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1914)
Introdução
Na obra a teoria proposta por Freud sobre o complexo de Édipo e sua influência
na estruturação da sociedade, Freud diz que, nos estágios primordiais da civilização,
o pai era o líder da tribo e detinha o monopólio do poder e do acesso às mulheres, e
os filhos, possuíam muita inveja e rivalidade com o pai, mataram esse pai, mas
posteriormente experimentaram sentimento de culpa e medo de retaliação, onde
Freud chama de ambivalência sendo à coexistência de sentimentos opostos em
relação a uma mesma pessoa, objeto ou situação.
Vamos abordar três tópicos que Freud cita em seu livro Totem e Tabu 1913-
1914, que explicam e exploram como as proibições do incesto e do parricídio,
juntamente com a formação dos clãs fraternais, definiram as estruturas sociais
primordiais e contribuíram para o desenvolvimento da civilização humana.
A proibição do parricídio, por sua vez, é outra faceta dessa complexa rede de
normas sociais. Freud sugere que o assassinato do pai primitivo, um ato imaginado
pelos primeiros seres humanos como forma de conquistar poder e possuir as fêmeas
do grupo, foi proibido e reprimido pela consciência coletiva, dando origem ao
complexo de Édipo. Esse tabu, essencial para a coesão social, molda as relações
familiares e as estruturas de autoridade ao longo da história.
O Clã Fraternal na Organização Social
Conclusão
Em síntese, o Volume XIII das obras de Sigmund Freud oferece uma análise perspicaz
sobre o horror ao incesto, a proibição do parricídio e o clã fraternal na organização
social. Ao explorar esses temas complexos, Freud esclarece sobre as raízes
profundas dos padrões culturais e morais que definem a humanidade. Sua obra
continua a ser uma fonte incalculável de insights para psicólogos, antropólogos e
estudiosos das ciências sociais, revelando as camadas mais profundas da psique
humana e as dinâmicas sociais que a envolvem.
Referências Bibliográficas