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Um Filho Honra o Seu Pai
Por R. M. M’Cheyne
“O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha
honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a
vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos
desprezado o teu nome?” (Malaquias 1:6)
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que abertamente negam que Cristo veio em carne. Há assassinos de sangue frio e piores
do que assassinos, que são vistos por todos como uma desgraça para o nome do homem.
Para estes, poucos se atrevem a fazer defesa ou dá-los isenção da vingança terrível que
aguarda os ímpios. Para que, assim, haja alguma consistência nas palavras de julgamento:
“O abominável, os homicidas, os impuros, os feiticeiros, os idólatras e todos os mentirosos,
a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre”. Contudo, dizer, que à criança
obediente, e ao servo fiel, à mãe afetuosa, ao próximo generoso e prestativo, ou ao homem
de inteligência e sentimento bom, que todos eles deveriam, eternamente, estar juntos na
porção de destruição daqueles, e lançados às mesmas chamas eternas, simplesmente
porque eles não creem em Jesus: esta é a pedra de tropeço em que milhares tropeçam e
caem, para sua perda inevitável.
Há, talvez, uma via que seja a mais usada pelo homem, para rejeitar todas as convicções
pessoais de pecado que a Palavra de Deus poderia lançar em nós. Pois, não sinto eu,
dentro de mim todas afeições naturais da humanidade, toda a honestidade e integridade de
nossa natureza? Não sinto eu prazer em ser honesto e lidar justamente com o próximo, em
ser compassivo, generoso e hospitaleiro? Como então, não posso dizer à minha alma:
“Alma, esteja bem? Essas virtudes tuas são um sinal certo de que tu nasceste para uma
eternidade feliz”. Ah! meus amigos, não é uma coisa mui abençoada que, na passagem
diante de nós, Deus arranque de nossas mãos a arma com a qual muito gostaríamos de
nos defender, e transforme-a em um eixo para perfurar a nossa consciência mundana? E,
oh! se tivéssemos mentes tão inteligentes como quando Adão quando andou com Deus no
Paraíso, nada mais seria necessário para levar aos nossos corações a esmagadora
convicção de pecado do que a repetição das palavras: “O filho honra o pai, e o servo o seu
senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu
temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós”. Há um poder e uma paixão, assim como a de
Cristo neste argumento, que poderia muito bem quebrar a mente mais dura e insensível; é
como se Deus tivesse dito, como Ele o fez em outra passagem: “Vinde e arrazoemos”. Você
diz que você tem muitas excelentes virtudes, que você tem brandas e belas afeições; você
diz que o amor filial e paternal ocupa um lugar de domínio em seu coração, que a
integridade e honestidade sacra está em elevada posição no seu coração. Negaria eu todas
estas coisas? Devo diminuir a glória de minha própria obra, tão bela, até ruínas? Não, de
fato é verdade; o filho realmente honra seu pai, o servo é fiel ao seu mestre; tudo é belo,
quando eu olho apenas para as relações terrenas. Mas isso é exata coisa que mostra o
desarranjo total de todas as nossas relações celestes; pois, “se eu sou pai, onde está a
minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos
a vós”. Eu vejo que você honra seus pais terrenos, e serve fielmente seus senhores
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terrenos; mas esta é a precisa coisa que me mostra que eu sou a exceção. Vejo que não
há um pai em todo o universo que é privado do amor de seus filhos, além de mim – estanho
não é? um mestre terreno que tem roubada sua honra e serviço de seus servos, como eu
sou.
Se, irmãos, você e eu fossemos afundados em brutalidade real, se não tivéssemos amor
pelos pais, não houvesse honestidade para com os mestres, então Deus poderia ter tido
motivo para dizer de nós, que nada melhor poderia ser esperado desses miseráveis, do
que o esquecimento dEle, o Pai celestial e Mestre. Oh! Entretanto, quando há tais tenros e
belos sentimentos em nossos peitos quanto às nossas relações terrenas, não é o nosso
pecado escrito como com pena de ferro, e com chumbo na rocha para sempre, quando
fazemos de Deus uma exceção, quando nos colocamos sem Deus no mundo?
Gostaria agora, com carinho e ternura profundos, suplicar à cada um de vocês que sondem
seus próprios corações, e percebam se estas coisas não são assim; percebam se aquilo
que vocês geralmente tomam como a desculpa de seus pecados, não seja a própria
essência do seu pecado. O que você não faria, o que você não sofreria, por causa de um
pai terreno? E ainda assim, você não gastará mais que um pensamento, ou a aspiração de
uma disposição, pelo seu Pai celestial. Deus não está em todos os seus pensamentos.
Você trabalharia duro noite e dia, em nome de um mestre terreno; mas você não estará
disposto ao serviço do Mestre celestial. Deus é o único Pai a quem você desonra; Deus é
o único Mestre a quem você aborrece. “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como
agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece”. Se fossem impedidos de afeto
ou de fidelidade, já não teriam nenhum pecado; contudo, aqui está claro que são capazes
de ambos, por isso, o seu pecado permanece. Imagine uma família de irmãos e irmãs, todos
unidos pelos laços da amizade mais íntima e afetuosa. Oh! É uma boa e agradável visão
ver irmãos habitando em unidade. “É como óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre
a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. É como o orvalho de Hermom,
que desce sobre os montes de Sião”. O que eles não farão um pelo outro? O que eles não
vão sofrer? Entretanto, imagine uma vez mais que toda esta unidade, que é tão similar à
disposição do Céu, fosse mantida entre eles, ao passo que, ao mesmo tempo que eles
estivessem unidade entre si desprezassem a mãe dedicadíssima que lhes deu a luz, e
desviando-se, abandonassem o pai idoso que formou cada um deles. Esta singular
peculiaridade, na imagem, não mudaria toda a sua beleza e todo o seu proveito? Isso não
faria a comunhão deles mais parecida com a dos demônios, do que com a dos anjos? Não
diria que seu afeto um pelo outro seria a exata coisa que faz seu desafeto para com os pais
odioso e ainda mais perverso? Oh! irmãos, a imagem é uma imagem de nós mesmo: “O
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filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu
sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós”.
Oh! é uma coisa terrível, quando em nossas próprias virtudes, buscamos refúgio contra a
ira de Deus, que vem mui ferozmente para nos condenar.
Qual a utilidade da sua honestidade, qual a utilidade das amizades tão devotadas, do que
que aproveita as suas virtudes próprias as quais o mundo tanto admira e louva, se, aos
olhos de Deus, elas são, simultaneamente, realçando a sua impiedade? Que ninguém me
entenda mal, como se eu dissesse que seja uma coisa ruim ser honesto, fiel, justo e
carinhoso para com os pais. Todo homem sensato sabe o valor dessas virtudes terrenas,
e o quanto elas são revigorantes e se ampliam, no recomeçar da vida, por assim dizer,
quando o homem mundano torna-se um crente. Mas, isso, eu afirmo categoricamente, se
tu não tens mais do que essas virtudes terrenas, elas, uma por uma, irão pôr-se de pé
naquele Dia, unicamente para te condenar. Eu apenas repito o que o firme reformador
Lutero disse, antes de mim, que essas tuas virtudes, em que tu pensas construir a tua torre
de Babel para o Céu não são nada além, dos pecados pavorosos da humanidade; e que
servirão, justamente, para lançar-te abaixo em condenação dez vezes mais terrível. Irmãos,
Deus, acaso, não irá culpar-lhes por desonestidade, com a desobediência aos pais. A única
acusação que Ele traz de encontro a você aqui é um longo pecado da vida do homem
natural, a impiedade. Deus não está em todos os teus pensamentos. Ele aceita que tu tens
virtudes terrenas; mas isto, justamente isto, faz mais obscuros e indeléveis teus pecados
contra o Céu.
I. Eu pressuponho a partir desta passagem, que as nossas virtudes mundanas não serão
capazes de expiar o pecado, ou tornar-nos aceitáveis aos olhos de Deus. A humanidade é
uma ruína; contudo, é bela, mesmo em ruínas. E, assim como, você pode passear por
alguns magníficos monumentos, sobre quais tempestades de inverno irromperam durante
séculos e ficar admirado com a visão de cada coluna entalhada outrora, agora, partida e
desmoronada; e deleitar-se com o imaginário do anacrônico em meio às imagens meio
desfiguradas da era gótica, como você pode fazer tudo isso sem sequer um pensamento
da perda de sua glória arquitetônica maior, as grandes curvas de toda a elevada e
majestosa construção para o Céu, com bastião e minarete; tudo agora afundado, enterrado
em seus próprios escombros. Assim pode olhar para o homem; pode vaguear de uma
afeição ou aptidão terrena para outra, cheio de admiração pela obra, curioso dAquele, que
é de fato o mais hábil dos artistas; pode deleitar-se em meio à ordem primorosa de homem
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para homem, tão agradável, a medida que mantêm a sociedade em seus trilhos suave e
facilmente, em frente; você pode fazer tudo isso, como milhares fizeram antes de você,
sem, no entanto, um pensamento da perda maior glória do homem, a relação do homem
com seu Deus e, embora, haja muitos no meio deste mundo perdido; honrados, retos e
afetuosos com os pais, não há ninguém que busque a Deus.
Imaginemos, por um momento, que essas virtudes terrenas pudessem extirpar o pecado;
e, apenas olhemos para as consequências. Onde você encontraria o homem destituído
delas? Onde a salvação deve parar? Se honestidade e benevolência são capazes de
apagar um pecado, por que não todos os pecados? Desta forma, você não poderia
determinar qualquer limite entre os salvos e os perdidos; e, portanto, todos os homens
poderiam viver como bem entendessem, pois você nunca poderia provar que um homem
está fora da barreira da salvação. Mais uma vez; se as virtudes do mundo pudessem apagar
o pecado, Cristo morreu em vão. Ele veio para salvar o Seu povo dos seus pecados. Anjos
O anunciaram ao mundo, como o Salvador dos pecadores. João ordenou que os homens
O contemplassem: eis Ele, o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo; e toda a
Bíblia testifica que “por este se vos anuncia a remissão dos pecados”. Mas se as
honestidades diárias, bondades e generosidades da vida, pudessem ser aproveitadas para
tirar o pecado, no que era necessário que Cristo padecesse? Se algo tão barato e comum
como as virtudes terrestres pudessem ser aproveitadas no riscar do pecado, por que seria
necessária tão preciosa e inestimável provisão, como o sangue do Filho de Deus? Se, com
toda a nossa integridade, e toda a nossa decência e honorabilidade no mundo, nós não
permanecemos necessitados de tudo, é por acaso que Cristo nos aconselha a comprar
dEle ouro provado no fogo, para que sejamos ricos? Nada do que é imperfeito pode nos
tornar perfeitos aos olhos de Deus.
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sua nudez, a fazê-lo agradável aos olhos de Deus, por que seria necessário Cristo ter
cumprido toda a justiça, como um fiador em lugar dos pecadores? Por que, então, Ele Se
ofereceria para fazer de pobres pecadores, justiça de Deus? Por que Ele diz de Seus
salvos: “tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti”.
II. Deduzo desta passagem que as virtudes terrenas podem acompanhar um homem até o
Inferno. Desejo falar com toda a reverência, e com toda a ternura tão temorosa sobre o
assunto. O homem que fala do Inferno deve fazê-lo com lágrimas nos olhos. Mas, oh!
Irmãos, não está claro então que, se o amor de pais terrenos e a honestidade terrena a
mestres, fosse consistente com a impiedade absoluta sobre a terra, eles também podem
ser consistentes com a impiedade do Inferno? Qual de vocês não se lembra da história do
homem rico e Lázaro? Quando o homem rico levantou os olhos no Inferno, estando em
tormentos, e quando orou a Abraão para enviar Lázaro para que molhasse o dedo na água,
e refrescasse sua língua, o que foi o outro desejo que naquela hora temível repousou em
seu coração e motivou a oração daquele homem miserável? Não foi porventura o amor aos
seus irmãos? “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco
irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de
tormento” (Lucas 16:27-28). Ah! meus irmãos, esta única passagem não removeria a
assustadora cortina do mundo invisível de tormento? Não revelar-te-ia algumas das dores
eternas com as quais tu nunca sonhaste. Haverá amor fraternal no Inferno. Aquelas chamas
eternas e tórridas não poderão eliminar esse fator do nosso ser. Mas, oh! Não haverá
nenhum bem estar nisso, mas sim dor. O amor pelos filhos estará lá; mas, oh! Quanto
sofrimento não deve isso causar, quando a mãe amorosa encontrar os filhos em cujas
almas ela não edificou, os filhos que ela nunca trouxe para o Salvador, os filhos não
conduzidos em oração, iletrados na oração! Quem deve descrever o encontro da amada
esposa e o marido carinhoso em um Inferno eterno? Aqueles que nunca oraram um com o
outro, e pelo outro; aqueles que mutuamente sufocaram convicções de cada um; aqueles
que promoveram e encorajaram o próximo em seus pecados? Ah! meus amigos se, estes,
os afetos mais ternos e mais amáveis da nossa natureza, deverão ser tais instrumentos
impetuosos de dor, o que há de ser a nossa depravação?
Gostaria agora de falar algo para aqueles de vocês que estão confiando serem salvos por
suas virtudes. Oh! Que sejam convencidos, hoje, pela Escritura e pela sabedoria, que por
este modo, se vocês permanecerem fora de Cristo, e, portanto, não em paz com Deus,
farão nada, senão agravar a sua impiedade, e adicionarão tormento indizível ao seu
tormento. Se, assim, nossas próprias virtudes nos condenam, o que farão os nossos
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pecados? Se o homem mal deverá com tanto terror encarar a calamidade, onde o pecador
contrito apelará? Há, contudo, uma fonte aberta em Sião, a que tanto o ímpio quanto
pecador podem ir; e, apenas, se você estiver convencido a crer que você não é nem mais
nem menos do que uma dessas criaturas perdidas e arruinadas, eu estou certo de como,
rapidamente, você correrá para banhar-se nestas águas expiatórias. Mas se ainda
continuar insistindo sobre o ponto de suas muitas qualidades excelentes, sua honestidade,
sua sinceridade, sua afeição filial e paternal, sua probidade gentileza em caridade, e não
será convencido pela palavra de Deus, que, embora o filho honre o seu pai, e o servo o seu
senhor, você faz nada, senão adicionar um mais profundo e diabólico tormento ao seu
esquecimento e desprezo de Deus.
Se ainda prosseguirem assim, então apenas podemos nos virar com tristeza, e dizer: “Os
publicanos e as meretrizes entraram no céu antes de vocês”.
Ore para que o ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos
Ao conhecimento salvífico de JESUS CRISTO para a glória de DEUS PAI.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
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na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
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de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
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para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
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Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
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Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
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se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
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por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
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também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
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Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
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interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
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produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo