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Ambiente e Ordenamento do Território

Zonas Ameaçadas por Cheias em Almada (ZAC)


Licenciatura em Geografia
Ano Letivo: 2020/2021

Docente: Sérgio Oliveira


Discentes:
Ana Bárbara Vieira Nº3521
Diogo Neves Nº 4940
Filipe Magalhães Nº 4943
Maria Inês José Nº 4933
Plano de Apresentação

1 2 3 4 5 6

Objetivo Metodologias Enquadramento Procedimento Resultados Conclusão


Geográfico Geral
Objetivo

➔ Criação de mapas
explicativos com o intuito de
Objetivos realizar um estudo que
permita avaliar a
suscetibilidade a cheias.
Metodologias

➔ O método aplicado foi o de Santos e Reis;


➔ Tratamento dos dados e cálculo dos fatores determinantes na avaliação da
suscetibilidade a cheias, utilizando ferramentas do ArcToolbox através do
ArcGIS.
Enquadramento Geográfico

Área 70,21 km²


População 177 400 hab.
Densidade 2 526,7 hab./km²
populacional
N.º de freguesias 11
Região Área Metropolitana
de Lisboa
Distrito Setúbal
Tabela 1- Dados principais de Almada

Fig.2- Mapa das freguesias de Almada.

Fig.1- Mapa de Portugal com Almada caracteriza a vermelho.


Procedimento Geral
Primeiramente é necessário calcular os 3 fatores de
susceptibilidade a cheias, ou seja, os fluxos acumulados ,
os declives médios e a permeabilidade relativa ponderada.

Para o cálculo do fluxo acumulado é necessário obter a


direção de fluxos;

Para obter o declive médio, o primeiro passo é calcular o


declive em graus, o segundo passo é realizar um fluxo
acumulado contudo usando a direção de fluxos e o declive
em graus como fator de peso, o que vai resultar no declive
acumulado. Para chegar ao declive médio final é
necessário realizar o rácio entre o declive acumulado e o
fluxo acumulado;

Como último fator , a permeabilidade relativa ponderada é


obtida através de alguns passos , sendo o primeiro a
multiplicação das duas layers , litologia e ocupação e uso Tabela 2- Esquema geral da Suscetibilidade de Inundação (Retirado
do solo, o que vai resultar na permeabilidade relativa. O
passo seguinte é uma repetição do processo Santos e Reis 2017)
anteriormente referido do fluxo acumulado , usando mais
uma vez a direção de fluxos mas com a permeabilidade
relativa como fator de peso , deste processo vai resultar a
permeabilidade relativa acumulada. Para chegar à
permeabilidade relativa ponderada final é necessário
realizar o rácio entre a permeabilidade relativa acumulada
e o fluxo acumulado.
Fonte Tabela:; Santos, P. P., & Reis, E. (2018). Assessment of stream flood susceptibility: a cross‐analysis between model
results and flood losses. Journal of Flood Risk Management, 11, S1038-S1050
Resultados
Fluxos Acumulados Direção de Fluxos

Fig.3.- Mapa dos fluxos acumulados Fig.4.- Mapa da direção dos fluxos
Declives em Graus Declives Acumulados

Fig.5.- Mapa dos declives em graus Fig.6.- Mapa dos declives acumulados
Declives Médios

Fig. 7- Mapa dos declives médios


Ocupação e Uso do Solo

Classificação da permeabilidade da ocupação e uso


do solo
Tecidos edificados, Estacionamentos,
Indústria, Comércio, Infraestruturas,
Rede viária e ferroviária, Estaleiros
navais, Aterros, Cemitérios, Áreas em 0
construção.

Parques de campismo,
Equipamentos de lazer,
Equipamentos culturais, Instalações 0,5
desportivas, Parques, Jardins

Culturas temporárias, Campos


agrícolas, Mosaicos culturais,
Pastagens, Florestas, Matos, Praias, 1
Sapais, Lagos

Tabela 3- Classificação permeabilidade da ocupação e uso do solo

Fig.8.- Mapa da ocupação e uso do solo


Litologia - Permeabilidade Classificação da Permeabilidade das
formações litológicas
Areias, Formação de Areias, 10
Terraços e cascalheiras

Dunas 9

Formação de areias e calcários 8

Formação de calcários, Formação 7


de argilas, Aluviões

Arenitos, Grés-de-Grilos 6

Depósitos de vertente e Depósitos 5


de Ribeira da Lage

Conglomerados 4

Quartzitos, feldspatos e 2
plagioclásios

Tabela 4- Classificação da Permeabilidade


Fig.9.- Mapa da litologia- permeabilidade
Permeabilidade Relativa Permeabilidade Acumulada

Fig.10.- Mapa da permeabilidade relativa Fig.11.- Mapa da permeabilidade acumulada


Permeabilidade Relativa Ponderada

Fig.12.- Mapa da permeabilidade relativa ponderada


Declive Médio Transformado

Gráfico 1 - Declive Médio

Fig.13- Mapa da permeabilidade relativa ponderada


Fluxo Acumulado Transformado

Gráfico 2 - Fluxo Acumolado

Fig.14.- Mapa do fluxo acumulado transformado


SFS - 60,20,20 SFS - 70,15,15 SFS - 80,10,10

Fig.15- Mapa SFS Fig.16- Mapa SFS Fig. 17- Mapa SFS
Suscetibilidade Linhas de Água

Fig. 18- Suscetibilidade Linhas de Água


Conclusão
Após a elaboração deste trabalho, concluiu-se que devido ao
desconhecimento de ocorrências, não é possível avaliar onde existe maior
ou menor suscetibilidade a cheias, sendo que faltam apresentar vários
dados que, consequentemente, não nos permite apresentar conclusões.
A falta de dados como ocupação solo, proximidade de populações,
características de chuvas e classificação de possíveis áreas de evacuação,
tornam o método ineficaz na sua aplicação real, assim como, pouco preciso
visto ser todo elaborado em Km.
Os dados trabalhados apresentam um conceito mais geral, por esse motivo,
podem ser usados por título informativo para população leiga, ou como
dados de entrada, para um plano geral.
Referências bibliográficas

● Souza, C. H. W., Bazílio, S., Wrublack, S. C., Mercante, E., & Boas, M.
A. V. (2013). Delimitação automática da microbacia hidde
rográfica do Rio das Lontras, através de dados SRTM.

● Santos, P. P., & Reis, E. (2018). Assessment of stream flood


susceptibility: a cross‐analysis between model results and flood
losses. Journal of Flood Risk Management, 11, S1038-S1050.

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