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1.1.1 JUSTIFICATIVA
O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) define os procedimentos e ações a
serem aplicados em todas as áreas de intervenção das obras de duplicação da BR-381/MG. Tais
atividades visam à redução dos impactos ambientais inerentes à obra, através da supervisão das
medidas preventivas e corretivas que busquem a mitigação e a compensação destes impactos.
Este programa justifica-se pela necessidade de estabelecer os procedimentos e práticas a serem
aplicados em todas as áreas que vierem a sofrer algum tipo de intervenção durante a execução das
obras, inclusive a etapa final de desmobilização das estruturas de apoio, bem como os critérios a serem
seguidos para evitar impactos desnecessários ao meio ambiente e facilitar os trabalhos de recuperação
das áreas impactadas. Serão englobadas pelas ações descritas neste programa as áreas de jazidas,
caixas de empréstimo, areais, pedreiras, além das áreas ocupadas por canteiros de obras, alojamentos e
os caminhos de serviços (acessos temporários).
Objetivos Específicos
Recomposição de todas as áreas de uso de obras, sendo elas: os canteiros de obra, caminhos de
serviço, jazidas e caixas de empréstimo, usinas de asfalto, cortes, aterros e bota-foras.
1.1.3 METODOLOGIA
O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) faz parte da listagem de
programas definidos no Edital do RDC Eletrônico n. 676/2013-00 para contratação da Gestão
Ambiental. Porém, no Plano de Controle Ambiental – PCA, as atividades relacionadas à recuperação
de áreas degradadas foram descritas no âmbito do Programa Ambiental da Construção (PAC), onde se
destaca que este programa propõe:
“Implementar ações preventivas à degradação ambiental, concomitantemente à implantação do
empreendimento e recompor todas as áreas impactadas pelo conjunto de intervenções ao meio ambiente, de
maneira que sejam reestabelecidas nos seus aspectos cênicos e que sejam mantidas as relações normais ou
aceitáveis de solo/água/flora/fauna”.
Visando atender ao Edital, bem como estabelecer uma metodologia de execução do Programa
de Recuperação de Áreas Degradadas, elaborou-se um Plano de Trabalho, o qual contempla as
diretrizes definidas no PCA.
Tendo em vista que o PRAD é direcionado às ações desenvolvidas pela construtora para a
recuperação dos impactos decorrentes da duplicação da rodovia, sendo tais ações supervisionadas pela
Gestora Ambiental, verificou-se que as atividades relacionadas à recuperação de áreas degradadas
foram contempladas e detalhadas no âmbito do Programa Ambiental para Construção – PAC, onde
foram levantadas a partir da análise dos projetos de engenharia, as fases/atividades previstas na obra
de duplicação da BR-381/MG e a partir destas, foram estabelecidas ações a serem executadas em cada
etapa identificada. Sendo assim, o objetivo principal deste novo plano de trabalho foi separar o PRAD
do PAC, criando uma metodologia específica para este programa.
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Os projetos de engenharia do empreendimento incluem a recomposição de todas as áreas de
uso de obras sendo elas: os canteiros de obra, caminhos de serviço, jazidas e caixas de empréstimo,
usinas de asfalto, cortes, aterros e bota-fora. Assim, todas essas áreas, de modo geral, após serem
utilizadas, deverão apresentar uma configuração geométrica compatível com a topografia dos terrenos
adjacentes, mediante a atenuação dos taludes, a reordenação das linhas de drenagem e a recomposição
da cobertura vegetal, de modo a permitir o tratamento harmônico da mesma com a paisagem
circundante. As drenagens temporárias executadas para a implantação dos serviços e estradas de
acesso, como regra geral, devem ser removidas durante as atividades de reabilitação ambiental. O
material removido deverá ser acumulado em área de bota-fora devidamente tratada.
Para a otimização dos recursos naturais disponíveis e redução da quantidade e da
complexidade das áreas a serem recuperadas no final da obra, sua recuperação deve iniciar, sempre
que possível, concomitante com a obra, evitando com isso a exposição de áreas à formação de
processos erosivos e assoreamento de drenagens.
Para as áreas onde a recuperação será iniciada na fase final da obra, como canteiro de obras e
caminhos de serviço, deve-se evitar a exposição das superfícies dos taludes no período das chuvas,
estando estes, preferencialmente, revegetado para proteção contra processos erosivos.
A seguir são apresentadas as atividades de recuperação de áreas degradadas, para cada etapa
da obra, as quais deverão ser implantadas pela construtora responsável:
Serviços Preliminares
Desmatamento, Destocamento e Limpeza da Faixa de Domínio
O solo superficial removido deverá ser estocado, visando recomposição das áreas
desmatadas na faixa de domínio, jazidas e canteiros de obra;
Caminhos de Serviço
As drenagens temporárias executadas para a implantação de caminhos de serviço e estradas
de acesso, como regra geral, devem ser removidas durante as atividades de reabilitação
ambiental. O material removido deverá ser acumulado em área de bota-fora devidamente
tratada;
Recompor o terreno e a cobertura vegetal após a utilização dos caminhos de serviço, para
evitar processos erosivos. Utilizar solo orgânico retirado do local e estocado para esse fim;
Canteiro de Obras, Usinas de Asfalto, Concreto e Solo
Promover a correta desmobilização, incluindo a remoção das estruturas dos canteiros, usina
e dos depósitos, a limpeza e recuperação da área.
Serviços de Terraplenagem
Harmonizar os taludes de corte com a topografia local e modelar as cristas com o objetivo
de evitar terminações angulares;
Executar o revestimento vegetal dos taludes, imediatamente, após a execução do corte.
Execução de Bota-fora
Deverá ser feito revestimento vegetal dos bota-fora, inclusive os de 3ª categoria, depois de
adicionadas camadas de material de 1ª categoria para fixação da vegetação, e conformação
final, a fim de incorporá-los à paisagem local;
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Essas áreas deverão ser reconformada de modo a permitir usos alternativos posteriores, a
partir da reabilitação ambiental das mesmas.
Serviços de Drenagem e Obras de Arte Correntes
A drenagem superficial deverá ser implantada em paralelo com as etapas de terraplanagem e
pavimentação, evitando-se, dessa forma, longos segmentos desprovidos de tais dispositivos,
o que poderá ocasionar, em função do tipo de solo local, a instalação de processos erosivos;
Serviços de Drenagem e Obras de Arte Especiais
Efetuar a estabilização dos taludes dos aterros de encabeçamento das obras.
Serviços de Pavimentação
Areais
As margens dos cursos d’água devem ser desmatadas o mínimo necessário para passagem de
equipamentos, e posteriormente recomposto e revegetadas.
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Para a execução das atividades de recuperação, propostas para cada etapa da obra, são
apresentados a seguir os procedimentos gerais a serem adotados na recuperação dessas áreas,
conforme o projeto de engenharia:
Abertura de Áreas
Nas áreas com trânsito intenso de máquinas durante a obra como empréstimos, canteiro de
obras e demais locais onde ocorrerá decapeamento e/ou escavação, deverão ser seguidos os seguintes
procedimentos visando facilitar os trabalhos de recuperação ambiental posteriores:
A supressão da vegetação existente deverá ser realizada de acordo com o indicado no PUP -
Plano de Utilização Pretendida do empreendimento;
A vegetação herbácea deverá ser retirada e armazenada juntamente com a camada
superficial do solo, para uso posterior nas áreas de recuperação;
Na escolha das áreas para depósito provisório (bota-espera), deve-se dar preferência a locais
planos, sem cobertura vegetal de porte arbóreo e áreas sem restrições legais (APP). No caso
dessas áreas situarem-se em cotas inferiores em relação ao seu entorno, deverão ser
instalados canais de drenagem visando desviar o fluxo das águas pluviais destes locais. No
caso de os materiais ficarem estocados em bota-espera por mais de dois meses, indica-se a
revegetação dos mesmos com espécies herbáceas para a proteção contra lixiviação e erosão;
Para as áreas de empréstimos que apresentarem vegetação arbórea na sua área de extração e
no entorno, será necessário seu isolamento para evitar danos na vegetação não incluída para
supressão;
Devem-se executar as escavações adotando técnicas apropriadas para evitar o espalhamento
e deslizamento de materiais para fora dos locais delimitados de trabalho. Devem-se evitar
escavações em grandes profundidades, que encarecem e dificultam as atividades de
recuperação das áreas degradadas e a reabilitação paisagística da área.
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Desobstrução da rede de drenagem natural;
Implantação de um sistema de drenagem superficial;
Remoção de bueiros provisórios.
Preparo do Solo
Após a etapa de recondicionamento topográfico e, quando necessária, instalação de estruturas
de drenagem, será realizado o preparo do solo para as atividades de implantação da cobertura vegetal
das áreas impactadas. Esta etapa deve ser realizada tão logo ocorra a liberação das áreas, evitando solo
exposto por longos períodos, a fim de minimizar os riscos de formação de processos erosivos e demais
impactos associados.
O preparo do solo consiste em um conjunto de medidas para promover a sua reestruturação e
proteção, sendo estas mais complexas quanto maior for o nível de degradação das áreas. Para a
realização do preparo do solo que comportará as atividades de revegetação, se faz necessária a
execução das seguintes ações:
Descompactação do Solo
Nos canteiros de obra e acessos provisórios que se apresentarem revestidos com cascalhos
(rochas ou britas), após a desmobilização, deverá ser realizada a remoção destes materiais por meio de
raspagem superficial. Posteriormente, o solo deste local será descompactado com auxílio de
escarificador, que deve atingir uma profundidade mínima de trinta centímetros, para então ser
distribuída uma camada de solo orgânico, propiciando o adequado desenvolvimento da futura
cobertura vegetal.
Nas áreas de apoio, estacionamento e áreas de manobras das máquinas que encontrarem-se
revestidas com solo vegetal, pressupõe-se que este estará compactado, devido ao elevado trânsito de
maquinários. Também nessas áreas, os solos deverão ser descompactados com auxílio de
escarificador, que deve atingir uma profundidade mínima de trinta centímetros.
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reestruturação do solo é um processo de longo prazo, que visa buscar o equilíbrio ecológico e o
retorno das propriedades do solo próximas aos originais.
O solo vegetal será distribuído homogeneamente nas áreas em que este foi removido pelo
processo de decapagem. A espessura desta camada será proporcional à retirada pelo decapeamento das
áreas, ou seja, cerca de 20 centímetros.
Dentre as áreas a serem recuperadas, deve-se ter maior cuidado na colocação do solo orgânico
nas áreas de taludes, uma vez que nestas áreas é mais difícil de ocorrer à fixação da vegetação, quando
o solo não está devidamente reestruturado.
Tratamentos
De acordo com o tipo de impacto acarretado em cada área ocupada pelo empreendimento são
propostos diferentes tratamentos para a recuperação ambiental.
Tratamento 1 - Enleivamento
O tratamento 1 consiste na implantação de leivas de grama e será aplicado nas interseções,
onde incidirão atividades de restauração e melhorias. Previamente ao assentamento das leivas de
grama devem ser seguidas as seguintes etapas:
Correção das imperfeições do terreno com auxílio de enxada;
Aplicação de calcário (500 kg/ha) e adubo mineral NPK formulação 5-20-20 (200 kg/ha),
em superfície;
Assentamento das leivas.
No caso de as leivas serem implantadas nos meses secos, estas deverão receber regas com
intervalo de 2 dias durante o primeiro mês.
Tratamento 2 - Hidrossemeadura
O tratamento 2 consiste na implantação de cobertura vegetal através do método de
hidrossemeadura. Para sua aplicação fazem-se necessários os seguintes procedimentos:
Configuração topográfica dos taludes de corte e aterro;
Implantação de sistemas de drenagem com caixas de sedimentação junto às áreas de
descarga, quando for o caso;
Sulcamento da superfície a ser aplicada a hidrossemeadura;
Aplicação de calcário em superfície (500 kg/ha);
Aplicação de adubo mineral NPK formulação 5-20-20 (200 kg/ha), juntamente na calda de
aplicação.
As espécies recomendadas para a hidrossemeadura estão apresentadas no Quadro 1.
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ÉPOCA
QUANTIDADE OBSERVAÇÃ
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM PREFERENCIAL DE
(KG/HA) O
SEMEADURA
Neonotonia wightii Soja-perene 3 Outubro a dezembro Espécie perene
Irrigação
Consiste na irrigação das áreas plantadas, através de carro-pipa ou outro meio adequado, na
época de seca, durante o primeiro ano do plantio.
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cortes, aterros e bota-fora, a supervisão ocorrerá até que se constate a estabilização dos locais
impactados.
O monitoramento consiste basicamente, na avaliação visual da eficácia das ações executadas,
a partir da observação do desenvolvimento da cobertura vegetal, adequado sistema de drenagem
pluvial, estabilidade do terreno sem formação de processos erosivos, indícios do surgimento
espontâneo da vegetação nativa oriunda do banco de sementes.
Deverá ocorrer monitoramento considerando as seguintes premissas:
Atendimento aos aspectos de natureza ambiental e institucional, no que tange a tarefa de
recuperação das áreas degradadas;
Acompanhamento dos procedimentos relacionados com a conclusão dos serviços de
recuperação;
Elaboração de relatórios.
Os monitoramentos de áreas degradadas seguirão ao disposto na Instrução de Serviço IS-03 –
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, constante no Anexo B.4 da IPR – 729 de Diretrizes
Básicas para Elaboração de Estudos e Programas Ambientais Rodoviários do DNIT (DNIT, 2006) e
Instrução de Proteção Ambiental para Recuperação de Áreas Degradadas – IPA 07, constante na IPR –
713 de Instrução de Proteção Ambiental das Faixas de Domínio e Lindeiras das Rodovias Federais
(DNIT, 2005).
A partir das vistorias, caso sejam identificadas não conformidades no que diz respeito, à
observância dos condicionantes instituídos, e que interferem com os procedimentos relacionados com
a programação das obras e processos construtivos, estas serão registradas e a equipe de supervisão
ambiental responsável irá propor medidas corretivas a serem adotadas num prazo estabelecido pela
mesma. Posteriormente, a Construtora será comunicada e serão efetuadas vistorias para
acompanhamento e verificação da adoção das medidas sugeridas.
Lavrar Termo de Encerramento e Devolução da Área
No final das atividades de recuperação ambiental das áreas impactadas pertencentes a
terceiros, a empreiteira deverá formalizar através da lavratura de “Termo de Encerramento e
Devolução da Área”, no qual o proprietário manifestará o aceite dos métodos utilizados na
recuperação do sítio degradado.
Este documento será encaminhado à Gestora Ambiental, que enviará o mesmo ao DNIT e ao
órgão ambiental licenciador (SUPRAM LM).
Atende-se assim, a condicionante 10, da LI 001/2020 - Renovação - Comprovar negociação
(contrato/termo de acordo) com o superficiário dos locais propostos para os canteiros de obras e áreas
de empréstimo/jazidas, bem como a regularização ambiental/mineral destas últimas.
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Cabe destacar que o monitoramento global não é realizado nas áreas nº 02, 09, 10, 11, 17, 18,
19, 22, 42, 49 e 68, visto que o “Termo de Encerramento” já foi formalizado e apresentado pela
empresa construtora. Este item é obrigatório para finalização do processo de acompanhamento da
Gestora Ambiental nas áreas, bem como, resguardar esta autarquia quanto a futuras e possíveis ações
judiciais movidas pelos superficiários.
Assim, das 76 (setenta e seis) áreas monitoradas no período, 43 (quarenta e três) encontram-se
“Recuperadas”, 28 (vinte e oito) encontram-se “Não recuperadas” e cinco estão “Em recuperação”
(Figura 1 a Figura 9).
Em comparativo com a última campanha global executada em setembro de 2022 – RA92,
observou-se o acréscimo de três áreas definidas como “Recuperada”. Desta forma, considerando que
as obras de duplicação da BR-381/MG no Lote 3.1 encontram-se em estágio avançado e que apenas
57% das áreas foram recuperadas até o momento, a Supervisão Ambiental ainda considera o
quantitativo como baixo o que valida a situação ambiental “Não conforme” do ROC 065/LT-3.1
(Figura 10 a Figura 11).
Figura 1 – PRAD n. 25 – Área não recuperada. LD. Lote 3.1. Estaca 1296. Km 314. E714883/N7825667. 23k. 14/03/23.
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Figura 2 – PRAD n. 63 – Área em recuperação. LD. Lote 3.1. Estaca 990. Km 308. E719767/N7826538. 23k. 14/03/23.
Figura 3 – PRAD n. 40 – Caminho de serviço não recuperado. LE. Lote 3.1. Estaca 1124. Km 310. E717913/N7826582.
23k. 14/03/23.
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Figura 4- PRAD n. 53 – ADME não recuperado. LE. Lote 3.1. Estaca 878. Km 305. E720887/N7827733. 23k. 14/03/23.
Figura 5- PRAD n. 04 – ADME em recuperação. LE. Lote 3.1. Estaca 100. Km 290. E732463/N7829231. 23k. 15/03/23.
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Figura 6- PRAD n. 05 – ADME recuperada. LD. Lote 3.1. Estaca 114. Km 290. E732184/N7829206. 23k. 15/03/23.
Figura 7 - PRAD n. 23 – Área não recuperada. LD. Lote 3.1. Estaca 330. Km 295. E729462/N7826950. 23k. 15/03/23.
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Figura 8- PRAD n. 12 – Área não recuperada. LE. Lote 3.1. Estaca 660. Km 301. E724561/N7828686. 23k. 15/03/23.
Figura 9- PRAD n. 35 – Área recuperada apresentando revestimento vegetal em bom estado. LE. Lote 3.1. Estaca 705.
Km 302. E728920/N7826711. 23k. 15/03/23.
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Figura 10 - Situação ambiental das áreas do PRAD acompanhadas no período, Lote 3.1.
Figura 11 – Comparativo da situação ambiental das áreas cadastradas no Lote 3.1, no âmbito do PRAD.
Além disso, das 33 (trinta e três) áreas que ainda não foram recuperadas, 18 (dezoito) estão
localizadas entre as estacas 130 a 260, 300 a 450 e 530 a 1040 BPE, que tratam de segmentos que
foram liberados para o trafego de usuários, e conta com as atividades construtivas encerradas. O
Quadro 2 apresenta a relação dessas áreas.
Quadro 2 - Áreas não recuperadas no segmento duplicado liberado para o tráfego no Lote 3.1 –
BR-381/MG.
CADASTRO NO
ÁREA DO SITUAÇÃO
ESTACA TIPO DE ÁREA COMPONENTE
PRAD AMBIENTAL
AMBIENTAL
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CADASTRO NO
ÁREA DO SITUAÇÃO
ESTACA TIPO DE ÁREA COMPONENTE
PRAD AMBIENTAL
AMBIENTAL
A seguir, o Quadro 3 apresenta a síntese das áreas de apoio em uso pela construtora
identificadas em campo, em atendimento ao solicitado no parecer n. 19/2019.
Quadro 3 - Síntese das áreas de apoio em uso identificadas em campo, Lote 3.1 – BR-381/MG.
ÁREA DO
TIPO DE ÁREA ESTACA LADO COORDENADAS SITUAÇÃO AMBIENTAL
PRAD
46 Canteiro de obras 600 LD 725494 7829379 Não recuperada
54 ADME 894 BPE LE 720695 7827941 Não recuperada
Em relação ao Plano de Ação, no período, por correio eletrônico a Gestão Ambiental reiterou
à empresa construtora sobre a atualização do documento. Em resposta, a construtora informou que o
documento está em elaboração e que será encaminhado assim que estiver aprovado (ANEXO 16).
Cabe destacar não houve retorno sobre a previsão para recuperação da área PRAD n° 01, onde foram
instaladas as cercas que delimitam a faixa de domínio da rodovia, conforme relatado no RA97.
Quanto aos termos de encerramento, no período não foram apresentados novos documentos. É
importante salientar que, das áreas cadastradas no SGA, 24 (vinte e quatro) não estão totalmente
dentro da faixa de domínio da rodovia, e será preciso a apresentação do “Termo de Encerramento”.
Até o momento foram apresentados os documentos referentes a 11 (onze) áreas.
Com o objetivo de otimizar a apresentação das informações no âmbito do programa, no
ANEXO 16 é apresentada a síntese das áreas onde a construtora encerrou a utilização, bem como as
ações de recuperação identificadas em campo. A quantificação dos serviços executados para a
recuperação foi obtida junto ao Componente Ambiental, aprovado pelo DNIT em julho de 2020 (SEI
6049552).
Registros Ambientais Emitidos para o PRAD
No âmbito do programa, no SGA da Gestão Ambiental consta um registro de ocorrência
emitido para o lote. Considerando que as obras de duplicação da BR-381/MG no Lote 3.1 encontram-
se em estágio avançado e que 57% das áreas foram recuperadas até o momento, a Supervisão
Ambiental considera o quantitativo como baixo, o que valida a situação ambiental “Não conforme” do
ROC 065/LT-3.1. A síntese do registro ambiental segue detalhada na Tabela 1 e a ficha de registro
pode ser acessada pelo SGA.
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Tabela 1– Síntese do Registro Ambiental cadastrado no SGA da Gestão Ambiental para o Programa de
Recuperação de Áreas Degradadas, Lote 3.1 – BR-381/MG.
PRAZO
PARA
REGISTRO DATA ESTACA LADO COORDENADAS MONITORAMENTO SITUAÇÃO
SOLUÇÃO
*
ROC 065 08/10/2018 0 LD/LE 716716 7826260 16/03/23 Não conforme NC
* Conforme Plano de ação apresentado pela Construtora em 20/05/22. NC – Não Contemplado.
1.1.6 CONCLUSÕES
No Lote 3.1, constam cadastradas no SGA da Gestão Ambiental 76 (setenta e seis) áreas que
tiveram intervenção pelo consórcio construtor durante as obras de duplicação. Destas, 43 (quarenta e
três) encontram-se “Recuperadas”, 28 (vinte e oito) como “Não recuperadas” e cinco “Em
recuperação”.
Considerando que de forma geral a obra encontra-se com um avanço físico e financeiro que
excede 91% do contrato e apenas 63% das áreas afetadas pela empresa construtora durante as obras de
duplicação foram recuperadas, pode-se inferir que o atendimento às diretrizes do programa ambiental
não está sendo cumprido.
Evidencia-se a necessidade da construtora apresentar o termo de entrega das áreas onde foram
firmados contratos com superficiários para os dois lotes em obra.
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Conforme determinado pelo SEMAB/DNIT no Ofício n. 201261/2022/SEMAB, de
07/11/2022 (SEI 12922462), as atividades de Supervisão Ambiental no Lote 7 encontram-se
suspensas.
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