamos quite com a Infraero.
c) Bastante voos foram cancelados.
d) A equipe ainda estava meia indecisa.
e) É necessária a participação desses animais.
Leia a oração que se segue:
“Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda”.
Com relação à oração acima, é correto afirmar que ela apresenta um erro de:
a) Concordância verbal.
b) Concordância nominal.
c) Regência nominal.
d) Ortografia.
e) Acentuação gráfica.
16. Ano: 2016 Banca: PM/SC Órgão: PM/SC Cargo: Oficial Temporário
As sentenças abaixo apresentam substantivos desacompanhados de determinantes (artigos,
pronomes e numerais adjetivos). Levando em consideração tal condição, assinale a alternativa
que apresenta concordância nominal incorreta.
a) Não é permitido entrada. A placa é muito clara!
b) No inverno, sopa é bom. Além disso, segundo os antigos, é um ótimo remédio para
resfriados
c) Liberdade é necessária. É o caminho para o desenvolvimento de um país.
d) A paciência é necessária nessa situação. Sem ela, não é possível chegar a lugar algum.
6
17. Ano: 2012 Banca: Exército Órgão: EsPCEx Cargo: Cadete

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período abaixo.
“Informaram aos candidatos que, ___________ , seguiam a comunicação oficial, o resultado
e a indicação do local do exame médico, e que estariam inteiramente à ________ disposição para
verificação”.
a) Anexo – vossa.
b) Anexos – sua.
c) Anexo – sua.
d) Anexas – vossa.
e) Anexos – vossa.
mento de texto.
“O diretor avisou _____ vezes que, para a entrada na sala de multimídias, é _____ a identifi-
cação do aluno. Ele informou também que a sala será fechada a partir do meio dia e _____”.
a) Bastantes, necessária, meia.
b) Bastantes, necessário, meio.
c) Bastante, necessário, meio.
d) Bastante, necessária, meia.
Observe:
1 – Decepção é __________ para fortalecer o sentimento patriótico.
2 – Apesar da superpopulação do alojamento, havia acomodações _________ para os homens.
3 – Enviamos, no dia seguinte, _________ as cópias de dois poemas.
Qual sequência preenche correta e respectivamente as lacunas acima?
a) Boa, bastantes, anexas.
b) Bom, bastante, anexos.
c) Boa, bastante, anexos.
d) Bom, bastantes, anexas.
20. Ano: 2011 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento|
Todas as concordâncias nominais estão corretas, exceto:
a) Segundo as estatísticas, elas são bastante inteligentes.
b) Para emagrecer, devemos sempre ingerir menos gordura
c) É preciso várias medidas de urgência para acabar com a fome.
d) Envio-lhe anexas a esta receita as fotos que vão enfeitá-la.
GABARITO
1. B 6. A 11. D 16. C
2. E 7. A 12. D 17. B
3. A 8. D 13. B 18. A
4. C 9. A 14. E 19. D
5. A 10. A 15. B 20. C
1. Ano: 2013 Banca: UERR Órgão: PM/RR Cargo: Soldado
Em relação à concordância, marque a alternativa INCORRETA:
a) Os artigos sempre concordam com o substantivo a que fazem remissão.
b) Nos casos dos predicativos do sujeito, o adjetivo não concorda com o sujeito.
c) O substantivo é o centro gerenciador da concordância nominal.
d) Adjetivos, artigos, pronomes adjetivos e os numerais são termos que se subordinam
ao substantivo.
e) A palavra “bastante” é variável se acompanhar um substantivo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que está incorreta é “Nos casos dos predicativos do sujeito, o adjetivo não
concorda com o sujeito”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A concordância nominal resume-se em concordar com termos variáveis, como adjetivos, pronomes, artigos,
numerais, particípios, com um termo regente que é o substantivo. Nesse caso, os termos que variam, tirando os
verbos, concordarão com o substantivo. Logo, nos predicativos do sujeito, os adjetivos concordam com o sujeito.
GABARITO: B.
2. Ano: 2009 Banca: Funcab Órgão: PM/RO Cargo: Soldado (adaptada)

No período “A jovem ____________ disse, depois de ouvir ______________ interessados, que
ainda estava ___________ indecisa”, a sequência que completa adequadamente as lacunas,
de acordo coma norma culta da língua, é:
a) Mesma – bastante –meia.
b) Mesmo – bastantes –meio.
c) Mesmo – bastante – meia.
d) Mesmo – bastantes – meia.
e) Mesma – bastantes – meio.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que completam adequadamente as lacunas são “mesma, bastantes e meio”.
8
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração: “A jovem mesma [concorda com o substantivo – a jovem] disse, depois de ouvir bastantes
[concorda com interessados] interessados, que ainda estava meio [não se usa meia] indecisa”.
GABARITO: E.
3. Ano: 2014 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Aspirante da Polícia

Leia o seguinte diálogo para responder à questão:
“— Nosso amor é impossível!
— Eu sou metade humano, metade cavalo!
— Somos muuuito diferentes!”.
Fonte: Fernando Gonsales, Folha de São Paulo, 05/08/2013.
Considerando os sentidos expressos nas falas das personagens, assinale a alternativa correta
a) Ela é meia humana e meia zebra, diferente dele.
b) Humano e cavalo são duas metade que me compõe.
c) Existe muitas diferenças entre nós.
d) O meu amor e o seu sofre com nossas diferenças.
e) É impossível os nossos sentimentos de amor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa correta é “Ela é meia humana e meia zebra, diferente dele”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
Meio – numeral fracionário: virá vinculado a um substantivo e concordará com ele.
Meio – pode ser também um advérbio de intensidade, e, com isso, virá junto com um adjetivo. Portanto, não
varia.
Meia – sentido de metade.
Em “Ela é meia humana e meia zebra, diferente dele”, a palavra “meia” possui sentido de metade e concorda com
“humana”.
GABARITO: A.
4. Ano: 2014 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Oficial

Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas
novos é muito interessantes.
b) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livro escolares porque os temas
c) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas
d) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas
novos são muito interessante.
e) Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulo dos livros escolares porque os temas
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que está de acordo com a norma padrão é “Eu gosto de me adiantar na leitura
dos capítulos dos livros escolares porque os temas novos são muito interessantes”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas novos é [são –
concordando com temas novos] muito interessantes.
b) Errado. Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livro [livros – concorda com capítulos] escolares
porque os temas novos são muito interessantes.
c) Certo.
d) Errado. Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulos dos livros escolares porque os temas novos são muito
interessante [interessantes – concorda com o sujeito – temas novos].
e) Errado. Eu gosto de me adiantar na leitura dos capítulo [capítulos – concorda com livros] dos livros escolares
porque os temas novos são muito interessantes.
GABARITO: C.
5. Ano: 2014 Banca: CRS – PM/MG Órgão: PM/MG Cargo: Aspirante da Polícia Militar
(adaptada)
Quanto à concordância nominal, marque a alternativa CORRETA.
a) As provas não foram bastantes para inocentá-lo.
b) Com as manifestações populares, tivemos dias bastantes trabalhosos.
c) As provas não foram bastante para inocentá-lo.
d) Os obstáculos não foram bastante para desanimá-lo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa correta, quanto à concordância nominal, é “As provas não foram bastantes
para inocentá-lo”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Certo. As provas não foram bastantes para inocentá-lo. A palavra “bastante”, como sinônimo de suficiente,
varia quando adjetivo – “As provas não foram suficientes para inocentá-lo”.
b) Errado. “Com as manifestações populares, tivemos dias bastantes [muito – advérbio – invariável] trabalhosos”.
se substituirmos “bastantes” por “muito”, o termo não varia.
c) Errado. As provas não foram bastante [muitas ou suficientes] para inocentá-lo [é variável].
d) Errado. Os obstáculos não foram bastante [muitos ou suficientes] para desanimá-lo [é variável].
GABARITO: A.
6. Ano: 2014 Banca: Funcab Órgão: PM/SE Cargo: Soldado (adaptada)

Apenas uma das frases está correta no que diz respeito à concordância nominal. Assinale-a.
a) Dado o sinal, todos se retiraram.
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b) Todas as raças eram meias agressivas.

c) É proibido a entrada neste local.
d) Elas mesmo treinam os cães.
e) Meus olhos estavam embaçado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração correta, quanto à concordância nominal, é “Dado o sinal, todos se retiraram”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Certo. Dado o sinal, todos se retiraram – o verbo “dar” está concordando com o artigo definido “o”.
b) Errado. Todas as raças eram meias agressivas – a palavra “meia” é um advérbio. Com isso, não pode variar.
c) Errado. “É proibido a entrada neste local”. A expressão “É proibido a entrada” deve concordar com o artigo
definido “a” (“É proibida a entrada”).
d) Errado. “Elas mesmo treinam os cães”. A palavra “mesmo” deve concordar com o sujeito (“Elas mesmas”).
e) Errado. Meus olhos estavam embaçados. Temos um verbo de ligação (estavam). Logo, temos um predicativo
do sujeito e devemos concordar com ele.
GABARITO: A.
7. Ano: 2015 Banca: IOBV Órgão: PM/SC Cargo: Aspirante da Polícia Militar
Marque o período em que há ERRO quanto ao estabelecimento da concordância:
a) O policial sempre mantinha organizados sala e arquivo.
b) Comandante, os documentos seguem anexos.
c) O policial disse que é necessária à sua presença.
d) Lemos bastantes boletins de ocorrência.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na oração “O policial sempre mantinha organizados sala e arquivo”, temos um erro,
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “O policial sempre mantinha organizados sala e arquivo”, o erro está na concordância nominal, pois
temos um adjetivo antes de dois substantivos. Dessa forma, o adjetivo deve concordar com o mais próximo –
“organizada a sala e o arquivo”.
GABARITO: A.

“Elas _________ fizeram questão de levar as evidências, que encaminharam __________ às
documentações, como provas as piores ___________, para a condenação”.
a) mesmas – anexo – possível.
b) mesmo – anexas – possíveis.
c) mesmos – anexo – possíveis.
d) mesmas – anexas – possíveis.
e) mesma – anexa – possível.

SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras “mesmas, anexas, possíveis” foram corretamente empregadas.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração: “Elas mesmas [concorda com o pronome elas] fizeram questão de levar as evidências, que
encaminharam anexas [concorda com as documentações] às documentações, como provas as piores possíveis
[concorda com provas], para a condenação”.
GABARITO: D.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, o texto abaixo.
“Todas as __________, ocorrem __________ na casa daqueles __________ sempre pelo
a) Sextas-feiras – bate-bocas – casaizinhos.
b) Sexta-feira – bates-bocas – casaizinhos.
c) Sextas-feiras – bate-boca – casalzinho.
d) Sexta-feira – bate-boca – casalzinho.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que completam as lacunas, respectivamente, são “sextas-feiras – bate-bocas
– casaizinhos”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração: “Todas as sextas-feiras [numeral + substantivo], ocorrem bate-bocas [verbo + substantivo – somente
o substantivo vai para o plural] na casa daqueles casaizinhos [plural de casais no diminutivo] sempre pelo
GABARITO: A.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas abaixo.
“Os dias estão ______ quentes”.
“Jean está ____ com o serviço militar”.
“Essa pimenta não é ______ para temperar peixe”.
“Depois de cair da escada, a mulher ficou _____ tonta”.
a) Bastante – quite – boa – meio.
b) Bastante – quite – bom – meia.
c) Bastantes – quites – boa – meio.
d) Bastantes – quites – bom – meia.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Aa palavras “bastante – quite – boa – meio” preenchem as lacunas corretamente.
SOLUÇÃO COMPLETA
12
Nas orações:
“Os dias estão bastante [muito] quentes”.
“Jean está quite [concorda com o substantivo a que se refere – Jean] com o serviço militar”.
“Essa pimenta não é boa [concorda com o substantivo pimenta] para temperar peixe”.
“Depois de cair da escada, a mulher ficou meio [equivale à mais ou menos/a um pouco] tonta”.
GABARITO: A.

Em qual das alternativas a concordância nominal está correta?
a) Quando chegamos ao museu, já estavam aberto as portas e os portões.
b) Seguem incluso as fichas de avaliação de aptidão física e o novo relatório.
c) É necessário os uniformes de inverno para os alunos este mês.
d) Feitos todos os exercícios, entregou-os à professora.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração “Feitos todos os exercícios, entregou-os à professora” possui a concordância
nominal correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. “Quando chegamos ao museu, já estavam aberto [abertas, concordando com o mais próximo] as
portas e os portões”.
b) Errado. “Seguem incluso [inclusas – com o mais próximo] as fichas de avaliação de aptidão física e o novo
relatório”.
c) Errado. “É necessário [são necessários – o adjetivo concorda com uniformes] os uniformes de inverno para os
alunos este mês”.
d) Certo. “Feitos todos os exercícios, entregou-os [os exercícios] à professora, alternativa correta”.
GABARITO: D.
12. Ano: 2009 Banca: Upenet Órgão: PM/PE Cargo: Soldado

Anteponha aos períodos C ou E, consoante à concordância nominal estar certa ou errada.
( ) Os documentos anexo devem ser guardados no armário à direita, pois são sigilosos.
( ) Apresento a você meu certificado de reservista, pois estou quites com o serviço militar.
( ) Exceto os dois policiais, todos foram presos como suspeitos.
( ) Encontrou, no lago, meio submersa a sapatilha de couro.
A sequência obtida foi a seguinte:
a) C – C – C – C.
b) C – E – E – C.
c) E – C – C – E.
d) E – E – C – C.
e) C – C – E – C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A sequência obtida, conforme à concordância nominal é “E – E – C – C”.

SOLUÇÃO COMPLETA
(E) Os documentos anexo [anexos, concordando com documentos] devem ser guardados no armário à direita,
pois são sigilosos.
(E) Apresento a você meu certificado de reservista, pois estou quites [quite, concordando com o pronome pes-
soas do caso reto “eu” que está oculto] com o serviço militar.
(C) Exceto [palavra invariável – correto] os dois policiais, todos foram presos como suspeitos.
(C) Encontrou, no lago, meio [advérbio – invariável – correto] submersa a sapatilha de couro.
GABARITO: D.

SOLUÇÃO RÁPIDA
A concordância do predicativo com o sujeito está correta na oração “Estavam molhadas
as calças e os sapatos”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. É proibido a [seguido do artigo definido “a” – a expressão “É proibido” concorda com ele – “É proibida
a”] pesca nesta lagoa.
b) Certo. Estavam molhadas as calças e os sapatos, está correta, já que “molhadas” concorda com o substantivo
mais próximo.
c) Errado. O mar e o céu, no inverno, estavam escuro [escuros – concorda com os dois substantivos – “O mar e o
céu”].
d) Errado. Vossa Excelência está enganada [enganado – concordando com o pronome de tratamento], Senhor
Ministro.
GABARITO: B.
14. Ano: 2014 Banca: Funcab Órgão: CBM/RO Cargo: Soldado do Corpo de Bombeiros
(adaptada)
Assinale a opção em que, de acordo com a norma culta da língua, a concordância nominal
está correta.
a) Eles mesmo tomaram a decisão.
b) Agora estamos quite com a Infraero.
c) Bastante voos foram cancelados.
d) A equipe ainda estava meia indecisa.
e) É necessária a participação desses animais.
SOLUÇÃO RÁPIDA
14
Em “É necessária a participação desses animais”, a concordância nominal foi corretamente

empregada.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Eles mesmo [mesmos – concordando com o pronome] tomaram a decisão.
b) Errado. Agora estamos quite [quites, concordando com o sujeito oculto “nós”] com a Infraero.
c) Errado. Bastante [bastantes, concordando com o substantivo “voos”] voos foram cancelados.
d) Errado. A equipe ainda estava meia [meio – advérbio – não varia] indecisa.
e) Certo. É necessária a participação [necessária foi corretamente empregado, pois temos o artigo “a”] desses
animais.
GABARITO: E. .

Leia a oração que se segue:
“Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda”.
Com relação à oração acima, é correto afirmar que ela apresenta um erro de:
a) Concordância verbal.
b) Concordância nominal.
c) Regência nominal.
d) Ortografia.
e) Acentuação gráfica.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na oração “Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda”,
temos um erro de concordância nominal.
SOLUÇÃO COMPLETA
A concordância nominal é a relação entre o substantivo (pronome ou numeral) e as palavras que as seguem,
como artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios).
Dessa forma, a oração “Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda” está
incorreta.
A oração correta é “Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda [vindo – concorda
com apoio]”.
GABARITO: B.
16. Ano: 2016 Banca: PM/SC Órgão: PM/SC Cargo: Oficial Temporário
As sentenças abaixo apresentam substantivos desacompanhados de determinantes (artigos,
pronomes e numerais adjetivos). Levando em consideração tal condição, assinale a alternativa
que apresenta concordância nominal incorreta.
a) Não é permitido entrada. A placa é muito clara!
b) No inverno, sopa é bom. Além disso, segundo os antigos, é um ótimo remédio para
resfriados
c) Liberdade é necessária. É o caminho para o desenvolvimento de um país.
d) A paciência é necessária nessa situação. Sem ela, não é possível chegar a lugar algum.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração que possui a concordância nominal inadequada é “Liberdade é necessária. É o
caminho para o desenvolvimento de um país”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Liberdade é necessária. É o caminho para o desenvolvimento de um país”, a palavra “necessária” não
possui artigo antes, logo, temos “Liberdade é necessário”.
GABARITO: C.
17. Ano: 2012 Banca: Exército Órgão: EsPCEx Cargo: Cadete

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período abaixo.
“Informaram aos candidatos que, ___________ , seguiam a comunicação oficial, o resultado
e a indicação do local do exame médico, e que estariam inteiramente à ________ disposição
para verificação”.
a) Anexo – vossa.
b) Anexos – sua.
c) Anexo – sua.
d) Anexas – vossa.
e) Anexos – vossa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras “anexos e sua” preenchem as lacunas corretamente.
SOLUÇÃO COMPLETA
“Informaram aos candidatos que, anexos [anexos concorda com comunicação social, o resultado e a indicação
do local de exame médico] seguiam a comunicação oficial, o resultado e a indicação do local do exame médico,
e que estariam inteiramente à sua [3ª pessoa do singular] disposição para verificação”.
GABARITO: B.

mento de texto.
“O diretor avisou _____ vezes que, para a entrada na sala de multimídias, é _____ a identifi-
cação do aluno. Ele informou também que a sala será fechada a partir do meio dia e _____”.
a) Bastantes, necessária, meia.
b) Bastantes, necessário, meio.
c) Bastante, necessário, meio.
d) Bastante, necessária, meia.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que completam as lacunas corretamente são: “bastantes, necessária e meia”.
SOLUÇÃO COMPLETA
16
Na oração: “O diretor avisou bastantes [concorda com vezes] vezes que, para a entrada na sala de multimídias,
é necessária [possui artigo “a”] a identificação do aluno. Ele informou também que a sala será fechada a partir
do meio-dia e meia [hora].
GABARITO: A.

Observe:
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras “bom, bastantes, anexas” preenchem corretamente as lacunas.
SOLUÇÃO COMPLETA
1 – Decepção é bom [se fosse “A decepção é boa”, estaria correta, pois temos o artigo definido “a”) para fortale-
cer o sentimento patriótico.
2 – Apesar da superpopulação do alojamento, havia acomodações bastantes [muitas/suficientes] para os
homens.
3 – Enviamos, no dia seguinte, anexas [concorda com cópias] as cópias de dois poemas.
GABARITO: D.
20. Ano: 2011 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Cargo: Sargento|

Todas as concordâncias nominais estão corretas, exceto:
a) Segundo as estatísticas, elas são bastante inteligentes.
b) Para emagrecer, devemos sempre ingerir menos gordura
c) É preciso várias medidas de urgência para acabar com a fome.
d) Envio-lhe anexas a esta receita as fotos que vão enfeitá-la.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única alternativa incorreta é: “É preciso várias medidas de urgência para acabar com
a fome”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em “É preciso várias medidas de urgência para acabar com a fome”, temos o determinante “várias”, que torna a
expressão “É preciso” variável. O correto seria “São precisas várias várias medidas de urgência para acabar com
a fome”.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONCORDÂNCIA NOMINAL II
1. Ano: 2016 Banca: PM/SC Órgão: PM/SC Cargo: Agente Temporário
Leia as sentenças abaixo, observando sua concordância nominal:
1. Não compres filme somente pelo título: ainda que pareçam excelentes, são muitas vezes
péssimos.
2. Mas não nos contou em que mês começou nem quantos esteve com ele.
3. Nem um nem outro poema merece ser lido.
4. Um ou outro combatente, indisciplinadamente, revidava, disparando à toa, a arma para
os ares.
Assinale a alternativa correta:
a) A concordância nominal está incorreta apenas nas sentenças 1 e 4.
b) A concordância nominal está correta apenas nas sentenças 1 e 2.
c) Todas as sentenças apresentam concordância nominal incorreta.
d) A concordância nominal está correta em todas as sentenças.
2. Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: Epcar Cargo: Cadete (adaptada)

Assinale a alternativa que NÃO apresenta infrações no que diz respeito à regência e à
concordância.
a) Grande parte das pessoas prefere lamentar do que buscar soluções para complexos
problema e situação.
b) Os doutores da alegria já assistiram a 170.000 mil crianças nas UTIs, noventa por
cento delas apresentou melhoras.
c) Não agrada ninguém um trabalho inacabado ou uma conta a pagar, mas encará-los
como tragédia cotidiana desencadeia o mau humor.
d) Aversões ao erro e ao ridículo são fatores favoráveis para o surgimento do mau humor.
3. Ano: 2009 Banca: Marinha Órgão: Colégio Naval Cargo: Aluno (adaptada)
Assinale a opção que apresenta a possibilidade de mais de uma concordância, a partir do
termo destacado.
a) “... nasceram em um mundo no qual já existiam computadores...”.
b) “Um dos aspectos mais sedutores do ciberespaço é o seu poder...”.
c) “... há blogs pessoais, políticos, culturais, esportivos...”.
d) “Por que não criar um blog... do qual participem todos...”.
sala de aula”.

Leia:
“São quatro cachorras muito amáveis, cada qual com suas peculiaridades. Rose é uma cachor-
rinha arteira e serelepe, com seu pelo e unhas pretas. Ciça é pacata e sorrateira, sempre atenta
com seus olhos e orelhas amarelos. Vilma, por sua vez, apresenta bastante habilidades para
vigiar a casa; atira-se em qualquer um que vê. E Ruth é meio sossegada e faz amizades facil-
mente à primeira vista”.
Há um erro de concordância nominal na descrição de uma das cachorras. Qual?
a) Rose.
b) Ciça.
c) Vilma.
d) Ruth.
5. Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: Eear Cargo: Sargento



Observe:
4


a) No meu bairro, foi inaugurada duas praças de recreação para as crianças.
b) Como o álcool tem custado caro, abasteceço meu carro somente com gasolina.
c) Quando vou à feira, aos sábados, compro bastantes frutas, especialmente as da época.
d) Sempre digo a meus filhos que é necessária nossa participação nas atividades do clube.
9. Ano: 2010 Banca: CRS/PMMG Órgão: PM/MG Cargo: Soldado (adaptada)

Quanto ao emprego das classes de palavras e concordância, assinale a alternativa CORRETA:
a) Com vós isso não acontece.
b) As escolas, cujo o diretor é incompetente, estão depredadas.
c) Dei a Alice um mil e seiscentos reais, para que pagasse suas dívidas.
d) Os milhares de pessoas que foram ao evento acharam-no chato.
10. Ano: 2012 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado Voluntário)
Assinale a alternativa em que a parte destacada do trecho: “... era um desagradável e irritante
bate-boca atrás de outro...” está escrita corretamente no plural.
a) Desagradáveis e irritantes bate-bocas.
b) Desagradáveis e irritante bates-bocas.
c) Desagradáveis e irritante bate-bocas.
d) Desagradável e irritantes bates-bocas.
e) Desagradáveis e irritantes bates-bocas.
11. Ano: 2012 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado Voluntário (adaptada)
Sandra estava _______________ irritada, _____________, mesmo assim, foi conversar com
os policiais.
a) Meia – mas.
b) Meio – mais.
c) Meia – mães.
d) Meia – mais.
e) Meio – mas.
12. Ano: 2012 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado Voluntário (adaptado)
A polícia já está _____________ preocupada com eles, pois ______________ os ladrões no
início da tarde.
a) Menas – deteve.
b) Menas – deteu.
c) Menos – deteu.
d) Menos – deteve.
e) Menas – deteram.

Coloque certo (C) ou errado (E) quanto à concordância nominal nas orações:
( ) A padaria proporcionava aos clientes torta e café saborosos.
( ) Por isso, eram sempre elogiados talentoso cozinheiro e cozinheira.
A seguir, assinale a sequência correta:
a) C – E.
b) E – C.
c) C – C.
d) E – E.
14. Ano: 2014 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado – estágio
Considerando que o adjetivo é a palavra que qualifica um substantivo, com ele concordando
em gênero e número, assinale a alternativa cujo adjetivo tem a concordância correta, de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres inteligente.
b) As mulheres vaidosa fazem a economia melhorar.
c) As mulheres têm a graça e a inteligência aliados ao poder.
d) Sem as mulheres, os homens perderiam suas felizes inspirações de compra.
e) Portanto, não subestime o valor e a força das compras feminina.

6

16. Ano: 2015 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Cabo (adaptada)
A frase escrita de acordo com as regras de concordância nominal da norma-padrão da língua
portuguesa é:
a) Foi anunciado, pela OEA, a aprovação da Convenção Interamericana sobre a Proteção
dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas.
b) Novos direitos significativos frente ao desafio regional de pensar políticas públicas
são estabelecidas na convenção.
c) O desenvolvimento efetivo de um sistema integral de assistência e apoio às pessoas
idosas está implicado no direito ao cuidado.
d) Está previsto uma mudança de paradigma na concepção tradicional de abordagem
de políticas públicas na matéria.

Com relação à concordância nominal das frases abaixo, assinale a alternativa incorreta.
a) São teimosas a mãe e o filho.
b) No momento, dedico-me ao estudo das línguas francesa e inglesa.
c) Seriam entregues prêmios também ao sexto e sétimo classificado.
d) A ginástica diária fez com que ele ficasse com braços e pernas musculosos.
18. Ano: 2010 Banca: Ieses Órgão: PM/SC Cargo: Soldado (adaptada)
Assinale a alternativa em cuja frase há ERRO de concordância nominal.
a) Elas mesmas providenciaram seus documentos.
b) Sairemos sem falta ao meio-dia e meia.
c) Vão anexos, como solicitado, as procurações já assinadas.
d) Isa faltou às provas porque está meio doente.
19. Ano: 2013 Banca: Aeronáutica Órgão: FAB Cargo: Taifeiro

Qual alternativa está incorreta, segundo a norma culta, quanto à concordância nominal?
a) Vestido e blusa exótica eram comuns na década de 80.
b) Blusa e vestido exótico eram comuns na década de 80.
c) Vestido e blusa exóticos eram comuns na década de 80.
d) Blusa e vestido exóticas eram comuns na década de 80.
20. Ano: 2012 Banca: Exatus Órgão: PM/ES Cargo: Soldado

Marque a alternativa em que a concordância nominal está incorreta:
a) Estavam vazios a sala e o quarto.
b) É necessário paciência para te suportar.
c) O recibo seguira anexo à carta.
d) Elas estavam meia preocupadas.
e) Só usa sapato e roupa nova.
GABARITO
1. D 6. B 11. E 16. C
2. D 7. D 12. D 17. A
3. E 8. A 13. C 18. C
4. C 9. D 14. D 19. D
5. C 10. A 15. B 20. D
1. Ano: 2016 Banca: PM/SC Órgão: PM/SC Cargo: Agente Temporário
Leia as sentenças abaixo, observando sua concordância nominal:
1. Não compres filme somente pelo título: ainda que pareçam excelentes, são muitas vezes
péssimos.
2. Mas não nos contou em que mês começou nem quantos esteve com ele.
3. Nem um nem outro poema merece ser lido.
4. Um ou outro combatente, indisciplinadamente, revidava, disparando à toa, a arma para
os ares.
a) A concordância nominal está incorreta apenas nas sentenças 1 e 4.
b) A concordância nominal está correta apenas nas sentenças 1 e 2.
c) Todas as sentenças apresentam concordância nominal incorreta.
d) A concordância nominal está correta em todas as sentenças.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A concordância nominal está correta em todas as orações.
8
SOLUÇÃO COMPLETA
1. Não compres filme somente pelo título [concorda com filme]: ainda que pareçam excelentes, são muitas vezes
péssimos.
2. Mas não nos contou em que mês começou nem quantos esteve [concorda com mês] com ele.
3. Nem um nem outro poema merece [com a expressão “nem um nem outro” o substantivo fica no singular] ser lido.
4. Um ou outro [expressão “um ou outro, o substantivo permanece no singular] combatente, indisciplinadamente,
revidava, disparando à toa, a arma para os ares.
GABARITO: D.
2. Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: Epcar Cargo: Cadete (adaptada)

Assinale a alternativa que NÃO apresenta infrações no que diz respeito à regência e à
concordância.
a) Grande parte das pessoas prefere lamentar do que buscar soluções para complexos
problema e situação.
b) Os doutores da alegria já assistiram a 170.000 mil crianças nas UTIs, noventa por
cento delas apresentou melhoras.
c) Não agrada ninguém um trabalho inacabado ou uma conta a pagar, mas encará-los
como tragédia cotidiana desencadeia o mau humor.
d) Aversões ao erro e ao ridículo são fatores favoráveis para o surgimento do mau humor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração “Aversões ao erro e ao ridículo são fatores favoráveis para o surgimento do mau
humor” não apresenta infrações quanto à regência e à concordância.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Grande parte das pessoas prefere [concordando com “Grande parte” – correto] lamentar do que buscar
soluções para complexos problema e situação [problemas e situações “complexos” – plural: incorreto].
b) Errado. “Os doutores da alegria já assistiram a 170.000 mil crianças nas UTIs, noventa por cento delas apresentou
[apresentaram – concordando com 90%] melhoras”.
c) Errado. “Não agrada (a – VTI) ninguém um trabalho inacabado ou uma conta a pagar, mas encará-los como
tragédia cotidiana desencadeia o mau humor”.
d) Certo.
GABARITO: D.
3. Ano: 2009 Banca: Marinha Órgão: Colégio Naval Cargo: Aluno (adaptada)
Assinale a opção que apresenta a possibilidade de mais de uma concordância, a partir do
termo destacado.
a) “... nasceram em um mundo no qual já existiam computadores...”.
b) “Um dos aspectos mais sedutores do ciberespaço é o seu poder...”.
c) “... há blogs pessoais, políticos, culturais, esportivos...”.
d) “Por que não criar um blog... do qual participem todos...”.
sala de aula”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que possui mais de uma concordância é “Pela primeira vez não precisarão
virar ‘analógicos’ para se adaptar ao universo da sala de aula”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos: “Pela primeira vez [eles] não precisarão virar ‘analógicos’ para se adaptar/adaptarem ao universo da
sala de aula”. A oração possui o mesmo sujeito nas duas orações. Dessa forma, é facultativa a escolha do infinitivo
pessoal ou impessoal, até mesmo quando o sujeito é oculto.
GABARITO: E.

Leia:
“São quatro cachorras muito amáveis, cada qual com suas peculiaridades. Rose é uma cachor-
rinha arteira e serelepe, com seu pelo e unhas pretas. Ciça é pacata e sorrateira, sempre atenta
com seus olhos e orelhas amarelos. Vilma, por sua vez, apresenta bastante habilidades para
vigiar a casa; atira-se em qualquer um que vê. E Ruth é meio sossegada e faz amizades facil-
mente à primeira vista”.
Há um erro de concordância nominal na descrição de uma das cachorras. Qual?
a) Rose.
b) Ciça.
c) Vilma.
d) Ruth.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O erro de concordância nominal está em “Vilma”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em “Vilma, por sua vez, apresenta bastante (bastantes) habilidades para vigiar a casa”, a palavra “bastante” é um
adjetivo. Dessa forma, é variável.
GABARITO: C.

10
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em “No jardim encantado de Branca de Neve, havia perfumados lírio e rosa”, a concor-
dância nominal está incorreta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “No jardim encantado de Branca de Neve, havia perfumados (perfumado) lírio e rosa”, temos uma con-
cordância atrativa. Sendo assim, o substantivo “lírio” está no singular, e o “perfumado” deverá concordar com ele.
GABARITO: C.

SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração incorreta quanto à concordância nominal é “Há candidatos bastantes inteligentes
para preencher as vagas do concurso”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em “Há candidatos bastantes inteligentes para preencher as vagas do concurso”, podemos trocar “bastantes” por
“muito/muitos”. Nesse caso, teremos: “Há candidatos ‘muito’ inteligentes para preencher as vagas do concurso”,
logo, a palavra é um advérbio e fica invariável.
GABARITO: B.

Observe:
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que preenchem adequadamente as lacunas das orações são “bom, bastantes
e anexas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
1 – Decepção é bom [concorda com decepção, já que está sem o artigo “a” – determinante] para fortalecer o
sentimento patriótico.
2 – Apesar da superpopulação do alojamento, havia acomodações bastantes [muitas/suficientes] para os homens.
3 – Enviamos, no dia seguinte, anexas [“As cópias anexas” está no plural. Se fosse “em anexo”, não iria variar) as
cópias de dois poemas.
GABARITO: D.

a) No meu bairro, foi inaugurada duas praças de recreação para as crianças.
b) Como o álcool tem custado caro, abasteceço meu carro somente com gasolina.
c) Quando vou à feira, aos sábados, compro bastantes frutas, especialmente as da época.
d) Sempre digo a meus filhos que é necessária nossa participação nas atividades do clube.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em “No meu bairro, foi inaugurada duas praças de recreação para as crianças”, a concor-
dância nominal está incorreta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração: “No meu bairro, foi inaugurada [foram inauguradas, concordando com duas praças] duas praças
de recreação para as crianças”, temos uma locução verbal no particípio, logo, possui função de adjetivo. Nesse
caso, irá concordar com o substantivo a que se refere.
GABARITO: A.
9. Ano: 2010 Banca: CRS/PMMG Órgão: PM/MG Cargo: Soldado (adaptada)

Quanto ao emprego das classes de palavras e concordância, assinale a alternativa CORRETA:
a) Com vós isso não acontece.
b) As escolas, cujo o diretor é incompetente, estão depredadas.
c) Dei a Alice um mil e seiscentos reais, para que pagasse suas dívidas.
d) Os milhares de pessoas que foram ao evento acharam-no chato.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que possui a concordância correta é “Os milhares de pessoas que foram ao
evento acharam-no chato”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Com vós isso não acontece [com você isso não acontece – pronome concordando com o verbo].
b) Errado. As escolas, cujo o diretor é incompetente, estão depredadas [cujo o não existe – o certo é “cujo diretor”].
c) Errado. Dei a Alice um mil e seiscentos reais, para que pagasse suas dívidas [o verbo dar é transitivo direto e
indireto, logo, “dei à Alice”].
d) Certo. Está correta, já que milhares está no masculino, e não se flexiona.
GABARITO: D.
12
10. Ano: 2012 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado Voluntário)
Assinale a alternativa em que a parte destacada do trecho: “... era um desagradável e irritante
bate-boca atrás de outro...” está escrita corretamente no plural.
a) Desagradáveis e irritantes bate-bocas.
b) Desagradáveis e irritante bates-bocas.
c) Desagradáveis e irritante bate-bocas.
d) Desagradável e irritantes bates-bocas.
e) Desagradáveis e irritantes bates-bocas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O plural de desagradável e irritante bate-boca é: “desagradáveis” e “irritantes bate-bocas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em “desagradável e irritante bate-boca” temos o plural do trecho “desagradáveis e irritantes bate-bocas”, já que a
palavra bate-boca é formada por justaposição e o seu primeiro elemento (bate) é um verbo, que não pode ir para
o plural. Já o segundo elemento é um substantivo, podendo variar (bocas).
GABARITO: A.
11. Ano: 2012 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado Voluntário (adaptada)
Sandra estava _______________ irritada, _____________, mesmo assim, foi conversar com
os policiais.
a) Meia – mas.
b) Meio – mais.
c) Meia – mães.
d) Meia – mais.
e) Meio – mas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que preenchem corretamente as lacunas são “meio e mas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
“Sandra estava meio [advérbio que modifica o adjetivo “irritada”] irritada, mas [conjunção coordenada adversativa],
mesmo assim, foi conversar com os policiais”.
GABARITO: E.
12. Ano: 2012 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado Voluntário (adaptado)
A polícia já está _____________ preocupada com eles, pois ______________ os ladrões no
início da tarde.
a) Menas – deteve.
b) Menas – deteu.
c) Menos – deteu.
d) Menos – deteve.
e) Menas – deteram.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As palavras que preenchem as lacunas, respectivamente, são “menos e deteve”.
SOLUÇÃO COMPLETA
“A polícia já está menos [advérbio que modifica o adjetivo “preocupada”] preocupada com eles, pois deteve [o verbo
deter segue a conjugação do verbo ter/ ele teve – ele deteve] os ladrões no início da tarde”.
GABARITO: D.

Coloque certo (C) ou errado (E) quanto à concordância nominal nas orações:
( ) A padaria proporcionava aos clientes torta e café saborosos.
( ) Por isso, eram sempre elogiados talentoso cozinheiro e cozinheira.
A seguir, assinale a sequência correta:
a) C – E.
b) E – C.
c) C – C.
d) E – E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A orações em destaque estão corretas quanto à concordância nominal.
SOLUÇÃO COMPLETA
(C) A padaria proporcionava aos clientes torta e café saborosos [concorda em gênero com o mais próximo – café].
Como são dois substantivos (torta e café), vão para o plural.
(C) Por isso, eram sempre elogiados talentoso cozinheiro e cozinheira [neste caso, talentoso serve para cozinheiro
e cozinheira, pois a concordância foi feita com o primeiro substantivo, sendo que o adjetivo está anteposto aos
substantivos – concordância atrativa].
GABARITO: C.
14. Ano: 2014 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Soldado – estágio
Considerando que o adjetivo é a palavra que qualifica um substantivo, com ele concordando
em gênero e número, assinale a alternativa cujo adjetivo tem a concordância correta, de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres inteligente.
b) As mulheres vaidosa fazem a economia melhorar.
c) As mulheres têm a graça e a inteligência aliados ao poder.
d) Sem as mulheres, os homens perderiam suas felizes inspirações de compra.
e) Portanto, não subestime o valor e a força das compras feminina.
14
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em “Sem as mulheres, os homens perderiam suas felizes inspirações de compra”, a con-
cordância com o adjetivo está corretamente empregada.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres inteligente [inteligentes – concorda
com o substantivo “mulheres”].
b) Errado. As mulheres vaidosa [vaidosas – adjetivo concorda com o substantivo “mulheres”] fazem a economia
melhorar.
c) Errado. As mulheres têm a graça e a inteligência aliados [aliadas – concorda com graça e inteligência] ao poder.
d) Certo. Sem as mulheres, os homens perderiam suas felizes [o adjetivo “felizes” concorda com “inspirações”]
inspirações de compra.
e) Errado. Portanto, não subestime o valor e a força das compras feminina [“femininas” concorda com “compras”].
GABARITO: D. .

SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa em que a concordância nominal e a sua justificativa estão corretas é “Foram
mortas centenas de peixes em afluentes do Rio Tietê, em razão do excesso de poluição
[concordância nominal correta, pois, na voz passiva, o particípio concorda em gênero e
número com o sujeito]”.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Tanto a concordância nominal da frase quanto à sua explicação está incorreta, já que não possui obri-
gatoriedade do adjetivo que antecede substantivo de gêneros e números diferentes. Dessa forma, a concordância
do adjetivo é com o substantivo mais próximo.
b) Certo. A concordância e a explicação da oração estão corretas. Podemos notar que a concordância do adjetivo
com o substantivo “peixes” também vem precedido de um coletivo numérico (centenas).
c) A concordância da oração está correta, mas a explicação não. O adjetivo “pejadas” é um predicativo do sujeito,
o qual é composto, podendo concordar com o mais próximo, apesar de não ser comum.
d) A concordância e a explicação estão incorretas. O adjetivo também tem função de predicativo do sujeito (com-
posto). Sendo assim, antecedido ou não, flexionamos com a totalidade dos substantivos.
GABARITO: B.
16. Ano: 2015 Banca: Vunesp Órgão: PM/SP Cargo: Cabo (adaptada)
A frase escrita de acordo com as regras de concordância nominal da norma-padrão da língua
portuguesa é:
a) Foi anunciado, pela OEA, a aprovação da Convenção Interamericana sobre a Proteção
dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas.
b) Novos direitos significativos frente ao desafio regional de pensar políticas públicas
são estabelecidas na convenção.
c) O desenvolvimento efetivo de um sistema integral de assistência e apoio às pessoas
d) Está previsto uma mudança de paradigma na concepção tradicional de abordagem
de políticas públicas na matéria.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A oração “O desenvolvimento efetivo de um sistema integral de assistência e apoio às
pessoas idosas está implicado no direito ao cuidado” possui a concordância nominal
corretamente empregada.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. Foi anunciado [anunciada – concorda com aprovação], pela OEA, a aprovação da Convenção Interame-
ricana sobre a Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas.
b) Errado. Novos direitos significativos frente ao desafio regional de pensar políticas públicas são estabelecidas
[estabelecidos, concorda com direitos] na convenção.
c) Certo. O desenvolvimento efetivo de um sistema integral de assistência e apoio [apoio a alguém] às pessoas
d) Errado. Está previsto [prevista – concorda com mudança] uma mudança de paradigma na concepção tradicional
de abordagem de políticas públicas na matéria.
GABARITO: C.

Com relação à concordância nominal das frases abaixo, assinale a alternativa incorreta.
a) São teimosas a mãe e o filho.
b) No momento, dedico-me ao estudo das línguas francesa e inglesa.
c) Seriam entregues prêmios também ao sexto e sétimo classificado.
d) A ginástica diária fez com que ele ficasse com braços e pernas musculosos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa incorreta quanto à concordância nominal é “São teimosas a mãe e o filho”.
16
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a oração: “São teimosas a mãe e o filho” – temos um adjetivo (teimosas) anteposto ao substantivo. Dessa
forma, concorda com o substantivo mais próximo. Todavia, como temos dois substantivos de gêneros diferentes,
a concordância é feita com o masculino (teimosos).
GABARITO: A.
18. Ano: 2010 Banca: Ieses Órgão: PM/SC Cargo: Soldado (adaptada)
Assinale a alternativa em cuja frase há ERRO de concordância nominal.
a) Elas mesmas providenciaram seus documentos.
b) Sairemos sem falta ao meio-dia e meia.
c) Vão anexos, como solicitado, as procurações já assinadas.
d) Isa faltou às provas porque está meio doente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A alternativa que apresenta erro de concordância nominal é “Vão anexos, como solicitado,
as procurações já assinadas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração: “Vão anexos, como solicitado, as procurações já assinadas”, o termo “anexo/a” concorda com o termo
a que se refere – no caso “anexas as procurações”.
GABARITO: C.
19. Ano: 2013 Banca: Aeronáutica Órgão: FAB Cargo: Taifeiro

Qual alternativa está incorreta, segundo a norma culta, quanto à concordância nominal?
a) Vestido e blusa exótica eram comuns na década de 80.
b) Blusa e vestido exótico eram comuns na década de 80.
c) Vestido e blusa exóticos eram comuns na década de 80.
d) Blusa e vestido exóticas eram comuns na década de 80.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em “Blusa e vestido exóticas eram comuns na década de 80”, a concordância nominal
está incorreta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Na oração “Blusa e vestido exóticas eram comuns na década de 80”, temos mais de um elemento com dois gêneros,
logo, o adjetivo fica no masculino (Blusa e vestido exóticos).
GABARITO: D.
20. Ano: 2012 Banca: Exatus Órgão: PM/ES Cargo: Soldado

Marque a alternativa em que a concordância nominal está incorreta:
a) Estavam vazios a sala e o quarto.
b) É necessário paciência para te suportar.
c) O recibo seguira anexo à carta.
d) Elas estavam meia preocupadas.
e) Só usa sapato e roupa nova.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A única alternativa incorreta é “Elas estavam meia preocupadas”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em “Elas estavam meia preocupadas”, a palavra “meio” é um advérbio de modo. Sendo assim, não varia (meio).
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CRASE I
Indique a alternativa em que não ocorre o uso de crase.
a) Jamais voltaríamos àquele lugar.
b) Amanhã iremos à festa na escola.
c) Ninguém se referiu à você.
d) O barco retornou à praia do vilarejo.
2. (ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: EAM CARGO: MARINHEIRO)

Assinale a opção em que a palavra sublinhada deve receber acento indicativo de crase.
a) Entregaram os documentos a você.
b) Todos estavam dispostos a colaborar.
c) O rapaz costumava andar a pé.
d) Os navios chegaram a Amazônia.
e) O jovem casal ficou cara a cara.
3. (ANO: 2009 BANCA: UPENET ÓRGÃO: PM/PE CARGO: SOLDADO)

Viajando pela BR 232, são encontradas várias placas de sinalização. Analise-as quanto ao uso
da crase.
I – Reduza à velocidade.
II – Entrada e saída de caminhões a 3 m.
III – Desvio à esquerda.
a) 1, 2 e 3.
b) 2 e 3, apenas.
c) 2, apenas.
d) 3, apenas.
e) 1 e 3, apenas.
4. (ANO: 2015 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO)

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propí-
cios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água
em latas, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a
única arma contra a doença.
(www.dengue.org.br. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.

a) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água.
b) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de água.
c) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de água.
d) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de água.
e) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de água.

Assinale a alternativa CORRETA quanto ao uso da crase:
a) A palestra será proferida a homem ou à mulher?
b) Chegavam à casa quando chovia torrencialmente.
c) A prova foi escrita à lápis.
d) A mulher fica elegante com calçados à Luís XV.
6. (ANO:2014 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

Em “Ela precisa estar atenta[...] à velocidade média dos carros por onde trafega, às orientações
do GPS, o sinal indicador de crase é necessário. Em qual opção ele também deve ser usado?
a) As pessoas a que me refiro são aquelas que não se concentram em uma única coisa.
b) Esta informação dada aos pais é semelhante a que foi divulgada na escola.
c) As crianças devem estar atentas a algumas informações veiculadas pela mídia.
d) A reportagem a qual li trazia dados novos sobre crianças que recebem uma profusão
de estímulos.
e) Pais e professores estão lado a lado, buscando minimizar os problemas enfrentados
com as crianças.
7. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: CBM/RO CARGO: SOLDADO DO CORPO DE

BOMBEIROS/ADAPTADA)
Marque a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
___________ animais foi devolvida _____ liberdade que haviam perdido quando ______
equipe da Infraero os capturara.
a) Aqueles -a -a.
b) Àqueles -a -a.
c) Aqueles -à -a.
d) Àqueles -a -à.
e) Aqueles -à -à.
4

Assinale a opção INCORRETA no que se refere ao emprego do acento grave.
a) Sempre que os pais atribuem à escola muitas responsabilidades, algo está errado.
b) Ensinar à distância é uma tarefa árdua, mas bastante desafiadora para todos nós.
c) Por motivos óbvios, todos sabem que as redações devem, sempre, ser redigidas à mão.
d) Cabe à sociedade auxiliar na construção da cidadania de crianças e de jovens, em
qualquer tempo.
e) Se a escola entrega à população uma educação de qualidade, jovens e crianças têm
um futuro promissor.
9. (ANO: 2016 BANCA: PM/SC ÓRGÃO: PM/SC CARGO: AGENTE TEMPORÁRIO)

Leia as sentenças abaixo observando o uso do acento grave indicador da crase:
1. Não compro a prazo. Parcelas tiram meu sono.
2. Você está se referindo às funcionárias desta empresa?
3. Disponho-me à colaborar, porém tenho limitações.
4. Atrevia-se a escrever à Drummond. Não tinha um estilo literário autêntico.
a) Apenas as sentenças 1, 2 e 4 apresentam uso adequado de crase.
b) Apenas as sentenças 1, 3 e 4 apresentam uso adequado de crase.
c) Todas as sentenças estão corretas quanto ao uso adequado de crase.
d) Apenas as sentenças 1 e 4 estão incorretas quanto ao uso adequado de crase.
10. (ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: CFN CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Na frase: “O casal chegou à cidade tarde da noite.”, usou-se adequadamente o acento indi-
cador da crase. Assinale a opção que, obrigatoriamente, também deve receber esse acento.
a) A manjedoura não era confortável.
b) A seguir, pediu ajuda ao gerente.
c) Às 9h da noite ainda estavam perambulando.
d) Levou a esposa ao primeiro hotel.
e) Os três Reis Magos começaram a procurá-los pela cidade.

Na frase, “Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.”, usou-se adequadamente
o acento indicador da crase. Assinale a opção em que, obrigatoriamente, também deve apa-
recer esse acento.
a) As crianças parecem felizes.
b) Falou-me a respeito de brinquedos.
c) É indiferente a elogios.
d) O filho só se levanta as oito horas.
e) Escrevo a vocês.
Observe as orações a seguir:
I - “Às vezes vale a pena pensar sobre a vida. (O acento grave foi usado por causa da locução
adverbial feminina).
II - [...] que o vai manter preso à infelicidade.”(O acento grave foi usado para desfazer
ambiguidade).
III - “[...]um pouco à maneira do Alberto Caeiro [...]” (O acento grave foi usado por causa da
locução adverbial feminina).
Assinale a opção correta quanto à justificativa para o uso do acento indicativo de crase.
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
13. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO)

Marque a alternativa correta em relação aos casos de crase apresentados.
a) Realizou uma saída à francesa, após pedir um bife à cavalo. Ele já sabia não ter ne-
nhum centavo quando decidiu ir à cantina.
b) A francesa que havia conhecido na última viagem quando fui à Paris tornou-se minha
amiga a distância.
c) Vou a cidade, às compras, satisfazer às vontades de minha amada.
d) Daqui à umas horas sairei à sua procura.
14. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsSA CARGO: SARGENTO)

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi empregado de acordo com a norma
culta.
a) Depois do acidente, passou à praticar esportes.
b) Aquele aluno dedica-se à várias atividades extracurriculares.
c) Os convidados chegaram ao local após às dez horas.
d) O turista dirigiu-se à essa instituição para obter orientações.
e) Esta é a obra à qual o jornalista se referiu em seu comentário.
6
Assinale a opção em que o sinal indicador de crase se faz necessário, assim como em “Nós,
que nascemos em um mundo anterior à Internet, aprendemos a viver no universo constituído
por coisas palpáveis...”
a) Assisti aquele vídeo postado em seu blog.
b) Estou acostumado a acessar diferentes blogs.
c) Tive acesso a uma informação confiável na internet.
d) Os alunos se referiam a informações sobre blogs culturais.
e) O blog foi criado pela turma para comentar temas atuais. Pertence, portanto, a ela.
No trecho “[...] o carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar.”, há um
exemplo do uso do acento grave, indicativo de crase. Em que opção o acento grave está cor-
retamente empregado, de acordo com a norma padrão?
a) Para conhecer o mar, foi à pé até Copacabana.
b) É uma grande alegria comparecer à esta festa na praia.
c) Sempre desejou mostrar o mar às suas queridas irmãs.
d) Quando voltava da escola, viu às amigas na praia.
e) Tinha um importante trabalho à concluir antes de velejar.

Em qual alternativa o uso do acento grave foi empregado corretamente?
a) Dos candidatos aprovados serão exigidos à qualquer hora todos os documentos para
a matrícula.
b) Após o término das provas, alguns candidatos fizeram alusão à uma questão sem
resposta.
c) Informaram aos candidatos que eles deveriam preencher toda a ficha de inscrição
à lápis.
d) À zero hora precisamente, seria divulgado o gabarito das provas.

Assinale a alternativa em que a expressão grifada está incorreta no que diz respeito ao uso
ou não da crase.
a) Às vezes eu entendo por que ele age assim.
b) Refiro-me às vezes em que você esteve aqui.
c) Contamos às vezes em que ele nos procurou.
d) Durante o jantar, ele teve que fazer as vezes de garçom.

Assinale a alternativa em que o emprego do acento grave, indicador de crase, está correto.
a) Peça desculpas à seu mestre.
b) Atribuiu o insucesso à má sorte.
c) Quando a festa acabou, voltamos à casa felizes.
d) Daqui à quatro meses muita coisa terá mudado.
20. (ANO: 2013 BANCA: CRS/PMMG ÓRGÃO: PM/MG CARGO: SOLDADO)

Em relação ao uso da crase, marque a alternativa CORRETA.
a) Referia-me à cidade de Belo Horizonte quando lhe disse que era bela.
b) Faltei à sessão plenária de ontem.
c) A carta foi escrita à lápis.
d) Sempre que necessito de roupas limpas recorro à minha mãe.
GABARITO
1. C 6. B 11. D 16. C
2. D 7. B 12. A 17. D
3. B 8. B 13. A 18. C
4. A 9. A 14. E 19. B
5. D 10. C 15. A 20. A
Indique a alternativa em que não ocorre o uso de crase.
a) Jamais voltaríamos àquele lugar.
b) Amanhã iremos à festa na escola.
c) Ninguém se referiu à você.
d) O barco retornou à praia do vilarejo.
Solução Rápida
A oração que não possui o uso da crase é “Ninguém se referiu à você”.
Solução Completa
Na oração “Ninguém se referiu à você”, temos o verbo “referir” que é transitivo indireto (referir-se a - preposi-
ção), mas o pronome “você” não requer o artigo “a”. Logo, o correto é “Ninguém se referiu a você”.
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GABARITO: C.
2. (ANO: 2015 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: EAM CARGO: MARINHEIRO)

Assinale a opção em que a palavra sublinhada deve receber acento indicativo de crase.
a) Entregaram os documentos a você.
b) Todos estavam dispostos a colaborar.
c) O rapaz costumava andar a pé.
d) Os navios chegaram a Amazônia.
e) O jovem casal ficou cara a cara.
Solução Rápida
Em “Os navios chegaram a Amazônia”, a palavra em destaque deve receber o acento
indicativo de crase.
Solução Completa
a) Entregaram os documentos a você – não se usa crase antes do pronome “você”.
b) Todos estavam dispostos a colaborar – não se usa crase antes de verbo.
c) O rapaz costumava andar a pé – não se usa crase antes de palavras masculinas (o pé).
d) Os navios chegaram a Amazônia – o verbo “chegar é transitivo indireto, além de termos a seguinte explicação:
“Vou à Amazonia e volto da Amazônia”, quando tivermos a contração da preposição “de” + artigo “a”, referindo-se
a países ou lugares, a crase é obrigatória. Quando tivermos: “Vou a Brasília e volto de Brasília”, não há crase, já
que temos apenas a preposição “de”. Alternativa correta.
e) O jovem casal ficou cara a cara – não há crase em palavras repetidas.
GABARITO: D.
3. (ANO: 2009 BANCA: UPENET ÓRGÃO: PM/PE CARGO: SOLDADO)

Viajando pela BR 232, são encontradas várias placas de sinalização. Analise-as quanto ao uso
da crase.
I – Reduza à velocidade.
II – Entrada e saída de caminhões a 3 m.
III – Desvio à esquerda.
a) 1, 2 e 3.
b) 2 e 3, apenas.
c) 2, apenas.
d) 3, apenas.
e) 1 e 3, apenas.
Solução Rápida
As orações corretas quanto ao uso da crase são II e III.
Solução Completa
I - REDUZA À VELOCIDADE – o verbo “reduzir” é transitivo direto, portanto, não há crase.
II - ENTRADA E SAÍDA DE CAMINHÕES A 3M – não há crase antes de numeral.
III - DESVIO À ESQUERDA – locução adverbial feminina (há crase).
GABARITO: B.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios
para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água
em latas, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção
é a única arma contra a doença.
(www.dengue.org.br. Adaptado)

a) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água.
b) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de água.
c) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de água.
d) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de água.
e) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de água.
Solução Rápida
A alternativa em que o acento indicativo de crase foi empregado corretamente é “O texto
faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água”.
Solução Completa
a) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água – a crase foi corretamente
empregada, pois temos “referência a”, além disso, há um substantivo feminino “importância” (correta).
b) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de água – “para” já é uma preposição
o “a” um artigo, não precisa de crase.
c) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de água – não há crase antes de
verbo.
d) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de água – temos um pronome indefi-
nido (certa), logo, não há crase.
e) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de água – não se usa crase antes de
pronome indefinido.
GABARITO: A.

Assinale a alternativa CORRETA quanto ao uso da crase:
a) A palestra será proferida a homem ou à mulher?
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b) Chegavam à casa quando chovia torrencialmente.

c) A prova foi escrita à lápis.
d) A mulher fica elegante com calçados à Luís XV.
Solução Rápida
A alternativa correta é “A mulher fica elegante com calçados à Luís XV”.
Solução Completa
a) A palestra será proferida a homem ou à mulher? – o verbo “proferida” é transitivo indireto com a preposição
“a”. Nesse caso, “A palestra será proferida ao homem ou à mulher?”
b) Chegavam à casa quando chovia torrencialmente – para a palavra “casa” ter crase é necessário que ela seja
especificada, como por exemplo, à casa dos tios.
c) A prova foi escrita à lápis – a palavra “lápis” é masculina, não ocorre crase.
d) A mulher fica elegante com calçados à Luís XV – está correta, pois temos, à moda (termo subentendido –
locução feminina) Luís XV.
GABARITO: D.

Em “Ela precisa estar atenta[...] à velocidade média dos carros por onde trafega, às orientações
do GPS, o sinal indicador de crase é necessário. Em qual opção ele também deve ser usado?
a) As pessoas a que me refiro são aquelas que não se concentram em uma única coisa.
b) Esta informação dada aos pais é semelhante a que foi divulgada na escola.
c) As crianças devem estar atentas a algumas informações veiculadas pela mídia.
d) A reportagem a qual li trazia dados novos sobre crianças que recebem uma profusão
de estímulos.
e) Pais e professores estão lado a lado, buscando minimizar os problemas enfrentados
com as crianças.
Solução Rápida
Na oração “Esta informação dada aos pais é semelhante a que foi divulgada na escola”,
a crase deverá ser empregada.
Solução Completa
Em “Esta informação dada aos pais é semelhante a que foi divulgada na escola”, a crase é necessária, já que
temos “semelhante” a alguma coisa ou “semelhante” a aquela.
GABARITO: B.
7. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: CBM/RO CARGO: SOLDADO DO CORPO DE

BOMBEIROS/ADAPTADA)
Marque a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
___________animais foi devolvida_____liberdade que haviam perdido quando ______ equipe
da Infraero os capturara.
a) Aqueles -a -a.
b) Àqueles -a -a.
c) Aqueles -à -a.
d) Àqueles -a -à.
e) Aqueles -à -à.
Solução Rápida
As palavras que preenchem adequadamente as lacunas das orações são “Àqueles -a -a”,
Solução Completa
Àqueles animais foi devolvida a liberdade que haviam perdido quando a equipe da Infraero os capturara.
Passando a oração para a ordem direta:
Foi devolvida a (devolveu alguma coisa) liberdade àqueles (a alguém) animais que haviam perdido quando a
(artigo) equipe da Infraero os capturara.
GABARITO: B.

Assinale a opção INCORRETA no que se refere ao emprego do acento grave.
a) Sempre que os pais atribuem à escola muitas responsabilidades, algo está errado.
b) Ensinar à distância é uma tarefa árdua, mas bastante desafiadora para todos nós.
c) Por motivos óbvios, todos sabem que as redações devem, sempre, ser redigidas à mão.
d) Cabe à sociedade auxiliar na construção da cidadania de crianças e de jovens, em
qualquer tempo.
e) Se a escola entrega à população uma educação de qualidade, jovens e crianças têm
um futuro promissor.
Solução Rápida
Em “Ensinar à distância é uma tarefa árdua, mas bastante desafiadora para todos nós”,
o uso da crase está incorreto.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“Ensinar à distância é uma tarefa árdua, mas bastante desafiadora para todos nós”, para alguns gramáticos o
uso da crase na palavra “distância” só deve acontecer se ela for determinada, como “à distância de 50 metros”.
Nesta questão deve-se observar que as outras alternativas estão corretas, por isso a banca optou pela regra.
GABARITO: B.
9. (ANO: 2016 BANCA: PM/SC ÓRGÃO: PM/SC CARGO: AGENTE TEMPORÁRIO)

Leia as sentenças abaixo observando o uso do acento grave indicador da crase:
1. Não compro a prazo. Parcelas tiram meu sono.
2. Você está se referindo às funcionárias desta empresa?
3. Disponho-me à colaborar, porém tenho limitações.
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4. Atrevia-se a escrever à Drummond. Não tinha um estilo literário autêntico.

a) Apenas as sentenças 1, 2 e 4 apresentam uso adequado de crase.
b) Apenas as sentenças 1, 3 e 4 apresentam uso adequado de crase.
c) Todas as sentenças estão corretas quanto ao uso adequado de crase.
d) Apenas as sentenças 1 e 4 estão incorretas quanto ao uso adequado de crase.
Solução Rápida
Nas orações 1,2 e 4 o uso da crase foi corretamente empregado.
Solução Completa
1. Não compro a prazo. Parcelas tiram meu sono – a alternativa está correta, já que a palavra “prazo” é masculina
e dessa forma não possui crase.
2. Você está se referindo às funcionárias desta empresa – a crase está corretamente empregada, pois o verbo
“referir” pede preposição.
3. Disponho-me à colaborar, porém tenho limitações – não se usa crase antes de verbo.
4. Atrevia-se a escrever à Drummond. Não tinha um estilo literário autêntico – “escrever à moda (está subenten-
dido) Drummond” – locução feminina possui crase.
GABARITO: A.

Na frase: “O casal chegou à cidade tarde da noite.”, usou-se adequadamente o acento indi-
cador da crase. Assinale a opção que, obrigatoriamente, também deve receber esse acento.
a) A manjedoura não era confortável.
b) A seguir, pediu ajuda ao gerente.
c) As 9h da noite ainda estavam perambulando.
d) Levou a esposa ao primeiro hotel.
e) Os três Reis Magos começaram a procurá-los pela cidade.
Solução Rápida
Na oração “As 9h da noite ainda estavam perambulando” é obrigatório o uso da crase.
Solução Completa
a) A manjedoura não era confortável – o sujeito “A manjedoura” não pode ser craseado.
b) A seguir, pediu ajuda ao gerente – não se usa crase antes de verbo.
c) As 9h da noite ainda estavam perambulando – neste caso temos a hora exata e sendo assim, possui crase.
(correta)
d) Levou a esposa ao primeiro hotel – o verbo “levar” é transitivo direto.
e) Os três Reis Magos começaram a procurá-los pela cidade – não há crase antes de verbo.
GABARITO: C.

Na frase, “Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.”, usou-se adequadamente
o acento indicador da crase. Assinale a opção em que, obrigatoriamente, também deve apa-
recer esse acento.
a) As crianças parecem felizes.
b) Falou-me a respeito de brinquedos.
c) É indiferente a elogios.
d) O filho só se levanta as oito horas.
e) Escrevo a vocês.
Solução Rápida
Em “O filho só se levanta as oito horas”, o uso da crase deverá ser obrigatório.
Solução Completa
a) As crianças parecem felizes – não se usa crase no sujeito.
b) Falou-me a respeito de brinquedos – não se usa crase antes de verbo.
c) É indiferente a elogios – temos uma palavra no singular (a0 e outra no plural (elogios). Dessa forma, não possui
crase.
d) O filho só se levanta as oito horas – a crase é obrigatória antes de hora exata.
e) Escrevo a vocês – não existe crase antes do pronome “você”.
GABARITO: D.
Observe as orações a seguir:
I - “Às vezes vale a pena pensar sobre a vida. (O acento grave foi usado por causa da locução
adverbial feminina).
II - [...] que o vai manter preso à infelicidade.”(O acento grave foi usado para desfazer
ambiguidade).
III - “[...]um pouco à maneira do Alberto Caeiro [...]” (O acento grave foi usado por causa da
locução adverbial feminina).
Assinale a opção correta quanto à justificativa para o uso do acento indicativo de crase.
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
Solução Rápida
14
Na oração “Às vezes vale a pena pensar sobre a vida. (O acento grave foi usado por causa
da locução adverbial feminina)”, a justificativa sobre o acento da crase foi corretamente
empregada.
Solução Completa
I - “Às vezes vale a pena pensar sobre a vida. (O acento grave foi usado por causa da locução adverbial feminina)
– alternativa correta.
II - [...] que o vai manter preso à infelicidade.”(O acento grave foi usado para desfazer ambiguidade) – preso a
alguma coisa – crase necessária, mas a justificativa está incorreta.
III - “[...]um pouco à maneira do Alberto Caeiro [...]” (O acento grave foi usado por causa da locução adverbial
feminina – é uma locução prepositiva, justificativa errada.
GABARITO: A.

Marque a alternativa correta em relação aos casos de crase apresentados.
a) Realizou uma saída à francesa, após pedir um bife à cavalo. Ele já sabia não ter ne-
nhum centavo quando decidiu ir à cantina.
b) A francesa que havia conhecido na última viagem quando fui à Paris tornou-se minha
amiga a distância.
c) Vou a cidade, às compras, satisfazer às vontades de minha amada.
d) Daqui à umas horas sairei à sua procura.
Solução Rápida
Na oração “Realizou uma saída à francesa, após pedir um bife à cavalo. Ele já sabia não
ter nenhum centavo quando decidiu ir à cantina”, o uso das crases foi corretamente
empregado.
Solução Completa
a) Realizou uma saída à francesa, após pedir um bife à cavalo. Ele já sabia não ter nenhum centavo quando
decidiu ir à cantina – temos o “bife à moda cavalo”, a crase foi corretamente empregada e “à cantina” – verbo “ir”
é transitivo indireto (alternativa correta).
b) A francesa que havia conhecido na última viagem quando fui à Paris tornou-se minha amiga a distância – “Vou
a Paris, volto de Paris”, com a preposição “de” não há crase.
c) Vou a cidade, às compras, satisfazer às vontades de minha amada – a crase deveria ocorrer em “Vou à cidade”
(vou a algum lugar), não na palavra “compras”.
d) Daqui à umas horas sairei à sua procura – a hora não é exata, sem crase.
GABARITO: A.
14. (ANO: 2015 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsSA CARGO: SARGENTO)

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi empregado de acordo com a norma
culta.
a) Depois do acidente, passou à praticar esportes.
b) Aquele aluno dedica-se à várias atividades extracurriculares.
c) Os convidados chegaram ao local após às dez horas.

d) O turista dirigiu-se à essa instituição para obter orientações.
e) Esta é a obra à qual o jornalista se referiu em seu comentário.
Solução Rápida
A oração em que a crase foi empregada corretamente é “Esta é a obra à qual o jornalista
se referiu em seu comentário”.
Solução Completa
a) Depois do acidente, passou à praticar esportes – não há crase antes de verbo.
b) Aquele aluno dedica-se à várias atividades extracurriculares – não há crase antes de pronome indefinido.
c) Os convidados chegaram ao local após às dez horas – somente com a preposição “até” é facultativo, aqui
temos “após” – sem crase.
d) O turista dirigiu-se à essa instituição para obter orientações – não há crase antes de pronome demonstrativo.
e) Esta é a obra à qual o jornalista se referiu em seu comentário – trocamos à qual por ao qual, se fizer sentido
há crase – alternativa correta.
GABARITO: E. .
Assinale a opção em que o sinal indicador de crase se faz necessário, assim como em “Nós,
que nascemos em um mundo anterior à Internet, aprendemos a viver no universo constituído
por coisas palpáveis...”
a) Assisti aquele vídeo postado em seu blog.
b) Estou acostumado a acessar diferentes blogs.
c) Tive acesso a uma informação confiável na internet.
d) Os alunos se referiam a informações sobre blogs culturais.
e) O blog foi criado pela turma para comentar temas atuais. Pertence, portanto, a ela.
Solução Rápida
A alternativa que possui o sinal indicador de crase é “Assisti aquele vídeo postado em
seu blog”.
Solução Completa
a) Assisti aquele vídeo postado em seu blog – assistir no sentido de “ver” pede complemento.
b) Estou acostumado a acessar diferentes blogs – não há crase antes de verbo.
c) Tive acesso a uma informação confiável na internet – não há crase antes de artigo indefinido.
d) Os alunos se referiam a informações sobre blogs culturais – temos a palavra “a” antes de uma palavra no
plural (informações), mesmo que o verbo referir peça complemento, não há crase.
e) O blog foi criado pela turma para comentar temas atuais. Pertence, portanto, a ela – não se usa crase antes de
pronome pessoal do caso reto.
GABARITO: A.
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No trecho “[...] o carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar.”, há um
exemplo do uso do acento grave, indicativo de crase. Em que opção o acento grave está cor-
retamente empregado, de acordo com a norma padrão?
a) Para conhecer o mar, foi à pé até Copacabana.
b) É uma grande alegria comparecer à esta festa na praia.
c) Sempre desejou mostrar o mar às suas queridas irmãs.
d) Quando voltava da escola, viu às amigas na praia.
e) Tinha um importante trabalho à concluir antes de velejar.
Solução Rápida
Em “Sempre desejou mostrar o mar às suas queridas irmãs”, o acento grave está corre-
tamente empregado.
Solução Completa
a) Para conhecer o mar, foi à pé até Copacabana – não se usa crase antes de palavras masculinas (pé).
b) É uma grande alegria comparecer à esta festa na praia – não se usa crase antes de pronome demonstrativo.
c) Sempre desejou mostrar o mar às suas queridas irmãs – a crase é facultativa antes de pronome possessivo
feminino.
d) Quando voltava da escola, viu às amigas na praia – o verbo “ver” é transitivo direto e, portanto, não precisa de
complemento.
e) Tinha um importante trabalho à concluir antes de velejar – não se usa crase antes de verbo.
GABARITO: C.

Em qual alternativa o uso do acento grave foi empregado corretamente?
a) Dos candidatos aprovados serão exigidos à qualquer hora todos os documentos para
a matrícula.
b) Após o término das provas, alguns candidatos fizeram alusão à uma questão sem
resposta.
c) Informaram aos candidatos que eles deveriam preencher toda a ficha de inscrição
à lápis.
d) À zero hora precisamente, seria divulgado o gabarito das provas.
Solução Rápida
Na oração “À zero hora precisamente, seria divulgado o gabarito das provas” o emprego
da crase foi corretamente empregado.
Solução Completa
a) Dos candidatos aprovados serão exigidos à qualquer hora todos os documentos para a matrícula – não se usa
crase antes de pronome indefinido.
b) Após o término das provas, alguns candidatos fizeram alusão à uma questão sem resposta – não se usa crase
antes de pronome indefinido.
c) Informaram aos candidatos que eles deveriam preencher toda a ficha de inscrição à lápis – não se usa crase
antes de palavras masculinas (o lápis).
d) À zero hora precisamente, seria divulgado o gabarito das provas – hora determinada se usa crase (correta).
GABARITO: D.

Assinale a alternativa em que a expressão grifada está incorreta no que diz respeito ao uso
ou não da crase.
a) Às vezes eu entendo por que ele age assim.
b) Refiro-me às vezes em que você esteve aqui.
c) Contamos às vezes em que ele nos procurou.
d) Durante o jantar, ele teve que fazer as vezes de garçom.
Solução Rápida
Em “Contamos às vezes em que ele nos procurou”, o uso da crase foi incorretamente
empregado.
Solução Completa
a) Às vezes eu entendo por que ele age assim – locução adverbial feminina possui crase.
b) Refiro-me às vezes em que você esteve aqui – o verbo “referir” pede um complemento (VTI).
c) Contamos às vezes em que ele nos procurou – o verbo “contar” é transitivo indireto e não pede complemento
(alternativa correta).
d) Durante o jantar, ele teve que fazer as vezes de garçom – Nesse caso, a expressão em destaque não é uma
locução prepositiva, pois indica que desempenhou as funções do outro, logo, sem crase.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa em que o emprego do acento grave, indicador de crase, está correto.
a) Peça desculpas à seu mestre.
b) Atribuiu o insucesso à má sorte.
c) Quando a festa acabou, voltamos à casa felizes.
d) Daqui à quatro meses muita coisa terá mudado.
Solução Rápida
Em “Atribuiu o insucesso à má sorte”, o uso da crase foi corretamente empregado.
Solução Completa
a) Peça desculpas à seu mestre – não se usa crase antes de pronome possessivo masculino.
b) Atribuiu o insucesso à má sorte – o verbo “atribuir” é transitivo indireto, ou seja, pede um completo com
preposição. (alternativa correta)
18
c) Quando a festa acabou, voltamos à casa felizes – a palavra “casa” só possui crase se for determinada (à casa
da minha mãe).
d) Daqui à quatro meses muita coisa terá mudado 0 não se usa crase antes de numeral.
GABARITO: B.
20. (ANO: 2013 BANCA: CRS/PMMG ÓRGÃO: PM/MG CARGO: SOLDADO)

Em relação ao uso da crase, marque a alternativa CORRETA.
a) Referia-me à cidade de Belo Horizonte quando lhe disse que era bela.
b) Faltei à sessão plenária de ontem.
c) A carta foi escrita à lápis.
d) Sempre que necessito de roupas limpas recorro à minha mãe.
Solução Rápida
A única alternativa que possui o uso da crase empregado corretamente é “Referia-me à
cidade de Belo Horizonte quando lhe disse que era bela”.
Solução Completa
a) Referia-me à cidade de Belo Horizonte quando lhe disse que era bela – o verbo “referir” pede um complemento
com preposição (alternativa correta).
b) Faltei à sessão plenária de ontem – neste caso, o verbo “faltar” é transitivo indireto.
c) A carta foi escrita à lápis – não se usa crase antes de palavra masculina.
d) Sempre que necessito de roupas limpas recorro à minha mãe – a crase é facultativa diante de pronome
possessivo feminino.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CRASE II
Assinale a questão em que o uso da crase é facultativo.
a) Fui à escola.
b) Não me refiro à secretária, mas ao secretário.
c) Fui à casa dela, mas não demorei.
d) Eu fui à Europa ano passado.
e) Dei isto à sua professora.

Assinale a alternativa em que o uso da crase está INCORRETO.
a) Fui até à farmácia, porém não tinha o remédio.
b) Disse à Ana o que havia acontecido.
c) Lucas gosta de andar à cavalo.
d) Fiz referência à tua firma.
e) À proporção que chove, mais preocupados ficamos.

Observe os trechos abaixo:
I. “Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la.”
II. “Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro.”
III. “[...] então, lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que [...] chegou à hora dos
melhores remédios.”
Quanto ao uso do acento grave nas orações acima, só NÃO é correto afirmar que:
a) no trecho I, o acento ocorre em razão da fusão entre o artigo feminino a e a prepo-
sição a.
b) no trecho II, embora o verbo responder seja transitivo indireto, o acento não é obri-
gatório; o artigo feminino a, nesse caso, é facultativo.
c) no trecho III, o acento faz-se necessário para evitar ambiguidade.
d) no trecho II, se a expressão “a sua carta” fosse substituída por “as suas cartas”, obri-
gatoriamente, o acento ocorreria.
4. Ano: 2013 Banca: UERR Órgão: PM-RR Cargo: Soldado

Em relação à crase, marque a alternativa INCORRETA.
a) A crase é o nome dado ao acento utilizado para indicar a junção, por exemplo, de
dois artigos “a” em Língua Portuguesa.
b) A crase está intimamente relacionada à regência tanto de nomes quanto de verbos.
c) O acento grave em Língua Portuguesa não índica a junção de dois artigos “a”.
d) Em Língua Portuguesa, obrigatoriamente para que haja crase um “a” deve ser uma
preposição.
e) É possível crase em pronomes.
5. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Cargo: Soldado

Durante _________ madrugada, os policiais revistaram _________ pessoas que se encontravam
nas ruas e, só no meio da manhã retornaram _________ delegacia.
Que opção completa correta e respectivamente as lacunas da frase abaixo?
a) a - as - a.
b) à - as - à.
c) a - às - a.
d) à - às - a.
e) a - as - à.
6. Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: CBM-PI Cargo: Tenente (Adaptada)

“O fogo chega à casa vizinha.” Nesse trecho, o emprego do sinal indicativo de crase obedeceu
às regras de regência. Quanto ao emprego desse sinal, analise os enunciados abaixo.
I. O fogo chega às 05h00 da manhã.
II. O fogo chega veloz, à cada segundo.
III. O fogo chega à consumir toda a casa.
IV. O fogo chega à única loja que ainda não tinha sido atingida.
Estão corretas:
a) I e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

a) O executivo passou à trabalhar mais depois que foi promovido.
4
b) A promoção não levou à um aumento significativo no salário.

c) Para melhorar sua renda, ele deverá dedicar-se à algumas horas-extras.
d) Seus esforços estão direcionados à quitação da dívida do MBA.
e) Ele espera chegar à qualquer posição de prestígio em alguns anos.
8. Ano: 2014 Banca: FUNCEFET Órgão: CBM-RJ Cargo: Soldado do Corpo de Bombeiros
“O cargo _________ tanto aspirávamos, essa posição ________vantagens já lhe falamos,
obedecem______ um longo e sofrido planejamento.”
Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas.
a) a qual - em cujas - à
b) que - de suas - a
c) que - de cujas - a
d) à qual – cujas - a
e) a que - de cujas - a
9. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Cargo: Oficial

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está corretamente empregado, de
acordo com a norma-padrão da língua.
a) É fundamental à qualquer empresa oferecer boas condições de trabalho.
b) É fundamental à todas as empresas oferecer boas condições de trabalho.
c) É fundamental à uma empresa oferecer boas condições de trabalho.
d) É fundamental à empresas oferecer boas condições de trabalho.
e) É fundamental à empresa oferecer boas condições de trabalho.
10. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Cargo: Soldado (Adaptada)
____ ações corajosas e ____ estatísticas favoráveis quanto ____ apreensão de drogas e armas
revelam ____ excelência dos cães da PM.
a) Às -às -a -a
b) As -às -a -à
c) As -as -à -a
d) Às -as -à -a
e) As -as -a -a
11. Ano: 2014 Banca: CRS / PMMG Órgão: PM-MG Cargo: Aspirante
Marque a alternativa cujo sinal indicativo de crase seja OBRIGATÓRIO, preenchendo CORRE-
TAMENTE a lacuna:
a) A coordenação do parque decidiu fechá-lo ___ visitas.
b) Tomou a medicação gota ___ gota.

c) Não me referi ___ Vossa Eminência.
d) Não estou falando de todas as mulheres; refiro-me ___ que você ama.
12. Ano: 2014 Banca: UPENET Órgão: PM-PE Cargo: Aspirante
13. Cena do crime

Doutor Fé Para vencer um gigante, devemos ir até ele, ir à “cena do crime”, como dizem os
policiais. Fugir é a pior das escolhas. Ao fugir, junto também foge a sua chance de tornar-se um
grande guerreiro.
Disponível em: www.mensagenscomamor.com/frases/frases_policia.html
Analise os comentários abaixo sobre o texto:

I. No trecho “à cena do crime”, a crase é facultativa.
II. O termo “como” inicia uma oração subordinada comparativa.
III. No trecho “foge a sua chance de tornar-se [...]”, a crase é facultativa, considerando-se
estar diante de pronome possessivo.
Está INCORRETO o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.

Assinale a alternativa em que o acento grave indicador de crase foi empregado
INCORRETAMENTE.
a) Refiro-me àquele assunto sobre o qual conversamos na semana passada.
b) O gerente estava disposto à colaborar com os funcionários.
c) A maioria dos brasileiros prefere o futebol à natação.
d) Chegamos às nove horas em Porto Seguro.

Assinale a alternativa correta quanto à crase.
a) À noite todos os gatos são pardos.
b) Organize à sua bagagem para seguirmos viagem.
c) Tudo foi feito à fim de evitar o falatório do povo.
d) A postagem à que você se refere já foi retirada do ar.
6

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as frases a seguir.
I. O cronista disse ________ empregada que fosse mais atenta às suas obrigações.
II. Para ele, as pessoas estão sempre prontas _________ achar e não a saber.
III. É o caso do assistente que não pôs gasolina, pois achou que chegariam, sem problemas,
_______ cidade de destino.
a) à - a - à.
b) à - a - a.
c) à - à - à.
d) a - à - à.
e) a - a - a.
17. Ano: 2013 Banca: AERONÁUTICA Órgão: CIAAR Cargo: Tenente

Assinale a alternativa que completa, de forma adequada, as lacunas do texto.
Jovem chateado liga para a polícia após bronca da mãe e é preso
Um jovem de 19 anos, morador de Vero Beach, na Flórida (EUA), acabou preso depois de ligar
duas vezes para _____ polícia ao ficar chateado por tomar uma bronca da própria mãe.
Vicent Valvo ligou para o serviço de emergência alegando que não tinha gostado da forma
como a mãe havia se dirigido a ele, de acordo com um relatório da polícia do condado de Indian
River. Por volta das 4h30m, um policial foi _____ casa de Vicent para responder ao chamado e
prender o jovem.
O rapaz acabou preso por abuso do serviço de emergência, e solto após pagar fiança de R$ 1
mil. Não _____ informações sobre o tipo de coisas que a mulher teria falado ao filho.
Disponível em: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/0....jovem-chateado-liga-para-policia-apos-bronca-da-mae-
-e-e-preso.html. Adaptado.
a) a–a–à
b) à–a–à
c) a – à – há
d) à – à – há

Identifique a oração em que o emprego da crase é facultativo.
a) Estamos todos à sua procura.
b) O jogo começa às seis horas.
c) À medida que contava seus problemas, ficava mais nervoso.
d) Compramos os materiais à vista.

Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao uso ou não da crase.
a) Os guardas ficaram a distância
b) Esta loja não vende à prazo.
c) Fui à Inglaterra.
d) Entreguei o livro à professora, e não ao professor.
20. Ano: 2012 Banca: AERONÁUTICA Órgão: CIAAR Cargo: Tenente (Adaptada)
Indique a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo.
a) “À porta do meu pé de escada [...]”
b) À noite, eu ficava olhando os blocos na rua.
c) Eu fiquei grata à minha amiga pelo presente recebido.
d) As pessoas sempre vão à igreja na quarta-feira de cinzas.
GABARITO
1. E 6. A 11. D 16. C
2. C 7. D 12. E 17. A
3. C 8. E 13. B 18. B
4. A 9. E 14. A 19. C
5. E 10. C 15. A
Assinale a questão em que o uso da crase é facultativo.
a) Fui à escola.
b) Não me refiro à secretária, mas ao secretário.
c) Fui à casa dela, mas não demorei.
d) Eu fui à Europa ano passado.
e) Dei isto à sua professora.
Solução Rápida
O uso facultativo da crase está em “Dei isto à sua professora”.
Solução Completa
a) Fui à escola – a crase é usada após a palavra feminina “escola” (crase obrigatória).
8
b) Não me refiro à secretária, mas ao secretário – a crase é usada após a palavra feminina “secretária”, além de
termos o verbo “referir” que é TI (crase obrigatória).
c) Fui à casa dela, mas não demorei – temos um modificador do termo “casa” – a + a = à (crase obrigatória).
d) Eu fui à Europa ano passado – Fui à Europa e voltei da Europa (o termo “da” possui a crase). Se fosse “Fui à
Londres e voltei de Londres” (o termo “de” não permite a crase).
e) Dei isto à sua professora – crase facultativa antes de pronome possessivo feminino – sem determinante (crase
facultativa).
GABARITO: E.

Assinale a alternativa em que o uso da crase está INCORRETO.
a) Fui até à farmácia, porém não tinha o remédio.
b) Disse à Ana o que havia acontecido.
c) Lucas gosta de andar à cavalo.
d) Fiz referência à tua firma.
e) À proporção que chove, mais preocupados ficamos.
Solução Rápida
Na oração “Lucas gosta de andar à cavalo” a crase foi incorretamente empregada.
Solução Completa
a) Fui até à farmácia, porém não tinha o remédio (até à é uso facultativo).
b) Disse à Ana o que havia acontecido (antes de pronome próprio de pessoa, pois indica alguém conhecido,
familiar – crase facultativa).
c) Lucas gosta de andar à cavalo – não se usa crase antes de palavra feminina – o cavalo (alternativa incorreta).
d) Fiz referência à tua firma – antes de pronome possessivo feminino (tua) a crase é facultativa.
e) À proporção que chove, mais preocupados ficamos – à proporção que é uma locução feminina, dessa forma é
obrigatório o uso da crase.
GABARITO: C.

Observe os trechos abaixo:
I. “Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la.”
II. “Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro.”
III. “[...] então, lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que [...] chegou à hora dos
melhores remédios.”
Quanto ao uso do acento grave nas orações acima, só NÃO é correto afirmar que:
a) no trecho I, o acento ocorre em razão da fusão entre o artigo feminino a e a prepo-
sição a.
b) no trecho II, embora o verbo responder seja transitivo indireto, o acento não é obri-
gatório; o artigo feminino a, nesse caso, é facultativo.
c) no trecho III, o acento faz-se necessário para evitar ambiguidade.
d) no trecho II, se a expressão “a sua carta” fosse substituída por “as suas cartas”, obri-
gatoriamente, o acento ocorreria.
Solução Rápida
É incorreto afirmar que, no trecho III, o acento é necessário para evitar ambiguidade na
oração.
Solução Completa
I. A crase foi usada porque temos uma locução prepositiva feminina (correta).
II. A crase é facultativa, pois temos um pronome possessivo feminino (correta).
III. Na oração “[...] então, lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que [...] chegou à hora dos melhores
remédios.”, o acento de crase está incorreto, já que temos “a hora dos melhores remédios” como o sujeito da
frase, sendo assim, não há crase.
GABARITO: C.
4. Ano: 2013 Banca: UERR Órgão: PM-RR Cargo: Soldado

Em relação à crase, marque a alternativa INCORRETA.
a) A crase é o nome dado ao acento utilizado para indicar a junção, por exemplo, de
dois artigos “a” em Língua Portuguesa.
b) A crase está intimamente relacionada à regência tanto de nomes quanto de verbos.
c) O acento grave em Língua Portuguesa não índica a junção de dois artigos “a”.
d) Em Língua Portuguesa, obrigatoriamente para que haja crase um “a” deve ser uma
preposição.
e) É possível crase em pronomes.
Solução
Em “A crase é o nome dado ao acento utilizado para indicar a junção, por exemplo, de dois artigos “a” em Língua
Portuguesa”, está incorreta, visto que a crase é a junção da preposição “a’ mais o artigo feminino “a”, não dois
artigos.
GABARITO: A.
5. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Cargo: Soldado

Durante _________ madrugada, os policiais revistaram _________ pessoas que se encontravam
nas ruas e, só no meio da manhã retornaram _________ delegacia.
a) a - as - a.
b) à - as - à.
c) a - às - a.
10
d) à - às - a.
e) a - as - à.
Solução Rápida
As palavras que preenchem corretamente as lacunas são “a”, “as” e “à”.
Solução Completa
Na oração:
Durante a (artigo feminino que acompanha o substantivo “madrugada”) madrugada, os policiais revistaram
as (“revistar” é um verbo TD e não possui preposição) pessoas que se encontravam nas ruas e, só no meio da
manhã retornaram à (“retornar” é um verbo TI) delegacia.
GABARITO: E.
6. Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: CBM-PI Cargo: Tenente (Adaptada)

“O fogo chega à casa vizinha.” Nesse trecho, o emprego do sinal indicativo de crase obedeceu
às regras de regência. Quanto ao emprego desse sinal, analise os enunciados abaixo.
I. O fogo chega às 05h00 da manhã.
II. O fogo chega veloz, à cada segundo.
III. O fogo chega à consumir toda a casa.
IV. O fogo chega à única loja que ainda não tinha sido atingida.
Estão corretas:
a) I e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
Solução Rápida
As alternativas corretas estão nas frases 1 e 4 apenas.
Solução Completa
1) O fogo chega às 05h00 da manhã – antes de hora se usa crase (correta).
2) O fogo chega veloz, à cada segundo – não se usa crase antes de pronome indefinido.
3) O fogo chega à consumir toda a casa – não se usa crase antes de verbo.
4) O fogo chega à única loja que ainda não tinha sido atingida – chega a algum lugar (a + a = à).
GABARITO: A.

a) O executivo passou à trabalhar mais depois que foi promovido.
b) A promoção não levou à um aumento significativo no salário.

c) Para melhorar sua renda, ele deverá dedicar-se à algumas horas-extras.
d) Seus esforços estão direcionados à quitação da dívida do MBA.
e) Ele espera chegar à qualquer posição de prestígio em alguns anos.
Solução Rápida
Na oração “Seus esforços estão direcionados à quitação da dívida do MBA” o uso da crase
foi corretamente empregado.
Solução Completa
a) Não se usa crase antes de verbo.
b) Não se usa crase antes de artigo indefinido.
c) A crase é proibida antes de pronome indefinido.
d) A palavra “quitação” é feminina, troque por “ao”, “ao quitamento” – alternativa correta.
e) A crase é proibida antes de pronome indefinido.
GABARITO: D.
8. Ano: 2014 Banca: FUNCEFET Órgão: CBM-RJ Cargo: Soldado do Corpo de Bombeiros
“O cargo _________ tanto aspirávamos, essa posição ________vantagens já lhe falamos,
obedecem______ um longo e sofrido planejamento.”
Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas.
a) a qual - em cujas - à
b) que - de suas - a
c) que - de cujas - a
d) à qual – cujas - a
e) a que - de cujas - a
Solução Rápida
As palavras que completam corretamente as lacunas são “a que”, “de cujas” e “a”.
Solução Completa
Vejamos a oração:
“O cargo a que/à qual (o verbo “aspirar é TI e pede a preposição “a”) tanto aspirávamos, essa posição de cujas
(falamos de alguma coisa) vantagens já lhe falamos, obedecem a (não há crase antes de artigo indefinido) um
longo e sofrido planejamento”.
GABARITO: E.
9. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Cargo: Oficial

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está corretamente empregado, de
acordo com a norma-padrão da língua.
a) É fundamental à qualquer empresa oferecer boas condições de trabalho.
12
b) É fundamental à todas as empresas oferecer boas condições de trabalho.

c) É fundamental à uma empresa oferecer boas condições de trabalho.
d) É fundamental à empresas oferecer boas condições de trabalho.
e) É fundamental à empresa oferecer boas condições de trabalho.
Solução Rápida
A alternativa que possui o uso correto da crase é “É fundamental à empresa oferecer
boas condições de trabalho”.
Solução Completa
a) Não se usa crase antes de pronome indefinido.
b) Não se usa crase antes de pronome indefinido.
c) Não se usa crase antes de artigo indefinido.
d) O artigo está no singular e a palavra no plural, não há crase.
e) Há crase antes de um substantivo feminino – correta.
GABARITO: E.
10. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Cargo: Soldado (Adaptada)
____ ações corajosas e ____ estatísticas favoráveis quanto ____ apreensão de drogas e armas
revelam ____ excelência dos cães da PM.
a) Às -às -a -a
b) As -às -a -à
c) As -as -à -a
d) Às -as -à -a
e) As -as -a -a
Solução Rápida
As palavras que completam a oração corretamente são “As -as -à -a”.
Solução Completa
As (artigo que acompanha um substantivo) ações corajosas e as (artigo que acompanha um substantivo) esta-
tísticas favoráveis quanto à (preposição + artigo) apreensão de drogas e armas revelam a (artigo) excelência dos
cães da PM.
GABARITO: C.
11. Ano: 2014 Banca: CRS / PMMG Órgão: PM-MG Cargo: Aspirante
Marque a alternativa cujo sinal indicativo de crase seja OBRIGATÓRIO, preenchendo CORRE-
TAMENTE a lacuna:
a) A coordenação do parque decidiu fechá-lo ___ visitas.
b) Tomou a medicação gota ___ gota.
c) Não me referi ___ Vossa Eminência.

d) Não estou falando de todas as mulheres; refiro-me ___ que você ama.
Solução Rápida
A oração que possui o emprego da crase obrigatório é “Não estou falando de todas as
mulheres; refiro-me à que você ama”.
Solução Completa
Em “Não estou falando de todas as mulheres; refiro-me à (quem se refere, se refere a alguma coisa/ou àquela)
que você ama”.
GABARITO: D.
12. Ano: 2014 Banca: UPENET Órgão: PM-PE Cargo: Aspirante

Cena do crime
Doutor Fé Para vencer um gigante, devemos ir até ele, ir à “cena do crime”, como dizem os
policiais. Fugir é a pior das escolhas. Ao fugir, junto também foge a sua chance de tornar-se um
grande guerreiro.
Disponível em: www.mensagenscomamor.com/frases/frases_policia.html
Analise os comentários abaixo sobre o texto:

I. No trecho “à cena do crime”, a crase é facultativa.
II. O termo “como” inicia uma oração subordinada comparativa.
III. No trecho “foge a sua chance de tornar-se [...]”, a crase é facultativa, considerando-se
estar diante de pronome possessivo.
Está INCORRETO o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Solução Rápida
Os três itens estão incorretos.
Solução Completa
I. Em locuções adjetivas, prepositivas, conjuntivas, adverbiais femininas é obrigatória (alternativa errada).
II. O termo “como” não é comparativo, mas sim conformativo, podendo ser substituído por “conforme” (alterna-
tiva errada).
III. Temos o verbo “fugir” não exige preposição.
GABARITO: D.
14

Assinale a alternativa em que o acento grave indicador de crase foi empregado
INCORRETAMENTE.
a) Refiro-me àquele assunto sobre o qual conversamos na semana passada.
b) O gerente estava disposto à colaborar com os funcionários.
c) A maioria dos brasileiros prefere o futebol à natação.
d) Chegamos às nove horas em Porto Seguro.
Solução Rápida
A oração em que o acento de crase foi corretamente empregado é “O gerente estava
disposto à colaborar com os funcionários”.
Solução Completa
Em “O gerente estava disposto à colaborar com os funcionários”, temos uma crase antes do verbo. Os verbos não
admitem artigos, dessa forma, não temos crase.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa correta quanto à crase.
a) À noite todos os gatos são pardos.
b) Organize à sua bagagem para seguirmos viagem.
c) Tudo foi feito à fim de evitar o falatório do povo.
d) A postagem à que você se refere já foi retirada do ar.
Solução Rápida
A única oração correta em relação à crase é “À noite todos os gatos são pardos”.
Solução Completa
a) À noite todos os gatos são pardos – o termo “À noite” é uma locução adverbial de tempo feminina, logo possui
crase.
b) Organize à sua bagagem para seguirmos viagem – apesar de termos um pronome possessivo feminino, o
verbo “organizar” é TD e não possui preposição.
c) Tudo foi feito à fim de evitar o falatório do povo – temos a palavra masculina “o fim”, não há crase.
d) A postagem à que você se refere já foi retirada do ar – temos um pronome relativo “que”.
GABARITO: A.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as frases a seguir.
I. O cronista disse ________ empregada que fosse mais atenta às suas obrigações.
II. Para ele, as pessoas estão sempre prontas _________ achar e não a saber.
III. É o caso do assistente que não pôs gasolina, pois achou que chegariam, sem problemas,
_______ cidade de destino.

a) à - a - à.
b) à - a - a.
c) à - à - à.
d) a - à - à.
e) a - a - a.
Solução Rápida
As palavras que completam as lacunas adequadamente são “à”, “a” e “à”.
Solução Completa
I. O cronista disse à (palavra feminina) empregada que fosse mais atenta às suas obrigações.
II. Para ele, as pessoas estão sempre prontas a (antes de verbo não se usa crase) achar e não a saber.
III. É o caso do assistente que não pôs gasolina, pois achou que chegariam, sem problemas, à (quem chega,
chega a algum lugar) cidade de destino.
GABARITO: A.
16. Ano: 2013 Banca: AERONÁUTICA Órgão: CIAAR Cargo: Tenente

Assinale a alternativa que completa, de forma adequada, as lacunas do texto.
Jovem chateado liga para a polícia após bronca da mãe e é preso
Um jovem de 19 anos, morador de Vero Beach, na Flórida (EUA), acabou preso depois de ligar
duas vezes para _____ polícia ao ficar chateado por tomar uma bronca da própria mãe.
Vicent Valvo ligou para o serviço de emergência alegando que não tinha gostado da forma
como a mãe havia se dirigido a ele, de acordo com um relatório da polícia do condado de Indian
River. Por volta das 4h30m, um policial foi _____ casa de Vicent para responder ao chamado e
prender o jovem.
O rapaz acabou preso por abuso do serviço de emergência, e solto após pagar fiança de R$ 1
mil. Não _____ informações sobre o tipo de coisas que a mulher teria falado ao filho.
Disponível em: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/0....jovem-chateado-liga-para-policia-apos-bronca-da-mae-
-e-e-preso.html. Adaptado.
a) a–a–à
b) à–a–à
c) a – à – há
d) à – à – há
Solução Rápida
As palavras que preenchem adequadamente as lacunas são “a”, “à” e “há”.
Solução Completa
No trecho “[...] acabou preso depois de ligar duas vezes para a (Já temos a preposição “para” antes do artigo “a”
– sem crase) polícia ao ficar chateado por tomar uma bronca [...]”
16
“Por volta das 4h30m, um policial foi à (além do verbo “ir” estar como TI, temos a palavra casa com determinante
– de Vicente) casa de Vicent para responder ao chamado e prender o jovem”.
“Não há (sentido de existir) informações sobre o tipo de coisas que a mulher teria falado ao filho.
GABARITO: C.

Identifique a oração em que o emprego da crase é facultativo.
a) Estamos todos à sua procura.
b) O jogo começa às seis horas.
c) À medida que contava seus problemas, ficava mais nervoso.
d) Compramos os materiais à vista.
Solução
Vejamos a oração:
“Estamos todos à sua procura”, temos um pronome feminino possessivo no singular (sua). Dessa forma, o uso da
crase é facultativo.
GABARITO: A.

Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao uso ou não da crase.
a) Os guardas ficaram a distância
b) Esta loja não vende à prazo.
c) Fui à Inglaterra.
d) Entreguei o livro à professora, e não ao professor.
Solução Rápida
A alternativa incorreta em relação ao uso da crase é “Esta loja não vende à prazo.”.
Solução Completa
Em “Esta loja não vende à prazo”, temos a crase incorretamente empregada, já que temos uma palavra mascu-
lina (prazo).
GABARITO: B.
19. Ano: 2012 Banca: AERONÁUTICA Órgão: CIAAR Cargo: Tenente (Adaptada)
Indique a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo.
a) “À porta do meu pé de escada [...]”
b) À noite, eu ficava olhando os blocos na rua.
c) Eu fiquei grata à minha amiga pelo presente recebido.
d) As pessoas sempre vão à igreja na quarta-feira de cinzas.
Solução Rápida
A oração em que o sinal indicativo de crase é facultativo é “Eu fiquei grata à minha amiga
pelo presente recebido”.
Solução Completa
Em “Eu fiquei grata à minha amiga pelo presente recebido”, temos um pronome possessivo feminino (minha),
logo, a crase é facultativa.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CRASE III
a ausência do acento indicador de crase altera o sentido do período?
a) Não iremos àquela festa para a qual vocês nos convidaram.
b) Àquelas pessoas só puderam enviar os avisos por meio de telegramas.
c) Refiro-me àquelas mulheres que não estão neste recinto.
d) Esta calça é idêntica àquela que ganhei de minha filha.
2. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE) Ao ser digitada
a frase: “Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.” o
corretor ortográfico e gramatical de um programa de computador identifica um erro em
“custou a vida” e apresenta a seguinte mensagem: “Se ‘vida’ estiver completando o sentido
de ‘custou’, use a crase.” Dentre as alternativas a seguir, indique a que justifica a correta
escolha do digitador em não executar o comando “use a crase”.
a) Quando ocorre a presença de numeral na frase, não há ocorrência de crase.
b) Antes de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico, não ocorre crase.
c) A não ocorrência de crase está associada à transitividade do verbo “custar”, na frase
em análise.
d) Não havendo modificador que faça referência à palavra “vida”, o acento grave indi-
cador de crase é dispensado.
3. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE/ADAPTADA) Con-

siderando a norma padrão da língua, há incorreção no uso do acento indicador de crase
em “Preso à terra, [...]”, pois a crase não ocorre:
a) nas locuções prepositivas.
b) nas expressões adverbiais de lugar.
c) diante de palavras que não podem ser precedidas de artigo feminino.
d) quando o substantivo “terra” é oposto de bordo, sem que haja modificador.
4. (ANO: 2015 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: CABO/ADAPTADA) Vou em missão
num país longínquo. Considerando as expressões destacadas nas alternativas, essa frase
está corretamente reescrita, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em:
a) Vou a um país longínquo em missão.
b) Vou à um país longínquo em missão.
c) Vou perante de um país longínquo em missão.
d) Vou até à um país longínquo em missão.
5. (ANO: 2010 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Complete as la-
cunas do texto a seguir com a ou à, depois assinale a alternativa com a sequência correta.
Muitos pacientes alegam que o tratamento homeopático os tem ajudado ____ verem-se
livres de doenças, razão pela qual juram fidelidade ____ homeopatia. Apesar de criticada
pelos médicos alopatas, calcula-se que 17 milhões de brasileiros já tenham recorrido____
essa forma de tratamento.
a) à, à, a.
b) a, a, à.
c) a, à, a.
d) à, a, à.
6. (ANO:2012 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Assinale a alter-

nativa em que o acento indicador de crase foi empregado incorretamente.
a) A Rua do Comércio, de um lado a outro, fechou às portas.
b) O cantor dedicou a canção àquelas mães que prestigiaram o evento.
c) Mal a noite chegava, Felício escapulia pelo portão dos fundos, às escondidas.
d) Anselmo, que não compareceu às reuniões, acabou sendo escolhido para disputar a
presidência do partido.
7. (ANO: 2012 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Assinale a alter-
nativa em que há o emprego incorreto do acento grave indicando a ocorrência da crase.
a) A diretora do MASP (Museu de Arte de São Paulo) decidiu fechar o lugar à visitas.
b) Devemos àquelas pessoas os inúmeros recursos de comunicação que temos hoje.
c) Ele ficou extremamente feliz quando pôde ir à casa dos avós.
d) Economizaram dinheiro para ir à cidade de Aparecida.
8. (ANO: 2009 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Leia o texto a
seguir:
Rosa acaba de receber a visita da prima Ana, que a convidou para irem a casa de seus avós.
Elas iriam a pé, uma vez que a casa fica a poucos metros dali.
Entre as ocorrências destacadas, deve(m) receber o acento indicativo da crase:
a) apenas uma.
b) apenas duas.
c) apenas três.
d) apenas quatro.
9. (ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Quem pensa nas
artes como um produto do cérebro logo chega ...... outras questões. Darwin concluiu que
a música teve importante papel na evolução, como uma ferramenta ...... mais no processo
de seleção natural, porque ajudava ...... atrair o sexo oposto.
4
As lacunas do trecho da questão estão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

a) a − a – a.
b) a − à – a.
c) à − a – à.
d) à − a – a.
e) à − à – a.
10. (ANO: 2010 BANCA: IESES ÓRGÃO: PM/SC CARGO: SOLDADO) Observe o texto a seguir.
O jovem sentou _____ mesa, ceou com a família e depois, colocando _____ óculos de grau,
ficou assistindo ___ transmissão da Fórmula 1.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, os espaços.
a) à − seus – à.
b) a − seus – a.
c) à − seu – a.
d) a − seu – à.
11. (ANO: 2012 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO) Assinale a alternativa
que completa adequadamente as frases a seguir:
A faculdade é acessível (1) ___ todos.
O crítico fez alusão (2) ___ Grécia.
Fumar é prejudicial (3) ___ saúde.
Amar é essencial (4) ___ vida.
É preferível teatro (5) ___ cinema.
a) (1) a, (2) à, (3) à, (4) para e (5) a.
b) (1) para, (2) à, (3) à, (4) para e (5) a.
c) (1) a, (2) da, (3) à, (4) para e (5) do que.
d) (1) a, (2) à, (3) para, (4) para e (5) a.
e) (1) para, (2) à, (3) à, (4) a e (5) do que.
12. (ANO: 2016 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 2º DISTRITO CARGO: PRAÇA DE
2ª CLASSE) Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado deve receber o acento grave,
a) Os inimigos ficaram frente a frente.
b) Professor, posso escrever a lápis?
c) Estavam dispostos a colaborar na campanha.
d) O vendedor já entregou o livro a você?
e) As amigas foram a praia ontem de manhã.
13. (ANO: 2010 BANCA: CONSULTEC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: ASPIRANTE/ADAPTADA) O

acento indicativo de crase presente no fragmento “e se integrarão, enfim, à economia
formal”, foi usado pela mesma razão do que aparece na frase indicada em:
a) Aquele urbanista falou que vivia à custa dos projetos que fazia.
b) Um cantor de funk disse que o toque de recolher, na favela em que morava, batia à
zero hora.
c) Um habitante de São Paulo declarou em alta voz: “Voltarei logo à São José do Rio
Preto”.
d) Os habitantes das favelas se entregaram, de corpo e alma, à festividade local.
e) O morador do Alto da Gávea, por causa daquele odor forte, rejeitou o bife à milanesa
de que gostava tanto.
14. (ANO: 2013 BANCA: CETRO ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SARGENTO) De acordo com a nor-
ma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta em relação à ocorrência
ou não de crase.
a) À partir da semana que vem, algumas regras serão alteradas.
b) Compareceu à reunião com alguns minutos de atraso.
c) Foi a loja para comprar uma saia azul.
d) Desejamos à você muitas felicidades e sucesso.
15. (ANO: 2016 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 5º DISTRITO CARGO: OFICIAL DE
2ª CLASSE) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das sentenças abai-
xo. Preciso informar _______ Vossa Excelência que, quanto _____ revisão dos cálculos,
________ medidas serão tomadas daqui ______ dois meses.
a) à, a, as, há.
b) a, a, as, a.
c) a, à, as, há.
d) à, à, as, há.
e) a, à, as, a.
16. (ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL CARGO: OFI-
CIAIS DE 2ª CLASSE) Em que opção a frase está correta, segundo os critérios ortográficos
vigentes?
a) Neste interim, coube à ele esperar a solução do problema.
b) As vezes os expectadores se manifestam, no cinema.
c) Ele saiu à revelia, depois que recebeu o contracheque.
d) Ela gosta de dar blusas cor de rosa às amigas.
e) À seguir, todos serão levados para a auto-escola.
6
17. (ANO: 2017 BANCA: IBFC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Assinale a
alternativa correta. Observe a ocorrência de crase em “é igual à mãe” e assinale a opção
em que a substituição do substantivo “mãe” provocaria a impossibilidade da ocorrência
desse fenômeno linguístico.
a) é igual à Ana.
b) é igual à sua mãe.
c) é igual à todas.
d) é igual à tia.
e) é igual à minha família.
Assinale a opção em que o termo destacado deve ser acentuado, conforme ocorre na
expressão “à primeira leitura”.
a) Veio, finalmente, a primeira vitória de sua carreira.
b) Conheceram-se numa biblioteca: foi amor a primeira vista.
c) Não será a primeira e nem a segunda leitura que o convencerá.
d) Foi a primeira vez que viajei a Portugal, e já quero retornar.
e) Não peça informações a qualquer primeira pessoa que encontrar.
19. (ANO: 2018 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE) Leia o texto
seguinte.
A crase é um fenômeno fonético (...) que representa a junção da preposição “a” com o artigo
feminino “a”. Além disso, pode haver crase também na combinação da mesma preposição
com pronomes demonstrativos que se iniciem com a letra “a”.
(Disponível em <htto://mundoeducacao.nol.uol.com.br/gramatica/crase.htm>. Acesso em
10 fev. 2018).
Considerando essa definição, a frase que exige o acento indicativo de crase é:
a) A alusão se referia a pessoas inescrupulosas.
b) Se me perguntarem, prefiro comida a francesa.
c) O astronauta começou a treinar antes do previsto.
d) Compre a prazo, sinalizavam as condições de venda.
20. (ANO: 2019 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Observe os enun-
ciados a seguir:
1 – A medida que o engenheiro informou sobre a área construída não confere com a planta
do imóvel.
2 – A medida que o tempo passa, vamos nos tornando mais tolerantes.
3 – A medida que a noite ia surgindo, a tensão aumentava.
4 – A medida que consta na receita é de duzentos gramas de farinha.
Considerando os termos em destaque, há crase em:

a) 1 e 2.
b) 1 e 4.
c) 2 e 3.
d) 3 e 4.
GABARITO
1. B 6. A 11. A 16. C
2. C 7. A 12. E 17. C
3. D 8. A 13. D 18. B
4. A 9. A 14. B 19. B
5. C 10. A 15. E 20. C
a ausência do acento indicador de crase altera o sentido do período?
a) Não iremos àquela festa para a qual vocês nos convidaram.
b) Àquelas pessoas só puderam enviar os avisos por meio de telegramas.
c) Refiro-me àquelas mulheres que não estão neste recinto.
d) Esta calça é idêntica àquela que ganhei de minha filha.
SOLUÇÃO
Na oração “Àquelas pessoas só puderam enviar os avisos por meio de telegramas”, temos
“Àquelas pessoas” como um objeto indireto, vejamos:
“Os avisos por meio de telegramas só puderam enviar” (A quem?) Àquelas pessoas –
objeto indireto.
Se tirarmos a crase de “Àquelas pessoas”, teremos:
“Aquelas pessoas (Quem?) só puderam enviar os avisos por meio de telegramas”, o termo
passa a ser sujeito, concordando com o verbo “puderam”.
GABARITO: B.
2. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE) Ao ser digitada
a frase: “Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.” o
corretor ortográfico e gramatical de um programa de computador identifica um erro em
“custou a vida” e apresenta a seguinte mensagem: “Se ‘vida’ estiver completando o sentido
8
de ‘custou’, use a crase.” Dentre as alternativas a seguir, indique a que justifica a correta
escolha do digitador em não executar o comando “use a crase”.
a) Quando ocorre a presença de numeral na frase, não há ocorrência de crase.
b) Antes de qualquer nome feminino tomado em sentido genérico, não ocorre crase.
c) A não ocorrência de crase está associada à transitividade do verbo “custar”, na frase
em análise.
d) Não havendo modificador que faça referência à palavra “vida”, o acento grave indi-
cador de crase é dispensado.
SOLUÇÃO
Em “A não ocorrência de crase está associada à transitividade do verbo “custar”, na frase
em análise”, temos o verbo “custar” que é transitivo direto e não precisa de complemento
com preposição.
Na oração “Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas”, na
expressão “a vida”, o “a” é um artigo definido.
GABARITO: C.
3. (ANO: 2015 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE/ADAPTADA) Con-

siderando a norma padrão da língua, há incorreção no uso do acento indicador de crase
em “Preso à terra, [...]”, pois a crase não ocorre:
a) nas locuções prepositivas.
b) nas expressões adverbiais de lugar.
c) diante de palavras que não podem ser precedidas de artigo feminino.
d) quando o substantivo “terra” é oposto de bordo, sem que haja modificador.
SOLUÇÃO
A regra, quanto à palavra “terra” ocorre em duas circunstâncias:
1) a palavra “terra” no sentido de chão firme, opondo-se a bordo, não se usa crase;
2) no sentido de “terra” se referir ao planeta ou estiver acompanhada de um determinante,
indicando origem, há crase.
No caso da oração “Preso à terra...”, a palavra não possui um determinante.
GABARITO: C.
4. (ANO: 2015 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: CABO/ADAPTADA) Vou em missão
num país longínquo. Considerando as expressões destacadas nas alternativas, essa frase
está corretamente reescrita, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em:
a) Vou a um país longínquo em missão.
b) Vou à um país longínquo em missão.
c) Vou perante de um país longínquo em missão.
d) Vou até à um país longínquo em missão.
SOLUÇÃO
Vou a um país longínquo em missão – alternativa certa, já que não há crase antes de
pronome indefinido.
Vou à um país longínquo em missão – não há crase antes de pronome indefinido.
Vou perante de um país longínquo em missão – não podemos ter duas preposições juntas
(perante e de).
Vou até à um país longínquo em missão – caso facultativo de crase (depois da preposição
“até”).
GABARITO: A.
5. (ANO: 2010 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Complete as la-
cunas do texto a seguir com a ou à, depois assinale a alternativa com a sequência correta.
Muitos pacientes alegam que o tratamento homeopático os tem ajudado ____ verem-se
livres de doenças, razão pela qual juram fidelidade ____ homeopatia. Apesar de criticada
pelos médicos alopatas, calcula-se que 17 milhões de brasileiros já tenham recorrido____
essa forma de tratamento.
a) à, à, a.
b) a, a, à.
c) a, à, a.
d) à, a, à.
SOLUÇÃO
Na oração:
Muitos pacientes alegam que o tratamento homeopático os tem ajudado a (não se usa
crase antes de verbo) verem-se livres de doenças, razão pela qual juram fidelidade à (ju-
ram fidelidade a alguma coisa) homeopatia. Apesar de criticada pelos médicos alopatas,
calcula-se que 17 milhões de brasileiros já tenham recorrido a (não se usa crase antes
de pronome demonstrativo) essa forma de tratamento.
GABARITO: C.
6. (ANO:2012 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Assinale a alter-

nativa em que o acento indicador de crase foi empregado incorretamente.
a) A Rua do Comércio, de um lado a outro, fechou às portas.
b) O cantor dedicou a canção àquelas mães que prestigiaram o evento.
c) Mal a noite chegava, Felício escapulia pelo portão dos fundos, às escondidas.
d) Anselmo, que não compareceu às reuniões, acabou sendo escolhido para disputar a
presidência do partido.
SOLUÇÃO
10
Na oração “A Rua do Comércio, de um lado a outro, fechou às portas”, o verbo “fechar”

é transitivo direto, e dessa forma não admite preposição. O correto seria “A Rua do Co-
mércio, de um lado a outro, fechou as portas”.
GABARITO: A.
nativa em que há o emprego incorreto do acento grave indicando a ocorrência da crase.
a) A diretora do MASP (Museu de Arte de São Paulo) decidiu fechar o lugar à visitas.
b) Devemos àquelas pessoas os inúmeros recursos de comunicação que temos hoje.
c) Ele ficou extremamente feliz quando pôde ir à casa dos avós.
d) Economizaram dinheiro para ir à cidade de Aparecida.
SOLUÇÃO
Em “A diretora do MASP (Museu de Arte de São Paulo) decidiu fechar o lugar à visitas”,
tempos uma palavra no plural (visitas) antes da crase. Sendo assim, o correto seria “às
visitas”.
GABARITO: A.
8. (ANO: 2009 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Leia o texto a
seguir:
Rosa acaba de receber a visita da prima Ana, que a convidou para irem a casa de seus avós.
Elas iriam a pé, uma vez que a casa fica a poucos metros dali.
Entre as ocorrências destacadas, deve(m) receber o acento indicativo da crase:
a) apenas uma.
b) apenas duas.
c) apenas três.
d) apenas quatro.
SOLUÇÃO
Vejamos:
Rosa acaba de receber a (o verbo “receber é transitivo direto, não pede preposição) visita
da prima Ana, que a (não se usa crase antes de verbo e o “a” é um pronome oblíquo)
convidou para irem à (recebe crase, pois a casa está especificada) casa de seus avós.
Elas iriam a (não se usa crase antes de palavra masculina) pé, uma vez que a (o termo “a
casa” não está especificado, sem crase) casa fica a (não se usa crase antes de pronome
indefinido) poucos metros dali”.
GABARITO: A.
9. (ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Quem pensa nas
artes como um produto do cérebro logo chega ...... outras questões. Darwin concluiu que
a música teve importante papel na evolução, como uma ferramenta ...... mais no processo
de seleção natural, porque ajudava ...... atrair o sexo oposto.
As lacunas do trecho da questão estão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

a) a − a – a.
b) a − à – a.
c) à − a – à.
d) à − a – a.
e) à − à – a.
SOLUÇÃO
Quem pensa nas artes como um produto do cérebro logo chega a (não se usa crase antes
de pronome indefinido – outras) outras questões. Darwin concluiu que a música teve
importante papel na evolução, como uma ferramenta a (só temos um artigo definido)
mais no processo de seleção natural, porque ajudava a (o verbo ajudar é transitivo direto
e não precisa de um complemento com preposição) atrair o sexo oposto.
GABARITO: A.
10. (ANO: 2010 BANCA: IESES ÓRGÃO: PM/SC CARGO: SOLDADO) Observe o texto a seguir.
O jovem sentou _____ mesa, ceou com a família e depois, colocando _____ óculos de grau,
ficou assistindo ___ transmissão da Fórmula 1.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, os espaços.
a) à − seus – à.
b) a − seus – a.
c) à − seu – a.
d) a − seu – à.
SOLUÇÃO
O jovem sentou à (com crase, pois a palavra “mesa” é um substantivo feminino) mesa,
ceou com a família e depois, colocando seus (óculos é um substantivo masculino plural)
óculos de grau, ficou assistindo à (verbo assistir no sentido de ver é transitivo indireto,
precisando de preposição) transmissão da Fórmula 1.
GABARITO: A.
11. (ANO: 2012 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO) Assinale a alternativa
que completa adequadamente as frases a seguir:
A faculdade é acessível (1) ___ todos.
O crítico fez alusão (2) ___ Grécia.
Fumar é prejudicial (3) ___ saúde.
Amar é essencial (4) ___ vida.
É preferível teatro (5) ___ cinema.
a) (1) a, (2) à, (3) à, (4) para e (5) a.
12
b) (1) para, (2) à, (3) à, (4) para e (5) a.

c) (1) a, (2) da, (3) à, (4) para e (5) do que.
d) (1) a, (2) à, (3) para, (4) para e (5) a.
e) (1) para, (2) à, (3) à, (4) a e (5) do que.
SOLUÇÃO
Vejamos as orações em destaque:
A faculdade é acessível (1) a (não se usa crase antes de pronome indefinido) todos.
O crítico fez alusão (2) à (quem faz alusão, faz alusão a alguma coisa – com crase) Grécia.
Fumar é prejudicial (3) à (é prejudicial a alguma coisa, com crase) saúde.
Amar é essencial (4) para (é essencial para quem? Preposição “para”) vida.
É preferível teatro (5) à (prefiro alguma coisa à outra) cinema.
GABARITO: A.
12. (ANO: 2016 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 2º DISTRITO CARGO: PRAÇA DE
2ª CLASSE) Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado deve receber o acento grave,
a) Os inimigos ficaram frente a frente.
b) Professor, posso escrever a lápis?
c) Estavam dispostos a colaborar na campanha.
d) O vendedor já entregou o livro a você?
e) As amigas foram a praia ontem de manhã.
SOLUÇÃO
Os inimigos ficaram frente a frente – não se usa crase em expressões repetidas.
Professor, posso escrever a lápis? – não se usa crase antes de palavra masculina – lápis.
Estavam dispostos a colaborar na campanha – não se usa crase antes de verbo – colaborar.
O vendedor já entregou o livro a você? – não se usa crase antes do pronome “você”.
As amigas foram a praia ontem de manhã – o verbo “ir” nessa oração é transitivo indireto,
pois pede a preposição “a”. Nesse caso, temos “As amigas foram à praia ontem de manhã.
GABARITO: E.
13. (ANO: 2010 BANCA: CONSULTEC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: ASPIRANTE/ADAPTADA) O

acento indicativo de crase presente no fragmento “e se integrarão, enfim, à economia
formal”, foi usado pela mesma razão do que aparece na frase indicada em:
a) Aquele urbanista falou que vivia à custa dos projetos que fazia.
b) Um cantor de funk disse que o toque de recolhe’, na favela em que morava, batia à
zero hora.
c) Um habitante de São Paulo declarou em alta voz: “Voltarei logo à São José do Rio
Preto”.
d) Os habitantes das favelas se entregaram, de corpo e alma, à festividade local.
e) O morador do Alto da Gávea, por causa daquele odor forte, rejeitou o bife à milanesa
de que gostava tanto.
SOLUÇÃO
Na oração do enunciado “e se integrarão, enfim, à economia formal”, temos o uso da crase
antes de um substantivo feminino. Vamos procurar a oração que possui a mesma regra.
Aquele urbanista falou que vivia à custa dos projetos que fazia – “à custa” é uma locução
adverbial.
Um cantor de funk disse que o toque de recolher, na favela em que morava, batia à zero
hora – temos a crase antes de hora exata.
Um habitante de São Paulo declarou em alta voz: “Voltarei logo à São José do Rio Preto”
– nome de lugar no masculino (Vou à e volto de – não há crase).
Os habitantes das favelas se entregaram, de corpo e alma, à festividade local – temos “fes-
tividade” como substantivo feminino – a alternativa segue a mesma regra do enunciado.
O morador do Alto da Gávea, por causa daquele odor forte, rejeitou o bife à milanesa de
que gostava tanto – “à moda de”.
GABARITO: D.
14. (ANO: 2013 BANCA: CETRO ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SARGENTO) De acordo com a nor-
ma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta em relação à ocorrência
ou não de crase.
a) À partir da semana que vem, algumas regras serão alteradas.
b) Compareceu à reunião com alguns minutos de atraso.
c) Foi a loja para comprar uma saia azul.
d) Desejamos à você muitas felicidades e sucesso.
SOLUÇÃO
À partir da semana que vem, algumas regras serão alteradas – não se pode usar crase
antes de verbo (partir).
Compareceu à reunião com alguns minutos de atraso – quem comparece, comparece a
algum lugar – certa.
Foi a loja para comprar uma saia azul – o verbo “ir” pede um complemento com prepo-
sição (Foi a algum lugar).
Desejamos à você muitas felicidades e sucesso – não se usa crase antes do pronome
“você”.
GABARITO: B. .
14
15. (ANO: 2016 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 5º DISTRITO CARGO: OFICIAL DE
2ª CLASSE) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das sentenças abai-
xo. Preciso informar _______ Vossa Excelência que, quanto _____ revisão dos cálculos,
________ medidas serão tomadas daqui ______ dois meses.
a) à, a, as, há.
b) a, a, as, a.
c) a, à, as, há.
d) à, à, as, há.
e) a, à, as, a.
SOLUÇÃO
Preciso informar a (não se usa crase antes de pronome de tratamento, com exceção de
senhora e senhorita) Vossa Excelência que, quanto à (a expressão quanto à é uma locução
prepositiva) revisão dos cálculos, as (O que serão tomadas? As medidas – sujeito) medi-
das serão tomadas daqui a (dois meses-futuro/ se fosse passado seria “há”) dois meses.
GABARITO: E.
16. (ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL CARGO: OFI-
CIAIS DE 2ª CLASSE) Em que opção a frase está correta, segundo os critérios ortográficos
vigentes?
a) Neste interim, coube à ele esperar a solução do problema.
b) As vezes os expectadores se manifestam, no cinema.
c) Ele saiu à revelia, depois que recebeu o contracheque.
d) Ela gosta de dar blusas cor de rosa às amigas.
e) À seguir, todos serão levados para a auto-escola.
SOLUÇÃO
Neste interim, coube à ele esperar a solução do problema – não há crase antes do pro-
nome pessoal do caso reto “ele”.
As vezes os expectadores se manifestam, no cinema – há crase, já que é uma locução
adverbial feminina.
Ele saiu à revelia, depois que recebeu o contracheque – a crase foi corretamente empre-
gada, já que temos uma locução adverbial feminina (alternativa correta).
Ela gosta de dar blusas cor de rosa às amigas – a crase está certa, porém em “cor de rosa”,
temos uma exceção para o uso do hífen.
À seguir, todos serão levados para a auto-escola – não há crase antes de verbo e a palavra
“auto-escola” perdeu o hífen. O correto é “autoescola”.
GABARITO: C.
17. (ANO: 2017 BANCA: IBFC ÓRGÃO: PM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Assinale a
alternativa correta. Observe a ocorrência de crase em “é igual à mãe” e assinale a opção
em que a substituição do substantivo “mãe” provocaria a impossibilidade da ocorrência
desse fenômeno linguístico.
a) é igual à Ana.
b) é igual à sua mãe.
c) é igual à todas.
d) é igual à tia.
e) é igual à minha família.
SOLUÇÃO
A expressÕ “é igual à todas” não possui crase, já que não se usa crase antes de pronome
indefinido (todas) após a preposição “a”.
GABARITO: C.
Assinale a opção em que o termo destacado deve ser acentuado, conforme ocorre na
expressão “à primeira leitura”.
a) Veio, finalmente, a primeira vitória de sua carreira.
b) Conheceram-se numa biblioteca: foi amor a primeira vista.
c) Não será a primeira e nem a segunda leitura que o convencerá.
d) Foi a primeira vez que viajei a Portugal, e já quero retornar.
e) Não peça informações a qualquer primeira pessoa que encontrar.
SOLUÇÃO
Na oração:
“Conheceram-se numa biblioteca: foi amor a primeira vista”, temos uma locução adverbial
feminina (à primeira vista), logo, o uso da crase é obrigatório.
GABARITO: B.
19. (ANO: 2018 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE) Leia o texto
seguinte.
A crase é um fenômeno fonético (...) que representa a junção da preposição “a” com o artigo
feminino “a”. Além disso, pode haver crase também na combinação da mesma preposição
com pronomes demonstrativos que se iniciem com a letra “a”.
(Disponível em <htto://mundoeducacao.nol.uol.com.br/gramatica/crase.htm>. Acesso em 10 fev. 2018).
Considerando essa definição, a frase que exige o acento indicativo de crase é:

a) A alusão se referia a pessoas inescrupulosas.
b) Se me perguntarem, prefiro comida a francesa.
c) O astronauta começou a treinar antes do previsto.
16
d) Compre a prazo, sinalizavam as condições de venda.

SOLUÇÃO
A alusão se referia a pessoas inescrupulosas – temos uma palavra no singular (a) e outra
no plural (pessoas), não ocorre crase.
Se me perguntarem, prefiro comida a francesa – temos a expressão “à moda” subenten-
dida – há crase (certa).
O astronauta começou a treinar antes do previsto – não há crase antes de verbo.
Compre a prazo, sinalizavam as condições de venda – a palavra “prazo” é masculina, não
ocorre crase.
GABARITO: B.
20. (ANO: 2019 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: EEAR CARGO: SARGENTO) Observe os enun-
ciados a seguir:
1 – A medida que o engenheiro informou sobre a área construída não confere com a planta
do imóvel.
2 – A medida que o tempo passa, vamos nos tornando mais tolerantes.
3 – A medida que a noite ia surgindo, a tensão aumentava.
4 – A medida que consta na receita é de duzentos gramas de farinha.
Considerando os termos em destaque, há crase em:
a) 1 e 2.
b) 1 e 4.
c) 2 e 3.
d) 3 e 4.
SOLUÇÃO
Em “A medida que o tempo passa, vamos nos tornando mais tolerantes”, temos uma locu-
ção conjuntiva proporcional (à medida que) que possui crase. Assim como em “A medida
que a noite ia surgindo, a tensão aumentava”, também temos uma locução conjuntiva
proporcional e que o uso da crase é obrigatório.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL – PRONOMES E PRÓCLISE
1. (ANO: 2008 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR) Assinale a alternativa
que completa corretamente a frase: Os inconsequentes não ____________ com o que
venha acontecer ____________ mesmos.
a) se importarão, conosco.
b) se importarão, com nós.
c) importa-se-ão, com nós.
d) importa-se-ão, conosco.
e) importarão-se, conosco.
2. (ANO: 2012 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR) Na frase: Me delegam
responsabilidades que deveriam ser da escola ocorre:
a) ênclise indevida, de acordo com a norma oculta.
b) próclise indevida, de acordo com a norma oculta.
c) próclise obrigatória.
d) ênclise obrigatória.
e) mesóclise.
3. (ANO: 2017 BANCA: UNIVESP ÓRGÃO: UNIVESP CARGO: VESTIBULAR) Assinale a alternati-
va que apresenta um período escrito de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) Me disseram que ele viria mais tarde.
4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Assinale a oração em que o uso da próclise foi usado
incorretamente.
a) Eu lhe darei uma sugestão.
b) O rapaz deve se casar hoje.
c) Sei que chamam-me, mas lá não irei mais.
d) Quanto me iludi com a política!
e) Nós lhe desobedecíamos.
5. (ANO: 2007 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE) Assinale a única alter-
nativa gramaticalmente correta.
a) Jamais importunei-te nas tuas crises econômico-financeiras.

b) Jamais te importunei em suas crises econômicas-financeiras.
c) Jamais importunei-te em tuas crises econômicas-financeiras.
d) Jamais te importunei em tuas crises econômicas-financeiras.
e) Jamais o importunei em suas crises econômico-financeiras.

humanas.
nativa em que a colocação do pronome oblíquo átono não está correta, segundo a norma
culta.
8. (ANO: 2013 BANCA: CRS/PMMG ÓRGÃO: PM/MG CARGO: SOLDADO) Quanto ao emprego
dos pronomes, segundo o padrão culto, marque a alternativa CORRETA:
a) Jean, nós queremos falar consigo.
b) Com nós outros tal problema não acontece.
c) Havia pouco o que reduzir.
d) Na árvore, para lá da montanha, houve uma reunião de tropeiros, que fui convidado.
9. (ANO: 2013 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Em “Es-

quentando seu filho.” Substituindo o termo sublinhado por um pronome, de acordo com
a norma culta tem-se:
a) Esquentando-lhe.
b) Esquentando-no.
c) Esquentando a ele.
d) Esquentando-o.
e) Esquentando-se.
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10. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/SE CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Em apenas
uma das frases a colocação pronominal segue a norma culta da língua. Aponte-a.
a) Não desespere-se.
b) Afaste-se desse animal agora!
c) Me procure mais tarde, capitão.
d) Espero que resolva-se tudo.
e) Alguém preocupou-se com isso?
11. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/RO CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Em uma
das frases a seguir a colocação pronominal foge à norma padrão culta. Aponte-a.
a) “Sinto-ME mal com isso.”
b) “ME escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize.”
c) “...exatamente como ela já SE escandalizou...”
d) “...o mesmo arde rotina com que SE comenta um Fla-Flu.”
e) “Mas é à noite que SE manifestam mais escancaradamente.”
12. (ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: OFICIAL/ADAPTADA) A norma-pa-
drão determina que, havendo partícula atrativa, o pronome deve vir antes do verbo, isto
é, deve-se utilizar a próclise.
Sabendo-se que as conjunções subordinativas são partículas atrativas, assinale o trecho que
exemplifica essa norma gramatical.
a) Enquanto esta palavra me batia no ouvido, devolvia eu os olhos…
b) Cá me vou às fadigas e à glória; deixo-vos com as calcinhas da primeira idade.
c) … uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades, – principalmente de
saudades.
d) No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho…
e) … o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a
responsabilidade.
nativa que contém, na sequência, o pronome oblíquo átono devidamente colocado junto
à forma verbal, conforme rege a norma culta da língua.
Quanto aos políticos corruptos, não _________ meu voto, pois sempre __________ de ter colo-
cado no poder um governante que _________ inocente quando há inúmeras provas contra ele.
a) dou-lhes – arrepender-me-ei – se diz.
b) dou-lhes – arrependerei-me – diz-se.
c) lhes dou – me arrependerei – se diz.
d) lhes dou – arrepender-me-ei – diz-se.
14. (ANO: 2011 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO) Assinale a alternativa
em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.
a) Me apaixonei por você, mas achei que não queria nada comigo.
b) O uso do “achismo” é algo que me irrita.
c) Não conformo-me com a atitude de alguns indivíduos.
d) Ninguém avisou-me que não haveria jantar.
e) A mulher tinha sentido-se decepcionada com a revelação.
15. (ANO: 2015 BANCA: PM/SC ÓRGÃO: PM/SC CARGO: AGENTE TEMPORÁRIO) Sobre o uso
do pronome, assinale a alternativa correta:
a) Convidaría-te para almoçar comigo, se pudesse.
b) Te convidaria para estudar um pouco mais, se pudesse.
c) Nunca me convidaram para jogar futebol.
d) Em tratando-se de música, os estilos são variados.
nativa em que a próclise não é obrigatória conforme estabelece a gramática.
de Deus.
Assinale a opção em que a mudança de posição proclítica para enclítica, ou vice-versa,
constitui um desvio à língua-padrão.
a) “O contato se estabelecia entre seres humanos...”.
b) “Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos... e tem se mantido...”.
do blog)...”.
multiplicam-se”.
sala de aula”.
18. (ANO: 2014 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ASPIRANTE/ADAPTA-
DA) Em que opção o verbo destacado permite apenas o uso da próclise, de acordo com
a norma padrão?
a) “Me lembro dessa cena: um adolescente [...].”
b) “[...], que se assentou no banco do calçadão.”
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c) “[...], mas eu devo lhes revelar:”

d) “Ver o mar a primeira vez, lhes digo, [...].”
e) “Ele se desfolha em ondas e não para de brotar.”
nativa em que a colocação pronominal não obedece à Norma Culta.
nativa na qual o pronome oblíquo em negrito foi empregado corretamente.
a) Lúcio soube que não o entregariam o livro a tempo.
b) Lúcio soube que não lhe entregariam o livro a tempo.
c) Lúcio soube que não entregariam-lo o livro a tempo.
d) Lúcio soube que não entregariam-no o livro a tempo.
GABARITO
1. B 6. D 11. B 16. B
2. B 7. A 12. E 17. B
3. E 8. B 13. C 18. B
4. C 9. D 14. B 19. C
5. E 10. B 15. C 20. B
1. (ANO: 2008 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR) Assinale a alternativa
que completa corretamente a frase: Os inconsequentes não ____________ com o que
venha acontecer ____________ mesmos.
a) se importarão, conosco.
b) se importarão, com nós.
c) importa-se-ão, com nós.
d) importa-se-ão, conosco.
e) importarão-se, conosco.
SOLUÇÃO
Os inconsequentes não se importarão (uso da próclise, pois temos uma palavra atrativa
“não”) com o que venha acontecer com nós (acontecer com alguém, no caso de “conosco”
mesmos há uma redundância) mesmos.
GABARITO: B.
2. (ANO: 2012 BANCA: CCV/UFC ÓRGÃO: UFC CARGO: VESTIBULAR) Na frase: Me delegam
responsabilidades que deveriam ser da escola ocorre:
a) ênclise indevida, de acordo com a norma oculta.
b) próclise indevida, de acordo com a norma oculta.
c) próclise obrigatória.
d) ênclise obrigatória.
e) mesóclise.
SOLUÇÃO
Em “Me delegam responsabilidades que deveriam ser da escola”, não se deve começar
a oração com pronome oblíquo. Portanto, a próclise é indevida, de acordo com a norma
culta. O correto seria “Delegam-me responsabilidades que deveriam ser da escola”.
GABARITO: B.
3. (ANO: 2017 BANCA: UNIVESP ÓRGÃO: UNIVESP CARGO: VESTIBULAR) Assinale a alternati-
va que apresenta um período escrito de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) Me disseram que ele viria mais tarde.
SOLUÇÃO
Me disseram que ele viria mais tarde – não se começa frases com pronome oblíquo, ou
seja, próclise.
Ele não irá enganar ela de novo – O correto seria “Ele não irá enganá-la de novo”.
Tô com medo do escuro, papai! – linguagem coloquial, não está de acordo com a
norma-padrão.
Houveram muitas reclamações a respeito daquele professor – verbo “haver” no sentido
de existir não vai para o plural.
Faz duas semanas que ele viajou – o verbo “fazer” no sentido de tempo decorrido fica
no singular (alternativa certa).
GABARITO: E.
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4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Assinale a oração em que o uso da próclise foi usado
incorretamente.
a) Eu lhe darei uma sugestão.
b) O rapaz deve se casar hoje.
c) Sei que chamam-me, mas lá não irei mais.
d) Quanto me iludi com a política!
e) Nós lhe desobedecíamos.
SOLUÇÃO
Na oração “Sei que chamam-me, mas lá não irei mais”, temos uma conjunção integrante
(que) sendo um fator atrativo de próclise. O correto seria “Sei que me chamam, mas lá
não irei mais”.
GABARITO: C.
5. (ANO: 2007 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: EsPCEx CARGO: CADETE) Assinale a única alter-
nativa gramaticalmente correta.
a) Jamais importunei-te nas tuas crises econômico-financeiras.
b) Jamais te importunei em suas crises econômicas-financeiras.
c) Jamais importunei-te em tuas crises econômicas-financeiras.
d) Jamais te importunei em tuas crises econômicas-financeiras.
e) Jamais o importunei em suas crises econômico-financeiras.
SOLUÇÃO
Em “Jamais o importunei em suas crises econômico-financeiras”, temos o advérbio de
negação “jamais” que é uma palavra atrativa. Dessa forma, o pronome deve aparecer
antes do verbo, ou seja, uma próclise.
GABARITO: E.
6. 6(ANO:2011 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

humanas.
SOLUÇÃO
Eles já haviam questionado-se sobre a realização pessoal e profissional – o verbo no
particípio não aceita ênclise, somente próclise – “se questionado”.
Sobre os jovens da Geração Y, não mais justifica-se a acusação de egoístas – expressão

negativa (mão mais) atrai a próclise – “não mais se justifica”.
A Geração Y tem comportado-se de maneira bem diferente das outras gerações − o verbo
no particípio não aceita ênclise, somente próclise – “tem se comportado”.
Estes jovens procuram sujeitar-se a um ritmo próprio de trabalho – temos o infinitivo
impessoal (sujeitar) com a ênclise – alternativa certa.
Poderia-se dizer que a Geração Y procura priorizar o aprendizado e as relações humanas
– o verbo está no futuro do pretérito, logo, temos o uso da mesóclise – “Poder-se-ia”.
GABARITO: D.
nativa em que a colocação do pronome oblíquo átono não está correta, segundo a norma
culta.
SOLUÇÃO
Em “Ninguém trouxe-me boas notícias naquele momento”, temos o pronome indefinido
“Ninguém” que atrai o pronome “me” para antes do verbo (uso da próclise). O correto
seria “Ninguém me trouxe boas notícias naquele momento”.
GABARITO: A.
8. (ANO: 2013 BANCA: CRS/PMMG ÓRGÃO: PM/MG CARGO: SOLDADO) Quanto ao emprego
dos pronomes, segundo o padrão culto, marque a alternativa CORRETA:
a) Jean, nós queremos falar consigo.
b) Com nós outros tal problema não acontece.
c) Havia pouco o que reduzir.
d) Na árvore, para lá da montanha, houve uma reunião de tropeiros, que fui convidado.
SOLUÇÃO
Jean, nós queremos falar consigo – 2ª pessoa do discurso (contigo).
Com nós outros tal problema não acontece – Usamos a expressão “Com nós ou Com vós”
se estiver acompanhada de “mesmos, próprios, todos, outros, ambos, numeral e aposto”.
Havia pouco o que reduzir – não se emprega artigo antes de pronome relativo (o – artigo/
que – pronome relativo).
Na árvore, para lá da montanha, houve uma reunião de tropeiros, que (para que ou para
qual) fui convidado.
GABARITO: B.
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9. (ANO: 2013 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Em “Es-

quentando seu filho.” Substituindo o termo sublinhado por um pronome, de acordo com
a norma culta tem-se:
a) Esquentando-lhe.
b) Esquentando-no.
c) Esquentando a ele.
d) Esquentando-o.
e) Esquentando-se.
SOLUÇÃO
Esquentando-lhe – o verbo esquentar não é transitivo indireto.
Esquentando-no – o “no” só é usado quando o verbo termina em som nasal.
Esquentando a ele – pronome pessoal preposicionado só se o verbo for transitivo indireto.
Esquentando-o – alternativa correta, já que temos o verbo transitivo direto “esquentar”
com o pronome oblíquo “o”.
Esquentando-se – A partícula “se” pode ser um pronome reflexivo, uma partícula de inde-
terminação do sujeito, partícula apassivadora, parte integrante do verbo, dentre outras.
No caso da oração “Esquentando seu filho” só precisamos do pronome oblíquo adequado.
GABARITO: D.
10. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/SE CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Em apenas
uma das frases a colocação pronominal segue a norma culta da língua. Aponte-a.
a) Não desespere-se.
b) Afaste-se desse animal agora!
c) Me procure mais tarde, capitão.
d) Espero que resolva-se tudo.
e) Alguém preocupou-se com isso?
SOLUÇÃO
Não desespere-se – não se coloca ênclise com advérbio.
Afaste-se desse animal agora! – alternativa certa, já que temos um verbo no imperativo
(Afaste) e um pronome oblíquo (se).
Me procure mais tarde, capitão – não se começa oração com pronome oblíquo.
Espero que resolva-se tudo – não se usa ênclise com a conjunção integrante (que).
Alguém preocupou-se com isso? – não se usa ênclise com pronome indefinido.
GABARITO: B.
11. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PM/RO CARGO: SOLDADO/ADAPTADA) Em uma
das frases a seguir a colocação pronominal foge à norma padrão culta. Aponte-a.
a) “Sinto-ME mal com isso.”
b) “ME escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize.”
c) “...exatamente como ela já SE escandalizou...”
d) “...o mesmo arde rotina com que SE comenta um Fla-Flu.”
e) “Mas é à noite que SE manifestam mais escancaradamente.”
SOLUÇÃO
Em “ME escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize”, temos uma oração co-
meçando com pronome oblíquo. Na língua padrão não se começa frase com pronome
oblíquo.
GABARITO: B.
12. (ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: OFICIAL/ADAPTADA) A norma-pa-
drão determina que, havendo partícula atrativa, o pronome deve vir antes do verbo, isto
é, deve-se utilizar a próclise.
Sabendo-se que as conjunções subordinativas são partículas atrativas, assinale o trecho que
exemplifica essa norma gramatical.
a) Enquanto esta palavra me batia no ouvido, devolvia eu os olhos…
b) Cá me vou às fadigas e à glória; deixo-vos com as calcinhas da primeira idade.
c) … uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades, – principalmente de
saudades.
d) No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho…
e) … o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a
responsabilidade.
SOLUÇÃO
Em “… o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsa-
bilidade”, temos uma partícula atrativa que é a conjunção subordinada condicional (se).
Sendo assim, é obrigatório o uso da próclise.
GABARITO: E.
nativa que contém, na sequência, o pronome oblíquo átono devidamente colocado junto
à forma verbal, conforme rege a norma culta da língua.
Quanto aos políticos corruptos, não _________ meu voto, pois sempre __________ de ter colo-
cado no poder um governante que _________ inocente quando há inúmeras provas contra ele.
a) dou-lhes – arrepender-me-ei – se diz.
b) dou-lhes – arrependerei-me – diz-se.
c) lhes dou – me arrependerei – se diz.
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d) lhes dou – arrepender-me-ei – diz-se.

SOLUÇÃO
Quanto aos políticos corruptos, não lhes dou (advérbio de negação como palavra atrativa
de próclise) meu voto, pois sempre me arrependerei (advérbio de tempo como palavra
atrativa − próclise) de ter colocado no poder um governante que se diz (pronome relativo
atrai a próclise) inocente quando há inúmeras provas contra ele.
GABARITO: C.

Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.
a) Me apaixonei por você, mas achei que não queria nada comigo.
b) O uso do “achismo” é algo que me irrita.
c) Não conformo-me com a atitude de alguns indivíduos.
d) Ninguém avisou-me que não haveria jantar.
e) A mulher tinha sentido-se decepcionada com a revelação.
SOLUÇÃO
Me apaixonei por você, mas achei que não queria nada comigo – não se usa pronome
oblíquo para iniciar a frase.
O uso do “achismo” é algo que me irrita – alternativa correta, já que temos um pronome
relativo que atrai o pronome “me”.
Não conformo-me com a atitude de alguns indivíduos – o advérbio “não” atrai a próclise.
Ninguém avisou-me que não haveria jantar – o pronome indefinido “ninguém” atrai a
próclise.
A mulher tinha sentido-se decepcionada com a revelação – verbo no infinitivo (sentido)
atrai próclise – tinha se sentido.
GABARITO: B. .
15. (ANO: 2015 BANCA: PM/SC ÓRGÃO: PM/SC CARGO: AGENTE TEMPORÁRIO) Sobre o uso
do pronome, assinale a alternativa correta:
a) Convidaría-te para almoçar comigo, se pudesse.
b) Te convidaria para estudar um pouco mais, se pudesse.
c) Nunca me convidaram para jogar futebol.
d) Em tratando-se de música, os estilos são variados.
SOLUÇÃO
Convidaría-te para almoçar comigo, se pudesse – uso da mesóclise (Convidar-te-ia).
Te convidaria para estudar um pouco mais, se pudesse – uso da mesóclise (Convidar-te-ia).
Nunca me convidaram para jogar futebol – o advérbio “nunca” atrai a próclise – alter-
nativa certa.
Em tratando-se de música, os estilos são variados – verbo no gerúndio (tratando) ante-
cedido da preposição (Em), temos a próclise.
GABARITO: C.
nativa em que a próclise não é obrigatória conforme estabelece a gramática.
de Deus.
SOLUÇÃO
Como toda regra há exceção, temos:
“Desviei o olhar para não a importunar com minha tristeza”, o verbo que está no infinitivo
(importunar) não flexionado, precedido de uma palavra negativa (não) ou preposição a
próclise passa a ser opcional.
“Desviei o olhar para não importuná-la com minha tristeza” está correto o uso da ênclise.
GABARITO: B.
Assinale a opção em que a mudança de posição proclítica para enclítica, ou vice-versa,
constitui um desvio à língua padrão.
a) “O contato se estabelecia entre seres humanos...”.
b) “Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos...e tem se mantido...”.
do blog)...”.
multiplicam-se”.
sala de aula”.
SOLUÇÃO
Em “Esse espaço é ainda hoje definido por uma série de símbolos... tem se mantido...”,
temos uma locução com um verbo no particípio, logo, a ênclise está errada.
GABARITO: B.
18. (ANO: 2014 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: ESCOLA NAVAL CARGO: ASPIRANTE/ADAPTA-
DA) Em que opção o verbo destacado permite apenas o uso da próclise, de acordo com
a norma padrão?
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a) “Me lembro dessa cena: um adolescente [...].”

b) “[...], que se assentou no banco do calçadão.”
c) “[...], mas eu devo lhes revelar:”
d) “Ver o mar a primeira vez, lhes digo, [...].”
e) “Ele se desfolha em ondas e não para de brotar.”
SOLUÇÃO
Em: “[...], que se assentou no banco do calçadão” – próclise obrigatória, já que temos
um pronome relativo como palavra atrativa – alternativa certa.
GABARITO: B.
nativa em que a colocação pronominal não obedece à Norma Culta.
SOLUÇÃO
Na oração “Em tratando-se de dúvidas sobre as normas da ABNT, procure o revisor do
projeto”, temos um verbo no gerúndio (tratando) precedido da preposição “em”, próclise
obrigatória.
GABARITO: C.
nativa na qual o pronome oblíquo em negrito foi empregado corretamente.
a) Lúcio soube que não o entregariam o livro a tempo.
b) Lúcio soube que não lhe entregariam o livro a tempo.
c) Lúcio soube que não entregariam-lo o livro a tempo.
d) Lúcio soube que não entregariam-no o livro a tempo.
SOLUÇÃO
Em “Lúcio soube que não lhe entregariam o livro a tempo” – o verbo “entregar” é transiti-
vo direto (o livro) e indireto (lhe), além de termos um advérbio (não) como palavra atrativa.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

COLOCAÇÃO PRONOMINAL – MESÓCLISE E ÊNCLISE
1. (ANO: 2012 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO)
Leia atentamente o texto e assinale a opção incorreta:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade. In: Literatura Comentada. São Paulo, Nova Cultura, 1988.)
a) A gramática referida no segundo verso é a que normalmente se ensina nas escolas,
denominada gramática normativa.
b) No texto, a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica uma das mui-
tas diferenças entre a língua “do professor e do aluno” e a do “bom negro e do bom
branco”.
c) Para se comunicar, o falante não precisa, necessariamente, dominar as regras da
gramática normativa.
d) “Dê-me um cigarro” é a forma considerada correta pela gramática normativa, em
oposição a “Me dá um cigarro”. O título do poema, “Pronominais”, brinca com essa
colocação pronominal formal e informal.
e) Em: “Dê-me um cigarro”, foi utilizada a próclise como colocação pronominal.
2. (ANO: 2012 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: CBM/AC CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

No trecho “[...] esperando uma hipótese muito remota de trazê-LO de volta... [...]”, o pronome
pessoal oblíquo átono LO está corretamente empregado. A opção em que o pronome pessoal
oblíquo átono destacado também está empregado de acordo com as regras da norma culta
da língua é:
a) Não queira-ME mal, mas eu precisava fazer esse desabafo com você!
b) Demo-NOS conta, somente agora, de como a vida de um bombeiro é dura!
c) Encontraremos-NOS depois dessa chamada para comemorarmos a vida.
d) Quando sempre chamarem-ME, lembre que estarei disposto a salvar vidas!

e) Jamais desesperes-TE; chegarei logo, são, salvo e feliz. Salvei algumas vidas!
3. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: CBM/RO CARGO: OFICIAL/ADAPTADA)

De acordo com a norma-padrão, tal como descrita por nossas gramáticas, é correta a ênclise
do pronome átono proposta na seguinte alternativa:
a) “... não nos identificar com alguém...” / identificar-nos.
b) “...pelas quais ele se comporta de determinado jeito...” /comporta-se.
c) “...que não lhe diga respeito.” /diga-lhe.
d) “...que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima.” / voltem-se.
e) “...se colocar no lugar do outro não é uma gentileza...”/colocar-se.
4. (ANO: 2013 BANCA: CETRO ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SARGENTO)

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta em relação
à colocação pronominal.
a) Agradeceu-me sorrindo pela gentileza.
b) Me entregou os papéis fora do envelope.
c) Encontraria-me mais disposto se não estivesse doente.
d) Não trata-me com desrespeito.

A questão baseia-se em trechos retirados do folheto Soldado Brasileiro – orgulho em servir,
colaboração da Folha Dirigida como homenagem ao Dia do Soldado. Para a questão, assinale
a alternativa cujas informações preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do trecho.
Desde 1946, o Exército Brasileiro atua em missões de paz das Nações Unidas, sempre ________
pelo valor de seu soldado. (...)
Atualmente,__________ ________ missão de paz no Haiti, com uma força de 1200 militares
brasileiros.
a) destacando-se ... encontra-se ... comprindo.
b) se destacando ... encontra-se ... cumprindo.
c) se destacando ... se encontra ... comprindo.
d) destacando-se ... se encontra ... cumprindo.
e) se destacando ... encontra-se ... comprindo.
6. (ANO:2013 BANCA: CONCURSOS/MS ÓRGÃO: PM/MS CARGO: SOLDADO)

Assinale a alternativa correta, tendo em vista as regras de colocação de pronome oblíquos
átonos, de acordo com a norma culta.
a) A estátua que dedicaram-lhe é de pedra.
b) Estava decidido a convidá-lo para a festa.
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c) Ivo cumprimentou o amigo, se retirando em seguida.

d) Tu não dever-te-ias calar diante de tal situação.
e) Nunca repita-me essa versão absurda dos fatos.
7. (ANO: 2017 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR CARGO: TENENTE)

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na
frase em relação ao verbo a que se referem.
Observe o termo em negrito quanto à colocação pronominal.
• “Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar.”
• “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo.”
• “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele lugarejo.”
• “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia.”
Qual das alternativas apresenta a sequência correta?
a) Mesóclise / Próclise / Ênclise / Próclise.
b) Mesóclise / Ênclise / Mesóclise / Ênclise.
c) Ênclise / Próclise / Mesóclise / Mesóclise.
d) Mesóclise / Mesóclise / Ênclise / Próclise.

No trecho “[...]um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro.”, é também correta,
de acordo com a norma-padrão brasileira, a colocação enclítica do pronome o.
Assinale a opção em que também ocorre essa dupla possibilidade − próclise e ênclise − na
colocação do pronome destacado.
a) Ana me emprestou este livro.
b) Não lhe emprestarei o livro de novo.
c) Prefiro que me traga as publicações depois.
d) Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca.
e) Em lhe chegando a vez, termino de contar a história de ontem.
9. (ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO)

Em que opção a colocação pronominal está de acordo com a modalidade-padrão?

Assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal de acordo com a norma-padrão.


pronominal.

Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar antes dele (proclítico), depois dele (enclítico)
e no meio dele (mesoclítico).
Associe as colunas, relacionando corretamente a posição do pronome átono à sua norma
geral de colocação.
POSIÇÕES
Proclítica.
Enclítica.
Mesoclítica.
NORMAS DE COLOCAÇÃO
( ) Orações em que o verbo está no futuro do indicativo.
( ) Locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo.
( ) Orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos.
( ) Orações que possuem o gerúndio regido da preposição “em”.
a) (1); (3); (1); (2).
b) (2); (1); (2); (3).
c) (3); (1); (2); (3).
d) (3); (2); (1); (1).
6
13. (ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

a) No cenário mais agressivo da adoção da IA, tem projetado-se aumento de desem-
prego de 3,87%.
b) Geralmente afetam-se os trabalhadores menos qualificados, no mais severo dos
cenários de adoção da IA.
c) A pesquisa da FGV indica que se afetará o emprego dos trabalhadores no Brasil com
a adoção da IA.
d) Se definiram três cenários na pesquisa, para simular o impacto da adoção de IA na
economia brasileira.
e) Caso adote-se a IA em um cenário conservador, a economia crescerá menos do que
o estimado.
Assinale a opção na qual a colocação do pronome em destaque NÃO obedece à
modalidade-padrão.
a) “O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer”.
b) Aceitei, e logo a moça que me convidou pediu meu número de Whatsapp (...)”.
c) “[...], se você der atenção e o levar pra casa, ganha um amigo na hora.”
d) “Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa?”
e) “ Quando eu fizer aniversário, acho que vou convidá-la pra festa.”
No trecho “Um cachorro começa a seguir você na rua e, se você der atenção e o levar pra
casa, ganha um amigo na hora.”, o pronome oblíquo só NÃO exerce a mesma função sintática
que o destacado em:
a) “Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa?”
b) “Fotos de recém-nascidos me são enviadas por mulheres que eu nem sabia que
estavam grávidas.
c) “O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer.”
d) “Ele não está nem aí para suas fraquezas, para suas esquisitices, para a pessoa que
você realmente é: baste que você o adote”.
e) “Mais vale a aproximação ilusória: as pessoas amam você, mesmo sem conhecê-la
de verdade.”
16. (ANO: 2020 BANCA: IBFC ÓRGÃO: CBM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Assinale a alternativa correta quanto à regra utilizada para a colocação pronominal destacada
no enunciado a seguir: “Para isso, será necessário capacitá-los, treiná-los e orientá-los”.
a) Ênclise − uso do pronome oblíquo após o verbo.
b) Mesóclise − uso do pronome oblíquo após o verbo.

c) Próclise − uso do pronome oblíquo após o verbo em frases afirmativas.
d) Próclise − uso do pronome oblíquo após o verbo em frases no futuro do presente.
e) Mesóclise- uso do pronome oblíquo após uma sílaba tônica.
17. (ANO: 2020 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: CABO)

Considerando a correspondência entre as formas verbais e o emprego do pronome, conforme
a norma-padrão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas
da frase.
Se soubéssemos mais detalhes a respeito de como foi criada a Polícia Militar,
________________________ melhor desde a sua criação.
a) podemos compreender-lhe.
b) poderíamos compreendê-la.
c) podíamos compreender-lhe.
d) pudemos compreendê-la.
18. (ANO: 2020 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 8º DISTRITO CARGO: OFICIAL/
ADAPTADA)
Assinale a opção em que, na reescritura do verso, o pronome NÃO substitui corretamente a
expressão destacada:
a) Uso a palavra para compor meus silêncios/ Uso a palavra para compô-los.
b) Entendo bem o sotaque das águas/ Entendo-lhes bem o sotaque.
c) Prezo insetos mais que aviões/ Prezo-lhes mais que aviões.
d) Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos/ Eu fui aparelhado para gostar deles.
e) Amo os restos/ Amo-os.
19. (ANO: 2019 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMS CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum
ponto necessário.
De acordo com a análise do trecho acima, assinale a afirmativa correta.
a) Ocorre um exemplo de mesóclise.
b) Há um erro de emprego de acento grave indicativo de crase.
c) A próclise se justifica pela presença da conjunção.
d) Das ocorrências da palavra A, duas são preposições.
e) A ênclise ocorre com um verbo no infinitivo.
20. (ANO: 2019 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMF CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo átono em negrito e sublinhado poderia ser
posicionado depois do verbo (ênclise) sem prejuízo para a norma-padrão da língua:
8
a) “A interação com o outro distante não se dá de outra forma...”.

b) “Os relacionamentos virtuais se diferem na maneira como os indivíduos mantêm
contato...”.
c) “...entre esses que se conhecem e criam laços de amizade dentro desse mundo...”.
d) “...os laços sentimentais que se formam podem se tomar tão profundos...”.
e) “...tão fortes quanto laços de relacionamentos que se constroem no mundo real...”.
GABARITO
1. E 6. B 11. C 16. A
2. B 7. A 12. D 17. B
3. E 8. A 13. C 18. C
4. A 9. B 14. D 19. E
5. B 10. C 15. B 20. B
1. (ANO: 2012 BANCA: EXATUS ÓRGÃO: PM/ES CARGO: SOLDADO)
Leia atentamente o texto e assinale a opção incorreta:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade. In: Literatura Comentada. São Paulo, Nova Cultura, 1988.)
a) A gramática referida no segundo verso é a que normalmente se ensina nas escolas,
denominada gramática normativa.
b) No texto, a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica uma das mui-
tas diferenças entre a língua “do professor e do aluno” e a do “bom negro e do bom
branco”.
c) Para se comunicar, o falante não precisa, necessariamente, dominar as regras da

gramática normativa.
d) “Dê-me um cigarro” é a forma considerada correta pela gramática normativa, em
oposição a “Me dá um cigarro”. O título do poema, “Pronominais”, brinca com essa
colocação pronominal formal e informal.
e) Em: “Dê-me um cigarro”, foi utilizada a próclise como colocação pronominal.
SOLUÇÃO
Na oração “Dê-me um cigarro”, não foi utilizada a próclise, mas sim a ênclise como colo-
cação pronominal, já que não se começa frase com pronome oblíquo.
GABARITO: E.
2. (ANO: 2012 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: CBM/AC CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

No trecho “[...] esperando uma hipótese muito remota de trazê-LO de volta... [...]”, o pronome
pessoal oblíquo átono LO está corretamente empregado. A opção em que o pronome pessoal
oblíquo átono destacado também está empregado de acordo com as regras da norma culta
da língua é:
a) Não queira-ME mal, mas eu precisava fazer esse desabafo com você!
b) Demo-NOS conta, somente agora, de como a vida de um bombeiro é dura!
c) Encontraremos-NOS depois dessa chamada para comemorarmos a vida.
d) Quando sempre chamarem-ME, lembre que estarei disposto a salvar vidas!
e) Jamais desesperes-TE; chegarei logo, são, salvo e feliz. Salvei algumas vidas!
SOLUÇÃO
f) O advérbio atrai a próclise.
g) Na oração “Demo-NOS conta, somente agora, de como a vida de um bombeiro é
dura! – o uso da ênclise foi corretamente empregado, já que não se começa frase
com pronome oblíquo.
h) Encontraremos-NOS depois dessa chamada para comemorarmos a vida – apesar de
a colocação pronominal estar certa, ocorre o uso inadequado do verbo.
i) Quando sempre chamarem-ME, lembre que estarei disposto a salvar vidas! – palavra
atrativa “sempre” (advérbio).
j) Jamais desesperes-TE; chegarei logo, são, salvo e feliz. Salvei algumas vidas! – palavra
atrativa “Jamais” (advérbio).
GABARITO: B.
3. (ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: CBM/RO CARGO: OFICIAL/ADAPTADA)

De acordo com a norma-padrão, tal como descrita por nossas gramáticas, é correta a ênclise
do pronome átono proposta na seguinte alternativa:
a) “... não nos identificar com alguém...” / identificar-nos.
b) “...pelas quais ele se comporta de determinado jeito...” /comporta-se.
10
c) “...que não lhe diga respeito.” /diga-lhe.

d) “...que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima.” / voltem-se.
e) “...se colocar no lugar do outro não é uma gentileza...”/colocar-se.
SOLUÇÃO
A ênclise é usada em frases iniciadas por verbo, desde que não estejam no futuro, pois
seria usada a mesóclise.
A oração que possui o uso da ênclise corretamente empregada é “[...]se colocar no lugar
do outro não é uma gentileza[...]”, “colocar-se”.
GABARITO: E.
4. (ANO: 2013 BANCA: CETRO ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SARGENTO)

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta em relação
à colocação pronominal.
a) Agradeceu-me sorrindo pela gentileza.
b) Me entregou os papéis fora do envelope.
c) Encontraria-me mais disposto se não estivesse doente.
d) Não trata-me com desrespeito.
SOLUÇÃO
Agradeceu-me sorrindo pela gentileza – o uso da ênclise foi empregado corretamente, já
que não se pode começar oração com pronome oblíquo (alternativa correta).
Me entregou os papéis fora do envelope – não se usa pronome oblíquo em início de frase.
Encontraria-me mais disposto se não estivesse doente – temos um verbo no futuro do
pretérito. Sendo assim, cabe o uso da mesóclise – “Encontrar-me-ia”.
Não trata-me com desrespeito – o uso do advérbio “não” atrai o pronome.
GABARITO: A.

A questão baseia-se em trechos retirados do folheto Soldado Brasileiro – orgulho em servir,
colaboração da Folha Dirigida como homenagem ao Dia do Soldado. Para a questão, assinale
a alternativa cujas informações preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do trecho.
Desde 1946, o Exército Brasileiro atua em missões de paz das Nações Unidas, sempre ________
pelo valor de seu soldado. (...)
Atualmente,__________ ________ missão de paz no Haiti, com uma força de 1200 militares
brasileiros.
a) destacando-se ... encontra-se ... comprindo.
b) se destacando ... encontra-se ... cumprindo.
c) se destacando ... se encontra ... comprindo.
d) destacando-se ... se encontra ... cumprindo.

e) se destacando ... encontra-se ... comprindo.
SOLUÇÃO
Desde 1946, o Exército Brasileiro atua em missões de paz das Nações Unidas, sempre se
destacando (o uso do advérbio atrai o pronome – próclise) pelo valor de seu soldado. (...)
Atualmente, encontra-se (ênclise após a vírgula) cumprindo (verbo cumprir) missão de
paz no Haiti, com uma força de 1200 militares brasileiros.
GABARITO: B.
6. (ANO:2013 BANCA: CONCURSOS/MS ÓRGÃO: PM/MS CARGO: SOLDADO)

Assinale a alternativa correta, tendo em vista as regras de colocação de pronome oblíquos
átonos, de acordo com a norma culta.
a) A estátua que dedicaram-lhe é de pedra.
b) Estava decidido a convidá-lo para a festa.
c) Ivo cumprimentou o amigo, se retirando em seguida.
d) Tu não dever-te-ias calar diante de tal situação.
e) Nunca repita-me essa versão absurda dos fatos.
SOLUÇÃO
Na oração “Estava decidido a convidá-lo para a festa” – a colocação pronominal está
correta, já que o verbo “convidar” não está flexionado (usa-se a ênclise).
GABARITO: B.

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na
frase em relação ao verbo a que se referem.
Observe o termo em negrito quanto à colocação pronominal.
• “Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar.”
• “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo.”
• “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele lugarejo.”
• “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia.”
Qual das alternativas apresenta a sequência correta?
a) Mesóclise / Próclise / Ênclise / Próclise.
b) Mesóclise / Ênclise / Mesóclise / Ênclise.
c) Ênclise / Próclise / Mesóclise / Mesóclise.
d) Mesóclise / Mesóclise / Ênclise / Próclise.
SOLUÇÃO
12
“Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar”. Temos um
verbo no futuro do presente, logo, uma mesóclise.
“Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo”, temos um
advérbio que atrai o pronome.
“De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele lugarejo”, temos
uma vírgula, uso da ênclise.
“Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia”, temos um
pronome atrativo, próclise.
GABARITO: A.

No trecho “[...]um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro.”, é também correta,
de acordo com a norma-padrão brasileira, a colocação enclítica do pronome o.
Assinale a opção em que também ocorre essa dupla possibilidade − próclise e ênclise − na
colocação do pronome destacado.
a) Ana me emprestou este livro.
b) Não lhe emprestarei o livro de novo.
c) Prefiro que me traga as publicações depois.
d) Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca.
e) Em lhe chegando a vez, termino de contar a história de ontem.
SOLUÇÃO
Ana me emprestou este livro – temos o sujeito antes do verbo, logo, podemos usar tanto
a próclise quanto a mesóclise (alternativa certa).
Não lhe emprestarei o livro de novo – somente a próclise, pois temos uma palavra atra-
tiva (não).
Prefiro que me traga as publicações depois – temos uma conjunção integrante (que) que
atrai a próclise.
Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca – temos um advérbio (sempre) que atrai a
próclise.
Em lhe chegando a vez, termino de contar a história de ontem – temos a preposição
“em “ + gerúndio – atrai a próclise.
GABARITO: A.
9. (ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COLÉGIO NAVAL CARGO: ALUNO)

Em que opção a colocação pronominal está de acordo com a modalidade-padrão?

SOLUÇÃO
Quando o casal chegou ao restaurante, se calou por motivos bem diferentes – evitar a
próclise depois de vírgula.
Os pais distrai-lo-iam com novas tecnologias, embora o pediatra condenasse – a mesóclise
foi corretamente empregada – verbo no futuro do pretérito (distrairiam).
Por que a mulher questionou-os sobre o silêncio que pairava no restaurante – temos uma
pergunta. Nesse caso, o correto é a próclise.
Por favor, solicitamos que entreguem-nos os celulares antes da hora da prova – conjunção
integrante (que) atrai a próclise.
O homem usava a Internet, e o garçom não interrompeu-o para servir a comida – advérbio
de negação (não) atrai a próclise.
GABARITO: B.

Assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal de acordo com a norma-padrão.
SOLUÇÃO
Nunca encontraremo-nos novamente – advérbio é palavra atrativa (próclise).
Nos falaram que tudo era uma questão de escolha – não se começa frase com pronome
oblíquo.
Parece-nos que o mais acertado era retomar os estudos – nos verbos que iniciam a oração
devemos usar a ênclise – alternativa certa.
Gostaria de entender por que fizeram-nos vir neste local – pronome (por que) atrai a
próclise.
GABARITO: C.

pronominal.
14

SOLUÇÃO
Nunca esqueceu-se de mim. Sempre me enviava um presente no meu aniversário. Esque-
ceu-se uma vez de enviá-lo e jamais se perdoou por isso – temos um advérbio (palavra
atrativa).
Nunca se esqueceu de mim. Sempre enviava-me um presente no meu aniversário. Es-
queceu-se uma vez de enviá-lo e jamais perdoou-se por isso – temos um advérbio que
atrai a próclise.
Nunca se esqueceu de mim. Sempre me enviava um presente no meu aniversário. Es-
queceu-se uma vez de enviá-lo e jamais se perdoou por isso – o uso tanto da próclise
quanto da ênclise estão certas.
Nunca se esqueceu de mim. Sempre me enviava um presente no meu aniversário. Se
esqueceu uma vez de enviá-lo e jamais se perdoou por isso – não se começa oração com
pronome oblíquo.
GABARITO: C.

Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar antes dele (proclítico), depois dele (enclítico)
e no meio dele (mesoclítico).
Associe as colunas, relacionando corretamente a posição do pronome átono à sua norma
geral de colocação.
POSIÇÕES
Proclítica.
Enclítica.
Mesoclítica.
NORMAS DE COLOCAÇÃO
( ) Orações em que o verbo está no futuro do indicativo.
( ) Locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo.
( ) Orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos.
( ) Orações que possuem o gerúndio regido da preposição “em”.
a) (1); (3); (1); (2).
b) (2); (1); (2); (3).
c) (3); (1); (2); (3).
d) (3); (2); (1); (1).

SOLUÇÃO
(3) Orações em que o verbo está no futuro do indicativo – mesóclise.
(2) Locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo – ênclise.
(1) Orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos – próclise.
(1) Orações que possuem o gerúndio regido da preposição “em” – próclise.
GABARITO: D.
13. (ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

a) No cenário mais agressivo da adoção da IA, tem projetado-se aumento de desem-
prego de 3,87%.
b) Geralmente afetam-se os trabalhadores menos qualificados, no mais severo dos
cenários de adoção da IA.
c) A pesquisa da FGV indica que se afetará o emprego dos trabalhadores no Brasil com
a adoção da IA.
d) Se definiram três cenários na pesquisa, para simular o impacto da adoção de IA na
economia brasileira.
e) Caso adote-se a IA em um cenário conservador, a economia crescerá menos do que
o estimado.
SOLUÇÃO
No cenário mais agressivo da adoção da IA, tem projetado-se aumento de desemprego
de 3,87% − temos uma locução verbal com particípio (ado/ido). O correto é “tem se
projetado”.
Geralmente afetam-se os trabalhadores menos qualificados, no mais severo dos cenários
de adoção da IA – advérbio (Geralmente) atraindo o pronome oblíquo.
A pesquisa da FGV indica que se afetará o emprego dos trabalhadores no Brasil com a
adoção da IA – está certa, pois temos a conjunção (que) que atrai o pronome oblíquo. A
mesóclise só seria possível se não tivesse palavra atrativa.
Se definiram três cenários na pesquisa, para simular o impacto da adoção de IA na eco-
nomia brasileira – não se pode usar pronome oblíquo para se iniciar a oração.
Caso adote-se a IA em um cenário conservador, a economia crescerá menos do que o
estimado – temos a conjunção (caso) que atrai a próclise.
GABARITO: C.
Assinale a opção na qual a colocação do pronome em destaque NÃO obedece à
modalidade-padrão.
a) “O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer”.
16
b) Aceitei, e logo a moça que me convidou pediu meu número de Whatsapp (...)”.
c) “[...], se você der atenção e o levar pra casa, ganha um amigo na hora.”
d) “Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa?”
e) “ Quando eu fizer aniversário, acho que vou convidá-la pra festa.”
SOLUÇÃO
“O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer” – temos
um sujeito explícito e não possui palavra atrativa. Dessa forma, a colocação pronominal
é facultativa (próclise ou ênclise).
“Aceitei, e logo a moça que me convidou pediu meu número de Whatsapp [...]” – temos
o pronome relativo (que) atraindo a próclise.
“[...], se você der atenção e o levar pra casa, ganha um amigo na hora” – conjunção (e)
como palavra atrativa.
“Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa?” – temos um verbo no
infinitivo e um advérbio (palavra atrativa) que deixaria a colocação pronominal faculta-
tiva. Mas temos uma oração interrogativa que torna obrigatória o uso da próclise (não a
chamar) – alternativa certa.
“Quando eu fizer aniversário, acho que vou convidá-la pra festa” – temos uma locução
verbal (vou convidá-la) e verbo no infinitivo. O uso do pronome é facultativo.
GABARITO: D. .
No trecho “Um cachorro começa a seguir você na rua e, se você der atenção e o levar pra
casa, ganha um amigo na hora.”, o pronome oblíquo só NÃO exerce a mesma função sintática
que o destacado em:
a) “Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa?”
b) “Fotos de recém-nascidos me são enviadas por mulheres que eu nem sabia que
estavam grávidas.
c) “O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer.”
d) “Ele não está nem aí para suas fraquezas, para suas esquisitices, para a pessoa que
você realmente é: baste que você o adote”.
e) “Mais vale a aproximação ilusória: as pessoas amam você, mesmo sem conhecê-la
de verdade.”
SOLUÇÃO
Na oração do enunciado, temos “Um cachorro começa a seguir você na rua e, se você der
atenção e o (objeto direto) levar pra casa, ganha um amigo na hora” – Qual alternativa
a palavra destacada não funciona como objeto direto?
Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa? – temos o pronome em
destaque como objeto direto (chama alguém).
Fotos de recém-nascidos me (são enviadas para alguém – objeto indireto) são enviadas
por mulheres que eu nem sabia que estavam grávidas – alternativa certa.
O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer – temos o
pronome em destaque como objeto direto (acha alguém).
Ele não está nem aí para suas fraquezas, para suas esquisitices, para a pessoa que você
realmente é: baste que você o adote − temos o pronome em destaque como objeto
direto (adota alguém).
Mais vale a aproximação ilusória: as pessoas amam você, mesmo sem conhecê-la de
verdade − temos o pronome em destaque como objeto direto (conhece alguém).
GABARITO: B.
16. (ANO: 2020 BANCA: IBFC ÓRGÃO: CBM/BA CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Assinale a alternativa correta quanto à regra utilizada para a colocação pronominal destacada
no enunciado a seguir: “Para isso, será necessário capacitá-los, treiná-los e orientá-los”.
a) Ênclise − uso do pronome oblíquo após o verbo.
b) Mesóclise − uso do pronome oblíquo após o verbo.
c) Próclise − uso do pronome oblíquo após o verbo em frases afirmativas.
d) Próclise − uso do pronome oblíquo após o verbo em frases no futuro do presente.
e) Mesóclise- uso do pronome oblíquo após uma sílaba tônica.
SOLUÇÃO
Sabemos que a ênclise é a colocação pronominal após o verbo. Nesse caso, temos nas
palavras destacadas “capacitá-los, treiná-los e orientá-los” uma ênclise – uso do pronome
oblíquo após o verbo (alternativa correta).
GABARITO: A.
17. (ANO: 2020 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PM/SP CARGO: CABO)

Considerando a correspondência entre as formas verbais e o emprego do pronome, conforme
a norma-padrão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas
da frase.
Se soubéssemos mais detalhes a respeito de como foi criada a Polícia Militar,
________________________ melhor desde a sua criação.
a) podemos compreender-lhe.
b) poderíamos compreendê-la.
c) podíamos compreender-lhe.
d) pudemos compreendê-la.
SOLUÇÃO
Se soubéssemos mais detalhes a respeito de como foi criada a Polícia Militar, poderíamos
compreendê-la (a partir do subjuntivo – Se soubéssemos – o verbo deverá estar no futuro
18
do pretérito – poderíamos – e verbos terminados em r, s, z – compreender – usamos lo,

la, los, las) melhor desde a sua criação.
GABARITO: B.
18. (ANO: 2020 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: COMANDO DO 8º DISTRITO CARGO: OFICIAL/
ADAPTADA)
Assinale a opção em que, na reescritura do verso, o pronome NÃO substitui corretamente a
expressão destacada:
a) Uso a palavra para compor meus silêncios/ Uso a palavra para compô-los.
b) Entendo bem o sotaque das águas/ Entendo-lhes bem o sotaque.
c) Prezo insetos mais que aviões/ Prezo-lhes mais que aviões.
d) Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos/ Eu fui aparelhado para gostar deles.
e) Amo os restos/ Amo-os.
SOLUÇÃO
Em “Prezo insetos mais que aviões/ Prezo-lhes mais que aviões”, temos o verbo “prezar”
que na oração está como verbo transitivo direto, logo, um objeto direto. O correto seria
“Prezo-os”.
GABARITO: C.
19. (ANO: 2019 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMS CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum
ponto necessário.
De acordo com a análise do trecho acima, assinale a afirmativa correta.
a) Ocorre um exemplo de mesóclise.
b) Há um erro de emprego de acento grave indicativo de crase.
c) A próclise se justifica pela presença da conjunção.
d) Das ocorrências da palavra A, duas são preposições.
e) A ênclise ocorre com um verbo no infinitivo.
SOLUÇÃO
Na oração “A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho,
para dar algum ponto necessário”, temos o uso da ênclise depois do verbo (vestir-se) com
um verbo no infinitivo (vestir) antecedido da preposição “a”.
GABARITO: E.
20. (ANO: 2019 BANCA: EXÉRCITO ÓRGÃO: CMF CARGO: ALUNO/ADAPTADA)

Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo átono em negrito e sublinhado poderia ser
posicionado depois do verbo (ênclise) sem prejuízo para a norma-padrão da língua:
a) “A interação com o outro distante não se dá de outra forma...”.
b) “Os relacionamentos virtuais se diferem na maneira como os indivíduos mantêm

contato...”.
c) “...entre esses que se conhecem e criam laços de amizade dentro desse mundo...”.
d) “...os laços sentimentais que se formam podem se tomar tão profundos...”.
e) “...tão fortes quanto laços de relacionamentos que se constroem no mundo real...”.
SOLUÇÃO
Na oração “Os relacionamentos virtuais se diferem na maneira como os indivíduos man-
têm contato...”, temos o sujeito expresso próximo ao verbo e nenhuma palavra atrativa
que obrigue a próclise. Nesse caso, é facultativo o uso da próclise ou da ênclise.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

PONTUAÇÃO – PERÍODO SIMPLES E PERÍODO COMPOSTO
1. (ANO: 2015 BANCA: FGV ÓRGÃO: FGV CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)
Observe os trechos:
[...] no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos
Estados Unidos do Brasil.
– Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
Usam-se as vírgulas nos dois trechos para separar, respectivamente:
a) locução conjuntiva e aposto.
b) expressão explicativa e vocativo.
c) locução adverbial e sujeito.
d) denotador de ratificação e aposto.
e) datação e sujeito.
2. (ANO: 2017 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: UNESP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse (supressão) do verbo em:
a) “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais
em uma armada, sois imperador?”
b) “O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas
levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera [...].”
c) “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz
os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.”
d) “Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão,
o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.”
e) “Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros
furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são
enforcados: estes furtam e enforcam.”

No trecho: “Ajoelhou; não rezou, porque não sabia, mas lembrou-se de Deus e elevou o seu
espírito desde a miséria do homem até a grandeza do Criador”, o ponto e vírgula poderia ser
substituído pela conjunção:
a) Que.
b) Pois.
c) Mas.
d) Logo.

O Twitter é uma das redes sociais mais importantes no Brasil e no mundo. [...) Um estudo
identificou que as Fake News são 70% mais propensas a serem retweetadas do que fatos verda-
deiros. [...] Outra conclusão importante do trabalho diz respeito aos famosos bots: ao contrário
do que muitos pensam, esses robôs não são os grandes responsáveis por disseminar notícias
falsas. Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham informações
mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo número
de pessoas. Super Interessante, “No Twitter, Fake News se espalham 6 vezes mais rápido que
notícias verdadeiras”. Maio/2019.
No período “Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham infor-
mações mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo
número de pessoas.”, os dois‐pontos são utilizados para introduzir uma:
a) conclusão.
b) concessão.
c) explicação.
d) contradição.
e) condição.

“[...] à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.
Eliminando-se o aposto, a frase em destaque apresentará, de acordo com a norma-padrão, a
seguinte forma:
a) à frente voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho.
b) à frente dele voam os vaga-lumes batedores, alumiando o caminho.
c) à frente dele voam seus batedores, alumiando o caminho.
d) à frente dele voam os vaga-lumes, alumiando o caminho.
e) à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando.
6. (ANO:2010 BANCA: UFU/MG ÓRGÃO: UFU/MG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

“A internet oferece um outdoor com espaço para todos: nessas vitrines mais populares, qual-
quer um pode ser visto como tem direito”.
Assinale a ÚNICA alternativa, que substitui os dois-pontos sem alteração das relações de
sentido.
a) apesar de.
b) entretanto.
c) embora.
d) pois.
4

Em relação ao emprego das vírgulas nos versos “Foi o vento, meu netinho, foi o vento que
ventou”, assinale a alternativa correta.
a) Separam uma oração explicativa ou corretiva.
b) Antecipam uma oração coordenada assindética.
c) Isolam o sujeito intercalado no discurso.
d) Identificam o interlocutor na forma de um vocativo.
e) Destacam o aposto para detalhar o termo anterior.

De acordo com o trecho “Não tão distante, ainda sobrevive a frase de Bernard Shaw: ‘Faz-se
o negro passar a vida a engraxar sapatos e depois prova-se a inferioridade do negro pelo fato
de ele ser engraxate”’, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a função dos dois
pontos.
a) Sinalizar uma pausa rápida.
b) Introduzir uma citação.
c) Estabelecer uma síntese.
d) Indicar uma pausa longa.
e) Antecipar uma enumeração.
9. (ANO: 2017 BANCA: UNEB ÓRGÃO: UNEB CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Usa-se a vírgula para separar adjunto adverbial antecipado ou intercalado no discurso.
Há um exemplo desse uso em:
a) “Anda, apressando-se, como a fugir.”
b) “Antes de transpor a porta da casa, ali no Bângala, deteve-se frente ao espelho.”
c) “Não poderá ver, porém, o lado de dentro.”
d) “Quanto mais se aproxima do pátio da igreja, o lugar do encontro.”
e) “Está de pé, o paletó chegando aos joelhos, a calça frouxa em dobras sobre as pernas,
o laço da gravata quase no peito, velho e sujo o chapéu de feltro.”

“E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvol-
vimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco,
valores...”
A organização sintática, na construção desse período, foi possível porque as vírgulas empre-
gadas separam:
a) o vocativo, termo que chama, evoca o interlocutor.
b) o aposto, termo que explica o termo anterior.
c) os predicativos do sujeito presentes na frase.

d) os adjuntos adnominais e os vocativos.
e) os termos de mesmo valor sintático.
11. (ANO: 2017 BANCA: IF/MT ÓRGÃO: IF/MT CARGO: VESTIBULAR)

Das sentenças abaixo, sobre o uso dos sinais de pontuação, assinale a única sentença CORRETA.
a) As provas de vestibular, visam observar selecionar candidatos para o ingresso no
ensino superior.
b) Ser, estar, correr e andar são verbos, regulares, e podem ser conjugados tanto nos
tempos do indicativo, como do subjuntivo.
c) A vida corre célere. Vivamos, pois, cada momento.
d) Josefa disse: - Venha, João. E ele lhe respondeu imediatamente que não queria sair,
de onde estava.
e) Aplicar, adequadamente, sinais de pontuação, colabora para a compreensão do texto.
12. (ANO: 2018 BANCA: COPESE/UFJF ÓRGÃO: UFJF CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Releia o trecho:
“Além disso, para desespero de Damien, a moça por quem ele tinha se interessado antes da
mudança, se transformou em uma versão feminina dele mesmo.”
Quanto ao uso das vírgulas no trecho acima, podemos dizer que:
a) No trecho “Além disso, para desespero [...]”, há um emprego errado da vírgula, iso-
lando uma expressão aditiva.
b) No trecho “[...] a moça por quem ele tinha se interessado antes da mudança, se
transformou [...]”, há um emprego errado da vírgula, pois ela está separando um
sujeito de um verbo.
c) No trecho “[...] para desespero de Damien, a moça [...]” há um emprego errado da
vírgula, pois trata-se de uma oração que expressa finalidade.
d) No trecho “Além disso, para desespero [...]”, há um emprego errado da vírgula, pois
ela está separando inadvertidamente uma oração adverbial.
e) No trecho “[...] a moça por quem ele tinha se interessado antes da mudança, se
transformou [...]”, há um emprego errado da vírgula, pois ela está separando inad-
vertidamente um aposto.
13. (ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: UNIVESP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Até hoje a empresa que pertence à Disney só mostrou chineses em papéis secundários”,
a expressão que pode estar entre vírgulas, sem que se comprometa a correção gramatical, é:
a) a empresa que.
b) que pertence à Disney.
c) à Disney.
6
d) só mostrou.
e) chineses em papéis.
14. (ANO: 2018 BANCA: UEG ÓRGÃO: UEG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Considere o seguinte fragmento:
Nessa perspectiva, o direito à cidade é, portanto, muito mais do que um direito de acesso
individual ou grupal aos recursos que a cidade incorpora: é um direito de mudar e reinventar
a cidade, de forma que ela atenda aos desejos mais profundos e às necessidades mais pre-
mentes do ser humano.
O uso do sinal de dois pontos (:), nesse trecho, tem a função de:
a) intercalar um segmento vocativo.
b) introduzir um trecho explicativo.
c) sinalizar uma enumeração de itens.
d) marcar a inserção de um discurso direto.
e) separar a oração principal da subordinada.

Considere o seguinte trecho do texto:
“O século XX – com seus campos de concentração e esquadrões da morte, seu militarismo e
duas guerras mundiais, sua ameaça de aniquilação nuclear e sua experiência de Hiroshima e
Nagasaki – certamente deitou por terra esse otimismo”.
O travessão duplo é usado no período com a função de:
a) introduzir um discurso direto.
b) demarcar uma sequência.
c) ligar um termo ao outro.
d) sinalizar uma metáfora.
e) intercalar um aposto.
16. (ANO: 2016 BANCA: IF/PR ÓRGÃO: IF/PR CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Nos trechos:
I. este projeto provavelmente irá mudar a forma como as pessoas veem a perda de um ente
querido, transformando o fim da vida em “um retorno” através da natureza.
II. É lógico que ninguém quer morrer e muito menos perder um ente querido, mas que com
essa ideia morrer ficou mais confortante: Ah isso ficou!
As aspas e o ponto de exclamação produzem, respectivamente, o efeito de:
a) susto, espanto.
b) perturbação, admiração.
c) pompa, grandeza.
d) conotação, entusiasmo.
17. (ANO: 2015 BANCA: CEPROS ÓRGÃO: CESMAC CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Analise o seguinte trecho: “as enormes quantidades de substâncias químicas encontradas no ar,
na água, nos alimentos e nos produtos utilizados rotineiramente estão diretamente relaciona-
das com uma maior incidência de câncer, de distúrbios neurocomportamentais, de depressão
e de perda de memória”. Nesse trecho, pode-se ver que as vírgulas sinalizam que se trata:
a) da distinção entre expressões linguísticas semanticamente sinônimas.
b) de uma enumeração de vários itens comuns a uma mesma área.
c) de declarações relevantes, imprescindíveis aos sentidos globais do texto.
d) de expressões que desempenham a função sintática de ‘sujeito’.
e) de uma indicação de elementos aleatórios ao conteúdo principal do texto.
18. (ANO: 2016 BANCA: IFF ÓRGÃO: IFF CARGO: CURSOS TÉCNICOS/ADAPTADA)
Analise o excerto a seguir.
Certa vez me entregaram um bilhete que dizia: “Se você ama alguém, deixe-o livre.”
As aspas foram empregadas para:
a) Marcar o diálogo em substituição ao travessão.
b) Destacar uma palavra ou expressão dentro da frase.
c) Indicar uma citação.
d) Dar outra conotação à palavra “livre”.
e) Indicar a fala de um personagem.
19. (ANO: 2015 BANCA: INSPER ÓRGÃO: INSPER CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia”, a ausência de vírgula antes
da palavra “que” se justifica pela(o):
a) ideia de restrição assumida pela oração adjetiva “que ele desconhecia”.
b) elipse do sujeito presente na oração “[...] percorreram algumas ruas”.
c) desvio de linguagem, uma vez que a vírgula sempre ocorre em orações subordinadas.
d) indicação implícita dos nomes de ruas de desaparecidos políticos.
e) referência a um momento de monólogo interior realizado pelo protagonista.
20. (ANO: 2016 BANCA: IFF SUL RIO-GRANDENSE ÓRGÃO: IFF SUL RIO-GRANDENSE CARGO:
VESTIBULAR)
Assinale a alternativa em que NÃO há erro de pontuação.
a) Os primeiros sinais de pontuação surgiram no início do Império Bizantino, mas sua
função era diferente das atuais.
b) O que hoje é o ponto final, servia para separar uma palavra da outra.
8
c) Os espaços brancos, entre palavras só apareceram no século VII, na Europa.

d) Os gráficos, italianos, também inventaram a vírgula e o ponto-e-vírgula no século XV.
e) O sinal mais tardio foram as aspas que surgiram no século XVII.
GABARITO
1. B 6. D 11. C 16. D
2. C 7. D 12. B 17. B
3. C 8. B 13. B 18. C
4. C 9. B 14. B 19. A
5. D 10. E 15. E 20. A
1. (ANO: 2015 BANCA: FGV ÓRGÃO: FGV CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)
Observe os trechos:
[...] no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos
Estados Unidos do Brasil.
– Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
Usam-se as vírgulas nos dois trechos para separar, respectivamente:
a) locução conjuntiva e aposto.
b) expressão explicativa e vocativo.
c) locução adverbial e sujeito.
d) denotador de ratificação e aposto.
e) datação e sujeito.
SOLUÇÃO
As vírgulas são usadas para separar, respectivamente a expressão explicativa e um vocativo.
Na oração “no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da Re-
pública dos Estados Unidos do Brasil”, temos a expressão “isto é” que significa explicar
algo mencionado anteriormente.
E na oração “– Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?”, temos um vocativo,
ou seja, colocou em destaque a pessoa a quem se dirige a palavra.
GABARITO: B.

Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse (supressão) do verbo em:
a) “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais
em uma armada, sois imperador?”
b) “O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas
levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera [...].”
c) “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz
os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.”
d) “Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão,
o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.”
e) “Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros
furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são
enforcados: estes furtam e enforcam.”
SOLUÇÃO
“O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os
piratas, o roubar com muito, (faz – elipse do verbo anterior) os Alexandres”.
GABARITO: C.

No trecho: “Ajoelhou; não rezou, porque não sabia, mas lembrou-se de Deus e elevou o seu
espírito desde a miséria do homem até a grandeza do Criador”, o ponto e vírgula poderia ser
substituído pela conjunção:
a) Que.
b) Pois.
c) Mas.
d) Logo.
SOLUÇÃO
“Ajoelhou; não rezou, porque não sabia, mas lembrou-se de Deus e elevou o seu espírito
desde a miséria do homem até a grandeza do Criador”, o ponto e vírgula pode ser subs-
tituído pela conjunção “mas”, pois temos uma ideia de adversidade nas orações. Porém,
para evitar a repetição da conjunção, o escritor optou em colocar o ponto e vírgula.
GABARITO: C.

O Twitter é uma das redes sociais mais importantes no Brasil e no mundo. [...) Um estudo
identificou que as Fake News são 70% mais propensas a serem retweetadas do que fatos verda-
deiros. [...] Outra conclusão importante do trabalho diz respeito aos famosos bots: ao contrário
do que muitos pensam, esses robôs não são os grandes responsáveis por disseminar notícias
falsas. Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham informações
mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo número
10
de pessoas. Super Interessante, “No Twitter, Fake News se espalham 6 vezes mais rápido que
notícias verdadeiras”. Maio/2019.
No período “Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham infor-
mações mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo
número de pessoas.”, os dois‐pontos são utilizados para introduzir uma:
a) conclusão.
b) concessão.
c) explicação.
d) contradição.
e) condição.
SOLUÇÃO
Em “Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham informa-
ções mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo
número de pessoas”, temos o uso dos dois pontos que representa a explicação do que
foi dito anteriormente na oração.
GABARITO: C.

“[...] à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.
Eliminando-se o aposto, a frase em destaque apresentará, de acordo com a norma-padrão, a
seguinte forma:
a) à frente voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho.
b) à frente dele voam os vaga-lumes batedores, alumiando o caminho.
c) à frente dele voam seus batedores, alumiando o caminho.
d) à frente dele voam os vaga-lumes, alumiando o caminho.
e) à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando.
SOLUÇÃO
Aposto é o termo que se junta a outro para exemplificar ou especificar a expressão an-
terior. Dessa forma, ele é sempre antecedido por vírgulas ou dois pontos.
Na oração “à frente dele voam os vaga-lumes, alumiando o caminho”, podemos retirar
o termo “os batedores” sem prejudicar a norma culta.
GABARITO: D.
6. (ANO:2010 BANCA: UFU/MG ÓRGÃO: UFU/MG CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

“A internet oferece um outdoor com espaço para todos: nessas vitrines mais populares, qual-
quer um pode ser visto como tem direito”.
Assinale a ÚNICA alternativa, que substitui os dois-pontos sem alteração das relações de
sentido.
a) apesar de.
b) entretanto.
c) embora.
d) pois.
SOLUÇÃO
“A internet oferece um outdoor com espaço para todos pois (conjunção explicativa no
lugar dos dois pontos) nessas vitrines mais populares, qualquer um pode ser visto como
tem direito”.
GABARITO: D.

Em relação ao emprego das vírgulas nos versos “Foi o vento, meu netinho, foi o vento que
ventou”, assinale a alternativa correta.
a) Separam uma oração explicativa ou corretiva.
b) Antecipam uma oração coordenada assindética.
c) Isolam o sujeito intercalado no discurso.
d) Identificam o interlocutor na forma de um vocativo.
e) Destacam o aposto para detalhar o termo anterior.
SOLUÇÃO
“Foi o vento, meu netinho, foi o vento que ventou”, temos a expressão “meu netinho”
entre vírgulas indicando um vocativo.
O vocativo é um termo isolado da oração com a função de chamar a atenção do interlo-
cutor, aparecendo normalmente separado por vírgulas do restante da oração.
GABARITO: D.

De acordo com o trecho “Não tão distante, ainda sobrevive a frase de Bernard Shaw: ‘Faz-se
o negro passar a vida a engraxar sapatos e depois prova-se a inferioridade do negro pelo fato
de ele ser engraxate”’, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a função dos dois
pontos.
a) Sinalizar uma pausa rápida.
b) Introduzir uma citação.
c) Estabelecer uma síntese.
d) Indicar uma pausa longa.
e) Antecipar uma enumeração.
SOLUÇÃO
12
“Não tão distante, ainda sobrevive a frase de Bernard Shaw: ‘Faz-se o negro passar a
vida a engraxar sapatos e depois prova-se a inferioridade do negro pelo fato de ele ser
engraxate”’. O uso dos dois pontos na oração introduz uma citação de Bernard Shaw.
Citação é a menção de um termo de outro autor para registrar fatos, argumentos, opi-
niões ou conclusões opostas.
GABARITO: B.
9. (ANO: 2017 BANCA: UNEB ÓRGÃO: UNEB CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Usa-se a vírgula para separar adjunto adverbial antecipado ou intercalado no discurso.
Há um exemplo desse uso em:
a) “Anda, apressando-se, como a fugir.”
b) “Antes de transpor a porta da casa, ali no Bângala, deteve-se frente ao espelho.”
c) “Não poderá ver, porém, o lado de dentro.”
d) “Quanto mais se aproxima do pátio da igreja, o lugar do encontro.”
e) “Está de pé, o paletó chegando aos joelhos, a calça frouxa em dobras sobre as pernas,
o laço da gravata quase no peito, velho e sujo o chapéu de feltro.”
SOLUÇÃO
Em “antes de transpor a porta da casa, ali no Bângala, deteve-se frente ao espelho”, o
termo em destaque está separado por vírgulas, pois é um adjunto adverbial de lugar
intercalado.
GABARITO: B.

“E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvol-
vimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco,
valores...”
A organização sintática, na construção desse período, foi possível porque as vírgulas empre-
gadas separam:
a) o vocativo, termo que chama, evoca o interlocutor.
b) o aposto, termo que explica o termo anterior.
c) os predicativos do sujeito presentes na frase.
d) os adjuntos adnominais e os vocativos.
e) os termos de mesmo valor sintático.
SOLUÇÃO
“E eu não quero ficar ouvindo falar de (objeto indireto) identidade corporativa, de marco
regulatório, de desenvolvimento organizacional, de demanda de mercado, de sinergia,
de estratégia, de parâmetros, de metas, de foco, de valores...”. Dessa forma, temos os
termos de mesmo valor sintático separados por vírgulas.
GABARITO: E.
11. (ANO: 2017 BANCA: IF/MT ÓRGÃO: IF/MT CARGO: VESTIBULAR)

Das sentenças abaixo, sobre o uso dos sinais de pontuação, assinale a única sentença CORRETA.
a) As provas de vestibular, visam observar selecionar candidatos para o ingresso no
ensino superior.
b) Ser, estar, correr e andar são verbos, regulares, e podem ser conjugados tanto nos
tempos do indicativo, como do subjuntivo.
c) A vida corre célere. Vivamos, pois, cada momento.
d) Josefa disse: − Venha, João. E ele lhe respondeu imediatamente que não queria sair,
de onde estava.
e) Aplicar, adequadamente, sinais de pontuação, colabora para a compreensão do texto.
SOLUÇÃO
As provas de vestibular, visam observar selecionar candidatos para o ingresso no ensino
superior – não se separa sujeito do predicado “As provas de vestibular visam observar...”.
Ser, estar, correr e andar são verbos, regulares, e podem ser conjugados tanto nos tempos
do indicativo, como do subjuntivo – “verbos regulares”, sem vírgula.
“A vida corre célere. Vivamos, pois, cada momento” – temos uma conjunção conclusiva
“pois”, logo, as vírgulas foram corretamente empregadas.
Josefa disse: − Venha, João. E ele lhe respondeu imediatamente que não queria sair, de
onde estava – “queria sair de onde estava”.
Aplicar, adequadamente, sinais de pontuação, colabora para a compreensão do texto –
“sinais de pontuação colabora[...]”.
GABARITO: C.
12. (ANO: 2018 BANCA: COPESE/UFJF ÓRGÃO: UFJF CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Releia o trecho:
“Além disso, para desespero de Damien, a moça por quem ele tinha se interessado antes da
mudança, se transformou em uma versão feminina dele mesmo.”
Quanto ao uso das vírgulas no trecho acima, podemos dizer que:
a) No trecho “Além disso, para desespero [...]”, há um emprego errado da vírgula, iso-
lando uma expressão aditiva.
b) No trecho “[...] a moça por quem ele tinha se interessado antes da mudança, se
transformou [...]”, há um emprego errado da vírgula, pois ela está separando um
sujeito de um verbo.
c) No trecho “[...] para desespero de Damien, a moça [...]” há um emprego errado da
vírgula, pois trata-se de uma oração que expressa finalidade.
d) No trecho “Além disso, para desespero [...]”, há um emprego errado da vírgula, pois
ela está separando inadvertidamente uma oração adverbial.
14
e) No trecho “[...] a moça por quem ele tinha se interessado antes da mudança, se
transformou [...]”, há um emprego errado da vírgula, pois ela está separando inad-
vertidamente um aposto.
SOLUÇÃO
Vejamos a oração:
“Além disso, para desespero de Damien, a moça por quem ele tinha se interessado antes
da mudança, se transformou em uma versão feminina dele mesmo”, a vírgula em destaque
está separando o sujeito do verbo (Quem se transformou? A moça por quem ele tinha...”).
GABARITO: B.
13. (ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: UNIVESP CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Até hoje a empresa que pertence à Disney só mostrou chineses em papéis secundários”,
a expressão que pode estar entre vírgulas, sem que se comprometa a correção gramatical, é:
a) a empresa que.
b) que pertence à Disney.
c) à Disney.
d) só mostrou.
e) chineses em papéis.
SOLUÇÃO
Em “Até hoje a empresa que pertence à Disney só mostrou chineses em papéis secun-
dários”, a expressão que pertence à Disney é uma explicação e pode estar entre vírgulas
sem prejudicar a correção gramatical.
GABARITO: B.

Considere o seguinte fragmento:
Nessa perspectiva, o direito à cidade é, portanto, muito mais do que um direito de acesso
individual ou grupal aos recursos que a cidade incorpora: é um direito de mudar e reinventar
a cidade, de forma que ela atenda aos desejos mais profundos e às necessidades mais pre-
mentes do ser humano.
O uso do sinal de dois pontos (:), nesse trecho, tem a função de:
a) intercalar um segmento vocativo.
b) introduzir um trecho explicativo.
c) sinalizar uma enumeração de itens.
d) marcar a inserção de um discurso direto.
e) separar a oração principal da subordinada.
SOLUÇÃO
Na oração “Nessa perspectiva, o direito à cidade é, portanto, muito mais do que um

direito de acesso individual ou grupal aos recursos que a cidade incorpora: é um direito
de mudar e reinventar a cidade, de forma que ela atenda aos desejos mais profundos e
às necessidades mais prementes do ser humano”, o emprego dos dois pontos introduz
uma oração explicativa.
GABARITO: B. .

Considere o seguinte trecho do texto:
“O século XX – com seus campos de concentração e esquadrões da morte, seu militarismo e
duas guerras mundiais, sua ameaça de aniquilação nuclear e sua experiência de Hiroshima e
Nagasaki – certamente deitou por terra esse otimismo”.
O travessão duplo é usado no período com a função de:
a) introduzir um discurso direto.
b) demarcar uma sequência.
c) ligar um termo ao outro.
d) sinalizar uma metáfora.
e) intercalar um aposto.
SOLUÇÃO
Em “O século XX – com seus campos de concentração e esquadrões da morte, seu mili-
tarismo e duas guerras mundiais, sua ameaça de aniquilação nuclear e sua experiência
de Hiroshima e Nagasaki – certamente deitou por terra esse otimismo”, o termo em
destaque entre os parênteses é um aposto explicativo (termo acessório), podendo ser
substituído também pela vírgula.
GABARITO: E.
16. (ANO: 2016 BANCA: IF/PR ÓRGÃO: IF/PR CARGO: SOLDADO/ADAPTADA)

Nos trechos:
I. este projeto provavelmente irá mudar a forma como as pessoas veem a perda de um ente
querido, transformando o fim da vida em “um retorno” através da natureza.
II. É lógico que ninguém quer morrer e muito menos perder um ente querido, mas que com
essa ideia morrer ficou mais confortante: Ah isso ficou!
As aspas e o ponto de exclamação produzem, respectivamente, o efeito de:
a) susto, espanto.
b) perturbação, admiração.
c) pompa, grandeza.
d) conotação, entusiasmo.
SOLUÇÃO
16
I - Este projeto provavelmente irá mudar a forma como as pessoas veem a perda de um
ente querido, transformando o fim da vida em “um retorno” através da natureza – o termo
entre aspas possui um sentido conotativo (figurado) em relação à oração.
II - É lógico que ninguém quer morrer e muito menos perder um ente querido, mas que
com essa ideia morrer ficou mais confortante: Ah isso ficou! – o ponto de exclamação foi
empregado com sentido de entusiasmo.
Lembre-se de que os pontos são reações da fala na escrita. Como na escrita não pode-
mos articular as mãos ou fazer a entonação necessária, usamos a pontuação para que
isso seja feito.
GABARITO: D.
17. (ANO: 2015 BANCA: CEPROS ÓRGÃO: CESMAC CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Analise o seguinte trecho: “as enormes quantidades de substâncias químicas encontradas no ar,
na água, nos alimentos e nos produtos utilizados rotineiramente estão diretamente relaciona-
das com uma maior incidência de câncer, de distúrbios neurocomportamentais, de depressão
e de perda de memória”. Nesse trecho, pode-se ver que as vírgulas sinalizam que se trata:
a) da distinção entre expressões linguísticas semanticamente sinônimas.
b) de uma enumeração de vários itens comuns a uma mesma área.
c) de declarações relevantes, imprescindíveis aos sentidos globais do texto.
d) de expressões que desempenham a função sintática de ‘sujeito’.
e) de uma indicação de elementos aleatórios ao conteúdo principal do texto.
SOLUÇÃO
A vírgula é usada para separar expressões nas frases, enfatizar e impedir ambiguidade.
Dessa forma, incluem elementos que podem ser ou não comuns a uma mesma área.
No trecho “as enormes quantidades de substâncias químicas encontradas no ar, na água,
nos alimentos e nos produtos utilizados rotineiramente estão diretamente relacionadas
com uma maior incidência de câncer, de distúrbios neurocomportamentais, de depressão
e de perda de memória”, temos uma enumeração de vários itens comuns a uma mesma
área.
GABARITO: B.
18. (ANO: 2016 BANCA: IFF ÓRGÃO: IFF CARGO: CURSOS TÉCNICOS/ADAPTADA)
Analise o excerto a seguir.
Certa vez me entregaram um bilhete que dizia: “Se você ama alguém, deixe-o livre.”
As aspas foram empregadas para:
a) Marcar o diálogo em substituição ao travessão.
b) Destacar uma palavra ou expressão dentro da frase.
c) Indicar uma citação.
d) Dar outra conotação à palavra “livre”.
e) Indicar a fala de um personagem.

SOLUÇÃO
Em “Se você ama alguém, deixe-o livre”, temos a citação do bilhete que entregaram, logo,
a frase deve estar entre aspas.
GABARITO: C.
19. (ANO: 2015 BANCA: INSPER ÓRGÃO: INSPER CARGO: VESTIBULAR/ADAPTADA)

Em “Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia”, a ausência de vírgula antes
da palavra “que” se justifica pela(o):
a) ideia de restrição assumida pela oração adjetiva “que ele desconhecia”.
b) elipse do sujeito presente na oração “[...] percorreram algumas ruas”.
c) desvio de linguagem, uma vez que a vírgula sempre ocorre em orações subordinadas.
d) indicação implícita dos nomes de ruas de desaparecidos políticos.
e) referência a um momento de monólogo interior realizado pelo protagonista.
SOLUÇÃO
Em “Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia”, temos um pronome
relativo (que) identificando uma oração subordinada adjetiva restritiva (restringe ou deli-
mita o significado do termo antecedente e não são separadas por vírgulas). Dessa forma,
há a ideia de restrição assumida pela oração adjetiva “que ele desconhecia”.
GABARITO: A.
20. (ANO: 2016 BANCA: IFF SUL RIO-GRANDENSE ÓRGÃO: IFF SUL RIO-GRANDENSE CARGO:
VESTIBULAR)
Assinale a alternativa em que NÃO há erro de pontuação.
a) Os primeiros sinais de pontuação surgiram no início do Império Bizantino, mas sua
função era diferente das atuais.
b) O que hoje é o ponto final, servia para separar uma palavra da outra.
c) Os espaços brancos, entre palavras só apareceram no século VII, na Europa.
d) Os gráficos, italianos, também inventaram a vírgula e o ponto-e-vírgula no século XV.
e) O sinal mais tardio foram as aspas que surgiram no século XVII.
SOLUÇÃO
Os primeiros sinais de pontuação surgiram no início do Império Bizantino, mas sua função
era diferente das atuais – a pontuação foi corretamente empregada.
O que hoje é o ponto final, servia para separar uma palavra da outra – não se separa
sujeito do verbo – sem vírgula.
Os espaços brancos, entre palavras só apareceram no século VII, na Europa – não se
separa sujeito do verbo (espaços brancos apareceram).
18
Os gráficos, italianos, também inventaram a vírgula e o ponto-e-vírgula no século XV – a

palavra “italianos” é um adjunto e não um aposto, logo, não se separa.
O sinal mais tardio foram as aspas que surgiram no século XVII – antes do “que” há uma
vírgula, já que é uma oração adjetiva restritiva.
GABARITO: A.

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QUESTÕES SOBRE A

QUESTÕES SOBRE A AULA

2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

3. (AERONÁUTICA - 2016 – ITA – ALUNO/ENSINO MÉDIO)

4. (COMVEST - 2016 – UFAM – VESTIBULAR)

5. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

6. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

7. (FUVEST - 2021 – USP – VESTIBULAR)

O Estado de S. Paulo. Julho/2020. Adaptado.

Um processo de formação de palavras em língua portuguesa é o cruzamento vocabular, em

8. (FUVEST – 2018 – USP - VESTIBULAR)

Com base no texto, é correto afirmar:

9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

10. (EXÉRCITO – 2012 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

11. (BIO/RIO - 2015 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS)

12. (EXÉRCITO - 2015 – EsSA– TODAS AS ÁREAS)

13. (EXÉRCITO - 2014 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

14. (BIO/RIO - 2011 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS - ADAPTADA)

15. (EXÉRCITO - 2016 – CMRJ – ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

16. (EXÉRCITO - 2017 – CMRJ– ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

17. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

18. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

19. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

20. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

5. C 10. B 15. E 20. A

A palavra “imoral” significa que não possui moral.

2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

3. (AERONÁUTICA - 2016 – ITA – ALUNO/ENSINO MÉDIO)

4. (COMVEST - 2016 – UFAM – VESTIBULAR)

5. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

6. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

7. (FUVEST - 2021 – USP – VESTIBULAR)

8. (FUVEST – 2018 – USP - VESTIBULAR)

b) O autor considera o emprego de verbos como “reinicializando” (L. 7) e “viabilizar” (L.

9. (QUESTÃO INÉDITA– 2021)

10. (EXÉRCITO – 2012 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

11. (BIO/RIO - 2015 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS)

12. (EXÉRCITO - 2015 – EsSA– TODAS AS ÁREAS)

13. (EXÉRCITO - 2014 – EsSA – TODAS AS ÁREAS - ADAPTADA)

C: Na palavra “encéfalo” o prefixo “em” possui sentido de interioridade.

14. (BIO/RIO - 2011 – ETAM – CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS - ADAPTADA)

15. (EXÉRCITO - 2016 – CMRJ – ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

16. (EXÉRCITO - 2017 – CMRJ– ALUNO DO COLÉGIO MILITAR - ADAPTADA)

17. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

18. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

19. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

20. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

3. (ITA - 2018 – AERONÁUTICA - ALUNO)

4. (FUVEST - 2017 – USP - VESTIBULAR/ADAPTADA)

5. (FUVEST - 2017 – USP – VESTIBULAR /ADAPTADA)

6. (EXÉRCITO - 2012 – IME – ALUNO/ ADAPTADA)

8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

10. (ALFACON – 2021)

11. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

12. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

13. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

14. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

15. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

16. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

17. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

18. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

19. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)