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curta metragem
Proposta - Curta
Em uma sociedade urbana e caótica, todos vivem como se Jesus não existisse.
Acompanhamos o dia de uma criança que pede trocados no transporte público
(vagão), ela pode ter o rosto prateado, em referência às crianças periféricas de SP. É
comum que essas crianças transitem sendo ignoradas pela maioria das pessoas no
trem. O caos da sociedade pode ser marcado em cenas pontuais, também como as altas
temperaturas, a desigualdade social exagerada na caracterização dos personagens, etc.
De início, a criança prateada se pergunta algumas coisas sobre Jesus, questionando se
Ele existe mesmo ou se essa é só uma história antiga. Essa criança, além de vender
algumas coisas como ambulante, sempre entrega um papelzinho para as pessoas no
vagão do trem. Tendemos a pensar que é uma história pedindo por ajuda (como de
fato acontece), mas o filme não mostrará o conteúdo desses pequenos bilhetes. Na
verdade, essa criança é extremamente artística e escreve pequenos poemas sobre
esperança no cotidiano. As pessoas não leem, não notam, mas está sempre ali. Até que
um dia, em um determinado vagão, as coisas acontecerão diferente. Acompanhamos
que todos ali estão imersos em seus próprios caos. Devido a uma pane elétrica, o trem
precisa parar e - como tudo é tecnológico- sem energia, nem mesmo as portas
funcionam. Todos ficam sem sinal de celular, sem contato com o mundo fora do
vagão. A criança tem uma lanterna. Acende e fica no cantinho, rascunhando em seu
caderno enquanto todos os passageiros se desesperam para achar uma forma de sair
daquele lugar e pedir ajuda. Até que alguém percebe a criança prateada, em estado de
plenitude com pouco, em contraste com o mundo que vive um constante excesso e
falta. Alguns diálogos podem acontecer com ela, até que todos na cena acabam
envolvidos na conversa sobre o bem coletivo. Então percebem que somente a mão da
criança poderia passar pelo espaço para acionar um botão de emergência no teto do
vagão. Todos se unem para que a criança consiga chegar até o botão e salvar a todos.
A criança consegue acionar o botão e as portas se abrem. A criança - muito
observadora - notará sempre todos os sorrisos que vem com a abertura da porta, a
gratidão que muitos demonstram, se sensibilizará com a humanidade que aparece no
outro quando alguém o serve. O filme termina com cenas das pessoas do trem e a
narração da criança de um poema sobre “o dia em que a terra toda sorriu por causa de
uma criança pequena”, fazendo analogias com a vinda de Jesus.
Personagens:
● Elisa: representará os cansados/exaustos; uma mãe entre 35/40 anos, com dois filhos,
um de colo e o outro com idade entre 5 e 7 anos; é sensível e carinhosa, mas está em
estado de apatia; sua vida é muito difícil. é enfermeira, trabalha um dia sim, um dia
não. na sua folga, cuida das crianças o dia todo, não tem ajuda da família.
● Jéssica: mulher entre 20 e 30 anos; advogada; muito bem vestida; ativista política;
sempre com o celular na mão para fazer postagens de protesto; vegana; não gosta
muito de crianças.
● Claudia: mãe da Helena, mulher, entre 30 e 40 anos, trabalha como diarista, fazendo
faxina no bairro caro da cidade; viúva, cuida sozinha dos 3 filhos, somente com a
ajuda de vizinhos. Tenta ensinar as crianças sobre Deus, para que tenham esperança,
mas em seu coração ela também duvida.
● Irmãos de Helena: 2 crianças, uma entre 6 e 8 anos e outra entre 4 e 5.
● Julia e Carol: Duas adolescentes aspirantes a influencers. Amigas que estão sempre
juntas conectadas as redes sociais. Passam o dia falando de make, meninos e fama,
sempre com seus celulares em mãos, fazendo fotos e vídeos.
● Tatiana: Mulher entre 30 e 40, secretaria de Frederico. Não concorda muito com as
atitudes do chefe, mas precisa do emprego para pagar as dívidas. Recebe constantes
assédios moral. Chega a ter medo do padrão, mas o obedece piamente.
● Mário e Luiza: Pai e filha que vivem uma relação difícil. Ela, bem rebelde não dá
atenção ao pai, prioriza sempre os amigos, colada no celular a todo momento. O pai
vez ou outra tenta uma conexão, porém sem muita paciência. O fim é sempre uma
briga.