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Freud inicia o texto diferenciando a forma de dizer sobre o amor dos escritores e
dos cientistas. O primeiro utiliza a sexualidade para criar prazer intelectual e
estético, que resulte algum impulso oculto nas mentes humanas. O segundo
considera “a ciência a renúncia mais completa ao principio do prazer”. [iii]
A primeira seria a escolha do homem por uma mulher comprometida, o que ele
considera a condição de “um terceiro prejudicado”, ou seja, uma relação trialgular.
Como num momento do Complexo de Edipo, em que o filho rivaliza com o pai para
ter a mãe.
A segunda, o “amor à cortesã”, é uma forma que conjugaria com a primeira, pois a
mulher casta não pode ser levada a condição de objeto de desejo, e sim a outra,
sexualmente de má reputação. Esta forma de amor advém do Completo Materno,
que designaria a fixação das fantasias dos meninos na puberdade e que mais tarde
darão vazão na vida real.
Em outra forma, do amor normal, a mulher aparece como objeto amoroso de maior
valor, pela sua integridade sexual e sua fidelidade. Nesta relação há um gasto grande
de energia mental, com a exclusão dos demais interesses. Qualquer mudança de
ambiente leva ao desamor e a procura de um novo objeto de amor. Estas
características são de natureza compulsiva e formarão series amorosas.