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M.A.P.

A – Biossegurança e Bioética

Nome: Elizangela Alves de Souza


R.A: 221154665
Disciplina: Biossegurança e Bioética

Questão 1

Precauções Padrão: este tipo de precaução deve ser aplicado no atendimento de


todos os pacientes, independente do seu estado de saúde. O profissional de saúde
deve adotar o uso de alguns equipamentos de proteção, como luvas descartáveis,
avental, máscara e óculos de segurança ao realizar qualquer procedimento nos
quais exista o risco potencial de contaminação com fluidos corporais (sangue,
secreção, excreção). Devemos também acrescentar a este tipo de precaução, a
necessidade de cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ao tossir/espirrar
ou utilizar a manga da blusa, caso não possua nenhum lenço e não se esquecer
de adotar a prática de higienização das mãos após. ª Precauções Específicas: além
das Precauções Padrão, estas precauções devem ser adotadas quando a doença
possui algum modo de transmissão específico. Por exemplo: ™ Se a transmissão
da doença ocorrer através do contato, devemos utilizar avental e luvas
descartáveis para tocar no paciente ou em objetos que pertençam a ele. ™ Se a
transmissão for por via respiratória, por meio de gotículas, como tosse, espirro ou
fala devemos adotar o uso de uma máscara simples. 3 ™ Caso a transmissão seja
por via respiratória, por aerossóis (minúsculas partículas que permanecem
suspensas no ar), devemos utilizar uma máscara com filtro especial. Algumas
doenças podem ser transmitidas por mais de uma via, sendo necessário o uso de
mais de um tipo de equipamento de proteção, como por exemplo, no caso da
varicela (catapora), onde é necessário o uso de avental, luvas e máscara. Como
posso saber se o paciente que irei visitar está com uma doença contagiosa? Os
hospitais possuem uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que
é o órgão responsável por prevenir e controlar a transmissão de infecções no
ambiente hospitalar. Quando a CCIH identifica que um paciente é portador de uma
doença em fase transmissível, este paciente passa a receber medidas especiais
para o seu atendimento. Estas medidas devem ser informadas ao paciente,
visitantes e familiares.

Questão 2
Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no
maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem de
combinações de práticas e técnicas de laboratório e barreiras primárias e
secundárias de um laboratório.O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção
laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são
manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida
nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e
funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são
manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios
clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário,
além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de
segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias
(desenho e organização do laboratório).

O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da


classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações
de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são
requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais
especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e
manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber
treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação
destes microrganismos.

O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a


manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de
contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente
independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos
físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção
(instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de
segurança.

Questão 3
Existe uma discussão complexa sobre a produção de organismos geneticamente
modificados. Essa discussão infla ainda mais quando percebe-se que o discurso
de que os produtos passariam a ser mais resistentes e com alta qualidade fez com
que vários países comprassem a ideia. Além disso, a possibilidade de plantar
lavouras inteiras com material genético modificado também contribui para
fomentar debates envolvendo diversas questões.

Boa parte das discussões ocorrem porque não há pesquisas suficientes


assegurando que o uso de OGM’s não é prejudicial para o ser humano ou para o
meio ambiente. Na realidade, há diversos riscos possíveis, como contaminação;
transmissão horizontal de genes; declínio de populações endêmicas; exposição
de espécies a novos agentes tóxicos ou patógenos; desaparecimento de plantas
menos adaptadas; surgimento de novas pragas; perda de biodiversidade;
exposição do solo, rios e lagos, que poderiam ser poluídos, etc.

Não à toa, a produção e uso de transgênicos no Brasil carregam diversas


controvérsias. Como seus efeitos a longo prazo não são completamente
conhecidos, eles poderiam resultar em poluição genética. Além disso, também há
o fato de que os alimentos se concentram nas mãos de algumas empresas
multinacionais, ocasionando na perda da soberania alimentar das populações.
Porém, apesar da possibilidade de danos, os transgênicos podem trazer alguns
benefícios, como: diminuição do uso de agrotóxicos, aumento da produtividade,
aumento do valor nutricional de alguns alimentos e tolerância de plantas à
condições ruins do meio ambiente.

Além das plantas transgênicas, também existem outros importantes organismos


geneticamente modificados que apresentam benefícios, como as bactérias
produtoras de insulina, que garantem a obtenção de insulina de uma maneira mais
rápida e eficiente, e o Aedes aegypti transgênico, que contém um gene capaz de
impedir o desenvolvimento de seus descendentes e de causar sua morte quando
atingem a fase adulta.

Questão 4
Artigo 5 da Lei nº 11.105 de 24 de Março de 2005
Lei nº 11.105 de 24 de Março de 2005
Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da Constituição Federal,
estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que
envolvam organismos geneticamente modificados - OGM e seus derivados, cria o
Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS, reestrutura a Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança - CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de
Biossegurança - PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida
Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5o, 6o, 7o, 8o, 9o, 10 e 16
da Lei no 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências.
Art. 5o É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco
embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e
não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:
I - sejam embriões inviáveis; ou
II - sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação
desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de
completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.
§ 1o Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores.
§ 2o Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia
com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à
apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa.
§ 3o É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo
e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei no 9.434, de 4 de fevereiro
de 1997.

Questão 5
O mapa de risco é uma representação gráfica, isto é, que se utiliza de recursos
visuais, feita para mostrar os principais fatores de risco existentes em um local de
trabalho. Para criá-lo, é necessário analisar todos os fatores que integram esse
ambiente, como:

materiais e equipamentos de trabalho;


instalações;
posicionamento de peças e maquinários.
Após essa análise, os riscos são separados em categorias. Veja quais são elas e
alguns de seus exemplos:

riscos físicos — ruídos, pressão, umidade e radiação;


riscos químicos — gases;
riscos biológicos — fungos, vírus e parasitas;
riscos ergonômicos — levantamento de peso, ritmo de trabalho e turnos;
riscos de acidentes — iluminação, arranjo físico e incêndio.
Além disso, a intensidade desses valores é separada em pequena, média e grande.
O ideal é que cada fator do ambiente, tipo de risco e intensidade sejam
representados por elementos visuais distintos, como diferentes cores, símbolos
etc.

Um mapa de risco deve ser muito bem realizado por um técnico de segurança do
trabalho, pois esse material é utilizado para informar a todos o quão perigosa pode
ser uma atividade profissional. Exatamente por isso, o mapa deve ser fixado no
ambiente em um local visível para todos os colaboradores. Dentro das categorias
de risco que já citamos aqui, existem tipos distintos que estão presentes nos
ambientes de trabalho. Abaixo, mostramos quais são eles e onde são comumente
encontrados.

Riscos físicos
São tidos como riscos físicos no ambiente de trabalho todas as situações nas
quais a operação de uma máquina ou o espaço onde o colaborador se encontra
oferecem esse tipo de perigo. Um reator nuclear, por exemplo, oferece risco de
radiação. Assim como a exposição do trabalhador a equipamentos que têm altos
níveis de ruído também oferece risco físico.

Outros riscos comuns nessa categoria são:

baixas temperaturas, vistas comumente nos refrigeradores de frigoríficos;


altas temperaturas, como observadas em incineradores;
altos níveis de ruído, na operação de equipamentos, como colheitadeiras e
tratores, ou no contato com máquinas que fazem muito barulho;
exposição à vibração, que possa ser sentida no corpo, como a observada em
processos como o asfaltamento de ruas.
Risco químico
Riscos químicos são sempre aqueles que apresentam a possibilidade de o
trabalhador ter contato com substâncias ou compostos tóxicos que podem ser
absorvidos pela pele, ingeridos ou respirados.

Algumas indústrias estão mais propensas a apresentar esses perigos, como a


indústria química, farmacêutica e petrolífera, mas muitas outras atividades
envolvem algum tipo de risco químico. Comumente, podemos observá-lo em
tarefas como:
no agronegócio, ao se interagir com a poeira do bagaço de cana-de-açúcar;
na metalurgia, durante o processo de fundição que libera fumos metálicos;
na extração de gás natural;
no consumo ou contato com água e outros líquidos contaminados por agentes
químicos.
Risco biológico
O risco biológico, ou de contaminação, é aquele que expõe diretamente o
profissional ao contato com agentes que podem provocar enfermidades. Nos
hospitais, ele costuma ser muito grande, mas há outras profissões e atividades
nas quais ele é comum, como:

limpeza e descarte de material biológico;


contato direto com pacientes infectados;
interação com microorganismos respiráveis.
Risco de acidente
O risco de acidentes é um dos mais comuns nos mapas e se refere a riscos
mecânicos que podem ser observados no ambiente de trabalho. Eles colocam a
integridade física do colaborador em perigo devido ao contato direto com
determinados objetos e ferramentas com alto potencial de dano.

Alguns dos riscos físicos mais comuns são:

risco de queda de equipamentos e objetos (como vigas e andaimes na construção


civil);
riscos causados pelo uso de ferramentas (como soldas).
Risco ergonômico
O risco ergonômico no ambiente de trabalho é aquele que afeta a integridade física
a longo prazo, porque é uma obrigatoriedade da atividade que ele exerce. Ter que
permanecer o dia todo de pé, por exemplo, é um risco ergonômico, bem como
atividades monótonas.

São exemplos de risco ergonômico:

objetos de tamanho inapropriado, como cadeiras curtas ou altas demais;


ausência de espaço para descanso (cadeiras) após trabalho fatigante, como ficar
em pé por muito tempo;
transporte manual de peso;
desconforto térmico que prejudica o desempenho na atividade realizada;
atividades repetitivas ou realizadas sem pausa.

REFERÊNCIAS
Referências Bibliográficas
Centers for Disease Control and Prevention - CDC. Biosafety in microbiological and
biomedical laboratories. 4a. ed. U.S. Department of Health and Human Services, Atlanta,
1999. 250p.
Direito Constitucional Pós-Moderno - Ed. 2021
https://blog.volkdobrasil.com.br/mapa-de-risco

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