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Música
Brasileira
Os oito Batutas-Pixinguinha
https://www.youtube.com/watch?v=29JPPVQlr1A
Os primeiros encontros sociais para apreciação de música
aconteciam nas confeitarias, onde a alta sociedade se reunia
para tomar chá enquanto ouvia grandes músicos da época, por
um lado o samba como dança e festa coletiva explodia nos
quintais, tomava as ruas e se exibia nos desfiles de cordões,
por outro, o samba como música e composição autoral dava os
seus primeiros passos em casa de tia Ciata. O elemento comum
eram os estribilhos, cantados e dançados tanto num lugar
como no outro.
O Dia Nacional do Samba é comemorado no dia
2 de dezembro.
Samba raiado
Samba-enre
Samba de partido-alto do
Samba-batido
Sambalanço
Samba-jaz
Samba de terreiro
z
Samba de
embolada
As Rainhas Do Rádio.
mulheres que cantavam,
apresentavam programas, liam
os anúncios, entre outros, na
época em que o rádio era o
principal meio de
comunicação.
Foi a primeira
personalidade a
divulgar a cultura
brasileira nos
Estados Unidos da
América.
CARMEM
MIRANDA
https://www.youtube.com/watch?v=mDdeq3Sn1ZA
Mais de 50 canções, interpretadas ao
vivo, dão a nota do musical Emilinha e
Marlene - as rainhas do rádio , que
percorre a trajetória artística e o dia a
dia das duas maiores estrelas da música
brasileira, que em 1949 se tornaram
concorrentes, quando a novata Marlene
superou a favorita Emilinha Borba no
concurso “Rainha do Rádio”.
https://www.youtube.com/watch?v=JOL4PfGe-lk
Marle
ne
https://www.youtube.com/watch?v=7eCrMNfIvfE
Noel Rosa
Festivais da Canção
Os Festivais da Canção, que tiveram seu
auge no fim dos anos 60, foram eventos
musicais que possuíam um apelo similar a
uma final de Copa do Mundo dos dias de
hoje, tamanha a mobilização da
população que, literalmente, vestiu a
camisa de seu cantor e/ou música
preferida, comportando-se como um
verdadeiro torcedor.
ECom a popularização da televisão no Brasil na década
de 50, os artistas passaram a ser vistos, e não apenas
ouvidos, tornando o aspecto visual também um fator
importante para alcançar o sucesso. Nesse contexto, os
Festivais da Canção se destacaram durante a década
de 60 por projetar artistas de diversas regiões do país.
https://www.youtube.com/watch?v=Imw9aOlZJRI
• Logo a televisão chegou ao país, enquanto ia
tomando o lugar do rádio nas casas das classes
sociais mais altas, na década de 50 um novo
movimento nascia no Rio de Janeiro.
https://www.youtube.com/watch?v=KJzBxJ8ExRk
https://www.youtube.com/watch?v=NldPFVKYmiw
A Bossa Nova se tornou uma referência da
música nacional. Em 1962 um show intitulado
"New Brazilian Jazz Music" aconteceu em Nova
York, colocando os grandes nomes do gênero
em evidência em outros países. Tom Jobim foi
um dos artistas que foi profundamente
beneficiado com esse show, vendeu muitas de
suas músicas para fazer versões em inglês e
acabou vivendo nos Estados Unidos por bastante
tempo.
Mas a bossa era acima de tudo um movimento da
emergência urbana do país na fase
desenvolvimentista da presidência de Juscelino
Kubitschek (1955-60) e concentrou-se no Rio em
apartamentos da zona sul como o da futura
cantora Nara Leão. Ela sediava em Copacabana
encontros de jovens autores e músicos como
Carlos Lyra, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli,
Sérgio Ricardo e Chico Feitosa, entre outros. Os
shows do grupo começaram no âmbito
universitário (foi o primeiro movimento musical
brasileiro a sair das faculdades) e agregaram
inúmeros outros inovadores.
• A Bossa Nova foi consagrada
internacionalmente no ano de 1962,
em um histórico concerto no Carnegie
Hall de Nova Iorque, no qual
participaram Tom Jobim, João Gilberto,
Oscar Castro Neves, Agostinho dos
Santos, Luiz Bonfá, Carlos Lyra, entre
outros artistas.
• A Bossa Nova tem como características
principais o desenvolvimento do
canto-falado, ao invés da valorização
da “grande voz”
Festival Internacional da Canção - MPB
https://www.youtube.com/watch?v=KfP7oVwHI7c
https://www.youtube.com/watch?v=Bbunwy0JrsI&t=696s
https://www.youtube.com/watch?v=TOCUntjNRTk
https://www.youtube.com/watch?v=fEY9Z8LJfMY
https://www.youtube.com/watch?v=Dy759_Y8E-c
https://www.youtube.com/watch?v=F2jTHH9W9LM
https://www.youtube.com/watch?v=gj0Rz-uP4Mk
https://www.youtube.com/watch?v=BHkJ3IBvFLg&t=278s
Tropicália
https://www.youtube.com/watch?v=75csUry_FI8
Caetano
https://www.youtube.com/watch?v=khJOaXXV_Jg
https://www.youtube.com/watch?v=T3Dfd3KHI30
Bethania
https://www.youtube.com/watch?v=gfs9DC4GNr0
https://www.youtube.com/watch?v=4Cq8qKk2aSM
https://www.youtube.com/watch?v=M_q6QS__UUE
O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que
sacudiu o ambiente da música popular e da
cultura brasileira entre 1967 e 1969. Seus
participantes formaram um grande coletivo, cujos
destaques foram os cantores-compositores
Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das
participações da cantora Gal Costa e do
cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e
do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão
e os letristas José Carlos Capinan e Torquato
Neto completaram o grupo, que teve também o
artista gráfico, compositor e poeta Rogério
Duarte como um de seus principais mentores
intelectuais
Os tropicalistas deram um histórico passo à
frente no meio musical brasileiro. A música
brasileira pós-Bossa Nova e a definição da
“qualidade musical” no País estavam cada
vez mais dominadas pelas posições
tradicionais ou nacionalistas de movimentos
ligados à esquerda. Contra essas tendências,
o grupo baiano e seus colaboradores
procuram universalizar a linguagem da MPB,
incorporando elementos da cultura jovem
mundial, como o rock, a psicodélica e a
guitarra elétrica.
Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o
Tropicalismo misturou rock mais Bossa Nova,
mais samba, mais rumba, mais bolero, mais
baião. Sua atuação quebrou as rígidas
barreiras que permaneciam no País. Pop x
folclore. Alta cultura x cultura de massas.
Tradição x vanguarda. Essa ruptura
estratégica aprofundou o contato com formas
populares ao mesmo tempo em que assumiu
atitudes experimentais para a época.
O movimento, libertário por excelência, durou
pouco mais de um ano e acabou reprimido
pelo governo militar. Seu fim começou com a
prisão de Gil e Caetano, em dezembro de
1968. A cultura do País, porém, já estava
marcada para sempre pela descoberta da
modernidade e dos trópicos.
Jovem Guarda
Cantores e bandas da Jovem Guarda
https://www.youtube.com/watch?v=1i_buqQeJcI
Influência
https://www.youtube.com/watch?v=jenWdylTtzs
https://www.youtube.com/watch?v=-zLicyzaH5A
https://www.youtube.com/watch?v=4R1T6cF66Cs
Influência
https://www.youtube.com/watch?v=hW_WLxseq0o
https://www.youtube.com/watch?v=Ta54NMaLbxo
https://www.youtube.com/watch?v=mbj1RFaoyLk
Rock Brasil – Anos 80
A era de ouro
https://www.youtube.com/watch?v=T4zkb05tkms
https://www.youtube.com/watch?v=qxRRxN5Lx3o
https://www.youtube.com/watch?v=inqNm1PyfN8
https://www.youtube.com/watch?v=LMp7JRcuxXA
1. Titãs
2. Ultraje a Rigor
3. Capital inicial
4. Legião Urbana
5. Barão Vermelho entre
outros
Panorama da Música na
Década de 90.
https://www.youtube.com/watch?v=XCHv32t4G8A
De um cenário marcado pela censura à imprensa e
a produção artística, passamos a uma situação de
liberdade de expressão garantida pelo
fortalecimento das franquias democráticas.
Acrescente-se a isso o papel cada vez maior que a
mídia assume na sociedade, oferecendo espaço às
múltiplas manifesta na década de 90
considerando-a “como um tipo de produção
simbólica contextualizada, ou seja, que carrega
traços de contextos culturais, políticos e
econômicos em que foi produzida”.
A partir da década de 80, as concepções classistas
baseadas no marxismo, cederam lugar a outras
mais pluralistas de identidade social, expressando
assim a já noção fragmentada da sociedade, que
busca atender a todos os grupos, como: negros,
homossexuais, analfabetos, sindicalistas,
mulheres, dentre outros. Esta questão é verificada
na música, existindo vários estilos musicais, a fim
de representar esses diversos setores. Dentre
estes estilos, podem ser citados, por exemplo, o
rap (dos subúrbios), o sertanejo (do interior), o
axé (da Bahia), ou cordel (do sertão de
Pernambuco).
Cobra-se muito da década de 90 uma música típica da MPB
dos anos 70, com temas de protesto, engajada
politicamente, em contraponto ao “lixo musical” desta
década: axé, pagode, rap, etc. Criticada por sua
superficialidade, não se percebe que esta é reflexo de seu
momento político, caracterizado por uma situação de
afirmação das liberdades individuais e da democracia. No
único momento na década de 90, em que houve
oportunidade de mobilização política da massa –
Impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello, no
ano de 1992 – esta acontece. Expressão disto é a música
In(dig)nação da banda Skank, ainda em processo de
emergência neste período, que foi apropriada como hino
das manifestações pró-impeachment e da campanha do
candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Patrus Ananias
(PT).
O pagode, teve seu momento auge, na década de
90, sendo uma adaptação do samba de raiz ao
pop, incorporando neste novas características em
relação ao tradicional samba. Ficou conhecido
como um estilo musical em que se toca em um
churrasco, com pessoas íntimas e bebidas.
Inicialmente atingia as classes menos abastadas,
mas com o tempo foi entrando também no gosto
da elite. Nos anos 90, este teve dois momentos.
Um primeiro, no qual o samba de raiz foi
adequado a um estilo pop, com grupos que
possuíam um número grande de integrantes,
usando roupa da moda, e fazendo as mesmas
coreografias, ficando conhecidos também por
mauriçolas.
Na década de 90, a MTV se volta para esses
movimentos independentes, e as gravadoras
começam a ficar de olho na música do Recife. Nação
Zumbi foi lançado por uma etiqueta da Sony
(Chãos), mas acabou não tendo uma vendagem
significativa (30 mil cópias). Mundo Livre S/A foi
lançado também por um selo independente
(Banguela), mas também não foi feliz em suas
vendas. Outros grupos dentro deste estilo híbrido
maior são: Raimundos, O Rappa, Charlie Brown Jr,
Los Hermanos, Cordel do Fogo Encantado, etc.
A música é uma expressão cultural de um
determinado momento, podendo
também ser transformada em objeto de
consumo. Na década de 90, tal artefato
cultural refletiu a multiplicidade da
sociedade brasileira, a liberdade advinda
com o regime democrático, e a imposição
expansionista do mercado fonográfico.
Ano
2000 -
No Brasil, volta a ser popular o funk
carioca, reggae, sertanejo, pagode, pop
(internacionalizado), rock, forró com certa
inovação nos instrumentos e melodias. O
pagode, por exemplo, ganhou uma vertente
mais romântica, perdendo o característico
sacolejo de rodinha.
Os ritmos que mais declinaram foi o Axé
(sucesso somente na Bahia), o HipHop e o
Rap que permaneceram até o inicio da
década, mas caiu fortemente com a volta
do Funk.