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Resolução do exercı́cio 5
O facto da função f (x) = x3 − 2e−x ser contı́nua em [0, 1] e f (0)f (1) < 0, justifica a existência do zero neste
intervalo. Quanto à unicidade, basta que a derivada de f exista, seja contı́nua e não se anule no intervalo [0, 1].
Seja xe a solução exacta do problema. Utlizando o método das bissecções sucessivas, tem-se:
x0 = 0.5 e f (0.5) = −1.09 ⇒ xe ∈ [0.5, 1] porque f (0.5)f (1) < 0;
x1 = 0.75 e f (0.75) = −0.52 ⇒ xe ∈ [0.75, 1] porque f (0.75)f (1) < 0;
x2 = 0.88 e f (0.88) = −0.15 ⇒ xe ∈ [0.88, 1] porque f (0.88)f (1) < 0;
Ao fim de duas iterações a solução aproximada é x2 = 0.88.
Resolução do exercı́cio 7
a) A estimativa do número de iterações necessárias para se atingir a aproximação desejada é dada obtida através
da fórmula do erro:
b−a
≤ .
2k
Do enunciado tem-se que b − a = 1 e = 10−3 .
1 −3 k 1 ln 103
≤ 10 ⇔ 2 ≥ −3 ⇒ k ≥ = 9.96
2k 10 ln (2)
1
Resolução do exercı́cio 13
Para que uma função contı́nua g possua um único ponto fixo em [a, b] tem que satisfazer as condições suficientes
de existência e unicidade de ponto fixo:
• Se ∀x ∈ [a, b], g(x) ∈ [a, b], então g tem, pelo menos, um ponto fixo α ∈ [a, b] (∃α ∈ [a, b] tal que g(α) = α)
• Se g 0 (x) está definida em [a, b] e existir 0 < L < 1 com |g 0 (x)| ≤ L, ∀x ∈ [a, b], então g tem um único ponto
fixo α ∈ [a, b].
Pretende-se com o exercı́cio mostrar que f (x) = π − 0.5 sin x2 tem um único ponto fixo em [0, π].
Quanto à existência: sendo f contı́nua e f 0 (x) = −0.25 cos x2 < 0, ∀x ∈ [0, π] , tem-se que f é decrescente no
intervalo:
2
Resolução do exercı́cio 14
Podemos ter uma ideia do valor da solução pretendida através da função roots do Octave e do método gráfico:
O método de ponto fixo consiste na obtenção da aproximação do zero da função f (x) através da aproximação
do ponto fixo de F (x), onde as duas funções se relacionam da seguinte forma:
f (x) = 0 ⇔ x = F (x)
Das diversas formas possı́veis de obter F (x), as mais imediatas (basta isolar o x), neste caso, são:
√
F (x) = 100 − x3 ou F (x) = 3
100 − x
Fica como exercı́cio, verificar que a primeira expressão para F (x) não garante a convergância do método.
Quanto à segunda expressão, escolhamos o intervalo [4, 5] e verifiquemos as condições de convergência:
• Como
1 2 2 5
F 0 (x) = − (100−x)− 3 < 0 e F 00 (x) = − (100−x)− 3 < 0, ∀x ∈ [4, 5],
3 9
então F 0 é decrescente e ∀x ∈ [4, 5], F 0 (x) ∈ [F (5), F (4)].
Assim,
L = max |F 0 (x)| = |F 0 (5)| ≈ 0.016 < 1.
x∈[4,5]
Aplicção do método:
√
• Função de recorrência: xk+1 = F (xk ) = 3
100 − xk
1−L
• Estimativa do erro: k+1 = |xk+1 − xk | = 0.0163 |xk+1 − xk |
L
Tomando x0 = 4 e utilizando a rotina fixo (disponı́vel em anexo e no drive), obteve-se:
k xk k
1 4.57885697 9.44 × 10−3
2 4.56963527 1.50 × 10−4
3 4.56978248 2.39 × 10−6
Resolução do exercı́cio 19
3
a) O objectivo do exercı́cio é obter uma aproximação para o zero de f (x):
Consequentemente,
g(α) = α − λ(α − sin(α + 1)) = α.
| {z }
=0
Lk
|ek | = |xe − xk | ≤ |x1 − x0 | .
1−L
Resolução do exercı́cio 25
O objetivo deste exercı́cio é a determinação de todas as raı́zes de p(x) = x4 − 6x3 + 18x2 − 30x + 25.
a) Pretende-se obter uma aproximação inicial e efectuar uma iteração do método de Newton-Raphson:
Se p(x) = an xn + an−1 xn−1 + . . . + a2 x2 + a1 x + a0 , uma das formas de obter uma aproximação inicial para
x0 ∈ C é escolher uma das soluções de
an x2 + an−1 x + an−2 .
b) Sabendo que x = 1 + 2i é raı́z de p(x), o seu conjugado também é: x = 1 − 2i e p(x) = q(x)r(x), onde
4
1 −6 18 −30 25
−5 −5 20 −25
2 2 −8 10
1 −4 5 0 0
Anexos
bissec
clc;
clear;
format long;
function y=f(x)
y=x^3+4*x^2-10; % definir a funç~ ao
endfunction
aa=1; % extremo inferior do intervalo
bb=2; % extremo superior do intervalo
tol=10^(-3); %toler^ ancia
N=10; % número máximo de iteraç~
oes
k=1;
a(k)=aa;
b(k)=bb;
c(k)=(a(k)+b(k))/2;
printf(’\n’)%mudança de linha
printf(’|-----------|-----------|-----------|-----------|----------|\n’)
printf(’| Iteraç~ao | a_k | b_k |Aprox.: c_k| |f(c_k)| |\n’)
printf(’|-----------|-----------|-----------|-----------|----------|\n’)
printf(’| %d | %f | %f | %f | %f |\n’,k,a(k),b(k),c(k),abs(f(c(k))))
while ((b(k)-a(k))/2)>=tol && k<=N % critérios de paragem
if f(c(k))==0
printf(’%d é o zero da funç~
ao f’,c(k))
break
elseif f(c(k))*f(a(k))<0
a(k+1)=a(k);
b(k+1)=c(k);
elseif f(c(k))*f(b(k))<0
a(k+1)=c(k);
b(k+1)=b(k);
end
k=k+1;
5
end
end
printf(’A melhor aproximaç~
ao encontrada é c(%d) = %f.\n’,j,c(j))
k=k-1;
break
end
c(k)=(a(k)+b(k))/2;
printf(’| %d | %f | %f | %f | %f |\n’,k,a(k),b(k),c(k),abs(f(c(k))))