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POP – Procedimento Operacional Padrão


Data: 27/08/2015
Título:
Elaboração:
Gerso Baldi e Guilherme
Manejo Integrado de Pragas e Doenças – MIPD – Amaral
Controle: Planejamento Algodão, Milho, Soja e Girassol. Revisão: Wagner Melo
Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

1 - Finalidade: Criar procedimentos e padronizações operacionais para o manejo integrado de


pragas. Estabelecendo instruções para realização do manejo integrado de pragas, manuseio das
culturas e aplicação segura de agrotóxicos na cultura do algodão, milho, soja e girassol.

2 - Abrangência: Aplicável a todas as Unidades de Produção.

3 - Setores envolvidos: Planejamento Agrícola, Segurança do Trabalho e Administrativos


Regionais.

4 – Procedimentos:

4.1 - Definições e Siglas

a. APP – Área de Preservação Permanente;

b. Bordos/Bordadura – Faixa de terra que se encontram nas extremidades de cada


talhão;

c. DAE – Dias após emergência;

d. MIP – Manejo Integrado de Pragas;

e. MIP Mobile – Monitoramento Integrado de Pragas Informatizado;

f. Monitor de Campo – Colaborador contratado para realizar o monitoramento;

g. MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos;

h. O.S. – Ordem de Serviço;

i. POP – Procedimento Operacional Padrão;

j. Talhão – Área física demarcada.

4.2 - Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIPD)

Uma das práticas do MIPD (Manejo Integrado de Pragas e Doenças) se dará


através de vistorias em talhões realizadas por colaboradores técnicos capacitados para a
função, monitorando assim as pragas existentes e também inimigos naturais. Os dados
coletados deverão ser inseridos no Tablet de Monitoramento ou em Fichas de
Levantamento Integrado de Pragas e Doenças, sendo obrigatório o envio dos dados
obtidos para o sistema GAtec MIP. O monitoramento deve ser lançado imediatamente
após o término do monitoramento.
Após análise dos dados sistêmicos e diálogo com o colaborador responsável pela
vistoria, o responsável pela área de aplicação de agrotóxicos (Coordenador de Produção)
deve realizar a tomada de decisão do manejo a ser utilizado no referido talhão
monitorado.
Em campos específicos para observações devem ser anotadas as presenças de
inimigos naturais e demais informações que possam influenciar na tomada de decisão.
Todos os formulários que evidenciem o cumprimento deste POP devem ficar
arquivados na filial de forma organizada e com período mínimo de retenção de 5 (cinco)
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Data: 27/08/2015
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Elaboração:
Gerso Baldi e Guilherme
Manejo Integrado de Pragas e Doenças – MIPD – Amaral
Controle: Planejamento Algodão, Milho, Soja e Girassol. Revisão: Wagner Melo
Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

anos a partir da data de expedição.


Todas as fichas de monitoramento (fazendas que não utilizam o sistema MIP
Mobile) bem como o bloco de recomendações agronômicas deverão ficar arquivadas pelo
período mínimo de 2 (duas) safras na unidade de produção de origem.
Para evitar a multiplicação de pragas, especialmente do bicudo e das espécies da
Helicoverpa spp. Deve ser realizada a eliminação total das soqueiras de algodão,
devendo também eliminar plantas vivas que possam ser hospedeiras destas pragas após
a colheita da soja (pragas e doenças).
Com objetivo de manter a sustentabilidade da cultura do algodoeiro e da soja,
foram instituídos os períodos de vazios sanitários para estas duas culturas, sendo eles:
Cultura do algodoeiro inicia-se no dia 15 (quinze) de setembro com término no dia 30
(trinta) de novembro. Cultura da soja inicia-se no dia 15 (quinze) de junho com término
no dia 15 (quinze) de setembro.
O vazio sanitário para cultura da soja tem por objetivo principal não fornecer
hospedeiros para que a ferrugem asiática sobreviva no ambiente durante o período de
intervalo até a safra seguinte.
Para a eliminação de plantas vivas de algodão e milho serão utilizados os métodos
mecânicos e químicos. Para eliminação de plantas vivas de soja será utilizado o método
químico.
Em algumas áreas (Cerrados, próximos a áreas de APP’s e Reserva Legal) que
estão programadas o cultivo de algodão para a próxima safra e são consideradas
propícias ao refúgio do bicudo devem ser instaladas na entre safra armadilhas de tubo
(mata bicudo) com feromônio.
Antes do período de dessecação deve-se realizar o monitoramento da palhada,
buscando detectar as pragas antes da instalação da cultura. Deve ser monitorado um
metro quadrado a cada 10 (dez) hectares.

4.3 - Riscos do Manejo de Pragas Inadequado

a. A utilização de doses elevadas de Agrotóxicos pode levar a contaminar o lençol


freático, mananciais, produto final (grãos e algodão em caroço), ou até mesmo os
trabalhadores que ficam em contato direto com as culturas manejadas.

b. A utilização de doses elevadas de Agrotóxicos ou de algum princípio ativo fora da


época recomendada pode acarretar na resistência de algumas pragas, ou na
destruição de insetos benéficos que auxiliam no controle das pragas.

c. A demora na tomada de decisão ou na reentrada para vistoria do talhão pode


acarretar em um dano econômico sério dependendo do nível de infestação de uma
determinada praga.

d. A utilização errônea de um determinado agrotóxico para o controle de uma


determinada praga pode ocasionar no aumento do custo de produção. O mesmo se dá
aumentando o custo por não combater o complexo de pragas encontradas,
necessitando da utilização de outro produto. E também causar a resistência de
populações de pragas devido a não utilização da rotação de modos de ação (propostas
de defensivos para soja/milho/algodão em anexo).

e. O manejo de pragas outonal deve ser muito bem mapeado para compensar;

f. O uso inadequado da tecnologia Bt na soja resultará em dificuldade de controle de


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lagartas no algodão Bt que expressa a proteína Cry 1 AC;

g. A não utilização da rotação de modos de ação pode levar a seleção de indivíduos-praga


resistentes, dificultando o controle através de defensivos ou utilizados de forma
inadequada.

4.4 - Utilização e Aplicação de Agrotóxicos

Fica a cargo do responsável técnico da cultura (Coordenador de Produção ou


Gerente da Unidade de Produção) a recomendação assinada para que o Monitor de
Operações Agrícolas possa abrir a Ordem de Serviço de aplicação de defensivos no
GAtec/GRP. Após aberta a O.S. o Supervisor de Lavoura responsável pela aplicação de
agrotóxicos estará autorizado a retirar o respectivo volume de defensivo.
A retirada do produto só será autorizada mediante acompanhamento do
Responsável Administrativo que controla a retirada de produtos do estoque. Este
processo tem a finalidade de manter um controle de entradas e saídas de agrotóxicos,
ficando a cargo do Coordenador de Produção responsável a fiscalização diária do
cumprimento desta norma.

Nota: Todos os envolvidos no processo deverão ter treinamento para NR 31.8

4.5 - Transporte dos Monitores

Cabe ao Gerente e ou Coordenador de Produção definir o meio de transporte que


deverá ser utilizado para o monitoramento de pragas e doenças da unidade de produção,
bem como o colaborador que será responsável por conduzir o veículo.

a. Carros:

I. Percorrer a lavoura por toda sua extensão;

II. Será definido pelo gerente da unidade o colaborador que irá conduzir o veículo;

III. Transportar os monitores na ida e na volta da vistoria dos talhões;

IV. Caso solicitado pelo gerente poderá ser transportado algum objeto, utensílio, ou
outro(s), desde que não comprometa sua estrutura;

V. Possuir CNH (Carteira Nacional de Habilitação) com categoria referente ao


exigido pelas normas de trânsito para o veículo utilizado;

VI. No caso de ser um carro fechado, em hipótese alguma poderá ser utilizado para o
transporte de agrotóxicos, ou algo que venha a oferecer risco à saúde humana.

VII. Salvo em casos do veículo se tratar do modelo “Pick-up”, onde poderá ser utilizado
para transporte de produtos químicos em sua carroceria desde que logo após o
transporte seja lavado o local onde o produto foi alojado no veículo;

VIII. Coletar o volume de chuva nos pluviômetros da fazenda;

IX. Se por acaso for solicitado pelo gerente da unidade poderá ser fornecido a uma
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liderança para auxiliar em outras operações;

X. Fica autorizado o transporte de agrotóxicos em veículos que possuam carroceria


aberta (Strada, Saveiro, F-400, F-350, etc.) desde que o condutor possua a CNH
exigida e o curso do MOPP, bem como o veículo deve atender todas as exigências
estabelecidas pelo código nacional de trânsito quanto ao transporte de cargas
perigosas (Ex: Placas indicando a periculosidade do produto transportado e o grau
de risco que pode oferecer ao meio ambiente, faixas refletivas, possuir uma cópia
da ficha de emergência de cada produto e estar respeitando devidamente a
capacidade de empilhamento exigida pelo fabricante para cada produto).

b. Motocicletas:

I. Percorrer a lavoura em toda sua extensão;

II. Transportar os monitores até o destino de seu monitoramento;

III. É obrigatória a utilização do capacete pelo condutor e passageiro;

IV. O condutor deve possuir a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria A para
conduzir o veículo;

V. Deve-se respeitar a velocidade de 40 km/h (quarenta quilômetros por hora) em


carreadores internos, salvo os dias em que houver chovido, o condutor terá que
respeitar o risco de derrapagem diminuindo assim até uma velocidade segura.
Caso não haja condições de trafegabilidade com a moto o condutor deverá utilizar
outro meio de transporte;

VI. Coletar o volume de chuva nos pluviômetros da fazenda, desde que respeite o
risco de derrapagem.

c. Ônibus:

I. Percorrer a lavoura em toda sua extensão.

II. Caso seja necessário transportar os monitores até seu ponto de monitoramento e
coletar os mesmos após o término da tarefa.

III. Manter o equipamento de monitoramento organizado dentro do veículo.

IV. Em hipótese alguma será permitido o transporte de agrotóxico dentro de um


ônibus.

4.6 - Recomendações Agronômicas

O Coordenador de Produção deverá receber o resultado do MIPD realizado por sua


equipe de monitores de campo em reuniões diárias feitas na sala técnica.
Caso alguma praga atinja o nível de controle, o Coordenador de Produção irá
definir produtos, doses e a tecnologia de aplicação que serão utilizados no controle. Após
a definição, o mesmo deverá formalizar a recomendação técnica assinando-a, e em
seguida solicitar ao Monitor de Operações Agrícolas a abertura de uma Ordem de Serviço
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(O.S.) sistemicamente no módulo GATEC GRP, repassando uma cópia para o setor
responsável pela retirada do produto e outra para o Supervisor de aplicação.
A retirada de defensivos do estoque será controlada pelo colaborador
administrativo responsável por este processo junto ao Supervisor de aplicação. Serão
retirados somente os produtos informados na O.S. e os volumes deverão ser os mais
próximos possíveis dos informados pela O.S., podendo diferir a apenas por motivo de
volume de embalagem.
O controle de estoque e baixas de produtos do barracão dentro do sistema será
realizado pelo administrativo que estiver a cargo de tal função.
O carregamento dos defensivos será realizado pela equipe de aplicação, com
acompanhamento in loco do responsável administrativo de cada unidade. Deve-se
sempre utilizar os EPI´s (Equipamento de Proteção Individual) necessários para o
carregamento dos defensivos.

4.7 - Transporte de Defensivos interno

Deverão ser transportados apenas defensivos que estejam relacionados na O.S.,


totalmente vedados, a fim de impedir que ocorra o vazamento do produto.
O transporte será realizado por meio de camionetes, carretas tanque
devidamente preparadas ou pick-up’s. Os veículos deverão estar devidamente
preparados para o transporte, contendo cercados de proteção, assoalhos em perfeito
estado, e serem abertos para que não haja concentração de gases.
Devem-se transportar os defensivos a uma velocidade máxima de 40 km/h
(quarenta quilômetros por hora), a fim de diminuir o risco de rompimento de embalagem
ou vasilhame ou de perder uma embalagem em seu trajeto. O que viria a oferecer risco
de contaminação ao meio ambiente ou até mesmo ao colaborador que trafegue na
mesma rota.
Em hipótese alguma poderá exceder o excesso de peso determinado pelo
fabricante de qualquer veículo. Bem como o empilhamento máximo deve obedecer às
instruções fornecidas pelo fabricante de cada agrotóxico.
O veículo deverá possuir o kit de transporte (placas) indicando a periculosidade
do produto e as devidas sinalizações de segurança.

4.8 - Monitoramento

O monitoramento deve iniciar-se na cultura a partir do estádio VE. Lembrando


que na fase de pré-dessecação deve ser realizado o monitoramento de 1 (um) metro
quadrado a cada 10 (dez) hectares.
Armadilhas luminosas deverão ser ligadas a cada duas noites, sendo coletados os
resultados no dia seguinte o mais cedo possível (o resultado deve ser passado ao
planejamento agrícola semanalmente).

A proporção utilizada de monitores por hectare será de:

a. Algodão: 1 (um) monitor para cada 650 (seiscentos e cinquenta) hectares;

b. Milho/Sorgo: 1 (um) monitor para cada 5.000 (cinco mil) hectares;

c. Soja: 1 (um) monitor para cada 3.500 (três mil e quinhentos) hectares.

d. Girassol: 1 (um) monitor para cada 4.000 (quatro mil) hectares.


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4.9 - Caminhamento

O trajeto do caminhamento será determinado pelo Coordenador de Produção


responsável pela unidade, sendo embasado pelos parâmetros utilizados pela empresa.
Para a cultura da soja o caminhamento será concentrado em torno de 60 a 70%
(sessenta à setenta por cento) nos bordos do talhão e 30 a 40% (trinta à quarenta por
cento) no interior. Nos casos onde utilizem um veículo para realizar o caminhamento,
fica o monitor autorizado a bater os pontos nas bordaduras desde que respeite a
distância mínima de 150 (cento e cinquenta) metros da bordadura em cada entrada.
Ficando assim o mesmo comprometido em realizar os 30-40% (trinta à quarenta por
cento) dos pontos no interior do talhão com entrada de no mínimo 600 (seiscentos)
metros.
De preferência o monitoramento deve ser realizado com a entrada de dois
colaboradores por talhão, por motivo de segurança do trabalho.
Para a cultura do milho e sorgo trabalhar monitorando os bordos do talhão com
entrada de no mínimo 200 (duzentos) metros tomando como base o carreador.

4.10 - Lançamento dos dados obtidos

Os dados obtidos no monitoramento serão lançados todos os dias no sistema


GAtec MIP.

4.11 - Intervalo de reentrada

O intervalo de reentrada de um talhão independente da cultura deve ser


respeitado rigorosamente conforme determinado neste POP de MIPD.
Sempre após realizar uma aplicação de agrotóxico em um talhão, o Supervisor de
pulverização deverá preencher a placa com as informações da aplicação realizada,
contendo o tipo de produto aplicado (inseticida, fungicida, herbicida), a data da
aplicação, data que poderá reentrar no talhão e o tipo de aplicação (terrestre, aéreo ou
jato dirigido).
Fica a cargo do Coordenador de Produção estar conferindo se o Supervisor de
pulverização está seguindo o processo. O não cumprimento da norma acarreta em
advertência.
Após cada monitoramento de campo, o Coordenador de Produção deve realizar a
tomada de decisão. No caso da definição de não ser feita aplicação de defensivo, o
Coordenador de Produção deverá definir qual o intervalo para reentrada no talhão
sempre respeitando o intervalo de segurança dos produtos aplicados nas lavouras.

a. Algodão

A coleta nos tubos e armadilhas de bicudo deverá ser realizada semanalmente. O


responsável direto pelo monitoramento instituirá dentro da unidade o Dia do Bicudo.
Que consiste em realizar o monitoramento focado apenas em bicudo, circulando todo o
perímetro da unidade e monitorando os botões preferenciais 2,5 ø (cabeça de lápis),
vistoriando tanto os botões afetados por alimentação, quanto os afetados por postura.
Os tubos mata-bicudo deverão ser instalados na entre safra (logo após a colheita
do talhão de algodão) com espaçamento entre tubos de 50 (cinquenta) a 100 (cem)
metros, de 30 a 45 (trinta à quarenta e cinco) dias após instalada a primeira remessa de
tubo deve-se instalar a segunda remessa colocando os novos tubos no meio do
espaçamento anterior, mantendo 50 (cinquenta) metros entre tubo. Em casos onde
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ocorra a colheita dos talhões de algodão após 15 (quinze) de julho e que serão plantados
posteriormente soja, deverá ser instalada apenas uma remessa de tubo a cada 100
(cem) metros de espaçamento.
Aos 60 (sessenta) dias antecedentes ao plantio das áreas que serão plantadas
com algodão, os tubos deverão ser retirados e no lugar serão instaladas armadilhas para
bicudo a cada 150 (cento e cinquenta) metros, sendo vistoriadas pelo menos uma vez
por semana. Os dados obtidos na coleta das armadilhas serão lançados no sistema
GAtec MIP. A reentrada de monitoramento de pragas e doenças deverá ser feita a cada
03 (três) dias para a cultura do algodão.

b. Girassol

Para a cultura do girassol recomenda-se realizar aplicações posicionadas no inicio


do dia ou mais para o final do dia, a fim de evitar o combate dos insetos polinizadores.
Neste período os insetos polinizadores já não se encontram em grande proporção na
área.
O monitoramento de pragas deve ser feito a cada 5 (cinco) dias.

c. Milho

A reentrada para monitoramento na cultura do milho será realizada pelo menos


uma vez por semana até os 100 (cem) DAE em qualquer tecnologia.

d. Soja

O prazo para reentrada em um talhão com a cultura da Soja será de 5 a 7 (cinco


a sete) dias, salvo os casos quando estiver próximo ao nível crítico de alguma praga,
aumentando a frequência para entradas em intervalos de 3 (três) dias.

4.12 - Metodologia de Amostragem

No caminhamento o monitor deverá estar atento a possíveis “reboleiras”, de


ataque de insetos, de infestação de plantas daninhas ou de qualquer falha de operação.
As reboleiras deverão ser informadas em suas observações estimando o tamanho da
área afetada.
Ao monitorar um ponto, o monitor deve estar atento a presença de insetos
debaixo de palhadas ou restos culturais não decompostos.

a. Algodão

I. É recomendável a entrada de dois monitores por talhão em cada vistoria.

II. O número de plantas amostradas por talhão será de três plantas por hectare até
os 35 (trinta e cinco) DAE e uma planta por hectare após os 35 (trinta e cinco)
DAE e serão estabelecidos da seguinte forma:

Quantidade de pontos = Área física do talhão * Qt. Planta hectare


Nº Plantas por Ponto

III. Até os 35 (trinta e cinco) DAE, deverão ser monitorados 10 (dez) plantas por
ponto.
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IV. A partir dos 36 (trinta e seis) DAE deverão ser monitoradas 4 (quatro) plantas por
ponto.

V. Instalar 4 (quatro) armadilhas de feromônio para Pectinophora gossipyella por


talhão. Sua instalação será realizada dentro do talhão a 50 (cinquenta) cm de
altura do terço superior da cultura a 20m (vinte metros) de distancia da
bordadura.

VI. Monitorar semanalmente o perímetro da área plantada de algodão para verificar


nível de infestação (pressão) de bicudo; 3 (três) pessoas a cada 5 (cinco) metros
(Dia do Bicudo).

b. Girassol

I. Monitorar 5 (cinco) plantas lineares a cada 20 (vinte) hectares. Deve-se ter muita
atenção com as infestações de lagartas, principalmente nos estádios reprodutivos,
quando o enfolhamento e o capitulo floral do girassol dificultam a ação de controle
químico. Sendo importante a constatação das lagartas quando ainda são pequenas
para facilitar o controle.

c. Milho

I. Monitoramento da palhada em pré-plantio:

1. Milho Bt: 1 (um) metro quadrado para cada 10 (dez) ha;

2. Milho convencional: 1 (um) metro quadrado para cada 5 (cinco) ha;

II. Para tecnologias convencionais o monitoramento será de 10 (dez) plantas lineares


a cada 10 (dez) hectares.

III. Para tecnologias Bt o monitoramento será de 10 (dez) plantas lineares a cada 20


(vinte) hectares.

IV. Quando houver presença de lagarta da espiga (H. zea e H. armigera) é indicado
monitorar os estilos-estigmas (“cabelos”) das espigas por ocasião do início do
espigamento das plantas, até a fase de secamento deles, a cada três dias.

d. Soja

I. Até os 25 (vinte e cinco) DAE deve-se monitorar um ponto de um metro linear


a cada 15 (quinze) hectares.

II. Acima de 26 (vinte e seis) DAE devesse utilizar um pano de batida para
monitorar um ponto de um metro linear a cada 15 (quinze) hectares.

III. O monitor após bater o ponto deve verificar rapidamente o ponteiro das plantas na
busca de lagartas pequenas que não tenham caído nos panos.

IV. Ao utilizar o pano de batida, o monitor deve estar atento aos insetos que possam
cair fora do pano ou em torno das plantas amostradas. Lembrando que o pano é
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ferramenta para amostragem em 1 (um) metro, e existem várias pragas como a


lagarta da maçã que não caem no pano de batida.

V. Algumas medidas importantes seguem na imagem anexa do esquema de


“estruturação de controle de pragas da soja”.

4.13 - Níveis de Controle

a. Todas as lagartas devem ser classificadas em: Pequena “menores que 5 (cinco)
milímetros”, Média “de 5 a 10 (cinco à dez) milímetros” e Grande “acima de 10 (dez)
milímetros”.

b. São consideradas Lagartas Desfolhadoras as seguintes espécies: Spodoptera


eridânea, Spodoptera cosmióide, Pseudoplusia includens (Lagarta falsa-medideira),
Anticársia gemmatalis (lagarta da soja) e Alabama argilácea (curuquerê do
algodoeiro).

c. São consideradas Lagartas que causam dano direto (dano ao fruto: vagem, maçã
ou espiga) as seguintes espécies: Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho do
milho), Heliothis virescens (lagarta das maçãs), Helicoverpa sp. Lembrando que
quando essas espécies de lagartas apresentarem-se instaladas na cultura estando no
estágio vegetativo, devem ser consideradas como lagartas desfolhadoras, sendo que
estas lagartas causarão dano de desfolha ou destruição da gema apical.

d. São considerados Percevejos Invasores na cultura do algodão as seguintes espécies:


Euschistus heros, Edessa meditabunda, Nezara viridula, Piezodorus guildinii e/ou
Dichelops melancathus.

I. Algodão

60 (sessenta) dias antes da semeadura do algodão deverá ser feita a


instalação de armadilhas para captura de bicudo. O objetivo é avaliar o nível de
infestação desta praga nos talhões. As mesmas deverão ser instaladas com altura de
1,5m (um metro e meio).
Semanalmente deverá ser feita a coleta de bicudos nas armadilhas, e no
momento da semeadura do algodão, deve-se fazer o cálculo da média de Bicudo por
armadilha por semana – BAS.
Caso o BAS for 0 (zero), o talhão será classificado como Zona Verde, e não
será necessário fazer nenhuma aplicação no estádio fenológico B1.
Caso o BAS for entre 0 e 1 (zero e um), o talhão será classificado como Zona
Azul, e no momento da emissão do 1º (primeiro) botão floral – B1 será necessário
fazer 1 (uma) aplicação de inseticida específico para o controle do bicudo.
Caso o BAS for entre 1 e 2 (um e dois), o talhão será classificado como Zona
Amarela, e no estádio B1 serão necessárias 2 (duas) aplicações de inseticidas
específicos para controle de bicudo, com intervalo de 5 (cinco) dias entre a 1ª
(primeira) e a 2ª (segunda) aplicação.
Caso o BAS seja maior que 2 (dois), o talhão será classificado como Zona
Vermelha, e serão necessários 3 (três) aplicações de inseticidas específicos para
controle de bicudo, com intervalo entre as aplicações de 5 (cinco) dias.
A partir da semeadura do algodão até os 120 (cento e vinte) DAE, será
necessário fazer aplicações em bordadura semanalmente 25 a 60 (vinte e cinco à
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sessenta) metros, dependendo da largura da barra de pulverizador e infestação do


bicudo com produtos específicos para controle desta praga.
Para o monitoramento do pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii) será feita
uma classificação do nível de infestação, sendo eles: Presença (P) – adulto e/ou
ninfa encontrado isoladamente na planta. Alados (A) – pulgões com asas
encontrados na planta. Colônia (C) – Grupos de 2 a 10 (dois à dez) pulgões (adultos,
ninfas e/ou alados) encontrados na planta. Colônia + (C+) – grupos de 10 (dez) ou
mais pulgões (adultos, ninfas e/ou alados) encontrados na planta. Colônia ++ (C++)
– planta com duas ou mais colônias na planta.

1. Fase Inicial: Agrotis ípsilon (lagarta rosca), Elasmopalpus lignosellus (lagarta


elasmo) (Vistoria de palhada pré-dessecação/semeadura), levar em
consideração o estande de plantas/m e distribuição desejada.

2. Fase Vegetativa:

 Pulgão - Materiais Suscetíveis: a Doença Azul – 4% (quatro por cento)


das plantas infestadas (inclusive alados);
 Pulgão - Materiais Resistentes: a Doença Azul – 20% (vinte por cento)
de plantas infestadas (inclusive alados);
 Lagartas Desfolhadoras: 10% (dez por cento) desfolha da planta, ou 8%
(oito por cento) de plantas atacadas (o que ocorrer primeiro).
 Lagartas de Dano Direto: 5% (cinco) de plantas infestadas;
 Percevejos Invasores: 0,1 a 0,3 percevejo/planta;
 Percevejo-manchador e Percevejo-rajado: 20% (vinte por cento) de
plantas com presença de ninfas/adultos.
 Rosada: 5 (cinco) mariposas por armadilha por noite, ou até 3-5% (três à
cinco por cento) de maças com sintomas de ataque.
 Bicudo: seguir o modelo de zonas de bicudos especificadas neste POP e
continuar monitorando.
 Mosca Branca: 15% (quinze por cento) de plantas com adultos, ninfas e
início de formação de mela. Realizar o controle em foco, bordaduras ou
faixas, evitando-se aplicações em área total devido ao custo. O clima seco
favorece a praga. Em condições de alta umidade ela se mantém “dormente
na cultura”, e quando surge um veranico a população se eleva
rapidamente.
 Trips: 20% (vinte por cento) de plantas infestadas e/ou com sintomas de
ataque (constatada a presença da praga na área).
 Larva-minadora: 10% (dez por cento) de desfolha da planta associada
com a presença da larva na folha e/ou galerias nas folhas.
 Cigarrinha-cinza: 20% (vinte por cento) de plantas infestadas e/ou com
sintomas de ataque (constatada a presença da praga na área).
 Ácaro-rajado e Ácaro-vermelho: 10% (dez por cento) de plantas com
sintomas/atacadas (avermelhamento das folhas, presença de teias e ácaros
na parte abaxial das folhas).
 Ácaro-branco: 30% (trinta por cento) de plantas com sintomas de ataque
(folhas do ponteiro brilhantes, coriáceas, bronzeadas, quebradiças e/ou
com rasgaduras).
 Vaquinhas-desfolhadoras, Cascudinhos e Besouros-desfolhadores:
10% (dez por cento) de desfolha da planta.
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POP – Procedimento Operacional Padrão
Data: 27/08/2015
Título:
Elaboração:
Gerso Baldi e Guilherme
Manejo Integrado de Pragas e Doenças – MIPD – Amaral
Controle: Planejamento Algodão, Milho, Soja e Girassol. Revisão: Wagner Melo
Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

3. Fase Reprodutiva:

 Pulgão – Materiais Suscetíveis a Doença Azul: 8% (oito por cento) de


plantas atacadas (inclusive alados). Neste caso deve-se atentar a % de
plantas com sintoma de virose Doença Azul.
 Pulgão – Materiais Resistentes: 40% (quarenta por cento) de plantas
atacadas (inclusive alados). Após o início da formação dos capulhos,
atentar para a presença de mela nas folhas que podem contaminar
a pluma, mesmo em incidência inferior a 40% (quarenta por cento)
de plantas atacadas.
 Lagartas Desfolhadoras: 10% (dez por cento) de desfolha da planta,
25% (vinte e cinco por cento) de desfolha do ponteiro (o que ocorrer
primeiro), ou 2 (duas) lagartas/planta.
 Lagartas de Dano Direto: 5-6 % (cinco à seis por cento) de plantas
infestadas. Neste caso deve-se tomar muito cuidado, pois as lagartas que
atacam a maçã devem ser controladas quando estão no 1º (primeiro) ou no
2º (segundo) instar. A partir do 3º (terceiro) instar fica muito difícil seu
controle, e já ocorreu o dano.
 Percevejos Invasores: 0,1 a 0,3 percevejo/planta;
 Percevejo-manchador e Percevejo-rajado: 20% (vinte por cento) de
plantas com presença de ninfas/adultos.
 Rosada: 5 (cinco) mariposas por armadilha por noite, ou até 3-5% (três à
cinco por cento) de maçãs com sintomas de ataque.
 Bicudo: Máximo de 5% (cinco por cento) de botões preferidos atacados
(botões preferidos com 6 mm ø).
 Mosca Branca: 15% (quinze por cento) de plantas com adultos, ninfas e
início de formação de melado.
 Trips: 20% (vinte por cento) de plantas infestadas e/ou com sintomas de
ataque (constatada a presença da praga na área).
 Larva-minadora: 10% (dez por cento) de desfolha da planta associada
com a presença da larva na folha e/ou galerias nas folhas.
 Cigarrinha-cinza: 20% (vinte por cento) de plantas infestadas e/ou com
sintomas de ataque (constatada a presença da praga na área).
 Ácaro-rajado e Ácaro-vermelho: 10% (dez por cento) de plantas com
sintomas/atacadas (avermelhamento das folhas, presença de teias e ácaros
na parte abaxial das folhas).
 Ácaro-branco: 30% (trinta por cento) de plantas com sintomas de ataque
(folhas do ponteiro brilhantes, coriáceas, bronzeadas, quebradiças e/ou
com rasgaduras).
 Vaquinhas-desfolhadoras, Cascudinhos e Besouros-desfolhadores:
10% (dez por cento) de desfolha da planta.
 Formiga-cortadeira: (saúva e quenquém) – 10% (dez por cento) de
desfolhada planta até os 30 (trinta) a 40 (quarenta) DAE, ou 25% (vinte e
cinco por cento) de desfolha do ponteiro depois dos 30 (trinta) a 40
(quarenta) DAE.

II. Girassol

1. Fase Vegetativa

 Percevejos e besouros: 2 (dois) percevejos por ponto;


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Data: 27/08/2015
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Elaboração:
Gerso Baldi e Guilherme
Manejo Integrado de Pragas e Doenças – MIPD – Amaral
Controle: Planejamento Algodão, Milho, Soja e Girassol. Revisão: Wagner Melo
Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

 Lagartas vegetativo: 15% (quinze por cento) de desfolha.

2. Reprodutivo

 Lagartas Desfolhadoras: 10% (dez por cento) de desfolha;


 Lagartas Dano Direto: 5% (cinco por cento) de plantas com lagartas no
capitulo.

III. Milho

 Percevejos – ½ (meio) a 1 (um) percevejo por ponto;


 Lagartas Desfolhadoras – 15% (quinze por cento) de plantas que
apresentem folhas raspadas;
 Lagarta-do-cartucho – 10 a 20% (dez à vinte por cento) de plantas
atacadas com nota 03 e 04 (três e quatro) da escala de Davis (anexada);
 Pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) – 40% (quarenta por cento) a
50% (cinquenta por cento) das plantas que apresentem mais de 100 (cem)
pulgões por planta. Populações elevadas do pulgão são críticas entre os 30
(trinta) e 70 (setenta) DAE.

IV. Soja

Na segunda aplicação de pós-emergente ou na primeira de fungicida o


responsável pela área deverá certificar-se que a entre linha da cultura esteja aberta,
assim oferecendo melhor deposição do produto e consequentemente proporcionando
uma melhor proteção a planta. O responsável também deverá ficar atento se irá
necessitar adicionar um inseticida fisiológico na calda.

1. Fase Vegetativa

 Agrotis ipsilon/Elasmopalpus lignosellus: 3% (três por cento) de


plantas atacadas;
 Lagartas Desfolhadoras: 20% (vinte por cento) de desfolha ou 15
(quinze) lagartas em média por ponto. Atentar-se ao nível populacional de
lagartas, especialmente falsa-medideira no pré-fechamento das linhas de
soja, avaliando a necessidade de se realizar uma aplicação de inseticida
fisiológico para a proteção do baixeiro das plantas;
 Lagartas de Dano Direto: 20% (vinte por cento) de desfolha ou 3 a 4
(três à quatro) lagartas em média por ponto;
 Percevejos: 2 (dois) percevejos por pano de batida (somente adultos +
ninfas acima de 5 milímetros);
 Mosca Branca: Monitorar o nível de infestação, considerando ninfas e
adultos, aplicar nas bordaduras (100 metros) buscando impedir que seus
adultos migrem para dentro do talhão.

2. Fase Reprodutiva

 Lagartas Desfolhadoras: 10% (dez por cento) de desfolha ou 10 (dez)


lagartas em média por ponto;
 Lagartas de Dano Direto: 2 (duas) lagartas em média por ponto;
 Percevejos: 1 (um) percevejo por pano de batida (somando adultos +
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Controle: Planejamento Algodão, Milho, Soja e Girassol. Revisão: Wagner Melo
Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

ninfas acima de 5 “cinco” mm). Ficar atento para realizar uma aplicação se
necessário, posicionada antes do fechamento da cultura (Neonicotinóides +
Piretróides, pode-se encaixar com a segunda de pós ou a primeira de
fungicida). Ficar atento principalmente quanto a população no estádio R3.
 Realizar o monitoramento das bordaduras para monitorar os percevejos.
Quando atingir o nível crítico (acima de 3 “três” percevejos) seja na fase
vegetativa ou reprodutiva, aplicar um produto com ação de choque como o
acefato, esquecendo assim a aplicação da mistura de Neonicotinóide +
Piretróide.
 No estádio R7-R8, deve-se baixar as populações de pragas migrantes no
sistema, principalmente mosca-branca e percevejos, evitando-se
infestações para as culturas subsequentes.

4.14 - Identificação de nova praga/doença

Após a visualização de praga e/ou doença no campo o monitor deverá marcar o


ponto onde observou a presença do patógeno e, imediatamente, acionar o coordenador
de produção. Deve-se fotografar o agente causador do dano e coletar amostras para
encaminhar a um laboratório especializado para realização das análises.
O Coordenador deve entrar em contato com o Setor de Planejamento Agrícola e
Diretoria de Produção Agrícola para relatar o fato e, posteriormente, entrará em contato
com a empresa/fornecedor do material plantado para indicar um especialista que possa
visitar a lavoura e constatar a endemia. Juntamente com esse especialista será coletada
mais uma amostra a ser enviada para o laboratório recomendado por ele.

4.15 - Metodologia de trabalho e infraestrutura necessária

A unidade de Produção deverá providenciar uma sala provida de mesa, cadeira,


computador, ar condicionado e outros equipamentos onde deverá servir de local de
reunião com a equipe de monitores de campo. Nas unidades de produção em que as
sedes forem muito distantes, e os monitores ficarem em sedes separadas, em cada sede
deverá ter um local adequado para que os monitores de campo possam encontrar-se e
fazer a reunião.
Deve ser feita uma reunião diária entre o Coordenador de Produção e os
monitores de campo. Nesta reunião, os monitores de campo apresentarão os resultados
dos monitoramentos realizados, e para cada monitoramento o Coordenador de Produção
deverá fazer uma tomada de decisão. Além disso, o Coordenador de Produção fará a
programação dos monitoramentos para o próximo período.
Atentar-se que para um monitoramento eficiente, é preciso: 1º) metodologia
adequada; 2º) organização; 3º) disciplina.
E um eficaz controle de pragas é fundamental que os 4 envolvidos no processo de
controle de pragas, 1º) Monitor de Campo; 2º) Coordenador de Produção (Engenheiro
Agrônomo); 3º) Operador de Pulverizador; 4º) Caldeiro; tenham competência, e estejam
treinados e alinhados para um eficiente controle de pragas.
Para tanto, sugere-se, que além do Coordenador de Produção, participe também
o Supervisor de pulverização da reunião, caso haja disponibilidade de tempo. A sugestão
é que o gerente da Unidade de Produção participe desta reunião no mínimo 2 (duas)
vezes na semana, para acompanhar o trabalho do Coordenador de Produção e como
estão sendo realizadas as tomadas de decisões.
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POP – Procedimento Operacional Padrão
Data: 27/08/2015
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Elaboração:
Gerso Baldi e Guilherme
Manejo Integrado de Pragas e Doenças – MIPD – Amaral
Controle: Planejamento Algodão, Milho, Soja e Girassol. Revisão: Wagner Melo
Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

4.16 - Refúgio na Utilização da biotecnologia – Tecnologia BT:

Com o objetivo de colaborar com a preservação da tecnologia BT presente nas


novas tecnologias BT, recomenda-se utilizar a seguinte % de área de refúgio:

 Soja Intacta: 50% (cinquenta por cento) da área cultivada;


 Milho com 2 (duas) proteínas ativas: 20% (vinte por cento) da área
cultivada;
 Algodão com proteínas ativas: 20% (vinte por cento) da área cultivada.

Em ambas as culturas, a planta não BT deve estar distante no máximo 800 (oitocentos)
metros de uma planta BT.

4.17 - Cuidados Gerais

O monitor de campo deve ficar atendo ao caminhar na lavoura, quando chegar


perto de buracos e quando estiver perto de reservatórios de água, pois a possível
presença de cobras venenosas é eminente.
É obrigatória a utilização de camisa manga longa, calça, perneira, protetor solar,
boné árabe ou chapéu e botina bico de aço pelo monitor.
O monitor não deve deitar-se no chão enquanto espera o veículo de coleta
chegar.
Esta atitude pode oferecer grandes riscos ao ser humano tanto por animais
peçonhentos, quanto por favorecer o contato com o hantavírus.
O monitor de campo deve ficar de pé ou no máximo sentado esperando para
facilitar a visibilidade quando o veiculo de apoio for buscar o mesmo para coleta para
almoço ou de final de turno. Quando um veículo se aproximar o monitor deve
obrigatoriamente estar em pé fora da área de circulação do veículo quando o mesmo
estiver a uma distância de aproximadamente 150 (cento e cinquenta) metros.
Caso o colaborador saia do ponto de coleta combinado com o veículo de apoio, o
mesmo deverá deixar um sinal demarcado no ponto para evitar transtornos com a sua
procura. Este sinal deverá ser pré-combinado com a equipe de monitoramento e o
responsável por coletar a equipe de monitoramento.
Em caso de chuva enquanto se realiza o monitoramento o monitor deverá utilizar
a capa de chuva para se proteger.
Em caso de chuva forte o monitor deverá procurar um abrigo, caso não encontre
um abrigo e esteja ocorrendo muitos raios, o mesmo deverá deitar-se no chão até parar
a chuva e os raios.
Lembrando que no momento da chuva ele deve manter-se longe de árvores
isoladas ou objetos que possuam uma elevada altura, devendo também manter-se longe
de cercas ou arames que possam conduzir eletricidade a grandes distâncias.
Caso tenha um maquinário gabinado próximo a ele e que possua alguma parte de
borracha que esteja isolando ele do chão, ele poderá procurar abrigo dentro do mesmo.
É fundamental que o monitor carregue um saco plástico resistente para proteger
a ficha de monitoramento ou o tablet. Evitando a perda dos dados já coletados ou que
danifique o equipamento.

5 - Relação de Anexos:

5.1 - Anexo I: Escala Davis – Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda);


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Data: 27/08/2015
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Elaboração:
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Agrícola Validação: Volnei Vieira
Revisão: PAG-001/2013 e Marcio Ferreira

5.2 - Anexo II: Proposta de rotação de modos de ação na soja;

5.3 - Anexo III: Proposta de rotação de modos de ação para o algodão;

5.4 - Anexo IV: Proposta de rotação de modos de ação no milho;

5.5 - Anexo V: Estrutura do controle de pragas da soja.

6 – Responsabilidade de emissão e elaboração:

6.1 - Toda e qualquer dúvida inerente ao presente procedimento deverá ser sanada
junto ao Departamento de Planejamento Agrícola sendo este responsável por
qualquer alteração que seja necessária no presente Procedimento.

7 – Vigência:

7.1 - Este Procedimento Operacional Padrão vigorará a partir de 27/08/2015.

8 – Penalidades:

8.1 - O não cumprimento dos procedimentos aqui descritos poderá acarretar em


punições disciplinares e/ou administrativas nos termos da legislação trabalhista em vigor.

Controle de Versão
Revisão Código
Versão Data Responsável Descrição
Ortográfica
Maiquel Sassaki
1ª 17/10/2013 Wagner Melo Implantação PAG-001/2013
Fernando Cirilo
Everton Kodama
2ª 10/10/2014 Wagner Melo Revisão PAG-001/2013
Volnei Vieira
Revisão:
Alteração de
formatação e
Gerso Baldi e inclusão do
3ª 27/08/2015 Wagner Melo PAG-001/2013
Guilherme Amaral item 4.14 –
Identificação
de nova
praga/doença

A original, assinada pelo emitente, encontra-se arquivada no setor de Controles


Internos e Compliance.
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Anexos

Anexo I: Escala Davis – Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda):


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Anexo II: Proposta de rotação de modos de ação na soja:


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Anexo III: Proposta de rotação de modos de ação para o algodão:


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Anexo IV: Proposta de rotação de modos de ação no milho:


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Anexo V: Estruturação do controle de pragas da soja:

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