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A HISTÓRIA DO TANGO
O Tango nasceu em meados do século passado, na cidade de Buenos Aires. A
princípio era apenas um ritmo para dançar e suas origens nasceram do
Tanguillo da Andaluzia (Espanha) e da “Habanera”, rumba cadenciada que se
dançava em Havana, Cuba. O tango, por incrível que pareça, recebeu
influências de ritmos africanos, de onde, aliás, se deriva o nome “tango”.
Essa febre chegou em Paris, com eventos dedicados ao gênero que não é
apenas um gênero musical, mas também literário na Citê de la Musique e no
Teatro Chaillot, a Argentina reabilitou o tango cantado, que a ditadura dos
generais tentara erradicar, e redescobre a riqueza de suas origens e a filosofia
que o acompanha. Tem mais: em países tão improváveis como a Finlândia, o
tango tornou-se uma “verdadeira instituição”.
HISTÓRIA DO SAMBA
Nascido da influência de ritmos africanos, o samba veio sofrendo inúmeras
modificações até chegar ao ritmo que conhecemos. Vindo de rituais coletivos de
herança africana, apareceu primeiramente na Bahia, surgindo no século XX no
Rio de Janeiro. A palavra Samba era no início 'Semba' que significa umbigo em
quimbundo (língua de Angola), assim era chamado por umbigada, nos
primórdios do século passado. Rio de Janeiro capital federal, muitos negros e
baianos se fixaram em bairros da zona portuária como Cidade Nova (Morro da
Providência), onde havia demanda de trabalho. Não demorou para que no
quintal dessas casas as festas e rituais tradicionais fossem incentivados e
cultuados. O Samba se instalaria de vez na nossa cidade maravilhosa. As
mulheres eram responsáveis por essas festas e ficaram na história: Tia Amélia
mãe de Donga, Tia Mônica e a grande Tia Ciata que ficou famosa por receber
em sua casa a nova comunidade que surgia. Foi ai que o samba iniciava sua
trajetória.
CURIOSIDADES
No Rio de Janeiro a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonietta, que,
com várias correntes de professores, fazem o nosso bolero, samba no pé e
samba de gafieira famosos no mundo todo.
HISTÓRIA DO COUNTRY
A dança country nasceu junto com a música country, em cidades como
Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, no começo do século XIX,
quando imigrantes da Inglaterra que não encontravam trabalho nas colônias do
nordeste partiam para o oeste em busca de terra e ouro. Viajavam a cavalo, em
grupos, montando acampamento nas paradas dos trajetos longos e cansativos.
Nessas paradas, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e
dançavam ao som de violões, banjos, bandolins e rabecas. O ritmo era mais
lento do que o do country que se ouve nas rádios hoje em dia, e havia uma
forte influência de ritmos sulistas como o blues e o folk. As pessoas inventavam
passos para as músicas, e decoravam pequenas coreografias. Com a
colonização do oeste e do sul dos Estados Unidos, a música e a dança country
cresceram e firmaram suas raízes nos bares das pequenas cidades, os famosos
saloons dos filmes de faroeste.
Existem, basicamente, três tipos de dança:
Singles Dance, Line Dance ou Honky Tonk - dança sem par, em fila, formando
coreografias, onde cada um pode colocar seu estilo, giros diferentes, desde que
não mexendo na estrutura básica da coreografia.
Partner Dance - dança de par, a mais parecida com a nossa dança de salão,
onde não existe coreografia e a sequência de passos é definida pelo comando
do cavalheiro.
HISTÓRIA DO FORRÓ
Historia do Forró
Quem diria que um dia veríamos os jovens das grandes cidades brasileiras,
acostumados a idolatrar artistas estrangeiros enlouquecidos por causa de um
ritmo que até pouco tempo atrás sofria grande preconceito.....Pois, é isso o que
está acontecendo com o forró, essa mistura “ altamente inflamável” de ritmos
africanos e europeus que aportaram no Brasil no início do século. O nome
“forró” já é controverso, pois, há quem diga que vem de “ for all” (em inglês “
para todos”) e que indicava o livre acesso aos bailes promovidos pelos ingleses
que construíam ferrovias em Pernambuco no início do século; no entanto, há
quem defenda a tese de que a palavra forró vem do termo africano “forrobodó”,
que significa festa, bagunça. E se a própria palavra possui esta dupla versão
para seu significado, imagine os ritmos que compõem o forró ! São tantos e tão
diferenciados, que não deixam dúvida sobre de onde vem a extrema
musicalidade do forró. Afinal, uma música que tem entre suas influências ritmos
tão diversos como o baião, o xote, o xaxado, o coco, o vanerão e as quadrilhas
juninas, só poderia mesmo originar uma dança que não deixa ninguém parado.
O baião, por exemplo, era dançado em roda e nasceu no nordeste do Brasil no
século XIX.
Já o xote, tem sua origem no final do século XIX e é um ritmo de origem
européia que surgiu nos salões aristocráticos da época da regência. E por aí,
vai.
Mas, se são muitas e diferenciadas as influências musicais que deram origem ao
forró e se há controvérsias quanto ao surgimento da própria palavra, há um
ponto no qual todos concordam: se não fosse Luiz Gonzaga, o forró não teria
caído no gosto popular e não seria o sucesso que é hoje. O “Velho lua”, como
era conhecido, foi quem tirou o forró dos guetos nordestinos e apresentou-o
para o público das outras regiões do país. Isso aconteceu em 1941 quando ele
se inscreveu e venceu um concurso da Rádio Nacional que procurava novos
talentos. Mas, antes de tocar no rádio, o Velho Lua amargou uma fase de pouco
dinheiro e prestígio, animando a noite em prostíbulos e bares do Rio de Janeiro.
No entanto, depois de vencer o preconceito do diretor artístico da rádio, que o
proibia até de usar as roupas típicas do caboclo nordestino e que seriam depois
sua marca registrada, Luiz Gonzaga, foi aos poucos conquistando o país inteiro
com seu forró. Por essas e outras, Luiz Gonzaga ficou conhecido nacionalmente
como o “ Rei do Baião” consagrando de norte a sul do país e até no exterior,
este ritmo que atualmente esquenta as noites de 9 entre 10 capitais do Brasil.
Atualmente, o forró está novamente no auge do sucesso e vem conquistando
adeptos entre os jovens e adolescentes de todo país. Esta procura por um ritmo
que até pouco tempo, era visto com preconceito, está novamente mudando “ a
cara” do forró.
O Renascimento cultural dos séculos XV/XVI trouxe diversas mudanças no campo das
artes, cultura, política, dentre outras. Dentro deste contexto, a dança também sofreu
profundas alterações que já vinham se arrastando através dos anos. Nesta época a dança
começou a ter um sentido social, isto é, agora era dançada em festas pela nobreza
apenas como entretenimento e como recreação.
Desde então a dança social foi se transformando e aos poucos tornou-se acessível às
camadas menos privilegiadas da sociedade que já desenvolviam outro tipo de dança: as
danças populares; que, inevitavelmente, com estas alterações de comportamento foram
se unindo às danças sociais, dando origem assim a uma nova vertente da música,
dançada por casais, que mais tarde seria denominada Danças de Salão.