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Autor:
Equipe Penal e Processo Penal,
Renan Araujo
21 de Abril de 2022
Índice
1) Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral
..............................................................................................................................................................................................3
2) Questões Comentadas - Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral - Multibancas
..............................................................................................................................................................................................
13
3) Lista de Questões - Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral - Multibancas
..............................................................................................................................................................................................
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Naqueles crimes, no entanto, exige-se que o sujeito ativo seja funcionário público, e tenha se
valido do cargo para praticar o delito. Aqui, os crimes são comuns, ou seja, podem ser praticados
por qualquer pessoa (em regra).
Aqui o agente não possui qualquer vínculo com a administração pública ou, caso possua, suas
funções são absolutamente estranhas à função usurpada.
É necessário que o agente pratique atos inerentes à função (como no exemplo anterior). Não
basta que apenas se apresente a terceiros como funcionário público (ex.: José diz por aí que é
policial civil – Isso não configura este crime, mas pode configurar contravenção penal prevista no
art. 46 da Lei das Contravenções Penais).
O § único estabelece uma forma qualificada do delito, que irá se verificar se do fato o agente
auferir vantagem.
Resistência
A conduta punida é a resistência comissiva (ação), ou seja, aquela na qual o agente pratica uma
conduta, qual seja, o emprego de violência ou ameaça ao funcionário que irá executar o ato legal
(ou a quem esteja prestando auxílio ao funcionário). Entende-se que essa violência deve ser
contra pessoa, não contra coisas (chutar a viatura da polícia, por exemplo).
EXEMPLO: Pedro, Oficial de Justiça, informa a José que tem que cumprir mandado de
busca e apreensão na residência deste último, e o convida a abrir a porta. José,
todavia, desfere um soco no rosto do oficial de justiça, opondo-se à execução do
mandado.
O ato ao qual o particular se opõe deve ser legal, ou seja, deve estar fundamentado na Lei ou em
decisão judicial.
O crime se consuma com a mera oposição mediante violência ou ameaça, ainda que o
funcionário consiga realizar o ato que pretendia. A tentativa sempre será possível quando a
resistência puder se dar mediante fracionamento da conduta. É o caso da resistência mediante
ameaça via carta.
Além disso, caso o crime seja praticado mediante violência o agente responde não só pelo crime
de resistência, mas incide também nas penas relativas à violência empregada (ex.: lesão corporal
grave, lesão corporal leve, etc.), na forma do art. 329, §2º do CP. Todavia, em se tratando de
resistência praticada mediante ameaça, esta fica absorvida pelo crime de resistência (o agente
responde só pelo crime de resistência);
Desobediência
Aqui o agente deixa de fazer algo que lhe fora determinado ou faz algo cuja abstenção lhe fora
imposta mediante ordem legal de funcionário público competente. Assim, se a ordem dada é
ilegal, o descumprimento não configura crime.
A tentativa só será admitida nas hipóteses de desobediência mediante atitude comissiva (ação).
Diversas Leis Especiais preveem tipos penais que criminalizam condutas específicas de
desobediência. Nesses casos, aplica-se a legislação especial, aplicando-se este artigo do CP
apenas quando não houver lei específica tipificando a conduta.
Desacato
O conceito de “desacatar” pode ser definido como a falta de respeito, a humilhação, com gestos
ou palavras, vias de fato, até mesmo agressões físicas, etc.
Entretanto, isso não significa que a mera crítica ao exercício da função pelo servidor seja
considerada desacato, desde que seja realiza de maneira condizente com os padrões de respeito
e urbanidade.
Não se exige que o funcionário esteja na repartição ou no horário de trabalho, mas sim que o
desacato ocorra em razão da função exercida pelo servidor (ex.: José encontra na praia, domingo
à tarde, o defensor público que o defende em seu processo. Irritado com o desfecho do
processo, José xinga o defensor de besta quadrada e animal).
Considera-se o crime formal, pois basta que a ofensa exista, ainda que o resultado não ocorra
(ainda que o funcionário público não se sinta ofendido ou menosprezado pela conduta).
Quanto à tentativa, há divergência. Parte entende incabível pois, exigindo-se que o funcionário
público esteja presente no momento do desacato, é inviável a tentativa, por se tratar de crime
unissubsistente (praticado mediante um único ato). Outra parcela entende cabível a tentativa,
embora de difícil caracterização.
Por fim, exige-se que o ato seja praticado na presença do funcionário público1. Além disso,
entende-se que se o ofendido já não é mais funcionário público (demitido, aposentado, etc.), o
crime de desacato não se caracteriza, ainda que praticado em razão da função anteriormente
exercida pelo funcionário.2
1
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 778
2
BITENCOURT, Cezar Roberto. Op. Cit., p. 216
Tráfico de influência
Esta é a conduta do “malandro” que pretende obter vantagem em face de um particular, sob o
argumento (“a pretexto de”) de que poderá influenciar na prática de determinado ato por um
servidor público. Vejamos:
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário
público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.127, de 1995)
Sujeito ativo é aquele que pratica a conduta de “solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para
outrem, vantagem ou promessa de vantagem”. A Doutrina entende que o particular que paga ao
agente para a suposta intermediação não é sujeito ativo, mas sujeito passivo do delito, pois,
embora sua conduta seja imoral, não é penalmente relevante, tendo sido ele também lesado
pela conduta do agente, que o enganou.
Na verdade, entende-se que aquele que paga pelo suposto tráfico de influência é um corruptor
putativo, pois imagina que está corrompendo a administração pública, no entanto, essa
possibilidade não existe, face à ausência de influência do agente que recebe a vantagem.
Porém, se a influência do agente for real e ele de fato vier a exercê-la, tanto ele quanto aquele
que paga por ela são considerados corruptores ativos (art. 333 do CP).
O crime se consuma quando o agente solicita, cobra ou exige a vantagem do terceiro (obtenção
da vantagem seria mero exaurimento do delito = crime formal).
Por fim, se o agente diz que parte da vantagem se destina ao funcionário público que deverá
praticar o ato, sua pena é aumentada (aumento de metade), nos termos do § único do artigo 332
do CP.
Corrupção ativa
Este crime pode ser cometido de duas formas diferentes: oferecer ou prometer vantagem
indevida a funcionário público.
O elemento subjetivo é o dolo, exigindo-se que o agente possua a finalidade especial de agir
consistente no objetivo de fazer com que, mediante a vantagem oferecida ou prometida, o
funcionário público aja de tal ou qual maneira.
Note-se que a existência da corrupção ativa independe da passiva, e vice-versa. Assim, pode
acontecer de o agente oferecer ou prometer a vantagem e funcionário não a aceitar. Neste caso,
haverá apenas corrupção ativa.
Se o funcionário público solicita a vantagem indevida e o particular a fornece (paga uma quantia,
por exemplo), o particular não comete o crime de corrupção ativa, eis que o tipo somente prevê
os verbos de oferecer e prometer vantagem indevida, que pressupõem que o particular tome a
iniciativa de tentar corromper o servidor público. ==159875==
A Doutrina entende, ainda, que o mero pedido de favor, o famoso “jeitinho”, não configura o
crime de corrupção ativa.
Contrabando E Descaminho
Existem, aqui, dois crimes distintos, cada um correspondente a um tipo penal distinto. Tratarei
ambos no mesmo tópico porque facilita nosso estudo e porque até bem pouco tempo ambos
faziam parte do mesmo tipo penal.
Ambos são crimes comuns, ou seja, podem ser praticados por qualquer pessoa. Se algum
funcionário público, valendo-se da função, concorrer para a prática do delito, não responde por
este, mas pelo crime do art. 318 do CP (facilitação de contrabando ou descaminho).
A Lei 13.008/14 alterou a disposição dos crimes de contrabando e descaminho, previstos no CP.
Antes, estavam ambos no art. 334 do CP. O descaminho permaneceu no art. 334 e o
contrabando passou a integrar o novo art. 334-A, criado pela própria Lei 13.008/14. Houve, aqui,
em relação ao contrabando, o fenômeno da continuidade típico-normativa.
3
Importante lembrar, ainda, que devem estar presentes os demais requisitos que autorizam o reconhecimento da
insignificância, dentre eles o fato de NÃO ser o agente um criminoso “contumaz”. A reiteração delitiva impede o
reconhecimento da insignificância, conforme entendimento do STJ e do STF:
Em relação ao crime de descaminho, o §1º do art. 334 estabelece que na mesma pena incorre
quem:
⇒ Pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei (ex.: navegação interna
ou de costa a costa, sem perder a terra de vista)
⇒ Pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho
⇒ Vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de
procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou
fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional
ou de importação fraudulenta por parte de outrem
⇒ Adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de
documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos
Em relação ao crime de contrabando, o §1º do art. 334-A estabelece que na mesma pena incorre
quem:
Frise-se que por “atividade comercial ou industrial” deve-se compreender não apenas as
atividades formais, mas também qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de
mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências (art. 334-A, §2º do CP).
A Doutrina entende que este artigo foi parcialmente revogado pela Lei 8.666/93, que
estabeleceu diversos crimes em processos licitatórios. No entanto, é pacífico o entendimento de
que o crime permanece em vigor em relação à conduta referente à venda em Hasta Pública, pois
não se insere no bojo de procedimento licitatório.
Na primeira conduta, exige-se apenas o dolo. Na segunda, exige-se, ainda, a finalidade especial
de agir, consistente na finalidade de afastar o concorrente do certame. Na primeira, trata-se de
crime material, pois se exige que o agente efetivamente perturbe, impeça ou fraude a venda. Na
segunda, temos um crime formal, pois se exige apenas que o agente empregue os meios
narrados para afastar o concorrente, não se exigindo que consiga, efetivamente, afastá-lo.
Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado
por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado,
por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou
cerrar qualquer objeto:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Aqui temos duas condutas diversas. A primeira consiste em inutilizar (tornar inválido à finalidade
destinada), conspurcar (sujar, de modo a impedir a leitura) ou rasgar de edital afixado por
funcionário público. Pode ser edital judicial, administrativo, etc. Friso que se o agente pratica a
conduta após o prazo de utilidade do edital, não há este crime.
A segunda consiste em violação de selo ou sinal empregado por funcionário público para
identificar ou cerrar (fechar) qualquer objeto. A Doutrina entende que não comete este crime o
particular que inutiliza o selo ou sinal empregado de maneira ilegal por funcionário público (ex.:
Particular que rasga cópia do mandado de despejo afixado abusivamente na porta de sua casa,
para que todos os vizinhos vejam).
Não se exige finalidade especial de agir em nenhuma das condutas, apenas o dolo simples.
A conduta pode ser tanto de subtrair quanto de inutilizar livro, processo ou documento. A
subtração e a inutilização podem ser totais ou parciais. Não se exige nenhuma finalidade especial
de agir (dolo específico) por parte do agente, bastando o dolo genérico.
A consumação divide a Doutrina: uns entendem que se consuma com a subtração ou inutilização
do documento, livro ou processo. Outros entendem que deve haver prejuízo, dano ao regular
desenvolvimento da atividade administrativa.
Se o documento, livro ou processo é restituído sem que haja qualquer prejuízo, uns entendem
que este fato (espécie de reparação do erro) é causa que beneficia o agente na fixação da pena,
e outra parte da Doutrina entende que isso desconfigura o crime, podendo permanecer eventual
desacato.
Este crime não é comum! Trata-se de crime próprio! Somente o particular que tinha a
incumbência de realizar corretamente o lançamento de informações, etc., é quem pode cometer
o crime.4 O sujeito passivo aqui é, mais precisamente, a previdência social.
A Doutrina entende que este crime é material, ou seja, é necessária a efetiva ocorrência da
obtenção da vantagem relativa à redução ou supressão da contribuição social devida. Se o
agente, mesmo praticando as condutas, não obtém êxito, o crime é tentado.
Todavia, se antes do início da ação do fisco o agente se retrata e presta as informações corretas,
extingue-se a punibilidade (não se exige o pagamento!), nos termos do § 1° do art. 337-A do CP.
Vale ressaltar que, com base no art. 69 da Lei 11.941/09, o STF entende que o pagamento
integral do débito, antes do trânsito em julgado (mesmo após o julgamento) também causa de
extinção da punibilidade.
⇒ O valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele
estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções fiscais
Assim, são três os requisitos para o perdão judicial ou aplicação apenas da pena de multa:
O §3° do art. 337-A estabelece uma espécie de privilégio, quando o sonegador não for pessoa
jurídica (obviamente, então, deve ser pessoa física ☺) e sua folha de pagamento for módica.
Nesse caso, o Juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de
multa.
A aplicação dos benefícios não é cumulativa, ou seja, o Juiz concederá um dos dois benefícios.
4
CUNHA, Rogério Sanches. Op. Cit., p. 806
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (VUNESP – 2018 – TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) A respeito dos crimes
praticados por particulares contra a administração, em geral (arts. 328; 329; 330; 331; 332; 333;
335; 336 e 337 do CP), assinale a alternativa correta.
(A) Não há previsão de modalidade culposa.
(B) Aquele que se abstém de licitar em hasta pública, em razão de vantagem indevida, não é
punido pelo crime de impedimento, perturbação ou fraude de concorrência, já que se trata de
conduta atípica.
(C) O crime de desacato não se configura se o funcionário público não estiver no exercício da
função, ainda que o desacato seja em razão dela.
(D) Para se configurar, o crime de corrupção ativa exige o retardo ou a omissão do ato de ofício,
pelo funcionário público, em razão do recebimento ou promessa de vantagem indevida.
(E) Para se configurar, o crime de usurpação de função pública exige que o agente, enquanto na
função, obtenha vantagem.
COMENTÁRIOS
a) CORRETA: Item correto, pois não há previsão de modalidade culposa para nenhum destes
delitos.
b) ERRADA: Item errado, pois tal agente também é punido, na forma do art. 335, § único do CP.
c) ERRADA: Item errado, pois o crime de desacato pode ocorrer mesmo que o funcionário não
esteja, naquele momento, exercendo a função, desde que a conduta se dê em razão da função
por ele exercida, na forma do art. 331 do CP.
D) ERRADA: Item errado, pois tal delito se configura no momento em que o particular oferece ou
promete a vantagem indevida ao funcionário público, na forma do art. 333 do CP.
e) ERRADA: Item errado, pois não é necessário, para a consumação de tal delito, que o agente
obtenha qualquer vantagem. Caso isso ocorra, teremos a forma qualificada do delito, prevista no
art. 328, § único do CP.
afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de
vantagem.” Incorre na mesma pena estabelecida para o crime citado, nos termos do parágrafo
único do mesmo artigo, quem
(A) faz proposta em certame licitatório que, posteriormente, deixa de cumprir.
(B) se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida.
(C) sendo agente público deixa de inabilitar concorrente sabendo-o fraudador.
(D) sabendo da ocorrência do fato não o denuncia às autoridades públicas.
(E) sendo agente público homologa certame sabendo-o fraudado.
COMENTÁRIOS
Neste caso, incorre nas mesmas penas quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da
VANTAGEM oferecida, conforme estabelece o art. 335, § único do CP.
COMENTÁRIOS
Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: (Incluído pela Lei nº 13.008,
de 26.6.2014)
COMENTÁRIOS
Item errado, pois tal delito se configura ainda que o agente não obtenha vantagem. Caso o agente
obtenha vantagem, teremos a forma qualificada de tal delito, conforme art. 328, § único do CP.
COMENTÁRIOS
Item errado, pois o crime de resistência se verifica quando há oposição à execução de ato LEGAL
por parte de funcionário público, mediante violência ou grave ameaça, ao funcionário competente
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio, conforme art. 329 do CP.
COMENTÁRIOS
Item correto, pois não é necessário que o agente influencie o funcionário público. Na verdade, a
Doutrina sustenta que o crime do art. 332 se verifica exatamente quando o particular busca obter
vantagem, em prejuízo de terceiro, alegando que irá influenciar em ato a ser praticado pelo
funcionário, mas não pretende agir dessa forma.
COMENTÁRIOS
Art. 334-A. (...) § 1º Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
COMENTÁRIOS
Neste caso o indivíduo pratica o crime de resistência e também responderá pela violência (lesão
corporal) praticada, na forma do art. 329 e seu §2º do CP:
Resistência
(...) § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
COMENTÁRIOS
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
COMENTÁRIOS
Item errado, pois tal conduta configura o crime de descaminho, previsto no art. 334 do CP:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
COMENTÁRIOS
Item errado, pois a ocorrência de prejuízo não é elemento do tipo de desobediência, motivo pelo
qual é irrelevante para a consumação de tal delito.
COMENTÁRIOS
COMENTÁRIOS
COMENTÁRIOS
(...) § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
pessoa, com exceção do funcionário público, que mesmo quando não está no exercício da função,
não perde essa condição para efeitos penais.
COMENTÁRIOS
Item errado, pois o funcionário público pode praticar o delito de desobediência, na qualidade de
particular, quando estiver fora do exercício das funções.
COMENTÁRIOS
17. (VUNESP – 2015 – CÂMARA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – ADVOGADO) José, policial
militar, no exercício da sua função, decidiu abordar João na via pública, pois este passou a correr
quando percebeu a aproximação da viatura policial. Durante a abordagem, João passou a
desprestigiar e ofender José, em razão do seu salário de policial militar, inclusive proferindo
palavras de baixo calão contra ele. Com relação à conduta de João, pode-se afirmar sobre ele que
(A) ao sair correndo, quando viu a viatura policial, praticou o delito de resistência.
(B) cometeu o delito de desobediência.
(C) sua conduta é atípica.
(D) é passível de queixa-crime, ajuizada por José, no prazo de 6 meses, a contar da data do fato,
caso sinta que sua honra profissional tenha sido ofendida.
(E) praticou o crime de desacato.
COMENTÁRIOS
João, neste caso, praticou o delito de desacato, previsto no art. 331 do CP:
Desacato
18. (VUNESP – 2015 – CÂMARA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – ADVOGADO) Sobre o
delito de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal, pode-se afirmar que
(A) é crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive por um funcionário público
que não esteja agindo nessa qualidade e tem como sujeito passivo o Estado.
(B) é crime material.
(C) mesmo quando a vantagem oferecida ou prometida for posterior à conduta praticada pelo
funcionário público, ocorrerá o crime de corrupção ativa.
(D) não se configura o delito de corrupção ativa, caso a vantagem não tenha sido endereçada ao
funcionário diretamente (mas a terceira pessoa), assim como também não se configura o delito,
caso o funcionário venha a repelir a vantagem oferecida pelo particular.
(E) ocorrerá todas as vezes que o funcionário público ceder à exigência do particular para realizar,
omitir ou deixar de praticar ato de ofício.
COMENTÁRIOS
B) ERRADA: Trata-se de crime FORMAL, que se consuma com a mera prática da conduta,
independentemente da obtenção do resultado pretendido.
C) ERRADA: Item errado, pois a conduta deve ser anterior à prática do ato, pois o tipo penal exige
que a conduta seja praticada para “determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”.
D) ERRADA: Item errado, pois o crime se configura mesmo quando é realizado por interposta
pessoa, e a eventual recusa do funcionário público é irrelevante, pois o delito já estará consumado.
E) ERRADA: O crime ocorre quando o particular pratica sua conduta. Caso o funcionário público
efetivamente infrinja seu dever funcional, haverá aumento de pena, nos termos do art. 333, § único
do CP.
(B) O delito de desobediência, previsto no artigo 330, CP, é crime comum, tendo como sujeito
ativo qualquer pessoa, com exceção do funcionário público, que mesmo quando não está no
exercício da função, não perde essa condição para efeitos penais.
(C) O crime de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, CP) admite retratação do agente que
poderá ser manifestada em qualquer instância e grau de jurisdição, ocasionando a extinção da
punibilidade.
(D) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra),
tem como sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado.
(E) O crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência, mas apenas ameaça
por parte do agente, que busca favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte ou
qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial,
administrativo ou em juízo arbitral.
COMENTÁRIOS
(...) § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
E) ERRADA: Item errado, pois tal delito também pode ser praticado por meio de violência, nos
termos do art. 344 do CP.
20. (VUNESP – 2015 – MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA) Antônio foi abordado por
Policiais Militares na via pública e, quando informado que seria conduzido para a Delegacia de
Polícia, pois era “procurado” pela Justiça, passou a desferir socos e pontapés contra um dos
policiais. Sobre a conduta de Antônio, pode-se afirmar que
(A) praticou o crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal.
(B) praticou o crime de resistência, previsto no artigo 329 do Código Penal.
(C) praticou o crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal.
(D) não praticou nenhum crime, pois todo cidadão tem direito à sua autodefesa.
(E) praticou o crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal, pois pretendeu,
com sua reação, corromper o funcionário público a não cumprir ato de ofício.
COMENTÁRIOS
Neste caso o agente praticou o delito de resistência, previsto no art. 329 do CP:
Resistência
COMENTÁRIOS
O crime de corrupção ativa é COMUM (pode ser praticado por qualquer pessoa) e tem como
objeto (bem jurídico) a moralidade e a probidade da administração pública. Além disso, é crime
de concurso EVENTUAL e não admite forma culposa. Por fim, trata-se de crime FORMAL, pois se
consuma com a mera prática da conduta, independentemente de o agente obter o resultado
pretendido.
22. (VUNESP – 2015 – MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA) José solicita e recebe dinheiro
de um empresário que participará de uma licitação pública a pretexto de ajudá-lo a vencer o
certame, sob o argumento de que tem muitos amigos no comando da Administração Pública.
Sobre a conduta de José, está correto afirmar que
(A) praticou o crime de usurpação da função pública (art. 328, Código Penal).
(B) praticou o crime de corrupção ativa (art. 333, Código Penal).
(C) praticou o crime de impedimento, perturbação ou fraude concorrência (art. 335, Código Penal).
(D) praticou o crime de tráfico de influência (art. 332, Código Penal).
(E) não praticou nenhum crime (fato atípico), pois quem decide o resultado de licitação é o agente
público e não o particular.
COMENTÁRIOS
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário
público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.127, de 1995)
23. (VUNESP – 2015 – PREF. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – AUDITOR) Cidadão solicita a poda
de uma árvore que se encontra no passeio público em frente a sua residência, ao agente público
municipal, responsável por atividades de zeladoria urbana. Tal agente afirma que tal serviço
demorará de 2 a 3 meses, mas que se o cidadão quiser maior rapidez, pode lhe pagar R$ 100,00,
que enviará a equipe para realizar o serviço no dia seguinte. O interessado paga a quantia e recebe
o serviço, conforme combinado. Nesse caso, as condutas do agente público municipal e do
cidadão são crimes contra a Administração Pública, respectivamente previstos como
(A) corrupção passiva e corrupção ativa.
(B) corrupção ativa e peculato.
(C) peculato e corrupção passiva.
(D) concussão e peculato.
(E) corrupção ativa e concussão.
COMENTÁRIOS
Questão polêmica. É pacífico na Doutrina que se o agente apenas cede ao pedido do funcionário
público e dá a vantagem indevida solicitada, não pratica o delito de corrupção ativa, pois o tipo
penal do art. 333 do CP não abarca este verbo (pagar ou dar).
Contudo, a questão deixa claro que o funcionário público não solicitou a verba, apenas esclareceu
como funcionava o “esquema”. O particular, por livre e espontânea vontade, ofereceu a vantagem
indevida, caracterizando o delito de corrupção ativa.
O funcionário público, por sua vez, praticou o delito de corrupção passiva ao aceitar a vantagem.
24. (FCC – 2019 – TRF4 – OFICIAL DE JUSTIÇA) Tício e Tácito, trabalhadores autônomos do
ramo de construção civil, fazendo-se passar por policiais civis, compareceram na empresa “X”
aduzindo ter em mãos um mandado de busca e apreensão diante de suspeita de crime tributário,
e de um mandado de prisão temporária contra Manoel, um dos sócios daquela empresa. Para não
cumprir os mandados, Tício e Tácito solicitaram e receberam a quantia de R$ 3.000,00 em dinheiro
de Rodrigo, o outro sócio diretor da empresa. No caso apresentado, Tício e Tácito cometeram
crime de
(A) corrupção ativa.
(B) usurpação de função pública.
(C) corrupção passiva.
(D) concussão.
(E) exercício arbitrário ou abuso de poder
COMENTÁRIOS
Tício e Tácito praticaram, no caso, o crime de usurpação de função pública, previsto no art. 328 do
CP (sem prejuízo de eventual crime patrimonial, como estelionato):
GABARITO: Letra B
direção aos policiais ferindo a ambos que, ainda assim, conseguem prendê-lo com o uso da força
necessária. Em relação à ação contra a execução de ordem legal praticada por Astolfo, sem
prejuízo de outros crimes decorrentes da violência, ele poderá responder pelo crime de
a) Desacato.
b) Desobediência.
c) Resistência.
d) Obstrução à justiça.
e) Desinteligência.
COMENTÁRIOS
O agente praticou aqui o crime de resistência, na forma do art. 329 do CP, pois se opôs à execução
do ato legal mediante violência:
Resistência
(...)§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
Vale frisar que o agente responderá, ainda, pelas lesões causadas nos policiais.
GABARITO: Letra C
26. (FCC – 2017 – TRF5 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) José desatendeu ordem ilegal de funcionário
Público e deixou o local em que tal ordem lhe fora dada. A conduta de José
a) caracterizou o delito de desacato.
b) caracterizou o delito de resistência no tipo legal fundamental.
c) configurou o crime de desobediência.
d) não tipificou os crimes de desobediência, desacato ou resistência.
e) configurou o crime de resistência na forma agravada.
COMENTÁRIOS
Se a ordem dada pelo funcionário público era ILEGAL, José não cometeu crime algum ao
desobedecer a ordem, pois o crime de desobediência, do art. 330 do CP, só se verifica quando o
agente desobedece a ordem LEGAL de funcionário público.
Não há que se falar, ainda, nos crimes de desacato ou resistência, pois a conduta praticada não
corresponde a qualquer destes tipos penais.
27. (FCC – 2017 – TRF5 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) O particular que atenta contra a Administração
em Geral, com a característica de iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto
devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria no país, comete, segundo o
Código Penal, o crime de
a) fraude de concorrência.
b) contrabando.
c) descaminho.
d) sonegação de contribuição previdenciária.
e) impedimento de concorrência.
COMENTÁRIOS
Descaminho
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
28. (FCC – 2017 – TRF5 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Marcelino, dirigindo seu veículo, é abordado
por policiais militares que o vistoriaram e nada encontraram de irregular, nem com a documentação
do veículo, tampouco com os documentos pessoais, os quais estavam plenamente válidos. Apenas
por precaução, os policiais o convidaram para ir à Delegacia de Polícia para fazer uma melhor
averiguação de sua vida pregressa já que não simpatizaram com ele. Marcelino se recusa a
acompanhá-los e, os policiais o alertam que o conduzirão à força, caso ele não concorde. No
entanto, ele novamente não aceita acompanhá-los resistindo à ordem. A conduta de Marcelino
a) configura crime de desacato e de resistência.
b) configura crime de resistência, somente.
c) configura crime de resistência e de desobediência.
d) configura crime de desacato e de desobediência.
e) não configura crime.
COMENTÁRIOS
Neste caso, Marcelino NÃO PRATICOU CRIME ALGUM, pois recebeu uma ordem ILEGAL dos
policiais. Se Marcelino não possuía mandado de prisão ou condução coercitiva em seu desfavor,
tampouco estava sem situação de flagrante delito, tal condução é absolutamente ilegal. Se a
ordem dada pelo funcionário público era ILEGAL, Marcelino não cometeu crime algum ao
desobedecer a ordem, pois o crime de desobediência, do art. 330 do CP, só se verifica quando o
agente desobedece a ordem LEGAL de funcionário público.
Não há que se falar, ainda, nos crimes de desacato ou resistência, pois a conduta praticada não
corresponde a qualquer destes tipos penais.
29. (FCC – 2015 – TRE-RR – ANALISTA JUDICIÁRIO) Paulo é estudante de uma determinada
faculdade do Estado de Roraima, cursando o primeiro semestre. No início deste ano de 2015 Paulo
é submetido a um trote acadêmico violento e, amarrado, é obrigado a consumir à força bebida
alcoólica e substância entorpecente. Após o trote, Paulo, completamente embriagado e
incapacitado de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento por conta desta embriaguez e do uso de droga, desloca-se até uma Delegacia de
Polícia da cidade de Boa Vista, onde tramita um inquérito contra ele por crime de lesão corporal
dolosa decorrente de uma briga em uma casa noturna, e oferece R$ 10.000,00 em dinheiro ao
Delegado de Polícia para que este não dê prosseguimento às investigações. Paulo acaba preso
em flagrante pela Autoridade Policial. No caso hipotético exposto, Paulo
a) praticou crime de corrupção ativa e terá a pena reduzida de um a dois terços no caso de
condenação.
b) é isento de pena pelo crime cometido nas dependências da Delegacia de Polícia.
c) praticou crime de corrupção ativa e não terá a pena reduzida no caso de condenação pela
embriaguez.
d) praticou crime de concussão e não terá a pena reduzida no caso de condenação.
e) praticou crime de concussão e terá a pena reduzida de um a dois terços no caso de condenação.
COMENTÁRIOS
Paulo praticou a conduta típica prevista no art. 333 do CP, ou seja, em tese teria praticado o delito
de corrupção ativa.
Contudo, a questão deixa claro que ele se encontrava inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento, situação decorrente de
embriaguez ocasionada por FORÇA MAIOR. Assim, Paulo é inimputável e, segundo o CP, isento
de pena (afasta a culpabilidade), nos termos do art. 28, §1º do CP.
COMENTÁRIOS
A conduta do agente, aqui, configura o delito de tráfico de influência, previsto no art. 332 do CP:
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário
público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.127, de 1995)
31. (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR) José ofereceu R$ 1.000,00 para João, Oficial de Justiça,
deixar de citá-lo numa ação cível. João aceitou a oferta, mas José deixou de honrá-la. Nesse caso,
José responderá por corrupção ativa
a) consumada e João por corrupção ativa tentada.
b) tentada e João por prevaricação.
c) tentada e João por corrupção ativa consumada.
d) consumada e João por corrupção passiva consumada.
e) tentada e João por corrupção ativa tentada.
COMENTÁRIOS
José responderá por corrupção ATIVA CONSUMADA (pois o mero oferecimento já consuma o
delito), nos termos do art. 333 do CP. João, por sua vez, responderá pelo delito de corrupção
PASSIVA CONSUMADA, pois a mera aceitação da vantagem já consuma o delito, nos termos do
art. 317 do CP.
32. (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR) Paulo, sócio administrador de agência de turismo,
ofereceu uma viagem à Europa a Jack, agente fiscal de rendas, para determiná-lo a não autuá-lo
por sonegação de tributo estadual. Jack aceitou a oferta, viajou e, quando voltou, foi até a empresa
e lavrou auto de infração pela sonegação do referido tributo. Nesse caso,
a) Paulo responderá por corrupção ativa e Jack não responderá por nenhum delito por ter lavrado
o auto de infração.
b) Jack responderá por corrupção passiva e Paulo por prevaricação.
c) Paulo responderá por corrupção ativa e Jack por prevaricação.
d) não há crime, porque o auto de infração foi lavrado, não tendo havido prejuízo para a
Administração pública.
e) Jack responderá por corrupção passiva e Paulo por corrupção ativa.
COMENTÁRIOS
Paulo responderá por corrupção ATIVA CONSUMADA (pois o mero oferecimento já consuma o
delito), nos termos do art. 333 do CP. Jack, por sua vez, responderá pelo delito de corrupção
PASSIVA CONSUMADA, pois a mera aceitação da vantagem já consuma o delito. Contudo, a
“corrupção passiva” que Jack praticou não foi a do art. 317 do CP, pois quando se trata de
aceitação de vantagem indevida por funcionário da administração tributária, cuja finalidade é o
não lançamento de tributo ou lançamento parcial (contrariamente à Lei), teremos uma modalidade
especial de corrupção passiva, que é a “corrupção passiva tributária”, prevista no art. 3º, II da Lei
8.137/90.
A resposta da questão poderia ter sido mais completa, de forma a não dar margem para anulação.
33. (FCC – 2015 – TJ-AL – JUIZ) NÃO constitui crime praticado por particular contra a
Administração em geral
a) o tráfico de influência.
b) a desobediência.
c) a resistência.
d) a advocacia administrativa.
e) o desacato.
COMENTÁRIOS
Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra D traz um crime que não constitui “crime
praticado por particular contra a Administração em geral”, eis que tal delito é um crime praticado
por FUNCIONÁRIO PÚBLICO contra a administração em geral, nos termos do art. 321 do CP.
34. (FCC – 2014 – TRF4 – OFICIAL DE JUSTIÇA) Processado por roubo cometido contra
empresa pública federal, Mélvio teve sua prisão preventiva legalmente decretada. Ao ser
regularmente cumprido o respectivo mandado por Oficial de Justiça, Mélvio resistiu com violência
à prisão e, ao final, foi absolvido da imputação de roubo, posto que afinal reconhecida injusta.
Com base somente nesses dados,
(A) inexistiu crime de resistência, qualquer que seja o fundamento técnico da absolvição quanto ao
roubo.
(B) inexistiu crime de resistência, desde que a absolvição seja pela negativa de autoria quanto ao
roubo.
(C) inexistiu crime de resistência, mas responde Mélvio, de qualquer modo, por outro eventual
crime correspondente à violência.
(D) inexistiu o crime de resistência, desde que a absolvição quanto ao roubo tenha afirmado a
inexistência ou o atipicidade do fato respectivo.
(E) caracteriza-se o crime de resistência.
COMENTÁRIOS
Neste caso restou PLENAMENTE caracterizado o delito de resistência, pois o agente, mediante
violência, resistiu ao cumprimento de ato legal por parte de funcionário público. Vejamos:
Resistência
O fato de, posteriormente, o acusado ser absolvido da acusação criminosa (em relação ao delito
que gerou o mandado de prisão) não torna ilegal a prisão realizada e, portanto, não afasta o delito
de resistência.
==159875==
COMENTÁRIOS
O crime de desacato implica aviltamento ao funcionário público e à própria função pública em si,
não sendo necessário que haja resistência ao cumprimento de ordem, tampouco coação ou
desobediência.
36. (FCC – 2013 – MPE-MA – ANALISTA MINISTERIAL) Ana doou um automóvel ao filho de um
fiscal, para que não autuasse sua empresa por fraudes que havia constatado. Anita, oficial de
justiça, exigiu R$ 5.000,00 de José, para não cumprir mandado de prisão que ordenava a sua
prisão. Ângela decorou a casa de um policial para determiná-lo a deixar de investigar delito que
havia praticado. Alice, médica de um posto de saúde, solicitou R$ 1.000,00 para fornecer atestado
falso a pessoa interessada em justificar faltas ao serviço. Amanda, perita judicial, recebeu R$
5.000,00 de uma das partes para favorecê-la no laudo pericial que estava elaborando. O crime de
corrupção ativa será imputável somente a
a) Anita, Alice e Amanda.
b) Ana e Ângela.
c) Alice e Amanda.
d) Alice.
e) Ana, Alice e Ângela
COMENTÁRIOS
Somente Ana e Ângela praticaram crime de corrupção ativa, pois concederam vantagem indevida
a funcionário público, a fim de determiná-lo a deixar de praticar ato de ofício, nos termos do art.
333 do CP.
COMENTÁRIOS
Paulus praticou, neste caso, o delito de resistência, nos termos do art. 329 do CP, pois se opôs a
execução de ato legal por parte do funcionário público. Paulus praticou, ainda, o delito de lesões
corporais leves, eis que o delito de resistência não engloba punição pela violência praticada, de
maneira que o agente responde por ambos os delitos em concurso material, nos termos do art.
329, §2º do CP.
COMENTÁRIOS
Neste caso, a conduta do agente configura o delito de resistência, pois se opôs, mediante
violência, ao ato legal a ser praticado pelo funcionário público (a prisão em flagrante), motivo pelo
qual responderá pelo crime do art. 329 do CP.
território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação incorre na mesma pena do crime
de
a) sonegação fiscal.
b) descaminho.
c) fraude de concorrência.
d) contrabando.
e) corrupção ativa em transação comercial internacional.
4. (VUNESP – 2017 – CÂMARA DE COTIA-SP – PROCURADOR LEGISLATIVO - ADAPTADA) O
crime de usurpação de função pública somente se caracteriza se o agente usurpador obtém
vantagem enquanto na função.
5. (VUNESP – 2017 – CÂMARA DE COTIA-SP – PROCURADOR LEGISLATIVO - ADAPTADA) O
crime de resistência caracteriza-se pela oposição à execução de ato, ainda que ilegal, mediante
violência ou grave ameaça, a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja
prestando auxílio.
6. (VUNESP – 2017 – CÂMARA DE COTIA-SP – PROCURADOR LEGISLATIVO - ADAPTADA) O
crime de tráfico de influência caracteriza-se independentemente de o agente influir em ato
praticado por funcionário público no exercício da função.
7. (VUNESP – 2017 – CÂMARA DE COTIA-SP – PROCURADOR LEGISLATIVO - ADAPTADA) A
reinserção no território brasileiro de mercadoria destinada à exportação, em tese, caracteriza o
crime de descaminho.
8. (VUNESP – 2016 – CÂMARA DE MARÍLIA-SP – PROCURADOR) Funcionários públicos estão
executando um ato legal. Mediante violência, um indivíduo opõe-se à execução do ato, e acaba
causando lesão corporal leve em um particular que prestava auxílio aos funcionários públicos. Em
que pese a oposição o ato se executa. O indivíduo
a) comete crime de resistência e também responderá pela violência (lesão corporal).
b) comete crime de desobediência, o qual terá sua pena aumentada por conta da violência (lesão
corporal).
c) apenas responderá pela violência (lesão corporal), não havendo porque se cogitar de outro
crime, pois o ato foi executado.
d) apenas comete crime de resistência, não havendo porque se cogitar de outro crime, uma vez
que a vítima de violência (lesão corporal) não se trata de funcionário público.
e) não comete crime algum.
9. (VUNESP – 2016 – CÂMARA DE MARÍLIA-SP – PROCURADOR) A conduta de iludir, no todo
ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo
de mercadoria constitui
a) crime de contrabando.
b) crime de descaminho.
c) crime de sonegação de contribuição previdenciária.
d) mero ilícito fiscal-aduaneiro, sem repercussão na esfera penal.
e) mero ilícito fiscal-tributário que sujeita a respectiva mercadoria a perdimento, sem repercussão
na esfera penal.
pessoa, com exceção do funcionário público, que mesmo quando não está no exercício da função,
não perde essa condição para efeitos penais.
16. (VUNESP – 2015 – MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA - ADAPTADA) O delito de
desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra), tem como
sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado.
17. (VUNESP – 2015 – CÂMARA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – ADVOGADO) José, policial
militar, no exercício da sua função, decidiu abordar João na via pública, pois este passou a correr
quando percebeu a aproximação da viatura policial. Durante a abordagem, João passou a
desprestigiar e ofender José, em razão do seu salário de policial militar, inclusive proferindo
palavras de baixo calão contra ele. Com relação à conduta de João, pode-se afirmar sobre ele que
(A) ao sair correndo, quando viu a viatura policial, praticou o delito de resistência.
(B) cometeu o delito de desobediência.
(C) sua conduta é atípica.
(D) é passível de queixa-crime, ajuizada por José, no prazo de 6 meses, a contar da data do fato,
caso sinta que sua honra profissional tenha sido ofendida.
(E) praticou o crime de desacato.
18. (VUNESP – 2015 – CÂMARA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – ADVOGADO) Sobre o
delito de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal, pode-se afirmar que
(A) é crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive por um funcionário público
que não esteja agindo nessa qualidade e tem como sujeito passivo o Estado.
(B) é crime material.
(C) mesmo quando a vantagem oferecida ou prometida for posterior à conduta praticada pelo
funcionário público, ocorrerá o crime de corrupção ativa.
(D) não se configura o delito de corrupção ativa, caso a vantagem não tenha sido endereçada ao
funcionário diretamente (mas a terceira pessoa), assim como também não se configura o delito,
caso o funcionário venha a repelir a vantagem oferecida pelo particular.
(E) ocorrerá todas as vezes que o funcionário público ceder à exigência do particular para realizar,
omitir ou deixar de praticar ato de ofício.
(C) O crime de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, CP) admite retratação do agente que
poderá ser manifestada em qualquer instância e grau de jurisdição, ocasionando a extinção da
punibilidade.
(D) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra),
tem como sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado.
(E) O crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência, mas apenas ameaça
por parte do agente, que busca favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte ou
qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial,
administrativo ou em juízo arbitral.
20. (VUNESP – 2015 – MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA) Antônio foi abordado por
Policiais Militares na via pública e, quando informado que seria conduzido para a Delegacia de
Polícia, pois era “procurado” pela Justiça, passou a desferir socos e pontapés contra um dos
policiais. Sobre a conduta de Antônio, pode-se afirmar que
(A) praticou o crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal.
(B) praticou o crime de resistência, previsto no artigo 329 do Código Penal.
(C) praticou o crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal.
(D) não praticou nenhum crime, pois todo cidadão tem direito à sua autodefesa.
(E) praticou o crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal, pois pretendeu,
com sua reação, corromper o funcionário público a não cumprir ato de ofício.
21. (VUNESP – 2015 – MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA) Sobre o delito de corrupção
ativa, pode-se afirmar que
(A) é crime próprio.
(B) tem como objeto jurídico a honestidade do funcionário público.
(C) é crime formal.
(D) é crime de concurso necessário.
(E) admite forma culposa.
22. (VUNESP – 2015 – MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA) José solicita e recebe dinheiro
de um empresário que participará de uma licitação pública a pretexto de ajudá-lo a vencer o
certame, sob o argumento de que tem muitos amigos no comando da Administração Pública.
Sobre a conduta de José, está correto afirmar que
(A) praticou o crime de usurpação da função pública (art. 328, Código Penal).
(B) praticou o crime de corrupção ativa (art. 333, Código Penal).
(C) praticou o crime de impedimento, perturbação ou fraude concorrência (art. 335, Código Penal).
(D) praticou o crime de tráfico de influência (art. 332, Código Penal).
(E) não praticou nenhum crime (fato atípico), pois quem decide o resultado de licitação é o agente
público e não o particular.
23. (VUNESP – 2015 – PREF. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – AUDITOR) Cidadão solicita a poda
de uma árvore que se encontra no passeio público em frente a sua residência, ao agente público
municipal, responsável por atividades de zeladoria urbana. Tal agente afirma que tal serviço
demorará de 2 a 3 meses, mas que se o cidadão quiser maior rapidez, pode lhe pagar R$ 100,00,
que enviará a equipe para realizar o serviço no dia seguinte. O interessado paga a quantia e recebe
o serviço, conforme combinado. Nesse caso, as condutas do agente público municipal e do
cidadão são crimes contra a Administração Pública, respectivamente previstos como
(A) corrupção passiva e corrupção ativa.
(B) corrupção ativa e peculato.
(C) peculato e corrupção passiva.
(D) concussão e peculato.
(E) corrupção ativa e concussão.
24. (FCC – 2019 – TRF4 – OFICIAL DE JUSTIÇA) Tício e Tácito, trabalhadores autônomos do
ramo de construção civil, fazendo-se passar por policiais civis, compareceram na empresa “X”
aduzindo ter em mãos um mandado de busca e apreensão diante de suspeita de crime tributário,
e de um mandado de prisão temporária contra Manoel, um dos sócios daquela empresa. Para não
cumprir os mandados, Tício e Tácito solicitaram e receberam a quantia de R$ 3.000,00 em dinheiro
de Rodrigo, o outro sócio diretor da empresa. No caso apresentado, Tício e Tácito cometeram
crime de
(A) corrupção ativa.
(B) usurpação de função pública.
(C) corrupção passiva.
(D) concussão.
(E) exercício arbitrário ou abuso de poder
c) Resistência.
d) Obstrução à justiça.
e) Desinteligência.
26. (FCC – 2017 – TRF5 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) José desatendeu ordem ilegal de funcionário
Público e deixou o local em que tal ordem lhe fora dada. A conduta de José
a) caracterizou o delito de desacato.
b) caracterizou o delito de resistência no tipo legal fundamental.
c) configurou o crime de desobediência.
d) não tipificou os crimes de desobediência, desacato ou resistência.
e) configurou o crime de resistência na forma agravada.==159875==
27. (FCC – 2017 – TRF5 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) O particular que atenta contra a Administração
em Geral, com a característica de iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto
devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria no país, comete, segundo o
Código Penal, o crime de
a) fraude de concorrência.
b) contrabando.
c) descaminho.
d) sonegação de contribuição previdenciária.
e) impedimento de concorrência.
28. (FCC – 2017 – TRF5 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Marcelino, dirigindo seu veículo, é abordado
por policiais militares que o vistoriaram e nada encontraram de irregular, nem com a documentação
do veículo, tampouco com os documentos pessoais, os quais estavam plenamente válidos. Apenas
por precaução, os policiais o convidaram para ir à Delegacia de Polícia para fazer uma melhor
averiguação de sua vida pregressa já que não simpatizaram com ele. Marcelino se recusa a
acompanhá-los e, os policiais o alertam que o conduzirão à força, caso ele não concorde. No
entanto, ele novamente não aceita acompanhá-los resistindo à ordem. A conduta de Marcelino
a) configura crime de desacato e de resistência.
b) configura crime de resistência, somente.
c) configura crime de resistência e de desobediência.
d) configura crime de desacato e de desobediência.
e) não configura crime.
29. (FCC – 2015 – TRE-RR – ANALISTA JUDICIÁRIO) Paulo é estudante de uma determinada
faculdade do Estado de Roraima, cursando o primeiro semestre. No início deste ano de 2015 Paulo
31. (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR) José ofereceu R$ 1.000,00 para João, Oficial de Justiça,
deixar de citá-lo numa ação cível. João aceitou a oferta, mas José deixou de honrá-la. Nesse caso,
José responderá por corrupção ativa
a) consumada e João por corrupção ativa tentada.
b) tentada e João por prevaricação.
c) tentada e João por corrupção ativa consumada.
d) consumada e João por corrupção passiva consumada.
e) tentada e João por corrupção ativa tentada.
32. (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR) Paulo, sócio administrador de agência de turismo,
ofereceu uma viagem à Europa a Jack, agente fiscal de rendas, para determiná-lo a não autuá-lo
por sonegação de tributo estadual. Jack aceitou a oferta, viajou e, quando voltou, foi até a empresa
e lavrou auto de infração pela sonegação do referido tributo. Nesse caso,
a) Paulo responderá por corrupção ativa e Jack não responderá por nenhum delito por ter lavrado
o auto de infração.
b) Jack responderá por corrupção passiva e Paulo por prevaricação.
c) Paulo responderá por corrupção ativa e Jack por prevaricação.
d) não há crime, porque o auto de infração foi lavrado, não tendo havido prejuízo para a
Administração pública.
e) Jack responderá por corrupção passiva e Paulo por corrupção ativa.
33. (FCC – 2015 – TJ-AL – JUIZ) NÃO constitui crime praticado por particular contra a
Administração em geral
a) o tráfico de influência.
b) a desobediência.
c) a resistência.
d) a advocacia administrativa.
e) o desacato.
34. (FCC – 2014 – TRF4 – OFICIAL DE JUSTIÇA) Processado por roubo cometido contra
empresa pública federal, Mélvio teve sua prisão preventiva legalmente decretada. Ao ser
regularmente cumprido o respectivo mandado por Oficial de Justiça, Mélvio resistiu com violência
à prisão e, ao final, foi absolvido da imputação de roubo, posto que afinal reconhecida injusta.
Com base somente nesses dados,
(A) inexistiu crime de resistência, qualquer que seja o fundamento técnico da absolvição quanto ao
roubo.
(B) inexistiu crime de resistência, desde que a absolvição seja pela negativa de autoria quanto ao
roubo.
(C) inexistiu crime de resistência, mas responde Mélvio, de qualquer modo, por outro eventual
crime correspondente à violência.
(D) inexistiu o crime de resistência, desde que a absolvição quanto ao roubo tenha afirmado a
inexistência ou o atipicidade do fato respectivo.
(E) caracteriza-se o crime de resistência.
b) aviltamento.
c) resistência.
d) coação.
e) desobediência.
36. (FCC – 2013 – MPE-MA – ANALISTA MINISTERIAL) Ana doou um automóvel ao filho de um
fiscal, para que não autuasse sua empresa por fraudes que havia constatado. Anita, oficial de
justiça, exigiu R$ 5.000,00 de José, para não cumprir mandado de prisão que ordenava a sua
prisão. Ângela decorou a casa de um policial para determiná-lo a deixar de investigar delito que
havia praticado. Alice, médica de um posto de saúde, solicitou R$ 1.000,00 para fornecer atestado
falso a pessoa interessada em justificar faltas ao serviço. Amanda, perita judicial, recebeu R$
5.000,00 de uma das partes para favorecê-la no laudo pericial que estava elaborando. O crime de
corrupção ativa será imputável somente a
a) Anita, Alice e Amanda.
b) Ana e Ângela.
c) Alice e Amanda.
d) Alice.
e) Ana, Alice e Ângela
GABARITO
1. ALTERNATIVA A
2. ALTERNATIVA B
3. ALTERNATIVA D
4. ERRADA
5. ERRADA
6. CORRETA
7. ERRADA
8. ALTERNATIVA A
9. ALTERNATIVA B
10. ERRADA
11. ERRADA
12. ALTERNATIVA B
13. ALTERNATIVA B
14. CORRETA
15. ERRADA
16. ERRADA
17. ALTERNATIVA E
18. ALTERNATIVA A
19. ALTERNATIVA A
20. ALTERNATIVA B
21. ALTERNATIVA C
22. ALTERNATIVA D
23. ALTERNATIVA A
24. ALTERNATIVA B
25. ALTERNATIVA C
26. ALTERNATIVA D
27. ALTERNATIVA C
28. ALTERNATIVA E
29. ALTERNATIVA B
30. ALTERNATIVA D
31. ALTERNATIVA D
32. ALTERNATIVA E
33. ALTERNATIVA D
34. ALTERNATIVA E
35. ALTERNATIVA B
36. ALTERNATIVA B
37. ALTERNATIVA D
38. ALTERNATIVA A