1) O documento discute sensoriamento remoto, aerofotogrametria e tipos de levantamentos de solos, incluindo seus objetivos, funções e aplicações.
2) Apresenta tipos de unidades de mapeamento de solos, como unidades simples, compostas e grupos indiferenciados.
3) Explica a classificação da capacidade de uso das terras, com quatro níveis categóricos: grupo, classe, subclasse e unidade de capacidade de uso.
1) O documento discute sensoriamento remoto, aerofotogrametria e tipos de levantamentos de solos, incluindo seus objetivos, funções e aplicações.
2) Apresenta tipos de unidades de mapeamento de solos, como unidades simples, compostas e grupos indiferenciados.
3) Explica a classificação da capacidade de uso das terras, com quatro níveis categóricos: grupo, classe, subclasse e unidade de capacidade de uso.
1) O documento discute sensoriamento remoto, aerofotogrametria e tipos de levantamentos de solos, incluindo seus objetivos, funções e aplicações.
2) Apresenta tipos de unidades de mapeamento de solos, como unidades simples, compostas e grupos indiferenciados.
3) Explica a classificação da capacidade de uso das terras, com quatro níveis categóricos: grupo, classe, subclasse e unidade de capacidade de uso.
Sensoriamento Remoto Aplicado ao Levantamento a legenda, implicando normalmente em
Processo de coleta de informações sobre generalizações cartográficas.
objetos, adquiridos por sensores, sem que haja o contato físico direto entre eles, utilizando radiação *Unidade Taxonômica (UT) eletromagnética. Corresponde a uma classe num determinado nível categórico de um sistema de classificação. É Aerofotogrametria integrada por um conceito central, podendo ou não É um ramo da fotogrametria → exploração ser representável em mapas. Corresponde a unidade métrica específica de fotografias aéreas. mais homogênea em qualquer nível categórico. Fotografia aérea ou imagem fotográfica de grande escala; *Unidade de Mapeamento (UM) Imagem fotográfica a nível orbital ou São áreas mapeáveis das unidades de pequena escala. taxonômicas; Mostram no mapa a ocorrência e a Tipos e Aplicações de Levantamento dos Solos distribuição das UT na paisagem. Importância: planejamento racional de uso do As unidades de mapeamento podem ser solo que envolva atividades agrosilvipastoris; formadas por uma UT (unidade simples) ou por mais Avaliação de terras; Escolha de áreas apropriadas para de UT (unidade composta ou combinada). descarte de resíduos; Estudo de obras de engenharia. *Tipos de Unidade de Mapeamento Objetivo e Função Unidade de Mapeamento Simples: Objetivo geral: Subdivisão de áreas Formada predominantemente por uma única heterogêneas em parcelas mais homogêneas; Menor UT; A proporção mínima depende do tipo de variabilidade; e Parâmetros de classificação. levantamento (escala); Restante da área: inclusões Objetivo específico: Geração de (outras UT) e variações da UT dominante. conhecimentos sobre o recurso solo (país ou região); Planejamento de uso da terra para diversos fins (nível de propriedade).
Variação em função do estágio de desenvolvimento
dos países ou regiões: Unidades de Mapeamento Compostas: a) Em países mais desenvolvidos: Uso agrícola Associação: Classes de solos ocorrem e não agrícola; Conservação e recuperação dos solos; associadas regularmente seguindo um padrão bem Decisões localizadas em construção civil; Irrigação e definido. Ocupam diferentes elementos da paisagem drenagem; Taxação de impostos; Previsão de safras. → podem ser separadas em levantamentos b) Em países em desenvolvimento como o pedológicos mais detalhados. Brasil: Seleção de áreas para colonização; Introdução Designação: Associação UT + UT de novas culturas; Planejamento regional e local; Complexo de solos: Arranjo em um padrão Seleção de áreas experimentais; Zoneamento tão intrincado que não possibilita a separação mesmo pedoclimáticos. em levantamentos mais detalhados. Designação: Complexo UT – UT Tipos de Levantamentos de Solos Grupos indiferenciados de solos: Uma ou Mapas autênticos: Confeccionados a partir de mais UT com semelhanças morfogenéticas, pouca observações feitas a campo (levantamentos); diferenciadas; Problemas de acesso ou sem Mapas compilados: Confeccionados a partir necessidade de diferenciação (reservas de proteção de outros mapas (esquemáticos ou generalizados); ambiental e áreas com baixo potencial) Designação: Grupo indiferenciado UT e UT. Mapas esquemáticos: Confeccionados a partir de informações pedológicas pré-existentes e *Tipos de Levantamentos com aspectos do meio físico → para regiões amplas e de difícil acesso, permitindo uma ideia grosseira a respeito dos solos que possam ocorrer → Escala 1:1.000.000 Mapas generalizados: Compilados a partir de relatórios de levantamentos mais detalhados. São eliminados detalhes, as generalizações podem ser Exploratório: Áreas de grande extensão cartográficas ou taxonômicas. Com isso diminui-se territorial ou em antecipação a levantamentos em escala maiores. Observações realizadas a grandes Classificação da Capacidade de Uso intervalos. Extrapolação largamente utilizada para das Terras áreas com mesma geologia, vegetação e relevo. UM Estrutura da Classificação muito heterogêneas. O sistema completo prevê quatro níveis Escala: 1:750.000 a 1:2.500.000 categóricos Área mínima mapeável: 22,5 a 250 km2. Grupo de capacidade de uso; Reconhecimento: Avaliação qualitativa e Classe de capacidade de uso; semi-quantitativa, visando estimar o potencial de uso Subclasse de capacidade de uso; agrícola e não agrícola. São subdivididos em 3 níveis: Unidade de capacidade de uso. Baixa intensidade (1:250.000 a 1:750.000) → Caráter genérico; Unidades simples ou Grupo de Capacidade de Uso → 1º nível categórico associações até quatro componentes; Precisão de GRUPO A: compreende as terras que podem informações entre 50 e 70% de confiabilidade. ser utilizadas com qualquer tipo e intensidade de uso Média intensidade (1:100.000 a (culturas anuais, pastagens, reflorestamentos e vida 1:250.000) → Projetos de uso e planejamento; silvestre). Unidades simples e associações até quatro GRUPO B: compreende terras, cuja componentes; Precisão entre 70 e 80% de intensidade de uso fica limitada à utilização com confiabilidade. pastagens, reflorestamentos e vida silvestre, sendo Alta intensidade (1:50.000 a impróprias para culturas anuais. 1:100.000) → Desenvolvimento de projetos agrícolas, GRUPO C: compreende terras que somente pastoris e florestais; Informações para planejamento devem ser utilizadas para preservação da fauna e de conservação e manejo dos solos; Unidades simples flora, armazenamento de água e recreação. e associações de até três componentes; Um perfil completo e um perfil complementar; Precisão em Classe de Capacidade de Uso → 2º nível categórico torno de 80% de confiabilidade. Subdivisões dos grupos de capacidade de uso, Área mínima mapeável: 0,4 km2. de acordo com o grau de limitação ao uso e/ou riscos Semidetalhado: Informações básicas para de degradação das terras. implantação de projetos de colonização, loteamentos rurais, estudos integrados de microbacias, Subclasse de Capacidade de Uso → 3º nível planejamento local de uso e conservação e estudos categórico. prévios para engenharia civil. As UM são identificadas Subdivisões das classes de capacidade de uso ao longo de toposequências selecionadas. Os limites de acordo com a natureza da limitação de uso e/ou inferidos por fotointerpretação são testados a campo. riscos de degradação, ou tipo de problema dentro do Unidades simples, complexos e associações a nível de uso considerado. família (5° nível). e: limitações pela erosão presente e/ou riscos Área mínima mapeável: 2,5 a 40 há; de erosão. Escala: 1:25.000 a 1:100.000. s: limitações relativas ao solo. Problemas do Detalhado: Informações sobre solos em áreas solo na zona das raízes, como: pedregosidade, baixa relativamente pequenas: uso intensivo do solo retenção de bases, excesso de alumínio trocável... →projetos conservacionistas, estações experimentais, a: limitações devido ao excesso de água. As projetos de irrigação, drenagem e projetos de restrições ao uso devem-se à altura do lençol freático, engenharia civil; Um perfil completo e dois riscos de inundação e deficiência de oxigênio às complementares; As UM são identificadas por plantas. caminhamento, toposequências e com observações a c: limitações climáticas, como: seca pequenos intervalos; Unidades simples, admitindo até prolongada, geadas, granizos, ventos frios e chuvas 15% de inclusões. torrenciais frequentes. Definidas e conceituadas ao nível categórico Leva em consideração a maior ou menor mais baixo (6º nível – série) complexidade das práticas conservacionistas Área mínima mapeável: 0,4 a 2,5 há; necessárias para manter a produtividade Escala: 1:10.000 a 1:25.000. permanentemente. Ultradetalhado: Problemas específicos de áreas muito pequenas (áreas residenciais e industriais, Unidade de Capacidade de Uso parcelas experimentais). Corresponde ao nível categórico mais baixo do Área mínima mapeável: < 0,4 há; sistema. Subdivisões das subclasses de capacidade de Escala: < 1:10.000. uso, baseadas em condições que afetam o uso ou o OBS: AAM (Área Mínima Mapeável) é a menor manejo das terras. As unidades de capacidade de uso dimensão legível no mapa de solos. são identificadas por algarismos arábicos em ordem sequencial: colocados após a designação da subclasse, Sistema de avaliação da aptidão sendo separado por um hífen. agrícola das terras É um sistema destinado à avaliação do Levantamento das Terras de Acordo com a potencial agrícola de grandes áreas, sendo útil para planejamento regional e nacional. Foi desenvolvida para interpretar os mapas de levantamento de solos. Apresenta caráter efêmero, podendo sofrer variações com a evolução tecnológica. Considera três níveis de manejo para a classificação das terras: NÍVEL A → Primitivo, mão de obra braçal/manual, sem melhorias; NÍVEL B→ Transicional, permite tração animal e tecnologia limitada; NÍVEL C→ Avançado, qualquer melhoramento/tipo de manejo (tecnologias disponíveis). Classificação da Capacidade de Uso. Fórmula de Capacidade de Uso das Terras. As Tipos de Utilização: fórmulas comumente usadas são: Lavouras → 1,2 e 3; Mínima Pastagens Plantadas → 4; Obrigatória Silvicultura → 5; Máxima Pastagens Naturais → 5; Preservação da fauna e da flora Fórmula mínima: silvestre → 6 (sem aptidão). Constituída pela seguinte notação: Profundidade efetiva (pr) Textura (t) Permeabilidade (pm) Declividade (d) Erosão (e) Boa → Letra maiúscula; Regular → Letra minúscula; 𝐩𝐫 − 𝐭 − 𝐩𝐦 Restrita → (Letra minúscula); 𝐝−𝐞 Inapta → quando não apresentar letra
Fórmula obrigatória: Estrutura do Sistema
Constituída pela fórmula mínima, acrescida Grupo; pelos demais fatores limitantes, e pelo uso atual de Subgrupo; terra, que são expressos por símbolos específicos após Classe de aptidão agrícola. a notação da fórmula mínima. As classes de aptidão são definidas com base 𝒑𝒓−𝒕−𝒑𝒎 na avaliação nos fatores limitantes: – 𝒑𝒅𝟏 − 𝒅𝒊 − 𝑳𝒂𝒎 𝒅−𝒆 (f) deficiência de fertilidade natural do solo (h) deficiência de água Fórmula (o) deficiência de oxigênio ou excesso de água Fatores Uso atual Mínima Limitantes (e) suscetibilidade à erosão (m) impedimento à mecanização agrícola
Fórmula máxima: Admitindo-se os seguintes graus:
3 1 Nulo (N), ligeiro (L), moderado (M), forte (F) e 3− − 𝐼𝐼𝐼𝑒𝑠 − 𝑃𝑉𝑑 − 𝑃3 − 2 2 − 𝑝𝑑1 − 𝑑𝑖 − 𝐿𝑎𝑚 muito forte (MF). 𝐵 − 27