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AULA 5
Até aqui, temos aprendido como a nossa voz é produzida na laringe, mais
especificamente nas pregas vocais, e a partir daí os ressonadores entram em
ação reverberando os sons criados e dando-lhes timbre, intensidade e outras
qualidades. Por último, vamos nos aprofundar nos órgãos responsáveis pela
articulação dos sons produzidos, o que forma palavras, sílabas e efeitos sonos
específicos (como imitações de animais ou outras expressões não verbais).
Figura 1 – Articuladores
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Observe o posicionamento de seus articuladores e formantes, como se
movem, as diferenças entre cada vogal. Acostume-se com essas sensações.
• i = seu foco natural é frontal, com a parte de trás da língua (em arco) bem
mais perto do palato; por isso é chamada de vogal fechada.
• ê, é = à medida que a língua se move para baixo, mais longe do palato, o
espaço ressonador se torna maior, e as vogais se tornam mais abertas.
Há dois tipos de vogais E: Ê = fechado; É = aberto.
• á = finalmente, com a língua o mais longe do palato possível, o espaço
ressonador se torna completamente aberto, o foco se move para trás. Á
é a vogal mais aberta.
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• u = a vogal posterior mais fechada: lábios fechados e puxados para a
frente em forma de bico; mandíbula também mais fechada
• ô = à medida que os lábios se abrem e a mandíbula se move para baixo,
a próxima vogal formada é o Ô fechado.
• ó = lábios mais relaxados em relação às posições anteriores; mandíbula
também relaxada, abrindo e criando mais espaço: Ó aberto.
• ah = vogal entre ó e á – não tão usada no português falado, mas sim
usada no canto, em notas agudas que necessitam de mais espaço, mas
mantendo um formato mais vertical. Não deixe que os cantos da boca se
espalhem muito para os lados.
• á = finalmente, a mesma vogal aberta mencionada no quadro acima.
Neste tema, vamos explicar como formar certas vogais no canto seguindo
os princípios do canto não clássico, entendendo que, neste caso, o objetivo do
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canto é manter os padrões da fala, o mais próximo possível, com clareza de
articulação, especialmente no que se diz respeito às vogais.
Esta abordagem apresenta certos obstáculos para o cantor
contemporâneo, devido a estes fatores: Certas vogais se tornam difíceis de lidar
em certos pontos da extensão e tessitura vocal; Transições (passaggios)
também se tornam difíceis em certas vogais, por serem muito abertas e difíceis
de controlar a projeção e ressonância.
Por esses motivos, é necessário utilizar migração ou a modificação de
vogais. Quatro observações para se conscientizar neste aprendizado:
IMPORTANTE:
3. Permita que sua voz faça a transição entre os registros enquanto mantém
o foco (colocação do som) consistente:
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3.1 Modificação de Vogais Abertas
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meio das vogais primariamente, da maneira que as consoantes funcionam como
ferramentas de articulação, que interrompem rapidamente o processo de
ressonância e entonação da voz. Sem as consoantes, cantaríamos uma linha
completamente ligada, parando apenas para respirar.
Apesar de a interrupção causada pelas consonantes ser tão breve, sua
articulação torna-se de suma importância, e se realizada incorretamente e sem
uma técnica adequada, influencia negativamente todo o desempenho do trato
vocal. Fatores como a pressão do ar, o posicionamento dos articuladores e a
facilidade em seu mecanismo devem ser o foco de nosso estudo.
Observe a figura a seguir, em que se demonstra a posição de órgãos
articuladores – particularmente a língua, os lábios e o palato – e como formam
os tipos diferenciados de consoantes. Suas categorias têm tudo a ver com o
órgão articulador e formante envolvido em sua produção.
A segunda fileira demonstra as áreas de ressonância ativadas de acordo
com cada posição dos articuladores.
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4.1 Consoantes e sua formação na caixa de ressonância: cinco categorias
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4.2 Consoantes e seus modos de articulação: duas categorias
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4.3 Modos constritos/contínuos: quatro subclassificações
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Lembre-se:
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• Í – Ê – É – Á: Essas vogais são formadas pela posição do arco da língua
em relação ao palato, diminuindo e aumentando o espaço de ressonância.
Você não precisa mover sua mandíbula ao formá-las.
• Ó – Ô – Ú: Continue com a mandíbula no lugar; apenas mova os lábios
para uma posição mais fechada para formar as vogais posteriores.
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5.3 Foco nasal e faríngeo
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5.4 MÍ – Ú – Í – Ú – Í: Completo – 3 Partes
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5.4.3 Subindo – Voz de Cabeça (MOD. 1)
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5.5 Caveman
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5.5.2 Caveman Voz de Cabeça/Whistle (MOD. 1) – vozes femininas
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5.6 Escala 5 Notas – Belting
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NA PRÁTICA
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
PHILLIPS, P. S. Canto Para Leigos. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013.
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