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O urso, a Serpente, e o touro

As planícies do reino de Cristalia brilhavam em seu verde cintilante, a


primavera acabara de começar, os pássaros cantavam, as flores
lentamente desabrochavam, e a neve que sobrou lentamente derretia ai
brilho do sol, ao longe varias carruagens motorizadas cruzavam as
estradas entre a cidade de Paraton e Carteon. O reino era conhecido por
seus grandes avanços na ciência e na magia, criando uma junção das duas
e criando motor movidos a mana que não demandariam mais carvão ou
outros combustíveis, e entre as joias dessa engenharia estavam as
carruagens motorizadas, criadas a partir do movimento de pistões por
uma runa de magia de vento, elas proporcionaram ao reino um crescente
aumento econômico, que fez com que a popularidade as carruagens
aumentasse e as tornassem comuns e de vários modelos, Ainda nesta
estrada, uma certa carruagem passa por ali em direção a Paraton, também
conhecida como a cidade das dungeons por sua localização próxima a
diversas planícies e florestas com dungeons, naquela carruagem com uma
pequena cabine de motorista que se conectava a parte traseira que era
mais ampla, como se fosse para carregar objetos ou mesmo dormir entre
as viagens, ao redor haviam detalhes em bronze e ferro, seu exterior era
majoritariamente marrom mas seus detalhes menores eram em tom de
bege e outros em roxo, o mais curioso eram as lanternas da frente, a
esquerda, um urso rosnando e a lanterna ficava em sua boca, na direita,
uma serpente dando o bote, e igual ao urso a lanterna saia de sua boca.
Dentro dessa carruagem estavam duas figuras curiosas, um bestial ursino
marrom e uma naga albina, seus nomes eram Ak e Liah, Ak era um alegre
bestial da linhagem dos ursos marrons floresta, já Liah era uma naga
transmorfa que podia mudar para humano ou serpente completa. Ak se
vestia com roupas leves de couro vermelho com detalhes em azul escuro,
e um belo chapéu que tinha entrada para suas orelhas, já Liah usava seu
sobretudo lilás e seu capuz e blusa pretos. Eles viajavam juntos se
aventurando em busca de tesouros em dungeons, arriscavam a vida pela
gloria da conquista, ou meramente comer bem durante a semana.
Naquele momento ambos pareciam discutir dentro do veiculo:
A: Eu ainda estou tentando entender o que foi que você fez enquanto eu
tentava hibernar.
L: Ah você sabe, fui a um bar ou dois, conhecia uma pessoa ou duas,
algumas coisas aconteceram e estamos aqui.
A: É estamos aqui com 5 ovos de meio naga meio draconicos.
L: Bom podem ser lâmias... ou meio harpias... mas com certeza não são
meio orcs ou caninos.
(Ak, espantado enquanto dirigia, encarava Liah fixamente)
A: Céus você tinha que ter logo 5 de uma vez, e no meio do inverno, tive
que parar meu sono pra corrermos para as dungeons infernais para pegar
aquelas uvas do inferno e forjamos novos artefatos de calor para você e os
ovos
L: Você é como um tio pra eles tem que cuidar bem, era isso ou abraça-los
o inverno inteiro já que você é o único quentinho aqui meu pequeno
mochi
(Liah dizia enquanto esfregava sua cabeça de serpente no pescoço dele)
A: Oh céus o que eu faço com você...
L: Bom a muitas opções pra isso sabe...
(Ak colocas as mãos dele no volante e se vira para a entrada do interior do
carro)
A: Eu vou olhar como eles estão então é sua ver de dirigir
L: Sim senhor, sim senhor
(Liah suspirou)
O interior da carruagem era simples, havia espaço para duas camas no
chão e um sofá retrátil na parede, também tinham algumas caixas com
alimentos, e uma caixa de metal refrigerada por magia de gelo contendo
agua. As duas figuras continuaram seu caminho ate Paraton, onde
pretendiam pegar sua próxima missão.
Paraton ao contrario de Carteon, conhecida como cidade dos corvos com
uma aura fúnebre e melancólica mas era o lar se inúmeros brilhantes
cientistas, era uma cidade comercial, já que era cercada por dungeons, o
que trazia pessoas de todo o reino e ate de outros para desafiar e vender
itens das dungeons. Paraton era um cidade laica, mas, tinha um crença
sobre 5 protetores antigos da cidade, que carregavam uma cor
representando algo, o vermelho para a força humana, o verde para a
terra, o azul das aguas, o branco da tempestade, e o rosa do amor, cada
um era usado como símbolo em departamentos do reino.
Ao chegarem a cidade eles se deparam com belos e altos muros, com os
entalhes dos 5 guardiões ao redor do umbral da grande ponte levadiça,
após passarem por ela e adentrarem a cidade nossos personagens se
deparam com um enorme festival. Todos cantavam, dançavam, bebiam e
comiam, e havia povos do maior ao menor pela cidade. Liah e Ak se
dirigiram ate uma estalagem em busca de um quarto para dormirem por
alguns dias, já que Ak queria completar sua hibernação.
Ak foi direto a cama e pediu para Liah que trouxesse algo para comer
quando voltasse, Liah prontamente partiu para a feira. Enquanto flertava
com alguns orcs, ele percebe que a criaturas de sua espécie mas ao vê-los
correu e se escondeu, porem havia sido visto, então ele pegou uma rota
menos movimentada para a estalagem. Ele ia tranquilamente seguindo
seu rumo ate que mãos o puxaram para um beco escuro, e o arrastaram
até o final sem saída, quando ele abriu os olhos percebeu que estava
cercado pelas nagas que viu no festival, 2 machos e 3 fêmeas o olhavam
com desdém e nojo. Um dos machos tomou a iniciativa e começou a
desferir golpes em Liah, as fêmeas diziam “horrível”, “amaldiçoado”, “ser
impuro”, Liah sentia suas forças irem embora enquanto chorava deitado
ao chão e era espancado, ali ele se lembrou da sua infância o que o fez
ficar paralisado.
A infância de Liah não foi agradável, ao nascer todas as nagas tem
escamas esbranquiçadas, que mudam de cor de acordo com a região que
vivem, porem a raça das nagas tem uma crença em todos os lugares,
“nagas albinas são criaturas amaldiçoadas e trazem destruição”, por causa
disso toda naga que durante seu crescimento não mudar de cor era morta
brutalmente em um ritual para “purificar” a vila. Liah foi tratado
normalmente ate atingir seus 10 anos, quando não trocou sua cor em
momento algum, logo seus próprios pais a jogaram em praça publica a
chamando de maldição e monstro, Liah foi levado a prisão, onde iria
esperar a 1 lua cheia para o ritual ser realizado, mas, sua espera não foi
pacifica, todos os dias aldeões, ate seus próprios pais, vinham e o
machucavam e o amaldiçoavam com suas palavras. Para sorte dele nagas
albinas nascem com o dom de mudarem em 2 formas, uma humana, e
outra de serpente. Enquanto Liah se contorcia em dor ele lentamente
mudou sua forma, e escapou por um buraco na parede, ele fugiu por dias
em meio a floresta, sem comer ou beber agua, quando suas forças
estavam prestes a acabar, ele caiu a beira de uma estrada, pouco tempo
depois, alguns soldados que passavam viram a pequena criança naga caída
e machucada, e então decidira levar com eles para a cidade mais próxima,
onde lá encontraria seu melhor amigo.
Enquanto todas as memorias de tortura de sua infância passavam em seus
olhos; o sangue dele começava a escorrer e respingar pelo beco, seu corpo
imóvel e dormente pelo pânico e medo não o deixavam sequer sentir
toda a dor daquilo. Ele lembrava dos próprios pais dizerem que seu
nascimento era um erro e que sua existência era maldita e desnecessária,
e assim as lagrimas escorriam de seus olhos. De repente uma das fêmeas
segura o agressor e lhe entrega uma faca, eles continuavam a insultar Liah
enquanto ele tirava a lamina da bainha.
Quando ele levantou a faca, prestes a desferir o golpe mortal, o céu
escureceu, as nuvens cobriram a lua, e então um estrondo de um urro de
urso, um relâmpago caindo logo acima deles, e então uma figura
gigantesca cai ao chão levantando uma nuvem de poeira. Ali estava,
envolto em relâmpagos brilhando em um azul como o gelo, bufando de
raiva enquanto rangia os dentes e cerrava os punhos, com o triplo de seu
tamanho, era Ak que tinha vindo procurar por Liah.
Vendo seu amigo machucado no chão paralisado, ele se viu tomado por
uma raiva explosiva.
A: Como ousam fazer isso? Como podem atacar alguém que não fez nada
a vocês.
Mas apesar do medo, as nagas continuavam a atacar Liah e a dizer que
deveria morrer.
(Ak os olhou, e fixou seu olhar no que portava a faca, ele enfureceu-se
mais ainda, e desferiu um soco em seu rosto, o afundando no chão o
fazendo rachar com o impacto)
A: Vocês falam sobre impureza, heresia, pois bem eu irei mostra-los como
é ruim ser odiado sem ter feito nada.
(Ele pega a naga que acabou de nocautear e abre sua boca lentamente e
quebra suas duas presas da frente)
A: Se bem me lembro, presas quebras em um macho, e caudas mordidas
em fêmeas, são sinônimos de desonra e impureza para o povo naga...
(Ele lentamente se aproximou das fêmeas, que antes que pudessem fugir,
fora agarradas pela cauda, e ali Ak fez varias e fundas mordidas, que se
tornariam enormes cicatrizes)
(O outro macho tentou fugir mas Ak arremessa uma das fêmeas de sua
boca nele o fazendo cair, então ele caminhou lentamente ate ele e
quebrou suas presas pisando sua cabeça de serpente contra o chão)
(Ak então se viro a seu amigo caído, caminhando devagar e diminuindo
seu tamanho)
(Ele se ajoelhou e abriu os braços, e como em um forte rugido gritou o
nome de Liah)
(Liah sentiu um choque com a voz de seu amigo, lentamente sua escura
visão se clareou, enquanto sua visão voltava as nuvens se dispersavam e a
lua voltava a brilhar, iluminando todo o beco, e a sua frente estava a
pessoa que mais confiava no mundo, ele lentamente começou a se
levantar e correu aos braços dele o abraçando forte em lagrimas)
A: Eu estou aqui, esta tudo bem agora, me perdoe por demorar tanto.
(Liah mal podia falar e apenas chorou ali abraçado a ele, Ak se levantou e
tomou Liah em seus braços e o levou para a estalagem para cuidar dele)
Ak passou a noite cuidando de seu amigo e tratando seus ferimentos com
as poções que tinham, Liah dormiu de exaustão após ser tratado e só
acordou 2 dias depois.
Se sentindo melhor e mais calmo ele foi ate Ak para acorda-lo para irem a
guilda dos aventureiros, porem ele dormia profundamente.
L: Vamos lá levante temos trabalho a fazer.
(Sem resposta Liah ficou irritado e o enrolou com sua cauda o apertado
para acorda-lo)
(Porem Ak solta um leve gemido antes de acordar assustado)
L: Isso foi algo interessantemente inesperado de meu pequeno mochi.
A: Não me olhe com essa cara e esqueça o que ouviu.
Após isso ambos se arrumaram e partiram para a grande guilda doa
aventureiros de Paraton
Lá era um enorme prédio com uma bela arquitetura em pedra, a grande
porta de madeira, os entalhes com o símbolo do guardião branco, tais
detalhes tornavam o local ainda mais belo por fora, mas por dentro era
mais ainda, um enorme salão com mesas para os aventureiros, vários
balcões para pegar uma missão ou recompensa, alem de enormes quadros
cheios de pedidos por materiais de alguma dungeon. Ak se dirigiu ao
restaurante enquanto Liah examinava os pedidos, um em especial chamou
sua atenção, era uma boa recompensa e meramente teria que trazer os
chifres do boss touro de uma dungeon, ele levou o pedido prontamente
ao balcão pedindo a missão.
L: eu e meu grupo queremos esta missão.
“Senhor essa missão é muito difícil para só um grupo faze-la e preciso uma
operação conjunta para finalizar aquela dungeon”
L: Não se preocupe a dupla Mochi e Liah podem finalizar ela
tranquilamente.
“Perdão? Dupla mochila?”
L: Eu disse Mochi e Liah.
“Oh perdão senhor, só um segundo)
(A atendente preparou um contrato com o pedido, Liah o assina e se vira
para partir ao encontro de Ak)
“Senhor espere o boss daquela dungeon não é comum ele-“
(Liah estava longe já e não conseguiu entender o final bem)
(Chegando ao Restaurante e sentando a mesa com Ak, Liah sorria)
L: Temos nossa próxima missão meu pequeno Mochi! Para a dungeon do
touro!
A: Podemos ao menos comer antes? Cuidar de 6 crianças me da muita
fome.
L: Oh sim claro, quem você chamou de criança eu sou mais velho que
você!
A: Eu pedi seu doce favorito.
L: Oh serio torta de chocolate amargo? Obrigado!
A: Viu o que eu disse.
(Antes que Liah pudesse retrucar os pratos chegaram e eles começaram
sua refeição antes de sair para a dungeon)
Eles saem da guilda e passam rapidamente por uma loja para comprar
poções e outras coisas uteis para explorar. Antes de irem retornam a
estalagem e deixam os ovos seguros e aquecidos, assim os 2 partem para
sua aventura, em busca dos chifres do touro da dungeon.
Eles chegam a entrada após duas horas de viagem, a dungeon parecia ser
do tipo floresta, já que sua arquitetura remetia a templos antigos, a
enorme pirâmide de pedras escuras e com musgo, cercadas pela
vegetação. Uma escada levava até o topo onde a entrada do portal ficava.
Toda dungeon funcionava como um espaço dimensional separado da
realidade, e só eram acessíveis pelos portais de entrada localizados nas
ruinas, que variavam de acordo com o tipo de dungeon.
Quando se aproximaram do portal os dois suspiraram fundo, se olharam e
entraram. Um enorme brilho os envolveu, e lentamente se dissipou
mostrando o interior da dungeon, eles estavam acima de uma colina e
podiam ver o amplo espaço lá dentro, uma parte de florestas cercava a
colina e mais a frente uma enorme pradaria com uma construção
parcialmente destruída com um enorme objeto em seu centro.
Eles desceram com cuidado a colina indo a direção ao final onde o boss
estaria. Enfrentando os monstros no caminho os 2 avançaram
rapidamente e sem dificuldades, após entrarem na pradaria verde e
tranquila, os 2 pararam brevemente para observar a enorme estatua de
pedra em formato de touro que permanecia imóvel desde que entraram.
Lentamente eles se aproximaram ate chegarem a menos de 100 metros da
estatua, que de repente, começou a brilhar os olhos e virar o rosto em
direção a eles, com o susto ambos ficaram em posição de luta.
A dinâmica de Ak e Liah era simples. Liah, armado de seu violino fazia, o
papel de bardo, usando magias de buff e ataque através da musicas. Já Ak,
usando seus socos ingleses que viravam manoplas, fazia o papel de
atacante físico e tanque, lutando corpo a corpo e protegendo Liah e
recebendo seu suporte.
O Touro bufou e urrou quando eles deram mais um passo, e assim a luta
começou.
(O touro lentamente acelerou na direção deles, em uma investida com
força total, Ak segurou-o pelos chifres o desviando de Liah que se afastou
e conjurou um buff de força)
(Com a força dada Ak levanta os chifres e arremessa a estatua para o lado
a fazendo cair deixando uma brecha para ele golpeá-la no pescoço, que
apenas fez uma leve rachadura)
(Ak continuou a golpear pescoço mas sem muito efeitos o touro se
levantou e deu outra investida o empurrando ate choca-lo contra uma das
colunas do seu altar)
(Liah soltou um buff de defesa antes dele ser atingido o que amenizou o
dano)
(O touro então balança a cabeça e quebra a coluna arremessando Ak
junto, mas acabou por derrubar o resto da coluna por cima de si mesmo o
imobilizando brevemente, então Liah logo vai ao encontro de Ak)
L: Precisamos pensar em uma estratégia a defesa dele é muita alta pra
você.
A: Liah vamos fazer aquilo.
(Liah então fica corado deslizando a mão pelo rosto)
L: Oh meu pequeno mochi que ousadia pedir por algo assim em uma hora
como essa, se puder esperar voltarmos a estalagem eu posso –
(Ak percebeu do que se tratava e interrompeu)
A: O que?! Espere ai não é isso eu falo daquele movimento
(O brilho nos olhos de Liah sumiam lentamente)
L: Oh aquilo... tudo bem...
A: Você poderia ao menos fingir que não esta decepcionado?
(Liah coloca seu violino em posição)
L: Que velocidade?
A: Me de o seu melhor prestíssimo.

(Ak remove os sapatos e abre as mãos soltando os socos inglês que


lentamente se tornavam uma armadura no formato das duas mãos de
urso)
(Ele começa a correr ate o touro que tentava se levantar enquanto Liah
tocava uma melodia extremamente rápida que lançou uma magia de
aumento de velocidade em Ak)
(Correndo em 4 patas o pelo rele começa a brilhar em um azul escuro ate
que ele começa a rolar virando a veloz bola azul, ate pular na direção do
boss e finalizando o rolamento esticou os braços e juntando as mãos,
golpeou com toda a força acumulada no giro, rachando o meio do corpo
do touro)
A: Esse foi o martelo do urso
(Ele dizia cambaleando)
L: Você podia melhorar nos nomes sabe...
(Ak começou a caminhar lentamente ao encontro de Liah, porem
subitamente é arremessado pra longe sem poder se segurar no chão e
caindo em predas que haviam mais ao longe. Liah correu desesperado ate
ele)
L: Você esta bem?! Você tá vivo?!
A: No meu estado atual eu não diria que isso é bom.
L: Beba a poção rápido.
(Enquanto ele se curava, os 2 fixaram o olhar ao boss que lentamente
deixava de ser um touro de pedra, e virava um enorme minotauro de
ferro)
(Então um estalo na mente de Liah veio e ele lembro o que a moça da
guilda havia dito)
L: Ah então era isso que ela disse, ele muda de forma e por isso ninguém
completou a dungeon antes.
(Liah ria por se sentir bobo por esquecer de algo importante assim,
enquanto Ak o encarava com olhos incrédulos)
A: A dor que sinto agora sequer me deixa ficar com raiva de você
L: Mas agora temos de terminar isso ou ficaremos presos aqui.. eu não
posso perder meus bebes nascendo!
A: Vamos dar um jeito, não é a primeira vez que passamos por algo assim.
A: Meu caro Liah, poderia me dar a honra de uma dança na tempestade?
L: E lá vamos nos com sua forma pomposa
(Liah começa a tocar seu violino e dentro da dungeon se forma uma
tempestade com raios cobrindo toda a pradaria)
A: É uma habilidade inútil em uma dungeon, mas com você ao meu lado
ela é usável em todo lugar
(Ak começa a ir na direção do, ainda se formando, minotauro e então
começa algo como uma oração)
A: Ó grande ancestral, me conceda sua força para aniquilar todo o mal, me conceda
sua tempestade, e me guie em meu despertar, me de seu glorioso
RELAMPAGO!
(Então esticando a mão um enorme raio ao atinge, seu pelo fica branco e
lentamente ele cresce, marcas azuis como raios surgem por seu corpo,
seus cabelos como em estática ficam pra cima e seus punhos emanavam
bruta energia)
(Liah observa de longe admirado)
L: Se Deus fez é por que cabe.
(Ele começa a correr para o boss, com um pulo ele soca o grande
minotauro que mal se move)
(Ak continua a desferir socos no peito dele sem parar, enquanto Liah ao
longe os assistia)
(Liah então pega seu violino e começa a tocar cantando)
L: Standing here... I realize...
(Porem antes que Ak pudesse reagir, a criatura o soca o arremessando na
direção de Liah)
A: Que diabos foi essa musica?
L: Eu também queria saber, foi só uma inspiração do momento, eu acho?
(Lentamente a forma de Ak volta ao normal)
A: Ótimo um golpe e minha carga já era, agora sim estamos ferrados.
L: E se você usasse aquela outra?
A: Você sabe que é um inferno remover a fuligem do meu pelo depois.
L: Eu ajudo você no banho se for preciso, mas precisamos usar tudo que
temos.
A: Oh céus, pelo menos o segure um pouco.
(Liah toca o violino e vinhas seguram o monstro que tenta se soltas mas
logo e preso novamente)
L: O palco é todo seu
(Ak coloca as mãos no peito e começa outra oração)
A: Grande pai da forja ouça meu clamor, me conceda a chama e seu fulgor, encandeie
minhas mãos como a brasa de sua fornalha, e me conceda a vitória nesta batalha, faça
meus inimigos de ferros e de martelos OS MEUS BRAÇOS!
(O corpo dele cresce novamente, mas agora seu pelo escurece, 2 chifres
de carneiro crescem em sua cabeça, e suas mãos brilhavam como lava de
um vulcão)
(Ele correu novamente ao boss, mas ao desferir um golpe nele suas mãos
atravessaram seu corpo derretendo o metal, a cada golpe o corpo do
monstro derretia)
(Liah vorazmente lhe dava buffs de ataque e defesa)
(Mas de igual modo o monstro o golpeava de volta com uma força
absurda, o fazendo recuar um pouco a cada golpe)
(Liah tentava aumentar a defesa e curar seu amigo o mais rápido que
podia)
(Em um momento ele golpeia a criatura no rosto, fazendo um dos chifres
cair)
(Concentrado na luta Ak não percebe o monstro agarrar o chifre caído e
rapidamente acerta-lo no estomago o atravessando)
(Ak recua cuspindo sangue, e juntando toda a força golpeia o meio do
peito da criatura o arremessando para longe, e no local onde atingiu o
metal derreteu expondo o núcleo do minotauro)
(Ak rapidamente remove o chifre de si e o joga longe enquanto tentava
estancar o sangramento e o voltava a sua forma normal)
(Liah corre a seu socorro, ele o toma nos braços e lhe entrega uma poção)
(A visão de seu melhor amigo machucado o enfurece, memorias do
passado vem em sua mente)
L: Você se machucou assim de novo e eu não pude fazer nada...
A: Esta tudo bem, não é sua culpa
(Ele tosse sangue sujando as mãos de Liah)
(A visão de Liah fica turva, memorias do passado passam em seus olhos,
seu amigo machucado, o sangue dele em suas mãos, a mesma situação de
novo, o perigo de morrerem ali, todas essas emoções o fizeram
enlouquecer)
(Ele deitou seu amigo ferido na grama, e rapidamente seguiu até o
minotauro)
(Enquanto corria a raiva o preenchia, mas não do inimigo, mas de si
mesmo por não poder evitar que seu amigo se ferisse)
(O medo de perde-lo e a fúria consigo o fizeram perder o controle)
(Rapidamente seus braços sumiram, seu corpo crescia mais e mais ate que
se tornou uma gigantesca serpente branca como a neve)
(Rapidamente enrolou-se no monstro e com um grito estridente deu um
bote em sua cabeça a arrancando e lançando longe)
(Ele apertava o corpo cada vez mais, quebrando lentamente o metal da
criatura, enquanto mordia e o rasgava em pedaços)
(Então seu núcleo rachou, a fera perdeu a vida e parou de lutar, mas Liah
continuou a quebra-lo e amassa-lo)
(Ak lentamente recuperou a consciência a medida que ouvia os gritos
enfurecidos de seu amigo, ele o viu transformado e logo se lembro da
primeira vez que ficou assim)
(Ak se levantou e lentamente caminhou ate ele, ainda se recuperando ele
gritou por Liah, que parou estaticamente de atacar a carcaça de metal
inanimada)
(Liah o olhou e seus olhos se encheram de lagrimas, ele rapidamente
voltou a sua forma abraçando seu amigo em prantos enquanto se
desculpava)
(Os dois ficaram ali ate se recuperarem)
(Algumas horas se passam e com Ak curado eles vão em busca do item
para a missão)
A: Então todo esse trabalho era pra coletar os chifres do boss? O que raios
vão fazer com isso?
L: Eu não sei, mas não pediram a relíquia da dungeon, o que quer dizer
que podemos vende-la por nossa conta.
(Ambos foram ate a ruina no centro daquele lugar, um altar onde um orbe
flutuava no centro do pilar)
A: O que raios é isso?
L: Deve ser alguma coisa... magica?
A: Um bom avaliador vai saber o que é e o preço, agora vamos levar os
chifres e pegar o pagamento.
E assim após uma intensa luta, os 2 saem da dungeon e seguem ate a
guilda para pegarem sua recompensa. Após isso voltam a estalagem e
desfrutam do merecido descanso antes de irem em busca de vender seus
itens e procurarem sua próxima aventura

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