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Ácido tartárico
100
90 A precipitação
T=
% do total dos tartaratos
80 máxima ocorre
H2T ao pH 3,65
70
HT-
60
H2T= ácido tartárico
50
HT - = ião bitartarato
40
T= = ião tartarato
30
20
10
0
2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0
pH
Método de referência da UE
Determinação do ácido tartárico
• O ácido L-tartárico presente na amostra é precipitado sob a forma
de racemato de cálcio, por adição de um licor de precipitação
(solução de ácido D-tartárico, hidróxido de amónio e acetato de
Método de referência da UE cálcio).
Método de grande rigor analítico, aplicado apenas em casos
pontuais. O ácido tartárico, precipitado sob a forma de racemato de
cálcio, é doseado por gravimetria. • Após a adição de 500 mL do licor de precipitação a 10 mL da
amostra, deixar precipitar durante 12 horas (uma noite).
ácido L-tart./(2 × racemato de Ca) = 0,2884 g ác.tart/g racemato As antocianinas interferem devido à sua cor, por isso efectua-se
uma segunda leitura, nas mesmas condições de pH, para eliminar o
seu efeito.
Neste método a correcção para a cor do vinho é efectuada pela
10 mL → 1000 mL => 0,2884 → 28,84 segunda leitura, em vez de se utilizar carvão descorante para
remover a cor como no método original de Rebelein.
Ácido L-málico
L MDH
L ( ) malato NAD oxaloacetato NADH H
O equilíbrio desta reacção situa-se muito deslocado para o lado
do L-malato. A remoção do oxaloacetato do sistema de reacção
provoca o deslocamento do equilíbrio em favor do oxaloacetato,
permitindo que a reacção de oxidação seja completa. Na reacção
catalisada pela enzima glutamato-oxaloacetato transaminase (GOT),
o oxaloacetato é convertido em L-aspartato na presença do
L-glutamato:
GOT
oxaloacetato L glutamato L aspartato 2 oxoglutarato
• Descarboxilação do ácido málico em ácido láctico pelas bactérias
A quantidade de NADH formado é proporcional à quantidade de
lácticas. L-malato presente na amostra. O aumento de NADH é medido por
meio da sua absorvância a 340 nm.
Avaliação semi-quantitativa do ácido málico por
cromatografia em papel (controlo da FML)
LDH
piruvato NADH H L lactato NAD
A quantidade de NADH oxidado é proporcional à quantidade de
ácido succínico presente na amostra, e é determinado pela
diminuição da absorvância a 340 nm.
Ácido láctico Determinação do ácido láctico
Em presença do NAD, o ácido láctico total (L-lactato e D-
Em vinhos que não sofreram a fermentação maloláctica, o teor lactato) é oxidado em piruvato numa reacção catalisada pelas L-
em ácido láctico é relativamente pequeno (cerca de 500 mg/L, no lactato desidrogenase (L-LDH) e D-lactato desidrogenase (D-LDH):
máximo) e essencialmente correspondente ao isómero D(-). Em
vinhos que sofreram a fermentação maloláctica, os teores de ácido L LDH
láctico são bastante superiores (podendo atingir 3 a 4 g/L) e o L lactato NAD piruvato NADH H
isómero dominante é o L(+), único produzido por esta fermentação.
D LDH
D lactato NAD piruvato NADH H
O que é a cromatografia?
• A cromatografia líquida em coluna utiliza como fase móvel um
líquido que transporta os componentes da mistura ao longo de
uma fase estacionária líquida ou sólida, contida num tubo de
pequeno diâmetro interno — a coluna cromatográfica. Conjunto de métodos físicos de separação nos quais os
componentes de uma mistura são distribuídos entre duas fases,
uma fixa (fase estacionária) e outra móvel (fase móvel).
Esgoto
Injector Suporte para os
Computador para controlo Bombas Coluna solventes
Detector
e aquisição de dados UV-Vis
Bomba
Amostrador
automático
Compartimento
das colunas
Detector
Coluna cromatográfica
• É o “coração” do
cromatógrafo: é nela que se
processa a separação dos
componentes da amostra.
Coluna
Guarda
Injector Detector
Bomba
Coluna
Cromatograma
Sinal do
Detector
tempo
Análise dos ácidos orgânicos cromatografia líquida Análise dos ácidos orgânicos cromatografia líquida
Os ácidos orgânicos
individuais podem ser separados
por cromatografia líquida e
quantificados.
A preparação da amostra
envolve a separação prévia dos
açúcares, que de outra forma
iriam interferir com a análise. O
somatório das quantidades dos
ácidos orgânicos individuais
presentes representa o conteúdo
total de ácidos da amostra.
Açúcares
Cn H 2 nOn iH 2O (i 0, 1, 2, 3, ...)
A D(+)-glucose e a D(-)-frutose (C6H12O6) são os principais As formas L e D referem-se à configuração absoluta do carbono
açúcares das uvas: assimétrico na conformação do gliceraldeído:
O O
aldose O O
O
cetose O O
O
O O
O O
O O
O O L-gliceraldeído D-gliceraldeído
O O
O O O
O O
O O
O O
O O
O
D(+)-glucose D(-)-frutose
“Dextrose” “Levulose”
Formas L e D dos monossacarídeos
O O
O O
L-gliceraldeído D-gliceraldeído
O O
O O
L-isómero D-isómero
D-aldoses:
Dissacarídeos e polissacarídeos Dissacarídeos e polissacarídeos
A sacarose é um dímero de glucose e frutose (✁ -D- Os principais polissacarídeos dos mostos são as pectinas, que
glucopiranosil-(1→2)✂-D-frutofuranose). Existe em pequenas são copolímeros do ácido ✁-D-galacturónico e do seu éster metílico.
quantidades nas uvas da Vitis vinifera (0,2 a 1 g/100g) e é A massa moléculas das pectinas é de aproximadamente 100 000 Da
rapidamente hidrolisada em glicose e frutose. (cerca de 500 unidades).
Sacarose 100
• Volumétricos
– EDTA
– Lane-Enyon
– Luff-Schoorl
+ Cu2 + + Cu+
• Gravimétricos
– Musson-Walker
• Espectrofotométricos
– Somogyi-Nelson
– DNS
D-Glucose Ácido D-glucônico – Antrona
– Fenol-Sulfúrico
Para o doseamento dos açúcares redutores pode utilizar-se uma •Método de Lane e Eynon (método oficial da AOAC)
substância química que provoque a oxidação destes, estando o grau
de oxidação dependente do agente oxidante e das condições de •Método de Luff Schoorl (método oficial da UE )
oxidação.
Cálculos:
A B 0,005
açúcares redutores (g/L) 1000
v
1 2
Princípio
3 4
2Cu 2 2I - 2Cu I2
C 6 H 12 O 6 ✰ 2Cu ✰ 5OH C6 H 11 O 7✰ Cu 2 O ✰ 3 H 2 O
2+ - -
Logo que a reacção entre os açúcares redutores e o cobre Paralelamente, efectua-se uma dosagem testemunha em que um
(II) termina, adiciona-se iodeto de potássio, ácido sulfúrico e volume de água, igual ao da amostra, substitui esta.
algumas gotas de amido à mistura arrefecida. A diferença entre os volumes de solução de tiossulfato
utilizados nos dois ensaios está relacionada com a quantidade de
açúcares redutores presentes na amostra.
Correspondência entre o volume de solução 0,1 M de tiosulfato
de sódio, (n✁✂n) mL, e a quantidade de açúcares redutores em
miligramas
1. Determinação
[Cu2 +] 2 4,8
4 9,7
n’ 10 25,0
12 30,3
[Cu2 +] 14 35,7
16 41,3
A540 nm
Método enzimático
• A sacarose (dissacarídeo de glucose e frutose) não é um açúcar • Transferir 25 mL da amostra para um balão de 50 mL e adicionar
redutor e por isso não pode ser determinada directamente pelos 10 mL de HCl 1+1.
métodos de determinação dos açúcares redutores.
• Colocar o balão num banho de água a 60ºC durante 15 minutos.
• Para determinar a sacarose tem de se efectuar primeiro a
hidrólise ou inversão da sacarose em frutose + glucose, após o
que se determina o teor de açúcares redutores. • Arrefecer o balão numa corrente de água fria, adicionar 10 mL
de NaOH 6 M e completar o volume com água.
V × MW
c❂ × A [ g/ L]
× d× v × 1000
Teor de açúcares redutores dos espumantes Teor de açúcares redutores dos vinhos do porto
Muito Doce 1,034 a 1,084 Determinação dos açúcares das uvas e mostos
Doce 1,018 a 1,034 por refractometria
Meio Seco 1,008 a 1,018
Refractómetro digital
Refractómetro Areómetro