Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Assú/RN
2019
2
Assú/RN
2019
3
IDENTIFICAÇÃO DA ESTAGIÁRIA
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 06
2. CAMPO DE ESTÁGIO: Histórico da Instituição.................................................. 07
3. FASE DE OBSERVAÇÃO 11
3.1 Considerações acerca do espaço escolar..................................................... 11
3.2 Relato de Observação 13
4. FASE DE PLANEJAMENTO 14
5. FASE DE REGÊNCIA 15
5.1 Relato da Regência 16
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 18
8. ANEXOS................................................................................................................... 20
6
1. INTRODUÇÃO.
1
DUTRA, Maria da Conceição Farias da Silva Gurgel. O Curso Normal de 1º Ciclo em Assú/RN (1951-
1971). Tese de Doutorado em Educação - UFRN, Natal, 2011. 170 p.
2
Apesar de a escola ter sido criada em 1951 e ser inaugurada somente em 1958, as suas atividades no
prédio oficial, só tiveram início no ano de 1959, sob a direção do Padre Américo Simonetti – que foi o
primeiro diretor da Escola já no prédio oficial. Antes disso, a escola vinha exercendo suas atividades em
quatro salas de aula, a título de empréstimo, na Escola Estadual Tenente Coronel José Correria, durante os
anos de 1952 a 1958.
8
3
Projeto Político Pedagógico (pág. 12).
4
Segundo informações dos funcionários, anteriormente a escola cobria, desde a sua criação, as
modalidades de ensino Fundamental II e Médio, porém, recentemente passou por uma transição
acerca desses níveis de ensino. Em 2010 a escola passou a receber recursos para a implantação do ensino
Técnico e em 2017, foi o último ano em que a escola cobriu turmas de ensino Fundamental II.
Atualmente a escola JK cobre apenas a modalidade de Ensino Médio, nos níveis normal e técnico.
5
Idem (pág. 13).
9
Vera Lúcia Figueiredo6, que preocupada com o aumento da evasão escolar no turno
noturno, mais especificamente, resolveu que não poderia ficar inerte a essa situação,
porque, o fato de muitos alunos trabalharem durante o dia, seria um fator determinante
para que boa parte desses alunos faltassem às aulas a noite que devido ao cansaço, e
muitas vezes optavam por escolher entre o trabalho e a escola – onde na maioria dos
casos, o trabalho acabava ganhando essa batalha.
A evasão infelizmente é um fator preponderante, que se faz presente na realidade
escolar todos os dias, pois apesar de vermos a vontade de muitos jovens em permanecer
na escola para que possam cultivar um futuro de glórias, em contrapartida, vemos
alunos deixando de frequentar a escola por motivos adversos, seja por precisar trabalhar
para se sustentar e sustentar a própria família, ou até mesmo por entrar em um caminho
errado de convivência diária com influencias erradas que levem ao uso de
entorpecentes, ou até
mesmo por achar que a escola não tem nada de bom pra oferecê-los.
Por tanto, o objetivo da proposta do Ensino Médio Noturno Diferenciado é
propor
a reversão dessa situação, fazendo assim com que haja a construção de uma nova
identidade, para os alunos do turno noturno, usando como ponto de referência o aluno
trabalhador, e tomando por base a construção de um ensino mais significativo, que
atendesse principalmente o perfil desse aluno, em articulação com a sua realidade, além
de carga horária reduzida, tomando como foco principal, diminuir os índices da evasão
escolar e da repetência em decorrência do trabalho, e também servindo principalmente
para que esse aluno não precise escolher entre a escola e o trabalho, por exemplo.
Ao longo dos anos, até os dias de hoje, o projeto vem apresentando resultados,
que muito embora tímidos, são bastante significativos para a instituição 7, e fez tanto
sucesso, que quando enviado a 11ª DIREC – SEEC/RN, a mesma resolveu fazer
algumas alterações no projeto original, levando o projeto a conhecimento do MEC,
fazendo assim com que nascesse o Ensino Médio Inovador8.
9
SEEC/RN, Ensino Médio Inovador: Educação que valoriza o protagonismo da Escola. Disponível em:
http://educacao.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=52102&ACT=&PAGE=0&PARM=&L
BL=Programas. Acesso em: 21 de abr. de 2017.
10
Projeto Político Pedagógico (pág. 14).
11
Idem (pág. 23).
12
O IDEB é um indicador utilizado pelo Governo Federal, para medir a qualidade do ensino nas escolas
públicas.
11
a história e a cultura local. Este projeto veio para ser trabalhado com todo o corpo
docente
e discente do JK, contando com a ampla participação do quadro de funcionários da
escola, para que todos, sem exceção, colaborem para um melhor desenvolvimento da
mesma, fazendo com que assim os índices da qualidade de ensino melhorem no JK, para
que se
alcancem com voracidade metas mais próximas da realidade projetada.
3. FASE DE OBSERVAÇÃO.
13
Trecho retirado Projeto Político Pedagógico do JK, concernente a missão da Escola para com a
comunidade escolar assuense. (pág. 09).
12
do sistema
de ensino e da sociedade que a ´práxis se dá” (PIMENTA; LIMA, 2012, p.45)14.
Os objetivos que norteiam este momento vão desde o conhecimento do
Regimento
da Escola, do PPP da mesma, até a metodologia empregada pelos professores de
História, além de toda a vivência, diante da realidade do cotidiano escolar, englobando o
relacionamento aluno/professor, juntamente com funcionários da escola e a
comunidade. Nesse momento “o estágio, então, deixa de ser considerado apenas um dos
componentes e mesmo um apêndice do currículo e passa a integrar o corpo de
conhecimentos do curso de formação de professores” (PIMENTA; LIMA, 2012, p.45)15.
O relato de observação aqui exposto é resultado do processo de Observação do
Estágio Supervisionado, parte integrante da disciplina de Orientação Teórico-
Metodológica e Estágio Supervisionado IV do curso de História, no período de 12 de
abril a 16 de abril de 2019.
um, para que houvesse a elaboração de um horário, que atendesse todas as suas
necessidades, bem como uma melhor distribuição das aulas para que um mesmo
professor, não corra o risco de ter aula em mais de uma turma por horário.
A distribuição dos horários é um trabalho de logística bastante complicado, pelo
fato ser bastante extenso, principalmente porque ao todo são quarenta e três turmas, e
isso
exige um extremo cuidado em sua elaboração, para que não haja conflito de horários,
devendo atender a todas as demandas da escola, de acordo com suas especificações
básicas.
Sobre o espaço físico da escola, apesar haver de algumas depredações (como
janelas quebradas, ventiladores arrancados e algumas pichações), percebe-se que o
prédio está em perfeito estado de uso e conservação – já que, como falado
anteriormente, passou recentemente por uma reforma geral nas suas dependências.
Quanto a distribuição do espaço físico, a escola possui 36 salas distribuídas em 4
blocos. No primeiro bloco, situa-se a ala administrativa, composta por 13 salas, onde se
situam a sala de Arquivo, Secretaria, Almoxarifado, Gestão – onde ficam as salas de
apoio
pedagógico, coordenação e diretoria – sala dos Professores, sala de Planejamento, sala
de
Recursos Humanos, AEE17, Laboratório de Informática, sala de Vídeo, Biblioteca, sala
de Leitura (Cordelteca) e Laboratório de Ciências, respectivamente. No segundo bloco
podemos encontrar 12 salas de aula, que atendem a onze turmas
de primeira série – sendo uma de nível técnico – e uma de segunda série.
O terceiro bloco possui um número menos expressivo de salas – possuindo
apenas seis salas, onde, cinco estão ocupadas – que atende ao restante das turmas de
segunda
série, (que são seis no total), e uma de terceira série. No quarto bloco estão alocadas o
restante das turmas de terceira série (que são cinco no total), e uma de nível técnico,
além da sala da Banca, que funciona como uma espécie de supletivo, fechando um total
de seis salas ao todo.
No centro há um corredor que dá acesso à área de convivência dos alunos e
consequentemente a todos os outros blocos, ao final desse corredor identificamos, a
cantina, os banheiros masculino e feminino, um espaço que deveria ser utilizado como
17
Sala de assistência especializada, que atende a alunos com necessidades especiais.
14
refeitório, e acesso aos bebedores. A escola também conta com um auditório próprio,
onde são feitas as atividades extracurriculares da escola, tais como sábados letivos,
reuniões com os pais dos alunos, apresentações culturais, e etc.
Durante a Observação, pude notar algumas turmas que podem ser consideradas
típicas, no que se refere ao cotidiano escolar, que posteriormente poderia gerar alguma
dificuldade para os estagiários. Essas turmas se mostraram muito complicadas para se
trabalhar em sala de aula, pelo motivo do qual os alunos não cooperam com o professor
e acabam apresentando mal comportamento quase que na sua totalidade.
18
ANDRADE, Arnon de. O Estágio Supervisionado e a práxis docente. In: SILVA, Maria Lúcia
Santos Ferreira da. (Org.) Estágio curricular: contribuições para o redimensionamento de sua prática.
Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2005.
15
Tal observação não pôde ser comprovada por mim durante a fase da regência,
pois as turmas que fiquei sob minha responsabilidade, não detinham grandes
perturbações, a não ser em casos minimamente e meramente isolados, que por ventura,
não afetaria o processo de lecionar. Nesse caso, a composição da turma quanto ao
aspecto comportamental foi bastante significativo, e chego até a dizer que me
surpreendeu, já que no que se refere as turmas da 2ª série “C” e “D”, percebeu-se que
nessa fase os alunos prestam um pouco mais de atenção, além de serem mais
participativos, do que os alunos das 2ª séries “A” e “B” por exemplo, onde os alunos são
bem mais dispersivos e prestam pouca atenção às aulas, o que por consequência acaba
levando-os a ter um baixo rendimento escolar, além de dificultar o trabalho docente.
4. FASE DE PLANEJAMENTO.
19
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
20
GARCIA, Tânia Braga. Materiais Didáticos. Jornal do Professor. 56ª edição. 2011. Disponível em:
Acesso em: 08 de julho de 2018.
16
5. FASE DE REGÊNCIA.
A fase de regência sempre é uma das mais esperadas em todo o estágio, pois é
nesta fase em que o discente, agora na posição de docente fará uso das informações
colhidas na observação, das especificidades de cada turma, do trabalho elaborado e
pensado na fase do planejamento para atingir um objetivo especifico.
Julgo que esta fase demanda que nós, alunos em formação, tenhamos a
capacidade de flexibilizar os planos propostos, visando sempre, que imprevistos
acontecem durante a execução dos planos. No período de observação, visitei cinco
turmas de 2ª série, porém no final da observação e início da fase de regência, passei a
atuar diretamente em apenas duas turmas. Diante dessa perspectiva, havia pouco prazo
para a execução completa do calendário proposto, e nosso temor seria de não cumprir os
17
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
21
Resolução n° 36/2010-CONSEPE. Regulamenta o Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de
Licenciatura da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
19
_______________________________
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz de. Por um ensino que deforme: o docente na
pós-modernidade.
GARCIA, Tânia Braga. Materiais Didáticos. Jornal do Professor. 56ª edição. 2011.
Disponível em: Acesso em: 08 de junho de 2016.
8. ANEXOS.
2.4. VISÃO
Sermos reconhecidos pela qualidade dos serviços realizados e oferecidos à sociedade,
prezando pelos valores familiares; a ética do trabalho em equipe e organização interna;
contribuindo para a aprendizagem significativa colocando para o mercado externo,
alunos preparados para lidar com a adversidade da vida e para o trabalho.
2.5. FINALIDADE
“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
(Art. 2º da Lei nº 9.394, de 20/12/96).
É necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura
e da escrita, das ciências, das artes, e da pesquisa de cunho científico. Sem estas
aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania. A instituição
escolar, portanto, tem o compromisso social e histórico de ir além da simples
transmissão do conhecimento sistematizado, preocupando-se em dotar o aluno da
capacidade de buscar
informações segundo as exigências de seu campo profissional ou de acordo com as
necessidades de desenvolvimento individual e social.