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Definição de Unidades de

Paisagem

Exemplo: Sub-bacia do Ribeirão Santa Juliana –


bacia do Paranaíba (PN2)

Passo a passo complementar da Metodologia do Zoneamento Ambiental


Produtivo – ZAP de sub-bacias hidrográfica. 2ª Edição.

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável - SEMAD


Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SEAPA

Setembro
2016
Baixar a Imagem SRTM no EarthExplorer
• Acesse o site http://earthexplorer.usgs.gov/ e entre com sua conta. Caso não tenha uma conta, crie
uma gratuitamente.
• Busque pelo nome do local onde está localizada a sub-bacia do ZAP. Nesse exemplo, utiliza-se Santa
Juliana.
• Clique no botão Data Sets após localizar a sua área.
Baixar a Imagem SRTM no EarthExplorer

• Em Data Set selecione Digital Elevation > SRTM >


SRTM 1 Arc-Second Global e clique em Results.
Baixar a Imagem SRTM no EarthExplorer

• Uma tela com os resultados será exibida.


• Clique no botão de download da imagem e em seguida selecione a opção GeoTIFF 1 Arc-second.
Preparação da imagem SRTM
• Arraste a imagem TIFF baixada para a janela de camadas do QGIS.

• Observações:
• Em alguns casos, mais de uma imagem SRTM será necessária para cobrir toda a área a ser
trabalhada, para esses casos, todas essas imagens devem ser adquiridas e mescladas no QGIS.
Preparação da imagem SRTM
• Abra o shapefile de delimitação da sub-bacia para realizar o corte.
• Sugere-se cortar uma área quadrada envolta da bacia para uma visão mais ampliada das curvas
de níveis durante o trabalho.
Delimitação da área de interesse

• Crie um shapefile com o nome quadrado do tipo polígono.


• Vetorize um quadrado envolta da sub-bacia.
Delimitação da área de interesse
Delimitação da área de interesse

• Recorte a área da imagem utilizando o menu Raster -> Extração -> Cortador.
Delimitação da área de interesse
• Salve o arquivo TIF com o nome que desejar.
• Marque a opção Nenhum valor de dado e digite 1. Selecione a opção Camada máscara e na lista
escolha quadrado (ou o nome que foi dado à camada de polígono criada no passo anterior).
• Dê OK e a nova imagem recortada será carregada automaticamente no QGIS.
Delimitação da área de interesse
Preparação da área de interesse
• Para uma melhor visualização da altimetria, recomenda-se alterar o estilo da imagem raster para
Banda simples falsa-cor com o uso de 25 classes de intervalo igual.
• Atenta-se para o valor mínimo da classificação, que deve ser o menor valor de altitude da
imagem, o qual pode ser verificado no histograma da camada.
Extração das curvas de nível
• Realize a extração das curvas de nível para um intervalo de 20m entre as linhas de contorno, por
meio da ferramenta Contorno (localizada em Raster – Extração).
Extração das curvas de nível

• Visualização final com as curvas de nível extraídas.


Visualização das curvas de nível

• Após a extração das curvas de nível, sugere-se a exportação das mesmas para o software Google
Earth, por meio da geração de um arquivo kml.
Definição das Unidades de Paisagem

• Após salvar o shapefile de Curvas de Nível em KML, carregue-o no software Google Earth, arrastando
o para a aba Lugares.
Definição das Unidades de Paisagem

• Para melhor visualização, altere a ampliação de elevação (exagero vertical). Para isso, acesse o menu
Ferramentas -> Opções. Em Terreno, aumente o valor de Ampliar elevação de 1 para 3.
Definição das Unidades de Paisagem

• Utilize o botão da roda do mouse para entrar em modo 3D no Google Earth e visualizar a forma do
relevo;
• Recomenda-se este método apenas para visualização enquanto se trabalha os polígonos de cada UP
no QGIS.
Definição das Unidades de Paisagem

• As unidades de paisagem são delimitadas manualmente de acordo


com a interpretação das curvas de nível pelo técnico e seu
conhecimento sobre a bacia, tendo-se como base:

• Livro "Minas Gerais: Caracterização de Unidades de Paisagem"


(FERNANDES, 2013);
• Tabela do Anexo I do da Metodologia do ZAP.
Definição das Unidades de Paisagem

• As unidades de paisagem são delimitadas manualmente no QGIS, por meio da criação de nova camada
por polígono, como mostrado abaixo.
• O ideal é que os polígonos sejam criados em UTM para que, posteriormente, seja possível calcular a
área de cada unidade de forma a verificar sua expressividade na bacia.
Definição das Unidades de Paisagem

• Exemplo delimitação Manual


Mapa Preliminar das Unidades de Paisagem
Trabalho de campo e elaboração do mapa final das Unidades
de Paisagem

• Ficha Técnica de Observações em Campo (modelo no Anexo II da metodologia do ZAP).


• Verificação e validação das unidades em campo - ajustes no mapa preliminar – elaboração do mapa
Final.
Mapa final das unidades de paisagem
Caracterização das potencialidades, limitações e aptidões

• Matriz de correlação das unidades delimitadas com suas respectivas potencialidades, limitações e
aptidões para usos e ocupações múltiplos, baseando-se na tabela do ANEXO I da metodologia e no
conhecimento do técnico sobre a bacia.

Representatividade
Unidades de Paisagem Área (ha) Potencialidades Limitações Aptidões
(%)
Áreas de surgências de
Solos rasos e pedregosos Áreas para preservação
Vale Encaixado em aquíferos (nascentes) e
17.384 35,61 em relevos fortemente permanente e proteção de
Vertente Ravinada cursos d'água de primeira
acidentados. nascentes.
ordem.
Relevo plano e solos bem Agricultura mecanizada,
Solos de baixa fertilidade
Superfícies Tabulares 20.571 42,14 desenvolvidos e silvicultura, fruticultura e
e acidez elevada.
permeáveis. pastagens cultivadas.

Comprimento da rampa e
favorecimento de
processos de erosão Culturas anuais, pastagens,
Solos profundos e estáveis laminar. Quando silvicultura, fruticultura e
Rampas de Colúvio 10.864 22,25
de alta permeabilidade. argilosos, são suscetíveis capineiras sob sistemas de
à compactação por controle de erosão.
pressão de máquinas e
pisoteio de animais.

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