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1.

Como se classifica o sujeito da oração “As professoras estão em


reunião.”?

a) Sujeito determinado composto


b) Sujeito determinado simples
c) Sujeito indeterminado composto
d) Sujeito indeterminado simples

b) Sujeito determinado simples

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2. Indique o tipo de predicado presente na seguinte oração: “O


diretor continua preocupado.”

a) Predicado verbal.
b) Predicado nominal.
c) Predicado verbo-nominal.

b) Predicado nominal.

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3. Assinale as opções com frases que apresentam sujeito


indeterminado.

a) Já amanheceu!
b) Pediram muito dinheiro por aquele equipamento.
c) Ontem adormeci na aula de filosofia.
d) Há tapioca com vários recheios.
e) Gasta-se muito dinheiro na educação dos filhos.
f) É urgente diminuir a produção de lixo.

b) Pediram muito dinheiro por aquele equipamento.


e) Gasta-se muito dinheiro na educação dos filhos.
f) É urgente diminuir a produção de lixo.

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4. Qual das seguintes orações apresenta um predicado verbo-
nominal?

a) Meu pai está orgulhoso de mim.


b) Minha irmã caiu na patinação.
c) A mãe do campeão sorria orgulhosa.
d) Os funcionários pediram um aumento.

c) A mãe do campeão sorria orgulhosa.

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5. Classifique o sujeito das seguintes orações.

a) Pedro pediu licença para entrar na sala.


b) Precisa-se de pessoas com boa vontade neste mundo!
c) Nesta época do ano, chove todos os dias.
d) São muito caras a mesa e as cadeiras.

a) Sujeito determinado simples


b) Sujeito indeterminado
c) Sujeito inexistente
d) Sujeito determinado composto

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6. Indique as situações em que ocorrem orações sem sujeito ou


com sujeito inexistente.

a) Com o verbo fazer indicando tempo decorrido.


b) Com o verbo haver com sentido de existir.
c) Com verbos conjugados no infinitivo impessoal.
d) Com verbos que indicam fenômenos atmosférico e da natureza.

a) Com o verbo fazer indicando tempo decorrido.


b) Com o verbo haver com sentido de existir.
d) Com verbos que indicam fenômenos atmosférico e da natureza.

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7. Classifique o sujeito e o predicado desta oração: “Camila e Bruna


ganharam o concurso de xadrez.”
a) Sujeito determinado composto e predicado verbal
b) Sujeito indeterminado composto e predicado verbal
c) Sujeito determinado composto e predicado verbo-nominal
d) Sujeito determinado simples e predicado verbo-nominal

a) Sujeito determinado composto e predicado verbal

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8. Indique o núcleo do predicado das frases abaixo apresentadas.

a) Finalmente, meu filho parece feliz.


b) Comi um brigadeiro delicioso!
c) A funcionária trabalhava descontente.
d) Fernanda já nasceu!

a) feliz
b) comi
c) trabalhava e descontente
d) nasceu

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9. Indique o sujeito das seguintes orações.

a) Irá durar muito tempo este temporal.


b) Fomos almoçar no restaurante do Rodrigo.
c) No sábado nevou.
d) Fazer marrom glacê é muito difícil.

a) este temporal
b) nós (sujeito implícito)
c) sujeito inexistente
d) fazer marrom glacê

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10. Na frase “Precisa-se de colaboradores.”, o sujeito é


indeterminado porque…
a) tem um verbo impessoal conjugado na 3.ª pessoa do singular.
b) a partícula se atua como partícula indeterminadora do sujeito.
c) a partícula se atua como partícula apassivadora.

b) a partícula se atua como partícula indeterminado

m 'Ele morreu de fome', a expressão sublinhada classifica-se


como:
a) adjunto adnominal
b) aposto
c) adjunto adverbial
d) vocativo
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Veja também: Adjunto adnominal e adverbial e Adjunto adverbial
2. (UFMG) A propósito do trecho que segue, aponte a classificação
correta referente ao termo em destaque:
“Minha bela Marília, tudo passa,
A sorte deste mundo é mal segura
Se vem depois dos males a ventura
Vem depois dos prazeres a desgraça”.
(Tomás Antônio Gonzaga.)
a) vocativo
b) sujeito
c) aposto
d) adjunto adnominal
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3. (UFSC) Observe os períodos abaixo e assinale a alternativa em
que o lhe funciona como adjunto adnominal:
a) “… anunciou-lhe: Filho, amanhã vais comigo.”
b) O peixe cai-lhe na rede.
c) Ao traidor, não lhe perdoaremos jamais.
d) Comuniquei-lhe o fato ontem pela manhã.
e) Sim, alguém lhe propôs emprego.
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4. (FCMSC-SP) Observe as duas frases seguintes:
I - O proprietário da farmácia saiu.
II - O proprietário saiu da farmácia.
Sobre elas são feitas as seguintes considerações:
I - Na I, "da farmácia" é adjunto adnominal.
II - Na II, "da farmácia" é adjunto adverbial.
III - Ambas as frases têm exatamente o mesmo significado.
IV - Tanto em I como em II, "da farmácia" tem a mesma função
sintática.
Destas quatro considerações:
a) apenas uma é verdadeira.
b) apenas duas são verdadeiras.
c) apenas três são verdadeiras.
d) as quatro são verdadeiras.

De domingo
— Outrossim?
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é "óbice".
— “Ônus".
— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
— “Resquício” é de domingo.
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
— Mas “outrossim”, francamente…
— Qual o problema?
— Retira o “outrossim”.
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de
usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.
(VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M, 1996)

No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da


língua portuguesa. Esse uso promove o(a)
a) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras
indicativas dos dias da semana.
b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras
empregadas em contextos formais.
c) caracterização da identidade linguística dos interlocutores,
percebida pela recorrência de palavras regionais.
d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego
de palavras com significados poucos conhecidos.
e) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras
desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo.
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Veja também: Linguagem Formal e Informal
Questão 2
(Enem)
Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes
navegações, os portugueses davam à costa ocidental da África. A
palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores
lusitanos consideram bruxos os africanos que ali habitavam — é
que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região.
Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A
palavra acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.

(COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento)

No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra


mandinga resulta de um(a)
a) contexto sócio-histórico.
b) diversidade técnica.
c) descoberta geográfica.
d) apropriação religiosa.
e) contraste cultural.
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Veja também: Variações Linguísticas
Questão 3
(Enem)
Palavras jogadas fora
Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso
verbo pinchar e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da
palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar
embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas
palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte,
deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse
verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”.
Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do
passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga
morrer.
As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma
tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. “Tradição”,
etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de
transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição
de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa
muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte
que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a
palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa,
a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao
ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadino,
está fadado à extinção?
É louvável que nos preocupemos com a extinção das ararinhas-
azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra
não promove nenhuma comoção, como não nos comovemos com a
extinção de insetos, a não ser dos extremamente belos. Pelo
contrário, muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.

VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado)

A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo “pinchar” nos


traz uma reflexão sobe a linguagem e seus usos, a partir da qual
compreende-se que
a) as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas
dos dicionários, conforme sugere o título.
b) o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do
que a preservação de palavras.
c) o abandono de determinados vocábulos está associado a
preconceitos socioculturais.
d) as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário de uma
língua.
e) o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das
línguas.
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Veja também: Preconceito Linguístico
Questão 4
(Fuvest)
“A correção da língua é um artificialismo, continuei episcopalmente.
O natural é a incorreção. Note que a gramática só se atreve a meter
o bico quando escrevemos. Quando falamos, afasta-se para longe,
de orelhas murchas.”

LOBATO, Monteiro, Prefácios e entrevistas.

a) Tendo em vista a opinião do autor do texto, pode-se concluir


corretamente que a língua falada é desprovida de regras? Explique
sucintamente.
b) Entre a palavra “episcopalmente” e as expressões “meter o bico”
e “de orelhas murchas”, dá-se um contraste de variedades
linguísticas. Substitua as expressões coloquiais, que aí aparecem,
por outras equivalentes, que pertençam à variedade padrão.
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Veja também: Oralidade e Escrita
Questão 5
(UEFS)
A língua sem erros
Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no
dia a dia, como se fosse toda errada, uma forma corrompida de
falar “a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é
missão da escola “consertar” a língua dos alunos, principalmente
dos que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se um
abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a
língua (e a cultura) própria da escola, uma instituição comprometida
com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos
20 e poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez
mais se aceita que é preciso levar em conta o saber prévio dos
estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a
partir daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural.

BAGNO, Marcos. A língua sem erros. Disponível em: http://marcosbagno.files.wordpress.com. Acesso em: 5 nov.
2014.

De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola


a) ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes
consideradas hegemônicas e das populares.
b) deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-
se na cultura e nas experiências de vida do aluno.
c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu
conhecimento prévio e respeitando a sua cultura de origem.
d) tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas
que comprometem o bom uso da língua portuguesa.
e) torna-se, na contemporaneidade, o grande referencial de
aprendizagem do aluno, que deve valorizá-la em detrimento de sua
variação linguística de origem.
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Veja também: Diferença entre língua e linguagem: entenda de uma
vez!
Questão 6
(Unicamp)
No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário,
comentou que apontar um erro de português no título do filme Que
horas ela volta? “revela visão curta sobre como a língua funciona”.
E justifica:
“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em
registro coloquial. Que ano você nasceu? Que série você estuda? e
frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com
alto grau de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do
século 21 que obras de arte têm liberdade para transgressões
muito maiores?
Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de
formalidade de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um
jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua,
mas da arte também.”

(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http:// www melhordizendo.com/a-que-horas-ela-
volta-em-que-ano-estamos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)

Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a


seguir, assinale aquele que corrobora os comentários do post.
a) Numa sociedade estruturada de maneira complexa a linguagem
de um dado grupo social reflete-o tão bem como suas outras
formas de comportamento. (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10.)
b) A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua
portuguesa, corresponde a um modelo próprio das classes
dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas. (Camacho,
1985, p. 4.)
c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou
científica para continuar condenando como erros os usos
linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (Bagno,
2007, p. 161.)
d) Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de
compreender uma gramática – que nada mais é do que o resultado
de uma (longa) reflexão sobre a língua. (Geraldi, 1996, p. 64.)
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Veja também: Linguagem Coloquial
Questão 7
“No mundo nom me sei parelha,
mentre me for como me vai;
ca ja moiro por vós, e ai!,
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraia
quando vos eu vi em saia?
Mao dia me levantei,
que vos entom nom vi feia!”
(Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós)

No trecho do cantiga trovadoresca acima, temos um exemplo de:


a) variação geográfica
b) variação diatópica
c) variação histórica
d) variação social
e) variação situacional
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Questão 8
I. As variações linguísticas acontecem por meio da interação e
comunicação dos seres humanos.
II. O regionalismo é um tipo de variação linguística que ocorre pela
interação de pessoas de uma mesma região.
III. O socioleto é um tipo de variação linguística geográfica que se
desenvolve em determinado local.
Sobre as variações linguísticas é correto afirmar:
a) I
b) I e II
d) I e III
d) II e III
e) I, II e III
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Questão 9
“Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem
português”
E essa história de dizer que “brasileiro não sabe português” e que
“só em Portugal se fala bem português”? Trata-se de uma grande
bobagem, infelizmente transmitida de geração a geração pelo
ensino tradicional da gramática na escola.
O brasileiro sabe português, sim. O que acontece é que nosso
português é diferente do português falado em Portugal. Quando
dizemos que no Brasil se fala português, usamos esse nome
simplesmente por comodidade e por uma razão histórica,
justamente a de termos sido uma colônia de Portugal. Do ponto de
vista lingüístico, porém, a língua falada no Brasil já tem uma
gramática — isto é, tem regras de funcionamento — que cada vez
mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal. Por
isso os lingüistas (os cientistas da linguagem) preferem usar o
termo português brasileiro, por ser mais claro e marcar bem essa
diferença.
Na língua falada, as diferenças entre o português de Portugal e o
português do Brasil são tão grandes que muitas vezes surgem
dificuldades de compreensão: no vocabulário, nas construções
sintáticas, no uso de certas expressões, sem mencionar, é claro, as
tremendas diferenças de pronúncia — no português de Portugal
existem vogais e consoantes que nossos ouvidos brasileiros
custam a reconhecer, porque não fazem parte de nosso sistema
fonético. E muitos estudos têm mostrado que os sistemas
pronominais do português europeu e do português brasileiro são
totalmente diferentes.

(Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (1999), de Marcos Bagno)

Sobre o texto é correto afirmar:


a) As diferenças entre o português do Brasil e de Portugal são
geradas pela variação histórica, a qual influencia as diferenças
gramaticais das línguas.
b) O português brasileiro é inferior ao português de Portugal, pois a
língua portuguesa original foi inserida no Brasil pelos portugueses.
c) A diferença linguística marcada pelos diferentes usos da língua
portuguesa é fruto das variações sociais existentes entre os dois
países.
d) As variações linguísticas que existem entre Portugal e Brasil
representam os diferentes dialetos criados por cada nação.
e) O português do Brasil e de Portugal são fruto da variação
geográfica chamada de regionalismo.
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Questão 10
Dependendo do contexto e das situações comunicativas, a
linguagem utilizada pode ser formal ou informal. A variação
linguística em que isso acontece é chamada de:
a) variação diafásica
b) variação diacrônica
c) variação diatópica
d) variação diastrática
e) variação sincrônica
ponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro
no que diz respeito à acentuação gráfica:
a) pegada – sinonímia
b) êxodo – aperfeiçoe
c) álbuns – atraí-lo
d) ritmo – itens
e) redimí-la – grátis
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Questão 4
(IFAL)
À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se
recuperar na natureza
A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no
peito do pássaro, que se assemelha a uma “punhalada”) é uma ave
simpática de dez centímetros, com plumagem branca e cinza. A
alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie,
agora serve bem como indicação simbólica do perigo pelo qual
passa a saíra: estimativas indicam que só existem 50 delas na
natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do
governo lutam para que seja criada uma reserva florestal de 5 mil
hectares na região serrana capixaba.
A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos
insetos e frutos. Ela vive no alto de florestas da Mata Atlântica, e
está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi
destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em
Minas Gerais, hoje só pode ser vista no Espírito Santo.
“A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica,
porque a espécie só sobrevive em florestas muito bem
conservadas”, diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz, coordenador de
projetos da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que
tem como foco a proteção das aves brasileiras. “Em território
capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado,
elas tendem a ficar ilhadas.”
A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando
aconteceu no Estado o Avistar, principal evento de observação de
pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo, a
festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de
Meio Ambiente (IEMA) estabelecesse o prazo de março de 2016
para a constituição da reserva. A decisão final, porém, continua nas
mãos do governo. (Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-
governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)

Quanto à acentuação das palavras, assinale a afirmação


verdadeira.
a) A palavra “tendem” deveria ser acentuada graficamente, como
“também” e “porém”.
b) As palavras “saíra”, “destruída” e “aí” acentuam-se pela mesma
razão.
c) O nome “Luiz” deveria ser acentuado graficamente, pela mesma
razão que a palavra “país”.
d) Os vocábulos “é”, “já” e “só” recebem acento por constituírem
monossílabos tônicos fechados.
e) Acentuam-se “simpática”, “centímetros”, “simbólica” porque todas
as paroxítonas são acentuadas.
Ver Resposta
Questão 5
(IFSC)
Com relação à acentuação gráfica das palavras no texto, é
CORRETO afirmar:
a) A palavra por (quinto quadrinho) deveria ter recebido acento
diferencial por se tratar de uma forma verbal.
b) A palavra parabéns (terceiro quadrinho) recebe um acento
diferencial porque está no plural.
c) A palavra me (primeiro quadrinho) deveria ter recebido acento,
por ser monossílabo tônico terminado em e.
d) O acento na palavra é (terceiro quadrinho) pode ser classificado
como diferencial, porque não há regra que justifique seu uso.
e) A palavra ótima (terceiro quadrinho) recebe acento por ser
proparoxítona.
Ver Resposta
Questão 6
(UEPG)
A poesia de um B.O.
Não é de hoje que a Justiça apela para a literatura para arejar o
discurso formal de seus documentos e protocolos, geralmente
sisudos e eivados de linguagem técnica. Se juízes e advogados já
praticaram a linguagem literária em horário de trabalho, agora foi a
vez da polícia mineira arriscar nas rimas.

Na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo


Horizonte, um policial se valeu de versos para contar a história de
um pai que tentava tirar o filho do mundo do crime. O registro
tratava da devolução de uma arma irregular, que foi descoberta
pelo pai na casa do rapaz. Com medo de que o jovem fosse preso,
o pai ligou para a polícia para indicar onde deixaria a arma. O
policial assim descreveu a devolução: “Recolhemos a tal arma sem
força ou resistência / O velho cumpriu o trato / Sem gastar uma
insistência; / O velho nunca mais vi / Deve estar por aí”.
Segundo a assessoria de imprensa da PM mineira, o militar, que
não teve o nome divulgado, desrespeitou a técnica de redação dos
documentos militares, o que poderá lhe render uma punição.
Adaptado de: Revista Metáfora. Fevereiro de 2013, número 16,
página 09.
No que diz respeito à acentuação, assinale o que for correto.
a) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas, embora nem
toda palavra acentuada seja necessariamente proparoxítona.
b) Os vocábulos "resistência" e "insistência" classificam-se como
palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
c) Quanto à posição da sílaba tônica, os vocábulos "literatura",
"juízes" e "assessoria" classificam-se como palavras paroxítonas.
d) Os vocábulos "rapaz", "policial" e "poderá" são oxítonas, mas só
a última palavra é acentuada graficamente, pois é uma oxítona
terminada em "a".
Ver Resposta
Questão 7
(IFSC) Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação
gráfica.
a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.
b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para
percorrer duas léguas.
c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes
crus.
d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para
alguem tão baixo.
e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo
o dinheiro desviado.
Ver Resposta
Questão 8
(UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são
acentuados por serem oxítonos:
a) paletó, avô, pajé, café, jiló
b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis
c) você, capilé, Paraná, lápis, régua
d) amém, amável, filó, porém, além
e) caí, aí, ímã, ipê, abricó
Ver Resposta
Questão 9
(Cesgranrio) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à
mesma regra de acentuação gráfica:
a) pés, hóspedes
b) sulfúrea, distância
c) fosforescência, provém
d) últimos, terrível
e) satânico, porém

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