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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
SÚMARIO
1. INTRODUÇÃO 01
2. ACIDENTE DE TRABALHO 01
3. DOENÇA OCUPACIONAL 03
4. GERENCIAMENTO DE RISCO 04
5. RISCOS AMBIENTAIS 04
6. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 10
7. ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO 14
7.1. ILUMINAÇÃO 14
8. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 16
9. SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA 19
10. CIRCULAÇÃO 24
11. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA 30
12. PROTEÇÃO CONTRA INTEMPÉRIES 32
13. INSOLAÇÃO 32
14. VENTILAÇÃO 33
15. HIGIENE E SAÚDE 34
16. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI 36
17. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 45
18. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 47
19. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 51
20. ERGONOMIA 51
21. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 58
1. INTRODUÇÃO
Desde o princípio, o homem procura e utiliza meios de melhoria para sua vida, suas
descobertas sempre tiveram o foco na evolução e conquistas pessoais. A busca da proteção em
relação às adversidades diárias também é característica própria do homem, condições de bem-estar
e conforto físico satisfatório sempre lhes foram necessidade.
Suas necessidades e cuidados ao elaborar, projetar, e realizar um bom trabalho envolvendo
o espaço construído e meio ambiente são meramente observados no cotidiano do ramo da
construção. Entendemos então que, e a atividade da construção civil sofreu e sofre mudanças
contínuas e aceleradas, todas com o objetivo de alcançar a satisfação e confortabilidade (caráter da
qualidade do conforto), embora durante muito tempo o cuidado com o meio ambiente não tenha
sido foco principal do homem. Hoje, porém, graças ao avanço da tecnologia e o estudo do
universo sustentável é visto como assunto primordial e elementos de transformação e valorização.
Nos dias atuais é de fundamental importância saber como garantir o conforto e a segurança
no ambiente de seu trabalho. Isso vai permitir, não só a maior produtividade para a empresa, como
também uma boa qualidade de vida para o trabalhador.
2. ACIDENTE DE TRABALHO
Um acidente pode ser definido como um acontecimento imprevisto, casual ou não, que
resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc. Nesse sentido é muito importante
observar que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis.
Em outras palavras: acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados.
No ambiente de trabalho, pode ocorrer o mesmo. Hoje, cada vez mais pessoas deixam o serviço
por conta de acidentes de trabalho que, com a mínima atenção e cuidado, poderiam ter sido
evitados. Mas o conceito de acidente é igual ao de acidente de trabalho?
Não. De acordo com a Lei 8213/91, Art 19 da Legislação de Direito Previdenciário e com
o Decreto nº 611/92 de 21 de julho de 1992, do Ministério da Previdência e Assistência Social;
acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte do trabalhador, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho (invalidez).
Então, acidente de trabalho é toda ocorrência não programada, não desejada, que pode
resultar em danos físicos e ou funcionais para o trabalhador e danos materiais e econômicos à
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empresa e ao meio ambiente. Existem diversos tipos de acidente de trabalho, conforme segue
abaixo:
Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem das ações dos homens como
fontes causadoras de acidentes. Ex.: deixar de usar equipamento de proteção individual, entrar em
áreas não permitidas e operar máquinas sem estar habilitado.
Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições físicas no ambiente de
trabalho que podem gerar acidentes. Ex.: piso escorregadio, ferramentas em mau estado de
conservação e iluminação e ventilação inadequados.
Fator pessoal de insegurança: as pessoas cometem atos inseguros ou criam condições inseguras
ou colaboram para que elas continuem existindo, pelo seu modo de agir. Ex.: desconhecimento dos
riscos de acidentes, treinamento inadequado, excesso de confiança etc.
A ocorrência dos acidentes de trabalho, independentemente do tipo que ela seja, pode gerar
conseqüências para a empresa, o trabalhador e a sociedade. Para o trabalhador, por exemplo, pode
causar sofrimento físico, desamparo à família e incapacidade para o trabalho. Já a empresa pode
sofrer com a perda de faturamento, gasto com serviços médicos e perda de tempo e produtos.
Quanto à sociedade, podem existir impactos como: aumento impostos e do custo de vida e perda
de elementos produtivos.
3. DOENÇA OCUPACIONAL
4. GERENCIAMENTO DE RISCO
Para controlar a ocorrência de acidentes de trabalho e, dessa forma, preservar a saúde dos
funcionários e, consequentemente, a produtividade da empresa, é necessário fazer o
gerenciamento de risco. Esse tipo de gerenciamento visa à identificação e avaliação de todos os
perigos atuais e futuros ocorridos no ambiente de trabalho.
Atualmente, diversas técnicas de identificação de perigos e avaliações de riscos são
utilizadas em todo o mundo. As mais conhecidas são:
Essas metodologias vão auxiliar a descobrir que tipo de riscos o funcionário da empresa
corre no ambiente de trabalho, bem como o que fazer para eliminar esses riscos e diminuir as
possíveis situações de perigo.
A identificação de perigo e a avaliação de riscos são de fundamental importância para a
empresa, pois, se mal feitas, todas as ações decorrentes serão realizadas de forma inadequada ou
incompleta. E isso pode significar em perda de materiais e/ou de pessoas.
5. RISCOS AMBIENTAIS
Levando em consideração a natureza dos riscos, bem como a forma como eles atuam no
organismo humano, confira exemplos de agentes que podem ser encontrados no ambiente de
trabalho:
Os agentes de riscos físicos podem ser definidos como diversos tipos de energia que o
trabalhador é exposto durante a realização de suas atividades. Podemos citar como exemplo um
ambiente com temperatura e umidade muito alta ou muito baixa; com pressões anormais, além
desse podem também ser considerados como agente físicos:
Ruído: as máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem
atingir níveis excessivos, podendo provocar graves prejuízos à saúde. Os principais efeitos do
ruído excessivo sobre uma pessoa pode ser a surdez total ou parcial, o stress e/ou a redução do
apetite sexual.
Vibrações mecânicas: na indústria, é comum o isso de máquinas e equipamentos que
produzem vibrações (movimentos) que podem prejudicar o trabalhador. As vibrações podem ser
localizadas ou generalizadas.
Radiações ionizantes: os operadores de aparelhos de Raios X frequentemente estão
expostos a esse tipo de radiação que pode afetar o organismo ou se manifestar nos
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descendentes. Alguns dos efeitos produzidos por este agente são: anemia, leucemia, câncer
e/ou alterações genéticas.
Radiações não ionizantes: as radiações infravermelhas (presentes em operações de fornos e
de solda oxiacetilênica), raios laser e ultravioleta (produzida pela solda elétrica) podem causar ou
agravar problemas visuais, além de provocar sobrecarga térmica, queimaduras, câncer de pele e
aumento de atividade de tireóide.
Podem ser definidos como as substâncias ou compostos que possam penetrar no organismo
do trabalhador. Esses agentes, quando entram em contato com a pessoa, podem provocar danos à
saúde de forma imediata, há médio ou longo prazo.
Podemos citar como agentes causadores de riscos químicos: poeiras, fumos, vapores,
gases, névoas e produtos químicos em geral. O contato dos agentes químicos com as pessoas pode
ocorrer de três formas:
Por via respiratória: os agentes penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e chegando
aos pulmões. Através da circulação sanguínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestam
os seus efeitos tóxicos, tais como asma, bronquites, pneumoconiose etc.
Por via cutânea: os ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos e
provocar lesões como alterações na circulação e oxigenação do sangue, nos glóbulos vermelhos e
problemas na medula óssea.
Por via digestiva: a contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de
substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. Hábitos
inadequados como o de alimentar-se ou ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer lábios com
a língua, usar as mãos para beber água e a falta de higiene contribuem para a ingestão desse tipo
de agente. Conforme o tipo de produto ingerido, pode ocorrer queimadura na boca, no esôfago e
estomago etc.
EXERCÍCIO
2. De que forma pode ocorrer o contato dos agentes químicos com as pessoas?
3. Por qual via ocorre a contaminação do organismo pela ingestão acidental ou não de
substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva?
4. Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas,
comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa. Com relação ao
tempo, como os riscos podem afetar o trabalhador?
5. Que tipo de elementos podem ser considerados riscos físicos em um ambiente de trabalho?
6. Qual a importância, tanto para o empregado como para o empregador, de garantir a segurança
em seu ambiente de trabalho?
O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho;
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1. Identifique quais são os riscos ambientais existentes em sua sala de aula. Cite exemplos destes
riscos e formas de como preveni-los.
2. Identifique quais são os riscos ambientais existentes na planta abaixo. Cite exemplos destes
riscos e formas de como preveni-los.
7.1. ILUMINAÇÃO
A Luz Natural é de e uma qualidade mais agradável e tem o poder de apreciar e encantar o
ambiente proporcionado pela iluminação artificial. Com relação a iluminação natural, as aberturas
nas edificações proporcionam:
O contato visual com o mundo exterior e permitem também o relaxamento do sistema visual
pela mudança das distâncias focais.
A garantia de uma sensação de bem-estar em um relacionamento de aparência com o ambiente
maior no qual estamos inseridos.
Melhoria em até 40% a performace e o bem estar de seus ocupantes.
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Porém, no Brasil, que tem um alto índice de iluminação solar durante o ano, infelizmente não é
bem explorada, mas avanços veem sendo feito e o uso da iluminação natural nas empresas de
arquitetura e engenharia está conquistando bastante espaço.
Por conta da ineficiência e inexistência do sistema de ar pode ser gerado o desconforto
condicionado ou de ventilação, felizmente, o desconforto gerado pela incidência solar na
iluminação natural está sendo reavaliado.
Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. Nos equipamentos
de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado
pela empresa, que o habilitará nessa função. Já de transporte motorizado deverão ser habilitados e
só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o
nome e fotografia, em lugar visível.
Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina). Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas
transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos
neutralizadores adequados.
O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
Armazenamento de materiais
O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o
piso. Ele deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas
de emergência etc. Deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo
menos 0,50m (cinqüenta centímetros).
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9. SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA
VERMELHO
- extintores e sua localização; indicações de extintores (visível à distância, dentro da área de uso
do extintor); localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte,
moldura da caixa ou nicho); baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; transporte com
equipamentos de combate a incêndio; rede de água para incêndio (sprinklers);
- hidrantes; caixas com cobertores para abafar chamas; tubulações, válvulas e hastes do sistema de
aspersão de água; portas de saídas de emergência;
AMARELO
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver
necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
BRANCO
PRETO
AZUL
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso
e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de
comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
VERDE
O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar:
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
LARANJA
PÚRPURA
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas
penetrantes de partículas nucleares. Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
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LILÁS
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo
poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
CINZA
ALUMÍNIO
MARROM
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não
identificável pelas demais cores. O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou
verde. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação
de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes.
Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.
10. CIRCULAÇÃO
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. As aberturas nos pisos e nas
paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas
móveis e fixas, para as quais a edificação se destina.
Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos para garagens e
outros que não forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo de proteção
contra quedas, de acordo com os seguintes requisitos:
a) ter altura de 0,90m (noventa centímetros), no mínimo, a contar do nível do pavimento;
b) quando for vazado, os vãos do guarda-corpo devem ter, pelo menos, uma das dimensões igual
ou inferior a 0,12m (doze centímetros);
c) ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80kgf/m2 (oitenta
quilogramas-força por metro quadrado) aplicado no seu ponto mais desfavorável.
os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta
centímetros). É proibido o uso de escada de mão com montante único. É proibido colocar escada
de mão:
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
c) nas proximidades de aberturas e vãos.
A figura a seguir mostra uma escada provisória de uso coletivo em conformidade com a
Norma Regulamentadora.
EXERCÍCIO
7. A Norma Regulamentadora 8 traz em seu conteúdo requisitos técnicos mínimos que devem
ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem, assinale o item incorreto:
a. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências e depressões.
b. O guarda corpo deve ter altura de 0,90m, no mínimo, a contar do nível do pavimento.
c. As edificações dos locais de trabalho devem ser construídas de modo a evitar apenas a
insolação excessiva.
d. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas.
9. A cor vermelha deverá ser usada para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de
proteção e combate a incêndio. Quais as ocasiões onde essa cor não poderá ser utilizada e
onde será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo?
10. As radiações ionizantes e não ionizantes são classificadas como riscos físicos em um
ambiente de trabalho. Defina o que são essas radiações, como podem ser adquiridas e quais
os efeitos ocasionados?
11. Cite na construção civil como podem ser adquiridos riscos químicos pelas três vias de
transmissão:
12. Que tipo de cuidados se pode adotar para prevenção dos riscos biológicos?
13. Quais os riscos mecânicos que os profissionais podem sofrer em uma construção e como
podemos evitá-los?
centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua
extremidade.
O perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com tela a partir da plataforma
principal de proteção. Deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e
ferramentas. Deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção
consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma
imediatamente superior, estiver concluída.
O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes
elementos:
a) rede de segurança;
b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de:
I. Elemento forca;
II. Grampos de fixação do elemento forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma
edificação, ainda que não acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as
normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e
condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade.
Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário,
impermeabilizados e protegidos contra a umidade. As coberturas dos locais de trabalho devem
assegurar proteção contra as chuvas. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e
construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação.
A fonte de luz e de calor, fenômenos e visuais e térmicos de uma edificação é a radiação
solar. Ela é um dos fatores que mais influencia o ganho térmico nas edificações e é função da
intensidade da radiação solar incidente e das características térmicas dos materiais da edificação.
As edificações utilizam materiais de revestimento que, em sua maioria, têm baixa
refletância solar e absorvem uma parcela elevada da radiação incidente. Uma parcela significativa
desta radiação é armazenada em forma de calor e devolvida ao ambiente ao final do dia,
contribuindo para o aumento da temperatura do ar e gerando ilhas de calor.
DICA: Faça um estudo sobre a absorção de calor na utilização de tijolo cerâmico comparado ao
bloco de concreto.
13. INSOLAÇÃO
A isolação causa de desconforto térmico nas edificações. O que se pode ser feito para
diminuir os efeitos da isolação:
14. VENTILAÇÃO
A ventilação é necessária para proporcionar conforto térmico, manutenção das condições
de higiene e propiciar a renovação do ar dos ambientes
provocando a distribuição do calor sua desconcentração
local e também a de vapores, fumaças e poluentes.
Nos meses de verão ajuda a resfriar os espaços internos
do edifício, por meio das trocas térmicas entre o paredes e
o ar. Considerando que toda e qualquer forma de
condições ambientais de ventilação está ligada
diretamente a saúde e bem-estar do homem.
FIGURA: VENTILAÇÃO
FONTE: ADAPTADO INTERNET
No espaço construído de habitação, existem algumas exigências com relação à ventilação para
higiene dos usuários, vejamos:
• Eliminação dos riscos de contaminação por gases tóxicos como o monóxido de carbono e
até mesmo sua quantidade de oxigênio necessária para o corpo humano realizar o metabolismo.
Tudo isso é pensado e projetado quando se trata do espaço construído para permanência do
homem, está relacionado diretamente a sua satisfação pessoal e bem-estar.
VENTILAÇÃO NATURAL
Os trabalhadores não devem Adoecer por conta das atividades que eles exercem em seu
local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns no dia a dia dos trabalhadores,
principalmente daqueles que trabalham na indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações
ou objetos de trabalhos perigosos, quando mal utilizados.
Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai contribuir
tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do trabalhador.
Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a falta de uma alimentação
balanceada, de exercícios físicos regulares e o tabagismo são os três principais fatores de risco à
saúde, mas podem ser evitados com hábitos de vida saudáveis.
Higiene Ambiental é a ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar
enfermidades, prejuízos para a saúde ou bem estar dos trabalhadores, sem perder de vista, claro, o
impacto na comunidade e no meio ambiente em geral.
Contra agentes físicos podemos citar como exemplo a exposição de uma pessoa a um
ruído com intensidade ao limite de 85 decibéis/8h, como prevê a legislação vigente, poderá perder
sua capacidade auditiva para sempre. O ruído põe em risco a segurança do trabalhador, interfere
na sua comunicação, dificulta a concentração, causa irritabilidade, cansaço e alterações no sono.
Deve-se isolar em primeiro lugar o ruído na fonte de emissão do agente, caso não seja
possível, a utilização do equipamento de proteção auditiva pelo trabalhador.
Dica: quando o trabalhador realizar atividades por um longo período exposto o sol, ele
deve utilizar fardamento de manga comprida, creme protetor com filtro solar e chapéu.
Tipos existentes:
a) capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes
geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
A.2 – Capuz
B.1 - Óculos
a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
a) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos ou
gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);
e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de
produtos químicos;
f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases
emanados de produtos químicos;
g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas, fumos e radionuclídeos.
a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes
confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes
confinados;
E.1 - Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica,
mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de
água.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de
fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
F.1 – Luva
É o equipamento com maior diversidade de especificações. São nove tipos básicos de luvas
existentes no mercado atualmente. Elas podem ser de: amianto (para altas temperaturas); raspa de
couro (soldagern ou corte a quente); PVC sem forro (permite maior mobilidade que a versão
forrada); borracha (serviços elétricos, divididos em cinco classes, de acordo com a voltagem);
pelica (protege as luvas de borracha contra perfurações).
Variedades
a) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.3 – Manga
a) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
choques elétricos;
b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes cortantes e perfurantes.
d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
umidade proveniente de operações com uso de água;
e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.
F.5 - Dedeira
a) dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.1 – Calçado
Podem ser botas ou sapatos. As botas, feitas de PVC e com solado
antiderrapante, são usadas em locais úmidos, inundados ou com
presença de ácidos e podem ter canos até as virilhas. Os sapatos são de
uso permanente na obra. A versão com biqueira de aço protege de
materiais pesados que podem cair nos pés do usuário. Em serviços de
soldagem ou corte a quente são usadas perneiras de raspa de couro.
Tipos encontrados:
a) calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de
objetos sobre os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques
elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes
térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.
G.2 - Meia
a) meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;
d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso
de água.
G.4 - Calça
a) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso
de água.
H.1 - Macacão
a) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
umidade proveniente de operações com uso de água.
H.2 - Conjunto
a) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de
água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra chamas.
c) vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.
I.2 - Cinturão
a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.
São os equipamentos que podem ser usados de forma coletiva, são usados com o objetivo
de modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de
todo o grupo.
Do ponto de vista de proteção aos trabalhadores, as medidas de proteção coletiva são
sempre mais eficientes que os equipamentos de proteção individual. Apesar disso, os EPI’s são
mais utilizados, pois, normalmente, há curto prazo, eles são mais baratos do que fazer
modificações no ambiente. No entanto, há longo prazo, os custos com a manutenção desses
equipamentos podem se tornar mais elevados que as medidas de ordem ambiental e coletiva.
São exemplo bastante utilizado de equipamentos de proteção coletiva, os chuveiros e lava
olhos de emergência, o isolamento acústico de um equipamento ruidoso, os extintores de incêndio,
o guardo corpo, a capela, o lava olhos, o corrimão, os exaustores etc.
EXERCÍCIO
5. Quais os procedimentos que devem ser seguidos para higienizar os EPI’s que são de
responsabilidade do empregado?
6. Qual é a medida de proteção mais eficiente a coletiva ou a individual? Justifique sua resposta.
FIGURA: NR 15
FONTE: INTERNET
Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não
estejam adequadamente protegidos. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais
períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos
combinados. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave
e iminente.
Atenção para os fatores de exposição e quais as maneiras adequadas de eliminá-los ou
minimizá-los seja em qualquer ramo de atividades principalmente no contexto geral de
edificações. Descobrir quais os recursos da área de edificações capazes de nos proporcionar
melhores condições de exposição a ruídos internos e externos do espaço construído.
Considera-se muito importante a fase de escolha do terreno o qual será construído, deve ser
atentado para a escolha da região, se apresenta movimento intenso ou se há fontes de ruídos
próximas, como fábricas, por exemplo. Por sua vez, o projeto arquitetônico pode ajudar a
controlar ou reduzir esses problemas.
• Num corredor, por exemplo, um simples forro de gesso rebaixado (com juntas de dilatação de
aproximadamente 2,5cm nas laterais) pode ajudar bastante na absorção do som, ainda mais quando
o corredor liga o estar aos dormitórios.
• Várias alturas de forros entre um ambiente e outro também são um recurso valioso na captura
do barulho excessivo;
• Carpetes com base de moletom são ótimos redutores de ruídos de impacto, e a instalação de
passadeiras nas escadas também facilita o abafamento do som.
• Máquinas de lavar, secadoras e geladeiras podem criar ressonância se encostadas em paredes.
• A respeito dos eletrodomésticos em geral, pouco pode ser feito. Entretanto, na hora de comprá-
los, pode-se optar por aparelhos menos barulhentos. E, na elaboração do projeto, é interessante
que a cozinha e a copa fiquem afastadas dos ambientes mais sensíveis.
• A canalização de água e esgoto numa casa térrea pode ser isolada, caso não esteja: chumbada à
parede, livrando-se do barulhinho de água fluindo, muitas vezes irritante no dia-a-dia.
• Para as descargas de vasos sanitários, uma caixa falsa com um colchão de ar, em média de
5cm, entre as paredes pode ser a solução para um ruído estridente.
• Para silenciar ao máximo os exaustores, pode-se optar pela colocação de um tubo com
tratamento acústico, em cuja ponta ficará o exaustor. Outra saída é dar preferência a modelos que
deixem o motor instalado na parte externa da casa.
• Já uma banheira de hidromassagem barulhenta pode ter seu ruído reduzido se for disposta sobre
uma laje flutuante (principalmente o motor), em base elástica feita de borracha ou cortiça, entre
outros materiais.
• Na cobertura, alguns tipos de telhas absorvem melhor o som do que outras, como as telhas de
barro e as comuns, do tipo francesa.
O projeto arquitetônico pode ainda prever algumas soluções úteis:
• no corredor de circulação, as portas não devem ficar frente a frente, mas ser distribuídas de
forma desencontrada;
• na suíte, o closet separando o quarto do banheiro diminui bastante o ruído da caixa e válvula
de descarga;
• o uso de borracha ou feltro sintético para vedar folgas em portas e janelas, evitando o
desconforto de vibrações e assobios em dias de ventania
Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido
natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum. As medições devem ser efetuadas
no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro N.º 1.
FIGURA: Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso no próprio local de prestação de serviço.
FONTE: NR 15
21. ERGONOMIA
Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua
ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de
quatorze anos. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves,
deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá
utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de
cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os
homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre
trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que
o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não
comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual
deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com
sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve
ser planejado ou adaptado para esta posição.
Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a
distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados
dos segmentos corporais.
Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos
estabelecidos anteriormente, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter
posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as
Para as atividades que possuam as características definidas no item anterior, mas não
apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído
aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de
valor não superior a 60 dB.
Os parâmetros anteriormente citados devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os
níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do
trabalhador. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial,
geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. A iluminação geral deve ser
uniformemente distribuída e difusa. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e
instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os
valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
A medição dos níveis de iluminamento deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza
a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho
humano e em função do ângulo de incidência.
Organização do trabalho
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros,
dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser
observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de
qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15
(quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de
produção vigentes na época anterior ao afastamento.
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada
50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!