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Arte - 3º Ano E.M. - Agosto - Arte Moderna Brasil
Arte - 3º Ano E.M. - Agosto - Arte Moderna Brasil
Nome da escola:_______________________________________________________________________
Nome do professor: Rogério Nunes
Nome do aluno: _______________________________________________________________________
Período ( ) Matutino ( ) Verpertino ( ) Noturno
Turma:______________________________
Orientações:
Aula 01
Modernismo no Brasil Cenário histórico
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Andrade. Em comum os artistas tinham a rejeição ao espírito
conservador que tomava conta da produção literária, musical e
visual do país. Todos clamaram em seus discursos por liberdade de
expressão. A importância da Semana de Arte Moderna de 1922
está nos desdobramentos que ocorreram nas obras de alguns de
seus participantes.
Aula 02
Nas pinturas dessa fase, Tarsila realizou uma fusão entre a estética cubista e a cultura popular brasileira,
representando personagens e paisagens tropicais. Em 1928, Oswald publicou seu Manifesto antropofágico. O texto
propunha o termo ‘antropofagia’ como designação para o processo de formação da cultura brasileira. Segundo o
autor, a nós, os brasileiros, “selvagens e com índole canibal”, cabia deglutir a estética da cultura europeia e as
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influências culturais dos negros e dos indígenas para, a partir desse “banquete”, produzir algo genuinamente
brasileiro
Outras artes modernistas Os projetos arquitetônicos apresentados na Semana de Arte Moderna ainda tinham
características do estilo eclético (Capítulo 15). Somente em 1928 o arquiteto russo Gregori Warchavchik (1896- -
1972) conseguiu concluir a residência modernista que projetara. O grande designer gráfico da época foi o carioca J.
Carlos (1884-1950), responsável pela produção de semanários ilustrados como O Malho, Para todos, e a primeira
revista infantil do país: O tico-tico, no Rio de Janeiro. Além de dirigir o projeto gráfico dessas publicações, produzia
ilustrações para muitas delas. Com seu desenho simples e seus personagens cheios de charme, J. Carlos foi um dos
maiores cronistas visuais de sua época.
A
primeira obra cinematográfica modernista no Brasil foi o documentário São Paulo, sinfonia da metrópole, realizado
em 1929 por dois imigrantes húngaros: Adalberto Kemeny (1901-1969) e Rodolfo Rex Lustig (1901-1970). O
documentário buscava mostrar a cidade segundo uma perspectiva futurista. No ano seguinte, Mário Peixoto (1908-
1992), então com 22 anos, realizou Limite, um filme que se propôs a explorar as técnicas experimentais e as
variações rítmicas do cinema.
Aula 03 –
Popular e erudito
Depois de séculos de escravidão, negros e mestiços não dispunham de educação formal e contavam com poucas
oportunidades de emprego. Mesmo após a Lei Áurea, continuaram a ter sua vida vigiada pelas autoridades. O
simples ato de andar com um violão pela rua podia ser motivo de cadeia, pois esse instrumento era associado à
vadiagem. O que não se previa é que o violão seria mais tarde aclamado como um símbolo da musicalidade
brasileira. Os ritmos apreciados nos salões da elite e da classe média – polcas, valsas, mazurcas: música para dançar
ao som de pequenas orquestras – eram importados da Europa, assim como a maioria dos costumes. A música negra
e mestiça não entrava nos salões: podia apenas ser ouvida nas ruas, principalmente em festejos religiosos, na forma
de percussão, palmas, coro e acompanhamento de viola. Do encontro entre essas realidades musicais, nasceu o
“choro”. O termo serviu primeiro para nomear uma reunião informal entre os músicos, para só depois batizar um
gênero: um jeito abrasileirado de tocar polcas, valsas e mazurcas, em que o músico interpretava acrescentando seu
tempero, sua malícia, seu estilo. O choro logo ganhou intimidade com o povo, que o apelidou de “chorinho”.
Sentimental e estimulante, o chorinho uniu a riqueza rítmica da música negra à riqueza harmônica das músicas
europeias de salão. Interpretar o choro exige grande habilidade do instrumentista, que deve ter disciplina para
acompanhar o desenho harmônico-melódico e jogo de cintura para não perder o andamento. Tal como no jazz
norte-americano, no choro são muito comuns as improvisações musicais. A união entre flauta, violão e cavaquinho
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foi determinante para a identidade sonora desse gênero nascente. Em sua maioria, os choros são instrumentais.
Pixinguinha, ou Alfredo da Rocha Vianna Filho (1897-1973), um dos mais importantes músicos brasileiros, era filho
de um “chorão” que promovia reuniões de músicos em sua casa. Aos 15 anos, Pixinguinha já era um dos maiores
flautistas brasileiros. Compôs mais de mil músicas, entre elas Carinhoso, que recebeu letra de João de Barro (1907-
2006), o Braguinha: “Meu coração, / não sei por quê, / bate feliz /quando te vê...”
Aula 04
Atividades:
2 - Responder à questão associando os nomes dos artistas modernistas brasileiros (Coluna A) às respectivas
características das suas obras (Coluna B).
Coluna A
1- Anita Malfatti
2- Di Cavalcanti
3- Portinari
4- Tarsila do Amaral
Coluna B
[ ] produziu uma série de quadros de influência expressionista sobre a seca no Nordeste, como os
"Retirantes".
[ ] provocou a ira de Monteiro Lobato ao romper com o realismo em obras como o "Homem Amarelo".
[ ] expressou e sintetizou conceitos do Manifesto Antropofágico em quadros como o "Abaporu".
[ ] representou os diferentes grupos étnicos que formaram a sociedade brasileira, utilizando, entre outros, o
tema da sensualidade da mulher mestiça brasileira.
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3 - A obra Antropofagia, de Tarsila do Amaral, sintetiza uma das
características dos modernistas, em 1922, ou seja,