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palato
duro palato
mole
fossas
nasais
lábios úvula
língua
dentes
faringe
epiglote
pregas vocais
laringe
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traqueia
pulmão pulmão
direito esquerdo
brônquios
diafragma
orientações
metodológicas e didáticas
“Toda e qualquer tentativa de se desenvolver a voz é bem-vinda, pois cantar é um dos atos mais humanos que
existem e cantar em grupo desenvolve a solidariedade, o respeito entre os homens e a sensação de não estarmos
sozinhos no mundo.” Mara Behlau
No início deste livro vamos abordar a produção da voz e as partes do nosso corpo que estão envolvidas na
fonação. O objetivo é criar bons hábitos de postura e uma rotina de estudo, como é a praxe do aprendizado de
qualquer instrumento.
Os exercícios de técnica devem preferencialmente ser realizados no aquecimento que, por sua vez, deve ocorrer
no início da aula, como consta na sugestão a seguir:
A conquista de uma boa postura – assim como o controle respiratório e muitos outros aspectos técnicos –
acontecerá ao longo do trabalho com uma insistência incansável da sua parte, quase que diária.
Por serem alunos com idade entre seis e 10 anos, as explicações sobre o funcionamento do
aparelho fonador devem ser muito simples.
Sugestão
Quando o ar que respiramos sai dos pulmões, ao passar pela laringe (pescoço), faz vibrar as pregas vocais
(antigamente chamadas de cordas vocais). O som resultante dessa vibração é a voz que, ao chegar à boca, é
moldada pelos movimentos dos lábios, dentes e mandíbula, possibilitando a execução de palavras e melodias.
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Os alunos de coro aprenderão que a voz também é um instrumento musical e
que para desenvolvê-la precisamos de exercícios de aquecimento, respiração
e vocalizes.
objetivos específicos
- Aprender posturas para cantar, em pé
- Conhecer e praticar a respiração intercostal diafragmática
- Praticar uma rotina de exercícios (aquecimento) antes de cantar
- Executar as canções: Bambu tirabu, Da maré, O que é que eu vim fazer aqui e Lugar comum
conteúdos
- A importância da postura para o desenvolvimento da respiração diafragmática intercostal
- A importância da respiração na produção do som
- A respiração diafragmática intercostal
- Improvisação vocal com solfejo intuitivo utilizando as notas a partir de Dó3 até Sol3
- Exercícios para aquecimento vocal
- Execução, em uníssono, de músicas com extensão de até uma oitava de Dó3 a Dó4
recursos necessários
- Cadeiras removíveis
- Cópias de partituras com linha melódica e a letra
- Um cartaz para a prática do solfejo intuitivo (ver modelo na Figura 2.7 – Unidade 2 Coro
Infantil)
- Teclado ou piano
- Material para fazer cata-vento: um quadrado de papel tamanho 15cm x 15cm (tipo offset)
de qualquer cor, régua, tesoura, um lápis com borracha na ponta e uma tachinha ou
alfinete
- Livro LV015 Gilberto Gil, de Mabel Velloso (Acervo da Amigos do Guri)
- CD044 Refazenda, de Gilberto Gil (Acervo da Amigos do Guri)
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descrição da unidade
Esta unidade pretende mostrar aos alunos que a voz é um instrumento e, como tal, necessita de um estudo
consciente e disciplinado. Para tanto, serão apresentados e trabalhados os aspectos fundamentais para o
desenvolvimento de uma boa performance vocal:
Não é normal que crianças apresentem problemas de tensão corporal para cantar. Logo, o relaxamento aqui
O relaxamento, no caso do coro infantil, deve ter a função de criar um estado adequado à produção musical. A
criança muitas vezes chega ao ensaio com um ritmo diferente daquele que o trabalho exige. Portanto, trata-se
de um relaxamento ativo, voltado para a prontidão, que não deve ser confundido com desabamento de postura.
Uma boa postura significa uma boa base para o funcionamento do instrumento vocal. Facilita o desempenho do
aparelho respiratório melhorando, consequentemente, a qualidade do som.
Todo o mecanismo de fala e canto está ligado à respiração. Uma boa voz é consequência de um bom controle
respiratório.
Figura 1.1
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Consulte atentamente o Suplemento Musical nº 10. Afinação no canto coral – Elias Moreira
e José Fortunato Fernandes. Nele você encontrará informações detalhadas e específicas para
aprofundar seu conhecimento nesse assunto.
Todo o mecanismo de fala e canto está ligado à respiração. Uma boa voz é consequência de um
bom controle respiratório, sem tensão nem desabamento da postura.
À frente do grupo, de maneira que todos possam vê-lo e imitá-lo, faça a sequência de exercícios a seguir:
Exercício a: Dê uma grande espreguiçada abrindo bem os braços e com um sonoro bocejo fazendo “AH!”.
Exercício b: Estique-se bem como se fosse tentar alcançar o céu. Fique nas pontas dos pés e estique bem os
braços até a ponta dos dedos da mão. Permaneça assim um pouquinho e depois solte o corpo voltando à posição
inicial bem alinhado.
A respiração é um procedimento natural do corpo que não deve ser transformado em dificuldade
para a criança. Se você tiver uma atuação correta e segura em relação a esse assunto evitará
explicações que podem mais confundir do que esclarecer.
Faça os vocalizes sempre com apoio de um instrumento ou diapasão, subindo de meio em meio tom até o Dó4 e
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retornando até a nota de início, Dó3.
Cante sempre com a voz colocada, mas com leveza para não encobrir a voz das crianças. Para
um bom aproveitamento, o grupo deve estar predisposto e consciente da necessidade desse
aquecimento. A concentração torna-se fundamental para essa atividade.
Figura 1.2
Figura 1.3
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