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Doenças de aves:
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Unidades de ensino: 1 biosseguridade na indústria avícola, sendo instruções normativas mais
especificas //2 trata-se do sistema imune, vacinas e vacinações na avicultura.
Biosseguridade na indústria avícola: trata-se de preservar a sanidade das aves, tanto em evitar
a entrada de patógenos, quanto evitar a disseminação deles, de modo que possa minimizar
todos os tipos de prejuízo e formas de transmissão.
O que é?
Na prática, nem sempre é possível ter todas as medidas de sanidade adotadas pela
biosseguridade, seja por: impossibilidade econômica do produtor, ou algum eventual
desconhecimento técnico (muitas vezes o produtor não sabe o por quê exatamente de ter que
tomar essas medidas) e também a mera falta de decisão (o produtor simplesmente está
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet
acomodado a certos tipos de medidas e não toma frente para aderir outras). Um dos pilares
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necessários para o programa dê certo é o conhecimento, isso porque cada elemento envolvido
na produção deverá ter um claro e profundo conhecimento nos objetivos da biosseguridade.
Ademais, o Programa depende exclusivamente do tipo de exploração, agentes etiológicos da
região, definição do sistema de criação, tipos de instalações e empresas, pois cada uma tem um
tipo de esquema.
Atualmente, pode se dizer que o mercado tem as suas demandas, tais como: bem-estar
dos animais, redução de preservação do meio ambiente e aumento da produtividade, essas
demandas determinam investimentos em manejo, nutrição, ambiência e boas práticas de
biosseguridade.
O programa de biosseguridade
tem 9 elos para ser seguidos, por
isso tem que manter todos elos
alinhados, sendo eles: isolamento,
controle de tráfego, higienização,
quarentena/medicação/vacinação,
monitoramento/registro e
comunicação de resultados,
erradicação de doenças, auditorias
atualização, educação continuada e
plano de contingência.
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ISOLAMENTO:
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Precisa manter o distanciamento mínimo entre as granjas e o distanciamento entre
granjas e outros estabelecimentos também. Esse isolamento está de acordo com as instruções
normativas, sendo que a mais importante é a 56 de 2007 do MAPA, foi a primeira que veio para
registrar todas granjas com vários pré-requisitos, lembrando que todas as demais instruções são
do MAPA, apesar das dificuldades tiveram algumas modificações por isso foi criada mais para
ter uma adaptação melhor.
- Tem granjas comerciais e granjas reprodutoras, visto que as reprodutoras são bem mais rígidas
quando se trata de distanciamento.
Quando se fala em isolamento tem que ter em mente, a distância de aves, a distância
entre granjas e outros estabelecimentos, barreira vegetal (plantações – arborização), barreira
física (cerca – tela), restrição da entrada de animais domésticos e silvestres, locais para banho e
troca de roupa (principalmente em granjas de produção) e contato dos colaboradores com
outras aves tem que ser evitado
- Todos os aviários devem ser “pelados”, a tela com malha não deve ser superior a 2,54 cm. O
objetivo dessa tela é impedir a entrada de pássaros
CONTROLE DE TRÁFEGO:
Tudo tem que ter uma única entrada, tem que ser controlado e registrado, muitas
granjas colocam de onde que veio para onde que vai. O controle e registro do trânsito de
veículos e do acesso de pessoas ao estabelecimento, há também a colocação de sinais de aviso
para evitar a entrada de pessoas alheias ao processo produtivo – tudo tem que ser bem
registrado e documentado.
HIGIENIZAÇÃO:
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não deve entrar em contato com os funcionários e nem com os animais, os veículos sempre são
estacionados do lado de fora da unidade de produção e no caso de precisar de abastecer a ração
é pela cerca. Quando se trata da fábrica de ração, não deve se pensar somente em qualidade
nutricional, tem que se pensar também nas BPF’s, além disso tem que ter transportes de ração
em veículos próprios e precauções com a entrega de ingredientes, como por exemplo o milho,
sendo que o primeiro aspecto que tem que olhar é a qualidade do grão, milho principalmente,
devido a contaminação por aflatoxinas, os parâmetros de umidade são fundamentais não
podendo passar de 13%, por isso tem que separar e fazer análise de ambos.
Na higienização pessoal, tem que usar roupas e calçados limpos, sendo que a
uniformização é obrigatória e os banhos na entrada e saída de granjas de reprodutoras e
incubatórias, tem até POP do banho e a lavagem adequada das mãos.
- O destino dos animais mortos é adotar procedimento adequado para o destino de aves mortas,
ovos, descartados e esterco é a compostagem (conjunto de técnicas adotadas para estimular a
decomposição de materiais orgânicos).
X – Lavagem com água sob pressão (com solução detergente) teto, paredes, piso, cortinas e
equipamentos;
XV – INSPECIONAR;
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manter os registros do programa de controle de pragas, a fim de manter os galpões e os locais
para a armazenagem de alimentos ou ovos livres de insetos e roedores. Ademais, esse controle
de roedores é importante para verificar as perdas das quais incluem: danos a estrutura das
instalações, consumo de ração e contaminação dela com urina e fezes e até contaminação das
aves e do meio ambiente.
ARQUIVO DE DOCUMENTOS:
Todas as granjas que comercializam seu produto têm que ser registradas
independentemente do tamanho do estabelecimento, porém as granjas em até mil aves que
não comercializam o seu produto não precisa de registro.
Precisa deixar arquivado por um período não inferior a 2 anos a disposição do serviço
oficial o registro das atividades do trânsito de aves (cópias das GTA’s), ações sanitárias
executadas, protocolos de vacinações e medicações utilizadas e datas das visitas e
recomendações do RT do médico veterinário oficial.
PLANO DE CONTINGÊNCIA:
É basicamente o que se deve fazer diante de uma doença aviária ou suspeita de
ocorrência no lote de aves, sendo que é fundamental estabelecer o que está acontecendo > agir
rapidamente > conjunto de ações tomadas nesta situação = plano de contingência. Agora, se há
detectação dos vírus nessas aves, o plano de contingência deve ser acionado, sendo que é
fundamental focar nas doenças de maior prejuízo econômico e de importância na saúde pública.
No caso de ter uma confirmação da suspeita, as amostras que ser coletadas, registrando seu
método de coleta e enviar diretamente para o laboratório, a notificação da suspeita é
determinada pelos órgãos e as medias a serem tomadas são sacrifício, tratamento, restrição da
saída de produtos da propriedade.
✓ SUSPEITA:
✓ NOTIFICAÇÃO:
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escritórios locais ou diretamente ao MAPA.
ÓRGÃOS LINFOIDES:
O timo e a Bursa de Fabricius são considerados órgãos linfoides primários porque é neles
que acontecem a dissociação das células imunológicas germinativas em linfócitos. Na Bursa
ocorre a diferenciação em linfócitos B, já no timo LyT. Já nos órgãos secundários, esses linfócitos
que foram diferenciados, serão armazenados, e pode ocorrer a diferenciação de outras células
que não são os Ly’s, como fagocíticas, NK, mastócitos, entre outros.
- Tanto a Bursa quando o timo só vai ser possível ser vista em animais jovens, que ainda não
atingiram a maturidade sexual. Com 15 semanas a Bursa se regride completamente, quanto
mais velho maior a regressão, nela ocorre a diferenciação de LyB que são importantes para
imunidade humoral.
#OBS: ave não tem neutrofilos e sim heterófilos, também não possuem pus e sim material
caseoso
1) Imunidade inata (inespecífica): uma forma mais primitiva da resposta imune, é a primeira
linha de defesa do organismo, a maioria desses mecanismos entram em curso logo após o
nascimento com ou sem contato com o patógeno, ainda não tem a especificidade AG-AC por
isso é inespecífica, também não possui capacidade de memória. Ademais, esta pode ser
representada tanto por barreiras físicas e químicas (temperatura), como muco, ph,
peristaltismo, espirros etc., quanto com células fagocíticas, NK.
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet
1.1) Imunidade adaptativa (específica): são reações induzidas especificamente para combater
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AG estranhos ao organismo, se expressa para respostas celulares (LyT) e respostas humorais
(AC/imunoglobulinas – LyB).
a) IMUNIDADE HUMORAL:
- IgM: primeiros a serem produzidos após a estimulação antigênica inicial (2-3 dias em
comparação com 5 a 15 dias para IgG);
2) Imunidade ativa: desenvolvida pela ave durante sua vida --- Reação primaria: desencadeada
pelo primeiro contato, ou seja, aumento rápido de IgM e aumento lento de IgG. No que se trata
do segundo contato envolvera células B de memória.
2.1) Imunidade passiva ou materna: passou da mãe para o animal // Na ave isso é passado
através da gema do ovo embrionado. Tem se uma alta correlação entre o nível de AC maternos
no pinto e o nível de AC da matriz, sendo que não é para vida inteira, a medir que o tempo passa
o AC vai caindo, ou seja, se reduz progressivamente à medida que aumenta a idade, por isso
entra com a vacina. A proteção varia de acordo com a doença, por exemplo é alta contra
gumboro e encefalomielite. Lembrando que essa imunidade passiva varia de acordo com a
doença
TIPOS DE VACINA:
A príncipio, se o tempo de consumo da solução vacinal for maior que 2 horas, tem se
estabilidade da vacina – vírus da bronquite menos estável, parte das aves consomem água “sem
vacina”, ou subdosagem = reduzir o volume de solução vacinal ou aumentar o tempo de jejum
hídrico”. Agora se for menor que 1 hora, ocorre desuniformidade na aplicação da vacina // aves
dominantes vacinadas, muitas aves sem acesso à vacina = aumentar o volume de solução vacinal
ou reduzir o tempo de jejum hídrico.
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet
Outra forma, é a vacinação em spray via usada principalmente para a administração de
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vacinas contra doenças respiratórias. Usual na conjuntiva, glândulas de Harder, cavidades nasais
e vias respiratórias superiores. Os procedimentos das vacinações em spray são agrupar as aves
no solo, desligar todos os sistemas de vacinação e aquecimento, reduzir a intensidade da luz
(deixa as aves mais tranquilas) e pulverizar todos os animais 2x. Na forma de spray, tenta pegar
todas as áres possíveis, como olho, boca e nariz, nas poedeiras comerciais é uma pratica muito
critica por muitas vezes terem muitos animais na gaiola, em contrapartida essa via spray facilita
muito o manejo e tem um custo baixo.
a) OCULAR: preparar somente a vacina necessária por 1000 doses por vez - rápido
aquecimento devido ao pequeno volume e dividir em frascos de 500 doses/operador.
Os frascos tem que estar na posição vertical, tem que administrar 1 gota/ave sem tocar
o olho, tendo que aguardar alguns segundos para absorção da vacina. PINGA UMA GOTA
E ESPERA O PACIENTE PISCAR > ABSORVEU A VACINA. - Nessa vacina também tem
corante;
b) MEMBRANA DA ASA: molhar a agulha dupla na solução vacinal. Essa vacina na
membrana da asa é específica para a encefalomiolite aviária e bouba aviária. Nesse
prodecedimento utiliza se uma agulha com duas aberturas na ponta > mergulha na
soolução vacinal > acha o local da membrana da asa > perfura a membrana sem tocar
nas penas e nos vasos > verificar a “pega” da asa depois de 6 a 10 dias.
c) INJETÁVEIS: podem ser SC ou IM, normalmente para vacinas inativadas são todas
injetáveis, logo é individual. Pode ser usada para aplicação de certas vacinas vivas e
sistematicamente para aplicação de vacinas inativadas, então antes da aplicação tem
que aquecer a vacina de 38-41°C – colocar em banho-maria ou bolsas térmicas (não
pode ter um aquecimento muito bruto, com isso pode se utilizar o banho maria).
As vacinas in ovo, tem como vantagens o menor risco de falhas vacinais, maior tempo
para reação imunológica do pintinho, economia de mão de obra, redução da incidência de
síndrome do túnel do carpo (LER) nos trabalhadores e redução do tempo do pintinho no
incubatório. Já as desvantagens, são que é muito elevado o custo da máquina, contaminação
nos ovos (especialmente em matrizes velhas) e biosseguridade.
Tem que verificar a categoria de aves, visando focar nas suas particularidades e seus
diferentes estabelecimentos e tempo de proteção necessário, esse tempo depende de níveis
como doses de vacina, programa, aplicação correta e resposta da ave, se está respondendo bem
ou não, sendo que se estiver negativamente respondendo pode estar com estresse.
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Também tem as vacinas inativadas ou “mortas”, é uma proteção que demora para
ocorrer, mas a sua proteção se prorroga por semanas/meses. São patógenos inativados por
técnicas físicas (calor, UV...). Tem como finalidade, estimular uma resposta sistêmica,
amplificada e prolongada e reduzir as necessidades de revacinações. Suas vantagens, são: não
ter nenhuma patogenicidade residual e desafio de campo, tem a imunidade duradoura e fornece
maior termoestabilidade. Já as desvantagens, são: a pouca imunidade local, risco de reacao no
local de aplicação, custo de produção elevado e a vacinação é obrigatoriamente individual.
- O armanezamento dessas vacinas tem que ser em uma geladeira completamente exclusiva e
organizada e com temperatura de 2 a 8ºC. Vacinas vivas, geralmente vem em frascos para
muitas doses, por isso são lifolizada, já as vacinas inativadas são oleosas.
Quando se trata de bronquite, logo já notamos que é uma doença respiratória e por
falar em doenças respiratórias, temos que ressaltar sua importância na avicultura, isso devido
seu alto poder de disseminação (PROVA), como agravações nos fatores ambientais, sendo:
temperatura – no inverno é mais crítico, qualidade da cama, qualidade do ar principalmente –
ventilação, amônia quaternária (a amônia é um dos principais fatores que podem desencadear
ou agravar um quadro respiratório) e poeira, esses fatores interagem com agentes infecciosos
produzindo quadros clínicos respiratórios.
- Pode ser denominada de BIA (Bronquite Infecciosa Aviária) ou BIG (Bronquite Infecciosa das
Galinhas).
As infecções podem ser mistas, podendo ter interação de vários agentes > isso torna a
identificação do agente primário que desencadeou o quadro clínico difícil, sendo que a
associação de diferentes agentes resultam em quadros mais severos de doenças respiratórias.
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ocorrer e avalia os desafios por meio de levantamentos sorológicos ou outros exames
específicos. Tem que se atentar também as técnicas de vacinação e todos os tipos de
tratamentos.
Programa de vacinação: são 2 programas e ambos são para poedeiras comerciais. O Programa
1 vacinal, é feito uma dose (spray) no primeiro dia de vida, depois 2,3,4 doses em Bronquite
infecciosa aviária até em 105 dias, sendo que são 3 doses de vacina viva (spray) e 1 dose de
vacina inativada antes de começar a produção, ou seja, antes desses animais começarem a
botar. Já no Programa 2 de vacinação, faz se uma dose a menos, sendo que há doenças que não
utiliza deste programa, pois não está descrito.
• PATOGENIA:
BIA: é uma doença viral aguda, altamente contagiosa que induz alterações respiratórias,
renais (insuficiência renal) e reprodutivas (alteração na casca dos ovos e nos conteúdo dos ovos),
sendo que essa afeta os frangos e galinhas no Brasil e no mundo e é considerada uma das
doenças que mais causam prejuízos à avicultura industrial. Geralmente, não é uma doença que
tem alta taxa de letalidade, porém causa muito prejuízo econômico, devido à alteração dos ovos,
tanto de conteúdo, quanto na sua casca, infertilidade das aves, perda de desempenho pensando
nos frangos, redução do crescimento e aumento da susceptibilidade a infecções secundárias, é
uma doença que está muito disseminada, principalmente em poedeiras comerciais.
Células alvo = epitélio ciliado, sistema respiratório, TGI, tubular renal, oviduto: magno e
no útero, a idade da ave, genética, sexo, qualidade do manejo, do ambiente, doenças
concomitantes e status imune, estão diretamente relacionados com a intensidade e impacto
variáveis conforme a estirpe (como se fosse uma nova espécie viral, podendo causar novamente
danos).
• ETIOLOGIA:
No caso desse vírus a espécie susceptível é o Gallus gallus domesticus sendo que em sua
composição, tem a proteína S que é responsável por absorção e penetração na célula, S1 ligação
aos receptores de ácido siálico, por sua vez possui diversidade antigênica e os sorotipos, sendo
que os sorotipos mais comuns, são: Baudette, Massachusets, Connecticut, Arkansas dentre
outros, sendo que todos esses possuem variantes.
- O vírus sofre mutações e tem grande potencial para surgimento de cepas variantes.
- É um vírus que não é tão resistente, mas dissemina rápido, por isso é importante manter uma
boa nutrição e um manejo adequado.
• EPIDEMIOLOGIA:
Resumo elaborado por Júlia Madureira //@surtavet
Muito difícil fazer essa erradicação principalmente em regiões densamente povoadas
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com aves de múltiplas idades e em poedeiras comerciais também, isso porque os galpões ficam
juntos. Há sorotipos que tem mais tropismo, sendo que as aves prostradas > diminui ração //
Ave mais jovem > mortalidade mais alta.
A infecção nos primeiros dias de vida, ocorre sinais clínicos respiratórios que são mais
graves que podem ocorrer desenvolvimento anormal do oviduto. Ainda na epidemiologia, há
estirpes vacinas que podem sofrer mutação ou recombinação com IBV do campo. A BIG pode
ser agravada por E. coli, a doença respiratória pode atingir os sistemas respiratório, produtor,
gastrointestinal ou excretor. Lembrando que sua erradicação é extremamente difícil,
principalmente em regiões densamente povoados com aves de múltiplas idades.
• TRANSMISSÃO:
• SINAIS CLÍNICOS:
As AVES JOVENS, possuem infecção respiratória com maior nível de gravidade, com
possibilidade de obstrução traqueal parcial ou total por muco, seguida de asfixia e morte, a
forma respiratória pode evoluir para a forma renal > destruição da estrutura e a função renal >
mortalidade por insuficiência renal.
PODE APARECER SINAIS CLÍNICOS NO TGI, sendo: diarreia, desidratação, deficiente e digestão e
absorção de nutrientes e nanismo infeccioso, ambos serão quadros multifatoriais.
• LESÕES:
Apesar de acometer o oviduto, nem sempre fica tão evidente assim, por essa razão nota-
se uma lesão leve. No que se trata de ter aerossaculite e SCI, é mais difícil de ter somente quando
tem a BIG, mas se estiver associada com outros agentes é mais fácil de ter.
Pode aparecer muco na traqueia (que dificulta a respiração, já que o animal terá que
respirar com o bico aberto), pode ter também alterações renais caracterizadas por perda de
coloração, lóbulos renais e ureteres aumentados com o acúmulo de uratos, atrofia do oviduto e
SCI (associação de MPV E.coli e BI).
• DIAGNÓSTICO:
O Diagnóstico, por sua vez pode ser feito indiretamente, isto é pela detecção de AC
(detecção ou aumento do título de AC) – amostragem pareada. ELISA = não diferencia os
sorotipos e Soroneutralização que detecta os AC produzidos pela fração proteica S1 (sorotipo
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específica). Isolamento em ovos embrionados (nanismo, enrolamento, hemorragia e morte dos
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embriões). Cultivo em anéis de traqueia (avaliação da mobilidade ciliar). RT – PCR.
• PREVENÇÃO E CONTROLE:
Supondo que tenha o frango de corte (são vacinados nos seus primeiros dias de vida,
com um dia de idade e podem receber um reforço após 10-15 dias, dependendo do desafio) – a
vacina inativada sabemos que o seu objetivo é prolongar a resposta vacinal, então não tem
sentido usar essa vacina, essa por sua vez, é usada para aves de vida longa como poedeiras
comerciais e matrizes reprodutoras na fase de cria e recria, as aves recebem essas vacinas vivas
com 1,3,5 e 10 semanas de idade e uma dose de vacina oleosa (inativada) antes do início da
produção.
Pode se fazer a vacina de forma maçal (água de bebida) e de forma individual (ocular),
também pode ser feito por via spray ou aerossol, isso porque é muito mais eficaz.
A vacinação promove uma resposta imune subprotetora, isso faz com que aumente a
pressão de seleção de vírus mutantes resistentes à imunidade prévia = emergência do IBV’s
variantes. É possível ter controle da BIG em granjas ou núcleos MESMO SEM A VACINAÇÃO
contra BIG, desde que mantenham o programa de biosseguridade, visando sempre o
distanciamento, idade única, vazio sanitário entre lotes e principalmente um manejo exclusivo
e adequado.
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
São doenças que podem interferir no diagnóstico final da BIG, isso porque podem ser
confundidas, como Pneumovirose, Coriza Infecciosa, Doença de Newcastle, Laringotraqueíte e
EDS.
• ETIOLOGIA:
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permanecer latente no gânglio do nervo trigêmeo ou persistir no trato respiratório, como
infecção inaparente .
• PATOGENICIDADE:
Ocorre a entrada do vírus pela entrada da via respiratória superior, fazendo com que
tenha replicação deste no epitélio da laringe e da traqueia, também sacos aéreos e pulmões,
sendo que algumas cepas podem causar danos severos no epitélio e hemorragia, no que se trata
da sua replicação na traqueia, o vírus irá invadir os terminais nervosos e é transportado ao
gânglio trigêmeo. Lembrando que o vírus pode ser reativado espontaneamente ou induzido por
estresse.
• EPIDEMIOLOGIA:
A principal forma de infecção é por contato direto, sendo que aves com sinais clínicos
respiratórios a transmissão é muito mais rápida, o vírus pode ser transmitido por aerossol, mas
não é a forma mais eficaz, sendo que se difunde mais lentamente que a maioria das doenças
respiratórias das galinhas (rápida dentro do galpão, lenta entre galpões) – não há evidências de
transmissão vertical.
Aves que passam pela doença ou já foram vacinadas podem eliminar o vírus por longos
períodos mesmo sem sintomatologia clínica, na forma aguda essa mortalidade pode chegar até
70%, sendo que esses surtos podem durar em tempos variáveis, mas pode durar de duas as seis
semanas também.
• SINAIS CLÍNICOS:
Quando tem cepas que causam sangue na traqueia, denominamos de forma grave,
podendo apresentar: doença respiratória aguda, secreção nasal sanguinolenta e dispneia
acentuada, já na forma branda, apresenta: conjuntivite, edema dos seios paranasais, traqueíte
leve e descarga nasal persistente e na forma aguda/grave: dispneia severa, tosse, expectoração
de exsudato muco-sanguinolento e morte.
• LESÕES:
A traqueia pode estar com hemorragia intensa, ou seja, lesão típica de caso virulento no
campo e traqueias com diferentes graus de hemorragia e edema de mucosa (Fonte: Back, 2010).
• DIAGNÓSTICO:
Pode ser por histopatológico, onde visualiza as lesões patgnomônicas, sendo traqueíte
fibrino-necrótica com descamação epitelial e formação de inclusões intranucleares – somente
detectadas nos primeiros dias de manifestação clínica.
• CONTROLE:
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imunidade passiva tem pouca importância – 1° dia // são duas doses.
METAPNEUMOVÍRUS AVIÁRIO:
Também conhecido como Pneumovírus Aviário (PVA) e Rinotraqueíte dos Perus (TRT),
possui uma distribuição mundial, sendo que acomete perus, frango de corte, poedeiras,
matrizes e galinhas d’angola.
• HISTÓRICO:
Primeiramente foi associado aos perus, em 1980: teve o surto da cabeça inchada em
aves alojadas próximos aos perus e atualmente, distribuição mundial.
• ETIOLOGIA:
• EPIDEMIOLOGIA:
Existem quatro variedades (A,B,C e D), sendo o A e B os mais prevalentes, tem ampla
distribuição no país, quando se trata do Brasil, o subtipo A é o mais comum, no entanto tem que
se lembrar das perdas econômicas também, que são em torno de 1 a 3%, isto é, em condições
favoráveis e 20 a 30% quando ocorrem complicações respiratórias ou infecções secundárias.
• TRANSMISSÃO:
Nas aves criadas em gaiola ou criadas separadamente por boxes, a transmissão é alta.
As taxas de morbidade (variável de 1 a 90%) e mortalidade dependem de vários fatores, sendo
que o curso da doença é de 5 a 10 dias, podendo ser de no máximo 6 semanas. Em todos os
casos, pode ser que ocorra infecção assintomática ou restrita ao aparecimento de sintomas
leves.
• PATOGENIA:
• SINAIS CLÍNICOS:
Após 72 horas, pode ser que comece a aparecer a presença de sinais neurológicos,
apatia, torcicolor, ambos resultando em dificuldade motora – as aves mais susceptíveis são os
perus jovens e matrizes pesadas, principalmente na primeira semana de produção, seguido de
frangos de corte e poedeiras.
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• DIAGNÓSTICO:
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- Não existem sinais clínicos patognomônicos.
- Métodos sorológicos.
• PREVENÇÃO/CONTROLE:
DOENÇA DE NEWCASTLE:
Hoje quando falamos de doença de Newcastle, dentro das nossas granjas industriais não
tem mais essa doença presente, embora não tenha relatos atualmente, ainda há relatos
existentes, por ter alta mortalidade, é fundamental notificar a presença da doença.
• ETIOLOGIA:
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Possui amplo espectro de hospedeiros. Pombos domésticos podem ser considerados
como hospedeiros. Os humanos (pouquíssimo grave) são suscetíveis e podem apresentar
conjuntivite e transmitir o vírus. A principal transmissão é a horizontal, direta com inalação de
aerossóis respiratórios ou das fezes, ou indireta por utensílios, alimento ou pessoal
contaminado. Já a transmissão vertical ainda não foi comprovada nessa doença.
- Geralmente são sinais clínicos respiratórios e neurológicos, por isso faz se o diagnóstico
diferencial. Podem se confundir com outras enfermidades infecciosas como: bronquite,
laringotraqueíte, coriza, DCR, dentre outras. Há outros fatores que são importantes para a
gravidade da doença como, idade, estado imune, coinfecção com outros agentes e estresse.
Os velogênicos pode vir a ter morte súbita, muitas vezes sem sinais clínicos, além disso
o viscerotrópico pode ter apatia das aves, alterações respiratórias, debilidade, finalizando com
prostração e morte, diarreia esverdeada, alta mortalidade – até 100% especialmente em aves
não vacinadas e lesões hemorrágicas. O neurotrópico pode ter uma doença respiratória severa
acompanhada de sinais neurológicos e a morbidade pode chegar a 100% e a mortalidade
próxima a 50% em aves adultas e 90% em aves jovens. As amostras mesogênicas é bem difícil
de fazer sua diferenciação, doença respiratória, mais comum em aves jovens, baixa mortalidade,
redução da produção de ovos e podem ter sinais neurológicos, mas é bem raro de ocorrer. Já as
lentogênicas, não causam doenças em aves adultas, em aves jovens tem doenças respiratórias
brandas, os sinais respiratórios podem desaparecer em menos de uma semana e pode haver
uma complicação do quadro quando há outras infecções.
• DIAGNÓSTICO:
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estirpes patogênicas de Newcastle;
✓ Vacinação com vacinas vivas preparadas com estirpes não patogênicas (lentogênicas);
✓ Pode ser feita a vacinação no primeiro dia (frangos de corte e poedeiras) e realizar
revacinações periódicas;
✓ Aves de vida longa, revacinação com vacina inativada antes da postura;