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BAHIA – IFBA
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA
ENGENHARIA AMBIENTAL
10/05/2022
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
GABRIELA CARVALHO SILVA
10/05/2022
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
Capítulo 07 – Coagulação.
Adsorção-desestabilização
Varredura
Capítulo 8 – Floculação.
A floculação é uma das operações unitárias106 da clarificação que se constitui
um conjunto de fenômenos físicos, nos quais se tenciona em última instância
reduzir o número de partículas suspensas e coloidais presentes na massa líquida.
Para tal, comecem-se condições, em termos de tempo e agitação - como para as
unidades de mistura rápida, vale afirmar, tempo de detenção e gradiente de
velocidade -, para que ocorram os choques entre as partículas anteriormente
desestabilizadas pela ação do coagulante objetivando a formação dos flocos a
serem posteriormente removidos por sedimentação/flotação ou, nas estações de
filtração direta, nas próprias unidades de filtração. Também no mesmo contexto
das unidades de mistura rápida, a energia dissipada na massa líquida para
fomentar a aglutinação das partículas pode ser de origem mecânica ou
hidráulica.
Por fim, assim como para a tecnologia de tratamento, para definição do tipo
de unidade de floculação a ser utilizada há de se considerar primordialmente
a localização geográfica da estação e as características da população a ser
abastecida — permitindo estimar os custos, e a perspectiva de manutenção
adequada dos equipamentos e da qualidade da operação além do nível de
proteção do manancial, visando a avaliar as possibilidades de alterações
significativas das características da água bruta.
Capítulo 09 – Decantação.
Com relação à fabricação de produtos, várias pesquisas têm sido feitas com a
incorporação de resíduos na fabricação de tijolos, material refratário,
pavimentação de estradas e na produção de cimentos. A adição dos resíduos na
fabricação desses produtos geralmente não altera suas características, entretanto
deve-se levar em conta os custos envolvidos no transporte até o ponto de
utilização.
Capítulo 10 – Filtração.
No que tange ao tratamento de água, a filtração constitui-se no processo que tem
como função primordial a remoção das partículas responsáveis pela cor e
turbidez, cuja presença reduziria a eficácia da desinfecção na inativação dos
microrganismos patogênicos. Apesar desta evidência, a filtração e outras etapas
do tratamento tomam-se prescindíveis quando a qualidade da água bruta,
oriunda sobretudo de mananciais subterrâneos, permite efetuar apenas a
desinfecção. Nas estações de tratamento convencionais cabe à filtração
provavelmente a função mais relevante, por se constituir na etapa na qual as
falhas - porventura ocorridas na coagulação, floculação e sedimentação/flotação
podem ser corrigidas, assegurando a qualidade da água tratada.
Mecanismos de transporte
Os mecanismos de transporte são significativamente influenciados pela
temperatura da água - que por sua vez há de intervir, por meio da viscosidade, na
laminaridade do escoamento -, pelas características do meio filtrante (diâmetro e
forma dos grãos, espessura e porosidade) e pela taxa de filtração. A prevalência
de um ou outro mecanismo de transporte dependerá da concentração e,
sobretudo, da distribuição dos tamanhos das partículas do afluente, além dos
fatores intervenientes na velocidade intersticial, quais sejam, a porosidade do
meio filtrante e a taxa de filtração. A velocidade intersticial é o quociente entre a
taxa de filtração e a porosidade do meio filtrante, por consequência, cresce
gradativamente à medida que a retenção de partículas se sucede no interior do
filtro.
Mecanismos de aderência
A atuação dos mecanismos de aderência fomenta a retenção das partículas
suspensas afluentes às unidades filtrantes na superfície dos grãos ou por
agregação às partículas anteriormente retidas. Estes mecanismos congregam
forças de van der Waals, interações eletrostáticas, pontes químicas e adsorção
específica.
Forças de van der Waals
O êxito da coagulação há de produzir a plena desestabilização das partículas
reduzindo a magnitude das forças de repulsão eletrostáticas e favorecendo a
supremacia das forças de Van der Waals. Estas forças constituem-se sempre
forças de atração, podendo existir entre partículas de mesma carga, neutras ou de
cargas opostas, sendo, porém, seu campo de ação limitado a distâncias muito
curtas. A grandeza das forças de van der Waals e, por conseguinte, a adesão das
partículas ao meio filtrante são também governadas pela dimensão e densidade
das partículas afluentes à unidade filtrante, tendendo a aumentar com a redução
da distância entre as mesmas e os grãos.
Pode-se afirmar que o controle de filtros realiza-se por meio de duas variáveis: a
taxa de filtração e a perda de carga total na unidade filtrante ou, em outras
palavras, pelo controle das vazões afluente e efluente. Igualmente, pode-se
afirmar que tais considerações, embora em tese, possam também se aplicar aos
filtros lentos, centram-se nas unidades de filtração rápida, não somente pela
magnitude das taxas de filtração como pelos equipamentos que algumas destas
alternativas haverão de demandar. Da combinação destas duas variáveis
emergem quatro situações distintas para o controle dos
filtros:
i) taxa de filtração constante e perda de carga variável;
ii) taxa de filtração e perda de carga constantes;
iii) taxa de filtração variável e perda de carga constante;
iv) taxa de filtração e perda de carga variáveis.
REFERÊNCIAS
LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 3ª edição,
editora Átomo. p. 153-384.