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O curta-metragem conta a história de "Maria José" uma menina pequena que de acordo com

os aspectos visuais das cenas mora com a família no sertão. A menina está aprendendo a
escrever seu próprio nome quando sua mãe a interrompe e faz um discurso onde o estudo é
uma "perda de tempo" e a impulsiona nas tarefas da roça. Assim a menina afasta-se dos
estudos e passa a fazer os afazeres domésticos e trabalhar no campo.

Ao passo que trabalha, Maria se torna uma jovem, casa e tem filhos, logo, passa a dar a única
filha "Maria de Lurdes" a mesma criação que teve, reproduzindo o mesmo costume de sua
mãe. E em sequência Maria de Lurdes terá um comportamento semelhante com a própria
filha, desse modo esse método passará para frente em um ciclo que atinge uma extensa lista
de Marias onde o estudo é desestimulados e o trabalho é destacado.

O filme expõe o desdobrar da vida de Maria e de suas gerações futuras onde as narrativas se
reprisam e vivências sem perspectivas são proliferadas. Nesse ângulo vemos que histórias com
esses traços se repetem sem alterações por reprodução de características de criação, hábito e
comodismo onde a desvalorização dos estudos e o enaltecimento do trabalho precoce é um
ciclo vicioso.

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