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SEMINÁRIO

GOLPE DE ARÍETE

Professor: Roberta Brondani Minussi

Disciplina: Hidráulica

Curso: Engenharia Civil

Integrantes do grupo:Giovanni Oliveira de Carvalho ( GRR20164733) – Ivo Antonio


Silva Furtado Junior ( GRR20164714) – José Alfredo Manrique (20165578) – Matheus
Palujay (20164729)
1-Introdução
Esse seminário, realizado pelos discentes da disciplina de Hidráulica, do curso de
Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná( UFPR)- CEM visa abordar o
fenômeno do golpe de aríete. Sistemas hidráulicos podem sofrer variações bruscas de
pressão e velocidade devido a diversos fatores externos extremamente comuns, como a
interrupção da rede de energia ou a simples manobra de uma válvula. Tal variações
acarretam os chamados transientes hidráulicos ou popularmente golpe de aríete. As
sobrepressões e subpressões que ocorrem durante o fenômeno do golpe de aríete podem
causar danos irreversíveis a tubulações, causando grandes prejuízos a sociedade caso o
sistema hidráulico não disponha de condições para proteger-se de tais acontecimentos.
Visando a importância do fenômeno, discorremos nesse seminário da seguinte forma.
Primeiramente definimos e conceituamos o transiente hidráulico para então, descrever
seu mecanismo. Em seguida abordamos conceitos importantes para prever e calcular o
fenômeno, como a celeridade , fase e período de canalização , classificação e duração
das manobras de abertura e fechamento de válvulas e condições de equivalência entre
tubos de diferentes diâmetros. Para finalizar, trazemos a tona dispositivos e acessórios
que podem ser utilizados para conter e amenizar os efeitos do transitório hidráulico para
enfim, abordarmos uma conclusão geral e finalização desse trabalho.

2. Apresentação do tema
Definições e Conceitos
Popularmente conhecido como martelo hidráulico ou golpe de aríete, o fenômeno também
é conhecido como transiente ou transitório hidráulico. Os jargões referem-se a variação
brusca de pressão em um conduto forçado, normalmente associado a uma mudança súbita
de velocidade, de aceleração ou desaceleração, que se resume em uma “ pancada” ou
“golpe” nas paredes internas das tubulações, que geralmente causam rompimentos e
muitos estragos. Também podemos definir o Golpe de Aríete como a variação da pressão
acima e abaixo da pressão normal de uso de condutos forçados, em consequência de
mudanças bruscas de velocidade do líquido, decorrendo de manobras com registros e
válvulas. O termo Golpe de Aríete foi forjado pelos pesquisadores franceses, que
assimilaram o som produzido pelas sucessivas ondas de pressão ao som das batidas de
um aríete ao arrombar portas e muralhas de fortificações. O aríete é uma antiga máquina
de guerra, usada no período medieval.

Figura 1- Aríete utilizado na Idade Média ( Fonte : HotelRoomSearch)

Em outras palavras,trata-se de um efeito de subpressão ou sobrepressão que recebem os


condutos forçados por variadas causas, como por exemplo a interrupção do sistema de
energia, parando imediatamente o funcionamento dos motores de bombas hidráulicas, ou
apenas o fechamento ou abertura de uma válvula, rompimento em algum ponto do tubo,
enfim, mudanças súbitas na vazão de tubulações.

Analisando o fechamento imediato de uma válvula, a inércia da velocidade com que a


água estava se deslocando pode se converter em trabalho, condicionando as paredes da
tubulação a pressões superiores as pressões normais de serviço. Funciona da seguinte
maneira :

mxv=Fxt

onde m é massa, v é a velocidade , F a força de inércia e t o tempo de manobra da válvula.


Na prática o fechamento sempre leva um tempo, e então a energia a ser absorvida
transforma-se em esforços de compressão da água e deformação nas paredes dos tubos.
Porém, se o fechamento fosse instantâneo ( t=0), a água incompressívele e acanalisação
ineslática, a sobrepressão teria valor infinito.
Figura 2- Válvula aberta e fechada em diferentes instantes de tempo ( Fonte : Manual
da Hidraúlica 8º Edição )

DESCRIÇÃO DO FENÔMENO

De acordo com Rodrigues (2008) e Aldilene Pinheiro (2014), a descrição da sequência


de eventos do golpe de aríete pode ser feita utilizando um exemplo simples já abordado
anteriormente, onde ocorre o fechamento repentino de uma válvula localizada na
extremidade de um conduto que sai de um reservatório.
Considera-se que o escoamento ocorre por gravidade e a válvula controla a vazão do
escoamento. É desprezado o atrito e considerado que o sistema deve ser assentado no
plano horizontal e que a tubulação e a água formam um sistema perfeitamente elástico.
Inicialmente, assumindo que a válvula da tubulação está completamente aberta e que o
fluido escoa a uma velocidade V0. Em um instante t = t0, a válvula é fechada
instantaneamente ocasionando o transiente hidráulico. A sequência de acontecimentos
pode se resumir em quatros fases.
“ A Figura 3 representa os eventos da primeira fase, onde em um instante de tempo t = t0
a válvula é fechada, então o fluxo mais próximo da válvula cai para zero e é comprimido,
ocorrendo o surgimento de uma sobrepressão ΔH. Com isso, há uma expansão do tubo e
aumenta a densidade do fluido, devido ao aumento da pressão.”
Figura 3- Primeira fase do Transiente (Fonte : Rodrigues)

Então uma onda de pressão positiva vai se propagando da jusante para montante, na
direção do reservatório. Atrás desta onda, o escoamento tem velocidade nula e toda a
energia cinética é convertida em energia elástica. A velocidade de propagação, celeridade
a, da onda de sobrepressão é constante e é função das características do fluido e do
conduto.
Considerando L o comprimento do conduto e admitindo como positivo o sentido do
escoamento à jusante, a sobrepressão atinge o reservatório no tempo t0 + L/a. A primeira
fase do transiente ocorre, então, no intervalo de tempo de t0 e t0 + L/a.
Na segunda fase a onda de sobrepressão ΔH atinge o reservatório e então ocorre um
desequilíbrio na entrada do conduto, devido ao fato do nível do reservatório H0 ser
constante e a pressão não se alterar.
“ A Figura 4 mostra um escoamento reverso, passando água do duto para o reservatório
com velocidade - V0. Este escoamento vai aliviar a pressão até o valor normal antes de a
válvula ser fechada. Este processo se difunde para jusante, atingindo a válvula no instante
de tempo t0 + 2L/a e deixa todo o duto com pressão H0 e velocidade −V0. A segunda
fase do transiente ocorre no intervalo de tempo compreendido t0 + L/a e t0 + 2L/a.”

Figura 4- Segunda fase do Transiente ( Fonte: Rodrigues )

“ A Figura 5 mostra a terceira fase, quando a onda de pressão negativa atinge a válvula
fechada, velocidade fica nula, provocando uma onda de subpressão igual a ΔH. Esta onda
de subpressão se difunde em direção ao reservatório onde comprime toda a tubulação,
atingindo o reservatório no instante t0 + 3L/a”
Figura 5- Terceira fase do transiente.(Fonte : Rodrigues)

Atrás da onda a tubulação permanece com velocidade igual a zero e com pressão H0 −
ΔH. A terceira fase então, ocorre no intervalo de tempo de t0 + 2L/a e t0 + 3L/a.
“A quarta, e última fase, como mostra a Figura 6 , tem início quando a onda de subpressão
atinge o reservatório, esta fase está compreendida entre os instantes 3L/a e 4L/a. Como a
pressão no reservatório H0 é maior que a pressão na tubulação H0 − ΔH, ocorre então
uma condição de instabilidade. Devido a essa condição de estabilidade ocorre um retorno
às condições iniciais do estado permanente, o fluido escoa em direção a válvula com
velocidade V0 e pressão H0.”
Figura 6- Quarta fase do transitório ( Fonte : Rodrigues)

Como a válvula está completamente fechada, a sequência dos acontecimentos citados


acima tem início novamente a partir do instante t = 4L/a. Como a perda de carga é
desprezada, o processo se repete a cada intervalo de 4L/a segundos, como mostrado na
Figura 7.

Figura 7- Variação de Carga na válvula desprezando o Atrito. ( Fonte : Rodrigues)


Figura 8- Representação da onda de pressão na tubulação, em um caso ideal, e em um
caso real(considerando atrito). ( Fonte : Manual de Hidráulica 8º edição)

Celeridade ( Velocidade Acústica )

A velocidade de propagação de ondas de sobrepressão ou subpressão é dada pela equação


de Allievi.

9900
𝐶=
√48,3 + 𝑘 𝑥 𝐷
2

Onde : c = celeridade da onda (m/s) , D = diâmetro interno do tubo (m), e = espessura


dos tubos (m), e k= coeficiente que leva em conta os módulos de elasticidade (E).
Para tubos de aço, k=0,5 ; para tubos de ferro fundido, k=1; para tudos de concreto, k=5;
para tubos de cimento-amianto, k=4,4; para tubos plástico,k=18.

Para tubulações indeformáveis, E= infinito, resultando em C= 1245 m/s, que éa a


velocidade de propagação do som na água. A celeridade normalmente é da ordem de
1000m/s, em algumas vezes chega a ser um terço desse valor.

“ Fase ” ou “Período” de Canalização. – Classificação e duração dos fechamentos.

Denomina-se fase ou período de canalização que a onda (sobrepressão ou subpressão)


leva para ir e voltar de uma extremidade a outra da tubulação.

2𝑥𝐿
𝑇=
𝐶

Sendo L = comprimento da canalização ; C = Velocidade de propagação da onda


(celeridade).

Quando a onda chega, ao voltar ela troca o sentido, fazendo novamente o mesmo percurso
durante o mesmo tempo T, porém com sinal contrário. O tempo de fechamento é um
importante fator. Se for muito rápido, o registro ficará todo fechado antes da onda de
depressão atuar, porém se fechado lentamente, haverá tempo hábil para a onda atuar a
antes da obturaçãoo completa.

Assim classificamos as manobras de fechamento :

2𝑥 𝐿 2𝑥 𝐿
Se T > , a manobra é lenta. Se T < , manobra é considerada rápida.
𝑐 𝑐

Fechamento Rápido-Cálculo da Sobrepressão Máxima e Fechamento Lento-


Fórmula de Michaud-Vensano.

A sobrepressão máxima pode ser calculada por

(𝑐 . 𝑣 )
ℎ𝑎 =
𝑔

Onde v= velocidade média da água; ha = aumento de pressão em (m.c.a) e g= aceleração


da gravidade, que por questões práticas e de segurança costuma ser substítuido por 9.
Já no fechamento lento, utilizamos a expressão de Michaud-Vensano.

𝑐. 𝑣 𝑇
ℎ𝑎 = 𝑥
𝑔 𝑡

onde, v= velocidade média da água; ha = aumento de pressão em (m.c.a) e g= aceleração


da gravidade, T = fase ( 2 x L) / c; t= tempo de manobra.

Essa fórmula leva a valores superiores aos verificados experimentalmente, porém ainda
é utilizada, principalmente em instalações de pequena importância, por estar ao lado da
segurança. Casos mais complexos exigem um maior grau de analíse.

Abaixo as distribuições de sobrepressão ao longo da tubulação nos fechamentos rápidos


e lentos.

Figura 9- Distribuição de Sobrepressão ao longo da tubulação em fechamentos rápidos


e lentos, respectivamente. (Fonte = Manual de Hidráulica, 8º edição).
Pela complexidade do fenômeno, existem diversas teorias e fórmulas sendo aplicadas
para o cálculo da sobrepressão.Dentre elas as mais importantes seguem na figura abaixo.

Figura 10- Princiáis teorias e fórmulas a respeito do golpe de aríete.( Fonte : Manual
de Hidráulica 8º edição)
Dispositivos Usuais de Alivio do golpe

Afim de minimizar ou até minimizar ou até mesmo extinguir os efeitos do golpe de aríete
na tabulação, podemos instalar alguns dispositivos que visam a proteção da mesma,
aumentando sua vida útil e confiabilidade. Estes são indispensáveis em sistemas
elevatórios e até em adutoras por gravidade, os mais comuns são:

Válvulas de alivio

São dispositivos de ação automática e muito eventual, geralmente feitos de material de


alta durabilidade e baixa corrosão, como aço inox. Podem ser do tipo “vam “ que utiliza
uma mola metálica ( mais encontrada) ou do tipo “vac” que utiliza ar comprimido.

Figura 11- corte de válvula de alivio tipo “vam” metálica. ( Fonte :Mecanica
industrial, 2018)

Funciona de modo que quando a pressão for maior ou menor que a de calibragem
do aparelho a expele o fluido pela abertura afim de normalizar a pressão no
conduto. São instaladas ao longo da tubulação sempre que necessárias, de
preferencia diretamente no tubo a ser protegido ou o mais próximo dele possível.
Tanques unidirecionais (TAUs)

Assim como as válvulas de alivio são dispositivos automáticos, devem ser feitos de
material durável, como o aço inox e o broze, sua localização é definida no estudo do
transiente hidráulico. Pode ser de dois tipo; do tipo “tau” com pressão atimosferica e do
tipo “tbu” com ar comprimido.

Seu funcionamento ocorre de forma a preencher o tubo com fluido de modo a aliviar a
tubulação.

Figura 12- Tanque de alimentação unidirecional com pressão atmosférica. (


Fonte: Portal do tratamento de agua, 2018 )

Tanques bidirecionais (TABs)

São sistemas que exigem constante verificação e manutenção. Uma vez que se utiliza
reservatórios de ar e água. O maior problema é a dissolução do ar na água. O sistema pode
ser por pistão ou bolsão de ar, e é recomendado apenas para adutoras onde a vasão e a
pressão são baixas, já que a confiabilidade do mesmo não é muito grande. Necessita
também de um sistema de injeção de ar comprimido, o mesmo também acontecer por
meio da própria tubulação, porem exige maior verificação.
Figura 13 – Valvula de ar comprimido e tanque bidimensional. ( Fonte : Manual
de Hidráulica 8º edição)

Seu funcionamento é muito simples, quando o golpe se inicia a câmera cede uma
quantidade de agua para a tubulação, atenuando o golpe, o ar se expande na
câmera. Em seguida na segunda fase do golpe a câmera recebe água comprimindo
o golpe e atenuando novamente o golpe. O calculo dos volumes é feito através de
fixação de valores. O método mais usado é o de Sonnet.

Chaminés de equilíbrio (também conhecidas como “tubos piezométricos” , “ stand-


pippes” ou “surge tanks”)

São tidas como a solução mais confiável para o golpe de aríete, uma vez que são de fácil
instalação simples funcionamento, são semelhantes aos TAU’s atuam de maneira
bidirecional e tem a vantagem de não precisarem de válvulas. São instaladas o mais
próximo possível das maquinas, e em cotas topográficas mais alta, devendo ser mais altas
que o maior nível d’agua em cotas interligadas, e ainda acrescido uma parte devido ao
golpe, e uma borda livre.
Figura 14- Chaminé de equilíbrio instalada em adutora nos EUA. ( Fonte :Jamal,
2017)

Seu funcionamento se da através de vasos comunicante, com a superfície


totalmente aberta para a atmosfera.

Volante de Inercia

Mais aplicado em casos onde as linhas de recalque são menores, é uma solução
de grande praticidade e muito simples. Um disco é acoplado ao eixo da bomba
afim de aumentar seu momento de inercia e massa, tornando assim manobras
rápidas mais lentas.

Figura 15- Disco de inercia instalado no eixo de uma motobomba. ( Fonte


:Vibratec)
Conclusões

O golpe de aríete é um fenômeno muito complexo, ao qual diversas teorias


explicam seu mecanismo e possíveis formas de contê-lo. Na sua ocorrência, as
condições de escoamento são alteradas devido a variação de pressão e velocidade
de forma extremamente brusca, gerando fortes ruídos e possíveis danos as
tubulações, tendo sua intensidade e magnitude dependentes da velocidade de
propagação das ondas de pressão. É imprescindível ressaltar que em todos os
projetos que envolvam condutos forçados, desde instalações prediais, instalações
industriais, projeto de adutoras e sistemas de distribuição, existe a necessidade de
projetar mecanismos de defesa a variação brusca de pressão, pois um possível
rompimento pode levar a situações catastróficas e prejuízo altíssimos, seja pela
interrupção da produção em uma indústria ou o desabastecimento de uma cidade,
levando serviços públicos elementares ao caos. Esses mecanismos buscam
atenuar os efeitos do transiente hidráulico controlando as variações de pressão
através da redução da celeridade das ondas elásticas e da velocidade de
escoamento nos condutos.Entretanto o valor econômico e a inexistência de uma
solução universal se tornam empecilhos na projeção segura da proteção dos
sistemas, visto que mesmo com os dispositivos usuais de controle, apresentados
ao longo do trabalho, incidentes continuam ocorrendo.

Dadas considerações, a conclusão obtida é que o sucesso dos mecanismos de


proteção é viável se a analíse for feita corretamente caso a caso, adaptando o
projeto de forma segura com as soluções economicamente e fisicamente possíveis.
3. Referências bibliográficas

RODRIGUES, M. V. S. Modelagem computacional de ventosas automáticas de duplo


efeito com abertura e fechamento não instantâneos como mecanismo de alívio do
golpe de aríete. 2008. 150 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) -Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza –CE, 2008

PINHEIRO, Aldilene Bezerra. O FENÔMENO DO GOLPE DE ARÍETE. 2014. 52 f.


Tese (Graduação) - Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, Dep. Ciências
Exatas, Tecnológicas e Humanas,Universidade Federal Rural do Semi–Árido( UFERSA),
Angicos- Rn, 2014

SOARES, Homero. Hidráulica Geral. Juiz de Fora-MG:Universidade Federal de Juíz de


Fora (UFJF), 2012. 16 slides, color.

NETTO, Azevedo; FERNÁNDEZ, Miguel Fernández y. Manual de Hidráulica. 9. ed.


São Paulo: Blucher, 2015. 632 p.

PORTAL DO TRATAMENTO DE ÁGUA (Brasil). Emprego de tanques


alimentadores bidirecionais (TAB) para atenuação das cargas transitórias
em adutora por recalque composta por diversos trechos em série e em
paralelo: estudo de caso.Disponível em:
<https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/tanques-alimentadores-

JAMAL, Hasseb. Surge Tanks, Function and Types of Surge Tanks. 2017.
Disponível em: <https://www.aboutcivil.org/surge-tanks-functions-
types.html>. Acesso em: 19 nov. 2018.

MECÂNICA INDUSTRIAL (Brasil). O que é uma válvula de alívio de pressão. 2018.


Disponível em: <https://www.mecanicaindustrial.com.br/392-o-que-e-uma-valvula-de-
alivio-de-pressao/>. Acesso em: 19 nov. 2018.

NETTO, Azevedo; FERNÁNDEZ, Miguel Fernández y; Araujo, de Roberto. Manual de


Hidráulica. 8. ed. São Paulo: Blucher, 1998 .669 p.

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