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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

GOVERNO DO ESTADO DE ACRE


SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO
URBANO E REGIONAL

PROJETO EXECUTIVO PARA A


IMPLANTAÇÃO DE UM GALPÃO DE
TRATAMENTO E ARMAZENAMENTO
DE GRÃOS EM BRASILÉIA–AC

PROJETO ARQUITETÔNICO

ABRIL / 2021
Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

1. MEMORIAL DESCRITIVO

1.1 Disposições preliminares

a. Denominação: Galpão de Tratamento e Armazenamento de Grãos

b. Endereço: BR-317, KM 08, S/N, Brasiléia / Ac

1.2 Descrição Geral do Empreendimento

O presente projeto corresponde a implantação de um Galpão de Tratamento e Armazenagem de Grãos,


especificamente Milho, no Município de Brasiléia como já mencionado acima.

O projeto proposto é composto por um Bloco com Estrutura mista medindo 20,00 x 70,00 m, calçadas, jardins,
vias para circulação de veículos de transportes de insumos, estacionamento.

A Estrutura a ser implantada configura-se da seguinte forma, quanto as áreas e seus respectivos elementos,
conforme mostra a tabela a seguinte:

a. Área da Edificação:

QUADRO DE ÁREAS

BLOCO PAVIMENTO ÁREA TOTAL


GALPÃO TÉRREO 1.400,00 m² 1.400,00 m²

TOTAL 1.400,00 m²

b. Áreas de jardins e calçadas:

QUADRO DE ÁREAS
JARDINS 37,10 m²
CALÇADAS 189,90 m²
TOTAL 227,00 m²

c. Áreas de estacionamento e pátios:

QUADRO DE ÁREAS
CIRCULAÇÃO 1.195,45 m²
ESTACIONAMENTO 69,00 m²
TOTAL 1.264,45 m²

Projeto Arquitetônico
Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

1.3 Descrição dos Serviços

1.3.1 Serviços preliminares

1.3.1.1 Canteiro de obras e requisitos gerais

Antes de mobilizar o canteiro de obras, a EMPREITEIRA deverá elaborar e apresentar, às suas expensas,
proposta de projeto de canteiro de obras, observando as disposições normativas das Normas
Regulamentadoras do Ministério de Trabalho, devendo ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO, o qual
depois de aprovado poderá ser executado.

a. Limpeza inicial do terreno

Deverá ser efetuada a limpeza mecanizada completa do terreno da obra, a qual compreenderá os serviços de
remoção de detritos em geral, entulho ou terra depositada, a capinação e remoção da cobertura vegetal de
pequeno porte, inclusive o arrancamento de plantas ou troncos vegetal, de forma a deixar a área da obra
limpa, isenta de raízes e tocos de árvores, bem como material orgânico que possam comprometer os serviços
de fundações.

Além da limpeza inicial, será procedida a remoção periódica do entulho e detritos que as venham a acumular
no terreno, no decorrer da obra.

b. Diretrizes de segurança do trabalho

A EMPREITERA deverá observar e atender a todas as recomendações, com relação à Medicina, Saúde e
Segurança do Trabalho, contidas nas Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria número 3214,
de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06 de julho de 1978, do Ministério do
Trabalho, e pela portaria número 04, de 04 de julho de 1995, publicada no DOU de 07 de julho de 1995.

Deverão ser elaborados e mantidos na obra os seguintes documentos:

- PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


- PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
- PCMAT – Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

b.1. Equipamentos de segurança da obra (dos operários, das máquinas, dos materiais, extintores, etc.).

A EMPREITEIRA se obriga a fornecer e instalar todos os Equipamentos de Proteção Coletiva “EPC” que se
fizerem necessários no decorrer das diversas etapas da obra. Deverão ser observadas as normas pertinentes
ao assunto, em especial a NR-18 do Ministério do Trabalho.

Também deverão ser fornecidos pela EMPREITEIRA, aos seus funcionários e/ou subcontratados todos os
Equipamentos de Proteção Individual “EPI”, tais como: capacetes plásticos, óculos contra impactos e
respingos, luvas de raspa e de borracha, protetor auricular, botas, cintos de segurança, máscaras,
respiradores, uniformes completos, além de outros que se fizerem indispensáveis ao desenvolvimento de cada
tarefa nas diversas etapas da obra, conforme previsto nas NR-08, NR-09, NR-16 e NR-18 do Ministério de
Trabalho.

Poderá ser exigida pela FISCALIZAÇÃO de acordo com o porte da obra, a presença em tempo integral no
canteiro de obras, de profissional especializado em segurança do trabalho e a formação da comissão interna
de prevenção de acidentes CIPA, conforme a legislação que regula o assunto.

Deverá ainda ser previsto no canteiro de obras a colocação de avisos e sinalização de riscos e perigos, de
extintores de incêndio em locais estratégicos, mas de fácil visibilidade e com instruções claras.

c. Placa de Obra

A EMPREITEIRA fornecerá placa de obra de acordo com as normas do CREA e CAU e dimensões, cores,
detalhes e conteúdo segundo modelos fornecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional -
SEDUR. Que devem ser visíveis e legíveis ao público.

Projeto Arquitetônico
Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

A EMPREITEIRA deverá fornecer placa de inauguração da obra, em bronze ou alumínio, com layout fornecido
pela SEDUR.

d. Isolamento da Obra

Será executado tapume com telha metálica trapezoidal em aço zincado, espessura 0,5mm, fixada em estrutura
de madeira de lei aparelhada, incluindo portões do mesmo material para acesso de pedestres e veículos (leves
e pesados), os quais deverão estar devidamente sinalizados, e dispostos conforme projeto do canteiro de
obras aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

e. Abrigos Provisórios do Canteiro de Obra

O canteiro de obras deverá contar ao menos com os seguintes abrigos provisórios: guarita,
sanitários/vestiários, área de vivência/refeitório, almoxarifado, depósito, centrais de armadura e de fôrmas, bem
como escritório técnico. Todos executados de acordo com as diretrizes e disposições previstas no projeto do
canteiro de obras aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

e.1. Guarita

Executada com paredes de madeira compensada, cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura
6mm, sobre estrutura de madeira, sem forro, piso em lastro de concreto desempenado, esquadrias (porta e
janela) em madeira, com pintura látex PVA.

e.2. Sanitários/vestiários

Executados com paredes de madeira compensada e paredes de alvenaria com blocos de tijolos cerâmicos
9x19x19cm (espessura 9cm), cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura 6mm, sobre estrutura
de madeira, forro de PVC liso branco, piso em lastro de concreto desempenado e revestimento cerâmico 35 x
35cm, portas de madeira, janelas de aço tipo basculante para vidros, com pintura látex PVA e equipamentos
sanitários como: lavatório, mictório tipo calha, vaso sanitário e chuveiros.

e.3. Área de vivência/refeitório

Executada com paredes de madeira compensada, cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura
6mm, sobre estrutura de madeira, forro de PVC liso branco, piso em lastro de concreto desempenado, porta de
madeira, tela plástica tecida, tipo guarda-corpo, com pintura látex PVA, lavatório, bancada e bebedouro.

e.4. Almoxarifado

Executados com paredes de madeira compensada, cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura
6mm, sobre estrutura de madeira, forro de PVC liso branco, piso em lastro de concreto desempenado, porta de
alumínio tipo veneziana, janelas de aço tipo basculante para vidros, com pintura látex PVA.

e.5. Depósito

Executada com paredes de madeira compensada, cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura
6mm, sobre estrutura de madeira, sem forro, piso em lastro de concreto desempenado, porta de alumínio tipo
veneziana, janelas de aço tipo basculante para vidros, com pintura látex PVA.

e.6. Escritório técnico com sanitário privativo

Executado com paredes de madeira compensada e paredes de alvenaria com blocos de tijolos cerâmicos
9x19x19cm (espessura 9cm), cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura 6mm, sobre estrutura
de madeira, forro de PVC liso branco, piso em lastro de concreto desempenado e revestimento cerâmico 35 x
35cm, porta de madeira e porta de alumínio tipo veneziana, janela de madeira e janela de aço tipo basculante
para vidros, com pintura látex PVA, com lavatório e vaso sanitário.

e.7. Central de fôrma e central de armaduras

Executadas com paredes de madeira compensada, cobertura com telha de fibrocimento ondulada, espessura
6mm, sobre estrutura de madeira, sem forro, piso em lastro de concreto desempenado, com pintura látex PVA.

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f. Ligações provisórias

A EMPREITEIRA deverá providenciar as ligações provisórias de água e energia, bem como solução para
coleta, tratamento e destinação final do esgoto sanitário proveniente do canteiro de obra. Todas as soluções
devem atender aos requisitos normativos vigentes pertinentes ao tema.

g. Locação da Obra

A locação será executada por instrumentos topográficos, a partir das referências de nível e dos vértices de
coordenadas implantados, preferencialmente, admitido o uso de outros de acordo com o porte da obra e a
critério da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá dirimir as eventuais discrepâncias encontradas.
Alinhamento - consistirá em fixar a obra das edificações no terreno de acordo com as plantas de locação dos
pilares de cada edificação.

A locação da edificação deverá ser global, sobre um ou mais quadros de madeira que envolva o perímetro da
obra. As tábuas que compõem esses quadros deverão ser niveladas e fixadas de modo a resistir à tensão dos
fios, sem oscilar e sem sair da posição.

h. Limpeza geral

A obra deverá ser mantida limpa permanentemente, evitando-se acúmulo de materiais e detritos,
principalmente nos locais de trânsito.

Atenção especial deverá ser dada à constante retirada e correta deposição de materiais que possam ocasionar
acidentes, tais como tábuas com pregos, pontas de ferro, etc.

1.3.2 Movimento de terra e pavimentação das vias internas para circulação de veículos

1.3.2.1 Escavação

Será executada de acordo com os cortes previstos no projeto de terraplenagem e as necessidades das
fundações e infraestruturas da obra. Não poderão ocasionar danos à vida, à propriedade ou a ambos. Em
profundidades maiores que 1,50 metros serão taludadas ou protegidas com dispositivos adequados de
contenção.

Será realizada a remoção das terras escavadas que não tiverem aplicação, seja em reaterro ou aterro, bem
como todo entulho restante, para fora da obra.

Serão observados os cuidados necessários bem como as prescrições contidas na NB-51/85 (NBR 6122:1996)
concernentes a projeto e execução de fundações.

1.3.2.2 Aterro e reaterro

Os trabalhos de aterro e reaterro de: cavas de fundações, interior do perímetro da edificação, reservatório de
água, passeio, etc., serão executados com material convenientemente escolhido, limpo, isento de detritos e
matéria orgânica, em camadas sucessivas, de altura máxima de 20 cm, devidamente molhadas, com a
umidade do solo mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindo variação de no máximo 3%,
energicamente compactadas, de modo a serem evitadas posteriores fendas, trincas e desníveis, por recalque
das camadas aterradas, devendo a compactação atingir no mínimo 95%, com referência ao ensaio de
compactação normal de solos “MÉTODO BRASILEIRO”, conforme a NBR 7182:2016 versão corrigida: 2020
(NB-33/84), da ABNT. As camadas serão horizontais, sempre iniciadas pela cota mais baixa.

A EMPREITEIRA deverá efetuar o controle tecnológico do aterro, de preferência com firma especializada, e de
acordo com a NB-501/77 (NBR 5681:2015).

1.3.2.3 Retirada de entulho (bota-fora)

Os produtos da remoção do entulho gerado na obra, quer seja pelo corte de subleito, limpeza mecanizada,
bem como pela limpeza geral da obra, serão destinados, a grande maioria para áreas de bota foras, e uma
pequena parte de solo em boas condições sendo utilizado, se for o caso, na compensação para pequenos
aterros.

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Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

Bota-fora é o termo usado para designar genericamente os produtos naturais, não servíveis, que necessitam
ser colocados de lado, provisória ou definitivamente. De uma forma geral, os bota-foras são constituídos por
material não consolidados retirado de escavações (solo, areia, argila) ou cortes.

A operação de carga deste material consiste na carga propriamente dita do material já escavado com o
emprego de equipamento do tipo carregadeira de pneus.

A descarga é simplesmente o basculamento do material transportado pela caçamba.

A área de bota-fora deverá ser indicada pela FISCALIZAÇÃO que objetivara encontrar localidades com
distância média de transporte inferior ao indicado no projeto.

Devido às características granulométricas e por se tratar de materiais que podem ter o seu volume facilmente
determinado, o transporte desse material deverá ser feito com caminhões basculantes.

O material deverá ser lançado na caçamba, de maneira que fique uniformemente distribuído, no limite
geométrico da mesma, para que não ocorra derramamento pelas bordas durante o transporte.

No transporte em canteiros de obra, o caminho a ser percorrido pelos caminhões deverá ser mantido em
condições de permitir velocidade adequada, boa visibilidade e possibilidade de cruzamento. Os caminhos de
percurso deverão ser umedecidos para evitar o excesso de poeira, e devidamente drenados, para que não
surjam atoleiros ou trechos escorregadios.

Tratando-se de transporte em área urbana, estradas ou locais onde haja tráfego de veículos ou pedestres, a
caçamba do caminhão deverá ser completamente coberta com lona apropriada, ainda no local da carga,
evitando-se, assim, poeira e derramamento de material nas vias.

Deverão ser utilizados caminhões basculantes em número e capacidade compatíveis com a necessidade do
serviço e com a produtividade requerida.

A carga deverá ser feita dentro do limite legal de capacidade do veículo (volume e/ou peso), mesmo dentro do
canteiro de obras.

Também será procedida periódica remoção do entulho e detritos que as venham a acumular no terreno, no
decorrer da obra.

Os serviços de limpeza geral compreendem:

- Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos.
- Serão limpos todos os painéis de alvenaria, estrutura aparente, pavimentação, revestimento, azulejos,
vidros, aparelhos sanitários e etc.
- Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à
perfeita execução dessa limpeza nas ferragens das esquadrias.

Os materiais inservíveis transportados resultantes dos serviços de terraplenagem e limpeza geral da obra,
deverão ser removidos e espalhados em áreas de bota-fora previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

O espalhamento do material de bota-foras deverá ser executado com trator de esteiras com lâmina, em
camadas com espessura máxima de 30 cm.

1.3.2.4 Pavimentação

Foi definido que para as áreas destinadas a circulação dos veículos o tipo de superestrutura necessária ao
recebimento do tráfego de veículos seria o pavimento do tipo convencional, com as camadas necessárias à
transmissão dos esforços verticais oriundos dos tráfegos ao subleito e que tenha resistência aos esforços
horizontais, tornando mais durável a superfície da pista de rolamento.

Como solução com o objetivo de atender estas considerações, foi definida a utilização de pavimento do tipo
flexível, estudos geotécnicos deverão ser realizados no subleito para dimensionar a superestrutura do
pavimento, suas camadas de espessuras, bem como o tipo de revestimento e sua espessura.

O pavimento deverá ser implantado sempre com camadas máximas de 20 cm.

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A superestrutura do pavimento deverá ser implantada sob o subleito resultante dos cortes indicados no projeto
de terraplenagem.

1.3.2.5 Coeficientes de expansão e contração

Sempre que solo é removido de sua posição original, que é o terreno natural inalterado, ocorre o rearranjo na
posição relativas das partículas, acarretando um acréscimo no volume de vazios da massa. A esse acréscimo
dá-se o nome de empolamento e deve ser considerado sempre que for calcular o volume de solo a ser
transportado. Neste empreendimento será considerado o fator de acréscimo no volume original de 20%.

Analogamente, quando uma quantidade de terra é lançada em um aterro e compactada mecanicamente, o


volume final é diferente daquele que a mesma massa ocupava no terreno natural. Essa contração deve ser
considerada sempre que for determinar a quantidade de solo que será cortado para fins de execução de aterro.
Neste caso, foi considerado o fator de contração do solo de 10%.

1.3.2.6 Equipamentos e ferramentas leves

A EMPREITEIRA deverá fornecer aos funcionários todos os equipamentos e ferramentas tais como baldes,
trenas, esquadros, réguas e qualquer ferramenta necessária para a perfeita execução dos serviços
contratados.

1.3.3 Estrutura em concreto armado

1.3.3.1 Generalidades

O concreto a ser empregado será confeccionado na obra, somente sendo preparado em betoneiras elétricas, e
com apurado controle tecnológico, o transporte e o lançamento deverão ser feitos por métodos que evitem a
segregação ou perda dos ingredientes, quanto ao adensamento será em camadas e vibrada mecanicamente,
vedada o uso de pancadas nas formas. Atenção especial deve ser dada às juntas de concretagem e de
dilatação.

Para aplicação de concreto usinado em formas, a EMPREITEIRA deverá optar pelo processo de
bombeamento, sendo, porém, vedado o emprego deste método quando em concretagem de pilares, pois este
procedimento pode acarretar em perigosas distorções em seus alinhamentos e prumos.

A EMPREITEIRA obriga-se a ter o devido cuidado com a vibração do concreto quando da execução da
concretagem, evitando a segregação de seus agregados.

O concreto, quando aplicado em superfícies cujo acabamento seja aparente, obedecerá a um rígido controle de
procedência de seus componentes, visando a garantia de uma superfície perfeitamente uniforme.

A aplicação do concreto em qualquer elemento estrutural, somente será admitida após a conferência criteriosa
da correta disposição e dimensões de fôrmas e armaduras, bem como a liberação do concreto após o ensaio
de abatimento (Slump-Test).

Quanto às fôrmas, deverá apresentar resistência suficiente à não permitir deformações ou deslocamentos.
Antes da colocação da armadura, as fôrmas deverão ser verificadas quanto aos seus alinhamentos e
dimensões. Será obrigatória a aplicação de líquido desmoldante, de acordo com as recomendações do
fabricante. A EMPREITEIRA garantirá a estanqueidade das fôrmas por meio de processo a sua escolha.

Para concreto com superfície aparente, as fôrmas deverão ser confeccionadas em compensado revestido com
plástico tipo “Tego-Film”, em todas as suas faces.

Para efetuar a concretagem de qualquer peça a EMPREITEIRA deverá proceder a minuciosa limpeza nas
formas. Será tomado cuidado especial com manchas que possam comprometer o acabamento desejado.

O aço a ser empregado na composição do concreto deverá ser cuidadosamente verificado antes de sua
aplicação sendo rejeitadas as peças que denotarem empeno ou alto grau de oxidação. O cobrimento das
armaduras deverá ser igual ou maior ao indicado nas normas, sendo garantido pelo emprego de espaçadores
plásticos ou equivalente técnicos.

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Nas faces interiores de lajes, paredes e vigas de reservatórios, condutos de esgoto, canaletas efluentes e ou
outras obras em ambientes químicos e intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal
maior ou igual ao indicado na norma.

1.3.3.2 Dos materiais

a. Concreto

Deverá ter resistência a compressão igual ou superior ao fck de 25 Mpa (conforme projetos estruturais), com
fator água - cimento igual ou inferior a 0,50. A resistência deverá ser verificada através de ensaios laboratoriais,
especialmente pelo critério do rompimento de corpos de provas, nos prazos definidos para estes tipos de
verificação, conforme recomenda as normas técnicas.

b. Fôrmas

Quando em concreto aparente, as fôrmas serão em chapas de compensado plastificado de 14,0mm de


espessura. Para concreto que não sejam aparentes, poderá ser em compensado do tipo resinado. Na hipótese
de a EMPREITEIRA optar no emprego de “fôrma pronta”, deverá antes de sua aquisição apresentar à
FISCALIZAÇÃO uma amostra do material a ser empregado. Para situações em que não seja necessário o
acabamento aparente, tais como fundações e outras, as fôrmas poderão ser confeccionadas em tábuas de
madeira de 1,0” de espessura, de boa procedência, a ser verificada pela FISCALIZAÇÃO.

c. Armação

Os aços a serem empregado serão dos tipos CA50 A/B, e CA60 B, colocados de acordo com as disposições
previstas em projetos. Não deverá ter evidências de oxidação e as emendas e transpasses obedecerão às
recomendações de normas técnicas, em especial a NBR 6118:2014 e NBR 7480:2007.

d. Escoramentos e Cimbramentos

Deverá ser preferencialmente metálico, executados por firma especializada, com o máximo de cuidado a fim de
se evitar acidentes. Poderá ser executada também com madeira desde que garantida a estabilidade do serviço.

e. Cimento

O cimento para execução do concreto deverá ser o Portland CP-32 E, ou outro especial a ser proposto, este
material aglomerante deverá ter a mesma procedência e ensaiado na obra quanto à idade e resistência. Sendo
obrigado o uso em quantidades medidas em peso. Especial atenção deve ter a sua armazenagem. A norma a
ser observada é a NBR 16697:2018.

f. Britas

O agregado para concreto deverá ser aprovado no ensaio de abrasão de Los Angeles, com índice superior a
50%. O tipo a ser usado será na graduação nº 1 e 2 nas proporções indicadas pelo traço a ser previamente
definido em laboratório através de ensaios, não pode conter impurezas de qualquer natureza. A medida é
volumétrica. A norma a ser observada é a NBR 7211:2009 versão corrigida:2009, destinada à agregados do
concreto.

g. Areia

Será do tipo grossa, mais conhecida popularmente como lavada, este agregado miúdo, deverá estar isenta de
misturas, materiais orgânicos, saibro, argila ou outros elementos que possam comprometer sua função. A
aparência deve ser uniforme. A medida é volumétrica. A norma técnica é a NBR 7211:2009 versão
corrigida:2009.

h. Água

Deve ser doce, limpa e livre de teores prejudiciais de substâncias estranhas, tais como: silte, matéria orgânica,
óleo, álcalis, sais, ácidos e outras impurezas prejudiciais ao concreto. A FISCALIZAÇÃO poderá subordinar a
autorização do seu emprego à análise de laboratório.

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i. Aditivos

Qualquer que seja o tipo de aditivo a ser adicionado ao concreto ficará ao encargo e despesa da
EMPREITEIRA, o seu emprego, sejam redutores de água, incorporadores de ar, aumento de plasticidade,
acréscimo de resistência ou qualquer outro.

1.3.3.3 Impermeabilização

A infraestrutura de concreto será impermeabilizada com argamassa polimérica/membrana acrílica, 3 demãos,


revestimento bicomponente semiflexível.

1.3.3.4 Vergas e contra-vergas

Deverá ser empregado, em todos os vãos de portas e janelas, vergas e contra-vergas (este último,
evidentemente, não será empregado em portas, e poderá ser dispensado quando da ocorrência de vãos
menores que 60 cm).
O engastamento lateral mínimo é de 30,0 cm ou 1,5 vezes a espessura da parede, prevalecendo o maior.
Quando os vãos forem relativamente próximos e na mesma altura, recomenda-se uma única verga sobre
todos. Além disso, para vãos maiores que 2,40 m, a verga deverá ser calculada como viga.

1.3.3.5 Ensaio de verificação de fck

A confecção de concreto será controlada através de ensaios de verificação da resistência do concreto em


todas as etapas da execução da estrutura. Serão moldados corpos de prova para ruptura aos 7, 14 e 28 dias.

1.3.4 Paredes e painéis

1.3.4.1 Alvenaria de vedação

Os painéis de alvenaria das edificações serão erguidos em bloco cerâmico furado, nas dimensões:

- Alvenaria de vedação de blocos cerâmico furados na horizontal de 09x19x19cm (espessura de 9cm),


argamassa de assentamento com preparo em betoneira, juntas 10mm.

- Alvenaria de vedação de blocos cerâmico furados na horizontal de 09x19x19cm (espessura de 19cm),


argamassa de assentamento com preparo em betoneira, juntas 10mm.

- Estrutura Metálica (Steel Frame) com vedação de Telha Metálica Trapezoidal tipo sanduíche.

A EMPREITEIRA deverá observar todo o Projeto Executivo de Arquitetura e seus detalhes, a fim de proceder à
correta locação da alvenaria. A FISCALIZAÇÃO conferirá todos os painéis de alvenaria levantados, e caso o
executado apresente discordâncias do projeto fornecido, a empresa Contratada reparará (sem ônus ao
Contratante) o posicionamento da alvenaria, refazendo todo o serviço.

Empregar-se-á blocos com junta amarrada, os quais devem ser previamente umedecidos (ou mesmo
molhados), quando do seu emprego.

A EMPREITEIRA inspecionará a qualidade do material empregado, procedendo-se a todos os procedimentos


de controle de qualidade preconizados na NBR 15270-1 e 15270-2:2017 (desvios em relação ao esquadro,
planeza das faces, determinação das dimensões, e outras pertinentes), responsabilizando-se por resultados
negativos de desempenho ao longo do uso da edificação, face ao emprego de material de qualidade
questionável, advindos da não conferência vide norma, ou por ocorrência de processos executivos deficientes.

Deverão ser observadas as seguintes recomendações, relativas à locação:

- Paredes internas e externas sob vigas deverão ser posicionadas dividindo a sobra da largura do bloco
(em relação à largura da viga) para os dois lados.

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- Caso o bloco apresente largura igual ou inferior à da viga, nas paredes externas alinhar pela face
externa da viga.

Na alvenaria a ser levantada sobre as vigas baldrames (Semi-Enterrado), deve-se reforçar o bloqueio à
umidade ambiente e ascensão higroscópica, empregando-se argamassa com aditivo impermeabilizante nas
três primeiras fiadas.

Para levantar a parede, utilizar-se-á, obrigatoriamente, escantilhão como guia das juntas horizontais; a
elevação da alvenaria far-se-á, preferencialmente, a partir de elementos estruturais (pilares), ou qualquer outro
elemento da edificação. Nesse caso, deve-se chapiscar o elemento que ficará em contato com a alvenaria.

Na fixação das paredes ao elemento estrutural devem ser utilizados “ferros-cabelo” – os quais podem ser
barras dobradas em forma de “U”, barras retas, em ambos os casos com diâmetro de 5,0mm, ou telas de aço
galvanizado de malha quadrada 15 x 15mm – posicionados de duas em duas fiadas, a partir da segunda.

Deve-se primar pela verticalidade e pela horizontalidade dos painéis, utilizando-se guia na execução do
serviço. As fiadas deverão ser individualmente niveladas e aprumadas com a utilização de nível de bolha e
prumo.

O encunhamento deve ser feito com cunhas de cimento ou “argamassa expansiva” própria para esse fim e,
preferencialmente, de cima para baixo; ou seja, após o levantamento das alvenarias dos pavimentos
superiores, para permitir a acomodação da estrutura e evitar o aparecimento de trincas. Para tanto, deve-se
deixar uma folga de 3 a 4mm entre a alvenaria e o elemento estrutural (viga ou laje), o qual somente será
preenchido após 15 dias das paredes executadas.

O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade,
contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais.

1.3.4.2 Divisórias

3.3.4.2.1 Divisórias em Granito

Deverão ser instaladas divisórias em granito polido em todas as cabines sanitárias e mictórios; bancadas dos
banheiros e copa, podendo este sofrer combinações com outros granitos regionais.

Não serão aceitas no assentamento peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa, com veios
capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com outros quaisquer defeitos.

3.3.4.2.2 Divisórias em Drywall

No Setor Administrativo serão utilizadas divisórias em drywall (gesso acartonado), espessura 95mm acabada,
com altura de 3,00m, e preenchimento de lã de vidro, incluindo emassamento e tratamento de juntas e marco
para as portas.

1.3.5 Esquadrias

As Esquadrias do Galpão de Tratamento e Armazenamento de Grãos configuram-se nas seguintes tipologias,


tais quais são: Alumínio e Vidro Temperado liso, Veneziana Metálica, Madeira Semi-oca, Alumínio tipo
Veneziana e Placas de Aço Galvanizado, distribuídas conforme indicação do projeto arquitetônico. As mesmas
deverão atender aos requisitos da NBR 10821:2017.

Antes de iniciar a execução dos serviços relativos as esquadrias, deverá ser apresentada à FISCALIZAÇÃO,
para verificação das especificações de projeto e aprovação para fabricação, preferencialmente, uma amostra
de cada peça, caso contrário, dos materiais que serão empregados acompanhado do portfólio da empresa
especializada contratada para execução das esquadrias, sendo ainda permitido ao Contratante a verificação e
inspeção da fabricação das esquadrias no local de sua fabricação.

A inspeção da fabricação e da instalação das esquadrias, bem como a autenticação do detalhamento dos
projetos de esquadrias, pelo Contratante, não elimina a responsabilidade total da Contratada quanto à
qualidade dos materiais e serviços, resistência, vedação e perfeito funcionamento das esquadrias.

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Caberá à EMPREITEIRA executar preliminarmente os levantamentos e medições no local para conferi-las nos
projetos, antes de iniciar os serviços de esquadrias e, posteriormente, assentar as esquadrias nos vãos e locais
indicados, cabendo-lhe inteira responsabilidade pelo prumo e nível das mesmas, bem como pelo seu perfeito
funcionamento.

Todas as esquadrias fornecidas à obra terão embalagem de proteção em papel crepe, serão transportadas e
estocadas com sarrafos de madeira entre as peças e manuseadas com o maior cuidado, uma vez que não
serão aceitas esquadrias com arranhões, vestígios de pancadas ou pressões etc. A retirada da embalagem de
proteção só será efetuada no momento da colocação da esquadria.
A execução e instalação das esquadrias de alumínio, de vidro temperado, pele de vidro deverá,
preferencialmente, ser executada por empresa especializada.

1.3.5.1 Pele de vidro laminado, espessura 8mm

Na sala Administrativa será implantado Pele de Vidro Laminado em estrutura de alumínio, essa por sinal fará
composição e sustentação da mesma.

Este vidro alia estética e segurança em um único produto. Composto por duas chapas – intercaladas por uma
película plástica altamente resistente, bloqueia os raios UV, reduz ruídos externos e traz segurança.

Em caso de quebra os fragmentos de vidro ficam presos na película, evitando ferimentos.

Deixa o ambiente mais silencioso, pois reduz a entrada de ruídos externos.

Permite inúmeras combinações entre diferentes tipos de vidros, com grande variedade de cores, barra quase
100% dos raios UV, o que evita o desbotamento e o envelhecimento precoce dos móveis.

Segundo a NBR 7199:2016 é considerado um vidro de segurança, portanto, pode ser aplicado também nos
guarda-corpos e coberturas.

1.3.5.2 Veneziana Metálica

Praticamente em todo envelopamento do Galpão de Tratamento e Armazenamento de Grãos será implantado


Veneziana Metálica. Sua estrutura é composta de Alumínio e as aletas do elemento são em Aço Galvanizado.
Além dessa estrutura, a mesma terá como parte de sua composição, fixação de tela metálica 0,015 x 0,015 m e
fio 2,11mm na parte interna, a mesma tem a função de evitar a entrada de espécies invasoras dentro do
perímetro. A configuração deste sistema está representada na figura seguinte:

Figura 01 - Veneziana Metálica

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1.3.5.3 Portas de madeira

As portas deverão ter espessura mínima de 35mm, encabeçadas com requadro de fechamento em madeira
maciça.

Na execução do serviço, a madeira deverá ser de boa qualidade, seca e isenta de defeitos, tais como
rachaduras, nós, escoriações, empenamento, etc.

As folhas respeitarão o padrão comercial: 80, 90, conforme dimensões indicadas no projeto arquitetônico.

Todas as portas de madeira serão pintadas com esmalte sintético na cor a ser definida. As aduelas deverão ser
confeccionados em madeira Ipê e encerados. Os alizares deverão ter largura de 10 cm, com 2 cm de
espessura.

As portas de madeira terão o seguinte conjunto de fechadura (referências):

- Fechadura e maçaneta acabamento cromado acetinado conjunto inova 521 zamac - La Fonte, ou
equivalente técnico.
- Fechadura linha 962-80E, acabamento cromado acetinado, zamac com roseta, Pado ou equivalente
técnico.

Serão todas em acabamento cromado. As ferragens não poderão receber pintura.

As dobradiças deverão ser de latão e terão pino de bola de latão.

Todas as chaves deverão possuir numeração correspondente às portas e serem fornecidas em duas vias.

Para o assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento e dimensões correspondentes


aos das peças que fixarem.

As portas dos sanitários PCD deverão ter, no lado oposto ao lado da abertura da porta, um puxador horizontal,
associado à maçaneta. Deve estar localizado a uma distância de 0,10m do eixo da porta (dobradiça) e possuir
comprimento mínimo de 0,40m, com diâmetro variando de 25mm a 35mm, instalado a 0,90m do piso, conforme
indica a NBR 9050:2020. As portas internas instaladas em paredes de alvenaria deverão ser semi-ocas, de
madeira Ipê, enceradas, conforme indicação e dimensões em planta.

1.3.5.4 Esquadrias de alumínio e ferragens

Indicadas em planta; serão em alumínio anodizado, cor natural, com locais, características, dimensões,
revestimentos indicados em projeto e no quadro de esquadrias (janelas e portas).

O alumínio puro será do tipo H - metalúrgico - e obedecerá ao disposto na ABNT NBR 14232:2012 e na DIN
576. A terminologia será regida pela NBR 6599:2013.

As ligas de alumínio - considerados os requisitos de aspecto decorativo, inércia química ou resistência à


corrosão e resistência mecânica - serão selecionadas em total conformidade com os especificados nos projetos
de arquitetura.

As serralherias de alumínio serão confeccionadas com perfis fabricados com liga de alumínio que apresentem
as seguintes características:

- Limite de resistência à tração: 120 a 154 MPa


- Limite de escoamento: 63 a 119 MPa
- Alongamento (50 mm): 18% a 10%
- Dureza (brinell) - 500/10: 48 a 68.

A execução será esmerada, evitando-se por todas as formas e meios, emendas nas peças e nos encontro dos
montantes verticais e horizontais. Terá vedação perfeita contra ventos e chuvas sendo que se apresentarem
qualquer vazamento será imediatamente corrigido.

Os materiais a serem empregados deverão ser de boa qualidade, novos, limpos, perfeitamente desempenados
e sem nenhum defeito de fabricação ou falhas de laminação com acabamento superficial uniforme, isento de
riscos, manchas, faixas, atritos e/ou outros defeitos.

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Os quadros serão perfeitamente esquadriados, tendo os ângulos soldados bem esmerilhados ou limados,
permanecendo sem rebarbas ou saliências de soldas. As esquadrias não serão jamais forçadas nos rasgos
porventura fora de esquadro, ou de escassas dimensões. Haverá especial cuidado para que as armações não
sofram distorções quando aparafusadas aos chumbadores.

As barras e os perfis serão extrudados necessariamente na liga ABNT 6063-T5 e as roldanas, fechos,
recolhedores, escovas de vedação, guarnições de EPDM, comandos, alças e demais acessórios deverão ser
de primeira qualidade proporcionando funcionamento preciso, suave e silencioso ao conjunto por longo tempo.

Todas as esquadrias de alumínio (utilizadas nos sanitários) deverão possuir trincos para fechamento interno.

As janelas projetantes terão fecho Max-Ar 735 Suprema FR-M2-SU s-bag c-ctf, Udinese ou equivalente
técnico.

As portas de alumínio terão o seguinte conjunto de fechadura: fechadura e maçaneta acabamento cromado
acetinado conj. inova 521 zamac - La Fonte ou equivalente técnico.

1.3.5.5 Esquadrias de vidro temperado

Indicadas em plantas; serão em vidro temperado incolor, com locais, características, dimensões, indicados em
projeto e no quadro de esquadrias (portas e janelas).

A porta da Administração será com vidro temperado, espessura 10mm, inclusive acessórios e ferragens
cromadas.

Já as janelas serão com vidro temperado, espessura 6m, inclusive acessórios e ferragens cromadas.

O transporte e armazenamento dos vidros temperados serão realizados de modo a protege-los contra
acidentes, utilizando embalagens apropriadas e evitando a estocagem em pilhas. Deverão permanecer com
suas etiquetas de fábrica, até serem instalados e inspecionados.

Visto que os vidros temperados são fabricados sob medida, as dimensões dos vãos onde serão instalados
deverão ser conferidas in loco e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, caso seja necessário corrigir alguma não
conformidade, está será executada por conta da EMPREITEIRA.

Os vidros utilizados nas esquadrias deverão obedecer a NBR 7199:2016.

1.3.6 Revestimento de parede

Todas as paredes de alvenaria deverão ser chapiscadas e rebocadas.

Nas paredes que venham a receber quaisquer tipos de revestimento, garantir que o traço empregado na
preparação das argamassas (chapisco, emboço e reboco) obedeça integralmente às normas da ABNT
pertinentes ao assunto, em particular a NB-231/79 – Revestimentos de paredes e tetos com argamassas –
materiais, preparo, aplicação e manutenção (NBR 7200:1998).

Verificar o prumo e as espessuras das camadas de revestimento, e para a primeira camada aplicada, se houve
a devida aderência à alvenaria.

A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que essas possam ser
aplicadas em espessura uniforme. As mesmas deverão ser limpas com vassouras, livre de pó, graxas, óleos ou
resíduos orgânicos. As eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfato, cloretos, nitratos,
etc.) impedem a aderência firme entre as camadas dos revestimentos. Por isso deverão ser eliminadas as
eflorescências através de escovamento a seco, antes do início da aplicação do revestimento.

As superfícies de paredes serão limpas com a vassoura e abundantemente molhadas antes da aplicação do
chapisco. Considerar-se-á insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de vasilhames. A
operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de jato d’ água.

Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme. A
superfície do emboço deverá ser áspera o suficiente para receber o reboco. A aderência das camadas
sucessivas do revestimento deverá ser garantida pela escarificação da camada anterior antes do seu
endurecimento. Para isso empregar-se-á, por exemplo, uma folha de serra ou tábua de pregos, que deve ser

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manejada em linhas onduladas horizontais. A aplicação de cada nova camada exigirá a umidificação da
anterior.

Observar se a qualidade obtida para a última camada (acabamento) satisfaz às exigências do projeto e das
especificações técnicas.

Comprovar, com a realização de ensaios específicos, quando necessários se a qualidade dos materiais
utilizados está de acordo com as especificações técnicas.

Acompanhar o assentamento dos materiais procurando garantir a qualidade da execução do serviço, além de
observar o alinhamento das eventuais juntas e a não utilização de peças defeituosas.

1.3.6.1 Argamassas usuais

Serão preparadas mecânica ou manualmente. O amassamento mecânico deve ser continuo e durar pelo
menos 90 segundos, a contar do momento em que os componentes da argamassa, inclusive a água, tiverem
sido lançados na betoneira ou misturados.

Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecânica, será
permitido o amassamento manual, o qual será de regra para as argamassas que contenham pasta de cal. O
amassamento manual será feito sob coberta e de acordo com as circunstancias e recursos do canteiro da obra,
em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas impermeáveis e resistentes.

Misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os agregados (areia, saibro, quartzo, etc.), revolvendo-se os materiais
com pá até que a mescla adquira coloração uniforme. Será então disposta a mistura em forma de coroa e
adicionada, paulatinamente, a água necessária no centro da cratera assim formada. Prosseguir-se-á o
amassamento, com o devido cuidado, para evitar-se perda de água ou segregação dos materiais, até
conseguir-se a massa homogênea de aspecto uniforme e consistência plástica adequada.

Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada
etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego. As argamassas contendo
cimento serão usadas dentro de 1 hora, a contar do primeiro contato do cimento com a água. Nas argamassas
de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição do cimento será realizada no momento do emprego.

Será rejeitada e inutilizada toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente
vedado tornar a amassá-la. A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não
poderá ser novamente empregada. As dosagens especificadas serão rigorosamente observadas, sendo que
nas argamassas contendo areia e saibro poderá haver certa compensação das proporções relativas desses
materiais, tendo-se em vista a variação do grau de aspereza do saibro e a necessidade de ser obtida certa
consistência. De qualquer modo, não poderá ser alterada proporção entre o conjunto dos agregados e dos
aglomerantes. Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada à incompatibilidade química
desses materiais.

a. Chapisco

Com o objetivo de melhorar a aderência do emboço, será aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada
irregular de argamassa forte: o chapisco.

Todos os painéis de alvenaria terão suas superfícies chapiscadas depois de convenientemente limpa, no
mínimo, 48 horas antes da aplicação da argamassa. O chapisco, traço 1:3 (cimento e areia grossa), medida
volumétrica, deverá ter consistência adequada a uma boa fixação e os painéis abundantemente molhados
antes da aplicação do mesmo. A espessura será em torno de 0,5 centímetros.

Serão chapiscadas também todas as superfícies lisas de concreto, como teto, montantes, vergas e outros
elementos da estrutura que ficarão em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas.

Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e


nivelado, as arestas serão arredondadas.

b. Reboco/Emboço (massa única)

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O reboco/emboço paulista (massa única) é a camada fazendo às vezes de emboço e reboco, desempenada
com régua e desempenadeira de madeira. Será executado emboço na parte externa do prédio, nos locais onde
será assentada o revestimento de parede tipo lajota.

A execução do reboco será iniciada após 48 horas do lançamento do emboço, com a superfície limpa com
vassoura e suficientemente molhada com broxa. Antes de ser iniciado o reboco, dever-se-á verificar se os
marcos, contra-batentes e peitoris já se encontram perfeitamente colocados. A argamassa a ser utilizada será
de pasta de cal e areia fina no traço volumétrico 1:2:8, em medida volumétrica, preferencialmente utilizar cal
em pasta. Quando especificada no projeto ou recomendada pela FISCALIZAÇÃO, poder-se-á utilizar
argamassa pré-fabricada.

Os rebocos regularizados e desempenados, à régua e desempenadeira, deverão apresentar aspecto uniforme,


com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alimento
da superfície. O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro, camurça ou
borracha macia. A espessura do reboco não poderá ultrapassar 2,5cm.

A masseira destinada ao preparo dos rebocos deve encontrar-se limpa, especialmente no caso de material
colorido, e bem vedada. A evasão e água acarretariam a perda de aglutinantes, corantes e hidrofugantes, com
prejuízos para a resistência, a aparência e outras propriedades dos rebocos.

O lançamento de reboco hidrófugo na masseira será objeto de cuidados especiais, no sentido de evitar-se a
precipitação do hidrofugante. Como esse componente do reboco apresenta dificuldade em misturar-se com a
água, o amassamento será enérgico, de forma que haja homogeneização perfeita no produto final.

Na aplicação dos rebocos hidrófugos será evitado o aparecimento de fissuras que venham a permitir que as
águas pluviais atinjam os emboços.

Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada ou, caso já o tenha
sido, será interrompida. Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos
executados em uma jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos.

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo que a
superfície final se apresente bem homogênea, nivelada e acabada, as juntas alinhadas e as arestas regulares,
de conformidade com as indicações de projeto. Serão verificados o assentamento das placas e os arremates.

1.3.6.2 Revestimento cerâmico

Será utilizada cerâmica no revestimento das paredes dos banheiros e áreas molhadas, e onde mais for
indicado no projeto arquitetônico.

As cerâmicas serão comprovadamente de primeira qualidade no tamanho indicado, de fabricação aceita pela
fiscalização.

A colocação será feita de modo a serem obtidas juntas de espessura constante, com espessura obedecendo
as normas do fabricante; serão assentadas com juntas alinhadas no sentido horizontal e vertical.

A argamassa pré-fabricada deverá obedecer às especificações dos fabricantes para assentamento.

O revestimento cerâmico a ser utilizado será do tipo esmaltado com dimensões mínimas de 20x20cm, classe
‘A’, fabricante Portobello ou equivalente, com cores neutras.

O rejuntamento será feito com argamassa pré-fabricada, respeitando às especificações do fabricante.

Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos orifícios existentes na superfície, especialmente
os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotas com os furos no sentido da espessura da parede.

Concluída a operação de tamponamento, será procedida a verificação do desempeno das superfícies,


deixando "guias" para que se obtenha, após a conclusão do revestimento de azulejos, superfície perfeitamente
desempenada, no esquadro e no prumo.

O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade, o que dispensa a
operação de molhar as superfícies do emboço e do azulejo.

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As juntas serão em material comum cor branca (com índice de absorção de água inferior a 4%) e corridas e,
rigorosamente, dentro de nível e prumo, a espessura das juntas será de 2 mm.

Decorridos 72 horas do assentamento, inicia-se a operação do rejuntamento, o que será efetuado com pasta
de cimento branco e pó de mármore no traço volumétrico de 1:4. A proporção desse produto não poderá ser
superior a 20% do volume de cimento.

Quando necessário, os cortes e os furos das cerâmicas só poderão ser feitos com equipamentos próprio para
essa finalidade, não se admitindo o processo manual.

Os cortes e furos deverão ser preenchidos com o mesmo material utilizado para o rejuntamento.

As cerâmicas deverão ser assentadas com argamassa pronta e recomendada pelo fabricante.

Deverão ser observadas as características arquitetônicas definidas em projeto, sendo os desenhos definidos
com gabarito.

1.3.6.3 Revestimento em Placas de Aço Galvanizado

Serão utilizadas Placas de Aço Galvanizado para vedação de Estrutura Metálica (Pilares Metálicos) em todo
Perímetro do Galpão de Tratamento e Armazenamento de Grãos.

As Placas em evidência possuem espessura de 4mm, dimensões 1220 x 2440mm, pintura tipo Kynar 500, na
cor esmeralda, esse sistema de pintura garante a uniformidade da cor e resistência a agentes externos.

As Placas serão fixadas em estrutura metálica presa na estrutura de concreto armado (Fundação) da
edificação.

O sistema deve ser instalado por profissional especializado com pleno conhecimento do procedimento, não se
pode apertar os parafusos excessivamente e de forma desigual. Isso fará com que algumas placas fiquem mais
fundas e outras salientes. A vedação entre as peças é realizada com uso de elastômero ou silicone, deve ser
armazenado em local seguro e limpo, o ideal é que o material não acumule poeira para facilitar a limpeza que
precede a vedação.

1.3.7 Pisos

Garantir que a execução do acabamento do piso seja iniciada somente após a conclusão dos serviços de
revestimento dos tetos e das paredes.

Verificar, com auxílio de ensaios específicos, quando necessário, se a qualidade e a uniformidade das peças a
serem aplicadas satisfazem às especificações técnicas e se durante a aplicação são também observadas as
recomendações do fabricante.

Acompanhar a execução dos trabalhos, observando principalmente os aspectos relacionados com o


nivelamento do piso e o seu caimento na direção das captações de água, como grelhas, ralos e outras.

Observar os cuidados recomendados para a limpeza final, e se é respeitado o período mínimo, durante o qual
não é permitida a utilização do local.

Verificar se as superfícies preparadas para receber os pisos e revestimentos estão perfeitamente limpas. Antes
da aplicação da argamassa de assentamento, observar se foi espalhado uma camada de nata de cimento, para
formar uma superfície áspera e aderente.

Observar se o traço e a espessura do contrapiso executado estão de acordo com a indicação do projeto.

Verificar a existência de juntas de dilatação em número e quantidade suficientes.

O subleito deverá ser preparado para evitar a umidade natural do solo. Terá uma permeabilidade tal que a
água não suba por capilaridade.

Haverá particular atenção no preparo do subleito, para os casos de terrenos argilosos ou humíferos,
considerando a propriedade de retenção de água que eles apresentam.

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Para os casos extremos de pressão positiva e lençol freático aflorado a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada
para aprovação de instalação de drenos. Sobre o subleito será executado o lastro em concreto não estrutural.

A espessura mínima do lastro será de 5cm.

O lastro será efetuado em operação continua e ininterrupta, para evitar as juntas de concretagem. Após o início
da pega e antes que o concreto endureça demasiadamente, proceder-se-á ao escovamento da superfície, até
que os grãos do agregado graúdo se tornem aparente pela remoção da película que aí costuma se formar.

1.3.7.1 Regularização

Todos os pisos, antes da pavimentação final deverão ser previamente regularizados, obedecendo aos níveis de
inclinação prevista para a pavimentação que as deve recobrir. A camada de regularização se fará em
argamassa traço 1:4 (cimento e areia) com preparo mecânico, com espessura 2 cm. A massa de acabamento
deverá ser curada, mantendo-se as superfícies dos pisos cimentados permanentemente úmidas durante os 7
dias posteriores à execução.

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar o
perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates, juntas, ralos e
caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do projeto.

1.3.7.2 Piso em concreto armado de alta resistência

Em toda superfície física do Galpão de Tratamento e Armazenamento de Grãos, em função da pressão


mecânica devido principalmente ao fluxo de veículos pesados e armazenamento de insumos, serão aplicados o
Piso em Concreto Armado (Industrial) de Alta Resistência, fck 20 MPa, e parte descrita no projeto, com
armação de tela soldada nervurada com espessura de 12mm, e inclusão de juntas de dilatação plásticas e
polimento mecanizado.

Monolíticos, formando quadros de 1,00x1,00m, com juntas de PVC de 27x3mm, fundidos sobre base nivelada,
desempenada, curada e endurecida, com 12mm de espessura. A argamassa de alta resistência utilizada será
do grupo A com agregados rochosos, conforme grupamento estabelecido pela NBR 11801:1992.

É necessária a intermediação de uma camada de regularização entre a laje e o revestimento final com a função
de diminuir as tensões originadas pelos diferentes traços do concreto da laje e do revestimento de alta
resistência, bem como, proporcionar o nivelamento do piso.

Após a preparação da laje, através de fresamento, aplica-se primeiro um chapisco de aderência composto de
cimento/areia média, no traço 1:1, amolentado com adesivo acrílico numa consistência fluída.
Sequencialmente, antes do início de pega do chapisco, lançar a argamassa de regularização composta de
cimento/areia grossa, no traço 1:3 e 18 litros de água por saco de cimento de 50kg. A espessura da camada de
regularização deve ser o dobro da espessura da camada de alta resistência ou ambas devem perfazer o
mínimo de 3cm. Espessuras com 4 cm e acima, utilizar a composição de cimento/areia grossa/pedrisco, no
traço 1:1, 5:1,5 e 18 a 20 litros de água por saco de cimento de 50kg.

A argamassa de alta resistência é lançada após no máximo 6 horas sobre o contrapiso; espalhada, nivelada e
adensada com régua vibradora tangencial para sequencialmente dar-se o início aos processos de acabamento.
Os pisos serão encerados, terão acabamento polido com politriz especial e serão na cor cinza.

1.3.7.3 Piso cerâmico

Serão utilizados na parte Administrativa e Áreas Molhadas da Edificação Piso Cerâmico classe A, tipo
esmaltada extra, de dimensões 30x30 cm, marca de referência Portinari ou equivalente técnico, Ref. Bianco
ACT RET, com índice de absorção inferior a 0,5%; assentados com argamassa industrializada flexível à base
de cimento Portland, areia de quartzo, aditivos especiais e polímeros tipo ACIII, e rejuntados em epóxi com
rejunte na cor branca.

As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas, arestas vivas e polidas.
Todas as juntas deverão ser em material epóxi (com índice de absorção de água inferior a 4%) estar
perfeitamente alinhadas e de espessuras uniforme, as quais poderão exceder a 1,5 mm.

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Para preparação da base, verificar se a base está curada há mais de 14 dias, limpa, seca e plana e que
tenham sido efetuadas todas as retrações próprias do cimento e estabilizadas as possíveis fissuras, e, se
necessário, nivelá-la.

Respeitar e tratar as juntas estruturais, devendo rejuntá-las com materiais de elasticidade permanente; realizar
uma junta perimetral para evitar tensões entre o pavimento e o revestimento; e efetuar juntas de dilatação
conforme projeto do responsável técnico.

Na aplicação, utilizar espaçadores entre peças para manter seus alinhamentos, rejuntar após 72 horas com um
rejuntamento epóxi na cor branca, deixar as juntas entre peças de no mínimo 1,5 mm, observando sempre as
indicações do fabricante, não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de três dias do seu
assentamento. A pavimentação será convenientemente protegida com camada de areia, tábuas ou outro
processo, durante a construção, não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com
retoques visíveis de massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou
com quaisquer outros defeitos.

Deverão ser previstas juntas de trabalho ou juntas de movimentação executadas seccionando-se toda ou parte
da espessura do substrato e preenchendo-se este espaço aberto com material elastomérico como selante, que
não deve preencher todo o espaço deixado pelo seccionamento do revestimento, sendo necessário utilizar
material de enchimento que deve ser colocado no fundo da junta.

As juntas do revestimento deverão respeitar a posição e abertura das juntas estruturais permitindo uma
deformação igual àquela prevista no projeto estrutural do edifício e indicada em projeto de paginação de piso,
devendo, caso necessário, serem também preenchidas com material elastomérico como selante com material
de enchimento no fundo da junta.

Caberá a Contratada minimizar ao máximo as variações de tamanho e tonalidade especificadas em relação às


cores existentes buscando sua aproximação evitando assim caracterizar diferentes cores no piso.

1.3.7.4 Rodapés

Assentamento de Rodapé em Piso Cerâmico classe A, tipo esmaltada extra, de dimensões 30x30 cm, marca
de referência Portinari ou equivalente técnico, Ref. Bianco ACT RET, com índice de absorção inferior a 0,5%;
assentados com argamassa industrializada flexível à base de cimento Portland, areia de quartzo, aditivos
especiais e polímeros tipo ACIII, e rejuntados em epóxi com rejunte na cor branca.
Deverão ser planas, sem trincas ou deformações e ter textura uniforme. A argamassa deverá apresentar
resistência e trabalhabilidade adequadas. O traço deverá ser determinado em função das características dos
materiais constituintes, tendo como dosagem inicial as proporções 1:0, 50:5 de cimento, cal hidratada e areia
média, em volume.
Poderá ser executado o rejuntamento dos espaços entre as peças do rodapé, rodapé e piso, rodapé e parede,
com uma massa plástica de cimento, de cimento branco ou de cimento branco com pigmento colorido, de
modo a obter a cor desejada.
Somente após o assentamento do piso, será fixado na parede com argamassa. As peças serão assentadas na
parede, niveladas e alinhadas, com auxílio de um fio flexível, estirado horizontalmente na altura do rodapé e
distante da parede na medida equivalente à espessura da peça e da camada da argamassa de assentamento.
Quando assentados com argamassa mista de cal hidratada, as peças deverão ser previamente molhadas.
Entre as peças deverão existir juntas com espaçamento entre 1 mm e 3 mm após o assentamento, serão
limpas as peças de qualquer resíduo da argamassa.

1.3.7.5 Passeio público/calçadas

As calçadas serão inseridas e estarão contempladas em todo fluxo circulatório externo da Edificação, as
mesmas configuram-se de Tijolo Cerâmico Maciço.
Será aplicada em pisos externos, em áreas destinadas ao tráfego de pedestres, nos locais determinados no
projeto arquitetônico. Para sua aplicação, deve-se regularizar o terreno, apiloando fortemente.
Assentar o piso sobre base de areia grossa ou pó de pedra, com espessura de 5cm, que deve ser compactada
até a espessura de 3cm. Executar a pavimentação partindo do meio-fio lateral, mantendo a declividade mínima
de 0,5% para as sarjetas, canaletas ou pontos de escoamento de água.

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Executar o piso com fiadas regulares, as peças perfeitamente encaixadas e as juntas com espessura
constante. Compactar as peças por percussão.
Quando for necessário o corte dos elementos para execução de arremates, este deve ser feito com
instrumento (serra, guilhotina ou outros) que possa permitir perfeito acabamento nas bordas da peça cortada.
O piso, quando pronto, não deve apresentar empoçamento de água ou deslocamento das juntas.

1.3.7.6 Jardinagem e paisagismo

O paisagismo e jardinagem serão conforme indicado no projeto de implantação.

1.3.8 Cobertura

1.3.8.1 Estrutura metálica

Em todo complexo a cobertura configura-se em estrutura metálica com treliças metálicas, sendo seus
materiais, dimensionamento, quantitativos e detalhes, indicados no projeto específico de estruturas metálicas,
submetido à análise dos profissionais envolvidos nos projetos que se relacionam.

Deverão ser tomadas precauções adequadas a fim de evitar amassamento, distorções e deformações das
peças, causadas por manuseio impróprio durante o transporte, bem como o seu local de armazenamento.

O material que ficar prejudicado deverá ser corrigido de acordo com as exigências da fiscalização, antes de ser
montado.

As correções serão executadas pelo Fabricante, sempre que o transporte e o armazenamento forem
responsabilidade do mesmo.

1.3.8.2 Telha metálica

Telhamento com telhas metálicas trapezoidais, preenchidas com poliestireno (isopor), ou seja, tipo sanduiche,
espessura 40mm.

A colocação deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral até a cumeeira, e simultaneamente em águas
opostas. Obedecer à inclinação do projeto e a inclinação mínima determinada para cada vão em questão.

As primeiras fiadas devem ser amarradas às ripas com arame de cobre. Os encontros dos planos de telhado
com planos verticais, empenas e paredes, deverão receber rufos metálicos, para evitar infiltrações de água. Os
encontros dos planos de telhado com planos horizontais de laje deverão receber calhas coletoras.

1.3.8.3 Calhas, rufos e pingadeiras

As calhas, rufos e pingadeiras, deverão ser em chapa de aço galvanizado com espessura mínima de 2,00mm.

As chapas de aço serão fixadas nas telhas e platibandas. Os rufos deverão recobrir as telhas e se estender
verticalmente pela platibanda.

Fixar com o auxílio de parafusos inicialmente os suportes de calhas, nas distancias e para a obtenção do
caimento estabelecido, conforme projeto de instalações de águas pluviais. Depois fixar as calhas e utilizar cola
de silicone nas emendas entre as peças, com sobreposição mínima de 2 cm. As calhas deverão ser fixadas ao
longo das extremidades das telhas conforme projeto. Quando estiverem próximas a platibandas, as calhas
deverão se prolongar verticalmente pelas mesmas.

1.3.8.4 Forro em PVC

Serão instalados na parte Administrativa e Áreas Molhadas, forro em réguas de PVC liso, na cor branca de
20cm e 6,00m de comprimento.

Critério: medido por área executada (m²), considerando-se as dimensões indicadas no projeto ou com base nas
dimensões apropriadas in loco, quando da inexistência das citadas peças gráficas.

Projeto Arquitetônico
Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

Remuneração: remuneram o fornecimento e instalação das réguas, incluindo estrutura de fixação.

1.3.9 Pintura

Todas as superfícies a serem pintadas deverão estar secas, cuidadosamente limpas, retocadas e preparadas
para o tipo de pintura a que se destinam.

As tintas a serem empregadas serão de primeira qualidade e deverão ser usadas nas cores originais de
fábrica, devendo ser evitado misturas na obra, salvo autorização expressa da fiscalização.

Deve a empreiteira apresentar à fiscalização uma amostra de pintura, com as dimensões (0,50x1,00) m, sob
iluminação semelhante e em superfície idêntica ao local a que se destina.

Deverão ser evitados escorrimentos ou manchas de tinta nas superfícies não destinadas à pintura (vidros,
pisos, aparelhos etc.); as manchas que não puderem ser evitadas deverão ser removidas enquanto a tinta
estiver fresca, empregando-se removedor adequado.

Todas as superfícies pintadas deverão apresentar, depois de prontas, uniformidade quanto à textura,
tonalidade e brilho.

A aplicação da massa é indicada para nivelar e corrigir imperfeições de paredes possibilitando um acabamento
liso. A massa deverá ser aplicada sobre o reboco em camadas finas com desempenadeira de aço ou espátula
até obter-se o nivelamento desejado.

A tinta acrílica, com acabamento acetinado, na cor branco neve, da SUVINIL ou equivalente técnico, deverá ser
aplicada, em toda parte interna da unidade, exceto as paredes revestidas, em tantas demãos quanto
necessárias, nunca inferior a duas. Deverá ser aplicada sobre superfícies revestidas com reboco e massa
acrílica e devidamente selada com selador acrílico. As áreas de fachadas que receberão textura deverão
primeiro receber a massa acrílica e depois a pintura finalizando o acabamento.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver completamente seca.

1.3.10 Gradil

Para o fechamento dos limites do Galpão de Tratamento e Armazenamento de Grãos, foram previstos
alambrado em tela metálica conforme padrão previsto no SINAPI.

1.3.11 Louças, metais e acessórios

- Sifão, ref. 1680, regulável de 1” para ½" bitola, fabricação DECA ou equivalente técnico.

- Sifão simples para pias e cubas, modelo 94525, Tramontina ou equivalente técnico.

- Válvula de escoamento cromada com ladrão, ref. 1602 C – lavatórios, fabricação DECA ou equivalente
técnico.

- Tubo de ligação para bacia referência 1968 C - cromado, fabricação DECA ou equivalente técnico.

- Acabamento para válvulas de descargas em metal cromado, referência linha Hydra Max 2551 C -
Pública, fabricação DECA ou equivalente técnico.

- Tubo de ligação cromado flexível, referência 4606 C, fabricação DECA ou equivalente técnico.

- Torneira de limpeza para uso geral, referência 1153 C39, fabricação deca ou equivalente técnico.

- Dispensador para papel toalha em plástico ABS, código 30180225, da Kimberly-Clarck, ou equivalente
técnico.

- Saboneteira spray em plástico ABS, código 30152702, da Kimberly-Clarck, ou equivalente técnico.

- Porta toalha argola em metal cromado, linha Evidence da Deca, ou equivalente técnico.

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Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

1.3.12 Aparelhos e acessórios sanitários

Seguir o projeto hidráulico e detalhes do projeto arquitetônico.

- Lavatório de coluna suspensa, cor branca, uso profissional, cód. L51+CS1V, linha Conforto, Deca ou
equivalente técnico.

- Cuba de embutir oval grande, cor branco gelo, cód. L37, marca Deca ou equivalente técnico.

- Tanque de louça branca marca Deca ou equivalente técnico, modelo TQ25 / C 25.

- Bacia sanitária convencional, cor branco gelo, linha Conforto Vogue Plus, sem abertura frontal, cód.
P510, marca Deca, ou equivalente técnico, incluindo tampa, vedações, conexões de entrada e demais
acessórios cromados. Com assento sanitário em poliéster, sem abertura frontal, com fixação cromada
Vogue Plus, linha Conforto, cor branco gelo, cód. AP510, Deca ou equivalente técnico.

- Bacia sanitária convencional, cor branco gelo, linha Conforto Vogue Plus, com abertura frontal, cód.
P51, marca Deca, ou equivalente técnico, incluindo tampa, vedações, conexões de entrada e demais
acessórios cromados. Com assento sanitário em poliéster, com abertura frontal, com fixação cromada
Vogue Plus, linha Conforto, cor branco gelo, cód. AP52, Deca ou equivalente técnico.

- Mictório com sifão integrado, cód. M712, marca Deca, ou equivalente técnico.

- Torneira automática de mesa linha Decamatic Eco, Ref. 1173-C, Deca ou equivalente técnico.

- Torneira para uso geral, cromada, com arejador, código 1154 C39, linha área de serviço, standard,
Deca, ou equivalente técnico.

- Chuveiro elétrico, modelo Maxi Ducha, Lorenzetti ou equivalente técnico, tensão 220V, potência
5.400W, fabridos em termopástico resistente.

- Dispensador para papel toalha em plástico ABS, código 30180225 da Kimberly-Clarck, ou equivalente
técnico.

- Dispensador para papel higiênico rolão em plástico ABS, código 30175768 da Kimberly-Clarck, ou
equivalente técnico.

- Saboneteira spray em plástico ABS, código 30152702, da Kimberly-Clarck, ou equivalente técnico.

- Válvula de descarga em metal cromado, linha Hidra Max 2551C-Pública, Deca ou equivalente técnico.

- Barras de apoio em aço com revestimento de 3mm em nylon e PVC, cor branca, com diâmetro 3,3cm e
suporte de até 150Kg, marca Deca ou equivalente técnico. Dimensões conforme detalhamentos.

- Banco articulado para cima, 45x70cm, fixado na alvenaria, suporte de até 150Kg, com cantos
arredondados.

- Sifão para lavatórios de coluna suspensa: Sifao multiuso Mobylle, referência 26901405, Tigre ou
equivalente técnico.

- Os registros de gaveta serão especificados para cada caso particular, considerada a pressão de
serviços projetada, conforme indicação dos projetos.
- As válvulas de retenção serão inteiramente de bronze ou de ferro fundido, com vedação de metal
contra metal, tipo vertical ou horizontal. Tipo com flanges, de ferro, vedação de borracha ou bronze.

- Par de parafusos de 7/23 x 2.3/8 para bacias.

- Anel de vedação para bacias sanitárias ref. AV90-Decanel, fabricação DECA ou equivalente técnico.

1.3.13 Acabamentos interruptores e tomadas

O acabamento de interruptores e tomadas deverão ser linha Elite PL, marca Pial ou equivalente técnico, cor
branca.

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Galpão de tratamento e armazenamento de grãos – Brasiléia – AC

1.3.14 Limpeza geral da obra

A Obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar funcionamento
perfeito, todas as instalações definitivas nas redes de serviços públicos.

Todos os andaimes, entulhos, lixos e montes de terra serão removidos pela contratada, bem como,
desmontadas todas as instalações provisórias.

Serão lavados convenientemente, sem danificar outros elementos da construção, os pisos, revestimentos de
material impermeável, vidros, ferragens, metais, aparelhos elétricos e sanitários, devendo ser removidos
quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa.

A limpeza dos vidros far-se-á com esponja de aço, removedor e água. Os aparelhos sanitários serão limpos
com esponja de aço, sabão e água. Os metais deverão ser limpos com removedor, não podendo ser lavados
com ácido muriático.

As ferragens de esquadrias com acabamento cromado serão limpas com removedor adequado e polidas com
flanela seca.

1.3.15 Notas

Qualquer serviço omisso no presente memorial, porém identificado nos desenhos e plantas anexos, deverá ser
executado seguindo os preceitos da boa técnica e, em casos de dúvidas, de acordo com as diretrizes da
FISCALIZAÇÃO.

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2. DETALHAMENTO GRÁFICO

O detalhamento gráfico do projeto arquitetônico é apresentado no final deste memorial. Ao todo foram geradas
02 (duas) pranchas, conforme segue.

 Folha 01: Situação/Implantação, Levantamento Planialtimétrico e Planta Baixa;


 Folha 02: Corte AA, Corte BB, Fachada Oeste e Planta de Cobertura.

Rio Branco-AC, 01 de fevereiro de 2021.

Sidfran Camargo Nunes


Arquiteto e Urbanista
CAU 206413-8

Projeto Arquitetônico

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