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Q = Q ( t ),
U=U(t);
p=p(t);
Situação inicial:
Obturador aberto
⎛ U2 ⎞
⎜
p0 = γ ⋅ ⎜ y0 − ⎟⎟ ≈ y 0 ⋅ γ
⎝ 2 g ⎠
fig. 1 – Esquema reservatório obturador no regime permanente
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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p1 = p 0 + Δp
Fig.2 – propagação da onda do reservatório para o obturador
O limite da zona imobilizada, funciona como o obturador fechado, produzindo-se uma onda
que se propaga no sentido do obturador-reservatório. Assim, distingue-se duas zonas bem
distintas:
A onda propaga-se a uma velocidade que é chamada de celeridade. Esta chega ao reservatório
ao fim do tempo t = L/C :
Neste momento:
Toda a água na conduta está parada (fig. 2);
Todo o líquido contido na conduta está sujeito à sobrepressão Δp;
Há um desequilíbrio de pressões na secção que liga a conduta ao reservatório, sendo
p1 > p0;
Como p1 > p0 o escoamento dá-se da conduta para o reservatório com uma velocidade U0.
(escoamento dá-se no sentido enquanto que a onda se propaga no sentido inverso
).
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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_
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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As condições do sistema nos instantes t = 0 e t = 4L/C são as mesmas. Por isso o ciclo repete-
se!
Como as manobras parcelares se sucedem no tempo, as ondas que originam estão desfasadas.
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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O objectivo das medidas a adoptar para evitar este fenómeno, é fazer reduzir as sobrepressões
máximas que ocorre nas condutas a montante das turbinas.
O corte de alimentação de energia a uma bomba, pode ser provocado quer por uma manobra
comandada pelo operador, por uma manobra com comando automático ou ainda por uma
avaria.
Como consequência desta corte, a velocidade de rotação da bomba diminui até parar e como
consequência o caudal bombado também.
A colocação de uma válvula de retenção junto à bomba é muito importante pois impede a
inversão do caudal através desta.
Na altura do arranque de uma bomba há que ter em consideração o tempo para se atingir o
regime permanente. Na altura de paragem de uma bomba o tempo Ta corresponde ao tempo
de anulação do caudal.
Com a paragem da bomba, gera-se uma situação simétrica à do fecho do obturador, gerando-
se inicialmente depressões a jusante da bomba:
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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Se (p0 – Δp) baixar mais do que a tensão de saturação do vapor ocorrem os seguintes
fenómenos:
A rotura da veia pode não ocorrer junto à bomba e surgir num ponto alto da conduta,
dependendo do traçado altimétrico da conduta.
¾ Equação da continuidade;
¾ Equação do movimento;
¾ Condições iniciais,
¾ Condições de fronteira.
Equação de Allievi-Joukowski:
y1 – yo = c/g (U0 – U1)
Equação da Continuidade:
U1 . A = S1 . (2.g.y1) ½
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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Em que:
U1 = secção da conduta;
S1 = secção aberta do obturador
y1 – yo = (c/g) . U0
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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Volantes de inércia:
9 aumentam o tempo de paragem das bombas;
9 fazem melhor efeito em condutas curtas.
Chaminé de Equilíbrio:
9 reduz o comprimento da conduta sujeita ao golpe de ariete;
9 ocupa no entanto muito espaço. É muito usado em condutas para turbinas;
Reservatórios Hidropneumáticos:
9 Chamados também de
hidropressores
– fica no seu interior gás sob
pressão;
Reservatórios Unidireccionais:
9 Alimentam as condutas
(sobretudo em pontos altos)
quando as cotas piezométricas
nesses pontos se tornam
inferiores ao nível dos
reservatórios.
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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¾ Líquido é incompressível;
¾ Conduta indeformável.
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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¾ O CICLO REPETE-SE!!
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Escoamentos Variáveis sob Pressão
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Em que:
V = velocidade de saída do jacto de água;
ΔH = perda de carga total.
Z = β . Q2
- Az . dz = Q . dt
ou,
⎛ ⎞
2 ⋅ β ⋅ A z ⋅ ⎜⎜ dz 1 ⎟⎟ = t 2 − t 1
⎝ Z 2⎠
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