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- Mecanismo apresentado na obra de Sigmund Freud, “Psicologia das massas e a análise do eu” de 1921.
Freud foi o primeiro a perceber, descrever e ampliar a compreensão deste mecanismo psíquico. A
identificação foi constatada na agorafobia de alguns pacientes de Freud onde o desejo reprimido de
entregar-se ao primeiro homem que apareça, leva a um sentimento de ciúmes das prostitutas e de
identificação com elas, ou seja, significando o desejo de agir como as prostitutas. A partir de ali o
conceito identificação faz parte do vocabulário psicanalítico como um componente de sintoma histérico.
- Identificação, então, podemos dizer que é o processo psicológico pelo qual um indivíduo assimila um
aspecto, uma propriedade, um atributo do outro e transforma-se, total ou parcialmente, segundo o
modelo dessa pessoa. Freud, inclusive, acreditava que a personalidade é constituída e diferenciada a
partir de uma série de identificações.
- Se identificar envolve tomar para si caraterísticas e traços de outra pessoa. É praticamente o ato de
“imitar” ao outro. Para Freud o modo mais básico que utilizamos para relacionarmos com as pessoas é
trazendo para dentro traços do outro.
- Identificação primária: Aquela que eu tomo o outro como um ideal, é dizer, o ser como outro.
(exemplo de criança que imita o colega)
- Identificação narcisista: A segunda acontece como reação á perda de uma pessoa amada. Ao não ter
acesso mais a ela eu me identifico com o outro porque não posso “tê-lo”. Acontece também em casos
de uma pessoa apaixonada por outra onde a identificação acontece por conta de não reconhecer o
desejo pela pessoa objeto do desejo por conta de razões morais (caso de homossexualidade, por
exemplo).
- Identificação parcial: A terceira modalidade acontece quando vemos outra pessoa na mesma situação
que nós e passamos a nos identificar com certos elementos em comum com a outra pessoa.