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Dadaísmo – Introdução

Surgiu durante a primeira guerra mundial como uma forma de


resposta à sociedade através da arte.

Conceito
Movimento de contestação artística que recusa todos os modelos
plásticos e a própria ideia da arte. Nascido na Suíça, em 1916,
o dadaísmo difunde-se internacionalmente e atinge o seu apogeu
em França, cerca de 1920. Verdadeiramente desconcertante e
inovador, levando ao extremo a espontaneidade e a irreverência,
influenciou os mais importantes movimentos artísticos da segunda
metade do século XX, como o Happening, a Pop Art e a Arte
Conceptual. Diretamente, a via dadaísta desembocou, por
intermédio de alguns dos seus membros (Max Ernst, André Breton,
…) no movimento surrealista.

Obras

Figura 1 - A Fonte – Marcel Duchamp (1917)

Figura 3 - Cabeça Mecânica (O Espírito da


Nossa Era) – Raoul Hausmann (1920)
Figura 2 - L.H.O.O.Q, Monalisa com bigode
– Marcel Duchamp (1919)

Fontes:
Obras consultadas:
Nome do Pintor | Data de Nascimento / Pintor | Título Obra | Data Obra | Técnica que usou |
Museu que está patente
Principais artistas
Marcel Duchamp: artista plástico e considerado o pai da arte
“ready made”, que utiliza objetos industrializados para fazer
arte.
Tristan Tzara: poeta e ensaísta
Hannah Hoch: artista plástica e fotógrafa. Uma das pioneiras da
fotomontagem.
Man Ray: artista plástico e fotógrafo
Hans Arp: artista plástico e poeta
Sophie Tauber-Arp: artista plástica, designer têxtil e dançarina
George Grosz: desenhista e caricaturista
Raoul Hausmann: artista plástico e poeta
Emmy Hennings: poeta

Dadaísmo na Literatura
O Dadaísmo da literatura manifestou-se principalmente através do
humor, irracionalidade e da forte carga emocional.
Desta forma, as criações criavam harmonias entre o paradoxal e
oposto.
O próprio Tristan Tzara escreveu na sua obra “Manifesto
Dadaísta” (1918):
“Eu escrevo este manifesto para mostrar que as pessoas podem
realizar ações contrárias juntas enquanto tomam um novo gole de
ar; sou contra a ação: por contradição contínua, por afirmação
também, não sou nem a favor nem contra e não explico porque
detesto o bom senso. Como tudo mais, Dada é inútil.”
Sobretudo, os autores dadaístas rejeitavam os padrões e valores
culturais e, portanto, estavam insatisfeitos com as definições
tradicionais do que a arte poderia ser.

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