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Tirinha: o gênero textual de múltiplas contribuições Comic strip: the

textual genre of multiple contributions


1-Resumo

O gênero textual tirinha apresenta desde muito tempo, um importante fator social, acompanhando
sempre as modificações que ocorrem dentro da sociedade. A tirinha, além de ser um texto de
entretenimento, passou a ser também um texto com possíveis formas de serem trabalhadas no
ensino de maneira significativa, devido aos diversos elementos que a compõem. Com isso, é
necessário que o corpo docente estude e aplique novos métodos que estimulem o aluno a ler e a
interpretar de forma prazerosa, sem que seja algo árduo, e é nesse contexto que a tirinha pode ser
utilizada. Por esse motivo, o estudo teve como objetivo, trabalhar o gênero tirinha em uma turma do
6º ano com a finalidade de observar o que eles entendem de tirinha e quais são as dúvidas que os
alunos apresentam. O estudo estabeleceu contextualizar o gênero, o tipo textual, o suporte e o
domínio discursivo; analisar a linguagem verbal e não verbal, a variação linguística, o cenário, os
balões, as onomatopeias, as feições; explorar o conceito de intertextualidade e questões sociais e;
propor atividades relacionadas ao conteúdo. Este estudo levou a compreender a trabalhar com o
gênero tirinha de forma mais atrativa e a explorar este texto na sua amplitude. Portanto, esse
trabalho consiste em orientar o corpo docente a ter um olhar mais crítico e atencioso às demandas
dos alunos, contribuindo assim, para sua formação quanto aluno e indivíduo.

Palavras-chave: Tirinha. Corpo docente. Aluno. Contexto.

Abstract

The comic strip genre has long been an important social factor, always following the changes that
occur within society. The comic strip, in addition to being an entertainment text, also became a text
with possible ways to be worked on in a meaningful way, due to the various elements that compose
it. Thus, it is necessary for the faculty to study and apply new methods that encourage the student to
read and interpret in a pleasant way, without it being hard, and it is in this context that the comic
strip can be used. For this reason, the study aimed to work with the comic strip gender in a 6th grade
class in order to observe what they understand about comic strip and what are the doubts that
students have. The study established to contextualize the genre, the textual type, the support and the
discursive domain; analyze verbal and non-verbal language, linguistic variation, scenery, balloons,
onomatopoeia, features; explore the concept of intertextuality and social issues and; propose
activities related to the content. This study led to an understanding of working with the comic strip
in a more attractive way and to explore this text in its breadth. Therefore, this work consists of
guiding the teaching staff to take a more critical and attentive look at the students' demands, thus
contributing to their education as a student and individual.

Keywords: Comic strip. Teaching staff. Student. Context.

2- Introdução

O estudo teve como abordagem, o gênero textual tirinha e sua grande contribuição para o meio
escolar quando trabalhada de forma eficiente. Este gênero, surgido das histórias em quadrinhos,
ganhou ênfase nos jornais norte-americanos, mudando totalmente o cenário deste suporte, devido
suas histórias retratarem dos fatos cotidianos de forma humorada, descontraída e com alto teor
crítico. A tirinha não é apenas um texto de entretenimento, mas sim, um texto com um grande
potencial a ser trabalhado por todo o corpo docente, já que apresenta características muito
importantes para a compreensão do aluno como um todo.
Diante desde cenário, é importante que desde os anos inicias, já sejam desenvolvidos práticas
pedagógicas voltadas para a habilidade leitora, com o intuito de estimular o aluno a ler e a produzir
mais textos, para depois ser inserido o gênero tirinha, que traz um rico conteúdo. Nele é encontrado,
diversos elementos para serem explorados, sendo eles, a linguagem verbal e não verbal, os
personagens e suas feições, o cenário, as onomatopeias, os diferentes formatos dos balões de fala, a
ambiguidade, muitas das vezes construindo o humor, a intertextualidade e entre outros.
Este gênero, por ser um texto que SE assemelha-se às histórias em quadrinhos, faz com que atraia
mais facilmente a atenção dos alunos. Por esse motivo, é importante que seja feito a utilização das
tirinhas para fins educativos, podendo assim trabalhar até mesmo com a questão dos gêneros
textuais, que é um conteúdo que muitas das vezes não é abordado de maneira atrativa, deixando
com que os alunos percam o interesse rapidamente. Sempre importante lembrar que deve ser levado
em consideração os conhecimetos prévios dos alunos. ( sOLto, COM PROBLEMAS DE
CONCORDÂNCIA
Para isso, é necessário que o corpo docente, cada vez mais, tenha um olhar atento às práticas que
são executadas nas escolas, pois devem sempre se atualizarem e estudarem os métodos que melhor
se aplicam a cada turma. Devem sempre avaliarem o livro didático, já que este material muitas das
vezes apresenta de forma limitada o trabalho com as tirinhas, vinculando-os apenas ao trabalho da
gramática normativa, fazendo assim, com que não seja explorado o questionamento e a reflexão
crítica dos alunos.
Seguindo essa ideia, o estudo teve como objetivo, apresentar a utilização das tirinhas em uma
escola pública do 6º ano do Ensino Fundamental II, ampliando assim, o conhecimento dos alunos
mediante a este gênero, que geralmente é tratado nas escolas, como um recurso para responder
questões voltadas À gramática normativa ou como apenas para fazer questões ligadas ao vestibular.
Por isso, o estudo teve como justificativa, enfatizar a relevância existente nas tirinhas no ensino,
quando trabalhadas de forma eficaz e atentar ao corpo docente diante de suas práticas, para que não
apenas limitem-se ao material didático, que as vezes podem apresentar deficiências, mas que
possam expandir para além dele. Fazendo assim, com que os alunos exercitem a leitura e a
interpretação textual de uma maneira mais prazerosa, sem que seja um “peso” na vida dos alunos.
( solto. Oração reduzida de gerúndio, sem a principal) O estudo teve também como
impulsionamento, mostrar que a tirinha possui uma grande função social, fazendo com que alunos
pensem e reflitam, de fato, a realidade existente. Este gênero apesar de ser curto, apresenta uma
densidade de informações muito importantes, para que os alunos aprendam o que se passa ao seu
redor e no mundo. Sendo assim, com a utilização das tirinhas no ensino, os alunos possuirão mais
facilidade em compreender os mais vastos textos e os elementos explícitos e implícitos.
3 -Suporte teórico

O artigo presente, teve como base, autores que trabalharam com o uso das tirinhas em suas
respectivas pesquisas. Este autores contribuíram para a ampliação das ideias sobre o gênero textual
tirinha no ensino, podendo ser observado e analisado as diferentes formas de utilização desse texto,
de uma maneira mais enriquecedora para o aluno.
No artigo de Nicolau (2010), é abordado sobre o surgimento das tirinhas que ganharam grande
força nos jornais norte-americanos, e com um forte teor crítico social, conquistou milhares de
leitores pelos personagens e pelo o seu humor sarcástico. Em sua pesquisa, foi feito uma
contextualização dos gêneros, seguindo a ideia bakhtiana e foi realizado análises do gênero tirinha,
junto de outros gêneros jornalísticos, como a charge, crônicas, editorias e artigos, todos com
exemplificações.
Na análise da charge, foi colocado em questão, o cartunista brasileiro Henfil, em que relata que o
autor era uma figura de destaque na produção de charges no jornal Pasquim, um dos maiores jornais
contra o período da Ditadura Militar. No gênero crônica, foi citado Rubem Braga, um dos maiores
cronistas brasileiros, utilizando como exemplo, o seu texto chamado O padeiro. No editorial é
citado o Jornal Folha de São Paulo, tendo como título Violência Estudantil. Já no artigo, foi
colocado um trecho retirado do texto Choque no Brasil de Joelmir Beting.
Por fim, é abordado sobre a tirinha como um gênero jornalístico e sua importância neste cenário,
apresentando características marcantes, sendo uma delas a função social. Foi colocado em análise as
tirinhas da Mafalda, Frank e Ernest e Piratas do Tietê, sendo este último, tirinha de origem
brasileira.
Seguindo a ideia desse autor, este artigo contribuiu para o entendimento do surgimento das tirinhas,
suas especificidades e na compreensão da tirinha quanto a um gênero. Também agregou o
conhecimento de alguns gêneros jornalísticos que estão no mesmo suporte que a tirinha, ampliando,
assim, a compreensão destes gêneros e as suas diferenciações.
Um fato importante de ser colocado em pauta é que “os gêneros textuais são fatos históricos
ligados a vida social e cultural, ajudam a organizar as atividades comunicativas do dia a dia, vistos
como acontecimentos culturais abordado no meio sociocultural.” (Amaral e Clímaco p.69). Assim,
todos os gêneros como a tirinha, elas acompanham todo o percurso social e sofre modificações
também junto da sociedade, para que possam atender a necessidade e a demanda de uma
determinada época.
No artigo de Amaral e Clínico (2015), foi feito uma pesquisa em uma turma de 8º ano em uma
escola pública de Teresina. O resultado foi obtido por meio de aulas expositivas, mudando a cara do
ensino tradicional de gramática, em aulas que trazem uma análise mais crítica. Para isso foi
utilizada a tirinha da Mafalda, que é um importante corpus de análise, já que é uma tirinha muito
rica de conhecimento. Na tirinha mostrada, ela apresenta o conflito de ideias entre Mafalda e
Susanita, em que esta última, fala etapa por etapa como quer sua vida. Mafalda por sua vez, cria o
humor da história, falando que o que ela tinha dito não era vida, era um fluxograma, ou seja, a vida
seria totalmente regrada.
No artigo de Paz (2017), é tratado de uma pesquisa voltada ao trabalho de tirinhas no Ensino
Fundamental em uma escola municipal da Paraíba, na qual ela é professora de Língua Portuguesa.
Nisso, foi apresentado em seu artigo, a importância da tirinha como contribuidora na formação da
habilidade leitora e na compreensão textual dos alunos, já que foi enfatizado pela própria autora que
há uma grande deficiência dos alunos nesse aspecto.
Ao longo do artigo, além de ter sido tratado sobre os gêneros textuais, também foi inserido tirinhas
do Xaxado para exemplificação e análise dos dados. A pesquisa ocorreu a partir da prática em sala
de aula que foi dividida em três momentos. A primeira, constituiu no primeiro contato dos alunos
com o gênero tirinha, em que a docente fez perguntas para identificar os conhecimentos que os
alunos já possuíam; o segundo momento, foi trabalhado as tirinhas do Xaxado e; o terceiro
momento, teve ligação com a prática das atividades com questões relacionadas a esse conteúdo.
Este artigo contribuiu para a expansão de conhecimento sobre o gênero textual que é uma
importante ferramenta para ser trabalhada com os alunos, de maneira que possam praticar a leitura e
a compreensão textual de forma mais eficiente e enriquecedora. Contribuiu também, para a reflexão
de novo métodos à serem praticados, atendendo às necessidades da turma.
Seguindo a linha de pensamento de Meneguini (2014, p.4) “para trabalhar a leitura e escrita em
sala de aula, devem-se considerar quem produz o texto, qual o interlocutor, qual é a finalidade do
texto e que gênero pode ser utilizado para que a comunicação atinja plenamente seu objetivo”.
Assim como outros autores presentes neste artigo, esta autora também trabalhou com o livro
didático de Cereja e Magalhães (2009) que trata de vários gêneros, com o enfoque para o gênero
textual tirinha.
A análise dos dados consistiu em observar o livro didático que possui 73 tirinhas de diferentes
suportes, nelas pôde ser observado que mais uma vez, existe uma desconsideração do gênero textual
tirinha, para focar em termos gramaticais e quando é abordado uma questão direcionada ao gênero e
a leitura, apenas se aproximam do propósito de uma forma mais eficiente. Como resultado, 28
tirinhas não apresentam a proposta que é citada no manual do professor, que tem como finalidade
mostrar tudo que é trabalhado no livro.
Nisso, esse artigo ampliou mais uma vez, que há exemplos de livros didáticos como esse, que não
trazem o conteúdo de forma a aumentar a compreensão do aluno, está ligada mais a normatividade.
Apesar de ser uma edição de 2009, uma edição mais antiga, mesmo assim pode ser concluído pelos
outros autores aqui abordados, como Silva (2018) que trouxe o livro didático de 2014 e Lima
(2020) que trouxe o de 2015, que mesmo com todo esse tempo, ainda assim são produzidos
atividades nessa coletânea que praticamente não possuem um teor reflexivo.
Segundo o artigo de Silva (2018), é necessário que as tirinhas sejam mais exploradas nos livros
didáticos, não que os docentes não possam utilizar frases soltas, mas os resultados são melhores
quando são observadas mais amplamente. No decorrer da sua pesquisa, é mostrado um fenômeno
muito recorrente nas tirinhas: a ambiguidade. Para isso, foi utilizado como corpus de análise, a
coleção Português Linguagens de William Cereja e Thereza Cochar que é um material usado para o
Ensino Fundamental II.
A sua pesquisa foi dividida em três capítulos. A primeira delas consistiu em contextualizar os
conceitos de texto, gênero, suporte e domínio discursivo, de acordo com as ideias de Koch e Elias.
Depois ainda é citado neste capítulo, os gêneros de humor e mais especificamente o gênero tirinha e
logo em seguida, é feito uma contextualização sobre a ambiguidade que é o elemento que vai ser
focado pelo autor.
No capítulo dois, é analisado a coletânea Português Linguagens, em que é feito gráficos para
mostrar a grande presença das tirinhas na composição dos livros do 6º ao 9º ano. Também é feito
gráficos para observar o percentual de quantas tirinhas possuem ambiguidade em relação aos outros
recursos linguísticos.
No capítulo seguinte, é trabalhado oito atividades para poder observar à forma como são
exploradas ou não a ambiguidade nas tirinhas. Para isso, são feito análises do que poderia ser feito,
de maneira que enriquecesse a prática pedagógica, já que muitas das vezes são feitas
superficialmente deixando de mostrar vários recursos existentes na tirinha.
Este artigo contribuiu no entendimento de conceitos de texto, gênero, suporte, domínio e
concepções mais amplas sobre o gênero tirinha. Agregou-se também no conceito de ambiguidade e
como ela é trabalhada em alguns livros didáticos, sendo importante sempre observar como ela é
tratada neste material, para uma melhor construção de uma aula mais eficiente.
Outro artigo que contribuiu para o entendimento da utilização de novos métodos a serem
introduzidos no ensino, levando sempre consideração os conhecimentos prévios, foi a pesquisa de
Vargas e Magalhães (2011) que além de ter sido abordado a importância do trabalho dos gêneros
textuais, foi também abordado como é importante dar um novo olhar aos quadrinhos, sendo
trabalhado pelas autoras a tirinha. Este gênero abrange de uma forma muito rica vários recursos
existentes no texto, e faz ainda, com que o aluno tenha um interesse maior em ler e executar as
tarefas.
O método utilizado pelas autoras para a sua pesquisa com os alunos do 2º ano do Ensino
Fundamental, foi o da sequência didática que é um método que trabalha etapa por etapa, tendo o
objetivo de fazer com que os alunos fixem mais o conteúdo. Para isso, as atividades foram divididas
na apresentação do tema do gênero tirinha; produção inicial que consistiu em ler, analisar e produzir
uma tirinha; módulos intermediários, em que no módulo I foi trabalhado a sequência lógico
temporal, no II as onomatopeias, no III os balões, no IV as métaforas visuais, no V as figuras
cinéticas e; por fim a produção final, em que foi pedido a criação de uma tirinha a partir dos
conhecimentos adquiridos.
No entanto, enquanto no artigo anterior é proposto um método para tornar mais eficiente o trabalho
com as tirinhas, no artigo de Lima (2020), foi feito uma pesquisa problematizando a presença das
tirinhas no material didático Português e Linguagens do 7º ano, do autor Cereja e Magalhães
(2015). A autora traz de reflexão, a utilização destes livros como forma de apenas extração de algo
do texto e com a finalidade de somente executarem os exercícios, sem nenhum entendimento mais
amplo.
A análise feita pela autora, se deu sobre algumas tirinhas, em que foi mostrado diversas
deficiências nas abordagens e nos enunciados que não agregam em nada no conhecimento do aluno.
Para isso, ao longo de sua pesquisa foi colocado em prática para uma turma do 7ºano, a análise das
tirinhas de Hagar, de uma maneira mais crítica e reflexiva, resultando em atividades mais
proveitosas.
Com isso, esse artigo contribuiu mais ainda para a ideia de que o docente deve fazer as alterações
necessárias, sem se submeter apenas ao livro didático e propor formas mais interessantes de abordar
esse gênero. O docente utilizando o livro didático de forma mais consciente, tem resultados muito
mais positivos.
É enfatizado ainda mais para a pesquisa, sobre a importância da leitura e do olhar cuidadoso que o
docente deve ter na aplicação das tirinhas e no livro no meio escolar, em que essa temática é
encontrada no estudo de Mendonça e Sobral (2019), que mostram junto de uma turma do 8º ano de
uma escola pública de Sergipe, a sua intervenção pedagógica, direcionada a ensinar os textos
narrativos por meio das tirinhas. A escolha por esse gênero foi motivada por ser um gênero bastante
encontrado nos livros didáticos, como pôde ser observado nos resultados encontrados no artigo de
Silva (2018).
O corpus de estudo da pesquisa, foram as tirinhas da Turma da Mônica, em que antes de ser
apresentado essas tirinhas, foi colocado um vídeo chamado A menina que odiava livros para chamar
a atenção das crianças. Logo depois, foram feitas perguntas para que soubessem o conhecimento
que os alunos tinham sobre o assunto e dos elementos que compõem a tirinha. Para finalizar a
oficina, foi explorado debates, jogos e entre outros recursos para uma melhor compreensão. Logo
em seguida, foi exposto as atividades e perguntado qual das tirinhas mais gostaram.
A leitura deste artigo pôde contribuir, o quanto é necessário um trabalho bem feito com métodos
que façam de fato, os alunos se interessarem e refletirem. Quanto mais didático forem as aulas, mais
eficientes serão os resultados.
Como também é feito no artigo de Coutinho (2019), a autora utilizou como método o uso das
tirinhas para uma turma do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública do Rio de Janeiro.A
autora abordou os gêneros textuais trazendo posts, mensagens eletrônicas, memes, todos estes
recursos que estão muito presentes na vida dos alunos. Logo em seguida foi feito a apresentação da
linguagem verbal e não verbal e depois foi debatido sobre os elementos presentes na tirinhas, que
são os balões, as onomatopeias, os objetos em cena, o texto escrito, tudo isso para que os alunos
tivessem uma noção do se trata uma tirinha.
A primeira atividade proposta, foi uma questão do Enem de 2012 em que foi debatido a linguagem
verbal e não verbal e também foi colocado em questão a crítica social que é feito na tirinha. A
segunda abordagem, se deu na prova dos alunos, em que foi colocado uma tirinha do Bichinhos de
Jardim para saber do conhecimento do aluno sobre as linguagens (verbal e não verbal).
A leitura deste artigo acrescentou ao estudo, a questão de como faz a diferença saber reformular
atividades para os nossos alunos. É preciso que estejamos capacitados para explorarmos ao máximo
os gêneros textuais de uma forma didática e de fácil compreensão.
Por fim, o último autor que contribuiu para a amplitude da contrução deste artigo, foi a pesquisa de
Fraguas (2020), que constatou a leitura de textos multimodais, como a tirinha, que ajudam no
letramento. Com o aumento do uso cada vez mais precoce da internet, é importante enfatizar que
está surgindo cada vez mais alunos que estão tendo contatos com a leitura de imagens, por meio das
redes. Mas é preciso que o espaço escolar traga esse elemento, para serem explorados de forma
signitiva.
Neste artigo, ela abordou estratégias para a compreensão do gênero tirinha e para observarem os
elementos contituentes, sem ser de maneira superficial. Como resultado, quanto mais iam
abordando o conteúdo, mais a interferência dos docentes se tornavam menores, já que os próprios
aluno estavam dando as respostas. ( VC resenha de textos importante.Não é esse objetivo do
artigo)

4 -Metodologia

A pesquisa foi realizada em uma escola da rede pública do 6º ano do Ensino Fundamental II, junto
de um docente de Língua Portuguesa. Teve seu método embasado a partir da ideia apresentada no
artigo de Vargas e Magalhães (2011) que se inpiraram no trabalho de Dolz, Noverraz e Schneuwly
(2004) sobre sequência diática. Este método foi escolhido para uma melhor organização na
abordagem do assunto, fazendo assim etata por etapa. Também foi motivado para uma maior
eficiência no trabalho de tirinhas, para que os alunos tenham um maior domínio do gênero textual
tirinha. Mesmo seguindo essa metodologia, ainda assim foram feitas as alterações necessárias.
Esta atividade consistiu em um projeto sobre o gênero textual tirinha em que foi dividida em cinco
aulas, cada uma com uma proposta diferente e com uma atividade no final, para que os alunos
fixassem mais o conteúdo. Antes que fosse realizado a atividade, foi pedido para que a turma
trabalhasse em dupla ou trio. O corpus de análise das atividades foram quartro tirinhas da Turma da
Mônica, uma do Calvin , uma da Mafalda e duas figuras da Turma da Mônica.
Na primeira aula, a finalidade foi abordar o conceito do gênero tirinha, sua tipologia textual, o
suporte que vincula, o domínio discursivo e suas características, apresentando assim, a tirinha do
Chico Bento e da Rosinha. Outra finalidade foi relatar o porquê de se estudar este gênero e sua
importância. Logo após a apresentação desses conceitos, o docente e o pesquisador pediram para
que escrevessem em um papel as caraterísticas presentes na tirinha e os seus elementos.
Os alunos tiveram que observar qual linguagem foi utilizada na tirinha; relatar o que entenderam da
história; atentar se teve algum elemento que contribuiu para que compreendessem e; organizar a
tirinha fora de ordem. Após terem feito a atividade, foi pedido que cada grupo apresentasse suas
respostas. Conforme cada resposta dada, o docente e o pesquisador foram orientando cada grupo na
contrução do entendimento, tendo como base quais são as dificuldades que a turma foi
apresentando.
Na segunda aula foi trazido novos elementos e teve como foco analisar as formas dos balões e o
que eles contribuem para a história, as palavras em negrito, a ambiguidade de algumas palavras que
são muito presentes neste gênero, o sentido, as feições dos personagens. No final da aula foi
proposto uma atividade em que cada grupo teria que falar qual balão poderia ser colocado na fala de
Susi, no último quadrinho. Também deveriam falar sobre os outros balões, o que cada um significa.
Na terceira aula, foi estabelecido explicar do que tratava uma onomatopeia e trazer em alguns
papeis exemplos deste elemento. Logo em seguida, propor aos grupos que indiquem do se trata cada
onomatopeia e inserir este elemento ao que corresponde ao som produzido na tirinha do Cebolinha.
Na quarta aula, foi determinado conceituar a intertextualidade, apresentar e analisar a tirinha da
Magali e prduzir um texto com intertextualidade, podendo ser de qualquer personagem, para poder
ampliar a imaginação.
Na quinta e útima aula foi proposto fazer com que os alunos leiam e reflitam sobre a tirinha da
Mafalda e mostrar o grande poder social existente nas tirinhas. A segunda atividade do dia,
consistiu em estimular os grupos a produzirem tirinhas a partir das ideias apresentadas durante essas
cinco aulas, com o tema livre. Após concluídas, foram expostas em um mural todas as atividades
feitas ao longo das aulas.

5 - Análise dos dados

A análise dos dados da pesquisa foram feitas a partir da inserção das tirinhas nas aulas de Língua
Portuguesa de uma turma do 6º ano. A intenção foi fazer com que os alunos compreendessem o que
é um gênero, o tipo textual da tirinha, o seu suporte, o seu domínio, os elementos que a compõem
como a linguagem verbal ou não verbal, os balões, etc. E também o conceito de intertextualidade e
o fator social presente na tirinha. Todas as atividades foram feitas em grupo.
Na primeira aula foi introduzido o gênero tirinha, foi explicado que a tipologia narrativa é
predominante neste gênero, a tirinha pode ser encontrada no suporte livro didático, gibis, jornais e
revistas, agora expandindo também para as redes sociais, o domínio discursivo na qual ela
geralmente se encontra pode ser o domínio jornalístico (imprensa) que são os jornais ou revistas e
no domínio artístico, que seria nos gibis. Alguns dos alunos relataram que não conheceram as
tirinhas por meio do jornal ou revista, mas sim, pela internet ou gibis.
Em seguida, foi apresentado a tirinha abaixo, para serem trabalhados os elementos que a compõem
e a sequência dos quadrinhos.

Tirinha 1

A tirinha proposta como pode-se observar, apresenta no primeiro quadrinho a linguagem não
verbal, tendo um tracejado saindo dos olhos da personagem Rosinha, o que indica que ela estava
observando o peixe. No segundo quadrinho, já podemos ver a linguagem verbal, marcada pela fala
da personagem e também a variação linguística de sua localidade. No terceiro e último quadrinho, o
humor foi construído tendo ligação direta com o primeiro quadrinho, pois a personagem vinculou o
olhar do peixe, que é olhar mais “caído”, com o olhar apaixonado de Chico Bento. Outros
elementos presentes na tirinha que são importantes serem visualizados, é a fumaça saindo do peixe
que indica que o alimento tinha acabado de ser preparado; as gotinhas e a poeira do segundo
quadrinho que são pelo fato da personagem estar andando rápido e; os corações que indicam a
paixão existente entre os personagens Rosinha e Chico Bento.
A maior dificuldade apresentada pelos alunos foi na construção do entendimento da tirinha, já que
não compreenderam de imediato o sentido construído pela relação do olhar do peixe ao olhar
apaixonado de Chico Bento. Essa compreensão não é estabelecida apenas observando a linguagem
verbal, mas sim, também olhando a linguagem não verbal. Com relação aos personagens, a maior
parte dos alunos já conheciam e sabiam que os dois gostavam um do outro, por já terem lido
histórias deles antes e também souberam organizar a tirinha de forma cronológica.
Outro elemento que causou debate mas que foi colocado propositalmente foi a respeito da variação
linguística que, apesar de já saberem que Chico fala dessa forma, os alunos referiram-se a essa fala
como “errada”. Por isso, foi explicado que não é “errado” e sim, é apenas uma variante da nossa
língua que estabelece um propósito comunicativo, assim como qualquer outro, e que em várias
estados do Brasil são encontrados diversas formas de falar.
Sendo assim, pôde ser analisado que grande parte dos estudantes não entenderam a linguagem não
verbal, mas essa aula foi contruída justamente para saber o que eles conheciam em uma tirinha e
quais são as dificuldades apresentadas por eles, ativando assim, o conhecimento prévio. Foi
utilizado também a tirinha da Turma da Mônica porque geralmente essa faixa etária conhece os
personagens.
Na segunda aula foi apresentado novos elementos como os balões, as feições dos personagens, as
palavras em negrito, a ambiguidade das palavras e o cenário. Levando em consideração sempre o
sentido das tirinhas. Segue abaixo algumas tirinhas utilizadas em sala de aula.
Tirinha 2

Na tirinha do Chico Bento é apresentado a linguagem verbal, mais uma vez é observado a
variação linguística e o cenário como pode-se ver possui um poço, em que geralmente é encontrado
em um local do interior. O humor da história é construído a partir da fala do personagem Chico
Bento que relatou para sua mãe que não iria cortar o cabelo, pois a professora havia informado que
o barbeiro transmite a doença de chagas. Sendo que na verdade, a professora estava se referindo ao
inseto denominado barbeiro, o transmissor da doença, e Chico entendeu que fosse o profissional que
corta o cabelo, por isso como pode ser observado, o seu cabelo está maior.
A palavra barbeiro nessa tirinha, foi um grande exemplo de ambiguidade, em que dependendo do
contexto pode ter diferentes significados. A feição da mãe também foi levada em consideração que
está representada como se estivesse brava.
Com relação a essa tirinha, grande parte dos alunos entenderam o humor da história, devido já
terem visto nas aulas de Ciências sobre a doença de chagas, por isso facilitou o entendimento da
história. A linguagem verbal trouxe mais uma vez o debate da variação linguística, só que agora
voltada a um outro olhar, devido ter sinalizado na última aula sobre esse fenômeno. E quanto a
feição, os alunos vincularam de imediato ao semblante de raiva.
Ainda na mesma aula foi utilizada a seguinte tirinha:

Tirinha 3
Nesta tirinha foi apresentado aos alunos outros personagens que são o Calvin e a Susi. Foi
relacionado que tanto a linguagem da tirinha anterior, quanto essa, apresentam linguagem coloquial,
mas são faladas de formas diferentes. Pode ser observado também no cenário, que estão
aparentemente em uma biblioteca. A feição mais marcante da história, é o da Susi, que mostra com
ênfase que está descontente de estar fazendo o trabalho com ele, como é visto também no sentido do
texto. Enquanto a feição de Calvin, é uma expressão mais tranquila.
Outro elemento que foi trabalhado e que os alunos tiveram dúvidas, foi as palavras em negrito que
teve a função de mostrar que Susi estava gritando ou falando alto. Nisso, foi explicado aos alunos
que também pode ocorrer de ser utilizado balões com formatos diferentes, para expor o sentimento
dos personagens.
Para isso, foi mostrado aos grupos diferentes tipos de balões, em que cada um apresentava uma
função. Nisso, deveriam indicar qual balão poderia ser colocado na última fala de Susi, levando em
consideração o seu humor. Praticamente todos os grupos acertaram o balão. Logo em seguida,
deveriam falar do se tratavam o resto dos balões.
Na terceira aula, foi explicado sobre as onomatopeias e apresentado a sequinte tirinha :

Tirinha 4

Nessa tirinha pode ser observado na linguagem verbal, uma característica na fala do personagem
Cebolinha que é o de trocar o “r” pelo “l”, ainda nesse fala, é utilizado as reticências que indicam
como se o personagem já tivesse falado algo a mais do que é posto na tirinha. O segundo quadrinho
é marcado por um balão trêmulo, junto da feição da mãe, que indicam susto pelo fato do Cebolinha
ter deixado o vaso cair. Nos três quadrinhos, ambos os personagens apresentam modificações nas
suas feições.
Para ser trabalhado essa tirinha lldo Cebolinha, foram retirados as onomatopeias presentes na
tirinha, propondo que cada grupo completasse a tirinha colocando qual onomatopeia representava
os locais sinalizados que eram o segundo e o terceiro quadrinho . Nisso, foi apresentado diferentes
sons, para que os grupos identificassem qual seria a onomatopeia corresponde a história. Grande
parte acertou o som produzido no segundo quadrinho, mas no terceiro, muitos grupos apresentaram
dificuldades, pois estavam interligando essa onomatopeia ao som produzido quando algum
personagem é agredido. Com relação ao sentidos, todos os grupos compreenderam.
Na quarta aula, foi explicado um novo conceito que é muito presente nas tirinhas da Turma da
Mônica: a intertextualidade. Esta abordagem foi feita, para que os alunos entendessem a
importância desse conceito em diversos contextos, seja no cenário da literatura, do cinema e entre
outros. Para isso, foi pedido que cada grupo dissesse se já haviam visto uma dessas imagens abaixo
e se entendiam a intertextualidade feita.

Figura 1 Figura 2
A figura 1 faz a intertextualidade entre a personagem Mônica de Mauricio de Sousa e o quadro de
Leonardo da Vinci, chamado Monalisa. O cenário e a vestimenta de Mônica são parecidos com a do
quadro original, mantendo praticamente apenas a cor da roupa vermelha da Mônica A maior parte
dos grupos comentaram que já tinham visto essa imagem e que conheciam esse quadro nas aulas de
artes, ainda acrescentaram comentando o nome do pintor da obra.
Na figura 2, é feito a intertextualidade com a perosonagem Magali e a história da Alice no País das
Maravilhas. Como pôde ser observado, o nome da capa do gibi é Magalice no País das Melancias,
assemelhando-se ao nome da história original e além disso, foi feito uma interligação com o fato de
Magali gostar muito de melancia, por isso foi mencionado essa fruta. A vestimenta de Magali se
refere a Alice, a do Cascão está vinculado ao gato e a do Cebolinha ao Chapeleiro Maluco. Nesta
figura, os resultados ficaram divididos, por um lado havia grupos que tinham compreendido, por já
terem visto o filme e por o outro lado, havia grupos que não conheciam a história.
Para ser colocado em prática o conceito de intertextualidade, foi proposto que cada grupo
analisasse a tirinha abaixo:

Tirinha 5
Nesta tirinha pôde ser trabalhado, o encontro entre Magali e Pinoquio, personagens de histórias
distintas. A construção do humor e de intertextualidade é feita, devido Magali ter pedido ao
Pinoquio para mentir mais um pouco, com o intuito de fazer seu nariz crescer e assim, ele conseguir
pegar a fruta para ela. Por esse motivo, a personagem que ama comer, pediu a ele para que mentisse
para consegir a fruta que tanto estava desejando. Todo esse contexto é intertextualidade. Cada
grupo compreendeu muito bem a intertextualidade da tirinha, pois já possuíam o conhecimento
prévio dos personagens. Logo em seguida, foi pedido para os próprios alunos que criassem a sua
própria intertextualidade com os personagens que desejassem. Na quinta e última aula, foi
apresentado uma importante tirinha com uma forte crítica social, para que os alunos refletissem
sobre o assunto. A tirinha colocada como proposta foi a da Mafalda.
Tirinha 6

Nesta tirinha foi analisado, a fala de Mafalda que ao ver um mendigo se comoveu e disse que
gostaria que a situação dessas pessoas fossem melhores. Nisso, sua amiga, a respondeu de uma
forma que não apresentou nenhuma empatia pelo próximo, podendo assim ser feito uma ligação
com o pensamento egoísta que muitas pessoas apresentam. O fato da personagem ignorar os fatos
diante de uma situação dessas, mostra a crítica apresentada pela tirinha. Grande parte dos grupos
entenderam e ficaram bastante comovidos, resultando em uma série de debates sobre o assunto.
Para o encerramento das aulas, foi pedido para que os grupos criassem tirinhas conforme o que
aprenderam durante as aulas, podendo se qualquer tema. Assim que concluíram a produção textual,
todos os trabalhos realizados durante as aulas foram expostos no mural da turma, podendo há
qualquer momento consultarem, caso necessário.

6 - Conclusão

A forma como são trabalhados os gêneros textuais, em especial a tirinha que foi o objeto de estudo
da pesquisa, tem uma importante influência no rendimento dos alunos, já que dependendo da
abordagem, ela pode limitar a exploração de conhecimento. Não basta apenas ser trabalhado a
gramática normativa, mas saber explorar o texto e a habilidade leitora, para que os alunos estejam
mais confiantes e com mais domínio na utilização das tirinhas.
Como resultado do trabalho feito, podemos observar a construção de conhecimento que foi
realizado a partir de cada aula, enfatizando os elementos contribuintes para o sentido das histórias.
A turma apresentada na pesquisa, desde a primeira aula, apresentou algum tipo de evolução de uma
aula para outra, podendo assim, mais uma vez dar destaque a este gênero que carrega consigo uma
importante contribuição na compreensão textual.
Portanto, a tirinha faz com que o indivíduo pense e reflita o texto tratado de forma a não atender
apenas aos questionamentos do âmbito escolar, mas às questões da sua prórpia vida. Este gênero,
como é explicitado durante toda a pesquisa, é de extrema importância para a formação do aluno.
Sendo assim, um grande colaborador na prática de ensino-aprendizagem.
7 – Referências Bibliográficas

AMARAL, A.R.P ; CLÍMACO, E.D.B. Gênero textual tirinha: o uso em sala de aula. 2015.
COUTINHO, S.C. A utilização das tirinhas no ensino de Língua Portuguesa: por um olhar
mais atencioso ao texto. Rio de Janeiro, 2019.
FRAGUAS, M.M.M. Leitura de tiras nas aulas de Língua Portuguesa. Ponta Grossa, 2020.
LIMA, B.M.R. Uma reflexão sobre o uso de tirinhas no livro didático: Da leitura escolar à
leitura da vida. Cascavel, 2020.
MENDONÇA, M.H. ; SOBRAL, D.A.P.S. Propostas metodológicas de ensino de leitura -O
ensino da compreensão do gênero textual tirinha. Aracaju: Criação Editora, 2019 MENEGUINI,
B.E. Gênero textual/discursivo no Ensino Básico: as tirinhas. 2014 NICOLAU, Marcos. As
tiras e outros gêneros jornalísticos: uma análise comparativa. 2010. PAZ, D.A.F. O gênero
textual tirinha como ferramenta didática para o ensino de Língua Portuguesa nos anos finais
do Ensino Fundamental. João Pessoa, 2017.
SILVA, D.S. A ambiguidade e o texto de humor: Uma análise do gênero tirinha em propostas
didáticas. João Pessoa, 2018.
VARGAS, S.L ; MAGALHÃES, L.M. O gênero tirinhas: uma proposta de sequência didática.
Juiz de Fora, 2011.

Links das tirinhas/ figuras:

Tirinha 1 - Disponível em: Depósito de Tirinhas — por Mauricio de Sousa


http://www.monica.com.br/ (tumblr.com) Acesso em: 10 de dezembro de 2020.

Tirinha 2 – Disponível em: Depósito de Tirinhas — por Mauricio de Sousa www.monica.com.br


(tumblr.com). Acesso em: 10 de dezembro de 2020.

Tirinha 3 - Disponível em: Calvin, Haroldo e seus amigos (novaescola.org.br). Acesso em: 10 de
dezembro de 2020.

Tirinha 4 – Disponível em: Muitas tirinhas da Turma da Mônica para colorir ou preparar
atividades diversas! (espacoeducar.net) . Acesso em: 10 de dezembro de 2020.

Tirinha 5 – Disponível em: ANÁLISE SEMIÓTICA:PERCURSO GERATIVO DE SENTIDO


EM UMA TIRINHA DE HUMOR. - PDF Free Download (docplayer.com.br). Acesso em: 10 de
dezembro de 2020.
Tirinha 6- Disponível em: As 13 Melhores tirinhas da Mafalda - Zine Cultural . Acesso em: 10 de
dezembro de 2020.

Figura 1 – Disponível em: (1) Pinterest .Acesso em: 12 de dezembro de 2020.

Figura 2- Disponível em: Magalice no País das Melancias | Turma da Mônica Wiki | Fandom .
Acesso em: 12 de dezembro de 2020.
.

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