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PE-3EM-00211

Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos


Corporativo
- DETERMINAÇÃO DO pH

- Objetivo:
Medida direta do pH do
fluido.

- Equipamentos:
- Fita de papel indicador
com escala de cores
variadas para comparação,
de pH 0 a 14.
- pHmetro (aparelho digital
com escala de 0 a 14).

- Procedimento:
Para medida do pH com papel indicador:
- Tomar uma tira de papel indicador.
- Colocá-lo na superfície do fluido ou filtrado do mesmo, tomando cuidado para
que o fluido atinja toda a escala.
- Após um minuto, a tira de papel deverá ter mudado de cor, afetada pela
alcalinidade do fluido ou filtrado.
- Compare a cor do papel indicador com a carta colorimétrica correspondente
presente na caixa do papel indicador e registrar o pH com precisão de ± 0,5
unidades, conforme a escala do papel indicador usado.
NOTA: O papel indicador dá resultado pouco preciso em fluidos com a
concentração de sal superior a 10.000 ppm Cl-.

Para medida de pH com pHmetro:


- Aferir pHmetro conforme recomendação do fabricante.
- Limpar bem o eletrodo, inserir no becker contendo a amostra para medida de
pH. Verificar AST em anexo.
- Ligar pHmetro e anotar medida lida no display.
- Desligar pHmetro.

- Calibração e ajuste:
- Verificar se não existem manchas nas fitas coloridas do papel, o que pode
indicar contaminação ou envelhecimento do papel (verificar a data de validade).
O papel indicador deve ser guardado em lugar seco e escuro.
- Testar com água destilada. O pH deve ser 7,0.
- Atentar para os resultados com papel indicador de pH em fluidos com a
Salinidade superior a 10.000 ppm de NaCl, que são resultados pouco precisos.

- Cuidados com o equipamento:


- A fitas de papel indicador deverão ser conservadas em lugar seco e escuro.
- Papéis com coloração já desbotada não devem ser utilizados.
- Para limpeza do eletrodo, mergulhar eletrodo no becker contendo água
destilada.
- Enxugar o eletrodo, com papel menos áspero possível, com cuidado para não
quebrar o bulbo.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- ALCALINIDADE (Pm, Pf e Mf)

- Objetivo:
Medida da concentração de íons
OH-, CO32- e HCO3- (alcalinidade) no
fluido.

- Conceito:
A medida é obtida através de uma
titulação da reação de neutralização
de espécies alcalinas presentes em
solução no fluido ou filtrado (OH-,
CO32- e HCO3-) com uma solução
padrão de ácido sulfúrico (H2SO4).

2 NaOH + H 2 SO4 → Na 2 SO4 + 2 H 2 O


Na 2 CO 3 + H 2 SO4 → Na 2 SO4 + H 2 O + CO2
2 NaHCO3 + H 2 SO4 → Na 2 SO4 + 2 H 2 O + 2CO2

Quando o pH do titulado chega a aproximadamente 8, o indicador fenolftaleína


vira de rosa para incolor, indicando o final do excesso de bases fortes no fluido
(OH-). Continuando a titulação com o indicador alaranjado de metila, tem-se a
viragem em um pH aproximadamente 4 (mais ácido), indicando a quantidade
de espécies básicas mais fracas (CO32- e HCO3-).

- Equipamentos e reagentes:
- Erlenmeyer ou cápsula de 250 mL.
- Pipeta de 1 mL.
- Pipeta de 10 mL.
- Bastão de vidro ou plástico.
- Água destilada.
- Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 0,02N (N/50).
- Fenolftaleína.
- Alaranjado de metila (Metilorange).

- Procedimento:
- Medir 1 mL de fluido e colocar em um erlenmeyer ou cápsula.
- Diluir com 50 mL de água destilada.
- Adicionar 3 gotas de fenolftaleína.
- Titular com ácido sulfúrico 0,02N, rapidamente.Verificar AST em anexo.
- Agitar, continuamente, até que a cor da amostra passe do rosa à cor original
do fluido.
- A alcalinidade do fluido (Pm) será o volume gasto (em mL) de H2SO4 0,02N.
- A alcalinidade do filtrado (Pf) determina-se seguindo o mesmo procedimento
anterior, substituindo 1 mL de fluido por 1 mL de filtrado.
- A alcalinidade do filtrado (Pf) será o volume gasto (em mL) de H2SO4 0,02N.
- Determinado o Pf, adicionar à amostra anterior 2 a 3 gotas de alaranjado de
metila.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- Continuar a titulação com H2SO4 0,02N até a virada do amarelo-alaranjado ao
róseo. Verificar AST em anexo.
- A alcalinidade do filtrado a alaranjado de metila (Mf) será o volume total gasto
(em mL) de H2SO4 0,02N. Ou seja, volume gasto na primeira titulação (Pf) +
volume gasto na segunda titulação.
Nota: Em lugar de alaranjado de metila como indicador para determinação do
Mf, podem ser usados:
- Azul de bromofenol a 0,1% em água destilada.
- Indicador misto, cuja composição é a seguinte:
- Vermelho de metila - 0,02 g.
- Verde de bromocresol - 0,10 g.
- Álcool q.s.p. - 100,0 mL.
Com estes indicadores a viragem é nítida. A restrição que se faz é que estes
indicadores são oxidáveis em presença de certas substâncias, tal como o ácido
nítrico.

- Resultados:
- A interpretação das alcalinidades e determinação da concentração dos íons
OH-, CO32- e HCO3- é feita com a tabela abaixo:

OH- (mg/L) CO32- (mg/L) HCO3- (mg/L)


Pf = 0 0 0 1220.Mf
2 Pf < Mf 0 1200.Pf 1220.(Mf - 2.Pf)
2 Pf = Mf 0 1200.Pf 0
2 Pf > Mf 340.(2.Pf - Mf) 1200.(Mf - Pf) 0
Pf = Mf 340.Pf 0 0

- Em fluidos à base de cal, pode-se calcular o excesso de cal com os valores


de PM e Pf, usando a fórmula:

Excesso(lb / bbl ) = 0,26 × ( Pm − Fa × Pf )

Onde Fa é fração de água no fluido determinada na retorta.

- Cuidados com o material:


- Lavar e secar o material usado.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO E MAGNÉSIO

- Objetivo:
Medida da concentração de íons Ca2+ e
Mg2+ (dureza) no fluido.

- Conceito:
A medida é feita pela titulação da
reação de complexação dos íons Ca2+ e
Mg2+ com EDTA (etileno-diamino-tetra-
acetato).

Ca 2+ + EDTA 4− → [CaEDTA]2−
Mg 2+ + EDTA 4− → [ MgEDTA] 2−

Inicialmente, os indicadores se ligam aos íons em solução, com a adição de


EDTA, os íons começam a ser complexados. Quando não há mais íons livres,
os íons ligados aos indicadores são seqüestrados e se observa a viragem.

- Equipamentos e reagentes:
- Erlenmeyer de 250 mL
- Pipeta de 1 mL.
- Pipeta de 10 mL.
- NaOH 2N.
- Calcon.
- EDTA 0,01 M.
- Negro de eriocromo T.
- Solução tampão para pH 10 ± 1.
- Pêra para pipeta. Verificar AST em anexo.

- Procedimento:
Preparo da solução tampão:
- Dissolver 70g de NH4Cl em 570 mL de NH4OH concentrado.
- Adicionar 1g de KCN e 100 mL de trietanolamina.
- Completar o volume para 1 L com água destilada.
- A solução tampão deve ser acondicionada em frasco de plástico vedado
contra perda de NH3 e absorção de CO2.
CUIDADO! O KCN É TÓXICO DE AÇÃO LETAL.
- Usar pêra para pipetar a solução tampão. E caso não disponha de pêra para
pipeta usar um cilindro graduado para medir o volume da solução.

Determinação de Cálcio:
- Em um erlenmeyer de 250 mL, colocar 1 mL de filtrado medindo com pipeta.
- Diluir com 30 a 50 mL da água destilada.
- Adicionar 3 gotas de Cloridrato de Hidroxilamina e 3 gotas de Trietanolamina.
A utilização de Cloridrato de Hidroxinolamina e Trietanolamina, reduz a
interferência de metais ferrosos no teste de Cálcio.
- Adicionar 5 mL de solução de NaOH 2N.
- Adicionar uma pitada de Calcon e agitar um pouco.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- Titular com EDTA até viragem para azul e anotar o volume de EDTA gasto
como V1.

Determinação de Cálcio e Magnésio:


- Colocar em um erlenmeyer de 250 mL, 1 mL de filtrado e diluir com 30 a 50
ml de água destilada.
- Adicionar 10 mL de solução tampão e uma pitada do indicador Negro de
eriocromo T. Agitar um pouco.
- Titular com a solução de EDTA até viragem para azul claro. Anotar o volume
de EDTA gasto (em mL) como V2.

- Resultados:
- Efetuar o cálculo de Ca2+ com o resultado da titulação com Calcon:

Ca 2+ (mg / L) = 400,8 × V1

- Efetuar cálculo de Mg2+ utilizando os volumes das duas titulações:

Mg 2+ (mg / L) = 243,2 × (V2 − V1 )

- A dureza total será a soma dos valores de Cálcio e Magnésio.

- Cuidados com o material:


- Lavar e secar o material usado.

- DETERMINAÇÃO DE POTÁSSIO

- Objetivo:
Medir a quantidade de Potássio presente no fluido.

- Conceito:
A quantidade de potássio no fluido é medida de forma
indireta. Primeiro se precipita o potássio com
tetrafenilborato de sódio (STPB).

K + + NaBPh4 → KBPh4 ↓ + Na +

Então se titula o excesso do reagente com brometo de cetil-trimetil-amônio


(QAS).

- Equipamentos e reagentes:
- Pipeta volumétrica de 10 mL. Verificar AST em anexo.
- Pipeta volumétrica de 5 mL.
- Pipeta volumétrica de 25 mL.
- Balão volumétrico de 100 mL.
- Funil de vidro.
- Pêra para pipeta.
- Proveta de 50 mL.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- Erlenmeyer de 125 mL.
- Bureta de 10 mL.
- Papel de filtro Whatman nº 12 ou equivalente.
- solução de STPB (NaBPh4) 0,0112 M.
- solução de QAS (C16H33N(CH3)3Br) 1,013 g/L.
- Hidróxido de sódio 20%.
- Azul de bromofenol.

- Procedimento:
- Conferência da concentração da solução de STPB:
- Tomar 2 mL da solução de STPB num Erlenmeyer e diluir com água destilada
até 50 mL. Adicionar 1 mL de solução NaOH 20% e 10 gotas do indicador azul
de bromofenol.
- Titular com QAS até viragem do azul púrpura para azul claro.
- A razão de QAS a STPB é igual ao volume gasto de titulante dividido por 2.

- Determinação da concentração de Potássio:


- Tomar uma alíquota de filtrado que contenha aproximadamente 10 mg de K+,
anotando este volume (Vfilt.).
- Adicionar 4 ml de NaOH 20%, 25 mL de solução STPB e completar volume
com água destilada até 100 mL.
- Misturar bem e deixar em repouso por 10 min.
- Filtrar dentro de uma proveta graduada.
- Transferir 25 mL para um Erlenmeyer.
- Adicionar 10 gotas do indicador azul de bromofenol.
- Titular com solução QAS até viragem do azul púrpura ao azul claro.

- Resultados:
- Calcular a concentração de Potássio com a seguinte fórmula:

437,9 × (25 − VQAS )


K + (mg / L) =
V filt .

- Se a razão de QAS a STPB é diferente de 4 ± 0,05 deve ser usado um fator


de correção.

4
(25 − VolQAS ) × × 0,435
+
razãoQAS / STPB
K (mg / L) = × 1000
V filt .

- Cuidados com o material:


- Lavar e secar o material usado.
- Conferir a concentração da solução de STPB mensalmente

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- DETERMINAÇÃO DE CLORETOS

- Objetivo:
Determinação da quantidade de cloretos totais
(salinidade) no fluido.

- Conceito:
A medida da concentração de cloretos no fluido é
feita por uma titulação da reação do ânion cloreto
com o cátion prata (Ag+), que produz um sal branco
insolúvel.

Cl − + Ag + → AgCl ↓

Com a adição do nitrato de prata, o cloreto vai saindo de solução, precipitando


na forma de cloreto de prata. Quando não há mais cloreto, a prata começa a
precipitar com o indicador, formando cromato de prata, que é vermelho. Neste
momento se observa a viragem.

- Equipamentos e reagentes:
- Pipeta de 1 mL.
- Pipeta de 10 mL.
- Erlenmeyer ou Cápsula de porcelana de 250 mL.
- Bastão de vidro.
- Solução indicadora de cromato de potássio (KCrO4).
- Solução indicadora de fenolftaleína.
- Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 0,02 N (N/50).
- Solução titulada de nitrato de prata (AgNO3) 0,282 N.

- Procedimento:
- Medir 1 mL do filtrado, colocar no erlenmeyer ou cápsula de porcelana e diluir
com 40 mL de água destilada.
- Adicionar 5 gotas de fenolftaleína.
- Neutralizar gota a gota, usando a solução de ácido sulfúrico 0,02 N.
- Acrescentar 4 ou 5 gotas de cromato de potássio.
- Com a pipeta de 10 mL, titular com solução de nitrato de prata até que o
indicador mude da cor amarela para vermelho tijolo. Verificar AST em anexo.
- Anotar o volume de nitrato de prata utilizado na titulação.

Observação:
- Em solução de pH < 7, o indicador não funciona; pH > 10,5 precipita prata em
forma de hidróxido.

- Resultados:
- A concentração de cloretos totais é calculada a fórmula a seguir:

Cl − (mg / L) = 10.000 × V AgNO3

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
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- Caso o fluido seja a base de cloreto de sódio, a concentração do sal é obtida
pela seguinte fórmula:

NaCl (mg / L) = 1,65 × Cl −

- Caso o fluido seja a base de cloreto de cálcio, usa-se a seguinte fórmula:

CaCl 2 (mg / L) = 1,56 × Cl −

- Cuidados com o equipamento:


- Lavar e secar cuidadosamente todo o equipamento, após cada determinação.
- Conservar a solução de nitrato de prata em frasco escuro e proteja contra a
exposição direta à luz solar, mantenha-a em lugar fresco.
- Descartar o resíduo da titulação em local adequado (presença de cromato).

- TEOR DE SÓLIDOS ATIVOS - M.B.T. (Methylene Blue Test)

- Objetivo:
Avaliar a quantidade de sólidos ativos
(argilas reativas) presentes no fluido.

- Conceito:
A medida é feita pela adsorção do corante
azul de metileno nos sólidos ativos que se
quer quantificar. As argilas reativas são ricas
em sódio e cálcio, íons móveis que são
facilmente substituídos pelo cátion orgânico
do indicador, que lhe confere a cor
característica.

[ MB ]+ Cl − ( sol ) + [ Argila ]− Na + → [ MB ] + [ Argila ]− + NaCl

Durante a titulação, o azul de metileno é adsorvido nas camadas das argilas,


tornando a solução (auréola) incolor. Quando as argilas já estão saturadas, o
excesso do corante continua em solução, tornando a auréola azulada.

- Equipamentos e reagentes:
- Seringa hipodérmica de 5mL.
- Erlenmeyer de 250 mL.
- Proveta de 25 mL.
- Pipeta de 10 mL.
- Pipeta de 1 mL.
- Bastão de vidro.
- Placa aquecedora.
- Pêra para pipeta.
- Papel de filtro Whatman nº 1, ou similar.
- Água oxigenada à 20 vol.
- Água destilada.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- Solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 5 N.
- Solução de Azul de metileno 3,74 g/l.

- Procedimento:
- Tomar exatamente 2 ml de fluido, usando uma seringa hipodérmica.
- Transferir para um frasco erlenmeyer de 250 mL.
- Adicionar 15 mL de água oxigenada 3% (20 volumes).
- Adicionar 10 mL de água destilada.
- Adicionar 0,5 mL de H2SO4 5 N. Verificar AST em anexo.
- Agitar a suspensão para deixá-la homogênea.
- Aquecer até ebulição lenta, durante 10 minutos. Verificar AST em anexo.
- Diluir com água destilada até 75 mL e agitar bem.
- Adicionar 0,5 mL da solução de azul de metileno (3,74 g/l) e agitar por 30
segundos.
- Enquanto os sólidos estiverem suspensos, retire com um bastão de vidro uma
gota da suspensão e a coloque sobre um papel de filtro, de preferência
Whatman nº 1, de 11 cm de diâmetro.
- Inicialmente se observará um ponto azul cercado por uma auréola úmida
incolor. Neste caso, deve-se prosseguir adicionando azul de metileno de 0,5
em 0,5 mL, pois ainda não se atingiu o final da titulação.
- Logo que apareça uma coloração azulada radiando-se do ponto central, por
dentro da auréola úmida, deve-se parar a titulação por 2 min. Agitar bem a
suspensão e tornar a retirar nova gota. Caso a coloração persista dentro da
auréola, é indicativo do final de titulação.
- Caso não apareça mais a coloração azulada, ainda não se atingiu o final da
titulação, mas deve estar próximo. Neste caso, continue a adição com
intervalos de 2 min, até que a coloração azulada persista.

- Resultado:
- O resultado da quantidade de sólidos ativos é calculado com a fórmula:

MBT (lb / bbl ) = 2,5 × VMB

- Cuidados com o equipamento:


- Lave e seque cuidadosamente todo o equipamento, após cada determinação.
- Descartar o papel de filtro em local adequado.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- FILTRADO API (BAIXA TEMPERATURA E BAIXA PRESSÃO)

- Objetivo:
Estimar o poder de retenção/infiltração do fluido
quando pressurizado contra uma superfície
permeável.

- Equipamentos:
- Filtro-prensa Baroid, modelo 302.
- Papel de filtro Baroid nº 987 ou Whatman nº 50.
- Proveta graduada.
- Cronômetro.
- Régua.

- Procedimento:
- Assegurar-se que todas as partes do filtro
estejam limpas e secas e que as gaxetas não
estejam gastas ou deformadas.
- Montar o conjunto colocando as partes na
seguinte ordem: base, gaxeta, tela, papel filtro,
outra gaxeta e o corpo da célula.
- Encher a célula com fluido até um centímetro do
topo. Colocá-la no suporte, assentar a tampa
(observar se a mesma está com a sua gaxeta), apertando-a com o parafuso.
Posicionar a proveta graduada seca, sob o tubo de saída da célula, a fim de
receber o filtrado.
- Fechar a válvula de escape e ajustar o regulador de pressão até obter 100 ± 5
psi e começar a contar o tempo. Verificar AST em anexo.
- Após 30 minutos, fechar a fonte de gás comprimido e medir o volume de
filtrado na proveta. Liberar o gás que está dentro da célula pela válvula de
alívio e retirar a tampa.
- Retirar a célula do suporte, desenroscando o parafuso, descartar o fluido,
desarmar a célula e obter o papel de filtro com o reboco. Lavar este
cuidadosamente com água e medir a sua espessura em 1/32 de polegada ou
mm. Verificar AST em anexo.

Observação:
- Não usar oxigênio ou gás combustível como fonte de pressão. Normalmente é
usado N2.
- Guardar o filtrado para ensaios posteriores.
- Se for utilizar o reboco para perfilagem, não lavar, para evitar alteração na
salinidade. Neste caso, passar levemente a palma da mão no reboco para
retirar o excesso de fluido e entregá-lo ao geólogo.

- Resultados:
- Registrar o volume do filtrado, na proveta, em mL.
- Registrar a espessura de reboco em 1/32 de polegada ou mm.

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Anexo A3 - Testes usuais para fluidos aquosos
Corporativo
- Calibração e ajuste:
- Verificar freqüentemente a exatidão dos manômetros, bem como prazo de
vencimento do Certificado de Calibração de cada um em uso.

- Cuidados com o Equipamento:


- Lavar e secar todas as partes do equipamento, após cada análise.
- Verificar se todos os anéis de vedação estão instalados.
- Durante montagem do corpo com a base, certificar-se que o encaixe é
suficiente para que não haja vazamento. Remover sujeiras provenientes de
restos de fluidos próximo às borrachas de vedação, que podem causar
vazamento.
- Verificar se a fonte de ar fornece pressão suficiente para 100 psi ou se existe
algum problema na válvula de pressão.

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