Conclui-se que o momento de transformação da vaquejada passa por
diversos fatores seja, no campo social como no campo cultural, em razão dessas mudanças a vaquejada se torna uma atividade econômica na região Nordeste, o que antes era apenas diversão de fim de semana modifica ao ponto de ser considerado hoje Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. É uma prática que só cresce com ao longo dos tempos. Em São Rafael constata-se que o vaqueiro acompanha esse processo e considera benéfico para a vaquejada que ano após ano se mantém como uma das mais importantes tradições nordestinas, agora influenciando também no campo econômico da região.
Os discursos sejam favoráveis a vaquejada ou contrários partem de um
lugar social, influenciado pela vivencia e intenções de cada um sujeito em relação com a atividade analisada por essa pesquisa, sabendo disso, percebemos o quão a vaquejada se torna parte da vida do vaqueiro em contramão as ong´s em defesa dos animais, por considerar que a atividade atenta contra o bem-estar animal. Nos propomos analisar tais discursos e percebemos que há interesses por trás de cada um deles seja o vaqueiro em querer manter uma prática que faz parte de sua vida cotidiana no geral, seja organizações que buscam “acabar” com o sofrimento em relação aos animais.
Território e Tradição: as práticas de saúde entre agricultores de origem alemã de Vila Itoupava (SC) no contexto do desenvolvimento regional: o cuidado com a saúde