Você está na página 1de 6

Introdução a capitães de areia

Em 1937 na Bahia foi retratada uma jornada de aventuras, furtos, descobertas sobre amor,
tempo, consequências, e muitas maluquices que garotos de nove a dezesseis anos poderiam
ou podem fazer. Esse é o livro de Jorge Amado que retrata o grande problema que grandes
metrópoles passam até hoje, o abandono de menores. O livro começa nos colocando a par de
um crime cometido pelos capitães da areia (os capitães da areia são meninos abandonados
sem pais que têm de 9 a 16 anos).
Com isso em mente, Jorge Amado nos insere dentro do território histórico da Bahia, e com
sutilidade nos coloca a par da localidade do quartel general dos Capitães da areia . O livro
compartilha conosco como na realidade vivem as crianças e adolescentes que praticam furtos
para viver ou na realidade sobreviver.
Tudo isso em um livro de 280 páginas com alguns personagens que, por incrível que pareça,
talvez possam lembrar algumas pessoas que vemos nas ruas em nosso dia a dia. E ao decorrer
de algumas páginas nos são compartilhadas como funciona e como é organizado o comando
dos capitães da Areia.
Começando por Pedro Bala, ele e o chefe da organização se assim podemos chamar, nunca
conheceu sua mãe e seu pai morreu de um “balançado”, porém sua aparência chama
atenção, “o cabelo loiro voando, a cicatriz vermelha no rosto…”. Tal cicatriz que ganhou
após uma briga com o antigo chefe dos capitães da areia. Também temos o João Grande ele e
chamado assim por que ele é um menino “alto, o mais alto do bando, e o mais forte também,
negro de carapinha baixa e musculos retesados embora tenha apenas treze anos, nos quais
quatro passaram em plena liberdade…”.
Juntamente nós são apresentados outros personagens como, professor ou João José ele era um
menino diferente dos outros por que com apenas um ano e meio de escola sempre lia algum
livro roubado como nos é dito “João josé era o único que lia correntemente entre eles… Mas
o treino diário da leitura despertara completamente uma imaginação e talvez fosse ele o
único que tivesse uma certa coincidência do heróico das suas vidas”. Pedro Bala sempre o
consultava porque sua imaginação fertil o ajudava a arquitetar os mais incríveis planos.
Temos também o sem-pernas era o espião do grupo, “Coxo, o defeito físico valerá-lhe o
apelido”, o pirulito “era magro e muito alto, uma cara seca, meio amarelada, os olhos
encovados e fundos, a boca rasgada e pouco risonha", “(Pirulito se chamava Antônio tinha
ouvido dizer que santo Antônio era brasileiro)”. Ele tinha o sonho de ser padre e ir para
aquele colégio que estava no Sodré, e de onde saíram os homens transformados em
sacerdotes. E por último temos o Gato, o elegante do grupo, era bem bonito e um dos
meninos que mais se interessava por mulheres.
Depois das apresentações Pedro Bala vem planejando um grande acontecimento que
precisará da parceria de todos, mas a real pergunta é: O que será que vai acontecer com esses
personagens? E que O futuro reserva para nossos capitães da areia?
Instituto Souza Motta

Introdução à Capitães da areia

Aluna: Quézia Lourenço Silva


Professor:Vinícius Lacerda
Instituto Souza Motta

Capitães da areia

Aluna: Kaylane Cristina

Professor: Vinícius Alcerda

Você também pode gostar