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 Cérebro.

 O cérebro é o centro de controle do corpo enviando


mensagens ao longo das fibras nervosas. O cérebro é dividido em duas
metades, os hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Os hemisférios
cerebrais controlam o movimento, o pensamento, a memória, as
emoções, os sentidos e a fala. Os sintomas causados por um tumor num
hemisfério cerebral dependendo da sua localização, podem incluir
convulsões, problemas na fala, mudanças de humor, mudanças na
personalidade, fraqueza ou paralisia em parte do corpo, problemas na
visão ou na audição ou em outros sentidos.
 
 Cerebelo. O cerebelo está localizado abaixo e na parte posterior do
cérebro. O cerebelo mantém o equilíbrio e a postura, controla o tônus
muscular e os movimentos voluntários. Os tumores do cerebelo podem
causar problemas de coordenação dos movimentos, perda do
equilíbrio, diminuição do tônus da musculatura esquelética, problemas
de deglutição ou sincronização dos movimentos oculares, e alteração
do ritmo da fala.

 Tronco cerebral. O tronco cerebral ou tronco encefálico está situado


entre a medula espinhal e o cérebro. É a área do SNC responsável pelo
controle da pressão arterial, deglutição, respiração e batimentos
cardíacos. O tronco cerebral possui três porções: o bulbo raquidiano, a
ponte (protuberância) e o mesencéfalo. É no tronco encefálico que se
encontra fixo o cerebelo. Tumores nesta região podem provocar
fraqueza, visão dupla, rigidez muscular ou problemas com a
sensibilidade, movimentos dos olhos, audição, movimento facial,
coordenação dos pés ou deglutição.
 
 Nervos cranianos. Os nervos cranianos são os que se conectam com o
encéfalo. Esses nervos transmitem sinais diretamente entre o cérebro e
o rosto, olhos, língua, boca e algumas outras áreas. Os tumores que
acometem os nervos cranianos podem provocar problemas de visão,
problemas de deglutição, perda de audição, paralisia facial, dormência
ou dor, entre outros.
 
 Medula espinhal. A medula espinhal é composta por fibras nervosas
que transportam sinais relacionados ao controle muscular, sensação e
controle da bexiga e intestino. Os tumores da medula espinhal podem
provocar fraqueza, paralisia ou dormência.

 Glândula pituitária e hipotálamo. A glândula pituitária ou hipófise é


uma glândula, situada na sela túrcica (cavidade óssea localizada na base
do cérebro), ligado ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário. A
hipófise é responsável por várias funções do organismo como
crescimento, metabolismo, produção de corticoides naturais,
menstruação e produção de óvulos, produção de espermatozoides, e
produção de leite nas mamas. O crescimento de tumores próximos à
glândula pituitária ou do hipotálamo, assim como a cirurgia ou
radioterapia nessas áreas podem interferir nessas funções.
 
 Glândula pineal. A glândula pineal não é exatamente uma parte do
cérebro, na verdade é uma pequena glândula endócrina localizada
entre os hemisférios cerebrais. A glândula pineal produz a melatonina.
Esse hormônio sincroniza os vários ritmos circadianos do organismo
com o ciclo dia/noite. As alterações diárias da melatonina, com seu pico
se situando durante a noite, agem em receptores do próprio
hipotálamo, que se encarregam de sincronizar o ciclo vigília/sono do
corpo e o funcionamento de outros hormônios. Os tumores mais
frequentes da glândula pineal são denominados pineoblastomas.
 
 Barreira hematoencefálica. A barreira sangue cérebro (barreira
hematoencefálica) é uma estrutura que atua principalmente para
proteger o sistema nervoso central de substâncias químicas presentes
no sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica normal
do cérebro. É composta de células endoteliais, que são agrupadas nos
capilares cerebrais. Essa densidade aumentada restringe muito a
passagem de substâncias a partir da corrente sanguínea, muito mais do
que as células endoteliais presentes em qualquer lugar do corpo.
Infelizmente, essa barreira também impede a entrada dos
medicamentos quimioterápicos usados para destruir as células
cancerígenas.
 
 Plexo coroide. O plexo coroide é a área do cérebro localizada dentro
dos ventrículos que produz o líquido cefalorraquidiano (LCR) para nutrir
e proteger o cérebro.
1. O que é o sistema nervoso autónomo (SNA)? 

O sistema nervoso autónomo é uma parte do sistema nervoso que


funciona independente da vontade e consiste em neurónios que
conduzem impulsos desde o sistema nervoso central (cérebro e/ou espinal
medula) até às glândulas, músculo liso e músculo cardíaco.
MENINGES: As meninges são membranas constituídas de tecido
conjuntivo que envolvem o sistema nervoso central, este formado pelo
encéfalo e medula espinhal. Elas são formadas por três membranas: dura-
máter, mais externa; pia-máter, acima do tecido nervoso; e aracnoide,
entre as outras duas membranas.

Medula espinhal: A medula espinhal é constituída por uma substância


branca (formada principalmente por feixes de fibras dos axônios) e
uma substância cinzenta (formada principalmente por corpos celulares
de neurônios), além de um canal central por onde circula o
líquido cefalorraquidiano.

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