O documento discute a Maçonaria, suas sociedades secretas e sua história. Aponta que entre os séculos XVIII e XIX, os maçons lideraram movimentos liberais e republicanos, mas entre os séculos XIX e XX sofreram perseguições. Hoje em dia, a identidade maçônica é vista de forma mais positiva, e a Maçonaria é estudada em sua influência histórica e cultural no Brasil e no mundo.
Descrição original:
Título original
Maçonaria, Segredo e História - Marcos Diniz Silva
O documento discute a Maçonaria, suas sociedades secretas e sua história. Aponta que entre os séculos XVIII e XIX, os maçons lideraram movimentos liberais e republicanos, mas entre os séculos XIX e XX sofreram perseguições. Hoje em dia, a identidade maçônica é vista de forma mais positiva, e a Maçonaria é estudada em sua influência histórica e cultural no Brasil e no mundo.
O documento discute a Maçonaria, suas sociedades secretas e sua história. Aponta que entre os séculos XVIII e XIX, os maçons lideraram movimentos liberais e republicanos, mas entre os séculos XIX e XX sofreram perseguições. Hoje em dia, a identidade maçônica é vista de forma mais positiva, e a Maçonaria é estudada em sua influência histórica e cultural no Brasil e no mundo.
É cada vez maior a exploração do tema das sociedades secretas, iniciáticas e
irmandades, na mídia contemporânea. Alguns casos reacendem antigas polêmicas. São livros best sellers, filmes, revistas, onde desfilam, dentre outros, Templários, Illuminati, Opus Dei, Maçonaria. Esta última tem atraído crescentemente a atenção do público ´profano´. Mas, apesar da literatura maçônica, matérias de capa em revistas de cultura geral, de cultura histórica, e de curiosidades esotéricas, a maioria dos brasileiros ainda desconhece o que seja a secular Maçonaria. Entre o início século XVIII e início do XIX, os maçons lideraram movimentos liberais, constitucionais e republicanos, inclusive com padres, gozando de alta consideração social. Porém, entre o final do século XIX e primeira metade do século XX, a Maçonaria viveu um contexto extremamente negativo, pelos preconceitos e perseguições movidos pela Igreja Católica, por tradicionalistas, regimes autoritários e totalitários; todos contrários à liberdade de pensamento, ao pluralismo religioso e à democracia.
O maçom era estigmatizado como conspirador, anticristão e inimigo da pátria.
Hoje, a identidade maçônica aparece positivada. Inspira mais curiosidade que medo, mais simpatia que desconfiança. Além da presença na mídia, crescem as produções acadêmicas de não-maçons em que a Maçonaria é destacada como instituição que exerceu influência considerável na vida social, política e cultural na Historia brasileira e mundial. Se, para o grande público, o mercado editorial e cinematográfico ainda alimenta a curiosidade em torno do ´segredo´; nos ambientes acadêmicos a Maçonaria emerge em estudos históricos, sociológicos e antropológicos, pelo viés das sociabilidades, da cultura política, das representações e identidades.
O atual ambiente democrático, as novas perspectivas teóricas e metodológicas da
pesquisa social, somadas à crescente abertura e aproximação dos maçons brasileiros aos pesquisadores universitários – como o fazem seus ´irmãos´ dos países desenvolvidos – tem levado ao descortinamento gradual da Maçonaria no Brasil. Artigo escrito por MARCOS JOSÉ DINIZ SILVA, Historiador e Professor