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Instituto federal do mato grosso

Campos Alta Floresta

TODOS OS DICENTES

IDENTIDADE DA CULTURA NEGRA:


ORIGEM DO CARNAVAL

Alta Floresta-MT
2022
TODOS OS DICENTES

IDENTIDADE DA CULTURA NEGRA

Trabalho de sociologia apresentado a professora


Angelica de técnico em administração do Instituto
Federal do Mato Grosso

Alta Floresta-MT
2022
Sumário
1. Resumo sobre a “ identidade da cultura negra”...........................................................................6
1. Resumo sobre a “ identidade da cultura negra”

A primeira manifestação do carnaval foi por meio do jogo entrudo durante o


período colonial no Brasil, na qual foi trazida pelos colonizadores portugueses, mas
que tem sua principal origem da Índia.

Essa brincadeira era conhecida por ser violenta e ofensiva, ocorria três dias
antes da quaresma, e era como se fosse uma explosão de sentimento das pessoas,
período que a igreja permitia que as pessoas fizessem o queriam, era um momento
de vingança, de flerte e liberdade. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo
outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras.

O surgimento das sociedades carnavalescas contribuiu para a popularização


da festa entre as camadas pobres. No século XX, a popularização de festas,
contribuiu para o surgimento do samba, que teve influência negra através dos estilos
musicais que mistura o ritmo das culturas religiosas afro e as escolas músicas
brasileiras da época.

As escolas de samba são associações populares que surgiram na década de


1920 em meio ao processo de popularização do Carnaval e do samba. Essas
associações surgiram nos bairros populares e subúrbios da cidade do Rio de
Janeiro, sendo a Deixa Falar, a primeira escola de samba da história de nosso país.
Além disso, houve também os Ranchos carnavalescos que era um tipo de
agremiação carnavalesca típica da cidade do Rio de Janeiro, entre o fim do século
XIX e a primeira metade do século XX em sua fase áurea, existindo até a década de
1990. O cortejo tinha a presença de rei e rainha, ao som de uma marcha-rancho
com ritmo mais pausado que o samba, acompanhado por instrumentos de sopro e
corda.

Outro ponto a ser citado, é a participação das mulheres no início do carnaval.


Elas podiam participar bem pouco. As brincadeiras até eram permitidas, mas dentro
do interior da casa, aos poucos, na companhia de pais e esposos, as mulheres
começaram a aproveitar a festa como espectadoras. Com o passar do tempo, elas
conseguiram espaço nas festas, As Tias Baianas foram grandes matriarcas que
acentuaram a importância da presença feminina no carnaval e contribuíram para o
fortalecimento das escolas de samba. Na década de 1930, as mulheres começaram
a ampliar sua participação no carnaval, inclusive nos desfiles. E a primeira mulher a
integrar uma Ala de Compositores de Escola de Samba foi Ivone Lara, estando a
frente da Império Serrano.

Assim, com todos esses aspectos surge os blocos carnavalescos que é um


conjunto de pessoas, que vão as ruas, acompanhar trios elétricos.

Tal característica do carnaval é influenciada pelos blocos afros, que surge


com o objetivo de combater o racismo, já que, a maioria dos blocos eram feitos por
brancos. Esse movimento nasce através de dois amigos que queria apenas blocos
carnavalesco de negros. Dessa forma se nomeia Ile Aye. No começo teve 100
negros, entretanto ao longo do tempo a ação toma força chegando a ter 3000
pessoas participando.

Portanto, pode se dizer que o carnaval tem seu surgimento na índia, por
meios católicos, e ao longo se adaptou ao Brasil. Com a popularização dos festeiros,
se estalou no século XX, utilizando o ritmo mesclado da África e dos Brasil,
mostrando a importância dos negros para a contribuição da cultura do país.
Bibliografia
MOTTO, Aydano A. blocos de carnaval. Sua Pesquisa, 2016. Disponível em:
https://m.suapesquisa.com/carnaval/blocos.htm. Acesso em: 12 Desembro 2022.

PASSOS, Thais. Blocos afro completam 40 anos no carnaval de Salvador. Agencia Brasil, 2014.
Disponível em: https://agenciabrasil-ebc-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/agenciabrasil.ebc.com.br/
cultura/noticia/2014-02/carol-blocos-afro-completam-40-anos-no-carnaval-de-salvador?
amp=&_gsa=1&_js_v=a9&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D%3D#amp_tf=De
%20%251%24s&aoh=1670. Acesso em: 12 Desembro 2022.

REGIS, katia E. as lutas e proposiçoes do movimento negro: o bloco afro akomabu do centro da
cultura negra do maranhão, n. 1, p. 493, maio 2016.

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