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Lisboa 2018
INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Índice
Comunicação Não-Verbal.............................................................................................................. 1
Importância da Comunicação Não-verbal ..................................................................................... 1
Tipos de comunicação Não-Verbal................................................................................................ 1
Cinésica...................................................................................................................................... 2
Linguagem corporal ............................................................................................................... 2
Emblemas .......................................................................................................................... 2
Ilustradores ....................................................................................................................... 3
Reguladores....................................................................................................................... 3
Postura .............................................................................................................................. 3
Comunicação facial ........................................................................................................... 3
Técnicas de gestão facial ............................................................................................... 3
Oculésia ..................................................................................................................................... 3
Háptica ...................................................................................................................................... 4
Paralinguística ............................................................................................................................... 5
Persuasão, Compreensão, e Quão Rápido Falamos.................................................................. 6
Vocalizações .............................................................................................................................. 6
Caracterizadores vocais......................................................................................................... 6
Qualificadores vocais ............................................................................................................ 6
Separadores vocais................................................................................................................ 6
As funções do silêncio ............................................................................................................... 7
Espaço e Território ........................................................................................................................ 7
Comunicação proxémica ........................................................................................................... 7
Dimensões do espaço................................................................................................................ 7
Território ................................................................................................................................... 8
Teorias de espaço ...................................................................................................................... 8
Características físicas .................................................................................................................... 8
Artefactos .................................................................................................................................. 8
Factores ambientais .................................................................................................................. 9
Interpretar gestos ......................................................................................................................... 9
Olhos ....................................................................................................................................... 11
Face ......................................................................................................................................... 11
Sorriso ..................................................................................................................................... 11
Mãos ........................................................................................................................................ 12
Pernas e Braços ....................................................................................................................... 13
NUNO ALMEIDA I
INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
NUNO ALMEIDA II
INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Comunicação Não-Verbal
Mais de metade de todas as mensagens são transmitidas através de elementos não-
verbais: aparência, linguagem corporal, tom, e ritmo da voz.
Se as duas mensagens não coincidirem, podem cancelar-se uma à outra, o que significa
que nenhuma mensagem foi entregue.
Toque
Som
NUNO ALMEIDA 1
INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM
GUAGEM NÃO
NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Espaço
Cinésica
O estudo das dimensões comunicativas dos movimentos faciais e corporais corporais. Inclui:
movimento corporal (linguagem corporal – inclui membros, cabeça, pés, e pernas),pernas gestos,
expressões faciais,, contacto visual e comportamento dos olhos,, postura, e volume de fala.
Linguagem corporal
Emblemas, ilustradores,
ustradores, exibições de afecto
afecto, reguladores, postura,, comunicação facial.
facial
Emblemas
Emblemas são gestos ou sinais aos quais foi atribuído um significado específico, sendo
conhecidos pelo grupo que os emprega e limitados pelo tempo e pela cultura.
A parte do corpo mais associada a emblemas são as mãos, mas não têm exclusividade -
enrugar o nariz simboliza nojo
nojo, abrir a boca exageradamente
xageradamente e levantar as sobrancelhas
simboliza surpresa, virar
irar as palmas para cima e encolher os ombros simboliza incerteza.
NUNO ALMEIDA 2
INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Ilustradores
Gestos que reforçam o que está a ser dito sugerem envolvimento emocional, daí
sinceridade. Se um gesto não corresponde ao que está a ser dito, isso sugere engano. A mão
dominante é mais associada a emoções positivas; a não dominante a emoções negativas.
Reguladores
Reguladores podem indicar ao orador que continue, se apresse, se torne mais
interessante, explique, deixe outro falar.
Os reguladores de vez de falar (os mais estudados) são inclinar a cabeça, acenar,
contacto visual (menos contacto visual quando se quer terminar a conversa).
Postura
Postura caída = espíritos em baixo.
Postura erecta = espíritos em alto, energia e confiança.
Inclinado para a frente = aberto e interessado.
Inclinado para trás = defensivo ou desinteressado.
Braços cruzados = defensivo.
Braços descruzados = vontade de ouvir.
Mãos nos quadris = impaciente.
Comunicação facial
Gestão facial.
Feedback facial.
Expressões faciais e cultura.
Oculésia
Estudo da forma como os olhos são usados durante uma troca de comunicações. As
características das mensagens oculares são direcção, duração, qualidade.
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Monitorizar o feedback;
Assegurar a atenção e o interesse da audiência;
Regular ou controlar a conversa;
Sinaliza a natureza do relacionamento;
Compensar uma maior distância física.
Desatenção Civil;
Sinal de falta de interesse;
Estímulos desagradáveis;
Aumentar Outros Sentidos.
Háptica
O estudo do toque como meio de comunicação não-verbal. A forma mais primitiva de
comunicação.
Função do toque:
Emoções positivas;
Brincadeira;
Controlo;
Ritualístico;
Relacionado a uma tarefa.
Apreensão de comunicação;
Revelar intenções;
Variação de géneros.
Mães vs Pais
Mesmo sexo vs sexo oposto
Culturas de contacto
Culturas de não-contacto
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Háptica e Cooperação:
Contexto de grupo
Dilemas sociais
Proximidade
O toque aumenta a aceitação ou cooperação.
Tanto o contacto visual quanto o toque têm uma variedade de funções e significados.
Ambos estão sujeitos à variabilidade de género e a variabilidade cultural.
Paralinguística
Paralinguística é a dimensão vocal (mas não verbal) da fala. Refere-se à maneira como
se diz algo, ao invés daquilo que se diz. Ao enfatizar palavras diferentes numa frase, pode
alterar-se completamente o significado sem qualquer alteração à estrutura da frase.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Níveis de compreensão nos discursos a 201 ppm estão a cerca de 95%, caindo apenas
ligeiramente para 90% quando se aumenta a velocidade para 282 ppm.
Vocalizações
Sons não-verbais - não são palavras, mas transmitem um significado. Divididos em
caracterizadores vocais, qualificadores vocais, e separadores vocais.
Caracterizadores vocais
Rir
Suspirar
Chorar
Arrotar
Inalar
Gemer
Choramingar
Gritar
Sussurrar
Qualificadores vocais
Intensidade (alto-suave)
Altura do tom
Graves-agudos
Separadores vocais
Um
Ah
Uh
Alguns sons são não-vocais (como estalar os dedos, bater com o pé, sons respiratórios
voluntários – como inalações rápidas; onomatopeias), fazendo também parte da comunicação
não-verbal.
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As funções do silêncio
Tempo para pensar: tempo para formular respostas.
Arma para ferir os outros (o tratamento silencioso).
Resposta a ansiedade pessoal: permanecer em silêncio na presença de estranhos.
Impedir a comunicação: mecanismo de defesa contra dizer coisas no calor do
momento que não se podem retirar.
Comunicar respostas emocionais: beicinho, raiva, irritação, fixar o olhar durante algum
tempo; amor.
Obter efeitos específicos: colocar estrategicamente pausas antes ou depois das frases
para indicar importância ou seriedade.
Nada a dizer: às vezes simplesmente não há nada a dizer.
Espaço e Território
Comunicação proxémica
Proxémica é o estudo da comunicação espacial e como a usamos (Devito, 2001).
Termo cunhado pelo fundador, Edward Hall, em 1968 no seu livro The Silent Language.
Distâncias:
Dimensões do espaço
Mais é melhor que menos.
Atribuir importância ou estatuto com base em quanto espaço uma pessoa te.
Privado é melhor que público.
É melhor não ter que dividir espaço.
Desejamos excluir as pessoas para marcar os limites do nosso espaço.
Fechar portas é um sinal importante de que uma conversa é íntima e importante.
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Território
Território é a reacção possessiva a uma área ou objecto em particular.
Teorias de espaço
Teoria da protecção - as pessoas estabelecem uma zona pessoal (bolha pessoal) em
torno de si mesmas como protecção contra toques indesejados ou ataques, se se
sentem ameaçadas querem mais espaço ao seu redor.
Teoria do equilíbrio - quão maior a intimidade, mais próxima a distância, e vice-versa.
Teoria da violação da expectativa - as pessoas esperam que os outros mantenham certas
distâncias, quando estas são violadas as acções são questionadas.
Características físicas
Nem toda comunicação não-verbal vem através de movimento
Altura
Peso
Cabelo
Cor da pele
Hálito
Artefactos
Quando objectos interagem com pessoas para enviar indícios não-verbais:
Roupa
Batom
Pestanas postiças
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Perucas
Perfume
Factores ambientais
Associados ao evento de comunicação que afecta o relacionamento humano, mas não
faz parte dele.
Mobília
Estilo arquitectónico
Decoração interior
Condições de iluminação
Cores
Temperatura
Roupa e grooming
Voz
Aperto de mão
Contacto visual
Postura corporal
Interpretar gestos
A linguagem corporal e a comunicação não-verbal são transmitidas através dos olhos,
face, mãos, braços, pernas, e postura (sentar e andar).
Cada gesto isolado individual é como uma palavra numa frase; é difícil e perigoso
interpretar isoladamente só por si.
Responsivo (ávido)
Reflexivo (Avaliando)
Fugitivo (entediado)
Combativo (agressivo)
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM
GUAGEM NÃO
NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Responsivo
Envolvido:
Inclinado para a frente
Corpo aberto
Braços abertos
Mãos abertas
Reflexivo
A ouvir:
Cabeça inclinada
Muito contacto visual
Alta taxa de piscar de olhos
Fugitivo
Entediado:
A olhar para o espaço
Postura caída
Rabiscar
Bater o pé
Combativo
Deixa-me falar:
Bater com os dedos/dedilhar
Bater o pé
Olhar fixamente
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Olhos
“Janelas da alma”, são excelentes indicadores de sentimentos. Pessoas honestas têm
tendência a olhar directamente nos olhos quando falam - ou pelo menos assim interpretam os
ouvintes. As pessoas evitam o contacto visual com outra pessoa quando uma pergunta
desconfortável é feita.
Os olhos devem ser utilizados de modo a reduzir tensão e criar confiança em vez de
aumentar a tensão.
As pessoas são classificadas como “olhar à esquerda” e “olhar à direita”. Os que olham
à direita são mais influenciados pela lógica e precisão, os que olham à esquerda são
considerados mais emocionais, subjectivos, e sugestionáveis.
Face
O rosto é um dos indicadores mais confiáveis das atitudes, emoções, e sentimentos de
uma pessoa. Ao analisar expressões faciais, as atitudes interpessoais podem ser discernidas e
feedback pode ser obtido. Algumas pessoas tentam esconder as suas verdadeiras emoções.
Sorriso
Existem dois tipos de sorrisos, falsos e genuínos. Sorrisos falsos são gerados
conscientemente, utilizando os músculos zigomáticos maiores para puxar os lábios para trás,
revelando os dentes e aumentando as bochechas. Sorrisos genuínos são gerados
inconscientemente, com os músculos do globo ocular a puxarem os olhos para trás (rugas pés-
de-galinha), juntamente com o trabalho dos músculos zigomáticos maiores.
Quando sentimos prazer, sinais neurais passam pela parte do cérebro que processa a
emoção, fazendo os músculos da boca moverem, as bochechas levantar, os olhos vincarem, e
as sobrancelhas inclinar levemente.
Sorrir e rir são universalmente considerados sinais que mostram que uma pessoa está
feliz. Choramos ao nascer, começamos a sorrir às cinco semanas, e a rir entre o quarto e o
quinto mês. Os bebés aprendem rapidamente que chorar chama a nossa atenção, e que sorrir
nos mantem-nos lá. Trabalho com os nossos primos mais próximos, os chimpanzés, mostraram
que o sorriso tem um propósito ainda mais profundo e primitivo.
Para mostrar que são agressivos, os chimpanzés revelam as suas presas inferiores,
avisando que podem morder. Os seres humanos fazem exactamente a mesma coisa quando se
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tornam agressivos, derrubando ou empurrando o lábio inferior, pois a sua função principal é
esconder os dentes inferiores. Os chimpanzés têm dois tipos de sorrisos: um é sorriso de
apaziguamento, que revela submissão. Nesse sorriso de chimpanzé - conhecido como “cara de
medo” - a mandíbula abre para expor os dentes e os cantos da boca, que são puxados para
trás e para baixo, lembrando um sorriso humano.
O primeiro sorriso comunica "não sou uma ameaça porque, como pode ver, eu tenho
medo de si", e o outro diz "eu não sou uma ameaça porque, como pode ver, eu sou como uma
criança brincalhona". Este é a mesma expressão usada por um chimpanzé ansioso ou com
medo de ser atacado ou ferido por outros. Os músculos zigomáticos maiores puxam os cantos
da boca para trás horizontalmente ou para baixo, e os músculos do globo ocular não se
movem. É o mesmo sorriso nervoso usado por uma pessoa que é quase atropelada por um
autocarro. Porque é uma reacção de medo, sorriem e dizem: "Puxa... eu quase morri!"
Nos humanos o sorriso serve o mesmo propósito que nos outros primatas. Diz à outra
pessoa que não é ameaça e pede aceitação a um nível pessoal. A falta de sorriso explica
porque muitos indivíduos dominantes, como Vladimir Putin, James Cagney, Clint Eastwood,
Margaret Thatcher, e Charles Bronson parecem sempre rabugentos ou agressivos, e raramente
são vistos a sorrir - simplesmente não querem aparecer submissos de forma alguma.
É por isso que é importante ter um sorriso regular como parte de repertório de
linguagem corporal, mesmo quando não se tem vontade de sorrir, pois sorrir influência
directamente as atitudes de outras pessoas e como elas reagem à nossa presença.
Mãos
Mãos entrelaçadas geralmente indicam que a pessoa está a passar por uma pressão
indevida. Pode ser difícil relacionar com essa pessoa devido à sua tensão e discordância.
Estar em pé com as mãos unidas atrás das costas geralmente indica superioridade e
ser autoritário.
Colocar uma ou ambas as mãos sobre a boca, especialmente ao falar, pode indicar que
a pessoa está a tentar esconder algo.
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Inclinar para trás com as duas mãos a apoiar a cabeça geralmente indica uma sensação
de confiança ou superioridade.
Pernas e Braços
Braços cruzados tendem a sinalizar a que o indivíduo está defensivo. Parecem agir
como protecção contra um ataque antecipado ou uma posição fixa de onde a outra pessoa
prefere não sair.
Sentar com os cotovelos no apoio de braços de uma cadeira é uma posição de poder e
transmite uma imagem de força e firmeza. Indivíduos humildes e derrotados deixam os braços
caírem dentro dos braços da cadeira.
Pessoas deprimidas geralmente arrastam-se com as mãos nos bolsos, cabeça para
baixo, e ombros curvados.
Pessoas que estão preocupadas ou a pensar geralmente andam de cabeça baixa, mãos
cruzadas atrás das costas, e andam muito devagar.
Cada gesto é dependente dos outros, portanto a análise da linguagem corporal de uma
pessoa é baseada numa série de sinais para garantir que a linguagem corporal seja entendida
com clareza e precisão.
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Mãos abertas;
Colarinho desabotoado;
Inclinar ligeiramente para a frente na cadeira;
Despir o casaco;
Descruzar braços e pernas, aproximando-se.
Quando as pessoas se orgulham do que fizeram geralmente mostram as suas mãos de
forma bastante aberta.
Quando não se orgulham colocam frequentemente as mãos nos bolsos, ou escondem-
nas.
Quando as pessoas mostram sinais de abertura, geralmente significa que estão muito
confortáveis na sua presença, o que é bom.
Estar defensivo
Corpo rígido;
Braços ou pernas cruzados de forma apertada;
Olhar para os lados ou revirar os olhos ocasionalmente;
Contacto visual mínimo;
Lábios franzidos, punhos cerrados, e cabeça abatida;
Nervosismo
Assobiar;
Brincar com moedas;
Mexer em objectos pequenos de forma inquieta;
Contorcer os lábios ou rosto;
Limpar a garganta;
Fumar em série;
Cobrir a boca com a mão,
Bater os dedos.
Avaliação
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Gestos de avaliação dizem se a outra pessoa está a ser atenciosa ou a considerar o que
está a ser dito. Por vezes de uma forma amigável por vezes de uma forma hostil.
Gestos típicos de avaliação incluem:
Cabeça inclinada;
Mão na bochecha;
Inclinado para a frente;
Acariciar o queixo.
Por vezes os gestos de avaliação assumem um aspecto crítico:
Corpo mais retraído;
Mão por baixo do queixo, como se estivesse a segurar a cabeça.
Geralmente é um gesto desfavorável.
Para ganhar tempo para avaliar a situação, as pessoas normalmente fumam ou limpam
os óculos.
Um último gesto de avaliação negativa é colocar os óculos na ponta do nariz e olhar
por cima deles. Este gesto geralmente causa uma reacção emocional negativa
exagerada.
Prontidão
Aborrecimento ou Impaciência:
Bater os dedos;
Colocar a cabeça na palma da mão;
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Balançar o pé;
Mexer no cabelo ou na roupa;
Olhar para o relógio ou saída.
Entusiasmo
Já devias saber…
Não vejo qualquer propósito em...
Tu tens de perceber isso...
É difícil de acreditar…
Não sejas idiota.
Não podes fazer isso...
Isso é irrelevante...
Evitar utilizar absolutos. Evitar rebaixar os outros. Evitar julgamentos que soem a
julgamentos de superioridade.
O preço que pagamos por não dizer o que queremos dizer - ou dizer algo que não
quisemos dizer pode causar culpa, raiva, perda de auto-estima.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM
GUAGEM NÃO
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Cada gesto é como uma frase, a soma total de posturas e gestos contam uma história
não-verbal.
Intuição e Congruência
Por vezes a intuição indica que certas pessoas não estão a ser directas mesmo que
pareçam lógicas e apropriadas.
priadas. Essa intuição ou instinto resulta da capacidade subconsciente
de ler a linguagem corporal de outra pessoa.
As crianças tendem a exagerar esses gestos, facilitando a leitura da sua linguagem corporal
(fig. 2).
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM
GUAGEM NÃO
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Este gesto é inerente e continua a ser usado ao longo da vida de formas mais refinadas
e variadas.
A Palma
Historicamente uma palma aberta signific
significa honestidade, verdade, lealdade e
submissão.
A palma da mão aberta virada para cima - gesto significa apelo ou solicitação a outras
pessoas (fig. 5).
Palma
ma da mão aberta virada para a frente ou para baixo - gesto indica desejo de parar
ou aguentar algo; sinal de restrição (fig. 6).
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM
GUAGEM NÃO
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Esfrega
Esfregar as palmas das mãos é uma maneira de comunicar
expectativa positiva. Alguém a jogar dados esfrega-os
os entre as palmas das
mãos como sinal de expectativa positiva de ganhar.
Em alguns países, como a Malásia e as Filipinas, apontar o dedo para uma pessoa é um
insulto, pois esse gesto é usado apenas para apontar animais. Os malaios ususam
am o polegar para
apontar para pessoas ou dar indicações
indicações.
Políticos - geralmente expõem as palmas das mãos como se apelassem para o público.
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Esta é uma posição de submissão e demonstra aos eleitores que ele/ela é o seu
servidor público!
Apertos de mão
Apertos de mão são relíquias do nosso passado remoto, um revelar das mão e braços
para revelar que
ue não estavam a ocultar armas.
Hoje, três
rês atitudes básicas são transmitidas através do aperto de mão: dominância,
submissão, igualdade.
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Segundo,
egundo, a mão esquerda do iniciador é uma invasão do espaço pessoal do receptor.
Em geral, agarrar o punho ou o cotovelo é aceitável apenas quando uma pessoa é próxima da
outra. Agarrar o braço ou o ombro mostra intimidade próxima, e pode até resultar num
abraço. Se os sentimentos íntimos não forem mútuos ou o iniciador não tiver
iver uma boa razão
para usar um aperto de mão de duas mãos, o receptor provavelmente
rovavelmente desconfiará das
intenções do iniciador.
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Num aperto de mão de duas mãos, agarrar no cotovelo transmite mais intimidade e controlo
do que agarrar no pulso, e agarrar no ombro transmite mais do que no braço.
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Embora este aperto de mão possa comunicar uma atitude submissa, às vezes há outras
circunstâncias a considerar. Uma pessoa com artrite nas mãos será forçada da
dar um aperto de
mão suave para evitar a dor provocada por um forte.. Indivíduos que usam as mãos na sua
profissão, como cirurgiões, artistas, e músicos também podem dar um aperto de mão fraco
apenas para proteger as suas mãos.
As mãos
Mãos
os entrelaçadas. Este gesto pode ter vários significados:
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Usado
sado por indivíduos que se sentem confiantes.
Quando as mãos estão para cima, o indivíduo geralmente
fala (oferecer ideias, comentários). Quando as mãos estão
para baixo, o indivíduo geralmente está a ouvir. Mulheres
tendem a usar mais a posição para baixo
baixo.
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Sorrisos
Os lábios são esticados ao longo do rosto para formar uma linha re recta e os dentes
estão escondidos. Envia
nvia a mensagem de que quem sorri tem uma opinião ou atitude secreta
ou reprimida que não compartilharão
compartilharão. É uma das favoritas de mulheres que não querem
revelar que não gostam de alguém
alguém, e geralmente é claramente lida por outras mulheres como
um sinal de rejeição. A maioria dos homens n
não identifica esta mensagem.
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Este sorriso mostra emoções opostas em cada lado do rosto. Uma das sobrancelhas, os
lábios do mesmo lado, e a bochecha do mesmo lado são levantados/puxados para cima.cima Os
músculos do lado oposto do rosto puxam para baixo, como numa uma expressão de raiva. Cada
metade do rosto mostra uma emoção oposta - sorriso extravagante, expressão de raiva.
Com a cabeça virada para baixo e para longe enquanto se olha para cima com um
sorriso apertado, dá uma aparência juvenil, brincalhona, e reservada. Este sorriso tímido é
muito apreciado por homens, pois quando uma mulher faz isso gera sentimentos parentais
masculinos, fazendo com que os homens queiram proteger e cuidar dela.
Gesto de aborrecimento
aborrecimento/indiferença. Apoiar o queixo e a
bochecha na mão, como suportando o peso da cabeça. Quão maior
a ajuda da mão, maior o grau de tédio.
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GUAGEM NÃO
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Gesto
esto subconsciente que indica que o indivíduo está
perplexo com o que está a ouvir
ouvir.
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GUAGEM NÃO
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aos outros que temos uma atitude confiante e os braços cruzados dão ainda uma sensação de
protecção.
Alguém que se sente defensivo mas também submisso ao mesmo tempo sentasenta-se
numa posiçãoão simétrica. Exibem um tónus muscular tenso e parecem esperar um ataque,
enquanto que uma pessoa que se sente defensiva e dominante assumirá uma pose
assimétrica, ou seja, um lado do corpo não espelha o outro.
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GUAGEM NÃO
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Esconder atrás de uma barreira é uma resposta normal que aprendemos desde cedo
para nos protegermos. Quando uma pessoa se sente nervosa, negativa, ou defensiva, é muito
provável que cruze os braços com firmeza sobre peito, mostrando que se sente ameaçado,
ameaçado ou
que crie qualquer outro tipo de barreira.
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GUAGEM NÃO
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GUAGEM NÃO
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Um movimento de dedos por entre os cabelos, ou prender o cabelo atrás dos ombros
com um movimento da cabeça é um gesto inconsciente que ocorre quando alguém encontra
alguém que considere atraente.
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GUAGEM NÃO
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Indicação
ndicação de agitação ou indignação (que se pode
aproximar de raiva).
Versão
ersão distorcida do sorriso que indica sarcasmo.
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Outras posições
Figura 67. Inclinado para trás com as mãos atrás da cabeça – A rejeitar
mensagens. Exprime sentimento de superioridade, relaxamento.
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Figura 76. Olhar por cima dos óculos. Reacção emocional negativa. Escortinar.
Figura 77. Palmas viradas para cima. Sinceridade. Aberto a sugestões. Aceitação de
autoridade. Frustração. Desamparo.
Figura 78. Uma perna mais alta que a outra. Não-cooperativo. Hostil. Não-
preocupado.
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Mãos nos bolsos – posição muito usada por pessoas tímidas ou com pouca autoconfiança.
Possível tentativa de esconder o nervosismo.
Mentira
1. Uma declaração falsa deliberadamente apresentada como sendo verdadeira; uma falsidade.
Em média as pessoas admitem mentir duas a três vezes por dia. A maioria não é
sinistra - apenas mentiras brancas, destinadas a poupar sentimentos dos outros (uma parte
essencial da etiqueta social). Mentiras de alta pressão em relação a culpa em relação ao
assassinato ou ao terrorismo seguem regras diferentes.
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Tipos de mentiras
Mentiras "protectoras": dizer às crianças que a cegonha as trouxe porque não têm
idade suficiente para falar sobre sexo, ou para tranquilizar um parente que não está
realmente na fase terminal de uma doença.
Mentiras brancas: Mentiras que não causam danos, e podem fazer o bem, como
elogiar a refeição do anfitrião, mesmo que a comida não seja muito boa (tacto social).
Mentir por omissão: não revelar algo a alguém de modo a enganar.
Bluff: Geralmente considerado mais uma táctica do que uma mentira, como ocorre no
contexto bem compreendido de um jogo.
Gracejo: Quando se usa sarcasmo ou se contam histórias, assume-se que os outros
entendem que não se está a dizer a verdade.
Falar com cuidado: Evitar contar uma mentira com palavras cuidadosamente
escolhidas; uma meia resposta precisa, mas que não responde totalmente a uma
pergunta.
Mentira Descarada
Exageros ou eufemismos
Omitir Informações
Encobrimento
Moralidade de mentir
Muitos filósofos (como Kant e Tomás de Aquino) proibiram totalmente mentir, mesmo que
isso significasse a morte.
Porque mentimos?
Ganho material
Evite perda/punição
Evitar constrangimento
Causar boa impressão (e conseguir o emprego)
o Tudo isso envolve ganho pessoal.
Mentiras altruístas
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Humanos não são os únicos que mentem, decepção é comum no reino animal. Todos
os animais (incluindo os humanos) enganam os outros para obter benefícios ou evitar custos.
Mentira em animais
Koko, a gorila fêmea que usava a linguagem gestual americana, gesticulou "gato fez
isso", quando confrontado com um lavatório que ela tinha danificado durante uma birra. Não
é claro se Koko estava a brincar ou a mentir.
Lobos muitas vezes fazem bluff durante a luta ritual que mantém a hierarquia dentro
da alcateia.
Desenvolvimento da mentira
A habilidade é universal. As crianças demonstram "Teoria da Mente" com cerca de 4
anos de idade. São capazes de mentir efectivamente por a mesma altura.
Os adultos provavelmente mentem com tanta frequência quanto os filhos, mas sobre
coisas diferentes.
Sexo
Tipos de personalidade
- Apegos ansiosos: falta de auto-estima. Essas pessoas mentem para ficar bem
quando se sentem mal.
Psicopatia
Psicopatas não têm empatia nem simpatia pelos outros. Consideram os outros como
pedaços de si mesmos e objectos de manipulação - como os próprios membros. Estes são
grandes mentirosos para todos os que possam querer manipular. Superficialmente
encantadores, safam-se por um tempo.
Extrovertidos e introvertidos
Exteriorizado/sociável vs reservado.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Pessoas inseguras
Estão muito preocupadas com a impressão que causam, então como se comportam
em relação ao engano?
Neste contexto fala-se também de ansiedade social: não têm autoconfiança, por isso
contam histórias.
Mentira em robots
Os robots de Laurent Keller reagem ao meio ambiente com um "genoma"
computadorizado.
Os robots que encontram comida “acasalam” com outros robots de sucesso e enviam
o seu “genoma” para a próxima geração. Os robots podem ligar e desligar luzes azuis.
Os robots deram informações correctas aos "parentes", mas mostraram as luzes longe
da comida quando cercados por "estranhos".
Em 1948, após os terríveis abusos da Segunda Guerra Mundial, a Assembleia Geral das
Nações Unidas inseriu a proibição contra a tortura na histórica Declaração Universal dos
Direitos Humanos. O Artigo 5 declara: "Ninguém será submetido a tortura ou a tratamento ou
castigo cruel, desumano, ou degradante". A proibição contra a tortura está bem estabelecida
sob o direito internacional jus cogens.
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Métodos actuais
Poligrafia moderna
Os detectores de mentiras mais bem conhecidos utilizam indicadores autonómicos
(subconscientes) de stress como a condutância da pele, ritmo cardíaco, respiração, pressão
sanguínea, e temperatura dos dedos.
Micro-expressões faciais
Expressões fugazes, muitas vezes apenas detectáveis em camara lenta, podem trair
emoções (surpresa, medo, nojo, raiva, felicidade, tristeza) que o indivíduo está a tentar
esconder. Ausência de emoções apropriadas (como luto) é igualmente reveladora.
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Técnica desenvolvida por Paul Ekman, tem a vantagem de não exigir nenhuma
intervenção óbvia com o sujeito. Pode ser usada secretamente através de filmagem. É
largamente aplicada, embora seja criticado por falta de validação empírica (ocorrem falsos
positivos).
Categorias de NTLD:
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Mentira Verdade
Padrões de Reconhecimento
Utiliza-se potenciais relacionados a eventos (ERPs) através de electroencefalograma
(EEG) para identificar padrões de reconhecimento para o padrão de onda da onda P300. Com o
EEG os investigadores usam eléctrodos colocados no couro cabeludo do sujeito para detectar e
medir padrões de actividade eléctrica que emanam do cérebro.
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Será ético?
Tendo em conta que estes métodos dependem de correlações para determinar
mentiras, serão confiáveis?
Deve a privacidade pessoal ser sacrificada para o bem da sociedade, porque os NTLDs
podem servir para fins forenses, de segurança, e militares? Está a privacidade pessoal a ser
invadida? A tecnologia geralmente move-se muito mais rapidamente do que as discussões
sobre a ética correspondente. E se pudermos "ler" o cérebro? Como deve isso ser utilizado?
Que protecções devemos ter para os participantes?
Anteriormente, para que o conteúdo da mente de uma pessoa fosse exposto, esta
tinha que comunicar esse conteúdo activamente, seja falando, escrevendo, gesticulando, ou
através de algum outro meio deliberado. “Ler a mente” ainda é considerado comunicação?
1. Falso Positivo
Leva a uma acusação incorrecta contra o comunicador. Estes podem ser mais sérios do
que falsos negativos.
2. Falso Negativo
O "mentiroso" não é apanhado. Este tem sido o foco tradicional para avaliação da
precisão de uma comunicação.
Portanto, para que a teoria da questão de controlo seja válida, duas suposições têm de
ser mantidas. A primeira exige que indivíduos inocentes sejam mais receptivos ao controlo do
que questões relevantes. A segunda exige que as pessoas culpadas respondam mais
intensamente às questões relevantes do que às de controlo. A plausibilidade de ambas as
suposições pode ser facilmente contestada.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Como pode a detecção da mentira ser verificada como registo preciso da verdade?
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Vazamento Emocional
Padrões Macro
Comportamentos Gerais
Postura
Gestos e Movimentos
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Existe software para análise de textos que sugere mentira por frequência de categorias
de palavras. Mentirosos usam:
(3) menos exclusões (excepto, mas, nem) - palavras que distinguem o que fizeram e o que não
fizeram.
Tem 67% de precisão contra 52% para juízes humanos. Achados semelhantes para
análise linguística de perfis de namoro online enganosos.
Avalia a realidade de uma narrativa. Quanto mais critérios forem satisfeitos, maior a
probabilidade de que a história seja verdadeira. Incluir: quantidade de detalhes, detalhes não-
comuns e supérfluos, incorporando no contexto de tempo e lugar, conversações citadas,
sentimentos subjectivos, autodepreciação, admissão de lapsos de memória, e correcções
espontâneas.
Evitar contacto visual. Focar nos olhos - alguns tentam olhar intensamente para
mostrar controlo. (Uma pessoa honesta olha em média apenas metade do tempo). Lividez,
corar.
Pela direcção para onde os olhos da pessoa estão a olhar, pode determinar-se se estão
a usar a visão, som, ou cinestesia (tacto) para accionar o seu pensamento.
Ter em mente que isso é invertido para pessoas canhotas. Estar ciente de qual dos
lados é o dominante.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM
GUAGEM NÃO
NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Figura 85.. O tipo de pensamento que as pessoas estão a ter pode ser discernido pela direcção em que olham
enquanto o têm.
Visual Constructed:: olhos para cima e para a direita indica que estão a criar ou adicionar
informações a algo que estão a tentar visualizar.
Hail Mary:: olhos directamente para cima indicam busca de ajuda divina. Este
posicionamento dos olhos não é consistente com memória.
Auditory Constructed:: olhos para a direito indica que estão em modo auditivo; no
entanto estão a criar ou adicionar informações a algo que não ouviram.
Kinesthetic: os olhos para baixo e para a direita indicam sensações corporais. Não é
indicativo de recordar, mas de experienciar emoções. Durante um interrogatório
pode indicar que a pessoa está próxima de confessar.
Visual Remembered:: olhos para cima e para a esquerda do locutor indica que
estão à procura de uma imagem já vista.
Auditory Remembered
Remembered:: olhos para a esquerda indica que estão em modo
auditivo a tentar ouvir ssons ouvidos anteriormente.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Auditory Digital: olhos para baixo e para a esquerda indica que estão a falar
sozinhos.
Não há evidências de que olhar para cima/esquerda indique uma genuína lembrança
de memória, ou que para cima/direita indique acesso ao cérebro criativo ("a inventar"), não é
suportado por evidências.
O sorriso na mentira
Um sorriso falso muitas vezes parece mais forte de um lado da cara do que do outro,
pois ambos os lados do cérebro tentam fazer com que pareça genuíno. A metade do córtex
cerebral, especializada em expressões faciais, está no hemisfério direito e envia sinais
principalmente para o lado esquerdo do corpo. Como resultado, as emoções faciais falsas são
mais pronunciadas no lado esquerdo do rosto do que no direito. Num sorriso real os dois
hemisférios cerebrais instruem cada lado do rosto a agir simetricamente.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Como mentir
A primeira coisa a fazer quando se mente é dizer a verdade - não toda a verdade, mas
apenas o suficiente para fazer a mentira parecer verdadeira. Se alguém suspeitar da mentira,
admitir algo pequeno ou falso. Pensar em alguma coisa verdadeira específica (lugar, pessoa,
evento, história) em que a mentira se encaixe e usar esses detalhes se alguém tiver questões.
Isto serve de banco de detalhes específicos que permitem elaborar a história, para que não
seja necessário inventar tudo na hora.
Olhar a pessoa a quem mentir nos olhos. Não olhar em redor. Tentar fazer os olhos
ficarem grandes e deixar a boca um pouco aberta para um olhar inocente/chocado.
Psicopatas são duas vezes mais prováveis de receber liberdade condicional que não-
psicopatas depois e uma entrevista, apesar de serem mais perigosos depois da libertação.
Caras com traços suaves, femininos, como pele suave e quente, boca grande e queixo
arredondado (cara de bebé) são consideradas de maior confiança. Caras com traços
masculinos como sobrancelhas grossas e vincadas, barba por fazer, nariz largo, boca pequena
(e olhar zangado) são vistos como de menor confiança.
Apanhar um mentiroso
Os mentirosos comportam-se de maneira diferente apenas quando as duas condições
a seguir forem totalmente atendidas:
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
As pessoas que não acreditam que mentir é errado mostrarão poucos, se algum, sinais
detectáveis de excitação. Psicopatas, criminosos ou não, são incapazes de empatia ou culpa.
Portanto não percebem que prejudicar os outros é um problema, e são mentirosos eficazes.
Articulação reduzida;
Respostas faciais e corporais que não “combinam”;
Respostas faciais e corporais que passam rapidamente são substituídas por respostas
mais “conscientes”;
Redução do movimento da parte superior do corpo;
Maior movimento da parte inferior do corpo;
Tocar no nariz é um sinal clássico de desconforto e consciência de si mesmo – o nariz
contém tecido eréctil que aumenta de tamanho com stress;
Sorrisos nervosos ou risos que são inapropriados, dado o tópico em discussão (sorrir é
um sinal de submissão - eu estou bem, não me magoei);
Expressões inventadas diferem das espontâneas. Sorrisos sentidos incluem rugas em
redor dos olhos e bochechas. Sorrisos falsos, mais restritos à boca, mostram os dentes
inferiores, muitas vezes assimétricos, e contêm elementos de emoções negativas,
como raiva ou nojo.
Os sorrisos sentimentais geram mais empatia e confiança nos outros. Actores
habilidosos podem sorrir de maneira convincente, conjurando sentimentos felizes.
“Engolir os lábios” (sugar os lábios para dentro) geralmente acompanha o pensamento
e a incerteza sobre algo (especialmente quando o resultado pode ser mau). A
compressão dos lábios está associada à mentira. Pode representar o desejo de
controlar a vontade de deixar escapar algo que alguém preferiria que o mundo não
soubesse;
Contacto visual (funciona na cultura americana geral, mas em poucas outras)
Frequentemente a frequência do piscar dos olhos diminui em mentirosos (outro
exemplo de excesso de compensação);
Timing: As emoções são espontâneas, reacções instantâneas ao nosso ambiente.
Qualquer atraso na reacção deve ser suspeito.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Sinais de excitação emocional – piscar os olhos, corar, sudorese, boca seca (beber
água) podem indicar mentira. Mas existem muitas outras razões para se sentir
stressado durante discursos públicos ou durante interrogatório, não sendo indicativos
suficientes só por si.
O mesmo se aplica para gestos de conforto pessoal, como cruzar os braços e tocar no
rosto.
Frequentemente a frequência do piscar dos olhos diminui em mentirosos (outro
exemplo de excesso de compensação).
Uma ausência de angústia apropriada (especialmente na face superior) pode ser
igualmente reveladora.
Durante o engano, três fenómenos ocorrem que podem provocar sinais de denúncia:
Entrevista
Vítimas e testemunhas.
O objectivo é descobrir o máximo de informação possível
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O bom entrevistador é
Inquisitivo
Atento
Energético
Bom comunicador
Solucionador de Problemas
Paciente
Entrevistas
Preparação e Planeamento
Planeamento - o processo mental de preparação para entrevistar alguém.
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Apresentar-se.
Incentivar a vítima/testemunha a assumir um papel activo.
Estabelecer o tom para a entrevista.
Explicar o que vai acontecer e o que é necessário da vítima/testemunha.
Dirigir-se à vítima/testemunha
Explicar o Processo
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Objectivos:
o Obter o testemunho ininterrupto da pessoa.
o Expandir e esclarecer o testemunho.
Deixar a pessoa descrever o que aconteceu (sem interrupções).
Apenas ouvir durante a primeira vez que a pessoa descreve os eventos.
Rever o testemunho quantas vezes for necessário.
Não interromper.
Permitir pausas.
Usar habilidades de escuta activa.
Questões
Closure Goals
Closure
Rever as anotações.
Verificar novamente a interpretação do testemunho.
"Há mais alguma coisa que eu deveria saber?"
Fechar a entrevista.
o Incentivar a vítima a entrar em contacto.
o Instruir a vítima a evitar discutir detalhes.
o Obrigar a vítima/testemunha a colaborar.
Avaliação
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Documentar as entrevistas
Amigáveis
Neutros
Interessados
Hostis
Crianças
Vulneráveis
Traumatizados
Avaliar a Credibilidade
Maneirismos
Credibilidade da história
Adequação da conduta
Manter em contacto
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Entrevistas iniciais
Retracto falado
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Tem como objectivo avivar a memória da testemunha – encoraja olhar para o evento
de perspectivas diferentes.
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Interrogatório
Suspeitos
O objectivo é estabelecer a culpa do suspeito
Controlado e Dirigido
Pode envolver o suspeito em desvantagem psicológica
Você deve informar suspeito de direitos legais
Interrogação de suspeitos
Estrutura e Actuação
Objectivos da Interrogação
Estabelecer a verdade.
Culpado ou inocente?
A preparação da interrogação leva tempo.
Tem que mostrar culpa sem dúvida razoável.
Obter uma confissão.
Interrogação
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Preparação e Engage and Clarificar e questionar Closure Avaliação
Planeamento Explain testemunhos
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Preparação e Planeamento
Reunir o máximo de informação possível.
Quantas mais informações se tiver, mais controlo se terá.
O tempo investido irá melhorar a confiança e capacidade do interrogador, e
economizar tempo.
Ambiente de Interrogação
A sala de interrogatório.
Número de interrogadores.
Comportamento não-verbal.
Comportamento verbal.
Closure
Avaliação
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Excepções
Durante a gravação
Tipos de suspeitos
Interrogado Emocional
Interrogado Não-Emocional
Interrogado Não-Emocional
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Falsas confissões
Factores de Disposição:
o Características de personalidade
o Juventude
o Deficiência intelectual
o Psicopatologia
Factores situacionais:
o Custódia física
o Isolamento
o Confronto
o Minimização
Decepção no Interrogatório
Num interrogatório, o interrogador será decepcionado – ou pelo menos haverá
tentativa para tal – mas também pode usar decepção para cumprir os seus objectivos (tendo
sempre em conta quão longe pode ir, de acordo com a sua jurisdição).
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
O silêncio do interrogado pode ser uma fonte de informações, e indicar quando e por
onde o interrogador deve persistir. Por vezes pode aprender-se tanto pelo o que o sujeito diz
como pelo o que não diz.
Silêncio é um tipo de decepção passiva, enquanto que as outras duas são activas.
Quando o interrogador leva o interrogado do silêncio para a dissimulação ou simulação, este
levou-o de um estado de inactividade a um de actividade, e actividade pode ser observada e
avaliada.
Contudo, stress também pode ser gerado por contar a verdade e não ser acreditado.
Indivíduos tendem a ser mais honestos se acreditarem que o interrogador os acha honestos –
interrogadores com tendência a não acreditar em nada, e exigir prova de tudo pode dar ao
interrogado o “direito de mentir”, uma vez que nada mais é dele esperado.
Entrevista vs Interrogatório
Semelhanças
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Diferenças
Técnicas de Interrogação
Perguntas inesperadas são úteis quando o suspeito tem uma história bem preparada.
Pedir ao suspeito esboços de locais e posições de pessoas fornece material que pode
ser verificado.
Relação do Interrogador
Assim que o interrogador toma uma posição hostil para com o suspeito torna-se
impossível vir a desenvolver uma ligação.
Propósito
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Slam-Dunk
Ser duro desde o início pode fazer com que alguns ofensores fiquem com medo de
fazer declarações, outros poderão deixar de falar de todo.
O suspeito tem de estar ciente que pode sair a qualquer altura – com base na
localização, atitude do interrogador, e não deve ser detido.
Não disponível se o suspeito tiver sido acusado por um tribunal dos crimes sob
investigação ou se pedir para falar com um advogado.
Interrogatórios a detidos
Decorre quando o suspeito está detido ou não pode sair pois está prestes a ser detido.
Fase I – Preparação
O interrogador estabelece controlo sobre a investigação.
1. Conhecer o caso.
2. Determinar cadastro.
3. Ver a cena de crime.
4. Estabelecer linha temporal.
5. Determinar quem vai conduzir a interrogação.
Encoraja o suspeito a “desabafar” ou a aproveitar para que a sua versão dos eventos
seja ouvida.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Se o suspeito não acha que o interrogador tem evidências suficientes para a detenção,
pode ficar relutante em providenciar essa informação durante uma interrogação.
Afirmar que os fatos do caso falam por si, e que cooperação é a única opção nesta
altura.
Tentar relacionar com o suspeito sobre a razão pela qual cometeu o crime.
Um ofensor cheio de culpa pode estar relutante em olhar o interrogador nos olhos.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Perguntar ao ofensor porque é que ele fez o que fez para permitir desculpas que
permitam salvaguardar a reputação.
Esta abordagem faz sentido quando há mais que uma pessoa envolvida no crime.
O suspeito que teve um papel menor terá medo de arcar com toda a culpa.
Elogiar e lisonjear podem ser ferramentas muito úteis na obtenção de uma confissão.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Esta táctica permite que o interrogador tome controlo da interrogação sugerindo que
este é muito mais inteligente que o suspeito.
Obter a confissão
1. Fazer a acusação.
a. Ser honesto;
b. Usar o primeiro nome do suspeito sem título;
c. Não gritar;
d. Não mostrar raiva;
e. Estar próximo do suspeito.
2. Finalizar.
a. Sem mais discussão sobre inocência;
b. Apresentar uma desculpa para as acções;
c. Mostrar boas intenções;
d. Minimizar a culpa do suspeito no crime.
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Aquele que não entende um olhar também não vai entender uma explicação longa.
Provérbio árabe
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INTERPRETAÇÃO DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL LISBOA 2018
Índice de Figuras
Figura 1. Emblemas de mão – polegar para cima simboliza aprovação; Polegar e dedo indicador
juntos com os restantes esticados simboliza concordância ou aceitação; Dedos em V simboliza
vitória. ........................................................................................................................................... 2
Figura 2. Quando as crianças são pequenas e dizem uma mentira as suas mãos voam sobre a
boca. ............................................................................................................................................ 17
Figura 3. Um adolescente pode "refinar" esse gesto inerente simplesmente trazendo pontas de
dedos para a boca. ...................................................................................................................... 17
Figura 4. Um adulto pode levar o dedo até o canto da boca. ..................................................... 18
Figura 5. Apelo ou solicitação a outros ....................................................................................... 18
Figura 6. Desejo de parar ou aguentar algo. ............................................................................... 18
Figura 7. Palma virada para cima exprime submissão. ............................................................... 19
Figura 8. Palma virada para baixo exprime autoridade. ............................................................. 19
Figura 9. Esfregar as palmas ........................................................................................................ 19
Figura 10. Palma fechada com o dedo indicador estendido. ...................................................... 19
Figura 11. O aperto do antebraço - procurar armas escondidas - o método romano original de
saudação. .................................................................................................................................... 20
Figura 12. Dominância é demonstrada girando a mão de modo que a palma fique voltada para
baixo durante o aperto de mão. ................................................................................................. 20
Figura 13. Submissão é demonstrada girando a mão de modo que a palma esteja voltada para
cima durante o aperto de mão. .................................................................................................. 20
Figura 14. Igualdade é demonstrada girando a palma de modo que ela não fique nem para
cima nem para baixo. .................................................................................................................. 20
Figura 15. Aperto de mão "luva"/com as duas mãos.................................................................. 21
Figura 16. Aperto de mão com toque de braço. ......................................................................... 21
Figura 17. Apertos de mão de duas mãos. Agarrar no pulso, cotovelo, braço, e ombro. .......... 22
Figura 18. Aperto de mão esmagador/esmaga ossos. ................................................................ 22
Figura 19. Aperto de mão “morto”. ............................................................................................ 22
Figura 20. Aperto de dedos. ........................................................................................................ 22
Figura 21. Aperto de mão de braço estendido ........................................................................... 23
Figura 22. Aperto de mão submisso............................................................................................ 23
Figura 23. Aperto puxar e arrancar ............................................................................................. 23
Figura 24. Mãos com dedos entrelaçados. ................................................................................. 23
Figura 25. Mãos com dedos entrelaçados não junto ao corpo. .................................................. 24
Figura 26. Cortar com a mão. ...................................................................................................... 24
Figura 27. Dedos em pirâmide. ................................................................................................... 24
Figura 28. Segurar as mãos atrás das costas. .............................................................................. 24
Figura 29. Segurar o pulso ou o braço atrás das costas. ............................................................. 25
Figura 30. Apresentação dos polegares. ..................................................................................... 25
Figura 31. Sorriso de lábios apertados ........................................................................................ 25
Figura 32. Sorriso retorcido......................................................................................................... 26
Figura 33. Sorriso de mandíbula/Drop-jaw ................................................................................. 26
Figura 34. Sorriso lateral a olhar para cima ................................................................................ 26
Figura 35. Dedos na boca. ........................................................................................................... 26
Figura 36. Mão para o queixo e bochecha indiferença ............................................................... 26
Figura 37. Gesto de interesse. ..................................................................................................... 27
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Figura 81. Braços cruzados defensivos. Defensiva. Geralmente entre colegas ou pares. Em
anciãos deve-se ao direito de serem ouvidos. ............................................................................ 38
Figura 82. Exemplo de perguntas de controlo. ........................................................................... 42
Figura 83. Imprecisões do teste de polígrafo. ............................................................................. 42
Figura 84. Exemplos de imagens de fMRI durante a mentira e a verdade. ................................ 44
Figura 85. O tipo de pensamento que as pessoas estão a ter pode ser discernido pela direcção
em que olham enquanto o têm. ................................................................................................. 49
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